Codigo de Etica Coren Atualizado
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o Exercício da
Enfermagem
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@corensaopaulo tvcorensp
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO
São Paulo
COREN-SP
2018
Código de Ética e Principais Legislações
para o Exercício da Enfermagem
Projeto gráfico, capa e editoração
Gerência de Comunicação
Distribuição gratuita
Abril/2018
Gestão Coren-SP 2018-2020
Diretoria
Presidente: Renata Andréa Pietro Pereira Viana
Vice-presidente: Cláudio Silveira
Primeira-secretária: Eduarda Ribeiro
Segundo-secretário: Paulo Cobellis
Primeiro-tesoureiro: Jefferson Caproni
Segundo-tesoureiro: Edir Kleber Bôas Gonsaga
Conselheiros (as)
Quadro I-Titulares
Cláudio Silveira
Eduarda Ribeiro
Paulina Kurcgant
Paulo Cobellis
Jefferson Caproni
Quadro I-Suplentes
Quadros II e III-Suplentes
Marcos Fernandes
Esperamos que este guia contribua com a disseminação das boas práticas
em Enfermagem e com a busca de uma assistência de excelência.
Boa leitura!
Renata Pietro
Presidente do Coren-SP
Gestão 2018-2020
Sumário
LEI Nº 5.905, DE 12 DE JULHO DE 1973................................. 10
Endereços.......................................................................... 64
10
LEI Nº 5.905, DE 12 DE JULHO DE 1973
Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regionais de
Enfermagem e dá outras providências.
11
Art. 6º Os membros do Conselho Federal e respectivos suplentes
serão eleitos por maioria de votos, em escrutínio secreto, na Assembleia
dos Delegados Regionais.
12
X promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento
profissional;
IV doações e legados;
V subvenções oficiais;
VI rendas eventuais.
13
Art. 11 Os Conselhos Regionais serão instalados em suas respectivas
sedes, com cinco a vinte e um membros e outros tantos suplentes, todos
de nacionalidade brasileira, na proporção de três quintos de Enfermeiros
e dois quintos de profissionais das demais categorias de pessoal de
Enfermagem reguladas em lei.
§2º Ao eleitor que, sem causa justa, deixar de votar nas eleições
referidas neste artigo, será aplicada pelo Conselho Regional multa
em importância correspondente ao valor da anuidade.
14
I deliberar sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento;
15
XIV exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas
por esta Lei ou pelo Conselho Federal.
IV doações e legados;
VI rendas eventuais.
16
§1º As penas referidas nos incisos I, II, III e IV deste artigo são da alçada
dos Conselhos Regionais e a referida no inciso V, do Conselho
Federal, ouvido o Conselho Regional interessado.
§2º O valor das multas, bem como as infrações que implicam nas
diferentes penalidades, serão disciplinadas no Regimento do
Conselho Federal e dos Conselhos Regionais.
17
Brasília, 12 de julho de 1973;
152º da Independência e 85º da República.
EMÍLIO G. MÉDICI
Júlio Barata
18
Dispõe sobre a regulamentação do
exercício da Enfermagem e dá outras
providências.
19
LEI Nº 7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986
Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras
providências.
Art. 5º (VETADO).
§1º (VETADO).
§2º (VETADO).
20
II o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de
Enfermeira Obstétrica, conferido nos termos da lei;
21
III o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso
III do art. 2º da Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955,
expedido até a publicação da Lei nº 4.024, de 20 de
dezembro de 1961;
IV o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático
de Enfermagem, expedido até 1964 pelo Serviço
Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia,
do Ministério da Saúde, ou por órgão congênere da
Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação, nos termos do
Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do
Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da Lei
nº3.640, de 10 de outubro de 1959;
Art. 10 (VETADO).
22
Art. 11 O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem,
cabendo-lhe:
I privativamente:
(VETADO);
d)
e) (VETADO);
f) (VETADO);
g) (VETADO);
h) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria
de Enfermagem;
i) consulta de Enfermagem;
23
II como integrante da equipe de saúde:
b) participação na elaboração, execução e avaliação dos
planos assistenciais de saúde;
24
Art. 12 O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio,
envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de Enfermagem
em grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de
Enfermagem, cabendo-lhe especialmente:
d) participar da equipe de saúde.
b) executar ações de tratamento simples;
d) participar da equipe de saúde.
Art. 14 (VETADO).
25
Art. 16 (VETADO).
Art. 17 (VETADO).
Art. 18 (VETADO).
Art. 19 (VETADO).
Art. 21 (VETADO)
Art. 22 (VETADO)
26
Art. 24 (VETADO).
JOSÉ SARNEY
Almir Pazzianotto Pinto
27
Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de
junho de 1986, que dispõe sobre o
exercício da Enfermagem, e dá outras
providências.
28
Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987
Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o
exercício da Enfermagem, e dá outras providências.
III o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular
do diploma ou certificado de Enfermeira Obstétrica
ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola
estrangeira segundo as respectivas leis, registrado em
virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado
no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira
Obstétrica ou de Obstetriz;
29
IV aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores,
obtiveram título de Enfermeira conforme o disposto na
letra “d” do Art. 3º. do Decreto-lei Decreto nº 50.387, de
28 de março de 1961.
III o titular do diploma ou certificado a que se refere o item
III do Art. 2º da Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955,
expedido até a publicação da Lei nº4.024, de 20 de
dezembro de 1961;
IV o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático
de Enfermagem, expedido até 1964 pelo Serviço Nacional
de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério
da Saúde, ou por órgão congênere da Secretaria de
Saúde nas Unidades da Federação, nos termos do
Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do
Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da
Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;
30
V o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos
termos do Decreto-lei nº 299, de 28 de fevereiro de 1967;
I privativamente:
31
d) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria
de Enfermagem;
e) consulta de Enfermagem;
32
prestação de assistência de Enfermagem à gestante,
h)
parturiente, puérpera e ao recém-nascido;
m) participação em programas e atividades de educação sanitária,
visando à melhoria de saúde do indivíduo, da família e da
população em geral;
q) participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada
à assistência de saúde;
33
Art. 9º Às profissionais titulares de diploma ou certificados de
Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, além das atividades de que trata
o artigo precedente, incumbe:
I assistir o Enfermeiro:
d) na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;
III integrar a equipe de saúde.
34
Art. 11 O Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares, de
nível médio atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe:
b) realizar controle hídrico;
c) fazer curativos;
d) aplicar oxigenoterapia, nebulização, enteroclisma, enema
e calor ou frio;
h) colher material para exames laboratoriais;
35
IV prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente e zelar
por sua segurança, inclusive:
VI participar de atividades de educação em saúde, inclusive:
III cuidar da puérpera e do recém-nascido.
36
Art. 13 As atividades relacionadas nos arts. 10 e 11 somente poderão
ser exercidas sob supervisão, orientação e direção de Enfermeiro.
JOSÉ SARNEY
Eros Antonio de Almeida
37
Altera a redação do parágrafo único
do art. 23 da Lei nº 7.498, de 25 de
junho de 1986, que dispõe sobre
a regulamentação do exercício da
Enfermagem e dá outras providências.
38
LEI Nº 8.967, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1994
Altera a redação do parágrafo único do art. 23 da Lei nº 7.498, de 25
de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da
Enfermagem e dá outras providências.
Art. 23 ............................................
ITAMAR FRANCO
Marcelo Pimentel
39
Aprova o novo Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem.
40
RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017
Aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
41
de Enfermagem e Coordenada pela Comissão Nacional de Reformulação
do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, instituída pela
Portaria Cofen nº 1.351/2016;
RESOLVE:
42
Art. 1º Aprovar o novo Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem, conforme o anexo desta Resolução, para observância e
respeito dos profissionais de Enfermagem, que poderá ser consultado
através do sítio de internet do Cofen (www.cofen.gov.br).
MARIA R. F. B. SAMPAIO
COREN-PI Nº 19084
Primeira-Secretária
43
ANEXO DA RESOLUÇÃO COFEN Nº 0564/2017
PREÂMBULO
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
44
O profissional de Enfermagem atua com autonomia e em consonância
com os preceitos éticos e legais, técnico-científico e teórico-filosófico;
exerce suas atividades com competência para promoção do ser humano
na sua integralidade, de acordo com os Princípios da Ética e da Bioética,
e participa como integrante da equipe de Enfermagem e de saúde na
defesa das Políticas Públicas, com ênfase nas políticas de saúde que
garantam a universalidade de acesso, integralidade da assistência,
resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação da
comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa
dos serviços de saúde.
45
Art. 5º Associar-se, exercer cargos e participar de Organizações da
Categoria e Órgãos de Fiscalização do Exercício Profissional, atendidos
os requisitos legais.
46
situações de urgência e emergência, devendo formalizar imediatamente
sua decisão por escrito e/ou por meio de correio eletrônico à instituição
e ao Conselho Regional de Enfermagem.
47
Art. 23 Requerer junto ao gestor a quebra de vínculo da relação
profissional/usuários quando houver risco à sua integridade física
e moral, comunicando ao Coren e assegurando a continuidade da
assistência de Enfermagem.
48
Art. 31 Colaborar com o processo de fiscalização do exercício
profissional e prestar informações fidedignas, permitindo o acesso a
documentos e a área física institucional.
49
Art. 39 Esclarecer à pessoa, família e coletividade, a respeito dos
direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca da assistência de
Enfermagem.
50
Art. 45 Prestar assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes
de imperícia, negligência ou imprudência.
51
Art. 50 Assegurar a prática profissional mediante consentimento prévio
do paciente, representante ou responsável legal, ou decisão judicial.
52
§ 5º A comunicação externa para os órgãos de responsabilização criminal
em casos de violência doméstica e familiar contra mulher adulta e
capaz será devida, independentemente de autorização, em caso de
risco à comunidade ou à vítima, a juízo do profissional e com
conhecimento prévio da vítima ou do seu responsável.
53
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
54
Art. 69 Utilizar o poder que lhe confere a posição ou cargo, para
impor ou induzir ordens, opiniões, ideologias políticas ou qualquer tipo
de conceito ou preconceito que atentem contra a dignidade da pessoa
humana, bem como dificultar o exercício profissional.
55
Art. 76 Negar assistência de Enfermagem em situações de urgência,
emergência, epidemia, desastre e catástrofe, desde que não ofereça risco
a integridade física do profissional.
56
Art. 85 Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao patrimônio
das organizações da categoria.
57
Parágrafo único. O dispositivo no caput não se aplica nos casos da
atenção domiciliar para o autocuidado apoiado.
58
CAPÍTULO IV – DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
I Advertência verbal;
II Multa;
III Censura;
59
§ 1º A advertência verbal consiste na admoestação ao infrator, de forma
reservada, que será registrada no prontuário do mesmo, na presença
de duas testemunhas.
60
Parágrafo único. Na situação em que o processo tiver origem no
Conselho Federal de Enfermagem e nos casos
de cassação do exercício profissional, terá como
instância superior a Assembleia de Presidentes
dos Conselhos de Enfermagem.
I A gravidade da infração;
IV Os antecedentes do infrator.
61
Art. 112 São consideradas circunstâncias atenuantes:
I Ser reincidente;
III Cometer infração dolosamente;
62
IX Alterar ou falsificar prova, ou concorrer para a desconstrução
de fato que se relacione com o apurado na denúncia durante
a condução do processo ético.
63
Endereços
• São Paulo – Sede: Alameda Ribeirão Preto, 82 – Bela Vista
CEP 01331-000 – Telefone: (11) 3225-6300 – Fax: (11) 3225-6380
• Alto Tietê: NAPE (Núcleo de Atendimento ao Profissional de
Enfermagem): atendimento ao profissional, exceto
fiscalização, responsabilidade técnica e registro de empresa.
Rua Cabo Diogo Oliver, 248, térreo – Vila Mogilar – Mogi das Cruzes
CEP 08710-500 – Telefone: (11) 4790-9028
• Araçatuba: Rua José Bonifácio, 245 – Centro – CEP 16010-380
Telefones: (18) 3624-8783/3622-1636
• Botucatu: Praça Dona Isabel Arruda,157 – Sala 81 – Centro
CEP 18602-111 – Telefones: (14) 3814-1049/3813-6755
• Campinas: Rua Saldanha Marinho, 1046 – Botafogo – CEP 13013-081
Telefones: (19) 3237-0208/3234-1861 – Fax: (19) 3236-1609
• Guarulhos: Rua Morvam Figueiredo, 65 – Conjuntos 62 e 64
Edifício Saint Peter, Centro – CEP 07090-010
Telefones: (11) 2408-7683/2087-1622
• Itapetininga: Rua Cesário Mota, 418 – Centro – CEP 18200-080
Telefones: (15) 3271-9966/3275-3397
• Marília: Av. Rio Branco, 262 – Centro – CEP 17500-090
Telefones: (14) 3433-5902/3413-1073
• Osasco: Rua Cipriano Tavares, 130, sala 1 – térreo – Centro – Osasco
CEP 06010-100 – Telefone: (11) 3681-6814/3681-2933
• Presidente Prudente: Av. Washington Luiz, 300 – Centro
CEP 19010-090 – Telefones: (18) 3221-6927/3222-7756
Fax: (18) 3222-3108
64
• Registro: NAPE (Núcleo de Atendimento ao Profissional de
Enfermagem): atendimento ao profissional, exceto
fiscalização, responsabilidade técnica e registro de empresa.
Av. Prefeito Jonas Banks Leite, 456 – salas 202 e 203 – Centro
CEP 11900-000 – Telefone: (13) 3821-2490
65
Canais de diálogo e comunicação
Fale Conosco
www.coren-sp.gov.br/fale-conosco
Ouvidoria
www.coren-sp.gov.br/ouvidoria
0800-77-26736
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66
O livro Código de Ética e Principais Legislações para
o Exercício da Enfermagem é um instrumento
norteador das práticas profissionais. Esta edição
apresenta o novo Código de Ética dos Profissionais
de Enfermagem (CEPE), em vigor a partir de abril
de 2018. A norma foi constituída depois de inten-
sos debates promovidos pelo Sistema Cofen-Co-
rens e com ampla participação da categoria.
o Exercício da
Enfermagem
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