Manual COMPLETO PH4CR 60x20T 3631 PDF

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- INFORMAÇÕES DA MÁQUINA

Nº de Série Modelo Capacidade (t) Cliente


3631 PH4CR 60x20 PATOLUX

- DIREITOS AUTORAIS
Os direitos autorais deste Manual de Operação pertencem a Hidral-Mac Industrial
Ltda.
Este Manual destina-se a equipe de transporte, instalação, operação, assistência
técnica e manutenção.
Nenhuma parte deste Manual deverá ser reproduzida ou transmitida e é proibido o
seu uso ou comunicação do seu conteúdo a terceiros.
O não cumprimento dessa proibição implicará em responsabilidade por danos.
Todos os direitos são reservados, especialmente se uma patente ou outro registro
for concedido.

NOTA:
- Reservamo-nos no direito de alterar o projeto da máquina, bem como 2
todas as especificações técnicas, sem aviso prévio.
- As figuras contidas neste manual são de caráter ilustrativo, podendo não
corresponder na íntegra a real situação do projeto.

Ano de fabricação:
- 2013 -
- CUIDADOS GERAIS
Caso seja retirada a embalagem da máquina e tiver que ser guardada para uso
posterior, proteger todos os equipamentos/componentes pertencentes à máquina.
Recomendações:

⇒ Armazenar a máquina em área coberta e com piso pavimentado;


⇒ Pré-nivelar e distribuir o peso uniformemente em apoios nos pontos
previstos de fixação;
⇒ Assegurar a segurança da máquina para evitar extravios, avarias e/ou
desaparecimento de equipamentos/componentes;
⇒ Não utilizar coberturas impermeáveis (plásticos ou lonas) cobrindo com
tecidos não impermeáveis para que possam absorver, ao invés de
condensar, a umidade de possíveis evaporações do solo;
⇒ Ao armazenar a máquina não deixá-la exposta ao sol ou a variações de
temperaturas;
⇒ Em hipótese alguma deve ser removida a camada protetora anti-corrosiva
das superfícies usinadas;
⇒ Manter os painéis elétricos bem fechados;
3 ⇒ Não instalar a máquina em locais com material particulado abrasivo em
suspensão no ar.
Índice Geral

Índice Geral
Módulo 1 – Providências Iniciais.................................................................05
Precaução de segurança no local de instalação.....................................07
Requisitos para o local de instalação...................................................07
Levantamento e transporte de carga...................................................09
Içamento da máquina.......................................................................10
Procedimentos iniciais de instalação elétrica.........................................11
Aterramento da máquina...................................................................12
Fundação da máquina.......................................................................13
Fixação da máquina..........................................................................13
Abastecimento de óleo......................................................................14
Plano de lubrificação.........................................................................15
Limpeza da máquina.........................................................................15
Inspeção preliminar..........................................................................16

Módulo 2 – Manual de Operação..................................................................17


Introdução.......................................................................................19
Assistência técnica............................................................................19
Especificações técnicas......................................................................20
Funcionamento da máquina...............................................................21
Ciclos operacionais...........................................................................23
Tabela de equivalência de pressão......................................................27
Lista de erros...................................................................................28
Manutenção preventiva.....................................................................29
Anexo VIII.......................................................................................31

Módulo 3 – Manutenção...............................................................................39 4
Acessórios e itens de segurança.........................................................41
Reciclagem de óleos e lubrificantes.....................................................43
Lista de peças para reposição.............................................................46
-Conjunto do cilindro.................................................................46
Circuito Hidráulico............................................................................48
Diagrama elétrico.............................................................................49
Módulo 1
Providências Iniciais
Módulo 1 – Providências Iniciais • Índice

Índice
Módulo 1 – Providências Iniciais.................................................................05
Precaução de segurança no local de instalação.....................................07
Requisitos para o local de instalação...................................................07
Levantamento e transporte de carga...................................................09
Içamento da máquina.......................................................................10
Procedimentos iniciais de instalação elétrica.........................................11
Aterramento da máquina...................................................................12
Fundação da máquina.......................................................................13
Fixação da máquina..........................................................................13
Abastecimento de óleo......................................................................14
Plano de lubrificação.........................................................................15
Limpeza da máquina.........................................................................15
Inspeção preliminar..........................................................................16

6
Módulo 1 – Providências Iniciais

- PRECAUÇÃO DE SEGURANÇA NO LOCAL DE INSTALAÇÃO

Para uma operação segura, ficar atento aos seguintes detalhes:

A área de trabalho em frente à máquina deve ser de fácil acesso e ter boas
condições de iluminação;
Todas as portas e coberturas devem ser completamente acessíveis;
A área de trabalho do operador em frente à máquina não pode ser derrapante;
O piso deve ser mantido limpo e seco para evitar acidentes;
Um tapete ou outro tipo de cobertura de material antiderrapante pode ser usado
na área do operador.

- REQUISITOS PARA O LOCAL DE INSTALAÇÃO

O solo não pode conter desnível e deve ter capacidade de carga suficientemente
segura para suportar o peso da máquina e dos acessórios, ferramentas e peças durante a
operação.

O painel elétrico e todos os componentes da máquina devem ser de fácil acesso,


permitindo liberdade de movimentos para os operadores e o pessoal de manutenção.

Deve ser considerado:


7
Um espaço livre em volta da máquina para manutenção.
Um local arejado para a troca de calor do óleo do reservatório com o ambiente.
Um piso que suporte as cargas estáticas e dinâmicas.

Recomendações para instalação e operação:

Temperatura ambiente: Mínima: 0 ºC / Máxima: 40 ºC


Máxima umidade relativa: 90%, sem condensação.
Módulo 1 – Providências Iniciais

IMPORTANTE:

Não instale a máquina em locais que a exponha a raios solares, perto de fontes de
calor ou sujeita a variações de temperatura ambiente.
Se a máquina tiver que ser instalada perto de equipamento gerador de vibração, a
fundação deve conter material de isolamento ou qualquer outro método deve ser
usado para proteger a máquina.
Não instale a máquina em locais sujeitos a vibração excessiva.
Não instale a máquina em locais sujeitos a poeira ou gases e ácidos corrosivos,
prejudiciais à máquina.
Leiaute da máquina - dimensões

8
Módulo 1 – Providências Iniciais

- LEVANTAMENTO E TRANSPORTE DE CARGA

Movimentação - Antes de levantar e movimentar a máquina, proceder como


segue:

Travar martelo e as demais partes móveis da máquina.


Desligar painéis de controle e dispositivos de proteção.
Fechar e travar proteções e ferramentas.
Assegurar que os dispositivos de travamento estejam instalados (chaves de
segurança ou dispositivos eletrônicos).
A equipe de instalação deverá atender às normas nacionais para dispositivos de
levantamento da máquina.
Proibir a circulação ou permanência de pessoas na área de deslocamento de
carga.
Evitar colisões entre seus componentes ou com outro equipamento, pois poderá
causar danos à máquina e o desalinhamento de seus componentes de precisão.
A máquina deverá ser transportada somente por pessoas qualificadas.

OBSERVAÇÃO:

9 Seção mínima do cabo é de 5/8”.

PERIGO!
O risco na execução dessa atividade encontra-se no descarregamento
acidental, desprendimento de peças móveis e tombamento do produto;
aos quais acarretarão acidentes seguidos de ferimentos graves ou até
mesmo vir a óbito, bem como grandes danos materiais.

NOTA!
No fluxo externo, já na carroceria do transporte, a máquina deverá ser
amarrada evitando a colisão entre seus componentes ou com outro
equipamento, bem como seu tombamento. Uma colisão poderá causar
danos à máquina e o desalinhamento de seus componentes de precisão.
Módulo 1 – Providências Iniciais

- PONTOS PARA IÇAMENTO

Colocar os 4 ganchos e 4 cabos para içamento da máquina, sempre utilizar os 4


pontos (2 pontos frontais e 2 pontos atrás) nos locais indicados.

Veja as figuras abaixo:

10
Módulo 1 – Providências Iniciais

- PROCEDIMENTOS INICIAIS DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA

A energia elétrica no local de instalação deve ter capacidade suficiente para


atender aos requisitos de energia elétrica da máquina.

Certifique-se de que a energia para a máquina seja adequadamente instalada e


esteja sempre de acordo com os requisitos locais, sob pena de a máquina não funcionar
satisfatoriamente.

NOTA!
- As secções dos fios e cabos da rede para alimentação da máquina estão
especificadas no projeto elétrico.
- Para distâncias entre a máquina e a rede superior a 10 metros,
recomendamos uma seção de fio ou cabo acima do especificado no projeto
elétrico.

11
Módulo 1 – Providências Iniciais

- ATERRAMENTO DA MÁQUINA

Providenciar o aterramento para a máquina com resistência menor ou igual a 10


(dez) ohms.

No caso de existir mais de uma máquina, o mesmo aterramento poderá ser


usado, desde que os condutores sejam independentes para a ligação do aterramento.

O aterramento deve ser o mais próximo possível da máquina. Caso necessite ser
distante, evite a instalação aérea ou próxima da linha de alimentação da máquina ou de
quaisquer outras linhas de alimentação de energia.

A bitola mínima do condutor terra deverá ser de 2,5mm² para distâncias curtas
(até 20m) e de 4mm² para distâncias superiores a 20m.

Conexão obrigatória ao terra de proteção (PE)

Exemplos de aterramento:

12

ATENÇÃO!
A instalação do fio terra é obrigatória por questões de Segurança do
Operador e do Correto Funcionamento dos componentes eletrônicos
existentes na prensa.
O fio terra NÃO PODERÁ DEIXAR DE EXISTIR e NUNCA poderá ser ligado
ao NEUTRO da rede elétrica, assim como em canos d'água e/ou estruturas
metálicas.

NOTA!
A empresa Hidral-Mac não se responsabilizará por danos causados a
pessoas e/ou equipamentos eletrônicos, caso essa obrigatoriedade não
seja cumprida.
Módulo 1 – Providências Iniciais

- FUNDAÇÃO DA MÁQUINA

Para assegurar o nivelamento e estabilidade de operação por longo tempo, a


máquina deve ser fixada no solo. A máquina deve ser instalada num local plano e
nivelado.

Evite locais próximos de equipamento vibratório, fontes de calor e expostos


diretamente aos raios solares.

- FIXAÇÃO DA MÁQUINA

Pontos para fixação da máquina:

13
Módulo 1 – Providências Iniciais

- ABASTECIMENTO DE ÓLEO

Para o abastecimento de óleo na máquina, o martelo deve estar recuado, ou seja,


na posição inicial de trabalho. Observar o nível de óleo através do Visor de Nível (ver
fig.1) instalado na lateral da máquina.

Verificar a quantidade de óleo a ser colocado na máquina. Abaixo indicação do


nível recomendado.

Fig. 1

Para colocar óleo no reservatório da máquina, utilizar o bocal de enchimento (ver


fig.2) localizado na parte superior do equipamento.

O abastecimento é feito retirando o bocal e utilizando bombas, funis ou


mangueiras.

O bocal de enchimento também tem função de respiro do reservatório. 14


Fig. 2

NOTA!
Óleo recomendado: HIDRÁULICO – DIN HLP / ISO VG 46
Módulo 1 – Providências Iniciais

- PLANO DE LUBRIFICAÇÃO

• Objetivo
Indicar os pontos de lubrificação que devem ser observado, a quantidade e o tipo
de óleo utilizado.

• Descrição
- Cilindros Hidráulicos
A máquina possui um tanque interno para reservatório do óleo dos cilindros
principais.
A quantidade de óleo recomendada é de 300 litros. Devem ser respeitados os
limites mínimo e máximo do reservatório.

- Sistema de lubrificação
Não possui sistema de lubrificação.

- Colunas / Guias
A lubrificação de colunas ou guias é feita com graxa (Tipo: “Graxa 62 EP”), pelo
pino graxeiro como mostra a figura.

15 Recomendamos a injetar graxa a cada 15 dias.

NOTA!
Ao verificar a saída de graxa no furo da bucha guia (ver figura acima), cessar
a lubrificação.

- LIMPEZA DA MÁQUINA
A limpeza é um dos fatores primordiais em um equipamento óleo-hidráulico, onde
as peças que o compõem são fabricados com alta precisão e pequenas tolerâncias, sendo
que as impurezas que penetrarem poderão danificar em curto prazo estes componentes.
Utilizar apenas produtos de limpeza, tais como desengraxantes em geral.
Módulo 1 – Providências Iniciais

- INSPEÇÃO PRELIMINAR

A inspeção preliminar consiste em o cliente observar alguns itens ou componentes


na prensa:

Verificar se há botões soltos no painel de controle e no console bi-manual.


Verificar se os componentes elétricos estão conectados perfeitamente dentro do
painel (contatores, reles, etc).
Verificar se os tubos e mangueiras estão soltos na parte superior e se as válvulas
estão conectadas no bloco hidráulico.
Verificar o manual de operações.
Verificar avarias (danos) na máquina.

16
Módulo 2
Manual de Operação
Módulo 2 – Manual de Operação • Índice

Índice
Módulo 2 – Manual de Operação..................................................................17
Introdução.......................................................................................19
Assistência técnica............................................................................19
Especificações técnicas......................................................................20
Funcionamento da máquina...............................................................21
Ciclos operacionais...........................................................................23
Tabela de equivalência de pressão......................................................27
Lista de erros...................................................................................28
Manutenção preventiva.....................................................................29
Anexo VIII.......................................................................................31

18
Módulo 2 – Manual de Operação

- INTRODUÇÃO

Esta parte do manual técnico é destinada a orientar as operações do


equipamento, manutenções, procedimentos de segurança e procedimentos de instalações
da máquina.

- ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Para maiores esclarecimentos ou solicitações de uma visita técnica, fale conosco:

Contato: (16) 3311–4105

Fax: (16) 3311–4100

www.hidralmac.com.br

[email protected]

Avenida Professor Mario Teixeira Mariano nº. 360 - V Distrito Industrial

CEP 14808–122 Araraquara – SP

19
Módulo 2 – Manual de Operação

- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dados Estruturais da máquina


Modelo da Máquina Prensa Hidráulica Tipo C de Repuxo
Cor da Máquina (Estrutura) Cinza platina hidralmac epóxi
Parte Móvel Laranja scania
Outros componentes Amarelo
Estrutura da Máquina Aço ASTM-A36
Dimensão da mesa 1000 x 1000 mm
Dimensão do martelo 1000 x 1000 mm
Peso da máquina aproximado 5.400 kg (sem óleo)
Óleo recomendado para reservatório DIN HLP / ISO VG 46
Capacidade do reservatório 300 litros

Dados Operacionais
Capacidade 60 toneladas
Capacidade de retorno 09 toneladas
Curso máximo regulável 600 mm
Velocidade de aproximação 250 mm/seg.
Velocidade de trabalho 30 mm/seg.
Velocidade de retorno 200 mm/seg.
20
Dados Operacionais da Prensa-Chapa
Capacidade 20 toneladas
Curso máximo regulável 300 mm
Abertura entre Mesa e Prensa-Chapa 600 mm

Dados da Potência de Instalação


Potência de acionamento 25 CV (19,3 kw)
Tensão de alimentação 380 Volts
Tensão de comando 24 Vcc
Freqüência da rede 60 Hz
Módulo 2 – Manual de Operação

- FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA

Para ligar a prensa deve-se inicialmente ser verificado a existência de tensão de


alimentação nos bornes de entrada do painel elétrico. Verificado isso deve-se ligar os
disjuntores do comando , e em seguida o disjuntor do motor normalmente na parte
superior esquerda do painel de comandos elétricos.

Obs.: Recomenda-se que esse procedimento seja realizado por um eletricista.

Deve-se ligar a ‘Chave Geral’ girando no sentido horário, da posição OFF para
ON, e em seguida pressionar e soltar o botão Amarelo ‘RESET’.

Verificar a presença do botão Liga/Desliga motor no painel elétrico, ligar e desligar


o motor rapidamente para verificar o sentido de rotação, que deverá ser no
sentido horário. Se estiver girando ao contrário, inverter duas fases para corrigir a
rotação.

Após confirmada a rotação correta do motor, pode-se ligar o motor para iniciar o
uso da máquina.

Colocar a chave AUT/MAN em MAN, para selecionar o modo de funcionamento


manual da prensa; colocar a chave do console na posição desce ou sobe,
pressionar os botões bi manual para verificar se a máquina realiza os movimentos
de subida ou descida.
21
Módulo 2 – Manual de Operação

- PAINEL DE CONTROLE

22
Botão Descrição
01 Painel Energizado
02 IHM
03 Chave Geral
04 Liga /Desliga Motor
05 Botão emergência
06 Reset Alarmes
Módulo 2 – Manual de Operação

- CICLOS OPERACIONAIS

Para início de operações da máquina deve-se ligar a Chave Geral localizada na


parte frontal do painel elétrico. Após ligar a Chave Geral deve-se ligar o motor acionando
o botão Liga/Desliga Motor pressionando a parte “Verde”, e colocar a chave seletora de
ciclos em modo Manual para fazer os ajustes correspondentes. Logo após os ajustes na
máquina, ela estará pronta para operar em modo Automático.

Para desligar o motor pressione o botão Liga/Desliga Motor na parte “Vermelha”.

- Ciclo Manual
Destina-se ao ajuste de ferramental que a máquina irá utilizar. O controle será
feito pelos botões do Bi manual no console, sendo que há também uma chave seletora no
console de “Sobe/Desce” (subida e descida do martelo), pressionando-os
simultaneamente, proporcionando uma maior segurança para o operador.

NOTA:
QUANDO SELECIONAR O MODO MANUAL, O LENTO AUTOMATICAMENTE FICARÁ
ACIONADO DESDE A POSIÇÃO INICIAL.

- Ciclo Automático
Neste ciclo, após o comando bi manual (mantendo-o acionado até a descida do
martelo), o pistão desce (desacelera quando o lento é acionado), entra em carga até
atingir o sensor de posição, pressostato ou temporizador de prensagem, retornando
assim à posição inicial (parado) automaticamente.

23
– Ciclo Contínuo
Neste ciclo, após o comando bi manual o pistão desce (desacelera quando o lento
é acionado), entra em carga até atingir o sensor de posição, pressostato ou temporizador
de prensagem, retornando assim à posição inicial (parado) automaticamente e reinicia o
ciclo, não precisando permanecer com o comando bi manual acionado.

Console Bi-manual
Módulo 2 – Manual de Operação

- COMANDOS BÁSICOS DO CLP

Tela de apresentação

Para iniciar as operações da máquina, segue abaixo:


• F1 – Alarmes: Com esta função o operador visualiza os alarmes que estão
acontecendo.
• F2 – Touch: Nesta função é possível calibrar a área sensível ao toque.
• F3 – Contraste Menos (-) : Nesta função o operador diminui o brilho da tela.
• F4 – Contraste Mais (+) : Nesta função o operador aumenta o brilho da tela.

- Parâmetros da prensa
Dê um toque na tela de apresentação para fazer os ajustes de acordo com a
ferramenta. Ao clicar a tela de parâmetros da prensa irá aparecer.

24

- Modo de operação
Nesta função poderá escolher entre trabalhar no modo MANUAL ou AUTOMÁTICO.
Para habilitar o modo automático, dê um toque no botão 'MANUAL' e irá para
'AUTOMÁTICO' ou vice-versa e tecle 'voltar'.
Módulo 2 – Manual de Operação

- Parâmetros de fábrica
Não utilizado pelo operador.

- Acionamentos especiais
Nesta função é possível fazer o uso do ciclo contínuo.
(Login: operador / Senha: 1234)

- Leituras
Exibe na tela a posição e a pressão atual do martelo da máquina.

25

- Contador de peças
No campo 'set-point' entrará com a quantidade de ciclos que o contador irá
realizar. Após digitar o número de ciclos desejados pressione 'ENTER'.
Para habilitar ou desabilitar o contador de peças, dar um toque no 'Contador
Ligado' para mudar de 'desligado' para 'ligado' ou vice-versa.

Obs.: ao realizar o número de ciclos pré-setados a máquina irá parar e na IHM indicará
que o set-point do contador foi atingido. Para retornar ao funcionamento volte a tela do
contador digite um novo valor ou desligue a função do contador de peças.
Módulo 2 – Manual de Operação

- Receitas
Pressionando o botão 'Set-Points' irá mostrar a tela de exibição de receitas, onde
poderá escolher as receitas ou criar novas. Ao abrir a nova tela mostrando as receitas
disponíveis selecione a desejada e clique em “Descarregar no CLP”. Para criar nova
receita, selecione a mesma no “Data Selector” e clique no Botão “Recuperar”. Clique na
tabela 2 e aperte “Enter”. Aparecerá então um teclado numérico, digite o valor desejado
e aperte “Enter”. Após imputar valores escolhidos, salve a receita. Feito isto aperte Botão
“Descarregar no CLP”

26
Tabela 2

Para Alterar uma receita já existente, selecione a receita na Tabela 1, Clique em


“Recuperar”, selecione Parâmetros na tabela 2 e faça o mesmo procedimento citado à
cima.

- Limite Mínimo: ajusta a posição que o martelo irá avançar.


- Limite Lento: ajusta a posição que o martelo irá diminuir sua velocidade.
- Limite Máximo: ajusta a posição que o martelo deve parar ao realizar o ciclo.
- Força: é a força máxima aplicada pelo martelo.

- F1 (Alarmes)
Apertando da tecla 'F1' irá indicar na tela os possíveis alarmes acionados .
Módulo 2 – Manual de Operação

- Tabela de Equivalência de Pressão


Fórmula para cálculo de outras forças:

F [tf] ≈ (P[bar] * A[cm²]) / 1000

F – força
P – pressão
A – área do cilindro

Veja a tabela a seguir:


TABELA - EQUIVALÊNCIA DE PRESSÃO
PRESSÃO FORÇA PRESSÃO FORÇA PRESSÃO FORÇA
5 bar 1,732 Ton 90 bar 31,172 Ton 175 bar 60,613 Ton
10 bar 3,464 Ton 95 bar 32,904 Ton 180 bar 62,345 Ton
15 bar 5,195 Ton 100 bar 34,636 Ton 185 bar 64,077 Ton
20 bar 6,927 Ton 105 bar 36,368 Ton 190 bar 65,809 Ton
25 bar 8,659 Ton 110 bar 38,100 Ton 195 bar 67,540 Ton
30 bar 10,391 Ton 115 bar 39,832 Ton 200 bar 69,272 Ton
35 bar 12,123 Ton 120 bar 41,563 Ton 205 bar 71,004 Ton
40 bar 13,854 Ton 125 bar 43,295 Ton 210 bar 72,736 Ton
45 bar 15,586 Ton 130 bar 45,027 Ton 215 bar 74,468 Ton
50 bar 17,318 Ton 135 bar 46,759 Ton 220 bar 76,199 Ton
55 bar 19,050 Ton 140 bar 48,491 Ton 225 bar 77,931 Ton
60 bar 20,782 Ton 145 bar 50,222 Ton 230 bar 79,663 Ton
65 bar 22,513 Ton 150 bar 51,954 Ton 235 bar 81,395 Ton
70 bar 24,245 Ton 155 bar 53,686 Ton 240 bar 83,127 Ton
75 bar 25,977 Ton 160 bar 55,418 Ton 245 bar 84,858 Ton

27 80
85
bar
bar
27,709
29,441
Ton
Ton
165
170
bar
bar
57,150
58,881
Ton 250 bar
Ton Área da camisa
86,590
346,4 cm2
Ton

Pressão de trabalho do cilindro Principal (por cilindro): 175 bar

TABELA - EQUIVALÊNCIA DE PRESSÃO


PRESSÃO FORÇA PRESSÃO FORÇA PRESSÃO FORÇA PRESSÃO FORÇA
5 bar 0,267 Ton 85 bar 4,544 Ton 165 bar 8,820 Ton 245 bar 13,097 Ton
10 bar 0,535 Ton 90 bar 4,811 Ton 170 bar 9,088 Ton 250 bar 13,364 Ton
15 bar 0,802 Ton 95 bar 5,078 Ton 175 bar 9,355 Ton 255 bar 13,631 Ton
20 bar 1,069 Ton 100 bar 5,346 Ton 180 bar 9,622 Ton 260 bar 13,899 Ton
25 bar 1,336 Ton 105 bar 5,613 Ton 185 bar 9,889 Ton 265 bar 14,166 Ton
30 bar 1,604 Ton 110 bar 5,880 Ton 190 bar 10,157 Ton 270 bar 14,433 Ton
35 bar 1,871 Ton 115 bar 6,147 Ton 195 bar 10,424 Ton 275 bar 14,700 Ton
40 bar 2,138 Ton 120 bar 6,415 Ton 200 bar 10,691 Ton 280 bar 14,968 Ton
45 bar 2,406 Ton 125 bar 6,682 Ton 205 bar 10,959 Ton 285 bar 15,235 Ton
50 bar 2,673 Ton 130 bar 6,949 Ton 210 bar 11,226 Ton 290 bar 15,502 Ton
55 bar 2,940 Ton 135 bar 7,217 Ton 215 bar 11,493 Ton 295 bar 15,770 Ton
60 bar 3,207 Ton 140 bar 7,484 Ton 220 bar 11,760 Ton 300 bar 16,037 Ton
65 bar 3,475 Ton 145 bar 7,751 Ton 225 bar 12,028 Ton 305 bar 16,304 Ton
70 bar 3,742 Ton 150 bar 8,018 Ton 230 bar 12,295 Ton 310 bar 16,571 Ton
75 bar 4,009 Ton 155 bar 8,286 Ton 235 bar 12,562 Ton 315 bar 16,839 Ton
80 bar 4,276 Ton 160 bar 8,553 Ton 240 bar 12,829 Ton Área da camisa 53,5 cm2

Pressão de trabalho da Prensa-Chapa (por cilindro): 200 bar


Módulo 2 – Manual de Operação

- LISTA DE ERROS OPERACIONAIS

EVENTO COMANDO ELÉTRICO COMANDO CLP


Verificar: - se a chave geral está ligada;
Verificar: - se a chave geral está ligada; -
pressionar o botão de reset; - se o calço de
pressionar o botão de reset; - se o calço
Máquina não segurança está bem encaixado; - se os botões
de segurança está bem encaixado; - se os
liga de emergência não estão pressionados,
botões de emergência não estão
verificar alimentação correta, inversão de fases
pressionados.
e falta de fase.

Máquina Verificar: - botão liga/desliga se não está


Verificar: - rele que aciona o contator
desliga enroscado por algum motivo; - bloco de
principal; - contator principal se não está
somente na contato NA se não está fechado diretamente; -
com os contatos defeituosos e fundidos.
chave geral bloco contator auxiliar.

Verificar: - botão liga desliga se não está


Máquina liga Verificar rele que aciona o contator
enroscado; - bloco de contato NA se não está
sozinha principal.
fechado diretamente; - bloco contator auxiliar.

Tempo de máquina sem movimentação de


Verificar: - blocos de contato do botão
Máquina 15 minutos do CLP chegou ao fim; rele
Liga/Desliga; - contator principal; - bloco
desliga sozinha que aciona o contator principal
contator auxiliar.
defeituoso.
Máquina Verificar: - sensor lento se não está acionado
Verificar: - as medidas do lento na tela do
funciona por algum motivo (curso por exemplo); - o rele
CLP; - as rele do lento; - a válvula do
somente no do lento; - a válvula do lento se não está
lento se não está presa.
lento presa.

Verificar: - se o pressostato não está com o Verificar: - se o pressostato não está com
Máquina
parafuso totalmente solto; - se o fim de curso o parafuso totalmente solto; - as medidas
(martelo) não
baixo não está acionado por algum motivo; - de altura do CLP; - os conectores das
desce
conectores das válvulas. válvulas.
28
Máquina não
Verificar: - se o pressostato não está com
desliga ou não Verificar se o pressostato não está com o
o parafuso totalmente apertado; ou
retorna por parafuso totalmente apertado;
medida de pressão do transdutor na IHM.
pressão

Verificar a distancia do sensor do lento com o Verificar a proximidade do lento com o


Não funciona o
do sensor baixo, também a válvula do lento e limite máximo, o relé que atua a válvula e
lento
o relé a válvula.
Verificar os reles, a chave de seleção do modo
Não funciona Verificar as saídas do CLP e também se o
de operação, e se o comando elétrico está
no automático comando está energizado.
ligado.

O martelo não Verificar os sensores, os relés e os conectores Verificar o transdutor, o rele e os


sobe de válvula. conectores de válvula

Verificar a rotação do motor, se o óleo


Verificar a rotação do motor, se o óleo está no
O martelo não está no nível indicado, os relés, os
nível indicado, os relés, os conectores de
movimenta conectores de válvula, e se existe ar no
válvula, e se existe ar no sistema hidráulico.
sistema hidráulico.
Módulo 2 – Manual de Operação

- MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Para que um equipamento possa ter um rendimento satisfatório, é necessário


evitar o acúmulo de impurezas nos elementos constituintes impedindo que os mesmos
sejam danificados em curto período de tempo.
A escolha do local para a instalação do equipamento também se faz importante
para diminuir a probabilidade de complicações futuras. Portanto, deve-se escolher um
local arejado e que tenha o mínimo de impurezas suspensas no ar, evitando a
concentração de calor no sistema e a formação de emulsões.

Procedimento para uma manutenção preventiva

Limpeza
Fazer uma limpeza geral no equipamento pelo menos uma vez por mês. Já em
ambiente mais poluído é recomendado a limpeza uma vez por semana.
Reservatório
Verificar o nível de óleo através do visor de nível.
Caso o nível do óleo estiver abaixo do recomendado, deve-se analisá-lo para
29 determinar a troca ou a adição do mesmo.
,
Obs.: 1- Para uma análise mais apurada seria necessário uma análise química e de
quantidade de partículas (impurezas) do óleo através de amostras coletadas de
maneira apropriada.
2- Não se deve misturar óleos de tipos diferentes.
3- Verificar a quantidade de óleo a ser utilizado.
Filtro de óleo
Fazer a limpeza do filtro de óleo a cada 500 horas. Substituir a cada 1000 horas.
Óleo
Realizar processo de filtragem e analise do óleo a cada 2700 horas, que deve ser
acompanhado da troca do filtro de óleo.
Realizar troca do óleo, se necessário, após analise.
Intertravamento
Realizar a inspeção, regulagem ou troca do Intertravamento a cada 4.320 horas.
Manômetro
Verificar sempre o funcionamento dos manômetros. Realizar a calibração a cada
seis meses e trocar caso seja necessário.
Abrir o registro para realizar a leitura e fechá-lo após concluir a leitura.
Módulo 2 – Manual de Operação

Manter o registro fechado


durante o processo. Abrir
somente para setup da máquina.

Válvulas
Para que a válvulas mantenham um comportamento satisfatório é necessário
manter o local onde se encontram livre de impurezas para que não ocorram possíveis
danos em seu funcionamento.

Tubulações, Mangueiras, Conexões


Verificar a existência de vazamentos e corrigir se necessário. Essa inspeção
deverá ocorrer uma vez por mês e a cada troca de óleo.

Atenção: Poderá haver pressão nos tubos e mangueiras, portanto somente o técnico
responsável pela manutenção poderá corrigir tais irregularidades.
30
Cilindros
Verificar a cada mês a existência de vazamentos e corrigir se necessário com
uma eventual substituição das vedações ou aperto de conexões.
Verificar a cada 1000 horas o estado geral dos cilindros quanto à existência de
danos na superfície da haste dos mesmos e corrigir se necessário.

Obs.: Temperatura do óleo abaixo de -30 graus Celsius e acima de 100 graus Celsius
podem danificar as vedações dos cilindros.

Guias
Verificar a cada 500 horas o alinhamento, lubrificação e o estado geral das guias
quanto à existência de danos em sua superfície.

Mesas/Estrutura
Verificar a cada 500 horas o aperto de parafusos e elementos de fixação. Fazer o
aperto caso seja necessário para evitar possíveis danos na máquina.
Módulo 2 – Manual de Operação

- ANEXO VIII– PRENSAS E SIMILARES (NR-12)

1. Prensas são máquinas utilizadas na conformação e corte de materiais diversos, nas


quais o movimento do martelo - punção, é proveniente de um sistema hidráulico ou
pneumático – cilindro hidráulico ou pneumático, ou de um sistema mecânico, em que o
movimento rotativo se transforma em linear por meio de sistemas de bielas, manivelas,
conjunto de alavancas ou fusos.
1.1. As prensas são divididas em:
a) mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou acoplamento equivalente;
b) mecânicas excêntricas com freio ou embreagem;
c) de fricção com acionamento por fuso;
d) servoacionadas;
e) hidráulicas;
f) pneumáticas;
g) hidropneumáticas; e
h) outros tipos não relacionados neste subitem.
1.2. Máquinas similares são aquelas com funções e riscos equivalentes aos das prensas,
englobando:
a) martelos de queda;
b) martelos pneumáticos;
c) marteletes;
d) dobradeiras;
e) recalcadoras;
31 f) guilhotinas, tesouras e cisalhadoras;
g) prensas de compactação e de moldagem;
h) dispositivos hidráulicos e pneumáticos;
i) endireitadeiras;
j) prensas enfardadeiras; e
k) outras máquinas similares não relacionadas neste subitem.
1.2.1. Não se aplicam as disposições deste Anexo às máquinas denominadas de balancim
de braço móvel manual - balancim jacaré, e balancim tipo ponte manual, que devem
atender aos requisitos do Anexo X desta Norma.
1.3. Ferramentas - ferramental, estampos ou matrizes são elementos fixados no martelo
e na mesa das prensas e similares, com função de corte ou conformação de materiais,
podendo incorporar os sistemas de alimentação ou extração relacionados no subitem 1.4.
1.4. Sistemas de alimentação ou extração são meios utilizados para introduzir a matéria
prima e retirar a peça processada da matriz, e podem ser:
a) manuais;
b) por gaveta;
c) por bandeja rotativa ou tambor de revólver;
d) por gravidade, qualquer que seja o meio de extração;
e) por mão mecânica;
f) por transportador ou robótica;
g) contínuos - alimentadores automáticos; e
h) outros sistemas não relacionados neste subitem.
2. Sistemas de segurança nas zonas de prensagem.
Módulo 2 – Manual de Operação

2.1. Os sistemas de segurança nas zonas de prensagem ou trabalho aceitáveis são:


a) enclausuramento da zona de prensagem, com frestas ou passagens que não permitem
o ingresso dos dedos e mãos nas zonas de perigo, conforme item A, do Anexo I, desta
Norma, e podem ser constituído de proteções fixas ou proteções móveis dotadas de
intertravamento, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma;
b) ferramenta fechada, que significa o enclausuramento do par de ferramentas, com
frestas ou
passagens que não permitem o ingresso dos dedos e mãos nas zonas de perigo,
conforme quadro I, item A, do Anexo I desta Norma;
c) cortina de luz com redundância e autoteste, monitorada por interface de segurança,
adequadamente dimensionada e instalada, conforme item B, do Anexo I, desta Norma e
normas técnicas oficiais vigentes, conjugada com comando bimanual, atendidas as
disposições dos itens 12.26, 12.27, 12.28 e 12.29 desta Norma.
2.1.1. Havendo possibilidade de acesso a zonas de perigo não supervisionadas pelas
cortinas, devem existir proteções fixas ou móveis dotadas de intertravamento, conforme
itens 12.38 a 12.55 e subitens desta Norma.
2.1.2. O número de comandos bimanuais deve corresponder ao número de operadores na máquina,
conforme item 12.30 e subitens desta Norma.
2.1.3. Os sistemas de segurança referidos na alínea “c” do subitem 2.1 e no item 2.1.1
deste Anexo devem ser classificados como categoria 4, conforme a NBR 14153.
3. Proteção da zona de prensagem ou de trabalho.
3.1. As prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou de sistema de
acoplamento equivalente de ciclo completo de fricção com acionamento por fuso e seus
respectivos similares, não podem permitir o ingresso das mãos ou dos dedos dos
operadores nas zonas de prensagem, devendo ser adotados os seguintes sistemas de
32
segurança:
a) enclausuramento com proteções fixas e, havendo necessidade de troca frequente de
ferramentas, com proteções móveis dotadas de intertravamento com bloqueio, de modo
a permitir a abertura somente após a parada total dos movimentos de risco, conforme
alínea “a”, do subitem 2.1, deste Anexo e item 12.46 desta Norma; ou
b) operação somente com ferramentas fechadas, conforme alínea “b”, do subitem 2.1
deste Anexo.
3.2. As prensas mecânicas excêntricas com freio e embreagem, servoacionadas,
hidráulicas, pneumáticas, hidropneumáticas e seus respectivos similares devem adotar os
seguintes sistemas de segurança nas zonas de prensagem ou trabalho:
a) enclausuramento com proteções fixas ou proteções móveis dotadas de
intertravamento, conforme alínea “a”, do subitem 2.1 deste Anexo; ou
b) operação somente com ferramentas fechadas, conforme alínea “b”, do subitem 2.1
deste Anexo; ou
c) utilização de cortina de luz conjugada com comando bimanual, conforme alínea “c”, do
subitem 2.1e seus subitens deste Anexo.
4. Sistemas hidráulicos e pneumáticos de comando.
4.1. As prensas mecânicas excêntricas com freio ou embreagem pneumático, as prensas
pneumáticas e seus respectivos similares, devem ser comandados por válvula de
segurança específica com fluxo cruzado, monitoramento dinâmico e livre de pressão
residual.
Módulo 2 – Manual de Operação

4.1.1. A prensa ou similar deve possuir rearme manual, incorporado à válvula de


segurança ou em outro componente do sistema, de modo a impedir acionamento
adicional em caso de falha.
4.1.2. Nos modelos de válvulas com monitoramento dinâmico externo por pressostato,
micro-switches ou sensores de proximidade, o monitoramento deve ser realizado por
interface de segurança.
4.1.3. Somente podem ser utilizados silenciadores de escape que não apresentem risco
de entupimento, ou que tenham passagem livre correspondente ao diâmetro nominal, de
maneira a não interferir no tempo de frenagem.
4.1.4. Quando válvulas de segurança independentes forem utilizadas para o comando de
prensas e similares com freio e embreagem separados, devem ser interligadas de modo a
estabelecer entre si um monitoramento dinâmico, para assegurar que o freio seja
imediatamente aplicado caso a embreagem seja liberada durante o ciclo, e ainda para
impedir que a embreagem seja acoplada caso a válvula do freio não atue.
4.1.5. Os sistemas de alimentação de ar comprimido para circuitos pneumáticos de
prensas e similares devem garantir a eficácia das válvulas de segurança, e possuir
purgadores ou sistema de secagem do ar e sistema de lubrificação automática com óleo
específico para este fim.
4.1.6. A exigência constante do subitem 4.1.4 não se aplica a prensas pneumáticas e
seus respectivos similares.
4.2. As prensas mecânicas excêntricas com freio ou embreagem hidráulico e seus
respectivos similares devem ser comandados por sistema de segurança composto por
válvulas em redundância, com monitoramento dinâmico.
33 4.2.1. A prensa ou similar deve possuir rearme manual, de modo a impedir qualquer
acionamento adicional em caso de falha.
4.2.2. Nos sistemas de válvulas com monitoramento dinâmico externo por pressostato,
micro-switches ou sensores de proximidade, o monitoramento deve ser realizado por
interface de segurança.
4.2.3. Quando válvulas independentes forem utilizadas, devem ser interligadas de modo
a estabelecer entre si um monitoramento dinâmico, assegurando que não haja pressão
residual capaz de comprometer o funcionamento do conjunto freio e embreagem em caso
de falha de uma das válvulas.
4.2.4. Quando forem utilizadas válvulas independentes para o comando de prensas e
similares com freio e embreagem separados, aplica-se o disposto no subitem 4.1.4.
4.3. As prensas hidráulicas e similares devem possuir bloco hidráulico de segurança ou
sistema de segurança composto por válvulas em redundância que possua a mesma
característica e eficácia, com monitoramento dinâmico.
4.3.1. A prensa ou similar deve possuir rearme manual, de modo a impedir acionamento
adicional em caso de falha.
4.3.2. Nos sistemas de válvulas com monitoramento dinâmico externo por pressostato,
micro-switches ou sensores de proximidade, o monitoramento deve ser realizado por
interface de segurança.
4.3.3. Quando válvulas independentes forem utilizadas, devem ser interligadas de modo
a estabelecer entre si um monitoramento dinâmico, assegurando que não haja pressão
residual capaz de comprometer a segurança em caso de falha de uma das válvulas.
4.3.4. As prensas hidráulicas e similares devem possuir válvula ou sistema de retenção
para impedir a queda do martelo em caso de falha do bloco de segurança ou do sistema
hidráulico.
Módulo 2 – Manual de Operação

4.3.5. Quando utilizado sistema hidráulico, a válvula ou sistema de retenção deve ficar
localizado o mais próximo possível do cilindro.
5. Dispositivos de parada de emergência.
5.1. As prensas e similares devem possuir dispositivos de parada de emergência que
garantam a parada segura do movimento da máquina ou equipamento, conforme itens
12.56 a 12.63 e seus subitens desta Norma.
5.2. O sistema de parada de emergência da prensa deve ser preparado para interligação
com os sistemas de parada de emergência de equipamentos periféricos tais como
desbobinadores, endireitadores e alimentadores, de modo que o acionamento do
dispositivo de parada de emergência de qualquer um dos equipamentos provoque a
parada imediata de todos os demais.
5.3. Quando utilizados comandos bimanuais conectáveis por plug ou tomada, removíveis,
que contenham botão de parada de emergência, deve haver também dispositivo de
parada de emergência no painel ou no corpo da máquina.
5.4. Havendo vários comandos bimanuais para o acionamento de uma prensa ou similar,
devem ser ligados de modo a garantir o funcionamento adequado do botão de parada de
emergência de cada um deles, nos termos desta Norma.
6. Monitoramento da posição do martelo.
6.1. Nas prensas mecânicas excêntricas com freio ou embreagem e similares, com zona
de prensagem não enclausurada, ou cujas ferramentas não sejam fechadas, a posição do
martelo deve ser monitorada por sinais elétricos produzidos por equipamento acoplado
mecanicamente ao eixo da máquina.
6.1.1. O monitoramento da posição do martelo, compreendido por ponto morto inferior -
PMI, ponto morto superior - PMS e escorregamento máximo admissível, deve incluir
dispositivos para assegurar que, se o escorregamento da frenagem ultrapassar o máximo
34
admissível especificado pela norma ABNT NBR 13930, uma ação de parada seja
imediatamente iniciada e não possa ser possível o início de um novo ciclo.
6.1.2. Os sinais elétricos devem ser gerados por chaves de segurança com duplo canal e
ruptura positiva, monitoradas por interface de segurança classificada como categoria 4
conforme a norma ABNT NBR 14153.
6.1.3. Quando for utilizada interface de segurança programável que tenha blocos de
programação dedicados à função de controle e supervisão do PMS, PMI e
escorregamento, a exigência de duplo canal fica dispensada.
6.2. Nas prensas hidráulicas, pneumáticas e similares, com zona de prensagem não
enclausurada, ou cujas ferramentas não sejam fechadas, a posição do martelo deve ser
monitorada.
6.3. Para prensas em que não seja possível garantir a parada segura do martelo em
função de sua velocidade e do tempo de resposta da máquina, não é permitido o uso de
cortinas de luz para proteção da zona de prensagem, ficando dispensada a exigência do
subitem 6.1 deste Anexo, devendo a zona de prensagem ser protegida com proteções
fixas ou móveis com intertravamento com bloqueio, de acordo com os itens 12.38 a
12.55 e seus subitens desta Norma.
7. Pedais de acionamento.
7.1. As prensas e similares que possuem zona de prensagem ou de trabalho
enclausurada ou utilizam somente ferramentas fechadas podem ser acionadas por pedal
com atuação elétrica, pneumática ou hidráulica, não sendo permitido o uso de pedais
com atuação mecânica ou alavancas.
Módulo 2 – Manual de Operação

7.2. Os pedais de acionamento devem permitir o acesso somente por uma única direção
e por um pé, devendo ser protegidos para evitar seu acionamento acidental.
7.3. Para atividades de forjamento a morno e a quente podem ser utilizados os pedais
conforme disposto no subitem 7.2 deste Anexo, desde que sejam adotadas medidas de
proteção que garantam o distanciamento do trabalhador das áreas de risco.
7.4. Nas operações com dobradeiras podem ser utilizados os pedais conforme disposto no
subitem 7.2 deste Anexo, sem a exigência de enclausuramento da zona de prensagem,
desde que adotadas medidas adequadas de proteção contra os riscos existentes.
7.5. O número de pedais deve corresponder ao número de operadores conforme o item
12.30 e subitens desta Norma.
8. Atividades de forjamento a morno e a quente
8.1. Para as atividades de forjamento a morno e a quente podem ser utilizadas pinças e
tenazes, desde que sejam adotadas medidas de proteção que garantam o distanciamento
do trabalhador das zonas de perigo.
8.1.1. Caso necessário, as pinças e tenazes devem ser suportadas por dispositivos de
alívio de peso, tais como balancins móveis ou tripés, de modo a minimizar a sobrecarga
do trabalho.
9. Proteção das transmissões de força
9.1 As transmissões de força, como volantes, polias, correias e engrenagens devem ser
protegidas conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens desta Norma.
9.1.1. Nas prensas excêntricas mecânicas deve haver proteção fixa das bielas e das
pontas de seus eixos que resistam aos esforços de solicitação em caso de ruptura.
9.1.2. O volante vertical e horizontal da prensas de fricção com acionamento por fuso
35 devem ser protegidos, de modo que não sejam arremessados em caso de ruptura do
fuso.
10. Ferramentas.
10.1. As ferramentas devem:
a) ser construídas de forma que evitem a projeção de material nos operadores;
b) ser armazenadas em locais próprios e seguros;
c) ser fixadas às máquinas de forma adequada, sem improvisações; e
d) não oferecer riscos adicionais.
11. Sistemas de retenção mecânica.
11.1. As prensas e similares devem possuir sistema de retenção mecânica que suporte o
peso do martelo e da parte superior da ferramenta, para travar o martelo no início das
operações de trocas, ajustes e manutenções das ferramentas.
11.2. O componente de retenção mecânica deve ser pintado na cor amarela e possuir
intertravamento monitorado por interface de segurança, de forma a impedir, durante a
sua utilização, o funcionamento da prensa.
11.3 O componente de retenção mecânica deve:
a) garantir a retenção mecânica nas diversas posições de parada do martelo; e
Módulo 2 – Manual de Operação

b) ser projetado e construído de modo a garantir resistência à força estática exercida


pelo peso total do conjunto móvel a ser sustentado e que impeça sua projeção ou sua
simples soltura.
11.4. Nas situações em que não seja possível o uso do sistema de retenção mecânica,
devem ser adotadas medidas alternativas que garantam o mesmo resultado.
12. Máquinas similares específicas.
12.1. Nos martelos pneumáticos:
a) o parafuso central da cabeça do amortecedor deve ser preso com cabo de aço;
b) o mangote de entrada de ar deve possuir proteção que impeça sua projeção em caso
de ruptura; e
c) todos os prisioneiros, superior e inferior, devem ser travados com cabo de aço.
12.2. As guilhotinas, tesouras e cisalhadoras devem possuir proteções fixas e, havendo
necessidade de intervenção freqüente nas lâminas, devem possuir proteções móveis com
intertravamento para impedir o ingresso das mãos e dedos dos operadores nas áreas de
risco, conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens desta Norma.
13 Dobradeiras ou prensas viradeiras.
13.1. As dobradeiras devem possuir sistema de segurança que impeça o acesso pelas
laterais e parte traseira da máquina às zonas de perigo, conforme os itens 12.38 a 12.55
36
e subitens desta Norma.
13.2. As dobradeiras devem possuir sistema de segurança frontal que cubra a área de
trabalho, selecionado de acordo com as características da construção da máquina e a
geometria da peça a ser conformada, observando:
a) as dobradeiras com freio ou embreagem mecânicos - cinta, em função da imprecisão
na determinação do tempo de parada, não podem possuir dispositivos detectores de
presença optoeletrônicos para proteção frontal na zona de trabalho, sendo proibida a
operação por mais de um trabalhador e a conformação de peças que não garantam o
distanciamento do operador;
b) as dobradeiras com freio ou embreagem pneumáticos e as dobradeiras hidráulicas
podem possuir dispositivos detectores de presença optoeletrônicos para proteção frontal
na zona de trabalho, desde que adequadamente selecionados e instalados conforme o
item B do Anexo I desta Norma;
c) as dobradeiras hidráulicas podem utilizar dispositivos detectores de presença
optoeletrônicos laser de múltiplos feixes para proteção da zona de trabalho em tarefas
com múltiplas dobras, condicionada às características e limitações da máquina em função
da disponibilidade de baixa velocidade, se inferior ou igual a 10mm/s (dez milímetros por
segundo), em altura de curso que não permita o acesso dos dedos do trabalhador, ou
seja, inferior ou igual a 6mm (seis milímetros);
Módulo 2 – Manual de Operação

d) nas dobradeiras hidráulicas dotadas de dispositivo detector de presença optoeletrônico


laser de múltiplos feixes, sua desativação completa – muting, somente deve ocorrer
quando a abertura entre a ferramenta superior e a peça a ser conformada for menor ou
igual a 6 mm (seis milímetros), associada à movimentação em baixa velocidade;
e) os dispositivos detectores de presença optoeletrônicos laser de múltiplos feixes devem
ser instalados e testados de acordo com as recomendações do fabricante, norma técnica
específica vigente e item C, do Anexo I, desta Norma; e
f) as dobradeiras hidráulicas que possuem dispositivos detectores de presença
optoeletrônicos laser de múltiplos feixes devem ser acionadas por comando bimanual
previsto nos itens 12.26, 12.27, 12.28 e 12.29 ou pedal de segurança de 3 posições,
conforme item C, do Anexo I, todos desta Norma;
13.3. As dobradeiras operadas unicamente por robôs podem ser dispensadas das
exigências dos subitens 13.1 e 13.2 deste Anexo, desde que possuam sistema de
proteção para impedir o acesso de trabalhadores em todo o perímetro da máquina e de
movimentação do robô, conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens desta Norma.
13.4. Medidas adicionais, como o emprego de posicionadores ou mesa ou encosto
imantado, devem ser adotadas a fim de evitar acidentes com as mãos do trabalhador
37 entre a peça trabalhada e a estrutura - avental - da máquina no momento da
conformação.
14. As bobinadeiras, desbobinadeiras, endireitadeiras e outros equipamentos de
alimentação devem possuir proteção em todo o perímetro, impedindo o acesso e a
circulação de pessoas nas áreas de risco, conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens
desta Norma.
15. Outras disposições.
15.1. Podem ser adotadas, em caráter excepcional, outras medidas de proteção e
sistemas de segurança nas prensas e similares, desde que garantam a mesma eficácia
das proteções e dispositivos mencionados neste anexo, e atendam ao disposto nas
normas técnicas oficiais vigentes.
15.2. É proibida a importação, a fabricação, comercialização, leilão, locação, cessão a
qualquer título e exposição de prensas mecânicas excêntricas e similares com
acoplamento para descida do martelo por meio de engate por chaveta ou similar e
dobradeiras mecânicas com freio de cinta, novas ou usadas, em todo o território
nacional.
15.2.1. Entende-se como mecanismo similar aquele que não possibilite a parada imediata
do movimento do martelo em qualquer posição do ciclo de trabalho.
16. Transformação de prensas e equipamentos similares
16.1. Qualquer transformação substancial do sistema de funcionamento ou do sistema de
acoplamento para movimentação do martelo - “retrofitting” de prensas e equipamentos
Módulo 2 – Manual de Operação

similares somente deve ser realizada mediante projeto mecânico elaborado por
profissional legalmente habilitado, acompanhado de Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART.
16.2. O projeto deverá conter memória de cálculo de dimensionamento dos
componentes, especificação dos materiais empregados e memorial descritivo de todos os
componentes.

38
Módulo 3
Manutenção
Módulo 3 – Manutenção • Índice

Índice
Módulo 3 – Manutenção...............................................................................39
Acessórios e itens de segurança.........................................................41
Reciclagem de óleos e lubrificantes.....................................................43
Lista de peças para reposição.............................................................46
− Conjunto do cilindro..............................................................46
Circuito Hidráulico............................................................................48
Diagrama elétrico.............................................................................49

40
Módulo 3 – Manutenção

- ACESSÓRIOS E ITENS DE SEGURANÇA

Comando Bi-Manual
Dispositivo de segurança da prensa que exige
que o operador mantenha as duas mãos nos dois
botões, o funcionamento ocorre apenas quando
houver o acionamento simultâneo entre eles,
proporcionando uma maior segurança ao
operador.

Calço de Segurança
Este modelo desenvolvido pela Hidral-Mac e certificado pelo Inmetro é
um acessório que serve para travar o martelo da prensa quando da
troca ou manutenção de estampos ou manutenção da própria prensa.
O operador deve calçar o martelo, pois ele pode descer mesmo com a
prensa desligada, antes mesmo de colocar o estampo sobre a mesa da
prensa.
Obs.: Para uma maior segurança, se o calço de segurança for retirado
a máquina automaticamente irá desligar, pois possui a chave de
segurança.

Cortina de Luz
Uma cortina de luz (sistema de proteção baseado
41 em feixes e sensores ópticos que interrompe ou
impede a prensagem quando a mão ou outra parte
do corpo adentra à zona de prensagem).
É projetada para, automaticamente, parar a
máquina, quando o campo de sensoreamento é
interrompido.
Pode ser do tipo cortina de luz, monitores de área a laser e fotocélulas de segurança para
proteger pequenas ou grandes áreas.

Botão de Emergência
O botão emergência tem a função de parar todo o funcionamento
da máquina quando pressionado e deve ser utilizado apenas em
situações de risco, ou seja, quando há risco ao operador.
O sistema de emergência é composto por redundância e auto
teste, isto é, dois contatos normalmente fechados que se
monitoram através de um relé de segurança ou um CLP de
segurança, o auto teste é automático e a cada 8ms (CLP) se faz
um monitoramento, quando ligado a um relé, este relé possui
certificado de segurança garantindo categoria 4 (EN693).
Por fim, quando atuado desliga todo o comando elétrico, e toda a parte de potência,
fazendo-se necessário resetar a máquina. Porém, se estiver algo de errado (Feedback
das válvulas, algum relé danoso, um dos canais de monitoramento em falha) não se
permite religar a máquina até que o defeito seja consertado.
Módulo 3 – Manutenção

Controlador Lógico Programável (CLP) de Segurança


É um sistema microcontrolado eletrônico industrial
destinado a controlar e checar, de modo
redundante, os sinais elétricos de comando de uma
máquina, inibindo seu funcionamento no eventual
aparecimento de falhas.
O software instalado deverá garantir a sua eficácia,
de forma a reduzir ao mínimo a possibilidade de
erros provenientes de falha humana em seu projeto,
devendo ainda possuir sistema de verificação de
conformidade, a fim de evitar o comprometimento
de qualquer função relativa à segurança, bem como
não permitir alteração do software básico pelo usuário, conforme o item 4.10 da NBR
13930:2001 e o item 12.3 da EM 60204 - 1.

Chave de Segurança
Componente usado para interromper o movimento e
manter a máquina desligada enquanto a porta de
proteção estiver aberta. Deve ser instalado utilizando-
se o princípio de ruptura positiva, que garante a
interrupção do circuito de comando. Uma chave de
posicionamento possui ruptura positiva quando seus
contatos normalmente fechados (NF) estão ligados de
forma rígida com o dispositivo de proteção da
máquina. Sempre deve-se levar em conta as
características de aplicação de cada chave. 42
Mesmo que o controle seja feito por sistemas mais complexos, esta solução garante a
segurança do homem, da máquina e do sistema.

Relés de Segurança
São unidades eletromecânicas ou eletrônicas com supervisão,
com dois canais, de acionamento positivo em seus contatos ou
circuitos, abertos em série, cumprindo, assim, a exigência de
redundância.
Com a conexão dos dispositivos externos e a inclusão de seus
contatos em pontos corretos do circuito elétrico de automação
da máquina, obtém-se um equipamento seguro quanto à sua
parada.

Válvula Monitorada
As válvulas - direcionais e proporcionais – são acionadas
por bobinas elétricas e o deslocamento do embolo interno
tem a sua posição indicada pelo sistema de
monitoramento.
É aplicado este sistema onde é requerido um alto nível de
segurança, atendendo assim às normas de segurança
nacionais e internacionais, verificando a redundância de
funcionamento das válvulas, evitando seu travamento.
Módulo 3 – Manutenção

- RECICLAGEM DE ÓLEOS LUBRIFICANTES

A questão da reciclagem de óleos lubrificantes usados ganha cada vez mais


espaço no contexto da conservação ambiental.

A coleta de óleos usados é geralmente tratada como uma necessidade de proteção


ambiental.

Os óleos lubrificantes estão entre os poucos derivados de petróleo que não são
totalmente consumidos durante o seu uso. Fabricantes de aditivos e formuladores de
óleos lubrificantes vêm trabalhando no desenvolvimento de produtos com maior vida útil,
o que tende a reduzir a geração de óleos usados. No entanto, com o aumento da
aditivação e da vida útil do óleo, crescem as dificuldades no processo de regeneração
após o uso.

Quando os óleos lubrificantes industriais usados estão contaminados, fora da faixa


de viscosidade ou com outros pequenos problemas, o certo é enviá-los para um serviço
de reaproveitamento do óleo básico e de todos os seus subprodutos.

Os óleos usados de base mineral não são biodegradáveis e podem ocasionar


sérios problemas ambientais quando não adequadamente dispostos.

A poluição gerada pelo descarte de 1 t/dia de óleo usado para o solo ou cursos
d'água equivale ao esgoto doméstico de 40 mil habitantes.

- Sistema de gestão ambiental


43 Durante o processamento do óleo usado são gerados subprodutos além do óleo
refinado. As frações leves podem ser empregadas como combustível na frota de veículos,
fornos e caldeiras; e a fração asfáltica é empregada como aditivo plastificante na
fabricação e comercialização de produtos asfálticos de alto desempenho. É gerado
também combustível pesado para fornos de altas temperaturas, gesso agrícola
empregado na correção de solo e agregado para a fabricação de produtos cerâmicos.

Para todas as emissões gasosas existem sistemas de tratamento e controle. Estes


sistemas são formados por lavadores alcalinos de gases e fornos de oxidação térmica de
alta temperatura. Para os efluentes líquidos, pode ser utilizada uma estratégia para
diminuir o consumo de água limpa e o descarte de efluentes: os efluentes gerados em
alguns setores são utilizados em outros setores (reciclagem interna). Assim, é
aproveitada ao máximo a água empregada na unidade.

O efluente industrial descartado é direcionado para separadores água/óleo, onde é


separado o óleo da fase aquosa. O óleo é reutilizado na fábrica. O efluente industrial
então recebe o efluente doméstico proveniente do restaurante, dos banheiros e dos
lavatórios de toda a unidade, e a mistura é enviada para a Estação de Tratamento de
Efluentes (ETE).

Na ETE pode ser empregado o sistema de lagoas aeradas. Este sistema é


composto por quatro lagoas aeradas e uma lagoa de decantação de lodo. A aeração das
lagoas é feita por membranas tubulares localizadas no fundo das mesmas e alimentadas
por sopradores de ar. Estas membranas possuem microfuros, que produzem microbolhas
responsáveis pelo fornecimento de oxigênio e agitação da massa líquida com um alto
desempenho e menor consumo de energia. Os microorganismos presentes nas lagoas
Módulo 3 – Manutenção

empregam o oxigênio para degradar a carga poluidora presente no efluente (fenol e


hidrocarbonetos). Para isso, o efluente permanece durante seis a sete dias nas lagoas
aeradas. O lodo gerado na atividade microbiana é decantado e digerido na última lagoa.
O efluente, após o tratamento, é recirculado em mais de 80% para a fábrica, diminuindo
a dependência de fontes de água para a indústria.

- Reciclagem de lubrificantes industriais usados

As vantagens ambientais deste processo de reciclagem consistem, principalmente,


na eliminação da utilização de ácidos e a subseqüente geração de borras ácidas. A
reciclagem gera apenas água e material filtrante impregnado com óleo, produtos da
oxidação e resíduos antes presentes no óleo lubrificante. A água depois de tratada é
destinada às ETEs (Estação de Tratamento de Efluentes), e os resíduos sólidos são
destinados à incineração. Enquanto o descarte de óleos lubrificantes automotivos e/ou
industriais usados para o re-refino gera nenhuma ou pouca receita para o usuário do
lubrificante, o processo de reciclagem resulta numa economia de lubrificantes que varia
de 40 a 50%.

- Tipos de produtos recicláveis

• Óleos hidráulicos
• Óleos de circulação
• Óleos de eletro-erosão
• Óleos lubrificantes em geral
• Óleos para engrenagens industriais (dependendo do grau da viscosidade)
• Óleos de corte integrais
• Óleos de têmpera
• Óleos de brochamento 44
• Fluidos utilizados em operações de lavagem (flushing) de sistemas

Muitas vezes, quando o produto não pode voltar a sua aplicação original em
função de alguma contaminação que não pode ser removida pelo processo (por exemplo,
a presença de enxofre ativo), o mesmo pode ser transformado em outro tipo de produto,
como óleo para lubrificação geral ou óleo de corte.

Ao contrário do re-refino, que recebe óleo sujo de muitas fontes ou espécie, desde
que seja óleo mineral, e submete-o a um processo padronizado em suas instalações,
resultando em óleo básico re-refinado destinado aos fabricantes de lubrificantes minerais,
na reciclagem há necessidade de que o reciclador possua profundos conhecimentos da
formulação de lubrificantes, assim como conhecimento da aplicação do lubrificante, para,
em primeiro lugar, verificar se um óleo recebido do usuário realmente pode voltar a sua
aplicação original ou quais as alternativas em outras normalmente menos severas.

A interação entre o usuário e o reciclador está numa base idêntica a do fornecedor


de óleo lubrificante novo.

As instalações e equipamentos do reciclador, embora semelhantes ao do


fabricante de óleo novo, são mais complexas: tancagem (um pouco menor quanto ao
volume total, porém maior em quantidade de tanques); tanques misturadores com seus
acessórios, tais como bombas e misturadores mecânicos; filtros-prensa de alta
capacidade para garantir pureza do óleo tratado (normalmente o fabricante de óleo novo
não submete o óleo à filtragem); equipamento para o envasilhamento; lavador de gases
Módulo 3 – Manutenção

(normalmente não existente no fabricante de lubrificantes); laboratório para avaliar a


reciclabilidade do óleo, controle de qualidade do processo e do produto acabado, mais o
equipamento específico para o tratamento do óleo com terras ativas para a remoção dos
produtos da oxidação.

As perdas no processo são pequenas, normalmente não ultrapassando 4%.

O número de vezes que um lubrificante industrial pode ser submetido à


reciclagem está limitado tão somente pelo grau de oxidação, contaminação e as perdas
naturais em serviço. Indubitavelmente, algum dia este óleo estará em condições que
somente o re-refino ainda poderá tirar alguma parte útil do mesmo. Porém, até este
momento, a indústria que utiliza os produtos assim reciclados, terá conseguido reduções
de custos consideráveis.

O óleo mineral é um recurso de fontes escassas e não renováveis. Quando


reciclado, gera economias. Assim, a natureza agradece e as gerações futuras também.

45
Módulo 3 – Manutenção

− LISTA DE PEÇAS PARA REPOSIÇÃO

• Conjunto do cilindro principal (por cilindro) – cód. 023098


ITEM ERP DESCRIÇÃO QTD
1 22015 Cabecote SP Ø210xØ270x98mm BR reb.M8 arrasteØ2.1/2" M55x2 Bosch SFA40 TN10 base pre ench. "T" externo 1
2 23090 Camisa Ø210xØ270x840mm 600 SP re baixo e M8 haste Ø7.1/2" paraf.24xM16 1
3 22017 Tubo ligacao retorno Ø16xØ24x731mm 1
4 4734 Base tubo ligacao re torno Ø24mm com rebaixo e M8 2
5 23092 Haste principal gaxeta 600 SP Ø7.1/2"xØ210x1460mm arraste Ø3" 1
6 2269 Bucha arraste SP Ø112x70mm Rosca M110x2mm x Arraste Ø3'' 1
7 23093 Haste arraste SP Ø3"xØ16x725mm Rosca M55x2mm 1
8 573 Paraf. cab. cilind. sext. int. M16x70mm - 12.9 DIN 912 22
9 605 Parafuso cab. cilind. sext. int. M8x50mm - 12.9 - DIN 912 8
10 83 Anel trava retencao furo Ø117mm - DIN 472 1
11 516 O'ring Ø104,37x3,53mm - 2-243 1
12 132 Back up - 8-243 1
13 1170 Ane l vedacao glyd ring Ø76,2xØ86,89x4,2mm inve rtido - Tre lleborg RT1203000-T46NA 1
14 2709 Anel ve dacao fita guia T47 15x2,5mm Ø76,2mm - L=0,250mts 2
15 2626 Ane l vedacao gaxeta Ø190xØ210x13,5mm - tipo B Molythane 2
16 3145 Anel ve dacao fita guia T47 20x2,5mm Ø205,1mm - L=0,660mts 1
17 1676 Back up - 8-368 1
18 1675 O'ring Ø196,22x5,33mm - 2-368 1
19 130 Back up - 8-230 1
20 512 O'ring Ø63,09x3,53mm - 2-230 1
21 4705 Back up - 8-123 2
22 4704 O'ring Ø29,82x2,62mm - 2-123 2
23 2838 Back up - 8-116 2
24 2837 O'ring Ø18,72x2,62mm - 2-116 2
25 23089 Bucha haste com guia inte rno Ø222xØ218xØ215x182mm haste Ø7.1/2" 1
26 1167 Anel raspador Ø7.1-2''xØ8.1-4''x3-8'' - Zurcon-Molythane-PU 1
27 2214 Ane l vedacao gaxeta labio duplo Ø7.1-2''xØ8''x9-16'' - Zurcon-Molythane-PU 1
28 2215 Anel vedacao stepseal Ø190,5xØ205,58x6,3mm - Trelleborg RSC307500-T46NA 1
29 3145 Anel ve dacao fita guia T47 20x2,5mm Ø205,1mm - L=0,660mts 3
30 4316 O'ring Ø208,92x5,33mm - 2-370 2
31 4317 Back up - 8-370 2

46

• Conjunto do cilindro (por cilindro) – cód. 023099


ITEM ERP DESCRIÇÃO QTD
1 23097 Cabecote superior 114,3x114,3x62mm camisa Ø3.1/4" com o'ring 1
2 23091 Camisa Ø3.1/4"xØ95x400mm sem o'ring 1
3 15698 Cabeçote inferior 114,3x114,3x62mm camisa Ø3.1/4" com o'ring e vedacoes 1
4 23096 Tirante Ø5/8"x550mm Rosca M16x1,25 facetado 4
5 23094 Haste prensa chapa Ø2"x675mm Rosca M16 1
6 15701 Flange retangular dianteiro cilindro tirantado Ø3.1-4'' 114,3x181x36mm bucha Ø75mm guia Ø90mm 1
7 11479 Porca travante alta c- nylon zinc. M16x1,5 - DIN 932 4
8 1112 Anel raspador Ø2''xØ2.1-2''x1-4'' - Zurcon-Molythane-PU 1
9 1053 Anel vedacao gaxeta labio duplo Ø2''xØ2.1-2''x3-8'' - Zurcon-Molythane-PU 1
10 1120 Anel vedacao stepseal alojamento Ø2''xØ65,88x6,30mm - Turcon T46 + NBR 1
11 1612 O'ring Ø75,79x3,53mm - 2-234 2
12 4588 Back up - 8-234 2
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