FDJ
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
A UM DISCÍPULO
O Trevo – Fevereiro/1977
Jacques André Conchon
“Porfiai por entrar pela porta estreita...” (Lucas 13:24)
A Primeira Reunião Geral da Aliança chegava aos seus momentos
finais, trazendo-nos profundas emoções que até hoje perduram.
13
Ver detalhes sobre a FDJ nos livros: Falando ao Coração e FDJ Perguntas e Respostas,
ambos da Editora Aliança.
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
ESTATUTO DA FDJ
I
1) A Fraternidade dos Discípulos de Jesus – FDJ – foi fundada na
Federação Espírita do Estado de São Paulo para receber, em seu seio, os
Discípulos preparados pela Escola de Aprendizes do Evangelho, órgão da
Iniciação Espírita, fundada em maio de 1950.
2) Este Estatuto, elaborado também naquela data, teve vigência
regular até 1967, quando passou a sofrer alterações, entrando, por fim,
em desuso até a fundação da Aliança Espírita Evangélica, que o atualizou e
o adaptou à sua própria condição de instituição dedicada, exclusivamente,
às atividades do setor religioso da Doutrina Espírita.
3) É indeterminado o número de membros da FDJ e nas admissões
não haverá restrições quanto a cor, raça, crença, sexo, posição social ou
nacionalidade; os candidatos serão, porém, rigorosamente selecionados na
Escola de Aprendizes do Evangelho quanto à condição moral, evolução,
conhecimentos doutrinários, sinceridade e capacidade de aceitar e cum-
prir os programas da Fraternidade que, do ponto de vista religioso, terão
base no Evangelho de Jesus, em espírito e verdade, segundo a Doutrina
dos Espíritos, codificada por Kardec.
4) A Fraternidade dos Discípulos não é uma sociedade secreta nem
há mistério algum na sua organização, porém, suas atividades não serão
públicas, mas privativas, reservadas aos seus membros.
5) Entre seus integrantes haverá uma hierarquia natural, espontânea,
conforme os valores espirituais demonstrados pelos mesmos.
6) Haverá também um emblema para, exteriormente, distinguir seus
membros: um trevo de três folhas, símbolo de uma fraternidade existente
no Espaço, à qual a FDJ está ligada espiritualmente.
7) A Fraternidade realizará reuniões periódicas segundo suas pró-
prias necessidades administrativas, sociais e doutrinárias.
8) Como sua finalidade é a exemplificação e a vivência do Evangelho
de Jesus, em espírito e verdade, o único acesso a seus quadros é por meio
da preparação prévia na Escola de Aprendizes do Evangelho.
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
COMPROMISSO DO DISCÍPULO
34) Tendo obtido minha inclusão nesta Fraternidade, com a cons-
ciência despertada para as responsabilidades espirituais e a mente
suficientemente esclarecida, comprometo-me comigo mesmo, perante
o Divino Mestre Jesus, a esforçar-me por ser um elemento vivo de sua
exemplificação em todos os atos de minha vida; a dar, como Discípulo,
os testemunhos que me forem exigidos no campo da fé, da humildade, da
perseverança e do devotamento aos semelhantes, para cumprir a Lei Maior
de amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo, como a nós mesmos.
Data
_________________
Assinatura do Discípulo
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO
1) A Fraternidade dos Discípulos de Jesus é complemento final e
inseparável das Escolas de Aprendizes do Evangelho em suas realizações
sociais: uma, na preparação dos futuros Discípulos e, outra, na execução
vivencial dos ensinamentos transmitidos.
2) A Fraternidade não estará adstrita a uma sede, estando presente
onde quer que atuem os Discípulos em frentes de trabalho direcionadas ao
Bem da humanidade.
3) Nos Grupos Integrados à Aliança, os Discípulos se reunirão sempre
que necessário, para fortalecimento mútuo e organização para realização
de trabalhos ou estudos compatíveis com os ideais da Fraternidade.
4) A Coordenação das atividades da Fraternidade será exercida pelo
Conselho de Grupos Integrados da Aliança, consoante definido no Estatuto
da FDJ.
5) Estas normas vigem também para os casos de permanência de
Discípulos em outras instituições onde, porventura, prestem colaboração
eventual.
6) Os Discípulos de Jesus, integrantes da FDJ, poderão promover
reuniões de âmbito dos Grupos Integrados ou fora deles para desenvolvi-
mento de seus conhecimentos teóricos e práticos.
7) Para os estudos indicados no item anterior os programas devem
visar, preferentemente, os seguintes objetivos:
a) Propagação do Evangelho no meio social.
b) Aprimoramento da Reforma Íntima dos Discípulos.
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
“Ainda que falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria
como o metal que soa ou como o címbalo que retine.”
“E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda
a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes,
e não tivesse amor, nada seria.”
Paulo de Tarso aos Coríntios 13
*
– Existe diferença entre doutrinar e evangelizar?
– Há grande diversidade entre ambas as tarefas. Para doutrinar, basta
o conhecimento intelectual dos postulados do espiritismo para evangelizar
é necessária a luz do amor no íntimo. Na primeira, bastarão a leitura e o
conhecimento, na segunda, é preciso vibrar e sentir com o Cristo. Por estes
motivos, o doutrinador, muitas vezes, não é senão o canal dos ensinamen-
tos, mas o sincero evangelizador será sempre o reservatório da verdade,
habilitado a servir às necessidades de outrem, sem privar-se da fortuna
espiritual de si mesmo. (“Emmanuel” – O Consolador questão 237” ).
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
FALANDO AO CORAÇÃO
O QUE É
É uma ação permanente em prol do aperfeiçoamento dos membros
da FDJ, extensiva a todos os iniciados nas EAE. É também um espaço,
uma oficina de trabalho íntimo de vivência e convivência, para encontros
patrocinados pelos membros da FDJ.
QUAL É O OBJETIVO
Promover o ideal de fraternidade no coração dos iniciados, escla-
recê-los, fortalecê-los, encorajá-los amorosamente para que cumpram seu
desiderato em busca da redenção individual e coletiva.
QUAL É A FINALIDADE
Resignificar, dar sentido, dar alma à renovação interior dentro do
momento de vida de cada participante, propiciando o autoamor num
regime de trocas de vivências enriquecedoras. “Informados já estamos,
falta-nos agora sentir o que já sabemos” – Ermance Dufuax.
COMO SE ESTRUTURA
1. ORGANIZAÇÃO:
Ao decidir pela implantação dessa atividade, a direção das Casas
Espíritas deverão:
a) Escolher, entre seus discípulos mais experientes, dois ou três, que
se proponham a fazer um trabalho semelhante ao realizado pelos dirigen-
tes de EAE no sentido de conduzir com amor os participantes para uma
consciência maior, para um autoencontro, para o aprimoramento espiri-
tual. Estes elementos, após treinamento adequado, em curso específico,
serão Facilitadores do “Falando ao Coração”.
b) Determinar um espaço e definir um ou mais horários que aten-
dam às necessidades dos participantes em foco.
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
2. REUNIÕES:
As reuniões serão frequentes, com duração de 90 a 120 minutos.
Abaixo segue uma sugestão para a divisão do tempo:
3. PARTICIPANTES:
O número deve ser de até 12 participantes e mais os facilitadores.
A proposta de limitar o número de participantes é para garantir um clima
intimista onde todos realmente tenham oportunidade de falar e expor seus
sentimentos e pensamentos, numa atmosfera de ameaça zero.
4. CONDUÇÃO:
Por se tratar de reuniões fraternas, o papel do Discípulo Facilitador
será de cooperar na organização da reunião, ou seja, comunicar e inscre-
ver os participantes, adaptar o programa para as necessidades locais, trazer
recursos externos quando necessário, reportar necessidades de apoio mais
específicos para a direção da Casa Espírita e/ou da coordenação regional
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
5. CLIMA:
Que prevaleça a humildade, a simplicidade, a alegria, a autenticidade
e a espontaneidade, primando sempre pelo interesse de fraternizar-se. A
recepção afetiva, o interesse sincero pelo outro, o saber ouvir de fato, o
apoio mútuo, o respeito aos horários, o sigilo, etc., são ingredientes fun-
damentais na criação deste clima.
6. FOCO:
A espiritualidade tem nos dito que em muitos dos que abraçaram
o compromisso do discípulo, os potenciais crísticos estão dormentes e
o ânimo que os envolvia no dia do ingresso na FDJ, foi pouco a pouco se
apagando diante dos obstáculos. Falando ao coração de cada um, queremos
suavemente despertar o amor, força divina que existe em cada um de nós,
como o Mestre o fazia. Despertar o amor por si, amor pela vida, amor pela
oportunidade presente, amor pelos familiares e companheiros, amor pela
causa Espírita, amor pelos mentores, amor pelos necessitados...
7. TEMAS:
O tema de cada reunião deve ser simples, prático, baseado em fatos
reais da natureza ou da vida cotidiana, levando os participantes, de maneira
suave, à autorreflexão e disposição de compartilhar suas experiências de
vida e seus sentimentos.
Para fins de melhor aproveitamento, os temas são classificados em
quatro Focos de Interesse de onde derivam nossos sentimentos e atitudes:
1. O ser espiritual e seu mundo íntimo: - A nossa individualidade, nossas
demandas evolutivas, intelectuais, afetivas, morais e para com Deus. Eu
e o autoamor; Eu e a renúncia; Eu e o egoísmo; Eu e o preconceito; Eu
e a fé; etc.
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
8. GRUPOS DE INTERESSE:
Para que haja um melhor aproveitamento e aprofundamento do
assunto, em alguns casos, sugerimos que se enderece o tema para grupos
específicos de participantes e, de acordo com o foco acima mencionado,
formando assim o que denominamos de Grupos de Interesse. Por exem-
plo: para o Foco 2, quando o tema for sobre paternidade, vamos convidar
especificamente os Pais; para o Foco 3, quando o tema for educação, vamos
convidar os professores e demais profissionais desta área; para o Foco 4 no
tema mediunidade, vamos convidar os médiuns; e assim por diante.
9. PROGRAMA DE TEMAS:
A fim de apoiar as equipes do “Falando ao Coração”, foram ela-
boradas algumas dezenas de temas que servirão como sugestões para a
programação das Casas Espíritas. Estes temas Pré-elaborados encontram-
-se disponíveis, aos Facilitadores, no site da Aliança.
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
10. DINÂMICAS:
Os temas, Pré-elaborados, foram selecionados buscando um apelo
mais íntimo, mais coração, baseados em crônicas e contos e ilustrados por
uma imagem significativa, o que promoverá maior grau de intimidade. No
entanto, ainda cabe na introdução do assunto realizada pelo Facilitador,
a utilização de meios de ilustração que sensibilizem os participantes. São
bem vindos os recursos audiovisuais, trechos de filmes, fotos, gravuras,
músicas, etc.
Frequentemente em nossos meios temos facilidade de expressar o
que pensamos sobre algum assunto e muita dificuldade de expressarmos
como nos sentimos com relação a ele.
Logo após a introdução, passamos para o momento de “Troca de
ideias e impressões do Assunto”, quando prestigiaremos a troca de ideias
no entendimento do tema (o que eu penso sobre ele).
Em seguida passamos para a parte “Troca de Vivências em torno do
mesmo assunto” (como eu me sinto, como eu o tenho vivido). Para com-
pletar e aprofundar, sugerimos algumas perguntas para a reflexão e troca
de vivências.
Nestes dois momentos, recomendamos a utilização de perguntas
abertas que facilitem o posicionamento individual e evite que o assunto
disperse para campos superficiais e improdutivos.
Tendo em vista o foco íntimo e a ampliação da nossa responsabili-
dade, entendemos que o uso da primeira pessoa nas nossas verbalizações,
nesses Encontros, é o mais adequado. Ex. diga: Eu escolho..., Eu penso...,
Eu faço ou não faço..., ao invés de: Nós devemos..., Nós precisamos...,
Nós fazemos...
Para os temas apresentados pela coordenação a nível Aliança e
Regional, o material de introdução e as perguntas motivadoras devem ser
disponibilizados em vários formatos:
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
11. CONSOLIDAÇÃO:
Todos os participantes serão orientados a trazerem um caderno
pequeno espiral de capa dura ao qual colará uma etiqueta identificadora
do uso nas participações no Falando ao Coração. (Vide arquivo “Calou no
coração.doc”).
Após a troca de vivências sobre o tema, procederemos a consolida-
ção de nosso encontro, convidando os participantes a escreverem no seu
caderno “Calou no Coração” o seguinte:
1. O que nesta reunião falou alto, calou em seu coração?
2. Como você pode compartilhar este aprendizado com seus irmãos
de caminhada?
A proposta é que se mantenha um registro mínimo que faculte ao
participante resgatar mais tarde a essência das descobertas, do aprendi-
zado, facilitando uma integração mais profunda à consciência, à vivência.
12. APERFEIÇOAMENTO:
O consequente aperfeiçoamento dos participantes, bem como
as constantes novas demandas de nosso mundo em transição, requererá
novos temas, técnicas e posturas. A fim de proceder constantes melhorias,
recomendamos que sejam levantadas as opiniões e impressões dos parti-
cipantes, a cada encontro, de modo a realizarmos frequentes avaliações e
empreendermos tais consequentes ações de melhoria.
A coordenação da FDJ promove com frequência os encontros de
Facilitadores do Falando ao Coração com este objetivo.
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
O QUE É
É um programa de estudo em grupo dos ensinamentos contidos nos
livros do Espírito André Luiz, psicografados por Francisco Cândido Xavier.
QUAL É O OBJETIVO
Estudo, Trabalho e Renovação Interior, estas são as bases fundamen-
tais do processo iniciático realizado por meio das EAE e que entendemos
deve se manter após a Escola no período vivencial.
O projeto Estudo André Luiz, visa promover junto ao nosso movi-
mento a base “estudo” por meio dos ensinamentos contidos nos livros do
Espírito André Luiz. Estudo que muitas vezes fica por conta própria dos
Discípulos e Aspirantes ao Discipulado e que, muitas vezes mal gerencia-
dos, nem sempre conseguem a eficácia necessária para manter o processo
de melhoria contínua do indivíduo e das tarefas e testemunhos em que ele
está inserido.
QUAL É A FINALIDADE
A escolha da série de livros intitulada de série “científica” da lavra
de Francisco C. Xavier teve como base as orientações do Plano Espiritual,
em diversas oportunidades e regionais, no sentido de buscarmos maior
e melhor conhecimento das realidades espirituais, abrindo espaços men-
tais para as necessárias melhorias em nossas posturas, atitudes e práticas.
Afirmam os sábios orientadores da espiritualidade que estas obras guardam
inúmeros tesouros de esclarecimento que nos cabe descobrir e desfrutar.
Segundo os mentores amigos, há na espiritualidade diversos recursos
e projetos de promoção humana e social, alinhados com as necessárias reno-
vações do 3º milênio da era cristã, que estão à espera de parcerias na esfera
física, hoje escassas, como dissemos, por falta de visão, esclarecimento e
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
COMO SE ESTRUTURA
1)CONTEÚDO:
O estudo da Série Científica André Luiz, vide mais informações no
anexo “Biografia e Obra de André Luiz”, compreende as seguintes obras:
1 - Nosso Lar
2 - Os Mensageiros
3 - Missionários da Luz
4 - Obreiros da Vida Eterna
5 - No Mundo Maior
6 - Libertação
7 - Entre a Terra e o Céu
8 - Nos Domínios da Mediunidade
9 - Ação e Reação
10 - Evolução em Dois Mundos
11 - Mecanismos da Mediunidade
12 - Sexo e Destino
13 - Desobsessão
14 - E a Vida Continua...
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
2) ORGANIZAÇÃO:
Cada Casa Espírita ou regional poderá optar por um modelo que mais
atenda as condições dos seus membros sem que, no entanto, se perca de
vista o objetivo de que os conteúdos sejam absorvidos com profundidade.
Não se trata de cumprir um programa, mas sim de atender as necessidades
dos indivíduos de abertura de visão e expansão de consciência.
Abaixo tomamos como exemplo três modelos de estudo:
1) Estudo integrado de exposição e debates em grupo: Estudo preparatório
individual ou em grupo de uma série determinada de 4 a 6 capítulos, con-
solida-se o estudo em uma reunião de debates com perguntas e respostas
dirigidas a um expositor previamente preparado nos temas;
2) Estudo em grupo de seis meses de extensão: estudam-se dois a três capí-
tulos por semana;
3) Estudo em grupo de um ano de extensão: estuda-se um capítulo por
semana.
A realização poderá se dar no ambiente da Casa Espírita ou fora dela
nos lares ou outros ambientes devidamente preparados para esta atividade
de cunho “espiritual”. Fazemos esta nota para que não nos limitemos pela
disponibilidade de salas das Casas Espíritas e que nos motivemos a ampliar
os instantes de congraçamento fora dos trabalhos espirituais e das Casas
Espíritas. A duração recomendada da reunião é de 90 a 120 minutos.
3) PARTICIPANTES:
Para qualquer dos modelos de estudo em grupo recomendamos um
número mínimo de seis participantes para que os debates e questões sejam
enriquecidos pelas dúvidas e conteúdos individuais.
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
1. FINALIDADES
O objetivo destes comentários é definir as condições de ingresso de
alunos que, ao concluírem o currículo normal da Escola de Aprendizes
do Evangelho, em uma turma cuja direção esteja a cargo de um membro
da FDJ, manifestam a intenção de ingressar no terceiro grau da Iniciação
Espírita (Discípulo de Jesus), na Fraternidade dos Discípulos de Jesus.
Estas normas, aprovadas pelo Conselho de Grupos Integrados, em
julho de 1993, deverão ser seguidas por todos, com a responsabilidade de
sua aplicação assumida pelo coordenador da Regional e o coordenador
da FDJ.
2. DEFINIÇÕES
O “Ingresso na FDJ” constitui-se de uma sequência de atividades que
permite aos alunos da EAE pertencentes ao grau de Servidor, que termi-
naram o programa de aulas, o estudo sistemático de O Livro dos Espíritos e
o período probatório, assumirem o compromisso individual de servirem
a Jesus como seus Discípulos, participantes da FDJ. Tal sequência de ativi-
dades constitui-se de: análise de fichas individuais e Cadernetas Pessoais,
exame espiritual, reunião privativa e cerimônia pública de ingresso.
A análise das fichas individuais e das Cadernetas Pessoais constitui-
-se em exame atento das fichas de identificação do aluno (modelo I) bem
como das respectivas Cadernetas Pessoais, para verificar se atendem aos
requisitos básicos exigidos pela FDJ. Esta análise é feita por um grupo
de Discípulos que, por sua atuação em trabalhos evangélicos da Aliança,
possuem noção clara de seu ideal de vivência do espiritismo em seu cará-
ter religioso. É recomendável que esse discípulo tenha uma significativa
experiência de análise de Cadernetas Pessoais, comprovada pela direção
de turmas de EAE que tenham alunos que ingressaram na FDJ. As condi-
ções para nortear a análise serão tratadas no item 3.
O exame espiritual é a manifestação do Plano Espiritual Superior para
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
15
(Fumo, álcool, drogas)
313
FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
4.1. MOTIVAÇÕES:
Os exames espirituais de ingresso ao grau de discípulos da FDJ fazem
parte do processo iniciático do postulante a discípulo na Fraternidade
dos Discípulos de Jesus. Esse processo inicia-se com a apresentação da
Caderneta Pessoal para avaliação, na qual o postulante manifesta seu desejo
de ingressar na FDJ e culmina na Cerimônia de Ingresso, na qual, o postu-
lante, diante de sua consciência eterna, ratifica seu desejo de testemunhar
nas fileiras da Fraternidade. Os exames espirituais são etapa de funda-
mental importância, no processo pessoal do postulante onde, além de
avaliar seu desempenho sobre os aspectos de estudo, trabalho e Reforma
Íntima na EAE, o postulante terá a oportunidade de ouvir a manifestação
do plano espiritual sobre esses mesmos aspectos dentro de seu desenvol-
vimento futuro.
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
4.3.1. ENTREVISTA:
É o momento no qual o aluno, diante de seu dirigente da EAE e
de um discípulo da FDJ, previamente preparado para tal fim, realizará a
pedido do discípulo mais antigo da FDJ, uma Autoavaliação de todo o seu
processo dentro da EAE. Deverão ser abordadas as questões relativas a
Estudo, Trabalho e Reforma íntima. O diálogo não deve ficar circunscrito
às leituras que fez, mas sim ao que aprendeu e que transformou sua visão
de mundo; não apenas aos trabalhos espirituais que realiza, mas como
esses trabalhos contribuem para que ele se torne uma pessoa melhor, não
apenas aos defeitos e vícios que combateu, mas especialmente às virtu-
des que conquistou e como pretende fazer para mantê-las ativas em, sua
existência terrena. O questionamento final deve ressaltar se o postulante
realmente está disposto a testemunhar nas fileiras da FDJ e se sente de fato
que reúne condições para tanto. Esta etapa não é eliminatória e, portanto
não cabe qualquer julgamento por parte do dirigente da EAE ou do discí-
pulo mais antigo escalado para a entrevista. A única avaliação é do próprio
postulante.
4.3.2. MENSAGEM:
É o momento no qual o aluno adentra uma câmara mediúnica com-
posta por médiuns experientes e previamente treinados para esse fim
(abordaremos o treinamento mediúnico mais adiante), juntamente com
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
316
VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
4.4. RESULTADOS:
Ao final do exame de uma turma, o dirigente da EAE terá acesso
a todas as fichas de exame de seus alunos e, se desejar, poderá conversar
com os discípulos organizadores do exame para dirimir dúvidas ou obter
maiores esclarecimentos sobre os resultados.
4.5. IMPARCIALIDADE:
Importa que os exames sejam feitos de forma transparente e dentro
dos postulados de fraternidade cristã que orientam a FDJ. As avaliações
(julgamentos) realizadas durante o processo são do próprio aluno e do
plano espiritual. Desconhecendo a identidade da turma, do dirigente e dos
alunos, os médiuns não são influenciados por opiniões pessoais ou precon-
ceitos, abrindo-se apenas para as percepções espirituais. Sendo as etapas
presenciais não eliminatórias, da mesma forma se garante que o processo
seja completamente isento de qualquer tipo de parcialidade.
5.1 MOTIVAÇÕES
Estas duas etapas do processo de ingresso na FDJ, longe de for-
malidades, devem sim ser encarados como eventos de ordem espiritual,
emoldurados de doce calor humano. Primaremos deste modo por atingir
elevado padrão vibratório e acolhida cristã. Vejamos a seguir algumas con-
siderações neste sentido.
Jesus, este é o nosso modelo, é Ele o nosso guia, é Ele o nosso mestre.
Pela excelência do mestre se percebe a missão do discípulo.
Discípulos de Jesus! Estejamos conscientes da nossa missão. Aos discípulos
mais antigos, aproveitem o momento para fazer a renovação do compromisso. Aos
discípulos ingressantes, aproveitem para haurir força e coragem para os testemunhos
que hão de vir.
O discípulo é aquele que serve, o discípulo é aquele que corajosamente
vivencia os ensinamentos de seu Mestre.
Jesus necessita de trabalhadores. Jesus compreende o fato de ainda não ser-
mos perfeitos. Precisamos ter o compromisso com a nossa mudança a todo o momento
e o compromisso de servir em toda parte e a qualquer irmão. Estejamos com os nossos
corações sensíveis para percebermos a dor alheia e quando devemos agir.
O Brasil, chamado de coração do mundo e pátria do evangelho, se entre-
laça nesta tarde com este país, com esta Alemanha, e aqui se forma um só coração;
são os vossos corações que estão permitindo esse entrelaçamento.
Discípulos! Trabalhemos, levemos adiante esta bandeira de Jesus! Sejamos
fiéis auxiliares na difusão de Seu evangelho hoje e sempre.
Graças a Deus.” Mensagem da reunião privativa de ingresso na FDJ 1ª
Turma EAE da Alemanha, 10 de outubro de 2004, na cidade de Frankfurt.
Este trecho da mensagem de um de nossos ingressos é inspirador
para firmarmos o propósito principal da cerimônia. É um marco na vida do
Discípulo. E, perante as existências anteriores, perante esta e para muitos
outros séculos à frente o será. Como uma expressão de seu livre-arbítrio
ele, neste evento, assume a Missão do Discípulo com consequentes impli-
cações conscienciais que devem ser respeitadas e consideradas com muita
atenção e carinho por todos os envolvidos, criando-se um clima de inte-
riorização, de religiosidade, de comunhão com Deus, de aconchego com
Jesus. É um momento ímpar do ingressante para consigo, para com seus
mentores e para com Jesus.
está apoiado, sustentado, amado como sempre e pronto para ser orientado e acudido
em qualquer circunstância” . Edgard Armond 10/12/1981 – In Edgard Armond
Meu Pai, pág. 180.
Esta frase de nosso querido irmão Armond conclui nossa reflexão
sobre o propósito das Cerimônias de Ingresso. É importantíssimo que os
atuais membros da FDJ façam os novos membros sentirem se apoiados,
sustentados e amados. A caminhada é longa, os percalços interiores e exte-
riores são muitos, mas não estamos sozinhos.
A despeito das críticas à necessidade de participação nestes dois
eventos, quando costuma-se argumentar que o exame espiritual, por si
só, já caracteriza a condição individual do aluno, a experiência mostra que
tal medida é favorável para os próprios candidatos a Discípulos. Além do
ambiente especialmente preparado pelo Plano Espiritual, da mensagem
dos instrutores, dirigida com especial carinho aos novos Discípulos, do
sentido coletivo da passagem para o grau de Discípulo junto com os com-
panheiros de três anos de lutas, na verdade são os testemunhos vivos dos
próprios alunos que calam fundo na alma, dizendo das suas dificuldades,
das suas conquistas e esperanças, os mais fortes argumentos para manter-
-se a condição de ingressante apenas para os presentes na reunião.
5.2.4 TESTEMUNHOS.
Durante a reunião privativa, e também na pública, os Discípulos
ingressantes devem ser convidados para dar depoimentos sobre o signifi-
cado do momento, os passos de sua luta, a alegria pelas oportunidades de
trabalho, a noção de responsabilidade individual que conquistaram, etc.,
evitando-se a disposição natural de resumir suas palavras a agradecimen-
tos; vencidos os instantes iniciais de vacilação, via de regra, os testemunhos
dados demonstram a força espiritual do momento, envolvendo os corações
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
6.1. COMPOSIÇÃO:
É importantíssimo ter em mente que o grupo mediúnico responsá-
vel pela realização dos exames espirituais de ingresso ao grau de discípulo
e na FDJ é um colegiado de médiuns permanente, comprometido com
essa realização e não uma convocação eventual dos médiuns mais desta-
cados da Casa Espírita da Regional ou Setorial para a realização de uma
atividade mediúnica. O grupo deve permanecer em treinamento cons-
tante e regular de forma a alcançar a afinidade e entrosamento necessários
à realização dessa importante etapa do processo iniciático proposto pela
EAE para Grupos novos.
323
FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
324
VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
Edgard Armond
INAUGURAÇÃO
Esta Fraternidade – que não é uma instituição particular, mas um
organismo integrado nos programas de evangelização do Plano Maior – é
um complemento da Escola de Aprendizes do Evangelho, que participa da
mesma ressalva.
Foi inaugurada na Federação Espírita do Estado de São Paulo, no dia
4 de março de 1954, ao receber em seus quadros os Servidores que termi-
naram o período probatório da 1ª Turma, de 1950.
Dada a importância do fato, foi organizado um programa mais
solene, promovendo-se um verdadeiro congraçamento entre Aprendizes,
Servidores, Discípulos e familiares, marcando-se a data espiritual com
uma pedra branca nos dois planos.
A título de relembrança, faremos a seguir um resumo da descrição
do panorama espiritual na sessão.
1ª PARTE
1º quadro Após a acomodação de todos os integrantes da Fraternidade, iniciou-
-se a Prece dos Aprendizes, com esplendentes focos de coloração
branca procedendo do Alto sobre a cabeça de todos, na forma de
uma enorme coroa de flores brancas cintilantes.
2º quadro Terminada a prece, e já em profunda concentração, constatou-se a
presença de todas as Fraternidades do Espaço integradas nos traba-
lhos da Federação e um grande medalhão oval emoldurando a figura
de Jesus pairava sobre a Tribuna, com a destra levantada na atitude
característica da bênção, da qual saíam faixas de cor amarelo-pálido
em várias direções, formando um círculo que ostentava, a pequena
distância um do outro, outros tantos medalhões bem menores, com
figuras evocativas de sentido espiritual.
3º quadro Divisou-se um hospital em região próxima da Terra, onde, num dos
salões, achavam-se deitados em seus leitos sessenta doentes desen-
carnados, predominando entre eles os tuberculosos. Para esses
doentes foram canalizadas as vibrações da Assembleia, captadas por
aparelhos adequados.
326
VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
2ª PARTE
1º quadro Os Espíritos mentores da Iniciação Espírita mantiveram-se no
estrado, ao lado do diretor do trabalho.
AS FRATERNIDADES
Edgard Armond
Nos Planos Espirituais, as entidades se agrupam por afinidades
morais e vibratórias, isto é, segundo condições evolutivas, significando,
para umas, escravização e temores e, para outras, as mais evoluídas, ordem,
disciplina, responsabilidade, unidade de sentimentos e participação.
Em sentido geral, na Terra, em esferas inferiores, o que caracteriza as
agremiações é a arbitrariedade dos chefes, o intelecto, os pendores psíqui-
cos, em escala sempre degradante, isto é, quanto mais poder e mais prestígio
individual, tanto mais violência, mais astúcia, mais impiedade; ao contrário
do que ocorre nas esferas mais elevadas, onde a predominância é dos valores
positivos da paz, da bondade, do respeito mútuo, da pureza, do idealismo,
do amor, enfim, que fazem ascender para Deus, o Criador Supremo.
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
Edgard Armond
30 de julho de 1978
PREÂMBULO
Este texto contém um apelo sincero e afetivo que se faz aos Discípulos
que permanecem afastados do convívio de seus companheiros, irmãos de
crença e de destinação espiritual, bem como àqueles cujas atividades espi-
rituais estão muito aquém das necessidades da difusão evangélica no grave
momento que passa.
Fazemos aqui nossa solicitação para que voltem ao aprisco do Divino
Pastor, pois que as alegrias das tarefas felizes e dos deveres bem cumpridos
devem ser partilhados por todos os Servidores, com humildade e reverên-
cia, em qualquer tempo e sem temores de tardios arrependimentos.
I
O termo “fraternidade”, utilizado para designar agrupamento de
pessoas ligadas entre si pelos mesmos desejos, ideais e objetivos, na essên-
cia significa irmandade, amor, aproximação, formando seus membros uma
mesma família ou comunidade e, por extensão, uma mesma nação, povo
ou raça, provindos de Deus, Criador e Pai, que a todos dá vida e destino,
por igual.
Significa ainda, por extensão, a realidade de nossa destinação com
os seres vivos que evoluem neste orbe ou em qualquer outro do infinito.
Mas os habitantes de mundos ainda imperfeitos como o nosso, em sua
maioria, ao invés de cultivarem essa preciosa segurança de unidade, vol-
tam-se uns contra os outros, pensam e sentem com recíproco sentimento
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
AS CRUZADAS
Na Idade Média, foi dado o nome de Cruzadas às expedições guer-
reiras organizadas na Europa nos séculos XI, XII e XIII, com o objetivo de
retomar aos turcos e árabes os Lugares Santos da Palestina conquistados
por eles.
Os participantes dessas expedições que, desde o início, tomaram
o caráter de guerra santa e pecavam sempre por deficiente organização,
adotavam nas vestes uma cruz vermelha; eram cristãos de várias nacio-
nalidades e condições sociais e seus comandantes eram os reis nacionais
católico-romanos, ou nobres de alta condição, que mobilizavam, cada um,
os recursos humanos e o armamento de que dispunham.
Houve 8 Cruzadas, que tentaram o empreendimento, entre 1095 e
1270.
A primeira, que partiu em 1096 e regressou em 1099, foi pregada
na Europa pelo religioso Pedro, O Eremita, que representava o Concílio
de Clermont. Não teve êxito e foi desbaratada antes de atingir Jerusalém.
A segunda, da mesma origem, de 1147 a 1149, foi comandada pelo
condestável Godofredo de Bouillon, que se apoderou de Jerusalém e esta-
beleceu ali um reino que teve, aliás, pouca duração.
A terceira, de 1189 a 1192, foi organizada para retomar Jerusalém,
reconquistada por Saladino, Califa do Egito e da Síria e teve como coman-
dante os reis da França, da Alemanha e da Inglaterra. Não conseguiu
retomar a capital, mas apoderou-se de São João d’Acre e firmou com
Saladino um tratado que assegurava aos cristãos livre trânsito e garantia de
vida para a visitação dos Lugares Santos.
As demais cruzadas foram se sucedendo com êxitos e fracassos
durante vários anos, até a oitava e última, comandada por Luiz XI, rei da
França, que em 1291 caiu prisioneiro dos sarracenos e morreu diante da
cidade de Tunes, sendo os cristãos derrotados definitivamente e voltando
ao poder dos muçulmanos todas as conquistas, anteriormente alcançadas.
Entretanto, as Cruzadas não foram de todo inúteis, porque alta-
mente benéfico foi o intercâmbio que se estabeleceu entre vários povos.
Um dos comandantes dessa terceira Cruzada foi Ricardo Coração
de Leão, rei da Inglaterra, um dos Espíritos referidos anteriormente, da
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
VIII
FRATERNIDADES PROTETORAS DA ALIANÇA ESPÍRITA
EVANGÉLICA, NESTA DATA 17
Fraternidade do Trevo
Seu venerável é o orientador espiritual da Fraternidade dos Discípulos
de Jesus e das Escolas de Aprendizes do Evangelho. Esta fraternidade adota
17
30 de Julho de 1978, data deste artigo.
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
Fraternidade do Cálice
Venerável Maria de Magdala, que abandonou sua posição e suas rique-
zas para seguir a Jesus, juntando-se aos Apóstolos. A primeira a quem Jesus
se manifestou após sua morte para anunciar sua ressurreição. Dedicou-se
ao atendimento de leprosos nos arredores de Jerusalém e morreu abando-
nada em uma gruta da Judeia.
Corrente Índia nº 2
Dirigida por Brogotá, com as mesmas atribuições e antiguidade da
anterior.
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VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO
Grupo de Judas
Filiado à Rosa Mística de Nazaré. Socorro a suicidas e auxílio a
encarnações de Espíritos a evoluir em corpos doentes, com mente redu-
zida (mongolismo). Patrocínio de Maria de Magdala.
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
Grupo da Castelã
Atendimento de doentes que encarnam com resgates pesados,
inclusive jovens leprosos ao tempo de Jesus. Preparação de crianças para
encarnações de resgate. Espírito de atividades ligadas aos planos crísticos.
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FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS
Pois, para atingir esses altos objetivos é que, justamente, foi criada
a referida Escola de Aprendizes do Evangelho, em 1950, como padrão a
seguir pela coletividade; e inaugurada, em 1954, ao termo da prepara-
ção da primeira turma, a Fraternidade dos Discípulos de Jesus. Após duas
décadas de fecundo labor, fundada em 1973, a Aliança Espírita Evangélica,
já então (como fruto da experiência) para repor em seus moldes iniciais
a referida Escola e outras atividades correspondentes; e, ainda, em 1977,
reorganizada e regulamentada a referida Fraternidade, em parte desviada
de seus rumos verdadeiros por carência de dinamismo operacional, estio-
lamento, afastamento e dispersão dos Discípulos.
É, pois, urgente mostrar a todos aqueles que querem olhar e ver, que
a batalha espiritual apenas começa, com tendências a se ampliar e endure-
cer, nestes dias finais do ciclo evolutivo que estamos vivendo. E que esta
é a feliz oportunidade que todos temos, como Discípulos, de provar que
somos dignos da investidura e capazes de manter o ideal e as aspirações
que nos animaram no princípio da jornada; e de agir e viver por elas acima
de quaisquer outras preocupações de ordem material e mundana, para que
assim se defina e consolide, de forma positiva, o esforço comum dos dois
Planos e nossa vivência espiritual do futuro.
E infelizes, por efeito de retardamentos, serão aqueles que deixa-
rem que a chama viva da fé e do amor aos semelhantes feneça em seus
corações com olvido dos severos compromissos assumidos, tornando-se
frios ou ausentes das atividades espirituais com Jesus; e, ao mesmo tempo,
perdendo a oportunidade de, pessoalmente, reafirmarem a reconhecida
autenticidade da Doutrina dos Espíritos, superiormente codificada pelo
insigne missionário Kardec, e que foi dada ao mundo por Jesus, como uma
aliança entre a vida e a morte, entre o céu e a terra, na finalidade divina da
redenção espiritual da humanidade planetária.
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