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DEZ 1989

NBR 10844

Instalaes prediais de guas pluviais


ABNT-Associao
Brasileira de
Normas Tcnicas
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28 andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
EndereoTelegrfico:
NORMATCNICA

Procedimento

Copyright 1989,
ABNTAssociaoBrasileirade
NormasTcnicas
Printed in Brazil/
ImpressonoBrasil
Todos os direitos reservados

Origem: Projeto NB-611/`1981


CB-02 - Comit Brasileiro de Construo Civil
CE-02:009.10 - Comisso de Estudo de Instalaes Prediais de guas Pluviais
NBR 10844 - Draininge of roofs and paved areas - Code of practica - Procedure
Descriptors: Drainage of roofs. Storn water
Esta Norma substitui a NB-611/1981
Reimpresso da NB-611, DEZ 1988
Palavras-chave: Instalao predial. gua pluvial

SUMRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definies
4 Condies gerais
5 Condies especficas
ANEXO - Tabela 5

13 pginas

NBR 5680 - Tubo de PVC rgido - dimenses - Padronizao


NBR 5885 - Tubos de ao para usos comuns na conduo de fluidos - Especificao
NBR 6184 - Produtos de cobre e ligas de cobre em
chapas e tiras - Requisitos gerais - Especificao

1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa exigncias e critrios necessrios aos
projetos das instalaes de drenagem de guas pluviais,
visando a garantir nveis aceitveis de funcionalidade, segurana, higiene, conforto, durabilidade e economia.
1.2 Esta Norma se aplica drenagem de guas pluviais em
coberturas e demais reas associadas ao edifcio, tais como terraos, ptios, quintais e similares. Esta Norma no
se aplica a casos onde as vazes de projeto e as caractersticas da rea exijam a utilizao de bocas-de-lobo e galerias.

NBR 6663 - Chapas finas de ao-carbono e de ao


de baixa liga e alta resistncia - Requisitos gerais Padronizao
NBR 6647 - Folhas-de-flandres simplesmente reduzidas - Especificao
NBR 7005 - Chapas de ao-carbono zincadas pelo
processo semicontnuo de imerso a quente - Especificao
NBR 7196 - Folha de telha ondulada de fibrocimento - Procedimento

2 Documentos complementares
Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

NBR 8056 - Tubo coletor de fibrocimento para esgoto sanitrio - Especificao

NBR 5580 - Tubos de ao-carbono para rosca


Whitworth gs para usos comuns na conduo de
fluidos - Especificao

NBR 8161 - Tubos e conexes de ferro fundido para


esgoto e ventilao - Formatos e dimenses - Padronizao

NBR 5645 - Tubo cermico para canalizaes - Especificao

NBR 9793 - Tubo de concreto simples de seo circular para guas pluviais - Especificao

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NBR 10844/1989

NBR 9794 - Tubo de concreto armado de seo circular para guas pluviais - Especificao
NBR 9814 - Execuo de rede coletora de esgoto sanitrio - Procedimento
NBR 10843 - Tubos de PVC rgido para instalaes
prediais de guas pluviais - Especificao

ses, os elementos de tubulaes (tubos, conexes, condutores, calhas, bocais, etc.), e que corresponde aproximadamente ao dimetro interno da tubulao em milmetros. O dimetro nominal (DN) no deve ser objeto de
medio nem ser utilizado para fins de clculos.
3.12 Durao de precipitao

3 Definies

Intervalo de tempo de referncia para a determinao de


intensidades pluviomtricas.

Para os efeitos desta Norma so adotadas as Definies


de 3.1 a 3.23.

3.13 Funil de sada

3.1 Altura pluviomtrica


Volume de gua precipitada por unidade de rea horizontal.
3.2 rea de contribuio
Soma das reas das superfcies que, interceptando chuva, conduzem as guas para determinado ponto da instalao.

Sada em forma de funil.


3.14 Intensidade pluviomtrica
Quociente entre a altura pluviomtrica precipitada num
intervalo de tempo e este intervalo.
3.15 Permetro molhado
Linha que limita a seo molhada junto s paredes e ao
fundo do condutor ou calha.

3.3 Bordo livre


3.16 Perodo de retorno
Prolongamento vertical da calha, cuja funo evitar
transbordamento.
3.4 Caixa de areia

Nmero mdio de anos em que, para a mesma Durao


de precipitao, uma determinada intensidade pluviomtrica igualada ou ultrapassada apenas uma vez.

Caixa utilizada nos condutores horizontais destinados a


recolher detritos por deposio.

3.17 Ralo

3.5 Calha

Caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a


receber guas pluviais.

Canal que recolhe a gua de coberturas, terraos e similares e a conduz a um ponto de destino.

3.18 Ralo hemisfrico

3.6 Calha de gua-furtada

Ralo cuja grelha tem forma hemisfrica.

Calha instalada na linha de gua-furtada da cobertura.

3.19 Ralo plano

3.7 Calha de beiral

Ralo cuja grelha tem forma plana.

Calha instalada na linha de beiral da cobertura.

3.20 Sada

3.8 Calha de platibanda

Orifcio na calha, cobertura, terrao e similares, para onde


as guas pluviais convergem.

Calha instalada na linha de encontro da cobertura com a


platibanda.
3.9 Condutor horizontal
Canal ou tubulao horizontal destinado a recolher e
conduzir guas pluviais at locais permitidos pelos dispositivos legais.
3.10 Condutor vertical
Tubulao vertical destinada a recolher guas de calhas,
coberturas, terraos e similares e conduzi-las at a parte
inferior do edifcio.

3.21 Seo molhada


rea til de escoamento em uma seo transversal de um
condutor ou calha.
3.22 Tempo de concentrao
Intervalo de tempo decorrido entre o incio da chuva e o
momento em que toda a rea de contribuio passa a
contribuir para determinada seo transversal de um
condutor ou calha.
3.23 Vazo de projeto

3.11 Dimetro nominal


Simples nmero que serve para classificar, em dimen-

Vazo de referncia para o dimensionamento de condutores e calhas.

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4 Condies gerais
4.1 Materiais
4.1.1 As calhas devem ser feitas de chapas de ao galvanizado, (NBR 7005, NBR 6663), folhas-de-flandres
(NBR 6647), chapas de cobre (NBR 6184), ao inoxidvel,
alumnio, fibrocimento, PVC rgido, fibra de vidro, concreto ou alvenaria.
4.1.2 Nos condutores verticais, devem ser empregados

tubos e conexes de ferro fundido (NBR 8161), fibrocimento, PVC rgido (NBR 10843, NBR 5680), ao galvanizado (NBR 5580, NBR 5885), cobre, chapas de ao galvanizado (NBR 6663, NBR 7005), folhas-de-flandres
(NBR 6647), chapas de cobre (NBR 6184), ao inoxidvel,
alumnio ou fibra de vidro.
4.1.3 Nos condutores horizontais, devem ser empregados

tubos e conexes de ferro fundido (NBR 8161), fibrocimento (NBR 8056), PVC rgido (NBR 10843, NBR 5680),
ao galvanizado (NBR 5580, NBR 5885), cermica vidrada (NBR 5645), concreto (NBR 9793, NBR 9794), cobre,
canais de concreto ou alvenaria.
4.1.3.1 Para tubulaes enterradas em locais sujeitos a
cargas mveis na superfcie do solo e do reaterro, observar as recomendaes especficas relativas ao assunto.

4.2 instalaes de drenagem de guas pluviais


4.2.1 Estas devem ser projetadas de modo a obedecer s

seguintes exigncias:
a) recolher e conduzir a Vazo de projeto at locais
permitidos pelos dispositivos legais;
b) ser estanques;
c) permitir a limpeza e desobstruo de qualquer
ponto no interior da instalao;
d) absorver os esforos provocados pelas variaes
trmicas a que esto submetidas;
e) quando passivas de choques mecnicos, ser constitudas de materiais resistentes a estes cho-ques;
f) nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes s intempries;

4.2.4 Quando houver risco de penetrao de gases, deve


ser previsto dispositivo de proteo contra o acesso
destes gases ao interior da instalao.

5 Condies especficas
5.1 Fatores meteorolgicos
5.1.1 A determinao da intensidade pluviomtrica I,
para fins de projeto, deve ser feita a partir da fixao de
valores adequados para a Durao de precipitao e o
perodo de retorno. Tomam-se como base dados pluviomtricos locais.
5.1.2 O perodo de retorno deve ser fixado segundo as

caractersticas da rea a ser drenada, obedecendo ao estabelecido a seguir:


T = 1 ano, para reas pavimentadas, onde empoamentos possam ser tolerados;
T = 5 anos, para coberturas e/ou terraos;
T = 25 anos, para coberturas e reas onde empoamento ou extravasamento no possa ser tolerado.
5.1.3 A durao de precipitao deve ser fixada em

t = 5min.
5.1.3.1 Se forem conhecidos, com preciso, valores de
tempo de concentrao e houver dados de intensidade
pluviomtrica correspondentes, estes podem ser utilizados. Isto permitido quanto a outros valores de perodo de
retorno para obras especiais.
5.1.4 Para construo at 100m2 de rea de projeo

horizontal, salvo casos especiais, pode-se adotar:


I = 150mm/h.
5.1.5 A ao dos ventos deve ser levada em conta atravs
da adoo de um ngulo de inclinao da chuva em
relao horizontal igual a arc tg2 , para o clculo da
quantidade de chuva a ser interceptada por superfcies
inclinadas ou verticais. O vento deve ser considerado na
direo que ocasionar maior quantidade de chuva interceptada pelas superfcies consideradas (Ver Figura 1).

5.2 rea de contribuio

h) no provocar rudos excessivos;

5.2.1 No clculo da rea de contribuio, devem-se considerar os incrementos devidos inclinao da cobertura
e s paredes que interceptem gua de chuva que tam bm
deva ser drenada pela cobertura (V er Figura 2 e N B R 7196).

i) resistir s presses a que podem estar sujeitas;

5.3 Vazo de projeto

j) ser fixadas de maneira a assegurar resistncia e


durabilidade.

5.3.1 A vazo de projeto deve ser calculada pela frmula:

g) nos componentes em contato com outros materiais de construo, utilizar materiais compatveis;

Q=
4.2.2 As guas pluviais no devem ser lanadas em redes

de esgoto usadas apenas para guas residurias (despejos, lquidos domsticos ou industriais) (Ver NBR 9814).

I.A
60

Onde:
Q = Vazo de projeto, em L/min

4.2.3 A instalao predial de guas pluviais se destina

exclusivamente ao recolhimento e conduo das guas


pluviais, no se admitindo quaisquer interligaes com
outras instalaes prediais.

I = intensidade pluviomtrica, em mm/h


A = rea de contribuio, em m2

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Figura 1 - Influncia do vento na inclinao da chuva

/FIGURA 2

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Figura 2 - Indicaes para clculos da rea de contribuio

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5.4 Coberturas horizontais de laje


5.4.1 As coberturas horizontais de laje devem ser projeta-

das para evitar empoamento, exceto aquele tipo de


acumulao temporria de gua, durante tempestades,
que pode ser permitido onde a cobertura for especialmente projetada para ser impermevel sob certas condies.

5.5.7 O dimensionamento das calhas deve ser feito atravs da frmula de Manning-Strickler, indicada a seguir,
ou de qualquer outra frmula equivalente:
Q=K

S
RH2/3 i1/2
n

Onde:
Q

= Vazo de projeto, em L/min

5.4.2 As superfcies horizontais de laje devem ter declivi-

dade mnima de 0,5%, de modo que garanta o escoamento das guas pluviais, at os pontos de drenagem
previstos.

= rea da seo molhada, em m2

= coeficiente de rugosidade (Ver Tabela 2)

5.4.3 A drenagem deve ser feita por mais de uma sada,

= raio hidrulico, em m

exceto nos casos em que no houver risco de obstruo.


5.4.4 Quando necessrio, a cobertura deve ser subdivi-

dida em reas menores com caimentos de orientaes


diferentes, para evitar grandes percursos de gua.
5.4.5 Os trechos da linha perimetral da cobertura e das

eventuais aberturas na cobertura (escadas, clarabias


etc.) que possam receber gua, em virtude do caimento,
devem ser dotados de platibanda ou calha.
5.4.6 Os raios hemisfricos devem ser usados onde os
ralos planos possam causar obstrues.

P
P =
permetro molhado, em m
S
H
i

= declividade da calha, em m/m

= 60.000

5.5.7.1 A Tabela 2 indica os coeficientes de rugosidade


dos materiais normalmente utilizados na confeco de calhas.

Tabela 2 - Coeficientes de rugosidade


Material

5.5 Calhas

plstico, fibrocimento, ao, metais


no-ferrosos

0,011

ferro fundido, concreto alisado, alvenaria


revestida

0,012

cermica, concreto no-alisado

0,013

com o projeto da cobertura.

alvenaria de tijolos no-revestida

0,015

5.5.4 Quando a sada no estiver colocada em uma das


extremidades, a vazo de projeto para o dimensionamento das calhas de beiral ou platibanda deve ser aquela
correspondente maior das reas de contribuio.

5.5.7.2 A Tabela 3 fornece as capacidades de calhas semicirculares, usando coeficiente de rugosidade n = 0,011
para alguns valores de declividade. Os valores foram calculados utilizando a frmula de Manning-Strickler, com lmina de gua igual metade do dimetro interno.

5.5.1 As calhas de beiral e platibanda devem, sempre que

possvel, ser fixadas centralmente sob a extremidade da


cobertura e o mais prximo desta.
5.5.2 A inclinao das calhas de beiral e platibanda deve

ser uniforme, com valor mnimo de 0,5%.


5.5.3 As calhas de gua-furtada tm inclinao de acordo

5.5.5 Quando no se pode tolerar nenhum transborda-

mento ao longo da calha, extravasores podem ser previstos como medida adicional de segurana. Nestes casos,
eles devem descarregar em locais adequados.
5.5.6 Em calhas de beiral ou platibanda, quando a sada

estiver a menos de 4m de uma mudana de direo, a


Vazo de projeto deve ser multiplicada pelos coeficientes
da Tabela 1.
Tabela 1 - Coeficientes multiplicativos
da vazao de projeto
Tipo de
curva

Curva a menos
de 2 m da sada
da calha

Curva entre 2 e 4m
da sada da calha

1,2

1,1

canto reto
canto
a
r

1,1
d

1,05
a
d

Tabela 3 - Capacidades de calhas semicirculares com


coeficientes de rugosidade n = 0,011 (Vazo em L/min)
Dimetro
interno
(mm)

Declividades
0,5%

1%

2%

100

130

183

256

125

236

333

466

150

384

541

757

200

829

1.167

1.634

5.6 Condutores verticais


5.6.1 Os condutores verticais devem ser projetados, sem-

pre que possvel, em uma s prumada. Quando houver necessidade de desvio, devem ser usadas curvas de 90o de

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raio longo ou curvas de 45o e devem ser previstas peas


de inspeo.
5.6.2 Os condutores verticais podem ser colocados ex-

terna e internamente ao edifcio, dependendo de consideraes de projeto, do uso e da ocupao do edifcio e


do material dos condutores.
5.6.3 O dimetro interno mnimo dos condutores verticais

de seo circular 70mm.


5.6.4 O dimensionamento dos condutores verticais deve

ser feito a partir dos seguintes dados:


Q = Vazo de projeto, em L/min
H = altura da lmina de gua na calha, em mm
L = comprimento do condutor vertical, em m

5.6.4.1 Para calhas com sada em aresta viva ou com funil


de sada, deve-se utilizar, respectivamente, o baco (a) ou
(b)

dados: Q (L/min), H (mm) e L (m)


- H incgnita: D (mm)
- Procedimento: levantar uma vertical por Q at interceptar as curvas de H e L correspondentes. No
caso de no haver curvas dos valores de H e L,
interpolar entre as curvas existentes. Transportar a interseo mais alta at o eixo D. Adotar o
dimetro nominal cujo dimetro interno seja superior ou igual ao valor encontrado.
5.6.4.2 Os bacos foram construdos para condutores
verticais rugosos (coeficiente de atrito f = 0,04) com dois
desvios na base.

5.7 Condutores horizontais


5.7.1 Os condutores horizontais devem ser projetados,

Nota: O dimetro interno (D) do condutor vertical obtido atravs dos bacos da Figura 3.

sempre que possvel, com declividade uniforme, com valor mnimo de 0,5%.

/FIGURA 3

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Figura 3 - bacos para a determinao de dimetros de condutores verticais

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5.7.2 O dimensionamento dos condutores horizontais de

5.7.4 Nas tubulaes enterradas, devem ser previstas cai-

seo circular deve ser feito para escoamento com lmina de altura igual a 2/3 do dimetro interno (D) do tubo.
As vazes para tubos de vrios materiais e inclinaes
usuais esto indicadas na Tabela 4.

xas de areia sempre que houver conexes com outra tubulao, mudana de declividade, mudana de direo e
ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilneos.

5.7.3 Nas tubulaes aparentes, devem ser previstas inspees sempre que houver conexes com outra tubulao, mudana de declividade, mudana de direo e ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilneos.

5.7.5 A ligao entre os condutores verticais e horizon-

tais sempre feita por curva de raio longo, com inspeo


ou caixa de areia, estando o condutor horizontal aparen-te
ou enterrado.

Tabela 4 - Capacidade de condutores horizontais de seo circular (vazes em L/min.)


Dimetro interno
(D)
(mm)

0,5 %

1%

2%

4%

0,5 %

1%

2%

4%

0,5 %

1%

2%

4%

10

11

12

13

n = 0,011

n = 0,012

n = 0,013

50

32

45

64

90

29

41

59

83

27

38

54

76

75

95

133

188

267

87

122

172

245

80

113

159

226

100

204

287

405

575

187

264

372

527

173

243

343

486

125

370

521

735

1.040

339

478

674

956

313

441

622

882

150

602

847

1.190

1.690

552

777

1.100

1.550

509

717

1.010

1.430

200

1.300

1.820

2.570

3.650

1.190

1.670

2.360

3.350

1.100

1.540

2.180

3.040

250

2.350

3.310

4.660

6.620

2.150

3.030

4.280

6.070

1.990

2.800

3.950

5.600

300

3.820

5.380

7.590

10.800

3.500

4.930

6.960

9.870

3.230

4.550

6.420

9.110

Nota: As vazes foram calculadas utilizando-se a frmula de Manning-Strickler, com a altura de lmina de gua igual a 2-3 D.

/ANEXO

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ANEXO - Tabela 5
Tabela 5 - Chuvas intensas no Brasil (Durao - 5min)
Intensidade pluviomtrica (mm/h)
Local

perodo de retorno (anos)


1

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36

37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54

Alegrete/RS
Alto Itatiaia/RJ
Alto Tapajs/PA
Alto Terespolis/RJ
Aracaju/SE
Avar/SP
Bag/RS
Barbacena/MG
Barra do Corda/MA
Bauru/SP
Belm/PA
Belo Horizonte/MG
Blumenau/SC
Bonsucesso/MG
Cabo Frio/RJ
Campos/RJ
Campos do Jordo/SP
Catalo/GO
Caxambu/MG
Caxias do Sul/RS
Corumb/MT
Cruz Alta/RS
Cuiab/MT
Curitiba/PR
Encruzilhada/RS
Fernando de Noronha/FN
Florianpolis/SC
Formosa/GO
Fortaleza/CE
Goinia/GO
Guaramiranga/CE
Ira/RS
Jacarezinho/PR
Joo Pessoa/PB Pessoa/PB
Juaret/AM
km 47 - Rodovia Presidente
Dutra/RJ
Lins/SP
Macei/AL
Manaus/AM
Natal/RN
Nazar/PE
Niteri/RJ
Nova Friburgo/RJ
Olinda/PE
Ouro Preto/MG
Paracatu/MG
Paranagu/PR
Paratins/AM
Passa Quatro/MG
Passo Fundo/RS
Petrpolis/RJ
Pinheiral/RJ
Piracicaba/SP
Ponta Grossa/PR

25

174
124
168
114
116
115
126
156
120
110
138
132
120
143
113
132
122
132
106
120
120
204
144
132
106
110
114
136
120
120
114
120
115
115
192

238
164
229
137 (3)
122
144
204
222
128
120
157
227
125
196
146
206
144
174
137 (3)
127
131
246
190
204
126
120
120
176
156
178
126
198
122
140
240

313 (17)
240
267 (21)
126
170
234 (10)
265 (12)
152 (20)
148 (9)
185 (20)
230 (12)
152 (15)
218
240
164 (9)
198 (22)
218
161 (9)
347 (14)
230 (12)
228
158 (17)
140 (6)
144
217 (20)
180 (21)
192 (17)
152 (19)
228 (16)
146 (11)
163 (23)
288 (10)

122
96
102
138
113
118
130
120
115
120
122
127
130
118
110
120
142
119
120

164
122
122
180
120
134
183
124
167
211
233
186
200
180
125
126
214
122
126

174 (14)
137 (13)
174
198
143 (19)
155 (19)
250
156
173 (20)
191 (23)
205 (13)
192 (10)
180
156
244
151 (10)
148
/continua

Cpia no autorizada

12

NBR 10844/1989

/continuao
Intensidade pluviomtrica (mm/h)
Local

perodo de retorno (anos)


1

55
56
57
58
59
60

61 62 63 64 65 66 67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79

80 81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98

Porto Alegre/RS
Porto Velho/RO
Quixeramobim/CE
Resende/RJ
Rio Branco/AC
Rio de Janeiro/RJ
(Bangu)
Rio de Janeiro/RJ
(Ipanema)
Rio de Janeiro/RJ
(Jacarepagu)
Rio de Janeiro/RJ
(Jardim Botnico)
Rio de Janeiro/RJ
(Praa XV)
Rio de Janeiro/RJ
(Praa Saenz Pea)
Rio de Janeiro/RJ
(Santa Cruz)
Rio Grande/RS
Salvador/BA
Santa Maria/RS
Santa Maria Madalena/RJ
Santa Vitria do Palmar/RS
Santos/SP
Santos-Itapema/SP
So Carlos/SP
So Francisco do Sul/SC
So Gonalo/PB
So Luiz/MA
So Luiz Gonzaga/RS
So Paulo/SP
(Congonhas)
So Paulo/SP
(Mirante Santana)
So Simo/SP
Sena Madureira/AC
Sete Lagoas/MG
Soure/PA
Taperinha/PA
Taubat/SP
Tefilo Otoni/MG
Teresina/PI
Terespolis/RJ
Tupi/SP
Turiau/MG
Uaups/AM
Ubatuba/SP
Uruguaiana/RS
Vassouras/RJ
Viamo/RS
Vitria/ES
Volta Redonda/RJ

25

118
130
115
130
126

146
167
121
203
139 (2)

167 (21)
184 (10)
126
264
-

122

156

174 (20)

119

125

160 (15)

120

142

152 (6)

122

167

227

120

174

204 (14)

125

139

167 (18)

121
121
108
114
120
120
136
120
120
118
120
120
158

132
204
122
122
126
126
198
174
178
132
124
126
209

172 (20)
222 (20)
145 (24)
145 (16)
152 (7)
152 (18)
240
204 (21)
161 (10)
167 (18)
152 (15)
152 (21)
253 (21)

122

132

122
116
120
122
149
149
122
108
154
115
122
126
144
122
120
125
114
102
156

172
148
160
182
162
202
172
121
240
149
154
162
204
149
142
179
126
156
216

191 (7)
175
170 (7)
281 (19)
212 (18)
241
208 (6)
154 (6)
262 (23)
176
230
230 (17)
184 (7)
161 (17)
222
152 (15)
210
265 (13)

Notas: a) Para locais no mencionados nesta Tabela, deve-se procurar correlao com dados dos postos mais prximos que tenham
condies meteorolgicas semelhantes s do local em questo.

Cpia no autorizada

NBR 10844/1989

13

b) Os valores entre parnteses indicam os perodos de retorno a que se referem as intensidades pluviomtricas, em vez de 5 ou
25 anos, em virtude de os perodos de observao dos postos no terem sido suficientes.
c) Os dados apresentados foram obtidos do trabalho Chuvas Intensas no Brasil, de Otto Pfafstetter - Ministrio da Viao e Obras
Pblicas - Departamento Nacional de Obras e Saneamento - 1957.

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