Vias de Administração

Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Você está na página 1de 40

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

ESCOLA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA – ESENFAR


FARMACOTÉCNICA I

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Msc: Ilza Fernanda


Orientador: Prof. Dr. Irinaldo Diniz Basílio Júnior

Maceió, 2018
PÓS

Formas Farmacêuticas
PÓS

Vias de Administração
INTRODUÇÃO

Absorção de fármacos varia consideravelmente de


substância para substância, assim como entre
diferentes vias de administração.

As formas farmacêuticas são projetadas para ceder o


fármaco em uma forma que se ajuste à absorção, a
partir de cada via de administração selecionada.
INTRODUÇÃO
 Via de administração é o modo pelo qual o medicamento
é colocado em contato com o organismo;

 Critérios para a escolha da via:


Conveniência
Patologias existentes
• Relacionados ao paciente:
Nível de consciência
Impedimento físico de acesso

Propriedades fisico-químicas
• Relacionados ao medicamento: Propriedades organolépticas
Farmacocinética

Local ou sistêmico
• Relacionados ao efeito desejado: Início de ação
Duração de ação
INTRODUÇÃO
 Principais vias de administração de fármacos:

• Enteral: vem do grego enteron (tubo digestivo)


- Oral (per os, p.o.)
- Bucal
- Sublingual Fármaco entra em contato com
- Retal qualquer segmento do trato digestivo

• Parenteral (injetáveis): vem de para (ao lado), mais enteron .


- Intravenosa - Intrapleural
- Intramuscular - Intratecal
- Subcutânea - Peridural
- Intradérmica - Intra-articular
- Intra-arterial
- Intracardíaca Não utilizam o trato digestivo
- Intraperitoneal
INTRODUÇÃO
 Principais vias de administração de fármacos:

• Parenteral (não-injetáveis):
-Cutânea
-Respiratória
-Conjuntival

•Tópido: a substância é aplicada diretamente


onde se deseja sua ação.
Oral
Vias enterais Sublingual
Retal
VIA ORAL
 Vantagens:
• Método simples;
• Baixo custo;
• Conveniente;
• Indolor

 Desvantagens:
• Irritação da mucosa (náuseas, vômitos e diarréias);
• Necessidade de cooperação do paciente;
• Variação no grau de absorção:
- Inativação por enzimas digestivas ou pH
- Influência da motilidade do TGI
- Interação com alimentos
- Interação com outros fármacos
- Influência do metabolismo de primeira passagem
VIA ORAL
 Influência da motilidade do TGI

• Fármacos que modificam a motilidade


do TGI podem diminuir ou acelerar a
absorção de outros fármacos.
Metoclopramida (Plasil): ↑ a motilidade do TGI
facilita o esvaziamento gástrico

↓ absorção de drogas que são absorvidas pelo estômago, e.g., digoxina;


Acelera a absorção de drogas que são absorvidas pelo intestino, e.g.,
paracetamol

• Gastroparesia diabética
Retardo do esvaziamento gastrointestinal → neuropatia autonômica
A estase gástrica torna a absorção de determinados fármacos mais lenta.
VIA ORAL
 Interação com alimentos:
Efeito dos alimentos na absorção de alguns fármacos
VIA ORAL
 Interação com outros fármacos:
VIA ORAL
 Influência do metabolismo de primeira passagem:
VIA ORAL
 Influência do metabolismo de primeira passagem:

Fármacos que sofrem substancial eliminação pré-sistêmica


VIA ORAL

 Além da ação sistêmica, pode promover ação local com a


administração de medicamentos inabsorvíveis com a
finalidade de controlar distúrbios gastrintestinais.

Antiácido, Catárticos e Antibióticos

Acelera a defecação  laxante


VIA SUBLINGUAL
 Vantagens:

• Rápida absorção de pequenas doses (mucosa muito


vascularizada);
• Evita o metabolismo de primeira passagem;
• Conveniência.
Essa via de administração é inútil para fármacos pouco
 Desvantagens: lipossolúveis e de difícil absorção.

• Poucas drogas são adequadamente absorvidas;


• Sabor por vezes desagradável.

Exemplo: Nitroglicerina (0,3-0,8 mg)


Início de ação: 2-5 min
Duração: 10-30 min
VIA RETAL
 Usos:

• Pacientes com náuseas, vômitos e inconscientes;


• Crianças (dificuldade de deglutição);

 Desvantagens:

• Metabolismo de primeira passagem (50% do fluxo


venoso retal tem acesso à circulação portal);
• Absorção errática ou incompleta (pacientes c/
motilidade aumentada);
• Irritação da mucosa retal.
Quem tem medo de injeções?
Intravenosa
Vias Parenterais Intramuscular
Subcutânea
Intradérmica
VIAS PARENTERAIS
 Principais indicações:

• Fármacos pobremente absorvidos pelo TGI;

• Fármacos que sofrem intenso metabolismo de


primeira passagem;

• Ação rápida;

• Melhor controle da posologia;

• Pacientes inconscientes ou debilitados.


VIAS PARENTERAIS
 Desvantagens:

• Requer pessoal treinado;

• Uma vez administrado o medicamento não se pode


impedir a sua distribuição;

• Via invasiva → aumenta o risco de infecção;

• Dolorosa.
VIA INTRAVENOSA
 Administração deve ser realizada de forma lenta;

 Vantagens:

• Biodisponibilidade 100 %;
• Rápido efeito farmacológico;
• Administração pode ser controlada;
• Administração de pequenos a grandes volumes.

 Desvantagem:

• Requer habilidade e instrumentos estéreis;


• Flebite, trombo-embolias, hemólise e infecção;
• Menos segura.
VIA INTRAMUSCULAR
 Locais:

Deltóide Vasto lateral da coxa Glúteo máximo

Absorção: Deltóide > Vasto lateral da coxa > Glúteo máximo


Calor local, massagem e exercícios ↑ absorção
VIA INTRAMUSCULAR
 Vantagens:

• Permite administrar soluções aquosas, oleosas ou


suspensões;

• Permite administrar formulações de administração


sustentada (depósitos), e.g., suspensão de penicilina
G benzatina.

 Desvantagens:

• Desconforto/dor.
VIA SUBCUTÂNEA
 Administração de soluções aquosas ou
suspensões de até 2 mL, e.g., insulina;

 Aplicação de calor local ou massagem


aumentam a absorção;

 Uso de vasoconstritores reduz a velocidade de absorção


e pode prolongar efeitos locais, e.g., anestésicos locais.

 Vantagens:

• Permite a liberação de pequenas e constantes


quantidades de fármaco durante certo período de
tempo, e.g., implante de pellets.
VIA INTRADÉRMICA
 Fármacos mais lentamente absorvidos que por via
subcutânea;

 Baixa absorção sistêmica → Diagnóstico, e.g., alergias, e


Vacinação.

 Administração de volumes próximo de 0,1 ml.

Face ventral do antebraço


VIA TÓPICA
Via tópica ou por administração epidérmica,
aplicação de substâncias ativas diretamente na pele, ou
em áreas de superfície de feridas, com efeito local, tais
como, pomadas, cremes, sprays, loções, etc.

A administração na pele não


ocorre absorção sistêmica
VIA TRANSDÉRMICA

Finalidade ação local ou sistêmica  evitar administrações


repetidas, ter liberação prolongada e manter as concentrações
plasmáticas constantes.

Adesivos
Lipossomas
Microemulsões
Microagulhas
VIA TRANSDÉRMICA

Vantagens:
•Diminuir as variações plasmáticas de fármaco;

•Diminuir a frequência de administração;

•Pode aumentar a adesão do paciente;

•Anular o metabolismo pré- sistémico;

•Possibilidade imediata de interromper a administração em caso


de superdosagem.
VIA TRANSDÉRMICA

Desvantagens:
•Poucas substâncias para administração transdérmica;
•Aplicação a médio e longo prazo pode causar irritações
cutâneas;
•Doses muito baixas, pode ser inviável para determinados
tratamentos.
VIA TÓPICA - OCULAR

Medicamento deve ser aplicado sobre os olhos. Dois tipos


básicos de produtos oftalmológicos:

- os líquidos, denominados colírios e administrados através de


gota.

- os semi-sólidos, as pomadas oculares, cuja técnica de


aplicação é semelhante.
para correção de disfunções dos músculos do olho;
para aplicação de anestésicos;
para aplicação de antibióticos;
para aplicação de anti-inflamatórios;
para aplicação de anti-fúngicos;
para aplicação de lubrificantes;
para aplicação de dilatador de pupila – Ex: Atropina
VIA TÓPICA - OCULAR

Administração de soluções oftálmicas:


1- Lavar as mãos
2- Inclinar a cabeça e olhar para cima;
3- Puxar a pálpebra –formar bolsa;
4- Pingar a gota suavemente;
5 – Manter o olho fechado por 30s.
Adm de pomadas oftálmicas:
1- Lavar as mãos;
2- Aquecer o frasco na mão p/ min;
3- descartar o primeiro 0,5 cm;
4- Inclinar a cabeça e puxar a pálpebra e aplicar fina camada;
5- Fechar os olhos por 2min e girar o globo ocular.
VIA TÓPICA - OTOLÓGICA

O tratamento local das patologias do ouvido baseia-se na


utilização de medicamentos líquidos, as gotas óticas, que devem ser
aplicadas mediante a utilização de um conta-gotas, no canal
auditivo externo.

Embora possa ser o próprio paciente a proceder à sua


aplicação, a sua administração deve ser realizada por outra pessoa,
a qual poderá manejar melhor o conta-gotas, de modo a evitar que
entre em contato direto com o ouvido e comprovar com maior
fiabilidade a penetração do produto pelo canal auditivo.
VIA TÓPICA - NASAL

O tratamento local das patologias do nariz ou das vias respiratórias


relacionadas com as fossas nasais, como os seios perinasais, baseia-se na
utilização de medicamentos líquidos, que devem ser administrados sob a forma
de gotas nasais, ou através de um nebulizador ou spray, para tratar infecções
e para alívio da congestão nasal.

OBSERVAÇÃO: instilação de gotas frias no nariz pode desencadear espirros.

APLICAÇÃO: sentar-se com as costas direitas, inclinar a cabeça para trás,


introduzir a ponta do nebulizador no orifício nasal e apertar o nebulizador ou
acionar o aplicador até administrar a dose prescrita, enquanto fecha o outro
orifício nasal e inspira através do orifício que acaba de nebulizar.
VIA RESPIRATÓRIA
INALATÓRIA OU PULMONAR
Exemplo: fossas nasais até os brônquios: pequenas partículas líquidas ou
sólidas, geradas por nebulização ou aerossóis

Nebulização e Vaporização – Utiliza-se aparelho Nebulizador (ultrassônico)


para ministrar medicamentos. Inspirar pelo nariz e expirar através da boca.
(Ex: Solução fisiológica, Atrovent, Berotec).

Aplicações na Garganta: Abrir bem a boca e apertar o spray,


procurando atingir toda a parede da garganta , fechar a boca e
procurar não engolir a saliva durante 30 segundos. E só beber água
ou outro líquido após 30 min. Ex: Salbutamol
PÓS

Obrigada!

Você também pode gostar