Aula 01 - Sistemas de Eliminação Do Organismo

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 28

ISI - Educação e Cultura

Cuidados de Enfermagem com os

Pacientes nos Processos Biológicos de


Eliminação

Autoras:
Prof.ª Natalia Rubia Mariano
Prof.ª Danielle Leite de Lemos Oliveira

www.isicampinas.org.br
Copyright © Todos os direitos reservados
Educação e Cultura

Aula 01: Sistemas de Eliminação do Organismo

1. Introdução ......................................................................................... 2
1.1 Anatomia do sistema respiratório........................................................ 2
1.2 Principais vias aéreas e estruturas do sistema respiratório ..................... 4
1.2.1 Sistema respiratório superior e inferior .......................................... 5
1.3 Funções do sistema respiratório ......................................................... 7
2. Vias aéreas artificiais ......................................................................... 7
2.1 Finalidade da traqueostomia .............................................................. 8
2.2 Indicação ......................................................................................... 8
2.3 Tipos de cânula .............................................................................. 10
2.4 Assistência de Enfermagem ao paciente traqueostomizado .................. 11
2.4.1 Higienização das mãos ............................................................... 11
2.4.2 Finalidade da higienização das mãos ............................................ 12
2.4.3 Quando devemos realizar a higienização das mãos ........................ 12
3. Calçamento de luvas ........................................................................ 13
3.1 Descrição da técnica – calçamento de luvas estéreis ........................... 14
3.2 Remoção das luvas ......................................................................... 15
4. Higienização da traqueostomia ........................................................ 18
4.1 Material necessário ......................................................................... 18
4.2 Descrição da técnica ....................................................................... 19
5. Aspiração ......................................................................................... 21
5.1 Sequencia para aspiração ................................................................ 21
5.2 Material necessário para aspiração da traqueostomia .......................... 22
5.3 Descrição da técnica ....................................................................... 22
5.4 Cuidados de enfermagem ................................................................ 25
6. Anotação de Enfermagem ................................................................ 25
6.1 O que anotar: ................................................................................ 25
Referências .......................................................................................... 27
Índice Fotográfico ............................................................................... 27

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

1. Introdução
Os sistemas tegumentar, respiratório, urinário e digestório são responsáveis pela
excreção das substancias do corpo. Por isso esses sistemas recebem o nome de
sistemas excretores e de eliminação.

Sistema tegumentar – através das glândulas sebáceas, secreta o sebo para a


haste dos pelos e das glândulas sudoríparas, geralmente chamadas de glândulas
do suor, transpiram ou excretam o suor sobre a superfície da pele.

Sistema respiratório – a respiração consiste em duas fases, inspiração e


expiração. Durante a inspiração os pulmões recebem O2, enquanto na expiração
eles eliminam CO2.

Sistema urinário – Tem a função de separar do sangue as substâncias nocivas


e de eliminá-las sob a forma de urina.

Sistema digestório – Tem a função de nutrição do organismo e eliminação de


resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos, juntamente aos restos de
células descamadas do trato gastrintestinal e substâncias secretadas na luz do
intestino.

1.1 Anatomia do sistema respiratório


O termo respiração se refere a três funções separas porem relacionadas:

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

Imagem 1 – sistema respiratório

Fonte: http://odontoup.com.br

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

1.2 Principais vias aéreas e estruturas do sistema respiratório

Imagem 2 – sistema respiratório

Fonte: http://www.massavia.com

CAVIDADE NASAL - Porção interna do nariz por onde o ar inspirado entra no


sistema.

FARINGE – É um órgão em forma de funil, aproximadamente com 13 cm de


comprimento, que conecta a cavidade nasal e oral a laringe. A faringe é um órgão
comum aos sistemas respiratório e digestório, desta forma também se comunica
com o esôfago, órgão do sistema digestório.

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

LARINGE – Continuação do tubo respiratório, que conecta a laringe a traqueia.


Também possui as pregas vocais, estruturas responsáveis pela voz.

TRAQUEIA – É um órgão tubular de aproximadamente 12 cm de comprimento,


conduz o ar inspirado até os brônquios principais.

ALVÉOLOS PULMONARES - os ductos alveolares se abrem nos alvéolos


pulmonares invaginando-se ao longo de suas extensões. Os alvéolos pulmonares
se agrupam formando o saco alveolar. Os ductos alveolares, alvéolos
pulmonares e sacos alveolares compõem a porção respiratória dos pulmões, ou
seja, estruturas pulmonares onde ocorre a troca gasosa ou hematose.

1.2.1 Sistema respiratório superior e inferior


Imagem 3 – sistema respiratório

Fonte: http://www.massavia.com

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

Imagem 4 – sistema respiratório

Fonte: http://www.massavia.com

Em termos de sua função geral, o sistema respiratório é dividido frequentemente


em duas partes:

Imagem 5 – árvore brônquica

Fonte: http://www.mundoeducacao.com

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

1.3 Funções do sistema respiratório

2. Vias aéreas artificiais


Uma via aérea artificial é um dispositivo inserido através da boca, nariz ou faringe
para fornecer acesso direto aos pulmões.

A traqueostomia é uma via aérea artificial que consiste em um tubo implantado


por meio cirúrgico exatamente abaixo da laringe, dentro da traqueia: o tubo
desvia da boca e da via aérea superior.

Imagem 6 – traqueostomia

Fonte: http://www.vivavita.com.br

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

2.1 Finalidade da traqueostomia

2.2 Indicação
o Cliente que requer ventilação mecânica por longo prazo pode ser
traqueostomizado para prover a via aérea artificial mais segura e mais estável.
o Como manobra para liberar uma obstrução de via aérea;
o Permitir a ventilação em pacientes com alteração da musculatura respiratória;
o Obstrução da via aérea;
o Para superar uma obstrução grave ou recorrente das vias aéreas superiores.
o Ingestão e aspiração de agentes químicos cáusticos ou ácidos.

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

Imagem 7 – traqueostomia

Fonte: http://www.aic.cuhk.edu.hk

Imagem 8 – traqueostomia

Fopnte: http://www.azspeechtherapy.com

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

2.3 Tipos de cânula


Cânula de traqueostomia metálica:

Imagem 9 – traqueostomia

Fonte: http://www.pedeapoio.com.br

Cânula de traqueostomia plástica com balão:

Imagem 9 – traqueostomia

Fonte: http://www.badeia.com.br

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

Cânula de traqueostomia plástica sem balão:

Imagem 10 – traqueostomia

Fonte: http://www.badeia.com.br

Cânula externa - conectada diretamente na luz traqueal.

Cânula interna - calibre menor, por onde passam o ar e as secreções, motivo


pelo qual deve ser trocada frequentemente.

Mandril - Funciona como condutor para a cânula externa.

2.4 Assistência de Enfermagem ao paciente


traqueostomizado : Higienização das Mãos e Calçamento de
Luvas Estéreis

2.4.1 Higienização das mãos


A higienização das mãos é uma ação individual indispensável para a prevenção e
controle das infecções hospitalares conforme Organização Mundial da Saúde
(OMS) e Agência de Vigilância Sanitária - Anvisa.

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

2.4.2 Finalidade da higienização das mãos

2.4.3 Quando devemos realizar a higienização das mãos

Imagem 11 - 5 momentos

Fonte: http://portal.anvisa.gov.br

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

3. Calçamento de luvas
O uso de luvas nos serviços de assistência saúde se deve a necessidade de
proteger os clientes e os profissionais do risco de infecção cruzada.

Além de cirurgias, algumas tarefas comuns requerem o uso da luva estéril.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso das luvas devido a duas
principais razões:

Entretanto a OMS alerta que o uso das luvas não oferecem proteção completa
contra a contaminação, razão que justifica a importância da correta higienização
das mãos antes do calçamento de luvas e após a sua retirada, já que patógenos
podem também ter acesso as mãos dos profissionais que fazem uso da luva por
meio de pequenos defeitos nas luvas ou por contaminação na hora de remove-
las.

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

3.1 Descrição da técnica – calçamento de luvas estéreis


1 – higienize as mãos;

2 - Remova as embalagens externas separando-as;

3 - Observe que existem abas nas dobras internas da embalagem das luvas. Elas
existem para facilitar a abertura do papel, sem que ocorra o risco de tocar nas
luvas e contaminá-las. Então, segure nas abas e abra os dois lados que revestem
as luvas;

4 - As luvas estão dispostas corretamente à sua frente, onde a luva da mão


direita, está a sua direita, e a luva da mão esquerda, está a sua esquerda. Isso
na maioria dos fabricantes. A maioria das luvas não tem lado anatômico, mas
ficam dispostas nesse sentido, devido a dobra existente do polegar.

5 - Agora, prepare-se para calçar a luva na mão dominante. Com sua mão não-
dominante, segure a luva pela face interna da luva (que vem dobrada
propositalmente). Lembre-se: enquanto você estiver sem luvas, segure apenas
pela face onde a luva irá entrar em contato com sua pele, ou seja, face interna.

6 - Introduza os dedos da mão dominante, calmamente, procurando ajustar os


dedos internamente. Realize esta etapa da melhor maneira possível, mas não se
preocupe se os dedos ficaram mau posicionados dentro da luva. Continue o
procedimento mesmo com os dedos posicionados de forma errada (é muito
arriscado tentar arrumar a posição dos dedos , você pode contaminá-la);

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

7 - Após esta etapa, introduza até que sua mão entre completamente na luva,
sempre segurando-a pela face interna da luva;

8 - Agora que você colocou a primeira luva estéril (na mão dominante), vamos
colocar a luva na mão esquerda (não-dominante).

Lembre-se, que agora estamos com uma luva estéril na mão dominante, e não
podemos tocar em lugares que não sejam estéreis, seja eles a nossa pele,
superfícies ou objetos ao nosso redor.

9 - Com a mão dominante (enluvada), segure a outra luva pela face externa (ou
seja, por dentro da dobra existente). Esta dobre existente no punho da luva,
servirá de apoio para segurar a luva, sem que se corra o risco de contaminar a
luva;

10 - Sempre segurando pela dobra do punho da luva, introduza calmamente sua


mão esquerda (não-dominante), na luva, semelhante ao realizado na primeira
luva, mas agora, com a cautela de não tocar com a luva na pela da mão esquerda
ou em locais não estéreis;

11 - Agora, havendo a necessidade de posicionar os dedos corretamente, ou até


mesmo melhorar o calçamento da luva, faça com ambas as luvas, porém evite
manipular a luva na região dos punhos caso esta não possua mais as dobras de
segurança.

3.2 Remoção das luvas


1 – segure com os dedos da mão direita a face externa do punho da luva da mão
esquerda retirando-a;

2 - introduza os dedos da mão esquerda na face interna do punho da luva da


mão direita retirando-a completamente;

3 – realize a higienização das mãos.

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

4. Higienização da traqueostomia
Assegurar a desobstrução da via respiratória pela manutenção do tubo livre de
acúmulo de muco, manter a integridade da mucosa e da pele e prevenir infecção.

4.1 Material necessário


o Pacote de curativo;
o Luva de procedimento;
o Gaze;
o Escova de limpeza;
o Cotonete estéril;
o SF 0,9%;
o Cuba-rim;
o Cadarço ou fita;
o Óculos de proteção
o Biombo se necessário.

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

Imagem 12 - materiais utilizados para traqueostomia

Fonte: Produzida no ISI © Direitos Reservados

4.2 Descrição da técnica


01-Reunir o material;

02-Lavar as mãos;

03-Colocar os EPI’S;

04-Realizar aspiração traqueal;


Imagem 13 - Aspiração traqueal

Fonte: Produzida no ISI © Direitos Reservados

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

05-Girar a cânula interna (até que sua pequena abertura lateral coincida com
uma haste que fica na placa da cânula externa) puxar delicadamente;

06-Lavar a cânula com água corrente e sabonete líquido;

Imagem 14 - Higienização da cânula traqueal

Fonte: Produzida no ISI © Direitos Reservados

07-Passar gazes enrolada por dentro da cânula interna para remoção de


secreções e/ou muco;

Imagem 15 - Higienização da cânula traqueal

Fonte: Produzida no ISI © Direitos Reservados

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

08-Enxaguar em água corrente, removendo por completo todo resíduo de sabão;

09-Limpar ao redor da placa de metal com gazes umedecida em soro fisiológico;

10-Secar o local e colocar as gazes secas embaixo de cada lado da placa de


metal;

11-Retirar cadarço e trocá-lo por outro, amarrando-o lateralmente com firmeza.


Atenção para não se lesar a pele ao redor;

12-Verificar se o paciente está confortável;

13-Organizar o ambiente, reunir material e encaminha-lo ao expurgo;

14-Lavar as mãos;

15-Retirar os EPI’S.

16-Realizar anotação de enfermagem.

5. Aspiração
5.1 Sequencia para aspiração

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

5.2 Material necessário para aspiração da traqueostomia


o Bandeja;
o Aspirador;
o Frasco de aspiração;
o Máscara;
o Óculos;
o Gorro;
o Avental,
o Cateter de aspiração;
o Gaze;
o Luvas estéril e de procedimento;
o SF 0,9% ou água destilada;
o Ressuscitador manual;
o Fonte de oxigênio.

5.3 Descrição da técnica


01-Lavar as mãos;

02-Abrir e expor os materiais de aspiração traqueal;

03-Abrir as ampolas de soro fisiológico ou ampola de água destilada e aspirá-la


na seringa;

04-Colocar os EPI’S: óculos, máscara e avental;

05-Abrir o pacote de luvas estéreis e o cateter de aspiração;

06-Calçar as luvas estéreis;

07-Conectar a sonda na extensão de látex no frasco de aspiração e abrir o vácuo


usando a mão não dominante;

08-Introduzir o cateter através da cânula de entubação ou traqueo, com a mão


dominante e comprimir a extensão de silicone com a mão não dominante
clampando o vácuo para não traumatizar;

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

09-Retirar a sonda fazendo movimentos circulares;

10-Repetir procedimento quantas vezes forem necessárias;

11-Instilar soro fisiológico ou água destilada pela cânula de intubação ou


traqueo, quando necessário, com a mão não dominante;

12-Aspirar após, narinas e boca (realizando a troca do cateter entre a aspiração


nasal e oral);

13-Desprezar o cateter de aspiração;

14-Lavar a extensão de silicone com água potável;

15-Higienizar as mãos;

Imagem 16 - Higienização das mãos

Fonte: Produzida no ISI © Direitos Reservados

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

16- Checar a prescrição de enfermagem, após a realização do cuidado de


enfermagem;

17- Realizar a anotação de enfermagem conforme o que foi encontrado durante


a realização da higienização a traqueostomia.

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

5.4 Cuidados de enfermagem


o O calibre da sonda de aspiração não deve ser superior a metade do diâmetro da
cânula endotraqueal ou de traqueostomia.
o Observar o paciente durante a aspiração traqueal, oxigenando-os nos intervalos
e conectando o respirador ao paciente com uso de ventilação mecânica.
o O funcionário deve utilizar máscara facial e óculos de proteção para proceder à
aspiração como proteção pessoal, evitando assim o contato com secreções
eliminadas pelo paciente durante a higienização ou aspiração traqueal..
o A técnica de aspiração de cânula endotraqueal e da traqueostomia deve ser
asséptica e feita conforme prescrição médica e de enfermagem. A aspiração
frequente e a higiene oral adequada previnem infecções do trato respiratório que
podem ser fatais em pacientes de terapia intensiva e em pacientes que se
encontram fazendo uso de cânula endotraqueal e da traqueostomia na
enfermaria.
o Se a aspiração for naso-oral, aspirar primeiramente via nasal e após via oral,
fazendo uso da luva estéril, e realizando a troca do cateter após cada aspiração;
o Para não ultrapassar 15 (quinze) segundos no total do tempo de sucção, se
necessário, oxigenar o paciente nos intervalos. Introduzir o cateter de aspiração
no tubo endotraqueal, mantendo a extensão de silicone pressionada ou pinçada;
o O uso de instilação com soro fisiológico para fluidificar secreções deve ser
limitado a casos de rolhas(acumulo e secreção espessa, que impossibilita a
passagem do ar através da cânula) e obstrução que não se reverta somente com
aspiração. Neste caso, instila-se 1 ml de SF 0,9% e aspira-se imediatamente.
Este procedimento ajuda a fluidificar a secreção no entanto pode causar
hipoxemia, além de infecções.

6. Anotação de Enfermagem
6.1 O que anotar:
o A localização da tubo ou cânula (oral, nasal);
o As complicações na hora da aspiração(sangramento, cianose, apneia, arritmias,
etc);
o As condições de permeabilidade da cânula (obstruída ou não, desposicionada e
etc);

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

o As condições da pele peri-estoma;


o As características da secreção: tipo de secreção e quantidade;
o Anotar o tipo e o nº do cateter utilizado.

Exemplo CORRETO

09h00 – Aspirado traqueostomia, cateter nº10, com saída de secreção em grande


quantidade de cor amarela e com presença de sangue, com leve obstrução. Pele
peri-estoma com presença de hiperemia.

07h00 – Realizado aspiração nasotraqueal e orotraqueal, com cateter nº08, e


apresentando saída de pequena quantidade de secreção, de cor esverdeada e
sem obstruções. Pele peri-estoma edemaciada.

Exemplo INCORRETO

09h00 – Aspirado traqueostomia, com saída de secreção amarelada e com


presença de sangue. Pele peri-estoma com presença de hiperemia.

A anotação de enfermagem esta incorreta, pois falam informações como:

o Nº cateter;
o Quantidade de secreção eliminada;
o Condições de permeabilidade da cânula.

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura
Educação e Cultura

Referências

CRAVEN, R. et al. Fundamentos de enfermagem: saúde e função humana. [Tradução Isazel


Cristina da Cruz, José Eduardo Ferreira de Figueiredo]. – Rio de Janeiro : Guanabara
Koogan, 2006. GRAAF, V. D. G. Anatomia Humana Introdução da 6ª; ed. Original e revisão
cientifica Nader Wafael. –São Paulo: Manole 2003.

Índice Fotográfico
Figura 1 – Disponível em: . Acesso em 15/04/2014 09:27

Figura 2 – Disponível em: . Acesso em 08/05/2014 18:30

Figura 3 – Disponível em: . Acesso em 08/05/2014 18:33

Figura 4 – Disponível em: . Acesso e 08/05/2014 18:32

Figura 5 – Disponível em: . Acesso e 15/04/2014 21:36

Figura 6 – Disponível em: . Acesso e 08/05/2014 18:35

Figura 7 – Disponível em: . Acesso e 08/05/2014 18:35

Figura 8 – Disponível em: . Acesso em 08/05/2014 18:40

Figura 9 – Disponível em: . Acesso e 08/05/2014 18:40

Figura 10 – Disponível em: . Acesso em 08/05/2014 18:41

Figura 11 – Disponível em: . Acesso em 08/05/2014 18:41

Figura 12 – Disponível em: . Acesso em 08/05/2014 18:43

www.isicampinas.org.br
Copyright © ISI Educação e Cultura

Você também pode gostar