Ed Fis Dist - Modulo 3
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1
República Federativa do Brasil Gestora Operacional
Presidente Cristiane Anita Furlanetto
Luiz Inácio Lula da Silva
Professores-autores
Ministério da Educação
Ministro da Educação Manifestações Rítmicas e Expressivas
Fernando Haddad Ana Carolina de Souza Silva Dantas Mendes – IFB
Jane Dullius – UnB
Secretário de Educação a Distância
Carlos Eduardo Bielschowsky Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação Física
Elvio Marcos Boato – UCB
Fundação Universidade de Brasília Ivanor Ranzi – UNIP
Reitor
José Geraldo de Sousa Junior Psicologia da Educação
Cláudia Maria Goulart dos Santos – UnB
Decana de Ensino de Graduação Raquel de Melo – UnB
Márcia Abrahão Moura
Fundamentos Fisiológicos da Educação Física
Secretário de Administração Acadêmica Julia Aparecida Devidé Nogueira – UnB
Arnaldo Carlos Alves Keila Elizabeth Fontana – UnB
Objetivos ................................................................................................23
3
Sumário
Glossário ..................................................................................................94
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ........................................................103
Objetivos ...............................................................................................104
Aprendizagem .......................................................................................119
Glossário ...............................................................................................224
Objetivos ..............................................................................................238
1 A Filosofia ............................................................................................239
2 Sociologia ............................................................................................277
3.1 Da Educação Física do Senso Comum para o Bom Senso da Eduacação Física ..298
Glossário ................................................................................................320
Objetivos..............................................................................................330
5 Termorregulação .................................................................................439
Glossário ................................................................................................461
PRÁTICAS CURRICULARES II
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ........................................................471
Objetivos ...............................................................................................473
4 A Intervenção ......................................................................................523
Glossário ..............................................................................................531
REFLITA – Momento em que você fará uma pausa para pensar nas questões
apresentadas e aprofundar pontos relevantes.
SAIBA + – Além dos assuntos essenciais apresentados, o que existe que possa
contribuir com o progresso de sua aprendizagem? O SAIBA + traz endereços de
sites, textos complementares, aprofundamentos de idéias, curiosidades sobre os
temas estudados.
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Sobre o Módulo 3
As disciplinas do Módulo 3 dão continuidade ao processo de
fundamentação teórica e, como sempre, de acordo com o projeto peda-
gógico do curso, procuram associar a teoria com a prática, principalmen-
te através das atividades previstas nos encontros presenciais. A continui-
dade dos trabalhos desenvolvidos na disciplina Práticas Curriculares I, na
oferta das Práticas Curriculares II, apresenta-se como a outra forma de se
fazer essa confrontação.
15
Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação Física – Composta de Professor Alcir B. Sanches
três unidades a disciplina tem por objetivo propor uma reflexão a res-
Graduado pela Escola Superior
peito dos aspectos filosóficos e sociológicos que envolvem a Educação de Educação Física do Estado
Física nas suas várias áreas de atuação. A partir do estudo das três uni- de Goiás, atua na Universidade
de Brasília (UnB), desde 1974.
dades propostas, espera-se que você tenha uma visão crítica de como
É mestre em Educação Física
a Educação Física é vista pela sociedade e, a partir do desenvolvimento pela Escola de Educação Física
dos conceitos que você possa construir uma práxis pedagógica cons- da Universidade de São Paulo –
área de concentração Aprendi-
ciente e inovadora.
zagem e Desenvolvimento Mo-
tor. Doutorou-se pela Faculdade
Fundamentos Fisiológicos da Educação Física – Esta disciplina visa de Ciências da Saúde da Univer-
estudar as fontes de energia envolvidas na realização do exercício, o con- sidade de Brasília -área de con-
centração Psicologia do Esporte.
trole hormonal, e as adaptações fisiológicas ao treinamento e ao estresse A experiência profissional e os
térmico. A abordagem preferencial da disciplina será a fundamentação estudos realizados o credencia-
ram para a discussão, supervisão
fisiológica que facilitará a compreensão dos fenômenos de adaptação
e orientação de temas relacio-
do organismo humano ao treinamento e ao estresse térmico. Espera-se nados à iniciação esportiva (fu-
que as habilidades desenvolvidas durante o curso, possam ser aplicadas tebol), à aprendizagem motora,
ao desenvolvimento motor e
nos diferentes campos de intervenção profissional do professor de Edu-
à influência do estresse no de-
cação Física. sempenho esportivo.
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MANIFESTAÇÕES
RÍTMICAS E
EXPRESSIVAS
17
18
MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
Sobre as autoras
Profa. Ana Carolina de Souza Silva
Dantas Mendes
Doutoranda e Mestre em Arte pela Universidade de Brasília
e Licenciada em Dança pela Universidade Federal da Bahia.
Professora de teatro e dança.
Muito prazer!
19
Muito prazer!
Temos certeza de que esse caminho vai ser de muitas descobertas, muita alegria
e muito prazer! Vamos lá?
20
Apresentação da Disciplina
RITMO
(Cecília Meireles)
Pois é. Nesta disciplina vamos descobrir, também, que todos nós “temos ritmo”;
que ele está presente na natureza nos ciclos do dia e noite, das estações, das marés
e etc; na vida urbana nos horários do transporte público, dos bancos, do trabalho, das
noites culturais e etc; na nossa vida no ritmo cardíaco, respiratório, nosso ritmo de sono,
de fome e tantos outros; que ele está presente em todos os nossos movimentos, não só
naqueles que executamos quando estamos acompanhando uma música.
21
Para isso, vamos conversar sobre corpo e suas manifestações, sobre jogos e
brincadeiras rítmicas, sobre desenvolvimento humano, sobre música e seus efeitos,
sobre dança e outras manifestações rítmicas e expressivas e vamos relacionar tudo que
formos descobrindo ao seu dia-a-dia pessoal e de sala de aula. O objetivo maior aqui é
que você perceba a importância do ritmo e de suas manifestações na sua vida e no seu
trabalho de educador físico.
1
Título de música do Grupo Barão Vermelho
22
Objetivos
Ao final de seu estudo nesta disciplina, esperamos que você possa:
conceituar ritmo;
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
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MANIFESTAÇÕES
MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS
RÍTMICAS E
E EXPRESSIVAS
EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
UNIDADE 1
De Volta ao Corpo
Nesta primeira Unidade você vai se concentrar em si mesmo. Como assim?
O ritmo no ser humano se dá no corpo, através de seus movimentos e, antes de
focalizarmos o corpo do seu aluno, é preciso que você perceba a si mesmo. Correto?
Inicialmente, vamos relembrar concepções de corpo já vistas
por você em outras disciplinas e compará-las a que trazemos aqui.
Vamos entender o movimento como elemento constituinte do corpo e
meio de expressão e comunicação.
Em seguida, será sua vez de se exercitar e desenvolver em
si mesmo sua percepção corporal, experimentando fundamentos da
consciência corporal e da coordenação motora.
Afaste os móveis da sala. É hora de despertar o seu potencial
criativo!
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que você possa:
comparar as concepções de corpo abordadas em outras disciplinas desse curso com a
concepção aqui apresentada;
conceituar corpo como totalidade mente e fisicalidade;
conceituar o movimento como elemento constituinte do corpo e meio de expressão e
comunicação;
aplicar em si mesmo fundamentos da consciência corporal como eixo e alinhamento,
base de apoio e sustentação, peso e forma corporais;
aprimorar a coordenação motora focalizando lateralidade, movimento das pequenas e
das grandes articulações, movimento das partes e do todo corporal.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
Hora de praticar
Faça um exercício de memória. Tente lembrar as concepções de corpo que você estudou
até aqui. Anote-as. Em seguida, consulte seu material do Módulo 1 e do Módulo 2.
Relacione as concepções aos momentos históricos e aos pensamentos filosóficos que as
nortearam. Fez isso? Bom! Agora responda:
1. “Com qual dessas concepções eu realmente concordo?”
2. “Como, de fato, eu vejo e entendo meu corpo?”
Lance suas respostas no fórum. Veja o que pensam seus colegas.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
O termo fisicalidade será usado aqui sempre que estivermos nos referindo
apenas à matéria física corporal. Não usaremos mais o termo corpo com
esse sentido. Certo? O corpo é o todo que nos constitui e não apenas o
nosso físico e a palavra mente se refere ao imaterial: pensamento, emoções,
memória.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
SER HUMANO
MENTE
FISICALIDADE
TOTALIDADE DUALIDADE
MENTE CORPO
MENTE + FISICALIDADE +
SUJEITO OBJETO
SANGUE PENSAMENTO
MOVIMENTO
BILIS
SUJEITO +OBJETO
OBJETO
ELEMENTO UNO DESEQUILÍBRIO
PROCESSOS
NARRATIVOS E
ASPECTUAIS
ARTE e JOGO
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
Conosco é diferente!
Posição Situação
X
Posição nos dá a idéia de
lugar fixo, de um ponto, de movimento e de relação e
um espaço específico que um também a idéia de tempo. Uma
objeto ocupa. situação não é alguma coisa
que acontece em um espaço e
por um determinado tempo?
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
INTERNOS EXTERNOS
- A batida do coração
– Aqueles que executamos e
- O ciclo menstrual são visíveis aos outros – como
o movimento das pequenas e
- A contração muscular grandes articulações.
Todos esses movimentos possuem ritmo próprio. De fato, o
corpo é nossa primeira experiência rítmica.
Entende agora porque precisamos nos voltar para nós
mesmos e para nossos movimentos? Precisamos ativar nossa
consciência corporal para percebermos nossos próprios ritmos.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
A essa altura, esperamos que você já tenha tentado praticar os exercícios sugeri-
dos. Não se preocupe se você tiver tido dificuldades como desconcentração, sonolência,
esquecimento das etapas. Elas são comuns quando estamos começando a experimen-
tar a percepção integral do corpo. Não desanime. Repita esses exercícios outras vezes.
Com a prática você verá que a sua sensibilidade irá aumentar.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
1.4.1 Lateralidade
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
Exercício 5 – Marionete I
Quando falamos em
“pés paralelos” estamos
nos referindo à posição
corporal em que estamos
com joelhos e dedos
dos pés voltados para
frente, os pés como que
desenhando duas linhas
paralelas, tendo como
referência sua face inter-
na, medial. O contrário
dessa posição é quando
fazemos rotação exter-
De pé, com os pés afastados na distância aproximada da largu- na na articulação do
quadril, girando nossa
ra de seu quadril, dedos apontando para frente (pés paralelos), perna “para fora”. Nessa
distribua igualmente seu peso sobre os pés. Essa é sua base posição, nossos pés não
ficam “paralelos”, formam
de sustentação. Observe seu eixo corporal, alongue sua colu- um “V” no chão. Expe-
rimente passar de uma
na. Respire calmamente. posição à outra.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
Exercício 6 - Marionete II
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
Que sensações você teve? Anote tudo, certo?
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 1 DE VOLTA AO CORPO
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MANIFESTAÇÕESRÍTMICAS
MANIFESTAÇÕES RÍTMICASEE EXPRESSIVAS
EXPRESSIVAS
UNIDADE 2 RITMO: UM OU MUITOS CONCEITOS?
UNIDADE 2
Ritmo: Um ou Muitos
Conceitos?
Nesta Unidade nós vamos conversar sobre o que, de fato, é ritmo. Vamos, portan-
to, conceituar ritmo.
O que seria para você ritmo fisiológico? E ritmo universal? Pense um pouco...Esses e outros
conceitos serão vistos por nós no caminho dessa unidade.
E durante toda nossa conversa você deverá perceber em si mesmo, em sua prá-
tica de sala de aula, no seu cotidiano e no mundo, exemplos de manifestações dos dife-
rentes ritmos vistos ao longo da unidade.
Objetivos
Ao final desta Unidade esperamos que você seja capaz de:
identificar o conceito de ritmo construído pelo senso comum;
elaborar o conceito ampliado de ritmo;
conceituar ritmo fisiológico, ritmo interno, ritmo pessoal, ritmo grupal, ritmo universal;
apontar em si mesmo, em sua prática pedagógica e no mundo, manifestações dos
diferentes ritmos citados acima.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 2 RITMO: UM OU MUITOS CONCEITOS?
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 2 RITMO: UM OU MUITOS CONCEITOS?
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 2 RITMO: UM OU MUITOS CONCEITOS?
Fonte: http://moma.org/
explore/conservation/
demoiselles/
Você entende agora por que dissemos que todos nós te-
mos ritmo? Por que mesmo quando não conseguimos acompa-
nhar o ritmo de uma determinada música, nossos movimentos
têm um ritmo próprio de organização. Todo nosso ser tem um rit-
mo próprio.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 2 RITMO: UM OU MUITOS CONCEITOS?
Hora de praticar
Vamos treinar nossa observação? Durante uma semana, observe em si mesmo e nos seus
alunos (se forem crianças pequenas; os jovens e adultos possuem maior controle sobre
suas necessidades) uma necessidade fisiológica – fazer xixi, por exemplo, ou a manifesta-
ção de fome – e faça anotações. Registre de quanto em quanto tempo a vontade vem.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 2 RITMO: UM OU MUITOS CONCEITOS?
Curiosidade!!!
A palavra enfezado
quer dizer zangado, mau
humorado, etc. Você
sabia que ela nasceu da
palavra fezes? Enfezado
era aquele que estava
com prisão de ventre, e
como seu humor fica-
va alterado, a palavra
enfezado tem hoje esse
significado.
Hora de praticar
Qual seu ritmo interno? Preste atenção em coisas simples como escovar os dentes, tomar
banho, fazer as refeições; observe como anda ou como dirige seu carro. Você está satisfeito
com seu ritmo interno?
Quanto a seu ritmo pessoal, como as pessoas enxergam você? Faça uma consulta a seus
familiares e colegas de trabalho. Vai ser interessante! Você pode fazer descobertas inacre-
ditáveis!
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 2 RITMO: UM OU MUITOS CONCEITOS?
Hora de praticar
Liste os vários grupos de que você faz parte (familiar, profissional, esportivo, religioso etc).
Quais as características deles? Você percebe diferenças do seu ritmo pessoal em cada um
deles?
Hora de Registre
praticar!suas observações no fórum.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 2 RITMO: UM OU MUITOS CONCEITOS?
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 2 RITMO: UM OU MUITOS CONCEITOS?
Hora de praticar
Você seria capaz de indicar, na região onde você mora, ações humanas que têm ajudado a
descompassar o ritmo da natureza e outras que têm ajudado a recuperar esse ritmo? Acesse
a página de nossa disciplina. Vamos fazer um quadro com todas essas informações.
Agora podemos avançar. Na próxima etapa, vamos nos concentrar no ritmo musical.
Não precisa arrastar o sofá dessa vez, mas se tiver algum instrumento musical em casa, é
hora de tirá-lo do armário!
Vamos lá!
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 2 RITMO: UM OU MUITOS CONCEITOS?
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MANIFESTAÇÕES
MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS
RÍTMICAS E
E EXPRESSIVAS
EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
UNIDADE 3
Nas Ondas da Música
Agora que você entendeu que o ritmo não é exclusividade da música, vamos vol-
tar a ela, pois, na atuação do Professor de Educação Física, é com a música aliada ao
movimento que vamos trabalhar muito.
Nesta Unidade você vai ter noções dos elementos da notação rítmica musical, ou
seja, verá como podemos escrever o ritmo musical.
Verá, também, como a música tem influência sobre nós, seres humanos, e como
podemos usá-la como instrumento para o desenvolvimento do auto conhecimento e con-
trole rítmico de nossos alunos.
Esperamos que você aprenda muito nesta unidade. E que se divirta também!
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que você possa:
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
Hora de praticar
Dê uma volta na sua rua. Abra bem os ouvidos! Que sons você escuta? São
longos ou curtos? Graves ou agudos? Fortes ou fracos? Você consegue dizer
de onde vem, quem os produz? Divida conosco suas observações.
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
Esse “t” quer dizer “tempo” e quer mostrar a relação que exis-
te entre uma nota e outra. Partindo da semibreve, que é a de maior
duração, cada nota seguinte dura sempre metade da anterior.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
A relação entre elas se mantém sempre. Por exemplo, a semínima vale sem-
pre metade da mínima, não importando quantos segundos ela vai durar.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
Lembre-se: não podemos falar em alto e baixo. Esses termos são para a
altura da música, se aguda ou grave.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
Vamos experimentar?
Agora experimente
escrever um compasso
quaternário. Depois bata
palmas. Registre tudo na
nossa página.
Nossa intenção aqui não é transformá-lo num músico.
Sobre notação musical,
Queremos, apenas, que você possa identificar os elementos que veja a seguinte página:
http://pt. wikipedia.org/wik
compõem o som e assim poder usá-los de forma consciente em i/Nota%C3%A7% C3%
suas aulas. A3o_musical.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
Hora de praticar
Hoje à noite assista a uma novela de sua preferência. Tente se concentrar na
trilha sonora. Observe o estilo de música que é tocado em cada cena. Há
diferença entre as cenas de amor e as de tensão, por exemplo? Descreva a
expressão musical e a cena, relacionando uma a outra. Leve seus resultados
para nossa página.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
Hora de praticar
Escolha uma música de sua preferência. Sente-se confortavelmente diante do aparelho
de som e o deixe tocar. Feche os olhos e tente se concentrar nela. “Observe” os sons e as
pausas; tente identificar os instrumentos. Agora imagine a música preenchendo todo o
espaço onde você está. Viaje com ela através de suas ondas. Cuidado! Não deixe suas lem-
branças lhe desviarem a atenção da música. Escute a música e concentre todo seu ser nela.
Compartilhe suas impressões no fórum.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
Hora de praticar
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 3 NAS ONDAS DA MÚSICA
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MANIFESTAÇÕES
MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS
RÍTMICAS E
E EXPRESSIVAS
EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
UNIDADE 4
“Pense e Dance”
“Pense e Dance” é o título de uma música do Barão Vermelho, grupo de rock brasi-
leiro, que nos fala de uma maneira de viver atuante, ativa, corajosa, assumindo as “rédeas
do destino”, como se costuma dizer por aí. E isso tem mesmo tudo a ver com a dança.
Pensar e dançar é o que vamos fazer nesta unidade. Pois pensar a dança sem
dançar não nos ajuda a compreendê-la.
Barão Vermelho - Pense E Dance Não fique esperando a vida passar tão rápido
Compositor: Dé/ Frejat/ Guto Goffi A felicidade é um estado imaginário
Não penso
Penso. Em tudo que já fiz
Como vai minha vida E não esqueço
Alimento todos os desejos De quem um dia amei
Exorcizo as minhas fantasias Desprezo os dias cinzentos
Todo mundo tem um pouco de medo da vida Eu aproveito pra sonhar
Enquanto é tempo
Pra que perder tempo
Eu rasgo o couro com os dentes
Desperdiçando emoções
Beijo uma flor sem machucar
Grilar com pequenas provocações
As minhas verdades
Ataco se isso for preciso
Eu invento sem medo
Sou eu quem escolho e faço
Eu faço de tudo
Os meus inimigos
Pelos meus desejos
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Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que você possa:
conceituar dança;
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
Hora de praticar
Que estilo de dança você acha que não sabe dançar de jeito nenhum? Xaxado?
Carimbó? Tango? Rock? Escolha um qualquer, ponha a música para tocar e
experimente inventar! Essa é a sua dança!
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
4.2.1 Espaço
Hora de praticar
Imagine que você é um robô. Agora tente andar, sentar dançar. Com certeza seus movi-
mentos serão retos e angulares. Agora, se você fosse uma cobra...
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
Hora de praticar
Imagine-se tentando alcançar o maleiro de uma armário, ou o topo de uma estante. Faça
os movimentos. Eles estarão enfatizando a verticalidade. Agora, imite o gesto de passar
roupas; a ênfase está na horizontalidade. Por fim, tente ser uma onda do mar ou do rio;
na sua frente está a areia; seus movimentos enfatizam a profundidade, vem de trás para
frente.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
Hora de praticar
Hora de praticar
Qual o tamanho de sua sala? Tente fazer movimentos bem
Qual ocomo
amplos, tamanho de sua “pegar”
querendo sala? Tente
todofazer movimentos bem amplos, como querendo “pe-
o espaço.
gar” todo o espaço.
Nível baixo:
Nível médio:
Nível alto:
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
Hora de praticar
Pense num gesto. Você pode executá-lo nos três níveis. Experimente!
Hora de praticar
Junte agora todos os movimentos que você executou nos itens anteriores: do robô, de
tentar alcançar o maleiro, de passar roupa, da onda etc. Emende um no outro, sem parar.
Observe que você fará caminhos diferentes, cima-baixo, frente-trás etc, com diferentes
direções. E terá se divertido muito também!
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
4.2.2 Tempo
Hora de praticar
Imagine que você tem um giz na sua mão e faça o desenho de um grande círculo num
quadro imaginário a sua frente. O tempo decorrido entre o início e o fim do movimento
foi quanto ele durou.
Hora de praticar
Em pé, comece a andar no mesmo lugar. Aos poucos, vá acelerando até virar uma corrida
bem ligeira. Depois vá desacelerando até retornar à caminhada inicial. Você não manteve
um movimento uniforme, mas variou sua velocidade acelerando-o e o desacelerando.
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
Hora de praticar
Repita o gesto do círculo com o giz imaginário, mas dessa vez, faça pequenas pausas ao
longo do percurso. Percebeu o resultado? Essas pausas dão o acento, o relevo ao movi-
mento.
Hora de praticar
Agora junte a corrida e o círculo. Faça primeiro o círculo sem acentos, 2X; agora faça a
corrida; repita tudo do começo; agora inclua o círculo com acentos. Repita tudo do come-
ço até aí. Você acaba de montar uma pequena seqüência utilizando a periodicidade dos
fatores de tempo vistos acima.
4.2.3 Intensidade
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
Hora de praticar
Em pé abra os braços em cruz e sustente-os nessa posição. Agora, deixe-os cair, puxados
pela força da gravidade, sem nenhuma resistência de sua parte. Se puder, faça isso olhando
para um espelho. Que resultado visual você tem? Agora, partindo da mesma posição
inicial, faça movimentos lentos, controlados, descendo e subindo os braços. Compare o
resultado alcançado agora com o resultado anterior.
81
MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
Hora de praticar
Experimente. Faça um movimento qualquer, de seu agrado. Preste bem atenção em como
ele começa e como termina. Certo? Agora, repita-o. Experimente fazê-lo mais rápido.
Depois, mais lento. Agora faça uma vez lento, seguida de duas vezes rápido. Como antes,
você acaba de fazer uma composição em dança. Uma pequena coreografia. E não preci-
sou de música!
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
Hora de praticar
Escolha uma música de seu agrado e se sente no chão da sua sala. Escute a música
uma vez, tentando não deixar seu pensamento fugir dela. Escute-a novamente, agora
se permitindo fazer movimentos pequenos, sentado mesmo. Agora, levante-se. Ponha
a música novamente e dance. Faça os movimentos que lhe der vontade. Faça os
movimentos conhecidos, os que você já está acostumado. E faça, também, movimentos
novos, diferentes, que você nunca experimentou. Não fique com vergonha. Permita-se
sentir o prazer que é dançar livremente! Depois escreva suas impressões no fórum.
83
MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 4 “PENSE E DANCE”
Hora de praticar
Em círculo, com seus alunos em sala de aula, peça que cada um se apresente, mas, ao invés
do nome, ele deverá fazer um gesto. Na primeira rodada, cada aluno faz seu gesto e o grupo
repete para fixar. Na segunda rodada, peça para cada aluno repetir seu gesto e a cada vez de
um aluno, o grupo deve repetir todos os movimentos já executados até aquele aluno de forma
que na vez do último aluno, todo o grupo repete todos os gestos. Você terá construído com o
grupo uma coreografia. Escolha uma música e peça ao grupo que escute, tentando adequar
a ela os movimentos feitos antes sem música. Depois é só ensaiar um pouco que a “dança do
grupo” estará pronta. Sucesso!
Você verá como trabalhar o ritmo tem importância fundamental para você, educador físico.
86
MANIFESTAÇÕES
MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS
RÍTMICAS E
E EXPRESSIVAS
EXPRESSIVAS
UNIDADE 5 FINALMENTE, PARA COMEÇAR
UNIDADE 5
Esta Unidade pretende ser o momento maior de reflexão sobre o papel do estudo do
ritmo para a educação do ser humano e sobre o papel do educador físico nesse processo.
Como o educador físico trabalha com o corpo e o corpo, além de seus ritmos inter-
nos fisiológicos, também apresenta um ritmo em seus movimentos exteriores, é necessário
que este professor profissional entenda e compreenda o ritmo e auxilie seus educandos a
perceberem seus diversos ritmos e a conduzi-los de forma adequada. Auxiliar a criança, o
adolescente, o adulto ou o idoso a encontrarem seu tempo e, se necessário, a saber ajustar
esse “tempo” às necessidades de cada momento.
Já pensaram o quanto pode ser importante ensinar nossos jovens a fazer silêncio,
por exemplo? Não o silêncio ordenado, mandado, mas o silêncio do discípulo, do ouvinte?
A palavra discípulo significa “aquele que sabe ouvir”, ou seja, aquele que é atento. Não é
difícil ajudarmos as crianças a gostarem do silêncio.... Mas parece que pensamos que elas
devem estar constantemente ocupadas, sempre em reboliço. Como, então, dar espaço em
nosso ser para ouvirmos a nós mesmos e encontrarmos nosso ritmo? Ritmo, pausa, vibra-
ção, preenchimento, ordenação do tempo, isso também é educável.
87
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que você possa:
descrever sua prática docente a partir dos conhecimentos adquiridos nesta disciplina;
propor ações, estratégias e atitudes inovadoras para sua prática docente concernen-
tes com o aprendizado rítmico;
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 5 FINALMENTE, PARA COMEÇAR
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 5 FINALMENTE, PARA COMEÇAR
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 5 FINALMENTE, PARA COMEÇAR
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 5 FINALMENTE, PARA COMEÇAR
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MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
UNIDADE 5 FINALMENTE, PARA COMEÇAR
Hora de praticar
Com base em tudo que conversamos, que propostas de ação voltadas para o aprendizado
rítmico você seria capaz de sugerir? Não limite sua participação. Registre o máximo possível
de idéias. Vamos discuti-las no fórum.
Tomara que você tenha feito belas descobertas durante esse nosso estudo. E que
tenha se divertido também!
93
Glossário
Aquecimento global: refere-se ao au- Harmonia: combinação de elementos di-
mento da temperatura média dos ocea- ferentes que produz uma sensação agra-
nos e da atmosfera da Terra e tem, entre dável e de prazer; é também a ausência
suas causas, a atividade humana geran- de conflitos; paz, concórdia, concordân-
do gases que provocam um efeito estufa cia, acordo.
em nosso planeta.
Oralidade: transmissão dos conhecimen-
Dualidade: qualidade do que é dual ou tos humanos através da fala.
duplo em natureza, substância ou princí-
Simultaneidade: existência, ao mesmo tem-
pio, ou seja, do que mantém em si duas
po, de duas ou mais ações, coisas ou fatos.
realidades distintas.
Transcendência: ação por meio da qual
Empirismo: processo de conhecimento
a existência humana ultrapassa a sua re-
que provém da experiência.
alidade imediata.
94
Referências Bibliográficas
BERGE, Yvonne. Viver o seu corpo: por uma pedagogia do movimento. São Paulo:
Martins Fontes, 1988.
CÔRTES, Gustavo Pereira. Dança, Brasil!: festas e danças populares. Belo Hori-
zonte: Leitura, 2000.
KATZ, Helena. Um, dois, três: a dança é o pensamento do corpo. 1994. Tese (Dou-
torado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, São Paulo, 1994.
MEIRELES, Cecília. Ritmo. In: Viagem: vaga música. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1982.
TATIT, Luiz. Corpo na semiótica e nas artes. In: SILVA, Assis (Org). Corpo e sentido: a
escuta do sensível. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1996. p.195-208.
95
Bibliografia Recomendada
Dullius, Márion. A Dança no esporte. Porto alegre: AGE, 2000.
96
Filmes Recomendados
Baila comigo, de Randall Miller – Um viúvo que recebe de um homem à beira da
morte o pedido que entre em contato com seu antigo amor de infância. Ele acaba
encontrando-a em uma escola de dança.
Mr. Holland – Adorável Professor, de Stephen Herek – Para poder sustentar sua
família, um jovem compositor aceita dar aulas enquanto compõe sua sinfonia. Porém,
após 30 anos vendo seus alunos se formarem, ele tem uma grande surpresa quando
está perto de se aposentar.
Oliver, de Carol Redd – menino irlandês que se apaixona pela dança, em meio a
turbulências pelas greves dos trabalhadores onde seu pai está envolvido, e o menino
é treinado por uma professora que vê nele potencial e acaba recebendo bolsa de es-
tudos na capital e se torna grande artista.
Quem somos nós, de William Arntz, Besty Chasse e Mark Vicente - reflexões a partir
da ciência atual e da filosofia sobre como construímos nossas percepções e as ali-
mentamos constantemente.
97
Sítios Recomendados
Coral de Itajubá – canções, latinha e sons no corpo
http://br.youtube.com/watch?v=smGTQxoNw3k&feature=related
Manifestações rítmicas:
http://www.youtube.com/watch?v=NUKIoSLf9VE
http://www.youtube.com/watch?v=d5QAM9GpSq4
http://br.youtube.com/watch?v=MyCSv6-dcUg
http://www.youtube.com/watch?v=mg8_MzvYtoQ
http://www.youtube.com/watch?v=-Q09dZ3mNrA&NR=1
http://www.youtube.com/watch?v=PtaPMXKsaDk
http://br.youtube.com/watch?v=3i-4tyW5gl4
http://www.youtube.com/watch?v=n-_mUAhzhkg
http://www.youtube.com/watch?v=US7c9ASVfNc
http://www.youtube.com/watch?v=Zu15Ou-jKM0
98
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
psicologia
da educação
99
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
100
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
psicologia
UNIDADE 1
da educação
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
Sobre as autoras
Cláudia Maria Goulart dos Santos
Graduada em Educação Física (UFRJ), Especialista em Psicologia do Es-
porte (UnB), Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde (UnB) na área
de Psicologia do Esporte. Professora da Faculdade de Educação Física
da Universidade de Brasília, pesquisadora e professora na área de Psi-
cologia do Esporte. Pesquiso os aspectos da motivação nas diversas
manifestações da atividade física e esporte.
Muito Prazer!
Somos professoras da Universidade de Brasília e construímos esta disciplina
juntas.
Eu, Cláudia, sou professora da Faculdade de Educação Física, pesquisadora na
área de psicologia do esporte e exercício físico e professora da disciplina Introdução à Psi-
cologia do Esporte na FEF. Atualmente tenho aplicado estudos da motivação no ambiente
esportivo e nas aulas de educação física escolar. Espero que façamos juntos um excelente
trabalho.
Eu, Raquel, sou professora do Instituto de Psicologia. Sou graduada em Psicologia,
mestre e doutora em Ciências do Comportamento. Vou trabalhar no curso de licenciatura à
distância da Educação Física com a disciplina Psicologia da Educação.
101
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
Caro aluno,
102
Apresentação da Disciplina
Para que os objetivos sejam alcançados, o conteúdo selecionado foi dividido em
oito unidades de estudo.
103
Objetivos
Ao final desta disciplina, esperamos que você possa:
104
PSICOLOGIA
PSICOLOGIA DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
UNIDADE 1
Psicologia do Desenvolvimento e da
Aprendizagem: Contribuições para o
Ensino
Nesta Unidade vamos caracterizar, de uma maneira geral, a Psicologia e, mais
especificamente, serão apresentadas a Psicologia do Desenvolvimento e a Psicologia da
Aprendizagem. Vamos explorar as contribuições destas duas áreas da Psicologia para o
ensino o que contribuirá para a sua formação de professor de Educação Física.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade esperamos que você possa:
105
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
A Psicologia è uma
ciência?
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
Hora de praticar
No contexto escolar é comum a utilização da noção de que existe um momento adequado
para a aprendizagem de conhecimentos e habilidades específicos. Considerando a prática
do professor de Educação Física e o referencial teórico da abordagem do desenvolvimento,
desenvolva suas idéias e participe do fórum temático da Semana 1.
110
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
Hora de praticar
Tendo como referência o conteúdo desta Unidade, elabore um texto discorrendo as
possíveis contribuições da Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem para o
ensino de Educação Física. Fundamente seus argumentos com exemplos de situações
práticas típicos da escola onde você trabalha e de sua comunidade.
Parabéns! Você concluiu a primeira unidade e está preparado para iniciar os estu-
dos sobre a teoria de Piaget.
118
PSICOLOGIADA
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
UNIDADE 2
Aspectos Individuais e Cognitivos
do Desenvolvimento e da
Aprendizagem
Objetivos
Ao final desta Unidade esperamos que você seja capaz de:
descrever diferenças em aspectos do desenvolvimento e da aprendizagem em dife-
rentes faixas etárias;
caracterizar mudanças no desenvolvimento cognitivo em diferentes faixas etárias;
analisar situações do contexto escolar levando em consideração as diferenças do
desenvolvimento cognitivo em diferentes faixas etárias.
Bom estudo!
119
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
Tarefa de conservação
de número, similar à 1. São apresentadas à 2. Aumenta-se a distân-
utilizada por Piaget. criança duas fileiras uma cia entre as moedas da
com nove moedas e ou- segunda fileira.
tra com sete.
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
Hora de praticar
Após a leitura da descrição dos estágios da teoria do desenvolvimento cognitivo de
Piaget, você deverá assistir os vídeos da Semana 2 disponibilizados no seu pólo e no
Moodle.
• comentário sobre a comprovação (ou não) da descrição apresentada por Piaget para o
estágio de desenvolvimento que você identificou.
132
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
134
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
Hora de praticar
Em atividades que envolvem competição é comum ocorrerem comportamentos tais
como: se recusar a seguir as regras ou instruções, esbarrar ou chutar sem intenção um
colega, brigar ou discutir. Como lidar com tais eventualidades? Elabore argumentos
fundamentados na proposta de Piaget sobre o julgamento moral e participe do fórum
da Semana 2.
135
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 ASPECTOS INDIVIDUAIS E COGNITIVOS DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIADA
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
UNIDADE 3
Influência de Fatores Sociais nos
Diferentes Aspectos do
Desenvolvimento e da Aprendizagem
Nesta Unidade vamos discutir a noção de que o que nós aprendemos, o que so-
mos capazes de fazer e o que nos diferencia um dos outros, depende da nossa herança
genética e do contexto social e cultural no qual vivemos. A importância das interações
sociais para os processos de desenvolvimento e de aprendizagem será enfatizada no
contexto escolar, assim como a relevância de brincadeiras e jogos que envolvem compe-
tição e cooperação. Tais atividades pedagógicas são comumente utilizadas em aulas de
Educação Física.
Objetivos
Ao final desta Unidade esperamos que você seja capaz de:
Bom estudo!
139
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
3.1.1 Introdução
140
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
(S - estímulo) (R – Resposta)
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
1- Felipe, de sete anos, rebate com a re- 2 - Júlia, com seis anos, monta quebra-
quete de tênis uma bola em movimento: cabeças de 48 peças. Entretanto, quando
Lucas de três, não consegue rebater com ela tinha quatro anos, só conseguia montar
a bola em movimento. quebra-cabeças com até 25 peças.
147
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
A zona de desenvolvimento
proximal define as funções que ainda
Nível de
não amadureceram mas que estão em
desenvolvimento potencial
processo de desenvolvimento. É uma
medida do potencial de aprendizagem;
representa a região na qual o desen-
148
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
3.2.1 Introdução
150
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
Vejamos: WALLON
151
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
Para falar do carro de seu pai Eline, de qua- Ao se concentrar e definir como arremes-
tro anos utiliza gestos e movimentos. sar uma bola, Paulo, um jogador de bas-
quete faz, com a cabeça, o movimento da
trajetória da bola.
155
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
Wallon participou do
ser humano, e o professor deve ter uma formação
projeto de Reforma adequada para atuar nesse meio e o reconhecimento
do Ensino Francês do
pós-guerra, denominado
de sua atuação (ALMEIDA, 2007, p. 76-77).
Projeto Langevin-Wallon
Para Wallon, o método de ensino deve se adequar às ca-
(1947). A diretriz nor-
teadora do projeto era pacidades dos alunos e ao conteúdo de cada disciplina e garantir
construir uma educação
a participação dos alunos, alternando-se atividades individuais
mais justa para uma
sociedade mais justa. com atividades coletivas.
As ações propostas se
fundamentavam em Considerando os estágios de desenvolvimento propostos
quatro princípios: justiça,
por Wallon, vamos destacar algumas idéias que podem ser úteis
dignidade de todas as
ocupações, orientação e para o professor:
cultura geral.
O ensino deve ter como referência o estágio de desenvolvi-
mento do aluno, com os seus objetivos e necessidades espe-
cíficos;
É importante que o professor adapte o ambiente escolar e o
método de ensino às possibilidades e necessidades do alu-
no em um determinado momento, conforme o seu ritmo, e de
acordo com o contexto sócio cultural; e,
156
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
Hora de praticar
Participe do Fórum da Semana 3. Nele você terá a oportunidade de comentar as contribui-
ções das teorias de Vygotsky e Wallon para a prática do professor de Educação Física.
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
Hora de praticar
Para verificar o quanto aprendeu nessa unidade, você deverá responder previa-
mente as questões abaixo, que fazem parte do Questionário - Unidade 3, e depois
preencher os espaços adequados para cada questão do Questionário disponível
na página da disciplina, no Moodle.
1. Elabore e descreva dois exemplos de instrumentos e dois de signos. Procure for-
mular exemplos do seu dia-a-dia.
2. Considerando o contexto de aulas de Educação Física, elabore e descreva um
exemplo que ilustre a aplicação do conceito zona de desenvolvimento proximal.
3. Caracterize as semelhanças e as diferenças entre as concepções do desenvolvi-
mento de Vygotsky e Wallon.
4. Dentre os estágios do desenvolvimento de Wallon, escolha um deles e comente
uma situação que você tenha vivenciado e que ilustre as características do estágio
selecionado.
5. Durante a realização de atividades coletivas em aulas de Educação Física fre-
quentemente ocorrem conflitos entre os alunos. Considerando a perspectiva de
Wallon, o que o professor poderia fazer para reduzir tais conflitos durante a reali-
zação de jogos e brincadeiras que envolvem competição? Comente e justifique as
sugestões.
6. Considerando as perspectivas de Vygostky e Wallon, descreva como aspectos
culturais podem ser trabalhados em aulas de Educação Física.
159
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIAIS NOS DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA
PSICOLOGIA DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
UNIDADE 4
Análise do Comportamento e
a Construção de Repertórios
Relevantes no Contexto Escolar
Objetivos
Após o estudo da Unidade você será capaz de:
161
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
4.1 Introdução
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
Após um mês
de aula...
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
Desta forma, o nome da atividade, a própria imagem do pro- Será que algo similar
fessor e a forma como ele convida os alunos se tornaram reforça- pode ocorrer com
situações desagra-
dores. Neste caso, é comum observamos os alunos atenderem
dáveis que funcio-
com entusiasmo ao convite do professor para iniciar uma deter-
nam como estímulos
minada atividade ou fazerem outras atividades antes para, terem aversivos?
a oportunidade de participar de uma atividade que contém muitos
reforçadores.
171
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
Atividades nas quais os alunos cometem muitos erros podem gerar efeitos emo-
cionais prejudiciais à aprendizagem. As próprias atividades podem se tornar
situações aversivas que o aluno procurará evitar; além de diminuírem a auto-
estima, o interesse e a motivação, entusiasmo e participação nas atividades.
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
Para garantir que a criança arremesse a bola de basquete e acerte a cesta, pode-se
diminuir a altura da cesta e, gradualmente, aumentar a altura até ficar compatível com
a idade da criança.
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
Organize a seqüência de
ensino de modo progressivo
em relação às dificuldades.
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
Hora de praticar
No Fórum da Semana 4 serão analisados os diferentes aspectos relativos aos procedimentos
de ensino que contribuem para a aprendizagem de comportamentos motores complexos,
como por exemplo, os desempenhos de uma atleta de ginástica artística ao executar a sua
série de exercícios na trave.
Para iniciar o debate, procure responder as seguintes questões:
Como é possível aprender tais movimentos?
Quais os aspectos relevantes dos procedimentos de ensino que contribuem para a apren-
dizagem de tais desempenhos motores? Fatores individuais (ex: constituição física, idade)
também contribuem?
Para verificar o quanto aprendeu nessa unidade, você deverá responder previamente as
questões abaixo, que fazem parte do Questionário - Unidade 4, e depois preencher os espa-
ços adequados diretamente na página da disciplina.
1. De acordo com os princípios da Análise do Comportamento estudados nesta unidade,
como você explicaria a manutenção de comportamentos de indisciplina em sala de aula?
2. Será que a estratégia de “culpar a vítima” é utilizada no contexto escolar? Justifique a sua
resposta. Utilize exemplos do contexto escolar para ilustrar a sua resposta.
3. Qual a importância dos objetivos de ensino? Quais as vantagens para o aluno e para o
professor? Procure relacionar este tópico com a sua experiência de aluno de um curso a dis-
tância.
4. O princípio da progressão gradual pode ser útil para o professor de Educação Física? Elabo-
re sugestões que utilizem este princípio para ensinar alguma habilidade física.
5. Discuta a importância da utilização de conseqüências reforçadoras positivas em aulas de
Educação Física. Identifique também situações em que os reforçadores arbitrários devem ser
utilizados e aquelas em que os reforçadores naturais são mais adequados.
179
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 4 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS RELEVANTES NO CONTEXTO ESCOLAR
180
PSICOLOGIA
PSICOLOGIA DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO
UNIDADE 5 AS INFLUÊNCIAS EMOCIONAIS NA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
UNIDADE 5
Influências Emocionais na
Atividade Física Escolar
Objetivos
Após o estudo da Unidade você será capaz de:
identificar diferentes fatores que produzem ansiedade em aulas de educação física;
apontar os fatores que podem levar ao estresse dos alunos em jogos e/ou competições;
analisar as orientações às metas dos alunos de educação física, seja voltado para o
ego, ou seja, orientado para a tarefa.
181
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 5 AS INFLUÊNCIAS EMOCIONAIS NA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
5.1 Introdução
182
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 5 AS INFLUÊNCIAS EMOCIONAIS NA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
183
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 5 AS INFLUÊNCIAS EMOCIONAIS NA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
Alunos que vão para aula com certo grau de ansiedade - fa-
zem a aula com disposição, prestam atenção nas orientações
fornecidas pelo professor e se propõem a auxiliar mesmo que
o professor não lhes peça qualquer auxílio. Na realidade este
‘certo grau’ de ansiedade, também, pode ser definido como ní-
vel adequado de ativação. Ou seja, há uma predisposição do
aluno psicológica que ativa fisiologicamente o seu organismo e
o prepara para a atividade física.
184
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 5 AS INFLUÊNCIAS EMOCIONAIS NA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
185
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 5 AS INFLUÊNCIAS EMOCIONAIS NA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
186
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 5 AS INFLUÊNCIAS EMOCIONAIS NA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
187
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 5 AS INFLUÊNCIAS EMOCIONAIS NA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
excitação, nervosismo;
188
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 5 AS INFLUÊNCIAS EMOCIONAIS NA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
5.3 Agressividade
189
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 5 AS INFLUÊNCIAS EMOCIONAIS NA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
190
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 5 AS INFLUÊNCIAS EMOCIONAIS NA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
5.4 Bullying
191
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 5 AS INFLUÊNCIAS EMOCIONAIS NA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
Hora de praticar
Quais os tipos de ansiedade tratados nesta unidade? Descreva-os e relacione com situa-
ções de suas aulas.
Descreva o que é Bullying. Relate situações que já ocorreram em suas aulas. Após dê so-
luções que foram realizadas e que obtiveram resultados positivos e quais novas soluções
você indicaria após leitura do texto.
Observe suas aulas e descreva situações em que os alunos demonstram alto grau de ativa-
ção e baixo controle. Quais os resultados encontrados? Quais as intervenções você acredi-
ta serem pertinentes ao grupo? Justifique.
Após a leitura de jornal local sobre agressividade, debata com os alunos o tema. Após,
peça a eles que dêem sugestões e soluções sobre o tema na comunidade em que resi-
dem.
192
PSICOLOGIA
PSICOLOGIA DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
UNIDADE 6
Desenvolvimento das Habilidades
Sociais no Contexto de Aulas de
Educação Física Escolar
Objetivos
Após a leitura desta Unidade você será capaz de:
explicar a relevância das habilidades sociais em aulas de educação física;
193
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
194
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
195
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
196
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
197
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
1. Treinamento Mental:
b) Prática Mental:
198
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
c) Preparação Mental:
2. Técnicas de Relaxamento:
199
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
3. Concentração e Atenção:
200
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
201
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
então que a agressão pode ser considerada para ele como válida
dentro de um ambiente escolar. Portanto, é importante que ele in-
tervenha conscientemente sobre ações agressivas dentro de uma
aula.
202
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
2)Sacrifícios:
quando alunos com
alto status fazem
1)União: quando os membros do
sacrifícios pelo
grupo são repetitivamente
em estreita grupo, a coesão
colocados
aumenta;
proximidade física, os
sentimentos
de coesão
aumentam; 3) Metas de grupo estão mais
fortemente associados com sucesso
da equipe do que metas individuais.
A participação dos membros no
estabelecimento de objetivos
contribui para aumentar a coesão;
4)Comportamento cooperativo e
não exageradamente competitivo: é
superior ao comportamento
individualista para o desempenho
individual e de grupo, além disso,
contribui para aumentar a coesão.
203
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
AUTORITÁRIO DEMOCRÁTICO
Não gosta de risos; Ouve os alunos antes de tomar uma decisão
referente ao grupo;
Extremamente disciplinado;
Deixa os alunos manifestarem suas opiniões sem
Medidas punitivas ;
ou interrompê-los e as pondera;
Mantém distância dos alunos;
Respeita a todos sem discriminação qualquer;
o coletivo;
Fala somente com
Flexível na elaboração do programa da disciplina;
Cumpre rigidamente os programas;
de vista; Convence os alunos do que será melhor para todos;
Critica outros pontos
Utiliza ameaças para motivar os alunos. Trabalha a unidade do grupo .
204
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Pela escuta:
Apoio pessoal: é escutar o outro sem
a percepção que dar conselho ou
se tem de que julgamento.
outra pessoa está Apoio emocional:
fornecendo serviços oferecer apoio,
ou ajuda sem querer indicando que ele
tirar proveito da ou ela está do lado
situação do colega.
ATITUDES QUE
PODEM SER
Desafiador da tarefa: é a
TRABALHADAS Emocionalmente
percepção de que outra desafiador: desafiar
pessoa está desafiando a os alunos na
forma de pensar de quem execução de novas
recebe o apoio acerca de uma tarefas.
tarefa ou de uma atividade
Confirmação da
a fim de instigar, motivar e
Reconhecimento da realidade: demonstrar
levá-lo a maior criatividade,
tarefa: reconhecer ao colega que você
excitação e envolvimento.
o esforço do outro vê a vida da mesma
durante a execução forma daquele que
de tarefa. recebe o apoio.
205
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Mári o Feli pe João
Com quem prefere jogar?
Juni or Fernando
Fernando
João
Mári o
Feli pe
Sandro José Carlos
Com quem gosta mais de conversar
após a aula?
João Junior
Fernando
Fernando
Observamos na ilustração ao
Mário lado que João e Júnior foram os mais
Felipe escolhidos do grupo.
Sandro Carlos
José
206
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Hora de praticar
Quais são as situações que levam uma turma de sua escola a atitudes pro-sociais? Explique e
justifique sua resposta, tendo como referência os textos estudados nesta unidade.
207
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NO CONTEXTO DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
208
PSICOLOGIA
PSICOLOGIA DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO
UNIDADE 7 ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E ORIENTAÇÃO ÀS METAS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
UNIDADE 7
Estabelecimento de Objetivos e
Orientação às Metas em Aulas de
Educação Física Escolar
Objetivos
Após a leitura desta Unidade você será capaz de:
estabelecer objetivos aplicados à aulas de educação física escolar;
209
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 7 ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E ORIENTAÇÃO ÀS METAS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
210
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 7 ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E ORIENTAÇÃO ÀS METAS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
211
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 7 ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E ORIENTAÇÃO ÀS METAS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
212
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 7 ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E ORIENTAÇÃO ÀS METAS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
213
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 7 ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E ORIENTAÇÃO ÀS METAS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
214
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 7 ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E ORIENTAÇÃO ÀS METAS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Hora de praticar
Tendo como base os estudos desta unidade, estabeleça metas individuais e coletivas, ou seja,
para que os alunos a cumprarm individualmente (dê como exemplo pelo menos 5 alunos de
sua turma, que tenham metas diferenciadas) e para a turma como um todo.
215
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 7 ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E ORIENTAÇÃO ÀS METAS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
216
PSICOLOGIA
PSICOLOGIA DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO CLIMA MOTIVACIONAL E PERCEPÇÃO DO CONCEITO DE HABILIDADE PARA OS
UNIDADE 8 DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR
UNIDADE 8
A Importância do Clima Motivacional e
Percepção do Conceito de Habilidade para os
Diferentes Aspectos do Desenvolvimento e da
Aprendizagem no Contexto Escolar
Objetivos
Sendo assim, após o término desta Unidade, esperamos que você seja capaz de:
classificar o clima motivacional orientado à tarefa e orientado ao ego em relação à
percepção que os alunos têm do professor em aulas de Educação Física;
elaborar metas realistas para as aulas de Educação Física. Traçar estratégias para
alcançá-las e criar formas para o agenciamento delas;
analisar as orientações às metas dos alunos de Educação Física, seja voltado para o
ego, ou seja, orientado para a tarefa;
217
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO CLIMA MOTIVACIONAL E PERCEPÇÃO DO CONCEITO DE HABILIDADE PARA OS
UNIDADE 8 DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR
218
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO CLIMA MOTIVACIONAL E PERCEPÇÃO DO CONCEITO DE HABILIDADE PARA OS
UNIDADE 8 DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR
1- Tarefa
219
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO CLIMA MOTIVACIONAL E PERCEPÇÃO DO CONCEITO DE HABILIDADE PARA OS
UNIDADE 8 DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR
2- Autoridade
3- Reconhecimento
Você já adotou na frente de outros pode ocasionar falta de motivação para alguns.
o sistema de Por isto, o mais adequado é incentivar um aluno isoladamente do
recompensa e grupo. Bem, essa atuação pode ser uma forma de motivação. Por
incentivos? O que
outro lado, a recompensa e o
aconteceu?
incentivo podem ocasionar a
falta de motivação, caso sejam
aplicados em um mesmo grupo
em que os objetivos e habilida-
des sejam diferenciados entre
eles. Caso haja uma diferença
grande entre eles, isto poderá
transformar-se em um clima de
comparação social.
220
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO CLIMA MOTIVACIONAL E PERCEPÇÃO DO CONCEITO DE HABILIDADE PARA OS
UNIDADE 8 DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR
4- Grupo
O conceito de
Estruturas de grupos normalmente fazem com que os jo- empatia já
vens se interessem por colegas do mesmo grupo e integrem-se a foi trabalhado
ele, ou afastem-se quando não existe empatia pelo grupo. Essas antes? Em outras
disciplinas?
estruturas são formas importantes, pois por meio delas formam-
se ambientes que resultam em: aproximação - afastamento, união
- aborrecimento.
221
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO CLIMA MOTIVACIONAL E PERCEPÇÃO DO CONCEITO DE HABILIDADE PARA OS
UNIDADE 8 DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR
5-Avaliação
6- Temporalidade
222
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO CLIMA MOTIVACIONAL E PERCEPÇÃO DO CONCEITO DE HABILIDADE PARA OS
UNIDADE 8 DIFERENTES ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR
Hora de praticar
Agora, é com você! Vamos trabalhar com um estudo de caso.
Acompanhe um professor de Educação Física, de uma escola pública, com alunos da 5ª série do
ensino fundamental. Faça uma análise sistematizada do clima motivacional, descrevendo em
que momentos o professor estimula a comparação social e/ou a auto-superação dos alunos.
Quais os resultados que você pôde observar? Maior motivação ou desmotivação dos alunos no
clima apresentado pelo professor?
Com este conteúdo esperamos que você possa entender como os processos moti-
vacionais e o clima do professor interferem diretamente na aderência dos alunos e em sua
motivação pelas aulas de educação física.
Se ainda restou alguma dúvida, não continue: procure seu tutor, converse com os
seus colegas. Troque idéias e, com tudo esclarecido, siga em frente!
223
Glossário
Acomodação: é o processo de criação quemas já existentes.
de novos esquemas (ações e idéias) ou a Auto-referência: quando se estabelece
modificação de antigos esquemas. metas baseadas em seu próprio desem-
Ambiente: conjunto de influências e esti- penho, para se auto-superar, e não com-
mulações ambientais (ex: físicas, sociais parada a uma norma estabelecida a to-
e culturais) que altera os padrões de com- dos, ou comparativa a outros colegas da
portamento do indivíduo. turma.
224
Glossário
por isso é expresso por um verbo de ação. mologia de acordo com o qual a constru-
Pode se referir a uma ação diretamente ção do conhecimento ocorre a partir de
observável (ex: correr, arremessar uma bases anteriores, num processo dinâmico
bola e falar) ou a um comportamento que e reversível.
só a própria pessoa observa a sua ocor- Contingência: descreve uma relação fun-
rência, como por exemplo, pensar, lem- cional do tipo “se ..., então ...”: Se o com-
brar, imaginar; e mudanças fisiológicas portamento ocorrer em determinada condi-
(ex: batimentos cardíacos, transpirar). ção antecedente então as conseqüências
Condição: se refere a situação que esta serão apresentadas. Por exemplo: Quando
presente quando o comportamento ocor- o árbitro apita (marcação do pênalti), se
re. São, portanto, condições anteceden- determinada condição, quando este é ime-
tes. Pode envolver: estímulos (ex: objetos, diatamente seguido por certas conseqüên-
sons, imagens, instruções, local - sala de cias.
aula, escritório), o ambiente social. Egocentrismo: se refere ao estado cogni-
Conseqüências: eventos, estímulos, ou tivo em que o indivíduo vê o mundo apenas
o comportamento de outras pessoas que do seu ponto de vista, sem ter consciência
ocorrem após o comportamento ser emiti- de que outros pontos de vista existem.
do. Por exemplo: pontos, elogio, comentá- Empirismo: em grego, empeiria significa
rios apreciativos, oportunidade para fazer experiência, ou seja, o conhecimento é
um passeio, repreensão verbal, dentre adquirido por meio da experiência.
outros.
Epistemologia genética: teoria da ori-
Conservação: se refere ao conceito de gem ou gênese do conhecimento. Episte-
que a quantidade de uma matéria perma- mologia significa teoria do conhecimento.
nece a mesma apesar de variações em Genética: significa ênfase na gênese, ori-
dimensões irrelevantes. gem, e na evolução.
Constructos hipotéticos: são conceitos, Esquemas: os esquemas são padrões
abstrações. Podem ser inferidos a partir organizados de comportamentos. São es-
do comportamento observável. truturas mentais ou cognitivas pelas quais
Construtivismo: é um sistema de episte- os indivíduos se adaptam e organizam o
meio, essenciais para o sucesso na práti-
225
Glossário
ca da atividade física. Hereditariedade: características físicas
transmitidas pelos pais à descendência. A
Estágio: refere-se a um conjunto de pa-
carga genética estabelece o potencial do
drões comportamentais e de habilidades
indivíduo, que pode ou não desenvolver-
característicos de uma determinada idade
se em função das condições ambientais
ou fase do ciclo de vida do indivíduo.
em que o indivíduo nasce. Idéias, concei-
Evolução filogenética: diz respeito ao tos, palavras, que representam objetos,
desenvolvimento ou a história evolutiva eventos e situações do mundo externo.
de uma espécie.
Instrumento: é algo que pode ser utiliza-
Evolução ontogenética: diz respeito ao do para fazer alguma coisa.
desenvolvimento ou história de vida de
Interação social: pressupõe pelo menos
um organismo individual.
duas pessoas e o intercâmbio de infor-
Fase afetiva: está associada com o de- mações, conhecimentos e experiências,
senvolvimento da identidade (ou da per- tanto em termos qualitativos como quan-
sonalidade). titativos.
Fase cognitiva: está associada com o Marxismo: é um conjunto de idéias de
desenvolvimento da compreensão do origem filosófica, econômica, política e
mundo (ou cognitivo). social, proposto por Karl Marx e Friedri-
Funções psicológicas elementares: ch Engels, que interpreta a vida social
processos psicológicos elementares, tais conforme a dinâmica da luta de classes
como reflexos (ex: sucção), reações au- e prevê a transformação das sociedades
tomáticas (ex: movimento da cabeça em de acordo com as leis do desenvolvimen-
direção a um som estridente) e associa- to histórico de seu sistema produtivo.
ções simples (ex: evitar o contato com Maturação neurofisiológica: seqüências
uma chapa quente). de processos de crescimento e mudança,
Funções psicológicas superiores: são relativamente independentes dos eventos
aquelas que caracterizam o funcionamen- ambientais. Está relacionada com progra-
to psicológico humano: ações conscien- mas genéticos e o desenvolvimento neu-
tes, atenção voluntária, memória, pensa- rofisiológico.
mento e comportamento intencional. Mediação: envolve a inclusão de um novo
226
Glossário
elemento na relação entre dois elemen- estejam fora do campo visual da criança.
tos, ou seja, a relação entre os elementos Objetivo de ensino. especificação dos
não é direta. comportamentos que os alunos deverão
Modelagem: procedimento que consiste ser capazes de emitir ao término do pro-
no reforçamento diferencial de compor- cesso de ensino.
tamentos que se tornam cada vez mais Orientação à tarefa: a percepção da habi-
semelhantes ao comportamento definido lidade e a auto-superação são fatores es-
como o objetivo do ensino. senciais para a melhoria do aprendizado.
Motivação extrínseca: relacionada a fa- Orientação ao ego: a comparação social
tores externos à atividade. Promoção de e nascer com talento são fatores essen-
recompensa em eventos, prêmios, status ciais para o sucesso na prática da ativi-
social e elogios. Ela é um fator importan- dade física.
te, mas não deve ser altamente estimula-
Padrões normativos: pressuposto de
da, para que não gere frustrações, exces-
que os processos estudados pela psico-
so de competitividade. Relaciona-se com
logia do desenvolvimento são aplicáveis
orientação ao ego.
a todos os seres humanos ou a grandes
Motivação intrínseca: prazer pela ativida- grupos (membros de uma cultura num
de que pratica, valoriza o esforço, a persis- determinado momento), pais, professor,
tência, a superação de obstáculos. Os alu- o grupo de alunos), a comunidade e a
nos se sentem competentes e determina- cultura a partir de bases anteriores, num
dos para cumprir tarefas. Relaciona-se com processo dinâmico e reversível.
o aprendizado, com orientação à tarefa.
Psicologia cognitiva: abordagem da psi-
Nível de desenvolvimento potencial: é cologia que tem início na década de 50.
determinado pela realização de qualquer Estuda a forma como as pessoas perce-
tarefa com a ajuda de outra pessoa. bem, aprendem, recordam e pensam so-
Nível de desenvolvimento real: refere-se bre as informações.
227
Glossário
rência do comportamento. Reforçamento positivo: se refere a um
Reflexo: relação automática e previsível aumento na probabilidadede de um de-
entre um estímulo e uma resposta; é des- terminado comportamento, em uma de-
crito pela relação S-R; e envolve respos- terminada condição, quando este é ime-
tas fisiológicas a estímulos específicos. diatamente seguido por certas consen-
Exemplos: gotas de limão na língua - sa- quências.
livação; barulho estridente-taquicardia, Representação mental: imagem mental
sobressalto. (ex: visual, auditiva, tátil).
Reforçador positivo: eventos ou estímu- Signo: É algo que significa ou representa
los que quando são apresentados como outra coisa.
conseqüência do comportamento produ-
Zona de Desenvolvimento Proximal
zem como efeito o aumento na sua pro-
(ZDP): distância entre o nível de desen-
babilidade futura de ocorrência.
volvimento real e o nível de desenvolvi-
mento potencial.
228
Referências Bibliográficas
AMES, C. Classrooms: goal, structures, and student motivation. Journal of Educa-
tional Psycology. 84, 261-271, 1992.
229
Referências Bibliográficas
DUDA, J.L., Fox, K. R., Biddle, S. J. H., & Armstrong, N. Children’s achievement
goals and beliefs about success in sport. British Journal of Educational Psychol-
ogy, 62, 313-323, 1992.
HENNEMAN, R. H. O que é psicologia. 22. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.
HOM, H., Duda, J.L., & Miller, A. Correlates of goal orientations among young ath-
letes. Pediatric Exercise Science, 5, 168-176, 1993.
230
Referências Bibliográficas
MCGRATH, J.E. Major methodological issues. In: J.E. McGrath (Ed.). Social and
psychological factors in stress (p. 19-49). New York: Holt, Rinehart & Winston,
1970.
231
Referências Bibliográficas
VEGA, J. L., BUENO, B., BUZ, J. Desenvolvimento cognitivo na idade adulta e na ve-
lhice. In: Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. v. 1, 2.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 389-403.
232
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 A FILOSOFIA
FUNDAMENTOS
SÓCIO-FILOSÓFICOS
DA EDUCAÇÃO
FÍSICA
233
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 A FILOSOFIA
234
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 FÍSICA
A FILOSOFIA
Sobre os autores
Prof. Elvio Marcos Boato
Professor da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal,
lotado atualmente no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais
e do curso de Educação Física da Universidade Católica de Brasília.
Atua no Ensino Especial desde 1987 e na graduação em Educação Física,
Pedagogia, Letras e Turismo, desde 1996, além de trabalhar com cursos
de pós-graduação nas áreas de Educação Física, Educação e Saúde.
Muito prazer!
Eu, Prof. Elvio Marcos Boato, sou professor da Secretaria de Estado de Educação
do Distrito Federal, lotado atualmente no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais
e do curso de Educação Física da Universidade Católica de Brasília.
235
Neste trabalho, escrevi as Unidades 1 e 3 esperando que sua leitura seja um in-
centivo para a continuidade dos estudos da área.
Junto com o Prof. Ivanor, espero estar com vocês construindo um olhar crítico sobre
a Educação Física a partir da reflexão proposta nessa disciplina.
Grande abraço!
Eu, Prof. Ivanor Ranzi, sou professor do Colégio Marista Champagnat de Tagua-
tinga-DF, onde coordeno o Setor de Educação Física e Esportes. Além disso, leciono no
curso de Educação Física da Universidade Paulista de Brasília (UNIP). Entre as discipli-
nas trabalhadas, encontra-se a de Fundamentos Filosóficos e Sócio-históricos da Edu-
cação Física. Desenvolvo estudos na área da Educação Física Escolar e na Educação e
Cultura.
236
Apresentação da Disciplina
Caro(a) aluno(a),
Por fim, na Unidade 3, apresentamos uma reflexão a respeito dos aspectos filosó-
ficos e sócio-culturais da Educação Física e do esporte em nosso contexto.
A partir do estudo dessas três unidades, esperamos que você tenha uma visão
crítica de como a Educação Física e o esporte se apresentam para eles mesmos e para
a comunidade; estabeleça conceitos pessoais a respeito dessa visão; tendo, ainda, con-
dições de fazer uma reflexão profunda sobre a prática do professor de Educação Física,
quer seja na área esportiva, na academia, na escola ou na área do lazer.
237
Objetivos
Ao final do estudo desta disciplina, esperamos que você seja capaz de:
construir uma visão crítica da Educação Física e do esporte a partir da reflexão sobre
o contexto em que os mesmos estão inseridos;
construir uma práxis pedagógica a partir da tomada de consciência sobre uma postura
filosófica embasada em conceitos éticos seja na área esportiva, de academia, na Es-
cola ou no lazer, para um ensino de qualidade.
238
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 A FILOSOFIA
UNIDADE 1
A Filosofia
Nesta Unidade você terá a oportunidade de ver a Filosofia de uma maneira desmi-
tificada, colocada no seu cotidiano, na sua vida. Por isso, não faremos o relato histórico
do nascimento da filosofia clássica grega e dos feitos e ditos dos seus grandes filósofos,
mas procuraremos apresentar seus conceitos, suas funções e aplicações práticas na
vida cotidiana do ser humano, além de apresentamos suas relações com a Educação
Física e com o esporte.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que você possa:
entender o conceito de Filosofia e sua aplicação prática na sua vida cotidiana, na Edu-
cação Física e no esporte;
ter consciência dos conceitos de senso comum e bom senso, analisando o papel do
professor de Educação Física na superação do primeiro pelo segundo.
239
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 A FILOSOFIA
240
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 A FILOSOFIA
241
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 A FILOSOFIA
242
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 A FILOSOFIA
UM EXEMPLO DE MITO
O MITO DA CRIAÇÃO CONFORME PLATÃO
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UNIDADE 1 A FILOSOFIA
De onde viemos?
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UNIDADE 1 A FILOSOFIA
Hora de praticar
Pare um pouco para pensar: que mitos cercam a sua vida cotidiana? E a sua vida
profissional? Que influências ele tem para você e para seus alunos?
Quais desses mitos são benéficos e quais são prejudiciais?
Qual a sua influência na transmissão de mitos (benéficos ou prejudiciais) para seus
alunos?
Como você vê os atletas que conquistam medalhas ou ganham campeonatos? Qual
a importância concreta deles na sua vida? O que você faria por eles?
Faça um comentário a respeito dessas questões no fórum e comente as observa-
ções dos seus colegas.
1.2.5 A Filosofia
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UNIDADE 1 A FILOSOFIA
Estar no mundo sem fazer história, sem por ela ser feito, sem fazer cultura,
sem ‘tratar’ sua própria presença no mundo, sem sonhar, sem cantar, sem
musicar, sem pintar, sem cuidar da terra, das águas, sem usar as mãos,
sem esculpir, sem filosofar, sem pontos de vista sobre o mundo, sem fazer
ciência, ou teologia, sem assombro em face do mistério, sem aprender, sem
ensinar, sem idéias de formação, sem politizar não é possível (FREIRE,
1996, p. 58).
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Hora de praticar
Ao se relacionar com seus alunos nas aulas de Educação Física, na sua opinião, o
que é ciência e o que filosofia? Em outras palavras, o que você informa a eles que
é fruto do estudo da ciência e o que é fruto da sua visão de mundo, da sua compre-
ensão da realidade?
Há diferenças de importância nesses dois aspectos na sua aula?
Coloque essas questões no fórum de discussão da disciplina e comente as afirma-
ções dos colegas.
1.4 Ideologia
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5 Expressão usada no Brasil, a partir de 1978, para designar a ação de grupos que
criticam artistas, intelectuais e outras pessoas populares por não defenderem as idéias
desses mesmos grupos. (ARANHA e MARTINS, 2002, p. 52)
6 Processo pelo qual um indivíduo ou pequeno grupo recebe concessões e privilégios
para deixar de defender os interesses da classe social a que pertence e passar a defen-
der aquele que lhe fez as concessões. (idem)
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Um exemplo de ideologia
no esporte
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É bom lembrar que as crianças levadas aos jogos com o único objetivo de
encher as arquibancadas “para inglês ver”, dificilmente terão nova oportuni-
dade de entrar no ginásio reformado, visto que os eventos que lá acontecem
tem preços muito elevados diante de suas posses. Além disso, não terão
muitas oportunidades de praticar esportes, visto que na sua comunidade,
as escolas e os espaços públicos não oferecem as condições necessárias
para tal.
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A alienação do trabalhador
assalariado tem na obra
de Marx três significados:
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UNIDADE 1 A FILOSOFIA
que pela força, pois o homem é o único animal que, diante dos
fatos sociais e culturais, “é simultaneamente agente e paciente,
determinante e determinado; e o que é mais característico e es-
pecífico é que, na perspectiva do conhecimento, o homem é, ao
mesmo tempo que o ‘conhecido’, também o ‘conhecedor’ (PRADO
JÚNIOR, 2001, p. 82).
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UNIDADE 1 A FILOSOFIA
Para as autoras:
O senso comum não é refletido e se encontra mistu-
rado a crenças e preconceitos. É um conhecimento
ingênuo (não crítico), fragmentário (porque difuso,
assistemático e muitas vezes sujeito a incoerências)
e conservador (resiste a mudanças).
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UNIDADE 1 A FILOSOFIA
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UNIDADE 1 A FILOSOFIA
Hora de praticar
A partir dos conceitos discutidos na unidade I reflita:
Que tipo de atividade você propõe para seus alunos: atividades alienantes ou atividades
que permitem o desenvolvimento da criatividade?
Você se considera um professor alienado? Se sim, diga a que você acha que está alienado
e o que você pode fazer para deixar essa condição.
De que forma a Educação Física e o Esporte podem contribuir para a superação do senso
comum pelo bom senso?
Parabéns! Terminamos com sucesso a primeira unidade do nosso estudo. Agora é hora de
seguir em frente. Vem aí o estudo da Sociologia e sua relação com a Educação Física e o
Esporte. Vamos em frente?
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UNIDADE 1 A FILOSOFIA
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FUNDAMENTOS
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS
SÓCIO-FILOSÓFICOS DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO FÍSICA
FÍSICA
UNIDADE 2 SOCIOLOGIA
UNIDADE 2
Sociologia
Nesta Unidade você terá a oportunidade de ver a Sociologia de uma maneira obje-
tiva de forma a esclarecer seus conceitos e contextualizá-los dentro da Educação Física
e do Esporte. Elucidaremos a importância do estudo da Sociologia, principalmente para
a Educação Física e o esporte. Para tanto, nesse trabalho, tentaremos traçar um percurso
da história da sociologia para entender sua aplicabilidade na nossa vida cotidiana.
Objetivos
Ao final desta Unidade esperamos que você seja capaz de:
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UNIDADE 2 SOCIOLOGIA
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UNIDADE 2 SOCIOLOGIA
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UNIDADE 2 SOCIOLOGIA
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UNIDADE 2 SOCIOLOGIA
2.1.4 Secularização
De acordo com o dicionário das religiões, secula-
rização (ou secularismo) é uma palavra que apareceu no
século XIX e que deriva do latim saeculum: “século”. Há por
detrás dela uma “ideologia” atéia, fechada à transcendên-
cia e aos valores religiosos, que rejeita toda a relação entre
Deus e o mundo.
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2.1.5 Racionalização
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UNIDADE 2 SOCIOLOGIA
2.1.7 O Corpo
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UNIDADE 2 SOCIOLOGIA
2.1.8 Narcisismo
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UNIDADE 2 SOCIOLOGIA
2.1.9 Individualismo
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UNIDADE 2 SOCIOLOGIA
Hora de praticar
Levando em conta os conceitos discutidos nessa Unidade, faça uma reflexão a respeito
do papel sócio-cultural da sua prática pedagógica na Educação Física:
Qual o seu principal objetivo com seus alunos?
De que forma você trabalha as questões como o Narcisismo e o Individualismo com
seus alunos?
Qual sua concepção de corpo e como ela é trabalhada nas suas aulas?
Qual sua concepção de esporte e como ela é trabalhada nas suas aulas?
Faça um texto e coloque no fórum e analise os textos dos seus colegas
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UNIDADE 2 SOCIOLOGIA
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FUNDAMENTOSSÓCIO-FILOSÓFICOS
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOSda
da educação
educação física
UNIDADE 3 CONSIDERAÇÕES À RESPEITO DOS FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3
Considerações à Respeito dos
Fundamentos Sócio-Filosóficos da
Educação Física
Objetivos
Ao final desta Unidade esperamos que você seja capaz de:
assumir uma postura filosófica embasada na ética que estruture a sua práxis pedagó-
gica.
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UNIDADE 3 CONSIDERAÇÕES À RESPEITO DOS FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Em outra entrevista no mesmo programa, uma outra atriz disse que havia
sido convidada para uma festa onde estaria presente seu ex-marido e, para
provocar ciúmes e mostrar que já havia superado o trauma da separação,
ela ligou para uma agência de modelos e pediu um acompanhante para a
festa, exigindo que o mesmo tivesse curso superior e fosse muito bem apa-
rentado. Segundo ela, a agência mandou um rapaz muito bonito, bem ves-
tido, musculoso, alto, enfim, o homem ideal. Porém, durante a festa, esse
rapaz cometeu muitas gafes, apresentando muitos erros de português, en-
fim, fazendo com que ela passasse vergonha frente aos demais convidados
da festa e do seu ex-marido. Quando foi reclamar na agência de modelos
com relação ao comportamento do rapaz, enfatizou que havia solicitado
um homem com curso superior e ouviu como resposta da responsável pela
escolha do acompanhante, que ele tinha sim curso superior: era professor
de Educação Física. Novamente a platéia aplaudiu, rindo muito.
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UNIDADE 3 CONSIDERAÇÕES À RESPEITO DOS FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
[...] Em primeiro lugar, parece ser claro que o movimento humano é re-
duzido apenas ao seu aspecto corporal. Em segundo lugar, a Educação
Física parece assumir mais um caráter de treinamento ou adestramento do
movimento corporal, mais do que propriamente de uma educação física e
humana. Por fim, salvo melhor observação, os fatos e a prática revelam que
a Educação Física é colocada preferencialmente a serviço do Esporte.
.
É importante esclarecer que a Educação Física tem algu-
mas áreas de atuação. O profissional pode optar por trabalhar
com desporto, em academias, com lazer e na escola, com a Edu-
cação Física Escolar. Porém, nenhuma dessas áreas resume a
Educação Física, ou seja, para citar apenas uma vertente, o des-
porto é uma das áreas de atuação da Educação Física, mas não
é a Educação Física.
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UNIDADE 3 CONSIDERAÇÕES À RESPEITO DOS FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
[...] não o esporte da escola, e sim o esporte na Escola, o que indica sua
subordinação aos códigos/sentidos da instituição esportiva. O esporte na
escola é um braço prolongado da própria instituição esportiva. Os códigos
da instituição esportiva podem ser resumidos em: princípio do rendimento
atlético-desportivo, competição, comparação de rendimentos e recordes,
regulamentação rígida. Sucesso esportivo é sinônimo de vitória, racionali-
zação de meios e técnicas. O que pode ser observado é a transplantação
reflexa destes códigos do esporte para a Educação Física. Utilizando a lin-
guagem sistêmica, poder-se-ia dizer que a influência do meio-ambiente (es-
porte) não foi/é selecionada (filtrada) por um código próprio da Educação
Física, o que demonstra sua falta de autonomia na determinação do sentido
das ações em seu interior.
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REFLEXÕES FILOSÓFICAS
PARA O PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO FÍSICA:
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Sobre isso, leia o texto a seguir que foi escrito pelo Profes-
sor Ronaldo Pacheco1 durante a realização das Olimpíadas de
Pequim em 2008.
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UNIDADE 3 CONSIDERAÇÕES À RESPEITO DOS FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
[...] uma primeira indicação para uma política pública para o setor de cunho
democrático é superar finalmente a idéia da pirâmide e sua perspectiva
implícita de que o sistema esportivo teria como finalidade produzir atletas
campeões, idéia que, por incrível que pareça, permanece firme na mente da
maioria dos políticos, no senso comum político, e é usada e afirmada pelo
sistema esportivo nacional e internacional porque esse lhe é fundamental;
não para recrutar melhores praticantes, como é o discurso, mas para a so-
cialização do exército de consumidores de seus produtos e subprodutos.
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Hora de praticar
Após analisar os olhares que o senso comum lança sobre a Educação Física, analise sua
prática e verifique se você assume algum desses papéis.
Elabore um texto, que deve ser colocado no fórum, propondo sugestões a respeito de como
a Educação Física pode superar esses olhares e criar novos caminhos para suas práticas.
319
Glossário
Alienação: apesar de ter várias definições, doria ou amor pelo saber.
a palavra alienação é usada nesse traba-
lho como sendo a diminuição da capacida- Ideologia: ciência que trata da formação
de dos indivíduos em pensar em agir por si das idéias e da sua origem; conjunto de
próprio, seguindo os princípios e idéias de idéias, crenças e doutrinas, próprias de
outras pessoas ou de grupos dominantes. uma sociedade, de uma época ou de uma
classe, e que são produto de uma situação
Bom senso: diz respeito ao ato de racioci- histórica e das aspirações dos grupos que
nar do ser humano com sensibilidade, ra- as apresentam como imperativos da razão
cionalidade e prudência, o que possibilita (conceito disponível em http://www.pribe-
uma avaliação crítica de fatos e verdades. ram.pt/dlpo/dlpo.aspx. dicionário da língua
portuguesa on-line).
Ciência: a palavra ciência vem do latim
“scientia” que quer dizer conhecimento. Imagético: que se exprime mediante ima-
Diz respeito a um sistema de aquisição de gens ou que revela imagens.
conhecimento com a utilização de um mé-
todo científico. Imaginário social: o imaginário social é
caracterizado por um conjunto de relações
Cooptação: processo pelo qual um indiví- imagéticas que atuam como memória afe-
duo ou pequeno grupo recebe concessões tivo-social de uma cultura, capaz de ex-
e privilégios para deixar de defender os in- pressar-se por ideologias e utopias, além
teresses da classe social a que pertence dos símbolos, das alegorias, dos rituais e
e passar a defender aquele que lhe fez as dos mitos. Esses elementos refletem e tra-
concessões. (ARANHA e MARTINS, 2002, duzem a concepção de mundo, modelam
p. 52). as condutas sociais e condicionam os esti-
los de vida. O imaginário social privilegia o
Ética: para Aranha e Martins (2002, p. caráter social dos significados que consti-
274) Ética vem do grego ethos, que tem o tuem objeto de seu estudo.
mesmo significado de ‘costume’. Em sen-
tido bem amplo, a moral é o conjunto das Mito: a palavra mito vem do grego “mithós”.
regras de conduta admitidas em determi- Pode-se defini-lo como sendo uma explica-
nada época ou por um grupo de homens. ção dos principais acontecimentos da vida,
Nesse sentido, o homem moral é aquele os fenômenos da natureza e a origem do
que age bem ou mal na medida em que homem. Está sempre ligado a deuses, he-
acata ou transgride as regras do grupo. róis e seres sobrenaturais e tenta explicar
uma determinada realidade.
Filosofia: a palavra filosofia é compos-
ta por duas palavras gregas: “philo” que é Narcisismo: a palavra narcisismo refere-
uma palavra derivada de “philia” que signi- se ao mito grego de Narciso e está relacio-
fica amizade ou amor e “sophia” que signi- nado à característica da personalidade de
fica sabedoria. Portanto, pode-se definir a paixão por si mesmo.
palavra filosofia como amizade pela sabe-
320
Glossário
Naturalização: ato de considerar naturais Senso comum: é um saber que nasce da
os arranjos da classe dominante para con- experiência quotidiana sendo um conhe-
trolar a classe dominada e manter seu sta- cimento sobre os elementos da realidade
tus, aceitando as situações de dominação em que se vive. O senso comum se forma
como normais e verdadeiras (ARANHA e a partir de crenças que são consideradas
MARTINS, 2002, P. 37). normais, sem que haja uma investigação
detalhada para alcançar verdades profun-
Patrulha ideológica: expressão usada das ou científicas.
no Brasil, a partir de 1978, para designar
a ação de grupos que criticam artistas, in- Sociologia: ciência humana que estuda
telectuais e outras pessoas populares por a sociedade e o comportamento humano
não defenderem as idéias desses mesmos a partir de suas relações interpessoais e
grupos. (ARANHA e MARTINS, 2002, p. com o meio em que está inserido.
52).
Universalização: trata-se do fato dos va-
Positivismo: é um método proposto por lores da classe dominante passarem a ser
Auguste Comte que propõe que as avalia- os valores e os desejos de conquista da
ções científicas devem ser rigorosamente classe dominada, como se tais valores fos-
embasadas em experiências, sendo que sem os únicos verdadeiros e aceitos (ARA-
considera que todos os fatos da sociedade NHA e MARTINS, 2002, p. 37).
devem ser precisos e científicos.
321
Referências Bibliográficas
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de 19/10/2005. São Paulo: Editora Confiança, 2005.
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LAPLANCHE, J. e PONTALIS, J. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes,
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Referências Bibliográficas
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
FUNDAMENTOS
FISIOLÓGICOS DA
EDUCAÇÃO FÍSICA
325
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS
UNIDADE 1 DA EDUCAÇÃO
TRANSFERÊNCIA FÍSICA
DE ENERGIA NO CORPO
Sobre as autoras
Profa. Júlia Aparecida Devidé Nogueira
Licenciada (1995) em Educação Física pela UnB, com mes-
trado (2001) e doutorado (2005) em Ciências da Saúde pela
UnB. Atualmente é professor adjunto da Faculdade de Edu-
cação Física da UnB. Tem experiência na área de Educação
Física, com ênfase em promoção da saúde, nutrição e ativi-
dade física, atuando nos temas: fisiologia do exercício, avalia-
ção nutricional, composição corporal e saúde.
Profa. Júlia Profa. Keila
Profa. Keila Elizabeth Fontana
Licenciada (1979) em Educação Física pela Universidade de
Brasília (UnB) e doutorado (2003) em Ciências da Saúde pela
UnB. Atualmente é professor adjunto da Faculdade de Edu-
cação Física da UnB. Tem experiência na área de Educação
Física, com ênfase em Fisiologia do Exercício, atuando nos
temas: composição corporal, ergoespirometria, aptidão físi-
ca, recursos ergogênicos e desempenho humano.
Muito prazer!
Eu, profª. Júlia, professora da UnB, ministro aulas no Curso de Graduação e de
Pós-Graduação (mestrado) na Faculdade de Educação Física (FEF). Coordeno projetos
de pesquisa e extensão em atividade física, nutrição e promoção da saúde na comunidade
(escolas e centros de saúde).
327
328
Apresentação da Disciplina
Caro(a) aluno(a),
329
Objetivos
Ao finalizar a Disciplina, esperamos que você possa relacionar o funcionamento
dos sistemas fisiológicos de produção de energia com a manutenção das funções bioló-
gicas e com as adaptações fisiológicas desencadeadas pelo treinamento físico.
330
FUNDAMENTOS
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS
FISIOLÓGICOS DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO FÍSICA
FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
UNIDADE 1
Transferência de Energia
no Corpo
Você já imaginou como nosso corpo extrai energia dos alimentos para realizar
suas diversas funções, inclusive a contração muscular que possibilita a realização de
várias atividades?
Nesta Unidade iremos abordar os conceitos gerais da bioenergética, que possibi-
litam a compreensão do metabolismo de produção de energia no corpo humano.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que você possa:
diferenciar energia potencial e cinética, considerando seu papel no trabalho
biológico;
comparar os processos químicos endergônicos e exergônicos;
discutir o papel das reações de oxidação-redução no metabolismo energético;
discutir as contribuições do trifosfato de adenosina (ATP), do fosfato de creatina
(PCr), e do metabolismo anaeróbico e aeróbico para realizar o trabalho biológico.
331
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
332
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
Ilustração 1- Processo endergônico (∆G +) da fotossíntese. Uma molécula de glicose é formada a partir da
união do dióxido de carbono com água.
6CO2 + 6H2O
333
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
Ilustração 2 - Processo exergônico (∆G -) da respiração celular, onde a oxidação da glicose libera energia
para produzir trabalho.
334
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
Hidrólise é a quebra (digestão) de uma molécula orgânica mais complexa pela ligação
com uma molécula de água (H2O): HOH + AB = AH + BOH;
Como ocorre a
transferência de
1.2 Transferência de Energia no Corpo energia entre
alimento e o corpo
Humano humano?
335
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
336
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
337
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
338
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
339
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
- Transporte de Elétrons
340
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
341
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
- Fosforilação Oxidativa
342
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
343
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
Hora de praticar
Com base no que você estudou na unidade 1, responda às questões abaixo de
forma completa e objetiva e envie suas respostas ao fórum de discussão: “Hora de
praticar 1”.
Questões:
2. O que são processos endergônicos e exergônicos? Faça uma relação com a se-
gunda lei da termodinâmica.
4. Qual o efeito da ação das enzimas e coenzimas no ritmo das reações químicas?
5. Esclareça com suas palavras as reações básicas para a digestão e síntese (rea-
ções de hidrólise e condensação, e de oxidação e redução).
344
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
345
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 1 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO
346
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO FÍSICA
FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
UNIDADE 2
Consumo de Energia Durante
Repouso e Atividade Física
O suprimento de energia para o corpo, a fim de que ele realize suas diversas
funções, deve ser contínuo e se dá através da transferência de energia do alimento ao
corpo por meio de ligações químicas. As células corporais recebem energia à medida
que necessitam dela.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que você possa:
347
descrever a contribuição dos três sistemas energéticos do corpo e os nutrientes metaboliza-
dos considerando a intensidade e a duração das atividades;
348
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
Proteínas Gorduras
2 2
349
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
350
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
351
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
352
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
353
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
354
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
GLICOSE
Glicólise
355
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
356
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
357
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
O acetil-CoA se com-
bina com oxaloacetato para
formar citrato (mesmo com-
posto do ácido encontra-
do nas frutas cítricas), que
prossegue através do ciclo
do ácido cítrico. O ciclo do
ácido cítrico continua mas
retém a molécula oxaloace-
tato original para combinar-
se com um novo fragmento
acetil que penetra no ciclo.
Cada molécula de acetil-CoA que penetra no ciclo do ácido cítrico libera duas
moléculas de dióxido de carbono e quatro pares de átomos de hidrogênio. A
geração de elétrons (H+) que serão transferidos na cadeia de transporte de
elétrons para NAD+ e FAD representa a função mais importante do ciclo do
ácido cítrico.
O oxigênio não participa diretamente nas reações do ciclo do ácido cítrico.
A maior parte da energia química existente no piruvato é transferida para o
ADP através do processo aeróbico subseqüente de transporte de elétrons e
fosforilação oxidativa. Quando os átomos de hidrogênio são oxidados durante
o transporte de elétrons e fosforilação oxidativa forma-se o ATP e dióxido de
carbono.
Com quantidades suficientes de oxigênio, ocorre a regeneração de NAD+ e de
FAD e o metabolismo do ciclo do ácido cítrico prossegue. O ciclo do ácido cítrico, o
transporte de elétrons e a fosforilação oxidativa representam os três componentes
do metabolismo aeróbico.
358
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
359
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
360
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
a pele
io
361
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
Por outro lado, no exercício moderado a maior utilização de AGL para a ob-
tenção de energia reduz sua concentração celular, estimulando a quebra dos
triglicerídios em AGL + glicerol. Simultaneamente, a liberação hormonal de-
sencadeada pelo exercício estimula a lipólise dos adipócitos aumentando o
fornecimento de AGL ao músculo ativo.
362
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
363
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
364
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
365
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
366
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
Gorduras Proteínas
367
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
368
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
370
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
A ressíntese do ATP terá que prosseguir com um ritmo rápido para que o
exercício possa continuar. A energia para fosforilar o ADP durante o exercí-
cio intenso deriva principalmente do glicogênio muscular, através da glicóli-
se anaeróbica, com a subseqüente formação de lactato.
371
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
- Acúmulo de Lactato
372
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
373
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
1) maior motivação;
2) maiores reservas intramusculares de glicogênio que permite maior
contribuição da energia através da glicólise anaeróbica; e
3) aumento das enzimas que regulam a glicólise particularmente
fosfofrutocinase.
Entretanto, sabendo que os tecidos metabolizam continua-
mente lactato durante o exercício e a recuperação, a quantidade de
O Capítulo 14 do livro
texto aborda em maior lactato sangüíneo num determinado momento não explica plena-
profundidade o conceito mente a capacidade de metabolismo anaeróbico do indivíduo.
do limiar de lactato no
sangue, sua mensuração
e sua relação com o de-
sempenho. E o Capítulo
21 do livro texto aborda
as adaptações que ocor-
rem com o treinamento.
374
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
375
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
- Déficit de Oxigênio
376
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
377
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
378
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
379
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
380
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
381
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
383
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
384
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
385
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
386
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
Hora de praticar
Com base no que você estudou na unidade 2, responda às questões abaixo de forma
completa e objetiva e envie suas respostas ao fórum de discussão: “Hora de praticar 2”.
Também leia e discuta as respostas dos colegas.
Questões:
387
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2 CONSUMO DE ENERGIA DURANTE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA
388
FUNDAMENTOS
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS
FISIOLÓGICOS DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO FÍSICA
FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
UNIDADE 3
O Sistema Endócrino
Esta Unidade proporciona uma visão geral deste sistema e suas funções em re-
pouso e em atividade física.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que você possa:
listar e explicar a ação dos hormônios mais importantes, as glândulas que os secre-
tam e os efeitos do exercício em sua secreção;
389
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
390
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
3.2 Hormônios
Hormônios são substâncias químicas sintetizadas por
glândulas específicas, secretadas para dentro do sangue e carre-
ados por todo o corpo. Os hormônios podem ser classificados em
duas categorias:
391
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
392
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
Hipófise
Estresse emocional
Endorfinas Bloqueiam a dor; promovem a ↑ com exercício
/físico (pode estar
euforia; afetam a alimentação e o de longa
relacionado à
ciclo menstrual na mulher duração
intensidade)
Vasopressina Neurônios
Controla a excreção de água pelos ↑ com aumento
secretores
(ADH) rins do exercício
hipotalâmicos
Hipófise
posterior
Estimula os músculos no útero e na Neurônios Desconhecidos
Ocitocina mama; importante no trabalho de secretores
parto e na lactação hipotalâmicos
393
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
supra-renal
Angiotensina e
↑ com o
Promove a retenção de sódio, concentração
Aldosterona aumento
potássio e água pelos rins plasmática de
do exercício
potássio; renina
Tiroxina (T4)
Estimula a taxa metabólica; regula ↑ com o
TSH, metabolismo
Tireóide Triiodotironina o crescimento e a atividade das aumento do
corporal total
células exercício
(T3)
Paratormônio ↑ com o
Eleva o cálcio sanguíneo; reduz o Concentração
Paratireóides exercício em
(PTH) fosfato sanguíneo plasmática de cálcio
longo prazo
↑ com o
Estrogênio Controla o ciclo menstrual; maior
exercício;
Ovários deposição de gorduras; promove as FSH, LH
Progesterona depende da
características sexuais femininas
fase menstrual
↑ com o
Rins Renina Estimula a secreção de aldosterona Sódio plasmático aumento do
exercício
394
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
- Hormônio do Crescimento
395
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
- Tireotropina
A tireotropina (ou hormônio tireóide-estimulante; TSH),
controla a secreção hormonal da tireóide. O TSH atua mantendo
o crescimento e o desenvolvimento da tireóide e aumentando o
metabolismo das células. Por causa do importante papel dos hor-
mônios tireóideos na regulação do metabolismo corporal, era de
se esperar que a produção de TSH aumentasse durante exercí-
cio, mas isto nem sempre ocorre.
- Hormônio Adrenocorticotrópico
- Prolactina
A prolactina (PRL) inicia e facilita a secreção de leite pelas
glândulas mamárias. Os níveis de PRL aumentam com altas in-
tensidades de exercício e retornam ao nível basal na recuperação.
A liberação repetida de PRL induzida pelo exercício pode inibir a
função ovariana e contribuir para as alterações no ciclo menstrual
em mulheres atletas.
396
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
- Hormônios Gonadotrópicos
Os hormônios gonadotrópicos estimulam os órgãos sexu-
ais masculinos e femininos, que passam a crescer e secretar seus
hormônios num ritmo mais rápido. O hormônio folículo-esti
mulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) são os dois hor-
mônios gonadotrópicos. O FSH inicia o crescimento dos folículos
nos ovários e estimula esses órgãos a secretarem estrogênio (tipo
de hormônio sexual feminino). O LH complementa a ação do FSH
causando secreção de estrogênio e ruptura do folículo, para a
fertilização. No homem, o FSH estimula o crescimento do epitélio
germinativo nos testículos a fim de promover a formação dos es-
permatozóides. O LH estimula também os testículos a secretarem
o hormônio sexual masculino testosterona.
397
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
- Hormônios Tireóideos
A tireóide secreta dois hormônios chamados hormônios
metabólicos, tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). A liberação de
T3 facilita a atividade reflexa neural. A secreção de T4 eleva o me-
tabolismo de todas as células (com exceção do cérebro, baço,
testículos, útero e da própria tireóide). Níveis reduzidos de T4 pro-
duzem um estado de preguiça.
- Hormônios Paratireóideos
O hormônio paratireóideo (PTH, ou paratormônio) contro-
la o equilíbrio do cálcio no sangue. A redução nos níveis de cálcio
sangüíneo libera mais hormônio e a elevação dos níveis de cálcio
inibe a liberação. O principal efeito do PTH é aumentar os níveis de
cálcio, ao estimular três órgãos-alvo: osso, rim e intestino delgado.
398
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
- Hormônios Supra-renais
As glândulas supra-renais possuem duas partes: (1) a me-
dula (porção interna) e (2) o córtex (porção externa). Cada parte
secreta diferentes tipos de hormônios:
399
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
400
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
401
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
Transformado para
402
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
- Hormônios Pancreáticos
O pâncreas é composto de dois tipos de tecidos: os ácinos
e as ilhotas de Langerhans. As ilhotas contêm células-α que se-
cretam glucagon e células-β que secretam insulina. Os ácinos
tem função exócrina e secretam as enzimas digestivas.
403
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
404
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
- Outros Hormônios
Outros hormônios também influenciam as funções corpo-
rais. Por exemplo, o fígado secreta as somatomedinas, que afe-
tam o crescimento do músculo, da cartilagem e de outros tecidos.
O revestimento mucoso do intestino delgado secreta secretina,
gastrina e colecistocinina, que coordenam os processos diges-
tivos. O hipotálamo secreta vários hormônios estimulantes ou libe-
radores que ativam outros hormônios da hipófise anterior, como a
somatoliberina que estimula a secreção de somatotropina.
405
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
Hormônios tireóideos
Hormônios supra-renais
Hormônios pancreáticos
Maior sensibilidade à insulina; a diminuição normal na
Insulina insulina durante o exercício é reduzida grandemente com
o treinamento
Menor aumento nos níveis de glicose durante o exercício
Glucagon
para cargas de trabalho absolutas e relativas
406
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
407
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
Hora de praticar
Com base no que você estudou na unidade 3, faça o que se pede abaixo de forma com-
pleta e objetiva e envie o que você fez ao fórum de discussão: “Hora de praticar 3”.
3) Liste os hormônios tiróideos, suas funções e como o exercício afeta sua liberação.
408
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
409
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 3 O SISTEMA ENDÓCRINO
410
FUNDAMENTOS
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS
FISIOLÓGICOS DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO FÍSICA
FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
UNIDADE 4
Aprimorando a Capacidade
de Transferência de Energia
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que você possa:
411
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
412
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
413
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
neo
H
reatividade
414
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
415
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
416
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
ção.
1- AUMENTO NO VOLUME
1- AUMENTO NO VOLUME 3- TEMPO DE ENCHIMENTO 4- FUNÇÃO CONTRÁTIL
3- TEMPO DE ENCHIMENTO
2- RIGIDEZ
INTERNO DEVIDO ÀINTERNO DEVIDO À CARDÍACA DIASTÓLICO AUMENTADO
2- RIGIDEZ CARDÍACA DIASTÓLICO AUMENTADO
EXPANSÃO DO VOLUME
INTRÍNSECA DO CORAÇÃO
EXPANSÃO DO VOLUMEREDUZIDA REDUZIDA EM VIRTUDE DA EM VIRTUDE DA APRIMORADA
PLASMÁTICO E NAPLASMÁTICO
MASSA DO E NA MASSA DO BRADICARDIA BRADICARDIA
VENTRÍCULO ESQUERDO
VENTRÍCULO ESQUERDO
417
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
1) maior DC máximo;
418
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
419
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
420
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
421
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
422
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
423
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
'
(bpm)
424
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
425
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
426
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
427
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
428
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
429
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
7 OU MENOS Introduzir a criança aos exercícios básicos com pouco ou nenhum peso; elaborar o conceito
de uma sessão de treinamento; ensinar as técnicas dos exercícios levemente resistidos,
manter o volume baixo.
Ensinar todas as técnicas básicas dos exercícios; dar continuidade com uma carga
11-13 progressiva de cada exercício; enfatizar as técnicas dos exercícios; introduzir exercícios
mais avançados com pouca ou nenhuma resistência.
Conduzir a criança para programas adultos de nível inicial depois que todo o conhecimento
16 ou mais
básico foi elementar de experiência com o treinamento.
430
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
431
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
- Treinamento Pliométrico
433
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
3) espasmos musculares;
5) inflamação aguda;
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
Hora de praticar
Com base no que você estudou na unidade 4, responda às questões abaixo de forma completa e
objetiva e envie suas respostas ao fórum de discussão: “Hora de praticar 4”.
Questões:
1) Resuma os princípios do treinamento com exercícios (sobrecarga, especificidade, diferen-
ças individuais e reversibilidade).
2) Relacione as principais adaptações fisiológicas, metabólicas, cardiovasculares e pulmona-
res do treinamento aeróbico.
3) Descreva a influência do nível inicial de aptidão, e da freqüência, duração e intensidade
do treinamento aeróbico.
4) Quais as recomendações da quantidade e qualidade de exercício para desenvolver a ap-
tidão cardiorrespiratória, muscular e a flexibilidade em adultos sadios?
5) Compare o treinamento com exercícios aeróbicos contínuos e intermitentes, mencionan-
do as vantagens e desvantagens de cada um deles.
6) Liste as adaptações fisiológicas do treinamento com exercícios de resistência.
7) Discuta a conveniência do treinamento de resistência para crianças e adolescentes.
8) O que é a dor muscular de início tardio?
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 4 APRIMORANDO A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
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FUNDAMENTOS
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS
FISIOLÓGICOS DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO FÍSICA
FÍSICA
UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
UNIDADE 5
Termorregulação
Objetivos
Nesta Unidade vamos:
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
- Ajustes Circulatórios
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UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
- Pressão Arterial
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UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
- Desidratação
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
Hora de praticar
Com base no que você estudou na unidade 5, responda às questões abaixo de forma
completa e objetiva e envie suas respostas ao fórum de discussão: “Hora de praticar 5”.
Questões:
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FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 5 TERMORREGULAÇÃO
460
Glossário
Adipócitos: são células que armazenam da até o momento em que o sistema car-
gordura no corpo humano. diopulmonar consegue responder eficaz-
461
Glossário
(∆G significa variação na energia livre). Hipertrofia: é o crescimento da fibra (cé-
lula) muscular
Fosforilar: significa adicionar um grupo
fosfato à uma molécula. Hormônios: são substâncias químicas
sintetizadas por glândulas específicas,
Glicogênese: é o processo de síntese de
secretadas para dentro do sangue e car-
glicogênio através da glicose.
reados por todo o corpo.
Glicogenólise: é a quebra de glicogênio
OBLA: é o início do acúmulo de lactato
em moléculas de glicose.
no sangue.
Gliconeogênese: é o mecanismo pelo qual
Oxidação: é o processo de transferência
se produz glicose, por meio de conversão
(perda) de átomos ou elétrons (do oxi-
de outros compostos (ex.: proteína).
gênio por exemplo). Veja item 3.3 mais
Hidrólise: é a quebra (digestão de uma adiante no texto.
molécula orgânica mais complexa pela li-
Redução: é o processo que aceita os áto-
gação com uma molécula de água (H2O):
mos ou elétrons, como o processo de for-
HOH + AB = AH + BOH.
mação da molécula de água (H2O) quando
o oxigênio (O++) aceita 2 hidrogênios (H -).
462
Referências Bibliográficas
McARDLE, W.D.; KATCH F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e
Desempenho Humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2004.
463
464
PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
PRÁTICAS
CURRICULARES II
465
PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
PRÁTICAS CURRICULARES
UNIDADE 1 II
PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Prof. Luiz Cezar dos Lucila Souto Mayor Prof. Juarez Oliveira
Santos Rondon de Andrade Sampaio
Ph.D. em Kinesiology, pela Uni- Mestre em Psicologia, pela Uni- Especialista em Pedagogia do
versity of Waterloo, Canadá. versidade de Brasília. Movimento Humano, pela FA-
Mestre em Ciências do Movi- Especialista em Yoga, pela Fa- CICLA (PA). Licenciado em Edu-
mento Humano, pela Universi- culdade de Educação Física da cação Física, pela Faculdade de
dade Federal do Rio Grande do
UnB. Licenciada em Educação Educação Física da UnB .
Sul. Especialista em Motricida-
Física pela Faculdade de Edu-
de Humana, pela UNESP – Rio
Claro. cação Física da UnB.
Licenciado em Educação Física
pela Faculdade de Educação
Física da UnB.
Muito prazer!
Sou a Profª Lucila
467
Sou o Profº Luiz Cezar
Que bom estar novamente com vocês. A educação a distância tem me ensinado
muito e já contaminou o meu modo de atuar no ensino presencial e nas minhas ativida-
des de pesquisa.
468
Palavra com o aluno
Para você ser bem sucedido em nossa disciplina é preciso saber organizar o tem-
po entre estudo, participação em grupo, em ambiente virtual e observação no campo de
intervenção escolhido. Você deve cumprir a carga horária em cada uma destas atividades
e realizar suas anotações, relatos e tarefas nos prazos determinados.
Leia com atenção os textos indicados para ir a campo fazer suas observações e
participar do ambiente virtual baseado na fundamentação teórica estudada. Assim pode-
mos construir, desde o início, um clima de colaboração mais profundo entre os alunos e
a tutoria, que favorecerá a aprendizagem significativa. Organize seu grupo de estudos,
troque experiências com os companheiros e busque sempre refletir sobre o que apren-
deu em situações de sua prática profissional compartilhando estes pensamentos nos fó-
runs semanais. Nessas condições a motivação aumenta e o envolvimento com o estudo
também.
Nossas saudações!
Os autores.
469
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Apresentação da Disciplina
Caro(a) aluno(a),
Em Práticas Curriculares I, você aprendeu como realizar uma observação para in-
terpretar a realidade de forma crítica utilizando os parâmetros científicos. Você comparou
diversos campos de atuação profissional e manteve sua atenção aos aspectos didáticos,
metodológicos e sobre as diferentes concepções pedagógicas desenvolvidas pelos pro-
fessores de Educação Física, acompanhados em sua observação.
Para cursar a disciplina Práticas Curriculares II, você deverá escolher um único
campo de intervenção e concentrar o seu olhar no professor de Educação Física, em
sua inserção institucional e no contexto geral. Para desenvolver estas observações você
aprenderá sobre os conceitos de cultura, organização formal, grupos sociais, redes ins-
titucionais e cultura organizacional na pós-modernidade e a partir da teoria da complexi-
dade. A importância de agir em equipe multidisciplinar e entre organizações também será
discutida ao longo da disciplina e fará com que você observe as competências de cada
instância e reflita sobre a responsabilidade do professor de Educação Física atuando
como educador em seu ambiente.
A partir da análise dos conteúdos da Educação Física enfatizada por cada con-
cepção pedagógica, e da necessidade de olhar para “o pensar e o fazer”, dentro de uma
visão mais ampla, baseada no paradigma da complexidade, vamos discutir sobre os con-
teúdos atitudinais, procedimentais e conceituais e mostrar que um dos nossos desafios
é a construção da cidadania corporal.
471
Por fim, vamos aprofundar a discussão sobre o projeto de intervenção pedagógica
analisando cada etapa de sua construção.
472
Objetivos
Ao finalizar a Disciplina, esperamos que você possa:
discutir a participação do educador frente aos principais problemas que envolvem sua
comunidade e seu papel de suporte às crianças em contextos adversos;
Bons estudos!
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICASCURRICULARES
PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
UNIDADE 1
Pós-modernidade, Cultura e
Organização Social
Nesta primeira Unidade vamos estudar sobre cultura e organização na pós-mo-
dernidade dentro da abordagem teórica da complexidade e sobre a importância do edu-
cador como agente de mudança. No campo de intervenção escolhido, você observará a
atuação do professor de Educação Física de forma isolada e/ou em equipe multidiscipli-
nar e descreverá os grupos sociais e as instituições presentes nesta realidade. Em segui-
da, você refletirá sobre o compromisso de educar em diferentes contextos na perspectiva
crítica transformadora comparando esta experiência com sua prática profissional.
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que você possa:
discutir sobre a participação do educador frente aos desafios de educar de forma crí-
tica e transformadora mediante diferentes problemas que envolvem o seu campo de
intervenção profissional e a sua realidade;
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Hora de praticar
Registre seus comentários e discuta com seus colegas sobre o que você entendeu sobre
“Fazer ciência com consciência” dentro da Educação Física.
481
PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Como reunir?
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Hora de praticar
Registre e discuta com seu grupo de estudo:
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Hora de praticar
Trabalho individual/ Tarefa 1
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 1 PÓS-MODERNIDADE, CULTURA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Hora de praticar
Trabalho em equipe/ Tarefa 2
Esperamos que você tenha aproveitado esta unidade e produzido muito conheci-
mento por meio dos registros de suas reflexões sobre a realidade!
496
PRÁTICASCURRICULARES
PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 2 PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE 2
Participação e Cidadania nas
Aulas de Educação Física
Objetivos
Ao final desta Unidade esperamos que você seja capaz de:
perceber as diferentes formas de participação numa aula de Educação Física a partir
da interação professor-aluno;
conceituar cidadania;
observar a ação de educar para cidadania do professor de Educação Física em seu
ambiente formal ou não formal, comparando-a com seu próprio ambiente de atuação
profissional;
discutir sobre a parceria da família na educação do aluno;
construir regras de cidadania em sua turma.
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 2 PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 2 PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 2 PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 2 PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 2 PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 2 PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 2 PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 2 PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Hora de praticar
Hora de praticar/ Tarefa 1
A partir destas observações, como você apoiaria esta ONG pra resgatar seu objetivo de
educar para a cidadania por meio do esporte?
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 2 PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 2 PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 2 PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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PRÁTICASCURRICULARES
PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
UNIDADE 3
Os Conteúdos da Educação
Física: Construindo a Cidadania
Corporal
Objetivos
Ao final desta Unidade esperamos que você seja capaz de:
distinguir as diferentes dimensões dos conteúdos da Educação Física;
identificar os conteúdos específicos de cada tendência pedagógica da Educação Fí-
sica;
conscientizar-se sobre a necessidade de compreender os conteúdos da Educação
Física dentro de uma visão mais abrangente considerando a diversidade do compor-
tamento humano;
compreender o conceito de cidadania corporal.
Vamos lá!
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
Construção do conhecimento,
Construtivista Brincadeiras e jogos populares
resgate da cultura popular
Desenvolvimento e Apredizagem de
Desenvolvimentista Habilidades motoras
habilidades perceptivo-motoras
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
Hora de praticar
Exercício 1:
Com base nas observações realizadas no projeto que você está atuando como observa-
dor participante e/ou nas suas experiências na área da Educação Física complete o qua-
dro abaixo apresentando pelo menos dois exemplos de cada um dos conteúdos relacio-
nados.
Conceitos
Explicações
Raciocínios
Habilidades
Linguagens
Valores
Crenças
Sentimentos
Atitudes
Interesses
Modelos de conduta
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
PARA IDENTIFICAR AS
TRÊS FORMAS DE
CONTEÚDO PODEMOS
NOS PERGUNTAR
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
Quando uma pessoa começa a praticar o ciclismo ela irá adquirir uma série
de informações sobre a modalidade. Muitas informações são necessárias
inicialmente e outras surgem com o crescente interesse na modalidade.
Ela precisa saber qual é a melhor bicicleta (componentes), como escolher
o quadro de acordo com a sua estatura, quais os tipos de prova que exis-
tem no ciclismo, e quem são os grandes ciclistas. Todas estas informações
irão contribuir tanto na motivação para a prática da modalidade quanto na
melhoria da performance desta pessoa. Portanto, não podemos pensar em
fazer algo que não conhecemos.
520
PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 3 OS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA CIDADANIA CORPORAL
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PRÁTICASCURRICULARES
PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 4 A INTERVENÇÃO
UNIDADE 4
A Intervenção
Objetivos
Ao finalizar esta Unidade, esperamos que você possa:
identificar as etapas da construção de um projeto de intervenção pedagógica em
Educação Física;
elaborar passo-a-passo o seu projeto de intervenção;
conscientizar sobre o papel do professor de Educação Física na construção da cida-
dania corporal.
Vamos lá!
523
PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 4 A INTERVENÇÃO
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 4 A INTERVENÇÃO
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 4 A INTERVENÇÃO
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 4 A INTERVENÇÃO
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PRáTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 4 A INTERVENÇÃO
REALIZAÇÃO DE RELATOS
OBSERVAÇÃO A PARTIR DE SOBRE TEMAS AUTO-AVALIAÇÃO PELOS
CRITÉRIOS BEM DEFINIDOS RELACIONADOS AO ALUNOS
(EXECUÇÃO CORRETA DO PROJETO
FUNDAMENTO, UTILIZAÇÃO
DO CONTEÚDO EM
SITUAÇÃO DE JOGO,
RELAÇÃO INTERPESSOAL
DO ALUNO DIANTE DO
GRUPO, CAPACIDADE DE
LIDERANÇA, CRIATIVIDADE
E COOPERAÇÃO)
AVALIAÇÃO DO
PROJETO PELOS
ALUNOS E PELA
COMUNIDADE
ENVOLVIDA.
528
PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 4 A INTERVENÇÃO
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PRÁTICAS CURRICULARES II
UNIDADE 4 A INTERVENÇÃO
530
Glossário
Holograma: os hologramas possuem Metafísica: a palavra “Metafísica” signi-
uma característica única, cada parte de- fica “além do físico, do material” (meta:
les possui a informação do todo. Assim além, e física: matéria). Ciência que estu-
um pequeno pedaço de um holograma da tudo quanto se manifesta de maneira
terá informações sobre toda a imagem sobrenatural.(Disponível em www.guia.
do mesmo holograma completo, ela será heu.nom.br/metafísica.htm.
vista na íntegra, mas a partir de um ângu-
lo estreito. A comparação pode ser feita Paradigma: do grego Parádeigma signi-
com uma janela, se a cobrirmos deixando fica modelo. Pode ser considerado uma
um pequeno buraco na cobertura permi- representação de um padrão a ser se-
tiremos a um espectador continuar enxer- guido. Thomas Kuhn (1922 - 1996), físico
gando a paisagem do outro lado, de um americano, designou como paradigmáti-
ângulo muito restrito mas ele ainda verá cas as realizações científicas que geram
toda a paisagem pelo buraco (Disponível modelos que, por período mais ou menos
em www.wikipedia.org.br). longo e de modo mais ou menos explíci-
to, orientam o desenvolvimento posterior
Ideologia: um sistema de idéias que dá das pesquisas exclusivamente na busca
fundamento a uma doutrina política ou da solução para os problemas por elas
social, adotada por um partido ou grupo suscitados (Disponível em www.wikipe-
humano. Foi Karl Marx quem formulou a dia.org.br).
mais completa teoria sobre a origem e o
papel da ideologia nas diversas formas de Visão Sistêmica: um sistema é um con-
organização social. Para Marx, ideologia junto de partes interdependentes que atu-
é um conjunto de idéias e conceitos que am visando a um objetivo comum (Silva,
corresponde aos interesses de uma clas- João Martins da & Brito, Claudio H. Visão
se social, embora não obrigatoriamente Sistêmica, 1996. Disponível em http://
professado por todos seus membros. Há pt.shvoong.com/books/1810420-visaosis-
uma ideologia da burguesia, como há temica).
uma ideologia do proletariado. A ideologia
de certa classe decorre da posição que
ela ocupa num modo de produção his-
toricamente determinado (disponível em
WWW.pfilosofia.xpg.com.br/07leiturascot
idianas/20060.31ba.htm).
531
Referências Bibliográficas
ANDRADE, Lucila Rondon. Participação e Cidadania: o esporte e a educação em
contexto comunitário. Dissertação de Mestrado, UnB, 2003.
COHEN, Bruce Jerome. Sociologia Geral. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro,
1980.
DABAS, Elina & NAJMANOVICH, Denise. Redes. El lenguaje de los vínculos. Hacia la
reconstrucción y el fortalecimiento de la sociedade civil. Buenos Aires: Paidós, 1995.
532
Referências Bibliográficas
GALVÃO, Zenaide; RODRIGUES, Luiz Henrique e SILVA, Eduardo, Vinícius Mota. Espor-
te. In: Darido, Soraya e Rangel, Irene Conceição Andrade. Educação Física na escola:
implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cien-
tíficos, 1989.
MONTEIRO, Carmen Diva B., VENTURA, Elvira Cruvinel, DA CRUZ, Patrícia Nassif.
Cultura e mudança organizacional: em busca da compreensão sobre o dilema
das organizações. São Paulo: Caderno de Pesquisas em Administração, v. 1, nº 8, p.
69 – 80, primeiro trimestre, 1999. Disponível em:
http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/culturaorganizacional/0113.htm
NETO, Luiz Sanchez & LORENZETTO, Luiz Alberto. Conhecimento sobre o corpo. In:
Darido, Soraya e Rangel, Irene Conceição Andrade. Educação Física na escola: im-
plicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
PINSKY , Jaime. História da cidadania. . 4ª. Ed.,São Paulo: Editora Contexto, 2008.
POPPER, Karl. Questão sem fim. La Salle, Illinois: Open Court Publishing Company,
1976.
SERIQUE, Jorge Augusto Borges. Didática da Educação Física. In: Alcir Braga Sanch-
es (Ed.) Educação Física a Distância: modulo 2, Brasília: Universidade de Brasília,
2008.
533
534
O trabalho Módulo 3 - Educaçção Física a Distância Universida ade de Brassília de
Conteúd do: Manifes stações rítm
micas e expressivas / Ana A Carolin na de Souzaa Silva Dan ntas
Mendes, Jane Dullius – Funda amentos so ociofilosóficcos da educcação e da educação
física/ Elvio Marcos s Boato, Iva
anor Ranzi – Psicologia da educa ação / Clau
udia Maria
Goulart dos Santos s, Raquel de Melo – Fundamento os fisiológiccos da educcação físicaa/
Julia Aparecida De evidè Nogue eira, Keila Elizabeth
E Fontana – Práticas
P Currriculares II /
Lucila Souto Mayor Rondon de d Andrade, Luiz Ceza ar dos Santos, Juarez Oliveira
Sampaio o.. foi licenc
ciado com uma Licençça Creative e Commonss - Atribuiçã ão – Sem
Derivado os 3.0 Não Adaptada.