NBR 15590 - Reguladores de Pressão para Gases Combustíveis
NBR 15590 - Reguladores de Pressão para Gases Combustíveis
NBR 15590 - Reguladores de Pressão para Gases Combustíveis
Valida a partir de
02.07.2008
ICS 23.060.40
ISBN 978-85-07-00786-9
O ABNT 2008
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O ABNT 2008
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Sumário Pagina
6.5.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................13
6.5.3 Procedimento ...............................................................................................................................................13
6.6 Ensaio de resistência dos elastômeros ao butano na fase líquida ........................................................13
6.6.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 13
6.6.2 Corpos-de-prova .......................................................................................................................................... 13
6.6.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 14
6.7 Ensaio de resistência mecânica do conjunto regulador .........................................................................14
6.7.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 14
6.7.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................14
6.7.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 14
6.8 Ensaio de fadiga da mola de contrapressão (100 000 ciclos) ................................................................ 14
6.8.1 Aparelhagem ............................................................................................................................................. 14
6.8.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................ 15
6.8.3 Procedimento .............................................................................................................................................. 15
6.9 Fadiga da mola do sistema de alívio de pressão ..................................................................................... I 5
6.9.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 15
6.9.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................15
6.9.3 Procedimento ...................;........................................................................................................................... 15
6.1 0 Ensaio de desempenho ............................................................................................................................... 15
6.10.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 15
6.1 0.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................15
6.10.3 Procedimento .............................................................................................................................................. 15
6.11 Ensaio de estanqueidade do conjunto ......................................................................................................I 5
6.11.1 Aparelhagem .............................................................................................................................................15
6.1 1.2 Corpo-&-prova ............................................................................................................................................ 15
6.1 1.3 Procedimento .......................................................................................................................................... 16
6.12 Construção da curva característica e largura de histerese .................................................................... 16
6.12.1 Aparelhagem ............................................................................................................................................... 16
6.12.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................ 16
6.12.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 16
6.1 3 Verificação da válvula de alívio (100 O h ) .................................................................................................... 16
6.13.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 16
6.1 3.2 Corpo-&-prova ........................................................................................................................................... 1 6
6.13.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 16
6.14 Resistência dos termoplásticos ao butano na fase líquida ....................................................................16
6.14.1 Aparelhagem .............................................................................................................................................. 16
6.14.2 Corpo-&-prova ........................................................................................................................................... 17
6.14.3 Procedimento .......................................................................................................................................... 1 7
6.1 5 Verificação da válvula de bloqueio ............................................................................................................ 17
6.1 5.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 17
6.1 5.2 Corpo-&-prova ............................................................................................................................................ 17
6.1 5.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 17
6.1 6 Verificação da válvula de exceçço de fluxo ........................................................................................... 18
6.1 6.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................18
6.16.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................ 18
6.16.3 Procedimento ...............................................................................................................................................18
6.17 Verificação do limitador de pressão .......................................................................................................18
6.17.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 18
6.17.2 Corpo-&-prova ............................................................................................................................................ 18
6.17.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 18
7 Marcação. rotulagem e embalagem ........................................................................................................... 18
7.1 Marcação ...................................................................................................................................................... 18
7.2 Embalagem................................................................................................................................................... 19
8 Aceitação e rejeição .................................................................................................................................... 19
Anexo A (informativo) Terminologia ....................................................................................................................... 20
Anexo B (normativo) Curva característica ............................................................................................................. 21
Anexo C (informativo) Tabela C.l .Relacionamento entre os requisitos e os métodos de ensaio .................22
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNTIONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNTICEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
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elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15590 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNTICB-09), pela Comissão de
Estudo de Reguladores de Pressão, Válvulas e Acessórios para Gases Combustíveis (CE-09:301.03).
O seu 1Wrojeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nW1, de 15.12.2003 a 30.03.2004, com o número
de Projeto 09:301.03-050. O seu 2Vrojeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n W 5 , de 23.03.2006
a 05.06.2006, com o número de 2 V r o j e t o 09:301.03-050. O seu 3 V r o j e t o circulou em Consulta Nacional
conforme Edital n" 2, de 30.1 1.2007 a 20.1 2.2007, com o número de 3Vrojeto 09:301.03-050.
1 Escopo
2 Referências normativas
0 s documentos relacionados a seguir são indispensáveis a aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento
ABNT NBR 8094:1983, Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição a névoa salina -
Método de ensaio
ABNT NBR 8473, Regulador de baixa pressão para gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade de até 4 kg/h
ABNT NBR NM-ISO 7-1:2000, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca -
Parte I : Dimensões, tolerâncias e designação - Padronização
ANSI B16.1 :I
998, Cast iron pipe flanges and flanged fittings
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
câmara de alta pressão
região do regulador em contato com a pressão de entrada
3.2
câmara de baixa pressão
região do regulador em contato com a pressão de saída
3.3
classe de pressão (CP)
classificação dos reguladores de pressão de acordo com a pressão máxima admissível, em relação a resistência
do corpo, conforme Tabela 1
3.4
curva característica
representação gráfica de variação de pressão de saída em relação a vazão, considerando-se uma determinada
pressão de entrada
3.5
dispositivos de segurança
dispositivo integrado a rede de utilização, com o objetivo de protegê-la, bem como os equipamentos de consumo,
contra pressões que excedam os limites máximo e mínimo preestabelecidos
3.6
faixa de ajuste da pressão de saída
faixa dentro da qual é possível regular a pressão de saída desde um valor mínimo a um máximo especificado
3.7
faixas de pressão
- - baixa pressão: até 5 kPa;
3.8
gases combustíveis
gases tipo natural, manufaturado, refinaria, GLP, ar propanado e outros gases combustíveis passíveis de
distribuição em redes canalizadas
3.9
grupo de pressão de fechamento (GF)
valor, em porcentagem, do incremento máximo da pressão de saída P, em relação a pressão nominal de saída P,,
quando o regulador atinge a pressão de fechamento Pf
3.1 O
grupo de regulagem (GR)
valor, em porcentagem, do desvio máximo admissível (negativo e positivo) em relação a P,, para vazões
superiores a Q,-,
3.11
largura de histerese
diferença entre as pressões obtidas, resultante da passagem de uma mesma vazão, quando o regulador
é submetido a variação de vazão crescente e decrescente
3.12
limitador de pressão
dispositivo que limita a pressão da rede, a fim de evitar que esta ultrapasse os limites estabelecidos no projeto
da instalação
3.1 3
pressão de entrada (P,)
valor efetivamente medido da pressão a montante do regulador de pressão, sendo medida em um ponto situado
a três diâmetros nominais da conexão de entrada do regulador, em trecho reto de tubulação (sem elementos
que possam causar turbulência no fluxo)
3.14
pressão de saída (P,)
valor efetivamente medido da pressão a jusante do regulador de pressão, sendo medida em um ponto situado
a cinco diâmetros nominais da conexão de saída do regulador, em trecho reto de tubulação (sem elementos que
possam causar turbulência no fluxo)
3.1 5
pressão de fechamento (Pf)
valor de pressão de saída estática a jusante do regulador após a interrupção do fluxo
3.16
pressão nominal de saída (P,,,)
valor da pressão de saída para a qual o regulador de pressão foi ajustado em condições estabelecidas
de vazão (Q) de um fluido conhecido e com pressão de entrada (P,) especificada
3.17
pressão máxima admissível (P,,,)
valor máximo que a pressão de entrada (P,) pode alcançar, levando-se em conta a resistência dos elementos
contidos na região de alta pressão do corpo
3.18
pressão máxima de entrada (P,,,,)
pressão máxima admissível na entrada do regulador para que ele mantenha as condições de operação
especificadas (P, , Q, P,)
3.19
pressão mínima de entrada (P,,,)
pressão mínima admissível na entrada do regulador para que ele mantenha as condições de operação
especificadas (P, , Q, P,)
3.20
regulador de estágio único
regulador que reduz a pressão dos recipientes ou rede de distribuição diretamente para a pressão de utilização
dos equipamentos de consumo
3.21
regulador de primeiro estágio
regulador que reduz a pressão dos recipientes ou rede de distribuição diretamente para uma pressão de
transporte do gás
3.22
regulador de segundo estágio
regulador que reduz a pressão da rede posterior ao regulador de primeiro estágio para uma pressão de utilização
dos equipamentos de consumo
3.23
regulador de terceiro estágio
regulador que reduz a pressão da rede posterior ao regulador de segundo estágio para uma pressão de iitilização
dos equipamentos de consumo
3.24
rede de distribuição
rede caracterizada em geral pelo transporte do gás entre a empresa distribuidora responsável por uma região
e o cliente, com pressões até 2,O MPa
3.25
rede de utilização
rede caracterizada em geral pelo transporte do gás desde a sua transferência de responsabilidade para o cliente
até o ponto de consumo dos aparelhos, com pressões variando entre 1,O kPa a 400 kPa
3.26
vazáo (Q)
quantidade de gás (volume, massa ou unidade de energia térmica) que passa pelo regulador de pressão
na unidade de tempo
Qnom-vazão considerando-se a Pemin e o limite inferior da P, admissível (P,, - dGR)
3.27
vazão crítica (Q,)
vazão máxima com Perna,
para efeito de dimensionamento da válvula de alívio ou outro dispositivo de segurança
3.28
vazão mínima operacional (Q
vazáo considerando-se a Perna,e o limite superior da P, admissível (P,, + dGR). Vazão mínima para a qual
o regulador pode operar sem apresentar turbulências e garantir a pressão de saída dentro da faixa definida
segundo seu grupo de regulagem (GR)
3.29
válvula de alivio
dispositivo acoplado, ou não, ao regulador que alivia sua pressão a jusante sem interromper o fluxo de gás,
quando esta se encontra acima do limite aceitável
3.30
válvula de bloqueio automático
dispositivo acoplado ao regulador que bloqueia o fluxo de gás quando a pressão a jusante do regulador está acima
ou abaixo dos limites aceitáveis
3.31
válvula de excesso de fluxo
dispositivo acoplado ou não ao regulador, que bloqueia o fluxo de gás quando a vazão atinge valores acima
dos limites estabelecidos para a tubulação
4 Requisitos
4.1 A p l i c a ç ã o
Esta Norma se aplica a reguladores de alta pressão ( I 0 estágio) e baixa pressão (estágio único, 2" e 3" estágios)
para gases combustíveis, destinados a instalações residenciais, comerciais e industriais para pressões de entrada
até 2 MPa a 20 "C, além dos dispositivos de segurança associados a estes reguladores.
4.2 Construção
4.2.1 Segurança
O regulador de pressão deve ser construido de modo que durante a operação não possa haver vazamento
(diafragma ou alívio) de gás no ambiente da instalação. Em caso de vazamento ou alívio, deve ser previsto
um ponto de conexão para uma linha de exaustão para o ar livre, de diâmetro apropriado, e suas características
devem seguir a Norma de instalação específica.
Na impossibilidade de definir qual componente interno poderá falhar, é recomendável prever-se algum dispositivo
de segurança acoplado ao regulador.
4.2.2 Manuseio
O regulador de pressão deve ser construído de modo a apresentar praticidade para seu manuseio, com seus
sistemas de operação facilmente identificados.
4.2.3 Forma
O regulador de pressão deve ser construído de forma a evitar-se cantos vivos e contundentes, principalmente nas
partes operadas e acoplamento.
4.2.4 Identificação
0 s reguladores de pressão devem ter identificação de forma visível, com as seguintes informações:
a) modelo;
f) tipo da conexão (diâmetro e padrão da rosca (para roscadas); diâmetro, classe de pressão e acabamento
superficial (para flangeadas)).
4.3 Materiais
O regulador de pressão deve ser construido com materiais de resistência mecânica e química adequados a sua
utilização, bem como resistentes a agentes atmosféricos para materiais ferrosos conforme ABNT NBR 8094,
com exposição mínima de 48 h. Os componentes fabricados em materiais termoplásticos devem ser resistentes
a ação do gás combustível a que tiverem contato e ser ensaiados conforme 6.14.
0 s vedantes e lubrificantes devem ser resistentes a ação química dos gases. Não devem ser usados materiais
que possam se desfiar ou desprender partículas que venham a se introduzir na sede dos reguladores.
4.5 Temperatura
O regulador deve ser construído para suportar temperaturas de 263 K (- 10 'C) até 333 K (60 -C) do fluido, sem
apresentar falhas de seus componentes (ver 6.3).
4.6 Ruído
0 s ruídos provocados pelo funcionamento do regulador devem adequar-se nos limites previstos pela Norma
Regulamentadora NR-15.
O corpo deve ser fabricado com materiais cujo ponto de fusão não seja inferior a 623 K (350 'C), devendo resistir
a uma pressão interna hidrostática (ver Tabela 1):
a) para a classe CP 0,1, com água a 50 kPa, sendo neste caso aceito o ensaio com ar;
b) para as classes de pressão CP1 até CP 100 ou ANSI 600, com água a uma pressão igual a 1,5 vez
a pressão operacional, sendo que a pressão interna hidrostática deve estar pelo menos a 200 kPa acima
da pressão operacional.
4.8 Respiro
O respiro deve ser localizado de forma a minimizar entupimentos sob condições de serviço. A dimensão deve ser
tal que permita o livre movimento do diafragma. Quando o regulador possuir válvula de alívio, deve ser dotado de
conexão roscada para a canalização do alívio com dimensões que garantam a vazão necessária segundo a norma
de instalação especifica. São permitidas conexões não roscadas para reguladores a serem instalados
em ambientes externos.
4.9 Obturador
A mola de regulagem deve suportar 100 000 ciclos de abertura e fechamento do conjunto diafragma, sem
apresentar uma perda superior a 10 % da carga.
Em condições normais de uso, o assento da mola não deve movimentar-se, de modo a não alterar a calibragem
inicial.
Deve possuir uma guia para a mola, podendo ser interna ou externa a mola.
4.1 2 Diafragma
4.13 Disco
As bordas do disco não devem apresentar pontos cortantes nas partes em contato com o diafragma.
O disco deve resistir a uma pressão 100 % acima da máxima pressão de fechamento possível em seu grupo de
fechamento ou, no caso de haver dispositivo de segurança, 50 % acima da máxima pressão para o acionamento
do dispositivo de segurança acoplado ao regulador.
Devem ser fabricado com material resistente ou protegido contra corrosão, devendo resistir a uma exposição
de 48 h a uma atmosfera de névoa salina conforme ABNT NBR 8094.
4.1 5 Conexões
Quando forem usadas roscas para tubos, estas devem estar de acordo com a ABNT NBR 12912 (NPT)
ou ABNT NBR NM-ISO 7-1 (BSP), e devem possuir resistência ao torque conforme Tabela 2.
Quando forem usados flanges, estes devem estar de acordo com a ANSI B16.1 ou ANSI 816.5.
Torque
Rosca do para rosca NPT ou BSP
acoplamento
N.m
1 30 1 > 20 % até 30 % 1
20 > 10 O/' até 20
1o Até 10 OO/
NOTA São permitidos grupos de regulagem diferentes dos apresentados nesta Tabela, desde que
acordados entre cliente e fornecedor e que sejam múltiplos de 5.
4.1 8 Estanqueidade
O regulador deve ser estanque com pressão pneumática 50 % superior a pressão máxima de fechamento, de
acordo com seu grupo de fechamento indicado na Tabela 4, em sua região em contato com a pressão a jusante
do regulador. Para a região a montante, o ensaio deve ser feito com a pressão máxima de entrada (Pemá,).
Deve ser realizado o controle da estanqueidade através da sede, devendo ser considerada a pressão a montante
e a jusante do regulador, através da verificação da pressão de fechamento durante um determinado tempo.
Para o acionamento dos dispositivos de segurança contra sobrepressão - válvulas de alivio ou de bloqueio
automático, deve ser utilizada a porcentagem definida na Tabela 6, desde que não ultrapasse a pressão máxima
definida na mesma tabela, que apresenta as faixas recomendadas, devendo ser definidas na instalação segundo
a necessidade ou norma de instalação especifica.
4.22.1 Deve garantir uma pressão máxima a jusante do regulador de 7,O kPa para reguladores de baixa pressão
(ver 6.5).
4.22.2 Sua mola de acionamento deve ser verificada quanto a fadiga (ver 6.9).
4.22.3 Deve ser verificada em 100 % do lote quanto ao seu ponto de acionamento (ver 6.13).
5 Amostragem
NOTA Os dispositivos necessários para a realização dos ensaios estão descritos no método de ensaio.
5.2 Procedimento
Nos ensaios por amostragem e de rotina listados em 5.1.1 e 5.1.2, deve ser adotado nível de inspeção S3
e NQA 1,O % do plano de amostragem simples, regime de inspeção normal da ABNT NBR 5426.
0 s ensaios de projeto devem ser realizados no mínimo uma vez por ano ou obrigatoriamente quando houver
alteração do projeto/processo ou das especificações de qualquer componente do regulador de pressão, inclusive
alteração de fornecedores elou componentes. Os ensaios relativos a esta alteração devem ser realizados
em 10 peças ou outra quantidade acordada entre cliente e fornecedor, sendo que, se houver uma peça reprovada,
implica a reprovação da alteração. Neste caso, deve ser elaborado laudo do problemalfalha com ações corretivas.
O relacionamento entre os itens dos requisitos (Seção 4) e os itens do método de ensaio (Seção 6), assim como
o tipo de ensaio (amostragem, rotina ou projeto) e apresentado no anexo C.
6 Métodos de ensaio
6.1.1 Todos os ensaios que requerem o uso de ar comprimido devem ser efetuados com a temperatura
constante com tolerância de rr 2 "C. A temperatura de referência para comparação entre ensaios adotada
é de 20 "C.
6.1.2 0 s valores das vazões em ar comprimido devem ser corrigidos para GLP (gás de referência: propano)
e fator de conversão 0,80 de ar para GLP, 1,29 de ar para GN.
6.1.3 Devem ser observadas as condições necessárias a segurança, quando do manuseio com ar comprimido,
GLP ou gás natural.
6.2.1 Aparelhagem
6.2.3 Procedimento
O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 8094, sendo que, após sua execução, o corpo-de-prova não
deve apresentar corrosão vermelha, devendo ser submetido a ensaios específicos de cada produto.
6.3.1 Aparelhagem
a) estufa ventilada capaz de conter o regulador de pressão e manter uma temperatura de 60 "C + 15 "C;
b) congelador capaz de conter o regulador de pressão e manter uma temperatura de - 10 "C a - 25 "C;
c) suporte para impedir o contato direto do regulador de pressão com as paredes da estufa ou do congelador.
6.3.3 Procedimento
Colocar o corpo-de-prova na estufa a uma temperatura mínima de 60 "C. Após 180 min + 10 min, retirar
o corpo-de-prova e realizar os ensaios de desempenho, deixando-o durante 60 min em temperatura ambiente
antes da seqüência do ensaio.
6.4.1 Aparelhagem
Regulador de pressão montado ou apenas seu corpo, com sua classe de pressão (CP) definida
6.4.3 Procedimento
O corpo-de-prova deve ser fixado ao dispositivo capaz de vedar este corpo-de-prova e permitir o total
preenchimento da câmara de alta pressão do corpo-de-prova com fluido.
Aplicar a pressão hidráulica interna conforme Tabela 1, mantendo esta pressão no mínimo por 5 min.
6.5.1 Aparelhagem
6.5.3 Procedimento
6.6.1 Aparelhagem
a) recipiente capaz de suportar pressões da ordem de no mínimo 1,96 MPa e conter os corpos-de-prova;
b) o recipiente deve ser provido de válvula automática para seu enchimento, bem como válvula de alívio de
pressão. O recipiente não deve conter mais de 50 do seu volume total de butano e deve ser suficiente
para cobrir totalmente os corpos-de-prova a serem ensaiados;
e) durômetro Shore A;
6.6.3 Procedimento
Retirar os corpos-de-prova e, após Ih de exposição a temperatura ambiente, efetuar novo controle dimensional,
observando se houve alteração de volume.
onde:
M/ e a massa inicial;
MF é a massa final.
Submeter os mesmos corpos-de-prova a estufa ventilada com temperatura de 70 'F " C , durante 24 h + 1 h,
verificando-os quanto a presença de bolhas após 30 min.
Retirar os corpos-de-prova e, após Ih de exposição a temperatura ambiente, efetuar novo controle dimensional e
pesagem, observando se houve alteração de volume e massa, bem como rachadura, ressecamento, enrijecimento
ou presença de bolhas.
6.7.1 Aparelhagem
Regulador de pressão montado e calibrado com sua válvula de alívio bloqueada (quando existente), com sua
classe de pressão (CP) definida.
6.7.3 Procedimento
6.8.1 Aparelhagem
6.8.3 Procedimento
Deve-se realizar 100 000 ciclos de compressão na mola de contrapressão, utilizando-se o curso máximo possível
quando montada no regulador.
6.9.1 Aparelhagem
6.9.3 Procedimento
Medir o comprimento da mola e em seguida, por cinco vezes consecutivas, submetê-la ao ensaio de compressão
total. Após isto a mola não deve apresentar uma perda superior a 10 OO/ do comprimento inicial.
6.10.1 Aparelhagem
6.10.3 Procedimento
O regulador deve ser verificado em relação ao seu grupo de regulagem (GR) e grupo de fechamento (GF),
nas condições predeterminadas de pressão de entrada (P,) e vazão (Q).
6.1 1. I Aparelhagem
Aplicar uma pressão pneumática a jusante do regulador, 50 % superior a máxima pressão admitida em seu grupo
de fechamento (GF), para verificar a estanqueidade, e aplicar uma pressão pneumática a montante do regulador
25 % superior a P, $.,
A construção da curva é feita fixando-se uma pressão de entrada. A partir de uma vazão igual a zero, deve-se
incrementar a vazão e verificar a pressão de saída para os pontos escolhidos até o limite de vazão recomendado
pelo fabricante. Ao atingir este limite, deve-se verificar novamente os pontos escolhidos, porém decrescendo
a vazão, até atingir a pressão de fechamento. A curva característica para uma determinada pressão de entrada
é o valor médio entre aqueles verificados para um mesmo ponto.
6.13.3 Procedimento
Este ensaio tem por objetivo verificar a abertura e o reassentamento da válvula de alívio. Fixar o corpo-de-prova
ao dispositivo e em seguida aplicar pressão pela saída do regulador, mantendo a conexão de entrada fechada,
e incrementar esta pressão até que a válvula de alívio comece a abrir, devendo ser registrada esta pressão.
Aumenta-se mais a pressão para garantir a abertura total e, em seguida, deve-se reduzir a pressão para verificar
o ponto de fechamento do alivio. O orifício de alívio deve estar aberto diretamente para atmosfera (ou seja, sem
estar canalizado).
6.14.1 Aparelhagem
b) o recipiente deve ser provido de válvula automática para seu enchimento, bem como válvula de alívio de
pressão. O recipiente não deve conter mais de 50 % do seu volume total de butano, que deve ser suficiente
para cobrir totalmente os corpos-de-prova a serem ensaiados;
6.14.3 Procedimento
Retirar os corpos-de-prova e, após 1 h de exposição a temperatura ambiente, efetuar novo controle dimensional,
observando se houve alteração de volume.
onde:
M/ é a massa inicial:
MF é a massa final.
Submeter os mesmos corpos-de-prova a estufa ventilada com temperatura de 70'5, "C , durante 24 h.
Retirar os corpos-de-prova e, após I h de exposição a temperatura ambiente, efetuar novo controle dimensional
e pesagem, observando se houve alteração de volume e massa, bem como rachadura. Após este ensaio, os
componentes termoplásticos devem ser submetidos aos ensaios de resistência mecânica e a tração específicos
para cada um, segundo seus critérios de aprovação.
6.15.1 Aparelhagem
Este ensaio tem por objetivo verificar a repetibilidade da pressão de bloqueio que não pode variar $r 10 'h
da pressão nominal por 2 vezes, mantendo-se sempre os limites da faixa original (tolerância da norma em relação
a porcentagem da pressão nominal de saída). O dispositivo de bloqueio deve ser verificado na linha de montagem,
pelo menos 2 vezes (bloqueio e rearme). Na aprovação do lote também deve ser feito o ensaio para a verificação
do bloqueio. A amostragem utilizada deve ser nível de inspeção S3, NQA 1,O % conforme ABNT NBR 5426,
devendo ser verificada a estanqueidade do bloqueio usando a leitura da pressão de saída, que deve ser inferior
a 1 kPa.
6.16.3 Procedimento
Este ensaio tem por objetivo verificar a vazão de bloqueio que não pode variar _+ 10 % da pressão nominal
por 2 vezes, mantendo-se sempre os limites da faixa original (tolerância da norma em relação a porcentagem
da pressão nominal de saída). O acionamento do excesso de fluxo deve ser verificado na linha de montagem,
pelo menos 2 vezes (bloqueio e rearme). Na aprovação do lote também deve ser feito o ensaio para a verificação
do bloqueio. A amostragem utilizada deve ser nível de inspeção S3, NQA ?,O % conforme ABNT NBR 5426,
devendo ser verificada a estanqueidade do bloqueio usando a leitura da pressão de saída, que deve ser inferior
a 1 kPa.
6.17.3 Procedimento
Este ensaio tem por objetivo verificar a pressão de saída máxima especificada. Esta pressão deve ser verificada
com a pressão de entrada máxima, porém a vazão nominal deve ser garantida com a pressão de entrada mínima.
Na aprovação do lote também deve ser feito o ensaio para a verificação do dispositivo através da leitura
da pressão máxima de saída com a pressão máxima de entrada. A amostragem utilizada deve ser nível
de inspeção S3, NQA 1,O %, conforme ABNT NBR 5426.
Todos os reguladores de pressão devem possuir as inscrições abaixo, de forma permanente e visível:
a) identificação do fabricante;
b) sentido do fluxo;
7.2 Embalagem
7.2.1 A fim de garantir sua integridade, todo regulador de pressão deve ser acondicionado em embalagem
individual, acompanhado de instruções, podendo conter acessórios ou outros dispositivos.
7.2.2 Nas instruções que acompanham o regulador devem constar no mínimo as seguintes informações:
características técnicas dos reguladores, instrução de instalação, composição do produto (identificação dos
materiais empregados), garantia e prazo de validade ou recalibração recomendado.
8 Aceitação e rejeição
Todo regulador de pressão que não atender aos requisitos desta Norma deve ser rejeitado.
Quando a amostra for representativa de um lote, a sua rejeição por não atender as condições especificadas nesta
Norma implica a rejeição de todo o lote que ela representa.
No lote rejeitado é permitido ao fabricante realizar reparos necessários, colocando os produtos nas condições
estabelecidas por esta Norma.
Este lote deve ser submetido novamente aos ensaios especificados nesta Norma que foram rejeitados na primeira
verificação. Se nestes ensaios os resultados forem insatisfatórios, todo o lote deve ser rejeitado.
Anexo A
(informativo)
Terminologia
saída
entrada
Anexo B
(normativo)
Curva característica
Anexo C
(informativo)
Assunto
1 Item do
requisito
Item do método de
ensaio
Tipo do ensaio
Identificação Projeto