30º - Orisas e Suas Qualidades - A4
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AGRADECIMENTO
Ao meu Òrìsà, que tudo eu devo nesta vida, tudo que sou e que tenho, graças a
eles sou uma pessoa feliz, e muito gratificada por tudo.
Também quero agradecer, a uma pessoa muito especial, companheiro, amigo e
nos momento mais difíceis foi quem esteve lado a lado comigo, me dando força,
apoio, e muita coragem é RONALDO TY ÒLÒÓGÚNÈDÉ, tudo que sou e que
tenho, devo muito a você, sem você a minha vida jamais teria sentido.
E também, quero despojar dos meus sentimentos e agradecer, a uma pessoa,
apesar de ser jovem e se achar que nada pode me dar em ensinar, más se
engana? Ensinou-me o outro lado da vida que já mais pensaria em conhecer, e
saber distinguir, o bom do ruim e aprender dar mais valor, a família e a todos
que estão do meu lado.
E alem da felicidade e ser do Òrìsà, nasce uma criança hoje homem, e já faz
parte da minha vida que é meu filho RAPHAEL TY ODE, e uma pérola
YÁSMIM TY OYÀ minha neta. E agradeço a "ÒSÓÒSÌ" e todos os ÒRÌSÀS, por
vocês três existirem em minha vida, hoje e sempre.
Vocês não imaginam o quando me fazem bem! E tudo isso na minha vida é uma
prova que nada é por acaso, sempre existe um porque e o porquê de tudo isso se
chama RONALDO, RAPHAEL e YASMIM. Este é o meu agradecimento, que
peço aos Òrísàs me de força e vida longa para continuar amando vocês, hoje e
sempre.
1
Muito obrigado
Adupé
Pai Waldo ty Òsóòsì
Sobre as Qualidades
Existe sem duvida no Brasil uma questão muito polemica sobre as multiplicidades dos Òrìsàs
chamada por todo povo do santo de QUALIDADES de Òrìsà.
Essa questão estará esclarecida nessa apostila exaustivamente para que todos os Egbònmes
do Àsè Kyeowjì autorizados possam ter acesso.
Primeiro na África não a entendimento referente há qualidades de Òrìsà; ou seja, cada região
cultua-se um determinado Òrìsà que é considerado ancestral daquela região e, alguns Òrìsàs
por sua importância acaba sendo conhecido em vários lugares como outras definições é o caso
de Sòngó, Òrúnmìlà - Ifá, etc... É de se saber que Èsù - Elégbárá é cultuado em território
africano. Vejam bem: Òsún na cidade de Oshogbo é cultuada como Òsún Oshogbo, da região
de Yoponda e a Òsún Yoponda, Ògún da região de Ire é Ògún de Ire (Onire: chefe de Ire), do
estado de Ondo é Ògún de Ondo, assim sucessivamente etc...
Na época do trafico de escravos veio para o Brasil diverso etnia, Ijesas, Oyos, Ibós, Ketus, etc.,
e cada qual trouxe seus costumes juntos com seus Òrìsàs digamos particulares, e após a
mistura dessas tribos em troca de informação entre eles cada sacerdote ou quem entendia de
um terminado Òrìsà trocaram fundamentos e a partir daí surge às QUALIDADES, e essas
qualidades de Òrìsà presente aqui no Brasil, sendo que o Òrìsà é o mesmo com origens
diferenciadas.
É claro que por ter origens diferenciadas, seus cultos possuem particularidades religiosas, por
exemplo: Oyà Petu tem seus fundamentos (fusão) assim como Oyà tope terá passagem do
mesmo Òrìsà por diversos lugares a cultuá-lo de acordo com seus próprios costumes.
Uns Exemplos mais nítidos fazem muitos pratos para Òsún com feijão fradinho, e usando muito
dendê, entretanto num determinado país não há esse tipo de feijão, portanto foi substituído por
um grão semelhante e assim puderam continuar como o culto a Òsún sem a preocupação de
importar o feijão fradinho. No caso do dendê, é colocado em todos os Òrìsà, significando a força
e a vida dos seus antepassados, por isso não existe nem um Òrìsà que tenha quizila deste óleo
poderoso sem ele nada pode ser feito. (Mesmo Òòsààlà e Ayrà, não usado em seu fundamento,
mas não se torna uma quizila).
Outro exemplo: de Òrìsà transformar em qualidade no Brasil é Òsún kare, kare é uma louvação
à Òsún quando se diz: Kare o Òsún! A palavra kare também é uma espécie de bairro na África.
Logo Òsún cultuada em kare é Òsún kare, e por ai vai surgindo desordenadamente essa
qualidade de Òrìsà aqui no Brasil.
Imagine um rio que atravessa todo território Nigeriano e em suas margens diverso etnias que
num determinado local algumas pessoas diriam que ali é a morada de Òsún Ijimu (cidade de
Ijimu na região dos Ijesas), mais para frente em Yoponda (Iponda) diria é a morada de Òsún
Yoponda, em Ede esse rio terá o culto de Ologun Ede, (Lògún Edè) (o chefe de guerra de Ede)
segundo sua mitologia, e serão diversos Òrìsàs cultuados num mesmo rio por diversas etnias
com pequena particularidade.
Isso acontece à peregrinação de seus sacerdotes quer por comerciais ou por guerra intertribais
sempre espalharam seus Òrìsàs em outra região. Outro fato interessante é título que algumas
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divindades possuem e foram transformadas em QUALIDADES, por exemplo: Òsóòsì Akweran
(Aperan), Aperan é um titulo (sacrificador de animais sagrados, o dono do erán) de um
determinado caçador (ancestral).
Todas as QUALIDADES de Òrìsà da nação ketù que o sacerdote pode ou não mexer de acordo
com o conhecimento ou aprendizado de cada um, não cabe ao (Àsè Kyeowjì) julgar, pois o
nosso dever é informar sem a pretensão de nunca ser o dono da verdade.
Os Òrìsàs de Ketù
São basicamente os da mitologia Yorúba
Òlórùn também chamado Òlódùmarè é o Deus supremo, que criou as divindades ou Òrìsàs
(Òrìsà em yoruba). As centenas de orixás ainda cultuados na África, ficou reduzida a um
pequeno número que é invocado em cerimônias:
Èsù – Elégbárá Òrìsà guardião dos templos, encruzilhadas, passagens, casas, cidades e das pessoas,
mensageiro divino dos oráculos.
Asabó Orixá feminino da família de Sòngó (não muito infundido no Brasil).
Ayrà Usa branco, tem profundas ligações com Òòsààlà e com Sòngó.
Baiani Òrìsà também chamado Dadá Ajaká
Egungun Ancestral cultuado após a morte (tem lugar dos Òrìsàs).
Ibeji Òrìsà dos gêmeos
Ifá ou Orunmila-Ifa Ifá é o porta-voz de Òrúnmìlà, Òrìsà da Adivinhação e do destino.
Iróko Òrìsà da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil).
Iyami-Ajé É a sacralização da figura materna, a grande mãe feiticeira.
Lògún Edè Òrìsà jovem da caça e da pesca, da transformação e mudança. É uns dos Òrìsàs meta, meta.
Nànán Òrìsà feminino dos pântanos e da morte, mãe de Òbàlúwàiyé.
Obá Òrìsà feminino do Rio Oba, uma das esposas de Sòngó.
Obàlúwàiyé Òrìsà das doenças epidérmicas e pragas, Òrìsà da cura.
Odùdùwà Òrìsà criador do mundo, pai de Òrànmíyàn e dos yoruba.
Ògún Òrìsà do ferro, guerra, fogo, e tecnologia.
Olokun Òrìsà divindade do mar (das profundezas dos oceanos)
Olossá Òrìsà dos lagos e lagoas de água doce
Onilé Òrìsà do culto de Egungun. Òrìsà á que carrega um saco nas costas e se apóia num cajado.
Òòsààlà Òrìsà do Branco, da Paz, da Fé.
Òrànmíyàn Òrìsà filho mais novo de Odùduà (guerreiro considerado irmão de Ògún).
Òrìsà Oko Òrìsà da agricultura.
Orisanlá ou Obatalá O mais respeitado, o pai todos Òrìsàs, criador do mundo e dos corpos humanos.
Òsàlúfón Òrìsà branco o mais velho e sábio.
Òsógyán Òrìsà jovem dos guerreiros.
Òsónyìn Òrìsà das Folhas (ewe), conhecedor o segredo as ervas.
Òsóòsì Òrìsà da caça e da fartura e do aço. (alguma região da áfrica é um Òrìsà mafrodito)
Òsúmáré Òrìsà da chuva e do arco-íris, dono da serpente, cobras. (rotação da terra, mudança das
estações do ano), não é um Òrìsà meta, meta,
Òsún Òrìsà feminino dos rios, do ouro, jogo de búzios, e amor.
Oyá Òrìsà feminino dos ventos, relâmpagos, tempestades, mãe de nove filhos e do Rio Niger.
Sòngó Òrìsà do fogo e trovão, protetor da justiça.
Yemójà Òrìsà feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe dos Òrìsàs (dona do ori)
Yewá Orixá feminino do Rio Yewa. (foi mulher do Òmúlù) Òrìsà protetora das virgens
Na África cada Òrìsà estava ligado originalmente a uma cidade ou a um país inteiro.
Tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais. Exp: Sàngó em Oyó, Yemoja na região
de Egbá, Yewa em Egbado, Ogún em Ekiti e Ondo, Òsun em Ilesa, Osogbo e Ijebu Ode, Erinlé
em Ilobu, Lógun ède em Ilesa, Otin em Inisa, Osàálà-Obàtálá em Ifé, subdivididos em Osàlúfon
em Ifan e Òságiyan em Ejigbo.
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No Brasil em cada templo religioso, são cultuados todos os Òrìsàs, diferenciando que nas
grandes casas (candomblé), tem um quarto separado para cada Òrìsà (chamada runkò e
Sabajì). Nas casas menores, é cultuado em um único quarto de santo (termo usado para
designar o quarto onde são cultuados os Òrìsàs).
Èsù - Elégbárá * 01
Èsù a nlá K´alú: Èsù aquele cuja grandeza se manifesta em todo lugar
Òrìsà Masculino
Èsù - Elégbárá o primogênito Òrìsà criado por Òlórùn de material do planeta segundo sua
mitologia, ele possui a função de executor, observador, mensageiro, líder, etc. Alem dos nomes
citados aqui que são epítetos e nomes de cidades onde há seu culto, ele será batizado como
outros nomes no momento de seu assentamento, ritual especificam e odu do dia. Não será
escrito na grafia Yórubà.
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Loko Elégbárá Ele é assexuado nessa fase ao masculino simbolizando virilidade e procriação.
Maleke Òsàlá Tinha seu culto forte na antiga região Ijesa ( o mesmo citado ajonan)
Marabo Òsóòsì Este cumpre o papel de protetor Ma=verdadeiramente, Ra=envolvedor, Bo= guardião.
Oba Sòngó Iangui O primeiro, foi dividido em varias partes segundo seus mitos.
Odara Yemòja Fase benéfica quando ele não esta transitando caoticamente
Oduso Òsún Quando faz a função de guardião do jogo de búzios
Oguiri Oko Lògún Edè Ligado aos caçadores e ao culto de Òrúnmìlà - Ifá
Ojìse Òmúlù Com essa invocação ele fará sua função de mensageiro
Olòbe Ògún Domina a faca e objeto de corte é comum assentá-lo para pessoas que possuem
posto de Asogun
Onan Ògún Referencia aos bons caminhos, a maioria dos terreiros o tem, seu fundamento
Dorosan que não Pode ser compra do nem ganhado e sim achado por acaso
Soroke Ògún Apenas um apelido, pois a palavra significa em português: Aquele que fala muito
alto, portanto qualquer Òrìsà pode ser Soroke.
Woro Òsóòsì Vem da cidade do mesmo nome
Ògún *02
“ Patacuri, Ògún ie - jace jace” Salve o guerreiro, matador e mutilador.
Òrìsà Masculino
Há vários nomes de Ògún fazendo alusão à cidade onde seu culto como: Ògún Ondo da cidade
de Ondo, Ekiti onde também há seu culto, etc. O Òrìsà possui vários nomes na África como no
Brasil e com isso ganha suas particularidades e costumes. Òrànmíyàn (Oranian) foi o filho mais
novo de Odùduà e tornou-se o mais poderoso de todos eles; aquele cuja fama era a maior em
toda a nação Yórubà. Tornou-se famoso como caçador desde a juventude e, em seguida, pelas
grandes, numerosas e proveitosas conquista que realizou, e foi fundador da Cidade de Oyò.
Porém em Ifé reivindica a preponderância sobre Oyò. É em Ifé que esta guardado o saber de
Òrànmíyàn, "sabre da justiça" , (uma espada curta) que os reis de Oyò devem segurar nas
mãos durante as cerimônias religiosa, para garantir sua futura autoridade. Vêem-se ainda em Ifé
duas outras relíquias de Òrànmíyàn, um grande monólito, (um monumento de uma só pedra) o
Òpa Òrànmíyàn, seu bastão de comando na guerra, e uma grande pedra em forma de laje, Asá
Òrànmíyàn , seu escudo
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= mais alto. A historia registra o porque o chama assim ( não é qualidade de Ògún)
Waris Òsónyìn /Èsù Nessas condições o Òrìsà se apresenta muitas vezes com forças destrutiva e violenta,
segundo os antigos a louvação patakori não lhe cabe, ao invés de agradá-lo ele se
aborrece. Um de seus mitos que ele ficou momentaneamente cego.
Mejeje Èsù Referem-se grandes lutas contra 7 cidades antes dele invadir Ire.
Òrànmíyàn *03
Òrìsà Masculino
Oranyan (também conhecido como Oranmiyan) foi um rei Yoruba da cidade de Ife, Nigéria. Era
o filho mais novo de Oduduwa e foi o mais poderoso de todos, e mais famoso em toda nação
Yoruba. Famoso como caçador e pelas grandes e numerosas conquistas. Foi o fundador do
Reino de Oyo por volta de 1400. Em Ifé existe um monolito que tem o nome Opa Òrànmíyàn em
sua homenagem.
Uma de suas mulheres, Torosi, que era filha de Elémpe, rei da nação Tapá (Nupe), foi a mãe de
Sòngó que mais tarde veio ser o Alaafin de Oyo no lugar de seu irmão mais velho Dadá Ajaká,
Oranian colocou seu outro filho, Eweka, como rei de Benim, e se tornou o Óòni de Ifé.
"Oranyan foi concebido em condições muito singulares, que sem dúvida, espantariam os
geneticistas modernos. Uma lenda relata como Ògún, durante uma de suas expedições
guerreiras, conquistou a cidade de Ogotún, saqueou-a e trouxe um espólio importante. Uma
prisioneira de rara beleza chamada Lakanjê agradou-lhe tanto que ele não respeitou sua
virtude. Mais tarde, quando Oduduwa, pai de Ògún, a viu, ficou perturbado, desejou-a por sua
vez e fez dela uma de suas mulheres. Ògún, amedrontado, não ousou revelar a seu pai o que se
passara entre ele e a bela prisioneira. Nove meses mais tarde, Oranyan nascia. O seu corpo era
verticalmente dividido em duas cores. Era preto de um lado, pois Ògún tinha a pele escura, e
pardo do outro, como Oduduwa, que tinha a pele muito clara... Essa característica de Oranyan é
representada todos os anos em Ifé, por ocasião da festa de Olojó, quando o corpo dos
servidores do Oòni é pintado de preto e branco. Eles acompanham Óòni de seu palácio até Òkè
Mògún, a colina onde se ergue um monolito consagrado a Ogum. Essa grande pedra é cercada
de màrìwò òpè, franjas de palmeiras desfiadas, e, nesse dia, os sacrifícios de cão e galo são aí
pendurados. Óòni chega vestido suntuosamente, tendo na cabeça a coroa de Oduduwa. É uma
das raras ocasiões, talvez mesmo a única do ano, em que ele a usa publicamente, fora do
palácio. Chegando diante da pedra de Ògún, ele cruza por um instante sua espada com
Osògún, chefe do culto de Ògún em Ifé, em sinal de aliança, apesar do desprazer
experimentado por Odùduà quando descobriu que não era o único pai de Oranyan."
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Nota Cor preto e branco principalmente os bichos e novos
Òsóòsì *04
Ode ó! Máà sifí ofà rè láyè mi! Oh caçador! Não atire sofrimento em minha vida com o seu arco
Òsóòsì Òrìsà Mafrodito ou (feminino)
Òsóòsì, Ògún e ode lembrando que nem todos caçadores tomaram o titulo de Òsóòsì e, na
África, Òsóòsì em certas regiões é feminino (mafrodito) tomando o aspecto masculino no antigo
reino de Ketù.
Ode que quer dizer caçador, porem, nem todo Ode’s são Òsóòsì; Ijibu Ode, Ikija, Agbeokuta, são
alguns lugares onde houve seu culto, pois seu culto, expandiu-se mesmo aqui no Brasil onde ele
é lembrado como rei de Ketù, Ògún em outro aspecto foi chefe dos caçadores (Olode)
entregando essa função mais tarde para seu irmão caçula Òsóòsì para ir em busca de suas
inúmeras batalhas. Já em certas mitologias os caçadores passam a ter Òsóòsì como sua esposa
L’obirin Ògún, ou seja, Òsóòsì é a esposa de Ògún, segundo o verso desse mito. Isso afirma o
chamado enredo de santo aqui no Brasil quando se diz que para assentar Òsóòsì temos que
assentar Ògún e vice versa. Era costume africano quando os caçadores tinham que partir em
busca de suas presas, louvarem Ògún para que tudo desse certo, desse Òrìsà secundário na
África Òsóòsì, passou a uma condição importantíssima no Brasil sendo Òrìsà patrono da nação
Ketù, (e padroeiro do Brasil) senhor absoluto da cerimônia fúnebre do asesé, alguns cânticos
fazem alusão a essa condição: Ode lo bi wa, ou seja: O caçador nos trouxe ao mundo.
Eis alguns nomes de Ògún/Òsóòsì/ode conhecidos, sobretudo no Brasil e seus aspectos,
características origem e particularidades:
Há uma síntese sobre esse Òrìsà, eis então suas varias formas de se apresentar.
Qualidades: (Òsóòsì) Fusão mais conhecida.
Aperan Òsónyìn Akueran – um titulo do Òrìsà (Aperan quer dizer sacrificador)
Arole Òsún Uns de seus epítetos
Beno Sòngó Um dos mais antigos, detalhe tem assentamento esta em São Paulo, uma cidade
considerada emergente mas tradições do candomblé Ketù, com poucas casas antigas.
Danadana) Oyà Aquele que ateou fogo ou roubou, um epíteto dos mais perigosos dado ao caçador.
Eseewe Òsónyìn Seu mito o liga a Òsónyìn e as vezes a Òsàlá segundo os antigos.
Fomi Òsún Um de seus nomes ganhado pelo povo de Ketù
Golomi Yemoja Um de seus nomes ganhado pelo povo de Ketù
Nikati Òsógyìan Um de seus nomes ganhado pelo povo de Ketù
Obawnlu Sòngó Segundo registro há um assentamento deste Òrìsà no Brasil desde 1616.
Onipapo Òsólufòn Um dos antigos, tem culto a mais de um século no país
Oregbewle Òrìsálà É um Irunmale, portanto acima do Òrìsà foi dos companheiros de Odùduà em sua
chegada na terra segundo sua mitologia.
Orisambo Ògún Possui seu assentamento diferente dos demais
Ybo 0sun/Òsónyìn Um tipo de caçador pequeno (menino) ligado Òsónyìn
Ode *05
Ode ó! Máà sifí ofà rè láyè mi! Oh caçador! Não atire sofrimento em minha vida com o seu arco
Òrìsà masculino
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Ode é o terceiro filho de Yemòja com Òòsààlà, senhor da caça e Rei do Kétù o único verdadeiro
amor de Òsún, diz uma lenda que Odé um dia saiu de casa e ficou preso nas matas de Òsónyìn
apesar de sua mãe o ter avisado. O teimoso foi até as matas e Òsónyìn apaixonado o prendeu
lá, Yemòja desesperada e muito triste com a ausência de seu filho e se pôs a chorar, então
Òlódùmarè deu ordem para Òsónyìn soltar Odé para ver sua mãe, mais por ter passado muiro
tempo Odé se acostumou em viver nas matas com Òsònyìn. Ode é o unico filho de Yemòja
Ode Ibualama Uma outra versão para Erinle quando ele se apresenta mais ao fundo do rio, há um templo com
esse nome na África fazendo alusão ao seu fundador. Alias há vários templos mas todos são de um Òrìsà só: Erinle
nessa situação o caçador traça um outro caminho e pactua seus mitos com Òmúlù, Òsúmáré, Nana, etc. A montagem de
seu Igba (cuia) também difere de um simples alguidar com um ofa para cima como é comum as pessoas esclarecidas
assim fazem.
Ode Erinle ou Inle Outro caçador confundido com Òsóòsì no Brasil. Seu assento é complemente diferente dos
demais, pois Erinle ou Inle é um Òrìsà do rio do mesmo nome, o rio Erinle que corta a região de Ilobu na Nigéria.
Encontram-se seus mitos no Odu Okaran-Ogbe e Odi-Obara. Sua esposa é Abatan, pois é considerada médica e ela
enfermeira, seu culto antecede o de Òsónyìn, os pássaros os representam. Ibojuto é a sua própria reencarnação
representado pelo bastão que vai em seu assentamento e tem a mesma importância do Ofa de Òsóòsì. Tem uma filha
chamada Aguta. Ode Otyn se apresenta como filha, as vezes e ai é representado por uma enguia. Ainda temos Boiko
como seu guardião, São seu amigo e Jobis seu ajudante. No Brasil o ligam a Òsún e a Yemòja pois segundo sua lenda é
pela boca dela que ele fala, Erinle é um Òrìsà andrógino e considerado mais belo dos caçadores (e todos seus filho são
bonitos)
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Otin ou Otyn Òrìsà da caça filha de Enrilé. Oti usa capanga e lança e vive no mato a caçar.
Come toda espécie de caça assim como Ode: passaro, coelho etc. Mas aprecia mesmo é o
porco do mato (suino).
Otym é uma iyaba que possui três seios. Ao se casar com Òsòósì pede para que ele não conte
esse segredo a ninguém. As esposas de Òsòósì enciumadas embriagam-no e ele acaba por
contar o segredo de Otin. Apavorada Oti foge e se afoga no rio de seu pai Erinlé.
Outra mitologia. Oke, rei da cidade de Otán, tinha uma filha, ela nascera com 3 seios e era
chamada de Otyn.O rei Oke adorava sua filha e não permitia que ninguém soubesse de sua
deformação ou seja diferença. Este era o segredo do rei Oke, e de Oty. Quando Otyn cresceu, o
rei aconselha-a a nunca se casar. Oty ficou muito triste, mas acatou o conselho do pai. Por
muitos anos, Oty viveu em Igbajó, uma cidade vizinha, onde trabalhava.Um dia, um caçador
chegou ao mercado, e ficou tão impressionado com a beleza de Oty, que insistiu em casar-se
com ela. Oty recusou seu pedido por diversas vezes, mas, diante da insistência do caçador,
concordou, impondo uma condição: o caçador nunca deveria mencionar seus três seios a
ninguém. O caçador concordou, e impôs também sua condição: Oty jamais deveria por mel de
abelhas na comida dele, porque isso era seu segredo. Por muitos anos, Otyn viveu feliz com o
marido. Mas como era a esposa favorita, as outras esposas sentiram-se muito enciumadas. Um
dia, elas se reuniram e tramaram contra Oty. Era o dia de Oty cozinhar para o marido; ela
preparava um prato de milho amarelo cozido, enfeitado com fatias de coco, o predileto do
caçador. Quando Oty deixou a cozinha por alguns instantes, as outras sorrateiramente puseram
mel na comida. Quando o caçador chegou em casa e sentou-se para comer, percebeu
imediatamente o sabor do ingrediente proibido. Furioso, bateu em Oty e lhe disse as coisas mais
cruéis, revelando seu segredo. A novidade espalhou-se pela cidade rapidamente. Oty fugiu de
casa e deixou a cidade e do marido. Voltou para sua cidade, Otán, e refugiou-se no palácio do
pai. O velho rei a confortou, mas ele sabia que a noticia chegaria também a sua cidade. Em
desespero, Oty fugiu para a floresta. Ao correr, tropeçou e caiu. Nesse momento, Oty
transformo-se em um rio. Seu pai, que a seguia, viu que havia perdido a filha, que lá ia o rio
fugindo para o mar. Querendo impedir o Rio de continuar sua fuga, desesperado, atirou-se ao
chão, e, ali onde caiu, transformou-se em uma montanha, impedindo o caminho do rio Otyn para
o mar. Mas Oty contornou a montanha e seguiu seu curso. Oke, (a montanha), e Oty, (o rio), são
cultuados até hoje em Otán. Odé, o caçador, nunca se esqueceu de sua mulher. Diz a lenda:
Ela vivia nas matas com o Odé a sua esposa Oty não chega em pessoas na nação do jeje. Oty
só pega e chega em corpo em casa em que Ode reina. Ela é uma caçadora que se alimenta de
tudo quanto é carnes e frutos.
Yoruba, Logunedé ou Logun Ede, é um Òrìsà africano que na maioria dos mitos costuma ser
apresentado como filho de Òsún Ypondá e Òsòósì Ibualama, do yorubá Ibùalámo. Segundo as
lendas, vive seis meses nas matas caçando com Òsòósì e seis meses nos rios pescando com
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Òsún. É cultuado na nação Ijexá como sua mãe, mas também nas nações Ketu e Efon, sendo o
seu culto muito difundido no Brasil.
No entanto, existem outras versões acerca de sua filiação. Se na maioria dos mitos, Logunedé
surge como filho de Òsún e Òsòósì, em outros, um pouco mais raros, aparece como filho de
Ògún e Oyà. Há, ainda, histórias que contam a lenda de Logunedé como filho desses quatro
Òrìsàs, apresentando-o como nada mais, que uma representação dos Orixás Gêmeos, Ibeji.
Este Òrìsà é caçador e pescador, Logunedé é o herdeiro dos asés de Òsún e Òsòósì que se
fundem e se mesclam como mistério da criação, trata-se de um Òrìsà que tem a graça, a
meiguice e a faceirice de Òsún à alegria, à expansão de Òsòósì. Se Òsún confere a Logunedé
asés sobre a sexualidade, a maternidade, a pesca e a prosperidade, Òsòósì lhe passa os asés
da fartura, da caça, da habilidade, do conhecimento.
Essa característica de unir o feminino de Òsún ao masculino de Òsòósì, muitas vezes o leva a
ser representado como uma criança, um menino pequeno ou adolescente. Completa-se o
triângulo pai, mãe e filho.
Como criança, Logunedé se liga ao lirio, símbolo de pureza e inocência, sendo o lírio da paz
uma de suas folhas sagradas. Em um de seus mitos, ele é encontrado por Iansã Onira sobre um
lírio. Ela o adota e passa a ser sua companheira inseparável, tanto que na feitura dos filhos de
Logunedé, Oyà Onira costuma se apresentar como seu adjuntó e em seus fundamentos de
iniciação.
Mas se, em várias tradições, ele é considerado um Òrìsà masculino, em muitas vezes é
confundido com a homossexualidade ou a bissexualidade, o que ocorre quando se interpreta ao
pé da letra o mito que afirma viver Logunedé seis meses como homem e seis meses como
mulher. Na verdade, a interpretação mais aceita seria que se trata de uma metáfose para falar
dos asés herdados por ele de seus pais, Òsún e Òsòósì.
Após ser abandonado e viver com Ògún, aprende com ele as artes da guerra e da metalurgia. É
coroado por Oyà como o príncipe dos Òrìsàs. É amigo íntimo de Yewá, seriam eles os Òrìsàs
que se complementam, considerados o par perfeito.
Num mito raro, Logunedé se perde no caminho entre as casas de Òsún e Òsòósì, é encontrado
pelo velho Òmulú que o ampara e protege. Com Òmulú, Logunedé aprende a arte da cura e a
feitiçaria. O seu primeiro nome, Logun, no Brasil se mesclou ao segundo, Edé, nome da cidade
yoruba na qual o seu culto se fortaleceu, formando Logunedé. Logun pode ser uma abreviatura
de Ologun que, em iorubá, quer dizer feiticeiro.
Ologunede Lògún Edè – (mais conhecido) O chefe de guerra de Ede, titulo ganhado quando seu pai o entregou aos
cuidados de Ògún (fecundada em Oyà). Olo = senhor, gun = guerra, Ede = um lugar na África. É filho de um outro
caçador chamado Erinle tendo como mãe (gerada) Yoponda o Posto de Asògún, surge desse mito que liga a Ògún
companheiro do pai.
Logunede Possui outros nomes como Omo Alade, ou seja o príncipe coroado. Não há qualidade de Lògún Edè
como acreditam alguns tais Bàbálòrìsà e Iyàlórìsà como: Locibain, Aro aro, etc., São apenas nomes tirados de cânticos,
alias aro quer dizer tanta coisa menos nome de Òrìsà. O nome Ibain é de outro caçador homenageado nos cânticos de
Ologun no culto. Oba L’Oge é um outro nome para esse Òrìsà. É da região de Ijesa.
Òsónyìn/Águè *08
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Òsónyìn o! Jé ewé ó jé o, Òsónyìn o! Jé oògùn ó jé o Ó Ossain permita que a folha produza seu efeito.
Ó Ossain permita que a magia e a medicina, produzam seus efeitos.
Òrìsà Masculino
Também chamado Bàbá Ewè (pai das folhas), Asiba ou ensaba (ervas), que são epítetos do
Òrìsà. Possui seu próprio sistema divinatório; o Òrìsà exerce suas funções interligadas a Èsù
composto ao mesmo tempo em que ele Kosi ewe Òrìsà (sem folha sem Òrìsà). É o senhor
absoluto das vegetações. Òrìsà das ensabas (folhas) e de suas aplicações litúrgicas e toda
composição mágica do candomblé, como, Amací (ervas frescas), Omi-erò (abô).
Nada se faz sem Òsónyìn; ele é o Òrìsà que contem a força (Àse), indispensável nas divindades
e no ritual mediúnico, nas curas das doenças e no poder da magia. Foi Òsónyìn quem ensinou
a Ifá a arte da cura. É sempre evocado quando as coisas não vão bem. É o senhor da magia
da medicina, companheiro indispensável de Òsóòsì e sua libertinagem. Portador essência do
aroma da energia cósmico que passa ao ser humano o maravilhoso poder de raciocínio.
Òrìsà de um lado só, como as folhas, pois isso pode se esconder de seus inimigos, feiticeiro, é
manhosa e esperta, gosta de ludibriar as pessoas para pegar seus segredos.
Qualidade: (Òsónyìn) Fusão mais conhecida.
Bisekan Bessen Dono das folhas dos alagados
Leceka Osumare Senhor da folhas de Asé e medicinais
Obenedi Ògún Dono da seiva das ervas
Nànán *09
Sálù bá Nàná Burúku! Divindade que separa os espíritos entre a vida e a morte!
Òrìsà Feninino
Apresenta-se nas formas conhecids como: Iyabahin, Salare, Buruku, Asainan, sem culto no
Brasil. É sempre bom lembrar que muitos nomes são de lugares onde se cultua o Òrìsà. Por
Exemplo: Ajunsun é o Rei de Savalu, assim como Dangbe é o Rei do Gege, portanto são nomes
que dão origem as suas formas. Nàná uma divindade muito antiga, natural do Daomé, onde a
tradição algumas vezes identificava-a com Mawu, o elemento feminino do “par primordial Lisa-
Mawu, de quem tudo se originou o que a faria uma divindade semelhante à Òòsààlà ou mesmo
Òlórùn, dos Iorubás”. Nesta região, podia ser representado como um Òrìsà que teria a condições
masculina ou feminina, ou mesmo assexuada. Assim, diz-se que está associado ao barro com
que foi moldado o primeiro homem, assim como o fundo de rios e mares, águas paradas e
pântanos, ou seja, todas as regiões onde terra e água entram em contato. A primeira esposa do
Òòsààlà, em que gerou Iròkó, Obàlúwàiyé, Òsùmàrè. Está, portanto ligada à maternidade, a
fertilidade e o renascimento, e também associado à morte e aos antepassados. É um Òrìsà
bastante complexo, representa a memória transcendental do ser humano e o acervo das
reações pré-históricas de nossos antepassados. É uma divindade das águas paradas e
responsáveis pela matéria-prima (barro) e da criação do mundo e dos seres.
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Nanán rege fisicamente o estômago, intestino, a memória e os pés. Temida por todos que
conhecem os seus hábitos e costumes, é este Òrìsà o representante da continuidade da
existência humana.
Uma lenda refere-se especificamente ao isolamento buscando por Òbàlúwàyiè e a ele imposto
pelos outros Òrìsàs. Òbàlúwàyiè dança com revoltura a sua figura coberta de palha da costa
mostrando a força que tem. Certa vez os deuses estavam dançando, menos Obàlúwàyiè, que
ficara timidamente parado na porta. Ògún, então, perguntou a Nana: Meu irmão está lá fora, não
vem dançar. Por quê? Nàná explicou que ele tinha medo de aparecer em público por causa das
pústulas. A narrativa explica a seguir que Ògún resolveu ajuda-lo. Ògún não é o senhor da
justiça como Sòngó, mas não pode ser uma situação à sua frente onde alguém sofra por
desrespeito ou preconceito dos outros. Não tem, porém, a tranqüilidade de avaliação e frieza de
julgamento de Sòngó. Ògún, então resolveu o problema: instigou Òbàlúwàyiè a acompanhá-lo
até a floresta, onde teceu para ele com folhas uma roupa para Òbàlúwàyiè que, assim
disfarçado, tinha coragem para entrar na sala sem medo de ser automaticamente rejeitado. O
estratagema, porém, não foi tão bem sucedido. Muita gente tinha visto Ògún sair para ir até
Òbàlúwàyiè antes de se reaproximar trazendo uma figura misteriosa. Temiam dançar com a
figura, pois ela estaria carregada de pestes, poderia contaminá-las talvez. O senhor da varíola
era uma espécie de párea. Segue Agras: tinham nojo. Somente Iansá, a deusa dos ventos, altiva
e corajosa, concordou em acompanhá-lo. Dançou com Òbàlúwàyiè e, junto com eles, o turbilhão
dos ventos. E os ventos levantaram as vestes dele. Todos os presentes, com espanto, puderam
verificar então que abaixo do fila se escondia o rosto e o corpo de um homem belíssimo, sem
defeito algum. Òsun está despeitada até hoje. E, em recompensa pelo seu gesto, Iansá recebeu
de Òbàlúwàyiè o poder de reinar sobre os mortos. Mas Òbàlúwàyiè dança sozinho doravante.
Òmúlù / Òbàlúwàiyé É como se apresenta o Òrìsà Sapata transmutando-se para forma conhecidas tais
como: Agoro, Tetu, Azaoni, Jagun, Possun, Arawe, Ajunsun, Afomam, etc, cada qual com seus particulares.
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Awimaji Nànán Òrìsà com fundamento com Nànán
Azawani Oyà Òrìsà com muita influencia com Oyà
Intoto Nànán Òrìsà com fundamento com Nànán
Jagun Òsógyìan Òrìsà com fundamento com Òsógyán
Jetetú Ògún Òrìsà com fundamento com Ògún
Jipopo Oyà Òrìsà com fundamento com Oyà
Kavungo Òsólufòn Òrìsà com fundamento com Òsàlúfón
Salavu Oyà Mesmo Sapekó com Oyà
Sapata Bèssén Mesmo Soponna/Sakpatá com Bèssén
Sapanan Òsólufòn Recebeu o Titulo Arinwarun com Òsàlúfón
Òsúmáré/Bèssén *11
Aróbò bo yi! Aquele que vai, dá a volta e continua!
Òrìsà Masculino
Òsúmáré Chamado Araka seu epíteto. É o Òrìsà do arco-íris e da transformação, não deve
ser confundido com Vòdún Bèssén que se apresenta como Dangbe, Bafun, Danwedo todos da
família Danbira e cultuado em outra nação.
É o Òrìsà da riqueza (material e espiritual). Está associado ao ciclo vital, símbolo de
continuidade da vida. É representando por uma serpente, que rastejando sobre a Terra,
desenhou vales e rios. É o Òrìsà que controla e regula os movimentos celestes. Simboliza a
atividade, a continuidade e a permanência. Sua comunicação com os homens é expressa pelo
arco-íris, o que revela as suas múltiplas funções. Leva água dos mares, transformando-a em
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chuvas, trazendo o raio e o trovão à Terra, garantindo a fertilidade e o crescimento dos
elementos da natureza.
É o Òrìsà, que controla o movimento da Terra, a de rotação e translação, as estações do ano
climas e temperaturas; Òrìsà Bissexual (não meta) metade Ar e metade Terra, Òrìsà, que vive no
alagado.
Qualidade: (Òsúmáré) Fusão mais conhecida.
Sanado Ode Òrìsà com fundamento com Ode
Rhunten Òsónyìn Òrìsà com fundamento com Òsónyìn
Tunken Oyà Òrìsà com fundamento com Oyà
Rhuntema Ògún Òrìsà com fundamento com Ògún
Tunfen Oyà Òrìsà com fundamento com Oyà
“Iyewa” ou Ewà, maneira de escrever o nome deste Òrísà feminino na lingua portuguesa. Ewà,
ou Iyewa, senhora dos disfarces, da arte, da música dos talentosos e da poesia, mãe protetora
dos artistas. É um Òrísà muito temperamental e não gosta de fazer acordo com quem for
mesmo com desespero ou com lágrimas.
Iyewa / Ewa, a dona do rio da lagoa “Iyewá, situada na Nigéria (oeste da África), é um Òrísà
feminino (uma Iyaba) muito arisco e de culto cada vez mais raro”. Não é a todos os olhares que
esta Iyaba se mostra nos jogos de búzios, apresentado-se, ora como Òsún, ora como Oya, e ás
vezes até mesmo como Yemónjà, o que leva muitos sacerdotes e sacerdotisas ao total
desespero. Atributo de Oya e de Òsún estão contidos em Ewa: transformação, guerra, caça,
feminilidade, disfarce, poder pioneirismo, encantamento, praticidade, beleza. Tamanha
semelhança deste Òrísà com a deusa das águas doce que, os jeje-mina acreditam que o vodum
feminino Eová, também conhecida por Eoá, da família de Dambirá, filha de Azonce, é a mesma
osun dos Iorubas, havendo, ainda quem acredite que a senhora dos disfarces seja uma
qualidadede Òsún e até mesmo de Iansã ou até de Yemónjà. Olodumare/Olorum, quando fez o
mundo, os demais Òrísàs e todas as coisas que existem, encarregou sua filha pensadora, Ewa
de ser a senhora da sabedoria e visão, a Palavras dos Iorubas, a decifradora comunicadora dos
símbolos existentes que junta e separam o Òrúm do Aiyé, fazendo dela a grande guardiã do
conhecimento e a tradutora universal. Ewa está diretamente ligada ao elemento ar de Obàtálá e
de Oya, a senhora do vento, o ar em movimento, parido pelo sopro sagrado do “Èlèémi”, senhor
da respiração. Os poderes de Ewa ligados à transformação, aos sentidos e aos sonhos estão
diretamente relacionados com os elementos ar, o sopro vital de Obàtálá. Como filha de Oduduà,
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Ewà também pertence ao elemento terra. É boa apreciadora do epô (azeite-de-dendê) que
consome com prazer, ornamentando as sua veste com a cor vermelha, indispensável em seus
paramentos. Ewà troca qualquer iguaria por um guisado de feijão fradinho cozido inteiro,
temperado com camarão seco, dendê e cebolas. Ela aprecia esta comida preparada de duas
maneiras: feita com feijão-fradinho descascado, branquinho igual ai que se usa para acarajé,
abará e begueri; ou com cascas. Tanto faz. Ewà também aprecia muito, pirão batata-doce bem
cozida, para que fique molinho, e batata cortada em tiras e frita no azeite-de-dendê. Come
cabra, coquem e pombos, mas nem chega perto de galinhas (alimento proibido para seus filhos)
que deverão fazer ajeus de atare (pimenta-da-costa). É o Òrìsà da sabedoria, protetora das
pessoas inocentes, símbolo de lealdade amorosa. É representada, por colares e Ade (coroa) de
búzios, enfeita-se de conchas e pedras preciosas. É uns dos Òrìsà, que comanda situação
amorosa, exp: Casais em conflitos, união de pessoas, sem se opor com suas sexualidade.
Òrìsà vive em fontes, ninas de água e iniciação de riachos, no meio das matas e florestas.
Òrìsàs que controla as garoa, frestas de sol entre as arvores em defesa dos animais que rasteja
sobre a terra. Filha de Nàná, e mulher de Òmúlù, senhora de muitos segredos e poucos
conhecidos, dona da beleza e da vidência, dona do céu cor de rosa, a o pôr do Sol e mãe da
adivinhação, um presente dado por Òrumilá.
Ewá Gebeuyin: A primeira a surgir no mundo. Faz os banhos de ervas darem positivamente e traz a abundância de
alimentos. Veste vermelha maravilha e amarelo claro. Come com Òmólù, Oyá e Òsún. Nas tempestades ela pode se
transformar numa serpente azulada.
Ewá Gyran: É a deusa dos raios do sol. Controla os raios solares para que eles não destruam a terra. É a formação do
arco-íris duplo que aparece em torno do sol. Metade é Yewá e a outra é Bèssén. Platina, rubi, ouro e bronze vão em seu
assentamento. Come com Òmólù, Òsún e Òsóòsì.
Oba ou Yoba, divindade do rio de mesmo nome, foi à terceira mulher de Sòngó. Obá era um
Òrìsà feminino muito energético e fisicamente mais forte que muitos Òrìsàs masculino. Mais
tarde, quando Obá se tornou a terceira mulher de Sòngó, uma grande rivalidade não demorou a
surgir entre Obá e Òsún. Para conseguir o amor de Sòngó, como Obá era mais velha, pretendia
monopolizar o amor de Sòngó, sabendo o quanto que ele era guloso, procurava sempre
surpreender com os seus segredos e das receitas, utilizada por Òsún sua rival. Òsún irritada,
pela a façanha de Obá, decidiu pregar-se uma peça; Em um belo dia pediu-lhe que viesse
assistir, à preparação de nova receita que tinha aprendido. Òsún maliciosamente, marcou um
horário, para que Obà presenciasse o que ela trazia em uma panela coberto de pano branco que
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escondia as suas orelhas. Òsún mostrou à sua rival, dizendo-lhe que havia cortado as próprias
orelhas. colocando-as para ferver na panela, a fim de preparar a prato predileto de Sòngó. Na
semana seguinte, Obà, gentilmente decidiu pôr em prática a receita maravilhosa que tinha
aprendido por Òsún: cortou a suas próprias orelhas e cozinhou-a numa sopa destinada ao
marido. Foi quando Òsún apareceu, retirou seu lenço e mostrou que suas orelhas jamais
haviam sido cortadas nem devoradas por Sòngó. Obà irritada entrou em luta corporal com
Òsún. Sòngó irritado, se explodir a sua fúria, apavoradas Òsún e Obà, fugiram e se
transformaram nos rios que levam hoje seus nomes na África. No local de confluência dos dois
cursos de água , as ondas tornam-se muito agitada em conseqüência da disputa entre as duas
divindades.
Oyà era amante de Sàngó, mas se cansou da rotina. Fugiu e foi para o vivendo reino de Ògún,
com quem já tinha vivido e com quem mantinha um secreto relacionamento. Passou a viver com
ele, mas Sàngó invadiu o reino em busca de sua amada. Oyà então pediu a Ògún que
guerreasse por ela e a guerra foi feita. Mas Ògún exigiu que a amante fosse, para sua maior
segurança, esconder-se no reino de Òsóòsi. Lá foi Oyà e, com a convivência, acabou-se
interessando por Òsóòsi, que cobiçara secretamente já há algum tempo. Sàngó, a essa altura,
derrotou Ògún e não encontrou Oyà. Soube da sua fuga e foi invadir o reino de Òsóòsi, pois só
alcançaria a paz ao ter novamente Oyà ao lado. Òsóòsi, conclamado por Oyà, aceitou guerrear
com ela mas, para sua maior segurança, lhe pediu para fugir para o reino de Obàlúwàyiè. O
processo se repetiu mais uma vez. E assim sucessivamente Oyà teria escondido em cada reino,
tido um caso com cada Òrìsà, sendo a grande amante dos iorubas. Ògún foi caçar na floresta e
vendo um enorme búfalo, preparou-se para matá-lo, já que estava disposto a aproveitar a carne
do fantástico animal. Surpreendentemente, porém a pele do búfalo se abriu e de dentro dele
surgiu uma linda mulher: Oyà. Ela ricamente vestida, era uma figura sensual, cheia de
ornamentos tipicamente femininos que a valorizavam ainda mais. A mulher dobrou toda a pele
do búfalo e a escondeu num formigueiro. Feito isto, foi para o mercado como uma mulher
comum, sem perceber que Ògún tinha presenciado tudo. Rapidamente ele se apoderou da pele
escondida e a levou para sua própria casa. Indo ao mercado, seguiu Oyà, já completamente
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dominado pela obsessão de possuir aquela linda mulher. Fez propostas, que foram recusadas.
Oyà, porém, voltou para a floresta e descobriu que a pele tinha sumido. Sem saber o que fazer,
voltou ao mercado e lá reencontrou Ògún à sua espera. Acusou-o do roubo. Exigiu tudo o que
era seu de volta. Ògún se fez de tonto, não admitiu nada. Oyà, então, resolveu enfrentar
situação: aceitava o pedido de casamento que Ògún lhe fizera, já que ele sabia ser ela um
animal e não uma mulher. Mas impunha três condições: ninguém nunca poderia dizer-lhe
diretamente que era um animal ninguém poderia usar cascas de dendê para fazer fogo; ninguém
nunca poderia rodar um pilão pelo chão da casa. Ògún aceitou as condições e com ela se
casou. Era como se, para viver uma vida de mortal, Oyà precisasse esquecer-se que fora
animal. Tudo parecia correr bem. As outras mulheres de Ògún tinham ciúmes, mas não podiam
fazer nada, já que Oyà continuava a ser a mais bela e a favorita do senhor da guerra. Mas,
ousadamente, ao verem Oyà dar à luz o nono filho e ainda continuar como a preferida
embriagou Ògún com vinho de palma, exigindo que ele lhe contasse o segredo que elas
suspeitavam envolver Oyà. Ele revelou tudo e saiu para o trabalho. As mulheres, então,
acusaram Oyà de ser um animal e até indicaram que sua pele estava escondida no celeiro. Oyà
fingiu que não era com ela. Mas mal saíram as outras mulheres, foi correndo remexer o celeiro.
Lá encontraram sua pele, seus cascos. Vestiu-os e eles se ajustaram perfeitamente. Ela
recuperava toda a força do animal e não pôde controlar-se: atacou as outras mulheres de Ògún
que a tinham feito sofrer e as aniquilou. Mas seus filhos clamavam por ela, que pretendia voltar a
viver na floresta, Oyà, então, retirou seus chifres e os entregou a eles dizendo que sempre que
dela necessitassem deviam tocá-lo que ela surgira para defendê-lo de qualquer ataque. É por
isso que nos rituais de Oyà sempre estão os chifres e muito dendê para que sua pelo de búfalo
seja sempre conservada. Este é o ritual dos filhos deste Òrìsà. Por isso que o dendê e os chifres
não podem faltar nos asé de Oyà.
Igbalè *15
Iyá Mesan Orun Mãe dos nove oruns ou filhos
Orisa Feminino
Oyá Igbalé, Oya Ygbale, Iansã do Balé, são títulos pertinente a Oya Mensan Orum, "Mãe dos
nove céus" ou dos nove Planetas.
Orixá de denominação usada pelo candomble e povo do santo por sua ligação e domínio do
cemitério ("igbale" ou "balé"), depois que Omolu ofertou-lhe parte de seu poder para conduzir os
ancestrais egungun. Vestindo-se de branco com o seu irukerê é encarregada de separar os
vivos dos mortos e adorada por todos, venerada no ritual de (iku) Asésé.
Segundo a mitologia, os filhos de Iansã são pessoas agitadas. Diretos no que querem, não
escondem sentimentos de ninguém. Uma grande ofensa a Oyá é a agressão, de qualquer
espécie, aos seus filhos. O agressor terá um adversário até à morte.
Os filhos de Iansã são pessoas propensas a dar grandes guinadas em suas próprias vidas, a
qualquer momento, sem se importarem com ninguém. Não gostam de se prender a ninguém
pois são livres como o vento.
Suas filhas, ou mulheres de Iansan, são mulheres sensuais, ousadas, falam o que pensam e
sofrem muito, seja por qualquer motivo, especialmente no amor. São mulheres que batalham,
trabalham incansavelmente, são guerreiras, lutam como peões. Geralmente esas mulheres
cuidam de tudo sozinha, até dos filhos.
Estavam todos os orixás, divindades do panteão Yoruba, reunidos em uma grande festa até que
chegou Omolú. Durante todo o tempo, Omolú ficou num canto sem dançar.
Inhansã, inquieta com tal situação, aproximou-se do senhor da terra, que usava uma roupa de
palha cobrindo o rosto (e que deixava Inhansã mais intrigada ainda) e o convidou para dançar.
Inhansã dançou tão rápido que vento proporcionado por seus giros levantou a roupa de Omolú
que, para surpresa de todos, era um homem de extrema beleza.
O reconhecimento e admiração de todos por Omolú o deixou muito feliz, pois anteriormente era
muito desprezado. Por gratidão a Inhansã, Omolú ofertou-lhe parte de seu poder, dando a Iansã
a capacidade de conduzir os eguns dançando com seu irukerê. E Inhansã tornou-se assim mais
poderosa e adorada.
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Gbale Alágbara Ògún A poderosa e Guerreira
Gbale Ate Oju Nànán Òrìsà aspecto difícil de Oyà quando caminha com Nànán
Gbale Doluo Òsónyìn Pertence ao culto de nagô com Òsónyìn/Águè
Gbale Egunta Ògún Òrìsà com fundamento com Ògún
Gbale Fakarebo Òmólù Òrìsà com fundamento com Òmólù
Gbale Funán Òmólù Òrìsà com fundamento com e Òmólù, Ògún
Gbale Lario Òsóòsì Òrìsà com fundamento com Òsóòsì
Gbale Lesseyen Ode Umas das igbales que mora no próprio Lesseyen
Gbale Min Òsún Òrìsà com fundamento com Òsún
Gbale Toningbe Sòngó Òrìsà com fundamento com Sòngó
Òsún *16
hora iyéyéó, gbèmi ! Mãe grandiosa, proteja-me
Òrìsà Feminino
Muitas são as lendas com a senhora da água doce. Envolveu-se com muitos Òrisàs masculinos,
sendo lembrada como amante de Ògún, a favorita das esposas de Sàngó e a mãe de Lògun-
edè, nascido de sua relação com Òsóòsi. Òsun seria a provedora de crianças. Ela deveria fazer
com que elas permanecessem no ventre de suas mães, assegurando-lhes medicamentos e
tratamento apropriado para evitar abortos e contratempos do nascimento mesmo depois de
nascida às crianças, até ela não estar dotada de razão e não estar falando alguma língua, o
desenvolvimento e a obtenção de sua inteligência estariam sob o cuidado de Òsun. Ao mesmo
tempo, por sua beleza, Òsun teria despertado muitos amores. É das mulheres, a que melhor se
entende com Èsù, a quem devota especial amizade, tanto pelo gosto pelo prazer que ambos
possuem como por esta narrativa: Sàngó, muito inseguro e ciumento, e querendo exercer total
controle sobre Òsun, achou que a esposa o traia e resolveu prende-la na torre de seu castelo.
Èsù, passando por ali, ouviu Òsun chorando e quis saber a razão de seu sofrimento. A partir daí,
levou o pedido de socorro a Orunmilá, o qual soprou um pó sobre Òsun, transformando-a numa
pomba e possibilitando que ela voasse e fugisse do cativeiro. É por essa lenda que a pomba se
tornou um animal sagrado e cujo consumo é proibido para os filhos de Òsun.
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Iya Pakoka Òsónyìn Não mais conhecido
Iya Popolokun Oyà Conta os antigos que não vem mais
Iyéyéó Ioké/Loke Ode Se a presenta como caçadora
Iyéyéó Ipetu Òsólufòn Aspecto maduro do Òrìsà
Iyéyéó Kare Òsóòsì Um de seus títulos. Kare tem seu próprio nome que poucos conhecem.
Iyéyéó Mina Òòsààlà Òrìsà uma das mais velho em seu reino
Iyéyéó Ode Ode Com fundamento com Ode
Iyéyéó Ogà Ògún Não existe mais fundamento para esse Òrìsà
Iyéyéó Ominibu Òrìsànlá Epíteto da Òsún
Iyéyéó Yopara Oyà E Òrìsà que apresenta jovem guerreira
Iyéyéó Yoponda Òsógyìan Jovem guerreira da cidade de Iponda
Lewa Lode Yemójà Com fundamento com Yemòja e Òòsààlà
Yemòja *17
Irùiyà-mi – Odoiya Viva a mãe d’água
Òrìsà Féminino
Yemòja - As lendas de Yemójà envolvem a maioria dos Òrisàs e seus filhos. Uma das versões de
sua transformação em rio que vai parar no mar envolve o cisma com Òsóòsi ao Òrìsà da caça,
sendo o mais comum Okere. Yemójà teria tido seu choro transformado em um rio corrente.
Através do rio em que se transforma, Yemójà buscava atingir o mar, morada de seu pai Olokun.
A maioria das vezes se apresenta Olokum como figura feminina, a grande deusa primordial do
mar, sendo, portanto, a mãe de Yemójà.
Okere estava arrependido e queria manter Yemójà com ele, mesmo implorando e pedidos não
eram atendidos, a teimosia e o orgulho foram dominando-o, incitando Okere a um
comportamento obstinado.
Tal foi sua emoção em barrar o caminho de Yemójà que conseguiu transformar-se numa
montanha e existe na África o monte Okere até hoje. Ele cortou o caminho de Yemòja obrigando
o rio a se represar, impedindo-o de seguir na busca do mar. Yemójà então clamou por Sàngo. O
Òrìsà da justiça tinha de intervir a seu favor, já que ela tinha direito de deixar Okere porque ele
havia quebrado as regras de seu pacto nupcial e criticado Yemójà. Sàngó aceitou os argumentos
da mãe da água salgada, dizendo que de agora em diante Yemójà ia encontrar uma passagem
para deixar suas águas correrem e alcançar o mar.
Sàngó desfez todos os nós que prendiam ao amarrar a chuva. Começaram a aparecer nuvens
dos lados da manhã e da tarde do dia também apareceram nuvens da direita e da esquerda do
dia. Quando todas elas estavam reunidas chegou Sàngó com seu raio. Ouviu-se então trovão.
Ele havia lançado seu raio sobre a colina Okere. Ela abriu-se em duas parte, Yemójà foi-se para
o mar de sua mãe Òlókùn. Ai ficou e recusa-se, desde então, a voltar à terra.
Irokò *18
Iròkó O se bí asiwère, Iròkó ! Òrìsàs se comporta como louco, Iròkó !
Òrìsà Masculino
Irókò – É um Òrìsà que é pouco cultuado raramente conhecido nas casas de candomblé. Filho
de Nàná com Òsólufòn, irmão de Òsùmàrè e Obàlúwàiyé, Òrìsà simples quando manifestado em
sei ritual. Sua dança simboliza, dando corrupio e jogando pedra com suas mãos. Que quer
dizer, dando volta em seus inimigos em buscar de tirar os mal que afligir os seus adeptos e com
as mãos atirando pedra e jogando longe todas as maldades do ser humano que tem no coração.
É um Òrìsà cultuado em barro, coberto com telha assentado no tempo, não gosta de ficar
mudando de lugar, e sempre sozinho e volta sempre com plantas ou arvore não muita alta.
Simboliza a Paz entre as pessoas, ajuda e da palavra aos os fritos angustiados e não gosta de
tumulto. Sua vestimenta, simples não gosta de luxo, não tem vaidade e ar rude e sincero gosta
de criança não suporta mentiras. Vive alto de montanhas onde em lugar rochoso e de caminhos
difícil de chegar. Irokò Òrìsà da gameleira (no Brasil), controla a hemorragia humana.
22
velho de Òrànmíyàn, e ter por direito que assumir o trono, irmão mais velho de Sòngó.
Arainán Yoba Obá Arainán - Personificação do fogo.
Oronián Ògún Obá Òrànmíyàn - Pai de Sòngó, foi ele quem fundou o reino de Oyò, em muitas lendas, ele é o
criador do mundo, é um guerreiro muito poderoso.
Orungán Odùdùwà Obá Orungán - Filho de Aganjù com Yemójà, violentou a própria mãe quando Aganjù não estava, este
Orixá é o senhor do Sol.
Ayrà *20
Oba dúdú oríodò Oya, orixá poderoso, sentada no pilão.
Orisa Masculino
Ayrà ou Sòngó Ayrà, (como é cultuado em candomblés no Brasil) normalmente confundido com
Sòngó, na verdade é um Òrìsà próprio, que pertence à família de Sòngó em Oyó, Nigéria,
identificado no jogo do merindilogun pelos odu ejilaxebora e ofun. Este Òrìsà á veste-se de
branco, tem profundas ligações com Òòsààlà, e é o grande homenageado durante a festa do
fogo (Isire Ina Ayra) que, no Brasil. Ayrà não usa coroa, mas um eketé branco. Suas comidas
não são temperadas com dendê, e sim com banha de ori africana. Come quiabos, assim como
Sòngó e toda a sua família, numa oferenda chamada ajebo. Segundo os mitos, Òòsààlà
permaneceu injustamente preso durante sete anos no reino de seu filho, Sòngó, sem que este
soubesse do fato. Grandes calamidades ocorreram em todo o reino devido a essa injustiça e
quando Sòngó finalmente descobriu o que havia acontecido com o próprio pai, resgatou-o da
prisão e ordenou que fossem organizadas grandes festas em todo o reino, em sua homenagem.
A festividade conhecida hoje como Águas de Òòsààlà remonta a esse acontecimento. No
entanto, Òòsààlà estava muito alquebrado, ferido e entristecido. Apesar de toda a atenção que
recebeu, a única coisa que desejava era retornar ao seu próprio reino, em Ifé, onde Yemòja, sua
esposa, o aguardava. Sòngó não podia acompanhá-lo pois precisava colocar em ordem o
próprio reino e pediu a Ayrà que fizesse isso em seu lugar. Foi assim que Ayrà tornou-se o
companheiro de Òòsààlà, pois a viagem foi muito longa já que Òòsààlà andava muito devagar
(conta-se também que Ayrà carregava Òòsààlà nas costas) pelo fato de ainda estar se
recuperando dos ferimentos que adquirira durante os sete anos de prisão.
Durante o dia, eles caminhavam. À noite, Òòsààlà sentia frio e precisava descansar. Para
aquecê-lo e distraí-lo dos próprios pensamentos, Ayrà mandava que acendessem uma grande
fogueira no acampamento. Òòsààlà observava o fogo e Ayrà passava longas horas contando-lhe
histórias do povo de Oyó. Desse modo, tornou-se tradição acender a fogueira no dia 29 de junho
de cada ano (no Brasil), em homenagem a Ayrà e à viagem que fez em companhia de Òòsààlà.
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Ayrà-Intile Obàtálá É o filho rebelde de Obatalá
Ayrà-mode Òsógyìan Considerado um Òòsààlà velho amparado por sua esposa Yemòja
Ayrà-Òsí Òsógyìan É o eterno companheiro de Òsógyìan
Ayrà Intilé: É o filho rebelde de Obatalá. Ayrà Intilé foi um filho muito difícil, causando dissabores a Obatalá. Um dia,
Obatalá juntou-se a Odudua e ambos decidiram pregar uma reprimenda em Intilé. Estava Intilé na casa de uma de suas
amantes, quando os dois velhos passaram à porta e levaram seu cavalo branco. Ayrà Intilé percebeu o roubo e sabedor
que dois velhos o haviam levado seu cavalo predileto, saiu no encalço. Na perseguição encontrou Obatalá e tentou
enfrentá-lo. O velho não se fez de rogado, gritou com Intilé, exigindo que se prostrasse diante dele e pedisse sua benção.
Pela primeira vez Ayrà Intilé havia se submetido a alguém. Ayrà tinha sempre ao pescoço colares de contas vermelhas.
Foi então que Obatalá desfez os colares de Ayrà Intilé e alternou as contas encarnadas com as contas brancas de seus
próprios colares. Obatalá entregou a Intilé seu novo colar, vermelho e branco. Daquele dia em diante, toda terra saberia
que ele era seu filho. E para terminar o mito, Obatalá fez com que Ayrà Intilé o levasse de volta a seu palácio pelo rio,
carregando-o em suas costas. Nesta qualidade, Ayrà Intilé dá a seu devoto um ar altivo e de sabedoria, prepotente,
equilibrado, intelectual, severo, moralista, decidido.
Ayrà Igbonán: É considerado o pai do fogo, tanto que na maioria dos terreiros, no mês de junho de cada ano, acontece a
fogueira de Ayrà, rito em que Igbonán dança acompanhado de Iansã, pisando as brasas incandescentes. Conta o
mito que Igbonán foi criado por Dadá, que o mimava em tudo o que podia. Não havia um só desejo de
Igbonán que Dadá não realizasse. Um dia Dadá surpreendeu Igbonán brincando com as brasas do fogão, que
não lhe causavam nenhum dano. Desde então, em todas as festas do povoado, lá estava Ayrà Igbonán, sempre
acompanhado de Oyà, dançando e cantando sobre as brasas escaldantes das fogueiras. Nessa qualidade, os
seguidores de Ayrà têm espírito jovem, perigoso, violento, intolerante, mas são brincalhões, alegres, gostam de
dançar e cantar.
Ayrà Osi: É o eterno companheiro de Òsógyìan. Um dia, passando Òsógyìan pelas terras onde vivia Ayrà Osi, despertou
no jovem grande entusiasmo por seu porte de guerreiro e vencedor de batalhas. Sem que Òsógyìan se desse conta, Ayrà
trocou suas vestes vermelhas pelas brancas dos guerreiros de Òsógyìan, misturando-se aos soldados do rei de Ejibô. No
caminho encontraram inimigos ao que Osi, medroso que era, escondeu-se atrás de uma grande pedra. Òsógyìan
observava a disputa do alto de um monte, esperando o momento certo de entrar nela, mas, para sua surpresa, percebeu
que um de seus soldados estava de cócoras, escondido atrás da pedra. Sorrateiramente Òsógyìan interpelou seu soldado e
para sua surpresa deparou-se com Ayrà que chorava de medo, implorando seu perdão, por haver enganado o grande
guerreiro branco. Òsógyìan, por sua bondade e sabedoria, compadeceu-se de Ayrà Osi. No entanto, como punição pela
mentira de Ayrà, decidiu que naquele mesmo dia o jovem voltaria à sua terra natal vestindo-se de branco e nunca mais
usaria o escarlate, devendo dedicar-se a arte da guerra para poder seguir com ele em suas eternas batalhas.
Os filhos de Ayrà Osi são considerados jovens guerreiros, lutam pelo que querem, mas as vezes deixam-se enganar pela
impetuosidade. São calmos, não tidos a trabalhos intelectuais, são amorosos, alegres e sentimentais.
São muitas as invocações ou qualidades de Sòngó, que, como vimos, se juntam às outras tantas de Ayrà. Em diferentes
países e regiões da diáspora africana em que a religião dos Òrìsàs sobreviveu e prosperou, há diferentes variantes das
qualidades dos Òrìsàs, pois cada grupo, geograficamente isolado, ao longo do tempo, acabou por selecionar esta ou
aquela passagem mítica do Òrìsà. Muitas foram esquecidas, outras ganharam novos significados. Cada qualidade é
representada por diferentes cores e outros atributos, de modo que, pelas vestes, contas e ferramentas, ritmos e danças, é
possível identificar a qualidade que está sendo festejada, principalmente no barracão de festas dos terreiros. Não só por
esses aspectos, mas também pelas oferendas votivas e pelos animais que são sacrificados em favor da divindade.
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O tipo Òsógyìan: Òrìsà Kire e Òrìsà popo, Òsógyìan (Òrìsà Òsógyìan ou Òsà Ògíyan) é filho de
Òsàlúfón, também chamado Ajaguna, Elemesso, Akinjole, Elejigbo. Òsógyìan é um Òòsààlà
jovem, guerreio briguento e combativo e não perde uma oportunidade de lutar contra Òmólù, ou
contra Sàngó. Omolú, provocando-o declara que comera todos os filhos de Òsógyìan, deixando
apenas os ossos, parte branca que pertence a Òòsààlà, Òsógyìan retruca que em represália,
comerá todos os filhos de Omolú, inclusive os ossos, pois tudo retorna ao òrún. Por ocasião do
Lorogun, com o qual se encerra o ano litúrgico, Òsógyìan combate no batalhão de Òòsààlà
contra o batalhão de Sàngó, o que parece representar uma briga dos Òrìsà funfun contra as
outras divindades. Òsógyìan é também um rei majestoso “coroado de segui” valente, viril,
Òsógyìan é um Òòsààlà autorizado a enfeitar seus colares brancos com as pedras azuis
chamadas segui e sua roupa branca pode até levar uma franja vermelha. Òsógyìan está ligado
ao culto do irokó e dos espíritos, assim como a fertilidade e ao culto dos inhames. “ELEMESSO
A SO ALOWO SO ABI OMO” “Elemesso dá riqueza e filhos” Ele recebe seu pai Òsàlúfon, nos
últimos dias das festas de Òòsààlà, oferecendo-lhe um banquete durante a qual é servido
inhame amassado no pilão e as vezes ele leva um pilão na mão. “PANKORO ELEBO TI SE
ODO” “Em silencio ele amassa o inhame seco no pilão” Òsógyìan seria Elejigbo, filho de Òrìsà
Òsólufòn dizem em Ejogbo que quando Òrànmíyàn, segundo Oní de Ifè avançou contra Meca e
fundou Oyò acompanharam-no vários os membros de sua família, entre os quais Akinjole filho
de Ògìriniyán, o filho mais novo de Òdùduwa. Akinjole fundou Ejigbo, ele era geralmente
chamado pelo nome de Òsógyìan, e era responsável pelo Òrìsà de seu pai Òrìsà Òsógyìan. Foi
um guerreiro valente que depois de muitos combates desapareceu debaixo da terra e
transformou-se em pedra.
O tipo Òsógyìan é habitualmente alto e robusto, seu porte é majestoso, seu olhar ao mesmo
tempo altivo e travesso. Ao contrário dos tipos precedentes, não despreza o sexo, mostra-se
galante e muito amigo das mulheres, mas cultiva sobre tudo o amor amizade ou o amor livre.
O tipo Òs`gì`yán é alegre gosta profundamente da vida, revelando-se freqüentemente irônico
malicioso, falador e brincalhão. Ao mesmo tempo é um idealista que defende os injustiçados,
dedica-se às belas causas, é nobre cavalheiro que socorre os fracos e os oprimidos. Orgulhoso,
sedento de aventuras e de feitos gloriosos, nunca se dá por vencido.
Òsógyìan tem a intuição do futuro, dizem que ele á a nascente e Òsàlúfon o poente. Seu
pensamento freqüentemente original antecipa o de sua época, espírito brilhante dotado de
grande facilidade de argumentação é um progressista que incansavelmente combate para a
justiça e para a verdade. Quando rico é generoso e até pródigo. Embora guerreiro, não é
agressivo e nem brutal.
É o mais velho dos Òrìsàs, o grande rei branco, raís de todos os outros Òòsààlà. Ele não é feito,
faz-se Ayrà ou Òsún Yoparà. É o pai de Òsàlúfón, que por sua vês é o pai de Òsógyán, tão
grande e poderoso é Obàtálá que não se manifesta, sua palavra transforma-se, imediatamente
em realidade.
Obàtálá representa a massa de ar, as águas frias e móveis do começo do mundo, controla
ação e a morte. É o responsável pelo defeito físico, ele é corcunda porque se recusou a fazer
uma oferenda de sal numa cabaça e Èsù castigou-o pregando a cabaça nas costa, razão pela
qual não come sal, comer sal para ele constitui-se num ato de alto canibalismo. Ele seu a
palavra ao homem e durante suas festas não se fala, durante três semanas tudo é silencio, pois
a palavra é só a dele.
Odùdùwà também considerado entidade FUFUN, recebeu de Òlórùn o elemento terra, como o qual ela criou o
Aiyé. Sua cor é preta ou (azul escuro), por ser representante do AIYÉ. Òòsààlà e Odùdùwà são cultuados no mesmo dia
(sexta-feira) e em algumas casas de candomblés, os dois conceitos são confundidos.
O tipo psicológico do filho de ODUDUWA, do ponto de vista físico. À semelhante ao tipo Òòsààlà, os filhos de
ODUDUWA são violentos e agressivos, fechados, inseguros e angustiados, tornando-se às vezes susceptíveis,
impacientes, intolerantes e desconfiados, vingativos, persegue aqueles cuja felicidade ou êxito é para eles uma afronta.
Sabem manipular os outros e toda sua força esta em uma inteligência curiosa, de senso critico e de ironia ferida. É
dominador, autoritário e no trabalho é exigente, perfeccionista e minucioso.
Òrúnmìlà - Ifá O oráculo africano, Deus dos destinos que aparece no candomblé como qualidade de Òòsààlà. Teria
sido encarregado de estabelecer a ordem no mundo, de separar os elementos e instituir a paz entre os homens. É o dono
das nozes que revelan a vontade dos deuses, o senhor da adivinhação, que exprime a palavra do criador. As mulheres não
podem ser sacerdotisas de IFÁ. Não se manifesta. Dono dos búzios. IFA é um Òrìsà muito bom e importante, acredita-se
que o Deus todo poderoso (AKAMARA) mandou IFA que morava no Òrún (céu) para Aiyé (terra), para que ele a
consertasse, deu-lhe sabedoria, conhecimento e muita inteligência que lhe permitiu o poder maior entre os outros Òrìsàs.
Òlódùmarè/Elédùmarè Deus de tudo que existe de começo, a terra ainda não existia. No alto era céu, embaixo
era a água e nenhum ser animal, entre o céu e a água. Para o todo poderoso Òlódùmarè, o senhor e Pai de todas as coisas.
Criou inicialmente sete príncipes coroados. Em seguida, sete sacos nos quais havia búzios, pérola, tecidos e outras
riquezas. Criou uma galinha e vinte e uma barras de ferro. Criou, ainda dentro de um pano preto, um pacote volumoso
cujo conteúdo era desconhecido. E finalmente, uma corrente de ferro muito comprida, na qual prendeu os tesouros e os
sete príncipes.
Depois, deixou cair tudo do alto do céu. No limite do vazio só havia água. Òlódùmarè, do alto de sua morada divina,
jogou uma semente que caiu na água. Logo, uma enorme palmeira cresceu até os príncipes, oferecendo-lhe um abrigo
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grande e seguro, entre o seu poder e as suas palma. Os antepassados príncipes dos Iorubás é Odùdùwà, ele próprio sendo
filho de Òlódùmarè. Segundo informação tradição islâmica, ele seria Lamurudu, rei de Meca. Seu filho, Okanbi, teve
sete filhos que vieram pôr ordem de Òlódùmarè/Èlédùmárè para reinar em Owu, Sabé, Popo, Benin, Olé, Ketù e Oyò.
Não existe um culto especificamente a Òlórùn de modo que toda a comunicação entre dois mundos é feita através dos
Òrìsàs
Akámárà Deus de todo o universo, criador do sistema solar e de todas as galáxias. Reis dos reis é somente
cultuado, nas definições de qualquer ato (candomblé), e em finalização do Asé, não muito conhecido pelos seus adeptos.
Devendo ser respeitado, ao dizer o seu nome, não poderá ser dito o nome, por qualquer coisa (em vão) sem importância.
É o todo poderoso, o maioral de todos os Òrìsàs que existem.
Akamará é cultuado nos cultos de Iorubas, somente em cerimônias especiais. O seu organograma é elaborado e seguido
de uma hierarquia na terra dos Òrìsànlá, por Òlódùmarè, Elédùmarè, Obàtálá, Òlórùn, Ifà, Òlódùn, Òlódùn, Odùduwà,
Òrúnmìlà. Foram dados a cada um, a incumbência de proporcionar um oráculo, para que fosse dirigido por eles e
podendo ser orientado pelo Òrìsànlá e cada um em seu domínio na terra e em todo o universo...
Akàmárà reis dos reis deus, das causas impossíveis, é quem ordena e dá a sua ultima palavras para que os Òrìsàs com a
sua força transmitam ao homem e a todos os seres que existem no universo os seus mandamentos. Puro como o branco,
justo com os seus súbitos, não aceita injustiça e desarmonia entre os seus fieis, e muito mesmo seu nome ser
pronunciados pôr aqueles que não sabem o seu significado, e muito menos sem permissão dos seus mais velhos para
invocá-lo, sem ser sacerdote ou sacerdotisa (Oiye e Oloiye e Bàbáláwos).
Akàmárà, deus supremo o maior, mora no Òrùn (céu), e com seu Asé (força) e de Òjú (olho) em tudo que proporcionou e
criou, junto com seus ministros, para que tudo possa ter um caminho e a continuidade da vida.
Obàtálá "O GRANDE ÒRÌSÀ", ou "REI DO PANO BRANCO", ocupa uma posição única e inconstante, Òrìsà e
mais elevado dos deuses Iorubás. Foi o primeiro a ser criado por Òlódùmarè , o deus maior. Obàtálá é também chamado
Òrìsà ou Obà-Igbò, o Òrìsà ou o Rei dos Igbòs. Tinha um caráter bastante obstinado e independente, o que lhe causava
inúmeros problemas.
Obàtálá foi encarregado por Òlódùmarè de criar o mundo com o poder de sugerir (àbà) e o de realizar (Àse), razão pela
qual é saudado com o título de Alààbáláàse. Para cumprir sua missão, antes da partida, Òlódùmarè entregue o "saco da
criação". O poder que lhe fora confiado com toda a lealdade, e também terá que submeterem-se as certas regra e
respeitar diversas obrigações como outros e quaisquer Òrìsà. Obàtálá teria sido o rei dos Igbòs, uma população instalada
perto do lugar que se tornou mais tarde a cidade de Ifé. A referencia a esse fato não perdeu nas tradições aqui do Brasil,
onde Òrìsànlá é frequentemente mencionado nos cantos como Òrìsàs Igbòs ou Bàbá Igbò ou "Òrìsà” "o rei dos Igbòs".
Obàtálá, o modelador dos seres humano, é o Òrìsà que da o sopro da vida de todos os seres vivos. Por isso que diz, que
Obàtálá é responsável por todos os seres humanos que nascem com defeito físico é ele que ordena e comanda, sendo o
responsável por todos eles.
Consagração e fundamento
Aos Egbònmes do Àsè Kyeowjì, uma conotação muito importante. Ao ler esta apostila, verificamos que
sem os elementos principais do Òrìsà não há definições e iniciação se não forem completos os
assentamentos do ibas. A Iniciação e obrigação se não tiverem os elementos principais aqui descritos o
Òrìsàs não é considerado iniciado. Por exemplo: Não iniciar faltando bichos, calçando ou incompletos,
folhas principais, wage, limo da costa, as favas e raízes e complemento de cada Òrìsà..
Obs.: Não existe completar ou cobrir o Òrìsà nas as obrigações obsequentes. Não é roupa ou enfeites
que formaliza fundamento em uma casa de candomblé. Não comece e nem faça Òrìsà aos pedaços para
ser completados depois, a cobrança mais tarde é certa.
É muito importante à conduta do dirigente espiritual e seus assessores Bàbálòrìsà, Iyàlórìsà, Ekédjì, Ògá,
Egbònme, Posto e Cargos, de uma casa de candomblé, disciplinado honesto no que diz e no que faz. Não
prometer o que não pode fazer o que não depende de você, e ensinar somente o que seu conhecimento o
permita. O mais absurdo que seja peça informações somente ao seu zelador (a) do asé que você pertence.
Nada se sabe tudo ainda esta para apreender. A humildade de dizer que não sabe é o privilégio de um
futuro conhecedor. Cada casa, cada qual nunca será igual ao seu asé de onde pertence. O melhor sempre
será sua casa em seu Asé. Por isso a nossa casa só tem os melhores, seja primordial em nossa casa e Àsè.
Caso contrário será excluso do nosso meio.
Pai Waldo ty Òsóòsì
"Àsè Kyeowjì"
Àsè Maròketù Òrìsà Òsòtókánsósó
GRATO.
Alàfiá...
e-mail: [email protected]
Facebook: [email protected]
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