Modelo Pia Mdsa PDF
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SUMÁRIO
Apresentação
Perguntas e respostas sobre o Plano Individual de Atendimento de crianças e
adolescentes em Serviços de Acolhimento
A Centralidade da Família
Plano Individual de Atendimento
Parte I: Informações preliminares e intervenções iniciais
Parte II: Avaliação complementar
Parte III: Plano de Ação
Parte IV: Monitoramento
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APRESENTAÇÃO
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As Audiências Concentradas têm sido provocativas da articulação da rede e, quando preparadas
previamente pelos atores do SGDCA elas têm sido uma decisão colegiada homologada pela Justiça da
Infância e Juventude. As obrigações assumidas em juízo passam a ter valor jurídico e podem ser
disparadoras de ações intersetoriais efetivas na resolução das situações que ensejaram o uso da medida
de proteção por abrigo em entidade.
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Cabe ressaltar que o caráter protetivo dessa medida resulta da conjunção de esforços
por parte do poder público, da sociedade e também da família, visando à superação
das situações que ensejaram a aplicação da medida protetiva. Somente serviços
reordenados e com uma abordagem planejada, articulada em rede, participativa e
integral, será possível assegurar a segurança de acolhida do SUAS e o trabalho efetivo
durante o período de acolhimento, visando à superação das situações que ensejaram a
aplicação da medida protetiva pelo Poder Judiciário.
Esperamos que façam uma agradável leitura e bom uso deste importante documento,
e que este material, que representa um avanço no que tange ao compromisso com o
reordenamento e a adequação dos serviços de acolhimento para crianças e
adolescentes em todo o país, seja amplamente utilizado e divulgado. Mais do que isto,
que a construção de cada PIA possa efetivamente representar o esforço da Política
Nacional de Assistência Social na materialização da proteção integral e do direito à
convivência familiar e comunitária das crianças e adolescentes acolhidas.
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O PIA fixa os compromissos assumidos pelos pais ou responsável, pela própria criança
ou adolescente, pelos atores responsáveis pelo acolhimento e pelas políticas setoriais.
Desse modo, o PIA prevê a definição de metas, estratégias, compromissos,
responsabilidades e prazos que precisam ser acordados entre os pares para ser viável e
alcançar sua finalidade.
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Para que crianças e adolescentes sejam ouvidos, participem e sejam respeitados nas
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Medidas protetivas anteriores ao acolhimento.
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Artigo 100, parágrafo único, incisos XII e artigo 101, parágrafo 5.º do ECA
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Indica-se que o PIA seja elaborado em diferentes etapas, sendo que, num primeiro
momento, imediatamente após o acolhimento, sejam elaboradas as “Informações
Preliminares e Intervenções Iniciais”. Nessa primeira parte do plano deverá ser
realizado um levantamento de informações referentes à criança/adolescente e sua
família, das situações que ensejaram o acolhimento, e indicadas as ações iniciais a
serem desenvolvidas.
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O PIA tem como objetivo orientar o trabalho a ser desenvolvido durante o período de
acolhimento e após o desligamento da criança ou adolescente do serviço.
Na sua construção, o Plano deve criar estratégias para superação dos motivos que
levaram ao afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar e possibilitar o
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Os relatórios de atualização dos casos a serem encaminhados ao Poder Judiciário ocorrem no tempo
de cada caso, podendo ser enviados sempre que for necessário, não dependendo exclusivamente das
audiências concentradas semestrais. Por ocasião das audiências concentradas, todos os casos serão
revistos, havendo necessidade de encaminhamento de relatório atualizado ao poder judiciário.
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Atualizado pela lei 12.010 de 2009.
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O PIA deve orientar o percurso dos cuidados, definindo as ações a serem desenvolvidas
para o acompanhamento de cada criança e adolescente acolhido, respeitando sua
singularidade, devendo contemplar, dentre outras, estratégias para:
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Dimensões do desenvolvimento humano: físico, cognitivo, socioemocional, hábitos, interesses,
habilidades
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Para tanto, deverão ser realizadas reuniões periódicas para estudo de cada caso pelos
profissionais envolvidos, para acompanhamento da evolução do atendimento,
verificação do alcance dos objetivos acordados, avaliação da necessidade de revisão do
PIA e elaboração de estratégias de ação que possam responder às novas situações
surgidas durante o desenvolvimento do Plano. As conclusões resultantes de tais
reuniões servirão, inclusive, de subsídio para a elaboração dos relatórios que devem
ser encaminhados à autoridade judiciária e ao Ministério Público, cf. Lei 8.069/90,
Art.92 §2.
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ROTINAS PARA ACOLHIMENTO DA CRIANÇA/ADOLESCENTE E
PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PIA
Realização de levantamento de
particularidades, potencialidades e
necessidades específicas da família e da Análise das situações identificadas no
diagnóstico inicial que embasaram o
criança/adolescente.
afastamento da criança ou adolescente do
convívio familiar
(CONTINUA...)
IMPORTANTE!
O PIA DEVE SER CONSTRUÍDO COM A PARTICIPAÇÃO ATIVA DA CRIANÇA/ADOLESCENTE E SUA
FAMÍLIA. A EQUIPE DEVE ESCUTAR TAMBÉM PESSOAS SIGNIFICATIVAS NA VIDA DA
CRIANÇA/ADOLESCENTE.
A CONSTRUÇÃO DO PIA É UM PROCESSO,(CONTINUA...)
O QUE SIGNIFICA QUE O DOCUMENTO DEVE SER
REVISTO PERIODICAMENTE.
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CAPS
COMUNIDADE
CRAS
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Estudo de Caso;
Acompanhamento da criança ou adolescente e da família;
Verificação do alcance das metas e objetivos acordados no PIA;
Avaliação da necessidade de revisão do PIA;
Elaboração de estratégias para atender novas situações.
Preparação da participação da rede nas Audiências Concentradas de
homologação e revisão dos PIAS
Acompanhamento das ações deliberadas nas Audiências Concentradas para
execução dos PIAs
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O serviço possui equipe técnica? Quantas vezes esta equipe se reúne por
semana? Os profissionais do serviço se conhecem? Existe uma rotina
para discussão de casos e supervisão? Os profissionais do serviço estão
sendo capacitados e supervisionados? A elaboração, execução e
acompanhamento das ações do PIA dependem destes fatores.
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A CENTRALIDADE DA FAMÍLIA
O acompanhamento das famílias de origem é um dos principais aspectos a
serem trabalhados pelas equipes técnicas dos serviços de acolhimento a fim de
garantir a reintegração familiar. A centralidade da família, além de ser uma das
principais diretrizes da Política Nacional de Assistência Social, é um aspecto
fundamental na garantia do direito à convivência familiar e comunitária.
Conhecer a família da criança ou adolescente que foi acolhido nos coloca diante
de algumas questões: quem é a família que tem seus filhos acolhidos? Como entender
os porquês do afastamento de seus filhos e não julgá-la? Como conhecê-la em seu
contexto sociocultural e entender sua forma de cuidar?
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IMPORTANTE!
DADOS PESSOAIS
NIS da criança/adolescente:
NIS do responsável pelo domicílio:
(OBS: verificar se a criança/família possuem NIS. Caso não possuam, deve ser providenciado
o cadastramento no CadÚnico).
Nome completo:
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Sexo:
Data de nascimento:
Naturalidade:
Nacionalidade:
Idade:
( ) Constante na documentação
( ) Informada pela criança/adolescente ou por terceiros
( ) Presumida
Obs: No caso de não se ter acesso à documentação da criança/adolescente, indicar a idade informada pela
criança/adolescente ou por terceiros que a conhecem ou, ainda, a idade presumida/aparente, até que se
obtenha a informação correta.
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DOCUMENTAÇÃO
Documentos apresentados no momento do ingresso da criança/adolescente no serviço de
acolhimento:
( ) Guia de acolhimento (conforme Lei nº 12.010/2009). Número: ________________
( ) Estudos diagnósticos e relatórios
( ) Outros. Quais? ___________________________________________________________
Certidão de Nascimento:
( ) Possui. Número:_______________________________________
( ) Não possui
( ) Sem informação
Histórico Escolar:
( ) Possui; estava frequentando a escola
( ) Possui; não estava frequentando a escola
( ) Não possui
( ) Sem informação
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INTERVENÇÕES INICIAIS
Documentação a ser providenciada:
( ) Não há documentação a ser providenciada
( ) Certidão de Nascimento
( ) Carteira de Identidade (RG)
( ) Cadastro de Pessoa Física (CPF)
( ) Carteira de Vacinação / Caderneta da Criança
( ) Histórico Escolar
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________________________________________
ACOLHIMENTOS ANTERIORES
A criança/adolescente já foi acolhida anteriormente?
( ) Sim ( ) Não ( ) Sem informação
DADOS DE SAÚDE
Peso: Altura:
Tipo Sanguíneo:
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Exemplos: reintegração à família nuclear ou extensa, encaminhamento para família substituta,
transferência para outro serviço de acolhimento, evasão, etc.
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INTERVENÇÕES INICIAIS
DADOS DE EDUCAÇÃO
A criança/adolescente está matriculada em estabelecimento de ensino? Em caso positivo,
indique a série/ano/turno. Em caso negativo, por quê?
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INTERVENÇÕES INICIAIS
Encaminhamentos necessários referentes à educação:
OUTROS DADOS
Antes do ingresso no serviço de acolhimento, a criança/adolescente participava de atividades
de esporte, cultura, lazer, profissionalização, atividades comunitárias ou religiosas?
( ) Sim ( ) Não
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Especifique:
____________________________________________________________________________
___________
O adolescente cumpre medida socioeducativa? ( ) Sim ( ) Não
Qual?_________________________
INTERVENÇÕES INICIAIS
Encaminhamentos necessários
Órgão encaminhador:
No caso do encaminhamento não ter sido realizado pela autoridade judiciária, esta foi
comunicada posteriormente?
( ) Não
( ) Sim. Após quanto tempo? ______
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MOTIVOS DO ACOLHIMENTO
Motivo(s) do acolhimento que consta(m) na guia expedida pelo Poder Judiciário (caso não
haja guia, relatar os motivos informados pelo responsável pelo encaminhamento):
Apontar pessoas, instituições ou serviços que tiveram papel relevante para a aplicação da
medida protetiva de acolhimento (realização de denúncia / avaliação do caso / decisão pela
medida de acolhimento - incluir nomes, endereços e telefones):
Foi tomada providência com vistas à responsabilização do(s) autor(es) da(s) violência(s)?
( ) Não ( ) Sim. Qual? __________________________________________________
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Avaliação inicial da equipe técnica quanto ao(s) motivo(s) do acolhimento (aqui deve constar
a avaliação realizada pela equipe do serviço acerca das situações e circunstâncias que
ensejaram o acolhimento. Trata-se de avaliação preliminar, que deve ser aprofundada
durante o diagnóstico):
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PAI
NOME:
ENDEREÇO:
COMO LOCALIZAR:
TELEFONE:
DOCUMENTOS PESSOAIS:
OCUPAÇÃO:
Situações específicas:
( ) pai falecido ( ) pai não localizado ( ) pai desconhecido ( ) sem vínculo com o pai
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INTERVENÇÕES INICIAIS
Foram mantidos contatos ou visitas aos parentes identificados? Em caso positivo, quais, de
que forma e com que frequência? Em caso negativo, por quê?
INTERVENÇÕES INICIAIS
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Foram mantidos contatos ou visitas aos terceiros identificados? Em caso positivo, quais, de
que forma e com que frequência? Em caso negativo, por quê?
INTERVENÇÕES INICIAIS
Encaminhamentos necessários
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Padrinhos/madrinhas, professores, amigos próximos, etc.
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Por que todo o grupo de irmãos não foi acolhido no mesmo serviço acolhimento?
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Nome Idade Situação Contato Observações
INTERVENÇÕES INICIAIS
Encaminhamentos necessários
4. ACOMPANHAMENTO DA REDE
Há instituições/serviços/programas que estiveram ou estão acompanhando os
pais/responsáveis e/ou a criança/adolescente?
( ) Sim ( ) Não
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Podem ser citados como exemplos: situação de rua, internação hospitalar prolongada, cumprimento
de medida de internação, desaparecimento.
13 Exemplos: Conselho Tutelar, Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Centro de Referência
Especializado da Assistência Social (CREAS), Poder Judiciário, Ministério Público, delegacias comuns ou
especializadas, unidades ou serviços de saúde, creches/escolas, entidades religiosas, outras entidades da
rede socioassistencial, outros serviços/órgãos públicos, entidades não governamentais, etc.
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____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
5. PROVIDÊNCIAS INICIAIS
REGISTROS DE ATIVIDADES E ENCAMINHAMENTOS COM A FAMÍLIA E/OU A
CRIANÇA/ADOLESCENTE
Informar os dados na tabela a seguir:
DATA LOCAL PRESENTE(S) ATIVIDADE(S) ENCAMINHAMENTOS TÉCNICO(S)
REALIZADA(S) ACORDADOS
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1. CRIANÇA/ADOLESCENTE
RELAÇÃO COM O SERVIÇO DE ACOLHIMENTO
Como o(a) acolhido(a) se relaciona com as demais crianças/adolescentes, cuidadores e
outros profissionais do serviço de acolhimento? Destacar com quem há estabelecimento de
vínculo mais significativo ou, ao contrário, se há alguma dificuldade de relacionamento.
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VÍNCULOS FAMILIARES
Qual a percepção/opinião da criança/adolescente acerca das situações que motivaram o
acolhimento?
INSERÇÃO COMUNITÁRIA
Como se dá a inserção da criança/adolescente na comunidade (relações de vizinhança,
amizade, namoros, etc)?
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SAÚDE
A criança/adolescente apresenta algum problema de saúde (doença física, mental e
problemas odontológicos ) que demande atenção específica? Especifique.
Há alguma demanda de saúde da criança/adolescente que não está sendo atendida? Qual?
Por quê?
EDUCAÇÃO
A criança/adolescente está frequentando a escola? Em caso negativo, por quê?
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Caso o adolescente não esteja inserido em curso(s), por que isto não ocorreu (não
atendimento à escolaridade exigida, falta de interesse do adolescente, ausência de entidade
ofertante de cursos, etc)?
No caso de adolescente maior de 16 anos, ele(a) tem interesse em iniciar uma atividade
laboral? Em caso negativo, por quê? Em caso positivo, qual(is) a(s) sua(s) área(s) de interesse
e habilidade(s)? O adolescente tem capacitação profissional para exercer essa atividade?
OUTRAS ATIVIDADES
A criança/adolescente manifesta seus interesses e aptidões por atividades de esporte, cultura
e lazer?
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2. REDE FAMILIAR
FAMÍLIA NUCLEAR
Composição da família nuclear14:
Nome Idade Escolaridade Ocupação Renda Local de Vínculo de Observações Nº NIS
mensal moradia parentesco (se
(endereço, houver)
telefone)
Quais as condições de moradia da família (tipo do imóvel - próprio, alugado, cedido, em área
invadida; condições do esgotamento sanitário e energia elétrica; asfaltamento das vias de
acesso; acesso a transporte público; equipamentos da rede escolar e de saúde instalados na
região; vulnerabilidades sociais do território)?
Algum membro da família enquadra-se nos critérios para recebimento do BPC? Em caso
positivo, esta pessoa recebe o benefício? Em caso negativo, por quê?
A família enquadra-se nos critérios para recebimento dos benefícios do PBF ou outro
benefício/transferência de renda existente no âmbito estadual/distrital/municipal? Em caso
positivo, esta família recebe o(s) benefício(s)? De quais programas? Qual(is) o(s) valor(es)
recebido(s)? Em caso negativo, por quê?
Há problemas de saúde (física ou mental) por parte dos integrantes da família nuclear que
demandam atendimento / avaliação / tratamento / acompanhamento? Em caso positivo,
qual(is)? Para qual(is) membro(s) do grupo familiar?
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Incluir todos os parentes em primeiro grau (pais, irmãos), mesmo que estes não residam
conjuntamente.
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Qual(is) a(s) rede(s) de apoio informal com a(s) qual(is) a família conta/pode contar
(parentes, vizinhos, amigos, grupos religiosos, etc)?
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Obs.: a família deve ser orientada quanto à provisoriedade do acolhimento e sobre o direito
da criança/adolescente à convivência familiar e comunitária. Devem ser informadas, ainda, as
responsabilidades da família durante o processo de acolhimento e as ações que serão
realizadas conjuntamente pela família com a equipe técnica do serviço de acolhimento.
FAMÍLIA EXTENSA
Membros da família extensa:
Nome Idade Escolaridade Ocupação Renda Local de Vínculo de Observações Nº NIS
mensal moradia parentesco (se
(endereço, houver)
telefone)
Devem ser efetivados esforços no sentido de identificar e entrar em contato com membros
da família extensa que tenham convivência e vínculo com a criança/adolescente. Caso haja
família extensa, deve-se levantar as mesmas informações examinadas em relação à
família nuclear (tópico anterior).
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Ainda, a avaliação deve identificar se algum membro da família extensa - com quem a
criança/adolescente já tenha convívio e vínculo de afinidade e afetividade - tem condições
de: a) assumir a guarda provisória da criança/adolescente, enquanto é realizado o trabalho
com os pais/responsáveis com vistas à reintegração familiar; ou b) assumir a guarda
definitiva ou adotar a criança/adolescente, na impossibilidade de reintegração da
criança/adolescente aos pais/responsáveis.
Nesse caso, deve-se avaliar, também, as relações entre tais pessoas e os pais/responsáveis
pela criança/adolescente, bem como o tipo de apoio/suporte que têm condições de
oferecer para garantir o cuidado e a proteção da criança/adolescente, caso ocorra a
reintegração familiar.
3. AVALIAÇÃO
Há indicativos da possibilidade imediata ou em curto/médio prazo de reintegração
segura da criança/adolescente à família de origem? Justifique.
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Avaliação da equipe:
4. REGISTROS DE ATIVIDADES
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O ECA prevê que no PIA sejam estabelecidas as atividades a serem desenvolvidas com a
criança/adolescente, sua família ou responsáveis. Os passos iniciais para o preenchimento do
PIA foram o levantamento de informações e a avaliação técnica, realizados com a família e
com a criança/adolescente (PARTES I e II do presente documento). Para a sua elaboração
foram necessários atendimentos, visitas domiciliares, discussões de equipe, reuniões com
outros órgãos/instituições/serviços, dentre outros procedimentos.
Após a definição dos objetivos que se pretende alcançar, deve-se listar o conjunto de ações
necessárias para que estes possam ser alcançados. As perguntas a serem feitas são: as ações
listadas levam à consecução do objetivo? Se todas as ações previstas forem realizadas, o
objetivo definido no Plano será atingido?
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1. ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL
A partir das informações obtidas e da avaliação realizada, deve ser elaborado o Plano
de Ação, que conterá ações voltadas especificamente para a criança/adolescente e/ou
direcionadas à família.
A responsabilidade das ações do Plano deve ser compartilhada com outros atores do
Sistema de Garantia de Direitos, considerando os papéis e as atribuições de cada um.
Além disso, a família e a criança/adolescente também devem participar da construção
do Plano, considerando suas possibilidades e limites.
Seguindo esta lógica, a PARTE III do PIA pode ser esquematizada por meio das tabelas
abaixo. O indicado é que seja elaborada uma tabela para os objetivos a serem
alcançados com a criança/adolescente e outra para os objetivos a serem alcançados
com a família. Quando se tratar de grupo de irmãos, as ações previstas com a família
serão comuns, mas deverá haver um Plano de Ação único para cada
criança/adolescente. Ressalta-se que a tabela a seguir é apenas uma sugestão,
devendo ser adaptada para cada situação.
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SUGESTÃO DE PLANO DE AÇÃO
CRIANÇA/ADOLESCENTE
TEMA: ACESSO A DOCUMENTAÇÃO PESSOAL
15. 15.1
15.2
16. 16.1
16.2
17. 17.1
TEMA: ASSISTÊNCIA SOCIAL
O monitoramento serve para a reflexão do grupo, sendo necessário para que se possa avaliar
e reavaliar os objetivos e as ações previstas. É imprescindível o envolvimento da
criança/adolescente e sua família em todo o processo.
A PARTE IV do PIA pode ser esquematizada por meio da tabela a seguir, que sistematiza o
andamento das ações e o alcance, ou não, dos objetivos constantes do Plano de Ação (PARTE
III). A tabela é apenas uma sugestão, devendo ser adaptada para cada situação.
Além da tabela que sistematiza as ações de monitoramento, é importante que, sempre que
necessário, haja um relato pormenorizado dos resultados das intervenções, das dificuldades
encontradas e, quando for o caso, da avaliação quanto à mudança do foco das ações (por
exemplo, caso seja identificado que, a despeito da oferta de atendimento especializado, a
situação que motivou o acolhimento não vem sendo modificada ou, ao contrário, tem se
agravado, o foco do Plano de Ação poderá passar de “Retorno seguro à família de origem”
para “Encaminhamento para família substituta”.
SUGESTÃO DE MONITORAMENTO
CRIANÇA/ADOLESCENTE
TEMA: CONVIVÊNCIA FAMILIAR
OBJETIVO 1 AÇÃO(ÕES) 1º MONITORAMENTO 2º MONITORAMENTO 3º MONITORAMENTO 4º MONITORAMENTO
(MÊS/ANO) (MÊS/ANO) (MÊS/ANO) (MÊS/ANO)
AÇÃO 1.1
A ação foi realizada?
Os resultados esperados foram
atingidos?
A ação pode ser finalizada? Se
META
não, há que se prorrogar o prazo?
A ação tem de ser modificada ou
apenas é necessária a alteração
do prazo e/ou responsável?
PRAZO É necessário prever no Plano
outra ação para atender ao
objetivo?
AÇÃO 1.2
A ação foi realizada?
Os resultados esperados foram
atingidos?
A ação pode ser finalizada? Se
META
não, há que se prorrogar o prazo?
A ação tem de ser modificada ou
apenas é necessária a alteração
do prazo e/ou responsável?
PRAZO É necessário prever no Plano
outra ação para atender ao
objetivo?
FAMÍLIA
TEMA: CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL / INSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO
OBJETIVO 1 AÇÃO(ÕES) 1º MONITORAMENTO 2º MONITORAMENTO 3º MONITORAMENTO 4º MONITORAMENTO
(MÊS/ANO) (MÊS/ANO) (MÊS/ANO) (MÊS/ANO)
AÇÃO 1.1
A ação foi realizada?
Os resultados esperados foram
atingidos?
A ação pode ser finalizada? Se
META
não, há que se prorrogar o prazo?
A ação tem de ser modificada ou
apenas é necessária a alteração
do prazo e/ou responsável?
PRAZO É necessário prever no Plano
outra ação para atender ao
objetivo?
RESPONSÁVEL(IS) Relatar efetividade/dificuldades
de implementação da ação,
resultados obtidos e
encaminhamentos necessários
AÇÃO 1.2
A ação foi realizada?
Os resultados esperados foram
atingidos?
A ação pode ser finalizada? Se
META
não, há que se prorrogar o prazo?
A ação tem de ser modificada ou
apenas é necessária a alteração
do prazo e/ou responsável?
PRAZO É necessário prever no Plano
outra ação para atender ao
objetivo?