2 Matematica
2 Matematica
2 Matematica
1. Conceitos primitivos
Exemplo
Resolução
a) n(A) = 4
b) n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de
possuir dote letras, possui apenas seis letras distintas
entre si.
c) n(C) = 2, pois há dois elementos que
pertencem a C: c e C e d e C
d) observe que:
2 = 2 . 1 é o 1º par positivo
4 = 2 . 2 é o 2° par positivo
6 = 2 . 3 é o 3º par positivo
Por esse tipo de representação gráfica, chamada 8 = 2 . 4 é o 4º par positivo
diagrama de Euler-Venn, percebemos que x ∈ C, y ∈ . .
C, z ∈ C; e que a ∉ C, b ∉ C, c ∉ C, d ∉ C. . .
. .
4 Número de elementos de um conjunto 98 = 2 . 49 é o 49º par positivo
Exemplo Exemplos
Exercício resolvido:
Exercícios resolvidos
3. No diagrama seguinte temos:
1. Sendo A = ( x; y; z ); B = ( x; w; v ) e C = ( y; u; t n(A) = 20
), determinar os seguintes conjuntos: n(B) = 30
a) A ∪ B f) B ∩ C n(A ∩ B) = 5
b) A ∩ B g) A ∪ B ∪ C
c) A ∪ C h) A ∩ B ∩ C
d) A ∩ C i) (A ∩ B) U (A ∩ C) Determine n(A ∪ B).
e) B ∪ C Resolução
Resolução
a) A ∪ B = {x; y; z; w; v }
b) A ∩ B = {x }
c) A ∪ C = {x; y;z; u; t }
d) A ∩ C = {y }
e) B ∪ C={x;w;v;y;u;t} Se juntarmos, aos 20 elementos de A, os 30
f) B ∩ C= ∅ elementos de B, estaremos considerando os 5
g) A ∪ B ∪ C= {x;y;z;w;v;u;t} elementos de A n B duas vezes; o que, evidentemente,
é incorreto; e, para corrigir este erro, devemos subtrair
h) A ∩ B ∩ C= ∅
uma vez os 5 elementos de A n B; teremos então:
i) (A ∩ B) ∪ u (A ∩ C)={x} ∪ {y}={x;y}
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B) ou seja:
2. Dado o diagrama seguinte, represente com
hachuras os conjuntos: :
n(A ∪ B) = 20 + 30 – 5 e então:
a) A ∩ B ∩ C
n(A ∪ B) = 45.
b) (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
4 Conjunto complementar
Exercícios resolvidos:
6. Números imaginários aparecem como soluções Com isso inventou-se os chamados "números nega-
2
de equações como x + r = 0 onde r > 0. O símbolo tivos", e junto com estes números, um novo conjunto: o
usualmente representa este conjunto. conjunto dos números inteiros, representado pela letra
.
7. Números complexos é a soma dos números
O conjunto dos números inteiros é formado por to-
reais e dos imaginários: . Aqui tanto r quanto s dos os números NATURAIS mais todos os seus repre-
podem ser iguais a zero; então os conjuntos dos sentantes negativos.
números reais e o dos imaginários são subconjuntos do
conjunto dos números complexos. O símbolo Note que este conjunto não possui início nem fim
usualmente representa este conjunto. (ao contrário dos naturais, que possui um início e não
possui fim).
Ele está contido neste conjunto, pois a simbologia - Inteiros não positivos e não nulos
do sinalzinho positivo representa todos os números São todos os números do conjunto Z- excluindo o
NÃO NEGATIVOS, e o zero se enquadra nisto. zero. Representa-se por Z*-.
Z*- = {... -4, -3, -2, -1}
Se quisermos representar somente os positivos (ou
seja, os não negativos sem o zero), escrevemos: Conjunto dos Números Racionais
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, ...} Os números racionais é um conjunto que engloba
os números inteiros (Z), números decimais finitos (por
Pois assim teremos apenas os positivos, já que o exemplo, 743,8432) e os números decimais infinitos
zero não é positivo. periódicos (que repete uma sequência de algarismos
da parte decimal infinitamente), como "12,050505...",
Ou também podemos representar somente os intei- são também conhecidas como dízimas periódicas.
ros NÃO POSITIVOS com:
Os racionais são representados pela letra Q.
Z - ={...,- 4, - 3, - 2, -1 , 0}
Conjunto dos Números Irracionais
Obs.: Este conjunto possui final, mas não possui i- É formado pelos números decimais infinitos não-
nício. periódicos. Um bom exemplo de número irracional é o
número PI (resultado da divisão do perímetro de uma
E também os inteiros negativos (ou seja, os não po- circunferência pelo seu diâmetro), que vale 3,14159265
sitivos sem o zero): .... Atualmente, supercomputadores já conseguiram
Z*- ={...,- 4, - 3, - 2, -1} calcular bilhões de casas decimais para o PI.
Por convenção, dizemos que a multiplicação de Essa divisão é exata e é considerada a operação
qualquer número por 1 é igual ao próprio número. inversa da multiplicação.
SE 30 : 6 = 5, ENTÃO 5 x 6 = 30
A multiplicação de qualquer número por 0 é igual a 0.
observe agora esta outra divisão:
A multiplicação de três ou mais fatores pode ser efe-
tuada multiplicando-se o terceiro número pelo produto 32 6
dos dois primeiros; o quarto numero pelo produto dos 2 5
três primeiros; e assim por diante. 32 = dividendo
3 x 4 x 2 x 5 = 6 = divisor
5 = quociente
12 x 2 x 5
2 = resto
24 x 5 = 120
Essa divisão não é exata e é chamada divisão apro-
EXPRESSÕES NUMÉRICAS ximada.
7) Adicionando 1 ao dobro de certo número ob- 14) Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas.
temos 7. Qual é esse numero? Marcelo tem 6 bolinhas a mais que Pedro.
2 . x +1 = 7 Quantas bolinhas tem cada um?
2x = 7 – 1 Pedro: x
2x = 6 Marcelo: x + 6
x =6:2 x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro)
x =3 2 x + 6 = 30
O número procurado é 3. 2 x = 30 – 6
Prova: 2. 3 +1 = 7 2 x = 24
x = 24 : 2
8) Subtraindo 12 do triplo de certo número obte- x = 12 (Pedro)
mos 18. Determinar esse número. Marcelo: x + 6 =12 + 6 =18
3 . x -12 = 18
3 x = 18 + 12 EXPRESSÕES NUMÉRICAS ENVOLVENDO AS
3 x = 30 QUATRO OPERAÇÕES
x = 30 : 3
x = 10 Sinais de associação:
O valor das expressões numéricas envolvendo as
9) Dividindo 1736 por um número natural, encon- quatro operações é obtido do seguinte modo:
tramos 56. Qual o valor deste numero natural? - efetuamos as multiplicações e as divisões, na
1736 : x = 56 ordem em que aparecem;
1736 = 56 . x - efetuamos as adições e as subtrações, na ordem
56 . x = 1736 em que aparecem;
x. 56 = 1736
x = 1736 : 56 Exemplo 1) 3 .15 + 36 : 9 =
x = 31 = 45 + 4
= 49
10) O dobro de um número é igual a 30. Qual é o Exemplo 2) 18 : 3 . 2 + 8 – 6 . 5 : 10 =
número? = 6 . 2 + 8 – 30 : 10 =
2 . x = 30 = 12 + 8 – 3 =
2x = 30 = 20 – 3
x = 30 : 2 = 17
x = 15
POTENCIAÇÃO
11) O dobro de um número mais 4 é igual a 20.
Qual é o número ? Considere a multiplicação: 2 . 2 . 2 em que os três
2 . x + 4 = 20 fatores são todos iguais a 2.
2 x = 20 – 4
Esse produto pode ser escrito ou indicado na forma De acordo com a potenciação, temos que x = 3, ou
3 2
2 (lê-se: dois elevado à terceira potência), em que o 2 seja: 3 = 9
é o fator que se repete e o 3 corresponde à quantidade
desses fatores. A operação que se realiza para determinar esse
número 3 é chamada radiciação, que é a operação
3
Assim, escrevemos: 2 = 2 . 2 . 2 = 8 (3 fatores) inversa da potenciação.
Observando a figura anterior, vemos que cada pon- Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0
to é a representação geométrica de um número inteiro.
5ª) COMUTATIVA
Exemplos: Se a e b são números inteiros, então:
ponto C é a representação geométrica do núme- a+b=b+a
ro +3
ponto B' é a representação geométrica do núme- Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4)
ro -2 -2 = -2
ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eli-
A soma de três ou mais números inteiros é efetuada minando os parênteses
adicionando-se todos os números positivos e todos os - (+4 ) = -4
negativos e, em seguida, efetuando-se a soma do nú- - ( -4 ) = +4
mero negativo.
Observação:
Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) = Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais
(+17) + (-11) = +6 podem ser resumidos do seguinte modo:
(+)=+ +(-)=-
2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) = - (+)=- - (- )=+
(+5) + (-12) = -7
Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6
PROPRIEDADES DA ADIÇÃO - (+3) = -3 +(+1) = +1
A adição de números inteiros possui as seguintes
propriedades: PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO
A subtração possui uma propriedade.
1ª) FECHAMENTO
A soma de dois números inteiros é sempre um nú- FECHAMENTO: A diferença de dois números intei-
mero inteiro: (-3) + (+6) = + 3 ∈ Z ros é sempre um número inteiro.
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, Qualquer que seja o número inteiro a, temos:
temos: ( + ) . ( - ) = - (-).(+)=- a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a
Exemplos :
(+5) . (-10) = -50 O número inteiro +1 chama-se neutro para a multi-
(+1) . (-8) = -8 plicação.
(-2 ) . (+6 ) = -12
(-7) . (+1) = -7 4ª) COMUTATIVA
Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS IN- e (-4 ) . (+2 ) = - 8
TEIROS NEGATIVOS Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18
isto é: (-3) . (-6) = +18 Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a .
b = b . a, isto é, a ordem dos fatores não altera o pro-
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, duto.
temos: ( - ) . ( - ) = +
Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À
SUBTRAÇÃO
As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser Observe os exemplos:
resumidas na seguinte: (+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 )
(+).(+)=+ (+).(-)=- (+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 )
(- ).( -)=+ (-).(+)=-
Conclusão:
Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é i- Se a, b, c representam números inteiros quaisquer,
gual a 0: (+5) . 0 = 0 temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c
PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS IN- A igualdade acima é conhecida como proprieda-
TEIROS de distributiva da multiplicação em relação à adi-
Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) = ção.
(-20) . (-2 ) . (+3 ) = b) a . [b – c] = a . b - a . c
(+40) . (+3 ) = +120 A igualdade acima é conhecida como proprieda-
2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) = de distributiva da multiplicação em relação à sub-
(+2 ) . (+3 ) . (-2 ) = tração.
(+6 ) . (-2 ) = -12
DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Podemos concluir que:
- Quando o número de fatores negativos é par, o CONCEITO
produto sempre é positivo. Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multipli-
- Quando o número de fatores negativos é ímpar, cado por 2, dê 16.
o produto sempre é negativo. 16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16
6 2
Portanto, o quociente deve ser um número inteiro. Outros exemplos: (-1) = +1 (+3) = +9
Um número composto pode ser escrito sob a forma de 2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores
um produto de fatores primos. primos e, à sua direita e acima, escrevemos o nume-
ro 1 que é divisor de todos os números.
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: 1
2
60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 2 . 3 . 5 que é chamada de forma fato- 12 2
rada. 6 2
3 3
Para escrever um número na forma fatorada, devemos 1
decompor esse número em fatores primos, procedendo
do seguinte modo: 3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e es-
crevemos o produto obtido na linha correspondente.
Dividimos o número considerado pelo menor número x1
primo possível de modo que a divisão seja exata. 12 2 2
Dividimos o quociente obtido pelo menor número pri- 6 2
mo possível. 3 3
1
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo
menor número primo possível, até que se obtenha o quo- 4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos
ciente 1. divisores já obtidos, escrevendo os produtos nas
linhas correspondentes, sem repeti-los.
Exemplo: x1
60 2 12 2 2
6 2 4
0 30 2 3 3
1
0 15 3
5 0 5 x1
12 2 2
1 6 2 4
Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 3 3 3, 6, 12
1
Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à di-
reita do número e, à direita dessa barra, escrever os divi- Os números obtidos à direita dos fatores primos são
sores primos; abaixo do número escrevem-se os quocien- os divisores do número considerado. Portanto:
tes obtidos. A decomposição em fatores primos estará D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12}
terminada quando o último quociente for igual a 1.
Exemplos:
Exemplo: 1)
60 2 1
30 2 18 2 2
15 3 9 3 3, 6 D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18}
5 5 3 3 9, 18
1 1
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
DIVISORES DE UM NÚMERO
PROPRIEDADES (para a ≥ 0, b ≥ 0) 2 2 4 2
7) –5 : (+25) - (-4 ) : 2 - 1 =
1ª)
m m: p
a n = a n: p 15
310 = 3 3 2 -25 : (+25) - (+16) : 16 - 1 =
-1 - (+1) –1 = -1 -1 –1 = -3
n
2ª) a⋅b = n a ⋅n b 6 = 2⋅ 3
2 3 2
4 8) 2 . ( -3 ) + (-40) : (+2) - 2 =
2 . (+9 ) + (-40) : (+8 ) - 4 =
n n n 5 5
3ª) a:b = a : b 4 =
16 4
16 +18 + (-5) - 4 =
n + 18 - 9 = +9
4ª) ( a)
m
= m an ( x)
3
5
= 3 x5
m n CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)
5ª) a = m⋅n a 6
3 = 12 3
Os números racionais são representados por um
EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS IN-
a
TEIROS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES numeral em forma de fração ou razão, , sendo a e b
Para calcular o valor de uma expressão numérica com b
números inteiros, procedemos por etapas. números naturais, com a condição de b ser diferente de
zero.
1ª ETAPA: 1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado
a) efetuamos o que está entre parênteses ( ) (a, b) de números naturais, sendo b ≠ 0, corresponde
b) eliminamos os parênteses a
um número fracionário .O termo a chama-se nume-
2ª ETAPA:
b
a) efetuamos o que está entre colchetes [ ] rador e o termo b denominador.
b) eliminamos os colchetes
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser represen-
tado por uma fração de denominador 1. Logo, é possí-
3º ETAPA:
a) efetuamos o que está entre chaves { } vel reunir tanto os números naturais como os fracioná-
b) eliminamos as chaves rios num único conjunto, denominado conjunto dos
números racionais absolutos, ou simplesmente conjun-
to dos números racionais Q.
Em cada etapa, as operações devem ser efetuadas na
seguinte ordem:
Qual seria a definição de um número racional abso-
1ª) Potenciação e radiciação na ordem em que apa-
recem. luto ou simplesmente racional? A definição depende
2ª) Multiplicação e divisão na ordem em que apare- das seguintes considerações:
cem. a) O número representado por uma fração não mu-
da de valor quando multiplicamos ou dividimos
3ª) Adição e subtração na ordem em que aparecem.
tanto o numerador como o denominador por um
mesmo número natural, diferente de zero.
Exemplos:
1) 2 + 7 . (-3 + 4) = Exemplos: usando um novo símbolo: ≈
2 + 7 . (+1) = 2 + 7 = 9 ≈ é o símbolo de equivalência para frações
2 2 × 5 10 10 × 2 20
3 2 ≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅
2) (-1 ) + (-2 ) : (+2 ) = 3 3 × 5 15 15 × 2 30
-1+ (+4) : (+2 ) = b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as
-1 + (+2 ) = frações equivalentes a uma fração dada.
-1 + 2 = +1
Matemática 19 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3 6 9 12 numeral formado por uma parte natural e uma parte
, , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da fra- 4
1 2 3 4 fracionária; 2 A parte natural é 2 e a parte fracio-
3 7
ção: )
1 4
nária .
7
Agora já podemos definir número racional : número
racional é aquele definido por uma classe de equiva-
h) irredutível: é aquela que não pode ser mais sim-
lência da qual cada fração é um representante.
plificada, por ter seus termos primos entre si.
NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO 3 5 3
, , , etc.
NATURAL: 4 12 7
0 0
0= = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equiva- 4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que
1 2 não possua termos primos entre si, basta dividir os dois
lência que representa o mesmo ternos pelo seu divisor comum.
número racional 0)
8 8:4 2
1 2 = =
1 = = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equiva- 12 12 : 4 3
1 2
lência que representa o mesmo 5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES.
número racional 1) Para comparar duas ou mais frações quaisquer pri-
e assim por diante. meiramente convertemos em frações equivalentes de
mesmo denominador. De duas frações que têm o
NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚME- mesmo denominador, a maior é a que tem maior nume-
RO FRACIONÁRIO: rador. Logo:
1 2 3 6 8 9 1 2 3
= = = ⋅ ⋅ ⋅ (definido pela classe de equivalên- < < ⇔ < <
2 4 6 12 12 12 2 3 4
cia que representa o mesmo (ordem crescente)
número racional 1/2).
De duas frações que têm o mesmo numerador, a
NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS maior é a que tem menor denominador.
Decimais: quando têm como denominador 10 ou 7 7
uma potência de 10 Exemplo: >
5 7 2 5
, ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
10 100 OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
1 3
Exemplo: e
3 4
Observe: 3 9
A fração equivalente .
4 12
Exercícios:
1) Achar três frações equivalentes às seguintes fra-
ções:
1 2
1) 2)
4 3
2 3 4 4 6 8
Quando o numerador é maior que o denominador Respostas: 1) , , 2) , ,
temos uma fração imprópria. 8 12 16 6 9 12
Duas ou mais frações são equivalentes, quando re- a) Frações de denominadores iguais.
presentam a mesma quantidade. Se duas frações tem denominadores iguais a maior
será aquela: que tiver maior numerador.
Exercícios. Efetuar:
2 4 2 3
3 1 4 1
1) 2) 3) −
4 2 3 2
9 1 119
Respostas: 1) 2) 3)
16 16 72
RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES
1 4 10 + 0,453 + 2,832
Respostas: 1) 2) 3) 1
3 5 10,000
+ 0,453
2,832
NÚMEROS DECIMAIS _______
13,285
Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc,
chama-se fração decimal. Exemplo 2:
3 4 7 47,3 - 9,35
Ex: , , , etc
10 100 100 47,30
9,35
Escrevendo estas frações na forma decimal temos: ______
3 37,95
= três décimos,
10
Exercícios. Efetuar as operações:
4 1) 0,357 + 4,321 + 31,45
= quatro centésimos
100 2) 114,37 - 93,4
7 3) 83,7 + 0,53 - 15, 3
= sete milésimos
1000
Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93
Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
MULTIPLICAÇÃO COM NÚMEROS DECIMAIS
3 4 7
=0,3 = 0,04 = 0,007
10 100 1000 Multiplicam-se dois números decimais como se fos-
sem inteiros e separam-se os resultados a partir da
Respostas: 1) 15,183 2) 629,9 Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto
3) 23,4936 285
DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma
vírgula ao quociente e zeros ao resto
Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o ♦ 2 : 4 0,5
divisor e quando o dividendo for menor que o divisor
acrescentamos um zero antes da vírgula no quociente. Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vír-
gula no quociente e zero no dividendo
Ex.: ♦ 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 =
a) 3:4 0,05
3 |_4_
30 0,75 Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vír-
20 gula no quociente e um zero no dividendo. Como 350
0 não é divisível por 700, acrescenta-se outro zero ao
b) 4,6:2 quociente e outro ao dividendo
4,6 |2,0 = 46 | 20
60 2,3 Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000
0
Obs.: Para transformar qualquer fração em número
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, ....
decimal basta dividir o numerador pelo denominador.
vezes menor, desloca-se a vírgula para a esquerda,
Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4
respectivamente, uma, duas, três, ... casas decimais.
20 0,4
Exemplos:
Exercícios
25,6 : 10 = 2,56
1) Transformar as frações em números decimais.
04 : 10 = 0,4
1 4 1 315,2 : 100 = 3,152
1) 2) 3)
5 5 4 018 : 100 = 0,18
Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25 0042,5 : 1.000 = 0,0425
0015 : 1.000 = 0,015
2) Efetuar as operações:
1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2 milhar centena dezena Unidade décimo centésimo milésimo
simples
3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2
5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4 1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos
e setenta e cinco indicar que o número zero foi excluído de um conjunto.
centésimos".
Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído de
3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e N.
trezentos e nove
milésimos''. Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos
indicar que os números negativos foram excluídos de
Observações: um conjunto.
1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte de-
cimal é lida. Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram
Exemplos: excluídos de Z.
a) 0,5 - Lê-se: "cinco Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos
décimos". indicar que os números positivos foram excluídos de
um conjunto.
b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito
centésimos".
Exemplo: Z − = { . .. ; - 2; - 1; 0 } ; os positivos foram
c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos excluídos de Z.
e vinte e um
milésimos". Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o
símbolo (+) ou com o símbolo (-).
2) Um número decimal não muda o seu valor se a-
crescentarmos ou suprimirmos zeros â direita do Exemplos
último algarismo.
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " ....... a) Z *− = ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os positivos foram
excluídos de Z.
3) Todo número natural pode ser escrito na forma b) Z *+ = { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os negativos
de número decimal, colocando-se a vírgula após
o último algarismo e zero (ou zeros) a sua direita. foram excluídos de Z.
Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00...
Exercícios resolvidos
1. Completar com ∈ ou ∉ :
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R)
a) 5 Z g) 3 Q*
*
CORRESPONDÊNCIA ENTRE NÚMEROS E b) 5 Z− h) 4 Q
PONTOS DA RETA, ORDEM, VALOR ABSOLUTO *
c) 3,2 Z+
Há números que não admitem representação i) ( − 2)2 Q-
decimal finita nem representação decimal infinita e 1
periódico, como, por exemplo: d) Z j) 2 R
4
π = 3,14159265...
4 k) 4 R-
2 = 1,4142135... e) Z
1
3 = 1,7320508... f) 2 Q
5 = 2,2360679... Resolução
a) ∈ , pois 5 é positivo.
b) ∉ , pois 5 é positivo e os positivos foram
Estes números não são racionais: π ∈ Q, 2
*
excluídos de Z −
∈ Q, 3 ∈ Q, 5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são
chamados de irracionais. c) ∉ 3,2 não é inteiro.
1
Podemos então definir os irracionais como sendo d) ∉ , pois não é inteiro.
4
aqueles números que possuem uma representação
decimal infinita e não periódico.
4
e) ∈ , pois = 4 é inteiro.
1
Chamamos então de conjunto dos números reais, e f) ∉ , pois 2 não é racional.
indicamos com R, o seguinte conjunto:
g) ∉ , pois 3 não é racional
R= { x | x é racional ou x é irracional} h) ∈ , pois 4 = 2 é racional
2. Completar com ⊂ ou ⊄ :
a) N Z* d) Q Z Reta numérica
b) N Z+ *
e) Q + *
R+ Uma maneira prática de representar os números re-
ais é através da reta real. Para construí-la, desenha-
c) N Q
mos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a nosso gosto,
um ponto origem que representará o número zero; a
Resolução:
seguir escolhemos, também a nosso gosto, porém à
a) ⊄ , pois 0 ∈ N e 0 ∉ Z * . direita da origem, um ponto para representar a unidade,
b) ⊂, pois N = Z + ou seja, o número um. Então, a distância entre os pon-
c) ⊂ , pois todo número natural é também tos mencionados será a unidade de medida e, com
racional. base nela, marcamos, ordenadamente, os números
d) ⊄ , pois há números racionais que não são positivos à direita da origem e os números negativos à
sua esquerda.
2
inteiros como por exemplo, .
3
e) ⊂ , pois todo racional positivo é também real
positivo.
c) R+ Q d) 2 5 é racional
Resumo
A) Unidades de Comprimento
B) Unidades de ÁREA
C) Áreas Planas
D) Unidades de Volume e de Capacidade
E) Volumes dos principais sólidos geométricos
F) Unidades de Massa Permitido de um polígono: o perímetro de um polígono
é a soma do comprimento de seus lados.
A) UNIDADES DE COMPRIMENTO
Medidas de comprimento:
1km = 1.000m 1 m = 10 dm
1hm = 100m e 1 m = 100 cm
1dam = 10m 1 m = 1000 mm
Propriedade: Toda unidade de medida de superfície é Trapézio: a área do trapézio é igual ao produto da
100 vezes maior do que a imediatamente inferior. semi-soma das bases, pela altura.
Múltiplos Submúltiplos
2 2 2 2 2
km : 1.000.000 m m cm : 0,0001 m
2 2 2 2
hm : 10.000 m dm : 0,01 m
2 2 2 2
dam : 100 m mm : 0,000001m
2 2
1km = 1000000 (= 1000 x 1000)m
2 2
1 hm = 10000 (= 100 x 100)m
2 2
1dam =100 (=10x10) m Perímetro – é a soma dos quatro lados.
Medidas Agrárias:
2 Perímetro – á a soma dos quatro lados.
centiare (ca) — é o m
2 2 Área de polígono regular: a área do polígono regular é
are (a) —é o dam (100 m )
igual ao produto da medida do perímetro (p) pela medida do
2 2 apotema (a) sobre 2.
hectare (ha) — é o hm (10000 m ).
C) ÁREAS PLANAS
Como se vê:
3
1 km3 = 1 000 000 000 (1000x1000x1000)m
3 3
1 hm = 1000000 (100 x 100 x 100) m O volume do cubo é dado pelo produto das medidas
3 3
1dam = 1000 (10x10x10)m de suas três arestas que são iguais.
3 3 3
1m =1000 (= 10 x 10 x 10) dm V = a. a . a = a cubo
3 3
1m =1000 000 (=100 x 100 x 100) cm
3 3
1m = 1000000000 ( 1000x 1000x 1000) mm Volume do prisma reto: o volume do prisma reto é
dado pelo produto da área da base pela medida da altura.
Múltiplos Submúltiplos
hl ( 100 l) dl (0,1 l)
dal ( 10 l) litro l cl (0,01 l)
ml (0,001 l)
Como se vê:
Volume do cilindro: o volume do cilindro é dado pelo
1 hl = 100 l 1 l = 10 dl produto da área da base pela altura.
1 dal = 10 l 1 l = 100 cl
1 l = 1000 ml
Para se calcular a média proporcional ou geométrica Naturalmente, você já percebeu que os R$ 80,00
de dois números, teremos que calcular o valor do meio nada representam, se não forem comparados com um
comum de uma proporção continua. Ex.: valor base e se não forem avaliados de acordo com a
4 X natureza da comparação. Por exemplo, se a mensali-
= dade escolar fosse de R$ 90,00, o reajuste poderia ser
X 16
considerado alto; afinal, o valor da mensalidade teria
4 . 16 x . x quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo conside-
rando o salário mínimo, R$ 80,00 seriam uma parte
2 mínima. .
x = 64 x
64 =8
A fim de esclarecer melhor este tipo de problema,
4.º proporcional: é o nome dado ao quarto termo de
vamos estabelecer regras para comparação entre
uma proporção não continua. Ex.: grandezas.
4 12 2. RAZÃO
= , 4 . x = 8 . 12 Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada
8 F 20 habitantes, 5 são analfabetos", "De cada 10 alunos,
96 2 gostam de Matemática", "Um dia de sol, para cada
x= =24.
4 dois de chuva".
Nota: Esse cálculo é idêntico ao cálculo do elemento Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma
desconhecido de uma proporção). comparação entre dois números. Assim, no primeiro
caso, destacamos 5 entre 20; no segundo, 2 entre 10, e
Média Aritmética Simples: (ma)
no terceiro, 1 para cada 2.
A média aritmética simples de dois números é dada
pelo quociente da soma de seus valores e pela quantidade Todas as comparações serão matematicamente
das parcelas consideradas. expressas por um quociente chamado razão.
Ex.: determinar a ma de: 4, 8, 12, 20
Vamos analisar outra situação em que usamos a Natureza da proporção: para estabelecer o sentido
regra de três. das setas é necessário fixar uma das grandezas e
relacioná-la com as outras.
Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h,
percorre um certo espaço durante 8 horas. Qual será o Supondo fixo o número de dias, responda à ques-
tempo necessário para percorrer o mesmo espaço com tão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará o
uma velocidade de 60 km/h? número de peças fabricadas?" A resposta a essa ques-
tão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são direta-
mente proporcionais.
Grandeza 1: tempo Grandeza 2: velocidade
(horas) (km/h)
Agora, supondo fixo o número de peças, responda à
questão: "Aumentando o número de máquinas, aumen-
8 90 tará o número de dias necessários para o trabalho?"
Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as grandezas
x 60 1 e 2 são inversamente proporcionais.
x 20 1680 Exemplo:
Calcular 20% de 800.
Agora, vamos escrever a proporção: 20
10 6 2000 Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em
= ⋅ 100
x 20 1680 100 partes e tomar 20 dessas partes. Como a
centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas partes
(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a
será 160.
duas outras é proporcional ao produto delas.)
10 12000 10 ⋅ 33600 Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de
= ⇒ x= = 28
x 33600 12000 principal; 160 de porcentagem.
No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em di- 3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia du-
nheiro que se paga quando se compra uma mercadoria rante 6 meses, a uma taxa de 1,2% ao mês, e devo
a prazo. pagar R$ 3 600,00 de juros. Qual foi a quantia em-
prestada?
Assim: De acordo com os dados do problema:
Quando depositamos ou emprestamos certa 1,2% em 1 mês ⇒ 6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses
quantia por determinado tempo, recebemos uma 7,2
compensação em dinheiro. 7,2% = = 0,072
100
Quando pedimos emprestada certa quantia por
Nessas condições, devemos resolver o seguinte
determinado tempo, pagamos uma compensa-
problema:
ção em dinheiro.
3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule
Quando compramos uma mercadoria a prazo,
x.
pagamos uma compensação em dinheiro.
Dai:
Pelas considerações feitas na introdução, podemos
3600 = 0,072 . x ⇒ 0,072x = 3 600 ⇒
dizer que :
3600
Juro é uma compensação em dinheiro que se x=
0,072
recebe ou que se paga.
x = 50 000
Resposta: A quantia emprestada foi de R$
Nos problemas de juros simples, usaremos a se- 50.000,00.
guinte nomenclatura: dinheiro depositado ou empresta-
do denomina-se capital. 4.° exemplo: Um capital de R$ 80 000,00, aplicado
durante 6 meses, rendeu juros de R$ 4 800,00.
O porcentual denomina-se taxa e representa o juro Qual foi a taxa (em %) ao mês?
recebido ou pago a cada R$100,00, em 1 ano. De acordo com os dados do problema:
x% em 1 mês ⇒ (6x)% em 6 meses
O período de depósito ou de empréstimo denomina- Devemos, então, resolver o seguinte problema:
se tempo. 4 800 representam quantos % de 80 000?
Dai:
A compensação em dinheiro denomina-se juro. 4 800 = 6x . 80 000 ⇒ 480 000 x = 4 800
4 800 48
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES x= ⇒ x= ⇒ x = 0,01
480 000 4 800
1
Vejamos alguns exemplos: 0,01 = =1%
100
1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um Resposta: A taxa foi de 1% ao mês.
capital de R$ 720 000,00, empregado a 25% ao a-
no, durante 5 anos. Resolva os problemas:
De acordo com os dados do problema, temos: - Emprestando R$ 50 000,00 à taxa de 1,1% ao
25% em 1ano ⇒ 125% (25 . 5) em 5 anos mês, durante 8 meses, quanto deverei receber
125 de juros?
125% = = 1,25 - Uma pessoa aplica certa quantia durante 2 anos,
100 à taxa de 15% ao ano, e recebe R$ 21 000,00 de
juros. Qual foi a quantia aplicada?
Nessas condições, devemos resolver o seguinte - Um capital de R$ 200 000,00 foi aplicado durante
problema: 1 ano e 4 meses à taxa de 18% ao ano. No final
Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai: desse tempo, quanto receberei de juros e qual o
x = 125% de 720 000 = capital acumulado (capital aplicado + juros)?
1,25 . 720 000 = 900 000. - Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00.
900.000 – 720.000 = 180.000 Como vou comprá-lo no prazo de 10 meses, a lo-
Resposta: Os juros produzidos são de R$ ja cobrará juros simples de 1,6% ao mês. Quanto
180.000,00 vou pagar por esse aparelho.
- A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6
2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ 10.000,00 a meses, rendeu juros de R$ 33 000,00. Qual foi
uma taxa de 1,8% ao mês, durante 6 meses. Quan- a taxa (%) mensal da aplicação
to esse capital me renderá de juros? - Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou
1,8% em 1 mês ⇒ 6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses compra-la no prazo de 5 meses, a loja vendedo-
10,8 ra cobrara juros simples de 1,5% ao mês. Quan-
10,8% = = 0,108
100 to pagarei por essa geladeira e qual o valor de
Dai: cada prestação mensal, se todas elas são iguais.
- Comprei um aparelho de som no prazo de 8 me-
Matemática 38 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ses. O preço original do aparelho era de R$ mesmos expoentes e sujeitas às mesmas operações.
800,00 e os juros simples cobrados pela firma fo-
ram de R$ 160,00. Qual foi a taxa (%) mensal Exemplos:
3 3 3
dos juros cobrados? 1) a bx, –4a bx e 2a bx são termos semelhantes.
3 3 3
2) –x y, +3x y e 8x y são termos semelhantes.
Respostas
R$ 4 400,00 Grau de um monômio ou termo algébrico: E a so-
R$ 70 000,00 ma dos expoentes da parte literal.
R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00
R$ 5 220,00 Exemplos:
1,1% 4 3 4 3 1
1) 2 x y z = 2.x .y .z (somando os expoentes da
R$ 1 075,00 e R$ 215,00 parte literal temos, 4 + 3 + 1 = 8) grau 8.
2,5%
Expressão polinômio: É toda expressão literal
0EQUAÇÕES constituída por uma soma algébrica de termos ou mo-
EXPRESSÕES LITERAIS OU ALGÉBRICAS nômios.
2 2
IGUALDADES E PROPRIEDADES Exemplos: 1)2a b – 5x 2)3x + 2b+ 1
São expressões constituídas por números e letras,
unidos por sinais de operações. Polinômios na variável x são expressões polinomiais
com uma só variável x, sem termos semelhantes.
2 2
Exemplo: 3a ; –2axy + 4x ; xyz; x + 2 , é o mesmo Exemplo:
3
2 2 2
que 3.a ; –2.a.x.y + 4.x ; x.y.z; x : 3 + 2, as letras a, x, y 5x + 2x – 3 denominada polinômio na variável x cuja
2 3 n
e z representam um número qualquer. forma geral é a0 + a1x + a2x + a3x + ... + anx , onde a0,
a1, a2, a3, ..., an são os coeficientes.
Chama-se valor numérico de uma expressão algé-
brica quando substituímos as letras pelos respectivos Grau de um polinômio não nulo, é o grau do monô-
valores dados: mio de maior grau.
2 4 2
Exemplo:
2
3x + 2y para x = –1 e y = 2, substituindo Exemplo: 5a x – 3a x y + 2xy
2
os respectivos valores temos, 3.(–1) + 2.2 → 3 . 1+ 4
→ 3 + 4 = 7 é o valor numérico da expressão. Grau 2+1 = 3, grau 4+2+1= 7, grau 1+1= 2, 7 é o
maior grau, logo o grau do polinômio é 7.
Exercícios
Calcular os valores numéricos das expressões: Exercícios
1) 3x – 3y para x = 1 e y =3 1) Dar os graus e os coeficientes dos monômios:
2
2) x + 2a para x =–2 e a = 0 a)–3x y z grau coefciente__________
2 7 2 2
3) 5x – 2y + a para x =1, y =2 e a =3 b)–a x z grau coeficiente__________
Respostas: 1) –6 2) –2 3) 4 c) xyz grau coeficiente__________
Exemplo 1: Determine os números naturais de modo Exercícios. Efetuar os produtos da soma pela dife-
que 4 + 2x > 12. rença:
4 + 2x > 12 1) (a – 2) (a + 2) 2) (2a – 3) (2a + 3)
2 2
2x > 12 – 4 3) (a – 1) (a + 1)
2.º Caso: Trinômio quadrado perfeito (É a “ope- São Equações cujas variáveis estão no denominador
ração inversa” dos produtos notáveis caso 1)
4 1 3
Ex: = 2, + = 8, note que nos dois exem-
Exemplo 1 x x 2x
2 2
a + 2ab + b ⇒ extrair as raízes quadradas do ex- plos x ≠ 0, pois o denominador deverá ser sempre dife-
rente de zero.
tremo a2 + 2ab + b2 ⇒ a 2 = a e b2 = b e o
2 2 2
termo do meio é 2.a.b, então a + 2ab + b = (a + b) Para resolver uma equação fracionária, devemos a-
(quadrado da soma). char o m.m.c. dos denominadores e multiplicamos os
dois membros por este m.m.c. e simplificamos, temos
Exemplo 2: então uma equação do 1.º grau.
2
4a + 4a + 1 ⇒ extrair as raízes dos extremos 1 7
Ex: + 3 = , x ≠ 0, m.m.c. = 2x
4a + 4a + 1 ⇒ 4a2 = 2a , 1 = 1 e o termo cen-
2 x 2
2
tral é 2.2a.1 = 4a, então 4a + 4a + 1 = (2a + 1)
2 1 7
2x . +3 = . 2x
x 2
Exercícios 2x 14 x
+ 6x = , simplificando
Fatorar os trinômios (soma) x 2
2 2 2
1) x + 2xy + y 2) 9a + 6a + 1
2
3) 16 + 8a + a 2 + 6x = 7x ⇒ equação do 1.º grau.
2
Respostas: 2.º caso 1) (x + y) Resolvendo temos: 2 = 7x – 6x
2 2
2) (3a + 1) 3) (4 + a) 2 = x ou x = 2 ou V = { 2 }
Exercícios
4 = 2, 1 = 1, 9 = 3, 16 = 4 , etc., são raízes exa-
Fatorar:
2 2 2 2
1) x – 2xy + y 2) 4 – 4a + a 3) 4a – 8a + 4 tas são números inteiros, portanto são racionais: 2=
2 1,41421356..., 3 = 1,73205807..., 5 =
Respostas: 2.º caso 1) (x – y)
2 2 2,2360679775..., etc. não são raízes exatas, não são
2) (2 – a) 3) (2a – 2)
números inteiros. São números irracionais. Do mesmo
3.º Caso: (Diferença de dois quadrados) (note que modo 3 1 = 1, 3 8 = 2 , 3 27 = 3 , 3 64 = 4 ,etc., são
é um binômio) racionais, já 3 9 = 2,080083823052.., 3
20 =
2,714417616595... são irracionais.
Exemplo 1
a2 = a e
2 2
a – b , extrair as raízes dos extremos Nomes: n a = b : n = índice; a = radicando = sinal
2 2 2 da raiz e b = raiz. Dois radicais são semelhantes se o
b = b, então fica: a – b = (a + b) . (a – b)
índice e o radicando forem iguais.
Exemplo 2:
Exemplos:
a2
2
4 – a , extrair as raízes dos extremos 4 = 2, 1) 2, 3 2 , - 2 são semelhantes observe o n = 2
2
= a, fica: (4 – a ) = (2 – a). (2+ a)
“raiz quadrada” pode omitir o índice, ou seja, 2 5 = 5
Exercícios. Fatorar:
2 2 2 2
2) 53 7 , 3 7 , 23 7 são semelhantes
1) x – y 2) 9 – b 3) 16x – 1
Operações: Adição e Subtração
Respostas: 3.º caso 1) (x + y) (x – y) Só podemos adicionar e subtrair radicais semelhan-
2) (3 + b) (3 – b) 3) (4x + 1) (4x – 1) tes.
Exemplos:
Matemática 42 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1) 3 2 − 2 2 + 5 2 = (3 − 2 + 5 ) 2 = 6 2 8 2
4 2
2) 53 6 − 33 6 + 73 6 = (5 − 3 + 7 )3 6 = 93 6 2 2
32 = 22 ⋅ 22 ⋅ 2 = 2 2 2 ⋅ 2 22 ⋅ 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 4 2
Multiplicação e Divisão de Radicais
Só podemos multiplicar radicais com mesmo índice e
usamos a propriedade: n a ⋅ n b = n ab 3) Simplificar 3 128 , decompondo fica:
128 2
Exemplos 64 2
32 2
1) 2 ⋅ 2 = 2.2 = 4 = 2 16 2
2) 3 ⋅ 4 = 3 . 4 = 12 8 2
3 4 2
3) 3 ⋅ 3 9 = 3 3 . 9 = 3 27 = 3 2 2
3
4) 5 ⋅ 3 4 = 3 5 . 4 = 3 20 1
fica
5) 3 ⋅ 5 ⋅ 6 = 3 . 5 . 6 = 90
3 3 3
3
128 = 23 ⋅ 23 ⋅ 2 = 23 ⋅ 23 ⋅ 3 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 3 2 = 43 2
Exercícios
Exercícios
Efetuar as multiplicações Simplificar os radicais:
1) 3⋅ 8 2) 5⋅ 5 3) 3 6 ⋅ 3 4 ⋅ 3 5 1) 20 2) 50 3) 3 40
Respostas: 1) 24 2) 5 3) 3 120 Respostas: 1) 2 5 2) 5 2 3) 2. 3 5
Exemplo:
Qual é o número cuja soma de seu quadrado com
seu dobro é igual a 15?
número procurado : x Pela primeira equação, que vamos chamar de I:
2
equação: x + 2x = 15
Resolução:
2
x + 2x –15 = 0
2 2
∆ =b – 4ac ∆ = (2) – 4 .1.(–15) ∆ = 4 + 60
∆ = 64
− 2 ± 64 −2 ± 8 Substituindo na segunda:
x= x=
2 ⋅1 2
−2 + 8 6
x'= = =3
2 2
−2 − 8 −10
x"= = = −5
2 2
Logo:
Os números são 3 e – 5.
Verificação:
2 2
x + 2x –15 = 0 x + 2x –15 = 0
2 2
(3) + 2 (3) – 15 = 0 (–5) + 2 (–5) – 15 = 0
9 + 6 – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0
0=0 0=0 Usando a fórmula:
(V) (V)
S = { 3 , –5 }
Respostas:
1) 4 e – 8 2) – 5 e 2
3) −10 3 e 3 4) 0 e 3
Logo:
Outro exemplo
Encontre dois números cuja diferença seja 5 e a soma
dos quadrados seja 13. Substituindo em II:
Substituindo em II:
Aplicando na segunda:
Os números são 3 e - 2 ou 2 e - 3.
Exemplo 1
x² + y² = 20
(6 – y)² + y² = 20
(6)² – 2 * 6 * y + (y)² + y² = 20
36 – 12y + y² + y² – 20 = 0
16 – 12y + 2y² = 0
2y² – 12y + 16 = 0 (dividir todos os membros da equaç-
ão por 2)
a = 1, b = –6 e c = 8
Exemplo 2 DEFINICÂO
Consideremos uma relação de um conjunto A em um
conjunto B. Esta relação será chamada de função ou
aplicação quando associar a todo elemento de A um úni-
co elemento de B.
Isolando x ou y na 2ª equação:
x – y = –3 Exemplos:
x=y–3 Consideremos algumas relações, esquematizadas
com diagramas de Euler-Venn, e vejamos quais são
Substituindo o valor de x na 1ª equação: funções:
x² + 2y² = 18 a)
(y – 3)² + 2y² = 18
y² – 6y + 9 + 2y² – 18 = 0
3y² – 6y – 9 = 0 (dividir todos os membros da equação
por 3)
y² – 2y – 3 = 0
Esta relação é uma função de A em B, pois associa a
NOTAÇÃO
Considere a função seguinte, dada pelo diagrama
Euler-Venn:
Esta relação é uma função de A em B, pois associa O conjunto formado pelos elementos de B, que são
todo elemento de A um único elemento de B. imagens dos elementos de A, pela f, é denominado con-
d) junto imagem de A pela f, e é indicado por Im (f) .
No exemplo deste item, temos:
A = {x1, x2, x3 } é o domínio de função f.
B = {y1, y2, y3 } é o contradomínio de função f.
Im ( f ) = { y2, y3 } é o conjunto imagem de A pela f.
f(2)=2+2=4
f(3)=3+2=5
f(4)=4+2=6
Graficamente teremos:
Esta relação é uma função de A em B, pois associa A = D( f ) Domínio B = CD( f ) contradomínio
todo elemento de A um único elemento de B.
f)
Exemplo:
Exemplo:
Construa o gráfico de f( x ) = 2x – 1 onde
D = { –1, 0, 1, 2 , 3 }
Como essa função é injetora e sobrejetora, dizemos
que é bijetora. x y ponto
f ( –1 ) = 2 . ( –1 ) –1 = –3 –1 –3 ( –1, –3)
FUNÇÃO INVERSA f ( 0 ) = 2 . 0 – 1 = –1 0 –1 ( 0, –1)
Seja f uma função bijetora definida de A em B, com f(1)=2. 1 –1=1 1 1 ( 1, 1)
x Є A e y Є B, sendo (x, y) Є f. Chamaremos de fun- f(2)=2. 2 –1=3 2 3 ( 2, 3)
-1
ção inversa de f, e indicaremos por f , o conjunto dos pa- f(3)=2. 3 –1=5 3 5 ( 3, 5)
-1
res ordenados (y, x) Є f com y Є B e x Є A.
Solução:
a) Troquemos x por y e y por x ; teremos: x = 2y
Exemplos:
FUNÇÂO CRESCENTE
Consideremos a função y = 2x definida de IR em IR.
Atribuindo-se valores para x, obtemos valores
correspondentes para y e os representamos no plano
cartesiano: FUNÇÃO IDENTIDADE
É a função de lR em lR definida por
f(x) = x
x y=f(x)=x
–2 –2
–1 –1
0 0
1 1
2 2
FUNÇÃO COMPOSTA
Dadas as funções f e g de IR em IR definidas por
2
f ( x ) = 3x e g(x)=x temos que:
f(1)=3.1=3
f(2)=3.2=6
f ( a ) = 3 . a = 3 a (a Є lR)
f ( g ) = 3 . g = 3 g (g Є lR)
f [ g( x ) ] = 3.g( x )
Note que a medida que as valores de x aumentam, os
⇒ f [ g ( x ) ] = 3x 2
valores de y diminuem; neste caso dizemos que a função
é decrescente. g ( x ) = x2
Exemplos:
a) f(x) = 5 b) f(x) = –2
c) f(x) = 3 d) f(x) = ½
FUNÇÃO QUADRÁTICA
É toda função f de IR em IR definida por
2
f(x) = ax + bx + c
(a, b ,c reais e a ≠ 0 )
Exemplos:
2
f ( x ) = x – 6x + 8 (a = 1 > 0) concavidade p/ cima
função par: f( x ) = f ( – x ) unção ímpar: f( –x ) = – f (x)
EXERCICIOS
01) Das funções de A em B seguintes, esquematiza-
das com diagramas de Euler-Venn, dizer se elas
são ou não sobrejetoras, injetoras, bijetoras.
a) b)
2
f ( x ) = – x + 6x – 8 (a = –1 < 0) concavidade p/ baixo
c) d)
RESPOSTAS
a) Não é sobrejetora, pois y1, y3, y4 Є B não estão
associados a elemento algum do domínio: não é
injetora, pois y2 Є B é imagem de x1, x2, x3, x4 Є A:
FUNÇÃO MODULAR
logo, por dupla razão, não é bijetora.
Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para
b) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no
todo x Є lR, tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x |
caso há apenas y1) são imagens de elementos de
que se lê módulo de x, significa:
A; não é injetora, pois y1 Є B é imagem de x1, x2,
x, se x ≥0 x3, x4 Є A, logo, por não ser injetora, embora seja
x = sobrejetora, não é bijetora.
- x, se x<0
c) Não é sobrejetora, pois y1, y2, y4 Є B não estão
esta função será chamada de função modular. associados a elemento algum do domínio; é
injetora, pois nenhum elemento de B é imagem do
Gráfico da função modular: que mais de um elemento de A; logo, por não ser
sobrejetora, embora seja injetora, não é bijetora.
d) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no
caso há apenas y1) são imagens de elementos de
A; é injetora, pois o único elemento de B é imagem
de um único elemento de A; logo, por ser
simultaneamente sobrejetora e injetora, é bijetora.
Respostas:
1) D ( f ) = ] –3, 3 ] e lm ( f ) = ] –1, 2 ]
2) D ( f ) = [ –4, 3 [ e lm ( f ) = [ –2, 3 [
3) D ( f ) = ] –3, 3 [ e lm ( f ) = ] 1, 3 [
4) D ( f ) = [ –5, 5 [ e lm ( f ) = [ –3, 4 [
5) D ( f ) = [ –4, 5 ] e lm ( f ) = [ –2, 3 ]
6) D ( f ) = [ 0, 6 [ e lm ( f ) = [ 0, 4[
• Zero da função: x = –1 e x = 3
• f ( x ) é crescente em ] 1, + ∞ [
• f ( x ) e decrescente em ] – ∞ , 1[
• Domínio → D(f) = IR
• Imagem → Im(f) = [ –4, + ∞ [
• Valor mínimo → ymín = – 4
• Sinais: x Є ] – ∞ , –1[ ⇒ f ( x ) > 0
x Є ] 3, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0
x Є [ – 1, 3 [ ⇒ f ( x ) < 0
3
06) Analise a função y = x – 4x cujo gráfico é dado
por:
RESPOSTAS RESPOSTAS
1) crescente: [ –3, 2] decrescente: [ 2, 5 ] crescente: • Zero da função: x = – 2; x = 0; x = 2
[ 5, 8 ]
2) crescente: [ 0, 3] decrescente: [ 3, 5 ] crescente: 2 3 2 3
• f (x) é crescente em ]– ∞ ,– [ e em ] , +∞ [
[5, 8 ] 3 3
3) decrescente
Matemática 55 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2 3 2 3 Outro exemplo:
• f ( x ) é decrescente em ] – , [ Construir, num sistema de coordenadas cartesianas, o
3 3
gráfico da função linear definida pela equação y = –3x.
• Domínio → D(f) = lR x = 1 → y = – 3 . (1) = – 3
• Imagem → Im(f) = lR x = –1 → y = –3 . (–1) = 3
• Sinais: x Є ] – ∞ , –2 [ ⇒ f ( x ) < 0 x = 2 → y = –3 . ( 2) = – 6
x Є ] – 2, 0 [ ⇒ f ( x ) > 0 x = –2 → y = –3 . (–2) = 6
x Є ] 0, 2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x Є ] 2, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0 x y
1 –3 → A ( 1,– 3)
FUNÇÃO DO 1º GRAU –1 3 → B ( –1, 3)
2 –6 → C ( 2, – 6)
FUNCÃO LINEAR –2 6
Uma função f de lR em lR chama-se linear quando é → D ( –2, 6)
definida pela equação do 1º grau com duas variáveis y =
ax , com a Є lR e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = 2x onde f : x → 2x
f definida pela equação y = –3x onde f : x → –3x
GRÁFICO
Num sistema de coordenadas cartesianas podemos
construir o gráfico de uma função linear.
A seguir, representamos num sistema de coordenadas O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D , ......
cartesianas os pontos (x, y) onde x é a abscissa e y é a chama-se gráfico da função linear y = –3x.
ordenada.
Conclusão:
Vejamos alguns exemplos: O gráfico de uma função linear é a reta suporte dos
Construir, num sistema cartesiano de coordenadas infinitos pontos A, B, C, D, .... e que passa pelo ponto
cartesianas, o gráfico da função linear definida pela origem O.
equação: y = 2x.
x=1 →y=2.(1)=2 Observação
x = –1 → y = 2 . ( –1 ) = –2 Como uma reta é sempre determinada por dois
x=2 → y=2.(2)=4 pontos, basta representarmos dois pontos A e B para
x = – 3 → y = 2 . ( –3 ) = – 6 obtermos o gráfico de uma função linear num sistema de
coordenadas cartesianas.
x y
1 2 → A ( 1, 2) FUNÇÃO AFIM
–1 –2 → B (–1, –2) Uma função f de lR em lR chama-se afim quando é
2 4 → C ( 2, 4) definida pela equação do 1º grau com duas variáveis
–3 –6 → D ( –3, –6) y = ax + b com a,b Є IR e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = x +2 onde f : x → x + 2
f definida pela equação y = 3x –1onde f : x → 3x – 1
GRÁFICO
Para construirmos o gráfico de uma função afim, num
sistema de coordenadas cartesianas, vamos proceder do
mesmo modo como fizemos na função linear.
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, ..:... chama- Assim, vejamos alguns exemplos, com b ≠ 0.
se gráfico da função linear y = 2x.
Construir o gráfico da função y = x – 1
FUNÇÃO CONSTANTE
x y → pontos ( x , y)
Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para
0 –1 → A ( 0, –1)
todo x Є lR, tenhamos f(x) = c, onde c Є lR; esta função
1 0 → B ( 1, 0 ) será chamada de função constante.
–1 –2 → C ( –1, –2)
2 1 → D ( 2, 1 ) O gráfico da função constante é uma reta paralela ou
–3 –4 → E ( –3, –4) coincidente com o eixo x ; podemos ter três casos:
a) c > 0 b) c = 0 c) c < 0
Observações:
Na função constante, f ( x ) = c ; o conjunto imagem é
unitário.
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... chama- A função constante não é sobrejetora, não é injetora e
se gráfico da função afim y = x – 1. não é bijetora; e, em consequência disto, ela não admite
inversa.
Outro exemplo:
Construir o gráfico da função y = –2x + 1. Exemplo:
Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3
Solução: Atribuindo valores para x Є lR determinamos y Є lR
x=0 → y = –2. (0) + 1 = 0 + 1 = 1 xЄR y=0.X+3 y Є lR (x, y)
x=1 → y = –2. (1) + 1 = –2 + 1 = –1 –3 y = 0 .(–3)+ 3 y = 3 (–3, 3)
x = –1 → y = –2. (–1) +1 = 2 + 1 = 3 –2 y = 0. (–2) + 3 y = 3 (–2, 3)
–1 y = 0. (–1) + 3 y = 3 (–1, 3)
x=2 → y = –2. (2) + 1 = –4 + 1 = –3
0 y = 0. 0 + 3 y=3 ( 0, 3)
x = –2 → y = –2. (–2)+ 1 = 4 + 1 = 5 1 y = 0. 1 + 3 y=3 (1 , 3)
2 y = 0. 2 + 3 y=3 ( 2, 3)
x y → pontos ( x , y)
0 1 → A ( 0, 1) Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor
1 –1 → B ( 1, –1) atribuído a x, y será sempre igual a 3.
–1 3 → C ( –1, 3)
2 –3 → D ( 2, –3) Representação gráfica:
–2 5 → E ( –2, 5)
Gráfico
FUNÇÃO IDENTIDADE
Consideremos a função f de IR em IR tal que, para to-
do x Є R, tenhamos f(x) = x; esta função será chamada
função identidade.
Resumindo:
∀ x ∈ lR | x > 3 ⇒ y<0
∀ x ∈ lR | x < 3 ⇒ y>0
VARIAÇÃO DO SINAL DA FUNÇÃO LINEAR ∃ x ∈ lR | x = 3 ⇒ y=0
A variação do sinal da função linear y = ax + b é forne-
cida pelo sinal dos valores que y adquire, quando atribuí-
Esquematizando:
mos valores para x.
1º CASO: a > 0
Consideremos a função y = 2x – 4, onde a = 2 e
b= – 4.
Solução:
a) Para todo x real as operações indicadas na
fórmula são possíveis e geram como resultado
um número real dai: D ( f ) = IR
b) Para que as operações indicadas na fórmula se-
2º CASO: a < 0 jam possíveis, deve-se ter: x – 4 ≠ 0, isto é, x
Consideremos a função y = –2x + 6, onde a = – 2 e ≠ 4. D ( f ) = { x Є lR | x ≠ 4}
b = 6. c) Devemos ter:
x –1 ≥ 0 e x–2 ≠0
x ≥ 1 x ≠2
e daí: D ( f ) = { x Є lR | x ≥ 1 e x ≠ 2 }
Resposta:
Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x 05) Dentre os diagramas seguintes, assinale os que
com mais de uma imagem y, ou seja, traçando-se uma representam função e dê D ( f ) e Im( f )
reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar a curva em
mais de um ponto. Ou seja:
a) Determinação da raiz:
y = 2x – 6 = 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
Portanto, y = 0 para x = 3.
b) Determinação do sinal de y:
Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a)
Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a)
Respostas:
1) È função ; D(f) = {a.b,c,d} e Im(f) = {e,f }
2) Não é função
3) È função ; D(f) = {1, 2, 3} e Im(f) = { 4, 5, 6 }
4) È função ; D(f) = {1, 2, 3 } e Im(f) = { 3, 4, 5}
5) Não é função
04) Estudar o sinal da fundão y = –3x + 5 6) È função ; D(f) = {5, 6, 7, 8, 9} e Im(f) = {3}
Solução: 7) É função ; D(f) = { 2 } e Im(f) = { 3 }
a = –3 (sinal de a) b=+5
06) Construa o gráfico das funções:
a) Determinação da raiz: 1
a) f(x) = 3x b) g ( x ) = – x
5 2
y = –3x + 5 = 0 ⇒ –3x = – 5 ⇒ x=
3 2 5
c) h ( x ) = 5x + 2 d) i ( x ) = x +
3 2
FUNÇÃO QUADRÁTICA
Resolução:
Calculamos as raízes ou soluções de uma equação do
−b± ∆
2º grau usando a fórmula: x =
2a
2
onde ∆ = b – 4a c
2
Chamamos ∆ de discriminante da equação ax + bx +
c=0
FUNÇÃO QUADRÁTICA
GRÁFICO
Façamos o gráfico de f : IR → IR definida por
2
f ( x ) = x – 4x + 3
VÉRTICE E CONCAVIDADE
A tabela nos mostra alguns pontos do gráfico, que é O ponto V indicado nos gráficos seguintes é
uma curva aberta denominada parábola. Basta marcar denominado vértice da parábola. Em ( I ) temos uma
estes pontos e traçar a curva. parábola de concavidade voltada para cima (côncava
para cima), enquanto que em (II) temos uma parábola de
2 concavidade voltada para baixo (côncava para baixo)
x y = x - 4x + 3 ponto
2
-1 y = ( -1 ) - 4 ( -1 ) + 3 = 8 (-1, 8) I)
2
gráfico de f(x) = x – 4x + 3
2
0 y =0 -4.0+3=3 ( 0, 3)
2
1 y =1 -4 .1+3=0 ( 1, 0)
2
2 y = 2 - 4 . 2 + 3 = -1 ( 2,-1)
2
3 y =3 -4. 3+3=0 ( 3, 0)
2
4 y =4 -4. 4+3=3 ( 4, 3)
2
5 y =5 -4. 5+3=8 ( 5, 8)
Gráfico:
2
Eis o gráfico da função f(x) = –x + 4x
2
x y = - x + 4x ponto
2 parábola côncava para baixo
-1 y = - ( -1 ) + 4 ( -1 ) = -5 (-1, -5)
2
0 y =-0 +4.0=0 ( 0, 0 )
2 Note que a parábola côncava para cima é o gráfico de
1 y = -( 1 ) + 4 .1 = 3 ( 1, 3 ) 2
2 f(x) = x – 4x + 3 onde temos a = 1 (portanto a > 0) en-
2 y =-(2) + 4.2=4 ( 2, 4 )
2 quanto que a côncava para baixo é o gráfico de f(x) =
3 y =-(3) + 4.3=3 ( 3, 3 ) 2
2 – x + 4x onde temos a = –1 (portanto a > 0).
4 y =-(4) + 4.4=0 ( 4, 0 )
2
5 y = - ( 5 ) + 4 . 5 = -5 ( 5, -5)
De maneira geral, quando a > 0 o gráfico da função
2
Gráfico: f(x) = ax + bx + c é uma parábola côncava para cima.
E quando a < 0 a parábola é côncava para baixo.
COORDENADA DO VÉRTICE
EXERCICIOS
Determine as coordenadas do vértice da parábola
definida pelas funções quadráticas:
2
a) y = x – 6x + 5
2
b) y = –x – 8x +16
2
c) y = 2x + 6x
2
d ) y = –2x + 4x – 8
2
e) y = –x + 6x – 9
2
f) y = x – 16
Respostas:
Note que a abscissa do vértice é obtida pela semi-
a) V = {3, –4} b) V = {–4, 32}
soma dos zeros da função. No esboço ( a ) temos:
c) V = {–3/2, –9/2} d) V = { 1, –6}
x + x2 2 + 4 6
xv = 1 = = =3 e) V = { 3, 0} f) V = {0, –16}
2 2 2
RAÍZES OU ZEROS DA FUNÇAO DO 2º GRAU
2
No esboço (b) temos: Os valores de x que anulam a função y = ax + bx + c
x + x 2 −1 + 3 2 são denominados zeros da função.
xv = 1 = = =1
2 2 2 2
Na função y = x – 2x – 3 :
Como a soma das raízes de uma equação do 2º grau • o número –1 é zero da função, pois para x = –1,
−b temos y = 0.
é obtida pela fórmula S = , podemos concluir que: • o número 3 é também zero da função, pois para x
a
= 3, temos y = 0.
−b
x1 + x 2 S −b 2
xv = = = a = Para determinar os zeros da função y = ax + bx + c
2
2 2 2 2a devemos resolver a equação ax + bx + c = 0.
Solução:
2
x – 4x + 3 = 0
2
∆ = b – 4ac 2
d) y = –3x + 2x – 1
2
∆ = (–4) – 4. ( 1 ) . ( 3 )
∆ = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆=2 Solução:
2
−b± ∆ –3x + 2x – 1= 0
2
x= ∆ = b – 4ac
2a 2
∆ = ( 2 ) – 4( –3 ) ( –1 )
6 ∆ = 4 – 12 = – 8
=3
− ( −4 ) ± 2 4 ± 2 2
x= = ⇒ A função não tem raízes reais.
2 ( 1) 2 2
=1
2
Como a = –3 < 0, a parábola tem a concavidade
voltada para baixo.
Como a = 1 > 0, a concavidade está voltada para
cima.
2
b) y = –2x + 5x – 2
Solução:
2
∆ = b – 4ac
2
∆ = ( 5 ) – 4. ( –2 ) . ( –2 )
∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆=3
−b± ∆
x=
2a
−2 1
=
− (5) ± 3 − 5 ± 3 −4 2
x= = ⇒
2(−2) −4 −8 CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
=2 Para construir uma parábola começamos fazendo uma
−4 tabela de pontos da curva. O vértice é um ponto
importante e por isso é conveniente que ele esteja na
Como a = –2 < 0, a parábola tem a concavidade tabela.
voltada para baixo. Eis como procedemos:
−b
a) determinemos xv, aplicando a fórmula xV =
2a
b) atribuímos a x o valor xv e mais alguns valores,
menores e maiores que xv .
c)
2
y = 4x – 4x + 1 c) Calculamos os valores de y
d) marcamos os pontos no gráfico
Solução: e) traçamos a curva
2
4x – 4x +1= 0
2
∆ = b – 4ac Exemplo:
2
2
∆ = ( –4 ) – 4. ( 4 ) . ( 1 ) Construir o gráfico de f(x) = x – 2x + 2
∆ = 16 – 16 = 0 Solução: temos: a = 1, b = –2 e c = 2
−b -(-4) 4 1 −b −( −2)
x= ⇒ x= = = xv = = =1
2a 2(4) 8 2 2a 2 ⋅ 1
Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3.
Como a = 4 > 0, a parábola tem a concavidade voltada
para cima. x y = x² – 2x + 2 ponto
2
-1 y = ( -1 ) – 2( -1) + 2 = 5 ( -1, 5)
2
0 y=0 –2. 0+2=2 ( 0, 2)
2
1 y= 1 –2. 1+2=1 ( 1, 1)
2
2 y=2 –2. 2+2=2 ( 2, 2)
2
3 y=3 –2. 3+2=5 ( 3, 5)
Matemática 63 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Conclusões:
x < –3 ⇒ f(x)<o
x = –3 ⇒ f(x)=0
Para x = 3 temos f ( x ) = 0 (3 é raiz de f ). –3 < x < 0 ⇒ f(x)>0
Esquema gráfico
Estudo do sinal
1
Conclusões: Para x < ou x > 2 ⇒ y < 0
x< 2 ⇒ f(x)>0 2
x= 2 ⇒ f(x)=0 1
Para x = ou x = 2 ⇒ y = 0
x> 2 ⇒ f(x)>0 2
1
2
3) f ( x ) = x + 7x +13 Para < x <2 ⇒ y > 0
2
Solução:
Raízes: 2
6) f ( x ) = x – 10x + 25
2
− 7 ± 49 − 4 ⋅ 1 ⋅ 13 − 7 ± − 3 Solução: ∆ = ( –10 ) – 4 . 1 . 25
x= = ∉ lR ∆ = 100 – 100 = 0
2 2
−( −10 ) 10
x= = =5
Esquema gráfico 2(1 ) 2
Esboço gráfico:
Estudo do sinal:
para x < 2 ou x > 4 ⇒ y>0
para x = 2 ou x = 4 ⇒ y=0 Estudo do sinal:
Resposta
Vale observar que: o gráfico de uma função par é a) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em
simétrico em relação ao eixo dos y. relação ao eixo x.
b) é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico
FUNÇÃO ÍMPAR em relação ao ponto origem,
Dizemos que uma função D em A é uma função c) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em
impar se e somente se f ( – x ) = – f ( x ), relação ao eixo y.
∀ x , x ∈ D , isto é, os valores simétricos da variável x d) Não é nem função par nem função impar, pois seu
correspondem as imagens simétricas pela função. gráfico não é simétrico nem em relação ao eixo y
e nem em relação ao ponto origem.
Exemplo:
f ( x ) = 2x é uma função ímpar, pois temos, por FUNÇÃO MODULO
exemplo: Chamamos de função modular a toda função do tipo y = |
x | definida por:
f ( - 1) = 2( - 1) = - 2
f ( - 1) = − f ( 1 ) x, se x ≥ 0
f ( 1) = 2 ⋅ 1 = 2 f (x)=
- x, se x < 0, para todo x real
Observe o seu gráfico: Representação gráfica:
D(f)=R
O gráfico de uma função impar é simétrico em relação Im ( f ) = R+
a origem do sistema cartesiano.
EXERCÍCIOS Exemplos:
01) Dizer se as funções seguintes são pares, ímpares a) y = | x | + 1
ou nenhuma das duas.
a) f(x) = x x + 1, se x ≥ 0
2
y=
b) f(x) = x - x + 1, se x < 0
3
c) f(x) = x
d) f(x) = | x |
e) f(x) = x +1
D(f)=R Im ( f ) = { y Є lR | y ≥ 1}
b) Calcular | x – 5 | = 3
Solução:
| x – 5 | = 3 ⇔ x – 5 = 3 ou x – 5 = –3
EXERCÍCIOS
Represente graficamente as seguintes funções
modulares e dê D ( f ) e lm ( f ) :
1) y = | x | + 2 4) y = –| x – 3 |
2) y = | x | – 1 5) y = –| x + 1 |
3) y = | x + 2| 6) y = | x – 1 | – 1 A função h, assim obtida, denomina-se função
composta de g com f.
Observe agora:
a) calcular (f o g) ( x ) d) calcular (f o f ) ( x )
b) calcular (g o f) ( x ) e) calcular (g o g ) ( x )
e) dizer se (f o g) ( x ) = (g o f ) ( x )
EXERCICIOS Respostas:
3 2
x a) ( f o g) ( x ) = x + 1
01) Sendo f ( x ) = 2x e g (x ) = funções reais, 2
b) (g o f) ( x) = x +2x +1
2
calcule g [ f ( –2) ]. c) Observando os resultados dos itens anteriores,
constatamos que, para x ≠ 0, (f o q) ( x) ≠ ( g o f)
Temos : (x)
f ( x ) = 2x ⇒ f ( –2) = 2 ( –2) = ⇒ f ( –2)= –4 d) ( f o f )(x) = x + 2
4
e) ( g o g)( x ) = x
x3
g(x)= e g [ f ( –2) ] = g ( –4 ) =
2
( −4)3 EQUAÇÕES POLINOMIAIS
g [ f ( –2) ] = = –32 ⇒ g [ f ( –2) ] = –32
2
Definição:
x3
02) Sendo f ( x ) = 2x e g ( x ) = funções reais, Equação polinomial é toda equação de
2
calcule f [ g ( –2 ) ]. forma P ( x ) = 0, onde P(x) é um polinômio.
Raiz de uma equação polinomial P(x) = 0 é
Temos : todo número α , tal que P( α ) =0.
g(x)=
x3
⇒ g ( –2 ) =
(− 2)3 ⇒ g ( –2) = –4
2 2
f ( x ) = 2x e f [ g (–2)] = f (–4) Teorema da decomposição
f [ g(–2)] = 2 . (–4) = – 8 ⇒ f [ g (–2)] = – 8 n n -1 n
Todo polinômio P(x) = a0x + a1 x + . . . + a , de
03) Sendo f(x) = 2x – 1 e g ( x ) = x + 2 funções reais, grau n ≥ 1, pode ser escrito na forma faturada:
calcule:
a) ( g o f ) ou g [ f ( x ) ] P(x) = a0 . (x – x1) (x – x2) . . . (x - xn),
b) ( f o g ) ( x ) onde x1, x2, . . . xn são as raízes de P( x ).
f(x) 2x – 1 2
1) Faturar o polinômio P(x) = 3x - 21x + 30.
3 2 1
2) Fatore o polinômio P(x) = x - x - 14x + 24, 13) A equação do 3º grau cujas raízes são - ,1e
2
sabendo que suas raízes são 2, 3 e -4.
2 é:
3 2
3) Determine o polinômio do 2º grau P(x) cujas a) x - 2x – x + 2 = 0
3 2
raízes são 2 e 3, sabendo que P(1) = 5. b) 2x - 5x + x + 2 = 0
3 2
c) 2x - 5x – x – 2 = 0
4) Determine o polinômio P(x) do 3º grau cujas 3 2
d) 2x +7x + 7x + 2 = 0
1 3 3 2
ei 2x - 7x + 7x – 2 = 0
raízes são 0, 1e 2, sabendo que P = .
2 2
3 2
14) Se-4 é a raiz de 2x + 6x + 7x + a = 0,a vale:
5) Obtenha o polinômio do 2º grau P(x), sabendo a) 40 c) 0 e) 10
que P(1) = 0, P(2) = 0 eP(3) =1. b) –60 d) 60
Solução: 4 3 2
x + x - 84 = (x - 3) (x + 3x + 9x + 28) = 0
APLICAÇÕES b
a) x1 + x2 + x3 + x4 = - =0
2 a
1) Sendo x1 e x2 as raízes da equação x - 5x + 6
= 0, calcular:
e
a) x1 + x2 c) x12 + x 22 e) x13 + x32 b) x1 x2 x3 x4 = =-7
a
1 1
b) x1 . x2 d) +
x1 x 2
Solução: 4) Determinar m e n, sabendo-se que 2 é raiz
3
dupla da equação mx + nx + 16 = 0.
b
a) x1 + x 2 = − =5 Solução:
a
c Pelas relações de Girard :
b) x1 ⋅ x 2 = =6
a
c) x12 + x 22 = (x1 + x 2 )2 − 2 x1x 2 =
= 5 2 − 2 ⋅ 6 = 25 - 12 = 13
Como x1 = x2 = 2, vem : x2 = 3 ⇒ x3 = -1 ou x2 = -1 ⇒ x3 = 3 ∴
S = { 2, 3, -1)
Exercícios
2 + 2 + x3 = 0 x 3 = −4
n n 1) Calcule a soma e o produto das raízes da
2 ⋅ 2 + 2x 3 + 2x 3 = ⇒ 4 + 4 x 3 = ∴ 3 2
m m equação 3x - 6x + 7x - 3 = 0.
16 4
2 ⋅ 2 ⋅ x3 = − m x 3 = − m 2) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação
3
2x –
n 2 1 1 1
x + 17x + 10 = 0, calcule + + .
4 + 4(− 4 ) = m - 12 = n n = -12 x1 x2 x3
∴ ∴ m ∴
− 4 = − 4 m = 1 m = 1
m 2
3) Sendo x 1 e x2 as raízes da equação x +
x + 1 = 0, calcule :
5) Determinar k, de modo que o produto de duas
3 2
raízes da equação x + kx + 2 = 0 seja 1. a) x1 +x2 c) x12 + x 22 e) x13 + x32
1 1
solução: b) x1 x2 d) +
3
x1 x 2
Sejam x1, x2 e x3 as raízes da equação x +
2
kx + 0x + 2 = 0 : 4) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação
3
3x +
x 1 + x 2 + x 3 = −k (1) 6x + 9 = 0, calcule:
a) x1 + x2 + x3
x 1x 2 + x 1x 3 + x 2 x 3 = 0 (2)
x ⋅ x ⋅ x = −2 b) x1 x2 + x1 x3 + x2 x3
1 2 3 (3 ) c) x1 x2 x3
1 1 1
O produto de duas raízes é 1. d) + +
x1 x 2 x 3
Portanto, x1 x2 = 1
Substituindo x1 x2 = 1 em (3), vem : x3 = -2 e) x12 + x 22 + x32
Substituindo x1 x2 = 1 e x3 = -2 em (2), vem : 4
5) Sendo x1, x2 , x3 e x4 as raízes da equação x +
2
1 3x + 7x + 8 = 0, calcule:
1 - 2x1 - 2x2 = 0 ⇒ 2x1 + 2x2 = 1 ∴ x1 +x2 =
2 a) x1 + x2 + x3 + x4
1 b) x1 x2 + x1 x3 + x1 x4 + x2 x3 + x2 x4 + x3x4
Substituindo x1 +x2 = e x3 = -2 em (1) vem:
2 c) x1 x2 x3 x4
1 1 3
+ ( -2) = -k ⇒ k = 2 - ∴ k=
2 2 2 3
6) Uma das raízes do polinômio x +
3 2 2
6) Resolver a equação x - 4x + x + 6 = 0, 2x - 9x - 18 é -2. A soma das outras raízes é:
sabendo que uma das raízes é a soma das a) –2 b) –1 c) 0 d) 1 e) 2
outras duas. 3 2
7) Resolva a equação x + 5x - 12x - 36 = 0,
Solução: sabendo-se que uma raiz é o produto das outras
duas.
x1 + x 2 + x 3 = 4 (1)
3
x 1x 2 + x 1x 3 + x 2 x 3 = +1 (2) 8) Determine k, de modo que a equação x -
x ⋅ x ⋅ x = −6 (3 ) 28x + k = 0 tenha uma raiz igual ao dobro de
1 2 3 uma outra.
Uma das raízes é a soma das outras duas: 9) Determine k, de modo que o produto das raízes
x1 = x2 + x3 3 2
da equação x - 7x + 8x + k - 1 = 0 seja -2.
3 2 definição
12) Resolva a equação x - 5x + 2x + 8 = 0,
sabendo que uma das raízes é o quádruplo da 1) .a) P (x) = x (x + 1) ( x –1)
soma das outras duas. b) P (x) = ( x –2) (x –3)
3 2
13) As raízes da equação x - 6x + kx + 64 = 0 2) P(x) = ( x -2) (x –3) (x +4)
estão em progressão geométrica. O valor de k é 5
: 3) P(x) = ( x − 2)( x − 3)
2
a) –10 c) –24 e) 12
4) P(x) = 4x (x-2)(x –1)
b) –18 d) 16
1
5) P(x) = ( x − 1)( x − 2)
3 2
14) Sendo a, b e c as raízes da equação 2x -
2 2 2 2
3x + 5x + 1 = 0, o valor da expressão a b + 6) P(x) = ( x + 1)( x − 1)( x − 3)
2 2 2 2 15
b c + c a é:
a) 19 c) 19/4 e) n.d.a. 7) P(x) = a ( x –1)(x –2)(x +i)(x -i) com a ε lR
b) 31 d) 31/4 8) P(x) =(x -1)(x+1)(x+2)
9) a
15) Se x1, x2 e x3 são as três soluções distintas da 10) a
11) d
x 1 0
12) b
equação − 2 x 2 = 0 e S = x1, + x2 + x3, 13) b
0 3 x 14) d
então :
multiplicidade de uma raíz
a) S = 0 c) S = 4 e) n.d.a.
b) S = 2 d) S = 8
1) a) 2 é raiz de multiplicidade 3
3 2 5 é raiz de multiplicidade 2
16) Se duas raízes da equação x + x - qx - q = 0
têm soma nula, a terceira raiz será: b) 0 é raiz de multiplicidade 1
a) 1 c) 4 e) n.d.a. 1 é raiz de multiplicidade 2
b) –1 d) –4 2 é raiz de multiplicidade 1
3
3 é raiz de multiplicidade 2
17) O número a é a raiz tripla da equação x -
2
3ax + 6ax - 8 = 0. O valor de x é; c) 1 é raiz de multiplicidade 11
a) –2 c) 0 e) 2 -1 é raiz de multiplicidade 4
b) –1 d) 1
d) 1 é raiz de multiplicidade 2
3 2 1 é raiz de multiplicidade 2
18) As raízes da equação 2x - 7x + 7x - 2 = o
estão em progressão geométrica. O produto de -1 é raiz de multiplicidade 2
duas das maiores raízes será : i é raiz de multiplicidade 3
a) 2 c) 1 e) n.d.a. -i é raiz de multiplicidade 3
b) ½ d) 7/2
2) 1 é raiz de multiplicidade 1
3 2
19) As raízes da equação x - 5x + 8x - 4 = 0 são 3) 2 é raiz de multiplicidade 3
as idades de três crianças. Sabendo que duas 4) a) 1 é raiz de multiplicidade 1
crianças são gêmeas, podemos afirmar que as b) 1 é raiz de multiplicidade 3
idades são: 3 2
a) 1, 1, 2 c) 1, 3, 3 e) 1, 1, 4 5) x –7x +16x –12 = 0
b) 1, 2, 2 d) 1, 1, 3 6) b
7) d
3 2 8) c
20) As raízes da equação x – 15x + 71x - 105 = 0
formam uma PA. Estas raízes são:
Relações de Girard
a) -1, 1, 3 c) 3, 7, 11 e) 3, 5, 7
b)1,5,9 d) 5, 7, 9
1) S = 2; P = 1.
Definição:
Progressão Aritmética ( P.A.) é toda sequência
onde, a partir do segundo, a diferença entre um termo
e seu antecessor é uma constante que recebe o nome a2 e a7 são equidistantes dos extremos
de razão. a3 e a6 são equidistantes dos extremos
AN – AN -1 = R ou AN = AN – 1 + R
E temos a seguinte propriedade para os termos
Exemplos: equidistantes: A soma de dois termos equidistantes dos
a) ( 2, 5, 8, 11, 14, . . . . ) a1 = 2 e r = 3 extremos é uma constante igual à soma dos extremos.
1 1 3 1 1 1
b) ( , , , ,. . . . ) a1 = e r= Exemplo:
16 8 16 4 16 16 ( –3, 1, 5, 9, 13, 17, 21, 25, 29 )
c) ( -3, -3, -3, -3, ......) a1 = –3 e r = 0 – 3 e 29 são extremos e sua soma é 26
d) ( 1, 3, 5, 7, 9, . . . . ) a1 = 1 e r = 2 1 e 25 são equidistantes e sua soma é 26
5 e 21 são equidistantes e sua soma é 26
Classificação Dessa propriedade podemos escrever também que:
As Progressões Aritméticas podem ser classificadas Se uma PA finita tem número ímpar de termos
em três categorias: então o termo central é a média aritmética dos
1.º) CRESCENTES são as PA em que cada termo extremos.
é maior que o anterior. É imediato que isto
VI - INTERPOLACÃO ARITMÉTICA
Matemática 75 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Dados dois termos A e B inserir ou interpolar k a7 = a6 + r = 27 + 5 = 32
meios aritméticos entre A e B é obter uma PA cujo
primeiro termo é A, o último termo é B e a razão é Logo, a PA solicitada no problema é: (2, 7, 12, 17,
calculada através da relação: 22, 27, 32).
B−A
3) Obter a razão da PA em que o primeiro termo é
K +1 – 8 e o vigésimo é 30.
Exemplo: Solução:
Interpolar (inserir) 3 meios aritméticos entre 2 e 10
de modo a formar uma Progressão Aritmética. a20 = a1 + 19 r = ⇒ 30 = – 8 + 19r ⇒
⇒ 30 + 8 = 19r ⇒ 38 = 19r ⇒ r = 38 = 2
Solução: 19
1º termo A = 2
B−A 4) Calcular r e a5 na PA (8, 13, 18, 23, ....)
Aplicando a fórmula: último termo B = 10
K +1 Solução:
k meios = 3 r = 23 – 18 = 13 – 8 = 5
Substituindo na forma acima vem:
B−A 10 − 2 8 a5 = a4 + r
⇒ = = 2
K +1 3 +1 4 a5 = 23 + 5
portanto a razão da PA é 2 a5 = 28
A Progressão Aritmética procurada será: 2, 4, 6, 8, 5) Achar o primeiro termo de uma PA tal que
10.
r = – 2 e a10 = 83.
VII –SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA Solução:
PA Aplicando a fórmula do termo geral, teremos que o
Podemos determinar a fórmula da soma dos n décimo termo é: a10 = a1 + ( 10 – 1 ) r ou seja:
primeiros termos de uma PA Sn da seguinte forma: 83 = a1 + 9 . (–2) ⇒ – a1 = – 18 – 83 ⇒
Sn = a1 + a2 + a3 +....+ an -2 + an -1 + an ( + ) ⇒ – a1 = – 101 ⇒ a1 = 101
Sn = an -2 + an -1 + an +....+ a1 + a2 + a3
6) Determinar a razão (r) da PA, cujo 1º termo (a1)
2Sn = (a1+ an) + (a1+ an)+ (a1 + an)+....+ (a1+ an) é – 5 e o 34º termo (a34) é 45.
Solução:
Observe que aqui usamos a propriedade dos termos a1 = –5 a34 = – 5 + (34 – 1) .r
equidistantes, assim: 2Sn = n (a1+ an) a34 = 45 45 = – 5 + 33 . r
( A + AN ) ⋅ N n = 34 33 r = 50
logo: SN = 1
2 50
R=? r=
33
EXERCICIOS
Não esquecer as denominações: PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
an → termo de ordem n
a1 → 1º termo 1 - DEFINIÇÃO
n → número de termos Vejamos a sequência 2, 6, 18, 54, 162
r → razão
Onde cada termo, a partir do 2.º, é obtido
1) Determinar o 20º termo (a20) da PA (2, 5, 8, ...) multiplicando-se o termo anterior por 3, ou seja:
Resolução: an = an – 1 . 3 n = 2, 3, . . . , 5
a1 = 2 an = a1 + (n – 1) . r
Observe que o quociente entre dois termos
r=5–2=8–5=3 a20 = 2 + (20 – 1) . 3
sucessivos não muda, sendo uma constante.
n = 20 a20 = 2 + 19 . 3
a2 6
a20 = ? a20 = 2 + 57 = = 3
a1 2
a20 = 59
a3 18
= = 3
2) Escrever a PA tal que a1 = 2 e r = 5, com sete a2 6
termos. a4 54
= = 3
Solução: a2 = a1 + r = 2 + 5= 7 a3 18
a3 = a2 + r = 7 + 5 = 12 a5 162
a4 = a3 + r = 12 + 5 = 17 = = 3
a4 54
a5 = a4 + r = 17 + 5 = 22
a6 = a5 + r = 22 + 5 = 27 Sequências onde o quociente entre dois termos
Blusa saia
Esquema:
Percurso Percurso
AB BC
6) Quantos números de 3 algarismos distintos po-
demos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6,
4 . 5 = 20 7, 8 e 9?
Aplicações Aplicações
1) Calcular: 1) Calcular:
a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4 8! n!
Solução: a) 5! c) e)
6! (n - 2)!
a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210
b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840 5! 11! + 10 !
b) d)
4! 10 !
2) Resolver a equação Ax,3 = 3 . Ax,2.
Solução:
Solução: a) 5 ! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
x . ( x - 1) . ( x – 2 ) = 3 . x . ( x - 1) ⇒ 5! 5 ⋅ 4!
b) = =5
⇒ x ( x – 1) (x –2) - 3x ( x – 1) =0 4! 4!
∴ x( x – 1)[ x – 2 – 3 ] = 0 8! 8 ⋅7 ⋅ 6!
c) = = 56
6! 6!
x = 0 (não convém)
ou 11! + 10 ! 11 ⋅ 10 ! + 10 ! 10 ! (11 + 1)
d) = = = 12
x = 1 ( não convém) 10 ! 10! 10 !
ou n! n ⋅ ( n - 1)( n - 2 )!
x = 5 (convém) e) = = n2 − n
S = {5} (n - 2)! ( n - 2 )!
3) Quantos números de 3 algarismos distintos 2) Obter n, de modo que An,2 = 30.
4 ⋅ ( n - 3 )( n - 4 ) ! n ( n - 1) ! 1
= 3⋅ b) e) 0
( n - 4)! ( n - 1) ! n!
n ! ( n + 1) !
∴ 4n − 12 = 3n ∴ n = 12 c)
n -1
( n + 2 )! - ( n + 1) !
4) Obter n, tal que : =4 7) Resolva as equações:
n! a) Ax,3 = 8Ax,2 b) Ax,3 = 3 . ( x - 1)
Solução: (n + 2) ! + (n + 1) !
( n + 2 ) ( n + 1) ⋅ n !- ( n + 1) ⋅ n ! 8) Obtenha n, que verifique 8n! =
= 4∴ n +1
n!
9) O número n está para o número de seus
n ! ( n + 1 ) ⋅ [n + 2 - 1] arranjos 3 a 3 como 1 está para 240, obtenha n.
⇒ =4
n! PERMUTAÇÕES SIMPLES
n + 1 = 2 ∴ n =1
2 Introdução:
∴ (n + 1 ) = 4
Consideremos os números de três algarismos
n + 1 = –2 ∴ n = –3 (não
distintos formados com os algarismos 1, 2 e 3. Esses
convém )
números são : 123 132 213 231 312 321
Exercícios
A quantidade desses números é dada por A3,3= 6.
1) Assinale a alternativa correta:
10 ! Esses números diferem entre si somente pela posi-
a) 10 ! = 5! + 5 ! d) =5
2! ção de seus elementos. Cada número é chamado de
b) 10 ! = 2! . 5 ! e) 10 ! =10. 9. 8. 7! permutação simples, obtida com os algarismos 1, 2 e 3.
c) 10 ! = 11! -1! Definição:
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se
2) Assinale a alternativa falsa; permutação simples dos n elementos de l a toda a se-
a) n! = n ( n-1)! d) ( n –1)! = (n- 1)(n-2)! quência dos n elementos.
b) n! = n(n - 1) (n - 2)! e) (n - 1)! = n(n -1)
c) n! = n(n – 1) (n - 2) (n - 3)! O número de permutações simples de n elementos
é indicado por Pn.
3) Calcule:
12 ! 7! OBSERVA ÇÃO: Pn = An,n .
a) c)
10 ! 3! 4!
7! + 5! 8! - 6! Fórmula:
b) d) Aplicações
5! 5! 1) Considere a palavra ATREVIDO.
a) quantos anagramas (permutações simples)
4) Simplifique: podemos formar?
n! n! b) quantos anagramas começam por A?
a) d)
( n - 1) ! n ( n - 1) ! c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE?
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?
( n + 2 )! n ! 5M ! - 2 ( M - 1 ) ! e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E
b) e) juntas?
[( n + 1 ) ! ]2 M! f) quantos anagramas começam por vogal e
terminam em consoante?
Solução:
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições
disponíveis.
Assim:
Exercícios
1) Considere a palavra CAPITULO:
a) quantos anagramas podemos formar?
Ou então, P8 = 8 ! = 40.320 anagramas b) quantos anagramas começam por C?
c) quantos anagramas começam pelas letras C, A
b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A; e P juntas e nesta ordem?
assim, devemos distribuir as 7 letras restantes em 7 d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P
posições, Então: juntas e nesta ordem?
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P
juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e ter-
minam em consoante?
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA
c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas começam e terminam por vogal?
pela sílaba TRE, devemos distribuir as 5 letras restan- 3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA
tes em 5 posições. Então: possuem as vogais e consoantes alternadas?
4) De quantos modos diferentes podemos dispor
as letras da palavra ESPANTO, de modo que as
vogais e consoantes apareçam juntas, em
qualquer ordem?
5) obtenha o número de anagramas formados com
as letras da palavra REPÚBLICA nas quais as
d) considerando a sílaba TRE como um único vogais se mantenham nas respectivas posições.
elemento, devemos permutar entre si 6 elementos,
PERMUTAÇÕES SIMPLES, COM ELEMENTOS RE-
PETIDOS
Aplicações
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos
Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E n!
podem ser dispostas de P3 maneiras. Assim, para P6 pn (α1, α 2 , . . . αr ) =
agrupamentos, temos
α1 ! α ! . . . αr !
P6 . P3 anagramas. Então:
P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas formados pelos algarismos 2 e 3 de maneira
que cada um apareça duas vezes na formação
f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4 do número.
consoantes. Assim:
Solução:
2233 2323 2332
os números são
3322 3232 3223
{
{
Assim, 1 temos:
2 1 1 dos 4 elementos tomados 2 a 2.
5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 !
p5(2,1,1) = = 60 anagramas O número de combinações simples dos n elementos
2! n
tomados p a p é indicado por Cn,p ou .
Exercícios p
1) O número de anagramas que podemos formar
com as letras da palavra ARARA é: OBSERVAÇÃO: Cn,p . p! = An,p.
a) 120 c) 20 e) 30
b) 60 d) 10 Fórmula:
Introdução: Cn,3 4
Consideremos as retas determinadas pelos quatro 3) obter n, tal que =
Cn,2 3
pontos, conforme a figura.
Solução:
n = -7 (não convém)
5) Numa circunferência marcam-se 8 pontos, 2 a 2 8) Uma urna contém 10 bolas brancas e 6 pretas.
distintos. Obter o número de triângulos que po- De quantos modos é possível tirar 7 bolas das
demos formar com vértice nos pontos indicados: quais pelo menos 4 sejam pretas?
Solução:
As retiradas podem ser efetuadas da seguinte
forma:
4 pretas e 3 brancas ⇒ C6,4 . C10,3 = 1 800 ou
5 pretas e 2 brancas ⇒ C6,5 . C10,2 = 270 ou
6 pretas e1 branca ⇒ C6,6 . C10,1 = 10
15) São dadas duas retas distintas e paralelas. So- 24) O número de triângulos que podem ser traçados
bre a primeira marcam-se 8 pontos e sobre a utilizando-se 12 pontos de um plano, não ha-
segunda marcam-se 4 pontos. Obter: vendo 3 pontos em linha reta, é:
a) o número de triângulos com vértices nos a) 4368
pontos marcados; b) 220
b) o número de quadriláteros convexos com c) 48
vértices nos pontos marcados. d) 144
e) 180
16) São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5, 25) O time de futebol é formado por 1 goleiro, 4 de-
e somente 5, estão alinhados. Quantos triângu- fensores, 3 jogadores de meio de campo e 3 a-
los distintos podem ser formados com vértices tacantes. Um técnico dispõe de 21 jogadores,
em três quaisquer dos 12 pontos? sendo 3 goleiros, 7 defensores, 6 jogadores de
meio campo e 5 atacantes. De quantas manei-
17) Uma urna contém 5 bolas brancas, 3 bolas pre- ras poderá escalar sua equipe?
tas e 4 azuis. De quantos modos podemos tirar a) 630
6 bolas das quais: b) 7 000
9
a) nenhuma seja azul c) 2,26 . 10
b) três bolas sejam azuis d) 21000
c) pelo menos três sejam azuis e) n.d.a.
18) De quantos modos podemos separar os 26) Sendo 5 . Cn, n - 1 + Cn, n - 3, calcular n.
números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4
elementos? 27) Um conjunto A possui n elementos, sendo n ≥
4. O número de subconjuntos de A com 4
19) De quantos modos podemos separar os elementos é:
números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4 [n !]
elementos, de modo que o 2 e o 6 não estejam a) c) ( n – 4 ) ! e) 4 !
24( n - 4 )
no mesmo conjunto?
n!
b) d) n !
20) Dentre 5 números positivos e 5 números (n-4)
negativos, de quantos modos podemos escolher
quatro números cujo produto seja positivo? 28) No cardápio de uma festa constam 10 diferentes
tipos de salgadinhos, dos quais apenas 4 serão
Matemática 86 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
servidos quentes. O garçom encarregado de ar-
rumar a travessa e servi-la foi instruído para que Fatorial
a mesma contenha sempre só dois tipos dife- 1) e 2) e
rentes de salgadinhos frios e dois diferentes dos 3) a) 132 b) 43 c) 35 d) 330
quentes. De quantos modos diversos pode o n+2 5M − 2
garçom, respeitando as instruções, selecionar 4) a) n b) c) n + 2 d) 1 e)
n +1 M
os salgadinhos para compor a travessa? 5) n = 9 b) n = 5 c) n = 3 d) n = 6
a) 90 d) 38
b) 21 e) n.d.a. 6) a
c) 240
7) a) S = {10} b) S = {3}
29) Em uma sacola há 20 bolas de mesma dimen-
são: 4 são azuis e as restantes, vermelhas. De 8) n = 5
quantas maneiras distintas podemos extrair um
conjunto de 4 bolas desta sacola, de modo que 9) n = 17
haja pelo menos uma azul entre elas?
20 ! 16 ! 1 20 ! 16 ! Permutações simples
a) − d) ⋅ −
16 ! 12 ! 4 ! 16 ! 12 ! 1) a) 40 320 d) 720 2) 144
b) 5 040 e) 4 320 3) 72
20 !
b) e)n.d.a. c) 120 f) 11 520 4) 288
4 ! 16 ! 5) 120
20 !
c)
16 ! Permutações simples com elementos repetidos
1) d 2) c 3) a 4) d 5) b
30) Uma classe tem 10 meninos e 9 meninas.
Quantas comissões diferentes podemos formar Combinações simples
com 4 meninos e 3 meninas, incluindo obrigato- n! p! 15) a) 160 b) 168
1) a) 44 c) 16) 210
riamente o melhor aluno dentre os meninos e a (n − p)!
melhor aluna dentre as meninas? 17) a) 28 c) 252
b) 2
a) A10,4 . A9,3 c) A9,2 – A8,3 e) C19,7 b) 224
2) a) n = 7 b) n = 10
b) C10,4 - C9, 3 d) C9,3 - C8,2 18) 70
c) n = 4
19) 55
3) S = {3}
31) Numa classe de 10 estudantes, um grupo de 4 20) 105
4) 70
será selecionado para uma excursão, De quan- 21) e
5) 35
tas maneiras distintas o grupo pode ser forma- 22) b
6) 10
do, sabendo que dos dez estudantes dois são 23) c
7) p=5
marido e mulher e apenas irão se juntos? 24) b
8) S={20}
a) 126 b) 98 c) 115 d)165 e) 122 25) d
9) a) 21 c) 35
26) n =4
b) 35 d) 7
RESPOSTAS 27) a
10) 140
28) a
11) 180
Principio fundamental da contagem 29) d
12) 252
1) 63 14) 24 30) d
13) 2 520
2) 12 15) 90 pares e 120 ím- 31) b
n(n − 3)
3) 20 pares 14)
4) 72 16) 18 2
5) 6 760 000 17) 48
6) 45 697 600 18) 72 PROBABILIDADE
7) 216 19) 1 680
8) 180 20) 504 ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTO
9) 360 21) 30 Suponha que em uma urna existam cinco bolas ver-
10) 2 520 22) 20 melhas e uma bola branca. Extraindo-se, ao acaso, uma
11) 120 23) 720 das bolas, é mais provável que esta seja vermelha. Isto
12) 4 536 24) 48 irão significa que não saia a bola branca, mas que é
13) 60 25) 72 mais fácil a extração de uma vermelha. Os casos possí-
26) 96 veis seu seis:
Arranjos simples
1) a) 8 c) 336
b) 56 d) 1680
Cinco são favoráveis á extração da bola vermelha.
2) a) 9 b) 89,6 Dizemos que a probabilidade da extração de uma bola
5 1
vermelha é e a da bola branca, .
3) a) s = {3} b) S = {4} c) S = {5} 6 6
Espaço amostral:
Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito ás leis do • Evento complementar – Chama-se evento comple-
acaso, chamamos espaço amostral ao conjunto de todos
mentar do evento A àquele formado pelos resulta-
os resultados possíveis de ocorrerem. Vamos indica-lo
pela letra E. dos que não são de A. indica-se por A .
EXEMPLOS:
Lançamento de um dado e observação da face
voltada para cima:
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Solução:
O evento pode ser tomado por pares ordenados com
soma 10, soma 11 ou soma 12. Indicando o evento pela
letra S, temos:
S = { (4,6), (5, 5), (6, 4), (5, 6), (6, 5), (6, 6)} ⇒
• Intersecção de dois eventos - Dados os eventos ⇒ n(S) = 6 elementos
A e B, chama-se intersecção de A e B ao evento
formado pelos resultados de A e de B. Indica-se 4) Lançando-se um dado duas vezes, obter o nú-
por A ∩ B. mero de elementos do evento "número par no
primeiro lançamento e soma dos pontos igual a
7".
Solução:
Indicando o evento pela letra B, temos:
B = { (2, 5), (4, 3), (6, 1)} ⇒ n(B) = 3 elementos
Se A ∩ B = φ , dizemos que os eventos A e B são mu- Exercícios
tuamente exclusivos, isto é, a ocorrência de um deles eli- 1) Dois dados são lançados. O número de
mina a possibilidade de ocorrência do outro. elementos do evento "produto ímpar dos pontos
obtidos nas faces voltadas para cima" é:
a) 6 b) 9 c) 18 d) 27 e) 30
2
P( A ) =
Aplicações 3
4) No lançamento de duas moedas, qual a
probabilidade de obtermos cara em ambas? 8) No lançamento de um dado, qual a probabilidade
de obtermos na face voltada para cima um
Solução: número primo?
Espaço amostral:
E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4 Solução:
Espaço amostral : E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(E) = 6
Evento A : A = {(C, C)} ⇒ n(A) =1 Evento A : A = {2, 3, 5} ⇒ n(A) = 3
n( A ) 1 n( A ) 3 1
Assim: P ( A ) = = Assim: P ( A ) = = ⇒ P( A ) =
n(E ) 4 n(E ) 6 2
5) Jogando-se uma moeda três vezes, qual a 9) No lançamento de dois dados, qual a
probabilidade de se obter cara pelo menos uma probabilidade de se obter soma dos pontos igual
vez? a 10?
Solução: Solução:
E = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, Considere a tabela, a seguir, indicando a soma dos
C), (R, C, R), (C, R, R), (R. R, R)} ⇒ n(E)= 8 pontos:
A = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, A
C), (R, C, R), (C, R, R) ⇒ n(A) = 7 B 1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6 7
Solução:
Temos P(A) = 95% e P(B) = 8%.
PROBABILIDADE CONDICIONAL
Muitas vezes, o fato de sabermos que certo evento
ocorreu modifica a probabilidade que atribuímos a outro
evento. Indicaremos por P(B/A) a probabilidade do even-
to B, tendo ocorrido o evento A (probabilidade condicio-
nal de B em relação a A). Podemos escrever:
Solução:
Evento A : cartão com as duas cores Alguns ângulos notáveis
Evento B: face para o juiz vermelha e face para o
jogador amarela, tendo saído o cartão de duas cores
Temos:
1 1
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), isto é, P(A ∩ B) = ⋅
3 2
1
P(A ∩ B) = (alternativa e)
6
Respostas:
Probabilidade
1) c 2) b
Adição de probabilidades
1) d 2) b 3) a 4) b 5) b 6) e
GEOMETRIA PLANA
Ângulos de duas paralelas cortadas por uma trans-
Áreas versal
Nomenclatura Propriedades
Correspondentes | a e e; b e f; c e g; d e h| Congruentes
Colaterais internos | e e f; d e e| Suplementares
Colaterais externos | a e h; d e g| Suplementares
Alternos externos | a e g; b e h| Congruentes
Alternos internos | c e e; d e f| Congruentes
ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA
S = a²
Paralelogramo
S=a.h
Ângulo central
Um ângulo é central em relação a uma circunferên-
cia se o seu vértice coincide com o centro da mesma.
- Quando um arco é interceptado por um ângulo central,
ele é chamado de arco correspondente ao ângulo.
Trapézio
Ângulo inscrito
É inscrito numa circun-
ferência somente se o seu Triângulo
vértice é um ponto da cir-
cunferência e cada um de
seus lados contém uma
corda dessa circunferência.
Retângulo
Quadrado
Para que um polígono seja regular ele tem que assumir AB e CD são as bases do trapézio
ser: eqüilátero, ter todos os lados congruentes e ser ao mes-
mo tempo eqüiângulo, ter os ângulos congruentes. AC e BD são os lados transversa is
Classificação dos Trapézios
Na construção de um polígono é preciso utilizar um trans-
feridor para medir os ângulos corretamente e uma régua para Trapézio escaleno
medir os lados corretamente. Os lados transversos
têm medidas diferentes
POLÍGONOS
AD ≠ BC
É convexo somente se, quaisquer que sejam os pontos x
e y do seu interior, o segmento de reta xy está inteiramente
contido em seu interior.
Trapézio retângulo
Um dos lados transver-
sos é perpendicular as
bases.
Paralelogramos
É todo quadrilátero que possui os lados opostos respecti-
vamente paralelos.
O emprego da congruência de triângulos em demonstra-
ção
Com o auxilio da congruência de triângulos é que se de-
monstra grande parte dos teoremas fundamentais da geome-
tria.
Semelhança de triângulos
Dois triângulos são semelhantes somente se, existe uma
correspondência biunívoca que associa os três vértices de
um dos triângulos aos três vértices do outro, de forma que:
I) lados opostos a vértices correspondentes são propor-
cionais.
II) Ângulos com vértices correspondentes são congruen-
Paralelogramos Notáveis tes.
RETÂNGULO
É todo paralelogramo
que possui seu ângulos
retos.
QUADRADO
c² = a . n
b.c=a.h.
Triângulo Equilátero
M a medida de HC, projeção ortogonal de AC sobre BC Num quadrado, cujo lado tem medida a, a medida d de
uma diagonal é dada por:
N a medida de BH, projeção ortogonal de AB sobre BC.
d = a √2
Teorema de Tales
A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da Se um feixe de paralelas determina segmentos congru-
hipotenusa, ou seja, entes sobre uma transversal, então esse feixe determina
segmentos congruentes sobre qualquer outra transversal.
b² + c² = a² (teorema de Pitágoras).
a l = arestas laterais
h = altura (distância entre as bases)
A T = A l + 2A b (área total).
V = Ab . h (volume)
1.1 – Cubo
3
V=a (volume)
a = aresta
(diagonal do cubo)
D=a 3
Geometria no Espaço
1. PRISMAS
(diagonal)
D = a2 + b2 + c 2
2. PIRÂMIDES
São sólidos com uma base plana e um vértice fora
do plano dessa base.
A b = πR 2 ( área da base)
(área total)
AT = Al + Ab
V = Ab ⋅h ( volume )
1 (volume)
V= Ab ⋅ h
3
3.1 - Cilindro equilátero
Logo:
A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2
A T = 2 ⋅ πR 2 + 4πR 2 = 6πR 2
Tetraedro de aresta a :
V = πR 2 ⋅ 2R = 2πR 3
a 6
h= ( altura )
3 4. CONE CIRCULAR RETO
g é geratriz.
AT = a2 3 (área total)
∆ ABC é secção meridiana.
a 3
2 ( volume )
V=
12
Volume:
4
πR 3
3
2 2 2
g =h +R
A l = πRg (área lateral)
A b = πR 2 (área da base)
AT = Al + Ab (área total)
1
v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
3
EXERCICIOS PROPOSTOS 1
3) O suplemento de 36°12'28" é:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32"
c) 143°57'42" d) 134°03'03"
e) n.d.a.
a21 = 1 a22 = 7 a23 = 3 Uma matriz m×n é dita matriz nula se todos os elementos
são iguais a zero. Geralmente simbolizada por Om×n.
4 0 9 Assim, Oij = 0
A 2x3 =
1 7 3
0 0 0
Rigorosamente, uma matriz Am×n é definida como
Exemplo: O 3x2 =
uma função cujo domínio é o conjunto de todos 0 0 0
os pares de números inteiros (i, j) tais que 1 ≤ i ≤
m e 1 ≤ j ≤ n. E os valores que a função pode as- Matriz quadrada é a matriz cujo número de linhas é igual
sumir são dados pelos elementos aij. ao de colunas. Portanto, se Am×n é quadrada, m = n. Pode-
se então dizer que A é uma matriz m×m ou n×n.
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Matriz unitária In (ou matriz identidade) é uma matriz
Essa operação só pode ser feita com matrizes de mesmo quadrada n×n tal que
número de linhas e mesmo número de colunas.
Iij = 1 se i = j e Iij = 0 se i ≠ j.
Sejam duas matrizes Am×n e Bm×n. Então a matriz R = A
± B é uma matriz m×n tal que cada elemento de R é dado Exemplo:
por:
1 0 0
I 3 = 0 1 0
rij = aij ± bij .
Exemplo: 0 0 1
Exemplo:
cij = ∑k=1,p aik bkj 4) Se Ip é a matriz unitária p×p conforme visto em página
anterior, então valem as relações:
1 2 Ip Ap×n = Ap×n
4 0 5 9 8 Bm×p Ip = Bm×p
A= B = 2 5 C = AB =
1 1 3 6 7 Potências de matrizes
1 0
Seja A uma matriz quadrada e n um inteiro n≥1. As rela-
No exemplo acima,os cálculos são: ções básicas de potências são:
0
c11 = 4.1 + 0.2 + 5.1 = 9 A =I
2 2 1 1 4 8 T = AT + BT
B= 1 1 A = 1 2 BA = 2 3 (A + B)
(kA)
T = k AT
Seja A uma matriz quadrada. A matriz inversa de A, usu- Os elementos 12 e 13 tornaram-se nulos, mas é apenas
−1 uma coincidência. Em geral isso não ocorre logo na primeira
almente simbolizada por A , é uma matriz também quadrada
operação.
tal que
2ª linha = 2ª linha + 1ª linha multiplicada por −1.
A A
− 1 = A− 1 A = I
− 1)− 1 = A
(A Com as operações acima, os elementos 21 e 22 torna-
ram-se nulos, formando a primeira coluna da matriz unitária.
(AB)
− 1 = B − 1 A− 1
3ª linha = 3ª linha + 2ª linha multiplicada por −3.
(A )
T − 1 = (A− 1)T
1 0 0 1 -1 0
0 1 1 - 1 2 0
Matriz ortogonal é uma matriz quadrada cuja transpos-
ta é igual á sua inversa. Portanto,
0 0 - 1 1 - 4 1
A AT = AT A = I
Essa operação formou a segunda coluna da matriz identi-
dade.
Determinando a matriz inversa
3ª linha = 3ª linha multiplicada por −1.
Neste tópico são dados os passos para a determinação
da matriz inversa pelo método de Gauss-Jordan.
Multiplicação executada para fazer 1 no elemento 33 da
matriz esquerda.
Seja a matriz da abaixo, cuja inversa se deseja saber.
2 1 1 0 0 1 -1 0
0 1 1 - 1 2 0
1
1 1
1
2 0 0 1 - 1 4 - 1
3 2
2ª linha = 2ª linha + 3ª linha multiplicada por −1.
O primeiro passo é acrescentar uma matriz unitária no la-
do direito conforme abaixo:
Essa operação forma a terceira e última coluna da dese-
jada matriz identidade no lado esquerdo.
2 1 1 1 0 0
1 1 1 0 1 0 1 0 0 0
1 -1
2 3 2 0 1 0 0 - 2 1
0 0 1
0 0 1 - 1 4 - 1
O objetivo é somar ou subtrair linhas multiplicadas por es-
calares de forma a obter a matriz unitária no lado esquerdo.
Notar que esses escalares não são elementos da matriz. E a matriz inversa é a parte da direita.
Devem ser escolhidos de acordo com o resultado desejado.
1 - 1 0 a b
0 - 2 1 A= , o determinante de A é indicado por:
c d
- 1 4 - 1
a b a b
detA = det =
É claro que há outros métodos para a finalidade. Para ma- c d c d
trizes 2x2, uma fórmula rápida é dada na Figura 08A (det =
O cálculo de um determinante é efetuado através de regras
determinante.
específicas que estudaremos mais adiante. É importante
ressaltarmos alguns pontos:
a b
Se A= , Somente às matrizes quadradas é que associamos de-
c d terminantes.
−1
d -b O determinante não representa o valor de uma matriz.
Lembre-se, matriz é uma tabela, e não há significado falar em
então A = ( 1 / det(A) ) = - c a
valor de uma tabela.
x − 2y + z = 5 Exemplo
x − 4y + 6z = 10 M = [5] ⇒ detM = 5 ou | 5 |= 5
2 - 5 4 -3 a a
1 - 2 Dada a matriz M = 11 12 ,
1 5 a 21 a 22
1 - 4 6 10
de ordem 2, por definição o determinante associado a
Usando procedimento similar ao anterior, obtém-se a ma- M , determinante de 2ª ordem, é dado por:
triz unitária:
a11 a12
1 0 0 124 = a11 a 22 − a12 a 21
a21 a22
0 1 0 75
0 0 1 31 DETERMINANTE DE 3ª ORDEM
Assim, se
2ª passo:
Devemos encontrar a soma do produto dos elementos da Para um determinante de ordem 3, o processo de obten-
diagonal principal com os dois produtos obtidos pela multipli- ção do menor complementar é o mesmo utilizado anterior-
cação dos elementos das paralelas a essa diagonal: mente, por exemplo, sendo
de ordem 3, temos:
multiplicar e somar
3º passo:
i+ j
Ai j = (− 1) ⋅ MC i j
Exemplo
multiplicar e somar
de ordem 2, para determinar o menor complementar rela- O determinante de uma matriz quadrada
tivo ao elemento a11 (MC11 ) , eliminamos a linha 1 e a colu- M = a ij[ ]mXn (m ≥ 2) pode ser obtido pela soma dos produtos
na 2: dos elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) da ma-
triz M pelos respectivos cofatores.
∑ i=1
m
em que é o somatório de todos os termos de ín-
Para A e B matrizes quadradas de mesma ordem n ,
dice i , variando de 1 até m , m ∈ N .
det ( AB ) = detA ⋅ detB . Como A ⋅ A −1 = I ,
Exemplo: det A -1 = 1/det A .
2 3 -4
D = -2 1 2 Fonte: http://www.mundofisico.joinville.udesc.br
0 5 6
SISTEMAS LINEARES
Aplicando o Teorema de Laplace na coluna 1, temos:
Resolvendo sistemas
1+1
D = 2 (− 1)
1 2
+ (− 2 )(− 1) 2 +1 3 -4 3+1
+ 0(− 1)
3 -4 Introdução
5 6 5 6 1 2 Nas equações de 1º grau, cada equação tem uma
incógnita, em geral representada pela letra x.
D = 2 (+1)(−4) + (−2)(−1)38 + 0 = -8 + 76 = 68 Qualquer equação com duas incógnitas (x e y) não
pode ser resolvida porque, para cada valor de x, pode-
mos calcular um valor diferente para y. Por exemplo, na
Observação
equação 2x + y = 20, se fizermos x = 3 e x = 6 então
Se calcularmos o determinante utilizando a Regra de Sar-
teremos, respectivamente:
rus, obteremos o mesmo número real. 2 · 3 + y = 20 → y = 20 - 6 = 14
2 · 6 + y = 20 → y = 20 - 12 = 8
PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES e assim por diante. Vemos então que, para saber os
valores corretos de x e y precisamos de uma outra
Quando todos os elementos de uma fila (linha ou coluna) são informação a respeito das nossas incógnitas.
nulos, o determinante dessa matriz é nulo. Se conseguimos obter duas equações a respeito
das mesmas incógnitas, temos um sistema.
Se duas filas de uma matriz são iguais, então seu determi- Por exemplo:
nante é nulo. 2x + y = 20
Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, 3x - y = 10
então seu determinante é nulo. é um sistema de duas equações nas incógnitas x e
y. É possivel resolver esse sistema, ou seja, é possivel
Se os elementos de uma matriz são combinações lineares descobrir quais são os valores de x e y que satisfazem
dos elementos correspondentes de filas paralelas, então às duas equações simultaneamente.
seu determinante é nulo. Você pode verificar que x = 6 e y = 8 é a solução do
nosso sistema, substituindo esses valores nas duas
Teorema de Jacobi: o determinante de uma matriz não se equações, temos:
altera quando somamos aos elementos de uma fila, uma
combinação linear dos elementos correspondentes de fi- 2 · 6 + 8 = 20
las paralelas. 3 · 6 - 8 = 10
Vamos aprender a resolver sistemas de duas equa-
O determinante de uma matriz e o de sua transposta são ções com duas incógnitas.
iguais.
Mas, antes, vamos perceber que, para serem resol-
vidos, muitos problemas dependem dos sistemas.
Multiplicando-se por um número real todos os elementos de
Sistemas aparecem em problemas
uma fila em uma matriz, o determinante dessa matriz fica
multiplicado por esse número. Para que você perceba que os sistemas aparecem
em problemas simples, imagine a situação a seguir.
Quando trocamos as posições de duas filas paralelas, o de- Pedro e Paulo conversam despreocupadamente
terminante de uma matriz muda de sinal. quando chega José, um amigo comum, que está para
se aposentar. José fala sobre as idades das pessoas
Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da que se aposentam e percebe que os dois amigos ain-
diagonal principal são todos nulos, o determinante é igual dam estão longe da aposentadoria. Então, ele pergun-
ao produto dos elementos dessa diagonal. ta:
- Que idade vocês têm?
Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da Pedro, o mais velho, percebendo um pequeno erro
diagonal secundária são todos nulos, o determinante é na pergunta, responde:
- Nós temos 72 anos.
Matemática 106 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
A conversa, então, segue assim: Para começar, devemos isolar uma das letra em
José - Como? Você está brincando comigo. Esse aí qualquer uma das equações.
não passa de um garoto e você certamente não chegou Observando o sistema, vemos que o mais fácil é
aos 50. isolar a incógnita y na segunda equação; assim:
Pedro - Da maneira que você perguntou, eu res- 4x - y =11
pondi. Nós, eu e Paulo, temos juntos 72 anos. - y =11 - 4x
José - Está bem, eu errei. Eu devia ter perguntado - y = -11 + 4x
que idades vocês têm. Mas, pela sua resposta, eu não Isso mostra que o valor de y é igual a 4x - 11. As-
consigo saber as idades de cada um. sim, podemos trocar um pelo outro, pois são iguais.
Pedro - É claro que não. Você tem duas coisas Vamos então substituir y por 4x - 11 na primeira equa-
desconhecidas e apenas uma informação sobre elas. É ção.
preciso que eu lhe diga mais alguma coisa e, aí sim, 3x + 2y = 22
você determina nossas idades. 3x + 2(4x - 11) = 22
José - Diga. Temos agora uma equação com uma só incógnita, e
Pedro - Vou lhe dizer o seguinte. A minha idade é o sabemos o que temos de
dobro da de Paulo. Agora, José, você tem duas coisas fazer para resolvê-la:
desconhecidas, mas tem também duas informações 3x + 2(4x - 11) = 22
sobre elas. Com a ajuda da matemática, você poderá 3x + 2 · 4x - 2 · 11 = 22
saber nossas idades. 3x + 8x = 22 + 22
Vamos pensar um pouco na situação apresentada. 11x = 44
José tem duas coisas a descobrir: a idade de Pedro e a 11x 44
idade de Paulo. Essas são suas incógnitas. =
11 11
Podemos então dar nomes a essas incógnitas: x =4
idade de Pedro = x Já temos o valor de x. Repare que logo no inicio da
idade de Paulo = y solução tínhamos concluido que y = - 11 + 4x. Então,
A primeira informação que temos é que os dois jun- para obter y, basta substituir x por 4.
tos possuem 72 anos. y = - 11 + 4x
Então, nossa primeira equação é: y = - 11 + 4 · 4
x + y = 72 y = - 11 + 16
A outra informação que temos é que a idade de Pe- y =5
dro é o dobro da idade de A solução do nosso sistema é, portanto, x = 4 e y =
Paulo. Com isso, podemos escrever a nossa 5.
segunda equação: Observações - Ao resolver um sistema, é sempre
x = 2y aconselhável conferir a resposta encontrada para ver
Essas duas equações formam o nosso sistema: se não erramos na solução. Os valores de x e de y
x + y = 72 encontrados estarão certos se eles transformarem as
x = 2y duas equações em igualdades verdadeiras.
Esse sistema, por simplicidade, pode ser resolvido 3x + 2y = 22
x = 4, y = 5
sem necessidade de nenhuma técnica especial. Se a 4x - 0y = 11
segunda equação nos diz que x é igual a 2y, então 3 · 4 + 2 · 5 = 22 → certo
substituiremos a letra x da primeira equação por 2y.
4 · 4 - 5 = 11 → certo
Veja.
Tudo confere. Os valores encontrados estão corre-
x+y = 72
tos.
2y+y = 72
Outra coisa que desejamos esclarecer é que isola-
3y = 72
mos a incógnita y na segunda equação porque isso nos
3y 72 pareceu mais simples.
=
3 3 No método da substituição, você pode isolar
y = 24 qualquer uma das duas incógnitas em qual-
Como x = 2y, então x = 2 · 24 = 48. Assim, conclui- quer das equações e, depois, substituir a
mos que Pedro tem 48 anos e que Paulo tem 24. expressão encontrada na outra equação.
Nem sempre os sistemas são tão simples assim. O método da adição
Nesta aula, vamos aprender dois métodos que você Para compreender o método da adição, vamos re-
pode usar na solução dos sistemas. cordar inicialmente o que significa somar duas igualda-
O método da substituição des membro a membro. Se temos:
O sistema do problema que vimos foi resolvido pelo A=B
método da substituição. e
Vamos nos deter um pouco mais no estudo desse C=D
método prestando atenção na técnica de resolução. podemos somar os dois lados esquerdos e os dois
Agora, vamos apresentar um sistema já pronto, sem lados direitos, para concluir:
a preocupação de saber de onde ele veio. Vamos, en-
tão, resolver o sistema:
A+C=B+D
Considere agora o seguinte problema.
3x + 2y = 22
“Encontrar 2 números, sabendo que sua soma é 27
4x - y = 11 e que sua diferença é 3.”
Quando não consideramos a orientação dos arcos forma- Grau: Medida de um arco que corresponde a 1/360 do ar-
dos por dois pontos A e B sobre uma circunferência, temos co completo da circunferência na qual estamos medindo o
dois arcos não orientados sendo A e B as suas extremidades. arco.
comprimento do arco(AB) 12
Medida de um arco m(AB)= =
comprimento do raio 8
A medida de um arco de circunferência é feita por compa-
ração com um outro arco da mesma circunferência tomado Portanto m(AB)=1,5 radianos
como a unidade de arco. Se u for um arco de comprimento
unitário (igual a 1), a medida do arco AB, é o número de ve- Arcos de uma volta
zes que o arco u cabe no arco AB.
Se AB é o arco correspondente à volta completa de uma
Na figura em anexo, a medida do arco AB é 5 vezes a circunferência, a medida do arco é igual a C=2πr, então:
medida do arco u. Denotando a medida do arco AB por
m(AB) e a medida do arco u por m(u), temos m(AB)=5 m(u). comprimento do arco(AB) 2πr
m(AB)= = = 2π
A medida de um arco comprimento do raio r
de circunferência é a mes-
Assim a medida em radianos de um arco de uma volta é
ma em qualquer um dos
sentidos. A medida algébri- 2π rad, isto é,
ca de um arco AB desta
circunferência, é o compri- 2π rad=360 graus
mento deste arco, associa-
do a um sinal positivo se o Podemos estabelecer os resultados seguintes
sentido de A para B for
anti-horário, e negativo se
o sentido for horário.
Resposta:
Grau 90 180 270 360
Grado 100 200 300 400 comprimento do arco(AB)
Radiano π/2 π 3π/2 2π m(AB)=
comprimento do raio
0 graus = 0 grado = 0 radianos
Assim, como o comprimento do arco é o triplo do com-
MUDANÇA DE UNIDADES primento do raio
1 G
=
π 180
Convertemos agora a medida do ângulo para radianos, Em um polígono regular um ângulo externo mede pi/14 rad.
para obter a=π/360 rad, através da regra de três: Quantos lados tem esse polígono?
O ponteiro dos minutos percorre 360° enquanto o pontei- x graus …………… 28 minutos
ro das horas percorre 360°/12=30º. Até 1:00h os pontei-
ros não se encontraram, o que ocorrerá entre 1:00h e
A regra de três garante que x=28/60=0,4666 grause des-
2:00h.
se modo segue que 12°
28'=(12+28/60)°=12+0,4666=12,4666°
180°……………π rad
AÔB=60°21'6" AB=0,4572cm
Resposta:
b. Analogamente,
AÔB=60°21'6''=60,3517°=60,3517× /180=1,0533rad
Acontece que o ponto móvel poderá percorrer a circunfe-
rência uma ou mais vezes em um determinado sentido, antes
comprimento do raio =
de parar no ponto M, determinando arcos maiores do que
360º ou arcos com mais de uma volta. Existe uma infinidade
0,4572/1,0533=0,4340cm de arcos mas com medidas diferentes, cuja origem é o ponto
A e cuja extremidade é o ponto M.
Círculo Trigonométrico
Seja o arco AM cuja primeira determinação tenha medida
Considere uma circunferência de raio unitário com centro igual a m. Um ponto móvel que parte de A e pare em M, pode
na origem de um sistema cartesiano ortogonal e o ponto ter várias medidas algébricas, dependendo do percurso.
A=(1,0). O ponto A será tomado como a origem dos arcos
orientados nesta circunferência e o sentido positivo conside-
rado será o anti-horário. A região contendo esta circunferên-
cia e todos os seus pontos interiores, é denominada círculo
trigonométrico
Arcos com mais de uma volta Exemplo: Se um arco de circunferência tem origem em A
e extremidade em M, com a primeira determinação positiva
Em Trigonometria, algumas vezes precisamos considerar medindo 2π/3, então os arcos desta família {AM}, medem:
arcos cujas medidas sejam maiores do que 360º. Por exem-
Determinações positivas (sentido anti-horário)
plo, se um ponto móvel parte de um ponto A sobre uma cir-
cunferência no sentido anti-horário e para em um ponto M, k=0 µ(AM)=2π/3
ele descreve um arco AM. A medida deste arco (em graus) k=1 µ(AM)=2π/3+2π=8π/3
Resposta:
Arcos de mesma origem, simétricos em relação ao ei-
Para o arco de 810° devemos obter quantas voltas com-
xo OX
pletas este arco tem pois 810°>360°. Dividindo 810 por
360, obteremos:
Sejam os arcos AM e
AM' na circunferência trigo- 810 360
nométrica, com A=(1,0) e
90 2
os pontos M e M' simétricos
em relação ao eixo horizon- Este resultado significa que precisaremos dar duas voltas
tal OX. Se a medida do completas e mais 90° para completarmos o arco de 810°.
arco AM é igual a m, então Assim a primeira determinação positiva será 90°.
a medida do arco AM' é
dada por: µ(AM')=2π-m. Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar-
cos de mesma extremidade que o arco A de medida A=-
Os arcos da família {AM}, aqueles que têm origem em A e 2000 graus.
extremidades em M, têm medidas iguais a 2kπ+m, onde k é
um número inteiro e os arcos da família {AM'} têm medidas Resposta:
iguais a 2kπ-m, onde k é um número inteiro.
Para o arco de medida -2000°
Arcos de mesma origem, simétricos em relação ao ei- devemos obter quantas voltas
xo OY completas este arco tem pois
2000°>360°. Dividindo 2000° por
360° teremos.
2000 360
20 5
Respota:
a) 180 graus
b) 5π/3rad
c) 336 graus
d) 14π/11rad Para para cada k: x0, x1, x2, ... são as medidas dos arcos,
logo:
Unindo as extremidades dos arcos da forma (3n+2) π/6, para
n=0,1,2,..., obtém-se qual dos polígonos regulares? x0=π/4
x1=π/4+2π/3=11π/12
(a) Quadrado (b) Hexágono (c) Octógono x3=π/4+4π/3=19π/12
x4=π/4+6π/3=π/4+2π
Respota:
Seno e cosseno
O correto é o ítem a: Quadrado, pois tomando An como
os arcos para n=0,1,2,..., teremos: Dada uma circunferência trigonométrica contendo o ponto
A=(1,0) e um número real x, existe sempre um arco orientado
AM sobre esta circunferência, cuja medida algébrica corres-
A0= 5π/6, A1= 8π/6, A2=11π/6, A3=14π/6,
ponde a x radianos.
A4=17π/6=5π/6+2π.
Seno: No plano cartesiano, consideremos uma circunfe-
Isto quer dizer que para n=4 temos a segunda determina- rência trigonométrica, de centro em (0,0) e raio unitário. Seja
ção do arco 5π/6 e para n>4 os arcos coincidem com os ar- M=(x',y') um ponto desta circunferência, localizado no primei-
cos determinados anteriomente. ro quadrante, este ponto determina um arco AM que corres-
ponde ao ângulo central a. A projeção ortogonal do ponto M
Além disso, estes 4 pontos sobre o eixo OX determina um ponto C=(x',0) e a projeção
dividem a circunferência em 4 ortogonal do ponto M sobre o eixo OY determina outro ponto
partes iguais pois eles estão B=(0,y').
3π/6=π/2 (rad) distantes um do
outro. A medida do segmento
OB coincide com a ordena-
Assim as extremidades dos da y' do ponto M e é defini-
arcos determinam um quadrado. da como o seno do arco
AM que corresponde ao
Verifique se os arcos de medidas 7π/3 e 19π/3 são arcos ângulo a, denotado por
côngruos? sen(AM) ou sen(a).
Respota:
Como temos várias determinações para o mesmo ângulo,
Como a diferença entre as medidas de dois arcos dados escreveremos
é:
sen(AM)=sen(a)=sen(a+2kπ)=y'
Cosseno: O cosseno do
arco AM correspondente ao
ângulo a, denotado por
cos(AM) ou cos(a), é a
medida do segmento 0C, Outro caso particular importante é quando o ponto M está
que coincide com a abscis- sobre o eixo vertical OY e neste caso:
sa x' do ponto M.
cos(π/2)=0 e sen(π/2)=1
Como antes, existem várias determinações para este ân-
gulo, razão pela qual, escrevemos
A tangente não está definida, pois a reta OM não intercep-
cos(AM) = cos(a) = cos(a+2kπ) = x' ta a reta t, pois elas são paralelas.
Seja a reta t tangente à circunferência trigonométrica no O ponto M=(x,y) está localizado no terceiro quadrante, o
ponto A=(1,0). Tal reta é perpendicular ao eixo OX. A reta que significa que o ângulo pertence ao intervalo: π<a<3π/2.
que passa pelo ponto M e pelo centro da circunferência inter- Este ponto M=(x,y) é simétrico ao ponto M'=(-x,-y) do primeiro
secta a reta tangente t no ponto T=(1,t'). quadrante, em relação à origem do sistema, indicando que
tanto a sua abscissa como a sua ordenada são negativos. O
seno e o cosseno de um ângulo no terceiro quadrante são
A ordenada deste ponto
negativos e a tangente é positiva.
T, é definida como a tan-
gente do arco AM corres-
pondente ao ângulo a.
Assim a tangente do
ângulo a é dada pelas suas
várias determinações:
sen(a) = -sen(b)
cos(a) = cos(b)
tan(a) = -tan(b)
cos(a) = -cos(b)
tan(a) = -tan(b)
Os triângulos OMN e
Tal relação, normalmente é demonstrada em um curso de
OTA são semelhantes,
Cálculo Diferencial, e, ela permite uma outra forma para re-
logo:
presentar números complexos unitários A e B, como:
AT OA ia
= A = e = cos(a) + i sen(a)
MN ON
ib
B = e = cos(b) + i sen(b)
Como Então
tan(a)-tan(b) Como
tan(a-b)=
1+tan(a)tan(b) tan(510°)=tan(510°-360°)=tan(150°)
Solução: Solução:
Determine o valor de sen(-17π/6). Quais são os valores de y que satisfazem a ambas as igual-
dades:
0<m<1
Seja sen(x)=1/ 26 . Substituindo este dado na relação
Quais são os valores de m que satisfazem à igualdade fundamental da trigonometria: sen²(x)+cos²(x)=1, obte-
sen(x)=2m-5? mos:
Para que a igualdade sen(x)=2m-5 seja satisfeita, deve- Como x pertence ao segundo quadrante, cos(x) é negati-
mos ter vo e resolvendo a equação do segundo grau, segue que:
Ângulos no segundo quadrante Assim a secante do ângulo a é dada pelas suas várias de-
terminações:
Se o ponto M está no
segundo quadrante, de sec(AM) = sec(a) = sec(a+2kπ) = µ(OV) = v
modo que o ângulo perten-
ce ao intervalo π/2<a<π, A interseção da reta r com o eixo OY é o ponto U=(0,u). A
então a cotangente de a é ordenada do ponto U, é definida como a cossecante do arco
negativa. Quando a=π/2, AM correspondente ao ângulo a. Então a cossecante do
tem-se que cot(π/2)=0. ângulo a é dada pelas suas várias determinações
1
csc(a)=
sen(a)
sec(a)<-1 ou sec(a)>1
Secante e cossecante
csc(a)<-1 ou csc(a)>1
cos²(a) 1 csc(x)
1+cot²(a)=1+ = =csc²(a) =
sen²(a) sen²(a) cos(x)
Verifique que
Trigonometria: Exercícios sobre cotangente, secante
e cossecante
sen4(x)-cos4(x) = sen²(x) - cos²(x)
Calcular:
Solução:
(a) sec(405°) (b) csc(-150°) (c) cot(19π/3) Sen4(x)-cos4(x) = [sen²(x)-cos²(x)].[sen²(x)+cos²(x)]
= [sen²(x)-cos²(x)].1
Solução:
= sen²(x)-cos²(x)
a) sec(405°)= Fazendo a substituição x=5 cos(t), com t no primeiro qua-
drante, demonstre que
sec(405°-360°)=
(25-x²)1/2 = 5 sen(t)
sec(45°)=2/ 2 = 2
Solução:
b) csc(-150°)= [25-x²]1/2 = [25-(5cos(t))²]1/2
= [25-25cos²(t)]1/2
csc(-150°+360°)=
= [25(1-cos²(t))]1/2
1/sen(210°)=1/-sen(30°)=-2 = [25sen²(t)]1/2
= 5|sen(t)|
c) cot(19π/3)=cot(π/3)=
Como t é um ângulo do primeiro quadrante sen(t)>0 en-
tão 5|sen(t)|=5sen(t).
cos(π/3)/sen(π/3)=(1/2)/( 3 /2)=1/ 3
Fazendo a substituição x=2 tan(t), com t no quarto qua-
Mostre que: drante, demonstre que
sen²(x)+2 cos²(x)
= tan(x)+2cot(x) 1/(4+x²)1/2 = cos(t)/2
sen(x)cos(x)
Solução:
Como: = sen(a)[1-2sin²(a)]+2sen(a)cos²(a))
sen(a)cos(b)+cos(a)sen(b) Se b=2a em
tan(a+b) =
cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b)
cos(a+b)=cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b), então
Dividindo todos os 4 termos da fração por cos(a)cos(b),
segue a fórmula:
cos(3a)= cos(a+2a)
tan(a)+tan(b)
tan(a+b) = = cos(a)cos(2a) - sen(a)sen(2a)
1-tan(a)tan(b)
sen(2a)= = cos(a)[2cos²(a)-1]-2sen²(a)cos(a)
sen(a)cos(a)+cos(a)sen(a)= = cos(a)[2cos²(a)-1-2(1-cos²(a))]
cos(a)cos(a)-sen(a)sen(a)= = cos(a)[4cos²(a)-3]
cos(c) = 2cos²(c/2) – 1
1+cos(c) sen(a±b)=sen(a)cos(b)±sen(b)cos(a),
cos²(c/2) =
2
que vale a relação fundamental
Dividindo a expressão de cima pela de baixo, obtemos a
tangente da metade do arco, dada por:
cos²(x)+sen²(x)=1, para todo x real e:
1-cos(c)
tan²(c/2)= cos(a+b)=cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b)
1+cos(c)
cos(a-b)=cos(a)cos(b)+sen(a)sen(b)
Extraindo a raiz quadrada de ambos os membros, obte-
mos uma fórmula que expressa a tangente da metade do Calcularemos agora os valores de sen(b) e de cos(a).
arco em função do cosseno do arco.
sen²(b)=1-(2/3)²=5/9 e cos²(a)=1-(3/4)²=7/16
Trigonometria: Exercícios sobre adição e subtra-
ção de arcos
Usando a notação R[x] para a raiz quadrada de x>0, obte-
remos:
Se cos(a)=3/5 e sen(b)=1/3, com a pertencente ao 3o. qua-
drante e b pertencente ao 2o. quadrante, calcular:
sen(b)=R[5]/3 (a pertence ao 2º quadrante)
a) sen(a+b)
cos(a)=R[7]/4 (b pertence ao 1º quadrante)
b) sen(a-b)
Assim,
c) csc(a+b)
sen(a+b)=
d) csc(a-b)
(2/3)(3/4)+(R[5]/3)(R[7]/4)=
Solução:
R[35]/12+1/2sen(a-b)=
Sabemos que
(2/3)(3/4)-(R[5]/3)(R[7]/4)=
sen(a±b)=sen(a)cos(b)±sen(b)cos(a) e que vale a relação
1/2-R[35]/12 cos(a+b)=
fundamental cos²(x)+sen²(x)=1, para todo x real, assim:
(R[7]/4)(3/4)-(2/3)(R[5]/3)=
sen²(a)=1-(3/5)²=4/5 e cos²(b)=1-(1/3)²=8/9
3R[7]/16-2R[5]/9cos(a-b)=
Com a notação R[x], para a raiz quadrada de x>0, segue:
(R[7]/4)(3/4)+(2/3)(R[5]/3)=
sen(a)=-2/R[5] (a pertence ao 3º quadrante)
3R[7]/16+2R[5]/9
cos(b)=-2R[2]/3 (b pertence ao 2º quadrante)
Dado o ângulo de medida a=π/12 radianos, determinar:
Assim:
sen(a) (b) cos(a) (c) tan(a)
sen(a+b)=(-2/R[5])(-2R[2]/3)+(1/3)(3/5)=
4R[10]/15+1/5sen(a-b) =
Solução:
(-2/R[5])(-2R[2]/3)-(1/3)(3/5)=
Como π/3 e π/4 são arcos notáveis, escreva π/12=π/3-π/4,
4R[10]/15-1/5 csc(a+b) = basta utilizar as fórmulas do seno e do cosseno da dife-
rença de dois ângulos:
1/sen(a+b) = 15/(4R[10]+3)csc(a-b) =
sen(π/12)=
1/sen(a-b) = 15/(4R[10]-3)
sen(π/3-π/4)=
Se sen(a)=2/3 e cos(b)=3/4, com a pertencente ao 2o. qua-
drante e b pertencente ao 1o. quadrante, calcular: sen(π/3)cos(π/4)-sen(π/4)cos(π/3)=
a) sen(a+b) cos(π/12)=cos(π/3-π/4)=
Dado o ângulo de medida a=15 graus, determinar: Mediana: É o valor da variável aleatória a partir do qual me-
tade dos casos se encontra acima dele e metade se encontra
abaixo
a) sen(a)
Medidas de Dispersão: São medidas da variação de um con-
b) cos(a)
junto de dados em torno da média, ou seja, da maior ou me-
nor variabilidade dos resultados obtidos. Elas permitem se
c) tan(a) identificar até que ponto os resultados se concentram ou não
ao redor da tendência central de um conjunto de observa-
Solução: Como 45º e 30º são ângulos notáveis, escreva ções. Incluem a amplitude, o desvio médio, a variância, o
15º=45º-30º e utilize as fórmulas: desvio padrão, o erro padrão e o coeficiente de variação,
cada um expressando diferentes formas de se quantificar a
sen(15°)=sen(45°-30°)= tendência que os resultados de um experimento aleatório tem
de se concentrarem ou não em determinados valores (quanto
sen(45°)cos(30°)-sen(30°)cos(45°)= maior a dispersao, menor a concentração e vice-versa).
11
Candidato B = 0,22 = 22%
50
14
Candidato C = 0,28 = 28%
50
Agora, ele poderá fazer o rol desses dados, organizando-
os em ordem crescente (ou decrescente):
16
Candidato D = 0,32 = 32%
50
Candidatos Votos
D 9 A freqüência relativa (Fr) ou freqüência porcentual (F%) é
B 11 a relação entre a freqüência absoluta e o número total de
A 14 observações. Sua soma é 1 ou 100%:
C 16
0.18 + 0,22 + 0,28 + 0,32 = 1,00
Deste modo, ele terá iniciado o trabalho de tabulação dos
dados. 18% + 22% + 28% + 32% = 100%
Exemplo 2: Dada a tabela abaixo, observe qual a variável
Apesar de as anotações do repórter trazerem todas as in- e qual a freqüência absoluta e calcule as freqüências relati-
formações sobre os cinqüenta votos, provavelmente o jornal vas.
não irá publicá-los dessa forma. Ë mais provável que seja
publicada uma tabela, com o número de votos de cada can-
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL — 1971
didato e a respectiva porcentagem de votos:
Faixa de renda Habitações
Até 1 salário mínimo 224 740
Candidatos Numero % de votos
De 1 a 3 salários mínimos 363 860
de Votos
De 4 a 8 salários mínimos 155 700
D 9 18
Mais de 8 salários mínimos 47 500
B 11 22
Total 791 800
A 14 28
Fonte: Brasil em dados. Apud: COUTINHO, M. 1. C. e CU-
C 16 32
NHA,
Total 50 100
S. E. Iniciação à Estatística. Belo Horizonte, Lê,
1979, p. 40.
Este é um exemplo de distribuição por freqüência.
Solução: A variável é a renda, em salários mínimos por
VARIÁVEIS E FREQÜÊNCIAS
habitação. As freqüências absolutas são os dados da tabela:
No caso que estamos estudando, cada voto apurado pode
em 224 740 moradias a renda é de até 1 salário mínimo;
ser do candidato A, do B, do C ou do D. Como são cinqüenta
em 363 860 é de 1 a 3 salários;
os votantes, o número de votos de cada um pode assumir
em 155 700 está entre 4 e 8 salários;
valores de 1 a 50. O número de votos varia. Ë uma variável.
em 47 800 é maior que 8 salários mínimos.
O valor que representa um elemento qualquer de um con-
Para obter as freqüências relativas, devemos calcular as
junto chama-se variável.
porcentagens de cada faixa salarial, em relação ao total de
dados:
No caso dos votos, a variável assume valores resultantes
de uma contagem de O a 50. Quando se tomam, nesse con- 224740
até 1 salário mínimo = 0,28 = 28%
junto de valores, dois números consecutivos quaisquer, não é 791800
possível encontrar entre um e outro nenhum valor que a vari-
ável possa assumir. Por exemplo, entre 20 e 21 não existe 363860
nenhum valor possível para a variável. Estamos, portanto, de 1 a 3 salários = 0,46 = 46%
diante de uma variável discreta. 791800
Com h = 3 temos quatro classes, mas a última tem ampli- Devemos escolher o número de classes, e consequente-
tude (h = 1) diferente das demais. mente a amplitude, de modo que. possamos verificar as ca-
racterísticas da distribuição. Ë lógico que, se temos um nú-
Classes F mero reduzido de observações, não podemos utilizar grandes
5 9 14 amplitudes; e também que, se o número de observações é
9 13 14 muito grande, as amplitudes não devem ser pequenas.
13 15 1
Para o estabelecimento do número de classes, o matemá-
Total 29 tico Sturges desenvolveu a seguinte fórmula:
Com h = 4 ficamos com três classes, sendo a última com n = 1 + 3,3 logN
amplitude (h = 2) diferente das demais.
N é o número de observações, derivado do desenvolvi-
Classes F mento do Binômio de Newton. Waugh resumiu as indicações
5 11 22 na seguinte tabela:
11 15 7
Classes Pm F Fa Fr
150 15 152,5 6 6 15
5
155 16 157,5 - 10 16 25
0
400
450
Estados
380 400
Vendas
300
350
300 Rio Grande do Sul
200 230 260
100
0 Santa Catarina
1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977
0 5.000 10.00 15.00
Anos
0
toneladas 0
São representados por retângulos de base comum e 3. GRÁFICO EM COLUNAS OU BARRAS MÚLTIPLAS
altura proporcional à magnitude dos dados. Quando dispos-
tos em posição vertical, dizemos colunas; quando colocados ESTE TIPO DE GRÁFICO É GERALMENTE EMPREGA-
na posição horizontal, são denominados barras. Embora DO QUANDO QUEREMOS REPRESENTAR, SIMULTÂNEA
possam representar qualquer série estatística, geralmente MENTE, DOIS OU MAIS FENÔMENOS ESTUDADOS COM
são empregados para representar as séries específicas ( os O PROPÓSITO DE COMPARAÇÃO.
dados são agrupados segundo a modalidade de ocorrência).
100000000
40.000
30.000
MILHÃO
80000000
População
US$
20.000
60000000
10.000
40000000 0
exportação
1984
20000000
1985
1986
1987
1988
0
1940 1950 1960 1970 ANOS
ANOS
4. GRÁFICO EM SETORES
32 ----------- y Janeiro
600
Dezembro Fevereiro
y = 56,7º y = 57º 400
Novembro Março
200
Para Ovinos:
203 -----------360º Outubro 0 Abril
É a representação de uma série por meio de um polígono. O cartograma é a representação sobre uma carta geo-
É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas, gráfica.
isto é, séries temporais que apresentam em seu desenvolvi- Este gráfico é empregado quando o objetivo é o de figurar
mento determinada periodicidade, como, por exemplo, a os dados estatísticos diretamente relacionados com áreas
variação da precipitação pluviométrica ao longo do ano ou geográficas ou políticas.
da temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Zona
Azul durante a semana, o consumo de energia elétrica du- Distinguimos duas aplicações:
rante o mês ou o ano, o número de passageiros de uma
linha de ônibus ao longo da semana, etc. Representar dados absolutos (população) – neste caso,
lançamos mão, em geral, dos pontos, em número
O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas proporcional aos dados.
polares. Representar dados relativos (densidade) – neste caso,
lançamos mão, em geral, de Hachuras.
PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
POPULAÇÃO PROJETADA DA
REGIÃO SUL DO BRASIL – 1990
MUNICÍPIO DE RECIFE – 1989 ES- POPULAÇÃO Á D
2
ME- PRECIPITAÇÃO (mm) TADO (hab.) REA (km ) ENSIDA-
SES DE
Janeiro 174,8 Paraná 9.137.700 199.324 45,8
Fevereiro 36,9 Santa Catarina 4.461.400 95.318 46,8
Março 83,9 Rio Grande do 9.163.200 280.674 32,6
Abril 462,7 Sul
2. POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS
A PRODU- OBSERVAÇÕES:
NO ÇÃO
1972 9.974 a) O HISTOGRAMA e o POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS, em
1973 19.814 termos de fi , fr e f% têm exatamente o mesmo aspecto, mu-
1974 22.117 dando apenas a escala vertical;
1975 24.786
b) Observe que, como o primeiro valor da tabela é bem maior
ANOS que zero, adotamos aproxima-lo do zero através da conven-
ção:
1975
•
1974 30
c) Md = Li + (P - ' fa ) . h = 6 + (13 - 8) . 2 = 6 + 1
fi 10
Md = 7
Li = 6 , ∆1 = 10 – 5 = 5 ,
∆2 = 10 – 6 = 4 , h=8–6=2
∆1
Mo = Li + .h =
∆1 + ∆ 2
5
6 + . 2 = 6 + 1,11... ≅ 7,11
Para obtermos a mediana, a partir da OGIVA DE GALTON, 5+4
tomamos em fa = 26 a freqüência percentual que irá corres-
ponder à 100% ou seja, f%a = 100. Mo ≅ 7,11
Como a mediana corresponde ao termo central, localizamos
o valor da fa que corresponde à 50% da f%a, que neste caso, IV) Cálculo da moda pela fórmula de PEARSON:
é fa = 13. A mediana será o valor da variável associada a
esse valor no eixo das abscissas ou seja, Md = 7 M o ≅ 3.Md – 2. x
M o = 3 . 7 – 2 . 6,92 = 21 – 13,84 = 7,16
CÁLCULO DA MODA PELA FÓRMULA DE PEARSON
Mo ≅ 7,16
M o ≅ 3 . Md – 2. x MEDIDAS DE UMA DISTRIBUIÇÃO
Segundo PEARSON, a moda é aproximadamente igual à Há certas medidas que são típicas numa distribuição: as
diferença entre o triplo da mediana e o dobro da média. Esta de tendência central (médias), as separatrizes e as de dis-
fórmula dá uma boa aproximação quando a distribuição persão.
apresenta razoável simetria em relação à média.
MÉDIAS
Exemplo: Seja a distribuição:
Consideremos, em ordem crescente, um rol de notas ob-
Classes PM fi fa PM . fi tidas por alunos de duas turmas (A e B):
02 |---- 04 3 3 3 9
04 |---- 06 5 5 8 25 Turma A: 2 3 4 4 5 6 7 7 7 7 8
06 |---- 08 7 10 18 70 Turma B: 2 3 4 4 4 5 6 7 7 8 9
08 |---- 10 9 6 24 54
10 |---- 12 11 2 26 22 Observemos para cada turma:
∑ 26 180
valor que ocupa a posição central:
I) Cálculo da média :
x=
∑ PM . fi =
180
≅ 6,92 x = 6,92
n 26
II) Cálculo da mediana: O valor que aparece com maior freqüência:
∑ x = 18 + 17 + 17 + 16 + 16 + 15 + 15 + 15 + 14 +
+ 14 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 12 + 12 +12 +
+ 11 + 11 = 280
O quociente da somatória ( ∑ ) dos dados (x) pela
A média aritmética é:
A quantidade de dados é: Muitas vezes, são associados aos dados certos fatores de
ponderação (pesos), que dependem do significado ou da
n = 20 importância que se atribui ao valor. No exemplo acima, a
cada dado está associada sua freqüência. Ë comum nas
A soma dos dados é:
Exemplo 4: Seja a tabela que nos dá a altura (x) dos es- A soma algébrica dos desvios é:
tudantes de uma classe de primeiro grau:
∑αF= —91,875 + 91,875=0
h=5 x (cm) Pm F
150 155 152,5 6 Esta propriedade pode ser usada para o cálculo da Ma
155 160 157,5 9 pelo processo breve: A soma algébrica dos desvios dos valo-
160 165 162,5 16 res de uma série em relação à Ma é nula.
165 170 167,5 5
170 175 172,5 3 Podemos, então, calcular a média aritmética sem recorrer
a cálculos demorados. Primeiro, indicamos o ponto médio de
175 180 177,5 1
uma das classes como uma suposta média aritmética (Ms).
Total 40
Em geral, escolhemos o da classe que apresenta a maior
freqüência, para que o desvio (Ma — Ms) seja o menor pos-
Queremos, a partir da tabela, calcular a média aritmética.
sível. Calculamos, a seguir, esse fator de correção (C = Ma
— Ms).
Solução: Completando a tabela, com a coluna Pm .
F. temos:
Se C = 0 ⇒ Ma = Ms. Caso contrário, estaremos depen-
dendo de um fator de correção para mais ou para menos.
h=5 x (cm) Pm F Pm.F
150 15 152,5 6 915,0 Se os intervalos de classe têm a mesma amplitude h, to-
5 dos os desvios Pm — Ms podem ser expressos por c .h, onde
155 16 157,5 9 1417,5 h é a amplitude e c pode ser um número inteiro negativo (se o
0 Pm considerado está abaixo da Ms) ou um inteiro positivo (se
160 16 162,5 16 2600,0 o Pm está acima da Ms).
5
165 17 167,5 5 837,5 Consideremos a tabela do exemplo 4, e calculemos a Ma
0 pelo processo breve. Vamos escolher o Pm da classe de
170 17 172,5 3 517,5 maior freqüência como a suposta média:
5
6 +1
No exemplo 7, n = 6 ⇒ P = = 3,5. A mediana está,
2
assim, entre o terceiro e o quarto termos.
A linha obtida equilibra o histograma, dividindo-o em duas Em geral, a média aritmética de uma distribuição não co-
partes de áreas iguais. incide com a mediana. A mediana é um valor que não sofre
influência dos valores extremos e a média aritmética envolve
todos os dados.
h é a amplitude da classe;
x é o número que somado ao limite inferior da classe em
questão nos dará a mediana.
5,5 ⋅ 5
Md = 160 +
16
Md = 160+1,71
Md = 161,71 cm
Moda
Isolando Mo:
Mo = 3 Md — 2 Ma
Meninos Peso (g) Meninas Peso (g) Comparando os dois valores, notamos que a variabilidade
1 3 750 1 3 000 no peso dos meninos é maior que no das meninas (s1 > s2).
2 3 750 2 3 300
3 3 350 3 3 200 O desvio padrão é a medida de dispersão mais utilizada
4 3 250 4 3 250 em casos de distribuições simétricas. Lembramos que, grafi-
5 3 250 5 3 100 camente, distribuições desse tipo se aproximam de uma
6 3100 6 3100 curva conhecida como curva nórmal ou curva de Gauss:
7 3 150 7 3 300
8 3 100 8 3 000 O desvio padrão tomado com os sinais - e + ( - s e +s) de-
9 3 350 9 3 100 fine em torno da média aritmética uma amplitude (2s) chama-
10 3 350 10 3 150 da zona de normalidade. Processos matemáticos indicam
que 68,26% dos casos se situam nessa amplitude.
As médias aritméticas dos pesos são:
Exemplo 8: Considerando os resultados do exemplo 7 a
meninas: 3150g meninos: 3340g respeito do peso das meninas: Ma = 3 150 g e s = 104,9 g,
calcular a zona de normalidade.
Podemos observar que o peso dos meninos é em média
maior que o das meninas. Solução: Devemos encontrar um intervalo de amplitude
2s, em torno da Ma:
Calculemos os desvios e seus quadrados:
Ma + s = 3 150 + 104,9 = 3254,9 g
2
Meninos Peso d d
1 3 750 410 168 100 Ma - s = 3 150 - 104,9 = 3005,1 g
2 3 750 410 168 100
Serão consideradas dentro da normalidade todas as me-
3 3 350 10 100
4 3 250 —90 8 100 ninas com pesos entre 3 005,1 g e 3 254,9 g.
5 3 250 —90 8 100
Exemplo 9: Consideremos a seguinte tabela:
6 3 100 —240 57 600
7 3 150 —190 36 100
8 3 100 —240 57 600 NOTAS DE MATEMÁTICA DE UMA CLASSE X
9 3 350 10 100 Notas Pm F
10 3 350 10 100
0 2,0 1,0 3
Meninas Peso d d
2 2,0 4,0 3,0 9
4,0 6,0 5,0 16
1 3 000 —150 22 500
2 3 300 150 22 500 6,0 8,0 7,0 8
3 3 200 50 2 500 8,0 10,0 9,0 4
4 3 250 100 10 000 ∑ F = 40
5 3 100 —50 2500
6 3 100 —50 2 500 Calcular:
7 3 300 150 22 500
8 3 000 —150 22 500 a média aritmética;
9 3 100 —50 2 500 o desvio padrão;
10 3 150 0 0 a zona de normalidade (e representá-la em um polígono de
freqüência).
Ma = Pm + h.
∑ α ⋅F _______________________________________________________
∑F _______________________________________________________
1 _______________________________________________________
Ma = 5,0 + 2 .
40 _______________________________________________________
Ma = 5,0 + 0,050 _______________________________________________________
_______________________________________________________
Ma = 5,05
_______________________________________________________
Para o cálculo do desvio padrão, vamos calcular os desvios
(d = Pm — Ma) e acrescentar à tabela dada as colunas _______________________________________________________
2 2
d, d , d F: _______________________________________________________
h = 2 notas Pm F d d
2 2
dF Ma = _______________________________________________________
5,05 _______________________________________________________
01 2,0 1.0 3 - 16,40 49,2
2,01 4,0 3,0 9 4,05 4,20 0 _______________________________________________________
4.01 6.0 5,0 16 - 0,0025 37,8 _______________________________________________________
6,01 8,0 7,0 8 2,05 3,80 0
8,0 9.0 4 - 15,60 0,04 _______________________________________________________
10,0 0,05 30,4
1,95 0
_______________________________________________________
3,95 62,4 _______________________________________________________
0
∑F=40
2
∑d F= 179,84 _______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
s=
∑ d2F _______________________________________________________
∑F _______________________________________________________
179,84 _______________________________________________________
s=
40 _______________________________________________________
s = 4,50 ______________________________________________________
s = 2,12 _______________________________________________________
_______________________________________________________
Cálculo da zona de normalidade:
_______________________________________________________
Ma - s = 5,05 - 2,12 ⇒ Ma - s = 2,93 _______________________________________________________
Ma + s = 5,05 + 2,12 ⇒ Ma + s = 7,17 _______________________________________________________
_______________________________________________________
A zona de normalidade inclui, portanto, notas de 2,93 a
7,17. _______________________________________________________
BIBLIOGRAFIA
_______________________________________________________
Estatística Fácil –Editora Ática _______________________________________________________
Introdução à Estatística – Editora Saraiva
Introdução à Estatística – Editora Ática _______________________________________________________
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