Manual de Normas para Tripulac3a7c3a3o de Cabinemntc

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Normas para Tripulação de

o
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Cabine
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sc nã

Versão
01
De pia

Código
2050008

Data de criação

05/05/2009

Data de modificação
Não aplicável

Tipo de documento
Manual
Título Normas para Tripulação de Cabine
Tipo de documento Manual
Código 2050008

Índice
1. Controle de Revisões ............................................................................. 6

2. Introdução .......................................................................................... 6
2.1. Descrição ..................................................................................... 6

2.2. Elaboração e Atualização ................................................................ 6

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2.3. Publicação e Distribuição................................................................. 6

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3. Subordinação dos Tripulantes .................................................................. 6

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4. Autoridade.......................................................................................... 6

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4.1. Seqüência de Comando .................................................................... 7

5. Álcool, Drogas e Outras Restrições ............................................................ 7


5.1. Fumo a bordo................................................................................ 8
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5.2. Doação de Sangue .......................................................................... 8

5.3. Prática de Atividades Subaquáticas ................................................... 8


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6. Segurança Pessoal................................................................................. 8

7. Composição, Jornada e Repouso da Tripulação ............................................ 8


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7.1. Tripulação Mínima ......................................................................... 9


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7.1.1. Limites e jornada .................................................................................. 9

7.2. Tripulação Simples......................................................................... 9


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7.2.1. Limites e jornada .................................................................................. 9

7.3. Tripulação Composta ...................................................................... 9

7.3.1. Limites e jornada .................................................................................. 9


7.4. Tripulação de Revezamento ............................................................. 9

7.4.1. Limites e jornada .................................................................................. 9

7.5. Repouso após jornada ..................................................................... 9

8. Alterações Cadastrais ........................................................................... 10

9. Solicitação de Férias ............................................................................ 10

10. Conduta e Apresentação Pessoal ............................................................ 10


10.1. Uniforme ................................................................................... 11

10.1.1. Geral .............................................................................................. 11

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Tipo de documento Manual
Código 2050008

10.1.2. Distribuição ...................................................................................... 11

10.1.3. Composição ...................................................................................... 11

10.1.4. Utilização do Uniforme ........................................................................ 11

10.1.4.1. Tripulante Extra ........................................................................... 12

10.2. Cartão de Identificação Funcional (crachá) ....................................... 12

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11. Transporte Terrestre de Tripulantes ....................................................... 13

d
12. Diárias e Alimentação.......................................................................... 14

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12.1. Vôos Nacionais ou com Destino ao Território Nacional ......................... 14

12.2. Vôos Internacionais ..................................................................... 14

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12.3. Alimentação a Bordo .................................................................... 15

12.3.1. Horários .......................................................................................... 15


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13. Faltas de Tripulantes .......................................................................... 16
13.1. Faltas justificadas em legislação específica ou normas da categoria.......16
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13.2. Faltas não previstas no item anterior .............................................. 16

14. Pedido de Folgas................................................................................ 16


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15. Pedido de Vôo ................................................................................... 16


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16. Troca de Vôo .................................................................................... 16

17. Escala Dirigida................................................................................... 17


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18. Sobreaviso........................................................................................ 17

19. Regresso à Base Após Término de Jornada................................................ 17

20. Apresentação dos Tripulantes ............................................................... 17


20.1. Vôos Domésticos e Internacionais.................................................... 18

21. Briefing e Debriefing da Tripulação ........................................................ 18

22. Troca de Tripulação............................................................................ 18

23. Descanso e Troca de Tripulação em Vôo .................................................. 19

24. Documentos Pessoais dos Tripulantes...................................................... 20


24.1. Certificado de Capacidade Física (CCF) ............................................ 20

24.2. Certificado de Habilitação Técnica (CHT) ......................................... 21

24.3. Passaporte e Vistos ..................................................................... 21

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25. Tripulante Extra ................................................................................ 21


25.1. Geral ........................................................................................ 21

25.2. Embarque .................................................................................. 21

25.2.1. Assento ........................................................................................... 22

25.2.2. Prioridade ........................................................................................ 22

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25.2.3. Precedência ..................................................................................... 22

d
25.3. Assentos disponíveis .................................................................... 22

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25.4. Trânsito .................................................................................... 23

25.5. Vôos de Fretamento e RPN (Rede postal Noturna) ............................... 23

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25.6. Concessão de passe...................................................................... 23

25.7. Apresentação ............................................................................. 23


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25.8. Inspetores de Aviação Civil (INSPAC) ................................................ 23

25.9. Vôos em Congêneres..................................................................... 23


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26. Admissão e Migração Interna ................................................................. 24


26.1. Admissão ................................................................................... 24
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26.1.1. Requisitos obrigatórios ........................................................................ 24


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26.2. Migração Interna ......................................................................... 24

26.3. Processo seletivo......................................................................... 25


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27. Treinamento..................................................................................... 25
27.1. Treinamento inicial ..................................................................... 25

28. Critérios de Promoção ......................................................................... 25


29. Senioridade ...................................................................................... 25


29.1. Critérios Gerais .......................................................................... 25

29.2. Estabelecimento da Lista de Senioridade .......................................... 26

29.2.1. Contestação...................................................................................... 26

29.3. Manutenção da Lista de Senioridade ................................................ 26

30. Bagagem de Tripulantes....................................................................... 26


30.1. Embarque .................................................................................. 27

30.1.1. Vôos Domésticos ................................................................................ 27

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30.1.2. Vôos Internacionais ............................................................................ 27

30.2. Desembarque.............................................................................. 27

30.2.1. Vôos Domésticos ................................................................................ 27

30.2.2. Vôos Internacionais ............................................................................ 27

30.3. Extravio de Bagagem ................................................................... 27

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31. Uso de Material ou Equipamentos da empresa ........................................... 27

d
32. Confidencialidade .............................................................................. 27

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o
33. Descumprimento das Normas ................................................................ 28

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34. Glossário.......................................................................................... 28

35. Vigência .......................................................................................... 28

36. Anexos ............................................................................................ 28


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36.1. Lista de Senioridade de Tripulantes de Cabine. .................................. 28

36.2. Plano de Acesso para Tripulantes de Cabine ...................................... 28


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37. Ciclo de aprovação ............................................................................. 29


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1. Controle de Revisões

Revisão Data Item revisado Alteração do texto


N/A N/A N/A N/A
N/A N/A N/A N/A
N/A N/A N/A N/A

us a
2. Introdução

d
2.1. Descrição

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Este manual tem por objetivo orientar e definir regras em detalhes, para os Tripulantes de Cabine

o
da empresa, quanto aos procedimentos administrativos e de vôo, complementares aos do Manual
Geral de Operações (MGO) e complementares às normas e políticas da empresa.

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Este manual deverá ser seguido e suas normas cumpridas pelos Tripulantes de Cabine em todas as
atividades relacionadas com as operações de transporte aéreo executadas pela empresa.
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2.2. Elaboração e Atualização
A responsabilidade pela elaboração e atualização das informações contidas neste manual está a
cargo do departamento de Flight Standards.
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2.3. Publicação e Distribuição


A publicação deste manual, bem como sua divulgação, é de responsabilidade do departamento de
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Flight Standards. A publicação será feita no Site dos Tripulantes e também no Mundo TAM.
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A distribuição deste manual está a cargo da Vice-Presidência Técnico Operacional, que será
responsável pelo envio deste aos respectivos detentores, conforme lista anexa.

3. Subordinação dos Tripulantes


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Conforme o Código Brasileiro de Aeronáutica, desde o momento da apresentação até o encerramento


da jornada, todos os tripulantes são subordinados técnica e disciplinarmente ao comandante do vôo,
sendo certo que:

• Todos os Tripulantes Técnicos e Tripulantes de Cabine, quando em viagem, devem manter o


comandante informado de seu paradeiro, visando tal informação somente a própria segurança
do tripulante.
• O comandante deve supervisionar a execução dos deveres por parte dos membros de sua
tripulação e reportar à sua chefia qualquer procedimento em desacordo com os regulamentos
em vigor.
• Por motivo de segurança ou disciplina, o comandante poderá impedir o embarque ou promover
o desembarque de qualquer membro da sua tripulação, providenciando a sua substituição, se
for o caso, informando imediatamente o CCOA/Escala. Se tal fato ocorrer em etapas
intermediárias, é obrigatório o relato no diário de bordo.

4. Autoridade
O comandante, ou o piloto em comando, é o responsável final pela operação da aeronave. Ele tem o
controle total e a autoridade absoluta sobre as pessoas, os bens, os valores e os membros da

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tripulação, sendo que sobre os últimos a partir do embarque, conforme Código Brasileiro de
Aeronáutica.

No caso de um pouso forçado, a autoridade do comandante persiste até que as autoridades


competentes assumam a responsabilidade pela aeronave, pelas pessoas e pelos valores, e continua
ainda sobre a tripulação, até o regresso à base (conforme Código Brasileiro de Aeronáutica).

4.1. Seqüência de Comando

us a
No caso de incapacidade do comandante e/ou membros da tripulação, a sucessão de comando

d
obedecerá à seguinte seqüência:

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• Comandante Master (quando houver);

o
• Comandante;
• Copiloto;

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• 2º Copiloto (segundo na senioridade);
• Chefe de Cabine;
• Tripulantes de Cabine Auxiliares.
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5. Álcool, Drogas e Outras Restrições
O RBHA 91.17 proíbe qualquer tripulante de trabalhar se estiver sob influência de álcool ou tiver
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consumido qualquer bebida alcoólica 08 (oito) horas antes do vôo.

O Serviço Médico da TAM recomenda aos tripulantes não ingerir bebidas alcoólicas no período de 18
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(dezoito) horas que antecedem o horário de apresentação para o vôo.


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É proibido o consumo de bebida alcoólica a bordo, inclusive para tripulante extra remunerado ou
particular.

É proibido o consumo de bebida alcoólica em locais públicos quando uniformizado.


De pia

É proibido fazer uso de drogas ou medicamentos sem supervisão do Serviço Médico da empresa. Se
estiver fazendo uso de medicamentos, o usuário deve verificar com seu médico os efeitos colaterais
como sonolência, vertigens, tonturas, providenciando, se for o caso, atestado médico para completar o
tratamento fora de vôo, o qual deverá ser apresentado ao Ambulatório Médico da empresa para

avaliação.

É proibido o uso de medicamentos para dormir no espaço de 24 (vinte e quatro) horas antes da
apresentação para o serviço, durante o descanso em vôo ou durante os períodos de descanso
regulamentar entre as jornadas de trabalho, exceto se autorizado pelo Serviço Médico da empresa.

É proibido operar uma aeronave civil, dentro do Brasil, com o conhecimento de que substâncias
entorpecentes ou que possam determinar dependência física ou psíquica, assim definidas pela
legislação brasileira, estão sendo transportadas a bordo, exceto se autorizado pelas autoridades
federais.

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5.1. Fumo a bordo


Conforme Lei 10.167/00 é proibido o fumo a bordo de todas as aeronaves civis brasileiras de
transporte aéreo público e privado, doméstico e internacional, ou seja, é expressamente proibido
fumar no cockpit ou em qualquer outra parte da aeronave.

5.2. Doação de Sangue


O tripulante deve observar um intervalo de 24 (vinte e quatro) horas entre programações de vôo e

us a
doações de sangue. Caso seja necessário efetuar uma programação de vôo antes desse período, o
doador deve entrar em contato com o Ambulatório Médico da TAM para a autorização do vôo.

d
5.3. Prática de Atividades Subaquáticas

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Para mergulho autônomo, caracterizado pela utilização de equipamento para respiração provido de

o
ar comprimido, oxigênio, nitrox ou misturas similares, deverá ser observado um período mínimo de

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24 (vinte e quatro) horas entre o mergulho e quaisquer programações de vôo, conforme
determinação do RBHA 067.27.

Para mergulho em apnéia, caracterizado pela não utilização de recursos artificiais para respiração,
não há necessidade de intervalo entre o mergulho e as programações de vôo.
r a on
6. Segurança Pessoal
Visando à segurança pessoal dos tripulantes durante suas programações, relacionamos algumas
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sugestões a serem observadas:

• Antes de despachar sua bagagem, verifique se a mesma encontra-se trancada ou com lacre de
ar o

segurança, lembrando que o sistema de segurança do aeroporto poderá violar sua bagagem
despachada se algo de suspeito encontrar;
sc nã

• Todas as bagagens devem estar com a etiqueta de identificação;


• Nunca deixe sua bagagem sozinha em lugares públicos;
• Não divulgue o nome do hotel, muito menos o número de seu apartamento para pessoas
estranhas;
De pia

• Se perceber que está sendo seguido, não pare em seu apartamento;


• Avise à segurança do hotel se alguém estranho bater à porta. Não abra em nenhuma hipótese;
• Sempre tranque a porta e utilize a corrente de segurança quando houver;
• Localize as saídas de emergência do hotel e familiarize-se com os procedimentos especiais para

incêndios, em geral afixados na porta do quarto;


• Utilize o cofre do hotel para a guarda de valores;
• Pendure a placa Do not disturb ao deixar o quarto;
• Ao sair, leve o cartão com o endereço e o telefone do hotel;
• Para sua própria segurança, informe sempre ao Comandante do vôo, ou a qualquer colega da
tripulação, quando se ausentar dos DOs, aeroportos, aeronaves e hotéis.

7. Composição, Jornada e Repouso da Tripulação


As aeronaves Airbus A319/20/21/30/40, Boeing 767/777 podem ser operadas por uma tripulação
mínima, simples, composta e de revezamento, conforme definido na Regulamentação do Aeronauta
(Lei 7.183/84).

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7.1. Tripulação Mínima


É a determinada na forma de certificação do tipo de aeronave e a constante do seu manual de
operação, homologada pelo órgão competente de Aviação Civil, sendo permitida sua utilização em
vôos locais de instrução, de experiência, de vistoria e de traslado.

7.1.1. Limites e jornada

us a
• Limite de horas de vôo: 9h30min (nove horas e trinta minutos);
• Limite de pousos: 05 (cinco);

d
• Jornada de trabalho: 11h00min (onze horas).

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7.2. Tripulação Simples

o
É a constituída basicamente de uma tripulação mínima acrescida, quando for o caso, de Tripulantes

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de Cabine necessários à realização do vôo, sendo um Tripulante de Cabine para cada saída ao nível
do solo. O número de Tripulantes de Cabine poderá ser inferior, desde que atendido o que
regulamenta o RBHA 121.391.

7.2.1. Limites e jornada


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• Limite de horas de vôo: 9h30min (nove horas e trinta minutos);
• Limite de pousos: 05 (cinco);
• Jornada de trabalho: 11h00min (onze horas).
ta c

7.3. Tripulação Composta


É a constituída basicamente de uma tripulação simples, acrescida de um piloto qualificado ao nível
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de comando e o mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) do número de Tripulantes de Cabine.
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7.3.1. Limites e jornada


• Limite de horas de vôo: 12h00min (doze horas);
• Limite de pousos: 06 (seis);
• Jornada de trabalho: 14h00min (quatorze horas).
De pia

7.4. Tripulação de Revezamento


É a constituída basicamente de uma tripulação simples acrescida de um piloto qualificado ao nível
de comando, um copiloto e 50% (cinqüenta por cento) do número de Tripulantes de Cabine.

7.4.1. Limites e jornada


• Limite de horas de vôo: 15h00min (quinze horas);
• Limite de pousos: 04 (quatro);
• Jornada de trabalho: 20h00min (vinte horas).

7.5. Repouso após jornada


• Após jornada de até 12h00min (doze horas), o repouso deve ser de 12h00min (doze horas);
• Para jornada de 12h00min (doze horas) até 15h00min (quinze horas), o repouso deve ser de
16h00min (dezesseis horas);
• Após jornada de mais de 15h00min (quinze horas), o repouso deve ser de 24h00min (vinte e
quatro horas).

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Quando ocorrer o cruzamento de 03 (três) ou mais fusos horários em um dos sentidos da viagem, o
tripulante terá, na sua base domiciliar, o repouso acrescido de 02 (duas) horas por fuso cruzado.

Ocorrendo o regresso de viagem de uma tripulação simples entre 23h00min e 06h00min, tendo
havido pelo menos 03 (três) horas de jornada, o tripulante não poderá ser escalado para trabalho
dentro desse espaço de tempo no período noturno subseqüente.

us a
8. Alterações Cadastrais
Os tripulantes deverão manter atualizados junto à Gerência de Tripulação de Cabine, todos os seus

d
dados cadastrais (telefones, endereço, vencimentos de certificados e vistos, etc.), devendo a referida
atualização ser feita via Site do Tripulante.

s o la
o
Excepcionalmente, em caso de impossibilidade de utilização do referido site, tal alteração poderá ser
feita via fax, e-mail ou pessoalmente à Gerência.

pó tro
9. Solicitação de Férias
As férias anuais do tripulante serão de 30 (trinta) dias. A concessão de férias será avisada, por escrito,
com a antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo o tripulante assinar a respectiva notificação.
r a on
A empresa manterá atualizado um quadro de concessão de férias, devendo existir um rodízio entre os
tripulantes do mesmo equipamento, quando houver concessão nos meses de janeiro, fevereiro, julho e
dezembro, conforme determina a Lei 7.183/84, artigo 49.
ta c

Ressalvados os casos de rescisão de contrato, as férias não poderão converter-se em abono pecuniário.
ar o

(Artigo 50 da Lei 7.183).


sc nã

Todas as solicitações de férias deverão ser efetuadas via Site do Tripulante e estarão sujeitas à
disponibilidade na ocasião. Em caso de solicitação de férias ser feita por um ou mais Tripulantes de
Cabine para o mesmo período e, na impossibilidade de atendimento a todos os pedidos, deverá ser
observada a senioridade.
De pia

10. Conduta e Apresentação Pessoal


Todos os tripulantes da TAM devem manter sempre uma boa apresentação pessoal e conduta correta,
especialmente quando usando uniforme da empresa, conforme descrito no Manual de Apresentação
Pessoal.

Os tripulantes deverão trajar-se adequadamente durante os pernoites, em áreas de uso comum dos
hotéis, bem como nos restaurantes a serem freqüentados durante as refeições.

Assuntos internos da empresa não devem ser discutidos na presença de estranhos. Como exemplo:
viajando no ônibus da empresa, viajando de extra na aeronave da empresa, tomando café no
aeroporto, etc.

Os Tripulantes de Cabine devem usar de tato e polidez ao tratar com passageiros, autoridades e demais
funcionários.

Os Tripulantes de Cabine que estiverem a serviço da empresa, ou em treinamento, deverão cumprir as


normas de Conduta e Apresentação Pessoal e respeitar as leis do país onde se encontram.

05/05/2009 Versão 01 10
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Durante a permanência no hotel, o tripulante deverá respeitar os demais hóspedes com relação a
barulhos elevados, seja por aglomeração de tripulantes, som do rádio, televisão, instrumento musical,
também recomendamos cuidado com o barulho provocado pelos saltos de sapatos durante a
noite/madrugada. Deverá conservar objetos e mobiliário dos apartamentos, não fumar em lugares
proibidos, e utilizar os transportes, salas reservadas para tripulação ou outras cortesias que o hotel
ofereça com prudência e educação.

us a
Todos os tripulantes deverão respeitar o horário de apresentação determinado pela empresa.

d
Caberá ao comandante a verificação das condutas e da apresentação pessoal dos membros da sua
tripulação, podendo substituir ou desembarcar aqueles que se portarem em desacordo com os padrões

s o la
da empresa, sem prejuízo da aplicação de sanções disciplinares cabíveis.

o
O tripulante a serviço ou se deslocando como tripulante extra particular não poderá usar barba,

pó tro
cavanhaque, costeleta (permitido até metade da orelha), cabelos compridos (homens), piercing e
tatuagem aparentes. Deverá apresentar-se com a barba feita e cabelos cortados.

10.1. Uniforme
r a on
10.1.1. Geral
O tripulante a serviço deverá estar uniformizado.
ta c

O comandante será responsável pelo uso correto do uniforme de sua tripulação, podendo
substituir qualquer tripulante que estiver fora do padrão.
ar o

O comandante deverá também observar o uso correto do uniforme ou traje do tripulante extra,
sc nã

remunerado ou particular, podendo não autorizar o embarque, se ele estiver fora do padrão.

O Tripulante de Cabine a serviço deverá seguir as recomendações de apresentação pessoal


descritas no Manual de Apresentação Pessoal, publicado no Mundo TAM.
De pia

10.1.2. Distribuição
A empresa fornecerá uniformes para os tripulantes. As peças de uniforme fornecidas aos
tripulantes são de propriedade da empresa, sendo responsabilidade de cada um sua conservação
e limpeza.

Conforme artigo 46 da lei 7.183/84, o tripulante receberá gratuitamente as peças de uniforme


que não forem de uso comum.

10.1.3. Composição
O uniforme completo do Tripulante de Cabine é constituído dos itens descritos no Manual de
Apresentação Pessoal.

10.1.4. Utilização do Uniforme


Só é permitido o uso do uniforme se o tripulante estiver de reserva, compondo tripulação efetiva
ou extra remunerada. Para os tripulantes que assumirão vôo ou são oriundos de programação,
fica permitido o uso do uniforme para embarque como tripulante extra particular.

05/05/2009 Versão 01 11
Título Normas para Tripulação de Cabine
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Em nenhum momento, os Tripulantes de Cabine (homens) estão dispensados do uso da gravata.

Para embarque, vôo e desembarque, os Tripulantes de Cabine deverão seguir as orientações


descritas no Manual de Apresentação Pessoal.

É obrigatório o uso do uniforme completo ao transitar pelos aeroportos, conforme descrito no


Manual de Apresentação Pessoal.

us a
Não é permitida a descaracterização do uniforme (utilizar o uniforme incompleto), quando:

d
• Permanecer em qualquer setor da empresa;

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• Deslocar-se do ou para o DO;

o
• Utilizar-se de conduções da empresa;
• Permanecer na área do aeroporto (saguão ou sala de embarque);

pó tro
• A bordo das aeronaves. É obrigatório o uso do uniforme mesmo no período de descanso
(assento de passageiros) e no trânsito entre as estações de comissários, crew rest e
toalete. Dentro do crew rest o uniforme fica a critério.
r a on
É obrigatório o uso do uniforme mesmo no período de descanso (assento de passageiros) e na
troca entre turnos de descanso (crew rest e toalete). Dentro do crew rest o uniforme fica a
critério.
ta c

É autorizado o uso somente das insígnias entregues pela empresa.


ar o

10.1.4.1. Tripulante Extra


Em vôos nacionais, o tripulante extra particular (homem ou mulher) poderá usar traje esporte
sc nã

(calça jeans, camisa pólo), não será permitido o uso de bermudas, calças jeans rasgadas,
camisa T-shirts, blusa de alças ou decotadas, mini-blusas, mini-saias, chinelos e tênis. O uso
do sapatênis está autorizado.
De pia

Em vôos nacionais o tripulante extra-remunerado deverá viajar uniformizado. Em vôos


internacionais, o tripulante extra-remunerado deverá usar traje de passeio completo.
Homens: terno ou calça social com paletó ou blazer, e gravata. Mulheres: traje social.

10.2. Cartão de Identificação Funcional (crachá)


O crachá deverá ser usado do lado esquerdo, preso no bolso do blazer ou no bolso da camisa do
uniforme. Quando em traje social, o crachá deverá estar preso no bolso esquerdo, na aba central da
camisa ou no colar porta-crachá da TAM.

Não será permitido outro colar porta-crachá que não seja o da TAM.

O uso do crachá é obrigatório nas dependências da empresa (escritórios, hangares, DO’s, balcão de
check-in).

Nos aeroportos, ao retirar o paletó para passagem no raio-X, o crachá deve ser retirado do paletó e
colocado na camisa para identificar o tripulante durante esse procedimento.

05/05/2009 Versão 01 12
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Tripulantes extra-remunerados ou particulares deverão portar o crachá durante o vôo.

Conforme MGO e de acordo com as normas das autoridades alfandegárias e imigratórias


estrangeiras, não é permitido que funcionários (inclusive tripulantes) que não estejam na GEDEC
(General Declaration) embarquem ou desembarquem usando o crachá da TAM nas áreas de
imigração e alfândega.

O uso do crachá nestas áreas está autorizado somente para Tripulantes uniformizados e

us a
devidamente registrados na GEDEC.

d
O funcionário não cadastrado na GEDEC deverá usar seu crachá no momento do check-in e na

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aeronave. O trajeto check-in / sala de embarque deverá ser feito sem o crachá.

o
O não cumprimento desta norma poderá acarretar em penalidades com multas para a Empresa,

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além de restrições imigratórias ao funcionário.

11. Transporte Terrestre de Tripulantes


O tripulante, no cumprimento de suas funções, fora de sua base, terá direito a transporte fornecido
r a on
pela empresa no percurso aeroporto/hotel/aeroporto ou outro local de trabalho/hotel, podendo, a seu
critério, utilizar-se ou não deste transporte. Para isso, deverá manter contatos e entendimentos com os
setores de cada localidade, quanto ao horário e o local da condução.
ta c

O tempo gasto no transporte terrestre entre o local de repouso ou da apresentação, e vice-versa, ainda
que em condução fornecida pela empresa, na base do aeronauta ou fora dela, não será computado
ar o

como de trabalho.
sc nã

Em caso de atraso do transporte fornecido pela empresa, exclusivamente no trajeto do hotel para o
aeroporto, o tripulante mais graduado, assim definido conforme seqüência de comando prevista no
item 4.1 deste manual deverá, imediatamente, contatar a base local e informar tal fato. Se a condução
não comparecer no local previsto transcorridos 10 (dez) minutos, o tripulante mais graduado deverá
De pia

providenciar o(s) táxi(s) para a tripulação, pagar a corrida, solicitar o recibo e comunicar a sua chefia o
fato para reembolso dessa despesa.

O transporte fornecido pela empresa não poderá ser desviado do seu itinerário normal a fim de atender
interesses pessoais, mesmo que haja assentos disponíveis. Não é permitido o transporte de pessoas que

não sejam funcionários da empresa por não haver cobertura de seguro.

A empresa disponibiliza, também, transporte para tripulantes entre os aeroportos de Congonhas e


Guarulhos, de acordo com tabela de horários divulgada, ficando a utilização deste transporte a critério
do próprio tripulante, que pode optar pela utilização de outro meio para tal deslocamento. Os
tripulantes poderão também utilizar o ônibus exclusivo para os passageiros desde que haja lugar
disponível. Em ambos os casos, o tripulante poderá utilizar-los também para fins particulares (viagem
de extra particular, aquisição de passaporte, etc.) desde que devidamente trajado, conforme capítulo
10 deste manual. O embarque no ônibus de tripulantes será por ordem de chegada. Porém, os
tripulantes que estiverem assumindo ou regressando de programação terão prioridade sobre os
tripulantes que foram se deslocar por motivos particulares.

05/05/2009 Versão 01 13
Título Normas para Tripulação de Cabine
Tipo de documento Manual
Código 2050008

Os tripulantes cumprindo programações a serviço da empresa, seja em simulador, vôos ao exterior


(vestidos socialmente), extra a serviço não uniformizado, etc., também poderão utilizar o serviço de
transporte disponibilizado pela empresa conforme o parágrafo acima.

Tripulantes que chegarem de vôo após o último horário do transporte oferecido pela empresa, no
aeroporto de Guarulhos, poderão utilizar-se de táxi, através de voucher a ser retirado no DO, que fará
o transporte até o aeroporto de Congonhas. Não serão permitidos desvios no trajeto.

us a
12. Diárias e Alimentação

d
Sempre que o tripulante estiver cumprindo programação de vôo ou estiver à disposição da empresa,
ficam-lhe asseguradas as diárias de alimentação nos seguintes períodos:

s o la
o
• Café da manhã - das 05h00min às 08h00min, inclusive;
• Almoço - das 11h00min às 13h00min, inclusive;

pó tro
• Jantar - das 19h00min às 20h00min, inclusive;
• Ceia - entre 00h00min e 01h00min, inclusive.
A ceia somente será devida quando o aeronauta estiver no efetivo exercício de suas funções, em vôo,
na situação de reserva ou como tripulante extra a serviço, conforme Convenção Coletiva.
r a on
A diária de alimentação será paga independentemente do serviço de alimentação a bordo da aeronave.

Se o hotel fornecer o café da manhã, seja qual for o horário, a empresa está dispensada do pagamento
ta c

da diária de café da manhã, conforme cláusula 4, letra a, da Convenção Coletiva dos Aeronautas.
ar o

Lembramos que:
sc nã

• As diárias de alimentação, hospedagem e transporte, não devem ser consideradas como salário;
• O término da jornada de trabalho ocorre 30 (trinta) minutos após a parada final dos motores.

12.1. Vôos Nacionais ou com Destino ao Território Nacional


De pia

Os critérios completos para pagamento de diárias nacionais estão definidos na Norma de Diária
Nacional de Aeronautas.

Essas diárias serão pagas, conforme critérios e procedimentos descritos na Norma acima citada, por
meio de depósito bancário diretamente na conta corrente do tripulante.

Essas diárias são referentes aos vôos em território nacional, ou com destino a este, sendo que
também serão pagas dessa forma as diárias relativas aos vôos internacionais quando não houver
desembarque da tripulação ou, ocorrendo o desembarque, quando não haja passagem pela
imigração, ou seja, vôos com destino internacional em que ida e volta ocorram na mesma jornada
do tripulante.

O tripulante poderá ter o controle de suas diárias nacionais pelo Site dos Tripulantes.

12.2. Vôos Internacionais


As diárias de vôos internacionais, referente aos trechos com destino ao exterior, serão pagas na
chegada ao destino, em EZE e JFK, pelo representante da base e, para as demais localidades, no
check-in do hotel.

05/05/2009 Versão 01 14
Título Normas para Tripulação de Cabine
Tipo de documento Manual
Código 2050008

As diárias são pagas a contar do horário de apresentação, considerando-se sempre o horário de


Brasília, na moeda local, onde ocorrer o término do vôo, e em dólar, para EZE.

O tripulante a serviço no exterior, mas que não estiver compondo uma tripulação, como por
exemplo, em caso de treinamento, receberá uma antecipação, em Dólares Americanos ou em Euros,
referente ao pagamento das diárias de alimentação do período. Poderá também ser concedida uma
antecipação, pela Gerência de Tripulação de Cabine, em Dólares Americanos ou em Euros, referente

us a
à realização de despesas, tais como diárias de hotel, transporte, combustível, e o acerto dessas
despesas ou, eventualmente, de diárias de alimentação concedidas em excesso, deverá ser feito no

d
prazo de 02 (dois) dias úteis após o dia de retorno.

s o la
12.3. Alimentação a Bordo

o
De acordo com o artigo 43 da Regulamentação do Aeronauta, a alimentação da tripulação deve ser

pó tro
servida, quando em vôo, com intervalos máximos de 04 (quatro) horas. Nos vôos realizados no
período de 22h00min as 06h00min, deve ser servida uma refeição se a duração de vôo for igual ou
superior a 3 (três) horas.

12.3.1. Horários
r a on
• Café da Manhã - embarcará na aeronave, quando o tripulante se apresentar entre
05h00min e 08h00min;
• Almoço - embarcará em todas as jornadas entre 11h00min e 13h00min;
ta c

• Jantar - embarcará em todas as jornadas entre 19h00min e 20h00min;


• Ceia - embarcará em todas as jornadas entre 00h00min e 01h00min;
• Horários Intermediários - durante intervalos das refeições principais, será servido
ar o

lanche em um intervalo máximo de 04 (quatro) horas. Nos vôos realizados no período de


sc nã

22h00min (vinte e duas) às 06h00min (seis) horas, deve ser servida uma refeição se a
duração de vôo for igual ou superior a 3 (três) horas.

Em caso de mudança de última hora, alternados e/ou atrasos, o Comandante deve contatar o CCOA
para providências de embarque das refeições.
De pia

A refeição entrará a bordo conforme horário de Brasília para vôos no território nacional e hora local
para vôos internacionais, sendo responsabilidade da Escala de Vôo informar ao setor responsável
para providenciar alimentação em número adequado. Para fins de embarque de alimentação,

considera-se a jornada do tripulante a partir de sua apresentação.

Durante o vôo, por medida de segurança, recomenda-se que os dois pilotos que estiverem operando
a aeronave não deverão ter suas refeições servidas simultaneamente, e que estas devem ser
diferenciadas, conforme orientação IOSA.

O tripulante extra-remunerado terá direito ao mesmo serviço de refeição fornecido ao passageiro,


conforme o horário do vôo.

Ao tripulante extra particular será oferecido serviço de passageiro como cortesia, caso haja
disponibilidade.

05/05/2009 Versão 01 15
Título Normas para Tripulação de Cabine
Tipo de documento Manual
Código 2050008

13. Faltas de Tripulantes

13.1. Faltas justificadas em legislação específica ou normas da categoria


Na hipótese da ocorrência de faltas justificadas pela legislação ou normas coletivas da categoria em
vigor, como por exemplo, audiência judicial, nascimento de filho, falecimento de familiares diretos,
etc., o tripulante deve entregar pessoalmente, à Gerência de Tripulantes de Cabine, a respectiva
documentação comprobatória.

us a
No caso de doenças, deve seguir os prazos e condições previstos na Norma Rotina de Atestados

d
Médicos e Odontológicos – Abono de faltas por doenças – Aeronautas.

s o la
13.2. Faltas não previstas no item anterior

o
Na hipótese da ocorrência de faltas não justificadas em legislação específica ou norma coletiva da
categoria, descritas conforme item anterior, o tripulante deverá entrar em contato com a Escala de

pó tro
Vôos com antecedência mínima de 03 (três) horas para sua apresentação, a fim de permitir que sua
substituição seja efetuada em tempo hábil. Caso a falta seja comunicada com antecedência inferior
a esse prazo, a falta será considerada sem aviso.
r a on
14. Pedido de Folgas
O Tripulante de Cabine poderá solicitar dias específicos para folgas, dentre as 08 (oito) folgas previstas
no artigo 38 da Lei 7.183/84, via Site do Tripulante, esta solicitação poderá ser realizada do 1º
ta c

(primeiro) ao 30º ou 31º (trigésimo ou trigésimo primeiro) dia do mês corrente para o segundo mês
subseqüente.
ar o

Essas folgas serão concedidas de acordo com disponibilidade da escala, sendo uma liberalidade da
empresa tal concessão. Lembramos que o fato de solicitar a folga não garante a concessão da mesma.
sc nã

Em casos de extrema necessidade, o Tripulante de Cabine poderá entrar em contato com a Gerência
para análise de uma possível aprovação.
De pia

O limite máximo de concessão de folgas pedidas por tripulante será de 02 (dois) por mês.

15. Pedido de Vôo


Nos casos excepcionais, ou necessários, os Tripulantes de Cabine poderão solicitar um vôo específico. O
tripulante deverá fazê-lo, diretamente a sua Gerência, até o dia 10 (dez) do mês anterior à data

solicitada para o vôo.

Este pedido poderá ser concedido de acordo com disponibilidade da escala, sendo uma liberalidade da
empresa tal concessão. Entretanto, não será permitido que Tripulantes de Cabine que tenham
parentesco, como por exemplo: pai e filho, marido e esposa, irmão e irmã componham a mesma
tripulação. Casos excepcionais serão analisados pela Gerência de Tripulação de Cabine.

16. Troca de Vôo


Dois Tripulantes de Cabine poderão solicitar a troca dos respectivos vôos, devendo, para tanto,
estarem em comum acordo, realizarem uma pré-análise da regulamentação, serem habilitados nos
mesmos equipamentos e funções e estarem assumindo programação na base (CGH/GRU). O pedido
deverá ser efetuado diretamente ao funcionário da escala.

05/05/2009 Versão 01 16
Título Normas para Tripulação de Cabine
Tipo de documento Manual
Código 2050008

Tal pedido será avaliado e, desde que tal alteração não cause prejuízo para a escala ou desrespeito à
regulamentação do aeronauta, poderá ser atendido.

17. Escala Dirigida


A empresa disponibiliza aos tripulantes a modalidade de escala dirigida, para que os pernoites sejam
realizados, preferencialmente, nas cidades de origem dos tripulantes, buscando com isso facilitar o
convívio do tripulante com seus familiares durante os períodos de repouso fora de sua base.

us a
Aqueles que manifestarem interesse na utilização do regime de escala com pernoite dirigido deverão

d
fazer esta solicitação por meio do Formulário de Solicitação/Cancelamento de Escala Dirigida,
dispensando, por motivos pessoais, a utilização do hotel no local de pernoite. Neste caso, os

s o la
tripulantes não poderão utilizar a acomodação individual nos hotéis, oferecida pela empresa nos

o
pernoites fora da base de São Paulo no destino solicitado.

pó tro
O tripulante que optar pela escala dirigida deverá respeitar os horários de apresentação nos locais
determinados pela empresa.

Essa concessão de escala com pernoite dirigido pode ser cancelada pelo tripulante a qualquer
r a on
momento, bastando que seja feita uma solicitação utilizando o Formulário de
Solicitação/Cancelamento de Escala Dirigida, dentro dos prazos de publicação da escala.

18. Sobreaviso
ta c

Segundo a Regulamentação do Aeronauta, sobreaviso é o período não excedente a 12 (doze) horas, em


que o aeronauta permanece em local de sua escolha, à disposição do empregador, devendo apresentar-
ar o

se no aeroporto ou outro local determinado em até 90 (noventa) minutos após receber comunicação
para início de nova tarefa.
sc nã

Diante disso, é obrigatório que todo tripulante tenha um telefone para contato quando este estiver
programado para cumprir uma atividade de sobreaviso.
De pia

O tripulante deverá manter sempre seus dados pessoais devidamente atualizados, conforme item 8
deste manual, ou caso não o tenha feito, entrar em contato, via fone, com a Escala de Vôos,
informando com exatidão como pode ser localizado durante o período de sobreaviso.

Será considerada falta injustificada caso o tripulante não seja localizado durante o período de

sobreaviso.

19. Regresso à Base Após Término de Jornada


Recomenda-se que todo tripulante, ao retornar de uma viagem, certifique-se de novas publicações de
sua escala de vôo através dos meios disponíveis ainda no aeroporto.

20. Apresentação dos Tripulantes


No início de uma programação, todos os tripulantes deverão apresentar-se ao trabalho utilizando a
apresentação eletrônica disponível nos computadores dispostos nos DO’s de Congonhas e Guarulhos,
apresentando-se em seguida aos demais tripulantes do vôo, de maneira polida, ética e educada. Em
caso de o sistema apresentar falhas ou estar temporariamente fora do ar, o tripulante deverá
apresentar-se diretamente aos funcionários (as) da execução da escala presentes nos DO’s.

05/05/2009 Versão 01 17
Título Normas para Tripulação de Cabine
Tipo de documento Manual
Código 2050008

O comandante deverá, junto com o co-piloto ou os demais pilotos, tomar conhecimento de todas as
informações técnicas e meteorológicas do vôo, através do DOV, Central DOV ou Despachante Técnico,
fazendo, em seguida, um briefing, conforme item 21 deste manual, com toda a tripulação.

Não havendo troca de tripulantes, a apresentação ao Comandante, fora da base, fica dispensada tanto
em vôos nacionais como nos vôos internacionais.

20.1. Vôos Domésticos e Internacionais

us a
O horário da apresentação será conforme escala publicada, tanto para vôos iniciados na base quanto

d
fora de base, inclusive para os vôos de traslado, teste e experiência. Considera-se como local do
início da jornada fora de base o portão de embarque designado para o vôo. O tempo gasto no

s o la
translado hotel/aeroporto não é considerado na jornada, conforme a Lei do Aeronauta, nº.

o
7.183/84, art. 23, § 2.

pó tro
Em todos os casos, o horário da apresentação deve ser realizado conforme horário determinado na
escala, não sendo aceitas como justificativas para atrasos a demora no check-out do hotel, o
trânsito no trajeto, as influências meteorológicas, como neve nas estradas, procedimento de
despacho de bagagem, procedimentos de segurança nos aeroportos, entre outros.
r a on
O Comandante do Vôo poderá ajustar o horário da apresentação a fim de se adequar aos limites de
descanso (jornada de trabalho) previsto na Convenção Coletiva.
ta c

21. Briefing e Debriefing da Tripulação


O comandante deverá realizar um briefing completo com a tripulação, no início da viagem, ou um novo
ar o

quando, a seu critério, houver necessidade.


sc nã

Os briefings poderão ser feitos nos DO’s de Congonhas ou Guarulhos (no início da jornada), ou ainda na
aeronave, desde que não interfira nos trabalhos de limpeza ou manutenção. Quando não houver tempo
hábil, o comandante deverá realizar um briefing sucinto apenas com o(a) chefe de cabine.
De pia

Após encerramento do vôo, mas ainda dentro da jornada da tripulação, o comandante deverá realizar o
Debriefing, o qual não deverá interferir no procedimento de turn around. Caso isso ocorra, o
Debriefing deverá ser realizado em lugar que o comandante achar conveniente, longe de pessoas
estranhas.

O briefing ou Debriefing deverá ser resumido e objetivo e não devem ser discutidos assuntos de ordem
pessoal, evitando demora. O briefing e Debriefing devem abranger os assuntos conforme Rotina
Operacional em vigor.

22. Troca de Tripulação


As trocas de tripulações devem ocorrer conforme descrito abaixo.

O desembarque será efetuado após a liberação do comandante.

A substituição dos tripulantes em desembarque deverá ocorrer de forma a não desguarnecer as áreas
que envolvem a segurança dos passageiros em trânsito.

05/05/2009 Versão 01 18
Título Normas para Tripulação de Cabine
Tipo de documento Manual
Código 2050008

As tripulações deverão coordenar o momento da substituição, evitando interferência nos


procedimentos de rotina.

Recomenda-se que a troca de tripulação seja abreviada ao máximo. Itens técnicos relatados no RTC,
livro verde” (Pax Book) e assuntos operacionais específicos deverão ser passados à tripulação que irá
assumir o vôo. A tripulação deve evitar cumprimentos prolongados e efusivos que, além de dilatarem o
tempo de solo, prejudicam ou podem distorcer a imagem da empresa.

us a
No caso de vôo atrasado, quando da entrega da aeronave, os tripulantes deverão aguardar, no portão

d
de embarque, o posicionamento da aeronave, para agilizar a troca da tripulação.

s o la
23. Descanso e Troca de Tripulação em Vôo

o
Todos os pilotos acrescidos à tripulação simples terão assegurada a acomodação para descanso e, para
os Tripulantes de Cabine, o número de assentos reclináveis igual à metade de seu número, arredondado

pó tro
para o número inteiro superior.

O descanso em vôo será definido pelo Chefe de Cabine com relação à divisão de horários. Os
tripulantes em descanso deverão ocupar os assentos reservados para os mesmos ou o crew rest.
r a on
Quando em descanso e na presença dos passageiros, não será permitida troca ou utilização de peças de
vestimentas que não estejam de acordo com o uniforme, conforme definido no item 10.1.4.
ta c

Durante a troca de tripulantes, os seguintes itens deverão ser passados:


ar o

• Se houve alguma ocorrência que possa comprometer a segurança e conforto dos passageiros;
• Se algum tripulante ou passageiro necessita ou necessitou de um atendimento especial;
sc nã

• Algum outro evento ocorrido durante o período de descanso da tripulação;


• Alguma outra ocorrência.

Qualquer anormalidade que venha a ocorrer durante o descanso do Comandante Master e Chefe de
De pia

Cabine deverão ser notificados aos mesmos.

O crew rest é uma área destinada ao descanso da tripulação, para ser utilizada nos vôos longos pelos
tripulantes a serviço na aeronave. Os tripulantes extras, outros colaboradores e clientes, não devem
ser admitidos nestas áreas.

Os tripulantes só podem fazer uso dos crew rests durante a fase do vôo de cruzeiro. É importante
salientar que os pilotos só poderão fazer uso dos Crew rests designados para a tripulação técnica e não
devem utilizar dos Crew rests para tripulação comercial e vice-versa. Apesar das poltronas e/ou bulks
possuírem cintos de segurança, estes não são homologados para o uso durante pouso e a decolagem.
Não é permitida a permanência nestas áreas em altitudes abaixo de 25.000 (vinte e cinco mil) pés. Na
maioria das aeronaves, a ventilação fica comprometida e o sistema de detecção de fumaça,
inoperante.

Nos crew rests pode-se encontrar diversos equipamentos de emergência, como smoke-hoods,
extintores, lanternas, etc. apesar do check destes equipamentos ser de responsabilidade dos
tripulantes de cabine, é muito importante que a tripulação tenha total familiarização dependendo da
aeronave / configuração voada.

05/05/2009 Versão 01 19
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Tipo de documento Manual
Código 2050008

• Crew rest Tripulantes Técnicos / check do CI


• Crew rest Tripulantes de Cabine / check do CS2

Além da familiarização com os equipamentos de emergência disponíveis, deve-se atentar para os


procedimentos de segurança nos casos de despressurização, Fogo / Fumaça, turbulência e Perda de
Energia. A abertura interna e externa da porta ou a operação da saída de emergência (se disponível) e
o sistema de comunicação devem ser reforçadas para que não haja maiores dificuldades em um

us a
momento crítico.

d
A porta crew rest deverá ficar trancada durante o vôo todo para evitar que passageiros e/ou pessoas
não autorizadas tenham acesso.

s o la
o
Os tripulantes devem usar o cinto de segurança durante todo o descanso, assim como devam deitar-se

pó tro
com a cabeça para o lado das máscaras de oxigênio.

Para o descaso os tripulantes poderão levar somente uma garrafa de água para o crew rest.
Refrigerantes, sucos e qualquer tipo de alimentação são proibidos.
r a on
É de responsabilidade de cada tripulante preparar a cama e desmontá-la para o próximo turno no final
do vôo. Um cuidado especial é necessário quanto à apresentação pessoal antes e depois do descanso,
assim como durante o trânsito cabine / crew rest / toalete / cabine.
ta c

É válido ressaltar que não é permitida a acomodação de bagagens nestes compartimentos. Uma
atenção especial também para que nada bloqueie a porta e/ou saída de emergência.
ar o

O Crew rest é um lugar de descanso por isso ao utilizá-lo evite conversas em tom alto e
sc nã

comportamentos inadequados ao ambiente profissional.

Para seu conforto e segurança, familiarize-se com os equipamentos e procedimentos inerentes ao crew
rest de cada aeronave.
De pia

24. Documentos Pessoais dos Tripulantes


Para o desempenho de suas funções (reserva, sobreaviso, vôos regulares e não-regulares) é obrigatório
que o tripulante esteja de posse de seus documentos pessoais válidos, sendo: CCF (Certificado de
Capacidade Física), CHT (Certificado de Habilitação Técnica), RG, crachá da empresa e carteira(s) de

vacinação (febre amarela, antitetânica).

Para os vôos internacionais, além dos documentos citados acima, o tripulante também dever portar o
Passaporte, Vistos e Carteira de Vacinação Internacional (CIV).

É responsabilidade exclusiva de cada tripulante controlar o vencimento e providenciar a renovação de


seus documentos pessoais necessários ao desempenho de suas funções, independente do controle
efetuado pela Gerência de Tripulação de Cabine.

24.1. Certificado de Capacidade Física (CCF)


É de responsabilidade de o tripulante programar e realizar a revalidação do seu CCF, conforme
legislação em vigor (lei 7.183, art.19).

05/05/2009 Versão 01 20
Título Normas para Tripulação de Cabine
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Os tripulantes devem renovar o exame médico com certa antecedência, evitando adversidades,
retirada de vôo, mudança de escala, etc.

Antes da renovação, o tripulante deve consultar, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do
vencimento do CCF, a Gerência de Tripulação de Cabine para verificar a necessidade de emissão da
Carta de Encaminhamento.

No ato da renovação, o tripulante deverá levar consigo a CCF, identidade, carteira(s) de

us a
vacinação(s) e outros exames necessários exigidos pelo órgão emissor.

d
Visando evitar a incapacitação temporária, os tripulantes deverão observar, rigorosamente, as

s o la
recomendações dos órgãos competentes a respeito de tratamentos indicados por estes.

o
É obrigatório o envio de uma cópia do novo CCF à Gerência de Tripulação de Cabine sempre que o

pó tro
tripulante efetuar sua revalidação.

24.2. Certificado de Habilitação Técnica (CHT)


Os cursos, treinamentos e exames teóricos necessários para a obtenção ou revalidação do CHT do
r a on
tripulante serão realizados em conformidade com as normas estabelecidas pela ANAC e aplicados
conforme programação estabelecida pela empresa.

24.3. Passaporte e Vistos


ta c

Para emissão ou renovação de visto americano tipos B1 e D, deverá ser solicitada, à Gerência de
Tripulação de Cabine, a emissão de uma carta de referência a ser entregue ao Consulado
ar o

Americano.
sc nã

Para a renovação de Vistos Consulares, o tripulante deverá apresentar na Gerência de Tripulação de


Cabine os respectivos comprovantes de pagamentos das taxas de solicitação dos vistos (D e B1),
para serem efetuados os reembolsos.
De pia

Em caso de perda ou roubo do Passaporte no exterior, o tripulante deverá comunicar o fato


imediatamente à empresa e à Embaixada ou Consulado Brasileiro daquele país com o auxílio do
gestor ou de algum colaborador responsável da Base.

25. Tripulante Extra


25.1. Geral
O tripulante extra remunerado viajará a serviço da empresa, cumprindo uma programação de
escala, sem exercer função a bordo da aeronave.

O tripulante extra particular viajará em aproveitamento das linhas da empresa, não constituindo tal
fato direito, vantagem ou complementação salarial, visto que a utilização dos passes pelo tripulante
extra particular está condicionada à inexistência de aplicação de penalidades disciplinares, tais
como advertências e suspensões, bem como à disponibilidade de assentos na aeronave.

25.2. Embarque
O tripulante extra deverá embarcar após os passageiros, porém o comandante do vôo poderá
autorizar seu embarque antes dos passageiros devido às condições meteorológicas. Quando em

05/05/2009 Versão 01 21
Título Normas para Tripulação de Cabine
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trânsito, caso não tenha assento marcado, o tripulante deverá levantar-se e aguardar o embarque
em pé, na parte traseira da aeronave.

Para controle de embarque, o tripulante extra particular, dependendo da regra existente no


aeroporto, deverá entregar seu passe para o agente de aeroporto na porta da aeronave ou realizar o
check-in.

25.2.1. Assento

us a
O tripulante extra-remunerado viajará mediante bloqueio de assento, o qual será realizado pela

d
Escala de Vôo. Este bloqueio deverá ser por nome especificado no cartão de embarque.

s o la
Os nomes, números da chapa e códigos ANAC dos tripulantes extras a serviço deverão ser

o
entregues, por qualquer membro da tripulação, ao co-piloto do vôo para serem lançados no livro
SIV (Sistema Integrado de Vôo).

pó tro
O comandante da tripulação, ou o tripulante escalado, deverá confirmar seu assento com o
despachante que atende ao vôo, ou no check-in. Caso não haja essa confirmação, a base
cancelará a reserva, tornando disponível a utilização do assento.
r a on
Se o tripulante extra-remunerado embarcar em outro vôo diferente do previsto em sua escala,
por sua opção, não terá direito à respectiva reserva no novo vôo, devendo assumir a
ta c

responsabilidade por esta alteração em caso de não conseguir embarcar. Para isto, o mesmo
deverá emitir um passe particular para o devido controle de embarque.
ar o

25.2.2. Prioridade
A prioridade para embarque de tripulantes extra será a seguinte:
sc nã

• Tripulante extra-remunerado;
• INSPAC a serviço;
• Tripulante extra particular:
De pia

• Comandante TAM Linhas Aéreas;


• Comandante TAM Mercosul;
• Comandante da TAM Marília;
• Copiloto TAM Linhas Aéreas;

• Copiloto TAM Mercosul;


• Copiloto da TAM Marília;
• Tripulantes de Cabine TAM Linhas Aéreas;
• Tripulantes de Cabine TAM Mercosul;
• Tripulante da TAM aposentado;
• INSPAC com passe de cortesia;
• Tripulantes de outras empresas.

25.2.3. Precedência
A precedência para o embarque entre tripulantes do mesmo cargo (comandante, co-piloto ou
Tripulantes de Cabine) será em função da respectiva senioridade, conforme lista publicada.

25.3. Assentos disponíveis


O jump seat pode ser ocupado por tripulante extra particular, a critério do comandante.

05/05/2009 Versão 01 22
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O assento de Tripulantes de Cabine só poderá ser ocupado por tripulantes durante decolagem e
pouso. (RBHA 121.311-g).

Os assentos de tripulantes somente poderão ser utilizados por tripulantes (a serviço ou não). Casos
excepcionais poderão ser autorizados pela Vice-Presidência Técnico-Operacional.

25.4. Trânsito
O tripulante extra particular em trânsito não será desembarcado para dar lugar a outros tripulantes

us a
extras particulares, independente da senioridade. Entretanto, o tripulante extra particular, caso

d
solicitado, deverá ceder o seu lugar a bordo para tripulante extra-remunerado ou INSPAC a serviço.

s o la
25.5. Vôos de Fretamento e RPN (Rede postal Noturna)

o
Não é permitido o embarque de tripulante extra particular em vôo de fretamento.

pó tro
Somente o tripulante extra da TAM ou TAM Marília poderá embarcar em vôo da Rede Postal Noturna
(RPN), operado pela TAM.

25.6. Concessão de passe


r a on
A empresa concederá ao tripulante o máximo de 08 (oito) passes por mês para viajar, como
tripulante extra particular, em todas as linhas nacionais operadas pela empresa.

Essa concessão não isentará o tripulante de suas obrigações com a empresa e nem se constitui em
ta c

vantagem de natureza salarial.


ar o

25.7. Apresentação
O tripulante extra deverá apresentar-se ao Chefe de Cabine.
sc nã

O tripulante extra não deverá entrar no cockpit para se apresentar ao comandante ou co-piloto,
evitando assim a interferência nos procedimentos em andamento.
De pia

O tripulante extra-remunerado, ao se apresentar, deverá entregar ao Chefe de Cabine o formulário


POB com os dados preenchidos.

No caso de tripulação extra-remunerada, apenas o comandante se apresentará ao Chefe de Cabine,


representando todos os tripulantes.

É dispensada a apresentação de despedida do tripulante extra.

25.8. Inspetores de Aviação Civil (INSPAC)


Deverão ser relacionados os INSPACs no Diário de Bordo, no campo Relatório de Ocorrências, sempre
que eles não fizerem parte da tripulação efetiva.

Devem ser relacionados o posto ou graduação, o nome, o nº. da identificação pessoal e etapas.

25.9. Vôos em Congêneres


Por necessidade da Vice-Presidência Técnico-Operacional, somente o tripulante extra remunerado
terá direito a emissão de passagens por outra empresa aérea.

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Título Normas para Tripulação de Cabine
Tipo de documento Manual
Código 2050008

A Gerência de Tripulação de Cabine é responsável por solicitar a emissão destas passagens, de


acordo com a autorização do Vice-Presidente Técnico-Operacinal.

26. Admissão e Migração Interna

26.1. Admissão
O processo de seleção para curso inicial na empresa é responsabilidade da Área de Gestão de
Pessoas e Conhecimento, em conjunto com a Gerência de Tripulação de Cabine e Vice-Presidência

us a
Técnico-Operacional.

d
Os candidatos poderão cadastrar seus dados curriculares a qualquer tempo, através do site

s o la
institucional da TAM.

o
O enfoque deve ser não apenas procurar candidatos e preencher vagas, mas adotar critérios de

pó tro
seleção adequados para garantir a qualidade da mão de obra da empresa, priorizando o
aproveitamento de pessoas qualificadas, éticas e motivadas.

Serão analisados aspectos comportamentais, de acordo com o perfil do funcionário TAM.


r a on
• Bom Humor;
• Entusiasmo;
• Espírito de Servir;
ta c

• Humildade;
• Participação/Envolvimento;
ar o

• Apresentação Pessoal.
sc nã

26.1.1. Requisitos obrigatórios


O candidato participante do processo seletivo deverá ter concluído o curso de Tripulante de
Cabine e portar as carteiras de vôo emitidas pela ANAC (CCF e CCT) e possuir idade mínima de 18
(dezoito) anos.
De pia

Poderão ser consideradas relevantes as seguintes observações:

• Nível de proficiência em idioma Inglês;


• Nível de proficiência em um segundo idioma reconhecimento pela empresa;

• Vivência no exterior;
• Experiência profissional comprovada em rotinas de atendimento ao público e cursos
complementares.

A empresa se reserva o direito de admitir o tripulante em qualquer equipamento.

26.2. Migração Interna


Os empregados poderão cadastrar seus dados curriculares a qualquer tempo. Porém, deverão se
candidatar às vagas anunciadas somente dentro do prazo definido nos anúncios e se atenderem a
todos os seus requisitos.

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Título Normas para Tripulação de Cabine
Tipo de documento Manual
Código 2050008

Para solicitar migração interna o empregado deverá ter:

• Pelo menos 10 (dez) meses de empresa;


• Pelo menos 10 (dez) meses na área, na base ou na função atual (para os casos de promoção
ou migração recentes).

26.3. Processo seletivo


O processo seletivo constará das seguintes etapas:

us ad
• Análise do cadastro curricular (atendimento aos pré-requisitos) pela seleção e pela área
requisitante;

s o la
• Análise do histórico disciplinar (incluindo consulta à chefia atual do empregado inscrito);

o
• Processo seletivo;
• Entrevista com a área requisitante.

pó tro
Somente os candidatos inscritos que forem aprovados nas etapas 1 e 2 acima, serão notificados por
telefone ou e-mail pela analista de seleção responsável, para continuidade do processo seletivo.
r a on
Aqueles que não forem aprovados nas etapas 1 e 2 terão seus dados curriculares mantidos no banco
de dados para outras oportunidades compatíveis com seu perfil profissional.
ta c

Todas as etapas acima são eliminatórias e o salário da vaga não será informado no momento da
inscrição, apenas durante o processo seletivo.
ar o

27. Treinamento
sc nã

27.1. Treinamento inicial


O currículo de treinamento inicial da empresa está descrito no Programa Geral de Treinamento,
publicado no Mundo TAM.
De pia

28. Critérios de Promoção


Os critérios de promoção estão descritos no Plano de Acesso para Tripulantes de Cabine.

29. Senioridade

29.1. Critérios Gerais


• Data de admissão, para Tripulantes de Cabine contratados diretamente nesta função, ou
data de migração para a função nos casos de migração interna;
• Data de nascimento mais antiga;
• Data de emissão, mais antiga, da carteira de vôo CHT.

Uma vez estabelecida a posição na lista de senioridade, a mesma será mantida até que haja a
rescisão do contrato de trabalho do tripulante de cabine. A posição ocupada pelo tripulante de
cabine somente poderá ser alterada (em ascensão) quando houver atualização na lista de
senioridade, nos termos do segundo parágrafo do item 29.3.

05/05/2009 Versão 01 25
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Código 2050008

29.2. Estabelecimento da Lista de Senioridade


Os Tripulantes de Cabine avaliados para o estabelecimento da versão 1.0 da Lista de Senioridade
são aqueles que já fazem parte do quadro de funcionários da empresa, considerando para isto os
funcionários que possuem contrato de trabalho vigente, com data de admissão até 30/09/2009.

29.2.1. Contestação
Na hipótese da existência de alguma divergência na ordem de senioridade, constante na versão

us a
1.0 da Lista de Senioridade, o Tripulante de Cabine deverá apresentar documento comprobatório
de suas alegações para Gerência de Tripulação de Cabine, mediante entrega de protocolo, no

d
prazo máximo de até 30 (trinta) dias contados da divulgação da lista de senioridade.

s o la
Formalizado o questionamento nos termos acima, caberá à Gerência de Tripulação de Cabine

o
analisar e encaminhar uma resposta ao tripulante requerente via e-mail, no prazo de 90

pó tro
(noventa) dias após o seu recebimento, não cabendo qualquer tipo de recurso.

Depois de decorridos os prazos acima especificados, a versão 1.0 da Lista de Senioridade não
poderá sofrer qualquer alteração, mantendo-se as posições publicadas.
r a on
Todos os prazos mencionados acima serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia de início
e incluindo o dia de fim na sua contagem.
ta c

29.3. Manutenção da Lista de Senioridade


Os tripulantes admitidos após 30/09/2009 seguirão a seqüência já estabelecida.
ar o

A atualização da lista de senioridade será feita em prazo máximo de 03 (três) anos a contar da data
da publicação da versão vigente.
sc nã

30. Bagagem de Tripulantes


As bagagens dos tripulantes deverão ser identificadas com o nome do tripulante, etiquetadas e
transportadas nos porões das aeronaves, com exceção da mala de navegação (briefcase) dos tripulantes
De pia

técnicos do vôo, que poderão transportá-la na lateral da cabine de comando.

Os tripulantes extras que embarcarem em vôos com escala e/ou conexão deverão deixar a bagagem
devidamente identificada na porta da aeronave.

A bagagem do tripulante extra (remunerado ou particular) deverá obrigatoriamente ser acomodada


pelos funcionários de rampa no compartimento de carga, junto com a bagagem da tripulação do vôo. É
proibida a acomodação de bagagens e pertences pessoais no cokpit da aeronave.

Em vôos internacionais com aeronaves narrow body, dependendo do tipo de operação e das normas
alfandegárias do determinado aeroporto (consultar despacho local), as bagagens poderão ser
embarcadas ou desembarcadas pelo finger.

Em vôos onde não houver o desembarque da tripulação (ida e volta), o Comandante deverá coordenar
com o despacho local a permanência das bagagens a bordo do porão da aeronave.

05/05/2009 Versão 01 26
Título Normas para Tripulação de Cabine
Tipo de documento Manual
Código 2050008

30.1. Embarque

30.1.1. Vôos Domésticos


Os tripulantes deverão deixar a bagagem identificada como TRIPULAÇÃO no finger e em posições
remotas na base da escada. O pessoal de rampa se encarregará de acomodá-las no porão.

30.1.2. Vôos Internacionais


Nos vôos internacionais, os tripulantes deverão despachar a bagagem identificada como

us a
TRIPULAÇÃO e etiquetada para o destino final, no check-in.

d
30.2. Desembarque

s o la
o
30.2.1. Vôos Domésticos
Nos vôos domésticos, as bagagens irão para o finger.

pó tro
Em posições remotas, as bagagens irão para a base da escada.

30.2.2. Vôos Internacionais


r a on
Todas as bagagens serão enviadas para as esteiras, como as dos demais passageiros.

30.3. Extravio de Bagagem


Apresentar o comprovante de despacho da bagagem junto ao setor responsável local, ou à central
ta c

de busca de bagagem, abrir relatório e efetuar os procedimentos iguais aos dos passageiros.
ar o

No caso de extravio de bagagem de tripulante sem estar identificado e/ou etiquetado, este deverá
entrar em contato com o setor de bagagens, o qual irá tomar as devidas ações.
sc nã

31. Uso de Material ou Equipamentos da empresa


Constitui dever de todos os tripulantes zelar pela conservação e organização de todo material e
equipamentos que a empresa coloca a sua disposição, a bordo ou em terra.
De pia

Materiais internos da empresa, especialmente manuais, circulares e boletins, não devem ser
emprestados ou cedidos a pessoas estranhas.

Em caso de demissão, o tripulante deverá devolver ao setor competente todo o material pertencente à

empresa, incluindo o uniforme.

A retirada não autorizada das aeronaves de qualquer manual da empresa ou da aeronave ou ainda de
qualquer material de navegação, será considerada falta gravíssima, uma vez que este ato, além de
ilícito, põe em risco a segurança de vôo.

É expressamente proibida a retirada, não autorizada, de aeronave de quaisquer itens de material de


serviço de bordo e produtos alimentícios que o compõem, como mantas, fones de ouvido, travesseiros,
ou brindes a serem sorteados entre os passageiros, devendo, estes últimos, em caso de impossibilidade
de realização do sorteio, serem devolvidos dentro do trolley, juntamente com a ficha de comissaria.

32. Confidencialidade
Todo tripulante deve manter a discrição e ética profissional no que diz respeito aos assuntos, trabalhos
e informações da empresa.

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Conforme Política de Segurança da Informação é proibida a divulgação a terceiros de informações e da


imagem da empresa.

O contato com os órgãos de comunicação de qualquer tipo, seja TV, jornal, rádio, internet (inclusive
sites de relacionamento, blogs, etc.) interna ou externa ou entrevistas para qualquer fim, deverá ter
autorização prévia da Diretoria de Assuntos Corporativos, solicitada pela respectiva Gerência.

us a
33. Descumprimento das Normas
Em caso de descumprimento de qualquer regra ou critério descrito neste manual, o tripulante estará

d
sujeito a aplicação das penalidades cabíveis, aplicáveis a critério da Gerência de Tripulação de Cabine,
e que podem ser desde uma advertência escrita até a demissão por justa causa.

s o la
o
34. Glossário
Comandante do Vôo: piloto responsável pela operação e segurança da aeronave, exercendo a

pó tro
autoridade que a legislação aeronáutica lhe atribui.

Senioridade: medida de tempo de experiência em determinada função na empresa, normalmente


utilizada pelos aeronautas para indicar sua antiguidade.
r a on
Viagem: Lei nº. 7.183/1984, Art. 27. Viagem é o trabalho realizado pelo tripulante, contado desde a
saída de sua base até o regresso à mesma.
ta c

Jornada: Lei nº. 7.183/1984, Art. 20. Jornada é a duração do trabalho do aeronauta, contada entre a
hora da apresentação no local de trabalho e a hora em que o mesmo é encerrado.
ar o

35. Vigência
sc nã

Este documento tem a vigência de 03 (três) anos a partir de sua publicação, em 30/09/2009, podendo
ser alterado a critério da empresa.

36. Anexos
De pia

36.1. Lista de Senioridade de Tripulantes de Cabine.

36.2. Plano de Acesso para Tripulantes de Cabine


INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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Tipo de documento Manual
Código 2050008

37. Ciclo de aprovação


Elaborador Eduardo Vargas Volpon (Vargas)
Departamento Tripulação de Cabine Data 05/05/2009

Revisor Nildalmo T. Barboza (Derick)


Departamento Tripulação de Cabine Data 07/05/2009

us a
Revisor Rodrigo Brogin Perez
Departamento Tripulação de Cabine Data 10/05/2009

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Revisor Leandra Minelli (Lady)

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Departamento Flight Standard Data 12/05/2009

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Revisor Antonia A. Paixão (Cindy)
Departamento Tripulação de Cabine Data 12/05/2009

Revisor Rosana M. M. Graton de Matos (Marcela)


r a on
Departamento Treinamento Data 12/05/2009

Revisor Júlio César Guilherme de Oliveira


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Departamento Jurídico Data 20/05/2009

Revisor Cristina Lemos


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Departamento Parceiros de Negócios – Gestão de Pessoas Data 20/05/2009


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Revisor Fernanda Vaz Garcia


Departamento Compliance Data 04/09/2009
De pia

Aprovador Fernando Sporleder Júnior


Departamento Vice-Presidente Técnico-Operacional Data 30/09/2009

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