Resumo Livro Gestão de Canais Anne Coughlan
Resumo Livro Gestão de Canais Anne Coughlan
Resumo Livro Gestão de Canais Anne Coughlan
Essa definição assume que não há apenas uma empresa fazendo seu melhor no mercado,
mas que há muitas entidades envolvidas na atividade do canal de mkt. Cada membro do canal
depende dos demais para desempenhar sua função correspondente.
A definição deixa claro que fazer um canal de mkt funcionar representa um processo não um
acontecimento. Por exemplo, um hospital que compra equipamentos e suas demandas por
serviços pós-venda.
O propósito desse processo afirma que é disponibilizar um produto para uso/consumo. Isto é,
satisfazer os usuários finais no mercado, sejam consumidores ou compradores finais.
Para responder isso é necessário entender 2 fontes que geram o desenvolvimento e a mudança
do canal, fatores por parte da demanda e da oferta.
Por exemplo, a Office Depot nos EUA vende artigos de papelaria de qualidade por meio de lojas
de departamentos e lojas de especialidade. Um usuário final que procura papel para impressora
a laser não precisa se preocupar em procurar junto a todos os possíveis fabricantes de papel,
mas pode ter razoável certeza de encontrar o produto desejado emum varejo como a Office
Depot. Esses varejista criam imagens para que si que ensinam os consumidores sobre seu
posicionamento e suas linhas de produto, facilitando o processo de busca pelo lado da demanda.
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Garantir espaço na prateleira da Office Depot garante ao gabricante acesso a uma ampla base de
compradores potenciais.
Criação de rotinas de transações: cada transação envolve pedir, avaliar e pagar por bens e
serviços. Comprador e vendedor devem chegar a um acordo sobre quantia, modo e o prazo de
pagamento. Esses custos de distribuição podem ser minimizados se as transações forem
transformadas em rotinas; se não cada transação fica sujeita ao processo de barganha, com
perda de eficiência. Além disso, leva à padronização de bens e serviços para os quais as
características de desempenho podem ser facilmente comparadas e avaliadas. Ex: A Metrocall é a
segunda maior empresa de mensagens em pagers e telefones celulares nos EUA. Em 1998 ela
anunciou uma aliança com a Motorola fabricante mundial de pagers para colaborarem em uma
estratégia de distribuição. Funcionários das 2 emrpesas se encontravam regularmente para
melhorar o processo de distribuição da Metrocall. Previu-se que a cooperação transformada em
rotina entre a Metrocall e a Motorola reduziria retenção de estoques no canal e aumentaria o
giro do estoque, aumentando a lucratividade das empresas. OS objetivos eram reduzir custos de
distribuição e aperfeiçoar o serviço ao cliente, possibilitando intercâmbio eletrônico de dados e
fazendo com que a Motorola enviasse mercadorias diretamente para os clientes da Metrocall e
não primeiro para a Metrocall.
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Redução do número de contatos: sem intermediários de canal, cada produtor teria que
interagir com cada comprador potencial para criar todos intercâmbio possíveis de mercado.
A segmentação do mercado significa dividir o mercado em grupos de usuários finais que são:
(1)maximamente semelhantes dentro de cada grupo ; (2) maximamente diferentes entre os
grupos. Para o gerente de canal, os segmentos são mais bem definidos de acordo com base nos
resultados do canal. O canal de mkt é mais do que uma via de conduzir o produto ao consumidor,
mas ele pode agregar valor ao consumidor final, a partir do oferecimento dos serviços
suplementares que definem como o produto é vendido. Esses serviços com valor agregado
criados pelos canais e consumido pelo usuário final são chamados de produções de serviço. As
produções de serviço incluem: a) divisão de grandes quantidades, b) conveniência espacial, c)
tempo de espera e d) entrega, sortimento e variedades. Por exemplo, pessoa no trabalho e uma
família e refrigerantes oferecidos em mercearia e em uma máquina.
Por exemplo, os chicletes Wirglry’s na China que deve percorrer longas distâncias para ser
oferecido nas vendas (pequenos mercados) rurais chinesas.
Após cada canal já estar segmentado em grupos de usuários finais, podendo ser definido um
conjunto de produções de serviços para cada canal, o gerente de canal deve definir o canal ideal
para atender cada segmento. O posicionamento/ configuração do canal refere-se a atividade de
adaptar seus atributos para atender melhor determinado segmento.
O canal ótimo é definido principalmente pelos fluxos necessários de canal que devem ser
desempenhados para gerar as demandas específicas de produção de serviço daquele segmento
específico. Os fluxos de canal representam todas as atividades do canal que agregam valor ao
usuário final.
Além disso, o analista de canal deve identificar a estrutura de canal ótima para produzir os fluxos
de canal necessários, que por sua vez, resultam na geração das produções de serviço necessárias
que são exigidas por um determinado segmento de usuários finais no mercado.
O projeto da estrutura de canal envolve dois elementos básicos. Em primeiro lugar, o projetista
de canal tem de decidir quem são os membros de canal. Por exemplo, um fabricante de produtos
embalados distribuirá os produtos por meios de pequenos varejistas ou por grandes lojas de
cadeia.
Além dessa decisão, o gerente de canal também tem de decidir a identidade exata do parceiro de
canal a ser utilizada em cada nível do canal. Por exemplo, se é considerado aconselhável vender
uma linha de relógios finos por meio de lojas varejistas, essas lojas deveriam ser elegantes como
a Tiffanny’s ou deveriam ser joalheiras locais de locais de família?
O outro elemento básico da estrutura de canal é a decisão de quantos de cada tipo de membro
de canal farão parte dele. Trata-se da decisão sobre intensidade de canal. Isso depende de
fatores de eficácia e de implementação. Uma distribuição mais intensiva pode tornar o produto
mais facilmente disponível para todos os usuários-alvo finais, mas pode criar conflito entre os
varejistas que competem para vende-los.
Esse exercício cria um perfil de canal para cada segmento. Cada um desses perfis d canal é
chamado de canal com base zero, porque é projetado a partir de uma base zero de operações.
O conceito de base zero significa que (1) as demandas de produção de serviços do segmento são
atendidas e (2) que elas são atendidas com custo total de canal mínimo.
Se o canal não existe para atender os segmentos, deve-se implementá-lo. Se não, deve-se realizar
uma análise de lacunas.
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próximos capítulos
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O sistema de projeto e adm de canal de mkt requer começar com o usuário final. Gerente deve entender
a natureza das demandas dos usuários finais para projetar um canal com bom funcionamento que atenda
ou exceda essas demandas. É sobre como os usuários querem comprar e utilizar os produtos que estão
sendo comprados.
Clientes B2C e B2B compram mais de uma unidade de um produto, a diferença é por onde compram e os
serviços a ele associados.
Ex: a WW Grainger acredita que o vendedor pode atingir os compradores de algumas empresas
pferecemdp i,a exériência de encontrar tudo que procuram em um único lugar. A compra por u único site,
tomar uma única decisão e uma única fatura, simplifica a tarefa do comprador.
Ex: Schwab OneSource ilustra que em um contexto de compra de serviços que uma compra única, uma
compra comparada, uma compra com comparações e faturas combinadas são todas de valor para alguns
investidores que desejam permutar acesso à consulta sobre investimentos pelo preço baixo e pela
facilidade de escolha oferecida pelo mercado.
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Esses exemplos sugerem a necessidade de se identificar como o usuário final quer comprar, assim como o
que quer comprar. Usuários finais diferentes tem demandas diferentes.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Uma teoria para codificar e generalizar como o usuário final quer comprar um determinado produto foi
proposta por Louis P. Bucklin como base para determinar a estrutura de canal.
Teoria de Bucklin: os sistemas de canal existem e permanecem viáveis com o passar do tempo
desempenhando papeis que reduzem a busca, o tempo de espera, a armazenagem e outros custos do
usuário final. Esses serviços são chamados de prestação de serviços do canal (servisse output). Quando
o preço é igual, usuários preferem canais que oferecem níveis superior de serviço. Há 4 prestações
genéricas de serviços: (1) divisão de grandes quantidades, (2) conveniência espacial, (3) tempo de espera
ou entrega e (4) variedade de produto.
3. Tempo de espera/entrega: tempo que o usuário final deve esperar entre pedir e receber o pedido. Mais
tempo de espero, menor preço. A Grainger oferece entrega imediata ou no mesmo dia. Quando mais
tempo de espera, maior a inconveniência para o usuário final, que deve planejar ou prever o consumo
com muita antecedência. Quanto mais os usuários finais estiverem dispostos a esperar, mais benefícios
recebem – menor o preço.
4. Variedade de produto:quanto maior a variedade de produto disponível para o usuário final, mais alta a
prestação do sistema do canal de mkt e mais altos os custos de distribuição global, porque um sortimento
maior implica ter um estoque maior.
O centro médico da Duke Univ. terceirizou todas as funções de adm e suprimento para a Allegiance
Corporation. Uma paciente que fará uma operação de ponte de safena no coração provavelmente se
interna muito antes dos suprimentos chegarem ao hospital, graças a entrega rápida e frequente de
suprimentos hospitalares pela Allergiance. O hosptal nem precisa manter uma sala de estoque, se livrando
dos custos dos funcionários, do espaço e do custo destinados ao recebimento desses estoques. Mas, o
hospital que faz isso de maneira imediata e drática aumenta sua demanda por divisão de quantidades,
conveniências espacial, tempo curto de espera, sortimento e variedade.
DOWNSIZING: diminuir funcionários para realizar um certo número de ações. Determina que cada.
Todos os funcionários (administrador ou da linha de produção) são responsáveis por mais atividades
(e geralm, mais abrangente). Isso deve aumentar a demanda por prestação de serviço como educação
do cliente ao comprar equipamentos para a sua empresa. Os funcionários podem não ter tempo ou
recursos administrativos suficientes. Nesse sentido, o downsizing pode levar à terceirização, ou seja, a
transferência das atividades do comprador para o vendedor.
Sopa de letrinhas, ECR(eficcient consumer response): refere-se a reorganização de distribuição para levar
artigos de merceária mais rapidamente e a um custo mais baixo do ponto de produção à prateleira no
varejista.
ESCASSEZ DE TEMPO: os consumidores estão ficando cada vez mais sem tempo, principalmente em países
desenvolvidos. Com mais tempo no local de trabalho, menos tempo fica disponível para fazer compras,
cozinhar, fazer consertos na casa e assim por diante. A implicação disso para gerentes de canal é que
os canais que oferecem mais serviços - principalmente conveniência espacial, sortimento grande que
permita comprar em um único lugar, divisão de quantidades e serviços como entrega em domicílio - tÊm
probabilidade de encontrar uma calorosa acolhida por parte dos consumidores em pouco tempo. Isso
também ajuda a explicar existência de opções varejistas que não são loja, como catálogos e lojas online.
E os varejistas tradicionais respondem com mais serviços, possibilitando realizar várias compras sob o
mesmo teto.
As respostas dos gerentes de canal para os consumidores mais instruídos podem ser variados. É
fundamental reconhecer em que área o consumidor está se tornando mais instruído. Se o conhecimento
está na área de uso do produto ou na capacidade do serviço, então o canal não precisa fornecer as
funções de serviços educacionais e pós-venda, e o gerente de canal pode diminuir seus preços eliminando
esses serviços. Se os consumidores tiverem mais conhecimento sobre alternativas sobre o produto,
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aumentando de maneira eficaz o grau de competitividade do mercado, a resposta adequada pode ser
acrescentar serviços relevantes para o canal para diferenciar as ofertas das do concorrente.
A prestação de serviços diferencia as ofertas dos diferentes canais de mkt, sugerindo que diferentes
grupos de usuários finais valorizam prestações de serviço de maneira diferentes. Assim, para utilizar um
conceito de prestação de serviço para projetos de canal de modo eficaz, deve-se analisar a questão da
segmentação do canal de acordo com as demandas por prestação de serviço.
É essencial gerar uma compreensão abrangente de toda a pretação de serviço requisitada por diferentes
usuários finais. Uma vez que a lista de possível prestação de serviço é identificada, a segmentação de
mercado pode ser feita de 2 modos diferentes. O mercado pode ser dividido em segmentos a priori depois
analisados para verificar se esses segmentos compartilham preferências comuns de consumo dos usuários
finais. É comum ver que empresas B2B de acordo com o tamanho da empresa, mas isso pode ser um erro,
porque não fica claro se aprestação de serviços desejadas por empresas grnades é diferente das empresas
pequenas e médias.
O processo de segmentação de canal deve produzir grupos de consumidores que (1) são extremamente
semelhantes dentro de um grupo, (2) maximamente diferentes entre os grupos e (3) diferentes em
variáveis importantes para criar um sistema de distribuição. A pesquisa de canal feita adequadamente
busca identificar ligações entre os desejos de compra do usuário final e os segmentos finais.
Por exemplo, se alguém está vendendo equipamentos de escritório para o mercado SOHO, os contadores
podem fazer parte de um segmento diferente daquele das empresas de pesquisa. Perguntar aos
respondentes quais são suas preferências por várias prestações de serviço ão adianta, posi ao ter escolha
livre, eles tendem a escolher todas, é necessário fazer com que eles troquem atributos importantes (ex:
conveniência de local vs. preço baixo vs. grande variedade de produtos). Deve-se tentar aferir quanto os
consumidore estão dispostos a pagar em cada prestação de serviço desejada. Isso ajuda na avaliação de
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abordagens alternativas de canal para atender às demandas por prestações de serviço à medida que se
projeta o sistema global.
Os fatores-chaves para determinar se deve responder e com que rapidez ao conhecimento de demandas
não-atendidas por prestação de serviço incluem o seguinte:
CUSTO: o preço a ser cobrado para cobrir o custo de fonecer essa prestação de serviço seria mais alto
do que esses usuários estariam dispostos a pagar. Ex: embora um comprador da Land’s End no México
pudesse gostar de ter a entrega de uma remessa em 24 horas, é caro demais oferecer esse serviço.
Depois de segmentar o mercado e identificar as diferentes demandas por prestação de serviço de cada
segmento, o gerente de canal já pode integrar essas interpretações ao projeto global de canal de mkt e ao
plano de gerenciamento. Essas informações deveriam se rusadas para avaliar a atratividade do segmento,
alvejar um sub conjunto dos segmentos identificados e personalizar a solução de canal de marketing
usada para vender em cada segmento alvejado.
Avaliar a atratividade de um segmento de canal é fundamental. Essa primeira etapa fornece um perfil das
vantagens e desvantagens de cada grupo de compradores em potencial.
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Almejar um segmento de canal significa concentrar-se nesse segmento com objetivo de obter vendas e
lucros significativos. A análise de demanda por prestação de serviços desempenhada pelo gerente de mkt
deveria ser usada para os propósitos de posicionamento (projetos de canal) e para determinação de alvos.
Membros específicos de canal podem especializar-se no desempenho de um ou mais fluxos e podem não
participar no desempenho de determinado membro do canal. Todo fluxo não só contribui para a geração
de prestações de serviços valorizados, mas também se associa a um custo.
Deve-se lembrar que os fluxos desempenhados por aquele membro do canal não podem ser eliminados.
Quando um membro do canal é removido do canal, suas funções precisam ser direcionadas para algum
outro membro de canal para manter o fornecimento de produção de serviço no canal.
A única exceção para essa regra acontece se o membro de canal eliminado estivesse desempenhando
fluxos que já eram desempenhados em outra parte do canal para fornecimento de prestação de serviços
redundantes e desnecessárias. Ex: vendedor e representante de vendas de um distribuidor independente
podem visitar o mesmo cliente, desperdiçando esforços e custo. O canal deve utilizar um ou outro.
Todo fluxo não só contribui para a geração de prestações de serviço valorizadas, mas também se associa
a um custo. Por exemplo, a posse física refere-se a todas as atividades relacionadas à armazenagem de
mercadorias, inclusive o transporte entre dois membros de canal. Os custos de manter um armazém e
transportar produtos de um local para outro constituem custos de posse física. A Peapod assume parte
do fluxo de posse física no canal de artigos de mercearia fazendo as compras e a entrega dos artigos de
mercearia. A Grainger desempenha esse fluxo de armazenamento do produto em 350 filiais locais, 6
centros de distribuição distritais, 2 centros de distribuição regionais e um centro de distribuição nacional.
Os custos da posse física são diferentes dos custos da propriedade, que é o segundo fluxo.
Quando um membro do canal assume a titularidade dos bens, ele assume o custo de estoque.
Peapod
Etapa 1
O comprador se conecta ao sistema Peapod e realiza o pedido.
Fluxo de Pedido
Custo de oportunidade do tempo do comprador
O sistema da Peapod tenta minimizar o custo de fluxo do pedido permitindo que o comprador
mantenha uma lista de compras regulares com a Peapod.
Etapa 2
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A Peapod recebe o cliente, coloca-o na fila e transmite o pedido. Além disso, a Peapod armazena os
dados do pedido em um banco de dados para uso futuro dos fabricantes e/ou vendem esses dados
para pesquisas de marketing.
Fluxo de pedido
Fluxo de promoção
Etapa 3
O pedido é transmitido aos compradores profissionais da peapod na cadeia de lojas Jewel
Pedido (Peapod)
Etapa 4
Os ítens pedidos pelo consumidor são escolhidos dentro da loja de alimentos Jewel
Fluxo de posse (Jewel - Peapod)
Etapa 5
A Peapod paga a Jewel pelo pedido.
Financiamento (Jewel - Peapod)
Risco (Jewel - Peapod)
Propriedade (Jewel - Peapod)
Pagamento (Peapod - Jewel)
Etapa 6
A peapod empacota o pedido em caixas para a entrega.
Posse Física (Peapod)
Propriedade (Peapod)
Risco (Peapod)
Etapa 7
O funcionário Peapod entrega o pedido ao consumidor.
Posse física (Peapod - Comprado)
Propriedade (Peapod - Comprador)
Pagamento (Comprador - Peapod)
Na ausência da Peapod, a Jewel e o comprador realizariam todos os fluxos descritos. Desta forma, a
presença da Peapod no canal elimina muitos dos custos da Jewel e do comprador. A jewel assumiu uma
participação nos lucros da Peapod e os consumidores pagam uma taxa pelo serviço, mas além disso a
Peapod vende o banco de dados à Jewel e também negocia espaços no seu website para que a jewel
comunique seus produtos.
Desta forma, da maneira como foi concebido inicialmente o modelo da Peapod pode ser considerado
um canal de base zero.
O modelo de eficiência serve para avaliar os custos incorridos e o valor agregado em cada membro de
canal em seu desempenho de fluxos de canal.
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O modelo de eficiência descreve (1) os tipos e as quantidades de trabalho realizados em cada membro de
canal no desempenho de fluxos de canal, (2) a importância de cada fluxo de canal para o fornecimento
de prestações de serviço demandada pelo consumidor e (3) a participação resultante dos lucros totais do
canal que cada membro deve colher.
Custo baseado em atividade: ferramenta de contabilidade para avaliar o custo de desempenhar atividades
em uma organização. Aqui a tarefa é mais abrangente para obter boas avaliações quantitativas de custo,
deve-se medir o custo de todas as atividades de todos os membros do canal. Além de avaliar o custo dos
fluxos em operação também é útil analisar o valor criado pelo desempenho de cada fluxo.
O princípio da equidade afirma que é adequado recompensar cada membro de canal de acordo com o
valor que esse membro cria no canal. Ou seja, a remuneração deve espelhar as participações normativas
nos lucros para cada membro do canal.
O que deve ser feito quando a remuneração real não condiz com a participação normativa? a resposta
depende de uma análise mais profunda da situação do canal e do ambiente competitivo.
Wal Mart
Quando o Wal Mart começou a forçar seus fornecedores a utilizar o sitema EDI (Electronic Data
Interchange) para transmitir pedidos e informações financeiras, ele subsidiou a adoção de seu próprio
sistema. No entanto, o fornecedor de artigos de cozinha percebeu que, depois de um tempo, o Wal
Mart retirou o suporte, forçando o fornecedor a assumir todo o custo de manter o sistema EDI. Embora
este caso viole o princípio da equidade, o fornecedor não teve como recorrer, se ele se recusasse
manter o sistema dentro da empresa o Wal Mart deixaria de usá-lo como fornecedor substituindo-o no
mercado competitivo.
Apesar disso o ideal é que a remuneração real seja compatível com a participação percebida no canal, pois
em uma situação de mudanças no cenário o fornecedor romper o relacionamento, ou a situação pode ser
desfavorável à empresa em outros relacionamentos.
Resumindo, os consumidores assim como qualquer outro membro do canal exigem uma participação
justa e equitativa nos lucros do canal em troca dos serviços a ele prestados.
A primeira pergunta é se devem ser usados intermediários. Se a resposta for não, o canal é um canal
direto sem intermediários. Se a resposta for sim, as 2 próximas questões são que tipo de intermediários
não-varejistas (p ex: distribuidor industrial vs representantes independentes) e de intermediários
varejistas (catálogo vs. loja de especialidade vs. varejo de massa) uma vez que um tipo de intermediário é
reconhecido como favorável, deve-se identifica-lo (ex: que catálogo ou que distribuidor industrial utilizar)
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Utilizar Intermediários?
- A demanda por variedade/sortimento é baixa?
-Temos capacidade para vender diretamente?
-Um membro independente de canal pode desempenhar
fluxo(s) a custo mais baixo?
-Qual é o valor colocado no controle dos processos?
Não
Vender Diretamente.
Sim
Que tipos de intermediários deve-se utilizar?
Se a demanda por prestação de serviços em termos de sortimento e variedade for baixo, isso implica que
os usuários finais estão dispostos a procurar pelo produto e compra-lo isolado de outros produtos.
Em seguida, para julgar se deve utilizar intermediários, o produtor deve resolver se de fato tem a
capacidade necessária para vender diretamente. Para inserir essa questão na estrutura de nossa discussão
de fluxos de canal no cap 4, devemos verificar se o produtor pode por si só desempenhar todos os fluxos
de canal necessários para gerar pretações de serviços exigidas pelos usuários finais
Pode-se utilizar intermediários varejistas e não-varejistas. Algumas perguntas são comuns, como: quais
fluxos de canal devem ser desempnhados por esse intermediário para atender Às demandas por prestação
de serviços nos usuários finais. Outra pergunta é saber que parceiros não-varejistas e varejistas estão
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dispostos e disponíveis para participar dos esforços de canal do produtor. Outra pergunta é se há sinergia
na utilização de mais de um fluxo para um único intermediário. Ao pensar em um intermediário varejista,
a pergunta que deve ser feita é como o usuário final compra o produto.
Em suma, todos os níveisde tomada de decisão sobre fazer parte do canal giram em torno de 3 fatorees
básicos: questões por parte da demanda, por parte da oferta ou por questões de eficiência e de
coordenação.
A escolha da intensidade do canal representa a decisão sobre quantos de um certo tipo de parceiro de
canal devem se envolver em um mercado.
As lacunas podem surgir porque o gerente não pensou cuidadosamente nas demandas nos usuários finais
por prestação de serviços. Também podem surgir por limites impostos aos gerentes de canal.
Limites ambientais: o ambiente em que o canal atua pode limitar o estabelecimento de um canal com
base zero. Os limites ambientais criam lacunas. Os limites ambientais podem existir não por causa da
falta de poder de compra em um determinado mercado, mas devido ao estilo de vida e a densidade
populacional do mercado. Acontecem fora do grupo de empresas que atuam no canal. Impedem que
os membros do canal estabeleçam um canal com base zero devido a incapacidade de oferecer um nível
adequado de prestações de serviços ou porque as limitações impõem custos aos membros do canal.
Limites gerenciais: referem-se aos limites na estrutura de distribuição resultante das regras existentes
dentro de uma empresa. O limite imposto pela gerência pode ocorrer devido a uma falta de
conhecimento níveis adequados de investimento ou atividades no desempenho de fluxo de canal.
Lacunas pelo lado da demanda criam lacunas de valor de serviços; podem aparecer quando a prestação
de serviço oferecida é menor do que a demandada ou quando a quantidade fornecida é maior do que
aquela demandada.
Ocorre quando o custo de se desempenhar todos os fluxos de canal em conjunto for alto demais:
se mantém um oferecimento de serviços constante quando existe uma maneira mais barata de
desempenhar. Também é possível quando se faz muito pouco por um ou mais fluxos de canal.
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NÍVEL DE CUSTO DE LACUNA PELO LADO SEM LACUNA PELO LACUNA PELO LADO
DESEMPENHO DA DEMANDA LADO DA DEMANDA DA DEMANDA
(SOD>SOS) (SOD=SOS) (SOS>SOD)
NENHUMA LACUNA Proposição de valor Sem lacuna Proposição de valor
PELO LADO DA do preço = certa do preço = certa par
OFERTA (custo dos para determinado aum segmento mais
fluxos eficiente) segmento exigente
LACUNA PELO LADO Fornecimento Custo alto, mas as Custos altos e SOs
DA OFERTA (custo ineficiente de SOs a SOs são certas, o = altos demais:
de fluxo ineficiente e custos altos, preço valor é bom, mas o nenhum valor extra
alto) ou custo alto demais, preço ou custo é alto é criado, mas o preço
valor baixo demais ou custo é alto
Se a lacuna aparece pelo lado do custo, mas se está gerando a quantidade certa deprestações de serviço,
então é importante não reduzir/aumentar fornecimento de prestação de serviço enquanto se reduz o
custo.
ESTUDO EMPÍRICO
O objetivo é examiner o que leva consumidores a tenderem comprar em um tipo de canal, que é
operacionalizado usando share em volume do canal como variável dependente.
Associação entre canal e categoria não. Eles usaram uma amostra diferente e uniram os bancos
de dados. A associação canal-categoria veio do Meyers Research Center em Nova York.
A pesquisa foi feita em 1999, consumidores de 5 cidades tinham de indicar em quais canais
compravam num mês típico.
Depois eles tinham que nomear categorias que lembravam um canal, que estava em uma foto
mostrada aos participantes. 3 categorias de produtos associadas com cada canal e outras 3
palavras que não fossem categorias de produtos associadas ao canal.
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Para identificar a fonte da associação entre as categorias de produto e canais, foi feita uma
análise de correspondência. A analise de correspondencia é util devido a varias razoes. Primeiro,
sua habilidade em considerar simultaneamente multiplas variaveis categóricas nos permite a
mapear conjuntamente as categorias de produto citadas pelos entrevistados. Segundo, ajuda
a decifrar a relacao entre cada variavel. Terceiro, os unicos dados necessarios para a analise de
correspondencia é uma matriz de dados retangular com numeros positivos. Finalmente, a analise
de correspondencia gera um display duplo de linhas (produtos) e colunas (canais). Portanto,
a técnica é perfeitamente adequada para as questoes abertas que foram a fonte de dados da
pesquisa.
A primeira ressalva é que as distância específica entre linha e colunas não podem ser
interpretadas, porque as distâncias não representam uma métrica definida. Isto é, colunas
e linhas são escaladas independentementes, então a escala do canal pode ser colocada em
qualquer transformação monotônica. Mas mesmo sem a interpretação das distâncias, o canal
tende a ter uma posição no espaç que correspondete ao produto que é mais prominente no
perfil do canal. A distância entre canais e produtos não deve ser interpretada, mas a promixidade
ordinal dos produtos particulares para certos canais tem significado. Pois qualquer transformação
monotônica da escala do canal mantêm a distância ordinal de uma categoria particular.
A proximidade das superlojas a vendedores regulares para massa implica que consumidores os
percebem de forma similar em termos de produtos que cada um vende.
Para as categorias de produto, itens alimentícios e bebidas estão na parte inferior. A comida para
animais de estimação estão perto do meio do gráfico, assim como produtos viciantes. Produtos
menos diferenciados ou comodities, como itens para o lar (brinquedos, roupas e produtos para
jardim) e produtos de limpeza estão na parte superior do quadrando e produtos de higiene
pessoal e relacionados a saúde estão na parte superior esquerda.
Mercearias tendem a ficar mais associadas com itens alimentícios, drogarias com cuidados
pessoas e categorias relacionadas à saúde, clubes tendem a ser relacionas com itens alimentíficos
e produtos para pets, e os canais de mercadoria para a massa são associados com itens menos
diferenciados e produtos menos frequentemente comprados produtos do lar.
A dimensão vertical é chamda de “categorias compradas com frequência”, com a parte superior
os itens comprados com menos frequência.
Essa análise identifica quais categorias estão associadas com quais canais (questão 1 da pesquisa
). Os resultados são relevantes para o posicionamento do canal com respeito aos produtos que
vendem.
O canal de drogaria está associado com alcool, Tabaco, chocolate, revistas, e sopas,.
Alcool e cigarros estão mais associados com drogarias do que com outros canais, apenas das
drogarias estarem mais associados com produtos relacionados à saúde.
A razão para isso é que os consumidores percebem os atributos que são a chava para a compra
dessas categorias (conveniência, seleção e serviço) como superior em drogaria do que em outros
canais.
Chocolate está mais associado com drogaria do que com outros canais, chocolate é comprado no
impulso é pode ser mais conveniente comprar perto do checkout da drogaria porque a cesta é
menor nesse canal do que nas mercearias.
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Consumidores percebem o canal para massa como o canal mais próximo para automotivo,
beleza, limpeza, presente e outros itens para casa e papel. Limpeza está mais ligada ao mercado
de massa do que a mercearia ou clube de compra, pois são estocáveis e frequentemente
compráveis, preços e seleção são importantes.
Embora clubes de compra ofereçam bom preços, a seleção não é tão grande quato mercearias e
mercearias não tem preço baixo.
Clubes de compra são associados com comidas empacotas em caixotes, comida congelada,
comida pet e lanches. Shopper compra a mesma marca de comid pet, porque eles não vão mudar
a marca de comida com que o cachorro se acostumou. E compras repetidas são importantes.
Clube de compras oferecem alguns dos melhores preços, mais relacionados com comida pet do
que outros canais.
Comida em caixote, comida congelada e lanches também são compradas por afluentes várias
vezes que podem comprar grandes quantias a preços baixos para não precisarem comprar várias
vezes.
ABORDAGEM ANALÍTICA
Tentaram criar uma grade para cada uma das categorias identificadas no estudo de campo que
saiu das dimensões canal-categoria.
Então, tentaram extrar uma grade categoria-canal para cada categoria dos 4 canais (clube,
drogaria, mercearia e massa). O bd final tinha 269 grades em 74 categorias de produto com
14526 obs (269 grades X 54 células por grade).
A análise foi feita de 2 formas: (1) regressão com interação (pooled regression) e (2) regressão
hierárquica.
A regressão com interação permitiu verificar os efeitos relativo de cada grupo de fatores –
chamados tipo de canal, associação categoria-canal, geodemografia e todas interações possíveis.
A regressão hierárquica serve como uma checagem robusta porque é similar com a regressão
com interação, só reportam resultados da regressão com interação.
Resultados
Share de volume dos mercadores de massa são impulsionados pelas categorias que são mais
associadas com mercadores para massa(ex: categoria com baixa frequência de compra/ categoria
com baixa diferenciação). Share de volume dos clubes não é muito afetado pelas associações,
o que faz sentido porque sua posição perto do centro da fig 3 indica fracas associações com
categorias. Share em volume das drogaria é maior com categoria que tem maior associação
(baixa frequência de compra/ alta diferenciação)
Mercearias são afetadas mais pela associação com o canal do que pela diferenciação do produto.
A interação entre afluência e urbanidade com frequência de compra indica que essa atração
é mais forte para as categorias que são mais relacionadas com mercearias (alta frequência de
compra).
Lares com criança tendem a compra em lojas com categorias de alta frequência de compra e
consumidores mais velhos tendem a comprar em mercearias com categorias mais diferenciadas.
21
Mercadores para massa apresentam uma figura muito diferente do que mercearias. Mercadores
o/ massa atraem o público oposto das merceatias.
Mercado p/ massa atraem clients menos afluente, mais rurais do que mercearias, mais jovens e
tem filhos.
Jovens, menos afluentes, rurais são atrais por mercados para massa para categoria de pouca
frequência de compra. Isso tende com categorias de não-alimentícios.
Apenas uma interação com diferenciação é significante, com idade. Isso significa que lares mais
jovens são atraídos por mercados para massa para categorias menos diferencias.
Geodemografia de club são similares as mercearias, mas a associação entre categoria e canal é
atenuada. O efeito de diferenciação é praticamente nulo. O que faz sentido, pois clubes estão no
centro das categorias associadas.
Com relação a demografia, compradores de drogaria tem menos chance de terem filhos e
tendem a ser mais velhos do que compradores de outros canais.
Share em volume de drogarias é mais associado com categorias mais diferenciadas e comprados
com pouca frequência por pessoas mais urbanas, mais velhas sem crianças.
DISCUSSÃO
dos consumidor.
Produtos de limpeza, automotivos, presentes, produtos de beleza, vários itens para o lar e bens
de papel são relacionados com mercadores p/massa
Mercadores p/ massa atraem mais jovens, menos afluentes, não urbanos com crianças.
CASO AVON
A resposta precisa ter uma argumentação sólida e coerente que justifique a escolha. Para tanto, avalie os prós e
contras que existem em cada modelo de distribuição (venda direta x varejo), considerando os seguintes aspectos:
1- As competências da Avon
2- Quais serviços genéricos e específicos são melhor providos aos consumidores por cada configuração de canal
3 - Quais atividades/ fluxos de canal são melhor desempenhadas por cada configuração de canal
4- Os riscos de cada alternativa
Entrou na china em 90
23
Vendas diretas
Joint venture com uma empresa do estado chinês, ela iria entrar com dinheiro e expertise no mercado, e
teria 60% da empresa. Entrou com 80/90 produtos em 4 categorias: cosméticos coloridos, banho e corpo,
cuidados com a pele e perfumes.
Clientes só poderiam trocar produtos com defeito e não podiam pedir o dinheiro de volta.
Concorrência
A grande questão gira em torno de decidir se integrar verticalmente ou terceirizar (produzir ou comprar).
Essa decisão estruturais costumam ser duradouras e importante e devem ser tomadas com muito
cuidado, pois depois de tomada é difícil de reverter, uma vez que envolve assumir compromissos que não
são fáceis de realocar.
Gestão relacional significa compromisso entre os extremos produzir/comprar criando canais que possuem
algumas propriedades tanto de canais próprios como canais independentes.
O objetivo da organização é maximizar sua eficiência global a longo prazo. Nâo se refere a
nenhum fluxo ou produto. A pergunta adequada para se adequar para frente ou para trás é
perguntar se esse fluxo aumenta a eficiência e faz isso com mais intensidade do que algum outro
uso dos recursos necessários para fornecer o fluxo.
Motivação: as partes externas tem incentivos poderosos para fazer bem sua parte porque
são empresas independentes que aceitam risco em troca da perspectiva de remuneração.
Tanto a motivação positiva (lucro) quanto à negativa (medo de perder) incentivam o
desempenho de terceitos.
25
Especialização: gera e aumenta a competência. As pessoas de fora têm essa vantagem. Para
os atacadistas, a distribuição é tudo que fazem – não há distrações. O mesmo é verdade
para os produtores.
Economias de escala
Alteração de custos
Vendo a situação de outra perspectiva: o membro de canal deve fazer integração para
trás?
Com muitos produtos de consume, produtores procuram uma distribuição intensiva para todos
varejistas em determinada área. Mas, alguns produtos na mesma categoria não procuram uma
estratégia de distribuição tão intensiva, enquanto outros produtos na mesma categoria possuem
uma distribuição muito intensiva. Exemplos de categorias com os 2 extremos de distribuição:
bicicletas, câmeras, equipamento de golf, etc.
QUADRO CONCEITUAL
Foi feito uma pesquisa nos campos de economia e marketing sobre gestão de marcas e canais.
Foram realizadas entrevistas com 4 fabricantes e 15 varejistas no ramo de comida para animais
de estimação e cuidados com o cabelo.
Primeiro uma série de entrevistas por telefone foram conduzidas com 25 fabricantes no ramo de
bicicletas, eletrônicos, equipamento de golf, equipamentos para ski e relógios. Foi perguntado
sobr estratégia de intensidade de distribuição. Segundo, 6 varejistas no ramo de eletrônicos de
consumo foram entrevistas pessoalmente.
HIPÓTESES DE PESQUISA
Restrição contratual: reflete o quanto um acordo formal entre um varejista e um fabricante reduz
a liberdade de decisão do varejista.
H3: Quanto mais alto o alvo da marca do fabricante, menor a intensidade de distribuição.
H6: Quanto maior o número de suporte ao fabricante, maior o nível da marca da intensidade de
distribuição.
H7: a relação positiva entre o número de programas de suporte aos fabricantes e intensidade de
distribuição é mais forte quando os investimentos dos varejistas é maior.
VARIÁVEIS DE CONTROLE
1º: espera-se fabricantes que fazem uso de distribuidores tem maior nível de intensidade de
distribuição.
2º: fabricantes que sam vários canais implica que a empresa procura pela cobertura do mercado.
3º: uma relação recíproca é esperada entre volume de vendas da marca e intensidade na
distribuição.
RESULTADOS
O problema de marginalização dupla ocorre quando dois membros de canal aumentam a própria
margem, minimizando a demanda que maximizaria o lucro do canal como um todo.
A natureza do poder
· Representa a capacidade de um membro do canal (A) tem de conseguir que outro
membro (B) faça alguma coisa de um modo que ele não faria – representa influência.
· É difícil diagnosticar o poder (pode se confundir com cooperação), e até mesmo identificar
quem está com o poder, se o cliente, se o fabricante etc.
· Positivo falso – julgar haver poder quando na verdade não há.
· Negativo falso – agir sob influência de outro sem saber.
EX: a HP usa adiantamentos para conseguir customização de massa a preços baixos. Era
comum produzir um produto em módulos, o que permite variá-los e criar outros novos a partir
do principal. Uma vez, quando a HP produziu uma impressora completa em uma fábrica e
despachou para o canal, houve demanda por variedade, que não existia, acumulando esse
produto no estoque dos varejistas. Uma idéia radical foi imposta no canal, por meio do poder da
HP: os varejistas passaram a montar impressoras fora da fábrica, criando novas versões.
· Maximizar os lucros do sistema não é o mesmo que maximizar os lucros de cada membro.
Nesse caso, o poder é útil para resolver conflitos.
29
Ex: A Decathlon, rede de lojas esportivas explorou com sucesso seu enorme apelo ao consumidor
transformando-o em poder de recompensa, que ela utiliza para influenciar seus fornecedores.
Além da recompensa financeira, há uma recompensa psicológica, pois a Decathlon é conhecida
por sua profissionalidade e por ser a mais fácil de se lidar no setor.
Por que o influenciador deve se importar com a desilição do alvo? A custo prazo o alvo fica
menos cooperativo, a média prazo o alvo fica menos confiante e a longo prazo o alvo se sente
menos compromentido com seu relacionamento.
30
Mas, isso não significa que membros de canal nunca devam utilizar a coerção. O intercâmbio de
dados eletrônicos (EDI) é uma maneira de compartilhamento de informações entre as empresas.
Seu potencial para reduzir o s custos levou muitas empresas a adotá-lo nos últimos anos.
Algumas provas indicam que pelo menos metade dos usuário de EDI foram forçador a adotar o
sistema por outros membos da cadeia de suprimento, que impuseram limites de datars para sua
adoção, ameaçando interromper seus pedidos.
PODER DE ESPECIALIDADE
Franquia é um exemplo bom: os franqueados pagam enormes taxas para contar com a
perícia e especialidade do franqueador. Entretanto, é difícil manter o poder de especialidade,
pois se a empresa ensina tudo para o alvo, o poder diminui. Então ela tem três opções:
transmitir a perícia em pequenas porções, investir continuamente em aprendizagem, ou
transmitir somente informações personalizadas. A informação pode ser uma fonte de poder
de especialidade entre membros de um canal. Há três dificuldades em implantar esse tipo de
poder: estabelecer confiança, diminuir o status dos especialistas, e muitos empresários não
aceitam conselhos.
PODER DE LEGITIMIDADE
Uma fonte importante para o poder de legitimidade é contrato que os membros de canal
assinam.
EX: em Illinois, fabricantes de bebidas alcoólicas são obrigados a lidar apenas com atacadistas, e
estes com os varejistas. Alem disso, uma regulamentação obriga aos fabricantes não mudarem de
atacadistas, conferindo poder a estes. A lei foi mudada após reivindicações.
PODER DE REFERÊNCIA
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Nos canais, essas fontes podem ser usadas combinadamente, gerando o efeito de sinergia.
A legitimidade pode realçar a especialidade, e a coerção pode ser necessária para reforçar
a legitimidade. Exemplo: a Toys R permitiu que a McDonalds abrisse lanchonetes em suas
lojas no Japão com poder legítimo do Mc na participação acionária da Toys, com poder de
especialidade, para definir onde abrir as lojas por conhecer o mercado japonês, e com poder
de recompensa do Mc, por gerar mais receitas para a Toys.
Há custos econômicos, sociais, políticos envolvidos com certas relações de poder.
O EQUILÍBRIO DO PODER
· Poder é uma propriedade do relacionamento, e, como tal, é relativo. A pode ser poderoso
em relação a B, mas fraco em relação a C. e, além disso, A tem alguns tipos de poder, mas B
pode contrabalancear com outros tipos de poder.
entrou em crise, seus fornecedores também foram juntos. Mas os fornecedores não tinham
poder, pois não tinham cultivado a posse da produção.
A parte mais fraca pode tomas 3 medidas defensivas. Quando B depende de A, mas A não
depende de B, B pode enfrentar sua situação de risco reduzindo sua dependência de A. Esses 3
caminhos são:
Estratégias de influencia
· Estratégia de promessa: prometer recompensas pela mudança no comportamento.
· Ameaça: promover punições caso haja inconsistência no comportamento.
· Legalista: encontrar amparo legal para a mudança de comportamento desejada
· Intercambio de informações: modificar as percepções da outra parte de modo a convencê-
lo de que fazer o que eu quero será bom para ele, e não para mim.
· Recomendação: você terá mais lucro se fizer o que eu quero.
Distribuição intensiva significa que uma marca pode ser comprada por meio de muitos pontos
possíveis de revenda em uma área comercial.
O oposto é a distribuição exclusiva, pela qual uma marca pode ser comprada somente por meio
de um fornecedor em uma área comercial, de modo que o fornecedor possua o monopólio local
da marca.
Quanto mais intensamente um produtor distribuir sua marca em um mercado, menos esse
produtor poderá influenciar a maneira como os membros de canal desempenham fluxos de canal
de marketing.
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Quanto mais pontos de venda uma marca tiver, mais ela será vendida, a maior cobertura torna
mais fácil para o comprador encontrar a marca. Os consumidores tenderão comprar o que é
oferecido, e não a marca preferida
Da perspectiva do membro de canal a jusante, mais cobertura para uma determinada marca
é um ponto negativo. Dsitribuição intensiva quer dizer que membros de outro canal tem as
mesmas marcas, destruindo a singularidade do ponto de venda
Do ponto de vista do produtor, a concorrência intramarcas de preços no nível varejista (mas, não
no nível atacadista) é desejável – a curto prazo.
Por exemplo, os refrigerantes da Coca-Cola são oferecidos como promoções por muito varejistas.
· Distribuição intensiva pode gerar pouco suporte nas vendas, ou estratégia de “iscas” por
parte dos membros do canal. Algumas soluções: criar contratos, investir na força da marca
para “obrigar” o membro do canal a tê-la, ou limitar sua cobertura de mercado, ou até
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Mas, essa situação pode não perdurar indefinidamente. Os membros do canal percebendo que a
marca não é lucrativa, farão pressão para ter alívio na forma de preço mais baixos no atacado. Se
os preços no atacado não são diminuídos, persiste o problema de margem baixa.
No exemplo dos produtos da Coca-Cola, as lojas podem não ficar sujeitas a perdas nas bebidas,
mas podem ficar sujeitas a custos de oportunidade significativos que acompanham exposições e
propagandas que se seguem às promoções.
Podem fazer isso abertamente, abandonando a marca e substituindo por outra que seja
distribuída de forma menos intensiva.
Abandonar a categoria inteira, se não for encontrada uma marca substituível e se a categoria não
for essencial
Aparentar oferecer a marca, mas com estoque mínimo e tentar converter os clientes para outra
marca.
A distribuição intensiva pode criar uma situação de suporte medíocre para vendas, abandono de
membro de canal a jusante e até táticas de isca e troca.
Uma solução é contratual: o produtor pode tentar impor um contrato no membro de canal,
exigindo certos padrões de conduta.
Outra solução é investir em uma estratégia de atração para criar força de marca. A demanda do
consumidor por Coca-Cola ou por Pepsi força a maioria dos membro de canal a manter uma das
marcas ou as duas.
Mesmo essa estratégia tem seus limites. A Mattel expandiu a klinha Barbie de 90 a 450 modelos.
Antes a Barbie era um presente muito procurado, mas passou a ser colocada junto de alimentos
de qualquer categoria, perdendo valor. E os varejistas com muito estoque, abatiam em 75% o
preço da boneca.
Uma terceira solução é limita sua cobertura. Uma vantagem é se atentar aos membros de canal
alvejados. Por exemplo a B&O França possuía 170 lojas em 1990, mas ia mal. Quando a nova CEO
entrou, tirou 100 lojas e deu treinamento para o restante das lojas, aumentando as vendas em
100%.
35
Em algumas áreas comerciais há uma 4 opção. A RPM é uma limitação vertical, uma interdição de
comportamento normal para os membros de canal efetuada pelo produtor.
· Quando poucos membros do canal trabalham com a marca (distribuição seletiva) estes
podem agir com complacência, ou seja, não se esforçarem muito para o sucesso da marca, já
que não há concorrência intramarca.
· O grau de seletividade depende também da categoria de produtos: se é de conveniência
(maior intensidade de distribuição), de compra comparada (há comparação entre revendas,
exigindo grau intermediário de intensidade), de especialidade (distribuição exclusiva)
· O posicionamento da marca na dimensão qualidade reflete o grau de seletividade de
distribuição dessa marca. Marcas com imagem de desempenho superior tendem a praticar
preços altos e serem mais escassas, ou seja, mais seletivas na distribuição. Muitas empresas
adotam a estratégia da escassez artificial: tornar o produto escasso propositadamente, de
forma a transmitir a imagem de exclusividade, e torná-lo difícil de ser alcançado. Esse tipo
de empresas sofre problemas para equilibrar seletividade na distribuição e esforços dos
membros do canal: uma alternativa é criar contratos exigentes de representação da marca,
criando metas e objetivos.
· Marcas que atendem pequenos nichos costuma ser extremamente seletivas na
distribuição; exemplo são lojas para mulheres grávidas. Isso independe da imagem da marca
em relação à qualidade.
· Vale ressaltar que o grau de seletividade deve estar mais relacionado com a estratégia de
posicionamento da empresa do que com a categoria de produtos onde está inserida.
A AMEAÇA DA COMPLACÊNCIA
Para marcas que tem como alvo mercados-nicho, os produtores de marcas cujo alvo é um
pequeno espectro do mercado alvejarão um pequeno espectro de pontos de revendas. Quanto
mais restrito for o mercado-alvo, mais seletivo será a distribuição. Essa política não é uma
escolha, os membros de canal estão mais interessados em marcas de nicho do que naquelas com
um apelo mais amplo.
Ter mercado nicho não implica ter maior qualidade de marca. A Liz Clariborne empresa de
vestuário vende roupas femininas elegantes, mas a empresa tem linhas que miram vários
segmentos como roupas de esporte e roupas esportivas.
Um bom exemplo de grupo especializado são mulheres grávidas que procuram roupas gravidez. A
Dan Howard Maternity Factory Outlets oferece uma coleção de roupas para grávidas por preços
razoáveis. A compra pode ser feita em lojas físicas ou lojas virtuais.
Seletividade do mercado: uma das formas pela qual se faz isso. Graus mais altos de seletividade
funcionam como uma moeda que pode ser trocada por graus mais altos de influência, isso
funciona pois o membro do canal tem lucros e volume mais altos em determinada marca. O
investimento vale a pena quando a marca tem uma posição de qualidade diferenciada.
COORDENAÇÃO DESEJADA
Pressionar o membro de canal demais pode gerar conflito. Se todo o resto for estável, quanto
mais o produtor quiser coordenar atividades com o membro de canal, mais seletivamente o
produtor deve distribuir.
Revendedores motivados podem estar mais dispostos a correr um risco em prol do produto
mantendo, por exemplo mais estoque ou investimento na criação de uma nova marca.
E por sua vez, aumenta o nível de concorrência entre marcas no nível da categoria do
produto.
O conflito entre as organizações que fazem parte do canal deve ser analisado de modo neutro. O
conflito per se não é negativo nos canais de distribuição. Em vez, de manter os membros de canal
afastados e prejudicando seu relacionamento, um certo grau de conflito (e algumas formas), na
verdade, fortalecem e aperfeiçoam um canal.
O conflito de canal ocorre quando o membro de canal vê seu parceiro como adversário ou
oponente. A explicação é que as partes interdependentes em níveis diferentes do mesmo canal
tentam bloquear umas às oturas. Em contraste, a competição é um comportamento no qual um
membro de canal está trabalhando em função de um objetivo controlado por um terceiro. Partes
concorrentes lutam contra obstáculos em seu ambiente.
Conflito latente: ocorre, mas é tão pequenos que os mbemros nem o sentem. Representa a regra
nos canais de mkt. Cada membro precisa de todos os outros membros para atender as demandas
por prestação de serviço.
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É realmente um problema?
Quando e quantos canais múltiplos devem ser usados? Em especial, qual a porcentagem das
transações em potencial de um fornecedor que devem estar em conflito? É claro que sempre
os canais múltiplos competem entre si. Por exemplo, a Coca-Cola sofreu forte oposição dos
varejistas por instalar máquinas de auto serviço. No final, através de pesquisas, a Coca-Cola
demonstrou que estava certa nas alegações de que as máquinas de venda era utilizadas em
outras ocasiões e, desta forma, não prejudicavam as vendas no varejo. Os canais múltiplos
podem até se ajudar criando uma demanda primária para a categoria ou criando demandas uns
para outros.
Em canais independentes o desafio de solucionar conflitos é maior. Para lidar com isso, os
fornecedores e os membros de canal a jusante terão que desenvolver novas maneiras de fazer
negócios.
O benefício mais óbvio para um fornecedor de canais múltiplos é a cobertura, outros benefícios
baseiam-se no conceito de que um canal pode ajudar a um fornecedor a gerenciar outro. Muitos
fornecedores, por exemplo, utilizam a distribuição dupla, ou seja, atendem os clientes industriais
por meio de um representante do produtor e pode atender alguns clientes “especiais” por meio de
uma equipe interna de venda.
1. Ao manter uma pequena força de vendas o fornecedor aprende sobre a tarefa e mantém um
parâmetro de desempenho.
2. Com a presença de uma FDV no mercado o fornecedor pode ameaçar, de maneira verossímil,
eliminar um representante (aumenta o poder de barganha).
A Wright Line era uma fornecedora lucrativa de produtos que ajudava os centros de
computadores a organizar e a arquivar informações eletrônicas. A estratégia da empresa era
vender produtos a preços altos através da sua própria força de vendas.
A medida que o mercado declinou a Wright Line procurou trabalhar com clientes menores e
reorganizou sua estratégia de canais de distribuição, atuando através de 3 canais com foco em
diferentes clientes.
40
A divisão de vendas diretas tinha foco nos grandes clientes, enquanto as vendas por
telemarketing atendiam clientes médios e os pequenos clientes eram alcançados através de
representantes de vendas e catálogos.
Apesar da ideia ser boa, houve problemas.
1. Clientes grandes e médios compravam em todos os canais, caracterizando conflitos de canal.
Além da curva ABC ter sido categorizada por compras atuais e não potencial de compra.
2. Competição de terceiros com a Wright Line, a gerência não estudou os negócios dos
intermediários.
3. Os canais tornaram-se tão individualistas a ponto de manipular pedidos para que o cliente
não fosse realocado na curva
Todos estes canais aumentaram as vendas? Sim. No entanto, aumentaram os custos com uma
rapidez ainda maior. A Wright teve que voltar a concentrar seus esforços na estratégia inicial
de canal, porém a empresa ficou tão enraquecida pelo conflito que acabou sendo vendida.
Os fornecedores pode oferecer, mais produtos, mais serviços, mais suporte e até mesmo
produtos diferente para ajudar o canal a se diferenciar. Oferecer linhas diferentes é bastante
eficaz, em geral os fornecedores recebem mais cooperação de canais múltiplos quando isso
ocorre. Por exemplo, A Xerox anunciou o lançamento de uma linha de impressoras por meio
apenas de revendedores externos.
Uma variação é oferecer marcas diferentes em canais diferentes. O Citigroup vende fundos
mútuos para terceiros com marcas diferentes, neste caso os fundos são diferentes, mas outras
empresas vendem o mesmo produto apenas com a marca diferente.
Há ainda a possibilidade de se vender a parte “básica” (carro-chefe) de uma produto por meio
de um canal, e vender produtos secundários/periféricos em outros. A Pioneer Electronics, por
exemplo, vende seus principais produtos por meio de distribuidores e todo o resto pela internet.
A utilização dessas estratégias na verdade corresponde em não utilizar canais múltiplos (são
produtos/marcas diferentes em canais diferentes).
O conflito por domínio é uma das formas mais visíveis e menos tratáveis de oposição em canais
de marketing. O conflito por domínio costuma levar a uma nova estratégia de canal e a um novo
equilíbrio no qual diferentes formas de canal passam a coexistir e a fazer negócios de maneiras
diferentes. Por exemplo, os vendedores de serviços resistem ferozmente ao comércio online, por
acreditarem que o novo canal de contato com o cliente teria o poder de canabalizar suas vendas.
No entanto, é provável que os investimentos realizados pela internet criem uma demanda
primária favorecendo inclusive o canal offline.
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Esse ajuste acontece quando todas as parte percebem que o ambiente mudou e que o mercado
tornou-se mais segmentado exigindo um nível diferente de prestação de serviços. O conflito
que aparentemente se baseia em domínio sobrepostos muitas vezes tem raízes em percepções
diferentes. Por exemplo:
- A Canadá Life percebe que muitos investidores á não comprarão por meio dos corretores,
enquanto os corretores pensam que outros canais estão assumindo suas atividades.
- Os corretores da Merril Lynch percebem que o site da empresa na internet lhes rouba trabalho.
A corretora acredita que os investidores que utilizam a internet não lidam com corretores, ou
porque representam algum tipo diferente de comprador ou porque utilizam a internet para fazer
as transações que se recusariam a entregar a um corretor.
- Quando o potencial para um membro de canal fazer incursões livres em outro membro de canal
é baixo
- Quando o transgressos (distribuidor que fornece para o mercado paralelo) não tem marcas
concorrentes na categoria de produto do fornecedor
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Assim, os produtores pesam os custos e os benefícios de se tomar uma atitude. Em muitos casos,
o fornecedor não só faz vista grossa ao mercado paralelo mas pode ter uma disposição positiva
por este canal. Por quê?
Estimulando o Conflito
Para saber quanto de conflito os membros terão no futuro basta olhar pro passado.
Conflito gera mais conflito, pois as bases da confiança ficam corroídas por altos níveis de conflito
e é difícil superar um conflito antigo.
- Ameaças
As vezes políticas são desenvolvidas para tratar o conflito em seus estágios iniciais. Estas políticas
são institucionalidas, ou seja, tornam-se parte do ambiente corporativo.
Resumo
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(1) Good Supplies: Parceria envolvida nas trocas externas entre industrias e good suppliers com
aquisições “just in time” e “gerenciamento de qualidade total”.
(2) Service Providers: Outra relação presente nas trocas externas são os serviços prestados por
agências de publicidades e agências de pesquisa de mercado.
(3) Competitors: Podem existir alianças estratégicas entre concorrentes no compartilhamento de
tecnologias, estratégias de marketing e estratégias globais.
(4) Nonprofit Organizations: Empresas podem firmar parcerias com organizações sem fins
lucrativos, como uma proposta pública de parceria.
(5) Governament: Parcerias entre empresas privadas e o governo local, estadual ou nacional
(6) Ultimate Customers: Trocas de longo prazo entre as empresas e os consumidores finais, é
particularmente indicada para a área de marketing de serviços
(7) Intermediate Customers: Trocas relacionais envolvendo parcerias de trabalho com os
intermediários do canal de marketing.
(8) Functional Departments: Trocas envolvendo departamentos funcionais
44
Não há dúvidas de que há muitos fatores contextuais que contribuem para o sucesso ou o
fracasso de esforços específico do marketing de relacionamentos. O artigo defende que a
presença do comprometimento e da confiança são fundamentais para o sucesso do marketing de
relationamento porque encorajam os mercados a: (1) Trabalhar na preservação dos
investimentos no relacionamento pela cooperação de parceiros de troca; (2) Resistirem as
atrativas alternativas de curto prazo em favor dos benefícios esperados a longo prazo por
permanecer com os parceiros existentes; (3) Visualizarem ações potenciais de alto risco como um
início prudente por acreditar que seus parceiros não agiriam oportunamente.
variáveis mediáveis são divididas entre cinco importantes antecedentes e cinco resultados, como
pode ser observado no quadro abaixo.
Relationship Commitment
O artigo define a relação comprometida como quando o parceiro de troca acredita que
a continuidade no relacionamento com a outra parte é tão importante quanto a garantia do
máximo de esforços para mantê-lo. Desta forma, o relacionamento existe apenas quendo sua
importância é reconhecida.
Trust
A confiança é definida como a existência de confidência por uma das partes que envolva a
integridade e a segurança.
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HIPÓTESES:
MODELO RIVAL
MÉTODO
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Foi utilizada uma amostra nacional de varejistas independentes de pneus. Embora, essa indústria
possua elementos de integração vertical, ela ainda possui revendedores independentes. Pelo
fato de os varejistas possuírem poucas linhas de pneus, seus relacionamentos com fornecedores
são importantes o suficiente para os os objetivos da pesquisa. Restringir a amostra para
essa população minimiza fontes externas de variação e o grande número de produtores e a
competição extrema devido ao execesso de capacidade na época da pesquisa aumentou a
probabilidade de haver muita variância a ser explicada.
O estudo começo de forma exploratória com trabalho de campo, que inclui a ajuda de
associações como a da associação nacional do comércio de pneus. Entrevistas em profundidade
com pessoas de 9 varejistas de porte médio. Destas entrevistas e da pesquisa teórica feita
anteriormente foi feito um questionário. O questionário foi pretestado com os mesmos 9
entrevistados. Após os ajustes, foi enviada uma amostra para varejistas locais, para verificar se
o questionário poderia ser respondido sem dificuldades sem um pesquisador auxiliando. Não
houve problemas nesse estágio, um modelo final de questionário foi feito.
COLETA DE DADOS
Dados foram coletados for um questionário auto-administrado aos membros da NTDRA (national
tire dealers and retreaders association) em 2 fases. Durante a primeira parte, foram enviados
para os presidentes das 7 maiores unidades da NTDRA, dos quais todos aceitaram participar.
Os presidentes distribuiram 341 questionários, junto com um envelope de para ser enviado de
volta. Apenas 49 responderam. Na fase 2, 1000 questionários foram enviados para varejistas
independetes e diferentes dos que já tinham recebido. Retornaram 129, totalizando uma
amostra de 204.
Embora a amostra seja pequena, as questões importantes nesse caso são: (1) se a amostra é
apropriada para testar a teoria e (2) se a amostra de respondentes possui variância para ser
explicada. Não estão tentando generalizar um modelo para uma população.
comunicação foi medida com a escala de Anderson, Lodish e Weitz (1987). O comportamento
oportuista foi medido com a escala de John (1984). Para valores compartilhados, foi utilizado
o procedimento em 2 etapas de Enz’s (1988), perguntar (1) o grau com que o respondente
concorda e (2) o grau com queeles acreditavam que seu fornecedor acreditaria nas afirmações
sobre ética corporativa em Hunt, Wood, Chonko (1989). Valores compartilhadores então eram
subtraídos entre si e depois de 7. Itens que refletiam valore séticos foram escolhidos pois eles
são a fundação em trocas relacionais e em um outro paper, foi mostrado que valores éticos
compartilhados é um bom preditor de comprometimento organizacional em mkt.
TESTANDO O MODELO RIVAL: os autores compararam o modelo proposto com o modelo riva de
acordo com os seguintes critérios: (1) ajuste geral da matriz de covariância do modelo à matriz de
covariância dos dados, (2) porcentagem dos parâmtros que são estatisticamente significantes, (3)
habilidade de explicar a variância nos resultados de interesse e (4) parcimonia.
A parcimonia entre os dois modelos testados é a chave para diferenciá-los. Mesmo o modelo rival
tendo 29 caminhso (versus 13 do proposto), ele explica apenas uma quantidade marginal a mais
de variância. O modeloKMV representa melhor a realidade. No modelo rival, apenas benefícios
do relacionamento e comportamento oportunista afeta cooperação de forma significativa.
Entretatno, no modelo KMV, todos antecedentes, menos benefícios d relacionamento afetam a
cooperação de forma significante. Isto implica que confiança e comprometimento não variáveis
importantes apenas em relacionamentos de mkt, mas também são variáveis mediadores nesses
relacionamentos.
Menos de 11% da variância da incerteza foi explicada pelo modelo. Dado o alto itnervalo de
fatores ambientais de indissiocrácia que afetam a incerteza de cada respondente, tal resultado
não é supreendente.
Entretatno é possível que os tipos de decisão que a medida usava - adequação de informação
e confiança em decisões para esforços promocionais e inventário - pode não ser influenciado
pesadamente pela confiança que se possui no parceiro como em outros tipos de ação. Pesquisas
futuras podem utilizar outros fatores do negócio como procura por parceiros alternativos.
LIMITAÇÕES
Segundo, o contexto do estudo, pneus para automóveis, limita o potencial para generalização.
Dos pesquisados, 54% dos estoques foram comprados de seus principais fornecedores,
certamente, em outros mercados, as empresas comprariam uma proporção muito maior de seu
principal fornecedor. E outras indústrias comprariam muito menos de umúnico distribuidor.
Logo, a estrutura de relacionamento pode ser diferente. Então, deve-se testar o modelo KMV
em outros tipos de marketing de relacionamento: aliança estratégicas, parcerias com propósitos
públicos, etc.
CONCLUSÃO
o mais importante é que eles ferecem o máximo de conveniência espacial para o consumidor: a
possibilidade de fazer compras domésticas, sem sequer visitar uma loja varejista. Este benefício
é contra balanceado pela demora em receber o produto comprado. Os prazos de entrega mais
comuns são de quadro dias a 2 semanas e costuma-se cobrar uma taxa alta para a entrega em 24
horas.
A limitação nas compras por correio no entanto, é a impossibilidade do comprador tocar, sentir e
experimentar a mercadoria antes de comprá-la.
Mas, fornecer essa conveniência espacial, simultaneamente a uma operação bem-sucedida com
catálogo, envolve alguns custos e riscos específicos. A empresa deve gerenciar o seguinte:
1. a obtenção dos produtos dos fornecedores se ela não o produz: a Land’s End só depende
dos fornecedores em 10% de seus produtos; isso reduz a possibilidade de haver produtos
com qualidade ou disponibilidade insatisfatórias em uma ampla porção da linha de
produtos.
2. a criação do catálogo propriamente dito: muitas empresas remetem de catálogos
remetem vários catálogos específicos, nenhum dos quais representa a linha completa de
produtos disponíveis, mas que são projetados para atrair um grupo específico ou focar um
determinado grupo de categorias de produto.
3. a lista de endereços: uma medida comum é o valor de tempo de vida de um cliente. Essa
medição calcula ou prevê quanta renda pode-se esperar que um comprador por catálogo
gere para a empresa por catálogo antes de deixar de comprar dela. As empresas tentam
manter relacionamentos com seus melhores compradores, que são relativamente menos
caros de atingir do que novos possíveis compradores. As empresas também tratam a lista
como fonte de renda direta, alugando-as para outros vendedores diretos.
4. atendimento e remessa de pedidos: incluem a logística física de apanhar e empacotar um
pedido a ser enviado ao comprador.
5. artigos fora de estoque: as empresas tentam equilibrar o benefício de ter produtos
desejados em estoque no momento do pedido com o custo de se manter altos n´vieis de
estoque (troca entre adiamento e especulação)
6. devoluçao de mercadorias: as devoluções representam uma parte muito cara da estrutura
de custos . As devoluções devem ser controladas uma por uma e não se beneficiar
de economia de escala como as remessas iniciais. A Hanna Anderson, empresa por
catálogo especializada em roupas infantis, e a LL Bean fazem remessas de uma localização
centralizada nos EUA para fora do país. A Land’s End investiu em armazéns nos EUA e
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Outros utilizam catálogos em novos mercados para d estabelecer o potencial de vendas na área,
antes de estabelecer lojas tradicionais. Os catálogos também podem permitir que um varejista
tradicional forme um banco de dados de clientes fieias, para quem le pode comercializar em uma
base mais objetivada.