NBR 15590 - Reguladores de Pressão para Gases Combustíveis

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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15590
Primeira edição
02.06.2008

Valida a partir de
02.07.2008

Regulador de pressão para gases combustíveis


Pressure regulators for combustible gases

Palavra-chave: Regulador de gás.


Descriptors: Gas regulator. LPG. NG.

ICS 23.060.40

ISBN 978-85-07-00786-9

ASSOCIACAO Número de referência


BRASILEIRA
DE NORMAS ABNT NBR 15590:2008
TÉCNICAS 22 páginas

O ABNT 2008
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ABNT NBR 15590:2008

O ABNT 2008
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Sumário Pagina

2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1


3 Termos e definições ................................................................................................................................ 1
Requisitos ...................................................................................................................................................... 4
Aplicação ........................................................................................................................................................ 4
Construção .....................................................................................................................................................5
Segurança ......................................................................................................................................................5
Manuseio ........................................................................................................................................................ 5
Forma ..............................................................................................................................................................5
Identificação................................................................................................................................................... 5
Materiais .........................................................................................................................................................5
Vedantes e lubrificantes ............................................................................................................................... 5
Temperatura ...............................................................................................................................................5
Ruído ...............................................................................................................................................................6
Corpo e tampa ............................................................................................................................................... -6
Respiro............................................................................................................................................................ 6
Obturador .......................................................................................................................................................7
Mola de regulagem ........................................................................................................................................7
Assento da mola/disco de regulagem .........................................................................................................7
Diafragma .......................................................................................................................................................7
Disco ............................................................................................................................................................... 7
Elementos de fixação ................................................................................................................................... 8
Conexões........................................................................................................................................................8
Grupos de regulagem (GR)..........................................................................................................................-8
Grupos de pressão de fechamento (GF) .................................................................................................. 9
Estanqueidade ............................................................................................................................................... 9
Curva característica ...................................................................................................................................... 9
Largura de histerese .....................................................................................................................................9
Limites de atuação dos dispositivos de segurança .................................................................................. 9
Válvula de alívio ...........................................................................................................................................I 0
5 Amostragem .................................................................................................................................................10
5.1 Tipos de ensaios .......................................................................................................................................... IO
5.2 Procedimento ............................................................................................................................................. 11
Métodos de ensaio ......................................................................................................................................11
Condições necessárias a execução dos ensaios .................................................................................... 11
Ensaio de resistência a corrosão por ação dos agentes atmosféricos................................................. I 2
Aparelhagem ................................................................................................................................................ 12
Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 12
Procedimento .............................................................................................................................................. 12
Ensaio de resistência a temperatura ......................................................................................................... 12
Aparelhagem ................................................................................................................................................ 12
Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 12
Procedimento ............................................................................................................................................. 12
Ensaio de resistência a pressão hidrostática interna ............................................................................. 12
Aparelhagem ................................................................................................................................................ 12
Corpo-de-prova ........................................................................................................................................... 12
Procedimento .............................................................................................................................................. 13
Ensaio de verificação do desempenho da válvula de alívio (quando existente) ..................................13
Aparelhagem ................................................................................................................................................ 13

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6.5.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................13
6.5.3 Procedimento ...............................................................................................................................................13
6.6 Ensaio de resistência dos elastômeros ao butano na fase líquida ........................................................13
6.6.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 13
6.6.2 Corpos-de-prova .......................................................................................................................................... 13
6.6.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 14
6.7 Ensaio de resistência mecânica do conjunto regulador .........................................................................14
6.7.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 14
6.7.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................14
6.7.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 14
6.8 Ensaio de fadiga da mola de contrapressão (100 000 ciclos) ................................................................ 14
6.8.1 Aparelhagem ............................................................................................................................................. 14
6.8.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................ 15
6.8.3 Procedimento .............................................................................................................................................. 15
6.9 Fadiga da mola do sistema de alívio de pressão ..................................................................................... I 5
6.9.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 15
6.9.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................15
6.9.3 Procedimento ...................;........................................................................................................................... 15
6.1 0 Ensaio de desempenho ............................................................................................................................... 15
6.10.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 15
6.1 0.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................15
6.10.3 Procedimento .............................................................................................................................................. 15
6.11 Ensaio de estanqueidade do conjunto ......................................................................................................I 5
6.11.1 Aparelhagem .............................................................................................................................................15
6.1 1.2 Corpo-&-prova ............................................................................................................................................ 15
6.1 1.3 Procedimento .......................................................................................................................................... 16
6.12 Construção da curva característica e largura de histerese .................................................................... 16
6.12.1 Aparelhagem ............................................................................................................................................... 16
6.12.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................ 16
6.12.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 16
6.1 3 Verificação da válvula de alívio (100 O h ) .................................................................................................... 16
6.13.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 16
6.1 3.2 Corpo-&-prova ........................................................................................................................................... 1 6
6.13.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 16
6.14 Resistência dos termoplásticos ao butano na fase líquida ....................................................................16
6.14.1 Aparelhagem .............................................................................................................................................. 16
6.14.2 Corpo-&-prova ........................................................................................................................................... 17
6.14.3 Procedimento .......................................................................................................................................... 1 7
6.1 5 Verificação da válvula de bloqueio ............................................................................................................ 17
6.1 5.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 17
6.1 5.2 Corpo-&-prova ............................................................................................................................................ 17
6.1 5.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 17
6.1 6 Verificação da válvula de exceçço de fluxo ........................................................................................... 18
6.1 6.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................18
6.16.2 Corpo-de-prova............................................................................................................................................ 18
6.16.3 Procedimento ...............................................................................................................................................18
6.17 Verificação do limitador de pressão .......................................................................................................18
6.17.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 18
6.17.2 Corpo-&-prova ............................................................................................................................................ 18
6.17.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 18
7 Marcação. rotulagem e embalagem ........................................................................................................... 18
7.1 Marcação ...................................................................................................................................................... 18
7.2 Embalagem................................................................................................................................................... 19
8 Aceitação e rejeição .................................................................................................................................... 19
Anexo A (informativo) Terminologia ....................................................................................................................... 20
Anexo B (normativo) Curva característica ............................................................................................................. 21
Anexo C (informativo) Tabela C.l .Relacionamento entre os requisitos e os métodos de ensaio .................22

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNTIONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNTICEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15590 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNTICB-09), pela Comissão de
Estudo de Reguladores de Pressão, Válvulas e Acessórios para Gases Combustíveis (CE-09:301.03).
O seu 1Wrojeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nW1, de 15.12.2003 a 30.03.2004, com o número
de Projeto 09:301.03-050. O seu 2Vrojeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n W 5 , de 23.03.2006
a 05.06.2006, com o número de 2 V r o j e t o 09:301.03-050. O seu 3 V r o j e t o circulou em Consulta Nacional
conforme Edital n" 2, de 30.1 1.2007 a 20.1 2.2007, com o número de 3Vrojeto 09:301.03-050.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15590:2008

Regulador de pressão para gases combustíveis

1 Escopo

Esta Norma estabelece as características de segurança, construção, funcionamento, desempenho e métodos de


ensaio dos reguladores de pressão para gases combustíveis com pressão de entrada até 2 MPa.

Esta Norma não se aplica a:

a) reguladores para gás fabricados segundo a ABNT NBR 8473;

b) reguladores utilizados com gases combustíveis na fase líquida.

2 Referências normativas
0 s documentos relacionados a seguir são indispensáveis a aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).

NR 15, Atividades e operações insalubres

ABNT NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento

ABNT NBR 8094:1983, Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição a névoa salina -
Método de ensaio

ABNT NBR 8473, Regulador de baixa pressão para gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade de até 4 kg/h

ABNT NBR 12912:1993, Rosca NPTpara tubos - Dimensões - Padronização

ABNT NBR NM-ISO 7-1:2000, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca -
Parte I : Dimensões, tolerâncias e designação - Padronização

ANSI B16.1 :I
998, Cast iron pipe flanges and flanged fittings

ANSI i316.5:1996, Pipe flanges and flanged fittings

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
câmara de alta pressão
região do regulador em contato com a pressão de entrada

3.2
câmara de baixa pressão
região do regulador em contato com a pressão de saída

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3.3
classe de pressão (CP)
classificação dos reguladores de pressão de acordo com a pressão máxima admissível, em relação a resistência
do corpo, conforme Tabela 1

3.4
curva característica
representação gráfica de variação de pressão de saída em relação a vazão, considerando-se uma determinada
pressão de entrada

3.5
dispositivos de segurança
dispositivo integrado a rede de utilização, com o objetivo de protegê-la, bem como os equipamentos de consumo,
contra pressões que excedam os limites máximo e mínimo preestabelecidos

3.6
faixa de ajuste da pressão de saída
faixa dentro da qual é possível regular a pressão de saída desde um valor mínimo a um máximo especificado

3.7
faixas de pressão
- - baixa pressão: até 5 kPa;

- - média pressão: entre 5,O kPa e 400 kPa;

- - alta pressão: acima de 400 kPa.

3.8
gases combustíveis
gases tipo natural, manufaturado, refinaria, GLP, ar propanado e outros gases combustíveis passíveis de
distribuição em redes canalizadas

3.9
grupo de pressão de fechamento (GF)
valor, em porcentagem, do incremento máximo da pressão de saída P, em relação a pressão nominal de saída P,,
quando o regulador atinge a pressão de fechamento Pf

3.1 O
grupo de regulagem (GR)
valor, em porcentagem, do desvio máximo admissível (negativo e positivo) em relação a P,, para vazões
superiores a Q,-,

3.11
largura de histerese
diferença entre as pressões obtidas, resultante da passagem de uma mesma vazão, quando o regulador
é submetido a variação de vazão crescente e decrescente

3.12
limitador de pressão
dispositivo que limita a pressão da rede, a fim de evitar que esta ultrapasse os limites estabelecidos no projeto
da instalação

3.1 3
pressão de entrada (P,)
valor efetivamente medido da pressão a montante do regulador de pressão, sendo medida em um ponto situado
a três diâmetros nominais da conexão de entrada do regulador, em trecho reto de tubulação (sem elementos
que possam causar turbulência no fluxo)

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3.14
pressão de saída (P,)
valor efetivamente medido da pressão a jusante do regulador de pressão, sendo medida em um ponto situado
a cinco diâmetros nominais da conexão de saída do regulador, em trecho reto de tubulação (sem elementos que
possam causar turbulência no fluxo)

3.1 5
pressão de fechamento (Pf)
valor de pressão de saída estática a jusante do regulador após a interrupção do fluxo

3.16
pressão nominal de saída (P,,,)
valor da pressão de saída para a qual o regulador de pressão foi ajustado em condições estabelecidas
de vazão (Q) de um fluido conhecido e com pressão de entrada (P,) especificada

3.17
pressão máxima admissível (P,,,)
valor máximo que a pressão de entrada (P,) pode alcançar, levando-se em conta a resistência dos elementos
contidos na região de alta pressão do corpo

3.18
pressão máxima de entrada (P,,,,)
pressão máxima admissível na entrada do regulador para que ele mantenha as condições de operação
especificadas (P, , Q, P,)

3.19
pressão mínima de entrada (P,,,)
pressão mínima admissível na entrada do regulador para que ele mantenha as condições de operação
especificadas (P, , Q, P,)

3.20
regulador de estágio único
regulador que reduz a pressão dos recipientes ou rede de distribuição diretamente para a pressão de utilização
dos equipamentos de consumo

3.21
regulador de primeiro estágio
regulador que reduz a pressão dos recipientes ou rede de distribuição diretamente para uma pressão de
transporte do gás

3.22
regulador de segundo estágio
regulador que reduz a pressão da rede posterior ao regulador de primeiro estágio para uma pressão de utilização
dos equipamentos de consumo

3.23
regulador de terceiro estágio
regulador que reduz a pressão da rede posterior ao regulador de segundo estágio para uma pressão de iitilização
dos equipamentos de consumo

3.24
rede de distribuição
rede caracterizada em geral pelo transporte do gás entre a empresa distribuidora responsável por uma região
e o cliente, com pressões até 2,O MPa

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3.25
rede de utilização
rede caracterizada em geral pelo transporte do gás desde a sua transferência de responsabilidade para o cliente
até o ponto de consumo dos aparelhos, com pressões variando entre 1,O kPa a 400 kPa

3.26
vazáo (Q)
quantidade de gás (volume, massa ou unidade de energia térmica) que passa pelo regulador de pressão
na unidade de tempo
Qnom-vazão considerando-se a Pemin e o limite inferior da P, admissível (P,, - dGR)

Qmax - vazão considerando-se a Perna, e o limite inferior da P, admissível (P, - dGR)

Q - vazão compreendida na faixa da P, admissível

3.27
vazão crítica (Q,)
vazão máxima com Perna,
para efeito de dimensionamento da válvula de alívio ou outro dispositivo de segurança

3.28
vazão mínima operacional (Q
vazáo considerando-se a Perna,e o limite superior da P, admissível (P,, + dGR). Vazão mínima para a qual
o regulador pode operar sem apresentar turbulências e garantir a pressão de saída dentro da faixa definida
segundo seu grupo de regulagem (GR)

3.29
válvula de alivio
dispositivo acoplado, ou não, ao regulador que alivia sua pressão a jusante sem interromper o fluxo de gás,
quando esta se encontra acima do limite aceitável

3.30
válvula de bloqueio automático
dispositivo acoplado ao regulador que bloqueia o fluxo de gás quando a pressão a jusante do regulador está acima
ou abaixo dos limites aceitáveis

3.31
válvula de excesso de fluxo
dispositivo acoplado ou não ao regulador, que bloqueia o fluxo de gás quando a vazão atinge valores acima
dos limites estabelecidos para a tubulação

4 Requisitos

4.1 A p l i c a ç ã o

Esta Norma se aplica a reguladores de alta pressão ( I 0 estágio) e baixa pressão (estágio único, 2" e 3" estágios)
para gases combustíveis, destinados a instalações residenciais, comerciais e industriais para pressões de entrada
até 2 MPa a 20 "C, além dos dispositivos de segurança associados a estes reguladores.

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4.2 Construção

4.2.1 Segurança

O regulador de pressão deve ser construido de modo que durante a operação não possa haver vazamento
(diafragma ou alívio) de gás no ambiente da instalação. Em caso de vazamento ou alívio, deve ser previsto
um ponto de conexão para uma linha de exaustão para o ar livre, de diâmetro apropriado, e suas características
devem seguir a Norma de instalação específica.

Na impossibilidade de definir qual componente interno poderá falhar, é recomendável prever-se algum dispositivo
de segurança acoplado ao regulador.

4.2.2 Manuseio

O regulador de pressão deve ser construído de modo a apresentar praticidade para seu manuseio, com seus
sistemas de operação facilmente identificados.

4.2.3 Forma

O regulador de pressão deve ser construído de forma a evitar-se cantos vivos e contundentes, principalmente nas
partes operadas e acoplamento.

4.2.4 Identificação

0 s reguladores de pressão devem ter identificação de forma visível, com as seguintes informações:
a) modelo;

b) lote (número) ou outra identificação do fabricante;

c) faixa de pressão de saída;

d) grupo de pressão de fechamento (GF);

e) vazão Q ,i garantida com a especificação do fluido ou diâmetro do orifício, preferencialmente em milímetros;

f) tipo da conexão (diâmetro e padrão da rosca (para roscadas); diâmetro, classe de pressão e acabamento
superficial (para flangeadas)).

4.3 Materiais

O regulador de pressão deve ser construido com materiais de resistência mecânica e química adequados a sua
utilização, bem como resistentes a agentes atmosféricos para materiais ferrosos conforme ABNT NBR 8094,
com exposição mínima de 48 h. Os componentes fabricados em materiais termoplásticos devem ser resistentes
a ação do gás combustível a que tiverem contato e ser ensaiados conforme 6.14.

4.4 Vedantes e lubrificantes

0 s vedantes e lubrificantes devem ser resistentes a ação química dos gases. Não devem ser usados materiais
que possam se desfiar ou desprender partículas que venham a se introduzir na sede dos reguladores.

4.5 Temperatura

O regulador deve ser construído para suportar temperaturas de 263 K (- 10 'C) até 333 K (60 -C) do fluido, sem
apresentar falhas de seus componentes (ver 6.3).

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4.6 Ruído

0 s ruídos provocados pelo funcionamento do regulador devem adequar-se nos limites previstos pela Norma
Regulamentadora NR-15.

4.7 Corpo e tampa

O corpo deve ser fabricado com materiais cujo ponto de fusão não seja inferior a 623 K (350 'C), devendo resistir
a uma pressão interna hidrostática (ver Tabela 1):

a) para a classe CP 0,1, com água a 50 kPa, sendo neste caso aceito o ensaio com ar;

b) para as classes de pressão CP1 até CP 100 ou ANSI 600, com água a uma pressão igual a 1,5 vez
a pressão operacional, sendo que a pressão interna hidrostática deve estar pelo menos a 200 kPa acima
da pressão operacional.

Tabela 1 - Pressão máxima admissível

4.8 Respiro

O respiro deve ser localizado de forma a minimizar entupimentos sob condições de serviço. A dimensão deve ser
tal que permita o livre movimento do diafragma. Quando o regulador possuir válvula de alívio, deve ser dotado de
conexão roscada para a canalização do alívio com dimensões que garantam a vazão necessária segundo a norma
de instalação especifica. São permitidas conexões não roscadas para reguladores a serem instalados
em ambientes externos.

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4.9 Obturador

0 s obturadores produzidos em material elastomérico devem atender as características indicadas abaixo:

a) variação da massa inicial: f.8 % máximo;

b) variação da volume inicial: t: 5 % máximo;

c) índice de deformação permanente de 20 % no máximo;

d) resistência ao rasgo maior ou igual a 40 kN/m;

e) alteração de sua dureza inicial de k 5 Shore A.

NOTA Estas caracteristicas referem-se a obturadores elastoméricos.

4.10 Mola de regulagem

A mola de regulagem deve suportar 100 000 ciclos de abertura e fechamento do conjunto diafragma, sem
apresentar uma perda superior a 10 % da carga.

Recomenda-se a identificação da faixa de ajuste da pressão de saída a qual se destina.

4.1 1 Assento da molaldisco de regulagem

Em condições normais de uso, o assento da mola não deve movimentar-se, de modo a não alterar a calibragem
inicial.

Deve possuir uma guia para a mola, podendo ser interna ou externa a mola.

4.1 2 Diafragma

O diafragma a base de elastômeros deve atender as características indicadas abaixo:

a) variação da massa inicial: + 8 % máximo;


b) variação da volume inicial: IT 10 % maximo;

c) índice de deformação permanente de 20 O/O no máximo;

d) não deve apresentar ressecamento, rachaduras ou bolhas;

e) não deve apresentar alterações de flexibilidade após 100 000 ciclos.

4.13 Disco

As bordas do disco não devem apresentar pontos cortantes nas partes em contato com o diafragma.

Deve ser prevista guia para mola.

O disco deve resistir a uma pressão 100 % acima da máxima pressão de fechamento possível em seu grupo de
fechamento ou, no caso de haver dispositivo de segurança, 50 % acima da máxima pressão para o acionamento
do dispositivo de segurança acoplado ao regulador.

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4.14 Elementos de fixação

Devem ser fabricado com material resistente ou protegido contra corrosão, devendo resistir a uma exposição
de 48 h a uma atmosfera de névoa salina conforme ABNT NBR 8094.

4.1 5 Conexões

Quando forem usadas roscas para tubos, estas devem estar de acordo com a ABNT NBR 12912 (NPT)
ou ABNT NBR NM-ISO 7-1 (BSP), e devem possuir resistência ao torque conforme Tabela 2.

Quando forem usados flanges, estes devem estar de acordo com a ANSI B16.1 ou ANSI 816.5.

Tabela 2 - Torque mínimo requerido


para diversos diâmetros

Torque
Rosca do para rosca NPT ou BSP
acoplamento
N.m

4.16 Grupos de regulagem (GR)

São definidos cinco grupos de regulagem, conforme Tabela 3.

Tabela 3 - Grupos de regulagem


Desvio de regulagem +dGR positivo máximo admissível fora da zona de
GR pressão de fechamento e desvio de regulagem -dGR negativo máximo
admissível dentro e fora da zona de pressão de fechamento

I 1 I 1 % do valor nominal de pressão de saída P,,, absoluta I

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4.17 Grupos de pressão de fechamento (GF)

São definidos cinco grupos de pressão de fechamento, conforme Tabela 4.

Tabela 4 - Grupos de pressão de fechamento


Desvio de regulagem +dPf positivo máximo admissível dentro da zona de
pressão de fechamento
1O0 > 50 O/' até I 0 0
> 30 até 50 %

1 30 1 > 20 % até 30 % 1
20 > 10 O/' até 20
1o Até 10 OO/
NOTA São permitidos grupos de regulagem diferentes dos apresentados nesta Tabela, desde que
acordados entre cliente e fornecedor e que sejam múltiplos de 5.

4.1 8 Estanqueidade

O regulador deve ser estanque com pressão pneumática 50 % superior a pressão máxima de fechamento, de
acordo com seu grupo de fechamento indicado na Tabela 4, em sua região em contato com a pressão a jusante
do regulador. Para a região a montante, o ensaio deve ser feito com a pressão máxima de entrada (Pemá,).

Deve ser realizado o controle da estanqueidade através da sede, devendo ser considerada a pressão a montante
e a jusante do regulador, através da verificação da pressão de fechamento durante um determinado tempo.

4.19 Curva característica

O desempenho do regulador deve atender aos limites indicados na Figura B.l

4.20 Largura de histerese

A largura de histerese não deve ultrapassar os valores da Tabela 5 em condições estáveis.

Tabela 5 - Largura de histerese

GR Largura da histerese em % do valor nominal da pressão de saída P,,,

2,5 2,5 o/'


1 2 % do valor nominal de pressão de saída P,,,
absoluta

4.21 Limites de atuação dos dispositivos de segurança

Para o acionamento dos dispositivos de segurança contra sobrepressão - válvulas de alivio ou de bloqueio
automático, deve ser utilizada a porcentagem definida na Tabela 6, desde que não ultrapasse a pressão máxima
definida na mesma tabela, que apresenta as faixas recomendadas, devendo ser definidas na instalação segundo
a necessidade ou norma de instalação especifica.

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Tabela 6 -Acionamento do dispositivo de segurança


I Acionamento em % acima da I
Pressão nominal de pressão nominal de saída Pressão máxima de
saída Mínimo Máximo acionamento do dispositivo
recomendado normalizado
P 5 3,O kPa 50% (4,5 kPa) 200 % 7,O kPa

7,O < p 5 35 kPa 40% 70 % 50,O kPa


P > 35 kPa 25% 40 % Não possui limite superior
NOTA Os limites inferiores podem ser flexibilizados para valores menores, uma vez que desta forma
estão a favor da segurança, porém seguindo a norma de instalação ou necessidade específica. Após o
acionamento da válvula de bloqueio automático, esta deve interromper o fluxo de gás no tempo máximo de 3 s
e mantê-lo estanque ate seu rearme.

4.22 Válvula de alívio

4.22.1 Deve garantir uma pressão máxima a jusante do regulador de 7,O kPa para reguladores de baixa pressão
(ver 6.5).

4.22.2 Sua mola de acionamento deve ser verificada quanto a fadiga (ver 6.9).

4.22.3 Deve ser verificada em 100 % do lote quanto ao seu ponto de acionamento (ver 6.13).

5 Amostragem

5.1 Tipos de ensaios

5.1 .I Ensaios por amostragem (lote):

a) resistência ao torque das conexões (ver 4.15);

b) resistência a corrosão por agentes atmosféricos (ver 6.2);

c) resistência a temperatura (ver 6.3);

d) verificação do desempenho da válvula de alívio (ver 6.5);

e) resistência dos elastõmeros ao butano na fase líquida (ver 6.6);

f) resistência mecânica do conjunto regulador (ver 6.7);

g) fadiga da mola de contrapressão (100 000 ciclos) (ver 6.8);

h) fadiga da mola do alívio de pressão (ver 6.9);

i) desempenho (ver 6.10);

j) resistência dos termoplásticos ao butano na fase liquida (ver 6.14).

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5.1.2 Ensaios de rotina (100 % do lote em produção):

a) verificação da vazão em volume (quando possível), estanqueidade e pressões de saída do regulador


ou desempenho de qualquer outro dispositivo acoplado ao regulador; no caso de vazões acima de I 0 0 m3/h
de ar, são aceitos cálculos que demonstrem a capacidade de vazão do regulador em questão;

b) verificação da estanqueidade do conjunto montado (ver 6.1 1);

c) verificação da válvula de alívio, quando existente (ver 6.13);

d) verificação da válvula de bloqueio, quando existente (ver 6.15);

e) verificação da válvula de excesso de fluxo, quando existente (ver 6.16);

f) verificação da válvula de limitação de pressão, quando existente (ver 6.17).

5.1.3 Ensaio de projeto:

a) verificação da curva caracteristica (ver Figura B . l ) (ver 4.19);

b) resistência a pressão hidrostática interna (ver 6.4);

c) construção da curva caracteristica e largura de histerese (ver 6.12).

NOTA Os dispositivos necessários para a realização dos ensaios estão descritos no método de ensaio.

5.2 Procedimento

Nos ensaios por amostragem e de rotina listados em 5.1.1 e 5.1.2, deve ser adotado nível de inspeção S3
e NQA 1,O % do plano de amostragem simples, regime de inspeção normal da ABNT NBR 5426.

0 s ensaios de projeto devem ser realizados no mínimo uma vez por ano ou obrigatoriamente quando houver
alteração do projeto/processo ou das especificações de qualquer componente do regulador de pressão, inclusive
alteração de fornecedores elou componentes. Os ensaios relativos a esta alteração devem ser realizados
em 10 peças ou outra quantidade acordada entre cliente e fornecedor, sendo que, se houver uma peça reprovada,
implica a reprovação da alteração. Neste caso, deve ser elaborado laudo do problemalfalha com ações corretivas.

O relacionamento entre os itens dos requisitos (Seção 4) e os itens do método de ensaio (Seção 6), assim como
o tipo de ensaio (amostragem, rotina ou projeto) e apresentado no anexo C.

6 Métodos de ensaio

6.1 Condições necessárias a execução dos ensaios

6.1.1 Todos os ensaios que requerem o uso de ar comprimido devem ser efetuados com a temperatura
constante com tolerância de rr 2 "C. A temperatura de referência para comparação entre ensaios adotada
é de 20 "C.

6.1.2 0 s valores das vazões em ar comprimido devem ser corrigidos para GLP (gás de referência: propano)
e fator de conversão 0,80 de ar para GLP, 1,29 de ar para GN.

6.1.3 Devem ser observadas as condições necessárias a segurança, quando do manuseio com ar comprimido,
GLP ou gás natural.

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6.2 Ensaio de resistência a corrosão por ação dos agentes atmosféricos

6.2.1 Aparelhagem

Câmara de névoa salina (salt-spray).

Componentes conforme a Seção 4.

6.2.3 Procedimento

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 8094, sendo que, após sua execução, o corpo-de-prova não
deve apresentar corrosão vermelha, devendo ser submetido a ensaios específicos de cada produto.

6.3 Ensaio de resistência a temperatura

6.3.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária a execução do ensaio é a seguinte:

a) estufa ventilada capaz de conter o regulador de pressão e manter uma temperatura de 60 "C + 15 "C;

b) congelador capaz de conter o regulador de pressão e manter uma temperatura de - 10 "C a - 25 "C;

c) suporte para impedir o contato direto do regulador de pressão com as paredes da estufa ou do congelador.

Regulador de pressão montado e devidamente calibrado.

6.3.3 Procedimento

Colocar o corpo-de-prova na estufa a uma temperatura mínima de 60 "C. Após 180 min + 10 min, retirar
o corpo-de-prova e realizar os ensaios de desempenho, deixando-o durante 60 min em temperatura ambiente
antes da seqüência do ensaio.

Se o corpo-de-prova for aprovado, coloca-lo no congelador ou dispositivo a menor temperatura especificada,


durante 180 min +10 min. Após o término desta etapa, realizar os ensaios de desempenho.

6.4 Ensaio de resistência a pressão hidrostática interna

6.4.1 Aparelhagem

Conjunto bomba manômetro, capaz de manter uma pressão necessária ao ensaio.

Regulador de pressão montado ou apenas seu corpo, com sua classe de pressão (CP) definida

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6.4.3 Procedimento

O corpo-de-prova deve ser fixado ao dispositivo capaz de vedar este corpo-de-prova e permitir o total
preenchimento da câmara de alta pressão do corpo-de-prova com fluido.

Aplicar a pressão hidráulica interna conforme Tabela 1, mantendo esta pressão no mínimo por 5 min.

Durante o ensaio o corpo-de-prova não deve apresentar vazamento ou falhas mecânicas.

6.5 Ensaio de verificação do desempenho da válvula de alívio (quando existente)

6.5.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária a execução do ensaio é a seguinte:

a) dispositivo capaz de fixar o conjunto regulador;

b) válvula de abertura e fechamento de ação rápida.

Regulador de pressão montado e devidamente calibrado.

6.5.3 Procedimento

Fixar o corpo-de-prova ao dispositivo e em seguida aplicar Perna,


na entrada do regulador com orifício definido, cujo
mecanismo interno responsável pela vedação da sede ou injetor tenha sido retirado ou desacoplado, sua conexão
de saída bloqueada e o orifício de alívio aberto diretamente para atmosfera (ou seja, sem estar canalizado).
A mola de regulagem deve estar na posição que provoque a maior pressão de saída do regulador, sendo que este
deve estar na posição horizontal. Para reguladores de baixa pressão, a pressão interna da câmara não deve
ultrapassar 7,O kPa.

6.6 Ensaio de resistência dos elastômeros ao butano na fase líquida

6.6.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária a execução do ensaio é a seguinte:

a) recipiente capaz de suportar pressões da ordem de no mínimo 1,96 MPa e conter os corpos-de-prova;

b) o recipiente deve ser provido de válvula automática para seu enchimento, bem como válvula de alívio de
pressão. O recipiente não deve conter mais de 50 do seu volume total de butano e deve ser suficiente
para cobrir totalmente os corpos-de-prova a serem ensaiados;

c) balança para a determinação das massas com exatidão até 0,001 g;

d) estufa ventilada capaz de manter temperatura até 100 "C;

e) durômetro Shore A;

f) instrumentos específicos para medição de elastômeros (micrômetros, paquímetros etc.).

Conforme especificado em 4.9 e 4.1 2.

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6.6.3 Procedimento

Os corpos-de-prova devem ser inicialmente pesados e controlados dimensionalmente com exatidão.

Submeter os corpos-de-prova ao butano na fase líquida, durante 24 h +- 1 h.

Retirar os corpos-de-prova e, após Ih de exposição a temperatura ambiente, efetuar novo controle dimensional,
observando se houve alteração de volume.

Verificar se houve aumento ou redução de massa, determinado pela equação:

M F ) x 100 < valor da especificação


(M/)

onde:

M/ e a massa inicial;

MF é a massa final.

Submeter os mesmos corpos-de-prova a estufa ventilada com temperatura de 70 'F " C , durante 24 h + 1 h,
verificando-os quanto a presença de bolhas após 30 min.

Retirar os corpos-de-prova e, após Ih de exposição a temperatura ambiente, efetuar novo controle dimensional e
pesagem, observando se houve alteração de volume e massa, bem como rachadura, ressecamento, enrijecimento
ou presença de bolhas.

6.7 Ensaio de resistência mecânica do conjunto regulador

6.7.1 Aparelhagem

Dispositivo capaz de fixar o corpo-de-prova e resistir as pressões necessárias do ensaio.

Regulador de pressão montado e calibrado com sua válvula de alívio bloqueada (quando existente), com sua
classe de pressão (CP) definida.

6.7.3 Procedimento

Conectar a tubulação de ar ao acoplamento de saída do regulador de pressão.

Aplicar uma pressão conforme Tabela 1 durante 5 +A


min , sem ocorrer desmontagem dos componentes ou
do conjunto. A pressão aplicada deve ser de 2,O vezes (100 %) acima da maior pressão atingida pela classe
de pressão de fechamento do regulador para a câmara de baixa pressão e 1,5 vez (50 %) acima da máxima
pressão admissível na entrada do regulador (Pmá,).

6.8 Ensaio de fadiga da mola de contrapressão (100 000 ciclos)

6.8.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária a execução do ensaio e a seguinte:

a) dispositivo que realize o curso máximo de trabalho;

b) balança apropriada ou dispositivo específico para calibrar a mola.

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Mola inicialmente calibrada.

6.8.3 Procedimento

Deve-se realizar 100 000 ciclos de compressão na mola de contrapressão, utilizando-se o curso máximo possível
quando montada no regulador.

6.9 Fadiga da mola do sistema de alívio de pressão

6.9.1 Aparelhagem

Balança apropriada ou dispositivo especifico para calibrar a mola.

Mola do alivio de pressão.

6.9.3 Procedimento

Medir o comprimento da mola e em seguida, por cinco vezes consecutivas, submetê-la ao ensaio de compressão
total. Após isto a mola não deve apresentar uma perda superior a 10 OO/ do comprimento inicial.

6.10 Ensaio de desempenho

6.10.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária a execução do ensaio é a seguinte:

a) medidor de vazão de forma direta ou indireta;

b) bancada com manômetro, válvula e dispositivos.

Regulador de pressão montado.

6.10.3 Procedimento

O regulador deve ser verificado em relação ao seu grupo de regulagem (GR) e grupo de fechamento (GF),
nas condições predeterminadas de pressão de entrada (P,) e vazão (Q).

6.11 Ensaio de estanqueidade do conjunto

6.1 1. I Aparelhagem

Bancada com manômetro, válvulas e dispositivos

Regulador de pressão calibrado.

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6.1 1.3 Procedimento

Aplicar uma pressão pneumática a jusante do regulador, 50 % superior a máxima pressão admitida em seu grupo
de fechamento (GF), para verificar a estanqueidade, e aplicar uma pressão pneumática a montante do regulador
25 % superior a P, $.,

6.12 Construção da curva característica e largura de histerese

6.1 2.1 Aparelhagem

Bancada com manômetro, válvulas e dispositivos.

Regulador de pressão devidamente calibrado.

6.1 2.3 Procedimento

A construção da curva é feita fixando-se uma pressão de entrada. A partir de uma vazão igual a zero, deve-se
incrementar a vazão e verificar a pressão de saída para os pontos escolhidos até o limite de vazão recomendado
pelo fabricante. Ao atingir este limite, deve-se verificar novamente os pontos escolhidos, porém decrescendo
a vazão, até atingir a pressão de fechamento. A curva característica para uma determinada pressão de entrada
é o valor médio entre aqueles verificados para um mesmo ponto.

6.13 Verificação da válvula de alívio (100 %)

6.1 3.1 Aparelhagem

Bancada com manômetro, válvulas e dispositivos.

Regulador de pressão devidamente calibrado.

6.13.3 Procedimento

Este ensaio tem por objetivo verificar a abertura e o reassentamento da válvula de alívio. Fixar o corpo-de-prova
ao dispositivo e em seguida aplicar pressão pela saída do regulador, mantendo a conexão de entrada fechada,
e incrementar esta pressão até que a válvula de alívio comece a abrir, devendo ser registrada esta pressão.
Aumenta-se mais a pressão para garantir a abertura total e, em seguida, deve-se reduzir a pressão para verificar
o ponto de fechamento do alivio. O orifício de alívio deve estar aberto diretamente para atmosfera (ou seja, sem
estar canalizado).

6.14 Resistência dos termoplásticos ao butano na fase líquida

6.14.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária a execução do ensaio e a seguinte:

a) recipiente capaz de suportar pressões de no mínimo 1,96 MPa e conter os corpos-de-prova;

b) o recipiente deve ser provido de válvula automática para seu enchimento, bem como válvula de alívio de
pressão. O recipiente não deve conter mais de 50 % do seu volume total de butano, que deve ser suficiente
para cobrir totalmente os corpos-de-prova a serem ensaiados;

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c) balança para a determinação das massas com exatidão de até 0,001 g;

d) estufa ventilada capaz de manter temperatura até 70 "C.

Devem ser utilizados os próprios componentes.

6.14.3 Procedimento

Os corpos-de-prova devem ser inicialmente pesados e controlados dimensionalmente com exatidão.

Submeter os corpos-de-prova ao butano na fase liquida, durante 24 h.

Retirar os corpos-de-prova e, após 1 h de exposição a temperatura ambiente, efetuar novo controle dimensional,
observando se houve alteração de volume.

Verificar se houve aumento ou redução de massa, determinado pela equação:

M F ) x 100 c ] 1,O %[(em módulo)


(M/)

onde:

M/ é a massa inicial:

MF é a massa final.

Submeter os mesmos corpos-de-prova a estufa ventilada com temperatura de 70'5, "C , durante 24 h.

Retirar os corpos-de-prova e, após I h de exposição a temperatura ambiente, efetuar novo controle dimensional
e pesagem, observando se houve alteração de volume e massa, bem como rachadura. Após este ensaio, os
componentes termoplásticos devem ser submetidos aos ensaios de resistência mecânica e a tração específicos
para cada um, segundo seus critérios de aprovação.

6.15 Verificação da válvula de bloqueio

6.15.1 Aparelhagem

Bancada com manômetro, válvulas e dispositivos.

Regulador de pressão calibrado, montado com o dispositivo de segurança.

6.1 5.3 Procedimento

Este ensaio tem por objetivo verificar a repetibilidade da pressão de bloqueio que não pode variar $r 10 'h
da pressão nominal por 2 vezes, mantendo-se sempre os limites da faixa original (tolerância da norma em relação
a porcentagem da pressão nominal de saída). O dispositivo de bloqueio deve ser verificado na linha de montagem,
pelo menos 2 vezes (bloqueio e rearme). Na aprovação do lote também deve ser feito o ensaio para a verificação
do bloqueio. A amostragem utilizada deve ser nível de inspeção S3, NQA 1,O % conforme ABNT NBR 5426,
devendo ser verificada a estanqueidade do bloqueio usando a leitura da pressão de saída, que deve ser inferior
a 1 kPa.

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6.16 Verificação da válvula de excesso de fluxo

6.1 6.1 Aparelhagem

Bancada com manômetro, válvulas e dispositivos.

Regulador de pressão calibrado, montado com o dispositivo de segurança.

6.16.3 Procedimento

Este ensaio tem por objetivo verificar a vazão de bloqueio que não pode variar _+ 10 % da pressão nominal
por 2 vezes, mantendo-se sempre os limites da faixa original (tolerância da norma em relação a porcentagem
da pressão nominal de saída). O acionamento do excesso de fluxo deve ser verificado na linha de montagem,
pelo menos 2 vezes (bloqueio e rearme). Na aprovação do lote também deve ser feito o ensaio para a verificação
do bloqueio. A amostragem utilizada deve ser nível de inspeção S3, NQA ?,O % conforme ABNT NBR 5426,
devendo ser verificada a estanqueidade do bloqueio usando a leitura da pressão de saída, que deve ser inferior
a 1 kPa.

6.17 Verificação do Iimitador de pressão

6.1 7.1 Aparelhagem

Bancada com manômetro, válvulas e dispositivos.

Regulador de pressão calibrado, montado com o dispositivo de segurança.

6.17.3 Procedimento

Este ensaio tem por objetivo verificar a pressão de saída máxima especificada. Esta pressão deve ser verificada
com a pressão de entrada máxima, porém a vazão nominal deve ser garantida com a pressão de entrada mínima.
Na aprovação do lote também deve ser feito o ensaio para a verificação do dispositivo através da leitura
da pressão máxima de saída com a pressão máxima de entrada. A amostragem utilizada deve ser nível
de inspeção S3, NQA 1,O %, conforme ABNT NBR 5426.

7 Marcação, rotulagem e embalagem


7.1 Marcação

Todos os reguladores de pressão devem possuir as inscrições abaixo, de forma permanente e visível:

a) identificação do fabricante;

b) sentido do fluxo;

c) identificação constando o mêslano de fabricação;

d) Indústria Brasileira (made in Brazil) ou paíslbloco econômico de origem;

e) pressão máxima admissível (P,,,,,).

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7.2 Embalagem

7.2.1 A fim de garantir sua integridade, todo regulador de pressão deve ser acondicionado em embalagem
individual, acompanhado de instruções, podendo conter acessórios ou outros dispositivos.

7.2.2 Nas instruções que acompanham o regulador devem constar no mínimo as seguintes informações:
características técnicas dos reguladores, instrução de instalação, composição do produto (identificação dos
materiais empregados), garantia e prazo de validade ou recalibração recomendado.

8 Aceitação e rejeição

Todo regulador de pressão que não atender aos requisitos desta Norma deve ser rejeitado.

Quando a amostra for representativa de um lote, a sua rejeição por não atender as condições especificadas nesta
Norma implica a rejeição de todo o lote que ela representa.

No lote rejeitado é permitido ao fabricante realizar reparos necessários, colocando os produtos nas condições
estabelecidas por esta Norma.

Este lote deve ser submetido novamente aos ensaios especificados nesta Norma que foram rejeitados na primeira
verificação. Se nestes ensaios os resultados forem insatisfatórios, todo o lote deve ser rejeitado.

Em caso de dúvida referente a legitimidade da documentação, todo o lote representativo é rejeitado.


Neste caso, é permitida ao fabricante a realização de todos os ensaios correspondentes, na presença do
comprador ou representante deste.

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Anexo A
(informativo)

Terminologia

saída
entrada

I 18 Porca de ajuste do alivio de pressão

Figura A.1 -Terminologia

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Anexo B
(normativo)

Curva característica

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Anexo C
(informativo)

Tabela C.1 - Relacionamento entre os requisitos e os métodos de ensaio

Assunto
1 Item do
requisito
Item do método de
ensaio
Tipo do ensaio

Identificação Projeto

Materiais ABNT NBR 8094 ,6.2 Amostragem

Temperatura 6.3 Amostragem

Ruído 4.6 Amostragem

Corpo e tampa 4.7


Amostragem

Respiro 4.8 Projeto

Obturador 4.9 6.6 Amostragem

Mola de regulagem 4.10 6.8 Amostragem

Assento da mola 4.1 1 Projeto

Diafragma 4.12 6.6 Amostragem

Disco 4.13 Especificar material 16.7 Projeto

Elementos de fixação (Salt-spay) 4.14 6.2 Amostragem

Conexões (roscas para acoplamento) 4.15 Verificação do Torque Amostragem

Grupo de regulagem 4.16 6.1 0 Amostragem

Grupo de pressão de fechamento 4.17 6.10 Amostragem

Estanqueidade 4.18 6.1 1 Rotina

Curva característica 4.19 6.1 2, Anexo B Projeto

1 Largura de histerese 14.20 16.12 / Projeto


Limites de atuação dos dispositivos de 4.21 6.15, 6.16, 6.17 Rotina
segurança

Válvula de alívio 4.22.1 e 6.5, 6.9 Amostragem


4.22.2 .
Válvula de alívio 4.22.3 6.13 Rotina

Resistência de termoplásticos ao butano ----------- 6.14 Amostragem

Marcação 7.1 ----------- Projeto

1 Embalagem / 7.2 I --------e-- 1 Projeto

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