Cristini Kuerten PDF
Cristini Kuerten PDF
Cristini Kuerten PDF
Florianópolis
Abril — 2002
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
CRISTINI KUERTEN
Florianópolis
Abril - 2001
II
ALGUMAS APLICAÇÕES DE MATRIZES
Banca Examinadora:
rpoinc, e 0 Laut.c.L.-incir
-
Prof a Joana B. de Oliveira Quandt
Orientadora
III
DEDICATÓRIA
vitoriosos_
Iv
AGRADECIMENTOS
ideais.
VI
INDiC E
INTRODUÇÃO 01
CAPÍTULO 1: Definições e Propriedades Referentes a. Álgebra Matricial 02
Li INTRODUÇÃO 02
Definição de Matriz 02
1.2 TIPOS DE MATRIZES 03
Matriz Linha 03
Matriz Coluna 04
Matriz Quadrada 04
Matriz Triangular Superior e Matriz Triangular Inferior 04
Matriz Diagonal 05
Matriz Identidade 05
Matriz Escalar 06
Matriz Nula 06
1.3 IGUALDADE, ADIÇÃO, MULTIPLICAÇÃO POR UM ESCALAR 06
E SUBTRAÇÃO DE MATRIZES
Igualdade de Matrizes 06
Adição de Matrizes 07
Multiplica cão de um matriz por um número real 08
Subtração de Matrizes 08
1.4 MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES 09
Produto de uma matriz linha por uma matriz coluna 09
Multiplicação de Matrizes 09
Produto de uma Matriz por uma Matriz Coluna 12
Multiplicação de Matrizes por Colunas 13
VII
1.5 A TRANSPOSTA DE UMA MATRIZ 14
A transposta de A 14
Matriz Simétrica e Matriz Anti-simétrica 14
1.6 OPERAÇÕES ELEMENTARES POR LINHA 16
1.7 MATRIZ NA FORMA ESCADA E NA FORMA ESCADA 17
REDUZIDA POR LINHAS
Matriz na forma escada 17
Matriz na forma escada reduzida 18
1.8 A INVERSA DE UMA MATRIZ 19
1.9 MATRIZES ELEMENTARES E SUAS INVERSAS 21
Matriz Elementar do Tipo I 21
Inversa da Matriz Elementar do Tipo I 22
Matriz Elementar do Tipo II 22
Inversa da Matriz Elementar do Tipo II 23
Matriz Elementar do Tipo III 24
Inversa da •Matriz Elementar do Tipo III 24
1.10 TIPOS ESPECIAIS DE MATRIZES 25
Matriz Ortogonal 25
Matriz de Permutação 26
CAPITULO 2: Algumas Aplicações Simples de Matrizes 27
2.1 MATRIZES E CRIPTOGRAFIA 27
Exemplo 1 28
Exemplo 2 30
2.2 MATRIZES E MODELOS POPULACIONAIS 32
VI I I
Exemplo 1 33
Exemplo 2 36
2.3 CADEIAS DE MARKOV 37
Definição de cadeia de Markov 38
Exemplo] 39
Exemplo 2 40
Exemplo 3 40
Exemplo 4 41
Exemplo 5 42
Exemplo 6 44
Exemplo 7 45
Exemplo 8 46
Exemplo 9 49
Exemplo 10 54
Exemplo 11 55
Exemplo 12 57
CONCLUSÃO 59
BIBLIOGRAFIA 60
IX
IN TRODU Ç ÃO
em que dizemos que esta disciplina é muito importante em nossas vidas, devido a sua
aplicabilidade, não mostramos muitas vezes suas aplicações. Por este motivo resolvi
elaborar um trabalho, onde seu principal objetivo seria mostrar algumas aplicações de
com Matrizes, pois este é um dos assuntos que não conhecemos bem suas aplicações.
relata algumas de suas aplicações. Convém neste momento ressaltar que resolvi
poderiam ser vistas são, por exemplo, Teoria de Grafos e o Problema de Alocação de
Tarefas.
1
CAPÍTULO 1
seja, pretende-se definir o que é uma matriz, alguns tipos de matrizes, suas operações
Não serão feitas demonstrações, pois estas são vistas nas disciplinas de Álgebra
Linear.
1.1 INTRODUÇÃO
Exemplos :
[cos(r) — sen(t)] 1 2+1
[1 2 5 21 A i =-
A, = , A2 = [31 —i
3442 sen(t) cos(t)
Uma matriz é real se os seus elementos são números reais ou expressões que
Uma matriz A com m linhas e it colunas pode ser escrita da seguinte forma:
2
Definição: Matriz Coluna
Exemplos:
12
= 4 , =[ e A3 =
2 6
7
Seja A uma matriz m x n. Sem n, A é uma matriz quadrada. Ou seja, uma matriz
quadrada é uma matriz que tem o mesmo número de linhas e de colunas. Os números
Exemplos:
1 2 3
= 4 5 6 e A2 = d
[79 8
1 2 3
Uma matriz quadrada A = [aii] é dita triangular superior se saki= O quando i > j, ou
Exemplos:
1 2 4
= 0 5 6
e
A=I
2
8
I
1.
0 0 3
Uma matriz quadrada A = fad é dita triangular inferior se aii = 0 quando i <j, ou
4
Exemplos:
1 0 0
= 5 6 0 e A2 = [3 (3 1.
9 1
1 3 2
superior ou inferior. Deve ser observado que urna matriz triangular pode ter zeros na
diagonal.
Exemplos:
1 0 0
2 01
= 0 9 0 e A2 = [ ,
0 1
0 0 3
principal são nulos e os elementos da diagonal são todos iguais a urn, isto 6, a1 -= 0 para
Notação: lou
Exemplo:
ri o o-
= 0 1 0
001
5
Definição: Matriz Escalar
Uma matriz diagonal A = [au] em que todos os elementos da dia gonal principal são
Exemplos:
=r , e =
4
0
0
4
0
0
LO 7
0 0 4
Seja A = [ali] uma matriz de ordem m x n. A é uma matriz nula se todos os seus
Exemplo:
0 0 0
0 0 0
A=
0 0 0
0 0 0
(ii) Todos os elementos correspondentes são iguais, isto 6, au = lt,j para todos os i e j.
Definição: Adição de Matrizes
Duas matrizes podem ser somadas somente quando elas tem o mesmo número de
ordem mxnéa matriz C m x n tal que qualquer elemento de C é a soma dos elementos
correspondentes de A e B, isto 6, se
então:
elementos correspondentes, é claro que as regras válidas para a adição de matrizes reais
Estes resultados afirmam que a ordem em que as matrizes são somadas não é
matrizes, veremos que a lei comutativa não é mais verdadeira, embora a lei associativa
importante.
7
Definição: Multiplicação de uma matriz por um número real
denotado por czA; ("A é a matriz obtida multiplicando-se cada elemento de A por a.
(i) a(flA) = (a OA
(ii) (a + = otA +
(iii) a (A + B) aA + aB
(iv) 1(A) =A
A - B= A + (-B)= [a kJ+ [-b i ] = [cii], onde [cu] = [a b d] ,(I SiSm, 1 5-1 SO_
Exemplo:
4] e B _[4 51
Seja AH
3 — 2 3]
[2 - 4 4-51 = H 2 —1
A-B=
3 — 2 l— 3j L1 —2
8
1.4 MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
Uma matriz linha pode ser multiplicada por uma matriz coluna, nesta ordem, se e
b2
Definição: Se A = [a, a2 an]1d e B
Exemplo:
2
[4 -1 3]. = [4(2) + (—DO) + 3(-5)] = [— 8]
—5
9
A igualdade (1 .4.1) diz que o elemento da linhal e coluna j da matriz produto C é o
col, (B)
[ n bb12 bin
b2.
linha, (A)
C11 C12 C1 ,1
e21 C22 C2n
= {. i
/
end
Note que o produto de A por B está definido apenas quando o número de linhas de
A B = AB
p p X 9/ 'M X 7L
1 I
Trt x
iguais I
tamanho de AB
3 —2
[— 2 1 31
Seja A = e B= 2 4 então:
4 1 6
1 —3
lo
[(-2)-3+1.2 +3 -1 (-2)-(-2)+1- 4+3 -(-3)1 1[- —1
AB =
4-3+1-2 +6 -1 4 -(-2)+1- 4+ 6 -(-3) 20 —22
mesmo que os dois produtos AB e BA estejam definidos eles não são necessariamente
iguais.
então:
A(B + C) =AB + AC
(A + B)C = AC + BC
A(BC) = (AB)C
B=C
Exemplo 1
Sej A
ri2 1 e B =[
4 —6
24 [-2 3
00
Então, as matrizes A e B não são matrizes nulas, mas AB -=
0 0]
11
Exemplo 2:
ja = [2 11 -2 7
Se A = [ 1. 21 , e C=I
2 4 L3 2 L5 _1
Então :
[8 5
AB — 24C —
1610
mas B C.
Sejam A uma matriz mxneC uma matriz n x 1. Então o produto AC é uma matriz
m x 1, dada por:
+a,n2 c2 +---+a„„,c„._
an a1n
Cl
an a 22 +---+c„
a 2n
= ci col, (A) + c2 co/2 (A) + - • + cn coln (A). (1.4.2)
ez
produto AC de uma matriz A de ordem in x n por uma matriz C de ordem n x 1 pode ser
Exemplo:
2
[2 —1 -31
Sejam A= I e C = —3 Então, o produto AC, escrito como uma
4 2 — 2l
12
[2 —1 —31 4: r —1- - _,i _ r4ir
=2-3+4 ± 3 14-1 2 1_ F-5 1
AC= —3
4 2 —2
4
-_j
2 2 8 L 8_ L-2]L i L- - L- 61
Definição: Multiplicação de Matrizes por Colunas
ser vista de uma outra forma: cada coluna da matriz AB éo produto da matriz A por
uma coluna de B:
B.
Ab i Ab
AB= L
Exemplo:
2 4 5 3 2
Seja A= 2 6 8 e B = 1 5
1 0 9 0 8
-2
Ab-.
AB=I 4, , ou seja: AB = A 1 A 5
13
4 5 2 4- 5
6
AB= 3 2 +1 6 + 8 2 2 +5 +8 8
1 0 9
(4 B) T A T ± BT
Op (et =
(iii) (a A) T = a A T
BT A T
(iv) (AB)T
14
Exemplo :
1 3 4 1 3 4
A= 3 2 1 e A T = 3 2 1 ;A=A T , portanto A é uma matriz simétrica.
_4 1 5_ 4 1 5
e somente se aii = - , para todo i =1, ...,n e j =1, Neste caso os elementos da
Exemplo:
3 — 0 —3
A= —3 0 e AT = 3 0 —5 , como A T = —A, então A é uma matriz
—5 —4 5 0
anti-simétrica.
Teorema: Se A é uma matriz de ordem n, então A pode ser escrita como soma de uma
matriz simétrica e uma matriz anti-simétrica da seguinte forma:
1 1
A--=—(A+A T )+—(24—A T)
2 2
Prova :
1
a) —(A + A T )6 simétrica, pois
2
T =i
1 (21 ±
- L ± (24 T (A T ± 4 -I AT )
(
2 2 2 2
b) 1 A T )6 anti - simétrica,pois :
2
TT
\ 1 I I (
(-
1 - A = - kAT —0T ) )-= —1 vIT —A).--1 (A—A T )
2 2 2 2
15
Exemplo
[1 2 14
Sej a A = ,1 então A T -= [2
43
Assim -
1( ) 1 [2 61
6 3[1 31
vl -I- AT = m , que é uma atriz simétrica.
2 —2 6 j 3
(A AT ) = — 21 FO —1
, que é uma matriz anti - simétrica, e
2 2 2 0 j Ll 0
—
A r_ F i 11
L4 3 j L3 3 j LI _0 j.
(iii) Substituir uma linha por sua soma com um múltiplo de outra linha.
pode ser obtida aplicando-se uma seqüência finita de operações elementares nas linhas
de A_
Exemplo:
1 2 4 3 2 4 86
A matriz A = 2 1 32 é equivalente por linhas a D = 1 —1 2 3 , pois:
I —I 2 3 4 —1 7 8
16
Permutando as linhas 2 e 3 da matriz B, obtemos:
1 2 4 3"
C= 1 —1 2 3
4 —1 7 8_,
(ii) se a linha k não consiste apenas de zeros, o número de zeros no inicio da linha k+1 é
(iii) se existirem linhas com todos os elementos iguais a zero, elas ficam abaixo de todas
as linhas não-nulas.
Sej am:
E l 4 2 1 2 3 1 3 1 01
= o 1 3 , A2 = 0 0 1 , = 0 0 1 3
0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
- -
2 4 6
0 0 0
4= 0 3 5
e 115 40 1 01
0 0 4_,
17
As matrizes AI, A 2 e A 3 satisfazem as teas condições necessárias para uma matriz
estar na forma escada, logo concluímos que elas estão na forma escada. .1 .á as matrizes
A4 e A5 não estão na forma escada, pois elas não satisfazem respectivamente a primeira
Definição: Uma matriz está na forma escada reduzida por linhas se:
Exemplos:
1 0 0 3 0 1 2 0
0-1 , A2 =
0 1 0 2 0 0 0 I
0 0 1 1 eA3=[ 0 0 0 0_
OBS: Para colocar uma matriz Amxn na forma escada ou na forma escada reduzida
Exemplo 1:
1 2 1
Seja A = 3 —1 —3 , coloque a matriz A na forma escada.
3 1
1 2 1
3 —1 —3 Some (-3) vezes a primeira linha à segunda linha para obter:
3 1
2 1'
— 7 — 6 Some(-2) vezes a primeira linha A terceira linha para obter:
3 1_,
18
1 2 1
o -7 71 ) para obter:
— 6 Multiplique a segunda linha por (— —
—1 —1
[1 2 1
0 1 % Some (1) vez a segunda linha A. terceira linha para obter:
0 —1 —1
[1 2 1-
0 1 %, Multiplique a terceira linha por (-7) para obter:
0 0 — x,-
[1 2 1
0 1 % Esta é a matriz na forma escada.
001
reduzida
AB = BA =
Exemplo:
12 e —21
Sejam A
3 41 IX -X
19
BA.
LX
2 i ir i
-jd L3 4]
=F i
LO 1
e
1 2 —2
L
AB= 3 4 J X
(X4) -1 =
(AB) -I B A -I
lê-se: A inversa do produto é o produto das inversas em ordem contraria_
Exemplos:
1 3 2
(ii) Sejarn A =[ 21, B.[ A1 e b
B =[7 sa endo que:
13 22 98
r3 —21 [1 —1
B-1 = 1, (AB, ' =[
3 4 — 1
1 1 3/2] L— 9/2 7/2 J.
_
e
Como 131 =
[1 — 11 I- 3 — = 1[ 4 —3
—1 3/2i Is I 1 —9/2 7/21
Concluímos que (AV = B A'.
20
(iii) Seja A = 1
21-
4'
fazendo os cálculos temos, A' = [3/22 —1/21
1
Assim :
AT 3 (A 41 =.[-2
1, 3/21
1 —1/2
24
e
(A T T., _ 3/2 1 .
1 —1/2]
[-2
Portanto podemos concluir que (61-1) T = (A T
Uma matriz obtida a partir da matriz identidade I por uma das operações
Tipo
Uma matriz elementar do Tipo I é obtida trocando-se a ordem de duas linhas de I.
Exemplo:
r0
1 0
E1 = 1 0 0 , esta é uma matriz elementar do Tipo I, pois foi obtida trocando-se as
0 0 1
21
aii a12 a13 -0 1 0 1-a, 2 all a13 1
AEI =[a n a22 a 23 1 0 0 = a n a21 an
a31 a32 a33 _0 0 1 a32 a31 a 33 _
tipo, efetuamos em A a mesma troca de linhas que foi feita em I para obter E.
Vejamos:
0 0 1-
Seja E = 0 1 0
1 0 0
0 0 1 0 0 1 1 0 0
Er' =[0 1 0 0 1 01= 0 1 0 = 1
1 0 0 1 0 0 0 0 1
Da mesma forma.
0 0 1 0 0 1 1 0 0
E-1 .E =[) 1 0 0 1 0 = 0 1 0 =1
1 0 0 1 0 0 0 0 1
Tipo II:
Uma matriz elementar do Tipo II é uma matriz obtida multiplicando-se uma linha
Exemplo:
1 0 0
E2 = 0 1 0 é uma matriz elementar do Tipo II. Seja A uma matriz de ordem 3.
_0 0 3
22
1 0 0- ail a12 a13 all a12 a13
E2 ,4= 0 1 0 a21 a 22 a 23 = a21 a22 a23
0 0 3_ _ a31 a32 a33 3a31 3a32 3a33 _
all a12 a13 1 1 0 0- all a12 3a13
AE 2 = an a22 a23 0 1 0 a 22 3a 23
a31 a 32 a 33 0 0 3 a31 a32 3a33
I para obter E2), enquanto a multiplicação a direita por E2 efetua a operação elementar
linha de A que corresponde à linha de I que foi multiplicada por k para obter E
1
mesma linha por — .
Vejamos:
1 0 0 1 0 0-
SejaE = 0 1 0 , pela definição acima podemos concluir que E -1 = 0 1 0
0 0 5 0 0 X_
Para que El seja a inversa multiplicativa de E temos que mostrar o seguinte resultado:
E.E-1 = .E = L
Ou seja:
_ _
1 0 0- 1 0 0 1 0 0
Er' = [0 1 0 0 1 0 = 0 1 0 =1
0 0 50
_ 0 )/3 _ 0 0 1_
23
Tipo III:
Uma matriz elementar do Tipo III é uma matriz obtida de I multiplicando uma linha
Exemplo:
[1 0 3
E3 = 0 1 0 é uma matriz elementar do Tipo III.
0 0 1
De forma geral, se E deste tipo é obtida de I pela substituição da linha i (Li) pela
soma da linha i com k vezes a linha j (L1 + ), então calcular EA é equivalente a fazer
Vejamos:
1 0 0
Seja E= 0 1 0 , observe que E foi obtida de I pela operação elementar: a L3 foi
4 0 1
24
1 0 0
Pela definição acima podemos concluir que = 0 1 0 , ou seja, Erl foi obtida
401
Observem que:
100 1 0 0 100
EE 01 0 0 1 0 0 1 01= I
=[ 4 0 1 — 4 0 1 001
como sendo obtida de I por uma operação elementar sobre as linhas ou sobre as
colunas de B.
g X -4/
Exemplo: Seja A = g -g -% . Então:
y, g g
3‘ g )< g g 1+64+16 4-32+28 8+8-16
AA T 44 -4/ -7/ X -4X g
_ 1
4-32+28 16+16+49 32-4-28
_g x -44 -7/ 4X
— 81
8+8-16 32-4-28 64+1+16
25
81 0 0 [1 0 0
1
=— 0 81 0 =0 1 0 =1
81 0 0 81 0 0 1_
Exemplo:
010
= 1 é uma matriz de permutação, pois :
1 0 0
1 0 0
Dada 1= 0 0 ,trocando a linha 1 com a linha 2 da matriz identidade temos:
0 0 1_
0 1 0
1 0 0 , e agora trocando a linha 2 com a linha 3 dessa matriz teremos 131.
0 0 1
Exemplos:
-1 1- 0 0 1 3 3-
1) Seja B= 2 2 e P= 1 0 0 . Entao, PB = 1 1
3 3 0 1 0 22
0 1 0
[1 2 31 [3 1 2].
2) Seja e P= 0 0 1 Portanto, AP =
1 2 3 3 1 2
1 0 0_,
26
CAPÍTULO 2
Matrizes são utilizadas em muitas áreas, como Economia, Física, Engenharia, Biologia,
entre outras. Porém existem dois problemas que dificultam trabalhar com aplicações de
matrizes:
2) mesmo nos problemas que silo fáceis de modelar, suas soluções na maior pane das
mensagens, que envolve apenas um par de matrizes de ordem n, A e .61-1 , cujos elementos
1 —1
Sejam A=I e 24 -1 4 I.
2 I -2 3
A matriz A é apropriada, pois seus elementos são números inteiros, assim como os da
matriz A 4 .
0 remetente vai usar a matriz A para codificar a mensagem, e o destinatário vai usar a
matriz £1para decodifica-la. 0 objetivo deste método é que a mensagem seja codificada
27
utilizando pares de caracteres, de modo que tabelas de freqüência de letras e outras
Dada uma mensagem para ser codificada, o primeiro passo será converte-la da forma
alfabética para a forma numérica. Para isso usamos a seguinte correspondência entre letras
e números:
Aouà B CouÇ D E F G H
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
N 0 ou (1). P Q R
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
V W X
21 22 23 24 25 26 27 28 29
Qualquer outra numeração dos 29 simbolos tipográficos também seria possível, mas o
remetente e o destinatário teriam que combiná-la previamente. Para maior clareza usamos o
transmitida. Para converte-la para a forma numérica, usamos a correspondência entre letras
16 12 01 14 15 29 05 13 29 01 03 01 15
28
Uma vez que a matriz codificadora A é uma matriz 2 x 2, arrumamos nossa seqüência
16 12 01 14 15 29 051
m
= [ 13 29 01 03 01 15 29i
Como a mensagem tem um número impar de elementos, completamos o fi m da
codificadora A:
1[i6 12 01
3 11 14 15 29 05
N=AM=
[2 13 29 01 03 01 15 29j'
ou seja,
[61 65 04 45 46 102 441
N=
45 53 03 31 31 73 39
61, 65, 04, 45, 46, 102, 44, 45, 53, 03, 31, 31, 73, 39.
Quando esta mensagem codificada chegar ao destinatário este deve utilizar a in atriz
com duas linhas e depois multiplicar esta matriz a esquerda port, irá obter a matriz M do
remetente.
29
Vejamos:
1— rm 65 04 45 46 102 441
—2 3_145 53 03 31 31 73 39 j
16 12 01 14 15 29 051
[
13 29 01 03 01 15 29 j
6:
16 12 01 14 15 29 05 13 29 01 03 01 15 29
P L A N O H EMH A Ç A o #
3 1 2' 4 —1 —3 -
Sejam A = [2 1 —1 e .4 -1 , — 9 3 7
3 1 3_ —1 0
esquema anterior, e então organizamos estes números em uma matriz com três linhas, pois
[14 05 07 01 20 09 22 15
M= 28 29 05 14 20 18 15 21
29 01 18 05 09 01 29 29
[3 1 2 - 14 05 07 01 20 09 22 15
N=AM= 2 1 —1 28 29 05 14 20 18 15 21
3 1 3 _ [ 29 01 18 05 09 01 29 29
30
128 46 62 27 98 47 139 124
N = 27 38 01 11 51 35 30 22
157 47 80 32 107 48 168 153_
128, 46, 62, 27, 96,47, 139, 124, 27, 38, 01, 11, 51, 35, 30, 22, 101, 47, 80, 32, 107,
Quando esta mensagem chegar ao decodificador o mesmo deve construir uma matriz
com tit linhas e depois multiplicar esta matriz it esquerda por A -1, obtendo assim a matriz
codificada (na forma matricial ./V) por A" .1 para reconstruir a mensagem original_ Como A e
são matrizes inversas, a multiplicação por A-1 feita pelo destinatário desfaz o efeito da
31
O processo pode ser efetivado rápido e automaticamente por computador
(aumentando, portanto, a sua segurança) mas, se for preciso, pode ser feito com lápis e
papel apenas (realçando, portanto, sua utilidade). Tudo o que precisa ser secreto são as
populacional. Uma dada população de indivíduos pode ser subdividida em grupos etários
ano.
número a tal que depois de 1 ano a população será Pj = ah, depois de 2 anos será
por a para se definir a população do ano seguinte. Após n anos, população inicial Pa foi
= an Po
grupos. O "número de transição" a é então substituído pela matriz de transição A tal que o
vetor população de cada ano seja multiplicado pela matriz A para se obter o vetor
32
Exempla 1: A população total constante de 1 milhão de pessoas é dividida entre uma
anos. A distribuição da população entre cidade e subúrbios depois de n anos é descrita pelo
vetor população:
Suponha que a cada ano 15% da população da cidade se mudem para os subúrbios, e
que 10% da população dos subúrbios se mudem para a cidade. Então, a população da
cidade no proximo ano, ,será igual a 85% da população da cidade deste ano C,„ mais
deste ano, mais 90% da população suburbana S. deste ano, de modo que:
[0,85 0,10
A=
0,15 0,901
33
e a Equação (21.3) fica
= A pn .
Segue-se que
e geralmente
Agora suponha que as populações iniciais urbana e suburbana sejam (em milhares)
= 700 e So -= 300. Nosso objetivo será determinar a distribuição "a longo prazo" das
populações da cidade e dos subúrbios resultante das taxas de migração dadas. Pam os
Para investigar a situação a longo prazo, vemos a partir da Equação (2_2.4) que
precisamos determinar como a matriz polincia A" se modifica 6. medida que n cresce_ Uma
A 2 r- AA, A20 4
2 10 A10
34
Assim, com oito multiplicações de matrizes 2 x 2, podemos verificar nossas
obtemos
,434 0,377
[0 A2a = [0,402 0,3991
=
0,566 0,6231' L0,598 0,601i
e
Apo Ao I- , 400 0 ,400
=. A5a 0
L0,600 0,600 j.
constante
[0,400 0,400
A" (2.2.6)
0,600 0,600]
quando n é grande. Para verificar que (2.24) é válido par n 30 (e não somente em
A51 AA50 [
0,85 0,1010,400 0,4001 [0,400 0 4 00]
•
35
Portanto, em trinta anos as populações urbana e suburbana atingiram uma situação
estacionária, com 40% da população na cidade e 60% nos subúrbios.
Exemplo 2: Nossa população total agora é formada de raposas, [R], e coelhos, [C],
numa floresta. Inicialmente ha. Ro = 100 raposas e Co = 100 coelhos. Depois de n meses há
---4 [Cni"
coelho-raposa. É dificil obter-se urn modelo deste tipo (principalmente se for um modelo
real), mas não é dificil de se interpretar O termo (0,4)R 0 em (12.7) indica que se não
existissem coelhos, apenas 40% das raposas sobreviveriam a cada mês; o termo (0,3)C.
raposa, a população de coelhos cresceria 20% a cada mês; o termo (-0,4)R„ representa o
declínio na população de coelhos devido A ação predatória das raposas.
36
vemos que a matriz de transição é
[ 0,4 0,3]
A= [04
— 0,4 1,2
Para investigar a situação a longo prazo, calculamos as potências da matriz A como nas
[-0,491 0,745 1
A 1° =
—0,994 1,497
—0,500 0,7501
A2° =2‘1 3° = [
—1,000 1,500 j
Segue-se que quando 20, as populações de raposas e coelhos são dadas por:
Descrevemos aqui um modelo geral de um sistema que, em cada instante, está ern
apenas um entre um número finito de estado& Ern seguida aplicamos o modelo a vários
problemas concretos.
Suponha que um sistema físico ou matemático está sofrendo mudanças tais que a cada
momento ele pode ocupar um dentre um número finitos de estados. Por exemplo, o tempo
ern determinada região pode estar chuvoso ou seco; uma pessoa pode ser fumante ou não-
37
finnante; compramos um carro da marca Fiat, Ford ou de outra marca. Ao longo do tempo,
o sistema pode mudar de um estado para outro; vamos supor que o estado do sistema é
observado em períodos fixos de tempo (uma vez por dia, a cada hora, a cada semana, a cada
mês e assim por diante). Em muitas aplicações conhecemos o estado atual do sistema e
observação então ele estará no estado i no proximo período de observação é denotada por
0 ./34 1 (1 le)
então ele tem que estar em um dos li estados possíveis (inclusive pode permanecer no
38
outros nomes: matriz de Markov, matriz estoecistica ou matriz de probabilidade_ Os
Por exemplo, em uma cadeia de Markov de três estados, a matriz de transição tem o
seguinte formato:
Estado Precedente
1 2 3
Pi 1 PI2 PI3 1
assim sucessivamente.
previram o percentual de pessoas que mudarão para esse novo sistema de coletivo (C) e das
que continuarão a dirigir seus automóveis (A); foi obtida a seguinte matriz de transição:
Esse ano
C A
0 7 0 81 C
P =[ ' ' Próximo ano
0,3 O,2J A
Nesta matriz, p12 = 0,8 é a probabilidade que as pessoas mudarão de seus sistema de
transporte atual (automóveis) para o novo sistema dc transporte, p22 = 0,2 é a probabilidade
que as pessoas vão continuar utilizando automóveis imediatamente depois de ter sido
39
Exemplo 2: Suponha que o tempo em uma determinada cidade é chuvoso ou seco.
probabilidade de se ter um dia chuvoso logo após um dia seco 6 de 1/3, e a probabilidade de
se ter um dia seco logo após um dia chuvoso é de 1/2. Se representarmos por S o estado de
um dia seco e por C o de um dia chuvoso, então a matriz de transição dessa cadeia de
Markov 6:
Sc
2 1- 0,67 0,501
3 2 ou P=
[ 0,33 0,50Y
1 1 C
3 —
2_
semana Descobriu-se que 50 % dos que utilizam atualmente a marca A vão comprar
novamente a marca A na próxima semana, enquanto 25% vão mudar para a marca B e 25%
vão mudar para outra marca Entre os que usam atualmente a marca B, 30% vão comprar a
marca B na próxima semana, enquanto que 60% vão mudar para a marca A e 10% vão
mudar para outra marca. Entre os que usam atualmente outras marcas, 30% vão continuar
com essas marcas na próxima semana, 40% vão mudar para a marca A e 30% vão mudar
A B
0,50 0,60 0,40 A
P= 0,25 0,30 0,30
0,25 0,10 0,30_ O
40
Exemplo 4: Um guarda de transito é designado para controlar o tráfego nos oito
6
r-
Ele é instruido a permanecer em cada cruzamento por uma hora e, ern seguida, ou
que ele estabeleça um padrelo, ele deve escolher o novo cruzamento de maneira aleatória,
com qualquer escolha igualmente provável. Por exemplo, se ele está no cruzamento 5, seu
próximo cruzamento pode ser 2,4 ,5 ou 8, cada um com probabilidade 3< . Cada dia ele
começa no cruzamento ern que parou no dia anterior. A matriz de transição desta cadeia de
Markov é
Cruzamento Velho
- 1 1 1 0 0 0 0
3 3 0 T
t t 0 0 i
0 0 0
3 T 7
0 i ] 1
0 3 5 0 3 0 0
1 1 1 1 1
0 3 T 4 0 - 0
3
P --= E 1
4f•
1
Cruzamento Novo
0 1 0 0 0
3 5 4 3
1 1 1
0 0 Ï 0 0 3 4 0
0 0 0 i 0 i i 1
I 3 7, 3
1 1 1
0 0 0 0 4 0 4 3
-
41
Exempla 5: Tres companhias X,Y e Z introduzem simultaneamente um novo
1
computador pessoal no mercado. No inicio das vendas cada uma delas detém — do
3
mercado. A cada mês a companhia X perde 5% de seus clientes para a companhia Y, 10%
de seus clientes para a companhia Z, retendo os outros 85%. A companhia Y retém 75% de
seus clientes a cada mês, mas perde 15% para a companhia X e 10% para a companhia Z. A
companhia Z mantém 90% de seus cliente mas perde 5% para cada urna das duas outras
Esse mês
X Y Z
- 0,85 0,15 0,05 X
P = 0,05 0,75 0,05 V. Próximo mês
_0,10 0,10 0,90_
Convém ressaltar novamente que as matrizes de transição das cadeias de Markov têm a
Ern geral, não pode ser determinado com certeza o estado de uni sistema em uma
cadeia de Markov numa observação arbitrária. 0 melhor que podemos fazer é especifi car
probabilidades para cada um dos estados possíveis. Por exemplo, podemos descrever o
estado possível do sistema em uma certa observação em urna cadeia de Markov com três
xi
= x2
x3
42
no qual x1 é a probabilidade do sistema estar no estado 1, x2 é a probabilidade do sistema
estar no estado 2 e x3 é a probabilidade dele estar no estado 3. Isso sera melhor formalizado
a seguir.
Definição: O vetor de estado de uma observação de uma cadeia de Markov corn k estados
Suponhamos, que seja conhecido (dado) o vetor de estado x" de uma cadeia de
Markov em alguma observação inicial. A próxima definição vai nos permitir determinar os
vetores-estados
x (fitt) Px (u) .
x0), Px 0)
x0) = px (1) = p 2(0)
o
x (3) =rx(2) =.133( )
x (") = Px°' =
Desta maneira, o vetor-estado inicial x (°) e a matriz de transição P determinam x(") para
n = 1,2
43
xi
x2
Definição: O vetor x = é chamado de vetor de probabilidade se
observações (dia 0), o dia está seco, de modo que o vetor-estado inicial é
Então, de acordo corn a definição acima, o vetor de estado no dia 1 ( o dia seguinte de
nossas observações) é
33%
Analogamente, considerando trés casas decimais, temos que:
44
A partir do quarto dia, o vetor de estado do sistema é sempre o mesmo,
[0,603
0,3971
Isso significa que, a partir do quarto dia, fica seco aproximadamente 60 % do tempo
demais marcas ficam com 60% do mercado. Logo, o vetor de estado inicial 6:
0,2
0,2
0,6_
Analogamente,
45
0,50 0,60 0,40- 0,5055 0,5055
x (5) px (4 ) .=
0,25 0,30 0,30 0,2747 I = 0,2747
0,25 0,10 0,30_ 0,2198 _0,2198
Portanto, à medida que o tempo passa, o vetor de estado se aproxima do vetor fixo:
0,5055
0,2747
0,2198
Isso significa que depois de bastante tempo a marca A vai ter aproximadamente
de estado inicial é:
x (o) 1
3
1
46
0,85 0,15 0,05-. 0,3614 0,3615
1
x(4) P (3) = 0,05 0,75 0,05 0,2237 0,2066
0,10 0,10 0,90_ 0,4149_ _ 0,4319
0,85 0,15 0,05 0,3615 - 0,3599
x(5)= px (4) = 0,05 0,75 0,05 0,2066 0,1946
_0,10 0,10 0,90_ 0,4319._ 0,4455_
0,85 0,15
- 0,05- 0,3599- 0,3574
x(6) =Px(5) = 0,05 0,75 0,05 0,1946 0,1862
_0,10 0,10 0,90 0,4455_ _0,4564
0,85 0,15 0,05 0,3574
- 0,3545
x(7) = PP ) --= 0,05 0,75 0,05 0,1862 0,1804
_0,10 0,10 0,90_ 0,4564_ _0,4651
0,85 0,15 0,05 0,3545 0,3516
x(8) = A (7) = 0,05 0,75 0,05 0,1804 0,1763
0,10 0,10 0,90 0,4651 0,4721_
0,85 0,15 0,05- 0,3516 0,3489-
(8)
x(9) = P = 0,05 0,75 0,05 0,1763 0,1734
_0,10 0,10 0,90 0,4721 0,4777_
0,85 0,15 0,05 0,3489 0,3464
x(1°) --= Px (9) = 0,05 0,75 0,05 0,1734 0,1714
0,10 0,10 0,90 0,4777 0,4822_
0,85 0,15 0,05 0,3464 0,3443 -
x" Px(1°) = 0,05 0,75 0,05 0,1714 0,1699
_0,10 0,10 0,90 0,4822 0,4858_
0,85 0,15 0,05 0,3443 0,3424-
x (12) = px (11) 0,05 0,75 0,05 0,1699 0,1689
0,10 0,10 0,90 0,4858 0,4887
0,85 0,15 0,05 0,3424 0,3408
x (13) = px (12) = 0,05 0,75 0,05 0,1689 = 0,1682
0,90 _ 0,4887
0,10 0,10 0,4910
0,85 0,15 0,05 0,3408 0,3395
(") = Px (13) == 0,05 0,75 0,05 0,1682 = 0,1677
_0,10 0,10 0,90_ 0,4910 0,4928
0,85 0,15 0,05 0,3395 - 0,3383
X (15) PX (14) = 0,05 0,75 0,05 0,1677 =. 0,1674
_0,10 0,10 0,90_ 0,4928 0,4943
47
0,85 0,15 0,05- 0,3383 0,3366-
x Q6) = px(15) = 0,75 0,05 0,1674 = 0,1671
0,05
0,10 0,10 0,90_ 0,4943_ 0,4963_
0,85 0,15 0,05 0,3366- 0,3360
x 07) = px (16) 0,05 0,75 0,05 0,1671 -= 0,1670
0,10 0,10 0,90_ 0,4963_ 0,4970_
_
0,85 0,15 0,05- 0,3360- 0,3355
x (1 8 ) = PX (17) -= 0,05 0,75 0,05 0,1670 z--- 0,1669
0,10 0,10 0,90_ 0,4970_ _ 0,4976
0,85 0,15 0,05 - 0,3355 0,3351
= Px (18) = 0,05 0,75 0,05 0,1669 .-- 0,1668
0,10 0,10 0,90_ 0,4976_ 0,4981
0,85 0,15 0,05 0,3351- - 0,3348-
48
0,85 0,15 0,05 0,3336 0,3335
x(28)= px (r) = 0,05 0,75 0,05 0,1667 = 0,1667
0,10 0,10 0,90_ 0,4997 0,4998
0,85 0,15 0,05- 0,3335- 0,3334
x(29) .= px (2 8) =
0,05 0,75 0,05 0,1667 = 0,1667
0,10 0,10 0,90_ 0,4998 0,4999
0,85 0,15 0,05.- 0,3334- 0,3334
x (") = Px (29) = 0,05 0,75 0,05 0,1667 = 0,1667
0,10 0,10 0,90_ 0,4999 0,4999
Portanto, à medida que o tempo passa, o vetor de estado se aproxima do vetor fixo:
0,3334
0,1667
0,4999
vetores-estado sempre irão convergir para um vetor fixo em uma cadeia de Markov?
[0 11 e xo)
P
0_1 - 0,4
49
Assim,
p2 =:[ 0 t ir o Fl 01
e p 3 =__ pp 2 r_ [0 011 rol Oil [01 1
0] Li oj — Lo j _IL 01•
0,6]
X (o) = X (2) = X (4) — = [
0,4
[ o
xo) = x(3)=x(5)=.._= 4
0,6
0,1 [0,1
Este sistema oscila indefinidamente entre os dois vetores-estado [ e e
0,4 0,6 ,
satisfaça uma certa condição, mostraremos que o sistema se aproxima de um vetor fixo
Uma cadeia de Markov que é governada por uma matriz de transição regular é
exemplo 5 são regulares, já que todas as entradas da própria matriz de transição são
não 6 regular, mas calculando suas potências notamos que P4 tem todas as entradas
positivas. Portanto pela definição acima podemos concluir que a matriz de transição
50
Veremos que qualquer cadeia de Markov regular possui um vetor-estado fixo u tal
que, para qualquer escolha x(9), o vetor Pn x(1/4 converge a u quando n aumenta. Este
próximo teorema.
A n A+í,.., onde
isto 6,
fim A„ = A ou
n —+ oo
1 + A-
Exemplo: Seja a seqüencia {A„}neN onde A„ =-- n n
3n+1
, então:
3 [ 2n
. [1 6 1 9 lim /61
A, — , A 2 =[2 4 3 2
32 3 71 ' e 2
51
Exemplo:
[ 4 —21 x [2]
Sejam A=
1 1
Ax [41
_2j21
U1 LI 1
1
U2 U2 112
A =-
U„
ui
u2
=
e u +u + +u =1
OBS: Este teorema não sera demonstrado, pois envolve resultados mais elaborados de
anterior, então:
(a) Qualquer que seja o vetor de probabilidade x, temos que Pflx quando n cc,
52
(b) O vetor de estado estacionário u é o único vetor de probabilidade que satisfaz a
Demonstração:
(a) Seja
XI
X2
X=
Xn
um vetor de probabilidade_ Quando n -4 00 , Pn > A. Logo Pax --> Ax. Por outro lado,
- X U I X I + Ul X 2 + + UI X n
22 2 U2 - U2 X2 U 2 X1 + 2 X2 + " + U 2 X n
Ax=
ul (x + x2 +- + x,, )
u2 (x +x2 +-•-+x„)
, já que x, +x2 + ...+ xn = I .
(b) Como Pr' --> A também temos Pn+1 --> A . No entanto,P"' = PP" , de modo
[u u - • -
A = Logo Pu =it Para mostrarmos que u é o único vetor de
%iv 4,
probabilidade que satisfaz esta equação, devemos supor, por absurdo, que existe um
53
outro vetor de probabilidade q tal que Pq = q Do item (a) deste mesmo teorema temos
c.q. d.
Pu .= u
Pu = /„u OU — p)u = o
Mostramos que o sistema homogêneo acima tem uma única solução u que é um
(2.3.2)
potências Pnx . Vamos descrever agora um outro modo de calcular o vetor de estado
infinitas soluções obtidas na primeira etapa, devemos escolher a única solução ts cujos
2 1
P 32
54
O sistema linear (. — = O, 6:
C: N
Isto leva equação:
1
— u —1 u 2 0 - logo : u
3 2 2 2
5
Então, — u2 1, e segue que u,
2 - 5
Assim,
3 3
u —u = — 0 6_
2 2 5
0,6
Portanto, u [ 1_
0,4
Isso significa que, a partir do quarto dia, fica seco aproximadamente 60% do tempo
O sistema homogêneo — = O, 6:
55
Devemos escalonar a matriz aumentada:
- 1 -1,2 -0,8 o
0 2,8 -1,2 o
0 -0,4 2,8 o
Escalonando, temos:
1 0 -2,30
0 1 -1,25 o Esta é a matriz aumentada na forma escada reduzida por linhas.
00 0 o
Portanto, as soluções são da forma:
--- 2,3r
442 =1,25r
U3 = T5
1
De (2.3.2), temos: 2,3r + 1,25r + r = 1 ou r= 0 ,2198 .
4,55
u =,5055
u2 = 0,2747.
u3 = 0,2198
56
0,5057-
Consequentemente, u = 0,2747 é o vetor de estado estacionário.
0,2198
51% do mercado, a marca B com aproximadamente 27% e as outras marcas ficarão com
0,15
-0,05
-0,10
-0,15
-0,10
0,25
-0,05 -
-0,05
0,10_
zi
U2
3
I =-
o
o
57
- - _
1 1 —1 o- 1 1 —1 o 0
0 0,3 —0,1 o 0 1
—M o 0 1 —x o
0 0 0 o- 00 0 o _0 0 0 o_
2 1 1
De (2.3.2), temos: — r + — r + r = 1 ou I" r-- - .
3 3 2
1
U2 -= —
6
1
U r--- -
3 2
_
0,3334
Conseqüentemente, u .- 0,1666 é o vetor de estado estacionário_
0,5000
58
CONCLUSÃO
Através deste trabalho procuramos mostrar algumas das muitas aplicações de Matrizes.
Durante o seu desenvolvimento notamos que são poucas as aplicações que podem ser feitas
sem exigir maior conhecimento matemático, como por exemplo, Criptografia e Modelos
Populacionais- Já o estudo de Cadeias de Markov para ser feito de forma mais completa,
exige o estudo de assuntos mais elaborados, como Forma de Jordam e propriedades das
Matrizes Positivas. Por esses motivos muitas vezes estas aplicações não são vistas em
determinados momentos de nosso estudo, isto pois, não temos ferramentas matemáticas o
59
BIBLIOGRAFIA
(4) LEON J. Steven. Algebra Linear Com Aplicações. 4° edição. Editora: Livros
(5) ANTON Howard, RORRES Chris. Algebra liner com Aplicações. 8° edição.
(6) BOLDRINI, José Luiz et al. Algebra Linear. 3' edição. São Paulo: Hapes &
60