Apostila Direção Defensiva
Apostila Direção Defensiva
Apostila Direção Defensiva
DEFENSIVA
Nome do Curso:
DIREÇÃO DEFENSIVA
Objetivo do Curso:
Conteúdo Programático:
CONCEITOS
CONDIÇOES ADVERSAS
TIPOS DE COLISÕES
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
INTRODUÇÃO
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A sociedade brasileira depara-se com um grave problema: segundo as
estatísticas, o trânsito do Brasil é um grande dizimador de vidas. O trânsito faz
parte do nosso dia a dia e pelo modo de vivenciá-lo, pode transformar-se em
meio de vida ou de morte.
ACIDENTE EVITÁVEL
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- Para cada duas pessoas, existe pelo menos uma que já foi envolvida em
acidentes de veículo.
Estudo do Acidente:
Estudo dos acidentes nos tem revelado como dirigir para ficar "VIVO". Isto é,
como dirigir para evitar acidentes, grandes e pequenos.
Bem, já que os acidentes de trânsito são sempre “coisas ruins”, achamos que
acertamos “há algo que possa fazer a respeito e, esse algo, é dirigir com maior
segurança”.
Viagem Perfeita
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A direção consciente, a utilização da legislação, de conhecimentos técnicos e
de ações corretamente condicionadas, desenvolvem o hábito de dirigir na
defensiva, evitando acidentes.
Em resumo, o motorista defensivo dirige com educação, eficiência e segurança.
a. Conhecimento
b. Atenção
c. Previsão
d. Decisão
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e. Habilidade
Direção Defensiva é dirigir de modo que evite acidentes apesar das ações
incorretas de outros e das Condições Adversas, as quais são:
Luz
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Cerração, neblina e nevoeiro – reduzir a velocidade, usar luz baixa, orientar-se
pelas faixas da pista, não ultrapassar, parar em lugar seguro.
Via
Trânsito
Veículo
Motorista
O trânsito reflete o comportamento do ser humano nos diferentes papéis que ele
desempenha no equilíbrio do Sistema de Trânsito.
As condições físicas, mentais e emocionais do condutor afetam a maneira de
dirigir um veículo: fadiga, sono, visão e audição deficientes, uso de bebidas
alcoólicas, drogas e medicamentos, preocupações, medo, fome, raiva,
desconforto, dor, calor, insegurança. etc.
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Métodos Básicos de Prevenção
a. Preveja o perigo
c. Aja a tempo
Relativamente a outro carro, o seu veículo poderá estar em uma das seis
posições de colisão conforme a seguir:
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d. Colisão nos cruzamentos
f. Colisão ao ultrapassar
Distância de Seguimento
Se o veículo passar pelo mesmo ponto, antes de você terminar essas palavras,
significa que você está seguindo perto demais o veículo à sua frente.
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Outra regra prática para a distância de seguimento seguro, é o comprimento de
seu veículo para cada 16 km/h de velocidade.
Distância de parada
A distância de reação é aquela que o veículo percorre até que o motorista tome
alguma atitude.
Uma pessoa no estado normal (físico e mental) leva 3/4 de segundo como
tempo médio para a reação.
DP = DR + DF
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Quatro Pontos
Vejamos agora os quatro pontos para se evitar colisão com o veículo da frente.
Fique alerta
Domine a situação
Observe além do veículo da frente, a fim de ver as situações que possam forçar
o motorista do veículo da frente a fazer uma manobra brusca e, portanto,
transformar-se em uma ameaça para você.
Mantenha distância
Pare mais cedo, pisando no freio no instante que você observar a situação de
perigo: mais pise aos poucos, de modo que seu veículo não derrape ou pare
bruscamente, a ponto de ser abalroado por trás pelo veículo que o segue.
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É falso dizer que o motorista que bate na traseira de um carro está sempre
errado. Pensando assim você pode até morrer.
Você tem responsabilidade para com o condutor de trás; faça com que ele
perceba suas intenções, para poder agir corretamente.
c. Pare de forma suave e gradativa. Será errado ter que frear bruscamente.
e. Facilite a ultrapassagem;
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b. Numa curva
c. Num cruzamento, quando um dos carros dobra à esquerda.
Atravessar deliberadamente
Muitas vezes o veículo que se aproxima pela frente é forçado a cruzar a linha de
centro e invadir nossa mão de direção, como na situação seguinte, em que o
veículo deixou sua própria mão para desviar de um terceiro que lhe surgiu à
frente na direita.
Neste caso, sua defesa foi o fato de estar alerta e ver a situação desenvolver-
se. Conseqüentemente, houve possibilidade de redução e de parada a tempo.
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Um pedestre, uma bicicleta, uma obstrução na estrada, poderá forçar o condutor
de veículo a cruzar a linha de centro da pista de rolamento.
Com respeito ao mau tempo quando, por exemplo, uma chuva torrencial cobre
as marcas da linha de centro, tornando impossível divisá-la, lembremo-nos de
que em tais circunstâncias, o outro motorista também não pode vê-la.
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Daí, podemos reduzir a marcha, ligar os faróis ou sair da estrada e esperar que
o tempo melhore.
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Colisão frontal com veículo que vem em sentido contrário, ao dobrar à
esquerda
Existe ainda outra situação que é parte desse problema e acontece quando
cruzamos a linha de centro ao dobrar para a esquerda.
Nesta situação o motorista defensivo deixa passar primeiro o trânsito que vem
em sentido oposto, e depois dobra à esquerda.
Força Centrífuga
No diagrama, o carro que está fazendo a curva para a direita: para onde a força
centrífuga o desvia?
A força centrífuga está representada pelo vetor "C", logo o veículo tenderá a
invadir a linha de centro e, conseqüentemente, causar uma colisão frontal.
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Para o motorista do carro que está fazendo a curva para o lado esquerdo, em
virtude da atuação da força centrífuga, tenderá a se deslocar para fora da pista
de rolamento. Para compensar este efeito, o motorista do veículo que está
fazendo a curva para o lado esquerdo, ao entrar na curva, deverá reduzir a
velocidade, colocar o veículo o mais próximo possível da linha de centro e
imprimir pressão no acelerador, gradativamente de acordo com o raio de
curvatura da pista.
O Cinto de Segurança
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- Distribui o impacto pelos pontos mais fortes do corpo humano.
- Absorve, ele próprio, parte do impacto.
- Evita que pessoas sejam lançadas para fora do veículo.
- Impedem que os ocupantes do veículo choquem-se entre si.
- Protege contra impactos com o interior do veículo, principalmente a cabeça e o
rosto, que são as partes mais atingidas nas colisões ou até mesmo numa
necessidade de frenagem brusca.
- Ele pára as pessoas no interior do veículo tão logo o mesmo comece a parar
também.
É o mais simples e foi o primeiro tipo a ser adotado nos veículos. Consiste de
uma faixa que passa horizontalmente sobre os quadris.
Vantagem:
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Cinto Torácico ou Diagonal
Vantagem:
Fica preso ao veículo em três locais diferentes: dos dois lados do assento e no
alto, junto à coluna central do veículo.
Vantagem:
Onde quer que você vá, há gente cruzando o seu caminho, colocando-o em
perigo. Um terço dos acidentes de trânsito ocorrem nos cruzamentos, sendo
que nos centros urbanos, a percentagem é de 40%.
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d) Siga com cuidado.
a) seguir em frente
b) dobrar à direita
c) dobrar à esquerda
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Dobrar à direita
Quando dobrar, faça-o sem abrir a curva para a esquerda nem cruzar a linha de
centro da pista de rolamento. Vigie a possível aproximação de pequenos
veículos, bicicletas, motocicletas a se intrometerem entre o seu veículo e meio-
fio.
Dobrar à esquerda
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E por último, entre na rua pela qual seguirá, junto à linha divisória da pista, e
retorne à direita, sinalizando.
- Saiba das regras de trânsito (direito de preferência), mas não espere que
todos os outros motoristas as conheçam e a elas obedeçam. Esteja preparado
para ceder o "direito de passagem" ou "direito de preferência".
- Após ter feito essas coisas, SIGA. Atravesse o cruzamento sem hesitar e sem
excesso de precaução.
Ultrapassagem
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c) Quando você está estacionando ou vai sair do estacionamento.
d) Pela direita, o que estaria errado, mas isso não isentaria da responsabilidade
de evitar acidentes.
Ao ser ultrapassado, existem certas coisas que pode fazer para evitar
acidentes.
2º) Antes de mudar de faixa, olhe nos espelhos retrovisores e vire a cabeça
para enxergar onde os espelhos não alcançam (ponto cego). Use a sinaleira. Só
passe para outra quando estiver livre.
3º) Para virar a esquina, entre logo na faixa certa. Ao dobrar à direita, fique junto
da guia direita, impedindo que alguém o passe por aí. Antes, porém, use a
sinaleira.
4º) Ao sair do meio-fio onde estava estacionado, não o faça sem verificar a
corrente de trânsito. Use a sinaleira, espere a sua vez e só então saia, sem
demora.
A COLISÃO MISTERIOSA
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O acidente provocado por saída da estrada é responsável por grande número
de mortes. Nesse tipo de acidente, por alguma razão o motorista perde o
controle do veículo, e este sai da estrada, parando numa vala, numa árvore,
num muro ou em qualquer outro local.
Controle do veículo
Fique atento às seis condições adversas, pois também são situações potencias
que causam acidentes misteriosos.
Atenção visual e interna
Atenção visual só pode ser focalizada por pouco tempo sobre uma pequena
área, de cada vez. Mas nossa visão periférica permite vigiarmos uma área bem
grande.
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Essa visão periférica é uma espécie de dispositivo que a natureza nos dotou
para vermos a direção em que devemos tomar.
Atenção interna por vezes está focalizada não no mundo externo, mais no
nosso interior, no mundo de nossa mente. Nossos olhos estão abertos e
estamos olhando o caminho à frente, porém nossa mente esta visualizando
outros ambientes.
Efeitos de drogas
Beber e dirigir
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colisões, porém, apresentam também surpreendente número de mortes e
feridos graves.
Marcha-à-ré
O motorista defensivo nunca dobra uma esquina em ré, faz a volta na quadra.
Não sai em ré de estrada para carros ou vielas - prefira entrar de ré e sair de
frente, pois a entrada de ré na corrente de tráfego é mais problemática do que a
de frente.
a) Procure obter uma imagem completa da situação ainda que seja necessário
sair do veículo para melhor verificação.
b) Execute essa manobra devagar.
c) Verifique ambos os lados, quando estiver realizando a marcha-à-ré.
d) Não confie, inteiramente, nos retrovisores - eles não nos dão idéia precisa de
distância.
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
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A sinalização é a linguagem do trânsito. Ela informa as regras de trânsito na via
através de formas, cores e símbolos, permitindo ao condutor adotar a conduta
mais segura.
Vertical
Advertência - Indica aos condutores perigos que não lhe sejam perceptíveis.
Horizontal
Sinais sonoros
Referências Bibliográficas:
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