Nr10 - Brasil
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Introdução à Eletricidade
A eletricidade é a forma de energia mais utilizada na sociedade
atual; a facilidade em ser transportada dos locais de geração para
os pontos de consumo e sua transformação normalmente simples
em outros tipos de energia, como mecânica, luminosa, térmica,
contribui em muito para o desenvolvimento industrial.
Com características adequadas à moderna economia, facilmente
disponibilizada aos consumidores, a eletricidade sob certas
circunstâncias, pode comprometer a segurança e a saúde das
pessoas.
A eletricidade não é vista, é um fenômeno que escapa aos nossos
sentidos, só se percebem suas manifestações exteriores, como a
iluminação, sistemas de calefação, entre outros.
Construção de Linhas de
Transmissão:
- Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatórios
de impacto do meio ambiente e projetos;
- Desmatamentos e desflorestamentos;
- Escavações e fundações civis;
- Montagem das estruturas metálicas;
- Distribuição e posicionamento de bobinas em campo;
- Lançamento de cabos (condutores elétricos);
- Instalação de acessórios (isoladores, pára-raios);
- Tensionamento e fixação de cabos;
- Ensaios e testes elétricos.Salientamos que essas atividades de
construção são sempre realizadas com os circuitos desenergizados,
via de regra, destinadas à ampliação ou em substituição a linhas já
existentes, que normalmente estão energizadas. Dessa forma é
muito importante a adoção de procedimentos e medidas adequadas
de segurança, tais como: seccionamento, aterramento elétrico,
equipotencialização de todos os equipamentos e cabos, dentre
outros que assegurem a execução do serviço com a linha
desenergizada (energizada).
Comercialização de energia
Grandes clientes abastecidos por tensão de 67 kV a 88 kV.
- riscos de queimaduras;
- prejuízos no funcionamento seguro de componentes da instalação;
- combustão ou deterioração de materiais.
Operação da instalação.
Campos Eletromagnéticos
Um campo elétrico é uma grandeza vetorial (função da posição e do
tempo) que é descrita por sua intensidade. Normalmente campos
elétricos são medidos em volts por metro (V/m).
MCRE - Desenergização
A desenergização é um conjunto de ações coordenadas,
seqüenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva
ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho, durante
todo o tempo de intervenção e sob controle dos trabalhadores
envolvidos.
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações
elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos
apropriados e obedecida a sequência a seguir:
Tipo de Aterramento
Na classificação dos esquemas de aterramento é utilizada uma
simbologia padrão, onde a primeira letra indica a situação da alimentação em
relação à terra:
Esquemas de aterramento
Conforme a NBR-5410/2004 são considerados os esquemas de
aterramento TN / TT / IT, cabendo as seguintes observações sobre
as ilustrações e símbolos utilizados:
Aterramento TN-S
Aterramento TN-C
Aterramento TN-CS
Aterramento TT
a)
b)
Aterramento IT
a)
b)
Aterramento temporário
O aterramento elétrico temporário de uma instalação tem por função
evitar acidentes gerados pela energização acidental da rede,
propiciando rápida atuação do sistema automático de
seccionamento ou proteção. Também tem o objetivo de promover
proteção aos trabalhadores contra descargas atmosféricas que
possam interagir ao longo do circuito em intervenção. Esse
procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante
(depois) do ponto de intervenção do circuito e derivações se houver,
salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser
retirado ao final dos serviços.
1- Condutor de aterramento
2- Estrutura do prédio
3- a) Água (*) = Válvula
3- b) Gás
3- c) Esgoto
3- d) Duto de ar condicionado
4- a) Eletroduto de Sinal
4- b) Eletroduto de elétrica
5 - Eletrodo de ligação BEP x Estrutura do Prédio
BEP = Barra de Equipotencialização Principal
EC = Condutor de Equipotencialização
MCRE - Seccionamento Automático da
Alimentação
O seccionamento automático possui um dispositivo de proteção que
deverá seccionar automaticamente a alimentação do circuito ou
equipamento por ele protegido sempre que uma falta (contato entre
parte viva e massa, entre parte viva e condutor de proteção e ainda
entre partes vivas) no circuito ou equipamento der origem a uma
corrente superior ao valor ajustado no dispositivo de proteção,
levando-se em conta o tempo de exposição à tensão de contato.
- interruptores diferenciais-residuais;
- disjuntores com proteção diferencial-residual incorporada;
- tomadas com interruptor DR incorporado (pouco usadas
atualmente);
- blocos diferenciais acopláveis e disjuntores em caixa moldada ou a
disjuntores modulares (mini disjuntores);
- peças avulsas (relé DR e transformador de corrente toroidal) que
são associadas apenas a um elemento desinalização e/ou alarme,
se eventualmente for apenas este, e não um desligamento, que é o
objetivo da detecção diferencial-residual (normalmente usado na
indústria em equipamentos com suspeita de curto ou fuga).
MCRE - Proteção por Extrabaixa
Tensão: SELV E PELV
Visando a segurança este método é excelente, pois neste caso o
fator de segurança é 3x maior devido a três fatores: a isolação
funcional, a isolação do sistema (transformadores) e a redução da
tensão. Porém na prática este método de proteção tem algumas
desvantagens como: necessidade de uma instalação elétrica de
baixa tensão, grandes secções transversais para os condutores de
fornecimento da baixa tensão e, freqüentemente, construção de
equipamentos de dimensões relativamente grandes quando
comparados com equipamentos que se utilizam de tensões mais
altas para o seu funcionamento.
- Limitação da tensão;
- Isolação básica ou uso de barreiras ou invólucros;
- Condições ambientais e construtivas em o equipamento esta
inserido.
As partes vivas de um sistema SELV ou PELV não precisam
necessariamente ser inacessíveis, podendo dispensar isolação
básica, barreira ou invólucro, porém deve atender as exigências
mínimas da norma NBR 5410/2004.
Exemplos:
- capacete;
- óculos de proteção;
- luvas;
- calçados de segurança;
- cintos de segurança;
- máscaras de proteção respiratória;
- protetor auricular;
- vestimentas de trabalho (especiais);
- creme protetor solar;
- capa de chuva; etc.
Documentação de Instalações
Elétricas
De acordo com a norma NR 10, todas as empresas estão obrigadas
a manter documentado todos os diagramas unifilares das
instalações elétricas com as especificações do sistema de
aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.
Devem ser mantidos atualizados os diagramas unifilares das
instalações elétricas com as especificações do sistema de
aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.
Outro ítem obrigatório documental é ter o Prontuário de Instalações
Elétricas, contendo todos os documentos necessários para a
prevenção dos riscos, durante a construção, operação e
manutenção do sistema elétrico, que inclui: esquemas unifilares
atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos,
especificações do sistema de aterramento dos equipamentos e
dispositivos de proteção, entre outros que iremos listar a seguir. O
Prontuário de instalações elétricas deve ser organizado e mantido
pelo empregador ou por pessoa formalmente designada pela
empresa e permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos
nas instalações e serviços em eletricidade. Este prontuário deve ser
revisado e atualizado sempre que ocorrerem alterações nos
sistemas elétricos. Os documentos previstos no Prontuário de
Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissionais
legalmente habilitados.
Bibliografia/Links Recomendados
NR10 : 2004 - Portal do Ministério do Trabalho e Emprego
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/05/mtb/10.htm