Procedimento e Determinações Gerais em Alimentos - Capitulo 4
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Procedimento e Determinações Gerais em Alimentos - Capitulo 4
IV
PROCEDIMENTOS E
DETERMINAÇÕES
GERAIS
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84 - IAL
IV
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Pré-tratamento da amostra
E
xamine cuidadosamente as condições da amostra. Retire partes representativas
dela e em quantidade suficiente para análise em triplicata e eventuais repetições
do ensaio. Conserve ao abrigo de umidade, da luz e de contaminações. Quando
necessário, mantenha em temperatura mais baixa que a do ambiente. Se houver
necessidade, a amostra deve ser homogeneizada em liqüidificador ou multiprocessador.
Inspeção da amostra
Inspecione cada amostra, anotando marcas, códigos, rótulos e outros fatores de iden-
tificação. Examine, cuidadosamente, cada amostra para verificar indicações de anormali-
dade que se manifestem em seu aspecto físico, formação de gás, cheiro, alteração de cor,
condições da embalagem e anote o resultado. Antes de abrir os enlatados, observe se há
tufamento das latas e, depois de abertos, o estado interno das mesmas.
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A amostra para análise deve-se apresentar homogênea. Precisa ser conservada ao abri-
go de umidade e de contaminações. Em certos casos, deverá ser conservada também ao
abrigo da luz e em temperatura mais baixa que a do ambiente.
Amostras líquidas – Agite a amostra até homogeneizar bem. Filtre se necessário. Nos casos
de produtos gaseificados, como refrigerantes e vinhos espumantes, transfira, antes de fil-
trar, para um béquer seco e agite com um bastão de vidro até eliminar o gás.
Determinações Gerais
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Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Cálculo
Referência bibliográfica
Procedimento – Marque, com caneta de retroprojetor ou com fita crepe, os níveis da tam-
pa e do conteúdo do recipiente. Transfira o conteúdo do recipiente para uma proveta e ano-
te o volume com precisão de mL (V1). Encha o recipiente com água até o nível da tampa,
transfira o líquido para uma proveta e anote o volume com precisão de mL (V2).
Cálculo
Referência bibliográfica
IAL - 87
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Procedimento – Pese o recipiente com todo o seu conteúdo, com precisão de 0,1 g. Abra
o recipiente e escorra o conteúdo sobre um tamis, mantendo-o ligeiramente inclinado, du-
rante cinco minutos. Pese o recipiente vazio, com precisão de 0,1 g. Coloque no recipiente
o produto sólido e pese novamente, com precisão de 0,1 g. Calcule o conteúdo porcentual
de sólidos em relação ao peso total.
Cálculo
Referência bibliográfica
No caso de produtos embalados, estas reações deverão ser feitas ao abrir-se o recipien-
te. No de carnes, conservas de carne, pescados etc., tão logo se inicie o exame da amostra.
88 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Material
Reagentes
Notas
Em lugar da solução de acetato de chumbo pode-se usar a solução de plumbito de só-
dio.
A reação de Éber não se aplica no caso de alimentos muito condimentados, temperados
com alho, cebola e de conservas de carne e pescado que foram processadas em alta tem-
peratura e baixa pressão.
Em alguns casos, somente o conjunto desta e outras provas será decisório para uma avalia-
ção do estado de conservação do produto.
IAL - 89
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Referência bibliográfica
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v.1: Mé-
todos químicos e físicos para análise de alimentos, 3. ed. São Paulo: IMESP, 1985. p. 14-15.
O estado de conservação de alimentos protéicos pode ser avaliado por meio da reação de
Éber para amônia. A liberação de amônia indica o início da degradação das proteínas. A amônia, ao
reagir com o ácido clorídrico, forma cloreto de amônio (NH4Cl) sob a forma de vapores brancos.
Material
Provetas de 50 e 150 mL, balão volumétrico de 250 mL, tubos de ensaio de 25 mL e arame
de 20 cm de comprimento com extremidade recurvada tipo anzol.
Reagentes
Ácido clorídrico
Éter
Álcool
Notas
Repita a prova com diferentes porções da amostra.
Em alguns casos somente o conjunto desta e outras provas será decisório para uma avaliação
do estado de conservação do produto.
Referência bibliográfica
90 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Ponto de fusão de um sólido é a faixa de temperatura em que este inicia a sua transfor-
mação para o estado líquido, até se fundir totalmente. A determinação é feita em aparelhos
como o descrito abaixo ou em qualquer outro capaz da mesma precisão. Como todo apare-
lho, deve ser submetido à calibração empregando uma das substâncias puras da Tabela 1.
Material
Temperatura Líquidos
até 100°C água
até 150°C glicerol
até 250°C parafina líquida
até 400°C silicone
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O uso de silicone líquido torna mais simples esta escolha, uma vez que ele cobre todo o
intervalo da temperatura acima.
Referência bibliográfica
Referência bibliográfica
92 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Procedimento – Para a determinação do ponto de fusão pelo método do capilar, são neces-
sários alguns miligramas de amostra. A determinação de frações dessa quantidade poderá
ser efetuada com um aparelho provido de uma câmara metálica aquecida eletricamente,
adaptada a um microscópio para a observação da fusão.
Referência bibliográfica
Material
Referência bibliográfica
IAL - 93
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94 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Índice de
refração
0 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 0,007 0,008 0,009
1,34 4,818 5,492 6,163 6,831 7,495 8,155 8,812 9,466 10,117 10,765
1,35 11,409 12,050 12,687 13,322 13,953 14,582 15,207 15,830 16,449 17,065
1,36 17,679 18,289 18,897 19,502 20,104 20,704 21,300 21,894 22,485 23,074
1,37 23,660 24,243 24,824 25,407 25,987 26,565 27,140 27,713 28,282 28,849
1,38 29,413 29,975 30,534 31,090 31,644 32,195 32,743 33,289 33,832 34,373
1,39 34,912 35,448 35,982 36,513 37,042 37,568 38,092 38,614 39,134 39,651
1,40 40,166 40,679 41,190 41,698 42,204 42,708 43,210 43,710 44,208 44,704
1,41 45,197 45,688 46,176 46,663 47,147 47,630 48,110 48,588 49,064 49,539
1,42 50,011 50,481 50,949 51,416 51,880 52,343 52,804 53,263 53,720 54,176
1,43 54,629 55,091 55,550 56,008 56,464 56,918 57,371 57,822 58,271 58,719
1,44 59,165 59,609 60,051 60,493 60,932 61,370 61,807 62,241 62,675 63,107
1,45 63,537 63,966 64,394 64,820 65,245 65,669 66,091 66,512 66,931 67,349
1,46 67,766 68,182 68,596 69,009 69,421 69,832 70,242 70,650 71,058 71,464
1,47 71,869 72,273 72,676 73,078 73,479 73,879 74,278 74,675 75,072 75,469
1,48 75,864 76,258 76,651 77,044 77,435 77,826 78,216 78,605 78,994 79,381
IAL - 95
96 - IAL
Temp. Conteúdo de sacarose em porcentagem
°C 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
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24 0,26 0,27 0,28 0,29 0,30 0,30 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31 0,32 0,32 0,32 0,32
25 0,33 0,35 0,36 0,37 0,38 0,38 0,39 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40
26 0,40 0,42 0,43 0,44 0,45 0,46 0,47 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48
27 0,48 0,50 0,52 0,53 0,54 0,55 0,55 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56
28 0,56 0,57 0,60 0,61 0,62 0,63 0,63 0,64 0,64 0,64 0,64 0,64 0,64 0,64 0,64
29 0,64 0,66 0,68 0,69 0,71 0,72 0,72 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73
30 0,72 0,74 0,77 0,78 0,79 0,80 0,80 0,81 0,81 0,81 0,81 0,81 0,81 0,81 0,81
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Referência bibliográfica
011/IV Densidade
Referência bibliográfica
IAL - 97
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Material
Estufa, balança analítica, dessecador com sílica gel, cápsula de porcelana ou de metal de
8,5 cm de diâmetro, pinça e espátula de metal.
Cálculo
98 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Referência bibliográfica
Material
Estufa a vácuo, bomba de vácuo, balança analítica, espátula de metal, pinça de metal, desse-
cador com sílica gel e cápsula de porcelana ou de platina de 8,5 cm de diâmetro.
Nota: podem ser utilizadas cápsulas de outros metais resistentes ao calor desde que as cinzas
obtidas não sejam empregadas para posterior análise de metais.
Cálculo
Referência bibliográfica
014/IV Perda por dessecação (umidade) – Determinação pelo método de Karl Fischer
A determinação de umidade por Karl Fischer é baseada na reação quantitativa da água com
uma solução anidra de dióxido de enxofre e iodo, na presença de uma base orgânica (imidazol) em
IAL - 99
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Com este reagente podem ser determinadas pequenas quantidades de água. Embo-
ra o método não seja universalmente aplicável, as limitações de dosagens diretas podem
ser contornadas pelo tratamento preliminar adequado da amostra.
Na presença de água, o dióxido de enxofre é oxidado pelo iodo e o ponto final da
reação é determinado por bi-amperometria (dead stop). Quando não houver mais água
na amostra, um excesso de iodo livre agirá como despolarizador, causando aumento na
corrente.
O método limita-se aos casos em que a amostra a ser analisada não reaja com os
componentes do reagente de Karl Fischer ou com o iodeto de hidrogênio formado du-
rante a reação com a água. Os seguintes compostos interferem na titulação: oxidantes
como cromatos/dicromatos, sais de cobre (II) e de ferro (III), óxidos superiores e pe-
róxidos; redutores como: tiossulfatos, sais de estanho (II) e sulfitos; compostos capazes
de formar água com os componentes do reagente de Karl Fischer, como por exemplo,
óxidos básicos e sais de oxiácidos fracos; aldeídos, porque formam bissulfito; cetonas,
porque reagem com o metanol para produzir cetal.
Material
Titulador de Karl Fischer, agitador magnético, eletrodo duplo de platina e microsseringa de 25 μL.
Reagentes
Procedimento – O reagente de Karl Fischer deve ser padronizado no início de uma série de ensaios,
de duas formas, utilizando água ou tartarato de sódio dihidratado como padrões, conforme descrito
abaixo.
Padronização do reagente de Karl Fischer com água – Coloque uma quantidade de me-
tanol na cela de titulação suficiente para cobrir os eletrodos. Para eliminar a água contida
no solvente, pré-titule o metanol com o reagente de Karl Fischer, sob agitação, até o ponto
final, seguindo as instruções do manual do aparelho. Em seguida, com o auxílio de uma
100 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
microsseringa, pese exatamente, por diferença, cerca de 20 mg (20 μL) de água; introduza
a água na cela e realize a titulação.
Determinação de umidade na amostra – Caso a cela de titulação esteja cheia, esvazie o reci-
piente. Os procedimentos de descarte dos resíduos deverão ser efetuados de acordo com os
procedimentos de biossegurança. Coloque uma quantidade de metanol na cela de titulação
suficiente para cobrir os eletrodos. Para eliminar a água contida no solvente, pré-titule o
metanol com o reagente de Karl Fischer, sob agitação, até o ponto final. Em seguida, pese
com precisão, por diferença uma quantidade de amostra que contenha aproximadamente
10 a 80 mg de água; introduza a amostra na cela e realize a titulação.
No caso de amostras não solúveis em metanol, escolha um solvente (ou uma mistura de
solventes) adequado, que deverá ser previamente titulado com o reagente de Karl Fischer
para eliminar a água.
Cálculos
m = massa de água
V = volume do reagente de Karl Fischer gasto na titulação (em mL)
IAL - 101
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Referências bibliográficas
Material
Nota: podem ser utilizadas cápsulas de outros metais resistentes ao calor desde que as cinzas
obtidas não sejam empregadas para posterior análise de metais.
Cálculo
N = nº de g de resíduo seco
A = nº de mL da amostra (ou nº de gramas da amostra)
102 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Como alternativa, o resíduo seco pode ser calculado subtraindo-se de 100 g da amostra o
número de g de “umidade por cento”. Considere a diferença como o nº de g do “resíduo
seco por cento”.
Cálculo
Referência bibliográfica
016/IV Acidez
Material
Proveta de 50 mL, frasco Erlenmeyer de 125 mL, bureta de 25 mL, balança analítica, espá-
tula metálica e pipetas volumétricas de 1 e 10 mL.
Reagentes
Solução fenolftaleína
Solução de hidróxido de sódio 0,1 M ou 0,01 M
IAL - 103
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Cálculo
Referência bibliográfica
017/IV Determinação do pH
Material
Béqueres de 50 e 150 mL, proveta de 100 mL, pHmetro, balança analítica, espátula de
metal e agitador magnético.
Reagentes
Soluções-tampão de pH 4, 7 e 10
104 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Referência bibliográfica
Resíduo por incineração ou cinzas é o nome dado ao resíduo obtido por aqueci-
mento de um produto em temperatura próxima a (550-570)°C. Nem sempre este resíduo
representa toda a substância inorgânica presente na amostra, pois alguns sais podem sofrer
redução ou volatilização nesse aquecimento. Geralmente, as cinzas são obtidas por ignição
de quantidade conhecida da amostra. Algumas amostras contendo sais de metais alcalinos
que retêm proporções variáveis de dióxido de carbono nas condições da incineração são
tratadas, inicialmente, com solução diluída de ácido sulfúrico e, após secagem do excesso do
reagente, aquecidas e pesadas. O resíduo é, então, denominado “cinzas sulfatizadas”. Muitas
vezes, é vantajoso combinar a determinação direta de umidade e a determinação de cinzas,
incinerando o resíduo obtido na determinação de umidade.
A determinação de cinzas insolúveis em ácido, geralmente ácido clorídrico a 10% v/v,
dá uma avaliação da sílica (areia) existente na amostra.
Alcalinidade das cinzas é outra determinação auxiliar no conhecimento da composi-
ção das cinzas.
Uma análise global da composição das cinzas nos diferentes alimentos, além de tra-
balhosa, não é de interesse igual ao da determinação de certos componentes, conforme a
natureza do produto. Outros dados interessantes para a avaliação do produto podem ser
obtidos no tratamento das cinzas com água ou ácidos e verificação de relações de solúveis e
insolúveis. Um baixo conteúdo de cinzas solúveis em água é indício que o material sofreu
extração prévia.
Material
IAL - 105
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Nota: podem ser utilizadas cápsulas de outros metais resistentes ao calor desde que as cinzas
obtidas não sejam empregadas para posterior análise de metais.
Cálculo
N = nº de g de cinzas
P = nº de g da amostra
Referências bibliográficas
A sulfatização das cinzas reduz perdas por volatilização, pois transforma substâncias
voláteis em sulfatos mais fixos. Neste caso, a composição das cinzas não depende tanto da
temperatura de calcinação.
Material
Reagente
106 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Nota: podem ser utilizadas cápsulas de outros metais resistentes ao calor desde que as cinzas
obtidas não sejam empregadas para posterior análise de metais.
Cálculo
N = nº de g de cinzas sulfatizadas
P = nº de g da amostra
Referência bibliográfica
Material
Proveta de 50 mL, funil de vidro de 5 cm de diâmetro, estufa, mufla, bastão de vidro, des-
secador com cloreto de cálcio anidro ou sílica gel e chapa elétrica.
IAL - 107
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Cálculo
Referência bibliográfica
Material
Reagentes
Cálculo
108 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Referência bibliográfica
Cálculo
Referência bibliográfica
Material
Proveta de 20 mL, papel de filtro de cinzas conhecidas, mufla, dessecador com sílica gel,
balança analítica, chapa elétrica, papel indicador de pH e bastão de vidro.
Reagente
IAL - 109
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Agite com bastão de vidro. Filtre em papel de filtro. Lave a cápsula e o filtro com água quen-
te até não dar mais reação ácida. Transfira o papel de filtro contendo o resíduo para a mesma
cápsula em que foi feita a incineração. Seque em estufa a 105°C por uma hora. Carbonize o
papel cuidadosamente, incinere em mufla a 550°C. Resfrie em dessecador até a temperatura
ambiente. Pese. Repita as operações de aquecimento e resfriamento até peso constante.
Cálculo
Referência bibliográfica
Referência bibliográfica
Material
Proveta de 50 mL, balão volumétrico de 100 mL, pipeta de 50 mL, béquer de 250 mL, cadi-
nho de porcelana, mufla, dessecador com cloreto de cálcio anidro ou sílica gel, papel de filtro
com cinzas conhecidas, bastão de vidro e bico Bünsen.
Reagentes
110 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Procedimento – Dissolva as cinzas obtidas em 018/IV com ácido clorídrico (1+1). Adicione
20 mL de água. Filtre. Lave a cápsula e o filtro com 50 mL de água. Receba o filtrado e as
águas de lavagem em um balão volumétrico de 100 mL. Complete o volume com água e
transfira, com auxílio de uma pipeta, 50 mL do filtrado para um béquer de 250 mL. Aqueça
à ebulição. Adicione às gotas, uma solução aquecida de cloreto de bário a 5% até completa
precipitação. Aqueça em banho-maria por 1 hora. Deixe em repouso por 12 horas. Filtre em
papel de filtro de cinzas conhecidas. Lave o filtro até que 2 mL de filtrado não dêem reação
de íon cloreto. Transfira o papel de filtro com o precipitado para um cadinho de porcelana
previamente aquecido em mufla a 550°C por 1 hora, resfriado em dessecador com cloreto
de cálcio anidro até a temperatura ambiente e pesado. Carbonize em bico de Bünsen com
chama baixa. Aqueça em mufla a 550°C. Resfrie e pese. Repita as operações de aquecimento
e resfriamento até peso constante.
Cálculo
N = nº de g de sulfato de bário
P = nº de g da amostra
Referência bibliográfica
Material
Reagentes
Acido clorídrico
Álcool
Cloreto de bário 0,1 M
EDTA (sal dissódico do ácido etilenodiaminotetracético) 0,1 M
Hidróxido de amônio
Metanol
IAL - 111
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Solução de púrpura de ftaleína – Pese 0,1 g púrpura de ftaleína, adicione água e hidróxido
de amônio até dissolução do sal e complete o volume até 100 mL com água.
Procedimento – Acidule fracamente a solução contendo até 0,2 g de íon sulfato, com ácido
clorídrico e aqueça até ebulição. Adicione 25 mL de cloreto de bário 0,1 M, aqueça nova-
mente até ebulição e deixe em banho-maria cerca de 15 minutos. Esfrie a solução e adicione
igual volume de metanol ou álcool e 5 mL de solução de hidróxido de amônio. Junte 2-3
gotas de solução de púrpura de ftaleína e titule o excesso de bário com solução de EDTA 0,1
M até viragem do violeta ao verde-amarelado.
Cálculo
Referência bibliográfica
Material
Cápsulas de porcelana de 50 a 100 mL, mufla, proveta de 50 mL, bureta de 25 mL, balança
analítica, espátula, bastão de vidro, dessecador com sílica gel, chapa elétrica, balões volu-
métricos de 100, 200 ou 500 mL, funil de vidro, frasco Erlenmeyer de 125 mL e pipeta
volumétrica de 10 mL.
Reagentes
Bicarbonato de sódio
Carbonato de cálcio
Solução de cromato de potássio a 10% m/v
112 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Notas
Caso o pH da solução esteja ácido, neutralize com solução de hidróxido de sódio 0,1 M, de
bicarbonato de sódio ou carbonato de cálcio, até pH entre 6,5 e 9,0. Se for usado o bicarbo-
nato de sódio ou carbonato de cálcio, aqueça a solução em banho-maria até não haver mais
desprendimento de dióxido de carbono, antes de completar o volume do balão.
Nos produtos contendo quantidades maiores de cloretos, após a obtenção das cinzas e sua
dissolução, conforme a técnica acima, transfira para um balão volumétrico de 200 ou
500 mL, lavando a cápsula e o funil com água e complete o volume. Transfira, com au-
xílio de uma pipeta, 10 mL da solução para um frasco Erlenmeyer de 125 mL e continue
seguindo as indicações da técnica.
Cálculo
Referências bibliográficas
IAL - 113
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Referência bibliográfica
Fósforo, na forma de íons fosfato, ou não, é dos mais importantes constituintes mi-
nerais presentes em cereais, carnes, leite e frutas. A determinação de fósforo é, geralmente,
feita na forma de íon fosfato, pela precipitação de fosfomolibdato de amônio que é dissol-
vido em solução alcalina de concentração conhecida, cujo excesso é titulado. Os processos
colorimétricos são empregados quando a quantidade de fósforo é pequena. O que distingue
os métodos é o uso de diferentes agentes redutores.
Material
Cápsula de porcelana de 100 mL, proveta de 100 mL, bastão de vidro, mufla, béquer de
400 mL, 2 buretas de 50 mL e bico de Bünsen.
Reagentes
Solução de ácido molíbdico (B) – Pese 100 g de ácido molíbdico H2MoO4.H2O, adicione
144 mL de hidróxido de amônio e complete com 1148 mL de água.
114 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Cálculo
Referência bibliográfica
Material
Balões volumétricos de 100, 250, 500 e 1000 mL, pipetas de 25 e 50 mL, proveta e espec-
trofotômetro ou fotocolorímetro.
Reagentes
IAL - 115
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cerca de 300 mL de água quente e filtre, se necessário. Misture as duas soluções, adicione
140 mL de ácido nítrico e dilua para um litro. Este reativo é estável por três meses.
Curva-padrão – Em uma série de balões volumétricos de 100 mL, meça volumes de solução-
padrão contendo valores de 5 a 6,2 mg de P2O5. Quando for usado um espectrofotômetro,
utilize volumes de solução-padrão de fosfato contendo de 0,2 a 2,0 mg de P2O5. Adicione
25 mL do reagente vanado-molibdato de amônio a cada balão. Complete o volume com
água. A temperatura da água mais o reagente deve ser 20°C. Homogeneíze e espere 10
minutos. Faça leitura a 420 nm, usando como branco 25 mL de vanado-molibdato de
amônio, completando com água até 100 mL.
Referência bibliográfica
Lipídios
116 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Material
Reagente
Éter
IAL - 117
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
to por 30 minutos na estufa e resfriamento até peso constante (no máximo 2 h).
Cálculo
N = nº de gramas de lipídios
P = nº de gramas da amostra
Nota: no caso de produtos contendo alta proporção de carboidratos, pese a amostra sob
papel de filtro e lave com cinco porções de 20 mL de água. Coloque em estufa a 105°C por
uma hora para secagem e proceda a extração conforme acima descrito.
Referências bibliográficas
Material
Reagentes
Éter de petróleo
Ácido clorídrico 3 M
Areia diatomácea
118 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Nota: na expectativa de um alto teor de gordura na amostra a ser analisada, proceda a extra-
ção prévia com éter de petróleo, para a completa remoção da fração lipídica.
Cálculo
N = nº de gramas de lipídios
P = nº de gramas da amostra
Referência bibliográfica
Material
IAL - 119
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Reagentes
Ácido clorídrico
Éter petróleo
Solução de nitrato de prata 0,1 M
Solução de HCl 4 M (1:2) – Dilua 100 mL do ácido clorídrico com 200 mL de água e
misture.
Nota: no caso da hidrólise ácida pode-se optar, alternativamente, pelo seguinte procedi-
mento: pese diretamente a amostra em um béquer de 250 mL, adicione 50 mL de solução
de ácido clorídrico 4 M e continue como descrito acima a partir de “algumas pérolas de
vidro”.
Cálculo
N = n° de g de lipídios
P = n° de g da amostra
120 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Referência bibliográfica
Material
Béqueres de 50 e 100 mL, balão volumétrico de 100 mL, proveta de 100 mL, funil de 5
cm de diâmetro, papel de filtro, frasco Erlenmeyer de 125 mL, pipeta de 50 mL, estufa,
dessecador com sílica gel, balança analítica, banho-maria, espátula e pinça.
Reagente
Álcool
Cálculo
IAL - 121
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Referência bibliográfica
Protídios
Destilação – A amônia é liberada do sal amoniacal pela reação com hidróxido e recebida
numa solução ácida de volume e concentração conhecidos.
122 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Material
Balança analítica, frascos de Kjeldahl de 500 a 800 mL, chapa elétrica ou manta aquecedo-
ra, balão de destilação, frasco Erlenmeyer de 500 mL, bureta de 25 mL, espátula, papel de
seda, dedal e pipeta graduada de 25 mL ou pipetador automático.
Reagentes
Ácido sulfúrico
Ácido sulfúrico 0,05 M
Sulfato de cobre
Sulfato de potássio
Dióxido de titânio
Solução fenolftaleína
Vermelho de metila a 1% m/v
Zinco em pó
Hidróxido de sódio a 30% m/v
Hidróxido de sódio 0,1 M
Mistura catalítica – Dióxido de titânio anidro, sulfato de cobre anidro e sulfato de potássio
anidro, na proporção 0,3:0,3:6.
IAL - 123
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Cálculo
Referências bibliográficas
FAO/WHO. FAO Nutrition Meetings Report Series, 52. Energy and protein requiriments.
Geneva, 1973. (Technical Report Series, n. 522).
Material
Balança analítica, frasco de Kjeldahl de 500 a 800 mL, chapa elétrica ou manta aquecedora,
balão de destilação, frasco Erlenmeyer de 500 mL, buretas de 25 mL, espátula, papel de
seda, pipeta graduada de 25 mL ou pipetador automático.
Reagentes
Ácido sulfúrico
Ácido sulfúrico 0,05 M
Ácido bórico 0,033 M
Sulfato de cobre
Sulfato de potássio
Dióxido de titânio
Solução de fenolftaleína
Vermelho de metila a 1% m/v
Hidróxido de sódio a 30% m/v
124 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Nota: alternativamente, poderá ser utilizada uma solução de ácido clorídrico 0,1 M em
substituição ao ácido sulfúrico 0,05 M.
Cálculo
Referência bibliográfica
Glicídios
Neste grupo de compostos, que são hidratos de carbono, têm-se os mais variados
tipos de substâncias, desde os monossacarídios, representados pela glicose, os dissacarídios,
dos quais os mais freqüentes em alimentos são a sacarose e a lactose, até os polissacarídios,
como amido e celulose. Qualquer que seja o produto a ser analisado, é inicialmente neces-
sária a obtenção de uma solução dos glicídios presentes, livres de substâncias que possam
interferir no processo escolhido para a sua determinação. Para isso, usam-se soluções de “cla-
rificadores” (creme alumina, solução neutra de acetato de chumbo, solução básica de acetato
de chumbo, ácido fosfotúngstico) as quais precipitam as substâncias interferentes.
Os métodos de determinação de glicídios estão baseados nas propriedades físicas das
suas soluções ou no poder redutor dos glicídios mais simples (aos quais se pode chegar por
hidrólise, no caso dos mais complexos). Os métodos de redução resumem-se em pesar ou
titular a quantidade de óxido de Cu I precipitado de uma solução de íons de Cu II por um
volume conhecido da solução de glicídios ou medir o volume da solução de glicídios neces-
sário para reduzir completamente um volume conhecido da solução de cobre II. Os resul-
IAL - 125
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Material
Balança analítica, espátula de metal, béquer de 100 mL, proveta de 50 mL, balão volu-
métrico de 100 mL, frasco Erlenmeyer de 250 mL, funil de vidro, balão de fundo chato
de 250 mL, pipetas volumétricas de 5 e 10 mL ou bureta automática de 10 mL, buretas
de 10 e 25 mL e chapa elétrica.
Reagentes
Notas
a) Em caso de amostras com alto teor de proteína: adicione 5 mL de ferrocianeto de potás-
sio a 6% e 5 mL de acetato de zinco a 12%. Complete o volume com água, agite e deixe
em repouso por 15 minutos. Filtre em papel de filtro seco e receba o filtrado em frasco
Erlenmeyer de 250 mL. Verifique o pH da solução. Caso esteja ácido, com pH abaixo
de 6, coloque algumas gotas de hidróxido de sódio a 40% ou carbonato de sódio anidro
até que a solução se torne alcalina, com pH próximo de 9,0 e filtre novamente. Transfira
o filtrado para uma bureta.
126 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Cálculo
A = nº de mL da solução de P g da amostra
a = nº de g de glicose correspondente a 10 mL das soluções de Fehling
P = massa da amostra em g
V = nº de mL da solução da amostra gasto na titulação .
Referências bibliográficas
Material
Balança analítica, espátula de metal, banho-maria, béquer de 100 mL, proveta de 50 mL,
balão volumétrico de 100 mL, frasco Erlenmeyer de 250 mL, funil de vidro, balão de fundo
chato de 250 mL, pipetas volumétricas de 10 e 20 mL, bureta automática de 10 mL, buretas
de 10 e 25 mL e chapa elétrica.
IAL - 127
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Reagentes
Ácido clorídrico
Solução de hidróxido de sódio a 40% m/v
Carbonato de sódio anidro
Ferrocianeto de potássio a 6% m/v
Acetato de zinco a 12% m/v
Soluções de Fehling A e B tituladas (Apêndice I)
Cálculo
A = nº de mL da solução de P g da amostra
a = nº de g de glicose correspondente a 10 mL das soluções de Fehling
P = massa da amostra em g ou nº de g da amostra usado na inversão
V = nº de mL da solução da amostra gasto na titulação
B = nº de g de glicose por cento obtido em glicídios redutores, em glicose
Nota: na titulação, quando se tornar difícil observar o desaparecimento da cor azul, adicio-
ne ao balão, próximo ao ponto final, 1 mL da solução de azul de metileno a 0,02%, como
indicador interno. Continue a titulação até completo descoramento da solução.
128 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Referências bibliográficas
Material
Balança analítica, chapa de aquecimento com refrigerador de refluxo, chapa elétrica, béquer
de 100 mL, espátula de metal, frasco Erlenmeyer de 500 mL com junta esmerilhada, frasco
Erlenmeyer de 300 mL, balão volumétrico de 250 mL, balão de fundo chato de 250 mL,
funil de vidro, bureta de 25 mL, pipeta graduada de 5 mL e pipeta volumétrica de 10 mL.
Reagentes
Ácido clorídrico
Hidróxido de sódio 40% m/v
Carbonato de sódio anidro
Ferrocianeto de potássio a 6% m/v
Acetato de zinco a 12% m/v
Soluções de Fehling A e B tituladas (Apêndice I)
IAL - 129
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Aqueça até ebulição. Adicione, às gotas, a solução da bureta sobre a solução do balão em
ebulição, agitando sempre, até que esta solução passe de azul a incolor (no fundo do balão
deverá ficar um resíduo vermelho de Cu2O).
Cálculo
A= nº de mL da solução de P g da amostra
a= nº de g de glicose correspondente a 10 mL das soluções de Fehling
P= massa da amostra em g
V= nº de mL da solução da amostra gasto na titulação
Referências bibliográficas
Material
130 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Reagentes
Cálculo
IAL - 131
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Referência bibliográfica
Aplica-se na análise qualitativa dos açúcares presentes nos alimentos (glicose, frutose,
maltose, sacarose, além de outros açúcares) utilizando-se a técnica de cromatografia circular
em papel em comparação com soluções-padrão de açúcares. A cromatografia em papel é
uma técnica de separação baseada no deslocamento diferencial de solutos, arrastados por
uma fase móvel e retidos seletivamente por uma fase estacionária líquida (água), contida no
papel.
Material
Balança analítica, estufa, capela para substâncias voláteis, papel para cromatografia Whatman
nº 1, pipetas de 1 e 5 mL, capilares de vidro, cuba cromatográfica de (52 x 52) cm,
atomizador, béquer de 250 mL, papel de filtro, funil de vidro, frasco Erlenmeyer de 100
mL, proveta com tampa de 100 mL e placas de Petri.
Reagentes
Procedimento – Pese (10 - 20) g da amostra em béquer de 250 mL, dissolva com cerca
de 100 mL de água, mantendo em contato por no mínimo 2 horas. Filtre, recolhendo o
filtrado em béquer de 250 mL e reserve, para aplicar no papel para cromatografia. Corte o
papel para cromatografia Whatman nº 1, em quadrado de 50 cm de cada lado. Trace com
grafite duas diagonais entre os vértices do quadrado e duas entre os lados (todas cruzando
132 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
pelo centro do papel). Marque com lápis um ponto em cada diagonal a 2 cm do centro do
papel. Aplique, utilizando capilar de vidro, duas gotas das soluções-padrão e 4-6 gotas do
filtrado da amostra. Coloque a fase móvel nas placas de Petri posicionadas no centro e nos
quatro vértices da cuba cromatográfica, tampe com uma placa de vidro e deixe saturar por
cerca de uma hora. Coloque o papel sobre as placas de Petri, conectando o centro do papel
com o solvente da placa central por meio de uma “vassourinha de papel”. Corra o croma-
tograma circular por cerca de 12 horas (até o solvente atingir as laterais do papel) e retire
o papel, marque a frente do solvente e deixe secar ao ar numa capela. Aplique o revelador
sobre toda a superfície do papel, com auxílio de atomizador, mantendo-o pendurado em
um varal na capela e enrole em um grande cartucho (cerca de 10 cm de diâmetro). Leve a
estufa a 105°C até o aparecimento de manchas características quanto a cor e respectivos Rf.
Compare os valores dos Rf dos padrões com os Rf do componente da amostra que permite
a sua identificação.
Cálculo
Referências bibliográficas
043/IV Amido
Material
IAL - 133
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Reagentes
Éter
Álcool a 70% e a 95%
Carbonato de cálcio
Solução de acetato neutro de chumbo saturada
Soluções de Fehling tituladas (Apêndice I)
Acido clorídrico
Solução de hidróxido de sódio a 10%
Carvão ativo
Cálculo
A = nº de mL da solução de P g da amostra
P = nº de g da amostra
V = nº de mL da solução gasto na titulação
a = nº de g de glicose correspondente a 10 mL das soluções de Fehling
134 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Referência bibliográfica
Fibras
IAL - 135
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Material
Estufa, mufla, dessecador com sílica indicadora de umidade, frasco Erlenmeyer de 750 mL
com boca esmerilhada, refrigerador de refluxo longo com boca inferior esmerilhada, papel
tornassol, proveta de 100 mL, pipetas de 20 mL e cadinho de Gooch com camada de fil-
tração.
Reagentes
Éter
Álcool
Areia diatomácea (agente filtrante) para preparação do cadinho
Solução ácida – Em um béquer de 1000 mL misture 500 mL de ácido acético glacial, 450 mL
de água, 50 mL de ácido nítrico e 20 g de ácido tricloracético.
Procedimento – Pese 2 g da amostra, envolva em papel de filtro e amarre com lã. Faça
extração contínua em aparelho de Soxhlet, usando éter como solvente. Aqueça em
estufa para eliminar o resto de solvente. Transfira o resíduo para um frasco Erlenmeyer
de 750 mL, com boca esmerilhada. Adicione 100 mL de solução ácida e 0,5 g de
agente de filtração. Adapte o frasco Erlenmeyer a um refrigerante de refluxo por 40
minutos a partir do tempo em que a solução ácida foi adicionada, mantendo sob
aquecimento. Agite, freqüentemente, a fim de evitar que gotas sequem na parede do
frasco. Filtre em cadinho de Gooch previamente preparado com areia diatomácea
e com auxílio de vácuo. Lave com água fervente até que a água de lavagem não
tenha reação ácida. Lave com 20 mL de álcool e 20 mL de éter. Aqueça em estufa
a 105°C, por 2 horas. Resfrie em dessecador até a temperatura ambiente. Pese e
repita as operações de aquecimento e resfriamento até peso constante. Incinere em
mufla a 550°C. Resfrie em dessecador até a temperatura ambiente. Pese e repita as
operações de aquecimento e resfriamento até peso constante. A perda de peso será
igual à quantidade de fibra bruta.
Cálculo
N = nº de g de fibra
P = nº de g da amostra
136 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Referência bibliográfica
Material
Estufa, mufla, banho-maria, banho-maria com bandeja agitadora, dessecador com sílica
indicadora de umidade, cadinho de vidro com placa de vidro sinterizado (ASTM 40-60
μm), lã de vidro de fibra média, béquer de 250 mL, proveta de 250 mL, kitassato de 500 ou
1000 mL, trompa d’água e tamis de 32 mesh.
Reagentes
Extran a 2%
Ácido clorídrico 0,561 M
Ácido clorídrico 1 M
Hidróxido de sódio 1 M
Álcool a 95%
Álcool a 78%
Acetona
α-amilase termorresistente
Protease
Amiloglicosidase
MES – Ácido 2-(N-morfolino)etanossulfônico
TRIS – Tris(hidroximetil)aminometano
Solução-tampão MES-TRIS 0,05 M – Pese 19,52 g de MES e 12,2 g de TRIS. Dissolva em
1,7 L de água. Ajuste o pH para 8,2, a 24°C, com NaOH 6 M e dilua para 2 L com água.
Procedimentos
IAL - 137
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Após a evaporação do solvente, o teor de açúcar é quantificado conforme 038/IV e 039/IV. Alimentos
com teores de lipídios acima de 5%, quando secos, devem ser desengordurados com éter, em
aparelho de Soxhlet, quantificando-se o teor de gordura pelo mesmo motivo da determinação
de umidade. Após o tratamento adequado, a amostra deve se moída ou triturada e passada por
tamis de 32 mesh. Conserve-a em recipiente fechado até ser analisada. No momento da tomada
da amostra para a análise da fibra, determine novamente o teor de umidade.
Preparação dos cadinhos – Lave os cadinhos de vidro com placa de vidro sinterizado com po-
rosidade nº 2 (Pyrex nº 32940, ASTM 40-60 µm) com extran a 2%, mantendo em banho por
24 horas, enxágüe com 6 porções de água utilizando vácuo, passe mais 3 porções de água no
sentindo oposto ao da filtração, com a finalidade de remover qualquer resíduo retido na placa de
vidro. Seque em estufa a 105°C. Transfira os cadinhos para dessecador mantendo-os à tempera-
tura ambiente. Pese. Revista internamente os cadinhos com uma camada de cerca de 1 g de lã de
vidro, tendo o cuidado de distribuir uniformemente no fundo e nas paredes (forma de concha).
Lave a lã com uma porção de 50 mL de ácido clorídrico 0,5 M com auxílio de vácuo, lave com
água até a neutralização. Seque em estufa a 105°C. Incinere em mufla a 525°C, no mínimo por
cinco horas. Resfrie em dessecador e pese (P1 para a amostra e B1 para branco).
Notas
Paralelo ao procedimento da amostra, processe pelo menos dois cadinhos em branco (sem
amostra).
É fundamental, para fins de cálculo, conhecer a massa de lã de vidro utilizada no revesti-
mento do cadinho.
O vácuo utilizado nas filtrações deve ser moderado, sendo suficiente o produzido pela trom-
pa d’água.
138 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Cálculo
Procedimento – Execute como a análise da fibra alimentar total, com relação a preparação
da amostra, dos cadinhos e a hidrólise enzimática. Concluída a etapa da hidrólise, filtre
quantitativamente a solução contendo o resíduo, cuidando para que não ultrapasse a lã de vidro.
Lave o béquer e o resíduo com duas porções de 10 mL de água a 70°C, recolhendo a água de lavagem
junto com o filtrado da hidrólise. Reserve o filtrado em béquer de 250 mL. A fração fibra insolúvel
fica retida no cadinho e a solúvel no filtrado. Lave o resíduo do cadinho contendo a fibra insolúvel
com duas porções de 15 mL de álcool a 78%, duas porções de 15 mL de álcool a 95% e duas porções
de 15 mL de acetona. Seque os cadinhos em estufa a 105°C, durante uma noite. Resfrie os cadinhos
em dessecador e pese (P2 para a amostra e B2 para o branco). Utilize um dos cadinhos da amostra e
um do branco para determinar o teor de proteína do resíduo insolúvel e dois cadinhos da amostra
e um do branco para determinar o teor de cinzas do resíduo insolúvel. Calcule a fração
fibra insolúvel procedendo da mesma forma que para fibra total. Retome o béquer com
IAL - 139
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
o filtrado após a hidrólise. Meça o volume. Adicione álcool 95% a 60°C (medido após
aquecimento) na proporção de 4:1 do volume do filtrado. Cubra o béquer com papel
alumínio e mantenha a mistura em repouso por 1 hora à temperatura ambiente, para a
precipitação da fração fibra solúvel. Filtre a solução alcoólica em cadinhos previamente tara-
dos. Proceda à lavagem, secagem e pesagem, como na fração fibra insolúvel. Determine os
teores de proteína e cinza da mesma forma que na fração fibra solúvel. Calcule a fração fibra
solúvel procedendo da mesma forma que para fibra total.
Referência bibliográfica
LEE, S.C.; PROSKY, L.; DEVRIES, J.W. Determination of total, soluble and
insoluble dietary fiber in foods. Enzymatic-gravimetric method, MES-TRIS
buffer: collaborative study. J. Assoc. Off. Chem. Int., v. 75, p. 395-416, 1992.
Referência bibliográfica
Material
Balão volumétrico de 200 mL, béquer de 400 mL, pipeta graduada de 5 mL, proveta de
200 mL e cadinho de Gooch.
140 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Reagentes
Sacarose
Ácido sulfúrico 0,5 M
Álcool a 95%
Solução de hidróxido de sódio a 10%
Ácido clorídrico (1+9)
IAL - 141
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
Aqueça por 30 minutos em mufla a 550°C. Resfrie e pese. Repita as operações de aqueci-
mento (30 minutos na mufla) e resfriamento até peso constante. A perda de peso dará a
quantidade de ácido péctico.
Cálculo
N = nº de g de ácido péctico
P = nº de g da amostra usado na precipitação
Referência bibliográfica
O dióxido de enxofre pode ser usado nos alimentos como conservador isolado ou na
forma de seus sais de sódio, potássio ou cálcio, mas nas análises sempre é calculado na forma
de SO2 livre. Tem ação inibidora no crescimento de fungos, fermentos e bactérias aeróbias e
previne o escurecimento enzimático de frutas e vegetais. Mantém a vitamina C, mas inativa
a vitamina B1.
Material
Reagentes
Acetato de cobre
Ácido clorídrico
Pedra de mármore
Solução de iodo com cloreto de bário – Dissolva 3 g de iodo em uma solução de 3 g de io-
deto de potássio em 50 mL de água. Adicione 2 g de cloreto de bário e complete com água
o volume até 100 mL.
142 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Referência bibliográfica
Material
Reagentes
IAL - 143
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Notas
Alternativamente, pode-se usar, em substituição ao ácido clorídrico, uma solução aquosa de
ácido fosfórico 1:1, v/v.
Para amostras com baixa concentração de sulfito, recomenda-se a titulação por via poten-
ciométrica.
Cálculo
Referências bibliográficas
144 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Material
Banho-maria, capela para solventes, lã natural branca de 20 cm, régua de 20 cm, papel
Whatman nº 1 (20 x 20 cm), béquer de 25 e 200 mL, bastão de vidro, capilar de vidro e
cuba de vidro (21 x 21 x 10) cm.
Reagentes
Ácido clorídrico
Hidróxido de amônio
Padrões de corantes orgânicos artificiais a 0,1% m/v
Notas
Para se obter um produto mais puro, caso seja necessário, faça dupla extração dos corantes
com o fio de lã.
Corantes naturais poderão tingir o fio no primeiro tratamento, mas a coloração não é remo-
vida pela solução de hidróxido de amônio.
Referência bibliográfica
IAL - 145
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Material
Reagentes
Balas de goma, balas duras, gomas de mascar, pós para sobremesa e pós para refresco
Sorvetes e iogurtes
146 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Xarope de groselha
Cálculos
a) Amostra com um só corante: calcule o teor usando o valor de do respectivo coran-
te, segundo a Tabela 7.
Corante (nm)
b) Amostra com dois corantes cujas absorções máximas são bem distantes entre si: faça as
leituras das absorbâncias nos dois comprimentos de onda respectivos na mesma solução.
Como os corantes absorvem em regiões distintas, a absorção de um não interfere na absor-
ção do outro. Calcule o teor de corante usando o valor de de cada corante.
c) Amostra com dois corantes cujas absorções máximas são bem próximas uma da outra: faça as
leituras das absorbâncias nos comprimentos de onda de cada corante na mesma solução. Como as
regiões de absorções máximas são bem próximas, a absorção de um dos corantes interfere na absor-
ção do outro. Em amostras contendo tartrazina e amarelo crepúsculo, como por exemplo ao fazer
a leitura a 426 nm, na realidade, estamos considerando a absorção da tartrazina mais a do amarelo-
crepúsculo; a 481 nm, estamos considerando a absorção do amarelo-crepúsculo mais a da tartra-
zina. O que ocorre é a aditividade das absorbâncias. Para a devida correção, estabelecemos valores
de a 426 nm e a 481 nm com o padrão do corante tartrazina com 96,36% de pureza
IAL - 147
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
(no mínimo) e com o padrão do corante amarelo-crepúsculo com 90,29 % de pureza (no mí-
nimo), conforme Tabela 8.
Corante (nm)
Tartrazina 426 535
Tartrazina 481 170
Amarelo-crepúsculo 426 221
Amarelo-crepúsculo 481 592
Referência bibliográfica
148 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Material
Reagentes
Procedimento – Extraia os lipídios da amostra pelo método mais apropriado para a análise
de ácidos graxos. Verifique, nos capítulos deste livro, dependendo do tipo de amostra, qual
é o melhor método de extração. Prepare os ésteres metílicos de ácidos graxos como descritos
IAL - 149
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
MAGi = porcentagem do ácido graxo na mistura de padrões de ésteres metílicos de ácidos graxos
AC13:0 = média das áreas do pico do éster metílico do C13:0
MC13:0 = porcentagem do éster metílico do C13:0 na mistura de padrões
AAGi = média das áreas do ácido graxo na mistura de padrões
Cálculo teórico:
Fator relativo de resposta do DIC para cada componente com relação ao C13:0:
150 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Nota: recomenda-se, nos cálculos, a utilização dos fatores teóricos de resposta do DIC.
Tabela 9 - Fatores de conversão de éster metílico de ácido graxo para ácido graxo
Ácido graxo Fator de conversão FCAG
C 4:0 (ácido butírico) 0,863
C 6:0 (ácido capróico) 0,892
C 8:0 (ácido caprílico) 0,911
C10:0 (ácido cáprico) 0,925
C11:0 (ácido undecanóico) 0,930
C12:0 (ácido láurico) 0,935
C13:0 (ácido tridecanóico) 0,939
C14:0 (ácido mirístico) 0,942
C14:1 (ácido miristoleico) 0,942
C15:0 (ácido pentadecanóico) 0,945
C15:1 (ácido pentadecenóico) 0,945
IAL - 151
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
152 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Cálculo
Referências bibliográficas
IAL - 153
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
HOLLAND, B. et al. in: The composition of foods. Mc cance and Widdowson’s 16th
ed., Cambridge, UK, 2002. p. 7-10.
Material
Reagentes
154 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Nota: todos os padrões devem ter pureza superior a 99% e devem ser substituídos a
cada seis meses.
Nota: caso não seja possível a análise imediata daqueles compostos, guarde em geladei-
ra, sob atmosfera de nitrogênio, por no máximo 24 horas. Para estocagem por tempo
prolongado, guarde em congelador sob atmosfera de nitrogênio em ampola de vidro
selada.
Referências bibliográficas
IAL - 155
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
15304:2002 (E): animal and vegetables fats and oils – Determination of the content
of trans fatty acid isomers of vegetables fats and oils – Gas chromatographic method.
2nd. ed. Switzerland, 2002.
Este método refere-se a preparação de ésteres metílicos de ácidos graxos a partir dos
ésteres de ácidos graxos e glicerol de óleos e gorduras, por reação de transesterificação, em
meio básico e a frio. Os ésteres metílicos obtidos serão posteriormente analisados por cro-
matografia em fase gasosa. Este é um método apropriado para a preparação de ésteres me-
tílicos de ácidos graxos com 4 ou mais átomos de carbono, a partir de óleos e gorduras de
origem vegetal ou animal (inclusive os lipídios extraídos dos alimentos), que apresentem
índice de acidez em ácido oléico inferior a 4,0. A metodologia é rápida e adequada à pre-
paração de ésteres metílicos de ácidos graxos mais voláteis, pois a reação ocorre a frio.
Material
Centrífuga ou agitador de tubos tipo vortex, pipeta automática de 20 a 200 μL, balança
analítica, tubos de centrífuga de 20 mL com tampa, balão volumétrico de 100 mL e
pipetas volumétricas de 2 a 5 mL.
Reagentes
156 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Referências bibliográficas
IUPAC Standard Methods for Analysis of Oils, Fats and Derivates. Blackwell Sci-
entific Publications 7th Edition (1987); IUPAC Methodot 2:301; Report of IUPAC
Working Group WG 2/87.
Material
Reagentes
IAL - 157
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Referências bibliográficas
HARTMAN. L.; LAGO, R.C.A. Rapid preparation of fatty acid methyl esters from
lipids. Lab. Prac., v. 22, p. 475-476, 1973.
057/IV Pesquisa de compostos voláteis por cromatografia em fase gasosa com de-
tector de massas e técnica de headspace
158 - IAL
Capítulo IV - Procedimentos e Determinações Gerais
Material
Cromatógrafo gasoso com detector de massas e auto-amostrador de headspace acopla-
do, recravador de tubos, estufa com temperatura controlada (até 150°C) e flaconetes
ou vials de 20 mL com septo de material inerte (teflon).
Procedimento
Nota: pode-se utilizar outros tipos de coluna, com diferentes fases estacionárias; porém,
as condições analíticas devem ser alteradas de acordo com as especificações das mes-
mas.
IAL - 159
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Notas
Ao invés de se trabalhar com auto-amostrador, é possível, também, fazer a injeção ma-
nual. Aqueça a amostra previamente em estufa a 90°C por 15 min, em vial lacrado, ou
outro frasco de vidro. Injete a fração volátil da amostra, utilizando uma seringa de vidro
com capacidade de 2 mL, própria para gases.
É necessário fazer a análise de brancos precedente à da amostra, a fim de se descartar
possíveis interferentes.
Em paralelo à analise da amostra, submeta uma amostra-padrão do material em análise
às mesmas condições analíticas da amostra, com a finalidade de efetuar a comparação
dos resultados de ambas.
Quando disponíveis, injete padrões das substâncias puras encontradas na amostra para
confirmação dos resultados.
Referências bibliográficas
Colaboradores
Alice Momoyo Sakuma; Carmen Sílvia Kira; Cláudio de Flora; Cristiane Bonaldi Cano;
Deise Aparecida Pinatti Marsiglia; Maria de Fátima Henriques Carvalho; Márcia Regina
Pennacino do Amaral Mello; Maria Lima Garbelotti; Miriam Solange Fernandes Caruso;
Neus Sadocco Pascuet; Odair Zenebon; Regina Sorrentino Minazzi Rodrigues e
Sabria Aued Pimentel
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