DA PENÍNSULA IBÉRICA PARAA ECÚMENA DO MUNDO Livro PDF
DA PENÍNSULA IBÉRICA PARAA ECÚMENA DO MUNDO Livro PDF
DA PENÍNSULA IBÉRICA PARAA ECÚMENA DO MUNDO Livro PDF
EDITORA UNICENTRO
Mário Takao Inoue, Beatriz Anselmo Olinto, Carlos de Bortoli, Hélio Sochodolak,
Ivan de Souza Dutra, Jeanette Beber de Souza, Jorge Luiz Favaro,
Luiz Gilberto Bertotti, Maria José de Paula Castanho,
Márcio Ronaldo Santos Fernandes, Maria Regiane Trincaus,
Mauricio Rigo, Raquel Dorigan de Matos, Rosanna Rita Silva,
Ruth Rieth Leonhardt, Sidnei Osmar Jadoski.
PARANÁ
www.unicentro.br
FLAMARION LABA DA COSTA
REVISÃO TEXTUAL
Vanessa Moro Kukul
Catalogação na Publicação
Fabiano de Queiroz Jucá – CRB 9 / 1249
Biblioteca Central – UNICENTRO
Bibliografia
CDD 946
Introdução 09
PENÍNSULA IBÉRICA 11
POVOS PRÉ-ROMANOS 25
ROMANIZAÇÃO NA PENÍNSULA 27
RECONQUISTA 47
PORTUGAL 51
A RELIGIÃO EM PORTUGAL 89
Conclusão 93
Bibliografia 95
PREFÁCIO
10
CAPÍTULO I
PENÍNSULA IBÉRICA
1) LOCALIZAÇÃO
O território que estudaremos ocupa a região mais
ocidental do continente europeu. Sua extensão é de 504.750
km², sendo que 97,6% pertencem à parte peninsular e o
restante são territórios fora do continente como o arquipélago
Mediterrâneo das Baleares e o arquipélago Atlântico das
Canárias, acrescentando-se a porção do Saara Africano.
Esse território encontra-se dividido politicamente da
seguinte forma: 84,6% para o território da Espanha; 15,3%
para Portugal e o restante, cerca de 1%, pertence ao principado
de Andorra encravado nos Pirineus e ao enclave britânico de
Gibraltar, no litoral do Mediterrâneo.
Geograficamente, a Península Ibérica encontra-
se dividida do restante do continente por um istmo
cortado de norte a sul pela cadeia montanhosa dos
Pirineus, que forma uma espécie de parede, provocando,
na Antigüidade, um isolamento da população peninsular
dos demais povos europeus.
Isso não impediu que povos como os celtas
penetrassem, via Pirineus, na Península, por volta do
século VIII a.C. A forma mais comum de contato de outros
povos com o território peninsular se deu através de
navegações mediterrâneas e atlânticas como veremos em
outro tópico desta obra.
13
CAPÍTULO II
17
papel fundamental os fóceos da Ásia
Menor, que chegaram, em certa época, a
Fóceos, gregos que monopolizar o comércio do Mediterrâneo
colonizaram a região da ocidental. De todas as formas, esta etapa de
fócea, localizada na Ásia predomínio grego não impediu as viagens e
Menor, hoje território da estabelecimento de feitorias fenícias no sul
Turquia. Tornaram-se grandes da Península Ibérica. Finalmente, o terceiro
navegantes, realizando
viagens para outras regiões do período seria uma época de controle púnico
mediterrâneo. da rota do sul da Península Ibérica que
impediria os gregos fazerem navegações a
esta costa. Este terceiro período se poderia
situar depois de 535 a.C., (batalha de
Alália), e no controle efetivo do comércio
pelos púnicos desde Cartago e não mais da
Fenícia (CABO; VIGIL, 1985, p. 213,
tradução nossa).
Mapa 1
2.1) FENÍCIOS
Os fenícios têm origem em uma região litorânea do
mar Mediterrâneo. Hoje, o antigo território da Fenícia
18
corresponde ao Líbano e parte da Síria, países do chamado
Oriente Médio. A situação geográfica facilitou as práticas da
navegação e os fenícios ficaram mais conhecidos pela sua
atividade de navegantes e comerciantes. Essas atividades de
navegação e comércio fizeram com que os fenícios fossem
ampliando seu raio de ação, realizando navegações em
direção a várias regiões do litoral do Mediterrâneo.
Em sua estrutura política, formaram um grupo de
cidades independentes que ficaram conhecidas como cidades-
estado, variando a forma de governo de uma para outra, de
monarquia a república. As mais importantes foram Sidon,
Biblos, Tiro e Ugarit. Por essas atividades de navegação e
comércio serem preponderantes, formou-se uma classe
dominante constituída por uma oligarquia mercantil.
Os habitantes da cidade de Tiro focalizaram suas
ações na região ocidental mediterrânea e estabeleceram
várias colônias no norte africano, a exemplo de Punis, mais
tarde Cartago. Nessa expansão, fundaram colônias na ilha
da Sicília chegando até a Península Ibérica.
Foram os tírios, habitantes da cidade de Tiro, que en-
traram em contato com as populações que habitavam o sul
da Península Ibérica. Normalmente, as navegações dos fení-
cios eram de cabotagem, não realizavam navegações notur-
nas e estabeleciam suas colônias em locais e ilhas próximas
das costas mas de difícil acesso para a população local.
A presença desse povo na Península Ibérica tem
gerado muitas discussões entre os pesquisadores, princi-
palmente com relação à época em que ocorreu.
19
encontrada cerâmica fenícia sem
identificá-la como tal. [...] De todas as
formas, os achados arqueológicos feitos
nos últimos anos na costa meridional da
Espanha, têm confirmado a existência de
assentamentos fenícios, se não tão antigos
como fazem crer os textos clássicos, são
mais antigos que as datas que alguns
investigadores haviam atribuído para o
começo da colonização fenícia na
Península (CABO; VIGIL, 1985, p. 216,
tradução nossa).
23
CAPÍTULO III
POVOS PRÉ-ROMANOS
26
CAPÍTULO IV
ROMANIZAÇÃO DA PENÍNSULA
Mapa 3
31
CAPÍTULO V
1. REINO VISIGÓTICO
Dos povos invasores chamados bárbaros, os
visigodos merecem um tratamento diferenciado, pois
formaram um Estado no território peninsular. O primeiro
grupo de visigodos chegou à Península em 415 e por cerca
de um século suas ações na região foram constantes, embora
seu centro político estivesse estabelecido na cidade de
Toulouse, na Gália.
Em 456, os visigodos venceram os suevos em
batalha próximo de Astorga e, dessa forma, consolidaram
um território na Península que formará seu futuro Estado.
Com essa vitória, os visigodos transferiram-se do território
da Gália para a Península e se assentaram de forma pacífica,
ocupando várias regiões. Em 475, rompe-se o acordo entre
visigodos e romanos.
35
E quando no ano seguinte a deposição de
Rômulo Augustulo marca o fim da
existência da parte ocidental daquele, nas
Gálias e em parte da Península se
transforma em realidade de direito o que já
era de fato: a existência de um Estado
Arianismo, surgiu de uma visigodo independente (CORTÁZAR,
interpretação do bispo Ário, da 1985, p. 11, tradução nossa).
cidade de Alexandria, no norte
do Egito, que defendia a não
igualdade entre Deus e Cristo,
visto o segundo ser filho da
Os visigodos, ao adotarem o cristianismo, tornaram-
divindade, não podendo se arianistas.
igualá-la. Para debater esses
princípios, reuniu-se o concílio
de Nicéia e seus debatedores
não chegaram a um acordo, Outro povo que estava se organizando no território
surgindo divergências. Esses
princípios chegaram à Europa da Gália eram os francos, que adotaram o cristianismo no
e foram adotados pelos
germânicos. Os visigodos
reinado do rei Clodoveu, contrário aos arianistas. A
tornaram-se adeptos do convivência com os vizinhos arianistas gerou conflitos que
arianismo a partir do século III
culminando na metade do culminaram na batalha de Vouillé, em 507, com a derrota dos
século IV na sua conversão.
(MAGALHÃES, 2009, p. 88-101). visigodos. Com esse acontecimento, os visigodos migraram
definitivamente para o território da Península Ibérica.
Os visigodos organizaram o seu Estado fundindo sua
cultura com a romana e sofrendo, ainda, influência do meio
em que estavam se instalando, ou seja, dos povos hispano-
romanos, além da influência de uma instituição que estava
em franco desenvolvimento e que terá grande influência
neste Estado, a Igreja cristã.
Com relação à religião, como citamos, os visigodos
eram adeptos do cristianismo arianista, mas com a
organização do Estado e para melhor unir as várias regiões o
rei Recaredo, em 589, através do III Concílio de Toledo,
converteu-se ao Cristianismo romano, implantando, assim,
em todo o território tal credo.
O direito consuetudinário é
fundamentado nos costumes Em termos administrativos, os visigodos, sob
e nas práticas inseridos na
cultura de uma população,
influência da religião e dos romanos, estruturaram o seu
era usado por povos que não Estado em divisões políticas semelhantes à romana. Criaram
possuíam códigos escritos,
como os visigodos, antes da circunscrições administrativas, delegando poderes para
conquista da Península
autoridades locais e estabelecendo centros administrativos.
Nessa organização, os visigodos deram início a um código
de Leis, sendo que o direito consuetudinário,
36
praticado por eles e inerente à sua cultura, era considerado
pelos homens da Igreja como resquício do paganismo que
praticavam antes de conhecerem o cristianismo. Dos
códigos criados citamos alguns: Código de Eurico,
considerada a primeira lei germânica escrita, representava a
união do direito antigo com o período medieval,
considerada rigorosa demais, pois proibia o casamento de
visigodos com hispânicos; Codex Revisus, do rei
Leovigildo, nesse novo código foi revogada a proibição dos
casamentos citados anteriormente; Liber Indiciorum, do rei
Recisvinto, no qual foi estabelecido o direito de igualdade
entre peninsulares e visigodos, desaparecendo a
discriminação entre as duas populações.
A sociedade visigótica, no estabelecimento do seu
Estado e com a estrutura política e administrativa que
adotou, passou a sofrer transformações na sua organização
social. Teve início a formação de uma classe superior,
configurando-se a nobreza que começava a incorporar um
patrimônio territorial próximo de traços feudais e
senhoriais, com alguns reis dependendo desses nobres para
organização de forças militares para a guerra em
determinadas épocas. Uma curiosidade dos visigodos era a
não existência de um exército permanente. Na tradição
visigótica todos os homens eram soldados quando
necessário, e tanto os nobres como a Igreja tinham que se
armar e se colocar à disposição do monarca todos os homens
em condições de combater, incluindo seus servos.
O trono despertava a cobiça das famílias mais
nobres, pois os visigodos mantiveram a tradição da
monarquia eletiva, na qual o rei era eleito por uma
assembléia e o cargo proporcionava ao ocupante privilégios
senhoriais. Com a organização do novo Estado, tal forma de
eleição foi mantida, só a assembléia se transformou numa
assembléia de nobres, abrindo a possibilidade para que
vários nobres se interessassem em galgar ao cargo máximo.
37
Isso resultou em várias guerras civis que
ocasionaram o enfraquecimento do Estado. Em uma dessas
disputas originou-se a sua ruína com a invasão muçulmana
em 711 e, com tal política, não foram raros os casos de
Veja a relação e o período de
governo dos reis visigodos: regicídios.
ATAULFO (414-415)
SIGERICO (415)
WALÍA (415-418) Com a invasão muçulmana ocorreu o desapare-
TEODORETO (418-451)
TURISMUNDO (451-453) cimento do Estado visigodo que, para Cortázar, foi o
TEODORICO (453-466)
EURICO (466-484) segundo estado espanhol, pois o primeiro foi o romano.
ALARICO II (484-507)
GESALEICO (507-511) Originou-se uma nova época de transformações para o
AMALARICO (511-531) território da Península Ibérica, o Estado muçulmano.
TEUDIS (531-548)
TEUDISELO (548-554)
AGILA (548-554)
ATANAGILDO (554-567)
LIUVA I (568-573)
LEOVIGILDO (573-586)
RECAREDO I (586-601)
LIUVA II (601-603)
WITERICO (603-610)
GUNDEMARO (610-612)
SISEBUTO (612-621)
RECAREDO II (621)
SUINTILA (621-631)
SISENANDO (631-636)
CHINTILA (636-639)
TULGA (639-642)
CHINDASVINTO (642-649)
RECESVINTO (649-672)
WAMBA (672-680)
ERVIGIO (680-687)
EGICA (687-702)
WITIZA (702-710)
AKILA (710)
RODRIGO (710-711)
(TERRERO, 1971, p. 53).
38
CAPÍTULO VI
43
grandes obras de arte: a mesquita de
Córdova recebe um imponente minarete;
constrói-se a “cidade real” de Medina al-
Zahra (ANDRADE FILHO, 1989, p. 18).
45
CAPÍTULO VII
RECONQUISTA
48
Com respeito à religião, a Igreja foi a instituição mais
atingida pela invasão muçulmana, e consolidou sua posição
no final do século VIII e início do IX, no reino asturiano,
quando três fatores contribuíram para isto.
Primeiro, o surgimento, na cidade de Toledo, da
heresia adopcionista que considerava Cristo homem
como filho adotivo de Deus que originou debates e
reuniões eclesiásticas para debelá-la.
O segundo ocorreu no começo do século IX, a
identificação do túmulo do apóstolo São Thiago, na
região de Compostela, dando origem a um centro de
peregrinação famoso até os dias atuais, Santiago de
Compostela. O estabelecimento deste centro muito
colaborou para o desenvolvimento da região visto que
ocasionou deslocamentos constantes de várias regiões
da Europa em sua direção dando origem ao caminho que
corta o norte da hoje Espanha, e se tornou um famoso
trajeto turístico e de peregrinação ainda hoje
significativo.
O terceiro momento que colaborou com o
fortalecimento da Igreja está vinculado às ações do
reinado de Afonso II, o Casto, na primeira metade do
século IX. Esses fatos contribuíram na consolidação do
reino das Astúrias, cabendo aos sucessores a
continuidade da sua ampliação.
Os sucessores de Pelayo deram continuidade à
expansão do território inicial, estendendo as fronteiras e,
com o passar do tempo, através de questões sucessórias,
deu-se o surgimento de novos reinos como Leão,
Castela, Navarra, Aragão e outros que ficaram
conhecidos como reinos cristãos. Entre estes reinos
estava, no século XII, Portugal.
49
Mapa 5
50
CAPÍTULO VIII
PORTUGAL
1. ADMINISTRAÇÃO E SOCIEDADE,
SÉCULOS XII E XIII
55
facções, de por entraves ao princípio
sucessório que o Direito ia revigorando
(SERRÃO, 1978, p. 151).
2) O SÉCULO XIV
64
O governo de D. Dinis é citado como de grande
progresso em todas as áreas para Portugal. Tanto no plano
econômico, social e cultural aparecem citações de feitos
importantes que estão ligados ao seu reinado. No plano
cultural é apontada a fundação dos estudos superiores na
cidade de Lisboa, autorizada por uma bula papal de 9 de
agosto de 1290, o embrião da atual Universidade de
Coimbra. No interesse do comércio e segurança marítima,
bem como do aperfeiçoamento da construção naval, a
contratação do genovês Manuel Pessanha (Pessagno),
nomeado Almirante, é responsável pelo aperfeiçoamento
A esposa de D. Dinis foi
das fainas do mar e vigilância das costas portuguesas e ele canonizada como Santa Isabel
devido às suas atividades
recebeu inúmeros benefícios por esses serviços. Outro fato filantrópicas e assistenciais
relativo ao seu governo é que a sua esposa, D. Isabel, foi com os mais necessitados. Foi
canonizada em 1625 e, entre
canonizada. os milagres que lhe são
atribuídos, existe um em vida
que é o Milagre das Rosas, que
inspirou o cancioneiro popular,
Assim, observa-se que em Portugal, no século XIII, sendo que no Brasil este
milagre foi retratado em
já se vislumbra a formação de uma forte classe burguesa que música sertaneja
passa a ter papel decisivo nos séculos seguintes, em todos os
setores do reino. Essa classe, que foi se organizando ao
longo dos primeiros séculos, tem relação com um
movimento que estava acontecendo no continente europeu
conhecido como Renascimento. Esse movimento, que
exerceu influência em todas as áreas, teve como base
principal o econômico, sustentado no comércio dos
produtos orientais mais conhecidos como especiarias, que
enriqueceu cidades da Península Itálica, as distribuidoras
para os demais países da Europa desses produtos,
transformando o mar Mediterrâneo no eixo comercial da
época. Para isso cabe um questionamento: como Portugal se
integrou ao Renascimento comercial do mar Mediterrâneo?
Nessa conjuntura econômica, no norte da Europa,
formaram-se ligas, corporações ou guildas, ou seja,
companhias mercantis que adquiriam esses produtos das
cidades mediterrâneas. O transporte de tais produtos
65
mostrou-se inviável por terra, pois a Europa atravessava o
período feudal, sendo as atitudes dos senhores diferentes nas
regiões percorridas pelos comerciantes. Acrescente-se a isso
as constantes guerras, a exemplo da guerra dos Cem Anos
(1337-1453) entre França e Inglaterra.
Por esses e outros motivos se tornou mais seguro e
mais prático transportar as mercadorias do Mediterrâneo para
o norte europeu por via marítima. Ao observarmos o mapa da
Europa, veremos que a localização de Portugal na parte mais
ocidental do continente está – citando de forma simplória – a
meio caminho entre as cidades mediterrâneas italianas e as
cidades do norte da Europa, para onde eram transportadas
essas mercadorias. O transporte era feito por navios, que na
época necessitavam de constantes reabastecimentos, por isso,
obrigatoriamente, tinham que tocar as costas portuguesas para
tal e, conseqüentemente, comercializavam seus produtos
adquirindo também produtos da terra. Dessa forma, Portugal
foi participando no comércio europeu.
As atividades de navegar e pescar nas costas de
Portugal remontavam à época dos romanos e tiveram
continuidade ao longo da formação do reino. Com o passar do
tempo e aproveitando a sua vasta rede fluvial, foram
aperfeiçoados barcos para navegar nas costas e nos rios,
adaptando-os de acordo com as condições de cada trecho a ser
navegado e criando uma rede que interligava o interior com o
litoral. Nessas atividades e na continuidade com o avanço das
técnicas, quer de navegação quer de construção naval,
podemos identificar o embrião do futuro poder marítimo de
Portugal nos oceanos.
Condado do norte da Europa
que a partir do século IX teve
grande importância A primeira notícia que temos de barcos
comercial com ativa indústria portugueses em águas da Mancha
de fiação e produção de remonta a 1194: era neste ano esperado
tecidos. Hoje pertence ao na Flandres
território da Bélgica.
um navio lusitano carregado de melaço
(decerto reexportado de Portugal, pois
não consta que nessa data se cultivasse
66
no reino cana-de-açúcar), que não che-
gou ao seu destino por ter naufragado
(ALBUQUERQUE, s/d, p. 12).
68
introduziam na alfândega comercian-
tes seus protegidos que as adquiriam
antes do edifício ser franqueado ao
público; a maioria da carga estava já
vendida quando os interessados eram
admitidos para realizar o seu negócio.
O rei satisfez os mercadores,
prometendo atalhar o atropelo
(ALBUQUERQUE, s/d, p. 23).
73
descurar o quadro do direito dava
primazia à grave situação política e
via no mestre de Avis a imediata
solução de interesse nacional
(SERRÃO, 1978, p. 306).
75
CAPÍTULO IX
Mapa 6
87
CAPÍTULO X
A RELIGIÃO EM PORTUGAL
97