Guia de Orientacao Profissional Aai 2017
Guia de Orientacao Profissional Aai 2017
Guia de Orientacao Profissional Aai 2017
1ª edição digital
Apoio:
ORGANIZADORA
Arquiteta e urbanista Gislaine Saibro
EDIÇÃO DIGITAL
Laís Jéssica Lerner
ISBN 978-85-60100-75-0
PRESIDÊNCIA
Arq. e urb. Cármen Lila Gonçalves Pires
DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO/RELACIONAMENTO
Arq. e urb. Ana Paula Bardini
DIRETORIA DE MARKETING
Arq. e urb. Andres Luiz Fonseca Rodriguez
DIRETORIA FINANCEIRA/TESOURARIA
Arq. e urb. Gislaine Saibro
DIRETORIA DE EVENTOS
Arq. e urb. Silvia Monteiro Barakat
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS................................................................................................................................4
APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................7
AAI BRASIL/RS.........................................................................................................................................8
PREFÁCIO..................................................................................................................................................9
2 NORMA DE DESEMPENHO............................................................................................................ 27
2.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................ 27
2.2 CONCEITOS.................................................................................................................................... 27
2.3 CARACTERÍSTICAS DAS NORMAS BRASILEIRAS - DESEMPENHO................................ 28
2.4 METODOLOGIA............................................................................................................................. 29
2.5 ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTO................................................................................................ 29
2.6 OUTROS COMENTÁRIOS SOBRE A NB N° 15.575.............................................................. 29
4 CONCEITUAÇÕES............................................................................................................................. 44
4.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................ 44
4.2 GLOSSÁRIO DE ATIVIDADES E ATRIBUIÇÕES.................................................................... 45
7 RESPONSABILIDADES PROFISSIONAIS..................................................................................... 64
7.1 RESPONSABILIDADES.................................................................................................................. 64
7.2 MODALIDADES.............................................................................................................................. 64
11 HONORÁRIOS PROFISSIONAIS.................................................................................................. 80
11.1 CONDICIONANTES PARA O CÁLCULO DE HONORÁRIOS PROFISSIONAIS DE
ARQUITETURA DE INTERIORES...................................................................................................... 80
11.2 MODALIDADES DE COBRANÇA DE HONORÁRIOS PROFISSIONAIS......................... 82
12 GESTÃO DO ESCRITÓRIO.........................................................................................................100
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................157
APRESENTAÇÃO
A Associação de Arquitetos de Interiores Brasil – Seccional Rio Grande do Sul, AAI Brasil/
RS, foi fundada em 1987 por um grupo de 17 arquitetos gaúchos, que se reuniam para
discutir problemas comuns, relativos à prática profissional da arquitetura e urbanismo na
atividade de interiores.
A então AAI-RS foi a primeira entidade de arquitetos e urbanistas do Brasil a ser fundada
com a missão de trabalhar exclusivamente neste segmento da Arquitetura e Urbanismo,
lutando sempre pela defesa do exercício da profissão. Desde 2009, quando se tornou AAI
Brasil e AAI Brasil/RS, mantém o desafio de ampliar as qualidades do trabalho desenvolvido
para todo o país.
A Entidade, desde a sua fundação, desenvolve ações relativas ao aprimoramento técnico
e profissional, oferecendo aos arquitetos e urbanistas instrumentos que possam auxiliá-
los, tanto na relação de trabalho com o cliente e fornecedores, quanto no desenvolvimento
dos seus projetos, à medida que busca sempre colocá-los em contato com as atualidades
do setor. A divulgação da produção arquitetônica dos associados é um objetivo que
resulta no sistemático esclarecimento ao mercado sobre as especificidades da atividade
da Arquitetura de Interiores.
A AAI Brasil/RS surgiu com empenho, e, em virtude do trabalho desenvolvido ao
longo de 30 anos, por todas as suas Diretorias, é uma entidade que conta com grande
reconhecimento e atuação marcante no sul do país.
Nestes 30 anos de atividades, cabe o registro dos nomes dos ex-presidentes: Joyce
Chwartzman, Gilberto Sibemberg, Arlene Lubianca, Clarice Mancuso, Lúcio Cabral
Albuquerque, Denise Carazza, Gislaine Saibro, Cristina Azevedo, Cristina Langer, Silvia
Monteiro Barakat; e dos arquitetos e urbanistas que assinaram a Ata de Fundação em 1989:
Ana Luiza Cuervo Lo Pumo, Anelise Canceli, Anne Báril, Arlene Lubianca, Dulce Flores,
Gilberto Sibemberg, Isac Hochberg, Marta Hochberg, Jayme Leventon, Joyce Chwartzmann,
Maria Cristina de Azevedo Moura, Moacir Kruchin, Raul Pêgas, Roberto Bordasch, Salus
Finkelstein, Sidnei Birmann e Sonia Tarasconi Pinheiro Machado (in memoriam).
PREFÁCIO
A prática da arquitetura e urbanismo, com o correr dos anos, tem apontado a importância
da formação continuada para que os profissionais possam atuar com competência nas
diferentes atividades que se apresentam. trabalhar com Arquitetura de Interiores é um
ótimo exemplo, dado que a formação dos arquitetos e urbanistas é generalista. As
ferramentas básicas necessárias para o “fazer arquitetônico”, como acredita a AAI Brasil/
RS, são plenamente absorvidas na academia.
Há mais de 25 anos, a Associação de Arquitetos de Interiores do Brasil – Seccional Rio
Grande do Sul busca formas de aprimoramento e capacitação para o exercício profissional
de seus associados, qualificação necessária para que a atuação na atividade tenha o
reconhecimento e valorização por parte da sociedade.
A Prof. Ms. Arq. Maria Isabel Marocco Milanez, ao prefaciar a edição 2007 do Guia de
Orientação Profissional AAI-RS - GOP, afirma que “O produto do fazer arquitetônico é
tangível, é materializável, e, portanto, a matéria é o resultado concreto de um processo
que se inicia no imaginário, isto é, no desejo de ter, e que se consubstancia no desejo de
viver o imaginado em sua plenitude, numa relação intrínseca entre criação e obra, entre
profissional e cliente”.
Quando relaciona a Arquitetura e Urbanismo com o profissional e com o cliente, a
professora estabelece a importância desta publicação como instrumento “mediador” entre
a “prática criativa e a prática efetiva” para o exercício responsável da nossa profissão no
mercado. Esse é, mais uma vez, o objetivo que buscamos alcançar com a organização
deste material, o GOP, da Associação de Arquitetos de Interiores do Brasil/RS.
O estabelecimento do CAU, recentemente, traz novos desafios para o ensino e formação,
regulamentação e fiscalização do exercício da profissão, e explicita condutas éticas para
os arquitetos e urbanistas. Às entidades de arquitetos e urbanistas cabe o papel de
participação e colaboração para com o novo conselho.
1.1 GERAIS
1.1.4 Lei n° 8.666, de 21/06/1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição
federal e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública;
1.2 ESPECÍFICAS
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Ética
Art. 17. No exercício da profissão, o arquiteto e urbanista deve pautar sua conduta
Art. 51. A declaração do CAU de não pagamento de multas por violação da ética ou pela
não realização de RRT, após o regular processo administrativo, constitui título executivo
extrajudicial.
Parágrafo único. Na hipótese do caput, os valores serão executados na forma da Lei no
5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.
Art. 52. O atraso no pagamento de anuidade sujeita o responsável à suspensão do
exercício profissional ou, no caso de pessoa jurídica, à proibição de prestar trabalhos na
área da arquitetura e do urbanismo, mas não haverá cobrança judicial dos valores em
atraso, protesto de dívida ou comunicação aos órgãos de proteção ao crédito.
Art. 53. A existência de dívidas pendentes não obsta o desligamento do CAU.
Art. 54. Os valores devidos aos CAUs referentes a multa por violação da ética, multa
pela não realização de RRT ou anuidades em atraso, prescrevem no prazo de 5 (cinco)
anos.
Vigência
1.2.2 Lei nº 6.766, de 19/12/1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano;
1.2.6 Lei nº 9.610/98, de 19/02/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre
Direitos Autorais e dá outras providências;
1.2.7 Lei nº 9.605, de 12/02/1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente;
1.2.9 Lei nº 10.527, de 10/07/2001, Estatuto das Cidades – que regulamenta os arts.
182 e 183 da Constituição federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana;
1.2.10 Lei nº 10.987, de 11/08/1997, que estabelece normas sobre sistemas de prevenção
e proteção contra incêndios, dispõe sobre a destinação da taxa de serviços especiais não
emergenciais do Corpo de Bombeiros e dá outras providências;
1.2.11 Lei nº 11.888, 24/12/2008, Assistência técnica – que assegura às famílias de baixa
renda assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação
de interesse social e altera a Lei n° 11.124, de 16/06/2005, que dispõe sobre o Sistema
Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, cria o fundo Nacional de Habitação de
1.3.5 Resolução nº 15, de 03/02/2012, que dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas
no Conselho de Arquitetura e Urbanismo e dá outras providências;
1.3.10 Resolução nº 51, de 12/07/2013, que dispõe sobre as áreas de atuação privativas
dos arquitetos e urbanistas e as áreas de atuação compartilhadas com outras profissões
regulamentadas, e dá outras providências;
NR 1- Disposições Gerais;
NR 2- Inspeção Prévia;
NR 3- Embargo e Interdição;
NR 4- Serviço Especializado em Segurança e Medicina do trabalho – SESMt;
NR 5- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;
NR 6- Equipamento de Proteção Individual – EPI;
NR 7- Exames Médicos;
NR 8- Edificações;
NR 9- Riscos Ambientais;
NR 10 - Instalações e Serviços de Eletricidade;
NR 11 - transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;
NR 12 - Máquinas e Equipamentos;
NR 13 - Vasos Sob Pressão;
NR 14 - Fornos;
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres;
NR 16 - Atividades e Operações Perigosas;
NR 17 - Ergonomia;
NR 18 - Obras de Construção, Demolição e Reparos;
NR 19 - Explosivos;
NR 20 - Combustíveis Líquidos e Inflamáveis;
NR 21 - Trabalhos a Céu Aberto;
NR 22 - Trabalhos Subterrâneos;
NR 23 - Proteção Contra Incêndios;
Conteúdo extraído de curso ministrado pela engenheira civil Maria Angélica Covelo
Silva, Mestre em Engenharia pela UFRGS e Doutora em Engenharia pela EPUSP, diretora do
NGI - Núcleo de Gestão e Inovação.
2.1 INTRODUÇÃO
2.2 CONCEITOS
Manutenabilidade
Grau de facilidade de um sistema, elemento ou componente em ser mantido ou
recolocado no estado no qual pode executar suas funções requeridas, sobre condições
Norma prescritiva
Conjunto de requisitos e critérios estabelecidos para um produto ou um procedimento
específico com base na consagração do uso ao longo do tempo.
Prazo de garantia
Período de tempo em que é elevada a probabilidade de que eventuais vícios ou defeitos
em um sistema, em estado de novo, venham a se manifestar, decorrentes de anomalias
que repercutam em desempenho inferior àquele previsto.
Requisitos de desempenho
Condições que expressam qualitativamente os atributos que o edifício habitacional e
seus sistemas devem possuir, a fim de que possam satisfazer as exigências do usuário.
2.4 METODOLOGIA
Descrição:
-produto cerâmico do tipo porcelanato;
-índice de absorção d’água de 0 a 0,5%;
-resistência à abrasão PEI > ou igual a 4;
-resistência ao deslizamento em classe II (coeficiente de atrito entre 0,40 e 0,74);
-máxima resistência a manchas (classe 5 de resistência a manchas);
-classe A (máxima) de resistência ao ataque químico;
-resistência à gretagem e ao impacto assegurados por garantia do fabricante.
Observação:
Os rejuntes devem ser impermeáveis, laváveis e com aditivos antifungos.
Fornecedores de referência:
AA, BB e CC.
A norma prevê uma série de situações de risco para o imóvel e fornece não só a medida,
como também instruções de como medir se os sistemas são seguros. trata-se de um
documento de alto nível técnico, que vai orientar fabricantes de materiais, projetistas e
construtores. Conheça mais pelo Guia Orientativo da Norma n° 15.575, em https://www.
dropbox.com/sh/5cywedgntf6clth/U4YDEs0iN6
3.1 INTRODUÇÃO
RESOLVE:
Art. 1° Aprovar o Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo
do Brasil (CAU/BR), na forma do Anexo à presente Resolução.
Art. 2° Os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito federal
(CAU/Uf), após a publicação desta Resolução, deverão organizar, desenvolver, promover
e manter a divulgação do Código de Ética e Disciplina aos profissionais, às entidades de
classe, às instituições de ensino superior, às sociedades civis e organizadas, ao poder
público e ao público em geral.
Art. 3° O CAU/BR promoverá estudos em âmbito nacional, visando ao aperfeiçoamento
sistemático do Código de Ética e Disciplina aprovado por esta Resolução.
Art. 4° Os estudos, levantamentos e proposições realizados pelo CAU/BR para o
aperfeiçoamento do Código de Ética e Disciplina aprovado por esta Resolução serão
publicados pelos meios telemáticos disponíveis.
Art. 5° O Código de Ética e Disciplina deverá ser revisado, podendo sofrer alterações,
após 6 (seis) anos contados da data de sua publicação, e as revisões subsequentes deverão
ocorrer a cada 3 (três) anos, a partir da data de aprovação da primeira revisão.
Art. 6° Por iniciativa da maioria absoluta dos conselheiros do CAU/BR, o Código de Ética
e Disciplina poderá receber emendas aditivas a qualquer tempo.
Art. 7° A aplicação das sanções correspondentes às infrações das normas prescritas no
Código de Ética e Disciplina deverá ser estabelecida conforme metodologia prevista em
resolução específica, a qual deverá ser editada pelo CAU/BR em até 60 (sessenta) dias
após aprovação desta Resolução.
Art. 8° O Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, aprovado
por esta Resolução, entrará em vigor a partir da data da sua publicação.
PREÂMBULO
Funções Deontológicas do Código
Estrutura do Código
1. OBRIGAÇÕES GERAIS
2. OBRIGAÇÕES PARA COM O INTERESSE PÚBLICO
3. OBRIGAÇÕES PARA COM O CONTRATANTE
4. OBRIGAÇÕES PARA COM A PROFISSÃO
5. OBRIGAÇÕES PARA COM OS COLEGAS
6. OBRIGAÇÕES PARA COM O CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO (CAU)
PREÂMBULO
O Código de Ética e Disciplina define os parâmetros deontológicos que devem orientar
a conduta dos profissionais registrados nos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo.
As normas reunidas no Código de Ética e Disciplina impõem elevadas exigências éticas aos
arquitetos e urbanistas, as quais se traduzem em obrigações para com a sociedade e para
com a comunidade profissional, além de alçarem o dever geral de urbanidade. O conjunto
normativo deste Código também expressa e reafirma o compromisso dos arquitetos e
urbanistas em assumir as responsabilidades a eles delegadas pela Nação e pelo Estado
brasileiro de autogestão e controle do exercício profissional – responsabilidades estas
reivindicadas há décadas e consubstanciadas no processo de aprovação da Lei n° 12.378,
em 31 de dezembro de 2010.
A Lei, em seus artigos 17 a 23, materializa a finalidade precípua do Código de Ética e
Disciplina, orientando o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil a instaurar, defender
e manter as normas de conduta dos profissionais. Essa conduta foi historicamente delineada
a partir de um propósito humanista e preservacionista do patrimônio socioambiental e
cultural, e encontra-se intrinsecamente relacionada com o direito à cidadania e com o
aperfeiçoamento institucional dos campos de atuação da Arquitetura e Urbanismo.
No que concerne aos aspectos legais coercitivos, este Código estabelece bases suficientes
para proporcionar clareza na identificação circunstanciada dos fatos, na avaliação das
infrações cometidas e na aplicação das respectivas sanções disciplinares.
A aplicação harmônica das determinações deontológicas do Código de Ética e Disciplina
será realizada pelos CAU/BR e CAU/Uf, conforme o disposto nas Resoluções que especificam
os procedimentos processuais respectivos às etapas de instauração, instrução, defesa,
relatório, pedido de reconsideração, recurso à instrução, decisão final, aplicação das
eventuais penalidades disciplinares e a verificação do seu cumprimento.
A processualística presumida nessas Resoluções seguirá, além do que estabelece a Lei
n° 12.378, de 2010, as regras procedimentais constantes nas demais leis do País, uma
vez que os arquitetos e urbanistas, essenciais a qualquer sociedade democrática, sempre
Estrutura do Código
As normas prescritas neste Código de Ética e Disciplina, embora devam ser consideradas
como um todo coordenado e harmônico, estão estruturadas em uma hierarquia de
subordinação relativa, em 3 (três) classes respectivamente distintas: princípios, regras e
recomendações.
Os princípios são as normas de maior abrangência, cujo caráter teórico abstrato referencia
agrupamentos de normas subordinadas.
As regras, que são derivadas dos princípios, devem ser seguidas de forma específica e
restrita às circunstâncias objetivas e concretas. A transgressão às regras será considerada
infração éticodisciplinar imputável.
As recomendações, quando descumpridas, não pressupõem cominação de sanção,
todavia, sua observância ou inobservância poderão fundamentar argumento atenuante ou
agravante para a aplicação das sanções disciplinares.
1. OBRIGAÇÕES GERAIS
1.1. Princípios:
1.2. Regras:
1.3. Recomendações:
1.3.1. O arquiteto e urbanista deve aprimorar seus conhecimentos nas áreas relevantes
para a prática profissional, por meio de capacitação continuada, visando à elevação dos
padrões de excelência da profissão.
1.3.2. O arquiteto e urbanista deve contribuir para o aperfeiçoamento e desenvolvimento
das tecnologias referentes à concepção e execução das atividades apropriadas às etapas
do ciclo de existência das construções.
1.3.3. O arquiteto e urbanista deve colaborar para que seus auxiliares ou empregados
envolvidos em atividades de sua responsabilidade profissional adquiram conhecimento e
aperfeiçoem capacidades e habilidades necessárias ao desempenho de suas funções.
1.3.4. O arquiteto e urbanista deve defender o direito de crítica intelectual fundamentada
sobre as artes, as ciências e as técnicas da Arquitetura e Urbanismo, colaborando para o
seu aperfeiçoamento e desenvolvimento.
1.3.5. O arquiteto e urbanista deve respeitar os códigos de ética e disciplina da profissão
vigentes nos países e jurisdições estrangeiras nos quais prestar seus serviços profissionais.
2.1. Princípios:
2.1.1. O arquiteto e urbanista deve defender o interesse público e respeitar o teor das leis
que regem o exercício profissional, considerando as consequências de suas atividades
segundo os princípios de sustentabilidade socioambiental e contribuindo para a boa
qualidade das cidades, das edificações e sua inserção harmoniosa na circunvizinhança, e
2.2. Regras:
2.3. Recomendações:
2.3.1. O arquiteto e urbanista deve ter consciência do caráter essencial de sua atividade
como intérprete e servidor da cultura e da sociedade da qual faz parte.
2.3.2. O arquiteto e urbanista deve considerar e interpretar as necessidades das pessoas,
da coletividade e dos grupos sociais, relativas ao ordenamento do espaço, à concepção
e execução das construções, à preservação e valorização do patrimônio arquitetônico,
urbanístico, paisagístico e natural.
2.3.3. O arquiteto e urbanista deve envidar esforços para assegurar o atendimento das
necessidades humanas referentes à funcionalidade, à economicidade, à durabilidade, ao
conforto, à higiene e à acessibilidade dos ambientes construídos.
2.3.4. O arquiteto e urbanista deve subordinar suas decisões técnicas e opções estéticas
aos valores éticos inerentes à profissão.
2.3.5. O arquiteto e urbanista deve promover e divulgar a Arquitetura e Urbanismo
colaborando para o desenvolvimento cultural e para a formação da consciência pública
sobre os valores éticos, técnicos e estéticos da atividade profissional.
2.3.6. O arquiteto e urbanista deve respeitar a legislação urbanística e ambiental e colaborar
para o seu aperfeiçoamento.
3.1. Princípios:
3.2. Regras:
3.2.1. O arquiteto e urbanista deve assumir serviços profissionais somente quando estiver
de posse das habilidades e dos conhecimentos artísticos, técnicos e científicos necessários
à satisfação dos compromissos específicos a firmar com o contratante.
3.2.2. O arquiteto e urbanista deve oferecer propostas para a prestação de serviços somente
após obter informações necessárias e suficientes sobre a natureza e extensão dos serviços
profissionais solicitados por seu contratante.
3.2.3. O arquiteto e urbanista deve orientar seus contratantes quanto a valorizações
enganosas referentes aos meios ou recursos humanos, materiais e financeiros destinados
à concepção e execução de serviços profissionais.
3.2.4. O arquiteto e urbanista deve discriminar, nas propostas para contratação de seus
serviços profissionais, as informações e especificações necessárias sobre sua natureza e
extensão, de maneira a informar corretamente os contratantes sobre o objeto do serviço,
resguardando-os contra estimativas de honorários inadequadas.
3.2.5. O arquiteto e urbanista deve assumir serviços profissionais somente quando
considerar que os recursos materiais e financeiros necessários estão adequadamente
definidos e disponíveis para o cumprimento dos compromissos a firmar com o contratante.
3.2.6. O arquiteto e urbanista deve prestar seus serviços profissionais considerando os
prazos julgados razoáveis e proporcionais à extensão e à complexidade do objeto ou
escopo da atividade.
3.2.7. O arquiteto e urbanista deve prestar seus serviços profissionais levando em
consideração sua capacidade de atendimento em função da complexidade dos serviços.
3.2.8. O arquiteto e urbanista deve, ao comunicar, publicar, divulgar ou promover seu
trabalho, considerar a veracidade das informações e o respeito à reputação da Arquitetura
e Urbanismo.
3.2.9. O arquiteto e urbanista deve declarar-se impedido de assumir a autoria de trabalho
que não tenha realizado, bem como de representar ou ser representado por outrem de
modo falso ou enganoso.
3.2.10. O arquiteto e urbanista deve assumir serviços profissionais somente quando
aqueles que lhe prestarem consultorias estiverem qualificados pela formação, treinamento
ou experiência nas áreas técnicas específicas envolvidas e de sua responsabilidade.
3.2.11. O arquiteto e urbanista deve manter seus contratantes informados sobre o progresso
da prestação dos serviços profissionais executados em seu benefício, periodicamente ou
quando solicitado.
3.2.12. O arquiteto e urbanista deve manter seus contratantes informados sobre quaisquer
questões ou decisões que possam afetar a qualidade, os prazos e custos de seus serviços
profissionais.
3.2.13. O arquiteto e urbanista deve manter seus contratantes informados sobre quaisquer
fatos ou conflitos de interesses que possam alterar, perturbar ou impedir a prestação de
seus serviços profissionais.
3.2.14. O arquiteto e urbanista deve assumir a responsabilidade pela orientação transmitida
a seus contratantes.
3.2.15. O arquiteto e urbanista deve manter sigilo sobre os negócios confidenciais de seus
3.3. Recomendação:
3.3.1. O arquiteto e urbanista deve exigir dos contratantes ou empregadores uma conduta
recíproca conforme a que lhe é imposta por este Código.
4.1. Princípios:
4.1.1. O arquiteto e urbanista deve considerar a profissão como uma contribuição para o
desenvolvimento da sociedade.
4.1.2. O respeito e defesa da profissão devem ser compreendidos como relevante promoção
da justiça social e importante contribuição para a cultura da humanidade.
4.2. Regras:
4.3. Recomendações:
5.1. Princípios:
5.1.1. O arquiteto e urbanista deve considerar os colegas como seus pares, detentores
dos mesmos direitos e dignidade profissionais e, portanto, deve tratá-los com respeito,
enquanto pessoas e enquanto produtores de relevante atividade profissional.
5.1.2. O arquiteto e urbanista deve construir sua reputação tão somente com base na
qualidade dos serviços profissionais que prestar.
5.2. Regras:
5.3. Recomendações:
6.1. Princípio:
6.2. Regras:
6.2.1. O arquiteto e urbanista deve colaborar com o CAU em suas atividades de orientação,
disciplina e fiscalização do exercício profissional.
6.2.2. O arquiteto e urbanista deve colaborar com o CAU para o aperfeiçoamento da prática
regular da profissão. 6.2.3. O arquiteto e urbanista que se comprometer a assumir cargo
de conselheiro do CAU deve conhecer as suas responsabilidades legais e morais.
6.3. Recomendações:
4.1 INTRODUÇÃO
As atribuições de que trata o art. 2° da Lei n° 12.378 aplicam-se aos seguintes campos
de atuação, conforme seu parágrafo único:
I - de Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos;
II - de Arquitetura de Interiores, concepção e execução de projetos;
III - de Arquitetura Paisagística, concepção e execução de projetos para espaços externos,
livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças, considerados isoladamente
ou em sistemas, dentro de várias escalas, inclusive a territorial;
IV - do Patrimônio Histórico Cultural e Artístico, arquitetônico, urbanístico, paisagístico,
monumentos, restauro, práticas de projeto e soluções tecnológicas para reutilização,
reabilitação, reconstrução, preservação, conservação, restauro e valorização de edificações,
conjuntos e cidades;
V - do Planejamento Urbano e Regional, planejamento físico-territorial, planos de intervenção
no espaço urbano, metropolitano e regional fundamentados nos sistemas de infraestrutura,
saneamento básico e ambiental, sistema viário, sinalização, tráfego e trânsito urbano e
rural, acessibilidade, gestão territorial e ambiental, parcelamento do solo, loteamento,
desmembramento, remembramento, arruamento, planejamento urbano, plano diretor,
traçado de cidades, desenho urbano, inventário urbano e regional, assentamentos humanos
e requalificação em áreas urbanas e rurais;
VI - de topografia, elaboração e interpretação de levantamentos topográficos cadastrais para
a realização de projetos de arquitetura, de urbanismo e de paisagismo, foto-interpretação,
leitura, interpretação e análise de dados e informações topográficas e sensoriamento
remoto;
VII - da tecnologia e resistência dos materiais, dos elementos e produtos de construção,
patologias e recuperações;
VIII - dos sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento de estruturas e
aplicação tecnológica de estruturas;
IX - de instalações e equipamentos referentes à Arquitetura e Urbanismo;
Cadastro técnico multifinalitário – registro de dados que servem de base para toda a
infraestrutura de dados geoespaciais referentes a parcelas territoriais de um país;
Perícia – atividade que consiste na apuração das causas de determinado evento, na qual
o profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, efetua trabalho técnico visando
a emissão de conclusão fundamentada;
Plano de manejo – documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos
gerais de uma área sujeita a regime especial de proteção,se estabelece o seu zoneamento
e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive
a implantação das estruturas físicas necessárias à sua gestão;
5.1 INTRODUÇÃO
Com a Resolução n° 51, o CAU/BR atende à responsabilidade que lhe foi atribuída pela Lei
nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, de especificar as atividades, atribuições e campos
de atuação privativos dos arquitetos e urbanistas e os que são compartilhados entre estes
e os profissionais legalmente habilitados em outras profissões regulamentas. Cumpre
referir que este normativo se reveste de importância capital tanto para a Arquitetura e
Urbanismo como para seus profissionais, os quais há décadas vêm assistindo várias das
atividades técnicas que historicamente foram reconhecidas como de sua alçada – projeto
arquitetônico, urbanístico e paisagístico, e aquelas do âmbito do patrimônio histórico –
sendo indevidamente exercidas por outros profissionais que não têm a necessária formação
acadêmica que os credencie para tal.
Essa situação – que atenta contra a segurança das pessoas e do meio ambiente e inviabiliza
o adequado atendimento das necessidades sociais, além de ser prejudicial à profissão e
aos profissionais – se instalou no país juntamente com a instituição do primeiro marco
regulatório das profissões tecnológicas, representado pelo Decreto federal nº 23.569, de
11 de dezembro de 1933. No âmbito desta regulamentação, as atividades, atribuições
e campos de atuação dos então chamados arquitetos estiveram marcados por várias e
amplas áreas de “sombreamento” com os de outros profissionais, tais como engenheiros
civis e agrimensores, também estes regulamentados pelo citado decreto e fiscalizados
pelo Sistema Confea/Crea.
A situação de “sombreamento” acima referida não foi alterada de forma significativa
quando da publicação da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que, além de incluir a
Agronomia no rol de profissões inseridas neste marco regulatório, tratou de forma genérica
as atividades, atribuições e campos de atuação de cada uma delas. Regulamentando
apenas parcialmente o exercício das referidas profissões, esta lei remeteu às resoluções
do Confea a competência de especificar o que seria próprio de cada uma delas, permitindo
que permanecessem grandes áreas de “sombreamento” entre os campos de atuação da
Arquitetura e Urbanismo e os das outras profissões do sistema, sobretudo da Engenharia
Civil e da Agronomia.
Foi somente com o advento da Lei nº 12.378, de 2010, que se apresentaram em
plenitude as condições para a efetiva individualização da Arquitetura e Urbanismo e para
sua diferenciação em relação às demais profissões regulamentadas. Esta lei estabelece, em
seu art. 2º, quais as atividades e atribuições dos arquitetos e urbanistas e, no parágrafo
único deste artigo, quais os campos de atuação a que estas se aplicam. já em seu art. 3º
a lei determina que o CAU/BR especificará as áreas de atuação privativas dos arquitetos e
urbanistas e as áreas de atuação compartilhadas com outras profissões regulamentadas,
destacando no parágrafo 2º do mesmo artigo que serão consideradas privativas de
profissional especializado as áreas de atuação nas quais a ausência ou insuficiência de
formação profissional venha a expor o usuário do serviço prestado a qualquer tipo de
dano ou de risco à sua segurança ou saúde ou ao meio ambiente.
Na Resolução ora apresentada, as atividades, atribuições e campos de atuação
privativos dos arquitetos e urbanistas e aqueles compartilhados com outras profissões
regulamentadas foram especificados em estrita observância ao que determina a Lei nº
12.378, de 2010, confirmando o caráter uniprofissional da Arquitetura e Urbanismo e
tomando como referência as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação
desta profissão vis-à-vis as correspondentes diretrizes dos cursos referentes às demais
profissões técnicas regulamentadas. Cuidou-se, ao mesmo tempo, de verificar e respeitar
o que se encontra estabelecido nos dispositivos legais e nas resoluções que especificam
as atividades, atribuições e campos de atuação referentes às demais profissões técnicas
referidas, de modo a assegurar aos profissionais nelas legalmente habilitados seus
Arbitragem – atividade técnica que consiste na solução de conflito com base em decisão
proferida por árbitro que, dentre profissionais versados na matéria objeto da controvérsia,
seja escolhido pelas partes nela envolvidas;
Cadastro como construído (as built) – atividade técnica que, durante e após a conclusão
de obra ou serviço técnico, consiste na revisão dos elementos do projeto em conformidade
com o que foi executado, objetivando tanto sua regularidade junto aos órgãos públicos
como sua atualização e manutenção;
Laudo – peça na qual, com fundamentação técnica, o profissional habilitado como perito
relata o que observou e apresenta suas conclusões;
Perícia – atividade técnica que consiste na apuração das causas de determinado evento,
na qual o profissional legalmente habilitado, por conta própria ou a serviço de terceiros,
efetua trabalho técnico visando à emissão de conclusão fundamentada;
Plano – documento que se constitui nas diretrizes gerais formuladas para a implantação
de um conjunto de medidas de ordem técnica, econômica, social ou política, que visam
a determinado objetivo, do qual derivam as ações a serem empreendidas e os projetos
técnicos que conduzirão à execução das obras ou serviços técnicos dele advindos;
Projeto arquitetônico – atividade técnica de criação, pela qual é concebida uma obra
de arquitetura;
Projeto urbanístico – atividade técnica de criação, pela qual é concebida uma intervenção
no espaço urbano, podendo aplicar-se tanto ao todo como a parte do território – projeto de
loteamento, projeto de regularização fundiária, projeto de sistema viário e de acessibilidade
urbana;
6.1 COMPETÊNCIA
Entretanto, conforme dispõe o art. 34, inciso VIII, da referida Lei, compete aos CAU/Uf
fiscalizar o exercício das atividades profissionais de Arquitetura e Urbanismo no território
de suas jurisdições. Com vistas ao cumprimento deste dispositivo por parte destes
conselhos, o CAU/BR, ao elaborar um Manual, oferece as condições para a uniformização
dos princípios e dos procedimentos da ação fiscalizatória para todo o país, respeitadas as
peculiaridades regionais.
a. Circunscrição:
b. fiscalização:
Verificar a existência de responsável técnico pela autoria e/ou execução por meio do(s)
c. Procedimentos administrativos:
Após elaboração do Relatório Digital de fiscalização, caso constatada situação de
irregularidade, lavrar Notificação por:
1) ausência de RRT, concedendo prazo de 10 (dez) dias ao arquiteto e urbanista para o
efetivo registro do RRT ou abertura de processo de RRT Extemporâneo, conforme o caso;
ou
2) exercício ilegal da profissão, concedendo prazo de 10 (dez) dias ao proprietário
ou responsável para, quando for o caso, regularização dos serviços por meio de RRT de
profissional legalmente habilitado.
Nas edificações e instalações de caráter efêmero, verificar a existência de RRT pela
autoria e execução do layout e das instalações prediais próprias ao funcionamento da
mostra, exposição ou feira.
7.1 RESPONSABILIDADES
Atender aos desejos dos clientes a qualquer preço parece ter se tornado uma obsessão:
“o cliente sempre tem razão”. Em parte, apenas.
A prática da arquitetura afeta, além do cliente, usuários e público em geral, construtores,
fabricantes, fornecedores, que, por isso mesmo, devem, também, ser considerados pelo
profissional, apesar de com eles não haver uma infinidade de envolvimentos técnicos e
legais. Na atualidade, o acesso fácil e rápido às informações e aos diferentes recursos
tecnológicos disponíveis acelerou todo o processo de projeto, do “fazer ao entregar”,
sem que haja, necessariamente, a devida reflexão sobre as responsabilidades e riscos
envolvidos.
A questão assume caráter de urgência, na medida em que se tornam cada vez mais
complexos os processos, com a necessidade de vários especialistas para projeto e execução.
A isto se aliam os avanços feitos no país no sentido da ampla normatização de processos
e de um maior regramento legal para a proteção do próprio indivíduo e da sociedade.
O profissional, em decorrência de suas atividades, estará sujeito a responsabilidades,
que podem ser de três ordens, a saber:
I - a responsabilidade legal (a lei) é aquela que toda lei impõe para determinada conduta,
independentemente de qualquer outro vínculo. tal responsabilidade é de ordem pública
e, por isso mesmo, irrenunciável e intransacionável pelas partes, da qual é um exemplo
a responsabilidade do profissional pela solidez da obra durante 5 (cinco) anos a partir de
sua conclusão, nos termos do art. 1.245 do Código Civil;
II - a responsabilidade contratual (o contrato) é aquela que surge do ajuste entre as
partes, nos limites em que for convencionado, para o cumprimento das obrigações de cada
contratante. É, normalmente, estabelecida para a garantia da execução de um contrato,
tornando-se exigível nos termos ajustados diante do descumprimento do estipulado. trata-
se, especificamente, do contrato firmado pelo profissional com seu cliente;
III - a responsabilidade extracontratual (ato ilícito) é toda aquela que surge de ato ilícito,
isto é, contrário ao direito. tal responsabilidade, é óbvio, não é regulada por lei, nem
depende de estipulação contratual, porque tanto a lei como o contrato só regem atos
lícitos. A título de exercício, suponha que o responsável técnico citado no contrato anterior
não tenha atribuições para desenvolver as atividades a que se propõe (contravenção). Ou,
então, mesmo tendo atribuições, para beneficiar-se, substitua materiais especificados no
projeto, assumindo riscos quanto à solidez da obra (dolo).
7.2 MODALIDADES
Conteúdo desenvolvido pelos Advogados flavio Koff Coulon e Rodrigo Koff Coulon.
1. O antigo Artigo 1.237 – “O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela ou só com
seu trabalho, ou com ele e os materiais”, passou a ser o Artigo 610, verbis:
“Art. 610. O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com
ele e seus materiais.
§ 1º. A obrigação de fornecer materiais não se presume; resulta da lei ou da vontade das
partes.
§ 2º. O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo, ou
fiscalizar-lhe a execução.”
COMENTÁRIO
O parágrafo primeiro sinaliza para a importância da contratação por escrito, onde fique
bem explicitado quem fornecerá os materiais, já que ainda não existe lei regulamentando
a matéria.
O parágrafo segundo tem importância porque desvincula o projetista da obra projetada,
se ele assim o preferir quando da elaboração do contrato. Quer parecer, no entanto, que
essa exoneração de responsabilidade poderá tornar mais difícil a reivindicação de direitos
autorais no caso de haver, durante a execução da obra, modificações substanciais no projeto
original. Por outro lado, desobrigado contratualmente, o projetista não responderá pelos
defeitos de execução e falhas de fiscalização; se responsável pela execução, evidentemente
responderá por eles.
“Art. 611. Quando o empreiteiro fornece os materiais, correm por sua conta os riscos até
o momento da entrega da obra, a contento de quem encomendou, se este não estiver em
mora de receber. Mas se estiver, por sua conta correrão os riscos.”
Art. 612. Se o empreiteiro só forneceu mão-de-obra, todos os riscos em que não tiver
culpa correrão por conta do dono.
Art. 613. Sendo a empreitada unicamente de lavor (art. 610), se a coisa perecer antes de
entregue, sem mora do dono nem culpa do empreiteiro, este perderá a retribuição, se não
provar que a perda resultou de defeito dos materiais e que em tempo reclamara contra a
3. O anterior artigo 1.241 - “Se a obra constar de partes distintas, ou for das que se
determinam por medida, o empreiteiro terá direito a que também se verifique por medida,
ou segundo as partes que dividir. § único. tudo o que se pagou presume-se verificado” –
passou a ser o artigo 614, com a seguinte redação, verbis:
“Art. 614. Se a obra constar de partes distintas ou for de natureza das que se determinam,
o empreiteiro terá direito a que também se verifique por medida, ou segundo as partes em
que se dividir, podendo exigir o pagamento na proporção da obra executada.
§ 1º. tudo o que se pagou presume-se verificado.
§ 2º. O que se mediu presume-se verificado se, em 30 (trinta) dias, a contar da medição,
não forem denunciados os vícios ou defeitos pelo dono da obra ou por quem estiver
incumbido de sua fiscalização.”
COMENTÁRIO
No caput do artigo foi inserida a possibilidade efetiva de ser exigido o pagamento na
proporção do que foi executado na obra. fica aqui implícita a necessidade do responsável
pela obra manter sempre atualizados seus registros sobre o real andamento da obra,
especialmente no livro de obra.
O parágrafo segundo estabeleceu que em 30 dias prescreve o direito do dono da obra ou
do profissional que a executa e/ou fiscaliza contestar o que foi medido pelo empreiteiro;
depois disso, a medição será considerada legalmente inatacável.
No tocante à denúncia, ela, pelo menos, deverá ser registrada no livro de obra, com visto do
empreiteiro. Recomendável, no entanto, a notificação escrita quer contra recibo, quer por
via postal, com AR, quer via notificação extrajudicial, via Registro de títulos e Documentos.
“Art. 615. Concluída a obra de acordo com o ajuste, ou o costume do lugar, o dono é
obrigado a recebê-la. Poderá porém, rejeitá-la, se o empreiteiro se afastou das instruções
recebidas e dos planos dados, ou das regras técnicas em trabalhos de tal natureza.
Art. 616. No caso da segunda parte do artigo precedente, pode quem encomendou a obra,
em vez de rejeitá-la, recebê-la com abatimento de preço.
Art. 617. O empreiteiro é obrigado a pagar os materiais que recebeu, se por imperícia ou
negligência os inutilizar.”
COMENTÁRIO
Além da imperícia (falta de aptidão técnica, teórica ou prática para o exercício de uma
profissão), o novo código amplia a possibilidade de indenização por negligência (deixar
de fazer o que a prudência exige) do empreiteiro. Esse acréscimo tem importância porque
a negligência, tanto como a imperícia, pode ter reflexos no campo penal.
“Art. 619. Salvo estipulação em contrário, o empreiteiro que se incumbir de executar uma
obra, segundo plano aceito por quem a encomendou, não terá direito a exigir acréscimo
de preço, ainda que sejam introduzidas modificações ao projeto, a não ser que resultem
de instruções escritas pelo dono da obra.
§ único. Ainda que não tenha havido autorização escrita, o dono da obra é obrigado a
pagar o empreiteiro os aumentos e acréscimos, segundo o que for arbitrado, se, sempre
presente à obra, por continuadas visitas, não podia ignorar o que se estava passando, e
nunca protestou.”
COMENTÁRIO
O caput do artigo, uma vez mais, prestigia a comunicação escrita entre o dono da obra e
o executor.
O parágrafo único vem em socorro do executor que, tendo realizado modificações com
acréscimos de custo sem que o dono da obra, conhecendo-as, se rebelasse, manifestando
por escrito sua discordância, poderá reivindicar seu pagamento.
Nesse particular, a documentação dos acréscimos, nos seus detalhes, é muito importante,
bem como seu registro através de ART e inserção no livro de obra.
COMENTÁRIO
Possivelmente este será um artigo que jamais será utilizado no Brasil. Em todos os casos.
“Art. 621. Sem anuência do seu autor, não pode o proprietário da obra introduzir
modificações no projeto por ser aprovado, ainda que a execução seja confiada a terceiros,
a não ser que, por motivos supervenientes ou razões de ordem técnica fique comprovada a
inconveniência ou excessiva onerosidade de execução do projeto em sua forma originária.
§ único. A proibição deste artigo não abrange alterações de pouca monta, ressalvada
sempre a unidade estética da obra projetada.”
COMENTÁRIO
Artigo que tem a nítida inspiração na proteção aos direitos autorais dos projetistas,
“Art. 622. Quando a execução de uma obra for confiada a terceiros, a responsabilidade
do autor do projeto respectivo, desde que não assuma a direção ou fiscalização daquela,
ficará limitada aos danos resultantes de defeitos previstos no artigo 618 e seu parágrafo
único.”
COMENTÁRIO
Contrário senso, quem assumir a direção da obra ou sua fiscalização, responderá pelos
defeitos advindos do mau desempenho da mão-de-obra.
“Art. 623. Mesmo após iniciada a construção, pode o dono da obra suspendê-la, desde que
pague ao empreiteiro as despesas e lucros relativos aos serviços já feitos, mais indenização
razoável, calculada em função do que ele teria ganho, se concluída a obra.”
COMENTÁRIO
Inovação interessante, protetora do trabalho do Rt, que poderá cobrar indenização calculada
em cima da perspectiva do ganho de seu trabalho.
Importante, na paralisação, que seja feito um minucioso levantamento da situação da obra
e do investimento já realizado bem como que o executor, no contrato, tenha explicitado
o cronograma da obra, o cronograma de desembolso do proprietário, valores e datas de
pagamento, o percentual pedido pela administração, etc.
“Art. 624. Suspensa a execução da empreitada, sem justa causa, responde o empreiteiro
por perdas e danos.”
COMENTÁRIO
Trata-se do contraponto do artigo anterior, responsabilizando o empreiteiro por suspender,
sem motivo, a execução da obra.
COMENTÁRIO
A culpa do dono ou motivo de força maior é matéria de prova, devendo o executor se
munir de toda a documentação possível para fazer valer suas razões, o que nem sempre
é fácil.
No inciso II aparece, salvo melhor juízo, uma impropriedade na medida em que refere a
projeto elaborado pelo dono da obra quando deveria referir a projeto aprovado pelo dono
da obra. Em todos os casos, cuidado especial deve ter o projetista no que diz respeito às
causas geológicas ou hídricas, normalmente previsíveis, se previamente bem pesquisadas.
O inciso III dá liberdade ao executor de exonerar-se da empreitada se os acréscimos, pelo
seu vulto e natureza, não lhe forem economicamente interessantes, o que deverá ser
“Art. 626. Não se extingue o contrato de empreitada pela morte de qualquer das partes,
salvo se ajustado em consideração às qualidades pessoais do empreiteiro.”
COMENTÁRIO
Os herdeiros e sucessores respondem pelo que foi contratado, salvo se a empreitada, por
sua peculiaridade, só pudesse ser executada por um tal empreiteiro, como, por exemplo,
um quadro, uma estátua, um projeto contratado a um determinado profissional cuja marca
era absolutamente pessoal.
Para encerrar: o assunto é palpitante e necessitaria um espaço infinitamente maior para
ser mais bem comentado. Deu-se, aqui, um primeiro passo.
O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso de suas atribuições legais que lhe
confere o artigo 15, inciso III da Lei Orgânica do Município, D E C R E T A:
Art. 7º Concluída a execução das recomendações constantes no LtIP deverá ser efetuada
a comunicação aos órgãos competentes no prazo de 60 (sessenta) dias, através de
formulários padrão SMOV, com a apresentação de Laudo técnico Conclusivo, ensejando a
obtenção do CIP.
Art. 9º O LTIP ou CIP, que possuir recebimento pela SMOV, terá sua situação registrada
através do sistema PMPA-SMOVPROCEMPA, sendo disponibilizada para consulta pública
nos meios eletrônicos, mediante o termo “recebido”.
Art. 10. A fiscalização será exercida pelo órgão fiscalizador do Município, Divisão de
Controle (DCON), junto a Supervisão de Edificação e Controle da SMOV, com atribuições
e competência técnica, facultado estabelecer convênio com outros órgãos públicos no
sentido de desempenharem corretamente a fiscalização.
Parágrafo único. As pessoas investidas da função fiscalizadora poderão vistoriar qualquer
imóvel ou estabelecimento, bem como exigir a apresentação de quaisquer documentos
relacionados com a segurança da edificação e seus equipamentos.
Art. 11. Será aplicado ao proprietário ou usuário a qualquer título do imóvel a multa de:
I – 100 a 1400 UfMs – pela falta de encaminhamento ou acompanhamento da tramitação
do expediente administrativo até o despacho de “recebido” do LTIP, ou pela ausência de
apresentação do Laudo técnico Conclusivo da execução das recomendações constantes
no LtIP, com despacho de “recebido” pela SMOV ou ausência do CIP; II – 100 UfMs – para
cada tipo de patologia que não houver sido executada a sua correção ou que não encontre
condições adequadas de uso conforme especificações técnicas da Associação Brasileira de
Normas técnicas (ABNT) e legislação vigente; e
III – Pelo descumprimento aos termos do art. 62 do Decreto nº 12.715, de 23 de março de
Art. 13. O presente Decreto não ilide as demais exigências legais em vigor e não
interrompe as ações legais em andamento.
Art. 15. Para a alteração de uso ou atividade o imóvel e seus equipamentos deverão
possuir o Laudo técnico de Inspeção Predial ou Certificado de Inspeção Predial vigentes,
os quais deverão ser compatíveis com a atividade em implantação ou deverá ser efetuada
sua renovação, conforme a nova atividade.
Art. 17. As despesas decorrentes com a execução do presente Decreto correrão por
conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessárias.
Art. 18. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
A aprovação de qualquer projeto arquitetônico, seja ele uma construção nova, aumento
arquitetônico, regularização ou reciclagem de uso, deverá ser solicitada após a obtenção
da Declaração Municipal (DM). A documentação necessária para solicitação da Declaração
Municipal (DM) pode ser encontrada no Portal da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Não se enquadram no Art. 13, projetos de edificações de escolas formais, clube sociais,
casas noturnas, locais dotados de abastecimento de combustíveis, hospitais e assemelhados
e projetos de reciclagem de uso com ou sem aumento de área, quando houver aumento
do grau de risco ou população, ou ambos.
A área de atuação da Arquitetura e Urbanismo é muito abrangente o que faz com que
permanentemente o profissional tenha que buscar informações técnicas junto aos órgãos
de aprovação e licenciamento para subsidiar seus projetos e obter os condicionantes
mínimos legais para inserir-se no mercado de trabalho.
11.1.2 Atividades
3ª fase: utilização/ocupação.
11.1.3 Escopo
3ª fase: utilização/ocupação:
- Entrevista(s) e reuniões com o(s) cliente(s)*;
- Aplicação de Pesquisa de pós-ocupação e de satisfação do cliente*;
- Registro de RRT – CAU de Avaliação Pós-ocupação*.
*Estes itens são considerados Serviços Agregados: são aqueles que não fazem parte do
Escopo mínimo de serviços necessários para a elaboração de projeto e/ou imprescindíveis
para a sua execução. Devem ser, entretanto, e se for o caso, considerados também no
cálculo do VALOR HORA e honorários profissionais, de acordo com a sua representatividade
no conjunto do processo de projeto (projeto e execução).
11.2.1 Percentual sobre o valor real gasto ou estimativo – para execução de projeto
Para cobrança de honorários profissionais mínimos para projeto, cujo valor do serviço,
baseado em orçamento estimativo, seja inferior a 1 (um) CUB*, é recomendada a utilização
da forma de cálculo de honorários profissionais por Hora técnica (Ht) despendida para a
realização do projeto de Arquitetura de Interiores.
O valor da prestação destes serviços ou atividades pode ser calculado de acordo com o
Grupo em que se insere, considerando o tempo de atuação do profissional no mercado,
como segue:
*O valor do CUB - Custo Unitário Básico da Construção, utilizado como referência neste Guia, é o CUB
publicado pelo Sinduscon/RS, que tem como base de metodologia de cálculo a NBR 12.721 – 2006.
Observação: no caso em que o profissional busque uma empresa com um produto pronto
para ser colocado em produção, este poderá ser remunerado na forma de royalties, sob
o valor de faturamento do produto ou, ainda, o profissional poderá previamente estipular
um valor fixo pelo qual a empresa pagará para ter todos os direitos sobre o produto.
A edição 2007 deste Guia contou com a publicação da última tabela de Honorários da
AAI Brasil/RS. O Grupo de trabalho, da Associação, que participou das discussões para a
edição 2009, considerou a retirada da tabela do GOP (Guia de Orientação Profissional), por
considerar que aquele momento era de investir, fortemente, em instrumentos de gestão,
como é o caso do cálculo de honorários profissionais pelo método do VALOR HORA (VH),
aprimorado desde então.
Com a aprovação da Diretoria da Associação, o Grupo de trabalho que atuou na
atualização dos procedimentos para cobrança de honorários e gestão, para esta edição
2013, apontou a necessidade de publicação da tabela, com seus valores atualizados,
em especial por considerar que os novos profissionais que entram no mercado não têm
parâmetros de gestão suficientes para estabelecer valores para a cobrança de honorários
com base apenas no método do VALOR HORA (VH).
Assim, a recomendação da AAI Brasil/RS é para que os arquitetos e urbanistas, ao
atuarem em projeto e execução de Arquitetura de Interiores, calculem o valor de seus
honorários com base na tabela de Honorários e sempre confrontem os valores apurados
com os seus próprios instrumentos de gestão, ou seja, com o que têm calculado de VALOR
HORA (VH) de seus escritórios.
Para utilizar a tabela de Honorários é necessário ter claro o Escopo do trabalho, com
todos os serviços a serem prestados, buscando inseri-lo, da forma mais aproximada, em
uma das colunas da Planilha de Serviços – Grupos de Escopos, para Projeto e/ou Execução.
Após estabelecer a relação dos serviços de Escopo a ser contratados com os Grupos na
Planilha de Serviços – Grupos de Escopos: Obra Civil e Ambientação, Obra Civil, Ambientação,
é definido o Grupo que melhor representa o contato (por aproximação), seja Grupo I, II ou III.
0a6 0,40 0,26 0,66 0,30 0,22 0,52 0,24 0,16 0,40
7 a 15 0,36 0,24 0,60 0,28 0,20 0,48 0,22 0,14 0,36
16 a 30 0,23 0,15 0,38 0,18 0,12 0,30 0,14 0,09 0,23
31 a 60 0,19 0,14 0,33 0,17 0,11 0,27 0,12 0,08 0,20
61 a 100 0,17 0,11 0,28 0,12 0,09 0,21 0,10 0,07 0,17
101 a 200 0,10 0,07 0,17 0,08 0,06 0,14 0,12 0,08 0,20
Acima de 200 0,08 0,06 0,14 0,07 0,05 0,12 0,05 0,04 0,09
P = Projeto
E = Execução
P+E = Projeto mais Execução
*O valor do CUB - Custo Unitário Básico da Construção, utilizado como referência neste Guia, é o CUB
publicado pelo Sinduscon/RS, que tem como base de metodologia de cálculo a NBR 12.721 – 2006.
Com base na Planilha de índices – Honorários Profissionais, acima, pode-se obter valores
referenciais para outras atividades, tais como e por sugestão da AAI Brasil/RS:
- Coordenação e compatibilização de projetos: 20% sobre o valor de Projeto, se o
profissional contratado é o autor do projeto e 50% sobre o valor do projeto, se o profissional
contratado não é o autor do projeto;
- Gerenciamento com cronograma físico-financeiro: mesmo valor de execução acrescido
de 20% para cronograma físico-financeiro.
A AAI Brasil/RS elaborou (2007), desenvolveu (2009) e aprimorou, por meio de Grupos
de trabalho, uma metodologia para referenciar o cálculo de honorários para um escritório
de arquiteto e urbanista, profissional autônomo, e com uma estrutura padrão, básica, para
a prática do exercício profissional de Arquitetura de Interiores.
Este método é uma forma flexível de cálculo de honorários que contempla parâmetros
de mercado, considerando a gestão financeira e administrativa do escritório de arquitetura
e urbanismo e incorporando despesas, reembolsos, receitas, riscos e lucro ao cálculo de
honorários profissionais.
Esta ferramenta, em conjunto com parâmetros estabelecidos pela tabela de Honorários
da AAI Brasil/RS (atualizada e novamente publicada nesta edição 2013) possibilita que
os arquitetos e urbanistas exercitem, em seus escritórios, uma forma mais adequada de
O VALOR HORA (VH) deve ser calculado de acordo com as seguintes variáveis:
B. Despesa de pró-labore
Despesas de pró-labore
Harq = -----------------------------------------------------------------------------------------------------
Tempo de operação do escritório (168 horas/mês de trabalho)
O valor hora do arquiteto e urbanista (Harq) considera todas as despesas com pró-labore
do arquiteto e urbanista autônomo.
Despesas de de estagiários
Hest = -------------------------------------------------------------------------------------------------------
Tempo de operação do escritório (168 horas/mês de trabalho)
O valor hora de estagiários (Hest) considera todas as despesas com estagiários e/ou
equipe.
O cálculo do valor da hora de cada um dos itens acima não contempla lucro, apenas
paga as Despesas correntes de operação do escritório, motivo pelo qual é tratado como
valor reembolsável pelo contratante.
Para o cálculo de honorários profissionais com base no método VALOR HORA (VH), é
necessário considerar, para cada atividade desenvolvida, as variáveis:
- Escopo;
- Tempo de produção de cada atividade;
- Risco;
- Lucro.
ESCOPO
A prestação de serviço de Arquitetura de Interiores consiste nas seguintes fases:
3ª fase: utilização/ocupação:
Entrevista(s) e reuniões com o(s) cliente(s)*; Aplicação de Pesquisa de pós-ocupação e de
satisfação do cliente*; Registro de RRT – CAU de Avaliação Pós-ocupação*. *Estes itens são
considerados Serviços Agregados.
RISCO
Para cada contrato devem ser previstas as diferentes atividades técnicas e administrativas
necessárias à prestação do serviço. Para o cálculo de tempo, para produção, é fundamental
considerar um percentual de RISCO, que pode ser aplicado conforme sugerido abaixo:
- Projeto: aplicar 15% sobre o valor total de trabalho calculado do arquiteto e urbanista
(Harq);
- Execução: aplicar 25% sobre o valor total de trabalho calculado do arquiteto e urbanista
(Harq).
LUCRO
Esta variável não costuma ser considerada nas propostas de honorários profissionais
e deve ser prevista como uma reserva para investimento e crescimento do escritório ou
negócio, além de poupança e cobertura das despesas pessoais do arquiteto e urbanista,
além de seu pró-labore.
Para definir o valor desta variável, é necessário considerar: o tempo de prática e formação
profissional do arquiteto e urbanista, o investimento em capacitação e aprimoramento
profissional da equipe, a marca reconhecida no mercado, a equipe de trabalho do escritório,
a especialidade de atuação em que se insere o escritório, os trabalhos publicados, e outros
itens que agreguem valor ao serviço prestado pelo profissional e escritório.
Para efeito de cálculo de honorários profissionais, a Associação sugere, como referência,
o percentual de 25% sobre o valor total de honorários calculado.
Para o cálculo dos valores de honorários profissionais de projeto e execução, com base
no método do VALOR HORA (VH), a AAI Brasil/RS recomenda a utilização de PLANILHA(S)
DE ATIVIDADES, ESCOPO E HORAS, que considera:
Observações:
D = valor hora de Deslocamento (ida e volta) = valor hora do Harq
Harq = Valor Hora do arquiteto e urbanista (R$) = Despesa de Pró-labore/tempo de operação
do escritório
Hest = Valor Hora de estagiários (R$) = Despesa de estagiários/tempo de operação do
escritório
Hescrit = Valor Hora de escritório (R$) - sem pró-labore e equipe/tempo de operação do
O valor da Hora discriminado de Hescrit, Harq e Hest, e o seu total VALOR HORA (VH),
é calculado na PLANILHA DE APURAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES DE OPERAÇÃO DO
ESCRITÓRIO, conforme Gestão do Escritório de arquitetura e urbanismo, deste Guia.
O valor da Hora discriminado de Hescrit, Harq e Hest, e o seu total VALOR HORA (VH),
é calculado na PLANILHA DE APURAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES DE OPERAÇÃO DO
ESCRITÓRIO, conforme Gestão do Escritório de arquitetura e urbanismo, deste Guia.
INTRODUÇÃO
Com todas essas informações apuradas, é possível dizer que construímos uma
ferramenta de gestão. Mesmo que incipiente, já é possível analisar as receitas e os custos
que elas geram para conhecer o LUCRO BRUTO. Analisando o LUCRO BRUTO do escritório
(somatório do lucro bruto de cada projeto desenvolvido no período) é possível perceber
que ele precisa ser suficiente para bancar as despesas correntes do escritório e gerar
resultado positivo (lucro) ou não (prejuízo) no período em análise.
Cabe destacar que o pró-labore do profissional deve ser considerado como despesa
corrente de operação do escritório. Assim sendo, o resultado positivo atingido (lucro) será
utilizado para novos investimentos sejam eles profissionais e ou pessoais.
Por fim, com este conjunto de informações, o profissional terá condições de conhecer,
controlar, analisar e tomar as decisões necessárias para o sucesso profissional, inclusive,
Observação: a AAI Brasil/RS, exclusivamente e em conjunto com o Guia de Orientação Profissional AAI
Brasil/RS - GOP, 9ª edição impressa , disponibiliza em CD as PLANILHAS de gestão do escritório.
13.3.1 MODELO I
CLÁUSULA 1ª - DO OBJETO
O projeto arquitetônico é a atividade técnica de criação, pela qual é concebida uma obra
de arquitetura, segundo Resolução n° 21 – CAU/BR.
A Arquitetura de Interiores, segundo a Resolução n° 51 – CAU/BR é o campo de atuação
profissional da Arquitetura e Urbanismo que consiste na intervenção em ambientes internos
ou externos de edificação, definindo a forma de uso do espaço em função de acabamentos,
mobiliário e equipamentos, além das interfaces com o espaço construído – mantendo ou não
a concepção arquitetônica original –, para adequação às novas necessidades de utilização.
Esta intervenção se dá no âmbito espacial; estrutural; das instalações; do condicionamento
térmico, acústico e lumínico; da comunicação visual; dos materiais, texturas e cores; e do
mobiliário.
O PROJETO de Arquitetura de Interiores, ora contratado, contempla o Escopo de trabalho
(conforme este Guia de Orientação Profissional AAI Brasil/RS – GOP, correspondente à 1ª
fase e suas 3 etapas) relacionado abaixo:
2ª etapa - anteprojeto:
*Estes itens são considerados Serviços Agregados: são aqueles que não fazem parte do
Escopo mínimo de serviços necessários para a elaboração de projeto e/ou imprescindíveis
para a sua execução.
II. Para executar os Serviços agregados* será devida pelo CONTRATANTE a importância
de R$______,___ (_____reais) para cada atividade (listar atividades), conforme o cálculo
estimado de ____ Horas técnicas (HT) necessárias para a elaboração dos serviços, a um
valor de R$ _____,___ por Hora técnica (HT).
Alternativamente,
Ou:
CLÁUSULA 6ª - DO REAJUSTE
Caso os pagamentos não sejam efetuados nos prazos, lugares e modos estipulados
neste Contrato, sobre as parcelas em mora incidirão multa de 2% (dois por cento), mais
juros de 1% ao mês. O CONTRATADO não ficará obrigado a dar continuidade ao serviço
enquanto durar o atraso nos pagamentos, ficando-lhe de todo assegurado o exercício da
faculdade prevista no Código Civil.
I. SERVIÇOS AGREGADOS: são aqueles que não fazem parte do Escopo de trabalho
mínimo, necessários para a elaboração de Projeto, e/ou imprescindíveis na sua execução.
VII. DESPESAS: esta proposta não inclui o pagamento de despesas de qualquer espécie
(como, por exemplo, cópias, taxas, plotagens e serviços assemelhados, etc.). Quando
ocorrerem estas, o CONTRATANTE as reembolsará, sendo tais pagamentos independentes
dos previstos e poderão ser faturados diretamente para o CONTRATANTE. O CONTRATANTE
reembolsará as despesas de deslocamento (transporte, alimentação e hospedagem) para
serviços prestados fora do perímetro de atuação do escritório.
___________________ ______________________
CONTRATANTE CONTRATADO
NOME/CPF OU CNPJ Nº NOME/CPF Nº
___________________ ______________________
TESTEMUNHA TESTEMUNHA
13.3.2 MODELO II
Pelo presente instrumento particular, de um lado ________, CPF (ou CNPJ) nº ______-__,
domiciliado à _______, nº__ - ___, doravante denominado simplesmente CONTRATANTE, e,
de outro, o Arquiteto e urbanista ______, registrado no CAU/___ sob o nº _______, CPF nº
______-__, com escritório profissional situado na _______, nº__ - ___, doravante denominado
simplesmente CONTRATADO, têm, entre si, como justo e acertado o que segue.
Observação: caso seja contratada a execução de projetos técnicos complementares, estes farão parte
deste instrumento, com seus respectivos RRTs.
Execução de obra, serviço ou instalação – atividade em que o profissional, por conta própria
ou a serviço de terceiros, realiza trabalho técnico ou científico visando à materialização do
que é previsto nos projetos de uma obra, serviço ou instalação, segundo a resolução n° 21
do CAU/BR.
A Arquitetura de Interiores, segundo a Resolução n° 51 – CAU/BR é o campo de atuação
profissional da Arquitetura e Urbanismo que consiste na intervenção em ambientes internos
ou externos de edificação, definindo a forma de uso do espaço em função de acabamentos,
mobiliário e equipamentos, além das interfaces com o espaço construído – mantendo ou não
a concepção arquitetônica original –, para adequação às novas necessidades de utilização.
Esta intervenção se dá no âmbito espacial; estrutural; das instalações; do condicionamento
térmico, acústico e lumínico; da comunicação visual; dos materiais, texturas e cores; e do
mobiliário.
II. O CONTRATADO poderá manter um Diário de Obra (Anexo), onde serão registradas
todas as considerações relevantes, por parte do CONTRATADO, do CONTRATANTE ou seu
representante, e dos fornecedores em geral.
Ou:
Ou:
II. Para executar os Serviços agregados* será devida pelo CONTRATANTE a importância de
R$______,___ (_____reais) para cada atividade (listar atividades), conforme o cálculo estimado de
____ Horas Técnicas (HT) necessárias para a elaboração dos serviços, a um valor de R$ _____,___
por Hora Técnica (HT).
Parágrafo único: caso seja estabelecida uma rotina de trabalho fora de horário comercial,
o CONTRATADO poderá acertar outra forma de remuneração. (Por exemplo: Hora técnica)
Ou:
II. Os honorários definidos acima serão pagos em periodicidade semanal (ou outra), em
percentual sobre os valores das despesas da obra efetuados no respectivo período, de acordo
com cronograma previsto e serviços já realizados.
CLÁUSULA 8ª - DO REAJUSTE
No caso de ser efetuada qualquer interrupção ou atraso nos serviços contratados, em
decorrência de motivos alheios à vontade do CONTRATADO, fica acordado que, quando do
reinício destes, o valor de honorários estabelecido supra, deverá ser reajustado conforme
o índice financeiro (determinar índice), de modo a manter-se o equilíbrio econômico-
financeiro da relação, respeitando-se o valor do contrato expresso acima.
Caso os pagamentos de honorários não sejam efetuados nos prazos, lugares e modos
estipulados neste Contrato, sobre as parcelas em mora incidirão multa de 2% (dois por
cento), mais juros de 1% (um por cento) ao mês. O CONTRATADO não ficará obrigado a
dar continuidade ao serviço enquanto durar o atraso nos pagamentos, ficando-lhe de todo
assegurado o exercício da faculdade prevista no Código Civil.
Os prazos para a obra serão estabelecidos de acordo com os prazos de contratação dos
próprios fornecedores e de acordo com cronograma elaborado em conformidade com os
mesmos e previsto para o andamento da obra. A obra será realizada dentro dos prazos
Este contrato não inclui despesas de deslocamento para serviços prestados fora do
perímetro de atuação do contratado. (Por exemplo, na região metropolitana)
E/ou:
Este contrato não inclui despesas de deslocamento do CONTRATADO para outros orçamentos em
lojas e/ou fornecedores, solicitados pelo CONTRATANTE além do que, inicialmente, foi orçado
pelo CONTRATADO.
I. SERVIÇOS AGREGADOS: são aqueles que não fazem parte do Escopo de trabalho
mínimo, necessários para a elaboração de Projeto, e/ou imprescindíveis na sua execução.
VII. DESPESAS: esta proposta não inclui o pagamento de despesas de qualquer espécie
(como, por exemplo, cópias, taxas, plotagens e serviços assemelhados, etc.). Quando
ocorrerem estas, o CONTRATANTE as reembolsará, sendo tais pagamentos independentes
dos previstos. Despesas com cópias, plotagens, taxas, ou outros poderão ser faturados
diretamente para o CONTRATANTE. O CONTRATANTE reembolsará as despesas de
deslocamento (transporte, alimentação, e hospedagem) para serviços prestados fora do
perímetro de atuação do escritório.
___________________ ______________________
CONTRATANTE CONTRATADO
NOME/CPF OU CNPJ Nº NOME/CPF Nº
Pelo presente instrumento particular, de um lado ________, CPf (ou CNPj) nº ______-__,
domiciliado à _______, nº__ - ___, doravante denominado simplesmente CONTRATANTE, e,
de outro, o Arquiteto e urbanista ______, registrado no CAU/___ sob o nº _______, CPf nº
______-__, com escritório profissional situado na _______, nº__ - ___, doravante denominado
simplesmente CONTRATADO, têm, entre si, como justo e acertado o que segue.
CLÁUSULA 1ª - DO OBJETO
O CONTRATANTE ajusta com o CONTRATADO a FISCALIZAÇÃO da execução de projeto
de Arquitetura de Interiores, conforme RRT - Registro de Responsabilidade Técnica do CAU
n°______, em imóvel de ______m², situado na ______, nº__, Município de ______ - ____.
Observação: a Fiscalização pressupõe a execução da obra por profissional habilitado (com RRT
de execução).
III. O CONTRATADO poderá manter um Diário de Obra (Anexo) onde serão registradas
todas as considerações relevantes, por parte do CONTRATADO, do CONTRATANTE ou seu
representante, e dos fornecedores em geral.
Ou:
Ou:
Caso os pagamentos de honorários não sejam efetuados nos prazos, lugares e modos
estipulados neste Contrato, sobre as parcelas em mora incidirão multa de 2% (dois por
IV. DESPESAS: esta proposta não inclui o pagamento de despesas de qualquer espécie
(como, por exemplo, cópias, taxas, plotagens e serviços assemelhados, etc.). Quando
ocorrerem estas, o CONTRATANTE as reembolsará, sendo tais pagamentos independentes
dos previstos. Despesas com cópias, plotagens, taxas, ou outros poderão ser faturados
diretamente para o CONTRATANTE. O CONTRATANTE reembolsará as despesas de
deslocamento (transporte, alimentação, e hospedagem) para serviços prestados fora do
perímetro de atuação do escritório.
VI.
HORÁRIO DE TRABALHO: os serviços contratados serão prestados em horário
comercial. Para serviços prestados fora deste horário, como rotina e previamente acordado,
poderão estes ser cobrados em honorários calculados em Horas técnicas (Ht).
CLÁUSULA 9ª - DO FORO
___________________ ______________________
CONTRATANTE CONTRATADO
NOME/CPF OU CNPJ Nº NOME/CPF Nº
___________________ ______________________
TESTEMUNHA TESTEMUNHA
13.3.4 MODELO IV
CLÁUSULA 1ª - DO OBJETO
E/ou:
A não execução do objeto deste instrumento nos prazos previstos supra, implicará:
(especificar a forma da multa).
VIII - O CONTRATADO será o único responsável pela guarda e conservação dos materiais
e documentos que lhe forem entregues, respondendo por eventuais danos ou furtos.
CLÁUSULA 7ª - DO FORO
___________________ ______________________
CONTRATANTE CONTRATADO
NOME/CPF OU CNPJ Nº NOME/CPF Nº
___________________ ______________________
TESTEMUNHA TESTEMUNHA
Observação: a AAI Brasil/RS, exclusivamente e em conjunto com o Guia de Orientação Profissional AAI
Brasil/RS - GOP, 9ª edição impressa, disponibiliza em CD todos os modelos de contratos.
DIÁRIO DE OBRA
Obra:
Endereço: ______________________________________/RS
Data: ____/___/___
Materiais recebidos:
Materiais a encomendar:
Situação da obra:
Observação: a AAI Brasil/RS, exclusivamente e em conjunto com o Guia de Orientação Profissional AAI
Brasil/RS - GOP, 9ª edição impressa, disponibiliza em CD o Anexo 1.
3ª fase: utilização/ocupação.
Ao término de cada uma das fases acima descritas, o Arquiteto responsável deverá
elaborar a sua documentação para entrega dos serviços, de acordo com os que foram
contratados e devidamente prestados.
Ao entregar ao Cliente e/ou usuário a 1ª fase, de concepção/projeto de Arquitetura de
Interiores, deverá ser entregue o Memorial Descritivo de projeto de Arquitetura de Interiores,
com as especificações técnicas de materiais, componentes, instalações e tecnologias com
as indicações das informações técnicas necessárias ao desenvolvimento das atividades de
operação, uso e manutenção dos mesmos, bem como, das informações com relação ao
conjunto de prazos de garantias (conforme NBR 5.674). Estas indicações dizem respeito
especificamente ao material dos próprios fornecedores, tais como catálogos, manuais ou
sites.
Para a 2ª fase, de execução do projeto de arquitetura de interiores, o Arquiteto responsável
fornecerá o Memorial Descritivo Como Construído de projeto de Arquitetura de Interiores,
atualizando o que foi especificado em projeto, de acordo com o que foi efetivamente
realizado/executado. Este documento contém as indicações para o conhecimento
dos procedimentos adequados ao desenvolvimento das atividades de operação, uso
e manutenção dos materiais, tecnologias, instalações e componentes empregados,
bem como, dos prazos e condições de garantias, assegurando a redução de custos de
manutenção e preservação e a vida útil dos mesmos.
De posse destes documentos, o Cliente e/ou usuário tem os elementos necessários
como forma de prevenir a devida satisfação com os serviços prestados, ao iniciar a 3ª
fase, de utilização/ocupação. O emprego adequado das indicações para operação, uso
e manutenção é de responsabilidade exclusiva do usuário, estabelecendo o limite da
responsabilidade técnica do profissional.
Técnicas de Avaliação Pós-ocupação (APO), 3ª fase, de utilização/ocupação, têm sido
utilizadas para retornar às etapas de projeto e execução com as informações sobre as
condições reais de apropriação pelos usuários do espaço construído, identificadas a partir
de observações das etapas de operação, uso e manutenção. A qualificação da documentação
técnica produzida ao longo das etapas de projeto e execução e seu direcionamento, no
sentido de esclarecer dúvidas relativas aos procedimentos de operação, uso e manutenção,
e sistematizada na forma de Manuais das edificações, tem sido um instrumento válido
para melhorar a comunicação em todo o processo, objeto de atenção deste Guia.
As diferentes conceituações para as atividades e campos de atuação da arquitetura
e urbanismo são encontradas nas Resoluções n° 21 e n° 51 do CAU/BR, além da Lei n°
12.378/2010.
SEÇÃO III
Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos
produtos e serviços não o exime de responsabilidade.
SEÇÃO IV
Da Decadência e da Prescrição
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou
do término da execução dos serviços.
§ 2° Obstam a decadência:
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de
produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de
forma inequívoca;
III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
§ 3° tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar
evidenciado o defeito.
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato
do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do
prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
CAPÍTULO V
SEÇÃO II
SEÇÃO IV
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
(Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994).
VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do
consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com
as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não
existirem, pela Associação Brasileira de Normas técnicas ou outra entidade credenciada
pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(Conmetro);
XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação
de seu termo inicial a
seu exclusivo critério. (Incluído pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995).
CAPÍTULO VI
Da Proteção Contratual
Exemplo:
Prezado Cliente...
Atenciosamente,
__________________________
Arquiteto e urbanista:
CAU/____:
14.5.2 CONCEITUAÇÕES
Alguns cuidados são necessários para a manutenção das garantias dos produtos e
serviços dos fornecedores, com relação à operação, uso e manutenção dos mesmos.
O Cliente e/ou usuário deverá efetuar as Vistorias técnicas, conforme exigidas
pelos termos de garantias dos próprios fornecedores, respeitando os procedimentos
recomendáveis e a frequência necessária para a manutenção de componentes, instalações
e equipamentos. Observe-se que a importância da qualificação técnica do responsável pela
atividade de vistoria ou inspeção, é muitas vezes exigida pelos fornecedores que exigem
pessoal próprio.
Importante se faz destacar os itens relacionados à segurança e salubridade, ou aos
pontos considerados críticos ao seu funcionamento, como eventuais condições especiais
de acesso necessárias aos componentes, instalações e equipamentos, que demandem, por
exemplo, a necessidade de escadas, andaimes, equipamentos especiais de iluminação e
ventilação.
14.6 ÍNDICE
Observação: a numeração desta planilha segue a mesma indicada no projeto e no registro fotográfico.
Observação: a numeração desta planilha segue a mesma indicada no projeto Como Construído e no
registro fotográfico.
3ª fase: utilização/ocupação
Avaliação de pós-ocupação: APO
14.7 ANEXOS
Testes
Dorm1 Dorm2 Sanitário Circulação Estar Jantar Cozinha Varanda
Efetuados
Exemplos:
madeira
Piso
arranhada
manchada
Pintura
Rodapés
descascada
Alvenaria
Paredes
com
Rachaduras
Vazamentos
Teto
e mofos
Alumínio
com
Esquadrias
problemas
de vedação
Vidros
Vedações
quebrados
Cortinas
Inst. Elétr.
Inst. Hidr.
Objetos
Ferragens
Tampos
__________________________________________
Cliente e/ou usuário:
__________________________________________
Arquiteto e urbanista responsável:
Data:
Exemplo:
Cliente e/ou usuário Nome:
CPF/CNPJ:
Endereço:
Endereço do serviço:
Fone: e-mail:
Eu, (Cliente e/ou usuário) __________________________, declaro, para todos os fins e efeitos
de direito, que recebi nesta data, com a presença do(s) Responsável(is) técnico(s) - Rt(s), os
documentos relativos aos serviços contratados para o endereço supracitado, bem como o
respectivo Manual de Orientação do Usuário - MOU, conforme os itens abaixo:
1. Projeto de Arquitetura de Interiores;
2. Projetos técnicos complementares;
3. Memorial Descritivo de Projeto de Arquitetura de Interiores.
__________________________________________
Cliente e/ou usuário:
__________________________________________
Arquiteto e urbanista responsável:
Data:
Exemplo:
Cliente e/ou usuário
Nome:
CPF/CNPJ:
Endereço:
Endereço do serviço:
Fone: e-mail:
Arquiteto e urbanista: Projeto de Arquitetura de Interiores
Nome:
RRT nº: CAU/___ nº:
Endereço:
Fone: e-mail:
Testes
Dorm1 Dorm2 Sanitário Circulação Estar Jantar Cozinha Varanda
Efetuados
Exemplos:
madeira
Piso
arranhada
manchada
Pintura
Rodapés
descascada
Alvenaria
Paredes
com
Rachaduras
Vazamentos
Teto
e mofos
Alumínio
com
Esquadrias
problemas
de vedação
Vidros
Vedações
quebrados
Cortinas
Inst. Elétr.
Acessórios
Objetos
Ferragens
Tampos
__________________________________________
Cliente e/ou usuário:
__________________________________________
Arquiteto e urbanista responsável:
Data:
Exemplo:
Cliente e/ou usuário
Nome:
CPF/CNPJ:
Endereço:
Endereço do serviço:
Fone: e-mail:
Eu, (Cliente e/ou usuário), ___________________, declaro, para todos os fins e efeitos de
direito, que recebi nesta data, com a presença do(s) Responsável(is) técnico(s) - RT(s), os
documentos relativos aos serviços contratados para o endereço supracitado, bem como o
respectivo Manual de Orientação do Usuário – MOU, conforme os itens abaixo:
1. Projeto de Arquitetura de Interiores Como Construído;
2. Projetos complementares (se necessário) Como Construído;
3. Memorial Descritivo Como Construído de Projeto de Arquitetura de Interiores;
4. Conjunto dos manuais de materiais, instalações, equipamentos e componentes que
acompanham os produtos especificados e com os termos de Garantia dos fornecedores.
Considerações gerais:
O Cliente e/ou usuário se obriga a zelar, conservar e manter:
- o resultado do trabalho de materialização da intervenção de arquitetura de interiores
executada, promovendo o que se fizer necessário para este fim, e respondendo pelas
omissões, excessos ou pelos danos que causar;
- todos os equipamentos e acessórios, promovendo o seu uso adequado e fazendo os
necessários reparos através de assistência técnica direta dos fabricantes. Os serviços para
consertos de defeitos deverão ser feitos pela assistência do fabricante, ou por pessoa
autorizada pela mesma, constituindo o descumprimento pelos adquirentes às regras
__________________________________________
Cliente e/ou usuário:
__________________________________________
Arquiteto e urbanista responsável:
Data:
Exemplo:
Cliente e/ou usuário
Nome:
CPF/CNPJ:
Endereço:
Endereço do serviço:
Fone: e-mail:
Arquiteto e urbanista: Vistoria de Execução de Projeto de Arquitetura de Interiores para
recebimento dos serviços pelo cliente e/ou usuário
Nome:
RRT nº: CAU/___ nº:
Endereço:
Fone: e-mail:
Testes
Dorm1 Dorm2 Sanitário Circulação Estar Jantar Cozinha Varanda
Efetuados
Exemplos:
Piso Perfeitas
Condições
Perfeitas
Rodapés
Condições
Perfeitas
Paredes
Condições
Teto
Perfeitas
Esquadrias
Condições
Perfeitas
Vedações
Condições
Cortinas
Inst. Elétr.
Inst. Hidr.
Acessórios
Objetos
Ferragens
Tampos
Considerações gerais:
__________________________________________
Cliente e/ou usuário:
__________________________________________
Arquiteto e urbanista responsável:
Data:
Observação: a AAI Brasil/RS, exclusivamente e em conjunto com o Guia de Orientação Profissional AAI
Brasil/RS - GOP, 9ª edição impressa, disponibiliza em CD o arquivo com documentos para entrega do
Serviço MOU - Memorial Descritivo e Memorial Descritivo como Construído e todos os Anexos.
INTRODUÇÃO
GENERALIDADES
• o espaço construído:
projeto, construção e uso e operação;
• as condições de conforto:
calor, frio, ventilação e iluminação;
• o tipo de negócio:
• as relações pessoais:
atendimento, imagem, cor, tipo de luz e ambiente.
O espaço projetado de uma loja de um shopping center pode ser classificado como um
ambiente “semiprivado”. Uma área comum de um shopping center é chamada de espaço
“semipúblico”, uma vez que, embora pertencente a um grupo privado empreendedor, é
usada para funções públicas, recebendo uma população usuária que dela se utiliza de
modo semelhante àquele que ocorre nos logradouros públicos. No caso das lojas, aqui
classificadas como “ambientes semiprivados”, a corresponsabilidade pelas intervenções
espaciais pode ser atribuída a um universo de pessoas limitado e facilmente identificável.
Neste caso, pode-se quantificar e estratificar qualitativamente e comportalmente.
Pode-se considerar, ainda, que o espaço projetado é parte da definição do cenário de
vendas, além de apresentar a necessidade de atender ao desempenho esperado a um
local de trabalho. Para avaliar o desempenho do espaço como cenário de vendas, o estudo
deve envolver fortemente os aspectos comportamentais, enquanto que, como local de
trabalho, pode-se sugerir que os aspectos funcionais são avaliados juntamente com os
comportamentais.
No caso das pessoas, Sheila Ornstein questiona a forma de verificar o padrão de
satisfação do usuário do ambiente semiprivado. É possível associar ao ambiente construído
um determinado padrão de comportamento do usuário? De acordo com a autora, dentre
outros fatores que afetam o comportamento, podem-se listar fatores como:
• faixa etária;
• preferências e percepção das mercadorias;
• vontade de explorar o ambiente e processar informações, quase que numa forma de
resposta afetiva ao ambiente e de domínio do território.
Segundo Paco Underhill (A magia dos shoppings, 2004), cada vez menos os produtos
distinguem uma loja da outra. De acordo com o autor, quando se entra numa loja pela
primeira vez, os sentidos são aguçados, os olhos varrem o lugar, o cheiro do ar e os
ouvidos procuram sinais que digam exatamente onde o consumidor está. É o ambiente
que favorece uma permanência maior no interior da loja. Entretanto, em alguns casos, as
pessoas demoram no interior de uma loja porque estão se divertindo ali, ou porque têm um
objetivo preciso, e isto é bom. Em outros casos, elas demoram porque a loja é mal concebida
e mal abastecida, e é preciso uma eternidade para se encontrar os produtos desejados, e
MÉTODO DE PESQUISA
1 Etapas da pesquisa
Etapa 1:
revisão bibliográfica; discussão das ferramentas de coletas de dados; reunião com grupo
de arquitetos especialistas.
Etapa 2:
walkthrough (observação 1); reconhecimento de campo;
identificação de aspectos, tais como aceitação da pesquisa por parte dos gerentes das
lojas; coleta inicial de dados: número de gerentes e número de funcionários; pesquisa
piloto.
Etapa 3:
entrevistas com gerentes das lojas da amostra; entrega dos questionários aos
funcionários; observação 2.
Etapa 4:
recolhimento dos questionários; observação 3.
Etapa 5:
Tabulação.
Etapa 7:
vistorias/observação técnica 4.
2 Características da amostra
A metragem quadrada das lojas é variável. Desta forma, definiu-se a seguinte classificação
em função da área: lojas pequenas – menos de 50 metros quadrados de área; lojas médias
– entre 50 e 100 metros quadrados de área; lojas grandes – mais de 100 metros quadrados
de área. Assim, a amostra de lojas apresenta as características conforme o gráfico.
Generalidades:
identificação da loja; conhecimento do responsável pelo projeto de interiores.
Parte A
Perfil do pesquisado.
Parte B
Percepção (questões abertas.)
Parte C
Avaliação da satisfação em relação aos seguintes aspectos:
• letreiro/luminoso externo;
• vitrine externa;
• acesso principal da loja;
• cores da loja;
• espelhos;
• piso interno;
• forro;
• iluminação interna;
• mobiliário;
• exposição interna do produto;
• provadores;
• caixa/pacote;
• sinalização interna;
• espaços para os estoques;
NOME DA LOJA
PARTE A – PERFIL DO PESQUISADO
Função Caixa Pacote
Sexo Masculino
Entre
Menos Entre
13 e
Tempo na função atual de 6 6 e 12 Mais de 24 meses
24
meses meses
meses
Entre
Menos Entre
13 e
Tempo da função na loja de 6 6 e 12 Mais de 24 meses
24
meses meses
meses
Turno Variável
PARTE B – PERCEPÇÃO
Quais os aspectos positivos (qualidades) que percebe na loja?
Quais os aspectos negativos (defeitos) que percebe na loja?
Quais as principais qualidades apontadas pelos clientes consumidores em relação à loja?
Quais os principais defeitos apontados pelos clientes consumidores em relação à loja?
PARTE C – AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO
Considerar I – Insatisfeito; N – Nem insatisfeito, nem satisfeito; S – Satisfeito; NP – Não percebido
Em relação aos itens de projeto abaixo
Justificativa/observações
relacionados, assinale a resposta mais I N S NP
(caso considere necessário)
adequada e justifique
Acessibilidade
Facilidade de acesso a pessoas em
cadeira de rodas
Facilidade de deslocamento, no interior
da loja, de pessoas em cadeira de rodas
Sinalização para acesso de pessoas com
deficiência visual
PARTE C – AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO
Considerar I – Insatisfeito; N – Nem insatisfeito, nem satisfeito; S – Satisfeito; NP – Não percebido
Em relação aos itens de projeto abaixo
Justificativa/observações
relacionados, assinale a resposta mais I N S NP
(caso considere necessário)
adequada e justifique
Acessibilidade
Sinalização para orientação, no interior
da loja, de pessoas com deficiência
visual
Letreiro/luminoso externo
Design
Localização
Sistema de iluminação
Vitrine externa
Espaço destinado à exposição
Sistema de iluminação
Acesso principal da loja
Localização
Tamanho
Cores da loja
Uso de cor nos espaços internos
INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos, a satisfação tem sido definida segundo duas categorias principais.
A primeira caracteriza a satisfação como sendo o resultado da experiência de consumo
(ou de uso) e a segunda integra na definição um caráter comparativo. Entre a maioria das
definições, entretanto, incluem-se três elementos característicos do conceito de satisfação:
é um estado psicológico, tratando-se, portanto, de uma resposta emocional ou avaliação
de uma emoção; posterior ao uso e com caráter relativo, ou seja, é o resultado do processo
comparativo entre a experiência subjetiva vivida pelo cliente e uma base de referência
inicial anterior.
Vários autores têm definido a satisfação de diferentes formas, particularizando-a dentro
de suas atividades, mas não se afastando do conceito geral. Satisfazer significa identificar
ou conhecer as necessidades e desejos dos clientes, atendendo às suas expectativas, ou
excedendo-as.
Este relatório apresenta uma proposta de ferramenta, os resultados e a análise da
pesquisa de avaliação da satisfação dos clientes em relação ao processo de projeto na
arquitetura de interiores. O estudo contou com a colaboração de um grupo de arquitetos
e urbanistas do Estado do Rio Grande do Sul.
GENERALIDADES
MÉTODO DE PESQUISA
O método de pesquisa utilizado nesta etapa são as entrevistas, realizadas por telefone
junto a uma amostra de clientes indicados por arquitetos e urbanistas que executam
projetos de Arquitetura de Interiores no Rio Grande do Sul.
Parte A - Comportamento
As questões relativas à análise do comportamento dos clientes são abertas. Neste caso, é
preciso anotar ou gravar a entrevista. Entretanto, se o questionário for enviado ao cliente,
nada impede que ele responda a estas questões sem a orientação do pesquisador.
Questionário n.º
Dados gerais
1. tipo de unidade: [ ] Comercial [ ] Residencial [ ] Corporativo [ ] Outros
2. tipo de projeto: [ ] Completo [ ] Por ambientes
3. Execução: [ ] Equipe do próprio arquiteto [ ] Equipe indicada pelo cliente [ ] Ambos
Parte A – Comportamento
4. Quais as razões (motivos) que o (a) levaram a contratar um arquiteto para o trabalho de interiores?
5. Como você escolheu (onde buscou) o arquiteto que elaborou o projeto de interiores?
6. Quais as características do arquiteto escolhido que mais influenciaram na decisão de contratar este
profissional?
SATISFAÇÃO DO CLIENTE
Avalie os itens a seguir, considerando uma nota de um (1) a cinco (5), sendo:
Um – muito insatisfeito e Cinco – muito satisfeito
PARTE B - ATENDIMENTO PRESTADO PELO ARQUITETO DE INTERIORES
Como você classifica o atendimento prestado pelo arquiteto para o trabalho de interiores, Nota
em obras concluídas, em relação aos seguintes aspectos:
10. Facilidade de contatar o arquiteto para solicitação do serviço (inicial)
11. Facilidade de contatar o arquiteto durante a execução do projeto
12. Facilidade de contatar o arquiteto após a conclusão do serviço
13. Cortesia do arquiteto (amabilidade no tratamento aos clientes)
14. Rapidez do atendimento
15. Comunicação (explicações em linguagem clara e objetiva)
16. Empenho na identificação e atendimento das exigências específicas
17. Cumprimento de prazos do arquiteto
18. Cumprimento de prazos do(s) fornecedor(es)
19. Conteúdo e abrangência do contrato
20. Detalhamento do orçamento
21. Adequação do projeto às condições financeiras e de interesse do cliente
22. Acompanhamento durante a execução do projeto, por parte do arquiteto
23. Entrega formal da obra, por parte do arquiteto
24. Assistência técnica fornecida pelo arquiteto após a entrega da obra
25. Recebeu um memorial descritivo (fornecedores e materiais) da obra?
Sim [ ] Não [ ]
26. Se recebeu, qual a nota atribuída ao conteúdo e aplicabilidade do memorial?
27. Se recebeu, qual a nota atribuída à clareza, facilidade de consulta e compreensão do
memorial?
28. Recebeu um manual de utilização (informações sobre manutenção), quando da
entrega da obra?
29. Se recebeu, qual a nota atribuída ao conteúdo e aplicabilidade do manual?
30. Se recebeu, qual a nota atribuída à clareza, facilidade de consulta e compreensão do
manual?
PARTE C - AVALIAÇÃO GERAL
31. Como você se sente em relação ao interior do seu imóvel, projetado pelo arquiteto de interiores:
Nota de um (1) a cinco (5):
PARTE C - AVALIAÇÃO GERAL
32. Na sua opinião, os espaços projetados por um arquiteto de interiores são, comparando com espaços
não projetados:
Muito piores [ ] Piores [ ] Nem piores nem melhores [ ] Melhores [ ] Muito melhores [ ]
33. Na sua opinião, a qualidade do projeto é compatível com o valor pago?
Sim [ ] Não [ ] Não sei [ ]
34. Você recomendaria o arquiteto de interiores que projetou os espaços internos do seu imóvel a seus
parentes e amigos?
Sim [ ] Não [ ] Não sei [ ]
35. Observações complementares:
Observação: junto com o Guia de Orientação Profissional AAI Brasil/RS - GOP a Entidade disponibiliza, em
CD, o arquivo com as ferramentas para coleta de dados para Avaliação - Pesquisas.
FIKER, José. Manual de avaliações e perícias em imóveis urbanos. São Paulo: Pini, 2001.
KÖNIGSBERGER, Jorge. O Arquiteto e as Leis: manual jurídico para arquitetos. São Paulo:
Pini, 2003.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito de construir. 6. ed. São Paulo: Malheiros, 1994.
SCHMITT, Carin Maria. Orçamentos para a construção civil. Porto Alegre: Departamento
de Engenharia Civil da UFRGS, 1991.