Diretrizes PELC Atualizadas
Diretrizes PELC Atualizadas
Diretrizes PELC Atualizadas
Brasília - DF
2014
República Federativa do Brasil
Dilma Rousseff
Presidenta
Ministério do Esporte
José Aldo Rebelo Figueiredo
Ministro
2
SIGLAS E ABREVIATURAS
ME – Ministério do Esporte
SNELIS – Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social
DEDAP – Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas
Intersetoriais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social de Esporte, Educação, Lazer e
Inclusão Social
DEGEP – Departamento de Gestão de Programas de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão
Social
PELC – Programa Esporte e Lazer da Cidade
CGEPEL – Coordenação Geral de Estudos e Pesquisas de Esporte e Lazer
CGFOR – Coordenação Geral de Formalização
CGAO – Coordenação Geral de Acompanhamento Operacional de Convênios
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais
PNE – Política Nacional do Esporte
PP – Planejamento Pedagógico
3
ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO......................................................................................................................5
2.PROGRAMA ESPORTE E LAZER DA CIDADE – PELC.....................................................5
3. OBJETIVOS.........................................................................................................................6
4. PROCESSOS PEDAGÓGICOS..........................................................................................7
4.1 NÚCLEOS..........................................................................................................................8
4.1.1 NÚCLEO URBANO.........................................................................................................8
4.1.2 NÚCLEOS PARA OS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS...............................8
4.2 RELAÇÃO DENSIDADE POPULACIONAL X NÚCLEOS..................................................9
4.3 META DE BENEFICIADO POR NÚCLEO..........................................................................9
4.4 ATIVIDADES.....................................................................................................................10
4.4.1 ATIVIDADES SISTEMÁTICAS.......................................................................................10
4.4.1.1 GRADES HORÁRIAS.................................................................................................11
4.4.2 ATIVIDADES ASSISTEMÁTICAS (EVENTOS)..............................................................11
4.5 COMPOSIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS NOS NÚCLEOS.....................................12
4.5.1 QUALIFICAÇÃO, ATRIBUIÇÕES E CARGA HORÁRIA................................................13
4.5.1.1 COORDENADOR GERAL: CARGA HORÁRIA DE 40 HORAS SEMANAIS..............13
4.5.1.2 COORDENADOR PEDAGÓGICO: CARGA HORÁRIA DE 40 HORAS SEMANAIS..14
4.5.1.3 COORDENADOR SETORIAL: CARGA HORÁRIA DE 40 HORAS SEMANAIS.........15
4.5.1.4 COORDENADOR DE NÚCLEO: CARGA HORÁRIA DE 40 HORAS SEMANAIS.....16
4.5.1.5 AGENTES SOCIAIS DE LAZER E ESPORTE RECREATIVO: CARGA HORÁRIA
DE 20HORAS SEMANAIS......................................................................................................17
4.5.1.6 INTERLOCUTOR SICONV........................................................................................18
4.6 ENTIDADE DE CONTROLE SOCIAL..............................................................................19
4.7 CONSELHO GESTOR......................................................................................................19
4.8 FORMAÇÃO......................................................................................................................20
4.9.1 MÓDULO INTRODUTÓRIO I (3 DIAS):.........................................................................21
4.9.2 MÓDULO INTRODUTÓRIO II (3 dias):..........................................................................23
4.9.3 FORMAÇÃO EM SERVIÇO:..........................................................................................24
4.9.4 MÓDULOS DE AVALIAÇÃO...........................................................................................26
4.10 FORMAÇÃO – POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS - PCT...............................28
4.10.1 MÓDULO INTRODUTÓRIO I (3 dias):.........................................................................28
4.10.2 MÓDULO INTRODUTÓRIO II (3 dias):........................................................................29
4.10.3 FORMAÇÃO EM SERVIÇO:........................................................................................30
4.10.4 MÓDULOS DE AVALIAÇÃO.........................................................................................33
5. Sistema de Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação - MIMBOÉ.............................35
6. ORIENTAÇÕES GERAIS....................................................................................................35
6.1 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO.....................................................................................36
6.2 RESPONSABILIDADES....................................................................................................36
6.3 CONTRAPARTIDA............................................................................................................37
6.4 UNIFORMES, KITS ESPORTIVOS, MATERIAL DE CONSUMO E MATERIAL
PERMANENTE........................................................................................................................37
6.5 IDENTIDADE VISUAL.......................................................................................................38
6.6 DIVULGAÇÃO...................................................................................................................38
6.7 ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO TÉCNICO.................................................39
6.8 PRESTAÇÃO DE CONTAS...............................................................................................40
6.9 Ordem Bancária de Transferência Voluntária – OBTV......................................................41
7. INVESTIMENTOS...............................................................................................................42
8. MUNICIPALIZAÇÃO............................................................................................................44
FALE CONOSCO....................................................................................................................45
4
1. INTRODUÇÃO
Para desenvolver uma proposta de política pública e social que atenda às necessidades de
Esporte e Lazer da Cidade – PELC, que se desenvolve por intermédio da Secretaria Nacional
Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social - SNELIS. O PELC, na sua essência, além de
proporcionar a prática de atividades físicas, culturais e de lazer que envolvem todas as faixas etárias,
incluindo pessoas com deficiência, estimula a convivência social, a formação de gestores e lideranças
execução descentralizada entre o ME, Municípios, Governos do Estado, Distrito Federal e Entidades
O acesso dos pleiteantes ao Programa Social ocorre por meio da seleção de projetos via
http://www.esporte.gov.br.
Desde sua criação, o PELC vem ampliando, qualitativa e quantitativamente, suas ações. Para
assegurar sua estrutura nacional, têm sido multiplicadas experiências de parcerias com outros
programas estruturantes da Política Social do Governo Federal, buscando aprimorar o controle social
ampliação e para a valorização das políticas públicas de esporte e lazer no nível local, após a
parceiras acerca da importância do investimento nas políticas públicas de esporte e lazer, no sentido de
contribuir para que elas avancem do atual estágio de política de um Governo para a dimensão mais ampla -
a de política de Estado.
Enquanto ação geral, o PELC, a partir das Diretrizes 2013, possui dois tipos de núcleos: Urbano ou
para Povos e Comunidades Tradicionais, na busca por alcançar as metas previstas no PPA 2012-2015, com
3. OBJETIVOS
Atualmente, o PELC tem por objetivo central democratizar o lazer e o esporte recreativo. Desse
objetivo, desdobram-se os objetivos específicos:
Ø Nortear ações voltadas para públicos diferenciados (faixa etária, gênero, raça, etnia, e orientação
sexual, pessoas com deficiência, entre outros) nos núcleos de lazer e esporte recreativo;
Ø Promover a formação inicial e estimular a formação continuada dos agentes sociais e gestores
municipais de lazer e esporte recreativo;
6
Esses objetivos devem ser alcançados a partir de duas iniciativas fundamentais, a saber:
4. PROCESSOS PEDAGÓGICOS
O programa considera todas suas ações como parte do processo pedagógico, que é iniciado a
Tem por meta garantir o acesso às práticas e aos conhecimentos sobre espo rte e lazer a todos
è Auto-organização comunitária;
è Trabalho coletivo;
è Intergeracionalidade;
è Intersetorialidade;
è Municipalização.
7
4.1 NÚCLEO S
Os núc leos do PELC são espaços de c onvivência soc ial, onde as manifestaç ões esportivas e
de laze r são planejada s e desenvolvidas. As praça s, as quadras, os salõe s pa roquiais, os giná sios
esportivos, os cam pos de futebol, os clube s soc iais, sã o exe mplos de espaç os destina dos aos núcleos.
Nesse s, as ativida des de laz er, de esporte, culturais, artística s e intelectuais a contecem tendo como
para a efe tiva ção da s políticas públicas, os núcleos são tratados como locais de referênc ia e podem
descentraliza r as sua s aç ões/atividade s para outros espaços configura dos com o subnúcleos. Com
vistas a ga rantir que o núcleo cumpra se u pap el de a glutinador, cada núc leo pode ter, no m áxim o,
dois subnúcleos, que devem manter vínculo direto com o núc leo.
A indica ção do ende reço de núc leo dev e se r real, de fácil ace sso e c ontem plar espaç os que
perm itam o desenvolvime nto das a tividades. A a lteraçã o da s loc alidades, sem c omunicaçã o imediata
ao Ministério, im plicará advertência e pode leva r ao canc elam ento do c onvênio e à devolução dos
rec ursos. Não pode ha ver ma is de um núc leo no m esmo ende reço, m esmo que pe rtenç am a convênios
distintos.
Tra ta-se do núcleo que e stá situa do na sede do município; pode se r instalado em bairros e
em área s m etropolitanas perifé rica s a grupadas em seu redor, com o objetivo de a tende r aos habitantes
dessas localidade s.
São núcleos voltados espec ificame nte para Povos e Com unidades Tradicion ais, conforme
estabelec ido no De creto n.º 6040: são grupos culturalme nte diferenciados e que se rec onhece m c omo
tais, que possuem forma s próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e rec ursos
naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, anc estral e econômica ,
utilizando conhe cimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição.
8
Assim, são comunidades tradicionais: povos indígenas, quilombolas, populações ribeirinhas,
Para a formatação do projeto voltado para Todas as Idades ou para Povos e Comunidades
núcleos:
Nº de Habitantes Núcleos
Até 50.000 01 a 03
50.001 a 199.000 04 a 06
Acima de 200.000 07 a 10
Nº de Inscritos por
Tipo de Núcleo Considerações:
núcleo:
Atividades Sistemáticas
Núcleo Urbano -----------------------------------
(oficinas): 400
É importante considerar as
especificidades no ato do
planejamento pedagógico, ou
seja, o número real de pessoas
Núcleo para Povos e que integram a comunidade
Atividades Sistemáticas
Comunidades tradicional na localidade onde se
(oficinas): 400
Tradicionais pretende implantar o núcleo.
Sugere-se o diálogo com a
equipe de orientadores
pedagógicos do Ministério do
Esporte/ CGEPEL.
9
4.4 ATIVIDADES
Essas atividades, realizadas nos núcleos, devem contemplar os interesses da cultura corporal
e lúdica e ser organizadas na forma de oficinas, com frequência mínima semanal, de caráter
è esportivas: voleibol, handebol, basquete, futebol, skate, tênis de mesa, câmbio, etc.;
è folclóricas;
è brinquedotecas;
movimento, além das relatadas acima, desde que atendam às diretrizes do programa.
As oficinas deverão ser apropriadas aos interesses do público alvo, sendo imprescindível a
adaptação das atividades às pessoas com deficiência (limitação física, mental, sensorial ou múltipla).
diversidade cultural, promovendo interface das mais variadas manifestações e suas gerações.
garantia dessa diversidade deve ser tratada como prioridade pelo gestor e desenvolvida com cautela
10
4.4.1.1 GRADES HORÁRIAS
oferecidas (oficinas) no formato de grades horárias (atividades), com local e horário pré-
Sugere-se que, sempre que possível, a referida frequência seja de duas a três vezes por semana,
devendo os núcleos oferecer as oficinas nos turnos matutino, vespertino e noturno, incluindo os finais
É importante ressaltar que o envio das grades horárias (de atividades e de recursos
a ser avaliado para obtenção de Ordem de Início das atividades do convênio ou termo de execução
descentralizada.
devem ser compreendidos como parte integrante da execução do Programa, organizados de forma
acordo com datas comemorativas institucionais ou períodos de ciclos culturais (festas nacionais,
carnaval, festas juninas, festivais esportivos, férias escolares, festas folclóricas, etc.).
11
Abaixo, apresenta-se ― sumariamente ― a tipologia dos eventos assistemáticos e sua
periodicidade:
è Evento Social: um evento a cada três meses, com o intuito de socialização dos
è Evento do Programa: um evento a cada seis meses, com a participação dos núcleos
Observações:
12
4.5 .1 QU A LIF IC A Ç Ã O , A TR IBU IÇ Õ ES E C A R G A H O R Á R IA
4.5 .1.1 C O OR D EN A D OR GE R A L : C A R GA HO R Á R IA D E 40 HO R A S S E M A N A IS
funcionário ou servidor da entidade proponente indicado por meio de Term o de Com promisso e não
experiência em gestão e/ou administração de projetos esportivos, recreativos e de lazer. Deverá ser
Atribuições:
programa;
Progr ama;
è Manter perm anente contato com técnico CGAO/SNE LIS responsável pelo
descentralizada.
13
4.5.1.2 C OORDEN ADOR PEDAGÓG ICO: CARGA HO RÁRIA D E 40 HORAS SEMANAIS
circulando nos núcleos, observando, fazendo sugestões e agindo de forma a qualificar cada vez mais
Qualificação: formação superior da área de Educação, Educação Física, Esporte e/ou Lazer,
comunitárias.
Atribuições:
equipe;
agentes sociais;
14
è Elaborar os relatórios de execução do convênio juntamente com demais
considerando a existência de sua função a cada 20 núcleos. Deve circular permanentemente nos
núcleos, observando, fazendo sugestões e agindo de forma a qualificar cada vez mais o trabalho.
Precisa conhecer profundamente o Programa, suas diretrizes, objetivos, orientações e socializar este
conhecimento, além disso, deve estar em constante contato com o coordenador pedagógico.
Qualificação: formação superior da área de Educação, Educação Física, Esporte e/ou Lazer,
Atribuições:
Esporte;
à definição dos núcleos a serem atendidos na região para a qual foi destacado e
15
è Orientar e supervisionar as atuações dos coordenadores de núcleos, de forma
diretrizes do programa;
è Identificar, junto à comunidade, quais são os determinantes sociais de saúde que mais
núcleo;
O coordenador de núcleo é a pessoa que responde por aquele núcleo em relação ao trabalho
dos agentes, às atividades desenvolvidas, à participação da comunidade nas atividades, aos eventos
Qualificação: formação superior da área de Educação, Educação Física, Esporte e/ou Lazer,
Atribuições:
oficinas;
16
è Planejar a grade horária dos agentes sociais, prevendo aproximadamente: quatorze
reuniões e duas horas para outras atividades como eventos, mobilização comunitária,
4.5.1.5 AGE NTE S SO CIAIS DE L AZE R E ES PORT E RECR EATIVO : C ARGA HO RÁRIA DE 20
H ORAS S E MANAIS
agentes, poderá solicitar autorização ao ME, devidamente justificada, para contratação por 40h
Os agentes sociais é que fazem o PELC acontecer de fato, pois são personagens principais
no que diz respeito à elaboração e à execução das ações pretendidas, pautadas no princípio da gestão
intervenção dos saberes populares e saberes acadêmicos, a fim de tratar o lazer e esporte como
direitos sociais.
17
Ademais, os agentes sociais deverão ser desprovidos de qualquer tipo de preconceito, sendo
as atividades que desenvolverão. Sugere-se que aqueles que atuarão com atividades físicas e
(capoeiristas, bailarinos, artistas plásticos, músicos, atores, etc.) nas comunidades a serem atendidas.
Podem ser agentes: professores de educação física, educadores populares e comunitários, demais
Atribuições:
programa;
É o profissional disponibilizado pela entidade convenente apto a tratar com a área técnica
18
Atribuições:
SNELIS.
Para garantir o real desempenho de seu papel, a Entidade de Controle Social não deve ter
executivo, composta por representantes dos diversos segmentos envolvidos no desenvolvimento das
19
è Representante dos beneficiados em cada núcleo: sugere-se a participação de um “idoso
líder” ou pessoa que tenha destaque na comunidade por seu perfil de liderança;
è Agentes sociais;
execução do Programa.
4.8 FORMAÇÃO
Por intermédio da parceria firmada com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o
Ministério do Esporte criou uma rede de Formadores e Articuladores Regionais que auxiliam o
Formação, que são realizados in loco, quanto na realização de visitas de acompanhamento. Essa
Quanto à formação e aos módulos que a compõem, cabe ressaltar que a CGEPEL/ SNELIS/
ME deve autorizar os Módulos Introdutórios e de Avaliação. Para tal, a entidade deve consultar, via
20
A CGEPEL acionará a UFMG, que irá disponibilizar um formador e adotará as providências
Módulo Introdutório II, Formação em Serviço, Módulo de Avaliação I e Módulo de Avaliação II.
horária de 24 horas.
formação deve abarcar um número maior de agentes sociais do que o necessário, visando suprir
entidade de controle social – todos com 100% de assiduidade. A participação inferior a 70% dos
participantes deve ser suspensa e remarcada, sob total responsabilidade da entidade convenente.
21
Objetivos do Módulo Introdutório I:
PELC;
Esporte;
para intervenção;
dos núcleos, observadas as cargas horárias dos agentes sociais e as diretrizes que
22
4.9.2 MÓ DUL O INT ROD UTÓ RIO II (3 dias):
metodologia do programa e os dados sobre a realidade local e desafios vistos no Módulo Introdutório
I.
e durante o convênio;
è Animação cultural;
è Participação popular;
è Promoção da saúde.
23
4.9.3 FO RMAÇÃ O EM S ERVIÇO :
Deve ocorrer durante todo o período de duração do convênio em reuniões semanais que
servirão para estudo, troca de idéias, planejamento, palestras e oficinas, em cada um dos núcleos com
ser realizados momentos de estudo e trocas de experiências entre um ou mais núcleos. A entidade
e/ou rendimento de aplicação para a contratação do palestrante que atuará nesse módulo. A
solicitação deve conter o conteúdo a ser desenvolvido e será analisada, podendo ser ou não deferida.
Para tanto precisam ser observadas as restrições existentes na legislação de convênios. Devem ser
incentivados que os temas deste momento de formação surjam a partir das próprias dificuldades e
Podem ser chamadas pessoas que estejam habilitadas para atender as especificidades do
população atendida;
núcleos;
das atividades;
24
Sugestão de conteúdos a serem abordados na Formação em Serviço:
è gênero;
è meio ambiente;
è violência;
è inclusão social;
è intergeracionalidade;
etc);
è ludicidade;
25
è Atividades de campo no sentido de ampliar as ações dos agentes e da comunidade
capoeira, etc.);
è Intercâmbio entre núcleos, projetos sociais e entidades que, num mesmo município,
Sugere-se que esse processo de formação em serviço seja acompanhado, à distância, pelo(s)
processo:
AV I - deve ocorrer no 14º mês do convênio, 10º mês de pleno desenvolvimento das
atividades;
26
AV II – deve ocorrer no 24º mês do convênio, 20º mês de pleno desenvolvimento das
atividades.
Ambos os módulos deverão ser desenvolvidos por formadores do PELC e terão cada um,
è Apresentação, por parte dos agentes, da síntese das atividades realizadas: relatos de
do convênio;
fragilidades;
(municipalização).
è Planejamento participativo;
è Avaliação processual;
è Autogestão comunitária.
27
Sugestões de conteúdos a serem abordados no Módulo AV II (2 dias):
è Avaliação participativa;
è Planejamento participativo;
è Gestão democrática.
momentos junto à comunidade envolvida – avaliação pela comunidade, apresentações diversas dos
É desenvolvido por formadores do PELC - PCT e deve acontecer no final do terceiro mês
horária de 24 horas.
formação deve abarcar um número maior de agentes sociais do que o necessário, visando suprir
entidade de controle social – todos com 100% de assiduidade. A participação inferior a 70% dos
participantes deve ser suspensa e remarcada, sob total responsabilidade da entidade convenente.
28
A concepção metodológica aplicada deve ter como inspiração os pressupostos da Educação
sociais.
è Lazer e Cultura.
Comunidades Tradicionais.
metodologia do programa e os dados sobre a realidade local e desafios vistos no Módulo Introdutório
I.
29
è Políticas públicas, gestão participativa e pessoas idosas.
Tradicionais.
Tradicionais: Aprofundamento.
teórico-metodológicas.
Deve ocorrer durante todo o período de duração do convênio em reuniões semanais que
servirão para estudo, troca de idéias, planejamento, palestras e oficinas, em cada um dos núcleos com
ser realizados momentos de estudo e trocas de experiências entre um ou mais núcleos. A entidade
e/ou rendimento de aplicação para a contratação do palestrante que atuará nesse módulo. A
solicitação deve conter o conteúdo a ser desenvolvido e será analisada, podendo ser ou não deferida.
Para tanto precisam ser observadas as restrições existentes na legislação de convênios. Devem ser
incentivados que os temas deste momento de formação surjam a partir das próprias dificuldades e
Podem ser chamadas pessoas que estejam habilitadas para atender as especificidades do
30
è Elaborar procedimentos para operacionalizar o planejamento pedagógico do convênio
de implantação do programa;
horária dos núcleos, observadas as cargas horárias dos agentes sociais, as diretrizes
especificidades locais.
è Entender o trabalho com Povos e Comunidades Tradicionais como uma ação política
tradicionais.
è gênero;
è meio ambiente;
è violência;
31
è inclusão social;
è intergeracionalidade;
etc);
è ludicidade;
capoeira, etc.);
32
manifestações populares, a constituição de associações representativas e a formação de grupos
è Intercâmbio entre núcleos, projetos sociais e entidades que, num mesmo município,
tempo/processo distinto para conhecer, registrar, estabelecer contatos e relações com lideranças e
processo:
AV I - deve ocorrer no 14º mês do convênio, 10º mês de pleno desenvolvimento das
atividades;
AV II – deve ocorrer no 24º mês do convênio, 20º mês de pleno desenvolvimento das
atividades.
Ambos os módulos deverão ser desenvolvidos por formadores do PELC e terão, cada um,
33
São objetivos dos Módulos de Avaliação:
è Apresentação, por parte dos agentes, da síntese das atividades realizadas: relatos de
do convênio;
fragilidades;
(municipalização).
è Autogestão comunitária;
è Avaliação processual.
34
Metodologia dos Módulos de Avaliação:
A programação deve contemplar visita aos locais de funcionamento das atividades, bem
como, momentos junto à comunidade envolvida – avaliação pela comunidade, apresentações diversas
das atividades às metas listadas nos PP’s com a análise, tabulação e registro dos resultados obtidos
com a aplicação periódica dos instrumentos de avaliações realizada in loco pelos Formadores do
programa. E a partir dos resultados apontados pela análise dos instrumentos a equipe propõe as
6. ORIENTAÇÕES GERAIS
e lúdico, com o objetivo de contribuir com a construção de políticas públicas locais de esporte e lazer.
Neste sentido, o período de 24 meses é definido como prazo para que a comunidade local se aproprie
desta filosofia, com apoio estrutural e pedagógico do Ministério do Esporte e, a partir daí, construa
35
6.1 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
4 meses 20 meses
O planejamento de férias da equipe deve ser organizado de forma a garantir esse direito, sem
promover o cancelamento de atividades dos núcleos.
Sugere-se o recesso de atividades, somente nas semanas festivas de final de ano (Natal e Reveillon).
6.2 RESPONSABILIDADES
Segue a tabela com as responsabilidades inerentes a cada parte da parceria:
36
Kit de Material Esportivo, Recreativo e de
Identidade Visual dos Núcleos
Lazer
6.3 CONTRAPARTIDA
37
6.5 IDENTIDADE VISUAL
http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusao-
social/esporte-e-lazer-da-cidade/manual-de-identidade-visual
6.6 DIVULGAÇÃO
É um elemento fundamental para que o programa seja divulgado e alcance o maior número
de pessoas possível na comunidade.
São várias as ferramentas que podem ser utilizadas para a divulgação e propagação das
ações desenvolvidas, tais como:
38
è E-mail marketing: utilização de e-mail como ferramenta de marketing direto, de
modo a divulgar informações sobre a implementação e as atividades do programa no
município;
è Carros ou bicicleta de som; e outros instrumentos sonoros;
è Cartazes, outdoors, banners e faixas.
fiscalização dos convênios. A entidade deve manter contato regular com a área técnica para informar
relatórios é obrigatório e deve ser feito após a confirmação do efetivo início das atividades com os
beneficiados, ou seja, no 5º, 10º e 15º mês de execução, além do relatório de cumprimento do objeto,
no final.
Para evitar problemas com a execução do convênio, toda alteração a ser realizada no Plano
de Trabalho pactuado deve ser previamente autorizada pela SNELIS, exceto a mudança de pessoal
procedimentos:
39
Somente após a inclusão da documentação comprobatória do cumprimento das ações
previstas para esta fase no SICONV, pela convenente, e a análise e a aprovação pela área técnica, a
entidade receberá a autorização para iniciar as atividades junto aos beneficiados por meio da Ordem
de Início, assinada pelo Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social.
O relatório tem por objetivo detalhar as ações desenvolvidas durante o último período de
objeto.
cadastrados.
A prestação de contas dos convênios começa no início de sua execução com o registro dos
dados no Sistema de Convênios. É importante que a entidade siga todas as exigências para evitar
problemas no final do processo. Para tanto, recomenda-se a leitura integral das orientações
http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusao-
social/esporte-e-lazer-da-cidade/prestacao-de-contas
os relatórios de execução, os relatórios de visita técnica, quando houver, o envio de materiais que
40
comprovem a realização das ações previstas (fotos, reportagens de jornal, listas de inscrição
convênios, começou a ser feita através da Ordem Bancária de Transferência Voluntária. A OBTV é a
Contratos de Repasses e Termos de Parcerias. O pagamento ao fornecedor será realizado por meio de
uma ordem bancária gerada pelo SICONV e enviada ao Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal - SIAFI. O SIAFI repassará para as instituições bancárias que
efetivarão o pagamento mediante crédito em conta corrente ou saque em espécie no caixa, conforme
Despesa do convenente, ambos previamente cadastrados no SICONV, para posterior envio, pelo
próprio SIAFI, à instituição bancária que efetuará o crédito na conta corrente do beneficiário final
da despesa.”
Fundamentos da OBTV
è Acompanhamento e Fiscalização;
41
è C o n cil iaç ão b an c ária;
è M e lh o r co n t ro le d o s recu rso s p ú b li co s .
v is u al iza d o n o en d ereç o :
rce ri a_ o p er ad o s_ p o r_ O B T V_ 1 4 0 7 2 0 1 4 .p d f
7 . IN V E ST I M E N T O S
7 .1 M AT R I Z D E VA L O RE S
Vig ên ci a d o
E s tr u tur a çã o D es en v/ B en ef R ec es so
C o n vên io
4 m es es 1 9 m es es 1 m ês 2 4 m es es
Q ua d r o d e Pe ss o a l
M es es d e
F u nç ã o C a rg a h o r á ri a R em un er a çã o
p a g a m en to
C o o r d . Ped a g ó g ic o 4 0 h / se m 22 R $ 2 .4 0 0 ,0 0
C o o r d en ad o r S eto r ia l 4 0 h / se m 22 R $ 2 .4 0 0 ,0 0
C o o r d en ad o r d e N ú cleo 4 0 h / se m 21 R $ 2 .4 0 0 ,0 0
A g en te s o ci a l 2 0 h / se m 21 R $ 7 5 0 ,0 0
42
7.2 D E T AL H A M E N T O D A S A Ç Õ E S F IN A N C I A D A S
01 NÚ C L E O PE L C :
PE LC - N Ú C LE O UR B A N O E PC T
C u st o R H
A çõe s Q tde D es cri ção Valor M en s al E n car gos M en s al C u s to tot al
N úc leos 1
P art ici pantes 400
M at er ial
P er manent e 1 R$ 8.000,00
R$
E vent os 1
12.000,00
K i t M ate ri al
1 R$ 3.300,00
E spor ti vo
R ecur s os C oor denador R$R$
1 R $ 2.400,00 R$ 480,00
H um anos P edagógico 2.880,00
63.360,00
C oor denador R$R$
1 R $ 2.400,00 R$ 480,00
de N úcleo 2.880,00
60.480,00
R$R$
6 A gente Social R $ 4.500,00 R$ 0,00
4.500,00
94.500,00
R$
TO TA L G E R A L R $
241.640,00
*Em cas o de E m enda P arl am ent ar, poderá s er incl uído o M ateri al de C onsum o no va lor de R $
8.000,00 por núcle o.
20 NÚCLEOS PELC:
prefeituras parceiras dêem continuidade às atividades após o término do convênio com o ME. Essa
lazer. Neste sentido, o PELC é a forma que o Ministério do Esporte dá suporte financeiro e
pedagógico aos municípios, para que — após os 24 meses de vigência dos convênios — possam se
fundamental. Esse órgão pode surgir da readequação de outros já existentes ou da criação de um novo
órgão municipal.
è O município que tem dificuldade para implantar uma estrutura maior, de início, pode
criar um setor, uma seção ou departamento de esporte e lazer dentro de uma secretaria
existente: de Educação, Turismo, Assistência Social ou outra que tenha relação com
è Se o município tiver condições de criar uma estrutura maior, poderá optar entre a
lazer.
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FALE CONOSCO
Ministério do Esporte - ME
E-mail: [email protected]
DEGEP
http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusao-social/esporte-e-
lazer-da-cidade/vida-saudavel-vs
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