Apostila
Apostila
Apostila
Manual de Análises
Físico-Químicas de Alimentos
Alfenas
Agosto/2010
Universidade Federal de Alfenas – Unifal-MG
Manual de Análises
Físico-Químicas de Alimentos
Professoras Responsáveis:
Gislene Regina Fernandes
Luciana Azevedo
Acadêmicos Participantes:
Daniela Cristina da Silva
Débora Oliveira Selicani
Erik van Tilburg Bernardes
Larissa Rocha Arruda de Souza
Matheus Freitas Silva
Rodrigo Campos dos Santos
Síntia Carla Corrêa
Alfenas
Agosto/2010
Índice:
Pág.
1. Introdução à Análise Físico-Química de Alimentos
A. Métodos de Análise
B. Esquema Geral para Análise Quantitativa
C. Caracterização Físico-Química
2. Lipídios - Método de Bligh Dayer
3. Determinação da Fração Protéica – Método de Kjeldahl
4. Cinzas
5. Atividade de Água (Aw)
6. Coloração
7. Determinação de Sólidos Solúveis por Refratometria
8. pH e Acidez Total Titulável (ATT)
9. Determinação de Açúcares redutores
10. Determinação de Vitamina C pelo Iodato de Potássio
11. Perda por Dessecação (Secagem Direta em Estufa a 105ºC)
12. POPs dos Instrumentos Utilizados
A. POP do Refratômetro
B. POP do Colorímetro
C. POP da Estufa
D. POP do Vórtex
E. POP do Homogeneizador de Sangue
F. POP da Mufla
G. POP do Destilador de Nitrogênio
A. Métodos de Análise
C. Caracterização Físico-Química
Materiais:
1. Tubos de 70 mL e 30 mL
2. Placas de Petri
3. Homogeneizador
4. Papel de filtro
5. Erlenmeyer de 150 mL
6. Pipeta volumétrica
7. Pipetador
8. Funil pequeno
9. Pisseta com água destilada
10. Vórtex
11. Balança analítica
12. Estufa
13. Dessecador
Reagentes:
- Clorofórmio P.A.
- Metanol P.A.
- Sulfato de sódio 1,5%.
- Sulfato de sódio anidro.
Procedimento:
Em seguida adicionar:
- 10 mL de clorofórmio;
- 20 mL de metanol; e
- 5 mL de água destilada (de acordo com a amostra)
Filtrar sem vácuo, rapidamente num funil pequeno com papel de filtro em
tubo normal. A solução obtida deve ser límpida.
Medir com pipeta volumétrica 5 mL do filtrado e despejar em placas
previamente secas a 80°C, esfriadas e pesadas.
Cálculos:
Referências:
Reagentes:
- K2SO4 anidro
- CuSO4 anidro
- H2SO4 P.A. d= 1,84
Introdução ao Procedimento:
3) Titulação
NH4H2BO3 (Borato de amônio) titulação com HCl 0,02 N (até cor violeta ou
rosa) NH4Cl (cloreto de amônio) + H3BO4
Procedimento
A - Digestão
Pesar a amostra seca e desengordurada (o peso não deve ser superior a 100
mg), utilizando papel manteiga. Deve-se sempre utilizar amostras secas e
desengorduradas, para evitar formação de espuma durante a digestão.
B - Destilação
C – Titulação
Cálculos:
Determinar a quantidade de nitrogênio total na amostra e transformar em %
de proteína, utilizando o fator 6,25.
- Amostra sólida:
Referências:
4. Cinzas
Materiais:
1. Cadinho de porcelana
2. Balança analítica
3. Dessecador
4. Mufla a 550º C
5. Espátula e pinça
Procedimento:
Cálculo:
Calcular a porcentagem da cinza da amostra.
Pt ---------100%
Ps -------- X
Onde:
Pt = peso do cadinho + amostra antes de ir para a mufla.
Ps = peso do cadinho + cinzas após ser retirada da mufla.
Referências bibliográficas:
Material:
1.Higrômetro
Procedimento:
Segundo os métodos descritos pelo Instituto Adolfo Lutz (1985)
Referências:
6. Coloração
Por ser algo subjetivo, não há uma escala física para medi-la. Desse modo,
cada pessoa a interpreta à sua maneira. Foi pensando nesse problema que a
tecnologia digital resolveu criar um aparelho capaz de mensurar as cores em
determinadas superfícies. Esse novo aparelho recebe o nome de Colorímetro.
Materiais
1. Colorímetro;
2. Azulejo branco;
3. Papel filme.
Procedimento
Referência:
Material:
Procedimento:
Zerar o refratômetro com água destilada. Transferir de 3 a 4 gotas da
amostra homogeneizada para o prisma do refratômetro. Após um minuto, ler
diretamente na escala os graus Brix. Se a determinação for realizada à temperatura
ambiente, diferente de 20°C, deve-se corrigir a leitura em relação à temperatura
segundo a Tabela 1.
Para frutos que não contém suco suficiente, deve-se diluir a polpa:
Ex l: Amostra a 50%:
10 g de polpa triturada com 20 mL de água (10 + 20 = 30)
Multiplica-se a leitura do refratômetro por 3 ( por que o volume final foi 3
vezes maior do que a amostra, ou seja, de 30 mL)
Ex II: Amostra a 5%
5 g de polpa triturada e completa em balão volumétrico até chegar a
100 mL de água ou 1,25 g de polpa triturada e completa em balão volumétrico até
chegar a 25 mL de água.
Multiplica-se a leitura do refratômetro por 20 (por que o volume final foi
20 vezes maior do que a amostra, ou seja, de 25 mL)
Reagentes:
- Hidróxido de sódio
Procedimento
Cálculo:
ma = M b V b ma = MbVb.Ma
Ma
onde:
ma = massa do ácido
Ma = molaridade do ácido
Vb = voluma da base
Mb = molaridade da base
Referências bibliográficas:
Justamente por este método ser o mais utilizado nessas análises é que o
presente trabalho está se processando, objetivando um maior esclarecimento por
parte dos analistas no que diz respeito à metodologia usada.
Materiais
1. Balança analítica
2. Espátula de metal
3. Béquer de 100 mL
4. Proveta de 50 mL
5. Balão volumétrico de 100 mL
6. Frasco Erlenmeyer de 250 mL
7. Funil de vidro
8. Balão de fundo chato de 250 mL
9. Pipetas volumétricas de 5 e 10 mL
10. Buretas de 10 e 25 mL
11. Chapa elétrica
Reagentes
Procedimento
Observações:
1. Em caso de amostras com alto teor de proteína: adicionar 5 mL de
ferrocianeto de potássio a 6% e 5 mL de acetato de zinco a 12%. Completar o
volume com água destilada, agitar e deixe em repouso por 15 minutos. Filtrar em
papel de filtro seco e receber o filtrado em um béquer de 300 mL. Verificar o pH da
solução. Caso esteja ácido, com pH abaixo de 6, colocar algumas gotas de hidróxido
de sódio a 40% ou carbonato de sódio anidro até que a solução se torne alcalina,
com pH próximo de 9,0 e filtrar novamente. Transfirir o filtrado para uma bureta;
Cálculos:
Preparo de Soluções:
Nota: a massa de glicose usada deverá ser conhecida até a 3ª casa decimal.
Cálculo:
V x 0,01 = f
Referências bibliográficas
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz.
v. 1: Métodos químicos e físicos para análise de alimentos, 3. ed. Sao Paulo:
IMESP, 1985. p. 49- 50.
Materiais:
1. Balança analítica
2. Erlenmeyer de 250 ml
3. Papel alumínio, proveta de 50 mL
4. Pipeta de 10 mL
5. Papel de filtro
6. Gase
7. Pipeta de 1 mL
8. Bureta
9. Balão volumétrico de 100 ml
10. Balão volumétrico de 1000 mL.
Reagentes:
- Ácido sulfúrico
- Iodeto de potássio
- Amido P.A.
- Iodato de potássio
Procedimento:
Filtrar em papel filtro e gase (lavar filtro e gase com água e depois com 10 ml
de acido sulfúrico 20%);
Cálculos:
Onde:
V = volume gasto na titulação.
F = 8,806 ou 0,8806, respectivamente, para 0,02 ou 0,002 M.
P = nº de g ou ml medida da amostra.
Soluções:
Referências:
FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 3. ed. São Paulo: Organização Andrei Editora
S.A.,1977. p. 82-83.
Dentre esses tipos citados, somente a água livre é medida com certeza em
todos os métodos de análises da umidade. (CECCHI, 2003). Na realidade, não e
somente a água a ser removida que é medida, mas outras substâncias que se
volatilizam nessas condições. O resíduo obtido no aquecimento direto e chamado de
resíduo seco. (INSTITUTO ADOLFO LUTZ)
Material
1. Estufa,
2. Balança analítica,
5. Pinça
6. Espátula de metal.
Procedimento
Cálculo
P = n° de gramas da amostra
Referência bibliográfica
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v.
1: Métodos químicos e físicos para análise de alimentos, 3. ed. São Paulo: IMESP,
1985. p. 21-22.
A. POP do refratômetro
- Ao final do processo, gotejar água destilada para limpar e secar com papel
absorvente
B. POP do Colorímetro
- Abrir o compartimento das pilhas e colocar as mesmas de maneira correta,
observando se o pólo positivo está no lado positivo assim como o negativo;
- Retirar a tampa protetora da lente do colorímetro;
- Pegar um pedaço de filme plástico e envolver a lente, tomando o cuidado de
não deixar rugas sobre o papel o que pode acarretar uma leitura incorreta;
- Ligar o aparelho;
- Fazer a leitura de uma superfície branca para calibrar o colorímetro;
- Apertar o botão TARGET, zerando o aparelho para posteriormente começar
a fazer suas leituras.
- Após o término do trabalho, tirar o papel filme da lente, tampar a mesma e
retirar as pilhas para guardar o aparelho.
C. POP da Estufa
Apresentação inicial:
3- Autokine
4- Indicação de aquecimento
Programando a temperatura
Observações
• (PRECISA????)
De onde a Larissa tirou esse pop, ela mesmo montou esse pop olhando
o funcionamento da estufa do Lantin? Pq se for da bromato ou da net
tem q verificar se é igual... poderia ser mais simples, parecido com o da
mufla abaixo.
Atenção :
Sempre que for utilizar temperatura acima de 120°C, desligar somente o
aquecimento, mantendo a circulação de ar ligada até que a temperatura da
câmara fique aproximadamente 70°C, para que o motor não queime.
D. POP do Vórtex
- Ligar a mufla;