Texto Rita Avaliações 22.05
Texto Rita Avaliações 22.05
Texto Rita Avaliações 22.05
ensinoaprendizagem.
a avaliação transforma-se num mecanismo valioso para diagnosticar a qualidade dos conhecimentos
adquiridos pelos alunos, ao mesmo tempo em que fornece dados para retroalimentar o trabalho do
docente, direcionando-o, corrigindo-o, de forma a contemplar a melhor abordagem pedagógica e o
método didático adequado à disciplina.
Numa perspectiva criterial o desempenho do aluno é analisado por referência a critérios, sendo
apreciadas as aprendizagens efectivamente realizadas pelo aluno em relação às finalidades
consideradas e aos objectivos orientadores da acção.
A avaliação formativa, segundo Bloom et al. (1983), é a que procura informar o professor e o aluno
sobre o rendimento da aprendizagem no decorrer das atividades escolares e a localizar as
deficiências na organização do ensino para possibilitar a correção e a recuperação.
essa avaliação serve para controlar ou verificar se os objetivos foram atingidos e informa o
progresso e ou a dificuldade que o aluno está enfrentando para poder retroalimentar o processo de
aprendizagem, procurando, assim, dar condições de sucesso a quem aprende.
Em suma, o aspecto importante dessa avaliação é a orientação que ela fornece tanto no que se refere
ao estudo do aluno quanto ao trabalho do professor, funcionando como mecanismo de “feedback”.
A avaliação, como qualquer outra componente didática, só faz sentido se estiver convenientemente
integrada dentro de um modelo de aprendizagem. A avaliação alternativa se relaciona com a
qualidade do aprender à medida que traz, como novidade, os meios de realizá-la, dentro de uma
visão mais ampla, já que abrange um conjunto de valores e prioridades que transcendem as rotinas
parametrizadas pelas avaliações mais ortodoxas.
A avaliação, em sentido amplo, é uma atividade que faz parte de nossa vida cotidiana.
se não soubermos lê-las e interpretá-las corretamente e se não tomarmos uma decisão apropriada em
relação a elas, com certeza passaremos frio, continuaremos doente e, fatalmente, não teremos
melhora alguma em nossa qualidade de vida.
A avaliação é parte da cultura escolar e, desde o início de nossas vidas escolares, somos avaliados
através de procedimentos formais ou informais
poderíamos dizer que a avaliação educacional, no Brasil, inseria-se quase exclusivamente no projeto
pedagógico das escolas e que esta avaliação estava centrada no julgamento que os professores
faziam de seus alunos. Porém, nessa escola meritocrática que era para poucos, a avaliação, exercida
através de testes e exames, servia ao propósito de discriminar os bons dos maus alunos.
Que a avaliação seja planejada para assistir a instituição escolar em endereçar e efetivamente servir
as variadas necessidades da totalidade dos participantes; que haja um acordo formal sobre como
será realizada a avaliação, de modo que ela possa ser renegociada; avaliadores devem respeitar a
dignidade e os valores humanos em suas interações com os avaliados, de modo que estes não se
sintam ameaçados ou diminuídos; que os avaliados tenham pleno acesso aos resultados da avaliação
e aos comentários sobre suas limitações; que conflitos de interesse sejam trabalhados honesta e
abertamente para que não comprometam nem o processo nem os resultados da avaliação.
"pseudo-avaliação" que utiliza "de forma simplista as classificações dos alunos nos
exames nacionais", sem ligar aos factores que "influenciam a qualidade dos processos
educativos".
Esses modelos são classificados por Stufflebeam e Webster (1991, p. 25, 28) como modelos de
avaliação politicamente orientados ou como de responsabilização social. Como explicitam estes
autores, o objetivo desses estudos, geralmente financiados por órgãos do governo, “é verificar se o
pessoal e as organizações responsáveis pela educação dos estudantes e por melhorar a educação
estão atingindo os objetivos que deveriam estar sendo atingidos, dado o investimento de recursos
para suportar seu trabalho”. Este tipo de avaliação é também denominado por estes autores de
‘pseudo-avaliação’, “porque a informação poderia ser trabalhada seletivamente para criar uma
figura distorcida do valor de um objeto”
"Até quando vão as escolas portuguesas estar sujeitas a esta pseudo-avaliação, que com
absoluta falta de rigor, compara o incomparável", questiona a Fenprof, que defende uma
"avaliação das escolas ao serviço do seu desenvolvimento e que respeite as suas
diferenças".
como um instrumento transformador, algo que leve o aluno ao seu real crescimento e
aprendizado, seja em qual for o grau acadêmico. “Aqui no ISAE/FGV, mudamos os métodos de
avaliação e temos visto grandes resultados. Alunos e professores empolgados em aprender e
ensinar de forma efetiva. Nossos alunos são avaliados de forma contínua, o conteúdo aplicado
é tratado de forma que leve o aluno a refletir e aprender de verdade”, comenta.
Ainda segundo Antonio Raimundo, o sistema educacional brasileiro está longe do ideal. Para
ele, o processo de avaliação deve acontecer de forma contínua e adequada, levando em
consideração principalmente o desenvolvimento, o crescimento e o acúmulo e experiência do
aluno. “Com esse novo olhar, é possível não só melhorar os percentuais de aprendizagem,
como transformar a vida dos alunos e a sociedade”, completa.
a escola precisa repensar sua prática, sua existência numa sociedade pós-
moderna que busca a transformação do profissional de ensino, partindo de
uma proposta sociointeracionista.