(Aula 01) Introdução Trocadores de Calor
(Aula 01) Introdução Trocadores de Calor
(Aula 01) Introdução Trocadores de Calor
QM 7530
Fenmenos de Transporte III
- Introduo -
TROCADORES DE CALOR
Troca de calor entre 2 fluidos => aquecimento de um e resfriamento do outro
No h mistura entre os fluidos => parede (metlica na maioria)
Os trocadores podem ser definidos ou classificados pelo tipo de servio que realizam.
A referncia o fluido principal.
carga trmica
temperaturas de entrada e sada dos fluidos
perda de carga
presso e temperaturas mximas admissveis
3- Manuteno :
- as caractersticas das correntes de processo devem ser consideradas tendo em mente aspectos como a limpeza
(qumica e mecnica) e substituio das partes dos trocadores.
4- Disponibilidade:
- projetos padres (prazo de entrega do projeto)
- realocao de um trocador j existente dentro da empresa (custo)
5- Fatores Econmicos :
- estudo de todos os aspectos gerais.
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terminal
quente
t1
terminal
frio
terminal
entrada
terminal
sada
t2
contracorrente
paralelo
Numa posio x qualquer do trocador, as temperaturas quente e fria dos fluidos so T e t, respectivamente.
OBS: t2 > T2 somente na configurao contracorrente.
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UA = UoAo = UiAi =
1
ln ro ri
1
1
hi Ai
2kL
ho Ao
(1)
1
U = Uo = A
hi Ai
ro
1
ln ro ri
k
ho
(2)
Devido a incrustao de material nas paredes do tubo, uma nova resistncia trmica gerada. O valor do fator de incrustao Rd
adicionado na equao do coeficiente global de transferncia de calor Ud :
UdA =
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Rd ,i Rd , o
ln ro ri
1
1
hi Ai
2kL
ho Ao
Ai
Ao
(3)
1
1
1
Rd
U D hio hS
No projeto tenta-se compensar a reduo na transf. de calor devido incrustao, considerando os fatores Rd, a rea de troca vai
aumentar.
Q U D AT
Sempre que possvel utilizar valores de Rd experimentais.
H tabelas (TEMA) que fornecem valores de Ri. Estes valores so utilizados para ~ I ano de operao, embora nenhuma
referncia ao tempo seja feita. Usar com cautela.
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Inicio do projeto:
Adota-se um valor de Rd para projetar o equipamento.
Aps o termino do projeto
Constatou-se que Rd depositado (real) > Rd adotado.
O QUE OCORRER ?
O EQUIPAMENTO NO MAIS FAR O SERVIO O calor trocado ser menor que o especificado no projeto
O trocador estar SUB DIMENSIONADO a partir de um determinado instante o trocador estar subdimensionado.
O equipamento dever ser limpo.
Deve-se refazer o projeto, adotando-se este novo valor de Rd real (depositado).
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dQ U T ( x) t ( x).dA
dQ w.cp.dt W .Cp.dTdA
(4)
(5)
Fazendo um balano do fluxo de calor da esquerda para a direita com x variando de 0 a x, temos:
W .CpT ( x) T2 w.cp.t ( x) t1
(6)
T x T2
(7)
E isolando-se T(x):
W .Cp
t x t1
w.cp
W .Cp
t t1 dA (8)
dQ w.cp.dt U T2
w.cp
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dt
W .Cp
t t1
T2
w.cp
(9)
dA
dt
ln
W
.
Cp
W
.
Cp
w.cp 0
w.cp
t t1 t1
T2
1 T2 W .Cp t1 W .Cp 1t1
w.cp
w.cp
w.cp
w.cp
T2
t2
UA
1
ln
w.cp W .Cp
1
w.cp
T2
W .Cp
t 2 t1 t 2
w.cp
T2 t1
(10)
W .Cp
t 2 t1
w.cp
(11)
Ou
W .Cp T1 T2
w.cp
t 2 t1
(12)
ln 1 2
w.cp W .Cp
T2 t1
1
w.cp
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(13)
ln 1 2
ln 1 2
w.cp T1 T2
T2 t1
w.cp T1 T2 t 2 t1 T2 t1
1
t 2 t1
T t T2 t1
t 2 t1
T t
UA
ln 1 2 UA 1 2
w.cp t 2 t1 Q
T1 t 2
w.cp T1 t 2 T2 t1 T2 t1
ln
T2 t1
UA
T1 t 2 T2 t1
T t
ln 1 2
T2 t1
Q UA
w.cp t 2 t1 Q
(14)
t 2 t1
UAt ln UA MLDT
t 2
ln
t1
(15)
QA
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U 2 .t 2 U 1 .t1
U .t
ln 2 2
U
.
t
1
1
(16)
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TEMPERATURA CALRICA
- U no constante; a viscosidade do fluido decresce a medida que ele aquecido.
- Outros parmetros tambm variam com a temperatura: h, k, Cp.
Tc T2 Fc T1 T2
t c t1 Fc t 2 t1
1 r
k r 1 1
Fc c
ln k c 1
kc
1
ln r
onde:
kc
r
Uq U f
Uf
t f
t q
Figura 1: Representao grfica de Fc.
para fluidos no to viscosos, a temperatura calrica pode ser aproximada pela mdia aritmtica das temperaturas do processo.
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hio
Tc tc
hio ho
ho
Tc tc
t w tc
hio ho
ou
t w Tc
hio
Tc tc
t w tc
hio ho
ou
ho
Tc tc
t w Tc
hio ho
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12
DG c D
hi D
1,86
k
k L
DG 5 c
hi D
0,027
k
k
0 ,14
0 ,14
(Trevisanm pg 101):
4
5
- Re > 2300 (no interior dos tubos): hi D 0,023 DG c
k
hqauec 0,034
0 , 63
lembrando: hresfr
3
hqauec
4
v 0 ,8
- gua em tubos: hgua 0,0134T 100 0, 2
di
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DIAMTRO EQUIVALENTE
para seo anular do trocador, deve-se encontrar o dimetro
equivalente De:
S2
Definio:
S1
De( atrito)
4 D22 D12
D2 D1
4 D2 D1
Transmisso de calor: supondo uma troca de calor ideal, a transferncia de calor s se d atravs da superfcie S1 e, portanto,
somente ela ser computada no permetro molhado da expresso:
De( calor)
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4 D22 D12
D22 D12
4D1
D1
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Dimenses: comprimento: de 4 a 20 ft
tubo externo: de 2 a 4 in
tubo interno: de 3/4 a 3 in
rea de troca: at 30 m2
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Partes do trocador:
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1- Casco ou carcaa
Shell
2- Espelho
Tubesheet
3- Carretel
Channel
4- Tampa do carretel
Channel cover
5- Chicanas
Baffles
6- Espaadores de chicanas
Baffle spacer
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Caractersticas:
o trocador de calor mais comum utilizado na indstria qumica.
Pode ser projetado praticamente para qualquer aplicao.
Normalmente o nico tipo que pode ser usado para grandes reas, com presses acima de 30 bar e temperaturas> 260 0 C.
Fornece grandes reas de troca; ampla faixa de vazo, presso e temperatura
Vrios materiais de construo indicado para fluidos corrosivos
Pode operar com lquidos, gases, vapores (condensadores e vaporizadores)
Configurao horizontal ou vertical
Diversos mtodos de projeto disponveis
TUBOS DO FEIXE
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Passo "Pitch" (PT): distncia de centro a centro entre dois tubos adjacentes.
Na Prtica: no deve ser menor que 1,25.de (exceto de 1/2 com fluidos limpos)
Nomenclaturas:
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CASCO
Feito a partir de chapa metlica soldada ("rolled shell') ou para dimetros de at 24 in com tubos que seguem a norma IPS.
Tamanhos tpicos: de 8 a 60 in (existem maiores que 120 in)
A dimenso citada o dimetro interno (DI ou Di).
Di de 12 a 24 in com espessura de 3/8 in suportam presses de 300 psi (20 atm)
PLACAS DE IMPACTO
para proteger os tubos do impacto devido entrada da alimentao, principalmente quando h partculas slidas.
so planas ou curvas, com 6 mm de espessura, um pouco maior que o bocal.
necessrio que alguns tubos sejam retirados do feixe.
CHICANAS
O espaamento padronizado segundo TEMA
Tipos de Chicana:
em geral temos 3 tipos de chicanas
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TROCADOR l-1
TROCADOR 1-2
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TROCADOR 2-4
Ateno:
mais que 2 passes num casco impraticvel
existem configuraes 3-6, 4-8, 5-10, etc., que so constitudas por associaes de trocadores mais simples (exemplo: um
trocador 3-6 uma associao de 3 trocadores 1-2 em srie)
COMO FICA O t ? paralelo ou contracorrente
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FT
(t ) REAL
(t ) REAL ( LMTD) contracorrente FT
( LMTD) contracorrente
H grficos que fornecem FT em funo de dois adimensionais de temperatura (R e S) e do nmero de passagens no casco:
T1 T2
t t
;S 2 1
t 2 t1
T1 t1
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Exemplo:
Um trocador cujas temperaturas de operao
resultam em:
R = 1,0 e S = 0,6
ter necessriamente a configurao 2-4 (ou superior),
mas nunca a configurao 1-2 (ver figuras 9 e 10).
Figura 10: Grfico de FC para trocador 2-4.
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A diferena entre as temperaturas de sada dos 2 fluidos (T2 e t2) tem significado trmico e introduz a terminologia de
aproximao, cruzamento e encontro de temperaturas.
quando t2 < T2 h uma aproximao
quando t2 > T2 h um cruzamento
quando t2 = T2 h um encontro
com operao em paralelo s possvel ocorrer aproximao.
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Figura 12: Trocador 1-2 de espelho fixo e bonnet (esquerda) e carretel (direita)
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2- Espelho ou cabeote flutuante: um espelho fixo (no soldado ao casco, enquanto o outro livre para expandir.
Feixe removvel limpeza mecnica na parte externa dos tubos.
Feixe limitado 9 m e 20 t
Figura 13: Trocadores 1-2 com espelho flutuante (esquerda) e fixo (direita)
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Lado do Casco
altas presses
menor vazo
altas temperaturas
mais viscoso
corrosivo
baixo h
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Material
Tmx(C)
Aplicao
135
Gorduras
Isobutileno-iso reno
150
Aldeidos, cetonas
150
Grande variedade
Viton (fluorcarbono)
175
PLACAS CONECTORAS
opera com 3 ou mais fluidos em uma unidade => pasteurizao
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RESTRIES
Presso:
Estes valores tendem a se modificar com o desenvolvimento dos equipamentos e novos materiais.
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Desenvolvido h mais de 50 anos na indstria de papel, seu uso no foi expandido para outras indstrias.
Utilizado para fluidos viscosos, lamas e lquidos com slidos em suspenso.
A curvatura contnua induz turbulncia
Passagem nica em contracorrente
Materiais de construo: ao carbono, inox, ligas nobres, titnio
Espessuras das chapas: de 2 a 4 mm
Distncia entre placas: de 4 a 20 mm
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Unidades padronizadas
Comprimento mximo de 6 m
12 dimetros para o casco: de 125 a 1000 mm
Areas de troca de 1 a 1000 m2
O feixe pode ser retirado, mas a superfcie interna da lamela s pode ser limpa quimicamente.
Temperaturas mximas: de 200C a 5000 C dependendo do material das juntas
Presso mxima: depende do dimetro do casco
DI = 300 mm Pmx. = 35 atm
DI = 1000 mm Pmx. = 10 atm
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