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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

1. Conceitos primitivos

Antes de mais nada devemos saber que conceitos


primitivos são noções que adotamos sem definição.

Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de con-


+TEORIA DOS CONJUNTOS junto, o de elemento e o de pertinência de um elemento
a um conjunto. Assim, devemos entender perfeitamente
CONJUNTO a frase: determinado elemento pertence a um conjunto,
sem que tenhamos definido o que é conjunto, o que é
Em matemática, um conjunto é uma coleção de elemento e o que significa dizer que um elemento per-
elementos. Não interessa a ordem e quantas vezes os tence ou não a um conjunto.
elementos estão listados na coleção. Em contraste,
2 Notação
uma coleção de elementos na qual a multiplicidade,
mas não a ordem, é relevante, é chamada
multiconjunto. Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a
seguinte notação:
Conjuntos são um dos conceitos básicos da
matemática. Um conjunto é apenas uma coleção de • os conjuntos são indicados por letras maiúsculas:
entidades, chamadas de elementos. A notação padrão A, B, C, ... ;
lista os elementos separados por vírgulas entre chaves • os elementos são indicados por letras
(o uso de "parênteses" ou "colchetes" é incomum) minúsculas: a, b, c, x, y, ... ;
como os seguintes exemplos: • o fato de um elemento x pertencer a um conjunto
C é indicado com x ∈ C;
{1, 2, 3} • o fato de um elemento y não pertencer a um
conjunto C é indicado y ∉ C.
{1, 2, 2, 1, 3, 2}
3. Representação dos conjuntos
{x : x é um número inteiro tal que 0<x<4}
Um conjunto pode ser representado de três
Os três exemplos acima são maneiras diferentes de maneiras:
representar o mesmo conjunto.
• por enumeração de seus elementos;
É possível descrever o mesmo conjunto de • por descrição de uma propriedade
diferentes maneiras: listando os seus elementos (ideal característica do conjunto;
para conjuntos pequenos e finitos) ou definindo uma • através de uma representação gráfica.
propriedade de seus elementos. Dizemos que dois Um conjunto é representado por enumeração
conjuntos são iguais se e somente se cada elemento quando todos os seus elementos são indicados e
de um é também elemento do outro, não importando a colocados dentro de um par de chaves.
quantidade e nem a ordem das ocorrências dos
elementos. Exemplo:

Conceitos essenciais a) A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto


formado pelos algarismos do nosso sistema de
 Conjunto: representa uma coleção de objetos, numeração.
geralmente representado por letras maiúsculas; b) B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o, p, q, r, s, t,
u, v, x, z ) indica o conjunto formado pelas letras do
 Elemento: qualquer um dos componentes de um nosso alfabeto.
conjunto, geralmente representado por letras c) Quando um conjunto possui número elevado de
minúsculas; elementos, porém apresenta lei de formação bem clara,
podemos representa-lo, por enumeração, indicando os
 Pertinência: é a característica associada a um primeiros e os últimos elementos, intercalados por
elemento que faz parte de um conjunto; reticências. Assim: C = ( 2; 4; 6;... ; 98 ) indica o
conjunto dos números pares positivos, menores do
Pertence ou não pertence que100.
d) Ainda usando reticências, podemos representar,
Se é um elemento de , nós podemos dizer que o por enumeração, conjuntos com infinitas elementos que
tenham uma lei de formação bem clara, como os
elemento pertence ao conjunto e podemos escrever
seguintes:
. Se não é um elemento de , nós podemos
dizer que o elemento não pertence ao conjunto e D = ( 0; 1; 2; 3; .. . ) indica o conjunto dos números
inteiros não negativos;
podemos escrever .

Matemática 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
E = ( ... ; -2; -1; 0; 1; 2; . .. ) indica o conjunto dos a) O conjunto A = { a; e; i; o; u }
números inteiros; é tal que n(A) = 5.
F = ( 1; 3; 5; 7; . . . ) indica o conjunto dos números b) O conjunto B = { 0; 1; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } é tal
ímpares positivos. que n(B) = 10.
c) O conjunto C = ( 1; 2; 3; 4;... ; 99 ) é tal que n
A representação de um conjunto por meio da des- (C) = 99.
crição de uma propriedade característica é mais sintéti-
ca que sua representação por enumeração. Neste ca- 5 Conjunto unitário e conjunto vazio
so, um conjunto C, de elementos x, será representado
da seguinte maneira: Chamamos de conjunto unitário a todo conjunto C,
tal que n (C) = 1.
C = { x | x possui uma determinada propriedade }
Exemplo: C = ( 3 )
que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que
possui uma determinada propriedade: E chamamos de conjunto vazio a todo conjunto c,
tal que n(C) = 0.
Exemplos
2
Exemplo: M = { x | x = -25}
O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser
representado por descrição da seguinte maneira: A = O conjunto vazio é representado por { } ou por
{ x | x é algarismo do nosso sistema de numeração } ∅.

O conjunto G = { a; e; i; o, u } pode ser Exercício resolvido


representado por descrição da seguinte maneira G =
{ x | x é vogal do nosso alfabeto } Determine o número de elementos dos seguintes
com juntos :
O conjunto H = { 2; 4; 6; 8; . . . } pode ser
representado por descrição da seguinte maneira: a) A = { x | x é letra da palavra amor }
b) B = { x | x é letra da palavra alegria }
H = { x | x é par positivo } c) c é o conjunto esquematizado a seguir
d) D = ( 2; 4; 6; . . . ; 98 )
A representação gráfica de um conjunto é bastante e) E é o conjunto dos pontos comuns às
cômoda. Através dela, os elementos de um conjunto relas r e s, esquematizadas a seguir :
são representados por pontos interiores a uma linha
fechada que não se entrelaça. Os pontos exteriores a
esta linha representam os elementos que não perten-
cem ao conjunto.

Exemplo

Resolução

a) n(A) = 4
b) n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de
possuir dote letras, possui apenas seis letras distintas
entre si.
c) n(C) = 2, pois há dois elementos que
pertencem a C: c e C e d e C
d) observe que:
2 = 2 . 1 é o 1º par positivo
4 = 2 . 2 é o 2° par positivo
6 = 2 . 3 é o 3º par positivo
Por esse tipo de representação gráfica, chamada 8 = 2 . 4 é o 4º par positivo
diagrama de Euler-Venn, percebemos que x ∈ C, y ∈ . .
C, z ∈ C; e que a ∉ C, b ∉ C, c ∉ C, d ∉ C. . .
. .
4 Número de elementos de um conjunto 98 = 2 . 49 é o 49º par positivo

Consideremos um conjunto C. Chamamos de núme- logo: n(D) = 49


ro de elementos deste conjunto, e indicamos com n(C),
ao número de elementos diferentes entre si, que per- e) As duas retas, esquematizadas na
tencem ao conjunto. figura, possuem apenas um ponto comum.
Exemplos Logo, n( E ) = 1, e o conjunto E é, portanto, unitário.

Matemática 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
6 igualdade de conjuntos Resolução: Como o conjunto C possui cinco
5
elementos, o número dos seus subconjuntos será 2 =
Vamos dizer que dois conjuntos A e 8 são iguais, e 32.
indicaremos com A = 8, se ambos possuírem os mes-
mos elementos. Quando isto não ocorrer, diremos que Exercícios propostas:
os conjuntos são diferentes e indicaremos com A ≠ B.
Exemplos . 2. Determine o número de subconjuntos do conjunto
C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 }
a) {a;e;i;o;u} = {a;e;i;o;u}
b) {a;e;i;o,u} = {i;u;o,e;a} Resposta: 1024
c) {a;e;i;o;u} = {a;a;e;i;i;i;o;u;u}
d) {a;e;i;o;u} ≠ {a;e;i;o} 3. Determine o número de subconjuntos do conjunto
2
e) { x | x = 100} = {10; -10} 1 1 1 2 3 3
2
f) { x | x = 400} ≠ {20} C=  ; ; ; ; ; 
2 3 4 4 4 5 
7 Subconjuntos de um conjunto
Resposta: 32
Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de
um conjunto B se todo elemento, que pertencer a A, B) OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
também pertencer a B.
1 União de conjuntos
Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o
conjunto A estará "totalmente dentro" do conjunto B : Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou
reunião de A com B, e indicamos com A ∩ B, ao con-
junto constituído por todos os elementos que perten-
cem a A ou a B.

Usando os diagramas de Euler-Venn, e


representando com hachuras a interseção dos
Indicamos que A é um subconjunto de B de duas conjuntos, temos:
maneiras:

a) A ⊂ B; que deve ser lido : A é subconjunto de


B ou A está contido em B ou A é parte de B;
b) B ⊃ A; que deve ser lido: B contém A ou B
inclui A.

Exemplo Exemplos

Sejam os conjuntos A = {x | x é mineiro} e B = { x | x a) {a;b;c} U {d;e}= {a;b;c;d;e}


é brasileiro} ; temos então que A ⊂ B e que B ⊃ A. b) {a;b;c} U {b;c;d}={a;b;c;d}
c) {a;b;c} U {a;c}={a;b;c}
Observações:
2 Intersecção de conjuntos
• Quando A não é subconjunto de B, indicamos
com A ⊄ B ou B A. Dados dois conjuntos A e B, chamamos de interse-
ção de A com B, e indicamos com A ∩ B, ao conjunto
• Admitiremos que o conjunto vazio está contido
constituído por todos os elementos que pertencem a A
em qualquer conjunto.
e a B.
8 Número de subconjuntos de um conjunto dado
Usando os diagramas de Euler-Venn, e
Pode-se mostrar que, se um conjunto possui n
n representando com hachuras a intersecção dos
elementos, então este conjunto terá 2 subconjuntos.
conjuntos, temos:
Exemplo

O conjunto C = {1; 2 } possui dois elementos; logo,


2
ele terá 2 = 4 subconjuntos.

Exercício resolvido:

1. Determine o número de subconjuntos do conjunto


C = (a; e; i; o; u ) .
Exemplos
a) {a;b;c} ∩ {d;e} = ∅
b) {a;b;c} ∩ {b;c,d} = {b;c}

Matemática 3 A Opção Certa Para a Sua Realização


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c) {a;b;c} ∩ {a;c} = {a;c}

Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia,


como no exemplo a, dizemos que os conjuntos são
disjuntos.

Exercícios resolvidos
3. No diagrama seguinte temos:
1. Sendo A = ( x; y; z ); B = ( x; w; v ) e C = ( y; u; t n(A) = 20
), determinar os seguintes conjuntos: n(B) = 30
a) A ∪ B f) B ∩ C n(A ∩ B) = 5
b) A ∩ B g) A ∪ B ∪ C
c) A ∪ C h) A ∩ B ∩ C
d) A ∩ C i) (A ∩ B) U (A ∩ C) Determine n(A ∪ B).
e) B ∪ C Resolução

Resolução
a) A ∪ B = {x; y; z; w; v }
b) A ∩ B = {x }
c) A ∪ C = {x; y;z; u; t }
d) A ∩ C = {y }
e) B ∪ C={x;w;v;y;u;t} Se juntarmos, aos 20 elementos de A, os 30
f) B ∩ C= ∅ elementos de B, estaremos considerando os 5
g) A ∪ B ∪ C= {x;y;z;w;v;u;t} elementos de A n B duas vezes; o que, evidentemente,
é incorreto; e, para corrigir este erro, devemos subtrair
h) A ∩ B ∩ C= ∅
uma vez os 5 elementos de A n B; teremos então:
i) (A ∩ B) ∪ u (A ∩ C)={x} ∪ {y}={x;y}
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B) ou seja:
2. Dado o diagrama seguinte, represente com
hachuras os conjuntos: :
n(A ∪ B) = 20 + 30 – 5 e então:
a) A ∩ B ∩ C
n(A ∪ B) = 45.
b) (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
4 Conjunto complementar

Dados dois conjuntos A e B, com B ⊂ A,


chamamos de conjunto complementar de B em relação
a A, e indicamos com CA B, ao conjunto A - B.
Observação: O complementar é um caso particular
de diferença em que o segundo conjunto é subconjunto
do primeiro.

Usando os diagramas de Euler-Venn, e


representando com hachuras o complementar de B em
.Resolução relação a A, temos:

Exemplo: {a;b;c;d;e;f} - {b;d;e}= {a;c;f}

Observação: O conjunto complementar de B


em relação a A é formado pelos elementos que
faltam para "B chegar a A"; isto é, para B se
igualar a A.

Exercícios resolvidos:

Matemática 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
4. Sendo A = { x; y; z } , B = { x; w; v } e C = { y; diversas formas. A forma mais simples é dar um nome
u; t }, determinar os seguintes conjuntos: ao conjunto e expor todos os seus elementos, um ao
lado do outro, entre os sinais de chaves. Veja o exem-
A–B C-A plo abaixo:
B–A B–C A = {51, 27, -3}
A–C C–B
Esse conjunto se chama "A" e possui três termos,
Resolução que estão listados entre chaves.

a) A - B = { y; z } Os nomes dos conjuntos são sempre letras maiús-


b) B - A= {w;v} culas. Quando criamos um conjunto, podemos utilizar
c) A - C= {x;z} qualquer letra.
d) C – A = {u;t}
e) B – C = {x;w;v} Vamos começar nos primórdios da matemática.
f) C – B = {y;u;t} - Se eu pedisse para você contar até 10, o que você
me diria?
- Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove
Exemplos de conjuntos compostos por números
e dez.
Nota: Nesta seção, a, b e c são números naturais,
Pois é, estes números que saem naturalmente de
enquanto r e s são números reais.
sua boca quando solicitado, são chamados de números
NATURAIS, o qual é representado pela letra .
1. Números naturais são usados para contar. O
símbolo usualmente representa este conjunto. Foi o primeiro conjunto inventado pelos homens, e
tinha como intenção mostrar quantidades.
2. Números inteiros aparecem como soluções de *Obs.: Originalmente, o zero não estava incluído
equações como x + a = b. O símbolo usualmente neste conjunto, mas pela necessidade de representar
representa este conjunto (do termo alemão Zahlen que uma quantia nula, definiu-se este número como sendo
significa números). pertencente ao conjunto dos Naturais. Portanto:
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
3. Números racionais aparecem como soluções
de equações como a + bx = c. O símbolo Obs.2: Como o zero originou-se depois dos outros
usualmente representa este conjunto (da palavra números e possui algumas propriedades próprias, al-
quociente). gumas vezes teremos a necessidade de representar o
conjunto dos números naturais sem incluir o zero. Para
4. Números algébricos aparecem como soluções isso foi definido que o símbolo * (asterisco) empregado
de equações polinomiais (com coeficientes inteiros) e ao lado do símbolo do conjunto, iria representar a au-
envolvem raízes e alguns outros números irracionais. O sência do zero. Veja o exemplo abaixo:
N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
símbolo ou usualmente representa este
conjunto. Estes números foram suficientes para a sociedade
durante algum tempo. Com o passar dos anos, e o
5. Números reais incluem os números algébricos aumento das "trocas" de mercadorias entre os homens,
e os números transcendentais. O símbolo foi necessário criar uma representação numérica para
usualmente representa este conjunto. as dívidas.

6. Números imaginários aparecem como soluções Com isso inventou-se os chamados "números nega-
2
de equações como x + r = 0 onde r > 0. O símbolo tivos", e junto com estes números, um novo conjunto: o
usualmente representa este conjunto. conjunto dos números inteiros, representado pela letra
.
7. Números complexos é a soma dos números
O conjunto dos números inteiros é formado por to-
reais e dos imaginários: . Aqui tanto r quanto s dos os números NATURAIS mais todos os seus repre-
podem ser iguais a zero; então os conjuntos dos sentantes negativos.
números reais e o dos imaginários são subconjuntos do
conjunto dos números complexos. O símbolo Note que este conjunto não possui início nem fim
usualmente representa este conjunto. (ao contrário dos naturais, que possui um início e não
possui fim).

Assim como no conjunto dos naturais, podemos re-


NÚMEROS NATURAIS, INTEIROS, RACIONAIS,
presentar todos os inteiros sem o ZERO com a mesma
IRRACIONAIS E REAIS. notação usada para os NATURAIS.
Z* = {..., -2, -1, 1, 2, ...}
Conjuntos numéricos podem ser representados de
Em algumas situações, teremos a necessidade de
Matemática 5 A Opção Certa Para a Sua Realização
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representar o conjunto dos números inteiros que NÃO
SÃO NEGATIVOS. É representado por Z+:
Z+ = {0,1,2,3,4,5,6, ...}
Para isso emprega-se o sinal "+" ao lado do símbolo
do conjunto (vale a pena lembrar que esta simbologia - Inteiros não positivos
representa os números NÃO NEGATIVOS, e não os São todos os números inteiros que não são positi-
números POSITIVOS, como muita gente diz). Veja o vos. É representado por Z-:
exemplo abaixo: Z- = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}
Z+ = {0,1, 2, 3, 4, 5, ...}
- Inteiros não negativos e não-nulos
Obs.1: Note que agora sim este conjunto possui um É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se es-
início. E você pode estar pensando "mas o zero não é se subconjunto por Z*+:
positivo". O zero não é positivo nem negativo, zero é Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
NULO. Z*+ = N*

Ele está contido neste conjunto, pois a simbologia - Inteiros não positivos e não nulos
do sinalzinho positivo representa todos os números São todos os números do conjunto Z- excluindo o
NÃO NEGATIVOS, e o zero se enquadra nisto. zero. Representa-se por Z*-.
Z*- = {... -4, -3, -2, -1}
Se quisermos representar somente os positivos (ou
seja, os não negativos sem o zero), escrevemos: Conjunto dos Números Racionais
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, ...} Os números racionais é um conjunto que engloba
os números inteiros (Z), números decimais finitos (por
Pois assim teremos apenas os positivos, já que o exemplo, 743,8432) e os números decimais infinitos
zero não é positivo. periódicos (que repete uma sequência de algarismos
da parte decimal infinitamente), como "12,050505...",
Ou também podemos representar somente os intei- são também conhecidas como dízimas periódicas.
ros NÃO POSITIVOS com:
Os racionais são representados pela letra Q.
Z - ={...,- 4, - 3, - 2, -1 , 0}
Conjunto dos Números Irracionais
Obs.: Este conjunto possui final, mas não possui i- É formado pelos números decimais infinitos não-
nício. periódicos. Um bom exemplo de número irracional é o
número PI (resultado da divisão do perímetro de uma
E também os inteiros negativos (ou seja, os não po- circunferência pelo seu diâmetro), que vale 3,14159265
sitivos sem o zero): .... Atualmente, supercomputadores já conseguiram
Z*- ={...,- 4, - 3, - 2, -1} calcular bilhões de casas decimais para o PI.

Assim: Também são irracionais todas as raízes não exatas,


como a raiz quadrada de 2 (1,4142135 ...)
Conjunto dos Números Naturais
São todos os números inteiros positivos, incluindo o Conjunto dos Números Reais
zero. É representado pela letra maiúscula N. É formado por todos os conjuntos citados anterior-
Caso queira representar o conjunto dos números natu- mente (união do conjunto dos racionais com os irracio-
rais não-nulos (excluindo o zero), deve-se colocar um * nais).
ao lado do N:
N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, ...} Representado pela letra R.
N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, ...}
Representação geométrica de
Conjunto dos Números Inteiros A cada ponto de uma reta podemos associar um ú-
São todos os números que pertencem ao conjunto nico número real, e a cada número real podemos asso-
dos Naturais mais os seus respectivos opostos (negati- ciar um único ponto na reta.
vos). Dizemos que o conjunto é denso, pois entre dois
números reais existem infinitos números reais (ou seja,
São representados pela letra Z: na reta, entre dois pontos associados a dois números
Z = {... -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...} reais, existem infinitos pontos).

O conjunto dos inteiros possui alguns subconjuntos, Veja a representação na reta de :


eles são:

- Inteiros não negativos


São todos os números inteiros que não são negati-
vos. Logo percebemos que este conjunto é igual ao
conjunto dos números naturais. Fonte:

Matemática 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
http://www.infoescola.com/matematica/conjuntos- = 35 + [ 80 – 53] =
numericos/ = 35 + 27 = 62

CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (N) 2) 18 + { 72 – [ 43 + (35 – 28 + 13) ] } =


= 18 + { 72 – [ 43 + 20 ] } =
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO = 18 + { 72 – 63} =
Veja a operação: 2 + 3 = 5 . = 18 + 9 = 27
A operação efetuada chama-se adição e é indicada
escrevendo-se o sinal + (lê-se: “mais") entre os núme- CÁLCULO DO VALOR DESCONHECIDO
ros.
Quando pretendemos determinar um número natu-
Os números 2 e 3 são chamados parcelas. 0 núme- ral em certos tipos de problemas, procedemos do se-
ro 5, resultado da operação, é chamado soma. guinte modo:
2 → parcela - chamamos o número (desconhecido) de x ou
+ 3 → parcela qualquer outra incógnita ( letra )
5 → soma - escrevemos a igualdade correspondente
- calculamos o seu valor
A adição de três ou mais parcelas pode ser efetua-
da adicionando-se o terceiro número à soma dos dois Exemplos:
primeiros ; o quarto número à soma dos três primeiros 1) Qual o número que, adicionado a 15, é igual a 31?
e assim por diante.
3+2+6 = Solução:
5 + 6 = 11 Seja x o número desconhecido. A igualdade cor-
respondente será:
Veja agora outra operação: 7 – 3 = 4 x + 15 = 31

Quando tiramos um subconjunto de um conjunto, Calculando o valor de x temos:


realizamos a operação de subtração, que indicamos x + 15 = 31
pelo sinal - . x + 15 – 15 = 31 – 15
7 → minuendo x = 31 – 15
x = 16
–3 → subtraendo
4 → resto ou diferença Na prática , quando um número passa de um lado
para outro da igualdade ele muda de sinal.
0 minuendo é o conjunto maior, o subtraendo o sub-
conjunto que se tira e o resto ou diferença o conjunto 2) Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11.
que sobra. Qual é esse número?
Somando a diferença com o subtraendo obtemos o Solução:
minuendo. Dessa forma tiramos a prova da subtração. Seja x o número desconhecido. A igualdade corres-
4+3=7 pondente será:
x – 25 = 11
EXPRESSÕES NUMÉRICAS x = 11 + 25
x = 36
Para calcular o valor de uma expressão numérica
envolvendo adição e subtração, efetuamos essas ope- Passamos o número 25 para o outro lado da igual-
rações na ordem em que elas aparecem na expressão. dade e com isso ele mudou de sinal.

Exemplos: 35 – 18 + 13 = 3) Qual o número natural que, adicionado a 8, é i-


17 + 13 = 30 gual a 20?
Veja outro exemplo: 47 + 35 – 42 – 15 = Solução:
82 – 42 – 15= x + 8 = 20
40 – 15 = 25 x = 20 – 8
x = 12
Quando uma expressão numérica contiver os sinais
de parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }, procede- 4) Determine o número natural do qual, subtraindo
remos do seguinte modo: 62, obtemos 43.
1º Efetuamos as operações indicadas dentro dos Solução:
parênteses; x – 62 = 43
2º efetuamos as operações indicadas dentro dos x = 43 + 62
colchetes; x = 105
3º efetuamos as operações indicadas dentro das
chaves. Para sabermos se o problema está correto é sim-
ples, basta substituir o x pelo valor encontrado e reali-
1) 35 +[ 80 – (42 + 11) ] =
Matemática 7 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
zarmos a operação. No último exemplo temos: = 22 + 3 =
x = 105 = 25
105 – 62 = 43
DIVISÃO
MULTIPLICAÇÃO
Observe a operação: 30 : 6 = 5
Observe: 4 X 3 =12
Também podemos representar a divisão das se-
A operação efetuada chama-se multiplicação e é in- guintes maneiras:
dicada escrevendo-se um ponto ou o sinal x entre os 30
números. 30 6 ou =5
6
Os números 3 e 4 são chamados fatores. O número 0 5
12, resultado da operação, é chamado produto.
3 X 4 = 12 O dividendo (D) é o número de elementos do con-
junto que dividimos o divisor (d) é o número de elemen-
3 fatores tos do subconjunto pelo qual dividimos o dividendo e o
X 4 quociente (c) é o número de subconjuntos obtidos com
12 produto a divisão.

Por convenção, dizemos que a multiplicação de Essa divisão é exata e é considerada a operação
qualquer número por 1 é igual ao próprio número. inversa da multiplicação.
SE 30 : 6 = 5, ENTÃO 5 x 6 = 30
A multiplicação de qualquer número por 0 é igual a 0.
observe agora esta outra divisão:
A multiplicação de três ou mais fatores pode ser efe-
tuada multiplicando-se o terceiro número pelo produto 32 6
dos dois primeiros; o quarto numero pelo produto dos 2 5
três primeiros; e assim por diante. 32 = dividendo
3 x 4 x 2 x 5 = 6 = divisor
5 = quociente
12 x 2 x 5
2 = resto
24 x 5 = 120
Essa divisão não é exata e é chamada divisão apro-
EXPRESSÕES NUMÉRICAS ximada.

Sinais de associação ATENÇÃO:


O valor das expressões numéricas envolvendo as 1) Na divisão de números naturais, o quociente é
operações de adição, subtração e multiplicação é obti- sempre menor ou igual ao dividendo.
do do seguinte modo: 2) O resto é sempre menor que o divisor.
- efetuamos as multiplicações 3) O resto não pode ser igual ou maior que o divi-
- efetuamos as adições e subtrações, na ordem sor.
em que aparecem. 4) O resto é sempre da mesma espécie do divi-
dendo. Exemplo: dividindo-se laranjas por certo
1) 3.4 + 5.8– 2.9= número, o resto será laranjas.
=12 + 40 – 18 5) É impossível dividir um número por 0 (zero),
= 34 porque não existe um número que multiplicado
por 0 dê o quociente da divisão.
2) 9 . 6 – 4 . 12 + 7 . 2 =
= 54 – 48 + 14 = PROBLEMAS
= 20
1) Determine um número natural que, multiplica-
Não se esqueça: do por 17, resulte 238.
Se na expressão ocorrem sinais de parênteses col- X . 17 = 238
chetes e chaves, efetuamos as operações na ordem X = 238 : 17
em que aparecem: X = 14
1º) as que estão dentro dos parênteses Prova: 14 . 17 = 238
2º) as que estão dentro dos colchetes
3º) as que estão dentro das chaves. 2) Determine um número natural que, dividido
por 62, resulte 49.
Exemplo: x : 62 = 49
22 + {12 +[ ( 6 . 8 + 4 . 9 ) – 3 . 7] – 8 . 9 } x = 49 . 62
= 22 + { 12 + [ ( 48 + 36 ) – 21] – 72 } = x = 3038
= 22 + { 12 + [ 84 – 21] – 72 } =
= 22 + { 12 + 63 – 72 } = 3) Determine um número natural que, adicionado

Matemática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a 15, dê como resultado 32 2 x = 16
x + 15 = 32 x = 16 : 2
x = 32 – 15 x=8
x =17
12) Paulo e José têm juntos 12 lápis. Paulo tem o
4) Quanto devemos adicionar a 112, a fim de ob- dobro dos lápis de José. Quantos lápis tem
termos 186? cada menino?
x + 112 = 186 José: x
x = 186 – 112 Paulo: 2x
x = 74 Paulo e José: x + x + x = 12
3x = 12
5) Quanto devemos subtrair de 134 para obter- x = 12 : 3
mos 81? x=4
134 – x = 81 José: 4 - Paulo: 8
– x = 81 – 134
– x = – 53 (multiplicando por –1) 13) A soma de dois números é 28. Um é o triplo
x = 53 do outro. Quais são esses números?
Prova: 134 – 53 = 81 um número: x
o outro número: 3x
6) Ricardo pensou em um número natural, adi- x + x + x + x = 28 (os dois números)
cionou-lhe 35, subtraiu 18 e obteve 40 no re- 4 x = 28
sultado. Qual o número pensado? x = 28 : 4
x + 35 – 18 = 40 x = 7 (um número)
x= 40 – 35 + 18
x = 23 3x = 3 . 7 = 21 (o outro número).
Prova: 23 + 35 – 18 = 40 Resposta: 7 e 21

7) Adicionando 1 ao dobro de certo número ob- 14) Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas.
temos 7. Qual é esse numero? Marcelo tem 6 bolinhas a mais que Pedro.
2 . x +1 = 7 Quantas bolinhas tem cada um?
2x = 7 – 1 Pedro: x
2x = 6 Marcelo: x + 6
x =6:2 x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro)
x =3 2 x + 6 = 30
O número procurado é 3. 2 x = 30 – 6
Prova: 2. 3 +1 = 7 2 x = 24
x = 24 : 2
8) Subtraindo 12 do triplo de certo número obte- x = 12 (Pedro)
mos 18. Determinar esse número. Marcelo: x + 6 =12 + 6 =18
3 . x -12 = 18
3 x = 18 + 12 EXPRESSÕES NUMÉRICAS ENVOLVENDO AS
3 x = 30 QUATRO OPERAÇÕES
x = 30 : 3
x = 10 Sinais de associação:
O valor das expressões numéricas envolvendo as
9) Dividindo 1736 por um número natural, encon- quatro operações é obtido do seguinte modo:
tramos 56. Qual o valor deste numero natural? - efetuamos as multiplicações e as divisões, na
1736 : x = 56 ordem em que aparecem;
1736 = 56 . x - efetuamos as adições e as subtrações, na ordem
56 . x = 1736 em que aparecem;
x. 56 = 1736
x = 1736 : 56 Exemplo 1) 3 .15 + 36 : 9 =
x = 31 = 45 + 4
= 49
10) O dobro de um número é igual a 30. Qual é o Exemplo 2) 18 : 3 . 2 + 8 – 6 . 5 : 10 =
número? = 6 . 2 + 8 – 30 : 10 =
2 . x = 30 = 12 + 8 – 3 =
2x = 30 = 20 – 3
x = 30 : 2 = 17
x = 15
POTENCIAÇÃO
11) O dobro de um número mais 4 é igual a 20.
Qual é o número ? Considere a multiplicação: 2 . 2 . 2 em que os três
2 . x + 4 = 20 fatores são todos iguais a 2.
2 x = 20 – 4

Matemática 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Esse produto pode ser escrito ou indicado na forma De acordo com a potenciação, temos que x = 3, ou
3 2
2 (lê-se: dois elevado à terceira potência), em que o 2 seja: 3 = 9
é o fator que se repete e o 3 corresponde à quantidade
desses fatores. A operação que se realiza para determinar esse
número 3 é chamada radiciação, que é a operação
3
Assim, escrevemos: 2 = 2 . 2 . 2 = 8 (3 fatores) inversa da potenciação.

A operação realizada chama-se potenciação. Indica-se por:


O número que se repete chama-se base. 2
9 =3 (lê-se: raiz quadrada de 9 é igual a 3)
O número que indica a quantidade de fatores iguais
a base chama-se expoente.
O resultado da operação chama-se potência. Daí , escrevemos:
3
2 = 8 2
9 = 3 ⇔ 32 = 9
3 expoente
Na expressão acima, temos que:
base potência - o símbolo chama-se sinal da raiz
- o número 2 chama-se índice
Observações: - o número 9 chama-se radicando
1) os expoentes 2 e 3 recebem os nomes especi- - o número 3 chama-se raiz,
ais de quadrado e cubo, respectivamente.
2) As potências de base 0 são iguais a zero. 02 = - o símbolo 2
9 chama-se radical
0.0=0
3) As potências de base um são iguais a um. As raízes recebem denominações de acordo com o
3 índice. Por exemplo:
Exemplos: 1 = 1 . 1 . 1 = 1
15 = 1 . 1 . 1 . 1 . 1 = 1 raiz quadrada de 36
2
36
4) Por convenção, tem-se que: 3
raiz cúbica de 125
0 125
- a potência de expoente zero é igual a 1 (a = 1,
a ≠ 0) raiz quarta de 81
4
81
30 = 1 ; 50 = 1 ; 120 = 1 5
32 raiz quinta de 32 e assim por diante
1
- a potência de expoente um é igual à base (a =
a)
No caso da raiz quadrada, convencionou-se não es-
21 = 2 ; 71 = 7 ; 1001 =100
crever o índice 2.
PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS Exemplo : 2 49 = 49 = 7, pois 72 = 49

1ª) para multiplicar potências de mesma base, EXERCÍCIOS


conserva-se a base e adicionam-se os expoen-
tes. 01) Calcule:
am . an = a m + n a) 10 – 10 : 5 = b) 45 : 9 + 6 =
2 8 2+8
Exemplos: 3 . 3 = 3 = 310 c) 20 + 40 : 10 = d) 9. 7 – 3 =
5 . 5 6 = 51+6 = 57 e) 30 : 5 + 5 = f) 6 . 15 – 56 : 4 =
2ª) para dividir potências de mesma base, conser- g) 63 : 9 . 2 – 2 = h) 56 – 34 : 17 . 19 =
va-se a base e subtraem-se os expoentes. i) 3 . 15 : 9 + 54 :18 = j) 24 –12 : 4+1. 0 =
am : an = am - n
Respostas:
Exemplos:
a) 8 b) 11
37 : 33 = 3 7 – 3 = 34 c) 24 d) 60
510 : 58 = 5 10 – 8 = 52 e) 11 f) 76
3ª) para elevar uma potência a um outro expoente, g) 12 h) 18
conserva-se base e multiplicam-se os expoen- i) 8 j) 21
tes.
2 4 2.4
Exemplo: (3 ) = 3 = 38 02) Calcule o valor das expressões:
4ª) para elevar um produto a um expoente, eleva- 3 2
a) 2 +3 =
se cada fator a esse expoente. 2 2
b) 3.5 –7 =
(a. b)m = am . bm c)
3
2 . 3 – 4. 2 =
3
3 2 2
d) 5 –3 .6 +2 –1=
3 3 3
Exemplos: (4 . 7) = 4 . 7 ; (3. 5)2 = 32 . 52 e)
2 4 2
(2 + 3) + 2 . 3 – 15 : 5 =
2 4 2
f) 1 + 7 – 3 . 2 + (12 : 4) =
RADICIAÇÃO
Respostas:
Suponha que desejemos determinar um número a) 17 b) 26
que, elevado ao quadrado, seja igual a 9. Sendo x esse c) 22 d) 20
2
número, escrevemos: X = 9 e) 142 f) 11

Matemática 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Qual é o número? (26)
03) Uma indústria de automóveis produz, por dia,
1270 unidades. Se cada veículo comporta 5 20) Qual o número que multiplicado por 7 resulta
pneus, quantos pneus serão utilizados ao final 56? (8)
de 30 dias? (Resposta: 190.500)
21) O dobro das balas que possuo mais 10 é 36.
04) Numa divisão, o divisor é 9,o quociente é 12 e o Quantas balas possuo? (13).
resto é 5. Qual é o dividendo? (113)
22) Raul e Luís pescaram 18 peixinhos. Raul
05) Numa divisão, o dividendo é 227, o divisor é 15 pescou o dobro de Luís. Quanto pescou cada
e o resto é 2. Qual é o quociente? (15) um? (Raul-12 e Luís-6)

06) Numa divisão, o dividendo é 320, o quociente é PROBLEMAS


45 e o resto é 5. Qual é o divisor? (7)
Vamos calcular o valor de x nos mais diversos ca-
07) Num divisão, o dividendo é 625, o divisor é 25 e sos:
o quociente é 25. Qual ê o resto? (0)
1) x + 4 = 10
08) Numa chácara havia galinhas e cabras em igual Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inver-
quantidade. Sabendo-se que o total de pés des- sa da adição:
ses animais era 90, qual o número de galinhas? x = 10 – 4
Resposta: 15 ( 2 pés + 4 pés = 6 pés ; 90 : 6 = x=6
15).
2) 5x = 20
09) O dobro de um número adicionado a 3 é igual a Aplicando a operação inversa da multiplicação, te-
13. Calcule o número.(5) mos:
x = 20 : 5
10) Subtraindo 12 do quádruplo de um número ob- x=4
temos 60. Qual é esse número (Resp: 18)
3) x – 5 = 10
11) Num joguinho de "pega-varetas", André e Rena- Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inver-
to fizeram 235 pontos no total. Renato fez 51 sa da subtração:
pontos a mais que André. Quantos pontos fez x = 10 + 5
cada um? ( André-92 e Renato-143) x =15

12) Subtraindo 15 do triplo de um número obtemos 4) x : 2 = 4


39. Qual é o número? (18) Aplicando a operação inversa da divisão, temos:
x=4.2
13) Distribuo 50 balas, em iguais quantidades, a 3 x=8
amigos. No final sobraram 2. Quantas balas
coube a cada um? (16) COMO ACHAR O VALOR DESCONHECIDO EM UM
PROBLEMA
14) A diferença entre dois números naturais é zero
e a sua soma é 30. Quais são esses números?
Usando a letra x para representar um número, po-
(15)
demos expressar, em linguagem matemática, fatos e
sentenças da linguagem corrente referentes a esse
15) Um aluno ganha 5 pontos por exercício que a-
número, observe:
certa e perde 3 pontos por exercício que erra.
- duas vezes o número 2.x
Ao final de 50 exercícios tinha 130 pontos.
Quantos exercícios acertou? (35)
- o número mais 2 x+2
16) Um edifício tem 15 andares; cada andar, 30 sa- x
- a metade do número
las; cada sala, 3 mesas; cada mesa, 2 gavetas; 2
cada gaveta, 1 chave. Quantas chaves diferen- - a soma do dobro com a metade do número
tes serão necessárias para abrir todas as gave- x
tas? (2700). 2⋅ x +
2
17) Se eu tivesse 3 dúzias de balas a mais do que x
tenho, daria 5 e ficaria com 100. Quantas balas - a quarta parte do número
tenho realmente? (69) 4

18) A soma de dois números é 428 e a diferença PROBLEMA 1


entre eles é 34. Qual é o número maior? (231) Vera e Paula têm juntas R$ 1.080,00. Vera tem o
triplo do que tem Paula. Quanto tem cada uma?
19) Pensei num número e juntei a ele 5, obtendo 31. Solução:

Matemática 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
x + 3x = 1080 Resposta: 25 anos
4x= 1080
x =1080 : 4 PROBLEMA 7
x= 270 Sua bola custou R$ 10,00 menos que a minha.
3 . 270 = 810 Quanto pagamos por elas, se ambas custaram R$
Resposta: Vera – R$ 810,00 e Paula – R$ 270,00 150,00?
Solução:
PROBLEMA 2 x + x – 10= 150
Paulo foi comprar um computador e uma bicicleta. 2x = 150 + 10
Pagou por tudo R$ 5.600,00. Quanto custou cada 2x = 160
um, sabendo-se que a computador é seis vezes x = 160 : 2
mais caro que a bicicleta? x = 80
Solução: 80 – 10 = 70
x + 6x = 5600 Resposta: R$ 70,00 e R$ 80,00
7x = 5600
x = 5600 : 7 PROBLEMA 8
x = 800 José tem o dobro do que tem Sérgio, e Paulo tanto
6 . 800= 4800 quanto os dois anteriores juntos. Quanto tem cada
R: computador – R$ 4.800,00 e bicicleta R$ 800,00 um, se os três juntos possuem R$ 624,00?
Solução: x + 2x + x + 2x = 624
PROBLEMA 3 6x = 624
Repartir 21 cadernos entre José e suas duas irmãs, x = 624 : 6
de modo que cada menina receba o triplo do que x = 104
recebe José. Quantos cadernos receberá José? Resposta:S-R$ 104,00; J-R$ 208,00; P- R$ 312,00
Solução:
x + 3x + 3x = 21 PROBLEMA 9
7x = 21 Se eu tivesse 4 rosas a mais do que tenho, poderia
x = 21 : 7 dar a você 7 rosas e ainda ficaria com 2. Quantas
x =3 rosas tenho?
Resposta: 3 cadernos Solução: x+4–7 = 2
x+4 =7+2
PROBLEMA 4 x+4 =9
Repartir R$ 2.100,00 entre três irmãos de modo que x =9–4
o 2º receba o dobro do que recebe o 1º , e o 3º o x =5
dobro do que recebe o 2º. Quanto receberá cada Resposta: 5
um?
Solução: CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (Z)
x + 2x + 4x = 2100
7x = 2100 Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N
x = 2100 : 7 = {0, 1, 2, 3, 4, 5, .....,}
x = 300
300 . 2 = 600 Assim, os números precedidos do sinal + chamam-
300 . 4 =1200 se positivos, e os precedidos de - são negativos.
Resposta: R$ 300,00; R$ 600,00; R$ 1200,00
Exemplos:
PROBLEMA 5 Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....}
A soma das idades de duas pessoas é 40 anos. A Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....}
idade de uma é o triplo da idade da outra. Qual a i-
dade de cada uma? O conjunto dos números inteiros relativos é formado
Solução: pelos números inteiros positivos, pelo zero e pelos nú-
3x + x = 40 meros inteiros negativos. Também o chamamos de
4x = 40 CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o represen-
x = 40 : 4 tamos pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1,
x = 10 +2, +3, ... }
3 . 10 = 30
Resposta: 10 e 30 anos. O zero não é um número positivo nem negativo. To-
do número positivo é escrito sem o seu sinal positivo.
PROBLEMA 6
A soma das nossas idades é 45 anos. Eu sou 5 a- Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10
nos mais velho que você. Quantos anos eu tenho? Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0 ,
x + x + 5 = 45 1, 2, 3, ...}
x + x= 45 – 5
2x = 40 N é um subconjunto de Z.
x = 20
20 + 5 = 25
Matemática 12 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA
Cada número inteiro pode ser representado por um 3ª) ELEMENTO NEUTRO
ponto sobre uma reta. Por exemplo: Se a é um número inteiro qualquer, temos: a+ 0 = a
e0+a=a

... -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 ... Isto significa que o zero é elemento neutro para a


... C’ B’ A’ 0 A B C D ... adição.

Ao ponto zero, chamamos origem, corresponde o Exemplo: (+2) + 0 = +2 e 0 + (+2) = +2


número zero.
4ª) OPOSTO OU SIMÉTRICO
Nas representações geométricas, temos à direita do Se a é um número inteiro qualquer, existe um único
zero os números inteiros positivos, e à esquerda do número oposto ou simétrico representado por (-a),
zero, os números inteiros negativos. tal que: (+a) + (-a) = 0 = (-a) + (+a)

Observando a figura anterior, vemos que cada pon- Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0
to é a representação geométrica de um número inteiro.
5ª) COMUTATIVA
Exemplos: Se a e b são números inteiros, então:
 ponto C é a representação geométrica do núme- a+b=b+a
ro +3
 ponto B' é a representação geométrica do núme- Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4)
ro -2 -2 = -2

ADIÇÃO DE DOIS NÚMEROS INTEIROS SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS


1) A soma de zero com um número inteiro é o pró- Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para
prio número inteiro: 0 + (-2) = -2 5ºC, sofrendo, portanto, um aumento de 8ºC, aumento
2) A soma de dois números inteiros positivos é um esse que pode ser representado por: (+5) - (-3) = (+5) +
número inteiro positivo igual à soma dos módulos (+3) = +8
dos números dados: (+700) + (+200) = +900
3) A soma de dois números inteiros negativos é um Portanto:
número inteiro negativo igual à soma dos módu- A diferença entre dois números dados numa certa
los dos números dados: (-2) + (-4) = -6 ordem é a soma do primeiro com o oposto do segundo.
4) A soma de dois números inteiros de sinais contrá-
rios é igual à diferença dos módulos, e o sinal é Exemplos: 1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4
o da parcela de maior módulo: (-800) + (+300) = 2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7
-500 3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7

ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eli-
A soma de três ou mais números inteiros é efetuada minando os parênteses
adicionando-se todos os números positivos e todos os - (+4 ) = -4
negativos e, em seguida, efetuando-se a soma do nú- - ( -4 ) = +4
mero negativo.
Observação:
Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) = Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais
(+17) + (-11) = +6 podem ser resumidos do seguinte modo:
(+)=+ +(-)=-
2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) = - (+)=- - (- )=+
(+5) + (-12) = -7
Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6
PROPRIEDADES DA ADIÇÃO - (+3) = -3 +(+1) = +1
A adição de números inteiros possui as seguintes
propriedades: PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO
A subtração possui uma propriedade.
1ª) FECHAMENTO
A soma de dois números inteiros é sempre um nú- FECHAMENTO: A diferença de dois números intei-
mero inteiro: (-3) + (+6) = + 3 ∈ Z ros é sempre um número inteiro.

2ª) ASSOCIATIVA MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS


Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a 1º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS
+ (b + c) = (a + b) + c INTEIROS POSITIVOS

Exemplo:(+3) +[(-4) + (+2)] = [(+3) + (-4)] + (+2) Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6


(+3) + (-2) = (-1) + (+2) Exemplo:
+1 = +1 (+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6
Matemática 13 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Logo: (+3) . (+2) = +6 Exemplo: (+2 ) . (-3 ) . (+4 )
Este cálculo pode ser feito diretamente, mas tam-
Observando essa igualdade, concluímos: na multi- bém podemos fazê-lo, agrupando os fatores de duas
plicação de números inteiros, temos: maneiras:
(+) . (+) =+ (+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 )
(+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 )
2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É -24 = -24
NEGATIVO
Exemplos: De modo geral, temos o seguinte:
1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12 Se a, b, c representam números inteiros quaisquer,
ou seja: (+3) . (-4) = -12 então: a . (b . c) = (a . b) . c

2) Lembremos que: -(+2) = -2 3ª) ELEMENTO NEUTRO


(-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15 Observe que:
ou seja: (-3) . (+5) = -15 (+4 ) . (+1 ) = +4 e (+1 ) . (+4 ) = +4

Conclusão: na multiplicação de números inteiros, Qualquer que seja o número inteiro a, temos:
temos: ( + ) . ( - ) = - (-).(+)=- a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a
Exemplos :
(+5) . (-10) = -50 O número inteiro +1 chama-se neutro para a multi-
(+1) . (-8) = -8 plicação.
(-2 ) . (+6 ) = -12
(-7) . (+1) = -7 4ª) COMUTATIVA
Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS IN- e (-4 ) . (+2 ) = - 8
TEIROS NEGATIVOS Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18
isto é: (-3) . (-6) = +18 Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a .
b = b . a, isto é, a ordem dos fatores não altera o pro-
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, duto.
temos: ( - ) . ( - ) = +
Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À
SUBTRAÇÃO
As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser Observe os exemplos:
resumidas na seguinte: (+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 )
(+).(+)=+ (+).(-)=- (+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 )
(- ).( -)=+ (-).(+)=-
Conclusão:
Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é i- Se a, b, c representam números inteiros quaisquer,
gual a 0: (+5) . 0 = 0 temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c
PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS IN- A igualdade acima é conhecida como proprieda-
TEIROS de distributiva da multiplicação em relação à adi-
Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) = ção.
(-20) . (-2 ) . (+3 ) = b) a . [b – c] = a . b - a . c
(+40) . (+3 ) = +120 A igualdade acima é conhecida como proprieda-
2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) = de distributiva da multiplicação em relação à sub-
(+2 ) . (+3 ) . (-2 ) = tração.
(+6 ) . (-2 ) = -12
DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Podemos concluir que:
- Quando o número de fatores negativos é par, o CONCEITO
produto sempre é positivo. Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multipli-
- Quando o número de fatores negativos é ímpar, cado por 2, dê 16.
o produto sempre é negativo. 16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16

PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO O número procurado é 8. Analogamente, temos:


No conjunto Z dos números inteiros são válidas as 1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12
seguintes propriedades: 2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12
3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12
1ª) FECHAMENTO 4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12
Exemplo: (+4 ) . (-2 ) = - 8 ∈ Z
Então o produto de dois números inteiros é inteiro. A divisão de números inteiros só pode ser realizada
quando o quociente é um número inteiro, ou seja,
2ª) ASSOCIATIVA quando o dividendo é múltiplo do divisor.
Matemática 14 A Opção Certa Para a Sua Realização
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6 2
Portanto, o quociente deve ser um número inteiro. Outros exemplos: (-1) = +1 (+3) = +9

Exemplos: O EXPOENTE É ÍMPAR


( -8 ) : (+2 ) = -4 Calcular as potências:
3
( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro 1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8
3
isto é, (+2) = + 8
3
Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é 2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8
3
a mesma que vimos para a multiplicação: ou seja, (-2) = -8
(+):(+)=+ (+):( -)=-
3 3
(- ):( -)=+ ( -):(+)=- Observamos que: (+2 ) = +8 e ( -2 ) = -8

Exemplos: Daí, a regra:


( +8 ) : ( -2 ) = -4 (-10) : ( -5 ) = +2 Quando o expoente é ímpar, a potência tem o
(+1 ) : ( -1 ) = -1 (-12) : (+3 ) = -4 mesmo sinal da base.
3 4
PROPRIEDADE Outros exemplos: (- 3) = - 27 (+2) = +16
Como vimos: (+4 ) : (+3 ) ∉ Z
PROPRIEDADES
Portanto, não vale em Z a propriedade do fecha-
mento para a divisão. Alem disso, também não são PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
3 2 3 2 5
válidas as proposições associativa, comutativa e do Exemplos: (+2 ) . (+2 ) = (+2 ) +2 = (+2 )
elemento neutro. ( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10
POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS Para multiplicar potências de mesma base, mante-
mos a base e somamos os expoentes.
CONCEITO
A notação QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
3
(+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) (+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3
( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4
Para dividir potências de mesma base em que o ex-
é um produto de três fatores iguais poente do dividendo é maior que o expoente do divisor,
mantemos a base e subtraímos os expoentes.
Analogamente:
4
( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) POTÊNCIA DE POTÊNCIA
[( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15
Para calcular uma potência de potência, conserva-
é um produto de quatro fatores iguais
mos a base da primeira potência e multiplicamos os
expoentes .
Portanto potência é um produto de fatores iguais.
2 POTÊNCIA DE UM PRODUTO
Na potência (+5 ) = +25, temos: 4 4 4 4
[( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )] = ( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )
+5 ---------- base
2 ---------- expoente
Para calcular a potência de um produto, sendo n o
+25 ---------- potência
expoente, elevamos cada fator ao expoente n.
Observacões :
1 1 POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO
(+2 ) significa +2, isto é, (+2 ) = +2
1 1
( -3 ) significa -3, isto é, ( -3 ) = -3 (+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0
5 5
e (+2 ) : (+2 ) = 1
CÁLCULOS 0 0
Consequentemente: (+2 ) = 1 ( -4 ) = 1
O EXPOENTE É PAR
Calcular as potências Qualquer potência de expoente zero é igual a 1.
4
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é,
4 Observação:
(+2) = +16 2 2 2
4
2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, Não confundir -3 com ( -3 ) , porque -3 significa
2
4
(-2 ) = +16 -( 3 ) e portanto
-32 = -( 3 )2 = -9
4 4 2
Observamos que: (+2) = +16 e (-2) = +16 enquanto que: ( -3 ) = ( -3 ) . ( -3 ) = +9
2
Logo: -3 ≠ ( -3 )2
Então, de modo geral, temos a regra:
CÁLCULOS
Quando o expoente é par, a potência é sempre um
número positivo.
Matemática 15 A Opção Certa Para a Sua Realização
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2
O EXPOENTE É PAR enquanto que: ( -3 ) = ( -3 ) . ( -3 ) = +9
2
Calcular as potências Logo: -3 ≠ ( -3 )2
4 4
(+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é, (+2)
= +16 NÚMEROS PARES E ÍMPARES
4 4
( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, (-2 )
= +16 Os pitagóricos estudavam à natureza dos números, e
baseado nesta natureza criaram sua filosofia e modo de
4 4
Observamos que: (+2) = +16 e (-2) = +16 vida. Vamos definir números pares e ímpares de acordo
com a concepção pitagórica:
Então, de modo geral, temos a regra: • par é o número que pode ser dividido em duas par-
Quando o expoente é par, a potência é sempre um tes iguais, sem que uma unidade fique no meio, e
número positivo. ímpar é aquele que não pode ser dividido em duas
partes iguais, porque sempre há uma unidade no
6 2
Outros exemplos: (-1) = +1 (+3) = +9 meio

O EXPOENTE É ÍMPAR Uma outra caracterização, nos mostra a preocupação


com à natureza dos números:
Exemplos: • número par é aquele que tanto pode ser dividido
Calcular as potências: em duas partes iguais como em partes desiguais,
3
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8 mas de forma tal que em nenhuma destas divisões
3
isto é, (+2) = + 8 haja uma mistura da natureza par com a natureza
3
2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8 ímpar, nem da ímpar com a par. Isto tem uma úni-
3
ou seja, (-2) = -8 ca exceção, que é o princípio do par, o número 2,
3 3
que não admite a divisão em partes desiguais, por-
Observamos que: (+2 ) = +8 e ( -2 ) = -8 que ele é formado por duas unidades e, se isto po-
de ser dito, do primeiro número par, 2.
Daí, a regra:
Quando o expoente é ímpar, a potência tem o Para exemplificar o texto acima, considere o número
mesmo sinal da base. 10, que é par, pode ser dividido como a soma de 5 e 5,
3 4
mas também como a soma de 7 e 3 (que são ambos
Outros exemplos: (- 3) = - 27 (+2) = +16 ímpares) ou como a soma de 6 e 4 (ambos são pares);
PROPRIEDADES mas nunca como a soma de um número par e outro ím-
PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE par. Já o número 11, que é ímpar pode ser escrito como
3 2 3 2 5
Exemplos: (+2 ) . (+2 ) = (+2 ) +2 = (+2 ) soma de 8 e 3, um par e um ímpar. Atualmente, definimos
2 3 5 2+3+5 10
( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = ( -2 ) = ( -2 ) números pares como sendo o número que ao ser dividido
por dois têm resto zero e números ímpares aqueles que
Para multiplicar potências de mesma base, mante- ao serem divididos por dois têm resto diferente de zero.
mos a base e somamos os expoentes. Por exemplo, 12 dividido por 2 têm resto zero, portanto 12
é par. Já o número 13 ao ser dividido por 2 deixa resto 1,
QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE portanto 13 é ímpar.
5 2 5-2 3
(+2 ) : (+2 ) = (+2 ) = (+2 )
7 3 7-3 4
( -2 ) : ( -2 ) = ( -2 ) = ( -2 ) MÚLTIPLOS E DIVISORES
Para dividir potências de mesma base em que o ex-
poente do dividendo é maior que o expoente do divisor, DIVISIBILIDADE
mantemos a base e subtraímos os expoentes. Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4,
6 ou 8. Ex.: O número 74 é divisível por 2, pois termina em
POTÊNCIA DE POTÊNCIA 4.
3 5 3.5 15
[( -4 ) ] = ( -4 ) = ( -4 )
Para calcular uma potência de potência, conserva- Um número é divisível por 3 quando a soma dos valo-
mos a base da primeira potência e multiplicamos os res absolutos dos seus algarismos é um número divisível
expoentes . por 3. Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e 6 é divi-
sível por 3
POTÊNCIA DE UM PRODUTO
4 4 4 4
[( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )] = ( -2 ) . (+3 ) . ( -5 ) Um número é divisível por 5 quando o algarismo das
Para calcular a potência de um produto, sendo n o unidades é 0 ou 5 (ou quando termina em o ou 5). Ex.: O
expoente, elevamos cada fator ao expoente n. número 320 é divisível por 5, pois termina em 0.

POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO Um número é divisível por 10 quando o algarismo das


5 5 5-5 0
(+2 ) : (+2 ) = (+2 ) = (+2 ) unidades é 0 (ou quando termina em 0). Ex.: O número
5 5
e (+2 ) : (+2 ) = 1 500 é divisível por 10, pois termina em 0.
0 0
Consequentemente: (+2 ) = 1 ( -4 ) = 1
Qualquer potência de expoente zero é igual a 1. NÚMEROS PRIMOS
2 2 2
Observação: Não confundir-3 com (-3) , porque -3
2 2 2 Um número natural é primo quando é divisível apenas
significa -( 3 ) e portanto: -3 = -( 3 ) = -9

Matemática 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
por dois números distintos: ele próprio e o 1. os seus divisores Uma maneira de obter esse resultado é
escrever os números naturais de 1 a 12 e verificar se
Exemplos: cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores.
• O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12
números diferentes: ele próprio e o 1. = = = = = ==
• O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos
números distintos: ele próprio e o 1. divisores do número 12, temos:
• O número natural que é divisível por mais de dois D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12}
números diferentes é chamado composto.
• O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4. Na prática, a maneira mais usada é a seguinte:
• O número 1 não é primo nem composto, pois é divi- 1º) Decompomos em fatores primos o número consi-
sível apenas por um número (ele mesmo). derado.
• O número 2 é o único número par primo. 12 2
6 2
DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORA- 3 3
ÇÃO) 1

Um número composto pode ser escrito sob a forma de 2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores
um produto de fatores primos. primos e, à sua direita e acima, escrevemos o nume-
ro 1 que é divisor de todos os números.
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: 1
2
60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 2 . 3 . 5 que é chamada de forma fato- 12 2
rada. 6 2
3 3
Para escrever um número na forma fatorada, devemos 1
decompor esse número em fatores primos, procedendo
do seguinte modo: 3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e es-
crevemos o produto obtido na linha correspondente.
Dividimos o número considerado pelo menor número x1
primo possível de modo que a divisão seja exata. 12 2 2
Dividimos o quociente obtido pelo menor número pri- 6 2
mo possível. 3 3
1
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo
menor número primo possível, até que se obtenha o quo- 4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos
ciente 1. divisores já obtidos, escrevendo os produtos nas
linhas correspondentes, sem repeti-los.
Exemplo: x1
60 2 12 2 2
6 2 4
0 30 2 3 3
1
0 15 3
5 0 5 x1
12 2 2
1 6 2 4
Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 3 3 3, 6, 12
1
Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à di-
reita do número e, à direita dessa barra, escrever os divi- Os números obtidos à direita dos fatores primos são
sores primos; abaixo do número escrevem-se os quocien- os divisores do número considerado. Portanto:
tes obtidos. A decomposição em fatores primos estará D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12}
terminada quando o último quociente for igual a 1.
Exemplos:
Exemplo: 1)
60 2 1
30 2 18 2 2
15 3 9 3 3, 6 D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18}
5 5 3 3 9, 18
1 1
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5

DIVISORES DE UM NÚMERO

Consideremos o número 12 e vamos determinar todos


Matemática 17 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2) Observação: Esse processo prático costuma ser sim-
1 plificado fazendo-se uma decomposição simultânea dos
30 2 2 números. Para isso, escrevem-se os números, um ao
15 3 3, 6 lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da
5 5 5, 10, 15, 30 barra vertical, colocada após o último número, escrevem-
1 se os fatores primos comuns e não-comuns. 0 calculo
estará terminado quando a última linha do dispositivo for
D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30} composta somente pelo número 1. O M.M.C dos números
apresentados será o produto dos fatores.
MÁXIMO DIVISOR COMUM
Exemplo:
Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou Calcular o M.M.C (36, 48, 60)
mais números o maior dos divisores comuns a esses 36, 48, 60 2
números. 18, 24, 30 2
9, 12, 15 2
Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois 9, 6, 15 2
números é o chamado método das divisões sucessivas 9, 3, 15 3
(ou algoritmo de Euclides), que consiste das etapas se- 3, 1, 5 3
guintes: 1, 1 5 5
1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a 1, 1, 1
divisão for exata, o M.D.C. entre esses números é 4 2
o menor deles. Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 2 . 3 . 5 = 720
2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o
menor dos dois números) pelo resto obtido na di- RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS
visão anterior, e, assim, sucessivamente, até se
obter resto zero. 0 ultimo divisor, assim determi- CONCEITO
nado, será o M.D.C. dos números considerados. Consideremos o seguinte problema:
Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25.
2 2
Exemplo: Solução: (+5 ) = +25 e ( -5 ) =+25
Calcular o M.D.C. (24, 32) Resposta: +5 e -5

32 24 24 8 Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de


+25.
8 1 0 3
Outros exemplos:
Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8 Número Raízes quadradas
+9 + 3 e -3
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM +16 + 4 e -4
+1 + 1 e -1
Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou +64 + 8 e -8
mais números o menor dos múltiplos (diferente de zero) +81 + 9 e -9
comuns a esses números. +49 + 7 e -7
+36 +6 e -6
O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou O símbolo 25 significa a raiz quadrada de 25, isto
mais números, chamado de decomposição em fatores
primos, consiste das seguintes etapas: é 25 = +5
1º) Decompõem-se em fatores primos os números
Como 25 = +5 , então: − 25 = −5
apresentados.
2º) Determina-se o produto entre os fatores primos Agora, consideremos este problema.
comuns e não-comuns com seus maiores expo-
entes. Esse produto é o M.M.C procurado. Qual ou quais os números inteiros cujo quadrado é -
25?
2 2
Exemplos: Calcular o M.M.C (12, 18) Solução: (+5 ) = +25 e (-5 ) = +25
Resposta: não existe número inteiro cujo quadrado
Decompondo em fatores primos esses números, te- seja -25, isto é, − 25 não existe no conjunto Z dos
mos: números inteiros.
12 2 18 2
6 2 9 3 Conclusão: os números inteiros positivos têm, como
3 3 3 3 raiz quadrada, um número positivo, os números inteiros
1 1 negativos não têm raiz quadrada no conjunto Z dos nú-
2 2
meros inteiros.
12 = 2 . 3 18 = 2 . 3
2 2
Resposta: M.M.C (12, 18) = 2 . 3 = 36

Matemática 18 A Opção Certa Para a Sua Realização


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RADICIAÇÃO
3) -(-4 +1) – [-(3 +1)] =
A raiz n-ésima de um número b é um número a tal que -(-3) - [-4 ] =
n
a = b. +3 + 4 = 7
2 3
4) –2( -3 –1) +3 . ( -1 – 3) + 4
n
b = a ⇒ an = b 2 3
-2 . ( -4 ) + 3 . ( - 4 ) + 4 =
5 -2 . (+16) + 3 . (- 64) + 4 =
32 = 2 -32 – 192 + 4 =
-212 + 4 = - 208
5 índice
5 2 2
32 radicando pois 2 = 32 5) (-288) : (-12) - (-125) : ( -5 ) =
raiz (-288) : (+144) - (-125) : (+25) =
(-2 ) - (- 5 ) = -2 + 5 = +3
2 radical
6) (-10 - 8) : (+6 ) - (-25) : (-2 + 7 ) =
Outros exemplos : 3
8 = 2 pois 2 3 = 8 (-18) : (+6 ) - (-25) : (+5 ) =
-3 - (- 5) =
3
− 8 = - 2 pois ( -2 )3 = -8 - 3 + 5 = +2

PROPRIEDADES (para a ≥ 0, b ≥ 0) 2 2 4 2
7) –5 : (+25) - (-4 ) : 2 - 1 =
1ª)
m m: p
a n = a n: p 15
310 = 3 3 2 -25 : (+25) - (+16) : 16 - 1 =
-1 - (+1) –1 = -1 -1 –1 = -3
n
2ª) a⋅b = n a ⋅n b 6 = 2⋅ 3
2 3 2
4 8) 2 . ( -3 ) + (-40) : (+2) - 2 =
2 . (+9 ) + (-40) : (+8 ) - 4 =
n n n 5 5
3ª) a:b = a : b 4 =
16 4
16 +18 + (-5) - 4 =
n + 18 - 9 = +9
4ª) ( a)
m
= m an ( x)
3
5
= 3 x5
m n CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)
5ª) a = m⋅n a 6
3 = 12 3
Os números racionais são representados por um
EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS IN-
a
TEIROS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES numeral em forma de fração ou razão, , sendo a e b
Para calcular o valor de uma expressão numérica com b
números inteiros, procedemos por etapas. números naturais, com a condição de b ser diferente de
zero.
1ª ETAPA: 1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado
a) efetuamos o que está entre parênteses ( ) (a, b) de números naturais, sendo b ≠ 0, corresponde
b) eliminamos os parênteses a
um número fracionário .O termo a chama-se nume-
2ª ETAPA:
b
a) efetuamos o que está entre colchetes [ ] rador e o termo b denominador.
b) eliminamos os colchetes
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser represen-
tado por uma fração de denominador 1. Logo, é possí-
3º ETAPA:
a) efetuamos o que está entre chaves { } vel reunir tanto os números naturais como os fracioná-
b) eliminamos as chaves rios num único conjunto, denominado conjunto dos
números racionais absolutos, ou simplesmente conjun-
to dos números racionais Q.
Em cada etapa, as operações devem ser efetuadas na
seguinte ordem:
Qual seria a definição de um número racional abso-
1ª) Potenciação e radiciação na ordem em que apa-
recem. luto ou simplesmente racional? A definição depende
2ª) Multiplicação e divisão na ordem em que apare- das seguintes considerações:
cem. a) O número representado por uma fração não mu-
da de valor quando multiplicamos ou dividimos
3ª) Adição e subtração na ordem em que aparecem.
tanto o numerador como o denominador por um
mesmo número natural, diferente de zero.
Exemplos:
1) 2 + 7 . (-3 + 4) = Exemplos: usando um novo símbolo: ≈
2 + 7 . (+1) = 2 + 7 = 9 ≈ é o símbolo de equivalência para frações
2 2 × 5 10 10 × 2 20
3 2 ≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅
2) (-1 ) + (-2 ) : (+2 ) = 3 3 × 5 15 15 × 2 30
-1+ (+4) : (+2 ) = b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as
-1 + (+2 ) = frações equivalentes a uma fração dada.
-1 + 2 = +1
Matemática 19 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3 6 9 12 numeral formado por uma parte natural e uma parte
, , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da fra-  4
1 2 3 4 fracionária;  2  A parte natural é 2 e a parte fracio-
3  7
ção: )
1 4
nária .
7
Agora já podemos definir número racional : número
racional é aquele definido por uma classe de equiva-
h) irredutível: é aquela que não pode ser mais sim-
lência da qual cada fração é um representante.
plificada, por ter seus termos primos entre si.
NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO 3 5 3
, , , etc.
NATURAL: 4 12 7
0 0
0= = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equiva- 4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que
1 2 não possua termos primos entre si, basta dividir os dois
lência que representa o mesmo ternos pelo seu divisor comum.
número racional 0)
8 8:4 2
1 2 = =
1 = = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equiva- 12 12 : 4 3
1 2
lência que representa o mesmo 5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES.
número racional 1) Para comparar duas ou mais frações quaisquer pri-
e assim por diante. meiramente convertemos em frações equivalentes de
mesmo denominador. De duas frações que têm o
NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚME- mesmo denominador, a maior é a que tem maior nume-
RO FRACIONÁRIO: rador. Logo:
1 2 3 6 8 9 1 2 3
= = = ⋅ ⋅ ⋅ (definido pela classe de equivalên- < < ⇔ < <
2 4 6 12 12 12 2 3 4
cia que representa o mesmo (ordem crescente)
número racional 1/2).
De duas frações que têm o mesmo numerador, a
NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS maior é a que tem menor denominador.
Decimais: quando têm como denominador 10 ou 7 7
uma potência de 10 Exemplo: >
5 7 2 5
, ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
10 100 OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

b) próprias: aquelas que representam quantidades ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO


menores do que 1. A soma ou a diferença de duas frações é uma outra
1 3 2 fração, cujo calculo recai em um dos dois casos seguin-
, , ,⋅ ⋅ ⋅ etc. tes:
2 4 7
1º CASO: Frações com mesmo denominador. Ob-
c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou
servemos as figuras seguintes:
maiores que 1.
5 8 9
, , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
5 1 5
d) aparentes: todas as que simbolizam um número 3 2
natural. 6 6
20 8 5
= 5, = 4 , etc.
4 2 6
3 2 5
e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as fra- Indicamos por: + =
ções, com exceção daquelas que possuem como de- 6 6 6
2 3
nominador 10, 10 , 10 ...

f) frações iguais: são as que possuem os termos i-


3 3 8 8
guais = , = , etc.
4 4 5 5

g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao

Matemática 20 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Observações:
Para adicionar mais de duas frações, reduzimos to-
das ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos
a operação.
2
Exemplos.
6
2 7 3 3 5 1 1
a) + + = b) + + + =
5 15 15 15 4 6 8 2
2+7+3 18 20 3 12
6 = = = + + + =
15 24 24 24 24
3 12 4
= = =
18+ 20+ 3 +12
=
15 5
6 24
5 2 3 53
Indicamos por: − = =
24
6 6 6 Havendo número misto, devemos transformá-lo em
fração imprópria:
Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo
denominador, procedemos do seguinte modo:
Exemplo:
 adicionamos ou subtraímos os numeradores e
1 5 1
mantemos o denominador comum. 2 + +3 =
 simplificamos o resultado, sempre que possível. 3 12 6
7 5 19
+ + =
Exemplos: 3 12 6
3 1 3 +1 4 28 5 38
+ = = + + =
5 5 5 5 12 12 12
4 8 4 + 8 12 4 28 + 5 + 38 71
=
+ = = = 12 12
9 9 9 9 3
7 3 7−3 4 2 Se a expressão apresenta os sinais de parênteses (
− = = = ), colchetes [ ] e chaves { }, observamos a mesma
6 6 6 6 3
ordem :
2 2 2−2 0 1º) efetuamos as operações no interior dos parênte-
− = = =0
7 7 7 7 ses;
2º) as operações no interior dos colchetes;
Observação: A subtração só pode ser efetuada 3º) as operações no interior das chaves.
quando o minuendo é maior que o subtraendo, ou igual
a ele. Exemplos:
2 3 5 4
2º CASO: Frações com denominadores diferentes: 1) +  −  −  =
Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com 3 4 2 2
denominadores diferentes, procedemos do seguinte  8 9  1
modo: = + − =
• Reduzimos as frações ao mesmo denominador.  12 12  2
• Efetuamos a operação indicada, de acordo com o 17 1
caso anterior.
= − =
12 2
• Simplificamos o resultado (quando possível).
17 6
= − =
Exemplos: 12 12
1 2 5 3 11
1) + = 2) + = =
3 4 8 6 12
4 6 15 12
= + = = + =
12 12 24 24
15 + 12
4+6 = =
= = 24
12
27 9
10 5 = =
= = 24 8
12 6

Matemática 21 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
  3 1   2 3 
2)5 −  −  − 1 +  =
  2 3   3 4 
  9 2   5 3 
= 5 −  −  −  +  =
  6 6   3 4 
 7   20 9 
= 5 −  −  +  =
 6   12 12 
 30 7  29
= − − =
 6 6  12
23 29
= − = 1 2 3
6 12 Dizemos que: = =
2 4 6
46 29
= − =
12 12 - Para obter frações equivalentes, devemos multi-
17 plicar ou dividir o numerador por mesmo número dife-
=
12 rente de zero.
1 2 2 1 3 3
Ex: ⋅ = ou . =
NÚMEROS RACIONAIS 2 2 4 2 3 6

Para simplificar frações devemos dividir o numera-


dor e o denominador, por um mesmo número diferente
de zero.

Quando não for mais possível efetuar as divisões


dizemos que a fração é irredutível.
Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dize-
mos que uma unidade dividida em duas partes iguais e Exemplo:
indicamos 1/2. 18 2 9 3
: = = ⇒ Fração Irredutível ou Sim-
onde: 1 = numerador e 2 = denominador 12 2 6 6
plificada

1 3
Exemplo: e
3 4

Calcular o M.M.C. (3,4): M.M.C.(3,4) = 12


1
e
3 (12 : 3 ) ⋅ 1
= e
(12 : 4 ) ⋅ 3 temos: 4 e 9
Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos 3 4 12 12 12 12
(das três partes hachuramos 2).
1 4
Quando o numerador é menor que o denominador A fração é equivalente a .
temos uma fração própria. Observe: 3 12

Observe: 3 9
A fração equivalente .
4 12

Exercícios:
1) Achar três frações equivalentes às seguintes fra-
ções:
1 2
1) 2)
4 3
2 3 4 4 6 8
Quando o numerador é maior que o denominador Respostas: 1) , , 2) , ,
temos uma fração imprópria. 8 12 16 6 9 12

FRAÇÕES EQUIVALENTES COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES

Duas ou mais frações são equivalentes, quando re- a) Frações de denominadores iguais.
presentam a mesma quantidade. Se duas frações tem denominadores iguais a maior
será aquela: que tiver maior numerador.

Matemática 22 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3 1 1 3 Exercícios: Colocar em ordem crescente:
Ex.: > ou <
4 4 4 4 2 2 5 4 5 2 4
1) e 2) e 3) , e
5 3 3 3 6 3 5
b) Frações com numeradores iguais
Se duas frações tiverem numeradores iguais, a me- 2 2 4 5
nor será aquela que tiver maior denominador. Respostas: 1) < 2) <
5 3 3 3
7 7 7 7
Ex.: > ou < 4 5 3
4 5 5 4 3) < <
3 6 2
c) Frações com numeradores e denominadores
receptivamente diferentes. OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
Reduzimos ao mesmo denominador e depois com-
paramos. Exemplos: 1) Adição e Subtração
2 1 a) Com denominadores iguais somam-se ou subtra-
> denominadores iguais (ordem decrescente) em-se os numeradores e conserva-se o denominador
3 3 comum.
4 4 2 5 1 2 + 5 +1 8
> numeradores iguais (ordem crescente) Ex: + + = =
5 3 3 3 3 3 3
4 3 4−3 1
SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES − = =
5 5 5 5
Para simplificar frações devemos dividir o numera-
b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo
dor e o denominador por um número diferente de zero.
denominador depois soma ou subtrai.
Ex:
Quando não for mais possível efetuar as divisões,
dizemos que a fração é irredutível. Exemplo: 1 3 2
1) + + = M.M.C.. (2, 4, 3) = 12
18 : 2 9 : 3 3 2 4 3
= =
12 : 2 6 : 3 2
(12 : 2).1 + (12 : 4).3 + (12.3).2 6 + 9 + 8 23
= =
Fração irredutível ou simplificada. 12 12 12
9 36 4 2
Exercícios: Simplificar 1) 2) 2) − = M.M.C.. (3,9) = 9
12 45 3 9
3 4 (9 : 3).4 - (9 : 9).2 12 - 2 10
Respostas: 1) 2) = =
4 5 9 9 9

REDUÇÃO DE FRAÇÕES AO MENOR DENOMINA- Exercícios. Calcular:


DOR COMUM 2 5 1 5 1 2 1 1
1) + + 2) − 3) + −
7 7 7 6 6 3 4 3
1 3
Ex.: e 8 4 2 7
3 4 Respostas: 1) 2) = 3)
7 6 3 12
Calcular o M.M.C. (3,4) = 12
MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES
1
e
3
=
(12 : 3 ) ⋅ 1 e (12 : 4 ) ⋅ 3 temos:
3 4 12 12 Para multiplicar duas ou mais frações devemos mul-
4 9 tiplicar os numeradores das frações entre si, assim
e
12 12 como os seus denominadores.
1 4 3 Exemplo:
A fração é equivalente a . A fração equiva- 2 3 2 3 6 3
3 12 4 . = x = =
9 5 4 5 4 20 10
lente .
12
Exercícios: Calcular:
Exemplo: 2 5 2 3 4  1 3  2 1
1) ⋅ 2) ⋅ ⋅ 3)  +  ⋅  − 
2 4 5 4 5 2 3 5 5 3 3
? ⇒ numeradores diferentes e denomina-
3 5 10 5 24 4 4
Respostas: 1) = 2) = 3)
dores diferentes m.m.c.(3, 5) = 15 12 6 30 5 15

(15 : 3).2 (15.5).4 10 12 DIVISÃO DE FRAÇÕES


? = < (ordem
15 15 15 15
crescente) Para dividir duas frações conserva-se a primeira e
multiplica-se pelo inverso da Segunda.
Matemática 23 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
4 2 4 3 12 6 Outros exemplos:
Exemplo: : = . = =
5 3 5 2 10 5 34 635 2187
1) = 3,4 2) = 6,35 3) =218,7
10 100 10
Exercícios. Calcular:
4 2 8 6  2 3  4 1 Note que a vírgula “caminha” da direita para a es-
1) : 2) : 3)  +  :  −  querda, a quantidade de casas deslocadas é a mesma
3 9 15 25 5 5 3 3 quantidade de zeros do denominador.

20 Exercícios. Representar em números decimais:


Respostas: 1) 6 2) 3) 1
9 35 473 430
1) 2) 3)
10 100 1000
POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES
Respostas: 1) 3,5 2) 4,73 3) 0,430
Eleva o numerador e o denominador ao expoente
dado. Exemplo: LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
3 3
2 2 8
  = 3 = Ex.:
 
3 3 27

Exercícios. Efetuar:
2 4 2 3
3  1  4   1
1)   2)   3)   −  
4 2 3 2

9 1 119
Respostas: 1) 2) 3)
16 16 72

RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES

Extrai raiz do numerador e do denominador.


4 4 2
Exemplo: = =
9 9 3
OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS
Exercícios. Efetuar:
1 16 9  1
2 Adição e Subtração
1) 2) 3) +  Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou sub-
9 25 16  2  traem-se unidades de mesma ordem. Exemplo 1:

1 4 10 + 0,453 + 2,832
Respostas: 1) 2) 3) 1
3 5 10,000
+ 0,453
2,832
NÚMEROS DECIMAIS _______
13,285
Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc,
chama-se fração decimal. Exemplo 2:
3 4 7 47,3 - 9,35
Ex: , , , etc
10 100 100 47,30
9,35
Escrevendo estas frações na forma decimal temos: ______
3 37,95
= três décimos,
10
Exercícios. Efetuar as operações:
4 1) 0,357 + 4,321 + 31,45
= quatro centésimos
100 2) 114,37 - 93,4
7 3) 83,7 + 0,53 - 15, 3
= sete milésimos
1000
Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93
Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
MULTIPLICAÇÃO COM NÚMEROS DECIMAIS
3 4 7
=0,3 = 0,04 = 0,007
10 100 1000 Multiplicam-se dois números decimais como se fos-
sem inteiros e separam-se os resultados a partir da

Matemática 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
direita, tantas casas decimais quantos forem os alga- DIVISÃO
rismos decimais dos números dados. Para dividir os números decimais, procede-se as-
sim:
Exemplo: 5,32 x 3,8 1) iguala-se o número de casas decimais;
5,32 → 2 casas, 2) suprimem-se as vírgulas;
x 3,8→ 1 casa após a virgula 3) efetua-se a divisão como se fossem números in-
______ teiros.
4256
1596 + Exemplos:
______ ♦ 6 : 0,15 = 6,00 0,15
20,216 → 3 casas após a vírgula
000 40
Exercícios. Efetuar as operações: Igualam – se as casas decimais.
1) 2,41 . 6,3 2) 173,4 . 3,5 + 5 . 4,6 Cortam-se as vírgulas.
3) 31,2 . 0,753  7,85 : 5 = 7,85 : 5,00 785 : 500 = 1,57

Respostas: 1) 15,183 2) 629,9 Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto
3) 23,4936 285

DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma
vírgula ao quociente e zeros ao resto
Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o ♦ 2 : 4 0,5
divisor e quando o dividendo for menor que o divisor
acrescentamos um zero antes da vírgula no quociente. Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vír-
gula no quociente e zero no dividendo
Ex.: ♦ 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 =
a) 3:4 0,05
3 |_4_
30 0,75 Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vír-
20 gula no quociente e um zero no dividendo. Como 350
0 não é divisível por 700, acrescenta-se outro zero ao
b) 4,6:2 quociente e outro ao dividendo
4,6 |2,0 = 46 | 20
60 2,3 Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000
0
Obs.: Para transformar qualquer fração em número
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, ....
decimal basta dividir o numerador pelo denominador.
vezes menor, desloca-se a vírgula para a esquerda,
Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4
respectivamente, uma, duas, três, ... casas decimais.
20 0,4
Exemplos:
Exercícios
25,6 : 10 = 2,56
1) Transformar as frações em números decimais.
04 : 10 = 0,4
1 4 1 315,2 : 100 = 3,152
1) 2) 3)
5 5 4 018 : 100 = 0,18
Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25 0042,5 : 1.000 = 0,0425
0015 : 1.000 = 0,015
2) Efetuar as operações:
1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2 milhar centena dezena Unidade décimo centésimo milésimo
simples
3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2
5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4 1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001

Respostas: 1) 4 2) 129 3) 35,07


4) 37,855 5) 200,0833.... LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
Procedemos do seguinte modo:
Multiplicação de um número decimal por 10, 100, 1º) Lemos a parte inteira (como um número natural).
1000 2º) Lemos a parte decimal (como um número natu-
ral), acompanhada de uma das palavras:
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... - décimos, se houver uma ordem (ou casa) deci-
vezes maior, desloca-se a vírgula para a direita, res- mal
pectivamente, uma, duas, três, . . . casas decimais. - centésimos, se houver duas ordens decimais;
2,75 x 10 = 27,5 6,50 x 100 = 650 - milésimos, se houver três ordens decimais.
0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780
0,060 x 1.000 = 60 0,825 x 1.000 = 825

Matemática 25 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Exemplos: Como vemos, o conjunto R é a união do conjunto
1) 1,2 Lê-se: "um inteiro e dos números racionais com o conjunto dos números
dois décimos". irracionais.

2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos
e setenta e cinco indicar que o número zero foi excluído de um conjunto.
centésimos".
Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído de
3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e N.
trezentos e nove
milésimos''. Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos
indicar que os números negativos foram excluídos de
Observações: um conjunto.
1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte de-
cimal é lida. Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram
Exemplos: excluídos de Z.
a) 0,5 - Lê-se: "cinco Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos
décimos". indicar que os números positivos foram excluídos de
um conjunto.
b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito
centésimos".
Exemplo: Z − = { . .. ; - 2; - 1; 0 } ; os positivos foram
c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos excluídos de Z.
e vinte e um
milésimos". Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o
símbolo (+) ou com o símbolo (-).
2) Um número decimal não muda o seu valor se a-
crescentarmos ou suprimirmos zeros â direita do Exemplos
último algarismo.
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " ....... a) Z *− = ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os positivos foram
excluídos de Z.
3) Todo número natural pode ser escrito na forma b) Z *+ = { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os negativos
de número decimal, colocando-se a vírgula após
o último algarismo e zero (ou zeros) a sua direita. foram excluídos de Z.
Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00...
Exercícios resolvidos
1. Completar com ∈ ou ∉ :
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R)
a) 5 Z g) 3 Q*
*
CORRESPONDÊNCIA ENTRE NÚMEROS E b) 5 Z− h) 4 Q
PONTOS DA RETA, ORDEM, VALOR ABSOLUTO *
c) 3,2 Z+
Há números que não admitem representação i) ( − 2)2 Q-
decimal finita nem representação decimal infinita e 1
periódico, como, por exemplo: d) Z j) 2 R
4
π = 3,14159265...
4 k) 4 R-
2 = 1,4142135... e) Z
1
3 = 1,7320508... f) 2 Q
5 = 2,2360679... Resolução
a) ∈ , pois 5 é positivo.
b) ∉ , pois 5 é positivo e os positivos foram
Estes números não são racionais: π ∈ Q, 2
*
excluídos de Z −
∈ Q, 3 ∈ Q, 5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são
chamados de irracionais. c) ∉ 3,2 não é inteiro.
1
Podemos então definir os irracionais como sendo d) ∉ , pois não é inteiro.
4
aqueles números que possuem uma representação
decimal infinita e não periódico.
4
e) ∈ , pois = 4 é inteiro.
1
Chamamos então de conjunto dos números reais, e f) ∉ , pois 2 não é racional.
indicamos com R, o seguinte conjunto:
g) ∉ , pois 3 não é racional
R= { x | x é racional ou x é irracional} h) ∈ , pois 4 = 2 é racional

Matemática 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

i) ∉ , pois ( − 2)2 = 4 = 2 é positivo, e os 3.


a) ⊂ c) ⊄ e) ⊄
positivos foram excluídos de Q− .
b) ⊄ d) ⊂
j) ∈ , pois 2 é real.
4.
k) ∉ , pois 4 = 2 é positivo, e os positivos foram
excluídos de R−

2. Completar com ⊂ ou ⊄ :
a) N Z* d) Q Z Reta numérica
b) N Z+ *
e) Q + *
R+ Uma maneira prática de representar os números re-
ais é através da reta real. Para construí-la, desenha-
c) N Q
mos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a nosso gosto,
um ponto origem que representará o número zero; a
Resolução:
seguir escolhemos, também a nosso gosto, porém à
a) ⊄ , pois 0 ∈ N e 0 ∉ Z * . direita da origem, um ponto para representar a unidade,
b) ⊂, pois N = Z + ou seja, o número um. Então, a distância entre os pon-
c) ⊂ , pois todo número natural é também tos mencionados será a unidade de medida e, com
racional. base nela, marcamos, ordenadamente, os números
d) ⊄ , pois há números racionais que não são positivos à direita da origem e os números negativos à
sua esquerda.
2
inteiros como por exemplo, .
3
e) ⊂ , pois todo racional positivo é também real
positivo.

Exercícios propostos: EXERCÍCIOS


1. Completar com ∈ ou ∉ 1) Dos conjuntos a seguir, o único cujos elementos
a) 0 N 7 são todos números racionais é:
g) Q +*  1 
b) 0 N* 1 a)  , 2, 3, 5, 4 2 
c) 7 Z h) 7 Q  2 
d) - 7 Z+  2 
i) 7 2 Q c)  − 1, , 0, 2, 3 
e) – 7 Q−  7 
1 j) 7 R* b) { − 3, − 2, − 2, 0 }
f) Q
7 d) { 0, 9, 4 , 5, 7 }

2. Completar com ∈ ou ∉ 2) Se 5 é irracional, então:


a) 3 Q d) π Q
m
b) 3,1 Q e) 3,141414... Q a) 5 escreve-se na forma , com n ≠0 e m, n ∈ N.
c) 3,14 Q n
b) 5 pode ser racional
3. Completar com ⊂ ou ⊄ : m
* c) 5 jamais se escreve sob a forma , com n ≠0 e
a) Z + N* *
d) Z − R n
b) Z − N e) Z − R+ m, n ∈ N.

c) R+ Q d) 2 5 é racional

3) Sendo N, Z, Q e R, respectivamente, os conjuntos


4. Usando diagramas de Euler-Venn, represente os
dos naturais, inteiros, racionais e reais, podemos
conjuntos N, Z, Q e R .
escrever:
Respostas:
1. a) ∀x ∈ N⇒x∈R c) Z ⊃ Q
a) ∈ e) ∈ b) ∀x ∈Q⇒x∈Z d) R ⊂ Z
i) ∈
b) ∉ f) ∈ j) ∈
g) ∈ 4) Dado o conjunto A = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }, podemos
c) ∈
h) ∉ afirmar que:
d) ∉
a) ∀ x ∈ A ⇒ x é primo
2. b) ∃ x ∈ A | x é maior que 7
a) ∈ c) ∈ e) ∈ c) ∀ x ∈ A ⇒ x é múltiplo de 3
b) ∈ d) ∉ d) ∃ x ∈ A | x é par
e) nenhuma das anteriores
Matemática 27 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

5) Assinale a alternativa correta: 13) O seguinte subconjunto dos números reais


a) Os números decimais periódicos são irracionais
b) Existe uma correspondência biunívoca entre os
pontos da reta numerada, e o conjunto Q.
c) Entre dois números racional existem infinitos nú-
escrito em linguagem simbólica é:
meros racionais.
a) { x ∈ R | 3< x < 15 } c) { x ∈ R | 3 ≤ x ≤ 15 }
d) O conjunto dos números irracionais é finito
b) { x ∈ R | 3 ≤ x < 15 } d) { x ∈ R | 3< x ≤ 15 }
6) Podemos afirmar que:
a) todo real é racional. 14) Assinale a alternativa falsa:
b) todo real é irracional. a) R* = { x ∈ R | x < 0 ou x >0}
c) nenhum irracional é racional. b) 3∈ Q
d) algum racional é irracional. c) Existem números inteiros que não são números
naturais.
7) Podemos afirmar que:
a) entre dois inteiros existe um inteiro.
b) entre dois racionais existe sempre um racional. d) é a repre-
c) entre dois inteiros existe um único inteiro. sentação de { x ∈ R | x ≥ 7 }
d) entre dois racionais existe apenas um racional.
15) O número irracional é:
8) Podemos afirmar que: 4
a) 0,3333... e)
a) ∀a, ∀b ∈ N⇒a-b∈N 5
b) ∀a, ∀b ∈ N⇒a:b∈N b) 345,777... d) 7
c) ∀a, ∀b ∈ R⇒a+b∈R
d) ∀a, ∀b ∈ Z⇒a:b∈Z 16) O símbolo R − representa o conjunto dos núme-
ros:
9) Considere as seguintes sentenças:
a) reais não positivos c) irracional.
I) 7 é irracional. b) reais negativos d) reais positivos.
II) 0,777... é irracional.
III) 2 2 é racional. 17) Os possíveis valores de a e de b para que a nú-
Podemos afirmar que: mero a + b 5 seja irracional, são:
a) l é falsa e II e III são verdadeiros.
a) a = 0 e b=0 c) a = 0 e b = 2
b) I é verdadeiro e II e III são falsas.
c) I e II são verdadeiras e III é falsa. c) a=1eb= 5 d) a = 16 e b = 0
d) I e II são falsas e III é verdadeira.
18) Uma representação decimal do número 5 é:
10) Considere as seguintes sentenças:
a) 0,326... c) 1.236...
I) A soma de dois números naturais é sempre um
b) 2.236... d) 3,1415...
número natural.
II) O produto de dois números inteiros é sempre um
19) Assinale o número irracional:
número inteiro.
a) 3,01001000100001... e) 3,464646...
III) O quociente de dois números inteiros é sempre
b) 0,4000... d) 3,45
um número inteiro.
Podemos afirmar que:
20) O conjunto dos números reais negativos é repre-
a) apenas I é verdadeiro.
sentado por:
b) apenas II é verdadeira.
a) R* c) R
c) apenas III é falsa.
b) R_ d) R*
d) todas são verdadeiras.
21) Assinale a alternativo falso:
11) Assinale a alternativa correta:
a) 5 ∈ Z b) 5,1961... ∈ Q
a) R ⊂ N c) Q ⊃ N
5
b) Z ⊃ R d) N ⊂ { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 } c) − ∈Q
3
12) Assinale a alternativa correto: 22) Um número racional compreendido entre 3 e
a) O quociente de dois número, racionais é sempre
um número inteiro. 6 é:
b) Existem números Inteiros que não são números 3. 6
reais. a) 3,6 c)
2
c) A soma de dois números naturais é sempre um
número inteiro. 6 3+ 6
b) d)
d) A diferença entre dois números naturais é sempre 3 2
um número natural.

Matemática 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
23) Qual dos seguintes números é irracional?
3
a) 125 c) 27
4
b) 1 d) 169

Transformações de unidades: Cada unidade de


24) é a representação comprimento é dez (10) vezes maior que a unidade
gráfica de: imediatamente. inferior. Na prática cada mudança de vírgula
a) { x ∈ R | x ≥ 15 } b) { x ∈ R | -2≤ x < 4 } para a direita (ou multiplicação por dez) transforma uma
unidade imediatamente inferior a unidade dada; e cada
c) { x ∈ R | x < -2 } d) { x ∈ R | -2< x ≤ 4 } mudança de vírgula para a esquerda (ou divisão por dez)
transforma uma unidade na imediatamente superior.
RESPOSTAS
1) d 5) b 9) b 13) b 17) c 21) b Ex.: 45 Km ⇒ 45 . 1.000 = 45.000 m
2) c 6) c 10) c 14) d 18) b 22) b 500 cm ⇒ 500 ÷ 100 = 5 m
3) a 7) b 11) b 15) d 19) a 23) c 8 Km e 25 m ⇒ 8.000m + 25m = 8.025 m
4) e 8) c 12) c 16) b 20) b 24) d ou 8,025 Km.

Resumo

SISTEMA DE MEDIDAS LEGAIS

A) Unidades de Comprimento
B) Unidades de ÁREA
C) Áreas Planas
D) Unidades de Volume e de Capacidade
E) Volumes dos principais sólidos geométricos
F) Unidades de Massa Permitido de um polígono: o perímetro de um polígono
é a soma do comprimento de seus lados.
A) UNIDADES DE COMPRIMENTO

Medidas de comprimento:

Medir significa comparar. Quando se mede um


determinado comprimento, estamos comparando este
comprimento com outro tomado como unidade de medida.
Portanto, notamos que existe um número seguido de um
nome: 4 metros — o número será a medida e o nome será a
unidade de medida.

Podemos medir a página deste livro utilizando um


lápis; nesse caso o lápis foi tomado como unidade de medida
ou seja, ao utilizarmos o lápis para medirmos o comprimento
do livro, estamos verificando quantas vezes o lápis (tomado
Perímetro de uma circunferência: Como a abertura do
como medida padrão) caberá nesta página.
compasso não se modifica durante o traçado vê-se logo que
os pontos da circunferência distam igualmente do ponto zero
Para haver uma uniformidade nas relações humanas
(0).
estabeleceu-se o metro como unidade fundamental de
medida de comprimento; que deu origem ao sistema métrico
decimal, adotado oficialmente no Brasil.

Múltiplos e sub-múltiplos do sistema métrico: Para


escrevermos os múltiplos e sub-múltiplos do sistema métrico
decimal, utilizamos os seguintes prefixos gregos:

KILO significa 1.000 vezes

HECTA significa 100 vezes


DECA significa 10 vezes
DECI significa décima parte Elementos de uma circunferência:
CENTI significa centésima parte
MILI significa milésima parte.

1km = 1.000m 1 m = 10 dm
1hm = 100m e 1 m = 100 cm
1dam = 10m 1 m = 1000 mm

Matemática 29 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

O perímetro da circunferência é calculado multiplican-


do-se 3,14 pela medida do diâmetro.

3,14 . medida do diâmetro = perímetro.

B) UNIDADES DE ÁREA: a ideia de superfície já é


nossa conhecida, é uma noção intuitiva. Ex.: superfície da Perímetro: é a soma dos quatro lados.
mesa, do assoalho que são exemplos de superfícies planas
enquanto que a superfície de uma bola de futebol, é uma Triângulo: a área do triângulo é dada pelo produto da
superfície esférica. base pela altura dividido por dois.
Damos o nome de área ao número que mede uma
superfície numa determinada unidade.

Metro quadrado: é a unidade fundamental de medida


de superfície (superfície de um quadrado que tem 1 m de
lado).
Perímetro – é a soma dos três lados.

Propriedade: Toda unidade de medida de superfície é Trapézio: a área do trapézio é igual ao produto da
100 vezes maior do que a imediatamente inferior. semi-soma das bases, pela altura.

Múltiplos e submúltiplos do metro quadrado:

Múltiplos Submúltiplos
2 2 2 2 2
km : 1.000.000 m m cm : 0,0001 m
2 2 2 2
hm : 10.000 m dm : 0,01 m
2 2 2 2
dam : 100 m mm : 0,000001m
2 2
1km = 1000000 (= 1000 x 1000)m
2 2
1 hm = 10000 (= 100 x 100)m
2 2
1dam =100 (=10x10) m Perímetro – é a soma dos quatro lados.

Losango: a área do losango é igual ao semi-produto


Regras Práticas: das suas diagonais.

• para se converter um número medido numa unidade


para a unidade imediatamente superior deve-se
dividi-lo por 100.
• para se converter um número medido numa unidade,
para uma unidade imediatamente inferior, deve-se
multiplicá-lo por 100.

Medidas Agrárias:
2 Perímetro – á a soma dos quatro lados.
centiare (ca) — é o m
2 2 Área de polígono regular: a área do polígono regular é
are (a) —é o dam (100 m )
igual ao produto da medida do perímetro (p) pela medida do
2 2 apotema (a) sobre 2.
hectare (ha) — é o hm (10000 m ).

C) ÁREAS PLANAS

Retângulo: a área do retângulo é dada pelo produto da


medida de comprimento pela medida da largura, ou, medida
da base pela medida da altura.

Perímetro – soma de seus lados.


Perímetro: a + a + b + b DUNIDADES DE VOLUME E CAPACIDADE
Quadrado: a área do quadrado é dada pelo produto Unidades de volume: volume de um sólido é a medida
“lado por lado, pois sendo um retângulo de lados iguais, base deste sólido.
= altura = lado.

Matemática 30 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Chama-se metro cúbico ao volume de um cubo cuja
aresta mede 1 m.

Propriedade: cada unidade de volume é 1.000 vezes


maior que a unidade imediatamente inferior.
Volume do cubo: o cubo é um paralelepipedo
Múltiplos e sub-múltiplos do metro cúbico: retângulo de faces quadradas. Um exemplo comum de cubo,
é o dado.
MÚLTIPIOS SUB-MÚLTIPLOS
3 3 3 3
km ( 1 000 000 000m ) dm (0,001 m )
3 3 3 3
hm ( 1 000 000 m ) cm (0,000001m )
3 3 3 3
dam (1 000 m ) mm (0,000 000 001m )

Como se vê:
3
1 km3 = 1 000 000 000 (1000x1000x1000)m
3 3
1 hm = 1000000 (100 x 100 x 100) m O volume do cubo é dado pelo produto das medidas
3 3
1dam = 1000 (10x10x10)m de suas três arestas que são iguais.
3 3 3
1m =1000 (= 10 x 10 x 10) dm V = a. a . a = a cubo
3 3
1m =1000 000 (=100 x 100 x 100) cm
3 3
1m = 1000000000 ( 1000x 1000x 1000) mm Volume do prisma reto: o volume do prisma reto é
dado pelo produto da área da base pela medida da altura.

Unidades de capacidade: litro é a unidade


fundamental de capacidade. Abrevia-se o litro por l.

O litro é o volume equivalente a um decímetro cúbico.

Múltiplos Submúltiplos

hl ( 100 l) dl (0,1 l)
dal ( 10 l) litro l cl (0,01 l)
ml (0,001 l)

Como se vê:
Volume do cilindro: o volume do cilindro é dado pelo
1 hl = 100 l 1 l = 10 dl produto da área da base pela altura.
1 dal = 10 l 1 l = 100 cl
1 l = 1000 ml

VOLUMES DOS PRINCIPAIS SÓLIDOS


GEOMÉTRICOS

Volume do paralelepípedo retângulo: é o mais comum


dos sólidos geométricos. Seu volume é dado pelo produto de
suas três dimensões. F) UNIDADES DE MASSA

— A unidade fundamental para se medir massa de um


corpo (ou a quantidade de matéria que esse corpo possui), é
o kilograma (kg).
3
— o kg é a massa aproximada de 1 dm de água a 4
graus de temperatura.

Matemática 31 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
— Múltiplos e sub-múltiplos do kilograma:
4 + 8 + 12 + 20 44
Múltiplos Submúltiplos ma = = = 11
kg (1000g) dg (0,1 g) 4 4
hg ( 100g) cg (0,01 g)
dag ( 10 g) mg (0,001 g) Média Aritmética Ponderada (mv):

Como se vê: A média aritmética ponderada de vários números aos


quais são atribuídos pesos (que indicam o número de vezes
1kg = 1000g 1g = 10 dg que tais números figuraram) consiste no quociente da soma
1 hg = 100 g e 1g= 100 cg dos produtos — que se obtém multiplicando cada número
1 dag = 10g 1g = 1000 mg pelo peso correspondente, pela soma dos pesos.

Ex.: No cálculo da média final obtida por um aluno


durante o ano letivo, usamos a média aritmética ponderada.
A resolução é a seguinte:

Matéria Notas Peso


Português 60,0 5
Matemática 40,0 3
História 70,0 2
Para a água destilada, 1.º acima de zero.
volume capacidade massa 60 . 5 + 40 3 + 70 . 2
2
mp =
1dm 1l 1kg 5+3+2

Medidas de tempo: 300 + 120 + 140


Não esquecer: = = 56
1dia = 24 horas 10
1 hora = sessenta minutos
1 minuto = sessenta segundos
1 ano = 365 dias RAZÕES E PROPORÇÕES
1 mês = 30 dias

Média geométrica 1. INTRODUÇÃO


Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um rea-
Numa proporção contínua, o meio comum é juste de R$ 80,00, como você reagiria? Acharia caro,
denominado média proporcional ou média geométrica dos normal, ou abaixo da expectativa? Esse mesmo valor,
extremos. Portanto no exemplo acima 8 é a média que pode parecer caro no reajuste da mensalidade,
proporcional entre 4 e 16. O quarto termo de uma proporção seria considerado insignificante, se tratasse de um
contínua é chamado terceira proporcional. Assim, no nosso acréscimo no seu salário.
exemplo, 16 é a terceira proporcional depois de 4 e 8.

Para se calcular a média proporcional ou geométrica Naturalmente, você já percebeu que os R$ 80,00
de dois números, teremos que calcular o valor do meio nada representam, se não forem comparados com um
comum de uma proporção continua. Ex.: valor base e se não forem avaliados de acordo com a
4 X natureza da comparação. Por exemplo, se a mensali-
= dade escolar fosse de R$ 90,00, o reajuste poderia ser
X 16
considerado alto; afinal, o valor da mensalidade teria
4 . 16 x . x quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo conside-
rando o salário mínimo, R$ 80,00 seriam uma parte
2 mínima. .
x = 64 x
64 =8
A fim de esclarecer melhor este tipo de problema,
4.º proporcional: é o nome dado ao quarto termo de
vamos estabelecer regras para comparação entre
uma proporção não continua. Ex.: grandezas.

4 12 2. RAZÃO
= , 4 . x = 8 . 12 Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada
8 F 20 habitantes, 5 são analfabetos", "De cada 10 alunos,
96 2 gostam de Matemática", "Um dia de sol, para cada
x= =24.
4 dois de chuva".

Nota: Esse cálculo é idêntico ao cálculo do elemento Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma
desconhecido de uma proporção). comparação entre dois números. Assim, no primeiro
caso, destacamos 5 entre 20; no segundo, 2 entre 10, e
Média Aritmética Simples: (ma)
no terceiro, 1 para cada 2.
A média aritmética simples de dois números é dada
pelo quociente da soma de seus valores e pela quantidade Todas as comparações serão matematicamente
das parcelas consideradas. expressas por um quociente chamado razão.
Ex.: determinar a ma de: 4, 8, 12, 20

Matemática 32 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Teremos, pois:
A proporção também pode ser representada como a
De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos. : b = c : d. Qualquer uma dessas expressões é lida
5 assim: a está para b assim como c está para d. E im-
Razão = portante notar que b e c são denominados meios e a e
20 d, extremos.
De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática.
Exemplo:
2
Razão = 3 9
10 A proporção = , ou 3 : 7 : : 9 : 21, é
7 21
c. Um dia de sol, para cada dois de chuva. lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9
1 está para 21. Temos ainda:
Razão = 3 e 9 como antecedentes,
2 7 e 21 como consequentes,
7 e 9 como meios e
A razão entre dois números a e b, com b ≠ 0, é o 3 e 21 como extremos.
a
quociente , ou a : b.
b 3.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL
O produto dos extremos é igual ao produto dos
Nessa expressão, a chama-se antecedente e b, meios:
consequente. Outros exemplos de razão:
a c
= ⇔ ad = bc ; b, d ≠ 0
Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor. b d
1
Razão =
10 Exemplo:

Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou Se 6 =


24 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576.
24 96
todas.
6
Razão = 3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS
6 ANTECEDENTES E CONSEQUENTES
Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos an-
3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3 tecedentes está para a soma (ou diferença) dos conse-
partes de zinco. quentes assim como cada antecedente está para seu
2 3 consequente. Ou seja:
Razão = (ferro) Razão = (zinco).
5 5
a c a + c a c
Se = , entao = = ,
3. PROPORÇÃO b d b + d b d
Há situações em que as grandezas que estão sendo a - c a c
ou = =
comparadas podem ser expressas por razões de ante- b - d b d
cedentes e consequentes diferentes, porém com o
mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pes-
Essa propriedade é válida desde que nenhum
quisa escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevista-
denominador seja nulo.
dos, 10 gostam de Matemática, poderemos supor que,
se forem entrevistados 80 alunos da mesma escola, 20
Exemplo:
deverão gostar de Matemática. Na verdade, estamos
afirmando que 10 estão representando em 40 o mesmo 21 + 7 28 7
= =
que 20 em 80. 12 + 4 16 4
10 20 21 7
Escrevemos: =
40 80 =
12 4
A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o 21 - 7 14 7
nome de proporção.
= =
12 - 4 8 4
c a GRANDEZAS PROPORCIONAIS E DIVISÃO
Dadas duas razões e
, com b e d ≠ 0,
d b PROPORCIONAL
a c
teremos uma proporção se = .
b d 1. INTRODUÇÃO:
No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem
números, tais como: preço, peso, salário, dias de traba-
Na expressão acima, a e c são chamados de lho, índice de inflação, velocidade, tempo, idade e ou-
antecedentes e b e d de consequentes. . tros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situ-

Matemática 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ações mensuráveis como uma grandeza. Você sabe R$100,00 a diária individual.
que cada grandeza não é independente, mas vinculada
a outra conveniente. O salário, por exemplo, está rela- Observe na tabela a relação entre o número de
cionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem pessoas e a despesa diária:
de idade, velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois
tipos básicos de dependência entre grandezas propor-
cionais. Número de
pessoas 1 2 4 5 10
2. PROPORÇÃO DIRETA
Grandezas como trabalho produzido e remuneração Despesa
obtida são, quase sempre, diretamente proporcionais. diária (R$ ) 100 200 400 500 1.000
De fato, se você receber R$ 2,00 para cada folha que
datilografar, sabe que deverá receber R$ 40,00 por 20
Você pode perceber na tabela que a razão de au-
folhas datilografadas.
mento do número de pessoas é a mesma para o au-
mento da despesa. Assim, se dobrarmos o número de
Podemos destacar outros exemplos de grandezas
pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa.
diretamente proporcionais:
Esta é portanto, uma proporção direta, ou melhor, as
grandezas número de pessoas e despesa diária são
Velocidade média e distância percorrida, pois, se
diretamente proporcionais.
você dobrar a velocidade com que anda, deverá, num
mesmo tempo, dobrar a distância percorrida.
Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a
quantia a ser gasta pelo grupo seja sempre de
Área e preço de terrenos.
R$2.000,00. Perceba, então, que o tempo de perma-
nência do grupo dependerá do número de pessoas.
Altura de um objeto e comprimento da sombra pro-
jetada por ele.
Analise agora a tabela abaixo :
Número de 1 2 4 5 10
Assim: pessoas

Duas grandezas São diretamente proporcionais


quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas Tempo de
numa determinada razão, a outra diminui (ou permanência
aumenta) nessa mesma razão. (dias) 20 10 5 4 2
Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o
3. PROPORÇÃO INVERSA tempo de permanência se reduzirá à metade. Esta é,
Grandezas como tempo de trabalho e número de portanto, uma proporção inversa, ou melhor, as gran-
operários para a mesma tarefa são, em geral, inver- dezas número de pessoas e número de dias são inver-
samente proporcionais. Veja: Para uma tarefa que 10 samente proporcionais.
operários executam em 20 dias, devemos esperar que
5 operários a realizem em 40 dias. 4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS

Podemos destacar outros exemplos de grandezas 4. 1 Diretamente proporcional


inversamente proporcionais: Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de
um mesmo objeto, sendo que A o fez durante 6 horas e
Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você B durante 5 horas. Como, agora, elas deverão dividir
dobrar a velocidade com que anda, mantendo fixa a com justiça os R$ 660,00 apurados com sua venda?
distância a ser percorrida, reduzirá o tempo do percur- Na verdade, o que cada um tem a receber deve ser
so pela metade. diretamente proporcional ao tempo gasto na confecção
Número de torneiras de mesma vazão e tempo para Dividir um número em partes diretamente
encher um tanque, pois, quanto mais torneiras estive- proporcionais a outros números dados é
rem abertas, menor o tempo para completar o tanque. encontrar partes desse número que sejam
diretamente proporcionais aos números dados e
Podemos concluir que : cuja soma reproduza o próprio número.
do objeto.
Duas grandezas são inversamente proporcionais No nosso problema, temos de dividir 660 em partes
quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas diretamente proporcionais a 6 e 5, que são as horas
numa determinada razão, a outra diminui (ou que A e B trabalharam.
aumenta) na mesma razão. Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A
tem a receber, e de y o que B tem a receber.
Teremos então:
Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de
reconhecer a natureza da proporção, e destacar a X + Y = 660
razão. Considere a situação de um grupo de pessoas
que, em férias, se instale num acampamento que cobra

Matemática 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
X Y
= 4.3 DIVISÃO PROPORCIONAL COMPOSTA
6 5 Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreitei-
ra foi contratada para pavimentar uma rua. Ela dividiu o
Esse sistema pode ser resolvido, usando as trabalho em duas turmas, prometendo pagá-las propor-
propriedades de proporção. Assim: cionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira:
X + Y na primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5
= Substituindo X + Y por 660, dias; na segunda turma, 12 homens trabalharam duran-
6 + 5 te 4 dias. Estamos considerando que os homens ti-
660 X 6 ⋅ 660 nham a mesma capacidade de trabalho. A empreiteira
vem = ⇒ X = = 360
11 6 11 tinha R$ 29.400,00 para dividir com justiça entre as
Como X + Y = 660, então Y = 300 duas turmas de trabalho. Como fazê-lo?
Concluindo, A deve receber R$ 360,00 enquanto B,
R$ 300,00. Essa divisão não é de mesma natureza das anterio-
res. Trata-se aqui de uma divisão composta em partes
4.2 INVERSAMENTE PROPORCIONAL proporcionais, já que os números obtidos deverão ser
E se nosso problema não fosse efetuar divisão em proporcionais a dois números e também a dois outros.
partes diretamente proporcionais, mas sim inversamen-
te? Por exemplo: suponha que as duas pessoas, A e B, Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias,
trabalharam durante um mesmo período para fabricar e produzindo o mesmo resultado de 50 homens, traba-
vender por R$ 160,00 um certo artigo. Se A chegou lhando por um dia. Do mesmo modo, na segunda tur-
atrasado ao trabalho 3 dias e B, 5 dias, como efetuar ma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equiva-
com justiça a divisão? O problema agora é dividir R$ lente a 48 homens trabalhando um dia.
160,00 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5,
pois deve ser levado em consideração que aquele que Para a empreiteira, o problema passaria a ser,
se atrasa mais deve receber menos. portanto, de divisão diretamente proporcional a 50 (que
é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4).

Para dividir um número em partes de tal forma que


Dividir um número em partes inversamente propor- uma delas seja proporcional a m e n e a outra a p
cionais a outros números dados é encontrar partes e q, basta divida esse número em partes
desse número que sejam diretamente proporcio- proporcionais a m . n e p . q.
nais aos inversos dos números dados e cuja soma
reproduza o próprio número.
Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes
inversamente proporcionais a certos números é o
No nosso problema, temos de dividir 160 em partes
mesmo que fazer a divisão em partes diretamente pro-
inversamente proporcionais a 3 e a 5, que são os nú-
porcionais ao inverso dos números dados.
meros de atraso de A e B. Vamos formalizar a divisão,
chamando de x o que A tem a receber e de y o que B
Resolvendo nosso problema, temos:
tem a receber.
Chamamos de x: a quantia que deve receber a
x + y = 160 primeira turma; y: a quantia que deve receber a
segunda turma. Assim:
x y x y x y
Teremos: = = ou =
1 1 10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48
3 5 x + y x
⇒ =
50 + 48 50
Resolvendo o sistema, temos:
x + y x x + y x

29400 x
= = Como x + y = 29400, então =
1 1 1 8 1
+ 98 50
3 5 3 15 3 29400 ⋅ 50
Mas, como x + y = 160, então ⇒x= ⇒ 15.000
98
160 x 160 1
= ⇒ x = ⋅ ⇒ Portanto y = 14 400.
8 1 8 3
15 3 15 Concluindo, a primeira turma deve receber R$
15.000,00 da empreiteira, e a segunda, R$ 14.400,00.
15 1
⇒ x = 160 ⋅ ⋅ ⇒ x = 100 Observação: Firmas de projetos costumam cobrar
8 3
cada trabalho usando como unidade o homem-hora. O
nosso problema é um exemplo em que esse critério
Como x + y = 160, então y = 60. Concluindo, A poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria
deve receber R$ 100,00 e B, R$ 60,00.
Matemática 35 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
homem-dia. Seria obtido o valor de R$ 300,00 que é o A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço
resultado de 15 000 : 50, ou de 14 400 : 48. percorrido, se aumentarmos a velocidade, o tempo
aumentará?" é negativa. Vemos, então, que as grande-
REGRA DE TRÊS SIMPLES zas envolvidas são inversamente proporcionais.
Como a proporção é inversa, será necessário inver-
REGRA DE TRÊS SIMPLES termos a ordem dos termos de uma das colunas, tor-
Retomando o problema do automóvel, vamos nando a proporção direta. Assim:
resolvê-lo com o uso da regra de três de maneira
prática. 8 60
Devemos dispor as grandezas, bem como os valo-
res envolvidos, de modo que possamos reconhecer a x 90
natureza da proporção e escrevê-la.
Assim: Escrevendo a proporção, temos:
8 60 8 ⋅ 90
Grandeza 1: tempo Grandeza 2: distância = ⇒ x= = 12
(horas) percorrida
x 90 60
(km)
Concluindo, o automóvel percorrerá a mesma
distância em 12 horas.
6 900

8 x Regra de três simples é um processo prático utilizado


para resolver problemas que envolvam pares de
grandezas direta ou inversamente proporcionais.
Observe que colocamos na mesma linha valores Essas grandezas formam uma proporção em que se
que se correspondem: 6 horas e 900 km; 8 horas e o conhece três termos e o quarto termo é procurado.
valor desconhecido.
Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes,
para indicar a natureza da proporção. Se elas estive- REGRA DE TRÊS COMPOSTA
rem no mesmo sentido, as grandezas são diretamente Vamos agora utilizar a regra de três para resolver
proporcionais; se em sentidos contrários, são inversa- problemas em que estão envolvidas mais de duas
mente proporcionais. grandezas proporcionais. Como exemplo, vamos anali-
sar o seguinte problema.
Nesse problema, para estabelecer se as setas têm
o mesmo sentido, foi necessário responder à pergunta: Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias
"Considerando a mesma velocidade, se aumentarmos produzem 2 000 peças. Quantas máquinas serão ne-
o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a cessárias para se produzir 1 680 peças em 6 dias?
resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são
diretamente proporcionais. Como nos problemas anteriores, você deve verificar
a natureza da proporção entre as grandezas e escrever
Já que a proporção é direta, podemos escrever: essa proporção. Vamos usar o mesmo modo de dispor
as grandezas e os valores envolvidos.
6 900
=
8 x Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3:
número de máquinas dias número de peças
7200
Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒ x = = 1 200
6 10 20 2000
Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8 x 6 1680
horas.

Vamos analisar outra situação em que usamos a Natureza da proporção: para estabelecer o sentido
regra de três. das setas é necessário fixar uma das grandezas e
relacioná-la com as outras.
Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h,
percorre um certo espaço durante 8 horas. Qual será o Supondo fixo o número de dias, responda à ques-
tempo necessário para percorrer o mesmo espaço com tão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará o
uma velocidade de 60 km/h? número de peças fabricadas?" A resposta a essa ques-
tão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são direta-
mente proporcionais.
Grandeza 1: tempo Grandeza 2: velocidade
(horas) (km/h)
Agora, supondo fixo o número de peças, responda à
questão: "Aumentando o número de máquinas, aumen-
8 90 tará o número de dias necessários para o trabalho?"
Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as grandezas
x 60 1 e 2 são inversamente proporcionais.

Matemática 36 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Para se escrever corretamente a proporção, deve- O uso de regra de três simples no cálculo de por-
mos fazer com que as setas fiquem no mesmo sentido, centagens é um recurso que torna fácil o entendimento
invertendo os termos das colunas convenientes. Natu- do assunto, mas não é o único caminho possível e nem
ralmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a sequer o mais prático.
coluna da grandeza 2.
Para simplificar os cálculos numéricos, é
10 6 2000 necessário, inicialmente, dar nomes a alguns termos.
Veremos isso a partir de um exemplo.

x 20 1680 Exemplo:
Calcular 20% de 800.
Agora, vamos escrever a proporção: 20
10 6 2000 Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em
= ⋅ 100
x 20 1680 100 partes e tomar 20 dessas partes. Como a
centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas partes
(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a
será 160.
duas outras é proporcional ao produto delas.)
10 12000 10 ⋅ 33600 Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de
= ⇒ x= = 28
x 33600 12000 principal; 160 de porcentagem.

Concluindo, serão necessárias 28 máquinas. Temos, portanto:


 Principal: número sobre o qual se vai calcular a
PORCENTAGEM porcentagem.
 Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100
1. INTRODUÇÃO partes do principal.
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha  Porcentagem: número que se obtém somando
vitrinas, frequentemente se vê às voltas com cada uma das 100 partes do principal até
expressões do tipo: conseguir a taxa.
 "O índice de reajuste salarial de março é de
16,19%." A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao
 "O rendimento da caderneta de poupança em calcularmos uma porcentagem de um principal conhe-
fevereiro foi de 18,55%." cido, não é necessário utilizar a montagem de uma
 "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi regra de três. Basta dividir o principal por 100 e to-
de 381,1351%. marmos tantas destas partes quanto for a taxa. Veja-
 "Os preços foram reduzidos em até 0,5%." mos outro exemplo.

Mesmo supondo que essas expressões não sejam Exemplo:


completamente desconhecidas para uma pessoa, é Calcular 32% de 4.000.
importante fazermos um estudo organizado do assunto Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que
porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é fer- é a centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 par-
ramenta indispensável para a maioria dos problemas tes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a res-
relativos à Matemática Comercial. posta para o problema.

2. PORCENTAGEM Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar


o resultado dessa divisão por 32 é o mesmo que multi-
O estudo da porcentagem é ainda um modo de
comparar números usando a proporção direta. Só que 32
plicar o principal por ou 0,32. Vamos usar esse
uma das razões da proporção é um fração de denomi- 100
nador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situa- raciocínio de agora em diante:
ção em que você tiver de calcular 40% de R$ 300,00, o
seu trabalho será determinar um valor que represente,
Porcentagem = taxa X principal
em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso pode ser resu-
mido na proporção:
40 x JUROS SIMPLES
= Consideremos os seguintes fatos:
100 300
• Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo
Então, o valor de x será de R$ 120,00. prazo de 6 meses e recebi, ao fim desse tempo,
Sabendo que em cálculos de porcentagem será R$ 24 000,00 de juros.
necessário utilizar sempre proporções diretas, fica • O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00.
claro, então, que qualquer problema dessa natureza Se eu comprar essa mesma televisão em 10
poderá ser resolvido com regra de três simples. prestações, vou pagar por ela R$ 4.750,00. Por-
tanto, vou pagar R$750,00 de juros.
3. TAXA PORCENTUAL No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em

Matemática 37 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
dinheiro que se recebe por emprestar uma quantia por x = 0,108 . 10 000 = 1080
determinado tempo. Resposta: Renderá juros de R$ 1 080,00.

No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em di- 3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia du-
nheiro que se paga quando se compra uma mercadoria rante 6 meses, a uma taxa de 1,2% ao mês, e devo
a prazo. pagar R$ 3 600,00 de juros. Qual foi a quantia em-
prestada?
Assim: De acordo com os dados do problema:
 Quando depositamos ou emprestamos certa 1,2% em 1 mês ⇒ 6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses
quantia por determinado tempo, recebemos uma 7,2
compensação em dinheiro. 7,2% = = 0,072
100
 Quando pedimos emprestada certa quantia por
Nessas condições, devemos resolver o seguinte
determinado tempo, pagamos uma compensa-
problema:
ção em dinheiro.
3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule
 Quando compramos uma mercadoria a prazo,
x.
pagamos uma compensação em dinheiro.
Dai:
Pelas considerações feitas na introdução, podemos
3600 = 0,072 . x ⇒ 0,072x = 3 600 ⇒
dizer que :
3600
Juro é uma compensação em dinheiro que se x=
0,072
recebe ou que se paga.
x = 50 000
Resposta: A quantia emprestada foi de R$
Nos problemas de juros simples, usaremos a se- 50.000,00.
guinte nomenclatura: dinheiro depositado ou empresta-
do denomina-se capital. 4.° exemplo: Um capital de R$ 80 000,00, aplicado
durante 6 meses, rendeu juros de R$ 4 800,00.
O porcentual denomina-se taxa e representa o juro Qual foi a taxa (em %) ao mês?
recebido ou pago a cada R$100,00, em 1 ano. De acordo com os dados do problema:
x% em 1 mês ⇒ (6x)% em 6 meses
O período de depósito ou de empréstimo denomina- Devemos, então, resolver o seguinte problema:
se tempo. 4 800 representam quantos % de 80 000?
Dai:
A compensação em dinheiro denomina-se juro. 4 800 = 6x . 80 000 ⇒ 480 000 x = 4 800
4 800 48
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES x= ⇒ x= ⇒ x = 0,01
480 000 4 800
1
Vejamos alguns exemplos: 0,01 = =1%
100
1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um Resposta: A taxa foi de 1% ao mês.
capital de R$ 720 000,00, empregado a 25% ao a-
no, durante 5 anos. Resolva os problemas:
De acordo com os dados do problema, temos: - Emprestando R$ 50 000,00 à taxa de 1,1% ao
25% em 1ano ⇒ 125% (25 . 5) em 5 anos mês, durante 8 meses, quanto deverei receber
125 de juros?
125% = = 1,25 - Uma pessoa aplica certa quantia durante 2 anos,
100 à taxa de 15% ao ano, e recebe R$ 21 000,00 de
juros. Qual foi a quantia aplicada?
Nessas condições, devemos resolver o seguinte - Um capital de R$ 200 000,00 foi aplicado durante
problema: 1 ano e 4 meses à taxa de 18% ao ano. No final
Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai: desse tempo, quanto receberei de juros e qual o
x = 125% de 720 000 = capital acumulado (capital aplicado + juros)?
1,25 . 720 000 = 900 000. - Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00.
900.000 – 720.000 = 180.000 Como vou comprá-lo no prazo de 10 meses, a lo-
Resposta: Os juros produzidos são de R$ ja cobrará juros simples de 1,6% ao mês. Quanto
180.000,00 vou pagar por esse aparelho.
- A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6
2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ 10.000,00 a meses, rendeu juros de R$ 33 000,00. Qual foi
uma taxa de 1,8% ao mês, durante 6 meses. Quan- a taxa (%) mensal da aplicação
to esse capital me renderá de juros? - Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou
1,8% em 1 mês ⇒ 6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses compra-la no prazo de 5 meses, a loja vendedo-
10,8 ra cobrara juros simples de 1,5% ao mês. Quan-
10,8% = = 0,108
100 to pagarei por essa geladeira e qual o valor de
Dai: cada prestação mensal, se todas elas são iguais.
- Comprei um aparelho de som no prazo de 8 me-
Matemática 38 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ses. O preço original do aparelho era de R$ mesmos expoentes e sujeitas às mesmas operações.
800,00 e os juros simples cobrados pela firma fo-
ram de R$ 160,00. Qual foi a taxa (%) mensal Exemplos:
3 3 3
dos juros cobrados? 1) a bx, –4a bx e 2a bx são termos semelhantes.
3 3 3
2) –x y, +3x y e 8x y são termos semelhantes.
Respostas
R$ 4 400,00 Grau de um monômio ou termo algébrico: E a so-
R$ 70 000,00 ma dos expoentes da parte literal.
R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00
R$ 5 220,00 Exemplos:
1,1% 4 3 4 3 1
1) 2 x y z = 2.x .y .z (somando os expoentes da
R$ 1 075,00 e R$ 215,00 parte literal temos, 4 + 3 + 1 = 8) grau 8.
2,5%
Expressão polinômio: É toda expressão literal
0EQUAÇÕES constituída por uma soma algébrica de termos ou mo-
EXPRESSÕES LITERAIS OU ALGÉBRICAS nômios.
2 2
IGUALDADES E PROPRIEDADES Exemplos: 1)2a b – 5x 2)3x + 2b+ 1
São expressões constituídas por números e letras,
unidos por sinais de operações. Polinômios na variável x são expressões polinomiais
com uma só variável x, sem termos semelhantes.
2 2
Exemplo: 3a ; –2axy + 4x ; xyz; x + 2 , é o mesmo Exemplo:
3
2 2 2
que 3.a ; –2.a.x.y + 4.x ; x.y.z; x : 3 + 2, as letras a, x, y 5x + 2x – 3 denominada polinômio na variável x cuja
2 3 n
e z representam um número qualquer. forma geral é a0 + a1x + a2x + a3x + ... + anx , onde a0,
a1, a2, a3, ..., an são os coeficientes.
Chama-se valor numérico de uma expressão algé-
brica quando substituímos as letras pelos respectivos Grau de um polinômio não nulo, é o grau do monô-
valores dados: mio de maior grau.
2 4 2
Exemplo:
2
3x + 2y para x = –1 e y = 2, substituindo Exemplo: 5a x – 3a x y + 2xy
2
os respectivos valores temos, 3.(–1) + 2.2 → 3 . 1+ 4
→ 3 + 4 = 7 é o valor numérico da expressão. Grau 2+1 = 3, grau 4+2+1= 7, grau 1+1= 2, 7 é o
maior grau, logo o grau do polinômio é 7.
Exercícios
Calcular os valores numéricos das expressões: Exercícios
1) 3x – 3y para x = 1 e y =3 1) Dar os graus e os coeficientes dos monômios:
2
2) x + 2a para x =–2 e a = 0 a)–3x y z grau coefciente__________
2 7 2 2
3) 5x – 2y + a para x =1, y =2 e a =3 b)–a x z grau coeficiente__________
Respostas: 1) –6 2) –2 3) 4 c) xyz grau coeficiente__________

Termo algébrico ou monômio: é qualquer número 2) Dar o grau dos polinômios:


4 2
real, ou produto de números, ou ainda uma expressão a) 2x y – 3xy + 2x grau __________
5 2
na qual figuram multiplicações de fatores numéricos e b) –2+xyz+2x y grau __________
literais.
4 Respostas:
Exemplo: 5x , –2y, 3 x , –4a , 3,–x
1) a) grau 4, coeficiente –3
b) grau 11, coeficiente –1
Partes do termo algébrico ou monômio. c) grau 3, coeficiente 1
2) a) grau 5 b) grau 7
Exemplo:
sinal (–) CÁLCULO COM EXPRESSÕES LITERAIS
5
–3x ybz 3 coeficiente numérico ou parte numérica
5
x ybz parte literal
Adição e Subtração de monômios e expressões poli-
Obs.: nômios: eliminam-se os sinais de associações, e redu-
1) As letras x, y, z (final do alfabeto) são usadas co- zem os termos semelhantes.
mo variáveis (valor variável)
Exemplo:
2) quando o termo algébrico não vier expresso o co- 2 2
3x + (2x – 1) – (–3a) + (x – 2x + 2) – (4a)
eficiente ou parte numérica fica subentendido que 2 2
3x + 2x – 1 + 3a + x – 2x + 2 – 4a =
este coeficiente é igual a 1. 2 2
3x + 1.x + 2x – 2x + 3a – 4a – 1 + 2 =
2
3 4 3 4
Exemplo: 1) a bx = 1.a bx 2) –abc = –1.a.b.c (3+1)x + (2–2)x + (3–4)a – 1+2 =
2
Termos semelhantes: Dois ou mais termos são se- 4x + 0x – 1.a + 1 =
2
4x – a + 1
melhantes se possuem as mesmas letras elevadas aos

Matemática 39 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Obs.: As regras de eliminação de parênteses são as Respostas: 1) x = 4 ou V = {4}


mesmas usadas para expressões numéricas no conjunto 2) x = –5 ou V = {–5} 3) x = 5 ou V = {5}
Z.
Exercícios. Efetuar as operações: EQUAÇÕES DO 1.º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS
1) 4x + (5a) + (a –3x) + ( x –3a)
2 2 2
OU SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES
2) 4x – 7x + 6x + 2 + 4x – x + 1
2
Resolução por adição.
Respostas: 1) 2x +3a 2) 9x – 3x + 3  x+ y=7 -I
Exemplo 1: 
MULTIPLICAÇÃO DE EXPRESSÕES ALGÉBRICAS  x − y = 1 - II

Multiplicação de dois monômios: Multiplicam-se os Soma-se membro a membro.


coeficientes e após o produto dos coeficientes escre- 2x +0 =8
vem-se as letras em ordem alfabética, dando a cada 2x = 8
letra o novo expoente igual à soma de todos os expoen- 8
x=
tes dessa letra e repetem-se em forma de produto as 2
letras que não são comuns aos dois monômios. x=4

Exemplos: Sabendo que o valor de x é igual 4 substitua este va-


4 3 2 3 4+1 3+2 1+3
1) 2x y z . 3xy z ab = 2.3 .x . y . z .a.b = lor em qualquer uma das equações ( I ou II ),
5 5 4
6abx y z Substitui em I fica:
2 2+1 1 +1 3 2
2) –3a bx . 5ab= –3.5. a .b . x = –15a b x 4+y=7 ⇒ y=7–4 ⇒ y=3

Exercícios: Efetuar as multiplicações. Se quisermos verificar se está correto, devemos


2 3 3
1) 2x yz . 4x y z = substituir os valores encontrados x e y nas equações
3 2 2 2
2) –5abx . 2a b x = x+y=7 x–y=1
4 +3 = 7 4–3=1
5 4 2 3 3 5
Respostas: 1) 8x y z 2) –10a b x
Dizemos que o conjunto verdade: V = {(4, 3)}
EQUAÇÕES DO 1.º GRAU 2x + y = 11 - I
Exemplo 2 : 
 x + y = 8 - II
Equação: É o nome dado a toda sentença algébrica
que exprime uma relação de igualdade.
Note que temos apenas a operação +, portanto de-
vemos multiplicar qualquer uma ( I ou II) por –1, esco-
Ou ainda: É uma igualdade algébrica que se verifica
lhendo a II, temos:
somente para determinado valor numérico atribuído à
variável. Logo, equação é uma igualdade condicional. 2x + y = 11 2x + y = 11
 →
 x + y = 8 . ( - 1) - x − y = − 8
Exemplo: 5 + x = 11
0
↓ ↓
0
soma-se membro a membro
1 .membro 2 .membro 2x + y = 11
 +
onde x é a incógnita, variável ou oculta.  - x- y =-8
x+0 = 3
Resolução de equações
x=3
Para resolver uma equação (achar a raiz) seguire- Agora, substituindo x = 3 na equação II: x + y = 8, fica
mos os princípios gerais que podem ser aplicados numa 3 + y = 8, portanto y = 5
igualdade. Exemplo 3:
Ao transportar um termo de um membro de uma i-
5x + 2y = 18 -Ι
gualdade para outro, sua operação deverá ser invertida. 
Exemplo: 2x + 3 = 8 + x 3x - y = 2 - ΙΙ
fica assim: 2x – x = 8 – 3 = 5 ⇒ x = 5
neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por
Note que o x foi para o 1.º membro e o 3 foi para o 2 (para “desaparecer” a variável y).
2.º membro com as operações invertidas. 5x + 2y = 18 5 x + 2 y = 18
Dizemos que 5 é a solução ou a raiz da equação, di-  ⇒
zemos ainda que é o conjunto verdade (V). 3x - y = 2 .(2) 6 x − 2 y = 4
soma-se membro a membro:
Exercícios 5x + 2y = 18
Resolva as equações : 6x – 2y = 4
1) 3x + 7 = 19 2) 4x +20=0 22
11x+ 0=22 ⇒ 11x = 22 ⇒ x = ⇒x=2
3) 7x – 26 = 3x – 6 11
Matemática 40 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
4 2 2
Substituindo x = 2 na equação I: 3) x + 6x a + 9a
5x + 2y = 18
5 . 2 + 2y = 18 2.º Caso : Quadrado da diferença
2 2 2
10 + 2y = 18 (a – b) = (a – b). (a – b) = a – ab – ab - b
2y = 18 – 10 ↓ ↓
2 2
2y = 8 1.º 2.º ⇒ a – 2ab + b
8
y=
2 Resumindo: “O quadrado da diferença é igual ao
y =4 quadrado do 1.º menos duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o
então V = {(2,4)} quadrado do 2.º.

Exercícios. Resolver os sistemas de Equação Linear: Exercícios. Resolver os produtos notáveis:


2 2 2 2
7 x − y = 20 5 x + y = 7 8 x − 4 y = 28 1) (a – 2) 2) (4 – 3a) 3) (y – 2b)
1)  2)  3) 
5 x + y = 16 8 x − 3 y = 2 2x − 2y = 10 Respostas: 2.º caso
2 2
1) a – 4a +4 2) 16 – 24a + 9a
4 2 2
Respostas: 1) V = {(3,1)} 2) V = {(1,2)} 3) V {(–3,2 )} 3) y – 4y b + 4b

INEQUAÇÕES DO 1.º GRAU 3.º Caso: Produto da soma pela diferença


2 2 2 2
(a – b) (a + b) = a – ab + ab +b = a – b
Distinguimos as equações das inequações pelo sinal, ↓ ↓ ↓ ↓
na equação temos sinal de igualdade (=) nas inequa- 1.º 2.º 1.º 2.º
ções são sinais de desigualdade.
> maior que, ≥ maior ou igual, < menor que , Resumindo: “O produto da soma pela diferença é
≤ menor ou igual igual ao quadrado do 1.º menos o quadrado do 2.º.

Exemplo 1: Determine os números naturais de modo Exercícios. Efetuar os produtos da soma pela dife-
que 4 + 2x > 12. rença:
4 + 2x > 12 1) (a – 2) (a + 2) 2) (2a – 3) (2a + 3)
2 2
2x > 12 – 4 3) (a – 1) (a + 1)

2x > 8 ⇒ x > ⇒ x>4


8
Respostas: 3.º caso
2 2
2 1) a – 4 2) 4a – 9
4
3) a – 1
Exemplo 2: Determine os números inteiros de modo
que 4 + 2x ≤ 5x + 13
FATORAÇÃO ALGÉBRICA
4+2x ≤ 5x + 13
2x – 5x ≤ 13 – 4
1.º Caso: Fator Comum
–3x ≤ 9 . (–1) ⇒ 3x ≥ – 9, quando multiplicamos por
(-1), invertemos o sinal dê desigualdade ≤ para ≥, fica: Exemplo 1:
−9 2a + 2b: fator comum é o coeficiente 2, fica:
3x ≥ – 9, onde x ≥ ou x ≥ – 3
3 2 .(a+b). Note que se fizermos a distributiva voltamos
no início (Fator comum e distributiva são “operações
Exercícios. Resolva: inversas”)
1) x – 3 ≥ 1 – x,
2) 2x + 1 ≤ 6 x –2 Exercícios. Fatorar:
3) 3 – x ≤ –1 + x 1) 5 a + 5 b 2) ab + ax 3) 4ac + 4ab
Respostas: 1) x ≥ 2 2) x ≥ 3/4 3) x ≥ 2
Respostas: 1.º caso
PRODUTOS NOTÁVEIS
1) 5 .(a +b ) 2) a. (b + x)
3) 4a. (c + b)
1.º Caso: Quadrado da Soma
2 2 2
(a + b) = (a+b). (a+b)= a + ab + ab + b Exemplo 2:
↓ ↓ 2
2 2
3a + 6a: Fator comum dos coeficientes (3, 6) é 3,
1.º 2.º ⇒ a + 2ab +b porque MDC (3, 6) = 3.

Resumindo: “O quadrado da soma é igual ao qua- 2


O m.d.c. entre: “a e a é “a” (menor expoente), então
drado do primeiro mais duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o 2
o fator comum da expressão 3a + 6a é 3a. Dividindo
quadrado do 2.º. 2
3a : 3a = a e 6 a : 3 a = 2, fica: 3a. (a + 2).

Exercícios. Resolver os produtos notáveis Exercícios. Fatorar:


2 2 2 2
1)(a+2) 2) (3+2a) 3) (x +3a) 2
1) 4a + 2a
2
2) 3ax + 6a y 3) 4a + 2a
3 2

Respostas: 1.º caso Respostas: 1.º caso 1) 2a .(2a + 1)


2 2
1) a + 4a + 4 2) 9 + 12a + 4a
Matemática 41 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2
2) 3a .(x + 2ay) 3) 2a (2a + 1) EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS

2.º Caso: Trinômio quadrado perfeito (É a “ope- São Equações cujas variáveis estão no denominador
ração inversa” dos produtos notáveis caso 1)
4 1 3
Ex: = 2, + = 8, note que nos dois exem-
Exemplo 1 x x 2x
2 2
a + 2ab + b ⇒ extrair as raízes quadradas do ex- plos x ≠ 0, pois o denominador deverá ser sempre dife-
rente de zero.
tremo a2 + 2ab + b2 ⇒ a 2 = a e b2 = b e o
2 2 2
termo do meio é 2.a.b, então a + 2ab + b = (a + b) Para resolver uma equação fracionária, devemos a-
(quadrado da soma). char o m.m.c. dos denominadores e multiplicamos os
dois membros por este m.m.c. e simplificamos, temos
Exemplo 2: então uma equação do 1.º grau.
2
4a + 4a + 1 ⇒ extrair as raízes dos extremos 1 7
Ex: + 3 = , x ≠ 0, m.m.c. = 2x
4a + 4a + 1 ⇒ 4a2 = 2a , 1 = 1 e o termo cen-
2 x 2
2
tral é 2.2a.1 = 4a, então 4a + 4a + 1 = (2a + 1)
2 1 7
2x . +3 = . 2x
x 2
Exercícios 2x 14 x
+ 6x = , simplificando
Fatorar os trinômios (soma) x 2
2 2 2
1) x + 2xy + y 2) 9a + 6a + 1
2
3) 16 + 8a + a 2 + 6x = 7x ⇒ equação do 1.º grau.
2
Respostas: 2.º caso 1) (x + y) Resolvendo temos: 2 = 7x – 6x
2 2
2) (3a + 1) 3) (4 + a) 2 = x ou x = 2 ou V = { 2 }

Fazendo com trinômio (quadrado da diferença) Exercícios


2 2
x – 2xy + y , extrair as raízes dos extremos Resolver as equações fracionárias:
x2 = x e y 2 = y, o termo central é –2.x.y, então: 1)
3 1
+ =
3
x≠0
2
x – 2xy + y = (x – y)
2 2 x 2 2x
1 5
2) + 1 = x≠0
Exemplo 3: x 2x
2
16 – 8a + a , extrair as raízes dos extremos Respostas: Equações: 1) V = {–3} 2) V = { 3 }
2
2
16 = 4 e a = a, termo central –2.4.a = –8a,
2 2
então: 16 – 8a + a = (4 – a) RADICAIS

Exercícios
4 = 2, 1 = 1, 9 = 3, 16 = 4 , etc., são raízes exa-
Fatorar:
2 2 2 2
1) x – 2xy + y 2) 4 – 4a + a 3) 4a – 8a + 4 tas são números inteiros, portanto são racionais: 2=
2 1,41421356..., 3 = 1,73205807..., 5 =
Respostas: 2.º caso 1) (x – y)
2 2 2,2360679775..., etc. não são raízes exatas, não são
2) (2 – a) 3) (2a – 2)
números inteiros. São números irracionais. Do mesmo
3.º Caso: (Diferença de dois quadrados) (note que modo 3 1 = 1, 3 8 = 2 , 3 27 = 3 , 3 64 = 4 ,etc., são
é um binômio) racionais, já 3 9 = 2,080083823052.., 3
20 =
2,714417616595... são irracionais.
Exemplo 1
a2 = a e
2 2
a – b , extrair as raízes dos extremos Nomes: n a = b : n = índice; a = radicando = sinal
2 2 2 da raiz e b = raiz. Dois radicais são semelhantes se o
b = b, então fica: a – b = (a + b) . (a – b)
índice e o radicando forem iguais.
Exemplo 2:
Exemplos:
a2
2
4 – a , extrair as raízes dos extremos 4 = 2, 1) 2, 3 2 , - 2 são semelhantes observe o n = 2
2
= a, fica: (4 – a ) = (2 – a). (2+ a)
“raiz quadrada” pode omitir o índice, ou seja, 2 5 = 5
Exercícios. Fatorar:
2 2 2 2
2) 53 7 , 3 7 , 23 7 são semelhantes
1) x – y 2) 9 – b 3) 16x – 1
Operações: Adição e Subtração
Respostas: 3.º caso 1) (x + y) (x – y) Só podemos adicionar e subtrair radicais semelhan-
2) (3 + b) (3 – b) 3) (4x + 1) (4x – 1) tes.

Exemplos:
Matemática 42 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1) 3 2 − 2 2 + 5 2 = (3 − 2 + 5 ) 2 = 6 2 8 2
4 2
2) 53 6 − 33 6 + 73 6 = (5 − 3 + 7 )3 6 = 93 6 2 2
32 = 22 ⋅ 22 ⋅ 2 = 2 2 2 ⋅ 2 22 ⋅ 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 4 2
Multiplicação e Divisão de Radicais
Só podemos multiplicar radicais com mesmo índice e
usamos a propriedade: n a ⋅ n b = n ab 3) Simplificar 3 128 , decompondo fica:
128 2
Exemplos 64 2
32 2
1) 2 ⋅ 2 = 2.2 = 4 = 2 16 2
2) 3 ⋅ 4 = 3 . 4 = 12 8 2
3 4 2
3) 3 ⋅ 3 9 = 3 3 . 9 = 3 27 = 3 2 2
3
4) 5 ⋅ 3 4 = 3 5 . 4 = 3 20 1
fica
5) 3 ⋅ 5 ⋅ 6 = 3 . 5 . 6 = 90
3 3 3
3
128 = 23 ⋅ 23 ⋅ 2 = 23 ⋅ 23 ⋅ 3 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 3 2 = 43 2
Exercícios
Exercícios
Efetuar as multiplicações Simplificar os radicais:
1) 3⋅ 8 2) 5⋅ 5 3) 3 6 ⋅ 3 4 ⋅ 3 5 1) 20 2) 50 3) 3 40
Respostas: 1) 24 2) 5 3) 3 120 Respostas: 1) 2 5 2) 5 2 3) 2. 3 5

Para a divisão de radicais usamos a propriedade Racionalização de Radiciação


a Em uma fração quando o denominador for um radical
também com índices iguais = a : b = a:b 2
b devemos racionalizá-lo. Exemplo: devemos multipli-
3
Exemplos: car o numerador e o denominador pelo mesmo radical
do denominador.
18 2 3 2 3 2 3 2 3
1) = 18 : 2 = 18 : 2 = 9 = 3 ⋅ = = =
2 3 3 3⋅3 9 3
20 2 2 3
2) = 20 : 10 = 20 : 10 = 2 e são frações equivalentes. Dizemos que
10 3 3
3 3 é o fator racionalizante.
15
3) = 3 15 : 3 5 = 3 15 : 5 = 3 3
3
5
Exercícios
Racionalizar:
Exercícios. Efetuar as divisões
3 1 2 3
6 16 24 1) 2) 3)
1) 2) 3) 5 2 2
3
3 2 6
5 6
Respostas: 1) 2 2) 2 3) 2 Respostas: 1) 2) 2 3)
5 2
Simplificação de Radicais
2
Podemos simplificar radicais, extraindo parte de raí- Outros exemplos: devemos fazer:
3
2
n n
zes exatas usando a propriedade a simplificar índice
2 3
22 2 ⋅ 3 22 23 4 23 4 3
com expoente do radicando. ⋅ = = = = 4
Exemplos:
3 3 3 3
21 22 21 ⋅ 22 23 2
1)Simplificar 12
decompor 12 em fatores primos: Exercícios.
12 2 Racionalizar:
3
2 1 3 2
6 2 12 = 22 ⋅ 3 = 22 ⋅ 3 = 2 3 1)
3
2) 3)
3
3
3 3 4 22 3
1 3
16 33 2 3
18
Respostas: 1) 2) 3)
2) Simplificar 32 , decompondo 32 fica: 4 2 3
32 2
16 2 EQUAÇÕES DO 2.º GRAU

Matemática 43 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Definição: Denomina-se equação de 2.º grau com Resolução de Equações Completas


variável toda equação de forma: Para resolver a equação do 2.º Grau, vamos utilizar a
2
ax + bx + c = 0 fórmula resolutiva ou fórmula de Báscara.
2
onde : x é variável e a,b, c ∈ R, com a ≠ 0. A expressão b - 4ac, chamado discriminante de
equação, é representada pela letra grega ∆ (lê-se deita).
Exemplos:
2 2
3x - 6x + 8 = 0 ∆ = b - 4ac logo se ∆ > 0 podemos escrever:
2
2x + 8x + 1 = 0
2 2
x + 0x – 16 = 0 y -y+9 =0
2 2 −b± ∆
- 3y - 9y+0 = 0 5x + 7x - 9 = 0 x=
2a
COEFICIENTE DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU
Os números a, b, c são chamados de coeficientes da RESUMO
equação do 2.º grau, sendo que: NA RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO 2.º GRAU
2
• a representa sempre o coeficiente do termo x . COMPLETA PODEMOS USAR AS DUAS FORMAS:
2
• b representa sempre o coeficiente do termo x. 2 ou ∆ = b - 4ac
• c é chamado de termo independente ou termo −b ± b − 4 a c
x=
constante. 2a −b± ∆
x=
Exemplos:
2a
2 2
a)3x + 4x + 1= 0 b) y + 0y + 3 = 0
a =3,b = 4,c = 1 a = 1,b = 0, c = 3 Exemplos:
2
2
c) – 2x –3x +1 = 0
2
d) 7y + 3y + 0 = 0 a) 2x + 7x + 3 = 0 a = 2, b =7, c = 3
2
a = –2, b = –3, c = 1 a = 7, b = 3, c = 0 − b ± b2 − 4 a c − (+ 7 ) ± (7 ) − 4 ⋅ 2 ⋅ 3
x= ⇒ x=
Exercícios 2a 2⋅2
Destaque os coeficientes: − (+ 7 ) ± 49 − 24 − (+ 7 ) ± 25
2 2 x= ⇒x =
1)3y + 5y + 0 = 0 2)2x – 2x + 1 = 0 4 4
2 2
3)5y –2y + 3 = 0 4) 6x + 0x +3 = 0 − (+ 7 ) ± 5 −7 + 5 -2 -1
x= ⇒x'= = =
4 4 4 2
Respostas:
1) a =3, b = 5 e c = 0 −7 − 5 -12
x"= = =-3
2)a = 2, b = –2 e c = 1 4 4
3) a = 5, b = –2 e c =3 −1 
4) a = 6, b = 0 e c =3 S =  , - 3
 2 
EQUAÇÕES COMPLETAS E INCOMPLETAS
ou
Temos uma equação completa quando os 2
coeficientes a , b e c são diferentes de zero. b) 2x +7x + 3 = 0 a = 2, b = 7, c = 3
2
Exemplos: ∆ = b – 4.a. c
2
∆ =7 – 4 . 2 . 3
2
3x – 2x – 1= 0 ∆ = 49 – 24
2 ∆ = 25
y – 2y – 3 = 0 São equações completas.
2
y + 2y + 5 = 0 − (+ 7 ) ± 25 − (+ 7 ) ± 5
x= ⇒x =
4 4
Quando uma equação é incompleta, b = 0 ou c = 0,
−7 + 5 -2 -1
costuma-se escrever a equação sem termos de coefici- ⇒ ‘x'= = = e
ente nulo. 4 4 2
−7 − 5 -12
x"= = =-3
Exemplos: 4 4
2
x – 16 = 0, b = 0 (Não está escrito o termo x) −1 
2 S =  , - 3
x + 4x = 0, c = 0 (Não está escrito o termo inde-
pendente ou termo constante) 2 
2
x = 0, b = 0, c = 0 (Não estão escritos
o termo x e termo independente) Observação: fica ao SEU CRITÉRIO A ESCOLHA
DA FORMULA.
FORMA NORMAL DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU
2
ax + bx + c = 0 EXERCÍCIOS
Resolva as equações do 2.º grau completa:
2
EXERCÍCIOS 1) x – 9x +20 = 0
2
Escreva as equações na forma normal: 2) 2x + x – 3 = 0
2
2 2
1) 7x + 9x = 3x – 1
2 2
2) 5x – 2x = 2x + 2 3) 2x – 7x – 15 = 0
2
2 2
Respostas: 1) 4x + 9x + 1= 0 2) 3x – 2x –2 = 0 4) x +3x + 2 = 0
2
5) x – 4x +4 = 0

Matemática 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Respostas Exercícios Respostas:
2
1) V = { 4 , 5) 1) 4x – 16 = 0 1) V = { –2, + 2}
2
−3 2) 5x – 125 = 0 2) V = { –5, +5}
2) V = { 1, } 2
3) 3x + 75x = 0 3) V = { 0, –25}
2
−3
3) V = { 5 , } Relações entre coeficiente e raízes
2
4) V = { –1 , –2 } 2
5) V = {2} Seja a equação ax + bx + c = 0 ( a ≠ 0), sejam x’ e x”
as raízes dessa equação existem x’ e x” reais dos
EQUAÇÃO DO 2.º GRAU INCOMPLETA coeficientes a, b, c.
Estudaremos a resolução das equações incompletas −b+ ∆ −b− ∆
2 x'= e x"=
do 2.º grau no conjunto R. Equação da forma: ax + bx = 2a 2a
0 onde c = 0
RELAÇÃO: SOMA DAS RAÍZES
Exemplo:
2 −b+ ∆ −b − ∆
2x – 7x = 0 Colocando-se o fator x em evidência x'+ x"= + ⇒
(menor expoente) 2a 2a
−b+ ∆ −b− ∆
x . (2x – 7) = 0 x=0 x'+x"=
2a
−2b b
7 x'+x"= ⇒ x'+ x"= −
ou 2x – 7 = 0 ⇒ x= 2a a
2
7 Daí a soma das raízes é igual a -b/a ou seja, x’+ x” =
Os números reais 0 e são as raízes da equação
2 -b/a
S={0;
7
) b
Relação da soma: x ' + x " = −
2
2
a
Equação da forma: ax + c = 0, onde b = 0
RELAÇÃO: PRODUTO DAS RAÍZES
Exemplos
2 −b+ ∆ −b− ∆
a) x – 81 = 0 x'⋅ x "= ⋅ ⇒
2
x = 81→transportando-se o termo independente 2a 2a
para o 2.º termo.
x'⋅x "=
(− b + ∆ )⋅ (− b − ∆ )
x = ± 81 →pela relação fundamental. 4a2
x=±9 S = { 9; – 9 }
 − b2  − ∆ 2
( )
 
2
b) x +25 = 0 x'⋅x "=   ⇒ ∆ = b2 − 4 ⋅ a ⋅ c ⇒
2
4a 2
x = –25
x = ± − 25 , − 25 não representa número real, b2 −  b2 − 4ac 
x '⋅ x " =   ⇒
isto é − 25 ∉ R
a equação dada não tem raízes em IR. 4a2
S=φ ou S = { } b2 − b2 + 4ac
x'⋅x "= ⇒
c)
2
9x – 81= 0 4a2
2
9x = 81 4ac c
x'⋅x "= ⇒ x '⋅x " =
2
x =
81 4a2 a
9
2
x = 9 c
Daí o produto das raízes é igual a ou seja:
x= ± 9 a
x=±3 c
x '⋅ x " = ( Relação de produto)
S = { ±3} a

Equação da forma: ax = 0 onde b = 0, c = 0 Sua Representação:


A equação incompleta ax = 0 admite uma única • Representamos a Soma por S
solução x = 0. Exemplo:
2
3x = 0 b
S=x'+x"= −
2 0 a
x =
3 c
2
• Representamos o Produto pôr P P = x '⋅x " =
x =0 a
x = + 0
2 Exemplos:
2
1) 9x – 72x +45 = 0 a = 9, b = –72, c = 45.
S={0}
Matemática 45 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2
b (-72) = 72 = 8 Daí temos: x + bx + c = 0
S=x'+x"= − =-
a 9 9
c 45
P = x '⋅ x " = = =5
a 9
2
2) 3x +21x – 24= 0 a = 3, b = 21,c = –24
b (21) = - 21 = −7
S=x'+x"= − =-
a 3 3
c + (- 24 ) − 24 REPRESENTAÇÃO
P = x '⋅x " = = = = −8
a 3 3 Representando a soma x’ + x” = S
a = 4, Representando o produto x’ . x” = P
2
E TEMOS A EQUAÇÃO: x – Sx + P = 0
2
3) 4x – 16 = 0 b = 0, (equação incompleta)
c = –16 Exemplos:
b 0 a) raízes 3 e – 4
S = x ' + x "= − = = 0 S = x’+ x” = 3 + (-4) =3 – 4 = –1
a 4
P = x’ .x” = 3 . (–4) = –12
c + (- 16 ) − 16
P = x '⋅ x " = = = = −4 x – Sx + P = 0
a 4 4 2
x + x – 12 = 0
a = a+1
2
4) ( a+1) x – ( a + 1) x + 2a+ 2 = 0 b = – (a+ 1) b) 0,2 e 0,3
c = 2a+2 S = x’+ x” =0,2 + 0,3 = 0,5
S=x'+x"= − =-
b [- (a + 1)] a + 1
= =1
P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06
2
a a +1 a +1 x – Sx + P = 0
2
c 2a + 2 2(a + 1) x – 0,5x + 0,06 = 0
P = x'⋅x " = = = =2
a a +1 a +1
5 3
c) e
Se a = 1 essas relações podem ser escritas: 2 4
b 5 3 10 + 3 13
x'+ x"= − x ' + x " = −b S = x’+ x” = + = =
1 2 4 4 4
c 5 3 15
x'⋅x "= x '⋅ x "=c P=x.x= . =
1 2 4 8
2
x – Sx + P = 0
Exemplo: 2 13 15
2 x – x+ =0
x –7x+2 = 0 a = 1, b =–7, c = 2 4 8
b (- 7)
S=x'+x"= − =- =7
a 1 d) 4 e – 4
c 2 S = x’ +x” = 4 + (–4) = 4 – 4 = 0
P = x'⋅x " = = = 2 P = x’ . x” = 4 . (–4) = –16
a 1 2
x – Sx + P = 0
EXERCÍCIOS 2
x –16 = 0
Calcule a Soma e Produto
2
1) 2x – 12x + 6 = 0 Exercícios
2
2) x – (a + b)x + ab = 0 Componha a equação do 2.º grau cujas raízes são:
2
3) ax + 3ax–- 1 = 0 −4
2
4) x + 3x – 2 = 0 1) 3 e 2 2) 6 e –5 3) 2 e
5
Respostas: 4) 3 + 5e3– 5 5) 6 e 0
1) S = 6 e P = 3
2) S = (a + b) e P = ab Respostas:
2 2
−1 1) x – 5x+6= 0 2) x – x – 30 = 0
3) S = –3 e P =
a 2 −6 x 8
3)x – – =0
4) S = –3 e P = –2 5 5
2 2
4) x – 6x + 4 = 0 5) x – 6x = 0
APLICAÇÕES DAS RELAÇÕES
2
Se considerarmos a = 1, a expressão procurada é x RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
+ bx + c: pelas relações entre coeficientes e raízes
temos:
Um problema de 2.º grau pode ser resolvido por meio
x’ + x”= –b b = – ( x’ + x”) de uma equação ou de um sistema de equações do 2.º
x’ . x” = c c = x’ . x” grau.

Matemática 46 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Para resolver um problema do segundo grau deve-se
seguir três etapas: Equacionando:
• Estabelecer a equação ou sistema de equações cor-
respondente ao problema (traduzir matemati-
camente), o enunciado do problema para linguagem
simbólica.
• Resolver a equação ou sistema
• Interpretar as raízes ou solução encontradas

Exemplo:
Qual é o número cuja soma de seu quadrado com
seu dobro é igual a 15?
número procurado : x Pela primeira equação, que vamos chamar de I:
2
equação: x + 2x = 15

Resolução:
2
x + 2x –15 = 0
2 2
∆ =b – 4ac ∆ = (2) – 4 .1.(–15) ∆ = 4 + 60
∆ = 64
− 2 ± 64 −2 ± 8 Substituindo na segunda:
x= x=
2 ⋅1 2
−2 + 8 6
x'= = =3
2 2
−2 − 8 −10
x"= = = −5
2 2
Logo:
Os números são 3 e – 5.

Verificação:
2 2
x + 2x –15 = 0 x + 2x –15 = 0
2 2
(3) + 2 (3) – 15 = 0 (–5) + 2 (–5) – 15 = 0
9 + 6 – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0
0=0 0=0 Usando a fórmula:
(V) (V)
S = { 3 , –5 }

RESOLVA OS PROBLEMAS DO 2.º GRAU:

1) O quadrado de um número adicionado com o quá-


druplo do mesmo número é igual a 32.
2) A soma entre o quadrado e o triplo de um mesmo Logo
número é igual a 10. Determine esse número.
3) O triplo do quadrado de um número mais o próprio
número é igual a 30. Determine esse numero.
4) A soma do quadrado de um número com seu quín-
tuplo é igual a 8 vezes esse número, determine-o.

Respostas:
1) 4 e – 8 2) – 5 e 2
3) −10 3 e 3 4) 0 e 3

SISTEMA DE EQUAÇÕES DO 2° GRAU


Como resolver
Para resolver sistemas de equações do 2º grau, é im-
portante dominar as técnicas de resolução de sistema Substituindo em I:
de 1º grau: método da adição e método da substitui-
ção.

Imagine o seguinte problema: dois irmãos possuem


idades cuja soma é 10 e a multiplicação 16. Qual a
idade de cada irmão?

Matemática 47 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Logo:

As idades dos dois irmãos são, respectivamente, de 2


e 8 anos. Testando:
a multiplicação de 2 X 8 = 16 e a soma 2 + 8 = 10.

Outro exemplo
Encontre dois números cuja diferença seja 5 e a soma
dos quadrados seja 13. Substituindo em II:

Da primeira, que vamos chamar de II:

Substituindo em II:

Aplicando na segunda:

Os números são 3 e - 2 ou 2 e - 3.

Os sistemas a seguir envolverão equações do 1º e do


2º grau, lembrando de que suas representações gráfi-
cas constituem uma reta e uma parábola, respectiva-
De Produtos notáveis: mente. Resolver um sistema envolvendo equações
desse modelo requer conhecimentos do método da
substituição de termos. Observe as resoluções comen-
tadas a seguir:

Exemplo 1

Isolando x ou y na 2ª equação do sistema:


Dividindo por 2: x+y=6
x=6–y

Substituindo o valor de x na 1ª equação:

x² + y² = 20
(6 – y)² + y² = 20
(6)² – 2 * 6 * y + (y)² + y² = 20
36 – 12y + y² + y² – 20 = 0
16 – 12y + 2y² = 0
2y² – 12y + 16 = 0 (dividir todos os membros da equaç-
ão por 2)

Matemática 48 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
∆ = b² – 4ac
y² – 6y + 8 = 0 ∆ = (–2)² – 4 * 1 * (–3)
∆ = 4 + 12
∆ = b² – 4ac ∆ = 16
∆ = (–6)² – 4 * 1 * 8
∆ = 36 – 32 a = 1, b = –2 e c = –3
∆=4

a = 1, b = –6 e c = 8

Determinando os valores de x em relação aos valores


de y obtidos:
Determinando os valores de x em relação aos valores
de y obtidos: Para y = 3, temos:
x=y–3
x=3–3
Para y = 4, temos:
x=0
x=6–y
x=6–4
Par ordenado (0; 3)
x=2

Par ordenado (2; 4) Para y = –1, temos:


x=y–3
x = –1 –3
x = –4
Para y = 2, temos:
x=6–y
x=6–2 Par ordenado (–4; –1)
x=4
S = {(0; 3) e (–4; –1)}
Par ordenado (4; 2)

S = {(2: 4) e (4; 2)}


FUNÇÕES

Exemplo 2 DEFINICÂO
Consideremos uma relação de um conjunto A em um
conjunto B. Esta relação será chamada de função ou
aplicação quando associar a todo elemento de A um úni-
co elemento de B.
Isolando x ou y na 2ª equação:
x – y = –3 Exemplos:
x=y–3 Consideremos algumas relações, esquematizadas
com diagramas de Euler-Venn, e vejamos quais são
Substituindo o valor de x na 1ª equação: funções:

x² + 2y² = 18 a)
(y – 3)² + 2y² = 18
y² – 6y + 9 + 2y² – 18 = 0
3y² – 6y – 9 = 0 (dividir todos os membros da equação
por 3)

y² – 2y – 3 = 0
Esta relação é uma função de A em B, pois associa a

Matemática 49 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
todo elemento de A um único elemento de B. xemplo b); permite, no entanto, que elementos do
contradomínio "levem mais do que uma flechada"
b) (são os casos dos elementos y1, nos exemplos c e
f ).

NOTAÇÃO
Considere a função seguinte, dada pelo diagrama
Euler-Venn:

Esta relação não é uma função de A em B, pois


associa a x1 Є A dois elementos de B : y1 e y2.
c)

Esta função será denotada com f e as associações


que nela ocorrem serão denotadas da seguinte forma:

y2 = f ( x 1): indica que y2 é a imagem de x1 pela f


y2 = f ( x 2): indica que y2 é a imagem de x2 pela f
y3 = f ( x 3): indica que y3 é a imagem de x3 pela f

Esta relação é uma função de A em B, pois associa O conjunto formado pelos elementos de B, que são
todo elemento de A um único elemento de B. imagens dos elementos de A, pela f, é denominado con-
d) junto imagem de A pela f, e é indicado por Im (f) .
No exemplo deste item, temos:
A = {x1, x2, x3 } é o domínio de função f.
B = {y1, y2, y3 } é o contradomínio de função f.
Im ( f ) = { y2, y3 } é o conjunto imagem de A pela f.

DOMÍNIO, CONTRADOMINIO E IMAGEM DE UMA


FUNCÃO
Esta relação não é uma função de A em B, pois não Consideremos os conjuntos:
associa a x2 Є A nenhum elemento de B. A = { 2, 3, 4 }
e) B = { 4, 5, 6, 7, 8 }
e f(x) = x+2

f(2)=2+2=4
f(3)=3+2=5
f(4)=4+2=6

Graficamente teremos:
Esta relação é uma função de A em B, pois associa A = D( f ) Domínio B = CD( f ) contradomínio
todo elemento de A um único elemento de B.
f)

Esta relação é uma função de A em B, pois associa


O conjunto A denomina-se DOMINIO de f e pode ser
todo elemento de A um único elemento de B.
indicado com a notação D ( f ).
Observações:
O conjunto B denomina-se CONTRADOMINIO de f e
a) Notemos que a definição de função não permite
pode ser indicado com a notação CD ( f ).
que fique nenhum elemento "solitário" no domínio
(é o caso de x2, no exemplo d); permite, no entan-
O conjunto de todos os elementos de B que são ima-
to, que fiquem elementos "solitários" no contrado-
gem de algum elemento de A denomina-se conjunto-
mínio (são os casos de y2, no exemplo e, e de y3, imagem de f e indica-se Im ( f ).
no exemplo f ) .
b) Notemos ainda que a definição de função não No nosso exemplo acima temos:
permite que nenhum elemento do domínio "lance D(f)=A ⇒ D ( f ) = { 2, 3, 4 }
mais do que uma flecha" (é o caso de x1, no e-

Matemática 50 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
CD ( f ) = B ⇒ CD ( f ) = { 4, 5, 6, 7, 8 } x x
Im ( f ) = { 4, 5, 6 }. teremos y = e então: f −1( x ) =
2 2
TIPOS FUNDAMENTAIS DE FUNÇÕES GRÁFICOS
FUNCÀO INJETORA SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL
Uma função f definida de A em B é injetora quando Como já vimos, o sistema cartesiano ortogonal é
cada elemento de B , é imagem de um único elemento de composto por dois eixos perpendiculares com origem
A. comum e uma unidade de medida.

Exemplo:

FUNÇÃO SOBREJETORA - No eixo horizontal, chamado eixo das abscissas,


Uma função f definida de A em B é sobrejetora se representamos os primeiros elementos do par or-
todas os elementos de B são imagens, ou seja: denado de números reais.
Im ( f ) = B - No eixo vertical, chamado eixo das ordenadas, re-
presentamos os segundos elementos do par or-
Exemplo: denado de números reais.

Vale observar que:


A todo par ordenado de números reais corresponde
um e um só ponto do plano, e a cada ponto corresponde
um e um só par ordenado de números reais.

Im ( f ) = { 3, 5 } = B Vamos construir gráficos de funções definidas por leis


y = f (x) com x Є IR . Para isso:
FUNCÃO BIJETORA 1º) Construímos uma tabela onde aparecem os valo-
Uma função f definida de A em B, quando injetora e res de x e os correspondentes valores de y, do se-
sobrejetora ao mesmo tempo, recebe o nome de função guindo modo:
bijetora. a) atribuímos a x uma série de valores do domínio,
b) calculamos para cada valor de x o correspondente
Exemplo: valor de y através da lei de formação y = f ( x );
é sobrejetora ⇒ Im(f) = B 2º) Cada par ordenado (x,y), onde o 1º elemento é a
é injetora - cada elemento da imagem em B tem um variável independente e o 2º elemento é a variável
único correspondente em A. dependente, obtido na tabela, determina um ponto
do plano no sistema de eixos.
3º) 0 conjunto de todos os pontos (x,y), com x Є D(f)
formam o gráfico da função f (x).

Exemplo:
Construa o gráfico de f( x ) = 2x – 1 onde
D = { –1, 0, 1, 2 , 3 }
Como essa função é injetora e sobrejetora, dizemos
que é bijetora. x y ponto
f ( –1 ) = 2 . ( –1 ) –1 = –3 –1 –3 ( –1, –3)
FUNÇÃO INVERSA f ( 0 ) = 2 . 0 – 1 = –1 0 –1 ( 0, –1)
Seja f uma função bijetora definida de A em B, com f(1)=2. 1 –1=1 1 1 ( 1, 1)
x Є A e y Є B, sendo (x, y) Є f. Chamaremos de fun- f(2)=2. 2 –1=3 2 3 ( 2, 3)
-1
ção inversa de f, e indicaremos por f , o conjunto dos pa- f(3)=2. 3 –1=5 3 5 ( 3, 5)
-1
res ordenados (y, x) Є f com y Є B e x Є A.

Exemplo: Achar a função inversa de y = 2x

Solução:
a) Troquemos x por y e y por x ; teremos: x = 2y

b) Expressemos o novo y em função do novo x ;

Matemática 51 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função.


• ZERO DA FUNÇÃO:
OBSERVAÇÃO 3x 1 1
Se tivermos para o domínio o intervalo [–1,3], teremos f(x)= 0 ⇒ + =0 ⇒ x = −
5 5 3
para gráfico de f(x) = 2x – 1 um segmento de reta com
infinitos pontos).
Graficamente, o zero da função é a abscissa do ponto
de intersecção do gráfico com o eixo x.

• DOMÍNIO: projetando o gráfico sobre o eixo x :


D ( f ) = [ –2, 3 ]
• IMAGEM: projetando o gráfico sobre o eixo y :
Im ( f ) = [ –1, 2 ]

observe, por exemplo, que para:


– 2 < 3 temos f (–2) < f ( 3 )
–1 2
portanto dizemos que f é crescente.
Se tivermos como domínio o conjunto IR, teremos
para o gráfico de f(x) = 2x – 1 uma reta. • SINAIS:
1
x Є [ –2, – [ ⇒ f(x)<0
ANÁLISE DE GRÁFICOS 3
Através do gráfico de uma função podemos obter 1
informações importantes o respeito do seu xЄ ]– ,3] ⇒ f(x)>0
3
comportamento, tais como: crescimento, decrescimento,
domínio, imagem, valores máximos e mínimos, e, ainda, • VALOR MÍNIMO: –1 é o menor valor assumido
quando a função é positiva ou negativa etc. por y = f ( x ) , Ymín = – 1
• VALOR MÁXIMO: 2 é o maior valor assumido
3x 1
Assim, dada a função real f(x) = + e o seu gráfi- por y = f ( x ) , Ymáx = 2
5 5
co, podemos analisar o seu comportamento do seguinte TÉCNICA PARA RECONHECER SE UM GRÁFICO
modo: REPRESENTA OU NÃO UMA FUNÇAO
Para reconhecermos se o gráfico de uma relação re-
presenta ou não uma função, aplicamos a seguinte técni-
ca:

Traçamos várias retas paralelas ao eixo y ; se o gráfico


da relação for interceptado em um único ponto, então o
gráfico representa uma função. Caso contrário não repre-
senta uma função.

Exemplos:

O gráfico a) representa uma função, pois qualquer que


seja a reta traçada paralelamente a y, o gráfico é

Matemática 52 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
interceptado num único ponto, o que não acontece com
b) e c ).

FUNÇÂO CRESCENTE
Consideremos a função y = 2x definida de IR em IR.
Atribuindo-se valores para x, obtemos valores
correspondentes para y e os representamos no plano
cartesiano: FUNÇÃO IDENTIDADE
É a função de lR em lR definida por
f(x) = x
x y=f(x)=x
–2 –2
–1 –1
0 0
1 1
2 2

Observe que seu gráfico é uma reta que contém as


bissetrizes do 1º e 3º quadrantes.
D = IR CD = IR lm = IR

Observe que a medida que os valores de x aumentam, FUNÇÃO AFIM


os valores de y também aumentam; neste caso dizemos É toda função f de IR em IR definida por
que a função é crescente. f (x) = ax + b (a, b reais e a ≠ 0)

FUNÇÃO DECRESCENTE Exemplos:


Consideremos a função y = –2x definida de IR em IR. a) f(x) = 2x –1 b) f(x) = 2 – x
c) f(x) = 5x
Atribuindo-se valores para x, obteremos valores
correspondentes para y e os representamos no plano Observações
cartesiano. 1) quando b = 0 a função recebe o nome de função
linear.
2) o domínio de uma função afim é IR: D(f) = IR
3) seu conjunto imagem é IR: lm(f) = IR
4) seu gráfico é uma reta do plano cartesiano.

FUNÇÃO COMPOSTA
Dadas as funções f e g de IR em IR definidas por
2
f ( x ) = 3x e g(x)=x temos que:
f(1)=3.1=3
f(2)=3.2=6
f ( a ) = 3 . a = 3 a (a Є lR)
f ( g ) = 3 . g = 3 g (g Є lR)
f [ g( x ) ] = 3.g( x )
Note que a medida que as valores de x aumentam, os
⇒ f [ g ( x ) ] = 3x 2
valores de y diminuem; neste caso dizemos que a função
é decrescente. g ( x ) = x2

FUNÇÃO CONSTANTE função composta de f e g


É toda função de IR em IR definida por Esquematicamente:
f(x)= c (c = constante)

Exemplos:
a) f(x) = 5 b) f(x) = –2
c) f(x) = 3 d) f(x) = ½

Seu gráfico é uma reta paralela ao eixo x , passando Símbolo:


pelo ponto (0, c). f o g lê-se "f composto g" - (f o g) ( x ) = f [ g ( x)]

FUNÇÃO QUADRÁTICA
É toda função f de IR em IR definida por
2
f(x) = ax + bx + c
(a, b ,c reais e a ≠ 0 )

Matemática 53 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Exemplos: Decorre das definições dadas que o gráfico de uma


2
a) f(x) = 3x + 5x + 2 função par é simétrico em relação ao eixo y e o gráfico
2
b) f(x) = x – 2x de uma função ímpar é simétrico em relação ao ponto
2
c) f(x) = –2x + 3 origem.
2
d) f(x) = x

Seu gráfico e uma parábola que terá concavidade


voltada "para cima" se a > 0 ou voltada "para baixo" se
a < 0.

Exemplos:
2
f ( x ) = x – 6x + 8 (a = 1 > 0) concavidade p/ cima
função par: f( x ) = f ( – x ) unção ímpar: f( –x ) = – f (x)

EXERCICIOS
01) Das funções de A em B seguintes, esquematiza-
das com diagramas de Euler-Venn, dizer se elas
são ou não sobrejetoras, injetoras, bijetoras.
a) b)

2
f ( x ) = – x + 6x – 8 (a = –1 < 0) concavidade p/ baixo
c) d)

RESPOSTAS
a) Não é sobrejetora, pois y1, y3, y4 Є B não estão
associados a elemento algum do domínio: não é
injetora, pois y2 Є B é imagem de x1, x2, x3, x4 Є A:
FUNÇÃO MODULAR
logo, por dupla razão, não é bijetora.
Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para
b) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no
todo x Є lR, tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x |
caso há apenas y1) são imagens de elementos de
que se lê módulo de x, significa:
A; não é injetora, pois y1 Є B é imagem de x1, x2,
x, se x ≥0 x3, x4 Є A, logo, por não ser injetora, embora seja
x = sobrejetora, não é bijetora.
- x, se x<0
c) Não é sobrejetora, pois y1, y2, y4 Є B não estão
esta função será chamada de função modular. associados a elemento algum do domínio; é
injetora, pois nenhum elemento de B é imagem do
Gráfico da função modular: que mais de um elemento de A; logo, por não ser
sobrejetora, embora seja injetora, não é bijetora.
d) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no
caso há apenas y1) são imagens de elementos de
A; é injetora, pois o único elemento de B é imagem
de um único elemento de A; logo, por ser
simultaneamente sobrejetora e injetora, é bijetora.

2) Dê o domínio e a imagem dos seguintes gráficos:

FUNÇÃO PAR E FUNÇÃO ÍMPAR


Uma função f de A em B diz-se função par se, para
todo x Є A, tivermos f (x ) = f ( –x ).

Uma função f de A em B diz-se uma função ímpar se,


para todo x Є R, tivermos f( –x ) = – f (x).
Matemática 54 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
4) crescente
5) decrescente: ] – ∞ , 1] crescente: [ 1, + ∞ [
6) crescente: ] – ∞ , 1] decrescente: [ 1, + ∞ [
7) crescente
8) decrescente

04) Determine a função inversa das seguintes


funções:
a) y = 3x b) y = x – 2
3 x −5
c) y = x d) y =
3
RESPOSTAS
x
a) y = b) y = x + 2
3
c) y = 3 x d) y = 3x + 5
2 2
05) Analise a função f ( x ) = x – 2x – 3 ou y = x –2x
– 3 cujo gráfico é dado por:

Respostas:
1) D ( f ) = ] –3, 3 ] e lm ( f ) = ] –1, 2 ]
2) D ( f ) = [ –4, 3 [ e lm ( f ) = [ –2, 3 [
3) D ( f ) = ] –3, 3 [ e lm ( f ) = ] 1, 3 [
4) D ( f ) = [ –5, 5 [ e lm ( f ) = [ –3, 4 [
5) D ( f ) = [ –4, 5 ] e lm ( f ) = [ –2, 3 ]
6) D ( f ) = [ 0, 6 [ e lm ( f ) = [ 0, 4[

03) Observar os gráficos abaixo, e dizer se as funções


são crescentes ou decrescentes e escrever os in-
tervalos correspondentes:

• Zero da função: x = –1 e x = 3
• f ( x ) é crescente em ] 1, + ∞ [
• f ( x ) e decrescente em ] – ∞ , 1[
• Domínio → D(f) = IR
• Imagem → Im(f) = [ –4, + ∞ [
• Valor mínimo → ymín = – 4
• Sinais: x Є ] – ∞ , –1[ ⇒ f ( x ) > 0
x Є ] 3, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0
x Є [ – 1, 3 [ ⇒ f ( x ) < 0
3
06) Analise a função y = x – 4x cujo gráfico é dado
por:

RESPOSTAS RESPOSTAS
1) crescente: [ –3, 2] decrescente: [ 2, 5 ] crescente: • Zero da função: x = – 2; x = 0; x = 2
[ 5, 8 ]
2) crescente: [ 0, 3] decrescente: [ 3, 5 ] crescente: 2 3 2 3
• f (x) é crescente em ]– ∞ ,– [ e em ] , +∞ [
[5, 8 ] 3 3
3) decrescente
Matemática 55 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2 3 2 3 Outro exemplo:
• f ( x ) é decrescente em ] – , [ Construir, num sistema de coordenadas cartesianas, o
3 3
gráfico da função linear definida pela equação y = –3x.
• Domínio → D(f) = lR x = 1 → y = – 3 . (1) = – 3
• Imagem → Im(f) = lR x = –1 → y = –3 . (–1) = 3
• Sinais: x Є ] – ∞ , –2 [ ⇒ f ( x ) < 0 x = 2 → y = –3 . ( 2) = – 6
x Є ] – 2, 0 [ ⇒ f ( x ) > 0 x = –2 → y = –3 . (–2) = 6
x Є ] 0, 2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x Є ] 2, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0 x y
1 –3 → A ( 1,– 3)
FUNÇÃO DO 1º GRAU –1 3 → B ( –1, 3)
2 –6 → C ( 2, – 6)
FUNCÃO LINEAR –2 6
Uma função f de lR em lR chama-se linear quando é → D ( –2, 6)
definida pela equação do 1º grau com duas variáveis y =
ax , com a Є lR e a ≠ 0.

Exemplos:
f definida pela equação y = 2x onde f : x → 2x
f definida pela equação y = –3x onde f : x → –3x

GRÁFICO
Num sistema de coordenadas cartesianas podemos
construir o gráfico de uma função linear.

Para isso, vamos atribuir valores arbitrários para x


(que pertençam ao domínio da função) e obteremos valo-
res correspondentes para y (que são as imagens dos
valores de x pela função).

A seguir, representamos num sistema de coordenadas O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D , ......
cartesianas os pontos (x, y) onde x é a abscissa e y é a chama-se gráfico da função linear y = –3x.
ordenada.
Conclusão:
Vejamos alguns exemplos: O gráfico de uma função linear é a reta suporte dos
Construir, num sistema cartesiano de coordenadas infinitos pontos A, B, C, D, .... e que passa pelo ponto
cartesianas, o gráfico da função linear definida pela origem O.
equação: y = 2x.
x=1 →y=2.(1)=2 Observação
x = –1 → y = 2 . ( –1 ) = –2 Como uma reta é sempre determinada por dois
x=2 → y=2.(2)=4 pontos, basta representarmos dois pontos A e B para
x = – 3 → y = 2 . ( –3 ) = – 6 obtermos o gráfico de uma função linear num sistema de
coordenadas cartesianas.
x y
1 2 → A ( 1, 2) FUNÇÃO AFIM
–1 –2 → B (–1, –2) Uma função f de lR em lR chama-se afim quando é
2 4 → C ( 2, 4) definida pela equação do 1º grau com duas variáveis
–3 –6 → D ( –3, –6) y = ax + b com a,b Є IR e a ≠ 0.

Exemplos:
f definida pela equação y = x +2 onde f : x → x + 2
f definida pela equação y = 3x –1onde f : x → 3x – 1

A função linear é caso particular da função afim,


quando b = 0.

GRÁFICO
Para construirmos o gráfico de uma função afim, num
sistema de coordenadas cartesianas, vamos proceder do
mesmo modo como fizemos na função linear.

O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, ..:... chama- Assim, vejamos alguns exemplos, com b ≠ 0.
se gráfico da função linear y = 2x.
Construir o gráfico da função y = x – 1

Matemática 56 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Solução:
x=0 → y=0 –1=–1 Assim são funções do primeiro grau:
x=1 → y=1–1 =0 f definida pela equação y = 3x
x = –1 → y = –1 – 1 = –2 f definida pela equação y = x + 4
x=2 → y=2 –1=1 f definida pela equação y = – x
x = –3 → y = –3 – 1 = –4 f definida pela equação y = – 4x + 1

FUNÇÃO CONSTANTE
x y → pontos ( x , y)
Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para
0 –1 → A ( 0, –1)
todo x Є lR, tenhamos f(x) = c, onde c Є lR; esta função
1 0 → B ( 1, 0 ) será chamada de função constante.
–1 –2 → C ( –1, –2)
2 1 → D ( 2, 1 ) O gráfico da função constante é uma reta paralela ou
–3 –4 → E ( –3, –4) coincidente com o eixo x ; podemos ter três casos:
a) c > 0 b) c = 0 c) c < 0

Observações:
Na função constante, f ( x ) = c ; o conjunto imagem é
unitário.

O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... chama- A função constante não é sobrejetora, não é injetora e
se gráfico da função afim y = x – 1. não é bijetora; e, em consequência disto, ela não admite
inversa.
Outro exemplo:
Construir o gráfico da função y = –2x + 1. Exemplo:
Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3
Solução: Atribuindo valores para x Є lR determinamos y Є lR
x=0 → y = –2. (0) + 1 = 0 + 1 = 1 xЄR y=0.X+3 y Є lR (x, y)
x=1 → y = –2. (1) + 1 = –2 + 1 = –1 –3 y = 0 .(–3)+ 3 y = 3 (–3, 3)
x = –1 → y = –2. (–1) +1 = 2 + 1 = 3 –2 y = 0. (–2) + 3 y = 3 (–2, 3)
–1 y = 0. (–1) + 3 y = 3 (–1, 3)
x=2 → y = –2. (2) + 1 = –4 + 1 = –3
0 y = 0. 0 + 3 y=3 ( 0, 3)
x = –2 → y = –2. (–2)+ 1 = 4 + 1 = 5 1 y = 0. 1 + 3 y=3 (1 , 3)
2 y = 0. 2 + 3 y=3 ( 2, 3)
x y → pontos ( x , y)
0 1 → A ( 0, 1) Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor
1 –1 → B ( 1, –1) atribuído a x, y será sempre igual a 3.
–1 3 → C ( –1, 3)
2 –3 → D ( 2, –3) Representação gráfica:
–2 5 → E ( –2, 5)

Gráfico

Toda função linear, onde a = 0, recebe o nome de


função constante.

FUNÇÃO IDENTIDADE
Consideremos a função f de IR em IR tal que, para to-
do x Є R, tenhamos f(x) = x; esta função será chamada
função identidade.

Observemos algumas determinações de imagens na


FUNÇÃO DO 1º GRAU função identidade.
As funções linear e afim são chamadas, de modo x = 0 ⇒ f ( 0 ) = 0 ⇒ y = 0; logo, (0, 0) é um ponto
geral, funções do 1º grau.
Matemática 57 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
do gráfico dessa função.
x = 1 ⇒ f ( 1) = 1 ⇒ y = 1; logo (1, 1) é um ponto
do gráfico dessa função.
x = –1 ⇒ f (–1) = – 1 ⇒ y = –1; logo (–1,–1) é um
ponto gráfico dessa função.

Usando estes pontos, como apoio, concluímos que o


gráfico da função identidade é uma reta, que é a bissetriz
dos primeiro e terceiro quadrantes.

Observando o gráfico podemos afirmar:


a) para x = 3 obtém-se y = 0
b) para x > 3 obtêm-se para y valores negativos, isto
é, y < 0.
c) para x < 3 obtêm-se para y valores positivos, isto
é, y > 0.

Resumindo:
∀ x ∈ lR | x > 3 ⇒ y<0
∀ x ∈ lR | x < 3 ⇒ y>0
VARIAÇÃO DO SINAL DA FUNÇÃO LINEAR ∃ x ∈ lR | x = 3 ⇒ y=0
A variação do sinal da função linear y = ax + b é forne-
cida pelo sinal dos valores que y adquire, quando atribuí-
Esquematizando:
mos valores para x.

1º CASO: a > 0
Consideremos a função y = 2x – 4, onde a = 2 e
b= – 4.

Observando o gráfico podemos afirmar:


De um modo geral podemos utilizar a seguinte técnica
para o estudo da variação do sinal da função linear:

a) para x = 2 obtém-se y = 0 y tem o mesmo sinal de a quando x assume valores


b) para x > 2 obtém-se para y valores positivos, isto maiores que a raiz.
é, y > 0. y tem sinal contrário ao de a quando x assume valores
c) para x < 2 obtém-se para y valores negativos, isto menores que a raiz.
é, y < 0.
Resumindo: EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
∀ x ∈ lR | x > 2 ⇒ y>0 01) Determine o domínio das funções definidas por:
2
a) f ( x ) = x + 1
∀ x ∈ lR | x < 2 ⇒ y<0
x3 + 1
∀ x ∈ lR | x = 2 ⇒ y=0 b) f ( x ) =
x−4
x −1
Esquematizando: c) f ( x ) =
x−2

Solução:
a) Para todo x real as operações indicadas na
fórmula são possíveis e geram como resultado
um número real dai: D ( f ) = IR
b) Para que as operações indicadas na fórmula se-
2º CASO: a < 0 jam possíveis, deve-se ter: x – 4 ≠ 0, isto é, x
Consideremos a função y = –2x + 6, onde a = – 2 e ≠ 4. D ( f ) = { x Є lR | x ≠ 4}
b = 6. c) Devemos ter:
x –1 ≥ 0 e x–2 ≠0
x ≥ 1 x ≠2
e daí: D ( f ) = { x Є lR | x ≥ 1 e x ≠ 2 }

Matemática 58 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
5
02) Verificar quais dos gráficos abaixo representam Portanto, y = 0 para x =
3
funções:
b) Determinação do sinal de y:
5
se x > , então y < 0 (mesmo sinal de a)
3
5
se x < , então y > 0 (sinal contrário de a)
3

Resposta:

Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x 05) Dentre os diagramas seguintes, assinale os que
com mais de uma imagem y, ou seja, traçando-se uma representam função e dê D ( f ) e Im( f )
reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar a curva em
mais de um ponto. Ou seja:

Os pontos P e Q têm a mesma abscissa, o que não


satisfaz a definição de função.

3) Estudar o sinal da função y = 2x – 6


Solução a = +2 (sinal de a)
b=–6

a) Determinação da raiz:
y = 2x – 6 = 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
Portanto, y = 0 para x = 3.

b) Determinação do sinal de y:
Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a)
Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a)

Respostas:
1) È função ; D(f) = {a.b,c,d} e Im(f) = {e,f }
2) Não é função
3) È função ; D(f) = {1, 2, 3} e Im(f) = { 4, 5, 6 }
4) È função ; D(f) = {1, 2, 3 } e Im(f) = { 3, 4, 5}
5) Não é função
04) Estudar o sinal da fundão y = –3x + 5 6) È função ; D(f) = {5, 6, 7, 8, 9} e Im(f) = {3}
Solução: 7) É função ; D(f) = { 2 } e Im(f) = { 3 }
a = –3 (sinal de a) b=+5
06) Construa o gráfico das funções:
a) Determinação da raiz: 1
a) f(x) = 3x b) g ( x ) = – x
5 2
y = –3x + 5 = 0 ⇒ –3x = – 5 ⇒ x=
3 2 5
c) h ( x ) = 5x + 2 d) i ( x ) = x +
3 2

Matemática 59 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
e) y = – x 1) x > –2 ⇒ y > 0; x = –2 ⇒ y = 0; x < –2 ⇒ y < 0
2) x > –4 ⇒ y > 0; x = –4 ⇒ y = 0; x < –4 ⇒ y < 0
3) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = 0; x < 2 ⇒ y > 0
4) x > 3 ⇒ y < 0; x = 3 ⇒ y = 0; x < 3 ⇒ y > 0
5) x > 2 ⇒ y > 0; x = 2 ⇒ y = 0; x < 2 ⇒ y < 0
6) x > 5 ⇒ y > 0; x = 5 ⇒ y = 0; x < 5 ⇒ y < 0
4 4 4
7) x > – ⇒ y < 0; x = – ⇒ y = 0; x < – ⇒ y>0
3 3 3
8) x > –5 ⇒ y < 0; x = –5 ⇒ y = 0; x < –5 ⇒ y > 0
9) x > –5 ⇒ y > 0; x = –5 ⇒ y = 0; x < –5 ⇒ y < 0

FUNÇÃO QUADRÁTICA

Solução: EQUACÃO DO SEGUNDO GRAU


Toda equação que pode ser reduzida à equação do
2
07) Uma função f, definida por f ( x ) = 2x – 1, tem tipo: ax + bx + c = 0 onde a, b e c são números reais e
domínio D(f ) = { x Є lR | –1 ≤ x ≤ 2} Determine a ≠ 0, é uma equação do 2º grau em x.
o conjunto-imagem
Exemplos:
Solução: São equações do 2º grau:
Desenhamos o gráfico de f e o projetamos sobre o
2
eixo 0x x – 7x + 10 = 0 ( a = 1, b = –7, c = 10)
2
3x +5 x + 2 = 0 ( a = 3, b = 5, c = 2)
2
x y O segmento AB é o gráfico de f; sua x – 3x + 1 = 0 ( a = 1, b = –3, c = 1)
2
–1 –3 projeção sobre o eixo 0y nos dá: x – 2x = 0 ( a = 1, b = –2, c = 0)
2
2 3 Im ( f ) = [ – 3 , 3 ] –x +3=0 ( a = –1, b = 0, c = 3)
2
x =0 ( a = 1, b = 0, c = 0)

Resolução:
Calculamos as raízes ou soluções de uma equação do
−b± ∆
2º grau usando a fórmula: x =
2a
2
onde ∆ = b – 4a c
2
Chamamos ∆ de discriminante da equação ax + bx +
c=0

Podemos indicar as raízes por x1 e x2, assim:


−b + ∆ −b − ∆
x1 = e x2 =
2a 2a

A existência de raízes de uma equação do 2º grau


08) Classifique as seguintes funções lineares em
depende do sinal do seu discriminante. Vale dizer que:
crescentes ou decrescentes:
∆ >0 → existem duas raízes reais e distintas (x1 ≠ x2)
a) y = f ( x ) = – 2x – 1
∆ = 0 → existem duas raízes reais e iguais (x1 =x2)
b) y = g ( x ) = – 3 + x
∆ < 0 → não existem raízes reais
1
c) y = h ( x ) = x–5 Exercícios:
2
d) y = t ( x ) = – x 1) Determine o conjunto verdade da equação
2
x – 7x + 10 = 0, em IR
Respostas: temos: a = 1, b = –7 e c = 10
a) decrescente b) crescente 2
∆ = (–7) – 4 . 1 . 10 = 9
c) crescente d) decrescente
−(-7)± 9 7±3 x1 = 5
x= = ⇒
09) Fazer o estudo da variação do sinal das funções: 2 ⋅1 2 x2 = 2
1) y = 3x + 6 6) y = 5x – 25 As raízes são 2 e 5.
2) y = 2x + 8 7) y = –9x –12 V = { 2, 5 }
3) y = –4x + 8 8) y = –3x –15
4) y = –2x + 6 9) y = 2x + 10 2
2) Determine x real, tal que 3x – 2x + 6 = 0
5) y = 4x – 8 temos: a = 3, b = –2 e c = 6
2
∆ = (–2 ) – 4 . 3 . 6 = –68
Respostas:

Matemática 60 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
∆ = - 68 e - 68 ∉ lR
não existem raízes reais V = { }

FUNÇÃO QUADRÁTICA

Toda lei de formação que pode ser reduzida a forma:


2 2
f ( x ) = ax + bx + c ou y = ax + bx + c

Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, define uma


função quadrática ou função do 2º grau para todo x real.

GRÁFICO
Façamos o gráfico de f : IR → IR definida por
2
f ( x ) = x – 4x + 3
VÉRTICE E CONCAVIDADE
A tabela nos mostra alguns pontos do gráfico, que é O ponto V indicado nos gráficos seguintes é
uma curva aberta denominada parábola. Basta marcar denominado vértice da parábola. Em ( I ) temos uma
estes pontos e traçar a curva. parábola de concavidade voltada para cima (côncava
para cima), enquanto que em (II) temos uma parábola de
2 concavidade voltada para baixo (côncava para baixo)
x y = x - 4x + 3 ponto
2
-1 y = ( -1 ) - 4 ( -1 ) + 3 = 8 (-1, 8) I)
2
gráfico de f(x) = x – 4x + 3
2
0 y =0 -4.0+3=3 ( 0, 3)
2
1 y =1 -4 .1+3=0 ( 1, 0)
2
2 y = 2 - 4 . 2 + 3 = -1 ( 2,-1)
2
3 y =3 -4. 3+3=0 ( 3, 0)
2
4 y =4 -4. 4+3=3 ( 4, 3)
2
5 y =5 -4. 5+3=8 ( 5, 8)

De maneira geral, o gráfico de uma função quadrática


é uma parábola.

Gráfico:

Parábola côncava para cima


2
II) gráfico de f(x) = – x + 4x

2
Eis o gráfico da função f(x) = –x + 4x
2
x y = - x + 4x ponto
2 parábola côncava para baixo
-1 y = - ( -1 ) + 4 ( -1 ) = -5 (-1, -5)
2
0 y =-0 +4.0=0 ( 0, 0 )
2 Note que a parábola côncava para cima é o gráfico de
1 y = -( 1 ) + 4 .1 = 3 ( 1, 3 ) 2
2 f(x) = x – 4x + 3 onde temos a = 1 (portanto a > 0) en-
2 y =-(2) + 4.2=4 ( 2, 4 )
2 quanto que a côncava para baixo é o gráfico de f(x) =
3 y =-(3) + 4.3=3 ( 3, 3 ) 2
2 – x + 4x onde temos a = –1 (portanto a > 0).
4 y =-(4) + 4.4=0 ( 4, 0 )
2
5 y = - ( 5 ) + 4 . 5 = -5 ( 5, -5)
De maneira geral, quando a > 0 o gráfico da função
2
Gráfico: f(x) = ax + bx + c é uma parábola côncava para cima.
E quando a < 0 a parábola é côncava para baixo.

COORDENADA DO VÉRTICE

Matemática 61 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Observe os seguintes esboços de gráficos de funções 14 7
do 2º grau: = =
16 8
3 7
Portanto: V = ( , )
4 8

EXERCICIOS
Determine as coordenadas do vértice da parábola
definida pelas funções quadráticas:
2
a) y = x – 6x + 5
2
b) y = –x – 8x +16
2
c) y = 2x + 6x
2
d ) y = –2x + 4x – 8
2
e) y = –x + 6x – 9
2
f) y = x – 16

Respostas:
Note que a abscissa do vértice é obtida pela semi-
a) V = {3, –4} b) V = {–4, 32}
soma dos zeros da função. No esboço ( a ) temos:
c) V = {–3/2, –9/2} d) V = { 1, –6}
x + x2 2 + 4 6
xv = 1 = = =3 e) V = { 3, 0} f) V = {0, –16}
2 2 2
RAÍZES OU ZEROS DA FUNÇAO DO 2º GRAU
2
No esboço (b) temos: Os valores de x que anulam a função y = ax + bx + c
x + x 2 −1 + 3 2 são denominados zeros da função.
xv = 1 = = =1
2 2 2 2
Na função y = x – 2x – 3 :
Como a soma das raízes de uma equação do 2º grau • o número –1 é zero da função, pois para x = –1,
−b temos y = 0.
é obtida pela fórmula S = , podemos concluir que: • o número 3 é também zero da função, pois para x
a
= 3, temos y = 0.
−b
x1 + x 2 S −b 2
xv = = = a = Para determinar os zeros da função y = ax + bx + c
2
2 2 2 2a devemos resolver a equação ax + bx + c = 0.

ou seja, a abscissa do vértice da parábola é obtida Exemplos:


−b Determinar os zeros da função
pela fórmula: x v = 2
y = x – 2x – 3
2a
Solução:
Exemplos de determinação de coordenadas do vértice 2
x – 2x – 3 = 0
da parábola das funções quadráticas: 2
∆ = b – 4ac
2
2 ∆ = ( – 2) – 4. ( 1 ). ( –3)
a) y = x – 8x + 15
Solução: ∆ = 4 + 12 = 16 ⇒ ∆=4
−b −( −8 ) 8 6
xv = = = =4 =3
2a 2(1) 2 − ( −2) ± 4 2 ± 4

2
2
y v = (4) – 8. (4) + 15 = 16 – 32 + 15 = – 1 x= =
2(1) 2 −2
= −1
Portanto: V = (4, –1) 2
2
b) y = 2x – 3x +2 Portanto: – 1 e 3 são os zeros da função:
2
y = x – 2x – 3
Solução:
− b − (− 3) 3 Como no plano cartesiano os zeros da função são as
xv = = = abscissas dos pontos de intersecção da parábola com o
2a 2 (2 ) 4 eixo x, podemos fazer o seguinte esboço do gráfico da
2 2
3 3 função y = x – 2x – 3.
y v = 2  − 3  + 2 =
4 4 Lembre-se que, como a > 0, a parábola tem a
9 9 18 9 18 − 36 + 32 concavidade voltada para cima.
= 2.  − + 2 = − + 2 = =
 16  4 16 4 16

Matemática 62 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Vamos determinar os zeros e esboçar o gráfico das
funções:
2
a) y = x – 4x + 3

Solução:
2
x – 4x + 3 = 0
2
∆ = b – 4ac 2
d) y = –3x + 2x – 1
2
∆ = (–4) – 4. ( 1 ) . ( 3 )
∆ = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆=2 Solução:
2
−b± ∆ –3x + 2x – 1= 0
2
x= ∆ = b – 4ac
2a 2
∆ = ( 2 ) – 4( –3 ) ( –1 )
6 ∆ = 4 – 12 = – 8
=3
− ( −4 ) ± 2 4 ± 2 2
x= = ⇒ A função não tem raízes reais.
2 ( 1) 2 2
=1
2
Como a = –3 < 0, a parábola tem a concavidade
voltada para baixo.
Como a = 1 > 0, a concavidade está voltada para
cima.

Em resumo, eis alguns gráficos de função quadrática:

2
b) y = –2x + 5x – 2

Solução:
2
∆ = b – 4ac
2
∆ = ( 5 ) – 4. ( –2 ) . ( –2 )
∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆=3
−b± ∆
x=
2a
−2 1
=
− (5) ± 3 − 5 ± 3 −4 2
x= = ⇒
2(−2) −4 −8 CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
=2 Para construir uma parábola começamos fazendo uma
−4 tabela de pontos da curva. O vértice é um ponto
importante e por isso é conveniente que ele esteja na
Como a = –2 < 0, a parábola tem a concavidade tabela.
voltada para baixo. Eis como procedemos:
−b
a) determinemos xv, aplicando a fórmula xV =
2a
b) atribuímos a x o valor xv e mais alguns valores,
menores e maiores que xv .
c)
2
y = 4x – 4x + 1 c) Calculamos os valores de y
d) marcamos os pontos no gráfico
Solução: e) traçamos a curva
2
4x – 4x +1= 0
2
∆ = b – 4ac Exemplo:
2
2
∆ = ( –4 ) – 4. ( 4 ) . ( 1 ) Construir o gráfico de f(x) = x – 2x + 2
∆ = 16 – 16 = 0 Solução: temos: a = 1, b = –2 e c = 2
−b -(-4) 4 1 −b −( −2)
x= ⇒ x= = = xv = = =1
2a 2(4) 8 2 2a 2 ⋅ 1
Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3.
Como a = 4 > 0, a parábola tem a concavidade voltada
para cima. x y = x² – 2x + 2 ponto
2
-1 y = ( -1 ) – 2( -1) + 2 = 5 ( -1, 5)
2
0 y=0 –2. 0+2=2 ( 0, 2)
2
1 y= 1 –2. 1+2=1 ( 1, 1)
2
2 y=2 –2. 2+2=2 ( 2, 2)
2
3 y=3 –2. 3+2=5 ( 3, 5)
Matemática 63 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Gráfico: Depois de x = 3, todos os pontos da parábola estão


acima do eixo x, tendo ordenada y positiva. Isto significa
que para todos os valores de x maiores do que 3 temos
f(x) > 0.

Este estudo de sinais pode ser sintetizado num


esquema gráfico como o da figura abaixo, onde
representamos apenas o eixo x e a parábola.

ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO DO 2º GRAU


Estudar o sinal de uma função quadrática é determinar
os valores de x que tornam a função positiva, negativa ou
Marcamos no esquema as raízes 1 e 3, e os sinais da
nula.
função em cada trecho. Estes são os sinais das ordena-
das y dos pontos da curva (deixamos o eixo y fora da
Já sabemos determinar os zeros (as raízes) de uma
jogada mas devemos ter em mente que os pontos que
função quadrática, isto é, os valores de x que anulam a
estão acima do eixo x têm ordenada y positiva e os que
função, e esboçar o gráfico de uma função quadrática.
estão abaixo do eixo x têm ordenada negativa).
2
Sinais da função f ( x ) = ax + bx + c
Fica claro que percorrendo o eixo x da esquerda para
a direita tiramos as seguintes conclusões:
Vamos agora esboçar o gráfico de
2
f ( x ) = x – 4x + 3 x<1 ⇒ f(x)>0
x=1 ⇒ f(x)=0
As raízes de f, que são 1 e 3, são as abscissas dos 1<x<3 ⇒ f(x)<0
pontos onde a parábola corta o eixo x. x=3 ⇒ f(x)=0
x >3 ⇒ f(x)>0

De maneira geral, para dar os sinais da função poli-


2
nomial do 2º grau f ( x ) = ax + bx + c cumprimos as se-
guintes etapas:
a) calculamos as raízes reais de f (se existirem)
b) verificamos qual é a concavidade da parábola
c) esquematizamos o gráfico com o eixo x e a
parábola
d) escrevemos as conclusões tiradas do esquema
Vamos percorrer o eixo dos x da esquerda para a
Exemplos:
direita.
Vamos estudar os sinais de algumas funções
quadráticas:
Antes de chegar em x = 1, todos os pontos da
parábola estão acima do eixo x, tendo ordenada y 2
1) f ( x ) = –x – 3x
positiva. Isto significa que para todos os valores de x
menores que 1 temos f ( x ) > 0.
Solução:
2
Raízes: – x – 3x = 0 ⇒ –x ( x + 3) = 0 ⇒
Para x = 1 temos f ( x ) = 0 (1 é uma das raízes de f )
( - x = 0 ou x + 3 = 0 ) ⇒ x = 0 ou x = – 3
Depois de x = 1 e antes de x = 3, os pontos da concavidade: a = – 1 ⇒ a < 0 para baixo
parábola estão abaixo do eixo x, tendo ordenada y
negativa. Isto significa que para os valores de x Esquema gráfico
compreendidos entre 1 e 3 temos f ( x ) < 0.

Conclusões:
x < –3 ⇒ f(x)<o
x = –3 ⇒ f(x)=0
Para x = 3 temos f ( x ) = 0 (3 é raiz de f ). –3 < x < 0 ⇒ f(x)>0

Matemática 64 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
x=0 ⇒ f(x)=0 para 2 < x < 4 ⇒ y<0
x>0 ⇒ f(x)<0
2
5) f ( x ) = –2x + 5x – 2
2
2) f ( x ) = 2x – 8x +8 Solução:
2
Solução: Zeros da função: ∆ = ( 5 ) – 4 . ( –2) .( –2)
Raízes: ∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ =3
2 8 ± 64 − 4 ⋅ 2 ⋅ 8 -5+3 −2 1
2x – 8x + 8 = 0 ⇒ x = = =
−5±3 -4 −4 2
4 x= ⇒
8± 0 2( −2) -5-3 −8
= =2 = =2
4 -4 −4
1
x1 = e x2 = 2
A parábola tangência o eixo x no ponto de abscissa 2. 2

concavidade: a = 2 ⇒ a > 0 ⇒ para cima Esboço do gráfico:

Esquema gráfico

Estudo do sinal
1
Conclusões: Para x < ou x > 2 ⇒ y < 0
x< 2 ⇒ f(x)>0 2
x= 2 ⇒ f(x)=0 1
Para x = ou x = 2 ⇒ y = 0
x> 2 ⇒ f(x)>0 2
1
2
3) f ( x ) = x + 7x +13 Para < x <2 ⇒ y > 0
2
Solução:
Raízes: 2
6) f ( x ) = x – 10x + 25
2
− 7 ± 49 − 4 ⋅ 1 ⋅ 13 − 7 ± − 3 Solução: ∆ = ( –10 ) – 4 . 1 . 25
x= = ∉ lR ∆ = 100 – 100 = 0
2 2
−( −10 ) 10
x= = =5
Esquema gráfico 2(1 ) 2

Esboço gráfico:

Conclusão: ∀ x ∈ lR, f ( x ) > 0


Estudo do sinal:
2
4) f ( x ) = x –6x + 8 para x ≠ 5 ⇒ y > 0
Solução: para x = 5 ⇒ y = 0
2
Raízes: ∆ = ( – 6) – 4 . 1 . 8
Observe que não existe valor que torne a função
∆ = 36 –32 = 4 ⇒ ∆ = 2
negativa.
6+2 8
= =4 2
6±2 2 2 7) f ( x ) = – x – 6x – 9
x= ⇒
2 6−2 4 Solução:
= =2 2
Zeros da função: ∆ = (–6) – 4(–1)(–9 )
2 2
∆ = 36 – 36 = 0
x1 = 2 e x2 = 4
−( −6) 6
x= = = −3
Esboço gráfico: 2( −1 ) − 2
Esboço gráfico:

Estudo do sinal:
para x < 2 ou x > 4 ⇒ y>0
para x = 2 ou x = 4 ⇒ y=0 Estudo do sinal:

Matemática 65 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
para x ≠ –3 ⇒ y < 0 para x = –3 ⇒ y = 0 seguintes funções:
2
a) y = x + x +1
2
Observe que não existe valor de x que torne a função b) y = x – 9
2
positiva. c) y = – x + 4x – 4
2
d) y = – x – 8x
2
8) f ( x ) = x – 3x + 3
Solução: Respostas:
2
Zeros da função ∆ = (–3) – 4 . 1 . 3 3
∆ = 9 –12 = –3 a) não tem; (-1/2, 3/4); IR; { y Є lR | y ≥ }
4
b) 3, -3; (0, 0); lR; { y Є lR | y ≥ 0}
A função não tem zeros reais c) 2; (2,0); lR; { y Є R | y ≤ 0}
d) 0, -8; (-4, 16); lR; { y Є lR | y ≤ 16}
Esboço do gráfico:
02) Determine os zeros (se existirem) das funções
quadráticas:
2
a) y = x – 6x + 8
2
b) y = –x + 4x – 3
2
c ) y = –x + 4x
∀ x ∈ lR ⇒ y > 0
2
Estudo do sinal: d) y = x – 6x + 9
2
e) y = –9x + 12x – 4
2
9) Determine os valores de m, reais, para que a f) y = 2x – 2x +1
2
função g) y = x + 2x – 3
2
2 2
f ( x ) = (m – 4)x + 2x h) y = 3x + 6x
2
seja uma função quadrática. i) y = x
Solução:
A função é quadrática ⇔ a ≠ 0 Respostas:
2 2
Assim: m – 4 ≠ 0 ⇒ m ≠ 4 ⇒ m ≠ ± 2 a) 2 e 4 b) 1 e 3
c) 4 e 0 d) 3
Temos: m Є lR, com m ≠ ± 2
e) 2/3 f) φ
10) Determine m de modo que a parábola g) –3 e 1 h) – 2 e 0
2
y = ( 2m – 5 ) x – x i) 0
tenha concavidade voltada para cima.
Solução: 03) Determine os valores reais de m, para os quais:
2
Condição: concavidade para cima ⇔ a > 0 a) x – 6x – m – 4 = 0 admita duas raízes reais
diferentes
5 2
2m – 5 > 0 ⇒ m > b) mx – (2m – 2)x + m – 3 = 0 admita duas raízes
2 reais e iguais
2
c) x – (m + 4)x + 4m + 1 = 0 não admita raízes reais
11) Determinar m para que o gráfico da função qua- 2
d) x – 2mx – 3m + 4 = 0 admita duas raízes reais di-
2
drática y = (m – 3)x + 5x – 2 tenha concavidade ferentes.
volta para cima.
solução: Respostas:
condição: a > 0 ⇒ m – 3 > 0 ⇒ m > 3
{
a) m ∈ lR | m > − 13 }
2
12) Para que valores de m função f ( x ) = x – 3 x + b) { m ∈ lR | m = - 1 }
m – 2 admite duas raízes reais iguais?
c) { m ∈ lR | 2 < m < 6 }
Solução:
condição: ∆ > 0 d) { m ∈ lR | m < - 4 e m > 1 }
∆ = ( –3)² – 4 ( 1 ) ( m – 2) = 9 – 4m +8 ⇒
2
−17 17 04) Dada a função y = x – x – 6, determine os valores
⇒ –4 m + 17 > 0 ⇒ m => ⇒m> de x para que se tenha y > 0.
−4 4
2
{
Resposta : S = x ∈ lR | x < - 2 ou x > 3 }
13) Para que valores de x a função f(x) = x –5x + 6
assume valores que acarretam f(x) > 0 e f(x) < 0? 2
05) Dada a função y = x – 8x + 12, determine os
Solução: valores de x para que se tenha y < 0.
2
f ( x ) = x – 5x + 6
2
f ( x ) = 0 ⇒ x – 5x + 6 = 0 ⇒ x1 = 2 e x2 = 3
{
Resposta : S = x ∈ lR | 2 < x < 6 }
Portanto: FUNÇÃO PAR
f(x)>0 para [ x Є R / x < 2 ou x > 3 ] FUNÇÃO ÍMPAR
f(x)<0 para [ x Є R / 2 < x < 3 ]
FUNÇAO PAR
EXERCÍCIOS Dizemos que uma função de D em A é uma função
01) Determine as raízes, o vértice, D( f ) e Im( f ) das

Matemática 66 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
par se e somente se: f ( x ) = f (– x ), ∀ x , x ∈ D isto
é, a valores simétricos da variável x correspondem a Respostas
mesma imagem pela função. a) f(-x) = -x = -f(x); é função ímpar
2 2
b) f(-x) = (-x) = x = f(x); é função par
3 3
Exemplo: c) f(-x) = (-x) = -x = -f ( x ); é função ímpar
2
f ( x ) = x é uma função par, pois temos, por exemplo: d) f(-x) = | -x | = | x | = f ( x ); é função par
e) f(-x) = -x + 1
≠x+1=f(x)
f ( - 2) = ( - 2)2 = 4 ≠ - ( x + 1)= - f ( x )
f ( - 2) = f ( 2 )
f ( 2 ) = 22 = 4 não é função par nem função ímpar

02) Dizer se as funções seguintes, dados seus


Observe o seu gráfico: gráficos cartesianos são pares, ímpares ou
nenhuma das duas.

Resposta
Vale observar que: o gráfico de uma função par é a) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em
simétrico em relação ao eixo dos y. relação ao eixo x.
b) é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico
FUNÇÃO ÍMPAR em relação ao ponto origem,
Dizemos que uma função D em A é uma função c) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em
impar se e somente se f ( – x ) = – f ( x ), relação ao eixo y.
∀ x , x ∈ D , isto é, os valores simétricos da variável x d) Não é nem função par nem função impar, pois seu
correspondem as imagens simétricas pela função. gráfico não é simétrico nem em relação ao eixo y
e nem em relação ao ponto origem.
Exemplo:
f ( x ) = 2x é uma função ímpar, pois temos, por FUNÇÃO MODULO
exemplo: Chamamos de função modular a toda função do tipo y = |
x | definida por:
f ( - 1) = 2( - 1) = - 2
f ( - 1) = − f ( 1 ) x, se x ≥ 0
f ( 1) = 2 ⋅ 1 = 2 f (x)=
- x, se x < 0, para todo x real
Observe o seu gráfico: Representação gráfica:

D(f)=R
O gráfico de uma função impar é simétrico em relação Im ( f ) = R+
a origem do sistema cartesiano.
EXERCÍCIOS Exemplos:
01) Dizer se as funções seguintes são pares, ímpares a) y = | x | + 1
ou nenhuma das duas.
a) f(x) = x  x + 1, se x ≥ 0
2
y=
b) f(x) = x - x + 1, se x < 0
3
c) f(x) = x
d) f(x) = | x |
e) f(x) = x +1

Matemática 67 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

D(f)=R Im ( f ) = { y Є lR | y ≥ 1}

b) Calcular | x – 5 | = 3
Solução:
| x – 5 | = 3 ⇔ x – 5 = 3 ou x – 5 = –3

Resolvendo as equações obtidas, temos:


x – 5=3 x – 5=–3
x=8 x=2
S = {2, 8}
2
c) Resolver a equação | x | + 2 | x | – 15 = 0 FUNÇÃO COMPOSTA
Solução: Consideremos a seguinte função:
Fazemos | x | = y, com y ≥ 0, e teremos
2
y + 2y – 15 = 0 ∆ = 64 Um terreno foi dividido em 20 lotes, todos de forma
y’ = 3 ou y " = – 5 (esse valor não convêm pois y ≥ 0) quadrada e de mesma área. Nestas condições, vamos
mostrar que a área do terreno é uma função da medida
Como | x | = y e y = 3, temos do lado de cada lote, representando uma composição de
| x | = 3 ⇔ x =3 ou x = –3 funções.
S = { –3, 3}
Para isto, indicaremos por:
2
d) Resolver a equação | x – x – 1| = 1 x = medida do lado de cada lote
Solução: y = área de cada terreno
2
| x – x – 1| = 1
2
x – x – 1 = 1 ou z = área da terreno
2
x –x–1 =–1 2
2
x –x–1 =1
2
x –x–1 =–1 1) Área de cada lote = (medida do lado)
2
2
x –x–2 =0
2
x –x =0 ⇒ y =x
∆ =9
x ( x – 1) = 0 Então, a área de cada lote é uma função da medida do
2
x’ = 2 ou x ” = –1 x’ = 0 ou x “ = 1 lado, ou seja, y = f ( x ) = x
S = { –1, 0, 1, 2 }
2) Área do terreno = 20. (área de cada lote)
2
e) Resolver a equação | x | – 2 | x | – 3 = 0 ⇒ z = 20y
Solução: Então, a área do terreno é uma função da área de cada
Fazendo | x | = y, obtemos lote, ou seja: z = g(y) = 20y
2
y – 2y – 3 = 0 ⇒ y = –1 ou y = 3
3) Comparando (1) e (2), temos:
2
Como y = | x |, vem: Área do terreno = 20 . (medida do lado) , ou seja: z =
2 2
| x | = 3 ⇒ x = –3 ou x = 3 20x pois y = x e z = 20y
| x | = –1 não tem solução pois | x | ≥ 0
então, a área do terreno é uma função da medida de
2
Assim, o conjunto-solução da equação é cada lote, ou seja, z = h ( x ) = 20x
S = { –3, 3}

EXERCÍCIOS
Represente graficamente as seguintes funções
modulares e dê D ( f ) e lm ( f ) :
1) y = | x | + 2 4) y = –| x – 3 |
2) y = | x | – 1 5) y = –| x + 1 |
3) y = | x + 2| 6) y = | x – 1 | – 1 A função h, assim obtida, denomina-se função
composta de g com f.

Observe agora:

Matemática 68 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
y=f(x) Neste caso, vamos substituir x por g ( x ) na função f
⇒ z = g[ f ( x ) ] (x)e teremos 2 [ g ( x ) ] – 1 = 6x + 11.
z = g( y )
2 g ( x ) – 1 = 6x + 11 ⇒ 2 g ( x ) = 6x + 12
z =h( x ) 6x + 12
⇒ h( x ) = g[h( x )] g ( x) = ⇒ g ( x ) = 3x + 6
z = g [f(x)] 2

A função h ( x ), composta de g com f, pode ser 05) Considere as funções:


indicada por: f de lR em lR, cuja lei é f ( x ) = x + 1
g[f(x)] ou (g o f ) ( x )
2
g de lR em lR, cuja lei é x

a) calcular (f o g) ( x ) d) calcular (f o f ) ( x )
b) calcular (g o f) ( x ) e) calcular (g o g ) ( x )
e) dizer se (f o g) ( x ) = (g o f ) ( x )
EXERCICIOS Respostas:
3 2
x a) ( f o g) ( x ) = x + 1
01) Sendo f ( x ) = 2x e g (x ) = funções reais, 2
b) (g o f) ( x) = x +2x +1
2
calcule g [ f ( –2) ]. c) Observando os resultados dos itens anteriores,
constatamos que, para x ≠ 0, (f o q) ( x) ≠ ( g o f)
Temos : (x)
f ( x ) = 2x ⇒ f ( –2) = 2 ( –2) = ⇒ f ( –2)= –4 d) ( f o f )(x) = x + 2
4
e) ( g o g)( x ) = x
x3
g(x)= e g [ f ( –2) ] = g ( –4 ) =
2
( −4)3 EQUAÇÕES POLINOMIAIS
g [ f ( –2) ] = = –32 ⇒ g [ f ( –2) ] = –32
2
Definição:
x3
02) Sendo f ( x ) = 2x e g ( x ) = funções reais, Equação polinomial é toda equação de
2
calcule f [ g ( –2 ) ]. forma P ( x ) = 0, onde P(x) é um polinômio.
Raiz de uma equação polinomial P(x) = 0 é
Temos : todo número α , tal que P( α ) =0.

g(x)=
x3
⇒ g ( –2 ) =
(− 2)3 ⇒ g ( –2) = –4
2 2
f ( x ) = 2x e f [ g (–2)] = f (–4) Teorema da decomposição
f [ g(–2)] = 2 . (–4) = – 8 ⇒ f [ g (–2)] = – 8 n n -1 n
Todo polinômio P(x) = a0x + a1 x + . . . + a , de
03) Sendo f(x) = 2x – 1 e g ( x ) = x + 2 funções reais, grau n ≥ 1, pode ser escrito na forma faturada:
calcule:
a) ( g o f ) ou g [ f ( x ) ] P(x) = a0 . (x – x1) (x – x2) . . . (x - xn),
b) ( f o g ) ( x ) onde x1, x2, . . . xn são as raízes de P( x ).

a) Para obter g[ f ( x ) ] substituímos x de g( x ) por OBSERVAÇÃO: Toda equação polinomial de grau


(2x – 1) que é a expressão de f ( x ). n(n ∈ lN* ) apresenta n e somente n raízes.
g ( x ) = x + 2 ⇒ g [ f ( x )] = (2x – 1) + 2 ⇒
⇒ g [ f ( x ) ] = 2x + 1 Aplicação:

f(x) 2x – 1 2
1) Faturar o polinômio P(x) = 3x - 21x + 30.

b) Para obter f [ g ( x ) ] substituímos o x de f ( x ) por ( Solução


x + 1 ) que é a expressão de g ( x ).
f ( x ) = 2x – 2 ⇒ f [ g ( x )] = 2 (x + 2) –1 ⇒ 2
As raízes de 3x - 21x + 30 = 0 são :
⇒ f [ g ( x ) ] = 2x + 3
21 ± 441 - 360 21 ± 9
x= = 5
g(x) x+2 6 6
2
04) Dados f ( x ) = 2x – 1 e f [ g ( x ) ] = 6x + 11, 2
3x - 21x + 30 = 3 ( x - 5) (x - 2)
calcular g ( x ).
3 2
2) Faturar o polinômio P(x) = 5x +15x -5x -15,
Solução sabendo-se que suas raízes são 1, -1 e –3.
Matemática 69 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1
Solução: 9) e - 2 são raízes do polinômio P(x) =
3 2 2
5x + 15x - 5x –15 = 5 ( x -1) ( x + 1) ( x + 3) 3 2
2x + ax + bx - 2. Os valores de a e b são,
respectivamente:
3) As raízes de um polinômio P(x) do 3º grau são
1
1, -1 e 2. Obter P( x ), sabendo-se que P ( 0) = a) 5 e 1 c) e –2 e) 3 e –2
6. 2
1
b) 3 e 2 d) –2 e
Solução: 2
Temos:
P(x) = a(x – x1) (x – x2)(x – x3) = a(x - 1)(x + 1)(x -2)
10) Um polinômio de grau 3 tem como raízes os
Como : números 1, -2 e 3. Sabendo que P(- 1) = -2, o
P(0) = 6, vem : 6 = a(0 -1)(0 + 1)(0 - 2) ⇒ valor de P(2) será:
6=a.2 ∴ a=3 a) 1 c) –4 e) n.d.a.
3
b) d) 3
Logo: P( x ) = 3 (x -1) ( x +1) (x - 2) 4
3 2
4) Escrever o polinômio P(x) = x - 5x + 7x - 3 na 11) Seja f(x) um polinômio de grau 3, tal que f(0)= -
forma fatorada, sabendo-se que uma raiz é 3. 2, f(1)= 3, f(2)= 1, e f(3)= 6. Então:
a) f (4) < 0
Solução: b) 0 < f(4) < 6
Se 3 é raiz, usando o Briot-Ruffini, vem : c) 3 < f(4) < 6
d) f(4) > 6
3 1 -5 7 -3 x = 1 e) n.d.a.
2 
x − 2 x + 1 = 0 ∴ ou 12) Um polinômio do 3º grau anula-se para x = 1 e
1 -2 1 0 x = 1 para x = -3. Assume os valores -12 e 30 para x

= 0 e x = 2, respectivamente. Esse polinômio é:
Assim:
2
P(x) = 1 . ( x - 1) (x - 1 ) (x - 3) = ( x -1) (x - 3) a) P( x) = (x – 1)(x + 3)(x –4)
b) P( x) = (x – 1)(x + 3)(x +4)
c) P( x) = (x + 1)(x + 3)(x –4)
Exercícios
d) P( x) = (x + 1)(x - 3)(x +4)
1) Fatore:
3 2 e) n.d.a.
a) P(x) = x - x b) P(x)=x - 5x + 6

3 2 1
2) Fatore o polinômio P(x) = x - x - 14x + 24, 13) A equação do 3º grau cujas raízes são - ,1e
2
sabendo que suas raízes são 2, 3 e -4.
2 é:
3 2
3) Determine o polinômio do 2º grau P(x) cujas a) x - 2x – x + 2 = 0
3 2
raízes são 2 e 3, sabendo que P(1) = 5. b) 2x - 5x + x + 2 = 0
3 2
c) 2x - 5x – x – 2 = 0
4) Determine o polinômio P(x) do 3º grau cujas 3 2
d) 2x +7x + 7x + 2 = 0
 1 3 3 2
ei 2x - 7x + 7x – 2 = 0
raízes são 0, 1e 2, sabendo que P  = .
2 2
3 2
14) Se-4 é a raiz de 2x + 6x + 7x + a = 0,a vale:
5) Obtenha o polinômio do 2º grau P(x), sabendo a) 40 c) 0 e) 10
que P(1) = 0, P(2) = 0 eP(3) =1. b) –60 d) 60

6) Obtenha o polinômio do 3º grau P(x), sabendo Multiplicidade de uma raiz


que P(-1) = 0, P(1) = 0, P(3) = 0 e P(4) = 2.

7) Escreva o polinômio do 4º grau cujas raízes são n n -1 n


Dada a equação a0x +a1 x + . . . + a = 0(a0 ≠ 0),
1, 2, i, -i. diz-se que α é raiz de multiplicidade m(m ∈ lN* e
3 2
m ≤ n) se, e somente se, das n raízes, apenas m
8) Escreva o polinômio P(x) = x + 2x - x - 2 na forem iguais a α .
forma fatorada, sabendo que uma raiz é igual a
1.
Aplicações

1) Classificar as raízes das equações, quanto à


sua multiplicidade:

Matemática 70 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3 2 5 3 1 0 0 1 -84
a) (x + 2)(x – 1) (x – 3) ( x + 4) = 0
2 4 3 2
b) x(x + x) . (x + 2x + x) = 0
2 6 3 2
c) (x - 5x + 5) . (x - 2) . (x + 3x) = 0 1 3 9 28 0

Solução: 4 3 2
x + x - 84 = (x - 3) (x + 3x + 9x + 28) = 0

a) -2 é raiz de multiplicidade 1 (ou raiz simples) Usando novamente o dispositivo de Briot-Ruffini:


1 é raiz de multiplicidade 3 (ou raiz tripla) 3 1 3 9 28
3 é raiz de multiplicidade 2 (ou raiz dupla)
-4 é raiz de multiplicidade 5
1 6 27 82
b) Fatoremos o polinômio em binômios do 1º grau:
2 4 3 2 3 2
x(x + x) . (x + 2x + x) = 0 ⇒ Como R ≠ 0, 3 não é raiz de x +3x +9x+28 = 0.
4 2 Assim, 3 é raiz de multiplicidade 1.
⇒ x .[ x ( x+1)] . [x(x +2x+1)]=0 ∴
4 4 2
∴ x . x . ( x + 1) . x . (x+1) =0 ∴ Exercícios
6 6
x . ( x +1 ) =0
Assim, temos que: 1) classifique as raízes das equações a seguir,
-1 é raiz de multiplicidade 6 quanto à sua multiplicidade :
0 é raiz de multiplicidade 6
2 2
a) (x - 7x + 10) (x – 2) = 0
2 2 2
b) (x - 1) (x - 5x + 6) (x - 3x) = 0
c) Fatoremos o polinômio em binômios do 1º grau : 7 2 4
2 5 3 2 c) (x – 1) (x – 1) = 0
( x - 5x + 6) ( x - 2) ( x + 3x) = 0 ⇒ 4 2
5 3 d) (x - 1) (x - i) (x + i) = 0
⇒ [ ( x - 2) ( x -3) ] ( x -2) x ( x +3 ) = 0 ∴
5 5 3 3
∴ ( x –2 ) ( x -3) ( x -2) x ( x + 3) = 0 ∴ 2) Ache a multiplicidade da raiz 1 na equação x +
8 5 2
∴ ( x - 2) ( x -3) x ( x + 3) = 0 2x - x - 2 = 0.
Assim, temos que: 3
3) Ache a multiplicidade da raiz 2 na equação x -
2 é raiz de multiplicidade 8 2
3 é raiz de multiplicidade 5 6x + 12x - 8 = 0.
0 é raiz de multiplicidade 1
-3 é raiz de multiplicidade 1 4) Ache a multiplicidade da raiz 1 nas equações:
4 4 3 2
a) x + x - 2 = 0 b) x – x - 3x + 5x - 2 = 0
3
2) Achar a multiplicidade da raiz 1 na equação x -
3x + 2 = 0. 5) Componha uma equação de grau 3, sabendo
que 3 é raiz simples e 2 é raiz dupla.
Solução: 6) Admite uma raiz de multiplicidade dois a
3
Se 1 é raiz, então P(x) = x - 3x + 2 é divisível por x seguinte equação:
2
- 1, a) x - 4 = 0
6 4 2
Pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini, temos: b) x – x + 3x = 0
c) x – 2 = 0
4
1 1 0 -3 2 d) ( x – 1) = 0
3
e) ( x - 1) = 0
11442
144-32 0
Q (x) 7) Assinale, entre as equações a seguir, a que
apresenta raiz de multiplicidade três:
3
a) x - 1 = 0
3 2 4
x - 3x + 2 = (x + x - 2) (x - 1) = 0. b) (x - 2) =0
2 4 2
As raízes de x + x - 2 = 0 são 1 e -2. c) x -4x = 0
3
Portanto: d) ( x - 1) . (x + 1 ) = 0
3 2 5
x - 3x + 2 = (x + 2) (x – 1)(x -1) = (x + 2)(x - 1) e) x – x = 0
Logo, 1 é raiz de multiplicidade 2.
4 3 2
4
8) Da equação x - 11x + 45x - 81x + 54 = 0,
3) Achar a multiplicidade da raiz 3 na equação x + podemos afirmar que :
x - 84 = 0. a) 2 é raiz de multiplicidade dois;
b) 3 é raiz de multiplicidade quatro;
Solução : c) 3 é raiz de multiplicidade três;
3 é raiz, logo P(x) é divisível por x - 3. d) 2 é raiz de multiplicidade três;
Pelo dispositivo de Briot-Ruffini, temos: e) 2 e 1 são raízes de multiplicidade dois.

Matemática 71 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Relações de Girard 1 1 x + x1 5
d) + = 2 =
2 x1 x 2 x1 ⋅ x 2 6
Em toda equação do 2º grau ax + bx + c = 0, de
raízes x1 e x2, temos:
 b
(
e) x13 + x 32 = (x1 + x 2 ) x12 − x1x 2 + x 22 =)
 x 1 + x 2 = − a 5 ( 13 – 6) = 35

x ⋅ x = c
 1 2
a 3
2) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação 2x -
3 2 2
Em toda equação do 3º grau ax + bx + cx + d = 0, 4x + 6x + 8 = 0, calcular:
de raízes x1, x2 e x3, temos: 1 1 1
a) x1 + x2 + x3 d) + +
x1 x 2 x 3
 b
 x1 + x2 + x3 = − a b) x1x2 + x1x3 + x2x3 e) x12 + x 22 + x 32

 c c) x1 . x2 . x3
 x 1x 2 + x 1x 3 + x 2 x 3 =
 a
Solução:
 d
 x1 ⋅ x2 ⋅ x3 = − a a) x1 + x2 + x3 = −
b 4
= 2
 a
=
2
c 6
b) x1x2 + x1x3 + x2x3 = = = 3
4 3 2 a 2
Em toda equação do 4º grau ax + bx + cx + + dx
d 8
+ e = 0, de raízes x1, x2, x3 e x4, c) x1 . x2 . x3 = − = − = −4
temos: a 2
1 1 1 x x + x1x 3 + x1x 2
 b d) + + = 2 3 =
 x1 + x2 + x3 + x4 = − a x1 x 2 x 3 x1x 2 x3
 3 3
 x x +x x +x x +x x +x x +x x = c =
−4
=−
4
 1 2 1 3 1 4 2 3 2 4 3 4 a
 e) x1 + x 2 + x 32 =
2 2

x x x + x x x + x x x + x x x = − d = (x1 + x 2 + x3 )2 − 2(x1x 2 + x1x 3 + x 2 x3 ) =


 1 2 3 1 2 4 1 3 4 2 3 4 a 2
 =2 –2.3=-2
 x1 ⋅ x2 ⋅ x3 ⋅ x4 = e
 a 4 2
3) Dada a equação x + x - 7 = 0, calcular:
a) a soma das raízes
OBSERVAÇÃO: Estas relações podem ser b) o produto das raízes
generalizadas para equações de grau n, n > 4.
Solução:

APLICAÇÕES b
a) x1 + x2 + x3 + x4 = - =0
2 a
1) Sendo x1 e x2 as raízes da equação x - 5x + 6
= 0, calcular:
e
a) x1 + x2 c) x12 + x 22 e) x13 + x32 b) x1 x2 x3 x4 = =-7
a
1 1
b) x1 . x2 d) +
x1 x 2
Solução: 4) Determinar m e n, sabendo-se que 2 é raiz
3
dupla da equação mx + nx + 16 = 0.
b
a) x1 + x 2 = − =5 Solução:
a
c Pelas relações de Girard :
b) x1 ⋅ x 2 = =6
a
c) x12 + x 22 = (x1 + x 2 )2 − 2 x1x 2 =

= 5 2 − 2 ⋅ 6 = 25 - 12 = 13

Matemática 72 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
 Substituindo x1 = x2 + x3 em (1), vem :
 x1 + x 2 + x 3 = 0 x1 + x1 = 4 ⇒ 2x1 = 4 ∴ x1 = 2
 Substituindo x1 = 2 em (3), vem :
 n
 x 1x 2 + x 1 x 3 + x 2 x 3 = 2x2 x3 = -6 ⇒ x2 x3 = - 3
 m
x 2 + x 3 = 2
 16 Resolvendo o sistema  , vem :
 x1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 = −  x 2 ⋅ x 3 = −3
m

Como x1 = x2 = 2, vem : x2 = 3 ⇒ x3 = -1 ou x2 = -1 ⇒ x3 = 3 ∴
S = { 2, 3, -1)
  Exercícios
 2 + 2 + x3 = 0 x 3 = −4
 
 n  n 1) Calcule a soma e o produto das raízes da
 2 ⋅ 2 + 2x 3 + 2x 3 = ⇒ 4 + 4 x 3 = ∴ 3 2
 m  m equação 3x - 6x + 7x - 3 = 0.
 16  4
 2 ⋅ 2 ⋅ x3 = − m x 3 = − m 2) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação
3
2x –
 
 n 2 1 1 1
x + 17x + 10 = 0, calcule + + .
4 + 4(− 4 ) = m - 12 = n n = -12 x1 x2 x3
∴ ∴ m ∴
− 4 = − 4 m = 1 m = 1
 
m 2
3) Sendo x 1 e x2 as raízes da equação x +
x + 1 = 0, calcule :
5) Determinar k, de modo que o produto de duas
3 2
raízes da equação x + kx + 2 = 0 seja 1. a) x1 +x2 c) x12 + x 22 e) x13 + x32
1 1
solução: b) x1 x2 d) +
3
x1 x 2
Sejam x1, x2 e x3 as raízes da equação x +
2
kx + 0x + 2 = 0 : 4) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação
3
3x +
 x 1 + x 2 + x 3 = −k (1) 6x + 9 = 0, calcule:
 a) x1 + x2 + x3
 x 1x 2 + x 1x 3 + x 2 x 3 = 0 (2)
 x ⋅ x ⋅ x = −2 b) x1 x2 + x1 x3 + x2 x3
 1 2 3 (3 ) c) x1 x2 x3
1 1 1
O produto de duas raízes é 1. d) + +
x1 x 2 x 3
Portanto, x1 x2 = 1
Substituindo x1 x2 = 1 em (3), vem : x3 = -2 e) x12 + x 22 + x32
Substituindo x1 x2 = 1 e x3 = -2 em (2), vem : 4
5) Sendo x1, x2 , x3 e x4 as raízes da equação x +
2
1 3x + 7x + 8 = 0, calcule:
1 - 2x1 - 2x2 = 0 ⇒ 2x1 + 2x2 = 1 ∴ x1 +x2 =
2 a) x1 + x2 + x3 + x4
1 b) x1 x2 + x1 x3 + x1 x4 + x2 x3 + x2 x4 + x3x4
Substituindo x1 +x2 = e x3 = -2 em (1) vem:
2 c) x1 x2 x3 x4
1 1 3
+ ( -2) = -k ⇒ k = 2 - ∴ k=
2 2 2 3
6) Uma das raízes do polinômio x +
3 2 2
6) Resolver a equação x - 4x + x + 6 = 0, 2x - 9x - 18 é -2. A soma das outras raízes é:
sabendo que uma das raízes é a soma das a) –2 b) –1 c) 0 d) 1 e) 2
outras duas. 3 2
7) Resolva a equação x + 5x - 12x - 36 = 0,
Solução: sabendo-se que uma raiz é o produto das outras
duas.
 x1 + x 2 + x 3 = 4 (1)
 3
 x 1x 2 + x 1x 3 + x 2 x 3 = +1 (2) 8) Determine k, de modo que a equação x -
 x ⋅ x ⋅ x = −6 (3 ) 28x + k = 0 tenha uma raiz igual ao dobro de
 1 2 3 uma outra.

Uma das raízes é a soma das outras duas: 9) Determine k, de modo que o produto das raízes
x1 = x2 + x3 3 2
da equação x - 7x + 8x + k - 1 = 0 seja -2.

Matemática 73 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3 2
21) Se as raízes da equação x - 6x + ax + b = 0
3
10) Determine k, de modo que a equação x + constituem uma PA de razão 3, então o valor de
kx + 2 = 0 admita como raiz dupla o número 1. a+bé:
a) 13 c) 5 e) -13
3 2 b) 10 d) –10
11) Resolva a equação x -3x - 4x + 12 = 0,
sabendo que duas raízes são simétricas, isto é,
x 1 = - x2 Respostas

3 2 definição
12) Resolva a equação x - 5x + 2x + 8 = 0,
sabendo que uma das raízes é o quádruplo da 1) .a) P (x) = x (x + 1) ( x –1)
soma das outras duas. b) P (x) = ( x –2) (x –3)
3 2
13) As raízes da equação x - 6x + kx + 64 = 0 2) P(x) = ( x -2) (x –3) (x +4)
estão em progressão geométrica. O valor de k é 5
: 3) P(x) = ( x − 2)( x − 3)
2
a) –10 c) –24 e) 12
4) P(x) = 4x (x-2)(x –1)
b) –18 d) 16
1
5) P(x) = ( x − 1)( x − 2)
3 2
14) Sendo a, b e c as raízes da equação 2x -
2 2 2 2
3x + 5x + 1 = 0, o valor da expressão a b + 6) P(x) = ( x + 1)( x − 1)( x − 3)
2 2 2 2 15
b c + c a é:
a) 19 c) 19/4 e) n.d.a. 7) P(x) = a ( x –1)(x –2)(x +i)(x -i) com a ε lR
b) 31 d) 31/4 8) P(x) =(x -1)(x+1)(x+2)
9) a
15) Se x1, x2 e x3 são as três soluções distintas da 10) a
11) d
x 1 0
12) b
equação − 2 x 2 = 0 e S = x1, + x2 + x3, 13) b
0 3 x 14) d
então :
multiplicidade de uma raíz
a) S = 0 c) S = 4 e) n.d.a.
b) S = 2 d) S = 8
1) a) 2 é raiz de multiplicidade 3
3 2 5 é raiz de multiplicidade 2
16) Se duas raízes da equação x + x - qx - q = 0
têm soma nula, a terceira raiz será: b) 0 é raiz de multiplicidade 1
a) 1 c) 4 e) n.d.a. 1 é raiz de multiplicidade 2
b) –1 d) –4 2 é raiz de multiplicidade 1
3
3 é raiz de multiplicidade 2
17) O número a é a raiz tripla da equação x -
2
3ax + 6ax - 8 = 0. O valor de x é; c) 1 é raiz de multiplicidade 11
a) –2 c) 0 e) 2 -1 é raiz de multiplicidade 4
b) –1 d) 1
d) 1 é raiz de multiplicidade 2
3 2 1 é raiz de multiplicidade 2
18) As raízes da equação 2x - 7x + 7x - 2 = o
estão em progressão geométrica. O produto de -1 é raiz de multiplicidade 2
duas das maiores raízes será : i é raiz de multiplicidade 3
a) 2 c) 1 e) n.d.a. -i é raiz de multiplicidade 3
b) ½ d) 7/2
2) 1 é raiz de multiplicidade 1
3 2
19) As raízes da equação x - 5x + 8x - 4 = 0 são 3) 2 é raiz de multiplicidade 3
as idades de três crianças. Sabendo que duas 4) a) 1 é raiz de multiplicidade 1
crianças são gêmeas, podemos afirmar que as b) 1 é raiz de multiplicidade 3
idades são: 3 2
a) 1, 1, 2 c) 1, 3, 3 e) 1, 1, 4 5) x –7x +16x –12 = 0
b) 1, 2, 2 d) 1, 1, 3 6) b
7) d
3 2 8) c
20) As raízes da equação x – 15x + 71x - 105 = 0
formam uma PA. Estas raízes são:
Relações de Girard
a) -1, 1, 3 c) 3, 7, 11 e) 3, 5, 7
b)1,5,9 d) 5, 7, 9
1) S = 2; P = 1.

Matemática 74 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
−17 ocorre somente se r > 0.
2) (0, 5, 10, 15, 20, 25, 30 )
10
(2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 )
3) a) –1 b) 1 c) –1 d) –1 e) 2
2.º) DECRESCENTES são as PA em que cada
−2
4) a) 0 b) 2 c) –3 d) e)-4 termo é menor que o anterior. Isto ocorre se r <
3 0.
5) a) 0 b) 3 c) 8 ( 0, - 2, - 4, - 6, - 8, - 10, - 12)
6) c ( 13, 11, 9, 7, 5, 3, 1 )
7) S = { -6, -2, 3 } 3.º) CONSTATES são as PA em que cada termo é
8) K = ± 48 igual ao anterior. É fácil ver que isto só ocorre
9) k = 3 quando r = 0.
10) K = -3 ( 4, 4 , 4, 4, 4, 4 )
11) S = { -2, 2, 3 } ( 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6 )
12) S = { -1, 2, 4 }
13) c As PA também podem ser classificadas em:
14) d a) FINITAS: ( 1, 3, 5, 7, 9, 11)
15) a b) INFINITAS: ( 6, 10 , 14 , 18 , ...)
16) b
17) e lV - TERMO GERAL
18) a Podemos obter uma relação entre o primeiro termo
19) b e um termo qualquer, assim:
20) e a2 = a1 + r
21)a
a3 = a2 + r = ( a1 + r ) + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = ( a1 + 2r ) + r = a1 + 3r
PROGRESSÕES
a5 = a4 + r = ( a1 + 3r ) + r = a1 + 4r
Observe a seguinte sequência: (5; 9; 13; 17; 21; 25; 29) . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
a10 = a9 + r = ( a1 + 8r ) + r = a1 + 9r
Cada termo, a partir do segundo, é obtido somando- logo AN = A 1 + ( N – 1) . R
se 4 ao termo anterior, ou seja:
an = an – 1 + 4 onde 2 ≤ n ≤ 7 que recebe o nome de fórmula do Termo Geral de
uma Progressão Aritmética.
Podemos notar que a diferença entre dois termos
V - TERMOS EQUIDISTANTES
sucessivos não muda, sendo uma constante.
Em uma PA finita, dois termos são chamados
a2 – a 1 = 4 equidistantes dos extremos, quando o número de
a3 – a 2 = 4 termos que precede um deles é igual ao número de
.......... termos que sucede o outro.
a7 – a 6 = 4
Por exemplo: Dada a PA
Este tipo de sequência tem propriedades ( a1, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8 )
interessantes e são muito utilizadas, são chamadas de
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS.

Definição:
Progressão Aritmética ( P.A.) é toda sequência
onde, a partir do segundo, a diferença entre um termo
e seu antecessor é uma constante que recebe o nome a2 e a7 são equidistantes dos extremos
de razão. a3 e a6 são equidistantes dos extremos
AN – AN -1 = R ou AN = AN – 1 + R
E temos a seguinte propriedade para os termos
Exemplos: equidistantes: A soma de dois termos equidistantes dos
a) ( 2, 5, 8, 11, 14, . . . . ) a1 = 2 e r = 3 extremos é uma constante igual à soma dos extremos.
1 1 3 1 1 1
b) ( , , , ,. . . . ) a1 = e r= Exemplo:
16 8 16 4 16 16 ( –3, 1, 5, 9, 13, 17, 21, 25, 29 )
c) ( -3, -3, -3, -3, ......) a1 = –3 e r = 0 – 3 e 29 são extremos e sua soma é 26
d) ( 1, 3, 5, 7, 9, . . . . ) a1 = 1 e r = 2 1 e 25 são equidistantes e sua soma é 26
5 e 21 são equidistantes e sua soma é 26
Classificação Dessa propriedade podemos escrever também que:
As Progressões Aritméticas podem ser classificadas Se uma PA finita tem número ímpar de termos
em três categorias: então o termo central é a média aritmética dos
1.º) CRESCENTES são as PA em que cada termo extremos.
é maior que o anterior. É imediato que isto
VI - INTERPOLACÃO ARITMÉTICA
Matemática 75 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Dados dois termos A e B inserir ou interpolar k a7 = a6 + r = 27 + 5 = 32
meios aritméticos entre A e B é obter uma PA cujo
primeiro termo é A, o último termo é B e a razão é Logo, a PA solicitada no problema é: (2, 7, 12, 17,
calculada através da relação: 22, 27, 32).
B−A
3) Obter a razão da PA em que o primeiro termo é
K +1 – 8 e o vigésimo é 30.
Exemplo: Solução:
Interpolar (inserir) 3 meios aritméticos entre 2 e 10
de modo a formar uma Progressão Aritmética. a20 = a1 + 19 r = ⇒ 30 = – 8 + 19r ⇒
⇒ 30 + 8 = 19r ⇒ 38 = 19r ⇒ r = 38 = 2
Solução: 19
1º termo A = 2
B−A 4) Calcular r e a5 na PA (8, 13, 18, 23, ....)
Aplicando a fórmula: último termo B = 10
K +1 Solução:
k meios = 3 r = 23 – 18 = 13 – 8 = 5
Substituindo na forma acima vem:
B−A 10 − 2 8 a5 = a4 + r
⇒ = = 2
K +1 3 +1 4 a5 = 23 + 5
portanto a razão da PA é 2 a5 = 28
A Progressão Aritmética procurada será: 2, 4, 6, 8, 5) Achar o primeiro termo de uma PA tal que
10.
r = – 2 e a10 = 83.
VII –SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA Solução:
PA Aplicando a fórmula do termo geral, teremos que o
Podemos determinar a fórmula da soma dos n décimo termo é: a10 = a1 + ( 10 – 1 ) r ou seja:
primeiros termos de uma PA Sn da seguinte forma: 83 = a1 + 9 . (–2) ⇒ – a1 = – 18 – 83 ⇒
Sn = a1 + a2 + a3 +....+ an -2 + an -1 + an ( + ) ⇒ – a1 = – 101 ⇒ a1 = 101
Sn = an -2 + an -1 + an +....+ a1 + a2 + a3
6) Determinar a razão (r) da PA, cujo 1º termo (a1)
2Sn = (a1+ an) + (a1+ an)+ (a1 + an)+....+ (a1+ an) é – 5 e o 34º termo (a34) é 45.
Solução:
Observe que aqui usamos a propriedade dos termos a1 = –5 a34 = – 5 + (34 – 1) .r
equidistantes, assim: 2Sn = n (a1+ an) a34 = 45 45 = – 5 + 33 . r
( A + AN ) ⋅ N n = 34 33 r = 50
logo: SN = 1
2 50
R=? r=
33
EXERCICIOS
Não esquecer as denominações: PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
an → termo de ordem n
a1 → 1º termo 1 - DEFINIÇÃO
n → número de termos Vejamos a sequência 2, 6, 18, 54, 162
r → razão
Onde cada termo, a partir do 2.º, é obtido
1) Determinar o 20º termo (a20) da PA (2, 5, 8, ...) multiplicando-se o termo anterior por 3, ou seja:
Resolução: an = an – 1 . 3 n = 2, 3, . . . , 5
a1 = 2 an = a1 + (n – 1) . r
Observe que o quociente entre dois termos
r=5–2=8–5=3 a20 = 2 + (20 – 1) . 3
sucessivos não muda, sendo uma constante.
n = 20 a20 = 2 + 19 . 3
a2 6
a20 = ? a20 = 2 + 57 = = 3
a1 2
a20 = 59
a3 18
= = 3
2) Escrever a PA tal que a1 = 2 e r = 5, com sete a2 6
termos. a4 54
= = 3
Solução: a2 = a1 + r = 2 + 5= 7 a3 18
a3 = a2 + r = 7 + 5 = 12 a5 162
a4 = a3 + r = 12 + 5 = 17 = = 3
a4 54
a5 = a4 + r = 17 + 5 = 22
a6 = a5 + r = 22 + 5 = 27 Sequências onde o quociente entre dois termos

Matemática 76 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
consecutivos é uma constante também possuem a9 = 1 . 256 ∴ a9 = 256
propriedades interessantes. São também úteis para a
Matemática recebem um nome próprio: 2) Determinar a1 (1º termo) da PG cuja a8 (8º termo)
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS. é 729, sabendo-se que a razão é 3.
Solução:
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS é toda sequência
em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao a1 = ? q=3 n=8 a8 = 729
8 –1
produto do seu termo precedente por uma constante. a8 = a1 . 3
7
Esta constante é chamada razão da progressão 729 = a1 . 3
6 7
geométrica. 3 = a1 . 3
6 7
a1 = 3 : 3
Em símbolos:
–1 1
AN = A N - 1 . Q N = 1, 2, 3, . . . a1 = 3 ⇒ a1 =
3
a 2 a3 a 4
ou seja: = = =. . .= q
a1 a2 a3 3) Determinar a razão de uma PG com 4 termos
cujos extremos são 1 e 64.
CLASSIFICAÇÃO E TERMO GERAL Solução: a4 = a1 . q
4 –1
Quanto ao número de termos, podemos classificar a 64 = 1 . q
4 –1
Progressão Geométrica em: 3 3
- FINITA: quando o nº de termo for finito: 2, 4, 8, 4 =1 .q
3 3
16, 32, 64 ( 6 termos) 4 =q
- INFINITA: quando o número de termos for q =4
infinito: 2, 4, 8, 16, 32, 64, . . .
TERMOS EQUIDISTANTES
Quanto à razão, podemos classificar a PG em: Em toda PG finita, o produto de dois termos
- CRESCENTE: quando cada termo é maior que o equidistantes dos extremos é igual ao produto dos
anterior: 2, 4, 8, 16, 32 extremos.
- DECRESCENTE: quando cada termo é menor
que o anterior: 16, 8, 4, 2, 1, 1/2, 1/4, .., Exemplo:
- CONSTANTE: quando cada termo é igual ao ( 1, 3, 9, 27, 81, 243 )
anterior: 3, 3, 3, 3, 3, . . . (q = 1) 1 e 243 extremos → produto = 243
- OSCILANTE OU ALTERNANTE: quando cada 3 e 81 equidistantes → produto = 3 . 81 = 243
termo, a partir do segundo tem sinal contrário ao 9 e 27 equidistantes → produto = 9 . 27 = 243
do termo anterior.
Desta propriedade temos que:
Em alguns problemas, seria útil existir uma relação Em toda Progressão Geométrica finita com número
entre o primeiro termo e um termo qualquer. Vejamos ímpar de termos, o termo médio é a média geométrica
como obtê-la. dos extremos.
a2 = a1 . q
2 Exemplo: ( 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192)
a3 = a2 . q = ( a1 . q ) . q = a1 . q 2
2
a4 = a3 . q = ( a1 . q ) . q = a1 . q
3 24 = 3 . 192
3 4
a5 = a4 . q = ( a1 . q ) . q = a1 . q
IV - PRODUTO DOS N PRIMEIROS TERMOS
. . . . . . . . . . . . .
n -2 n -1 DE UMA PG
an = an -1 . q = ( a1 . q ) . q = a1 . q Sendo a1, a2, a3, ..., an uma PG de razão q,
AN = A1 . Q N -1 indicamos o produto dos seus n primeiros termos por:
Pn = a1 . a2 . a3 . ... . an
Esta última expressão é chamada termo geral de
uma Progressão Geométrica. 0bserve que:
2 3 n –1
Pn = a1. ( a1 . q ) . (a1 . q ) . (a1 . q ) ... (a1 . q )
EXERCÍCIOS 1 2 3
Pn = ( a1. a1 . a1 . . . . a1 ) . ( q . q . q . . . q
n –1
)
1) Determinar o 9.º termo (a9) da P.G. (1, 2, 4, 8;....).
Solução: Pn = a1n. q1+ 2 + 3 + . . . +(n -1)
an → termo de ordem n
Mas 1 + 2 + 3 + .... + (n –1) é uma PA de (n –1)
a1 → 1º termo termos e razão 1. Considerando a fórmula da soma dos
n → número de termos termos de uma PA, temos:
q → razão
(a1 + an )n [ 1+ ( n - 1) ] ⋅ n - 1 ⇒ S = n (n − 1)
S= ⇒S=
n –1 2 2 2
FÓRMULA DO TERMO GERAL: an = a1 . q
a1 = 1 q=4=2=2 n=9 a9 = ? Assim, podemos afirmar que:
2 1
9 –1 8
a9 = 1 . 2 ⇒ a9 = 1 . 2 ⇒

Matemática 77 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
n ( n -1) 1 1 1
3 S = 3 +1 + + + +...
PN = A N • Q 2 3 9 27
1 S
3
V - INTERPOLAÇÃO GEOMÉTRICA. 3S = 3 + S ⇒ 2S = 3 ⇒ S =
2
Inserir ou interpolar k meios geométricos entre os
números A e B, significa obter uma PG de k+2 termos, Vamos obter uma fórmula para calcular a soma dos
onde A é o primeiro termo e B é o último e a razão é termos de uma PG infinita com -1 < q < 1, Neste caso a
B
dada por: QK +1 = soma converge para um valor que será indicado por S
A S = a1 + a2 + a3 +....+ an + . . .
2 n –1
S = a1 + a1 . q + a1 . q +....+ a1 . q +...
VI - SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA PG
Seja uma PG de n termos a1 , a2, a3, ...., an
multiplicando por q ambos os membros, temos:
2 3 n
A soma dos n primeiros termos será indicada por: Sq = a1q+ a1 q + a1 q +....+ a1 q + . . . ⇒
Sn = a1 + a2 + a3 + .... + an ⇒ Sq = S – a1 ⇒ S – Sq = a1
a
⇒ S(1 – q) = a1 ⇒ S = 1
Observe que, se q = 1, temos S = n . a1. 1− q
Suponhamos agora que, na progressão dada, Resumindo:
tenhamos q ≠ 1. Multipliquemos ambos os membros se - 1 < q < 1, temos:
por q.
Sn . q = a1 . q + a2 . q + a3 . q +....+ an –1 . q + an . q a1
Como a1 . q = a2 , a2 . q = a3 , ... an –1 . q = an S = a1 + a2 + a3 + .... + an + . . . =
1− q
temos:
Sn . q = a2 + a3 + a4 +....+ an + an . q EXERCÍCIOS
1) Determinar a soma dos termos da PG
E sendo a2 + a3 + a4 +....+ an = Sn – a1 , vem: 1 1 1
Sn . q = Sn – a 1 + a n . q ( 1, , , . . . . , )
2 4 64
Sn - S n . q = a 1 - a n . q 1
a -a . q Solução: a1 = 1 q=
Sn = 1 n ( q ≠ 1) 2
1- q a1 - an . q
n -1
Sn =
a1 - a1 . q ⋅ q 1- q
Sn =
1- q 1 1 1
1- . 1-
a1 - a1 . qn Sn = 64 2 ⇒ S = 128
Sn = n
1 1
1- q 1-
2 2
1 - qn 127
Sn = a1 ⋅ ( q ≠ 1)
1- q 127 127
Sn = 128 = ⋅ 2 ⇒ Sn = ou
1 128 64
2
VII - SOMA DOS TERMOS DE UMA PG INFINITA Sn = 1,984375
COM - 1 < Q < 1
Vejamos como calcular S = 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + . . . 2) Determinar a soma dos oito primeiros termos da
2 4 8 16 2 3
PG (2, 2 , 2 , . . .).
Neste caso, temos a soma dos termos de uma PG Solução:
1 a1 = 2 q = 2 n=8
infinita com q = .
2 a1 ⋅ ( 1 - qn )
Sn =
1- q
Multiplicando por 2 ambos os membros, temos:
2 ⋅ ( 1 - 28 ) 2 ⋅ ( 1 - 256)
S8 = = =
1 1 1 1 1- 2 -1
2S = 2 + 1 + + + + + . ..
2 4 8 16 2 ⋅ ( - 255)
= = 510 ∴ S8 = 510
S −1
2S=2+S ⇒ S=2 1 1 1
1 1 1 3) Determinar a razão da PG ( 2 ; 1; ; ; ; ... )
Calculemos agora S = 1 + + + + ... 2 4 8
3 9 27
Solução: De a2 = a1. q tiramos que:
Multiplicando por 3 ambos os membros, temos:

Matemática 78 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a2 1 1 3) Quantos números de três algarismos podemos
q= = ⇒ q= escrever com os algarismos ímpares?
a1 2 2
1 Solução:
4) Achar o sétimo termo da PG ( ; 1 ; 2 ; . . .)
2 Os números devem ser formados com os algaris-
Solução: mos: 1, 3, 5, 7, 9. Existem 5 possibilidades para a esco-
1 lha do algarismo das centenas, 5 possibilidades para o
A PG é tal que a1 = e q=2 das dezenas e 5 para o das unidades.
2
Aplicando então a fórmula do termo geral,
teremos que o sétimo termo é: Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 =
1 1 125.
a7 = a1 ⋅ q(7 - 1) = ⋅ 26 = ⋅ 64 algarismos algarismos algarismos
2 2 da centena da dezena da unidade
portanto ( ∴ ) a7 = 32

ANÁLISE COMBINATÓRIA 5 . 5 . 5 = 125

Princípio fundamental da contagem (PFC) 4) Quantas placas poderão ser confeccionadas se


Se um primeiro evento pode ocorrer de m maneiras forem utilizados três letras e três algarismos pa-
diferentes e um segundo evento, de k maneiras diferen- ra a identificação de um veículo? (Considerar 26
tes, então, para ocorrerem os dois sucessivamente, letras, supondo que não há nenhuma restrição.)
existem m . k maneiras diferentes.
Solução:
Aplicações Como dispomos de 26 letras, temos 26 possibilida-
1) Uma moça dispõe de 4 blusas e 3 saias. De des para cada posição a ser preenchida por letras. Por
quantos modos distintos ela pode se vestir? outro lado, como dispomos de dez algarismos (0, 1, 2,
Solução: 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), temos 10 possibilidades para cada
A escolha de uma blusa pode ser feita de 4 manei- posição a ser preenchida por algarismos. Portanto, pelo
ras diferentes e a de uma saia, de 3 maneiras diferen- PFC o número total de placas é dado por:
tes.
Pelo PFC, temos: 4 . 3 = 12 possibilidades para a
escolha da blusa e saia. Podemos resumir a resolução
no seguinte esquema;

Blusa saia

5) Quantos números de 2 algarismos distintos po-


demos formar com os algarismos 1, 2, 3 e 4?
4 . 3 = 12 modos diferentes
Solução:
2) Existem 4 caminhos ligando os pontos A e B, e Observe que temos 4 possibilidades para o primeiro
5 caminhos ligando os pontos B e C. Para ir de algarismo e, para cada uma delas, 3 possibilidades
A a C, passando pelo ponto B, qual o número para o segundo, visto que não é permitida a repetição.
de trajetos diferentes que podem ser realiza- Assim, o número total de possibilidades é: 4 . 3 =12
dos?
Esquema:
Solução:
Escolher um trajeto de A a C significa escolher um
caminho de A a B e depois outro, de B a C.

Como para cada percurso escolhido de A a B temos


ainda 5 possibilidades para ir de B a C, o número de
trajetos pedido é dado por: 4 . 5 = 20.

Esquema:
Percurso Percurso
AB BC
6) Quantos números de 3 algarismos distintos po-
demos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6,
4 . 5 = 20 7, 8 e 9?

Matemática 79 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
neiras distintas de se entrar nele e sair do mesmo
Solução: por uma porta diferente da que se utilizou para en-
Existem 9 possibilidades para o primeiro algarismo, trar?
apenas 8 para o segundo e apenas 7 para o terceiro. 4) Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A à
Assim, o número total de possibilidades é: 9 . 8 . 7 = cidade B, e 4 outras ligando B à cidade C. Uma
504 pessoa deseja viajar de A a C, passando por B.
Quantas linhas de ônibus diferentes poderá utilizar
Esquema: na viagem de ida e volta, sem utilizar duas vezes a
mesma linha?
5) Quantas placas poderão ser confeccionadas para a
identificação de um veículo se forem utilizados du-
as letras e quatro algarismos? (Observação: dis-
pomos de 26 letras e supomos que não haverá ne-
7) Quantos são os números de 3 algarismos distin- nhuma restrição)
tos? 6) No exercício anterior, quantas placas poderão ser
confeccionadas se forem utilizados 4 letras e 2 al-
Solução: garismos?
Existem 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. 7) Quantos números de 3 algarismos podemos formar
Temos 9 possibilidades para a escolha do primeiro com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
algarismo, pois ele não pode ser igual a zero. Para o 8) Quantos números de três algarismos podemos
segundo algarismo, temos também 9 possibilidades, formar com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5?
pois um deles foi usado anteriormente. 9) Quantos números de 4 algarismos distintos pode-
mos escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
Para o terceiro algarismo existem, então, 8 possibi- 10) Quantos números de 5 algarismos não repetidos
lidades, pois dois deles já foram usados. O numero podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6
total de possibilidades é: 9 . 9 . 8 = 648 e 7?
11) Quantos números, com 4 algarismos distintos, po-
Esquema: demos formar com os algarismos ímpares?
12) Quantos números, com 4 algarismos distintos, po-
demos formar com o nosso sistema de numera-
ção?
13) Quantos números ímpares com 3 algarismos distin-
tos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5
e 6?
8) Quantos números entre 2000 e 5000 podemos 14) Quantos números múltiplos de 5 e com 4 algaris-
formar com os algarismos pares, sem os mos podemos formar com os algarismos 1, 2, 4, 5
repetir? e 7, sem os repetir?
15) Quantos números pares, de 3 algarismos distintos,
Solução: podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6
Os candidatos a formar os números são : 0, 2, 4, 6 e e 7? E quantos ímpares?
8. Como os números devem estar compreendidos entre 16) Obtenha o total de números de 3 algarismos distin-
2000 e 5000, o primeiro algarismo só pode ser 2 ou 4. tos, escolhidos entre os elementos do conjunto (1,
Assim, temos apenas duas possibilidades para o 2, 4, 5, 9), que contêm 1 e não contêm 9.
primeiro algarismo e 4 para o segundo, três para o 17) Quantos números compreendidos entre 2000 e
terceiro e duas paia o quarto. 7000 podemos escrever com os algarismos ímpa-
res, sem os repetir?
O número total de possibilidades é: 2 . 4 . 3 . 2 = 48 18) Quantos números de 3 algarismos distintos possu-
Esquema: em o zero como algarismo de dezena?
19) Quantos números de 5 algarismos distintos possu-
em o zero como algarismo das dezenas e come-
çam por um algarismo ímpar?
20) Quantos números de 4 algarismos diferentes tem
o algarismo da unidade de milhar igual a 2?
Exercícios 21) Quantos números se podem escrever com os alga-
1) Uma indústria automobilística oferece um determi- rismos ímpares, sem os repetir, que estejam com-
nado veículo em três padrões quanto ao luxo, três preendidos entre 700 e 1 500?
tipos de motores e sete tonalidades de cor. Quan- 22) Em um ônibus há cinco lugares vagos. Duas pes-
tas são as opções para um comprador desse car- soas tomam o ônibus. De quantas maneiras dife-
ro? rentes elas podem ocupar os lugares?
2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas 23) Dez times participam de um campeonato de fute-
diferentes, que o prédio é dotado de 4 elevadores e bol. De quantas formas se podem obter os três
que cada apartamento possui uma única porta de primeiros colocados?
entrada, de quantos modos diferentes um morador 24) A placa de um automóvel é formada por duas letras
pode chegar à rua? seguidas e um número de quatro algarismos. Com
3) Se um quarto tem 5 portas, qual o número de ma- as letras A e R e os algarismos pares, quantas pla-

Matemática 80 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
cas diferentes podem ser confeccionadas, de modo podemos escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4,
que o número não tenha nenhum algarismo repeti- 5, 6, 7, 8 e 9?
do?
25) Calcular quantos números múltiplos de 3 de quatro Solução:
algarismos distintos podem ser formados com 2, 3, Essa mesma aplicação já foi feita, usando-se o prin-
4, 6 e 9. cipio fundamental da contagem. Utilizando-se a fórmu-
26) Obtenha o total de números múltiplos de 4 com la, o número de arranjos simples é:
quatro algarismos distintos que podem ser forma- A9, 3 =9 . 8 . 7 = 504 números
dos com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
Observação: Podemos resolver os problemas sobre
ARRANJOS SIMPLES arranjos simples usando apenas o principio fundamen-
tal da contagem.
Introdução:
Na aplicação An,p, calculamos quantos números de 2 Exercícios
algarismos distintos podemos formar com 1, 2, 3 e 4. 1) Calcule:
Os números são : a) A8,1 b) A8,2 c ) A8,3 d) A8,4
12 13 14 21 23 24 31 32 34 41 42 43
2) Efetue:
Observe que os números em questão diferem ou A 8,2 + A 7,4
a) A7,1 + 7A5,2 – 2A4,3 – A 10,2 b)
pela ordem dentro do agrupamento (12 ≠ 21) ou pelos A 5,2 − A10,1
elementos componentes (13 ≠ 24). Cada número se
comporta como uma sequência, isto é :
3) Resolva as equações:
(1,2) ≠ (2,1) e (1,3) ≠ (3,4)
a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x – 1)
A esse tipo de agrupamento chamamos arranjo
FATORIAL
simples.
Definição:
Definição:
Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se ar- • Chama-se fatorial de um número natural n, n ≥
ranjo simples dos n elementos de /, tomados p a p, a 2, ao produto de todos os números naturais de 1
toda sequência de p elementos distintos, escolhidos até n. Assim :
entre os elementos de l ( P ≤ n). • n ! = n( n - 1) (n - 2) . . . 2 . 1, n ≥ 2 (lê-se: n
fatorial)
O número de arranjos simples dos n elementos, • 1! = 1
tomados p a p, é indicado por An,p • 0! = 1

Fórmula: Fórmula de arranjos simples com o auxílio de


fatorial:
A n ,p = n . (n -1) . (n –2) . . . (n – (p – 1)), n!
A N,P = , p ≤ n e { p, n} ⊂ lN
p ≤ n e {p, n} ⊂ IN ( n − p) !

Aplicações Aplicações
1) Calcular: 1) Calcular:
a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4 8! n!
Solução: a) 5! c) e)
6! (n - 2)!
a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210
b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840 5! 11! + 10 !
b) d)
4! 10 !
2) Resolver a equação Ax,3 = 3 . Ax,2.
Solução:
Solução: a) 5 ! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
x . ( x - 1) . ( x – 2 ) = 3 . x . ( x - 1) ⇒ 5! 5 ⋅ 4!
b) = =5
⇒ x ( x – 1) (x –2) - 3x ( x – 1) =0 4! 4!
∴ x( x – 1)[ x – 2 – 3 ] = 0 8! 8 ⋅7 ⋅ 6!
c) = = 56
6! 6!
x = 0 (não convém)
ou 11! + 10 ! 11 ⋅ 10 ! + 10 ! 10 ! (11 + 1)
d) = = = 12
x = 1 ( não convém) 10 ! 10! 10 !
ou n! n ⋅ ( n - 1)( n - 2 )!
x = 5 (convém) e) = = n2 − n
S = {5} (n - 2)! ( n - 2 )!
3) Quantos números de 3 algarismos distintos 2) Obter n, de modo que An,2 = 30.

Matemática 81 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
n ! + ( n + 1)!
Solução: c)
n!
Utilizando a fórmula, vem :
n! n ( n - 1) ( n - 2) ! 5) Obtenha n, em:
= 30 ⇒ = 30 ∴
(n - 2)! (n - 2)! (n + 1)!
a) = 10 b) n!+( n - 1)! = 6 ( n - 1)!
n=6 n!
2
n – n – 30 = 0 ou n (n - 1)!
n = –5 ( não convém) c) =6 d) (n - 1)! = 120
(n - 2)!
3) Obter n, tal que: 4 . An-1,3 = 3 . An,3.
1 n
6) Efetuando − , obtém-se:
Solução: n ! (n + 1)!
4 ⋅ ( n - 1 )! n! 4 ⋅ ( n - 3 )! n! 2n + 1
= 3⋅ ⇒ = 3⋅ ∴ a)
1
d)
( n - 4) ! ( n - 3)! ( n - 4) ! ( n - 1) ! (n + 1) ! (n + 1) !

4 ⋅ ( n - 3 )( n - 4 ) ! n ( n - 1) ! 1
= 3⋅ b) e) 0
( n - 4)! ( n - 1) ! n!
n ! ( n + 1) !
∴ 4n − 12 = 3n ∴ n = 12 c)
n -1
( n + 2 )! - ( n + 1) !
4) Obter n, tal que : =4 7) Resolva as equações:
n! a) Ax,3 = 8Ax,2 b) Ax,3 = 3 . ( x - 1)

Solução: (n + 2) ! + (n + 1) !
( n + 2 ) ( n + 1) ⋅ n !- ( n + 1) ⋅ n ! 8) Obtenha n, que verifique 8n! =
= 4∴ n +1
n!
9) O número n está para o número de seus
n ! ( n + 1 ) ⋅ [n + 2 - 1] arranjos 3 a 3 como 1 está para 240, obtenha n.
⇒ =4
n! PERMUTAÇÕES SIMPLES
n + 1 = 2 ∴ n =1
2 Introdução:
∴ (n + 1 ) = 4
Consideremos os números de três algarismos
n + 1 = –2 ∴ n = –3 (não
distintos formados com os algarismos 1, 2 e 3. Esses
convém )
números são : 123 132 213 231 312 321
Exercícios
A quantidade desses números é dada por A3,3= 6.
1) Assinale a alternativa correta:
10 ! Esses números diferem entre si somente pela posi-
a) 10 ! = 5! + 5 ! d) =5
2! ção de seus elementos. Cada número é chamado de
b) 10 ! = 2! . 5 ! e) 10 ! =10. 9. 8. 7! permutação simples, obtida com os algarismos 1, 2 e 3.
c) 10 ! = 11! -1! Definição:
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se
2) Assinale a alternativa falsa; permutação simples dos n elementos de l a toda a se-
a) n! = n ( n-1)! d) ( n –1)! = (n- 1)(n-2)! quência dos n elementos.
b) n! = n(n - 1) (n - 2)! e) (n - 1)! = n(n -1)
c) n! = n(n – 1) (n - 2) (n - 3)! O número de permutações simples de n elementos
é indicado por Pn.
3) Calcule:
12 ! 7! OBSERVA ÇÃO: Pn = An,n .
a) c)
10 ! 3! 4!
7! + 5! 8! - 6! Fórmula:
b) d) Aplicações
5! 5! 1) Considere a palavra ATREVIDO.
a) quantos anagramas (permutações simples)
4) Simplifique: podemos formar?
n! n! b) quantos anagramas começam por A?
a) d)
( n - 1) ! n ( n - 1) ! c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE?
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?
( n + 2 )! n ! 5M ! - 2 ( M - 1 ) ! e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E
b) e) juntas?
[( n + 1 ) ! ]2 M! f) quantos anagramas começam por vogal e
terminam em consoante?

Matemática 82 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Solução:
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições
disponíveis.
Assim:

Exercícios
1) Considere a palavra CAPITULO:
a) quantos anagramas podemos formar?
Ou então, P8 = 8 ! = 40.320 anagramas b) quantos anagramas começam por C?
c) quantos anagramas começam pelas letras C, A
b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A; e P juntas e nesta ordem?
assim, devemos distribuir as 7 letras restantes em 7 d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P
posições, Então: juntas e nesta ordem?
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P
juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e ter-
minam em consoante?
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA
c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas começam e terminam por vogal?
pela sílaba TRE, devemos distribuir as 5 letras restan- 3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA
tes em 5 posições. Então: possuem as vogais e consoantes alternadas?
4) De quantos modos diferentes podemos dispor
as letras da palavra ESPANTO, de modo que as
vogais e consoantes apareçam juntas, em
qualquer ordem?
5) obtenha o número de anagramas formados com
as letras da palavra REPÚBLICA nas quais as
d) considerando a sílaba TRE como um único vogais se mantenham nas respectivas posições.
elemento, devemos permutar entre si 6 elementos,
PERMUTAÇÕES SIMPLES, COM ELEMENTOS RE-
PETIDOS

Dados n elementos, dos quais :


α1 são iguais a a1 → a1 , a1 , . . ., a1
α1
e) Devemos permutar entre si 6 elementos, tendo α 2 são iguais a a2 → a2, a2 , . . . , a2
considerado as letras T, R, E como um único elemento: α2
. . . . . . . . . . . . . . . . .
ar → ar , ar , . . . , ar
αr são iguais a αr

sendo ainda que: α1 + α 2 + . . . + αr = n, e indicando-


Devemos também permutar as letras T, R, E, pois se por pn (α1, α 2 , . . . α r ) o número das permutações
não foi especificada a ordem : simples dos n elementos, tem-se que:

Aplicações
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos
Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E n!
podem ser dispostas de P3 maneiras. Assim, para P6 pn (α1, α 2 , . . . αr ) =
agrupamentos, temos
α1 ! α ! . . . αr !
P6 . P3 anagramas. Então:
P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas formados pelos algarismos 2 e 3 de maneira
que cada um apareça duas vezes na formação
f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4 do número.
consoantes. Assim:
Solução:
2233 2323 2332
os números são 
3322 3232 3223

Matemática 83 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
A quantidade desses números pode ser obtida por:
4! 4 ⋅ 3 ⋅ 2!
P4(2,2 ) = = = 6 números
2! 2! 2! ⋅ 2 ⋅ 1

2) Quantos anagramas podemos formar com as


letras da palavra AMADA?
solução:
Temos:
A, A, A M D Só temos 6 retas distintas ( AB, BC, CD,
Assim: 3 1 1
AC, BD e AD) porque AB e BA, . . . , CD e DC represen-
5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3! tam retas coincidentes.
p5(3,1,1) = = = 20 anagramas
3 ! 1! 1! 3! Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem
subconjuntos do conjunto formado por A, B, C e D.
3) Quantos anagramas da palavra GARRAFA
começam pela sílaba RA? Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se combi-
nação simples dos n elementos de /, tomados p a p, a
Solução: qualquer subconjunto de p elementos do conjunto l.
Usando R e A nas duas primeiras posições, restam
5 letras para serem permutadas, sendo que:
Diferem entre si apenas pelos elementos
G A, A R F componentes, e são chamados combinações simples
{

{
{

Assim, 1 temos:
2 1 1 dos 4 elementos tomados 2 a 2.
5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 !
p5(2,1,1) = = 60 anagramas O número de combinações simples dos n elementos
2! n
tomados p a p é indicado por Cn,p ou   .
Exercícios p
1) O número de anagramas que podemos formar
com as letras da palavra ARARA é: OBSERVAÇÃO: Cn,p . p! = An,p.
a) 120 c) 20 e) 30
b) 60 d) 10 Fórmula:

2) O número de permutações distintas possíveis n!


C n ,p = , p≤n e { p, n } ⊂ lN
com as oito letras da palavra PARALELA, p! ( n - p )!
começando todas com a letra P, será de ;
a) 120 c) 420 e) 360
b) 720 d) 24 Aplicações
1) calcular:
3) Quantos números de 5 algarismos podemos a) C7,1 b) C7,2 c) C7,3 d) C7,4
formar com os algarismos 3 e 4 de maneira que
o 3 apareça três vezes em todos os números? Solução:
a) 10 c) 120 e) 6 7! 7 ⋅ 6!
a) C7,1 = = =7
b) 20 d) 24 1! 6 ! 6!
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 !
4) Quantos números pares de cinco algarismos b) C7,2 = = = 21
2! 5! 2 ⋅ 1 ⋅ 5 !
podemos escrever apenas com os dígitos 1, 1,
2, 2 e 3, respeitadas as repetições 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
c) C7,3 = = = 35
apresentadas? 3!4! 3 ⋅ 2 ⋅ 1 ⋅ 4 !
a) 120 c) 20 e) 6 b) 24 d) 12 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
d) C7,4= = = 35
5) Quantos anagramas da palavra MATEMÁTICA 4!3! 4! ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1
terminam pela sílaba MA?
a) 10 800 c) 5 040 e) 40 320 2) Quantos subconjuntos de 3 elementos tem um
b) 10 080 d) 5 400 conjunto de 5 elementos?
5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3!
C5,3 = = = 10 subconjunt os
COMBINAÇÕES SIMPLES 3! 2! 3! ⋅ 2 ⋅ 1

Introdução: Cn,3 4
Consideremos as retas determinadas pelos quatro 3) obter n, tal que =
Cn,2 3
pontos, conforme a figura.
Solução:

Matemática 84 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
n! três desses pontos?
3! ( n - 3 )! 4 n! 2!( n - 2 )! 4
= ⇒ ⋅ = ∴ Solução:
n! 3 3!( n - 3 ) n! 3 a) C10,2 – C6,2 – C4,2 + 2 = 26 retas onde
2! ( n - 2 )!
2 ⋅ ( n - 2 ) ( n - 3 )! 4 C6,2 é o maior número de retas possíveis de serem
∴ = ∴n - 2 = 4 determinadas por seis pontos C4,2 é o maior número
3 ⋅ 2 ⋅ ( n - 3 )! 3
de retas possíveis de serem determinadas por
quatro pontos .
n=6 convém

4) Obter n, tal que Cn,2 = 28.


b) C10,3 – C6,3 – C4,3 = 96 triângulos onde
Solução:
C6,3 é o total de combinações determinadas por três
n ( n -1 ) ( n - 2 ) !
= 28 ⇒
n! pontos alinhados em uma das retas, pois pontos
= 56 ∴
2 ! ( n - 2 )! (n − 2) ! colineares não determinam triângulo.
C4,3 é o total de combinações determinadas por três
n=8 pontos alinhados da outra reta.
2
n – n – 56 = 0

n = -7 (não convém)

5) Numa circunferência marcam-se 8 pontos, 2 a 2 8) Uma urna contém 10 bolas brancas e 6 pretas.
distintos. Obter o número de triângulos que po- De quantos modos é possível tirar 7 bolas das
demos formar com vértice nos pontos indicados: quais pelo menos 4 sejam pretas?

Solução:
As retiradas podem ser efetuadas da seguinte
forma:
4 pretas e 3 brancas ⇒ C6,4 . C10,3 = 1 800 ou
5 pretas e 2 brancas ⇒ C6,5 . C10,2 = 270 ou
6 pretas e1 branca ⇒ C6,6 . C10,1 = 10

Logo. 1 800 + 270 + 10 = 2 080 modos


Solução:
Exercícios
Um triângulo fica identificado quando escolhemos 3
1) Calcule:
desses pontos, não importando a ordem. Assim, o nú-
a) C8,1 + C9,2 – C7,7 + C10,0
mero de triângulos é dado por:
b) C5,2 +P2 – C5,3
8! 8 ⋅ 7 ⋅ 6 . 5! c) An,p . Pp
C 8,3 = = = 56
3!5 ! 3 ⋅ 2 . 5!
2) Obtenha n, tal que :
6) Em uma reunião estão presentes 6 rapazes e 5 a) Cn,2 = 21
moças. Quantas comissões de 5 pessoas, 3 ra- b) Cn-1,2 = 36
pazes e 2 moças, podem ser formadas? c) 5 . Cn,n - 1 + Cn,n -3 = An,3

Solução: 3) Resolva a equação Cx,2 = x.


Na escolha de elementos para formar uma
comissão, não importa a ordem. Sendo assim : 4) Quantos subconjuntos de 4 elementos possui
6! um conjunto de 8 elementos?
• escolher 3 rapazes: C6,3 = = 20 modos
3!3!
5) Numa reunião de 7 pessoas, quantas
5! comissões de 3 pessoas podemos formar?
• escolher 2 moças: C5,2= = 10 modos
2! 3!
6) Um conjunto A tem 45 subconjuntos de 2
Como para cada uma das 20 triplas de rapazes te- elementos. Obtenha o número de elementos de
mos 10 pares de moças para compor cada comissão, A
então, o total de comissões é C6,3 . C5,2 = 200.
A p,3
7) Sobre uma reta são marcados 6 pontos, e sobre 7) Obtenha o valor de p na equação: = 12 .
Cp,4
uma outra reta, paralela á primeira, 4 pontos.
a) Quantas retas esses pontos determinam?
b) Quantos triângulos existem com vértices em 8) Obtenha x na equação Cx,3 = 3 . Ax , 2.

Matemática 85 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
9) Numa circunferência marcam-se 7 pontos 21) Em um piano marcam-se vinte pontos, não
distintos. Obtenha: alinhados 3 a 3, exceto cinco que estão sobre
a) o número de retas distintas que esses uma reta. O número de retas determinadas por
pontos determinam; estes pontos é:
b) o número de triângulos com vértices nesses a) 180
pontos; b) 1140
c) o número de quadriláteros com vértices c) 380
nesses pontos; d) 190
d) o número de hexágonos com vértices e) 181
nesses pontos.
22) Quantos paralelogramos são determinados por
10) A diretoria de uma firma é constituída por 7 dire- um conjunto de sete retas paralelas,
tores brasileiros e 4 japoneses. Quantas comis- interceptando um outro conjunto de quatro retas
sões de 3 brasileiros e 3 japoneses podem ser paralelas?
formadas? a) 162
b) 126
11) Uma urna contém 10 bolas brancas e 4 bolas c) 106
pretas. De quantos modos é possível tirar 5 bo- d) 84
las, das quais duas sejam brancas e 3 sejam e) 33
pretas?
23) Uma lanchonete que vende cachorro quente o-
12) Em uma prova existem 10 questões para que os ferece ao freguês: pimenta, cebola, mostarda e
alunos escolham 5 delas. De quantos modos is- molho de tomate, como tempero adicional.
to pode ser feito? Quantos tipos de cachorros quentes diferentes
(Pela adição ou não de algum tempero) podem
13) De quantas maneiras distintas um grupo de 10 ser vendidos?
pessoas pode ser dividido em 3 grupos conten- a) 12
do, respectivamente, 5, 3 e duas pessoas? b) 24
c) 16
14) Quantas diagonais possui um polígono de n la- d) 4
dos? e) 10

15) São dadas duas retas distintas e paralelas. So- 24) O número de triângulos que podem ser traçados
bre a primeira marcam-se 8 pontos e sobre a utilizando-se 12 pontos de um plano, não ha-
segunda marcam-se 4 pontos. Obter: vendo 3 pontos em linha reta, é:
a) o número de triângulos com vértices nos a) 4368
pontos marcados; b) 220
b) o número de quadriláteros convexos com c) 48
vértices nos pontos marcados. d) 144
e) 180
16) São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5, 25) O time de futebol é formado por 1 goleiro, 4 de-
e somente 5, estão alinhados. Quantos triângu- fensores, 3 jogadores de meio de campo e 3 a-
los distintos podem ser formados com vértices tacantes. Um técnico dispõe de 21 jogadores,
em três quaisquer dos 12 pontos? sendo 3 goleiros, 7 defensores, 6 jogadores de
meio campo e 5 atacantes. De quantas manei-
17) Uma urna contém 5 bolas brancas, 3 bolas pre- ras poderá escalar sua equipe?
tas e 4 azuis. De quantos modos podemos tirar a) 630
6 bolas das quais: b) 7 000
9
a) nenhuma seja azul c) 2,26 . 10
b) três bolas sejam azuis d) 21000
c) pelo menos três sejam azuis e) n.d.a.

18) De quantos modos podemos separar os 26) Sendo 5 . Cn, n - 1 + Cn, n - 3, calcular n.
números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4
elementos? 27) Um conjunto A possui n elementos, sendo n ≥
4. O número de subconjuntos de A com 4
19) De quantos modos podemos separar os elementos é:
números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4 [n !]
elementos, de modo que o 2 e o 6 não estejam a) c) ( n – 4 ) ! e) 4 !
24( n - 4 )
no mesmo conjunto?
n!
b) d) n !
20) Dentre 5 números positivos e 5 números (n-4)
negativos, de quantos modos podemos escolher
quatro números cujo produto seja positivo? 28) No cardápio de uma festa constam 10 diferentes
tipos de salgadinhos, dos quais apenas 4 serão
Matemática 86 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
servidos quentes. O garçom encarregado de ar-
rumar a travessa e servi-la foi instruído para que Fatorial
a mesma contenha sempre só dois tipos dife- 1) e 2) e
rentes de salgadinhos frios e dois diferentes dos 3) a) 132 b) 43 c) 35 d) 330
quentes. De quantos modos diversos pode o n+2 5M − 2
garçom, respeitando as instruções, selecionar 4) a) n b) c) n + 2 d) 1 e)
n +1 M
os salgadinhos para compor a travessa? 5) n = 9 b) n = 5 c) n = 3 d) n = 6
a) 90 d) 38
b) 21 e) n.d.a. 6) a
c) 240
7) a) S = {10} b) S = {3}
29) Em uma sacola há 20 bolas de mesma dimen-
são: 4 são azuis e as restantes, vermelhas. De 8) n = 5
quantas maneiras distintas podemos extrair um
conjunto de 4 bolas desta sacola, de modo que 9) n = 17
haja pelo menos uma azul entre elas?
20 ! 16 ! 1  20 ! 16 !  Permutações simples
a) − d) ⋅  − 
16 ! 12 ! 4 !  16 ! 12 !  1) a) 40 320 d) 720 2) 144
b) 5 040 e) 4 320 3) 72
20 !
b) e)n.d.a. c) 120 f) 11 520 4) 288
4 ! 16 ! 5) 120
20 !
c)
16 ! Permutações simples com elementos repetidos
1) d 2) c 3) a 4) d 5) b
30) Uma classe tem 10 meninos e 9 meninas.
Quantas comissões diferentes podemos formar Combinações simples
com 4 meninos e 3 meninas, incluindo obrigato- n! p! 15) a) 160 b) 168
1) a) 44 c) 16) 210
riamente o melhor aluno dentre os meninos e a (n − p)!
melhor aluna dentre as meninas? 17) a) 28 c) 252
b) 2
a) A10,4 . A9,3 c) A9,2 – A8,3 e) C19,7 b) 224
2) a) n = 7 b) n = 10
b) C10,4 - C9, 3 d) C9,3 - C8,2 18) 70
c) n = 4
19) 55
3) S = {3}
31) Numa classe de 10 estudantes, um grupo de 4 20) 105
4) 70
será selecionado para uma excursão, De quan- 21) e
5) 35
tas maneiras distintas o grupo pode ser forma- 22) b
6) 10
do, sabendo que dos dez estudantes dois são 23) c
7) p=5
marido e mulher e apenas irão se juntos? 24) b
8) S={20}
a) 126 b) 98 c) 115 d)165 e) 122 25) d
9) a) 21 c) 35
26) n =4
b) 35 d) 7
RESPOSTAS 27) a
10) 140
28) a
11) 180
Principio fundamental da contagem 29) d
12) 252
1) 63 14) 24 30) d
13) 2 520
2) 12 15) 90 pares e 120 ím- 31) b
n(n − 3)
3) 20 pares 14)
4) 72 16) 18 2
5) 6 760 000 17) 48
6) 45 697 600 18) 72 PROBABILIDADE
7) 216 19) 1 680
8) 180 20) 504 ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTO
9) 360 21) 30 Suponha que em uma urna existam cinco bolas ver-
10) 2 520 22) 20 melhas e uma bola branca. Extraindo-se, ao acaso, uma
11) 120 23) 720 das bolas, é mais provável que esta seja vermelha. Isto
12) 4 536 24) 48 irão significa que não saia a bola branca, mas que é
13) 60 25) 72 mais fácil a extração de uma vermelha. Os casos possí-
26) 96 veis seu seis:

Arranjos simples
1) a) 8 c) 336
b) 56 d) 1680
Cinco são favoráveis á extração da bola vermelha.
2) a) 9 b) 89,6 Dizemos que a probabilidade da extração de uma bola
5 1
vermelha é e a da bola branca, .
3) a) s = {3} b) S = {4} c) S = {5} 6 6

Matemática 87 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Se as bolas da urna fossem todas vermelhas, a ex-


tração de uma vermelha seria certa e de probabilidade
igual a 1. Consequentemente, a extração de uma bola
branca seria impossível e de probabilidade igual a zero.

Espaço amostral:
Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito ás leis do • Evento complementar – Chama-se evento comple-
acaso, chamamos espaço amostral ao conjunto de todos
mentar do evento A àquele formado pelos resulta-
os resultados possíveis de ocorrerem. Vamos indica-lo
pela letra E. dos que não são de A. indica-se por A .

EXEMPLOS:
Lançamento de um dado e observação da face
voltada para cima:
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

Lançamento de uma moeda e observação da face Aplicações


voltada para cima : 1) Considerar o experimento "registrar as faces
E = {C, R}, onde C indica cara e R coroa. voltadas para cima", em três lançamentos de
uma moeda.
Lançamento de duas moedas diferentes e a) Quantos elementos tem o espaço amostral?
observação das faces voltadas para cima: b) Escreva o espaço amostral.
E = { (C, C), (C, R), (R, C), (R, R) }
Solução:
Evento: a) o espaço amostral tem 8 elementos, pois para
Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço cada lançamento temos duas possibilidades e,
amostral. Tomemos, por exemplo, o lançamento de um assim: 2 . 2 . 2 = 8.
dado : b) E = { (C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R,
• ocorrência do resultado 3: {3} R,C), (R, C, R), (C, R, R), (R, R, R) }
• ocorrência do resultado par: {2, 4, 6}
• ocorrência de resultado 1 até 6: E (evento certo) 2) Descrever o evento "obter pelo menos uma cara
no lançamento de duas moedas".
• ocorrência de resultado maior que 6 : φ (evento
impossível) Solução:
Cada elemento do evento será representado por um
Como evento é um conjunto, podemos aplicar-lhe as par ordenado. Indicando o evento pela letra A, temos: A
operações entre conjuntos apresentadas a seguir. = {(C,R), (R,C), (C,C)}
• União de dois eventos - Dados os eventos A e B, 3) Obter o número de elementos do evento "soma
chama-se união de A e B ao evento formado pe- de pontos maior que 9 no lançamento de dois
los resultados de A ou de B, indica-se por A ∪ B. dados".

Solução:
O evento pode ser tomado por pares ordenados com
soma 10, soma 11 ou soma 12. Indicando o evento pela
letra S, temos:
S = { (4,6), (5, 5), (6, 4), (5, 6), (6, 5), (6, 6)} ⇒
• Intersecção de dois eventos - Dados os eventos ⇒ n(S) = 6 elementos
A e B, chama-se intersecção de A e B ao evento
formado pelos resultados de A e de B. Indica-se 4) Lançando-se um dado duas vezes, obter o nú-
por A ∩ B. mero de elementos do evento "número par no
primeiro lançamento e soma dos pontos igual a
7".

Solução:
Indicando o evento pela letra B, temos:
B = { (2, 5), (4, 3), (6, 1)} ⇒ n(B) = 3 elementos
Se A ∩ B = φ , dizemos que os eventos A e B são mu- Exercícios
tuamente exclusivos, isto é, a ocorrência de um deles eli- 1) Dois dados são lançados. O número de
mina a possibilidade de ocorrência do outro. elementos do evento "produto ímpar dos pontos
obtidos nas faces voltadas para cima" é:
a) 6 b) 9 c) 18 d) 27 e) 30

2) Num grupo de 10 pessoas, seja o evento ''esco-


Matemática 88 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
lher 3 pessoas sendo que uma determinada este- n( A ) 7
ja sempre presente na comissão". Qual o número P( A )= ⇒ P(A) =
n(E ) 8
de elementos desse evento?
a) 120 b) 90 c) 45 d) 36 e) 28
6) (Cesgranrio) Um prédio de três andares, com
dois apartamentos por andar, tem apenas três
3) Lançando três dados, considere o evento "obter
apartamentos ocupados. A probabilidade de que
pontos distintos". O número de elementos desse
cada um dos três andares tenha exatamente um
evento é:
apartamento ocupado é :
a) 216 b) 210 c) 6 d) 30 e) 36
a) 2/5 c) 1/2 e) 2/3
b) 3/5 d) 1/3
4) Uma urna contém 7 bolas brancas, 5 vermelhas
e 2 azuis. De quantas maneiras podemos retirar
Solução:
4 bolas dessa urna, não importando a ordem em
O número de elementos do espaço amostral é dado
que são retiradas, sem recoloca-las?
a) 1 001 d) 6 006 6!
por : n(E) = C6,3 = = 20
14 ! 3!3!
b) 24 024 e)
7! 5! 2!
O número de casos favoráveis é dado por n (A) = 2 .
c) 14!
2 . 2 = 8, pois em cada andar temos duas possibilidades
para ocupa-lo. Portanto, a probabilidade pedida é:
PROBABILIDADE
Sendo n(A) o número de elementos do evento A, e n( A ) 8 2
P( A )= = = (alternativa a)
n(E) o número de elementos do espaço amostral E ( A n ( E ) 20 5
⊂ E), a probabilidade de ocorrência do evento A, que se
indica por P(A), é o número real: 7) Numa experiência, existem somente duas
possibilidades para o resultado. Se a
n( A ) 1
P( A )= probabilidade de um resultado é , calcular a
n(E ) 3
probabilidade do outro, sabendo que eles são
OBSERVAÇÕES: complementares.
1) Dizemos que n(A) é o número de casos favoráveis
ao evento A e n(E) o número de casos possíveis. Solução:
2) Esta definição só vale se todos os elementos do 1
espaço amostral tiverem a mesma probabilidade. Indicando por A o evento que tem probabilidade ,
3
3) A é o complementar do evento A. vamos indicar por A o outro evento. Se eles são
complementares, devemos ter:
Propriedades:
1
P(A) + P( A ) = 1 ⇒ + P( A ) = 1 ∴
3

2
P( A ) =
Aplicações 3
4) No lançamento de duas moedas, qual a
probabilidade de obtermos cara em ambas? 8) No lançamento de um dado, qual a probabilidade
de obtermos na face voltada para cima um
Solução: número primo?
Espaço amostral:
E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4 Solução:
Espaço amostral : E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(E) = 6
Evento A : A = {(C, C)} ⇒ n(A) =1 Evento A : A = {2, 3, 5} ⇒ n(A) = 3
n( A ) 1 n( A ) 3 1
Assim: P ( A ) = = Assim: P ( A ) = = ⇒ P( A ) =
n(E ) 4 n(E ) 6 2

5) Jogando-se uma moeda três vezes, qual a 9) No lançamento de dois dados, qual a
probabilidade de se obter cara pelo menos uma probabilidade de se obter soma dos pontos igual
vez? a 10?

Solução: Solução:
E = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, Considere a tabela, a seguir, indicando a soma dos
C), (R, C, R), (C, R, R), (R. R, R)} ⇒ n(E)= 8 pontos:
A = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, A
C), (R, C, R), (C, R, R) ⇒ n(A) = 7 B 1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6 7

Matemática 89 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2 3 4 5 6 7 8 Solução:
3 4 5 6 7 8 9 Número de bolas brancas : n(B) = 2
4 5 6 7 8 9 10 Número de bolas verdes: n(V) = 3
5 6 7 8 9 10 11 Número de bolas azuis: n(A) = 4
6 7 8 9 10 11 12
A probabilidade de obtermos uma bola branca ou
Da tabela: n(E) = 36 e n(A) = 3 uma bola verde é dada por:
n( A ) 3 1 P( B ∪ V) = P(B) + P(V) - P(B ∩ V)
Assim: P ( A ) = = =
n ( E ) 36 12 Porém, P(B ∩ V) = 0, pois o evento bola branca e o
evento bola verde são mutuamente exclusivos.
Exercícios
1) Jogamos dois dados. A probabilidade de obtermos Logo: P(B ∪ V) = P(B) + P(V), ou seja:
pontos iguais nos dois é: 2 3 5
1 1 7 P(B ∪ V) = + ⇒ P(B ∪ V ) =
a) c) e) 9 9 9
3 6 36
5 1 2) Jogando-se um dado, qual a probabilidade de se
b) d)
36 36 obter o número 4 ou um número par?

2) A probabilidade de se obter pelo menos duas Solução:


caras num lançamento de três moedas é; O número de elementos do evento número 4 é n(A) =
3 1 1 1.
a) c) e)
8 4 5 O número de elementos do evento número par é n(B)
1 1 = 3.
b) d)
2 3
Observando que n(A ∩ B) = 1, temos:
ADIÇÃO DE PROBABILIDADES P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒
Sendo A e B eventos do mesmo espaço amostral E,
tem-se que: 1 3 1 3 1
⇒ P(A ∪ B) = + − = ∴ P( A ∪ B) =
6 6 6 6 2
P(A ∪ B) = P (A) + P(B) – P(A ∩ B)
3) A probabilidade de que a população atual de um
"A probabilidade da união de dois eventos A e B é i- pais seja de 110 milhões ou mais é de 95%. A
gual á soma das probabilidades de A e B, menos a pro- probabilidade de ser 110 milhões ou menos é
babilidade da intersecção de A com B." 8%. Calcular a probabilidade de ser 110 milhões.

Solução:
Temos P(A) = 95% e P(B) = 8%.

A probabilidade de ser 110 milhões é P(A ∩ B).


Observando que P(A ∪ B) = 100%, temos:
P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒
⇒ 100% = 95% + 8% - P(A ∩ B) ∴
Justificativa: (A ∩ B) = 3%
Sendo n (A ∪ B) e n (A ∩ B) o número de
elementos dos eventos A ∪ B e A ∩ B, temos que: Exercícios
n( A ∪ B) = n(A) +n(B) – n(A ∩ B) ⇒ 1) (Cescem) Uma urna contém 20 bolas numeradas
de 1 a 20. Seja o experimento "retirada de uma
n( A ∪ B) n( A ) n(B) n( A ∩ B) bola" e considere os eventos;
⇒ = + − ∴ A = a bola retirada possui um número múltiplo de
n(E) n(E) n(E) n(E) 2
∴ P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) B = a bola retirada possui um número múltiplo de
5
OBSERVA ÇÃO: Então a probabilidade do evento A ∪ B é:
Se A e B são eventos mutuamente exclusivos, isto é: 13 7 11
A ∩ B= φ , então, P(A ∪ B) = P(A) + P(B). a) c) e)
20 10 20
4 3
Aplicações b) d)
5 5
1) Uma urna contém 2 bolas brancas, 3 verdes e 4
azuis. Retirando-se uma bola da urna, qual a
2) (Santa casa) Num grupo de 60 pessoas, 10 são
probabilidade de que ela seja branca ou verde?
torcedoras do São Paulo, 5 são torcedoras do
Palmeiras e as demais são torcedoras do Corin-

Matemática 90 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
thians. Escolhido ao acaso um elemento do gru- é igual ao produto da probabilidade de um deles pela
po, a probabilidade de ele ser torcedor do São probabilidade do outro em relação ao primeiro.
Paulo ou do Palmeiras é:
a) 0,40 c) 0,50 e) n.d.a. Em símbolos:
b) 0,25 d) 0,30
Justificativa:
3) (São Carlos) S é um espaço amostral, A e B e- n ( A ∩ B)
ventos quaisquer em S e P(C) denota a probabi- n ( A ∩ B) n(E)
lidade associada a um evento genérico C em S. P(B / A ) = ⇒ P(B / A ) = ∴
n (A) n (A)
Assinale a alternativa correta.
a) P(A ∩ C) = P(A) desde que C contenha A n(E)
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A) P ( A ∩ B)
∴ P(B / A ) =
P (A)
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A)
b) P(A ∪ B) ≠ P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
c) P(A ∩ B) < P(B)
d) P(A) + P(B) ≤ 1 Analogamente:
e) Se P(A) = P(B) então A = B P(A ∩ B) = P(B) . P(A/B)

4) (Cescem) Num espaço amostral (A; B), as Eventos independentes:


probabilidades P(A) e P(B) valem Dois eventos A e B são independentes se, e somente
1 2 se: P(A/B) = P(A) ou P(B/A) = P(B)
respectivamente e Assinale qual das
3 3 Da relação P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), e se A e B
alternativas seguintes não é verdadeira. forem independentes, temos:
a) A ∪ B = S d) A ∪ B = B
P(A ∩ B) = P(A) . P(B)
b) A ∪ B = φ e) (A ∩ B) ∪ (A ∪ B) = S
c) A ∩ B = A ∩ B
Aplicações:
5) (PUC) Num grupo, 50 pessoas pertencem a um 1) Escolhida uma carta de baralho de 52 cartas e
clube A, 70 a um clube B, 30 a um clube C, 20 sabendo-se que esta carta é de ouros, qual a
pertencem aos clubes A e B, 22 aos clubes A e probabilidade de ser dama?
C, 18 aos clubes B e C e 10 pertencem aos três
clubes. Escolhida ao acaso uma das pessoas Solução:
presentes, a probabilidade de ela: Um baralho com 52 cartas tem 13 cartas de ouro, 13
de copas, 13 de paus e 13 de espadas, tendo uma dama
3
a) Pertencer aos três Clubes é ; de cada naipe.
5
b) pertencer somente ao clube C é zero; Observe que queremos a probabilidade de a carta
c) Pertencer a dois clubes, pelo menos, é 60%; ser uma dama de ouros num novo espaço amostral mo-
d) não pertencer ao clube B é 40%; dificado, que é o das cartas de ouros. Chamando de:
e) n.d.a. • evento A: cartas de ouros
• evento B: dama
6) (Maringá) Um número é escolhido ao acaso entre • evento A ∩ B : dama de ouros
os 20 inteiros, de 1 a 20. A probabilidade de o
número escolhido ser primo ou quadrado perfeito Temos:
é: n ( A ∩ B) 1
P(B / A ) = =
1 4 3 n (A) 13
a) c) e)
5 25 5
2 2
b) d)
25 5

PROBABILIDADE CONDICIONAL
Muitas vezes, o fato de sabermos que certo evento
ocorreu modifica a probabilidade que atribuímos a outro
evento. Indicaremos por P(B/A) a probabilidade do even-
to B, tendo ocorrido o evento A (probabilidade condicio-
nal de B em relação a A). Podemos escrever:

n ( A ∩ B) 2) Jogam-se um dado e uma moeda. Dê a


P(B / A ) =
n (A) probabilidade de obtermos cara na moeda e o
número 5 no dado.
Multiplicação de probabilidades:
A probabilidade da intersecção de dois eventos A e B Solução:

Matemática 91 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Evento A : A = {C} ⇒ n(A) = 1 Ângulos
Evento B : B = { 5 } ⇒ n ( B ) = 1

Sendo A e B eventos independentes, temos:


1 1 Lê-se: ângulo
P(A ∩ B) = P(A) . P(B) ⇒ P(A ∩ B) = ⋅ ∴
2 6 AOB e
1 são lados
P(A ∩ B) =
12 do ângulo. O
ponto O é o seu
3) (Cesgranrio) Um juiz de futebol possui três cartões vértice.
no bolso. Um é todo amarelo, outro é todo vermelho,
e o terceiro é vermelho de um lado e amarelo do Bissetriz de um ângulo
outro. Num determinado lance, o juiz retira, ao
È a semi-reta de origem no
acaso, um cartão do bolso e mostra a um jogador. A vértice de um ângulo e que o
probabilidade de a face que o juiz vê ser vermelha e divide em dois ângulos congru-
de a outra face, mostrada ao jogador, ser amarela é: entes.
1 2 1 2 1
a) b) c) d) e)
2 5 5 3 6

Solução:
Evento A : cartão com as duas cores Alguns ângulos notáveis
Evento B: face para o juiz vermelha e face para o
jogador amarela, tendo saído o cartão de duas cores

Temos:
1 1
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), isto é, P(A ∩ B) = ⋅
3 2
1
P(A ∩ B) = (alternativa e)
6
Respostas:

Espaço amostral e evento


1) b 2) d 3) b 4) a

Probabilidade
1) c 2) b

Adição de probabilidades
1) d 2) b 3) a 4) b 5) b 6) e

GEOMETRIA PLANA
Ângulos de duas paralelas cortadas por uma trans-
Áreas versal

Procedimentos para o cálculo das medidas de uma super-


fície plana. Método para calcular a área do quadrado, do
losango, do paralelogramo, do triângulo, do retângulo, do
polígono e do círculo geométrico.

Geometria Plana (formulário) - Fórmula para o cálculo


da área das figuras geométricas. Triângulo, trapézio, parale-
logramo, retângulo, losango, quadrado, círculo e polígono
regular.

Nomenclatura Propriedades
Correspondentes | a e e; b e f; c e g; d e h| Congruentes
Colaterais internos | e e f; d e e| Suplementares
Colaterais externos | a e h; d e g| Suplementares
Alternos externos | a e g; b e h| Congruentes
Alternos internos | c e e; d e f| Congruentes

Matemática 92 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA

S = a²

Paralelogramo
S=a.h

Arco: qualquer uma das duas partes em que uma circun-


ferência fica dividida por dois quaisquer de seus pontos .

Corda: Segmento de reta que une dois pontos quaisquer Losango


de uma circunferência.

Diâmetro: Qualquer corda que passa pelo centro de uma


circunferência.

Ângulo central
Um ângulo é central em relação a uma circunferên-
cia se o seu vértice coincide com o centro da mesma.
- Quando um arco é interceptado por um ângulo central,
ele é chamado de arco correspondente ao ângulo.

Trapézio

Ângulo inscrito
É inscrito numa circun-
ferência somente se o seu Triângulo
vértice é um ponto da cir-
cunferência e cada um de
seus lados contém uma
corda dessa circunferência.

Obs: A medida de um ângulo inscrito é igual à metade da


medida do arco correspondente ele.

ÁREAS DE QUADRILÁTEROS E TRIÂNGULOS

Retângulo

Se conhecermos as medidas a e b de dois lados de um


triângulo e a sua medida α, podemos calcular sua área:
S=a.b

Quadrado

Matemática 93 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Polígono convexo Polígono côncavo

Soma dos ângulos internos de um polígono


- A soma dos ângulos internos de um polígono de n lados
Podemos também calcular a área de um triângulo utili- é:
zando o semi-perímetro:

Um ponto I qualquer no inte-


rior do polígono unindo esse
ponto a cada vértice, o polígono
fica decomposto em n triângu-
los,
Classificação dos polígonos

Vamos ressaltar a definição de polígono:


Soma dos ângulos externos de um polígono
Em qualquer polígono convexo, a soma das medidas
Polígono é uma região plana de uma linha poligonal
dos ângulos externos é constante e igual a 360º.
fechada com o conjunto de seus pontos interiores.
Essas linhas são chamadas de lados e a união delas i1, i2, i3, i4, ... in
é chamada de vértice e a união dos vértices é chamada de são as medidas
diagonal. O único polígono que não possui diagonal é o triân- dos ângulos internos de um
gulo. polígono de n lados.
Dependendo do número de lados de um polígono
ele receberá uma nomenclatura diferente, ( o
menor número de lados para que seja formado
um polígono são três lados) veja abaixo:
3 lados triangulo ou trilátero
4 lados quadrângulo ou quadrilátero Polígono regular
5 lados pentágono ou pentalátero Um polígono regular
6 lados hexagonal ou hexalátero somente se, todos os seus
7 lados heptágono ou heptalátero lados são congruentes e se
8 lados octógono ou octolátero todos os seus ângulos
9 lados eneágono ou enealátero internos são congruentes.
10 lados decágono ou decalátero
11 lados undecágono ou undecalátero
12 lados dodecágono ou dodecalátero QUADRILÁTEROS
15 lados pentadecágono ou pentadecalátero Teorema
20 lados icoságono ou icosalátero A soma das medidas dos quatro ângulos internos de um
quadrilátero qualquer é igual a 360º.
Trapézio
Além de classificar um polígono pelo seu número de la-
dos, podemos também classificá-lo conforme a congruência É todo quadrilá-
de seus lados e ângulos internos. tero que possui somente
um par, de lados opostos
Quando o polígono tem todos os lados e ângulos in- paralelos.
ternos congruentes eles recebem o nome de polígonos regu-
lares.
AB e CD

Quando o polígono não tem nem lados e nem ângulos


congruentes recebe o nome de irregulares.

Para que um polígono seja regular ele tem que assumir AB e CD são as bases do trapézio
ser: eqüilátero, ter todos os lados congruentes e ser ao mes- 
mo tempo eqüiângulo, ter os ângulos congruentes. AC e BD são os lados transversa is
Classificação dos Trapézios
Na construção de um polígono é preciso utilizar um trans-
feridor para medir os ângulos corretamente e uma régua para Trapézio escaleno
medir os lados corretamente. Os lados transversos
têm medidas diferentes
POLÍGONOS
AD ≠ BC
É convexo somente se, quaisquer que sejam os pontos x
e y do seu interior, o segmento de reta xy está inteiramente
contido em seu interior.

Matemática 94 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Trapézio isósceles Dois ou mais triângulos são congruentes somente se os
Os lados transversos seus lados e ângulos forem ordenados congruentes.
têm medidas iguais.
AD = BC

Trapézio retângulo
Um dos lados transver-
sos é perpendicular as
bases.

Paralelogramos
É todo quadrilátero que possui os lados opostos respecti-
vamente paralelos.
O emprego da congruência de triângulos em demonstra-
ção
Com o auxilio da congruência de triângulos é que se de-
monstra grande parte dos teoremas fundamentais da geome-
tria.
Semelhança de triângulos
Dois triângulos são semelhantes somente se, existe uma
correspondência biunívoca que associa os três vértices de
um dos triângulos aos três vértices do outro, de forma que:
I) lados opostos a vértices correspondentes são propor-
cionais.
II) Ângulos com vértices correspondentes são congruen-
Paralelogramos Notáveis tes.

RETÂNGULO

É todo paralelogramo
que possui seu ângulos
retos.

Casos de semelhança de triângulos


Critérios utilizados para que haja semelhança de triângu-
LOSANGO los
1) Caso AA (ângulo, ângulo)Dois triângulos são semelhantes
É todo paralelogramo somente se, têm dois ângulos respectivamente congruen-
que possui quatro lados tes.
congruentes.

QUADRADO

É todo paralelogramo que é


retângulo e losango simultâ-
neamente, ou seja, seu ângulos
são retos e seu lados são con-
gruentes. 2) Caso LAL (lado, ângulo, lado)Dois triângulos são seme-
lhantes somente se, têm dois lados, respectivamente,
proporcionais; e são congruentes os ângulos formados
Congruência de triângulos por esses lados.

Matemática 95 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
b² = a . m

c² = a . n

O produto das medidas dos catetos é igual ao produto da


hipotenusa pela altura relativa à hipotenusa, ou seja,

b.c=a.h.

O quadrado da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto


dos segmentos que ela determina na hipotenusa, ou se-
ja,
3) Caso LLL (lado, lado, lado) Dois triângulos são
semelhantes somente se, têm os três lados,
respectivamente, proporcionais. h² = m . n

Triângulo Equilátero

Num triângulo eqüilátero ABC, cujo lado tem medida a:

AH é altura, mediana e bissetriz relativa ao lado BC;


sua medida h é dada por:

Relações Métricas no triângulo Retângulo

Caso ABC seja um triângulo retângulo em A, traçando-se


a altura AH, relativa à hipotenusa, ficam definidos os seguin-
tes elementos.
Relações Métricas
Triângulo Retângulo
O baricentro (ponto de intersecção das medianas), o orto-
Num triângulo ABC, retângulo em A, indicamos por: centro (ponto de intersecção das retas suportes das alturas),
o incentro (ponto de intersecção das bissetrizes internas) e o
A a medida da hipotenusa BC circuncentro(ponto de intersecção das mediatrizes dos lados)
coincidem.
B a medida do cateto AC
O baricentro divide cada mediana em duas partes tais que
C a medida do cateto AB a que contém o vértice é o dobro da outra.

H a medida de AH, altura relativa a BC Quadrado

M a medida de HC, projeção ortogonal de AC sobre BC Num quadrado, cujo lado tem medida a, a medida d de
uma diagonal é dada por:
N a medida de BH, projeção ortogonal de AB sobre BC.

d = a √2

Teorema de Tales

A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da Se um feixe de paralelas determina segmentos congru-
hipotenusa, ou seja, entes sobre uma transversal, então esse feixe determina
segmentos congruentes sobre qualquer outra transversal.
b² + c² = a² (teorema de Pitágoras).

O quadrado da medida de um cateto é igual ao produto da


medida da hipotenusa pela medida da projeção ortogo-
nal desse cateto sobre a hipotenusa, ou seja,

Matemática 96 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

a l = arestas laterais
h = altura (distância entre as bases)

- Um feixe de paralelas separa, sobre duas transversais


quaisquer, segmentos de uma proporcionais aos segmentos
correspondentes na outra.
Cálculos:
A b = área do polígono da base.
A l = soma das áreas laterais.

A T = A l + 2A b (área total).

V = Ab . h (volume)

1.1 – Cubo

O cubo é um prisma onde todas as faces são


quadradas.
2
AT = 6 . a (área total)

3
V=a (volume)

a = aresta

Para o cálculo das diagonais teremos:

(diagonal de uma face)


d=a 2

(diagonal do cubo)
D=a 3

1.2 - Paralelepípedo reto retângulo


Fonte: http://www.brasilescola.com

Geometria no Espaço
1. PRISMAS

São sólidos que possuem duas faces apostas


paralelas e congruentes denominadas bases.

Matemática 97 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
dimensões a, b, c
AT = 2 ( ab + ac + bc ) (área total) 3. CILINDRO CIRCULAR RETO

As bases são paralelas e circulares; possui uma


superfície lateral.
V = abc
(volume)

(diagonal)
D = a2 + b2 + c 2

2. PIRÂMIDES
São sólidos com uma base plana e um vértice fora
do plano dessa base.

A b = πR 2 ( área da base)

Para a pirâmide temos: A l = 2πR ⋅ h


A b = área da base ( área lateral )

A l = álea dos triângulos faces laterais


A T = 2 A b + A l ( área total )

(área total)
AT = Al + Ab
V = Ab ⋅h ( volume )
1 (volume)
V= Ab ⋅ h
3
3.1 - Cilindro equilátero

2.1 - Tetraedro regular Quando a secção meridiana do cilindro for


quadrada, este será equilátero.
É a pirâmide onde todas as faces são triângulos
equiláteros.

Logo:

A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2
A T = 2 ⋅ πR 2 + 4πR 2 = 6πR 2
Tetraedro de aresta a :
V = πR 2 ⋅ 2R = 2πR 3
a 6
h= ( altura )
3 4. CONE CIRCULAR RETO

g é geratriz.
AT = a2 3 (área total)
∆ ABC é secção meridiana.
a 3
2 ( volume )
V=
12

Matemática 98 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Perímetro do círculo maior: 2 π R
2
Área da superfície: 4 π R

Volume:
4
πR 3
3

Área da secção meridiana: π R2.

2 2 2
g =h +R
A l = πRg (área lateral)
A b = πR 2 (área da base)

AT = Al + Ab (área total)

1
v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
3
EXERCICIOS PROPOSTOS 1

4.1 - Cone equilátero 1) Os 3/4 do valor do suplemento de um angulo de


60° são:
Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será deno- a) 30° b) 70º c) 60º d) 90º e) 100º
minado equilátero.
2) A medida de um ângulo igual ao dobro do seu
complemento é:
a) 60° b) 20º c) 35º d) 40º e) 50°

3) O suplemento de 36°12'28" é:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32"
c) 143°57'42" d) 134°03'03"
e) n.d.a.

4) número de diagonais de um polígono convexo de


7 lados é:
a) 6 b) 8 c) 14 d) 11 e) 7

5) O polígono que tem o número de lados igual ao


número de diagonais é o:
a) quadrado b) pentágono
c) hexágono d) de15 lados
e) não existe
h=R 3 (altura)
6) O número de diagonais de um polígono convexo é
A b = πR 2 (base) o dobro do número de vértices do mesmo. Então o
A l = πR ⋅ 2R = 2πR 2 (área lateral) número de lados desse polígono é:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7
A T = 3πR 2 (área total)
7) A soma dos ângulos internos de um pentágono é
1 (volume) igual a:
V = πR 3 3 a) 180° b) 90° c) 360°
3 d) 540° e) 720°

8) Um polígono regular tem 8 lados; a medida de um


5. ESFERA dos seus ângulos internos é:
a) 135° b) 45° c) 20°
d) 90° e) 120°

9) O encontro das bissetrizes internas de um


triângulo é o:

Matemática 99 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a) bicentro 4) A paralela a um dos lados de um triângulo divide os
b) baricentro outros dois na razão 3/4. Sendo 21cm e 42 cm as
c) incentro medidas desses dois lados. O maior dos segmentos
d) metacentro determinado pela paralela mede:
e) n.d.a. a) 9cm b) 12cm c) 18 cm
d) 25 cm e) 24 cm
10) As medianas de um triângulo se cruzam num
ponto, dividindo-se em dois segmentos tais que 5) Num trapézio os lados não paralelos prolongados
um deles é: determinam um triângulo de lados 24 dm e 36 dm. O
a) o triplo do outro menor dos lados não paralelos do trapézio mede 10
b) a metade do outro dm. O outro lado do trapézio mede:
c) um quinto do outro a) 6 dm b) 9 dm c) 10 dm
2 d) 13 dm e) 15 dm
d) os do outro
3
6) Num triângulo os lados medem 8 cm; 10 cm e 15 cm.
e) n.d.a.
O lado correspondente ao menor deles, num segundo
triângulo semelhante ao primeiro, mede 16cm. O
11) Entre os.critérios abaixo, aquele que não garante a
perímetro deste último triângulo é:
congruência de triângulos é:
a) 60 cm b) 62 cm c) 66 cm
a) LLL b) ALA c) LAAO d) AAA
d) 70 cm e) 80 cm
e) LAL
7) Dois triângulos semelhantes possuem os seguintes
12) O menor valor inteiro para o terceiro lado de um
perímetros: 36 cm e 108 cm. Sendo 12 cm a medida
triângulo, cujos outros dois medem 6 e 9, será:
de um dos lados do primeiro, a medida do lado
a) 4 b) 10 c) 6 d) 7 e) 1
correspondente do segundo será:
a) 36 cm b) 48 cm c) 27 cm
13) Num paralelogramo de perímetro 32cm e um dos
d) 11 cm e) 25 cm
lados10cm, a medida para um dos outros lados é:
a) 6 cm b) 12 cm c) 20 cm
d) 22 cm e) 5 cm 12
8) A base e a altura de um retângulo estão na razão
5
RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS . Se a diagonal mede 26cm, a base medida será:
1) d 6) e 11) d a) 12 cm b) 24 cm c) 16 cm
2) a 7) d 12) a d) 8 cm e) 5 cm
3) b 8) a 13) a
4) c 9) c 9) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo mede
5) b 10) b 14,4 dm e a projeção de um dos catetos sobre a
mesma 10,8 dm. O perímetro do triângulo é:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 2 a) 15 dm b) 32 dm c) 60 dm
d) 72 dm e) 81 dm

10) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo


retângulo de catetos 5 cm e 12 cm, mede:
a) 4,61cm b) 3,12 cm c) 8,1 cm
d) 13,2 cm e) 4 cm

11) Duas cordas se cruzam num círculo. Os segmentos


de uma delas medem 3 cm e 6 cm; um dos
segmentos da outra mede 2 cm. Então o outro
segmento medirá:
1) Na figura a) 7 cm b) 9 cm c) 10 cm
AB = 4 cm BC = 6 cm MN = 8 cm d) 11 cm e) 5 cm
Então, NP vale:
a) 10 cm b) 8 cm c) 1 2 cm d) 6 cm RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS
e) 9 cm 1) c 5) e 9) d
2) b 6) c 10) a
2) Com as retas suportes dos lados (AD e BC) não 3) d 7) a 11) b
paralelos do trapézio ABCD, construímos o ∆ ABE. 4) e 8) b
Sendo AE = 12 cm; AD = 5 cm; BC = 3 cm. O valor de
BE é: MATRIZES
a) 6,4cm b) 7,2 cm c) 3,8 cm d) 5,2 cm e) 8,2cm
Conceito
3) O lado AB de um ∆ ABC mede 16 cm. Pelo ponto D
pertencente ao lado AB, distante 5 cm de A, constrói- Matrizes formam um importante conceito matemáti-
se paralela ao lado BC que encontra o lado AC em E co, de especial uso n transformações lineares.
a 8 cm de A. A medida de AC é: Não é o propósito de o estudo de sta página a
a) 15,8 cm b) 13,9 cm c) 22,6 cm teoria dessas transformações, mas apenas al-
d) 25,6 cm e) 14 cm guns fundamentos e operações básicas com ma-
trizes que as representam.

Matemática 100 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Uma matriz Am×n pode ser entendida como um conjunto 4 0 2 8 0 4
de m×n (m multiplicado por n) números ou variáveis dispostos 2x  = 
em m linhas e n colunas e destacados por colchetes confor- 1 3 3  2 6 6
me abaixo:
ALGUMAS PROPRIEDADES DAS OPERAÇÕES DE
a11 a12 ... a1n  ADIÇÃO E DE MULTIPLICAÇÃO POR ESCALAR
 
a 21 a 22 ... a 2n  Sejam as matrizes A e B, ambas m×n, e os escalares a e
A mxn =  b.
 
.  • a (bA) = ab (A)
.a a ...a 
 m1 m2 mn  • a (A + B) = aA + aB

Portanto, para a matriz da Figura 02, de 2 linhas e 3 • se aA = aB, então A = B


colunas,
Matrizes nulas, quadradas, unitárias, diagonais e si-
a11 = 4 a12 = 0 a13 = 9 métricas

a21 = 1 a22 = 7 a23 = 3 Uma matriz m×n é dita matriz nula se todos os elementos
são iguais a zero. Geralmente simbolizada por Om×n.

4 0 9  Assim, Oij = 0
A 2x3 =  
1 7 3 
0 0 0 
Rigorosamente, uma matriz Am×n é definida como
Exemplo: O 3x2 =  
uma função cujo domínio é o conjunto de todos 0 0 0 
os pares de números inteiros (i, j) tais que 1 ≤ i ≤
m e 1 ≤ j ≤ n. E os valores que a função pode as- Matriz quadrada é a matriz cujo número de linhas é igual
sumir são dados pelos elementos aij. ao de colunas. Portanto, se Am×n é quadrada, m = n. Pode-
se então dizer que A é uma matriz m×m ou n×n.
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Matriz unitária In (ou matriz identidade) é uma matriz
Essa operação só pode ser feita com matrizes de mesmo quadrada n×n tal que
número de linhas e mesmo número de colunas.
Iij = 1 se i = j e Iij = 0 se i ≠ j.
Sejam duas matrizes Am×n e Bm×n. Então a matriz R = A
± B é uma matriz m×n tal que cada elemento de R é dado Exemplo:
por:
1 0 0 
I 3 = 0 1 0 
rij = aij ± bij .

Exemplo: 0 0 1 

4 0 8 2 4 1  6 4 9 Uma matriz quadrada An×n é dita matriz diagonal se


1 3 3  + 2 5 4 = 3 8 7 
      aij = 0 para i ≠ j
MULTIPLICAÇÃO POR UM ESCALAR
Exemplo:
NESSA OPERAÇÃO, TODOS OS ELEMENTOS DA MATRIZ
SÃO MULTIPLICADOS PELO ESCALAR. SE AM×N É UMA - 3 0 0
= 0 5 0 
MATRIZ QUALQUER E C É UM ESCALAR QUALQUER,
A 3x3
P = c A é uma matriz m×n tal que 0 0 8 
pij = c aij
A matriz unitária é, portanto, uma matriz diagonal com os
elementos não nulos iguais a 1.

Exemplo:

Matemática 101 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Uma matriz quadrada An×n é dita matriz simétrica se Isso significa que nem sempre ocorre a propriedade co-
mutativa. Se AB = BA, as matrizes A e B são denominadas
comutativas.
aij=aji
Algumas propriedades do produto de matrizes
Exemplo:
Sejam as matrizes A, B e C.
3 7 9 1) Se os produtos A (BC) e (AB) C são possíveis de cálculo,
A 3x3 = 7 4 6  então

9 6 2  A (BC) = (AB) C

Multiplicação de matrizes 2) Se os produtos AC e BC são possíveis, então

Sejam Am×p e Bp×n, isto é, duas matrizes tais que o núme- (A + B) C = AC + BC


ro de colunas da primeira (p) é igual ao número de linhas da
segunda (p).
3) Se os produtos CA e CB são possíveis, então

O produto C = AB é uma matriz m×n (Cm×n) tal que


C (A + B) = CA + CB

cij = ∑k=1,p aik bkj 4) Se Ip é a matriz unitária p×p conforme visto em página
anterior, então valem as relações:

1 2 Ip Ap×n = Ap×n
 4 0 5   9 8  Bm×p Ip = Bm×p
A=  B = 2 5 C = AB =  
1 1 3     6 7 Potências de matrizes
1 0
Seja A uma matriz quadrada e n um inteiro n≥1. As rela-
No exemplo acima,os cálculos são: ções básicas de potências são:

0
c11 = 4.1 + 0.2 + 5.1 = 9 A =I

c12 = 4.2 + 0.5 + 5.0 = 8 n n−1


A =AA

c21 = 1.1 + 1.2 + 3.1 = 6


Transposição de matrizes
c22 = 1.2 + 1.5 + 3.0 = 7
Seja uma matriz Am×n . A matriz transposta de A, usual-
Na linguagem prática, pode-se dizer que se toma a pri-
meira linha de A e se multiplica pela primeira coluna de B (a mente simbolizada por AT, é uma matriz n×m tal que
soma é a primeira linha e primeira coluna da matriz do produ-
to). Depois, a primeira linha de A pela segunda coluna de B. a
T = a para 1 ≤ i ≤ n e1≤ j ≤ m
ij ji
Depois, a segunda linha de A pela primeira coluna de B e
assim sucessivamente.
Na prática, as linhas de uma são as colunas da outra. E-
xemplo:
Ordem dos fatores

Notar que, segundo a definição anterior de produto, só é T


1 4 
possível calcular AB e BA se A e B são matrizes quadradas.
2 5  1 2 3 
  = 4 5 6 
1 1  2 2 3 3  3 6  
A=  B=  AB =  
1 2  1 1  4 4 
Algumas propriedades da transposição de matri-
Entretanto, na multiplicação de matrizes, a ordem dos fa- zes
tores não é indiferente. Em geral, AB ≠ BA. Veja exemplo:
(A )
T T = A

 2 2 1 1 4 8  T = AT + BT
B= 1 1  A = 1 2  BA = 2 3  (A + B)

     
(kA)
T = k AT

Matemática 102 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
(AB)
T = B T AT Com essa operação, consegue-se 1 no elemento 11 (pri-
meira linha, primeira columa) da matriz esquerda.
T
Se A = A , então A é simétrica
1 0 0 1 -1 0 
1 1 1 0 1 0 
T
det(A ) = det(A)

2 3 2 0 0 1 
Matriz inversa

Seja A uma matriz quadrada. A matriz inversa de A, usu- Os elementos 12 e 13 tornaram-se nulos, mas é apenas
−1 uma coincidência. Em geral isso não ocorre logo na primeira
almente simbolizada por A , é uma matriz também quadrada
operação.
tal que
2ª linha = 2ª linha + 1ª linha multiplicada por −1.
A A
− 1 = A− 1 A = I

3ª linha = 3ª linha + 1ª linha multiplicada por −2.


Ou seja, o produto de ambas é a matriz unitária (ou matriz
identidade).
1 0 0 1 - 1 0 
Nem toda matriz quadrada admite uma matriz inversa. Se 0 1 1 - 1 2 0 
a matriz não possui inversa, ela é dita matriz singular. Se a  
inversa é possível, ela é uma matriz não singular. 0 3 2 - 2 2 1 
Algumas propriedades das matrizes inversas

− 1)− 1 = A
(A Com as operações acima, os elementos 21 e 22 torna-
ram-se nulos, formando a primeira coluna da matriz unitária.
(AB)
− 1 = B − 1 A− 1
3ª linha = 3ª linha + 2ª linha multiplicada por −3.

(A )
T − 1 = (A− 1)T
1 0 0 1 -1 0
0 1 1 - 1 2 0 
Matriz ortogonal é uma matriz quadrada cuja transpos-
ta é igual á sua inversa. Portanto,

0 0 - 1 1 - 4 1 
A AT = AT A = I
Essa operação formou a segunda coluna da matriz identi-
dade.
Determinando a matriz inversa
3ª linha = 3ª linha multiplicada por −1.
Neste tópico são dados os passos para a determinação
da matriz inversa pelo método de Gauss-Jordan.
Multiplicação executada para fazer 1 no elemento 33 da
matriz esquerda.
Seja a matriz da abaixo, cuja inversa se deseja saber.

2 1 1 0 0 1 -1 0
0 1 1 - 1 2 0 
1
1 1 
 1 
2 0 0 1 - 1 4 - 1
3 2 
2ª linha = 2ª linha + 3ª linha multiplicada por −1.
O primeiro passo é acrescentar uma matriz unitária no la-
do direito conforme abaixo:
Essa operação forma a terceira e última coluna da dese-
jada matriz identidade no lado esquerdo.
2 1 1 1 0 0
1 1 1 0 1 0  1 0 0 0

1 -1
2 3 2 0 1 0 0 - 2 1 
0 0 1  
0 0 1 - 1 4 - 1 
O objetivo é somar ou subtrair linhas multiplicadas por es-
calares de forma a obter a matriz unitária no lado esquerdo.
Notar que esses escalares não são elementos da matriz. E a matriz inversa é a parte da direita.
Devem ser escolhidos de acordo com o resultado desejado.

1ª linha = 1ª linha + 2ª linha multiplicada por −1.

Matemática 103 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

 1 - 1 0 a b
 0 - 2 1 A=  , o determinante de A é indicado por:
  c d 
- 1 4 - 1 
a b a b
detA = det  =
É claro que há outros métodos para a finalidade. Para ma- c d c d
trizes 2x2, uma fórmula rápida é dada na Figura 08A (det =
O cálculo de um determinante é efetuado através de regras
determinante.
específicas que estudaremos mais adiante. É importante
ressaltarmos alguns pontos:
a b 
Se A= , Somente às matrizes quadradas é que associamos de-
c d  terminantes.

−1
 d -b  O determinante não representa o valor de uma matriz.
Lembre-se, matriz é uma tabela, e não há significado falar em
então A = ( 1 / det(A) ) = - c a 
  valor de uma tabela.

Obs: o método de Gauss-Jordan pode ser usado também DETERMINANTE DE 1 ª ORDEM


para resolver um sistema de equações lineares. Nesse
caso, a matriz inicial (Figura 01) é a matriz dos coeficientes e Dada uma matriz quadrada de 1ª ordem M = [a11 ] , o
a matriz a acrescentar é a matriz dos termos independentes.
seu determinante é o número real a11 :
Seja o sistema de equações:
detM = [a11 ] = a11
2x − 5y + 4z = −3

x − 2y + z = 5 Exemplo

x − 4y + 6z = 10 M = [5] ⇒ detM = 5 ou | 5 |= 5

Monta-se a matriz conforme abaixo: Determinante de 2ª Ordem

2 - 5 4 -3  a a 
1 - 2  Dada a matriz M =  11 12  ,
1 5  a 21 a 22 
 
1 - 4 6 10 
de ordem 2, por definição o determinante associado a
Usando procedimento similar ao anterior, obtém-se a ma- M , determinante de 2ª ordem, é dado por:
triz unitária:
a11 a12
1 0 0 124  = a11 a 22 − a12 a 21
a21 a22
0 1 0 75 
 
0 0 1 31  DETERMINANTE DE 3ª ORDEM

Para o cálculo de determinantes de ordem 3 podemos uti-


E a solução do sistema é: lizar uma regra prática, conhecida como Regra de Sarrus,
que só se aplica a determinantes de ordem 3. A seguir, expli-
x = 124 y = 75 z = 31 . caremos detalhadamente como utilizar a Regra de Sarrus
para calcular o determinante

a11 a12 a13 a11 a12


Fonte: http://www.mspc.eng.br
D = a 21 a 22 a 23 a 21 a 22
DETERMINANTES a 31 a32 a 33 a 31 a 32
Determinante é um número que se associa a uma matriz
1º passo:
quadrada. De modo geral, um determinante é indicado es-
crevendo-se os elementos da matriz entre barras ou antece-
Repetimos as duas primeiras colunas ao lado da terceira:
dendo a matriz pelo símbolo det .

Assim, se

Matemática 104 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a11 a12 a13 a11 a12 De modo análogo, para obtermos o menor complementar
relativo ao elemento a13 , eliminamos a linha 1 e a coluna 2:
a 21 a 22 a 23 a 21 a 22
a 31 a 32 a 33 a 31 a 32

2ª passo:

Devemos encontrar a soma do produto dos elementos da Para um determinante de ordem 3, o processo de obten-
diagonal principal com os dois produtos obtidos pela multipli- ção do menor complementar é o mesmo utilizado anterior-
cação dos elementos das paralelas a essa diagonal: mente, por exemplo, sendo

 a11 a12 a13 


M =  a 21 a 22 a 23 

 a 31 a32 a 33 

de ordem 3, temos:
multiplicar e somar

3º passo:

Encontramos a soma do produto dos elementos da diago-


Cofator
nal secundária com os dois produtos obtidos pela multiplica-
ção dos elementos das paralelas a essa diagonal:
Chama-se de cofator de um elemento ai j de uma matriz
quadrada o número A i j tal que

i+ j
Ai j = (− 1) ⋅ MC i j

Exemplo
multiplicar e somar

Assim, subtraindo o segundo produto do primeiro, pode-


 a11 a12 a13 
mos escrever o determinante como: Considerando M =  a 21 a 22 a 23 

 a 31 a32 a 33 
D = (a11 a 22 a 33 + a12 a 23 a 31 + a13 a 21 a 32 )
- (a13 a 22 a 31 + a11 a 23 a 32 + a12 a 21 a 33 )
calcularemos o cofator A23 . Temos que i = 2 e j = 3 ,
2+ 3
MENOR COMPLEMENTAR logo: A23 = (− 1) ⋅ MC 23 .
Chamamos de menor complementar relativo a um ele-
Devemos calcular MC 23 .
mento ai j de uma matriz M quadrada de ordem n > 1, o
determinante MC i j , de ordem n −1, associado à matriz

obtida de M quando suprimimos a linha e a coluna que


passam por ai j . Por exemplo, dada a matriz:
2+3
Assim A23 = (− 1) ⋅ (a11 a32 − a12 a31 )
a a 
M =  11 12 
 a 21 a 22  TEOREMA DE LAPLACE

de ordem 2, para determinar o menor complementar rela- O determinante de uma matriz quadrada
tivo ao elemento a11 (MC11 ) , eliminamos a linha 1 e a colu- M = a ij[ ]mXn (m ≥ 2) pode ser obtido pela soma dos produtos
na 2: dos elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) da ma-
triz M pelos respectivos cofatores.

Desta forma, fixando j ∈ N , tal que 1 ≤ j ≤ m , temos:

Matemática 105 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

det M = ∑i =1 aij Aij


m igual ao produto dos elementos dessa diagonal multipli-
(
n n −1 )
cados por (− 1) .
2

∑ i=1
m
em que é o somatório de todos os termos de ín-
Para A e B matrizes quadradas de mesma ordem n ,
dice i , variando de 1 até m , m ∈ N .
det ( AB ) = detA ⋅ detB . Como A ⋅ A −1 = I ,
Exemplo: det A -1 = 1/det A .

Calcule o determinante a seguir utilizando o Teorema de Se k ∈ R , então det (k ⋅ A) = k n ⋅ det A .


Laplace:

2 3 -4
D = -2 1 2 Fonte: http://www.mundofisico.joinville.udesc.br
0 5 6

SISTEMAS LINEARES
Aplicando o Teorema de Laplace na coluna 1, temos:
Resolvendo sistemas
1+1
D = 2 (− 1)
1 2
+ (− 2 )(− 1) 2 +1 3 -4 3+1
+ 0(− 1)
3 -4 Introdução
5 6 5 6 1 2 Nas equações de 1º grau, cada equação tem uma
incógnita, em geral representada pela letra x.
D = 2 (+1)(−4) + (−2)(−1)38 + 0 = -8 + 76 = 68 Qualquer equação com duas incógnitas (x e y) não
pode ser resolvida porque, para cada valor de x, pode-
mos calcular um valor diferente para y. Por exemplo, na
Observação
equação 2x + y = 20, se fizermos x = 3 e x = 6 então
Se calcularmos o determinante utilizando a Regra de Sar-
teremos, respectivamente:
rus, obteremos o mesmo número real. 2 · 3 + y = 20 → y = 20 - 6 = 14
2 · 6 + y = 20 → y = 20 - 12 = 8
PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES e assim por diante. Vemos então que, para saber os
valores corretos de x e y precisamos de uma outra
Quando todos os elementos de uma fila (linha ou coluna) são informação a respeito das nossas incógnitas.
nulos, o determinante dessa matriz é nulo. Se conseguimos obter duas equações a respeito
das mesmas incógnitas, temos um sistema.
Se duas filas de uma matriz são iguais, então seu determi- Por exemplo:
nante é nulo. 2x + y = 20

Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, 3x - y = 10
então seu determinante é nulo. é um sistema de duas equações nas incógnitas x e
y. É possivel resolver esse sistema, ou seja, é possivel
Se os elementos de uma matriz são combinações lineares descobrir quais são os valores de x e y que satisfazem
dos elementos correspondentes de filas paralelas, então às duas equações simultaneamente.
seu determinante é nulo. Você pode verificar que x = 6 e y = 8 é a solução do
nosso sistema, substituindo esses valores nas duas
Teorema de Jacobi: o determinante de uma matriz não se equações, temos:
altera quando somamos aos elementos de uma fila, uma
combinação linear dos elementos correspondentes de fi- 2 · 6 + 8 = 20

las paralelas. 3 · 6 - 8 = 10
Vamos aprender a resolver sistemas de duas equa-
O determinante de uma matriz e o de sua transposta são ções com duas incógnitas.
iguais.
Mas, antes, vamos perceber que, para serem resol-
vidos, muitos problemas dependem dos sistemas.
Multiplicando-se por um número real todos os elementos de
Sistemas aparecem em problemas
uma fila em uma matriz, o determinante dessa matriz fica
multiplicado por esse número. Para que você perceba que os sistemas aparecem
em problemas simples, imagine a situação a seguir.
Quando trocamos as posições de duas filas paralelas, o de- Pedro e Paulo conversam despreocupadamente
terminante de uma matriz muda de sinal. quando chega José, um amigo comum, que está para
se aposentar. José fala sobre as idades das pessoas
Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da que se aposentam e percebe que os dois amigos ain-
diagonal principal são todos nulos, o determinante é igual dam estão longe da aposentadoria. Então, ele pergun-
ao produto dos elementos dessa diagonal. ta:
- Que idade vocês têm?
Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da Pedro, o mais velho, percebendo um pequeno erro
diagonal secundária são todos nulos, o determinante é na pergunta, responde:
- Nós temos 72 anos.
Matemática 106 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
A conversa, então, segue assim: Para começar, devemos isolar uma das letra em
José - Como? Você está brincando comigo. Esse aí qualquer uma das equações.
não passa de um garoto e você certamente não chegou Observando o sistema, vemos que o mais fácil é
aos 50. isolar a incógnita y na segunda equação; assim:
Pedro - Da maneira que você perguntou, eu res- 4x - y =11
pondi. Nós, eu e Paulo, temos juntos 72 anos. - y =11 - 4x
José - Está bem, eu errei. Eu devia ter perguntado - y = -11 + 4x
que idades vocês têm. Mas, pela sua resposta, eu não Isso mostra que o valor de y é igual a 4x - 11. As-
consigo saber as idades de cada um. sim, podemos trocar um pelo outro, pois são iguais.
Pedro - É claro que não. Você tem duas coisas Vamos então substituir y por 4x - 11 na primeira equa-
desconhecidas e apenas uma informação sobre elas. É ção.
preciso que eu lhe diga mais alguma coisa e, aí sim, 3x + 2y = 22
você determina nossas idades. 3x + 2(4x - 11) = 22
José - Diga. Temos agora uma equação com uma só incógnita, e
Pedro - Vou lhe dizer o seguinte. A minha idade é o sabemos o que temos de
dobro da de Paulo. Agora, José, você tem duas coisas fazer para resolvê-la:
desconhecidas, mas tem também duas informações 3x + 2(4x - 11) = 22
sobre elas. Com a ajuda da matemática, você poderá 3x + 2 · 4x - 2 · 11 = 22
saber nossas idades. 3x + 8x = 22 + 22
Vamos pensar um pouco na situação apresentada. 11x = 44
José tem duas coisas a descobrir: a idade de Pedro e a 11x 44
idade de Paulo. Essas são suas incógnitas. =
11 11
Podemos então dar nomes a essas incógnitas: x =4
idade de Pedro = x Já temos o valor de x. Repare que logo no inicio da
idade de Paulo = y solução tínhamos concluido que y = - 11 + 4x. Então,
A primeira informação que temos é que os dois jun- para obter y, basta substituir x por 4.
tos possuem 72 anos. y = - 11 + 4x
Então, nossa primeira equação é: y = - 11 + 4 · 4
x + y = 72 y = - 11 + 16
A outra informação que temos é que a idade de Pe- y =5
dro é o dobro da idade de A solução do nosso sistema é, portanto, x = 4 e y =
Paulo. Com isso, podemos escrever a nossa 5.
segunda equação: Observações - Ao resolver um sistema, é sempre
x = 2y aconselhável conferir a resposta encontrada para ver
Essas duas equações formam o nosso sistema: se não erramos na solução. Os valores de x e de y
x + y = 72 encontrados estarão certos se eles transformarem as

x = 2y duas equações em igualdades verdadeiras.
Esse sistema, por simplicidade, pode ser resolvido 3x + 2y = 22
 x = 4, y = 5
sem necessidade de nenhuma técnica especial. Se a 4x - 0y = 11
segunda equação nos diz que x é igual a 2y, então 3 · 4 + 2 · 5 = 22 → certo
substituiremos a letra x da primeira equação por 2y.
4 · 4 - 5 = 11 → certo
Veja.
Tudo confere. Os valores encontrados estão corre-
x+y = 72
tos.
2y+y = 72
Outra coisa que desejamos esclarecer é que isola-
3y = 72
mos a incógnita y na segunda equação porque isso nos
3y 72 pareceu mais simples.
=
3 3 No método da substituição, você pode isolar
y = 24 qualquer uma das duas incógnitas em qual-
Como x = 2y, então x = 2 · 24 = 48. Assim, conclui- quer das equações e, depois, substituir a
mos que Pedro tem 48 anos e que Paulo tem 24. expressão encontrada na outra equação.
Nem sempre os sistemas são tão simples assim. O método da adição
Nesta aula, vamos aprender dois métodos que você Para compreender o método da adição, vamos re-
pode usar na solução dos sistemas. cordar inicialmente o que significa somar duas igualda-
O método da substituição des membro a membro. Se temos:
O sistema do problema que vimos foi resolvido pelo A=B
método da substituição. e
Vamos nos deter um pouco mais no estudo desse C=D
método prestando atenção na técnica de resolução. podemos somar os dois lados esquerdos e os dois
Agora, vamos apresentar um sistema já pronto, sem lados direitos, para concluir:
a preocupação de saber de onde ele veio. Vamos, en-
tão, resolver o sistema:
A+C=B+D
Considere agora o seguinte problema.
3x + 2y = 22
 “Encontrar 2 números, sabendo que sua soma é 27
4x - y = 11 e que sua diferença é 3.”

Matemática 107 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Para resolvê-lo, vamos chamar nossos números 3y = - 3
desconhecidos de x e y. De acordo com o enunciado, 3y 3
temos as equações: =−
3 3
x + y = 27 y =-1
x-y=3{ A solução do nosso sistema é, portanto, x = 3 e y = -
{
1
10
Você agora deve praticar fazendo os exercícios
A U L A Veja o que acontece quando somamos
propostos. Procure resolver cada sistema pelos dois
membro a membro as duas equações:
métodos para que, depois, você possa decidir qual
x + y = 27 deles é o de sua preferência. Não se esqueça também
x - y = 03 + de conferir as respostas.
x + x + y - y = 27 + 3 Exercícios
2x 30 Exercício 1 x - 3y = 1
=
2 2 
2x + 5y = 13
2x = 30
x = 15 Exercício 2 2x + y = 10

Encontramos o valor de x. Para encontrar o valor de x + 3y = 15
y vamos substituir x por 15 em qualquer uma das e- Exercício 3 3x + y = 13
quações. Por exemplo, na segunda: 
15 - y = 3 2x - y = 12
- y = 3 - 15 Exercício 4 2x + 7y = 17
- y = - 12 
y = 12 5x - y = - 13
A solução do nosso problema é, portanto, x = 15 e y Exercício 5 2x + y = 4
= 12. 
4x - 3y = 3
O método da adição consiste em somar membro a Exercício 6 x + y = 2
membro as duas equações, com o objetivo de eliminar 
uma das incógnitas. No sistema que resolvemos, a 3x + 2y = 6
incógnita y foi eliminada quando somamos membro a Exercício 7 x y
membro as duas equações. Mas isso freqüentemente  + =3
não acontece dessa forma tão simples. Em geral, de- 2 3
x - y = 1
vemos ajeitar o sistema antes de somar. 
Vamos mostrar a técnica que usamos resolvendo o Respostas:
seguinte sistema: 1. x = 4, y = 1 2. x = 3, y = 4
8x + 3y = 21 3. x = 5, y = - 2 4. x = - 2, y = 3
 5. x = 3/2 , y = 1 6. x = 2, y = 0
5x + 2y = 13 7. x = 4, y = 3
Para começar, devemos escolher qual das duas in-
cógnitas vamos eliminar. SISTEMAS RESOLVEM PROBLEMAS
Por exemplo, o y será eliminado. Mostramos como resolver sistemas de duas
Observe que, multiplicando toda a primeira equação equações de 1º grau com duas incógnitas.
por 2 e toda a segunda equação por 3, conseguimos Agora vamos usar essa importante ferra-
tornar os coeficientes de y iguais. menta da matemática na solução de pro-
blemas.
8x + 3y = 21 (x 2) 6x + 6y = 42 Em geral, os problemas são apresentados em lin-
 →  guagem comum, ou seja, com palavras. A primeira
5x + 2y = 13 (x 3) 15x + 6y = 39 parte da solução (que é a mais importante) consiste em
traduzir o enunciado do problema da linguagem comum
Para que o y seja eliminado, devemos trocar os si- para a linguagem matemática. Nessa linguagem,
nais de uma das equações e depois somá-las membro usamos os números, as operações, as letras que re-
a membro. presentam números ou quantidades desconhecidas, e
Veja: as nossas sentenças são chamadas de equações.
- 16x + 6y = 42 Para dar um exemplo, considere a seguinte situa-
- 15x - 6y = - 39 + ção: uma costureira de uma pequena confecção ganha
R$ 7,00 por dia mais uma determinada quantia por
x=3 cada camisa que faz. Certo dia, ela fez 3 camisas e
ganhou R$ 19,00.
Se quisermos saber quanto essa costureira ganha
por cada camisa que faz devemos traduzir em lingua-
Em seguida, substituimos esse valor em qualquer gem matemática a situação apresentada. Vamos então
uma das equações do sistema. Por exemplo, na primei- representar por x a quantia que ela recebe por cada
ra. camisa. Ela faz 3 camisas e ganha R$ 7,00 por dia,
8 · 3 + 3y = 21 independentemente do número de camisas que faz. Se
24 + 3y = 21
3y = 21 - 24
Matemática 108 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
nesse dia ela ganhou R$ 19,00, a equação que traduz os mais variados pesos. Então, no nosso problema,
o problema é: vamos chamar de y a quantidade de calorias contidas
7 + 3x = 19 em cada grama de queijo. l Se cada grama de queijo
Como já sabemos resolver equações e sistemas, possui y calorias, quantas calorias estão contidas em
daremos mais importância, nesta aula, à tradução do 30 gramas de queijo?
enunciado dos problemas para linguagem matemática. Quantas calorias possuem dois ovos?
Agora vamos apresentar alguns problemas e suas so- Escreva em linguagem matemática a frase: “dois ovos
luções. Entretanto, procure resolver cada um antes de mais 30 gramas de queijo possuem 280 calorias”.
ver a solução. Para ajudar, incluímos algumas orienta- Escreva em linguagem matemática a outra informação
ções entre o enunciado e a solução. contida no enunciado.
EXEMPLO 1 Solução - Vamos novamente seguir as orientações
Em uma festa havia 40 pessoas. Quando 7 homens para resolver o problema.
saíram, o número de mulheres passou a ser o dobro do Se as nossas incógnitas estão bem definidas, não
número de homens. Quantas mulheres estavam na teremos dificuldade em traduzir o enunciado do pro-
festa? blema em linguagem matemática. Temos que:
Pense um pouco e leia as orientações a seguir. número de calorias contidas em um ovo = x
Orientações - A quantidade de homens e mulheres número de calorias contidas em um grama de quei-
serão as nossas incógnitas. Então: jo = y
o número de homens = x Portanto, se dois ovos e 30 gramas de queijo pos-
o número de mulheres = y suem 280 calorias temos a equação:
Traduza em linguagem matemática a frase: “havia 40 2x + 30y = 280
pessoas na festa”. Da mesma forma, se três ovos e 10 gramas de quei-
Se 7 homens saíram, quantos ficaram na festa? jos possuem 280 calorias podemos escrever:
Traduza em linguagem matemática a frase: “o número 3x + 10 y = 280
de mulheres é o dobro do número de homens que O sistema que dará a solução do nosso problema é
ficaram na festa”. 2x + 30 y = 280
Solução - Seguindo as nossas orientações, temos 3x + 10 y = 280
como primeira equação x + y = 40. Depois, se tínhamos Repare que o problema pergunta qual é o número
x homens e 7 saíram, então ficaram na festa x - 7 ho- de calorias contidas em um ovo. Portanto, se a respos-
mens. E, se o número de mulheres é o dobro do núme- ta do problema é o valor de x, podemos usar o método
ro de homens, podemos escrever y = 2 (x - 7). da adição e eliminar a incógnita y.
O problema dado é traduzido em linguagem mate- Observe que, multiplicando a segunda equação por
mática pelo sistema: 3, tornamos iguais os coeficientes de y.
x + y = 40 Se, em seguida, mudamos todos os sinais da pri-
 meira equação, estamos prontos para eliminar a incóg-
y = 2 (x - 7) nita y.
Agora, vamos resolvê-lo. Como a incógnita y está
isolada na segunda equação, podemos usar o método
da substituição. Temos, então: 2x + 30y = 280 x (- 2) 2x - 30y = - 280
 →
x + y = 40 3x + 10y = 280 x (3) 9x + 30y = 840 +
x + 2 (x - 7) = 40
9x - 2x = 840 - 280
x + 2x - 14 = 40
7x = 560
3x = 40 + 14
7x 560
3x 54 =
= 7 7
3 3
x = 80
x = 18 Concluímos, então, que cada ovo contém 80 calori-
Substituindo esse valor na primeira equação, temos: as.
18 + y = 40 EXEMPLO 3
y = 40 - 18 Para ir de sua casa na cidade até seu sítio, João
y = 22 percorre 105 km com seu automóvel. A primeira parte
Na festa havia então 22 mulheres. do percurso é feita em estrada asfaltada, com veloci-
EXEMPLO 2 dade de 60 km por hora. A segunda parte é feita em
Uma omelete feita com 2 ovos e 30 gramas de quei- estrada de terra, com velocidade de 30 km por hora. Se
jo contém 280 calorias. João leva duas horas para ir de sua casa até o sítio,
Uma omelete feita com 3 ovos e 10 gramas de quei- quantos quilômetros possui a estrada de terra?
jo contém também 280 calorias. Quantas calorias pos- Pense um pouco e leia as orientações a seguir.
sui um ovo? Pense um pouco e leia as orientações a Orientações - A velocidade de um automóvel é o
seguir. número de quilômetros que ele percorre em uma hora.
Orientações - A caloria é uma unidade de energia. De uma forma geral, a distância percorrida é igual ao
Todos os alimentos nos fornecem energia em maior ou produto da velocidade pelo tempo de percurso.
menor quantidade. Neste problema, vamos chamar de distância = velocidade x tempo
x a quantidade de calorias contida em um ovo. Para
Estabeleça as incógnitas:
diversos alimentos, a quantidade de calorias é dada por
x = distância percorrida na estrada asfaltada
grama. Isso ocorre porque um queijo pode ter diversos
y = distância percorrida na estrada de terra
tamanhos, assim como uma abóbora pode também ter
Matemática 109 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
O esquema abaixo ajuda a compreender o proble- ções. Depois, resolva os sistemas e verifique se os
ma. valores encontrados estão corretos.
Exercícios:
1) Determine dois números, sabendo que sua soma é
43 e que sua diferença é 7.
2) Um marceneiro recebeu 74 tábuas de compensa-
do. Algumas com 6 mm de espessura e outras com
Escreva uma equação com as distâncias. 8 mm de espessura. Quando foram empilhadas, a-
Procure escrever uma equação com o seguinte sig- tingiram a altura de 50 cm. Quantas tábuas de
nificado: “o tempo em que João andou na estra- 8mm ele recebeu?
da asfaltada mais o tempo em que ele andou na 3) Em um estacionamento havia carros e motocicletas
de terra é igual a duas horas”. num total de 43 veículos e 150 rodas. Calcule o
Solução - Mais uma vez, vamos resolver o problema número de carros e de motocicletas estacionados.
seguindo as orientações. Se João andou x km na es- 4) Uma empresa desejava contratar técnicos e, para
trada asfaltada e y km na estrada de terra, então a isso, aplicou uma prova com 50 perguntas a todos
nossa primeira equação é x + y = 105. os candidatos. Cada candidato ganhou 4 pontos
Observe novamente a relação: para cada resposta certa e perdeu um ponto para
(distância) = (velocidade) x (tempo) cada resposta errada. Se Marcelo fez 130 pontos,
Na primeira parte do percurso, a distância foi x, a quantas perguntas ele acertou?
velocidade foi 60 e o tempo gasto será chamado de t1. 5) Certo dia, uma doceira comprou 3 kg de açúcar e 4
Temos, então: kg de farinha e, no total, pagou R$ 3,20. Outro dia,
x = 60 · t1 ou ela comprou 4 kg de açúcar e 6 kg de farinha, pa-
x gando R$ 4,50 pelo total da compra. Se os preços
= t1 foram os mesmos, quanto estava custando o quilo
60
Na segunda parte do percurso a distância foi y, a do açúcar e o quilo da farinha?
velocidade foi 30 e o tempo gasto será chamado de t2. 6) Pedro e Paulo têm juntos R$ 81,00. Se Pedro der
Temos, então: 10% do seu dinheiro a Paulo, eles ficarão com
y = 30 · t2 ou quantias iguais. Quanto cada um deles tem?
7) A distância entre duas cidades A e B é de 66 km.
y
= t2 Certo dia, às 8 horas da manhã, um ciclista saiu da
30 cidade A, viajando a 10 km por hora em direção à
Como a soma dos dois tempos é igual a 2 horas, cidade B. No mesmo dia e no mesmo horário um
conseguimos a segunda equação: ciclista saiu da cidade B, viajando a 12 km por hora
x y em direção à cidade A. Pergunta-se:
+ = 2
60 30 a) A que distância da cidade A deu-se o encontro
Vamos melhorar o aspecto dessa equação antes de dos dois ciclistas?
formarmos o sistema. b) A que horas deu-se o encontro?
Multiplicando todos os termos por 60, temos:
Respostas:
1. 25 e 18
2. 28
3. 32 automóveis;;11 motos
4. 36
5. açúcar: R$ 0,60;; farinha: R$ 0,35
6. Pedro: R$ 45,00;; Paulo: R$ 36,00QQ
Temos, agora, o sistema formado pelas duas equa- 7. 30 km; 11hs
ções: Fonte: http://www.bibvirt.futuro.usp.br
x + y = 105

x + 2y = 120
O valor de y nesse sistema é calculado imediata- TRIGONOMETRIA
mente pelo método da adição:
O papel da Trigonometria
- x - y = - 105
x + 2y = 120 + A palavra Trigonometria é formada por três radicais gre-
2y - y = 120 - 105 gos: tri (três), gonos (ângulos) e metron (medir). Daí vem seu
y = 15 significado mais amplo: Medida dos Triângulos, assim atra-
Concluímos, então, que a estrada de terra tem vés do estudo da Trigonometria podemos calcular as medi-
15 km. das dos elementos do triângulo (lados e ângulos).
Nesta aula você viu a força da álgebra na solução
de problemas. Entretanto, para adquirir segurança é Com o uso de triângulos semelhantes podemos calcular
preciso praticar. Para cada um dos exercícios, procure distâncias inacessíveis, como a altura de uma torre, a altura
“matematizar” as situações descritas usando o método de uma pirâmide, distância entre duas ilhas, o raio da terra,
largura de um rio, entre outras.
algébrico. Escolha suas incógnitas e arme as equa-

Matemática 110 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
A Trigonometria é um instrumento potente de cálculo, que O número pi
além de seu uso na Matemática, também é usado no estudo
de fenômenos físicos, Eletricidade, Mecânica, Música, Topo- Para toda circunferência, a razão entre o perímetro e o di-
grafia, Engenharia entre outros. âmetro é constante. Esta constante é denotada pela letra
grega π, que é um número irracional, isto é, não pode ser
PONTO MÓVEL SOBRE UMA CURVA expresso como a divisão de dois números inteiros. Uma a-
proximação para o número πé dada por:
Consideremos uma curva no plano cartesiano. Se um
ponto P está localizado sobre esta curva, simplesmente di- π = 3,1415926535897932384626433832795...
zemos P pertence à curva e que P é um ponto fixo na mes-
ma. Se assumirmos que este ponto possa ser deslocado
sobre a curva, este ponto receberá o nome de ponto móvel. Unidades de medida de arcos

Um ponto móvel localiza- A unidade de medida de arco do Sistema Internacional


do sobre uma circunferência, (SI) é o radiano, mas existem outras medidas utilizadas pelos
partindo de um ponto A pode técnicos que são o grau e o grado. Este último não é muito
percorrer esta circunferência comum.
em dois sentidos opostos. Por
convenção, o sentido anti- Radiano: Medida de um arco que tem o mesmo compri-
horário (contrário aos pontei- mento que o raio da circunferência na qual estamos medindo
ros de um relógio) é adotado o arco. Assim o arco tomado como unidade tem comprimento
como sentido positivo. igual ao comprimento do raio ou 1 radiano, que denotaremos
por 1 rad.
Arcos da circunferência

Se um ponto móvel em uma circunferência partir de A e


parar em M, ele descreve um arco AM. O ponto A é a origem
do arco e M é a extremidade do arco.

Quando escolhemos um dos sentidos de percurso, o arco


é denominado arco orientado e simplesmente pode ser deno-
tado por AB se o sentido de percurso for de A para B e BA
quando o sentido de percurso for de B para A.

Quando não consideramos a orientação dos arcos forma- Grau: Medida de um arco que corresponde a 1/360 do ar-
dos por dois pontos A e B sobre uma circunferência, temos co completo da circunferência na qual estamos medindo o
dois arcos não orientados sendo A e B as suas extremidades. arco.

Grado: É a medida de um arco igual a 1/400 do arco


completo da circunferência na qual estamos medindo o arco.

Exemplo: Para determinar a medida em radianos de um


arco de comprimento igual a 12 cm, em uma circunferência
de raio medindo 8 cm, fazemos,

comprimento do arco(AB) 12
Medida de um arco m(AB)= =
comprimento do raio 8
A medida de um arco de circunferência é feita por compa-
ração com um outro arco da mesma circunferência tomado Portanto m(AB)=1,5 radianos
como a unidade de arco. Se u for um arco de comprimento
unitário (igual a 1), a medida do arco AB, é o número de ve- Arcos de uma volta
zes que o arco u cabe no arco AB.
Se AB é o arco correspondente à volta completa de uma
Na figura em anexo, a medida do arco AB é 5 vezes a circunferência, a medida do arco é igual a C=2πr, então:
medida do arco u. Denotando a medida do arco AB por
m(AB) e a medida do arco u por m(u), temos m(AB)=5 m(u). comprimento do arco(AB) 2πr
m(AB)= = = 2π
A medida de um arco comprimento do raio r
de circunferência é a mes-
Assim a medida em radianos de um arco de uma volta é
ma em qualquer um dos
sentidos. A medida algébri- 2π rad, isto é,
ca de um arco AB desta
circunferência, é o compri- 2π rad=360 graus
mento deste arco, associa-
do a um sinal positivo se o Podemos estabelecer os resultados seguintes
sentido de A para B for
anti-horário, e negativo se
o sentido for horário.

Matemática 111 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Em uma circunferência de raio R, calcule a medida de um
arco em radianos, que tem o triplo do comprimento do
Desenho raio.

Resposta:
Grau 90 180 270 360
Grado 100 200 300 400 comprimento do arco(AB)
Radiano π/2 π 3π/2 2π m(AB)=
comprimento do raio
0 graus = 0 grado = 0 radianos
Assim, como o comprimento do arco é o triplo do com-
MUDANÇA DE UNIDADES primento do raio

Consideremos um arco AB de medida R em radianos, esta m(AB) = 3R/R = 3rad


medida corresponde a G graus. A relação entre estas medi-
das é obtida pela seguinte proporção, Um atleta percorre 1/3 de uma pista circular, correndo sobre
uma única raia. Qual é a medida do arco percorrido em
graus? E em radianos?
2 πrad …………… 360 graus
R rad …………… G graus
Resposta:
Assim, temos a igualdade R/2π=G/360, ou ainda,
Uma volta inteira na pista equivale a 360 graus, assim
R G 1/3 de 360 graus é 120 graus.
=
180 Uma volta inteira na pista equivale a 2π radianos, então o
atleta percorreu (2/3) π.
Exemplos
Em uma pista de atletismo circular com quatro raias, a medi-
Para determinar a medida em radianos de um arco de medi- da do raio da circunferência até o meio da primeira raia
da 60 graus, fazemos (onde o atleta corre) é 100 metros e a distância entre ca-
da raia é de 2 metros. Se todos os atletas corressem até
R 60
completar uma volta inteira, quantos metros cada um dos
=
atletas correria?
π 180

Assim R=π/3 ou 60 graus=π/3 rad

Para determinar a medida em graus de um arco de medida 1


radiano, fazemos:

1 G
=
π 180

Asim 1 rad=180/π graus.


Resposta:
TRIGONOMETRIA: EXERCÍCIOS SOBRE ELEMENTOS
GERAIS Para simplificar os resultados supomos pi=3,1415 e e-
numeramos as raias de dentro para fora como C1, C2,
Um arco AB de uma circunferência tem comprimento L. Se o C3, C4 e C5.
raio da circunferência mede 4 cm, qual a medida em ra-
dianos do arco AB, se: A primeira raia C1 tem raio de medida 10 m, então:

(a) L=6cm (b) L=16cm (c) L=22cm (d) L=30cm


m(C1)=2π100=200π=200 x 3,1415=628,3 metros
Resposta:
A raia C2 tem raio de medida 12 m, então:
A medida em radianos de um arco AB é dada por
m(C2)=2π102=204π=204 x 3,1415=640,87 metros
comprimento do arco(AB)
m(AB)= A raia C3 tem raio de medida 14 m, então:
comprimento do raio
m(C3)=2π104=208π=208 x 3,1415=653,43 metros
(a) m(AB) = ( 6cm)/( 4cm) = 1,5 rad
A raia C4 tem raio de medida 16 m, então:
(b) m(AB) = (16cm)/(4cm) = 4 rad
m(C4)=2π106=212π=212 x 3,1415=665,99 metros
(c) m(AB) = (22cm)/(4cm) = 5,5 rad
Qual é a medida (em graus) de três ângulos, sendo que a
(d) m(AB) = (28cm)/(4cm) = 7 rad soma das medidas do primeiro com o segundo é 14

Matemática 112 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
graus, a do segundo com o terceiro é 12 graus e a soma Consideraremos a situação original à 1:00h, deste instan-
das medidas do primeiro com o terceiro é 8 graus. te até o momento do encontro o ponteiro dos minutos des-
locou aº e o ponteiro das horas deslocou (a-30)º, como
está na figura, assim:

Ponteiro dos minutos ponteiro das horas


360º 30º
aº (a-30)º

Pela tabela, tem-se que: 360(a-30)=30.a, de onde segue


que 330a=10800e assim podemos concluir que
a=32,7272º
Resposta:
O ponteiro dos minutos deslocou 32,7272º após 1:00h,
mas ainda precisamos verificar quantos minutos corres-
Sejam a, b e c os três ângulos, assim ponde este ângulo.

m(a)+m(b)=14 graus 5 min ………………… 30 graus

m(b)+m(c)=12 graus x min …………… 32,7272 graus

m(a)+m(c)= 8 graus A regra de três fornece x=5,4545'=5'27,27''. Assim, os


ponteiros coincidem novamente após às 12:00h à 1 ho-
resolvendo o sistema de equações, obtemos: ra,5 minutos e 27,27 segundos

m(a)=5 graus Calcular o menor ângulo formado pelos ponteiros de um


m(b)=9 graus relógio que marca 12h e 20minutos.
m(c)=3 graus
Resposta:
Qual é a medida do ângulo que o ponteiro das horas de um
relógio descreve em um minuto? Calcule o ângulo em O ponteiro das horas
graus e em radianos. percorre em cada hora um
ângulo de 360/12 graus =
Resposta: 30 graus. Em vinte minutos
ele percorre o ângulo a
O ponteiro das horas percorre em cada hora um ângulo
de 30 graus, que corresponde a 360/12 graus. Como 1 60 min ……… 30 graus
hora possui 60 minutos, então o ângulo percorido é igual
a a=0,5 graus, que é obtido pela regra de três: 20 min ……… a graus

60 min ………………… 30 graus


A regra de três fornece a=10 graus, logo o ângulo forma-
do entre os números 12 e 4 é de 120 graus, então o ân-
1 min ………………… a graus gulo entre os ponteiros é 120-10=110 graus.

Convertemos agora a medida do ângulo para radianos, Em um polígono regular um ângulo externo mede pi/14 rad.
para obter a=π/360 rad, através da regra de três: Quantos lados tem esse polígono?

180graus ………………… πrad 28 lados

0,5 graus ………………… a rad Escreva o ângulo a=12°28' em radianos.

Os dois ponteiros de um relógio se sobrepoem à 0 horas. Em Resposta:


que momento os dois ponteiros coincidem pela primeira
vez novamente? Usando o fato de que 1 grau possui 60 minutos, temos

Resposta: 1 grau …………… 60 minutos

O ponteiro dos minutos percorre 360° enquanto o pontei- x graus …………… 28 minutos
ro das horas percorre 360°/12=30º. Até 1:00h os pontei-
ros não se encontraram, o que ocorrerá entre 1:00h e
A regra de três garante que x=28/60=0,4666 grause des-
2:00h.
se modo segue que 12°
28'=(12+28/60)°=12+0,4666=12,4666°

Representando por M a medida do ângulo em radianos,


temos

180°……………π rad

Matemática 113 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
12,4666°……………M rad

e da regra de três segue que: a. A=0°17'48" r = 6,2935cm

M=12,4666. π/180=0,2211 rad b. A=121°6'18" r = 0,2163cm

Escreva o ângulo a=36°12'58" em radianos.


Resposta:
Resposta:
(a) Primeiro convertemos o ângulo para radianos para
Usando o fato de que 1 minuto possui 60 segundos, te-
obter:
mos
a=0°17'48''=0°(17+48/60)'=(0+17,8)'=(0+17,8/60)°=0,296
1 min ……………60 segundos

x min ……………58 segundos
Com a regra de três:
x=58/60=0,967 min, logo
180°……………π rad
36°12'58''=36°(12+0,967)'=36°12,967'
0,2967°………… a rad
Como 1 grau corresponde a 60', então:
obtemos a=0,2967. π/180=0,0051778 rad e como a me-
dida do arco é dada pela medida do ângulo(rad) x medi-
1 grau ……………60 minutos
da do raio, temos que medida do ar-
co=0,0051778×6,2935 = 0,03286cm
x graus ……………12,967 minutos
(b) Analogamente, a = 121° 6' 18'' =121,105°. Em radia-
x=12,967/60=0,2161° e nos, a medida do ângulo se torna a=121,105
π/180=2,1137rad
36°12'58''=(36+0,2161)°=36,2161°
Assim, a medida do arco=
A medida M do ângulo em radianos, é
2,1137×0,2163=0,4572cm
M=36,2161°.π/180=0,6321 rad, que foi obtida como solu-
ção da regra de três: Em uma circunferência de centro O e raio r, calcule a medida
do ângulo AÔB subtendido pelo arco AB nos seguintes
180° ……………π rad casos.

36,2161° ……………M rad a. AB = 0,16296 cm

Dados os ângulos x=0,47623rad e y=0.25412rad, escreva-os r = 12,587cm.


em graus, minutos e segundos.
b. AB = 1,3672cm
Resposta:
r = 1,2978cm.
(a)Considere a seguinte regra de três,
Resposta:
180°…………………π rad
(a) A medida do ângulo AÔB é dada pelo comprimento
x……………0,47623 rad de AB dividido pelo comprimento do raio, assim
m(AÔB)=0,16296/12,587=0,012947 rad = 0° 44' 30''
Assim: x=0,47623 . 180/π
(b) Analogamente:
=27,2911°=27°17,466'=27°17'27''
m(AÔB)=1,3672/1,2978=1,0535rad=60,360°=60°21,6'=6
(b) Analogamente obtemos: 0°21'35''

y=0.25412×180/π=14,56°=14°33,6'=14°33'36'' Em uma circunferência, dado o comprimento do arco AB e o


ângulo AÔB subtendido a este arco, calcule a medida do
raio.
Em uma circunferência de raio r, calcular a medida do arco
subtendido pelo ângulo A em cada caso:
AÔB=0°44'30" AB=0,032592cm

AÔB=60°21'6" AB=0,4572cm

Resposta:

Matemática 114 A Opção Certa Para a Sua Realização


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a. Primeiramente devemos exprimir o ângulo em radia- poderá ser menor ou igual a 360º ou ser maior do que 360º.
nos. Se esta medida for menor ou igual a 360º, dizemos que este
arco está em sua primeira determinação.
AÔB = 0° 44' 30''=0,7417° = 0,7417 x π/180 = 0,01294
rad

A medida do raio é dada pelo comprimento de AB dividi-


do por m(AÔB), logo:

comprimento do raio = 0,032592/0,01294 = 2,518 cm

b. Analogamente,

AÔB=60°21'6''=60,3517°=60,3517× /180=1,0533rad
Acontece que o ponto móvel poderá percorrer a circunfe-
rência uma ou mais vezes em um determinado sentido, antes
comprimento do raio =
de parar no ponto M, determinando arcos maiores do que
360º ou arcos com mais de uma volta. Existe uma infinidade
0,4572/1,0533=0,4340cm de arcos mas com medidas diferentes, cuja origem é o ponto
A e cuja extremidade é o ponto M.
Círculo Trigonométrico
Seja o arco AM cuja primeira determinação tenha medida
Considere uma circunferência de raio unitário com centro igual a m. Um ponto móvel que parte de A e pare em M, pode
na origem de um sistema cartesiano ortogonal e o ponto ter várias medidas algébricas, dependendo do percurso.
A=(1,0). O ponto A será tomado como a origem dos arcos
orientados nesta circunferência e o sentido positivo conside-
rado será o anti-horário. A região contendo esta circunferên-
cia e todos os seus pontos interiores, é denominada círculo
trigonométrico

Se o sentido for o anti-horário, o ponto M da circunferên-


cia trigonométrica será extremidade de uma infinidade de
arcos positivos de medidas
.
m, m+2π, m+4π, m+6π, ...
Nos livros de língua inglesa, a palavra círculo se refere à
curva envolvente da região circular enquanto circunferência Se o sentido for o horário, o ponto M será extremidade de
de círculo é a medida desta curva. No Brasil, a circunferência uma infinidade de arcos negativos de medidas algébricas
é a curva que envolve a região circular.
m-2π, m-4π, m-6π, ...
Os eixos OX e OY decompõem o círculo trigonométrico
em quatro quadrantes que são enumerados como segue:
e temos assim uma coleção infinita de arcos com extremi-
2º. quadrante 1º. quadrante dade no ponto M.
abscissa: negativa abscissa: positiva
ordenada: positiva ordenada: positiva Generalizando este conceito, se m é a medida da primeira
90º<ângulo<180º 0º<ângulo<90º determinação positiva do arco AM, podemos representar as
medidas destes arcos por:
3º. quadrante 4º. quadrante
abscissa: negativa abscissa: positiva µ(AM) = m + 2kπ
ordenada: negati- ordenada: negati-
va va
180º<ângulo<270º 270º<ângulo<360º onde k é um número inteiro, isto é, k pertence ao conjunto
Z={...,-2,-3,-1,0,1,2,3,...}.
Os quadrantes são usados para localizar pontos e a ca-
racterização de ângulos trigonométricos. Por convenção, os Família de arcos: Uma família de arcos {AM} é o conjunto
pontos situados sobre os eixos não pertencem a qualquer um de todos os arcos com ponto inicial em A e extremidade em
dos quadrantes. M.

Arcos com mais de uma volta Exemplo: Se um arco de circunferência tem origem em A
e extremidade em M, com a primeira determinação positiva
Em Trigonometria, algumas vezes precisamos considerar medindo 2π/3, então os arcos desta família {AM}, medem:
arcos cujas medidas sejam maiores do que 360º. Por exem-
Determinações positivas (sentido anti-horário)
plo, se um ponto móvel parte de um ponto A sobre uma cir-
cunferência no sentido anti-horário e para em um ponto M, k=0 µ(AM)=2π/3
ele descreve um arco AM. A medida deste arco (em graus) k=1 µ(AM)=2π/3+2π=8π/3

Matemática 115 A Opção Certa Para a Sua Realização


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k=2 µ(AM)=2π/3+4π=14π/3 Sejam os arcos AM e AM'
k=3 µ(AM)=2π/3+6π=20π/3 na circunferência trigonomé-
... ... trica com A=(1,0) e os pontos
k=n µ(AM)=2π/3+2nπ=(2+6n) π/3 M e M' simétricos em relação
ao eixo vertical OY. Se a
medida do arco AM for igual a
Determinações negativas (sentido horário)
m, então a medida do arco
k=-1 µ(AM)=2π/3-2π=-4π/3 AM' será dada pela expressão
k=-2 µ(AM)=2π/3-4π=-6π/3 µ(AM')= π-m.
k=-3 µ(AM)=2π/3-6π=-16π/3
k=-4 µ(AM)=2π/3-8π=-22π/3 Os arcos da família {AM'}, isto é, aqueles com origem em
... ... A e extremidade em M', medem 2kπ+π-m=(2k+1) π-m onde k
k=-n µ(AM)=2π/3-2nπ=(2-6n) π/3 é um número inteiro.

Arcos côngruos e Ângulos Arcos com a mesma origem e extremidades simétri-


cas em relação à origem
Arcos côngruos: Dois arcos são côngruos se a diferença
de suas medidas é um múltiplo de 2π. Sejam os arcos AM e AM' na
circunferência trigonométrica com
Exemplo: Arcos de uma mesma família são côngruos. A=(1,0) e os pontos M e M' simé-
tricos em relação a origem (0,0).
Ângulos: As noções de orientação e medida algébrica de
arcos podem ser estendidas para ângulos, uma vez que a Se a medida do arco AM é i-
cada arco AM da circunferência trigonométrica corresponde a gual a m, então a medida do arco
um ângulo central determinado pelas semi-retas OA e OM. AM' é dada por: µ(AM')= π+m.
Arcos genéricos com origem em A
Como no caso dos arcos, podemos considerar dois ângu- e extremidade em M' medem:
los orientados um positivo (sentido anti-horário) com medida
algébrica a correspondente ao arco AM e outro negativo
(sentido horário) com medida b=a-2π correspondente ao arco µ(AM') = 2k π+ π+ m = (2k+1) π + m
AM.
Trigonometria: Exercícios sobre o círculo trigonomé-
Existem também ângulos com trico
mais de uma volta e as mesmas
noções apresentadas para arcos Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar-
se aplicam para ângulos. cos de mesma extremidade que o arco A de medida:
A= 810 graus.

Resposta:
Arcos de mesma origem, simétricos em relação ao ei-
Para o arco de 810° devemos obter quantas voltas com-
xo OX
pletas este arco tem pois 810°>360°. Dividindo 810 por
360, obteremos:
Sejam os arcos AM e
AM' na circunferência trigo- 810 360
nométrica, com A=(1,0) e
90 2
os pontos M e M' simétricos
em relação ao eixo horizon- Este resultado significa que precisaremos dar duas voltas
tal OX. Se a medida do completas e mais 90° para completarmos o arco de 810°.
arco AM é igual a m, então Assim a primeira determinação positiva será 90°.
a medida do arco AM' é
dada por: µ(AM')=2π-m. Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar-
cos de mesma extremidade que o arco A de medida A=-
Os arcos da família {AM}, aqueles que têm origem em A e 2000 graus.
extremidades em M, têm medidas iguais a 2kπ+m, onde k é
um número inteiro e os arcos da família {AM'} têm medidas Resposta:
iguais a 2kπ-m, onde k é um número inteiro.
Para o arco de medida -2000°
Arcos de mesma origem, simétricos em relação ao ei- devemos obter quantas voltas
xo OY completas este arco tem pois
2000°>360°. Dividindo 2000° por
360° teremos.

2000 360
20 5

Matemática 116 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Como a orientação é negativa, o ponto móvel se desloca d=19π/3-7π/3=4π
no sentido horário. O resultado da divisão significa que o
ponto móvel percorre a circunferência 5 vezes mais um arco que é um múltiplo de 2π, então os arcos são côngruos.
de 20° no sentido horário, como pode ser observado na figura
ao lado.
Marcar no círculo trigonométrico as extremidades dos arcos
de medidas x=2kπ/3, onde k é um número inteiro.
A 1a. determinação positiva é dada por 360°-20°=340°.
Respota:
Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar-
cos de mesma extremidade que o arco de medida 38π/3 Para para cada k: x0, x1,
x2, ... são as medidas dos
Respota: arcos, logo:
x0 =0
x1 =2π/3
Como 2π=6π/3=6.( π/3) e 38π/3=38.( π/3), então dividindo
38 por 6, obtemos 6 voltas inteiras mais o resto que é 2 x2 =4π/3
x3 =6π/3=2π
Multiplicando o resto 2 por π/3, dá a medida do ângulo
procurado A=2π/3
Marcar no círculo trigonométrico as extremidades dos arcos
Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar- de medidas x=π/4+2kπ/3, onde k é um número inteiro.
cos de mesma extremidade que o arco de medida:
Respota:
(a) A=1620° (b) A=-37π/3 (c)A=-600° (d) A=125π/11

Respota:

a) 180 graus

b) 5π/3rad

c) 336 graus

d) 14π/11rad Para para cada k: x0, x1, x2, ... são as medidas dos arcos,
logo:
Unindo as extremidades dos arcos da forma (3n+2) π/6, para
n=0,1,2,..., obtém-se qual dos polígonos regulares? x0=π/4
x1=π/4+2π/3=11π/12
(a) Quadrado (b) Hexágono (c) Octógono x3=π/4+4π/3=19π/12
x4=π/4+6π/3=π/4+2π
Respota:
Seno e cosseno
O correto é o ítem a: Quadrado, pois tomando An como
os arcos para n=0,1,2,..., teremos: Dada uma circunferência trigonométrica contendo o ponto
A=(1,0) e um número real x, existe sempre um arco orientado
AM sobre esta circunferência, cuja medida algébrica corres-
A0= 5π/6, A1= 8π/6, A2=11π/6, A3=14π/6,
ponde a x radianos.
A4=17π/6=5π/6+2π.
Seno: No plano cartesiano, consideremos uma circunfe-
Isto quer dizer que para n=4 temos a segunda determina- rência trigonométrica, de centro em (0,0) e raio unitário. Seja
ção do arco 5π/6 e para n>4 os arcos coincidem com os ar- M=(x',y') um ponto desta circunferência, localizado no primei-
cos determinados anteriomente. ro quadrante, este ponto determina um arco AM que corres-
ponde ao ângulo central a. A projeção ortogonal do ponto M
Além disso, estes 4 pontos sobre o eixo OX determina um ponto C=(x',0) e a projeção
dividem a circunferência em 4 ortogonal do ponto M sobre o eixo OY determina outro ponto
partes iguais pois eles estão B=(0,y').
3π/6=π/2 (rad) distantes um do
outro. A medida do segmento
OB coincide com a ordena-
Assim as extremidades dos da y' do ponto M e é defini-
arcos determinam um quadrado. da como o seno do arco
AM que corresponde ao
Verifique se os arcos de medidas 7π/3 e 19π/3 são arcos ângulo a, denotado por
côngruos? sen(AM) ou sen(a).

Respota:
Como temos várias determinações para o mesmo ângulo,
Como a diferença entre as medidas de dois arcos dados escreveremos
é:

Matemática 117 A Opção Certa Para a Sua Realização


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sen(AM)=sen(a)=sen(a+2kπ)=y'

Para simplificar os enunciados e definições seguintes, es-


creveremos sen(x) para denotar o seno do arco de medida x
radianos.

Cosseno: O cosseno do
arco AM correspondente ao
ângulo a, denotado por
cos(AM) ou cos(a), é a
medida do segmento 0C, Outro caso particular importante é quando o ponto M está
que coincide com a abscis- sobre o eixo vertical OY e neste caso:
sa x' do ponto M.
cos(π/2)=0 e sen(π/2)=1
Como antes, existem várias determinações para este ân-
gulo, razão pela qual, escrevemos
A tangente não está definida, pois a reta OM não intercep-
cos(AM) = cos(a) = cos(a+2kπ) = x' ta a reta t, pois elas são paralelas.

Tangente Ângulos no terceiro quadrante

Seja a reta t tangente à circunferência trigonométrica no O ponto M=(x,y) está localizado no terceiro quadrante, o
ponto A=(1,0). Tal reta é perpendicular ao eixo OX. A reta que significa que o ângulo pertence ao intervalo: π<a<3π/2.
que passa pelo ponto M e pelo centro da circunferência inter- Este ponto M=(x,y) é simétrico ao ponto M'=(-x,-y) do primeiro
secta a reta tangente t no ponto T=(1,t'). quadrante, em relação à origem do sistema, indicando que
tanto a sua abscissa como a sua ordenada são negativos. O
seno e o cosseno de um ângulo no terceiro quadrante são
A ordenada deste ponto
negativos e a tangente é positiva.
T, é definida como a tan-
gente do arco AM corres-
pondente ao ângulo a.

Assim a tangente do
ângulo a é dada pelas suas
várias determinações:

tan(AM) = tan(a) = tan(a+kπ) = µ(AT) = t'

Podemos escrever M=(cos(a),sen(a)) e T=(1,tan(a)), para


cada ângulo a do primeiro quadrante. O seno, o cosseno e a Em particular, se a=π radianos, temos que
tangente de ângulos do primeiro quadrante são todos positi-
vos. cos(π)=-1, sen(π)=0 e tan(π)=0

Um caso particular importante é quando o ponto M está Ângulos no quarto quadrante


sobre o eixo horizontal OX. Neste caso:
O ponto M está no quar-
cos(0)=1, sen(0)=0 e tan(0)=0 to quadrante, 3π/2<a< 2π.
O seno de ângulos no quar-
Ampliaremos estas noções para ângulos nos outros qua- to quadrante é negativo, o
drantes cosseno é positivo e a
tangente é negativa.
Ângulos no segundo quadrante
Quando o ângulo mede 3π/2, a tangente não está definida
Se na circunferência trigonométrica, tomamos o ponto M pois a reta OP não intercepta a reta t, estas são paralelas.
no segundo quadrante, então o ângulo a entre o eixo OX e o Quando a=3π/2, temos:
segmento OM pertence ao intervalo π/2<a<π. Do mesmo
modo que no primeiro quadrante, o cosseno está relacionado cos(3π/2)=0, sin(3π/2)=-1
com a abscissa do ponto M e o seno com a ordenada deste
ponto. Como o ponto M=(x,y) possui abscissa negativa e
ordenada positiva, o sinal do seno do ângulo a no segundo Simetria em relação ao eixo OX
quadrante é positivo, o cosseno do ângulo a é negativo e a
tangente do ângulo a é negativa.

Matemática 118 A Opção Certa Para a Sua Realização


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cícios e aplicações, sem necessidade de memorização, é
Em uma circunferência através de simples observação no círculo trigonométrico.
trigonométrica, se M é um
ponto no primeiro quadran-
te e M' o simétrico de M em
relação ao eixo OX, estes
pontos M e M' possuem a
mesma abscissa e as or-
denadas possuem sinais
opostos.

Sejam A=(1,0) um ponto da circunferência, a o ângulo


correspondente ao arco AM e b o ângulo correspondente ao
arco AM', obtemos:

sen(a) = -sen(b)

cos(a) = cos(b)

tan(a) = -tan(b)

Simetria em relação ao eixo OU

Seja M um ponto da cir-


cunferência trigonométrica
Primeira relação fundamental
localizado no primeiro qua-
drante, e seja M' simétrico a M
em relação ao eixo OY, estes Uma identidade fundamental na trigonometria, que realiza
pontos M e M' possuem a um papel muito importante em todas as áreas da Matemática
mesma ordenada e as abscis- e também das aplicações é:
sa são simétricas.
sin²(a) + cos²(a) = 1

que é verdadeira para todo ângulo a.


Sejam A=(1,0) um ponto da circunferência, a o ângulo
correspondente ao arco AM e b o ângulo correspondente ao
arco AM'. Desse modo: Necessitaremos do conceito de distância entre dois pon-
tos no plano cartesiano, que nada mais é do que a relação de
Pitágoras. Sejam dois pontos, A=(x',y') e B=(x",y").
sen(a) = sen(b)

cos(a) = -cos(b)

tan(a) = -tan(b)

Simetria em relação à origem

Seja M um ponto da cir-


cunferência trigonométrica
localizado no primeiro qua-
drante, e seja M' simétrico Definimos a distância entre A e B, denotando-a por
de M em relação a origem, d(A,B), como:
estes pontos M e M' possu-
em ordenadas e abscissas " 2 2
simétricas. D(A, B) = (x − x' + y " − y'
) ( )
Sejam A=(1,0) um ponto da circunferência, a o ângulo Se M é um ponto da
correspondente ao arco AM e b o ângulo correspondente ao circunferência trigonomé-
arco AM'. Desse modo: trica, cujas coordenadas
são indicadas por
sen(a) = -sen(b) (cos(a),sen(a)) e a distân-
cia deste ponto até a
cos(a) = -cos(b) origem (0,0) é igual a 1.
Utilizando a fórmula da
distância, aplicada a estes
tan(a) = tan(b)
pontos, d(M,0) = [(cos(a)-
1/2
0)²+(sen(a)-0)²] , de
Senos e cossenos de alguns ângulos notáveis onde segue que

Uma maneira de obter o valor do seno e cosseno de al- 1=cos²(a)+sin²(a).


guns ângulos que aparecem com muita frequência em exer-

Matemática 119 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Segunda relação fundamental Isto é, para multiplicar dois números complexos em suas
formas trigonométricas, devemos multiplicar os seus módulos
Outra relação fundamental na trigonometria, muitas vezes e somar os seus argumentos.
tomada como a definição da função tangente, é dada por:
Se os números complexos A e B são unitários então |A|=1
sen(a) e |B|=1, e nesse caso
tan(a) =
cos(a)
A = cos(a) + i sen(a)
Deve ficar claro, que este quociente somente fará sentido B = cos(b) + i sen(b)
quando o denominador não se anular.
Multiplicando A e B, obtemos
Se a=0, a=π ou a=2π, temos que sen(a)=0, implicando
que tan(a)=0, mas se a=π/2 ou a=3π/2, segue que cos(a)=0 e AB = cos(a+b) + i sen(a+b)
a divisão acima não tem sentido, assim a relação
tan(a)=sen(a)/cos(a) não é verdadeira para estes últimos Existe uma importantíssima relação matemática, atribuída
valores de a. a Euler (lê-se "óiler"), garantindo que para todo número com-
plexo z e também para todo número real z:
Para a ≠ 0, a ≠ π, a ≠ 2π, a ≠ π/2 e a ≠ 3π/2, considere no-
vamente a circunferência trigonométrica na figura seguinte. iz
e = cos(z) + i sen(z)

Os triângulos OMN e
Tal relação, normalmente é demonstrada em um curso de
OTA são semelhantes,
Cálculo Diferencial, e, ela permite uma outra forma para re-
logo:
presentar números complexos unitários A e B, como:
AT OA ia
= A = e = cos(a) + i sen(a)
MN ON
ib
B = e = cos(b) + i sen(b)

onde a é o argumento de A e b é o argumento de B. As-


sim,
Como AT=|tan(a)|, MN=|sen(a)|, OA=1 e ON=|cos(a)|, pa-
ra todo ângulo a, 0<a<2π com a ≠ π/2 e a ≠ 3π/2 temos i(a+b)
e = cos(a+b)+isen(a+b)
sen(a)
tan(a) = Por outro lado
cos(a)
i(a+b) ia ib
e = e . e = [cos(a)+isen(a)] [cos(b)+isen(b)]
Forma polar dos números complexos
e desse modo
Um número complexo não nulo z=x+yi, pode ser repre-
sentado pela sua forma polar: i(a+b)
e = cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b)
z = r [cos(c) + i sen(c)]
+ i [cos(a)sen(b) + cos(b)sen(a)]
onde r=|z|=R[x²+y²], i²=-1 e c é o argumento (ângulo for-
Para que dois números complexos sejam iguais, suas par-
mado entre o segmento Oz e o eixo OX) do número comple-
tes reais e imaginárias devem ser iguais, logo
xo z.
cos(a+b) = cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b)

sen(a+b) = cos(a)sen(b) + cos(b)sen(a)

Para a diferença de arcos, substituímos b por -b nas fór-


mulas da soma

cos(a+(-b)) = cos(a)cos(-b) - sen(a)sen(-b)

A multiplicação de dois números complexos na forma po- sen(a+(-b)) = cos(a)sen(-b) + cos(-b)sen(a)


lar:
para obter
A = |A| [cos(a)+isen(a)]
cos(a-b) = cos(a)cos(b) + sen(a)sen(b)
B = |B| [cos(b)+isen(b)]
sen(a-b) = cos(b)sen(a) - cos(a)sen(b)
é dada pela Fórmula de De Moivre:
Seno, cosseno e tangente da soma e da diferença
AB = |A||B| [cos(a+b)+isen(a+b)]

Matemática 120 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Na circunferência trigonométrica, sejam os ângulos a e b Solução:
com 0a2π e 0b2π, a>b, então;
Como
sen(a+b) = sen(a)cos(b) + cos(a)sen(b)
sen(-17π/6)=sen(-17π/6+4π)=sen(7π/6)
cos(a+b) = cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b)
Então
Dividindo a expressão de cima pela de baixo, obtemos:
sen(-17π/6)=-1/2
sen(a)cos(b)+cos(a)sen(b)
tan(a+b)=
cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b) Determine o valor de cos(9π/4).

Dividindo todos os quatro termos da fração por Solução:


cos(a)cos(b), segue a fórmula:
Como
tan(a)+tan(b)
tan(a+b)=
1-tan(a)tan(b) cos(9π/4)=cos(9π/4-2π)=cos(π/4)

Como Então

sen(a-b) = sen(a)cos(b) - cos(a)sen(b) cos(9π/4)= 2 /2

cos(a-b) = cos(a)cos(b) + sen(a)sen(b) Determine o valor de tan(510°).

podemos dividir a expressão de cima pela de baixo, para Solução:


obter:

tan(a)-tan(b) Como
tan(a-b)=
1+tan(a)tan(b) tan(510°)=tan(510°-360°)=tan(150°)

Trigonometria: Exercícios sobre seno, cosseno e tan- Então


gente

Determine o valor de sen(4290°). tan(510°) = - 3 /3

Solução: Determine o valor de tan(-35π/4).

Dividindo 4290 por 360, obtemos: Solução:

4290 360 Como


690 11
330 tan(-35π/4)=tan(-35π/4+5.2π)=tan(5π/4)
Assim, 4290=11.360+330, isto é, os arcos de medidas
4290° e 330° são côngruos. Então: sen(4290°)=sen(330°)=- Portanto
1/2.
tan(-35π/4)=1

Se x está no segundo quadrante e cos(x)=-12/13, qual é o


Determine os valores de cos(3555°) e de sen(3555°). valor de sen(x)?

Solução: Solução:

Dividindo 3555 por 360, obtemos Como sen²(x)+cos²(x)=1, então:

3555 360 sen²(x)+(-12/13)²=1


315 9
sen²(x)=1-(144/169)
Assim, 3555=9.360+315 e isto quer dizer que os arcos de
medidas 3555° e 315° são côngruos, logo:
sen²(x)=25/169

cos(3555°)=cos(315°)= 2 /2 Como o ângulo x pertence ao segundo quadrante, o


sen(x) deve ser positivo, logo:
sen(3555°)=sen(315°)=- 2 /2
sen(x)=5/13

Determine o valor de sen(-17π/6). Quais são os valores de y que satisfazem a ambas as igual-
dades:

Matemática 121 A Opção Certa Para a Sua Realização


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sen(x)=(y+2)/y e cos(x)=(y+1)/y tan(-a)=sen(-a)/cos(-a)=-sen(a)/cos(a)=-tan(a)

Solução: Se x está no terceiro quadrante e tan(x)=3/4, calcular o valor


de cos(x).
Como sen²(x)+cos²(x)=1, segue que:
Solução:
[(y+2)/y]²+[(y+1)/y]²=1
Se tan(x)=3/4, então sen(x)/cos(x)=3/4, logo:
(y²+4y+4)/y²+(y²+2y+1)/y²=1
sen(x)=(3/4)cos(x)
y²+6y+5=0
Substituindo este último resultado na relação fundamental
y=3 e y=-1 da trigonometria: sen²(x)+cos²(x)=1, obtemos:

Quais são os valores de m que satisfazem à igualdade (9/16)cos²(x)+cos²(x)=1


cos(x)=2m-1?
Como x pertence ao terceiro quadrante, cos(x) é negativo
Solução: e resolvendo esta equação do segundo grau, segue que:

Para que a igualdade cos(x)=2m-1 seja satisfeita, deve- cos(x)=-4/5.


mos ter
Se x pertence ao segundo quadrante e sen(x)=1/ 26 , calcu-
-1 < 2m-1 < 1 lar o valor de tan(x).

0 < 2m < 2 Solução:

0<m<1
Seja sen(x)=1/ 26 . Substituindo este dado na relação
Quais são os valores de m que satisfazem à igualdade fundamental da trigonometria: sen²(x)+cos²(x)=1, obte-
sen(x)=2m-5? mos:

Solução: (1/ 26 )²+cos²(x)=1

Para que a igualdade sen(x)=2m-5 seja satisfeita, deve- Como x pertence ao segundo quadrante, cos(x) é negati-
mos ter vo e resolvendo a equação do segundo grau, segue que:

-1 < 2m-5 < 1


cos(x)=-5/ 26
4 < 2m < 6
tan(x)=(1/ 26 )/(-5/ 26 )=-1/5
2<m<3
Cotangente
Mostre que a função definida por f(x)=cos(x) é par, isto é,
cos(-a)=cos(a), para qualquer a real.
Seja a reta s tangente à
circunferência trigonométri-
Solução:
ca no ponto B=(0,1). Esta
cos(-a) = cos(2π-a) reta é perpendicular ao
eixo OY. A reta que passa
= cos(2π).cos(a) + sen(2π).sen(a) pelo ponto M e pelo centro
= 1.cos(a) + 0.sen(a) da circunferência intersecta
= cos(a) a reta tangente s no ponto
S=(s',1).
Mostre que a função definida por f(x)=sen(x) é ímpar, isto é,
sen(-a)=-sen(a), para qualquer a real. A abscissa s' deste ponto, é definida como a cotangente
do arco AM correspondente ao ângulo a.
Solução:
Assim a cotangente do ângulo a é dada pelas suas várias
sen(-a) = sen(2π-a) determinações
= sen(2π).cos(a) - cos(2π).sen(a)
= 0 . cos(a) - 1 . sen(a) cot(AM) = cot(a) = cot(a+2kπ) = µ(BS) = s'
= -sen(a)
Os triângulos OBS e ONM são semelhantes, logo:
Mostre que a função definida por f(x)=tan(x) é ímpar, isto é,
BS ON
tan(-a)=-tan(a), para qualquer a real, tal que cos(a) 0. =
OB MN
Solução:
Como a circunferência é unitária |OB|=1

Matemática 122 A Opção Certa Para a Sua Realização


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cos(a) Seja a reta r tangente à
cot(a)= circunferência trigonométri-
sen(a) ca no ponto M=(x',y'). Esta
reta é perpendicular à reta
que é equivalente a
que contém o segmento
1 OM. A interseção da reta r
cot(a)= com o eixo OX determina o
tan(a) ponto V=(v,0). A abscissa
do ponto V, é definida co-
A cotangente de ângulos do primeiro quadrante é positiva. mo a secante do arco AM
correspondente ao ângulo
Quando a=0, a cotangente não existe, pois as retas s e a.
OM são paralelas.

Ângulos no segundo quadrante Assim a secante do ângulo a é dada pelas suas várias de-
terminações:
Se o ponto M está no
segundo quadrante, de sec(AM) = sec(a) = sec(a+2kπ) = µ(OV) = v
modo que o ângulo perten-
ce ao intervalo π/2<a<π, A interseção da reta r com o eixo OY é o ponto U=(0,u). A
então a cotangente de a é ordenada do ponto U, é definida como a cossecante do arco
negativa. Quando a=π/2, AM correspondente ao ângulo a. Então a cossecante do
tem-se que cot(π/2)=0. ângulo a é dada pelas suas várias determinações

Ângulos no terceiro quadrante csc(AM) = csc(a) = csc(a+2kπ) = µ(OU) = u

Se o ponto M está no Os triângulos OMV e Ox'M são semelhantes, deste modo,


terceiro quadrante, o ângu-
lo está no intervalo OV OM
π<a<3π/2 e nesse caso, a =
cotangente é positiva. OM Ox'
Quando a=π, a cotangente
não existe, as retas que que pode ser escrito como
passam por OM e BS são
1
paralelas.
sec(a)=
cos(a)
Ângulos no quarto quadrante
se cos(a) é diferente de zero.
Se o ponto M está
no quarto quadrante, o Os triângulos OMU e Ox'M são semelhantes, logo:
ângulo a pertence ao
intervalo 3π/2<a<2π, OU OM
assim a cotangente de =
a é negativa. Se OM x'M
a=3π/2, cot(3π/2)=0.
que pode ser escrito como

1
csc(a)=
sen(a)

desde que sen(a) seja diferente de zero.

Algumas propriedades da secante e da cossecante

Observando as representações geométricas da secante e


da cossecante, podemos constatar as seguintes proprieda-
des.

Como os pontos U e V sempre estão no exterior da circunfe-


rência trigonométrica, as suas distâncias até o centro da
circunferência é sempre maior ou igual à medida do raio
unitário. Daí segue que:

sec(a)<-1 ou sec(a)>1
Secante e cossecante
csc(a)<-1 ou csc(a)>1

Matemática 123 A Opção Certa Para a Sua Realização


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O sinal da secante varia nos quadrantes como o sinal do
cosseno, positivo no 1o. e no 4o. quadrantes e negativo
no 2o. e no 3o. quadrantes.

O sinal da cossecante varia nos quadrantes como o sinal do Solução:


seno, positivo no 1o. e no 2o. quadrantes e negativo no
3o. e no 4o. quadrantes. sen²(x)+2cos²(x) sen²(x) 2cos²(x)
= +
Não existe a secante de ângulos da forma a=π/2+kπ, onde k é sen(x)cos(x) sen(x)cos(x) sen(x)cos(x)
um número inteiro, pois nesses ângulos o cosseno é ze- sen(x) 2cos(x)
ro. = +
cos(x) sen(x)
Não existe a cossecante de ângulos da forma a=kπ, onde k é = tan(x)+2cot(x)
um número inteiro, pois são ângulos cujo seno é zero.
Mostre que:
Relações trigonométricas com secante e cossecante
csc(x)
tan(x)+cot(x) =
Valem as seguintes relações trigonométricas cos(x)
Solução:
sec²(a) = 1 + tan²(a)
sen(x) cos(x)
tan(x)+cot(x) = +
csc²(a) = 1 + cot²(a) cos(x) sen(x)

Estas fórmulas são justificadas como segue sen²(x)+cos²(x)


=
sen²(a) 1 sen(x)cos(x)
1+tan²(a)=1+ = =sec²(a)
cos²(a) cos²(a) 1
=
sen(x)cos(x)

cos²(a) 1 csc(x)
1+cot²(a)=1+ = =csc²(a) =
sen²(a) sen²(a) cos(x)

Verifique que
Trigonometria: Exercícios sobre cotangente, secante
e cossecante
sen4(x)-cos4(x) = sen²(x) - cos²(x)
Calcular:
Solução:
(a) sec(405°) (b) csc(-150°) (c) cot(19π/3) Sen4(x)-cos4(x) = [sen²(x)-cos²(x)].[sen²(x)+cos²(x)]
= [sen²(x)-cos²(x)].1
Solução:
= sen²(x)-cos²(x)
a) sec(405°)= Fazendo a substituição x=5 cos(t), com t no primeiro qua-
drante, demonstre que
sec(405°-360°)=
(25-x²)1/2 = 5 sen(t)
sec(45°)=2/ 2 = 2
Solução:
b) csc(-150°)= [25-x²]1/2 = [25-(5cos(t))²]1/2
= [25-25cos²(t)]1/2
csc(-150°+360°)=
= [25(1-cos²(t))]1/2
1/sen(210°)=1/-sen(30°)=-2 = [25sen²(t)]1/2
= 5|sen(t)|
c) cot(19π/3)=cot(π/3)=
Como t é um ângulo do primeiro quadrante sen(t)>0 en-
tão 5|sen(t)|=5sen(t).
cos(π/3)/sen(π/3)=(1/2)/( 3 /2)=1/ 3
Fazendo a substituição x=2 tan(t), com t no quarto qua-
Mostre que: drante, demonstre que
sen²(x)+2 cos²(x)
= tan(x)+2cot(x) 1/(4+x²)1/2 = cos(t)/2
sen(x)cos(x)
Solução:

[4+x²]1/2 = [4-(2tan t)²]1/2


= [4-4tan²(t)]1/2

Matemática 124 A Opção Certa Para a Sua Realização


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= [4(1+tan²(t))]1/2 Substituindo cos²(a)=1-sin²(a) nas relações acima, obte-
= [4sec²(t)]1/2 mos uma relação entre o seno do arco duplo com o seno do
arco:
= 2|sec(t)|

Como t é um ângulo do quarto quadrante, então cos(t)>0, cos(2a) = cos²(a) - sin²(a)


logo:
= 1 - sin²(a) - sin²(a))
2|sec(t)|=2|1/cos(t)|=2/cos(t).
= 1 - 2sin²(a)
Assim:
Fórmulas de arco triplo
1/2
1/(4+x²) =cos(t)/2
Se b=2a em
Fórmulas de arco duplo, arco triplo e arco metade
sen(a+b)=sen(a)cos(b)+cos(a)sen(b), então
Conhecendo-se as relações trigonométricas de um arco
de medida a, podemos obter estas relações trigonométriuca sen(3a)= sen(a+2a)
para arcos de medidas 2a, 3a e a/2, que são consequências
imediatas das fórmulas de soma de arcos. = sen(a)cos(2a) + cos(a)sen(2a)

Fórmulas de arco duplo = sen(a)[1-2sin²(a)]+[2sen(a)cos(a)]cos(a)

Como: = sen(a)[1-2sin²(a)]+2sen(a)cos²(a))

sen(a+b) = sen(a)cos(b) + cos(a)sen(b) = sen(a)[1-2sin²(a)]+2sen(a)[1-sin²(a)]

cos(a+b) = cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b) = sen(a)-2sin³(a))+2sen(a)-2sin²(a))

dividindo a primeira expressão pela segunda, obtemos: = 3 sen(a) - 4 sin³(a)

sen(a)cos(b)+cos(a)sen(b) Se b=2a em
tan(a+b) =
cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b)
cos(a+b)=cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b), então
Dividindo todos os 4 termos da fração por cos(a)cos(b),
segue a fórmula:
cos(3a)= cos(a+2a)
tan(a)+tan(b)
tan(a+b) = = cos(a)cos(2a) - sen(a)sen(2a)
1-tan(a)tan(b)

Tomando b=a, obtemos algumas fórmulas do arco duplo: = cos(a)[2cos²(a)-1]-sen(a)[2sen(a)cos(a)]

sen(2a)= = cos(a)[2cos²(a)-1]-2sen²(a)cos(a)

sen(a)cos(a)+cos(a)sen(a)= = cos(a)[2cos²(a)-1-2(1-cos²(a))]

2sen(a)cos(a) cos(2a)= = cos(a)[2cos²(a)-3+2cos²(a)]

cos(a)cos(a)-sen(a)sen(a)= = cos(a)[4cos²(a)-3]

cos²(a)-sin²(a) = 4 cos³(a) - 3 cos(a)

de onde segue que As fórmulas do arco triplo são


tan(a)+tan(a) 2tan(a)
tan(2a)= = sen(3a) = 3sen(a)-4sin³(a)
1-tan(a)tan(a) 1-tan²(a)
cos(3a) = 4cos³(3a)-3cos(a)
Substituindo sin²(a)=1-cos²(a) nas relações acima, obte-
mos uma relação entre o cosseno do arco duplo com o cos- Fórmulas de arco metade
seno do arco:
Partindo das fórmulas do arco duplo
cos(2a) = cos²(a) - sin²(a)
cos(2a) = 2cos²(a) – 1
= cos²(a) - (1-cos²(a)
cos(2a) = 1 - 2sin²(a)
= 2 cos²(a) - 1
e substituindo 2a=c, obtemos:

cos(c) = 2cos²(c/2) – 1

Matemática 125 A Opção Certa Para a Sua Realização


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b) sen(a-b)
cos(c) = 1 - 2sin²(c/2)
c) cos(a+b)
Assim
d) cos(a-b)
1-cos(c)
sen²(c/2) =
2 Solução: Temos que

1+cos(c) sen(a±b)=sen(a)cos(b)±sen(b)cos(a),
cos²(c/2) =
2
que vale a relação fundamental
Dividindo a expressão de cima pela de baixo, obtemos a
tangente da metade do arco, dada por:
cos²(x)+sen²(x)=1, para todo x real e:
1-cos(c)
tan²(c/2)= cos(a+b)=cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b)
1+cos(c)
cos(a-b)=cos(a)cos(b)+sen(a)sen(b)
Extraindo a raiz quadrada de ambos os membros, obte-
mos uma fórmula que expressa a tangente da metade do Calcularemos agora os valores de sen(b) e de cos(a).
arco em função do cosseno do arco.
sen²(b)=1-(2/3)²=5/9 e cos²(a)=1-(3/4)²=7/16
Trigonometria: Exercícios sobre adição e subtra-
ção de arcos
Usando a notação R[x] para a raiz quadrada de x>0, obte-
remos:
Se cos(a)=3/5 e sen(b)=1/3, com a pertencente ao 3o. qua-
drante e b pertencente ao 2o. quadrante, calcular:
sen(b)=R[5]/3 (a pertence ao 2º quadrante)
a) sen(a+b)
cos(a)=R[7]/4 (b pertence ao 1º quadrante)
b) sen(a-b)
Assim,
c) csc(a+b)
sen(a+b)=
d) csc(a-b)
(2/3)(3/4)+(R[5]/3)(R[7]/4)=
Solução:
R[35]/12+1/2sen(a-b)=
Sabemos que
(2/3)(3/4)-(R[5]/3)(R[7]/4)=
sen(a±b)=sen(a)cos(b)±sen(b)cos(a) e que vale a relação
1/2-R[35]/12 cos(a+b)=
fundamental cos²(x)+sen²(x)=1, para todo x real, assim:
(R[7]/4)(3/4)-(2/3)(R[5]/3)=
sen²(a)=1-(3/5)²=4/5 e cos²(b)=1-(1/3)²=8/9
3R[7]/16-2R[5]/9cos(a-b)=
Com a notação R[x], para a raiz quadrada de x>0, segue:
(R[7]/4)(3/4)+(2/3)(R[5]/3)=
sen(a)=-2/R[5] (a pertence ao 3º quadrante)
3R[7]/16+2R[5]/9
cos(b)=-2R[2]/3 (b pertence ao 2º quadrante)
Dado o ângulo de medida a=π/12 radianos, determinar:
Assim:
sen(a) (b) cos(a) (c) tan(a)
sen(a+b)=(-2/R[5])(-2R[2]/3)+(1/3)(3/5)=
4R[10]/15+1/5sen(a-b) =
Solução:
(-2/R[5])(-2R[2]/3)-(1/3)(3/5)=
Como π/3 e π/4 são arcos notáveis, escreva π/12=π/3-π/4,
4R[10]/15-1/5 csc(a+b) = basta utilizar as fórmulas do seno e do cosseno da dife-
rença de dois ângulos:
1/sen(a+b) = 15/(4R[10]+3)csc(a-b) =
sen(π/12)=
1/sen(a-b) = 15/(4R[10]-3)
sen(π/3-π/4)=
Se sen(a)=2/3 e cos(b)=3/4, com a pertencente ao 2o. qua-
drante e b pertencente ao 1o. quadrante, calcular: sen(π/3)cos(π/4)-sen(π/4)cos(π/3)=

a) sen(a+b) cos(π/12)=cos(π/3-π/4)=

Matemática 126 A Opção Certa Para a Sua Realização


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cos(π/3)cos(π/4)-sen(π/4)sen(π/3)=... Moda: É o evento ou categoria de eventos que ocorreu com
maior freqüência, indicando o valor ou categoria mais prová-
tan(π/12)=sen(π/12)/cos(π/12)=... vel.

Dado o ângulo de medida a=15 graus, determinar: Mediana: É o valor da variável aleatória a partir do qual me-
tade dos casos se encontra acima dele e metade se encontra
abaixo
a) sen(a)
Medidas de Dispersão: São medidas da variação de um con-
b) cos(a)
junto de dados em torno da média, ou seja, da maior ou me-
nor variabilidade dos resultados obtidos. Elas permitem se
c) tan(a) identificar até que ponto os resultados se concentram ou não
ao redor da tendência central de um conjunto de observa-
Solução: Como 45º e 30º são ângulos notáveis, escreva ções. Incluem a amplitude, o desvio médio, a variância, o
15º=45º-30º e utilize as fórmulas: desvio padrão, o erro padrão e o coeficiente de variação,
cada um expressando diferentes formas de se quantificar a
sen(15°)=sen(45°-30°)= tendência que os resultados de um experimento aleatório tem
de se concentrarem ou não em determinados valores (quanto
sen(45°)cos(30°)-sen(30°)cos(45°)= maior a dispersao, menor a concentração e vice-versa).

cos(15°)=cos(45°-30°)= A idéia básica é a de se estabelecer uma descrição dos da-


dos relativos a cada uma das variáveis, dados esses levanta-
cos(45°)cos(30°)-sen(30°)sen(45°)= dos através de uma amostra.
Fonte: http://www.vademecum.com.br/iatros/estdiscritiva.htm
tan(15°)=sen(15°)/cos(15°)=...
DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA
Fonte: http://pessoal.sercomtel.com.br A primeira tarefa do estatístico é a coleta de dados. Tor-
na-se então necessário um pequeno planejamento, no qual
ESTATÍSTICA se irá decidir:

Quais são os dados a coletar?


ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Estatística Descritiva é o nome dado ao conjunto de técnicas A coleta de dados será feita utilizando toda a população
analíticas utilizado para resumir o conjunto de todos os dados ou recorrendo a amostragem?
coletados numa dada investigação a relativamente poucos
números e gráficos. Ela envolve basicamente: Onde serão coletados os dados? Que tipo de fonte será
utilizada?
Distribuição de Freqüência: É o conjunto das freqüências
relativas observadas para um dado fenômeno estudado, Como organizar os dados?
sendo a sua representação gráfica o Histograma (diagrama
onde o eixo horizontal representa faixas de valores da variá- Vejamos como essas questões são resolvidas numa situ-
vel aleatória e o eixo vertical representa a freqüência relati- ação prática:
va). Por uma conseqüência da Lei dos Grandes Números,
quanto maior o tamanho da amostra, mais a distribuição de Exemplo 1: Um repórter do jornal A Voz da Terra foi des-
freqüência tende para a distribuição de probabilidade. tacado para acompanhar a apuração de votos da eleição da
diretoria do clube da cidade, à qual concorrem os candidatos
Testes de Aderência: São procedimentos para a identificação A, B, C e D. O objetivo da pesquisa é a publicação da porcen-
de uma distribuição de probabilidade a partir de um conjunto tagem de votos obtidos pelos candidatos.
de freqüências usando a Lei dos Grandes Números. Essenci-
almente, calcula-se a chance da diferença entre uma distribu- O repórter já tem explícitas na proposta de trabalho que
ição de freqüência observada e aquela que seria de se espe- recebeu algumas respostas para seu planejamento:
rar a partir de uma determinada distribuição de probabilidade
(geralmente a Curva Normal). Uma distribuição de freqüência os dados a coletar são os votos apurados;
pode ser tida como pertencente a um dado tipo de distribui-
ção se o teste de aderência mostrar uma probabilidade de a população envolvida é o conjunto de todos os eleitores
mais de 5% da diferença entre as duas ser devida ao acaso (não será utilizada amostragem, pois os eleitores se-
rão consultados, através da votação);
Medidas da Tendência Central: São indicadores que permi-
tem que se tenha uma primeira idéia, um resumo, de como se a coleta será direta, no local da apuração.
distribuem os dados de um experimento, informando o valor
(ou faixa de valores) da variável aleatória que ocorre mais Falta resolver o último item do planejamento: como orga-
tipicamente. Ao todo, são os seguintes três parâmetros: nizar os dados?
A idéia básica é a de se estabelecer uma descrição dos da- Os dados obtidos constituem os dados brutos. O repórter
dos relativos a cada uma das variáveis, dados esses levanta- poderá recorrer a uma organização numérica simples, regis-
dos através de uma amostra. trada através de símbolos de fácil visualização:
Média: É a soma de todos os resultados dividida pelo número
total de casos, podendo ser considerada como um resumo da
distribuição como um todo.

Matemática 127 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

11
Candidato B = 0,22 = 22%
50

14
Candidato C = 0,28 = 28%
50
Agora, ele poderá fazer o rol desses dados, organizando-
os em ordem crescente (ou decrescente):
16
Candidato D = 0,32 = 32%
50
Candidatos Votos
D 9 A freqüência relativa (Fr) ou freqüência porcentual (F%) é
B 11 a relação entre a freqüência absoluta e o número total de
A 14 observações. Sua soma é 1 ou 100%:
C 16
0.18 + 0,22 + 0,28 + 0,32 = 1,00
Deste modo, ele terá iniciado o trabalho de tabulação dos
dados. 18% + 22% + 28% + 32% = 100%
Exemplo 2: Dada a tabela abaixo, observe qual a variável
Apesar de as anotações do repórter trazerem todas as in- e qual a freqüência absoluta e calcule as freqüências relati-
formações sobre os cinqüenta votos, provavelmente o jornal vas.
não irá publicá-los dessa forma. Ë mais provável que seja
publicada uma tabela, com o número de votos de cada can-
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL — 1971
didato e a respectiva porcentagem de votos:
Faixa de renda Habitações
Até 1 salário mínimo 224 740
Candidatos Numero % de votos
De 1 a 3 salários mínimos 363 860
de Votos
De 4 a 8 salários mínimos 155 700
D 9 18
Mais de 8 salários mínimos 47 500
B 11 22
Total 791 800
A 14 28
Fonte: Brasil em dados. Apud: COUTINHO, M. 1. C. e CU-
C 16 32
NHA,
Total 50 100
S. E. Iniciação à Estatística. Belo Horizonte, Lê,
1979, p. 40.
Este é um exemplo de distribuição por freqüência.
Solução: A variável é a renda, em salários mínimos por
VARIÁVEIS E FREQÜÊNCIAS
habitação. As freqüências absolutas são os dados da tabela:
No caso que estamos estudando, cada voto apurado pode
em 224 740 moradias a renda é de até 1 salário mínimo;
ser do candidato A, do B, do C ou do D. Como são cinqüenta
em 363 860 é de 1 a 3 salários;
os votantes, o número de votos de cada um pode assumir
em 155 700 está entre 4 e 8 salários;
valores de 1 a 50. O número de votos varia. Ë uma variável.
em 47 800 é maior que 8 salários mínimos.
O valor que representa um elemento qualquer de um con-
Para obter as freqüências relativas, devemos calcular as
junto chama-se variável.
porcentagens de cada faixa salarial, em relação ao total de
dados:
No caso dos votos, a variável assume valores resultantes
de uma contagem de O a 50. Quando se tomam, nesse con- 224740
até 1 salário mínimo = 0,28 = 28%
junto de valores, dois números consecutivos quaisquer, não é 791800
possível encontrar entre um e outro nenhum valor que a vari-
ável possa assumir. Por exemplo, entre 20 e 21 não existe 363860
nenhum valor possível para a variável. Estamos, portanto, de 1 a 3 salários = 0,46 = 46%
diante de uma variável discreta. 791800

Uma tabela associa a cada observação do fenômeno es- 155700


tudado o número de vezes que ele ocorre. Este número cha- de 4 a 8 salários = 0,20 = 20%
791800
ma-se freqüência.

Na tabela do exemplo dado, a freqüência de votos do 47500


mais de 8 salários = 0,06 = 6%
candidato A é 9, a do candidato B é 11, a do C é 14 e a do D 791800
é 16. Estas freqüências, representadas na segunda coluna,
são as freqüências absolutas (F). Sua soma é igual a 50 que Organizando os dados numa tabela:
é o número total de observações. Na coluna “% de votos”,
obtida a partir do cálculo de porcentagem de votos de cada DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL — 1971
candidato, estão representadas as freqüências relativas (Fr). Faixa de renda F Fr(F%)
Até 1 salário mínimo 224 740 28
9 De 1 a 3 salários mínimos 363 860 46
Candidato A = 0,18 = 18%
50 De 4 a 8 salários mínimos 155 700 20
Mais de 8 salários mínimos 47 500 6
Total 791 800 100

Matemática 128 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Observe que, nesse exemplo, a variável é uma medida: 11 11 9 7 8 6 5 10 6 9 8 6 7 11 9
quantos salários mínimos por habitação. Podemos encontrar
salários correspondentes a qualquer fração do salário míni- Organizando o rol, temos:
mo. Entre dois valores quaisquer sempre poderá existir um
outro valor da variável. Por exemplo, entre 1 e 2 salários 5 6 6 6 6 7 7 7 7 8 8 8 8 8 9 9 9
poderá existir a renda de 1 salário e meio (1,5 salário); entre
1,5 e 2 poderá existir 1,7 salário etc. Trata-se então de uma 9 9 10 10 10 11 11 11 12 12 13 15
variável contínua. Para representá-la na tabela houve neces-
sidade de organizar as faixas de renda em classes. São 29 observações. As idades variam de 5 a 15 anos;
logo, o limite inferior da primeira classe é 5 e o limite superior
Portanto, uma variável que pode teoricamente assumir da última classe é 15.
qualquer valor entre dois valores quaisquer é uma variável
contínua. Caso contrário ela é discreta, como no exemplo 1. A diferença entre o Ls da última classe o Li da primeira
Em geral, medições dão origem a variável contínua, e conta- classe chama-se amplitude total da distribuição.
gens a variável discreta.
A amplitude total é: 15 — 5 = 10
AGRUPAMENTO EM CLASSES
Organizando os dados, por freqüência, temos:
Como vimos no exemplo 2, para representar a variável Idade F
contínua “renda” foi necessário organizar os dados em clas- 5 1
ses. 6 4
7 4
O agrupamento em classes acarreta uma perda de infor- 8 5
mações, uma vez que não é possível a volta aos dados origi- 9 5
nais, a partir da tabela. Quando isso se torna necessário, 10 3
uma maneira de obter resultados aproximados é usar os 11 3
pontos médios das classes. 12 2
13 1
Ponto médio de uma classe é a diferença entre o maior e 14 -
o menor valor que a variável pode assumir nessa classe. 15 1
Esses valores chamam-se, respectivamente, limite superior e
limite inferior da classe. Total 29

No exemplo que acabamos de estudar, na classe de 4 a 8


salários temos: Estando os dados organizados nessa disposição, é fácil
agrupá-los em classes.
limite inferior: 4 salários — Li = 4
Como a amplitude total é 10 e o número de observações
limite superior: 8 salários — Ls = 8 é pequeno, nossa melhor opção é amplitude h = 2, que nos
dará cinco classes com amplitudes iguais a 2.
8+6
ponto médio: =6 h=2 Classes F
2
5 7 5
7 9 9
Li + Ls 8
Pm = 9 11
2 11 13 5
2
13 15
O ponto médio da classe entre 4 e 8 salários é 6 salários
mínimos. Total 29

A diferença entre os limites superior e inferior chama-se


amplitude da classe:
A representação 5 7 significa que 5 pertence à classe
e 7 não pertence; 7 está Incluído na classe seguinte.
h = Ls − Li
Poderíamos também pensar em dez classes com ampli-
Nem sempre a amplitude é um número constante para to- tude h = 1 ou em duas classes com h = 5. Mas com li = 1 os
das as classes. Há casos em que a desigualdade das ampli- dados não seriam agrupados, e a tabela continuaria a mes-
tudes de classe não prejudica, mas favorece a disposição do ma, e com h —= 5 teríamos apenas duas classes, perdendo
quadro de freqüência. Ë o que ocorre no exemplo 2, em que muitas informações.
os salários acima de 8 mínimos foram agrupados em uma
única classe, impedindo o aparecimento de freqüências muito h=5 Classes F
baixas. 5 10 19
10 15 10
Exemplo 3: A partir das idades dos alunos de uma escola,
fazer uma distribuição por freqüência, agrupando os dados Total 29
em classes.
Para amplitudes 3, 4, 6 ou 7 não conseguiríamos classes
Idades (dados brutos):
com amplitudes iguais. Observemos como ficariam os qua-
dros:
8 8 7 6 9 9 7 8 10 10 12 15 13 12
Classes F

Matemática 129 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
5 8 9 De 1 a 15 anos foram agrupadas três classes, e ainda as-
8 9 13 sim a freqüência é zero. De 61 a 100 anos os casamentos
11 14 6 não costumam ser freqüentes: foram agrupadas oito classes,
1 sendo registrada a freqüência de 16 casamentos.
14 15
Total 29 Estabelecimento do número de classes e da amplitu-
de

Com h = 3 temos quatro classes, mas a última tem ampli- Devemos escolher o número de classes, e consequente-
tude (h = 1) diferente das demais. mente a amplitude, de modo que. possamos verificar as ca-
racterísticas da distribuição. Ë lógico que, se temos um nú-
Classes F mero reduzido de observações, não podemos utilizar grandes
5 9 14 amplitudes; e também que, se o número de observações é
9 13 14 muito grande, as amplitudes não devem ser pequenas.
13 15 1
Para o estabelecimento do número de classes, o matemá-
Total 29 tico Sturges desenvolveu a seguinte fórmula:

Com h = 4 ficamos com três classes, sendo a última com n = 1 + 3,3 logN
amplitude (h = 2) diferente das demais.
N é o número de observações, derivado do desenvolvi-
Classes F mento do Binômio de Newton. Waugh resumiu as indicações
5 11 22 na seguinte tabela:
11 15 7

Total 29 Número de classes a


Casos observados usar
(De acordo com a
Temos agora duas classes com amplitudes 6 e 4. regra de Sturges)
1 1
Classes F 2 2
3—5 3
5 12 25
6—11 4
12 15 4
12—22 5
23—45 6
Total 29
46—90 7
91—181 8
Ficamos, neste caso, com duas classes com amplitudes 7 182—362 9
e 3. 363—724 10
725—1448 11
Podemos notar que, quanto maior a amplitude, menor é o 1 449—2 896 12
número de classes. 2 897—5 792 13
5 793—11 585 14
É regra geral considerarmos amplitudes iguais para todas 11586—23171 15
as classes, mas há casos em que a desigualdade, em vez de 23 172—46 341 16
prejudicar, favorece a disposição dos dados no quadro. 46 342—92 681 17
92 682—185 363 18
Quando, por exemplo, estamos estudando determinado 185 364—3 70 727 19
assunto, muitas vezes surgem dados desnecessários; pode- 370 726—741 455 20
mos desprezá-los ou então reduzir a tabela, agrupando-os 741 456—1 482 910 21
numa classe.

Exemplo 4: Levantamento, segundo faixas etárias, do


Nem sempre, porém, temos à mão essa tabela. Devemos,
número de casamentos realizados na cidade X, durante de-
então, procurar a amplitude total da distribuição. Com este
terminado ano.
dividendo fixado, consideraremos como divisor um número de
classes razoável, e o quociente nos indicará qual amplitude
Classes F escolher.
de 1 a 15 anos
(3 classes) - Exemplo 5: Suponhamos uma distribuição onde o menor
15 20 15 valor da variável é 3 e o maior é 80. Temos:
20 26 530
26 31 325 Li (primeira classe) = 3
31 36 120 Ls (última classe) = 80
36 41 115
41 46 13 H (amplitude total) = 80 - 3 = 77
46 51 12
51 56 6 Dois números razoáveis de classes seriam 7 ou 11 (divi-
56 61 3 sores de 77).
61 100 16
Se desejarmos 11 classes, a amplitude de cada uma será:

Matemática 130 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
80 − 3 160 16 162,5 15 31 38
h = 77 : 11 ou h= ⇒ h=7 5
11
165 17 167,5 5 36 12
0
h = (Ls -Li) : n
170 17 172,5 3 39 8
5
Onde: h = amplitude de classe
175 18 177,5 1 40 2
Ls — Li = amplitude total
0
n = número de classes
Total 40 100
Exemplo 6: Em uma escola, tomou-se a medida da altura
de cada um de quarenta estudantes, obtendo-se os seguintes
dados (em centímetros): Observando a tabela podemos responder a questões co-
mo:
160 152 155 154 161 162 162 161 150 160
163 156 162 161 161 171 160 170 156 164 Quantos são os estudantes com estatura inferior a 160
155 151 158 166 169 170 158 160 168 164 cm?
163 167 157 152 178 165 156 155 153 155
Que porcentagem de estudantes tem estatura igual ou
Fazer a distribuição por freqüência. superior a 175 cm?
Solução: Podemos organizar o rol de medidas a partir dos
dados brutos, dispondo-os em ordem crescente (ou decres- Quantos são os estudantes com estatura maior ou igual a
cente). 160 cm e menor que 175 cm?
150 153 155 156 160 161 162 163 166 170
151 154 155 157 160 161 162 164 167 170 Qual a porcentagem de estudantes com estatura abaixo
152 155 156 158 160 161 162 164 168 171 de 170 cm?
152 155 156 158 160 161 163 165 169 178
Respostas: a)16 b)2% c)23 d)90%
A menor estatura é 150 cm e a maior 178 cm. A amplitude
total é 28 cm. Poderíamos pensar em 4 ou 7 classes. O pri- Finalizando, uma observação: o agrupamento em classes
meiro é um número pequeno para quarenta observações. muito grandes poderá levar a uma perda de pormenores;
Com 7 classes, as duas últimas teriam freqüência 1. Para podemos, então, optar pelo agrupamento em classes meno-
agrupá-las, podemos reduzir o número de classes para 6, e, res e, conseqüentemente, por um maior número delas, desde
para facilitar o cálculo, arredondar 178 cm para 180 cm. As- que isso não prejudique o estudo. Com a possibilidade do
sim, a amplitude total a considerar será: uso de computadores, esta alternativa torna-se bastante
viável.
180 — 150 = 30
PRINCIPAIS TIPOS DE GRÁFICOS :
Logo:
1. GRÁFICOS LINEARES OU DE CURVAS
h = 30 : 6 = 5 São gráficos em duas dimensões, baseados na repre-
sentação cartesiana dos pontos no plano. Servem para re-
Organizando os dados em 6 classes de amplitude 5, te- presentar séries cronológicas ou de localização (os dados
remos: são observados segundo a localidade de ocorrência), sendo
que o tempo é colocado no eixo das abscissas (x) e os valo-
res observados no eixo das ordenadas (y).
Classes Alturas (cm)
Vendas da Companhia Delta
150 155 150 151 152 153 154
1971 a 1977
155 160 155 155 155 155 156 156 156 157 158
160 165 158
Ano Vendas (Cr$ 1.000,00)
160 160 160 160 161 161 161 161 162
165 170 162 162
230
170 175 163 163 164 164
260
175 180 165 166 167 168 169
380
170 170 171
300
178
350
400
Representando as classes por intervalos fechados à es-
450
querda, não teremos dúvidas quanto a seus limites inferiores
Fonte: Departamento de Marketing da Companhia
e superiores.
Podemos agora fazer a tabulação dos dados, registrando
na tabela as classes e seus pontos médios, e as freqüências.
Além da freqüência absoluta (F) e da relativa (Fr), pode-
mos representar a freqüência acumulada (Fa). Acumular
freqüências, na distribuição, significa adicionar a cada fre-
qüência as que lhe são anteriores.
ALTURAS (CM) DE ESTUDANTES DA ESCOLA X

Classes Pm F Fa Fr
150 15 152,5 6 6 15
5
155 16 157,5 - 10 16 25
0

Matemática 131 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Vendas da Companhia Delta PRODUÇÃO DE ALHO - BRASIL- 1988

500 São Paulo


(Cr$1.000,00)

400
450

Estados
380 400
Vendas

300
350
300 Rio Grande do Sul
200 230 260
100
0 Santa Catarina
1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977
0 5.000 10.00 15.00
Anos
0
toneladas 0

2. GRÁFICO EM COLUNAS OU BARRAS

São representados por retângulos de base comum e 3. GRÁFICO EM COLUNAS OU BARRAS MÚLTIPLAS
altura proporcional à magnitude dos dados. Quando dispos-
tos em posição vertical, dizemos colunas; quando colocados ESTE TIPO DE GRÁFICO É GERALMENTE EMPREGA-
na posição horizontal, são denominados barras. Embora DO QUANDO QUEREMOS REPRESENTAR, SIMULTÂNEA
possam representar qualquer série estatística, geralmente MENTE, DOIS OU MAIS FENÔMENOS ESTUDADOS COM
são empregados para representar as séries específicas ( os O PROPÓSITO DE COMPARAÇÃO.
dados são agrupados segundo a modalidade de ocorrência).

A) Gráfico em Colunas BALANÇA COMERCIAL


BRASIL – 1984 - 1988
População Brasileira ( 1940 – 1970) ESPECIFI- VALOR (US$ 1.000.000)
CAÇÃO 1984 1985 1986 1987 1988
Ano População 27.0 25.6 26.2 22.3 33.789
1940 41.236.315 05 39 24 48 14.605
1950 51.944.398 13.9 13.1 14.0 15.0
1960 70.119.071 16 53 44 52
1970 93.139.037 Fonte: Ministério das Economia
Fonte: Anuário Estatístico - 1974
BALANÇA COMERCIAL
BRASIL - 1984-88
População do Brasil

100000000
40.000
30.000
MILHÃO

80000000
População

US$

20.000
60000000
10.000
40000000 0
exportação
1984

20000000
1985
1986
1987
1988

0
1940 1950 1960 1970 ANOS
ANOS

4. GRÁFICO EM SETORES

B) Gráfico em Barras É a representação gráfica de uma série estatística, em


um círculo, por meio de setores circulares. É emprega-
Produção de Alho – Brasil (1988) do sempre que se pretende comparar cada valor da série
com o total.
ESTADOS QUANTIDADES (t) O total é representado pelo círculo, que fica dividido em
tantos setores quantas são as partes. Para construí-lo,
Santa Catarina 13.973
divide-se o círculo em setores, cujas áreas serão proporcio-
Minas Gerais 13.389
nais aos valores da série. Essa divisão poderá ser obtida por
Rio Grande do Sul 6.892
meio de uma regra de três simples e direta.
Goiás 6.130
Total ___________ 360º
São Paulo 4.179
Parte___________ x º
Fonte: IBGE
REBANHOS BRASILEIROS
1988
ES- QUANTIDADE
PÉCIE (milhões de cabeças)
BOVINOS 140
Suínos 32
Ovinos 20

Matemática 132 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Caprinos 11 Maio 418,1
Total 203 Junho 418,4
Fonte: IBGE Julho 538,7
Agosto 323,8
Temos: Setembro 39,7
Outubro 66,1
Para Bovinos: Novembro 83,3
203 -------------360º Dezembro 201,2
Fonte: IBGE
140 ------------- x

x = 248,2º x = 248º PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA


MUNICÍPIO DE RECIFE - 1989
Para Suínos:
203 ------------360º

32 ----------- y Janeiro
600
Dezembro Fevereiro
y = 56,7º y = 57º 400
Novembro Março
200
Para Ovinos:
203 -----------360º Outubro 0 Abril

20 ---------- z Setembro Maio


z = 35,4º z = 35º Agosto Junho

Para Caprinos: Julho


203 ----------360º

11 ---------- w 1. traçamos uma circunferência de raio arbitrário (em particu-


w = 19,5º w = 20º lar, damos preferência ao raio de comprimento proporcional
à média dos valores da série; neste caso,
x = 124,5);
REBANHOS BRASILEIROS - 1988 2. construímos uma semi-reta ( de preferência na horizontal)
partindo de O (pólo) e com uma escala (eixo polar);
3. dividimos a circunferência em tantos arcos quantas
5% forem as unidades temporais;
10% Bovinos 4. traçamos, a partir do centro O (pólo), semi-retas passan-
Suínos do pelos pontos de divisão;
16%
Ovinos 5. marcamos os valores correspondentes da variável, inician-
69% do pela semi-reta horizontal (eixo polar);
Caprinos
6. ligamos os pontos encontrados com segmentos de reta;
7. se pretendemos fechar a poligonal obtida, empregamos
uma linha interrompida.

5. GRÁFICO POLAR 6. CARTOGRAMA

É a representação de uma série por meio de um polígono. O cartograma é a representação sobre uma carta geo-
É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas, gráfica.
isto é, séries temporais que apresentam em seu desenvolvi- Este gráfico é empregado quando o objetivo é o de figurar
mento determinada periodicidade, como, por exemplo, a os dados estatísticos diretamente relacionados com áreas
variação da precipitação pluviométrica ao longo do ano ou geográficas ou políticas.
da temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Zona
Azul durante a semana, o consumo de energia elétrica du- Distinguimos duas aplicações:
rante o mês ou o ano, o número de passageiros de uma
linha de ônibus ao longo da semana, etc. Representar dados absolutos (população) – neste caso,
lançamos mão, em geral, dos pontos, em número
O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas proporcional aos dados.
polares. Representar dados relativos (densidade) – neste caso,
lançamos mão, em geral, de Hachuras.
PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
POPULAÇÃO PROJETADA DA
REGIÃO SUL DO BRASIL – 1990
MUNICÍPIO DE RECIFE – 1989 ES- POPULAÇÃO Á D
2
ME- PRECIPITAÇÃO (mm) TADO (hab.) REA (km ) ENSIDA-
SES DE
Janeiro 174,8 Paraná 9.137.700 199.324 45,8
Fevereiro 36,9 Santa Catarina 4.461.400 95.318 46,8
Março 83,9 Rio Grande do 9.163.200 280.674 32,6
Abril 462,7 Sul

Matemática 133 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Fonte: IBGE 1. HISTOGRAMA

É a representação gráfica de uma distribuição de fre-


qüências por meio de retângulos justapostos , onde no eixo
das abscissas temos os limites das classes e no eixo das
ordenadas os valores das freqüências absolutas (fi)

2. POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS

É um gráfico de linhas que se obtém unindo-se os pontos


médios dos patamares dos retângulos do HISTOGRAMA .

Classes PM fi fr f% fa fra f%a


30 |--- 40 35 4 0,08 8 4 0,08 8
40 |--- 50 45 6 0,12 12 10 0,20 20
50 |--- 60 55 8 0,16 16 18 0,36 36
60 |--- 70 65 13 0,26 26 31 0,62 62
70 |--- 80 75 9 0,18 18 40 0,80 80
80 |--- 90 85 6 0,12 12 46 0,92 92
7. GRÁFICOS PICTÓRICOS 90 |--- 100 95 4 0,08 8 50 1,00 100
Σ 50 1,00 10
SÃO GRÁFICOS ATRAVÉS DE FIGURAS QUE SIMBO- 0
LIZAM FATOS ESTATÍSTICOS, AO MESMO TEMPO QUE
INDICAM AS PROPORCIONALIDADES.
Por serem representados por figuras, tornam-se atraentes
e sugestivos, por isso, são largamente utilizados em publici-
dades.

Regras fundamentais para a sua construção:

Os símbolos devem explicar-se por si próprios;


As quantidades maiores são indicadas por meio de um
número de símbolos, mas não
por um símbolo maior;
Os símbolos comparam quantidades aproximadas, mas
detalhes minunciosos;
Os gráficos pictóricos só devem ser usados para compa-
rações, nunca para afirma-
ções isoladas.

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE VEÍCULOS


1972 – 1975 (dados fictícios)

A PRODU- OBSERVAÇÕES:
NO ÇÃO
1972 9.974 a) O HISTOGRAMA e o POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS, em
1973 19.814 termos de fi , fr e f% têm exatamente o mesmo aspecto, mu-
1974 22.117 dando apenas a escala vertical;
1975 24.786
b) Observe que, como o primeiro valor da tabela é bem maior
ANOS que zero, adotamos aproxima-lo do zero através da conven-
ção:
1975


1974 30

3. POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS ACUMULADAS OU


OGIVA DE GALTON
1973
É a representação gráfica que tem no eixo das abscissas
os limites das classes e no eixo das ordenadas as freqüên-
1972 cias acumuladas (fa ou f%a )
PRODUÇÃO
= 5.000 unidades NOTA: Para obtermos o valor da mediana de uma série de
valores em dados agrupados usamos uma fórmula, porém,
GRÁFICOS ANALÍTICOS através do gráfico de freqüências acumuladas (OGIVA DE
GALTON) podemos obter esse valor.
Os gráficos analíticos são usados tipicamente na
representação de distribuições de freqüências simples e EXEMPLO: Seja a distribuição:
acumuladas. Classes fi fa

Matemática 134 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
02 |---- 04 3 3
04 |---- 06 5 8 a) posição da mediana : P = n/2 = 26/2
06 |---- 08 10 18
08 |---- 10 6 24 P = 13ª posição obtida na coluna fa que corresponde
10 |---- 12 2 26 à 3ª classe;

CONSTRUIR A OGIVA DE GALTON E, A PARTIR DOS


DADOS, DETERMINE O VALOR DA MEDIANA DA SÉRIE. b) Li = 6 , ‘fa = 8 ,
fi = 10 , h=8–6=2

c) Md = Li + (P - ' fa ) . h = 6 + (13 - 8) . 2 = 6 + 1
fi 10

Md = 7

III) Cálculo da moda pela fórmula de CZUBER:

Classe modal = Classe de freqüência máxima = 3ª classe


(6 |--- 8)

Li = 6 , ∆1 = 10 – 5 = 5 ,

∆2 = 10 – 6 = 4 , h=8–6=2

∆1
Mo = Li + .h =
∆1 + ∆ 2
5
6 + . 2 = 6 + 1,11... ≅ 7,11
Para obtermos a mediana, a partir da OGIVA DE GALTON, 5+4
tomamos em fa = 26 a freqüência percentual que irá corres-
ponder à 100% ou seja, f%a = 100. Mo ≅ 7,11
Como a mediana corresponde ao termo central, localizamos
o valor da fa que corresponde à 50% da f%a, que neste caso, IV) Cálculo da moda pela fórmula de PEARSON:
é fa = 13. A mediana será o valor da variável associada a
esse valor no eixo das abscissas ou seja, Md = 7 M o ≅ 3.Md – 2. x
M o = 3 . 7 – 2 . 6,92 = 21 – 13,84 = 7,16
CÁLCULO DA MODA PELA FÓRMULA DE PEARSON
Mo ≅ 7,16
M o ≅ 3 . Md – 2. x MEDIDAS DE UMA DISTRIBUIÇÃO

Segundo PEARSON, a moda é aproximadamente igual à Há certas medidas que são típicas numa distribuição: as
diferença entre o triplo da mediana e o dobro da média. Esta de tendência central (médias), as separatrizes e as de dis-
fórmula dá uma boa aproximação quando a distribuição persão.
apresenta razoável simetria em relação à média.
MÉDIAS
Exemplo: Seja a distribuição:
Consideremos, em ordem crescente, um rol de notas ob-
Classes PM fi fa PM . fi tidas por alunos de duas turmas (A e B):
02 |---- 04 3 3 3 9
04 |---- 06 5 5 8 25 Turma A: 2 3 4 4 5 6 7 7 7 7 8
06 |---- 08 7 10 18 70 Turma B: 2 3 4 4 4 5 6 7 7 8 9
08 |---- 10 9 6 24 54
10 |---- 12 11 2 26 22 Observemos para cada turma:
∑ 26 180
valor que ocupa a posição central:

Classe Modal e Classe Mediana


06 |---- 08

Determine a Moda pela fórmula de CZUBER e pela fórmula


de PEARSON.

I) Cálculo da média :

x=
∑ PM . fi =
180
≅ 6,92 x = 6,92
n 26
II) Cálculo da mediana: O valor que aparece com maior freqüência:

Matemática 135 A Opção Certa Para a Sua Realização


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∑ x = 18 + 17 + 17 + 16 + 16 + 15 + 15 + 15 + 14 +
+ 14 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 12 + 12 +12 +
+ 11 + 11 = 280
O quociente da somatória ( ∑ ) dos dados (x) pela
A média aritmética é:

quantidade de dados (n):


∑X ∑ X = 280 ⇒ Ma = 14
Ma =
n n 20
Turma A: Exemplo 2: Consideremos os mesmos dados do exemplo
2+3+4+4+5+6+7+7+7+7+8 60 1 dispostos em uma distribuição por freqüência:
= = 5,45
11 11
Turma B: x F
2+3+4+4+4+5+6+7+7+8+9 59 18 1
= = 5,36 17 2
11 11 16 2
15 3
14 2
Colocando estes três valores lado a lado, temos: 13 5
12 3
Turma Posição
central
Maior freqüência
∑X 11
Total
2
20
n
A 6 7 5,45
B 5 4 5,36
Veja que o número de observações é igual ao da soma
Observando os resultados, podemos afirmar que a turma das freqüências: n = F = 20.
A teve melhor desempenho que a turma B. Esses três valores
caracterizam as distribuições. São chamados valores típicos. ∑ x =18 + 17 + 17 + 16 + 16 + 15 + 15 + 15 +
Eles tendem a se localizar em um ponto central de um con- + 14 + 14 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 12 +
junto de dados ordenados segundo suas grandezas, o que =12 + 12 + 11 + 11
justifica a denominação medidas de tendência central ou
médias. ∑ x = 1 .18 + 2.17 + 2.16 + 3.15 + 2.14 +
+5.13 + 3.12 + 2.11
O valor que ocupa a posição central chama-se mediana
(Md): Os fatores que multiplicam os dados são as freqüências
Para a turma A, a mediana é 6: Md = 6. que aparecem na tabela da distribuição. Logo:
Para a turma B, a mediana é 5: Md = 5
Ma =
∑ X = ∑ Fx
O valor que aparece com maior freqüência chama-se mo-
da (Mo):
n ∑F
Para a turma A, a moda é 7: Mc = 7.
Para a turma B, a moda é 4: Mc = 4. As relações se eqüivalem:

O quociente da soma dos valores pela quantidade chama- Ma =


∑X e Ma =
∑ Fx
se média aritmética (Ma): n ∑F
Para a turma A, a média aritmética é Ma =5,45 Na prática, quando temos a distribuição por freqüência,
Para a turma B, a média aritmética é Ma =5,36. acrescentamos à tabela uma coluna com os produtos Fx de
cada valor pela sua freqüência:
Portanto, mediana, moda e média aritmética são medidas
de tendência central ou médias da distribuição. x F Fx
18 1 18
Existem outros tipos de média, como a média geométrica 17 2 34
e a harmônica, que não constarão deste capítulo por não 16 2 32
serem muito utilizadas neste nível de ensino. 15 3 45
14 2 28
Média aritmética 13 5 65
12 3 36
A média aritmética (Ma) é a medida de tendência central 11 2 22
mais conhecida. Já sabemos que ela é o quociente da soma Total 20 280
dos valores (∑ x) pela quantidade deles (n).

Exemplo 1: Consideremos os dados abaixo:


280
18 17 17 16 16 15 15 15 14 14 Ma = ⇒ Ma = 14
13 13 13 13 13 12 12 12 11 11 20

A quantidade de dados é: Muitas vezes, são associados aos dados certos fatores de
ponderação (pesos), que dependem do significado ou da
n = 20 importância que se atribui ao valor. No exemplo acima, a
cada dado está associada sua freqüência. Ë comum nas
A soma dos dados é:

Matemática 136 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
escolas obter-se a média do aluno pela ponderação das no- 175 18 177,5 1 177,5
tas das provas. 0
Total ∑F=40 ∑Pm.F=6465,
Exemplo 3: Numa determinada escola, no primeiro se- 0
mestre, o prol’ ‘~sor de Matemática aplicou a seus alunos três
provas: a primeira de álgebra, a segunda de geometria e a
terceira exigindo toda a matéria. Considerou peso 2 para a
última prova e peso 1 para as duas primeiras. Ma =
∑ Pm ⋅ F
Um aluno obteve as seguintes notas:
∑F
primeira prova ____ 8,0
segunda prova ____ 5,0 6465
Ma =
terceira prova ____ 7,0 40
Qual é a média do aluno? Ma = 161,625 cm
Solução:
Este é o cálculo da média aritmética pelo chamado pro-
(8,0.1) + (5,0.1) + (7,0.2) 27 cesso longo.
média é: = = 6,75
1+ 1+ 2 4
Podemos, no entanto, calcular a Ma, sem cálculos demo-
Temos então um exemplo de média aritmética ponderada rados, utilizando o processo breve. Para isso, devemos com-
(Mp). preender o conceito de desvio (d), que é a diferença entre
cada dado e a Ma. O desvio também pode ser chamado de
No exemplo 2, os fatores de ponderação são as freqüên- afastamento.
cias dos dados. No exemplo 3, são os pesos atribuídos às
provas. No exemplo que acabamos de ver, os dados estão agru-
pados em classes; são, portanto, considerados coincidentes
A média ponderada é usada quando já temos os dados com os pontos médios das classes às quais pertencem. Os
dispostos em tabelas de freqüência ou quando a ponderação desvios são:
dos dados já é determinada.
d = α. F, onde α = Pm — Ma.
Cálculo da média aritmética para dados agrupados em
classes Neste exemplo:
(α) (α.F)
Quando, numa distribuição por freqüência, os dados estão 152,5 — 161,625 = —9,125 —54,75
agrupados cm classes, são considerados coincidentes com 157,5 — 161,625 = —4,125 —37,125
os pontos médios das classes às quais pertencem. Para o 162,5 — 161,625 = 0,875 14,0
cálculo da Ma, usaremos os produtos dos pontos médios 167,5 — 161,625 = 5,875 29,375
pelas freqüências de cada classe (Pm . F). Acrescentamos, 172,5 — 161,625 = 10,875 32,625
então, à tabela dada a coluna Pm . F. 177,5 — 161,625 = 15,875 15,875

Exemplo 4: Seja a tabela que nos dá a altura (x) dos es- A soma algébrica dos desvios é:
tudantes de uma classe de primeiro grau:
∑αF= —91,875 + 91,875=0
h=5 x (cm) Pm F
150 155 152,5 6 Esta propriedade pode ser usada para o cálculo da Ma
155 160 157,5 9 pelo processo breve: A soma algébrica dos desvios dos valo-
160 165 162,5 16 res de uma série em relação à Ma é nula.
165 170 167,5 5
170 175 172,5 3 Podemos, então, calcular a média aritmética sem recorrer
a cálculos demorados. Primeiro, indicamos o ponto médio de
175 180 177,5 1
uma das classes como uma suposta média aritmética (Ms).
Total 40
Em geral, escolhemos o da classe que apresenta a maior
freqüência, para que o desvio (Ma — Ms) seja o menor pos-
Queremos, a partir da tabela, calcular a média aritmética.
sível. Calculamos, a seguir, esse fator de correção (C = Ma
— Ms).
Solução: Completando a tabela, com a coluna Pm .
F. temos:
Se C = 0 ⇒ Ma = Ms. Caso contrário, estaremos depen-
dendo de um fator de correção para mais ou para menos.
h=5 x (cm) Pm F Pm.F
150 15 152,5 6 915,0 Se os intervalos de classe têm a mesma amplitude h, to-
5 dos os desvios Pm — Ms podem ser expressos por c .h, onde
155 16 157,5 9 1417,5 h é a amplitude e c pode ser um número inteiro negativo (se o
0 Pm considerado está abaixo da Ms) ou um inteiro positivo (se
160 16 162,5 16 2600,0 o Pm está acima da Ms).
5
165 17 167,5 5 837,5 Consideremos a tabela do exemplo 4, e calculemos a Ma
0 pelo processo breve. Vamos escolher o Pm da classe de
170 17 172,5 3 517,5 maior freqüência como a suposta média:
5

Matemática 137 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Ms = 162,5 Todos os histogramas de distribuições normais são mais
ou menos simétricos em relação à Ma. Os dados de maior
Os desvios em relação à Ms são: freqüência se aproximam da Ma.

Você deve ter notado que a média aritmética é um valor


152,5- 162,5= -10 = -2.5 = -2. h ⇒ c = -2 que engloba todos os dados. Se houver dados discrepantes,
157,5- 162,5= -5 = -1.5 = -1. h ⇒ c = -1 eles influirão no valor da Ma.
162,5- 162,5= 0= 0.5= 0.h⇒c=0
167,5- 162,5= 5= 1.5= 1.h⇒c=1 Exemplo 5: A média aritmética de : 2, 2, 3, 3, 3, 4, 15 é:
172,5- 162,5= 10= 2.5= 2.h⇒c=2
177,5- 162,5= 15= 3.5= 3.h⇒c=3 2 + 2 + 3 + 3 + 3 + 4 + 15 32
= = 4,57
7 7
Os valores obtidos para c são: - 2, - 1, 0, 1, 2, 3. Esses Podemos notar aqui que a discrepância entre os dados,
números seriam iguais a α se Ms fosse a média aritmética. levou a uma media aritmética maior do que os seis primeiros
valores; maior, portanto, do que a maioria deles.
Acrescentando à tabela os valores de c e de c . F:
Mediana
x Pm F c c.F
150 15 152,5 6 -2 -12 Mediana é o valor que divide a distribuição ao meio de tal
5 modo que 50% dos dados estejam acima desse valor e os
155 16 157,5 9 -1 -9 outros 50% abaixo dele.
0
160 16 162,5 16 0 0 Exemplo 6: Sejam as nove observações:
5
165 17 167,5 5 1 5
0
170 17 172,5 3 2 6
5
175 18 177,5 1 3 3
0
Total ∑F=40 ∑cF=-7 Mediana é o número que tem antes e depois de si a
mesma quantidade de valores. Quando a quantidade de
observações é um número par, a mediana é a média aritméti-
Considerando-se os quarenta dados, o erro verificado é ca dos valores centrais.
—7. A soma algébrica dos desvios deveria ser nula se Ms =
−7 Exemplo 7: Sejam as seis observações:
Ma. Logo, o fator de correção é C = ou seja, C = —
40 10 11 15 17 18 20
0,175.
Nesse caso, a mediana e:
Se:
15 + 17
= 16 ⇒ Md = 16
Ma — Ms = 0 ⇒ Ma — 162,5 = —0,175 ou 2
Ma = 162,5 + (—0,175) ∴ Ma = 161,625 Você já sabe encontrar a mediana pelo processo gráfico,
pela construção da ogiva porcentual. Agora veremos outro
Vamos construir o histograma da distribuição e traçar uma modo de obtê-la. A mediana é o valor central; sua posição é
perpendicular ao eixo das abscissas passando pelo ponto definida por:
correspondente à Ma.
n +1
P=
2

Nessa expressão n é o número de observações.

No exemplo 6, n = 9; portanto, a posição da mediana é P


9 +1
=
2

ou P = 5: a mediana é o quinto termo.

6 +1
No exemplo 7, n = 6 ⇒ P = = 3,5. A mediana está,
2
assim, entre o terceiro e o quarto termos.
A linha obtida equilibra o histograma, dividindo-o em duas Em geral, a média aritmética de uma distribuição não co-
partes de áreas iguais. incide com a mediana. A mediana é um valor que não sofre
influência dos valores extremos e a média aritmética envolve
todos os dados.

Matemática 138 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Cálculo da mediana de uma distribuição por freqüên-
cia

Exemplo 8: Consideremos a seguinte distribuição:

Diária (Cz$) Número de operá- Fa


rios
À distância entre 20 e a mediana chamaremos x. Na dis-
200,00 5 5 tância x, temos 7 elementos. Na amplitude 5, temos 10 ele-
250,00 8 13 mentos. Podemos armar a proporção:
300,00 4 17
350,00 1 18
x 5
= ⇒ x = 3,5
7 10
Determinar a mediana dessa distribuição, em que temos
as diárias dos operários de uma fábrica. Logo:

Solução: Procuremos a posição da mediana pela fórmula: Md = 20 + 3,5


n +1 Md = 23,5
P=
2
Se os dados estão agrupados em classes, podemos veri-
ficar a que classe pertence a mediana calculando o valor P =
São 18 operários: n = 5 + 8 + 4 + 1; logo:
n +1
. A mediana pertence à classe cuja Fa é imediatamente
18 + 1 2
P= ⇒ P = 9,5 superior a P.
2
Se Fa = P, a mediana é o limite superior da classe com
A mediana está entre o nono e o décimo dado (operários).
essa freqüência acumulada.
Observemos que a Fa imediatamente superior a 9,5 é 13, e
corresponde à diária de R$250,00. A mediana está entre os
Se P ≠ Fa, calculamos d P — Fa (Fa imediatamente supe-
oito operários que recebem essa diária. A diária mediana é:
rior à P).
Md = R$250,00
Armamos então a proporção:
De fato, se colocássemos os operários em fila, por ordem
de diária, teríamos: x h
=
d F
5 operários com diárias de R$200,00
8, com diárias de R$250,00 F é a freqüência da classe à qual pertence a mediana;

h é a amplitude da classe;
x é o número que somado ao limite inferior da classe em
questão nos dará a mediana.

Exemplo 9: Consideremos a distribuição: d⋅h


x=
F
h=5 Classe F Fa
10 15 2 2
d⋅h
15 20 4 6 Md = Li +
20 25 10 49 F
25 30 6 22
30 35 3 25 Essa é a fórmula usada para o cálculo da mediana de
Total 25 uma distribuição por freqüência com dados acumulados em
classes.

Exemplo 10: Consideremos a tabela do exemplo 4, deste


25 + 1 capítulo, e calculemos a mediana.
Calculando a mediana, P = ⇒ P = 13, verifica-
2
mos que ela é o 13.0 termo. Está, portanto, na terceira clas- n +1 41
se. Solução: P= ⇒ P= ⇒ P = 20,5
2 2
A freqüência acumulada imediatamente superior a 13 é
16, que corresponde à terceira classe, em que a freqüência é A mediana está entre o 20.º e o 21.º termos. A freqüência
10. O 13.º termo está entre os 10 da terceira classe. Logo, a acumulada imediatamente superior a 20,5 é a da terceira
mediana está entre 20 e 25. Os 10 elementos estão na ampli- classe. A Md é um valor entre 160 e 165 cm.
tude 5 (h = 25 — 20). A diferença (a) entre P e a Fa da
classe imediatamente anterior à terceira é A Md está entre os 16 dados:

13 — 6 = 7 ⇒ a = 7. A Fa está entre 15 e 31: d = 20,5 — 15 ⇒ d = 5,5

Veja o esquema: A amplitude da classe é h = 5

Matemática 139 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
d⋅h
Md = 160 +
F

5,5 ⋅ 5
Md = 160 +
16
Md = 160+1,71

Md = 161,71 cm

Vamos construir o histograma da distribuição, localizando


a Ma e a Md:

Considera-se a abscissa do ponto de intersecção dos


segmentos CA e BD.

Numa distribuição com dados agrupados, para a qual se


construiu uma curva de freqüência, a moda é o valor (ou os
valores) que corresponde ao ponto de ordenada máxima
(ponto mais alto da curva).

Moda

A moda de um conjunto de números é o valor que ocorre


com maior freqüência. A moda pode não existir, e se existir Exemplo 15: Seja a distribuição do exemplo 4, deste capí-
pode não ser única. tulo, que nos dá a altura dos estudantes de uma classe de
primeiro grau. Calculamos Ma = 161,625 cm (no exemplo 4),
Exemplo 11: O conjunto de números 2, 2, 5, 7, 9, 9, 9, 10, Md = 161,71 cm (no exemplo 10) e encontramos a Mo pelo
11, 12, 18 tem moda 9. processo gráfico (exemplo 14). Representemos os três valo-
res no mesmo gráfico:
Exemplo 12: No conjunto 3, 5, 7, 9, 10, li, todos os dados
têm a mesma freqüência. Não existe nenhum valor que apre-
sente maior freqüência do que os outros. Ë um caso em que
a moda não existe.

Exemplo 13: Seja o rol de dados: 3, 3, 4, 4, 4, 5, 6, 7, 7, 7,


8, 9. Os números 4 e 7 apresentam freqüência 3, maior que a
dos demais. Nessa distribuição há, portanto, duas modas: 4 e
7.

Uma distribuição com duas modas é denominada bimo-


dal.

A rigor, a moda não é uma medida empregada para um


pequeno número de observações. Existem fórmulas para o
cálculo da moda, mas, na prática, ela é determinada pelo
valor ou pela classe que apresenta maior freqüência. Neste
último caso, ela é chamada classe modal, e seu ponto médio
é a moda bruta, que representa uma aproximação da moda.
As medidas que acabamos de estudar (Ma, Md e Mo) têm
Pode-se obter a moda de uma distribuição a partir de seu a tendência de se localizar no centro da distribuição. Em
histograma. distribuições em que as curvas são simétricas, as três são
coincidentes (distribuição normal). Para curvas assimétricas,
Exemplo 14: Considerando os dados do exemplo 4, va- o matemático Pearson verificou que a distância entre a Ma e
mos encontrar a moda: a Mo é três vezes maior que a distância entre a Ma e a Md:

Solução: Ma — Mo = 3 (Ma — Md)

Isolando Mo:

Mo = 3 Md — 2 Ma

Essa é a fórmula empírica de Pearson.

Exemplo 16: Na distribuição do exemplo anterior, Ma =


161,625 e Md = 161,71. Calcular o valor da Mo.

Matemática 140 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Mo = 3 Md — 2 Ma 22500.4 + 2500.4 + 10000 110000
= = 11000
10 10
Mo = 3.161,71 — 2.161,625 = 161,88 ⇒ Mo = 161,88
A raiz quadrada da variância é o desvio padrão.
DESVIO PADRÃO
Calculemos os desvios padrões de cada uma das distribu-
O desvio padrão é a medida mais usada na comparação
ições:
de diferenças entre grupos, por ser a mais precisa. Ele de-
termina a dispersão dos valores em relação à média.
para os meninos _____ s1 = 50400 = 224,5 g
Exemplo 7: Consideremos os pesos de 20 crianças re-
cém-nascidas, numa cidade X: 10 meninos e 10 meninas. para as meninas _____ s2 = 11000 = 104,9g

Meninos Peso (g) Meninas Peso (g) Comparando os dois valores, notamos que a variabilidade
1 3 750 1 3 000 no peso dos meninos é maior que no das meninas (s1 > s2).
2 3 750 2 3 300
3 3 350 3 3 200 O desvio padrão é a medida de dispersão mais utilizada
4 3 250 4 3 250 em casos de distribuições simétricas. Lembramos que, grafi-
5 3 250 5 3 100 camente, distribuições desse tipo se aproximam de uma
6 3100 6 3100 curva conhecida como curva nórmal ou curva de Gauss:
7 3 150 7 3 300
8 3 100 8 3 000 O desvio padrão tomado com os sinais - e + ( - s e +s) de-
9 3 350 9 3 100 fine em torno da média aritmética uma amplitude (2s) chama-
10 3 350 10 3 150 da zona de normalidade. Processos matemáticos indicam
que 68,26% dos casos se situam nessa amplitude.
As médias aritméticas dos pesos são:
Exemplo 8: Considerando os resultados do exemplo 7 a
meninas: 3150g meninos: 3340g respeito do peso das meninas: Ma = 3 150 g e s = 104,9 g,
calcular a zona de normalidade.
Podemos observar que o peso dos meninos é em média
maior que o das meninas. Solução: Devemos encontrar um intervalo de amplitude
2s, em torno da Ma:
Calculemos os desvios e seus quadrados:
Ma + s = 3 150 + 104,9 = 3254,9 g
2
Meninos Peso d d
1 3 750 410 168 100 Ma - s = 3 150 - 104,9 = 3005,1 g
2 3 750 410 168 100
Serão consideradas dentro da normalidade todas as me-
3 3 350 10 100
4 3 250 —90 8 100 ninas com pesos entre 3 005,1 g e 3 254,9 g.
5 3 250 —90 8 100
Exemplo 9: Consideremos a seguinte tabela:
6 3 100 —240 57 600
7 3 150 —190 36 100
8 3 100 —240 57 600 NOTAS DE MATEMÁTICA DE UMA CLASSE X
9 3 350 10 100 Notas Pm F
10 3 350 10 100
0 2,0 1,0 3
Meninas Peso d d
2 2,0 4,0 3,0 9
4,0 6,0 5,0 16
1 3 000 —150 22 500
2 3 300 150 22 500 6,0 8,0 7,0 8
3 3 200 50 2 500 8,0 10,0 9,0 4
4 3 250 100 10 000 ∑ F = 40
5 3 100 —50 2500
6 3 100 —50 2 500 Calcular:
7 3 300 150 22 500
8 3 000 —150 22 500 a média aritmética;
9 3 100 —50 2 500 o desvio padrão;
10 3 150 0 0 a zona de normalidade (e representá-la em um polígono de
freqüência).

A média aritmética dos quadrados dos desvios chama-se Solução:


variância. Calculemos as variâncias das duas distribuições.
a) Para o cálculo da Ma, vamos construir uma tabela
Para os meninos: que nos auxilie:

168100.2+ 100.3+ 8 100. 2 + 57 600.2 + 36 100 h = 2 Notas Pm F α α.F


= 50400 0 2,0 1,0 3 -2 -6
10 2,0 4,0 3,0 9 -1 -9
4,0 6,0 5,0 16 0 0
Para as meninas:
6,0 8,0 7,0 8 1 8
8,0 10,0 9,0 4 2 8
∑F=40 ∑αF=1

Matemática 141 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
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Ma = Pm + h.
∑ α ⋅F _______________________________________________________
∑F _______________________________________________________
1 _______________________________________________________
Ma = 5,0 + 2 .
40 _______________________________________________________
Ma = 5,0 + 0,050 _______________________________________________________
_______________________________________________________
Ma = 5,05
_______________________________________________________
Para o cálculo do desvio padrão, vamos calcular os desvios
(d = Pm — Ma) e acrescentar à tabela dada as colunas _______________________________________________________
2 2
d, d , d F: _______________________________________________________

h = 2 notas Pm F d d
2 2
dF Ma = _______________________________________________________
5,05 _______________________________________________________
01 2,0 1.0 3 - 16,40 49,2
2,01 4,0 3,0 9 4,05 4,20 0 _______________________________________________________
4.01 6.0 5,0 16 - 0,0025 37,8 _______________________________________________________
6,01 8,0 7,0 8 2,05 3,80 0
8,0 9.0 4 - 15,60 0,04 _______________________________________________________
10,0 0,05 30,4
1,95 0
_______________________________________________________
3,95 62,4 _______________________________________________________
0
∑F=40
2
∑d F= 179,84 _______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
s=
∑ d2F _______________________________________________________
∑F _______________________________________________________
179,84 _______________________________________________________
s=
40 _______________________________________________________
s = 4,50 ______________________________________________________

s = 2,12 _______________________________________________________
_______________________________________________________
Cálculo da zona de normalidade:
_______________________________________________________
Ma - s = 5,05 - 2,12 ⇒ Ma - s = 2,93 _______________________________________________________
Ma + s = 5,05 + 2,12 ⇒ Ma + s = 7,17 _______________________________________________________
_______________________________________________________
A zona de normalidade inclui, portanto, notas de 2,93 a
7,17. _______________________________________________________

BIBLIOGRAFIA
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Estatística Fácil –Editora Ática _______________________________________________________
Introdução à Estatística – Editora Saraiva
Introdução à Estatística – Editora Ática _______________________________________________________
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Matemática 142 A Opção Certa Para a Sua Realização

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