Projeto Telescópio Cassegrain + Equatorial Motorizada
Projeto Telescópio Cassegrain + Equatorial Motorizada
Projeto Telescópio Cassegrain + Equatorial Motorizada
E
MONTAGEM EQUATORIAL MOTORIZADA.
(Nilo Perissinotto)
Nilo Perissinotto
1996
ÍNDICE DE FÍGURAS
Nilo Perissinotto
1996
SUMÁRIO
SUMÁRIO ................................................................................................................................................................. 2
CÁLCULO TEÓRICO DO FURO DO ESPELHO PRIMÁRIO (D¹) PERMITINDO A PASSAGEM DE TODOS OS RAIOS
2
Cálculo de um Telescópio Cassegrain ( Nilo Perissinotto )
Pr o"
A min = Pro” = poder resolutivo do olho humano = 75” (normal) e
Pr t"
120"
Prt” = poder resolutivo do telescópio em Seg = , sendo D
D
(Diâmetro do Espelho Primário em milimetros). Podendo, também
ser expressos por:
D ⋅ Pr o"
A min = (1)
120
O aumento máximo sem prejuízo da resolução pode ser calculado pela formula:
A max = 70 × ( )
D − 1 (onde D e dado em cm). (2)
3
Esquema Ótico do Cassegrain
Estes dois últimos dados servirão para determinar o diâmetro de d1, passagem do
foco resultante a fim de permitir a coleta da luz plena destes astros.
4
Dedução do formulário geral para o cálculo do Cassegrain (Figura 1) em função dos
valores escolhidos.
L = Fp − P (6)
P´= L + t (7)
Cálculo do Ganho G
Fr P`
G= ou G = (8)
Fp P
L+t
∴ G (Fp − L ) = L + t
P´
G= =
P Fp − L
(G ⋅ Fp ) − (G ⋅ L ) = L + t onde (G ⋅ Fp ) − t = (G ⋅ L ) + L = L(G + 1)
G ⋅ Fp
teremos que: L = (9)
G +1
Fr − t
ou L = (10)
G +1
5
Cálculo do Fr = foco resultante
Fp ⋅ P´
Fr = Fp ⋅ G (11) ou Fr = (12)
P
No caso de Fr ser um dado de escolha o valor de P’ pode ser calculado em função de
d’, porém o valor de t deve ser renunciado, pois será calculado em função de p’.
D − dl 2 Fr Fr (d − dl 2 )
= ∴ P´= (13)
d − dl 2 P´ D − dl 2
Valor este que nem sempre satisfaz as necessidades do projetista. Melhor eleger t um
dado de escolha.
1 1 1
Da equação: = +
− Fs P P´
Teremos:
1 1 1 1 P´− P P ⋅ P´
= − ∴ = ∴ − Fs = (15)
− Fs P P´ − Fs P ⋅ P´ P´− P
sendo: Fs negativo
P positivo
Rc = −2 Fs
6
Cálculo teórico do furo do espelho primário (d¹) permitindo a passagem de
todos os raios luminosos externos:
d − dl 2 d1 − dl 2 t ⋅ (d − dl1)
= ∴ d1 = + dl 2 (16)
P´ t P´
1 1 1 1 1 1
= − onde − = −
Fs P P´ P´ Fs P
Fs ⋅ P
− P´= (17)
P − Fs
P´⋅Fs
P= (18) - Conforme Fig. 1 P é positivo
P´⋅Fs
Fr
Ar = (19) Abertura relativa
D
π ⋅ Deq ²
Área real refletiva do primário = π (R ² − r ² ) =
4
sendo:
R = raio do primário
r = raio do furo
4 ⋅ π (R ² − r ² )
Deq = ∴ Deq = 4 ⋅ (R ² − r ² )
π
7
Fr Fr
Abertura relativa real : = (20)
Deq 4(R ² − r ² )
120"
Ps = (21) (Andrenelli)
D
ou
140"
Ps = (22) (Argentieri)
D
6,5λ
Segundo Andrenelli Ω= (em radianos) (23)
R ⋅ A²
D
A=
Fr
2,7 µ
Segundo Andrenelli Ω= (24)
R⋅ A
8
Racionalizando a (24) temos
5,4 µ ⋅ Fr
2Ω = (em radianos) (25)
2R²
R = raio do primário em mm
β
2 ⋅ Tg ⋅
Tag ⋅ α = 2 campo do conjunto α (28)
G
β = campo da ocular
G = ganho do conjunto
β G ⋅ Tgα
Da (27) tiramos: Tg = - Campo da ocular β (29)
2 2
Nem sempre o amador conhece o campo da ocular, mas podemos deduzi-lo em função
da medição de α .
α = ∆t ⋅ C (30)
Onde:
9
∆t = tempo em segundo para uma estrela atravessar o diâmetro da ocular no conjunto
ótico.(Telescópio fixo)
a² = R² − C ²
a = R ² − C ² mas h = R − 2 ,
Figura 2 - Flechas
Para aplicar a (31) devemos conhecer o valor da constante C = raio do copo de leitura
e também do raio de curvatura R do espelho / segundo a Fig. 2.
R ² = C ² + a ² , mas a = R − h
R ² = C ² + (R − h )²
C ² − 2 ⋅ R ⋅ h + h² = 0 ∴ C = (2 Rh ) − h²
2 R × h = C ² + h² Figura 3 - Esferômetro
Considerações Finais
10
Existe a possibilidade de se introduzir um terceiro espelho plano entre o primário e o
secundário para obtermos o foco Condê (ou lateral). Neste caso uma vez determinado
a posição do espelho plano elíptico, podemos utilizar a formula (16) para calcular o
eixo menor da elipse e multiplicá-lo por 2 , obtendo-se a forma correta do plano-
eliptico.
1 − (P ² ⋅ Fp )
%=
2² ⋅ R
a = (F − P )
Fp = Foco do primário
Considerando dl1:
D − dl1 Fp
= ∴ Fp(d − dl1) = (D − dl1)
d − dl1 p
P ⋅ (D − dl1)
d − dl1 =
Fp
P(D − dl1)
d= + dl1
Fp
11
Cálculo das engrenagens de um sistema motor para um
telescópio com montagem equatorial. (Nilo Perissinotto).
Cálculo da Coroa
Escolhemos:
2)Modulo M = 0,75
3)Para que a corôa não ultrapasse os 150 mm Ø, optamos pôr N= 192 dentes.
192
Arrasto de dentes pôr hora, = 8 dentes/hora.
24
Formulário
Módulo =
P
ou Módulo =
φ p
π N
Passo do dente P = Μ ⋅π
D i = (Ν + 2 ) ⋅ Μ
Dp = Ν ⋅ Μ (Diâmetro primitivo)
Figura 4 - Coroa
12
R=
φi (raio de curvatura a ser gerado na corôa)
2
D i = 145,5 mm
Dp = 144 mm
D e = 146,62 mm
A = 11,61mm
h = 1,75 mm
φi = 28,5 mm
R = 14,25 mm
Nota: O pinhão que arrastará a corôa deve Ter o mesmo diâmetro externo da freza
que cortará os dentes da corôa, para que o arrasto se dê ao longo de todo o dente,
suavizando assim o movimento do telescópio.
Pinhão
Figura 5 - Pinhão
13
O passo da rosca do pinhão é igual ao passo da corôa, razão porque deve ser gerado
na mesma máquina que gera os dentes da corôa (Freza Ranânia).
8 2 E1 2
= , ou seja, a relação entre os números de dentes, = .
12 3 E2 3
14
Cálculo das engrenagens intermediárias, motor-pinhão, de dentes retos
Passo -> P = Μ ⋅π
Dp = Ν ⋅ Μ
De = (Ν + 2 ) ⋅ M
Di = Dp − (2Μ ⋅ 1,167 )
De − Di
h= (profundidade do dente)
2
E1 E2
N = 40 N = 60
De = 21 mm De = 31 mm
Di = 18,83 mm Di = 28,83
Dp = 20 mm Dp = 30 mm
h = 1,085 mm h = 1,085 mm
O ajuste para o acompanhamento da Lua, planetas e estrelas será feito pôr meio de
um variador de freqüência.
15
Motor de Passo
16