Vygotsky
Vygotsky
Vygotsky
Teoria vygotskiana
Vygotsky trabalha com teses dentro de suas obras nas quais são
possíveis descrever como: à relação indivíduo/ sociedade em que afirma que
as características humanas não estão presentes desde o nascimento, nem são
simplesmente resultados das pressões do meio externo. Elas são resultados
das relações homem e sociedade, pois quando o homem transforma o meio na
busca de atender suas necessidades básicas, ele transforma-se a si mesmo. A
criança nasce apenas com as funções psicológicas elementares e a partir do
aprendizado da cultura, estas funções transformam-se em funções psicológicas
superiores, sendo estas o controle consciente do comportamento, a ação
intencional e a liberdade do indivíduo em relação às características do
momento e do espaço presente. O desenvolvimento do psiquismo humano é
sempre mediado pelo outro que indica, delimita e atribui significados à
realidade.
Dessa forma membros imaturos da espécie humana vão aos poucos se
apropriando dos modos de funcionamento psicológicos, comportamento e
cultura. Neste caso podemos citar a importância da inclusão de fato, onde as
crianças com alguma deficiência interajam com crianças que estejam com
desenvolvimento além, realizando a troca de saberes e experiências, onde
ambos passam a aprender junto. Vigotsky defende a educação inclusiva e
acessibilidade para todos. Devido ao processo criativo que envolve o domínio
da natureza, o emprego de ferramentas e instrumentos, o homem pode ter uma
ação indireta, planejada tendo ou não deficiência. Pessoas com deficiência
auditiva, visuais, e outras podem ter um alto nível de desenvolvimento, a escola
deve permitir que dominem depois superem seus saberes do cotidiano. As
crianças cegas podem alcançar o mesmo desenvolvimento de uma criança
normal, só que de modo diferente, por outra via, é muito importante para o
pedagogo conhecer essa peculiaridade, é a lei da compensação. O limite
biológico não é o que determina o não desenvolvimento do surdo, cego. A
sociedade sim é quem vem criando estes limites para que os deficientes não se
desenvolvam totalmente.
A segunda refere-se à origem cultural das funções psíquicas que se
originam nas relações do indivíduo e seu contexto social e cultural. Isso mostra
que a cultura é parte constitutiva da natureza humana, pois o desenvolvimento
mental humano não é passivo, nem tão pouco independente do
desenvolvimento histórico e das formas sociais da vida. O desenvolvimento
mental da criança é um processo continuo de aquisições, desenvolvimento
intelectual e linguístico relacionado à fala interior e pensamento. Impondo
estruturas superiores, ao saber de novos conceitos evita-se que a criança
tenha que reestruturar todos os conceitos que já possui. Vygotsky tinha como
objetivo constatar como as funções psicológicas, tais como memória, a
atenção, a percepção e o pensamento aparecem primeiro na forma primária
para, posteriormente, aparecerem em formas superiores. Assim é possível
perceber a importante distinção realizada entre as funções elementares
(comuns aos animais e aos humanos) e as funções psicológicas superiores
(especificamente vinculada aos humanos).
A terceira tese refere-se á base biológica do funcionamento psicológico o
cérebro é o órgão principal da atividade mental, sendo entendido como um
sistema aberto, cuja estrutura e funcionamento são moldados ao longo da
história, podendo mudar sem que ajam transformações físicas no órgão.
A quarta tese faz referencia à característica mediação presente em toda a
vida humana em que usamos técnicas e signos para fazermos mediação entre
seres humanos e estes com o mundo. A linguagem é um signo mediador por
excelência por isso Vygotsky a confere um papel de destaque no processo de
pensamento. Sendo esta uma capacidade exclusiva da humanidade. Através
da fala podemos organizar as atividades práticas e das funções psicológicas.
As pesquisas de Vygotsky foram realizadas com a criança na fase em que
começa a desenvolver a fala, pois se acreditava que a verdadeira essência do
comportamento se dá a partida mesma.É na atividade pratica, ou seja, na
coletividade que a pessoa se aproveita da linguagem e dos objetos físicos
disponíveis em sua cultura, promovendo assim seu desenvolvimento, dando
ênfase aos conhecimentos histórico-cultural, conhecimentos produzidos e já
existentes em seu cotidiano.
O desenvolvimento e a aprendizagem
Vygotsky e a educação
Referências