NBR 10844 PDF
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DEZ 1989
NBR 10844
Procedimento
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NormasTcnicas
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SUMRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definies
4 Condies gerais
5 Condies especficas
ANEXO - Tabela 5
13 pginas
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa exigncias e critrios necessrios aos
projetos das instalaes de drenagem de guas pluviais,
visando a garantir nveis aceitveis de funcionalidade, segurana, higiene, conforto, durabilidade e economia.
1.2 Esta Norma se aplica drenagem de guas pluviais em
coberturas e demais reas associadas ao edifcio, tais como terraos, ptios, quintais e similares. Esta Norma no
se aplica a casos onde as vazes de projeto e as caractersticas da rea exijam a utilizao de bocas-de-lobo e galerias.
2 Documentos complementares
Na aplicao desta Norma necessrio consultar:
NBR 9793 - Tubo de concreto simples de seo circular para guas pluviais - Especificao
Cpia no autorizada
NBR 10844/1989
NBR 9794 - Tubo de concreto armado de seo circular para guas pluviais - Especificao
NBR 9814 - Execuo de rede coletora de esgoto sanitrio - Procedimento
NBR 10843 - Tubos de PVC rgido para instalaes
prediais de guas pluviais - Especificao
ses, os elementos de tubulaes (tubos, conexes, condutores, calhas, bocais, etc.), e que corresponde aproximadamente ao dimetro interno da tubulao em milmetros. O dimetro nominal (DN) no deve ser objeto de
medio nem ser utilizado para fins de clculos.
3.12 Durao de precipitao
3 Definies
3.17 Ralo
3.5 Calha
Canal que recolhe a gua de coberturas, terraos e similares e a conduz a um ponto de destino.
3.20 Sada
Cpia no autorizada
NBR 10844/1989
4 Condies gerais
4.1 Materiais
4.1.1 As calhas devem ser feitas de chapas de ao galvanizado, (NBR 7005, NBR 6663), folhas-de-flandres
(NBR 6647), chapas de cobre (NBR 6184), ao inoxidvel,
alumnio, fibrocimento, PVC rgido, fibra de vidro, concreto ou alvenaria.
4.1.2 Nos condutores verticais, devem ser empregados
tubos e conexes de ferro fundido (NBR 8161), fibrocimento, PVC rgido (NBR 10843, NBR 5680), ao galvanizado (NBR 5580, NBR 5885), cobre, chapas de ao galvanizado (NBR 6663, NBR 7005), folhas-de-flandres
(NBR 6647), chapas de cobre (NBR 6184), ao inoxidvel,
alumnio ou fibra de vidro.
4.1.3 Nos condutores horizontais, devem ser empregados
tubos e conexes de ferro fundido (NBR 8161), fibrocimento (NBR 8056), PVC rgido (NBR 10843, NBR 5680),
ao galvanizado (NBR 5580, NBR 5885), cermica vidrada (NBR 5645), concreto (NBR 9793, NBR 9794), cobre,
canais de concreto ou alvenaria.
4.1.3.1 Para tubulaes enterradas em locais sujeitos a
cargas mveis na superfcie do solo e do reaterro, observar as recomendaes especficas relativas ao assunto.
seguintes exigncias:
a) recolher e conduzir a Vazo de projeto at locais
permitidos pelos dispositivos legais;
b) ser estanques;
c) permitir a limpeza e desobstruo de qualquer
ponto no interior da instalao;
d) absorver os esforos provocados pelas variaes
trmicas a que esto submetidas;
e) quando passivas de choques mecnicos, ser constitudas de materiais resistentes a estes cho-ques;
f) nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes s intempries;
5 Condies especficas
5.1 Fatores meteorolgicos
5.1.1 A determinao da intensidade pluviomtrica I,
para fins de projeto, deve ser feita a partir da fixao de
valores adequados para a Durao de precipitao e o
perodo de retorno. Tomam-se como base dados pluviomtricos locais.
5.1.2 O perodo de retorno deve ser fixado segundo as
t = 5min.
5.1.3.1 Se forem conhecidos, com preciso, valores de
tempo de concentrao e houver dados de intensidade
pluviomtrica correspondentes, estes podem ser utilizados. Isto permitido quanto a outros valores de perodo de
retorno para obras especiais.
5.1.4 Para construo at 100m2 de rea de projeo
5.2.1 No clculo da rea de contribuio, devem-se considerar os incrementos devidos inclinao da cobertura
e s paredes que interceptem gua de chuva que tam bm
deva ser drenada pela cobertura (V er Figura 2 e N B R 7196).
g) nos componentes em contato com outros materiais de construo, utilizar materiais compatveis;
Q=
4.2.2 As guas pluviais no devem ser lanadas em redes
de esgoto usadas apenas para guas residurias (despejos, lquidos domsticos ou industriais) (Ver NBR 9814).
I.A
60
Onde:
Q = Vazo de projeto, em L/min
Cpia no autorizada
NBR 10844/1989
/FIGURA 2
Cpia no autorizada
NBR 10844/1989
Cpia no autorizada
NBR 10844/1989
5.5.7 O dimensionamento das calhas deve ser feito atravs da frmula de Manning-Strickler, indicada a seguir,
ou de qualquer outra frmula equivalente:
Q=K
S
RH2/3 i1/2
n
Onde:
Q
dade mnima de 0,5%, de modo que garanta o escoamento das guas pluviais, at os pontos de drenagem
previstos.
= raio hidrulico, em m
P
P =
permetro molhado, em m
S
H
i
= 60.000
5.5 Calhas
0,011
0,012
0,013
0,015
5.5.7.2 A Tabela 3 fornece as capacidades de calhas semicirculares, usando coeficiente de rugosidade n = 0,011
para alguns valores de declividade. Os valores foram calculados utilizando a frmula de Manning-Strickler, com lmina de gua igual metade do dimetro interno.
mento ao longo da calha, extravasores podem ser previstos como medida adicional de segurana. Nestes casos,
eles devem descarregar em locais adequados.
5.5.6 Em calhas de beiral ou platibanda, quando a sada
Curva a menos
de 2 m da sada
da calha
Curva entre 2 e 4m
da sada da calha
1,2
1,1
canto reto
canto
a
r
1,1
d
1,05
a
d
Declividades
0,5%
1%
2%
100
130
183
256
125
236
333
466
150
384
541
757
200
829
1.167
1.634
pre que possvel, em uma s prumada. Quando houver necessidade de desvio, devem ser usadas curvas de 90o de
Cpia no autorizada
NBR 10844/1989
Nota: O dimetro interno (D) do condutor vertical obtido atravs dos bacos da Figura 3.
sempre que possvel, com declividade uniforme, com valor mnimo de 0,5%.
/FIGURA 3
Cpia no autorizada
NBR 10844/1989
Cpia no autorizada
NBR 10844/1989
seo circular deve ser feito para escoamento com lmina de altura igual a 2/3 do dimetro interno (D) do tubo.
As vazes para tubos de vrios materiais e inclinaes
usuais esto indicadas na Tabela 4.
xas de areia sempre que houver conexes com outra tubulao, mudana de declividade, mudana de direo e
ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilneos.
5.7.3 Nas tubulaes aparentes, devem ser previstas inspees sempre que houver conexes com outra tubulao, mudana de declividade, mudana de direo e ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilneos.
0,5 %
1%
2%
4%
0,5 %
1%
2%
4%
0,5 %
1%
2%
4%
10
11
12
13
n = 0,011
n = 0,012
n = 0,013
50
32
45
64
90
29
41
59
83
27
38
54
76
75
95
133
188
267
87
122
172
245
80
113
159
226
100
204
287
405
575
187
264
372
527
173
243
343
486
125
370
521
735
1.040
339
478
674
956
313
441
622
882
150
602
847
1.190
1.690
552
777
1.100
1.550
509
717
1.010
1.430
200
1.300
1.820
2.570
3.650
1.190
1.670
2.360
3.350
1.100
1.540
2.180
3.040
250
2.350
3.310
4.660
6.620
2.150
3.030
4.280
6.070
1.990
2.800
3.950
5.600
300
3.820
5.380
7.590
10.800
3.500
4.930
6.960
9.870
3.230
4.550
6.420
9.110
Nota: As vazes foram calculadas utilizando-se a frmula de Manning-Strickler, com a altura de lmina de gua igual a 2-3 D.
/ANEXO
Cpia no autorizada
10
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Cpia no autorizada
11
NBR 10844/1989
ANEXO - Tabela 5
Tabela 5 - Chuvas intensas no Brasil (Durao - 5min)
Intensidade pluviomtrica (mm/h)
Local
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
Alegrete/RS
Alto Itatiaia/RJ
Alto Tapajs/PA
Alto Terespolis/RJ
Aracaju/SE
Avar/SP
Bag/RS
Barbacena/MG
Barra do Corda/MA
Bauru/SP
Belm/PA
Belo Horizonte/MG
Blumenau/SC
Bonsucesso/MG
Cabo Frio/RJ
Campos/RJ
Campos do Jordo/SP
Catalo/GO
Caxambu/MG
Caxias do Sul/RS
Corumb/MT
Cruz Alta/RS
Cuiab/MT
Curitiba/PR
Encruzilhada/RS
Fernando de Noronha/FN
Florianpolis/SC
Formosa/GO
Fortaleza/CE
Goinia/GO
Guaramiranga/CE
Ira/RS
Jacarezinho/PR
Joo Pessoa/PB Pessoa/PB
Juaret/AM
km 47 - Rodovia Presidente
Dutra/RJ
Lins/SP
Macei/AL
Manaus/AM
Natal/RN
Nazar/PE
Niteri/RJ
Nova Friburgo/RJ
Olinda/PE
Ouro Preto/MG
Paracatu/MG
Paranagu/PR
Paratins/AM
Passa Quatro/MG
Passo Fundo/RS
Petrpolis/RJ
Pinheiral/RJ
Piracicaba/SP
Ponta Grossa/PR
25
174
124
168
114
116
115
126
156
120
110
138
132
120
143
113
132
122
132
106
120
120
204
144
132
106
110
114
136
120
120
114
120
115
115
192
238
164
229
137 (3)
122
144
204
222
128
120
157
227
125
196
146
206
144
174
137 (3)
127
131
246
190
204
126
120
120
176
156
178
126
198
122
140
240
313 (17)
240
267 (21)
126
170
234 (10)
265 (12)
152 (20)
148 (9)
185 (20)
230 (12)
152 (15)
218
240
164 (9)
198 (22)
218
161 (9)
347 (14)
230 (12)
228
158 (17)
140 (6)
144
217 (20)
180 (21)
192 (17)
152 (19)
228 (16)
146 (11)
163 (23)
288 (10)
122
96
102
138
113
118
130
120
115
120
122
127
130
118
110
120
142
119
120
164
122
122
180
120
134
183
124
167
211
233
186
200
180
125
126
214
122
126
174 (14)
137 (13)
174
198
143 (19)
155 (19)
250
156
173 (20)
191 (23)
205 (13)
192 (10)
180
156
244
151 (10)
148
/continua
Cpia no autorizada
12
NBR 10844/1989
/continuao
Intensidade pluviomtrica (mm/h)
Local
55
56
57
58
59
60
61 62 63 64 65 66 67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80 81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
Porto Alegre/RS
Porto Velho/RO
Quixeramobim/CE
Resende/RJ
Rio Branco/AC
Rio de Janeiro/RJ
(Bangu)
Rio de Janeiro/RJ
(Ipanema)
Rio de Janeiro/RJ
(Jacarepagu)
Rio de Janeiro/RJ
(Jardim Botnico)
Rio de Janeiro/RJ
(Praa XV)
Rio de Janeiro/RJ
(Praa Saenz Pea)
Rio de Janeiro/RJ
(Santa Cruz)
Rio Grande/RS
Salvador/BA
Santa Maria/RS
Santa Maria Madalena/RJ
Santa Vitria do Palmar/RS
Santos/SP
Santos-Itapema/SP
So Carlos/SP
So Francisco do Sul/SC
So Gonalo/PB
So Luiz/MA
So Luiz Gonzaga/RS
So Paulo/SP
(Congonhas)
So Paulo/SP
(Mirante Santana)
So Simo/SP
Sena Madureira/AC
Sete Lagoas/MG
Soure/PA
Taperinha/PA
Taubat/SP
Tefilo Otoni/MG
Teresina/PI
Terespolis/RJ
Tupi/SP
Turiau/MG
Uaups/AM
Ubatuba/SP
Uruguaiana/RS
Vassouras/RJ
Viamo/RS
Vitria/ES
Volta Redonda/RJ
25
118
130
115
130
126
146
167
121
203
139 (2)
167 (21)
184 (10)
126
264
-
122
156
174 (20)
119
125
160 (15)
120
142
152 (6)
122
167
227
120
174
204 (14)
125
139
167 (18)
121
121
108
114
120
120
136
120
120
118
120
120
158
132
204
122
122
126
126
198
174
178
132
124
126
209
172 (20)
222 (20)
145 (24)
145 (16)
152 (7)
152 (18)
240
204 (21)
161 (10)
167 (18)
152 (15)
152 (21)
253 (21)
122
132
122
116
120
122
149
149
122
108
154
115
122
126
144
122
120
125
114
102
156
172
148
160
182
162
202
172
121
240
149
154
162
204
149
142
179
126
156
216
191 (7)
175
170 (7)
281 (19)
212 (18)
241
208 (6)
154 (6)
262 (23)
176
230
230 (17)
184 (7)
161 (17)
222
152 (15)
210
265 (13)
Notas: a) Para locais no mencionados nesta Tabela, deve-se procurar correlao com dados dos postos mais prximos que tenham
condies meteorolgicas semelhantes s do local em questo.
Cpia no autorizada
NBR 10844/1989
13
b) Os valores entre parnteses indicam os perodos de retorno a que se referem as intensidades pluviomtricas, em vez de 5 ou
25 anos, em virtude de os perodos de observao dos postos no terem sido suficientes.
c) Os dados apresentados foram obtidos do trabalho Chuvas Intensas no Brasil, de Otto Pfafstetter - Ministrio da Viao e Obras
Pblicas - Departamento Nacional de Obras e Saneamento - 1957.