Aulao Cinetica e Dinamica Final PDF
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E
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Farmacocinética - Definição
Farmacocinética (grego kinetós = móvel) estuda
o caminho percorrido pelo fármaco no
organismo animal.
Distribuição
Biotransformação ou Metabolização
Excreção
ABSORÇÃO
Absorção
Membrana plasmática
• Bicamada lipídica (hidrofóbica-in, hidrofílica-out)
• Fluidez (moléculas individuais se movem lateralmente)
• Proteínas (alvos para ação de drogas)
• Relativamente impermeável às moléculas polares
Mecanismos para atravessar as
barreiras celulares
atenolol Valproato
dopamina
Propriedades dos fármacos e permeabilidade
Nível normal pH nos compartimentos orgânicos
Compartimento Níveis normais de pH
SANGUE 7.2 – 7.6
COLON 7.0 – 7.5
SACO CONJUNTIVAL 7.3 – 8.0
DUODENUM 4.8 – 8.2
JEJUNO E ILEO 7.5 – 8.0
LEITE MATERNAL 6.5 – 6.7
BOCA 6.2 – 7.2
ESTÔMAGO 1.0 – 3.0
SUOR 4.3 – 4.7
URETRA 5.0 – 7.0
VAGINA 3.4 – 4.2
Absorção oral
Suco Esvaziamento
gástrico gástrico
Circulação Duodeno
porta
Circulação Circulação
hepática sistêmica
Biodisponibilidade
%
da dose
Sítio
de ação
Biodisponibilidade
“Situações clínicas que alteram
a farmacocinética, podem
modificar a biodisponibilidade”
Metabolismo
Insuficiência cardíaca
hepático congestiva
Disfunção
hepática
Vias de administração de
medicamentos
VIA ORAL
absorção intestinal (primeira passagem – fígado)
Vantagens:
• facilidade de administração
• menos dispendiosa
Contra-indicação:
• náuseas e vômitos
Absorção sublingual
• Diarréias
• Dificuldades para engolir
Vantagens
Protege os fármacos suscetíveis da inativação gastrointestinal e hepática, pois
somente 50% do fluxo venoso retal tem acesso à circulação porta.
Desvantagens
A absorção pode ser incompleta, especialmente em pacientes com motilidade
intestinal aumentada. Pode irritar a mucosa.
Indicações
Estados de coma, inconsciência, náuseas e vômitos.
Exemplos de fármacos
Diazepam, metronidazol, e alguns
antiinflamatórios e antieméticos.
O termo parental provém do grego “para” (ao lado) e “enteros” (tubo digestivo),
significando a administração de medicamentos “ao lado do tubo digestivo”ou sem
utilizar o trato gastrointestinal.
Parenteral - Via Intradérmica
Fármacos Metabólito
Inativo
Carcinógenos
FÍGADO
Venenos CYP 450
Metabólito
Pesticidas Ativo
Biotransformação (metabolismo)
Fígado (*), pulmões, rins,
adrenais, etc. Inati
Fármacos lipo hidro vação
EXCREÇÃO
Eliminação pré-sistêmica
Exemplos de ativação metabólica
Metabólitos ativos
Ac. Acetilsalicílico → Ác. Salicílico
Diazepam → nordazepam + oxazepam
Metabólitos tóxicos
Isoniazida
Acetominofen
oxidação Produtos
Fármaco Fase I redução Fase II conjugados
hidrólise
Fármaco ativado
Fármaco inalterado Fármaco inativado
Fármaco inativado
Excreção
Final
As duas fases do metabolismo de
fármacos
As reações oxidativas são de dois tipos
Reações oxidativas não-microssomais
Xantina oxidase
Monoamino oxidase
Participação de:
- Citocromo P450
- Ferro
- Flavoproteína
- Oxigênio
Citocromo P450
- Principal mecanismo para metabolização de produtos
endógenos e xenobióticos.
- Envolvido no mecanismo de
interação entre as drogas.
Exemplos de CYP450
Metabolismo de Xenobióticos
Indutores:
São compostos que induzem a atividade de enzimas do
CYP450, portanto aumentam a velocidade da excreção de
xenobióticos. Dessa maneira, a biodisponibilidade é menor.
Na presença de um INDUTOR:
Inibidores
São compostos que inibem a atividade de enzimas do
CYP450, portanto diminuem a excreção de xenobióticos.
Dessa maneira, a biodisponibilidade é maior.
Na presença de um INIBIDOR:
H+ (Acidez) = valor de pH
Prefeitura Municipal de Jucurutu – Concurso Público 2014 - Farmacêutico
EXCREÇÃO
Excreção
Rim
◦ Filtração glomerular
◦ Secreção tubular ativa
◦ Reabsorção tubular passiva
Latência
Pico de ação
Duração de ação
Latência
◦ Intervalo de tempo desde o momento da
administração até o início de efeito
pico
declínio
Duração de ação
◦ Intervalo de tempo entre o momento que se inicia e
termina a ação
◦ Dependente da velocidade dos processos de
eliminação / distribuição
◦ Após esse tempo – o efeito desaparece (o fármaco
foi eliminado)
Início
de
Efeito farmacológico
Reação adversa
efeito
pico
JANELA TERAPÊUTICA
Efeito desejado
Duração
efeito
Tempo
Latência
Variáveis farmacocinéticas de
diversas drogas
FATORES QUE ALTERAM
OS PARÂMETROS
FARMACOCINÉTICOS
Fatores ambientais
Farmacoterapia Álcool
Tabagismo Nutrição
Fatores etários
Idosos Crianças
Fatores genéticos
Resumo da Farmacocinética
FARMACODINÂMICA
Alvos Moleculares
dos Fármacos
Raul H. Bortolin
Farmacodinâmica
Estudo dos efeitos e dos mecanismos de
ação das Drogas
•Ligações covalentes
RECEPTOR
Proteína G AÇÕES
G estimuladora Ativa os canais de Ca2+ , ativa adenilato ciclase
Gq Ativa a fosfolipase C
Família de proteína G
Receptores ligados à quinases
-p/ mediadores protéicos (citocinas) e hormônios (insulina), efeito lento (horas);
K1
D + R DR
K2
Afinidade e Eficácia
Van-der-waals
Hidrogênio
Iônica Fixa droga ao receptor
Covalente Cinética de energia
Constante do
equilíbrio de
Binding – dissociação - binding dissociação
Afinidade
D + R DR Nenhum efeito
K2
Agonista Total
DROGA + RECEPTOR
Agonista Parcial
Antagonista
Agonista
Tem afinidade e
Eficácia
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Afinidade
Eficácia
CE50
Efeito máximo
Agonista pleno/total
Agonista
total
Agonista
parcial
% EFEITO MÁXIMO
LOG [AGONISTA]
EFICÁCIA E POTÊNCIA
EFICÁCIA
POTÊNCIA
Agonista
Agonista Parcial
Efeito Antagonista
Log [Droga]
Droga interage com o receptor, não mimetiza os
Antagonista efeitos de agonistas mas interfere com a ligação
destes compostos em seus receptores
c
Antagonismo Competitivo
Agonista
LOG [AGONISTA]
ANTAGONISTA NÃO COMPETITIVO
Os antagonistas não-competitivos podem atuar por 2
mecanismos:
Seletividade da droga
Concentração da droga