Manual Cirurgia Geral
Manual Cirurgia Geral
Manual Cirurgia Geral
FORTALEZA
2017
1
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MANUAL DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRURGIA GERAL
(PROCIGE)
2a Edição
2017
MANUAL DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRURGIA GERAL
3
(PROCIGE)
_____________________________________________
Profa. Annya Costa Araújo de Macedo Goes
Universidade Federal do Ceará
LISTA DE TABELAS:
4
Tabela 1: Contato dos residentes .................................................................................................................................................... 15
Tabela 2: Carga horária por serviço .............................................................................................................................................. 17
Tabela 3: Rotina semanal dos serviços de cirurgia geral, oncológica e torácica ....................................................... 18
Tabela 4: Participação do residente nos procedimentos de cirurgia geral, oncológica e torácica .................... 19
Tabela 5: Rotina semanal do serviço de cirurgia de cabeça e pescoço .......................................................................... 21
Tabela 6: Participação do residente nos procedimentos de cirurgia de cabeça e pescoço................................... 21
Tabela 7: Rotina semanal do serviço de cirurgia digestiva ..................................... Erro! Indicador não definido.
Tabela 8: Rotina semanal do serviço de transplante ................................................. Erro! Indicador não definido.
Tabela 9: Participação do residente nos procedimentos de cirurgia digestiva e transplantes.................... Erro!
Indicador não definido.
Tabela 10: Rotina semanal do serviço de cirurgia vascular................................................................................................ 23
Tabela 11: Participação do residente nos procedimentos de cirurgia vascular ........................................................ 24
Tabela 12: Rotina semanal do serviço de coloproctologia .................................................................................................. 25
Tabela 13: Participação do residente nos procedimentos de coloproctologia........................................................... 25
Tabela 14: Rotina semanal do serviço de UTI ........................................................................................................................... 26
Tabela 15: Participação do residente nos procedimentos de UTI ................................................................................... 26
Tabela 16: Rotina semanal do serviço de urologia ................................................................................................................. 27
Tabela 17: Participação do residente nos procedimentos de urologia .......................................................................... 28
Tabela 18: Rotina semanal do serviço do Frotinha de Messejana ................................................................................... 29
Tabela 19: Participação do residente nos procedimentos no Frotinha de Messejana ............................................ 29
Tabela 20: Rotina semanal do serviço de cirurgia cardíaca................................................................................................ 30
Tabela 21: Participação do residente nos procedimentos de cirurgia cardíaca ........................................................ 30
Tabela 22: Rotina semanal do serviço de cirurgia geral e oncológica 2º ano ............................................................. 31
Tabela 23: Participação do residente nos procedimentos de cirurgia geral e oncológica 2º ano ..................... 32
Tabela 24: Rotina semanal do serviço de cirurgia digestiva 2º ano................................................................................ 33
Tabela 25: Rotina semanal do serviço de transplante 2º ano ................................ Erro! Indicador não definido.
Tabela 26: Rotina semanal do serviço do Frotinha de Messejana 2º ano..................................................................... 34
Tabela 27: Participação do residente nos procedimentos no Frotinha de Messejana 2º ano ............................. 35
Tabela 28: Rotina semanal do serviço do IJF 2º ano .............................................................................................................. 35
Tabela 29: Participação do residente nos procedimentos no IJF 2º ano ...................................................................... 36
Tabela 30: Participação do residente nos procedimentos de cirurgia plástica 2º ano ........................................... 37
Tabela 31: Participação do residente nos procedimentos de cirurgia pediátrica 2º ano ...................................... 37
Tabela 32: Participação do residente nos procedimentos de cirurgia pediátrica 2º ano ...................................... 38
Tabela 33: Cronograma de seminários ........................................................................................................................................ 38
Tabela 34: Contatos da equipe cirúrgica ..................................................................................................................................... 43
Tabela 35: Correlações de procedimentos – Pequenas cirurgias ......................... Erro! Indicador não definido.
Tabela 36: Remuneração do hospital pela tabela ........................................................ Erro! Indicador não definido.
Tabela 37: Correlações de procedimentos - Cirurgias oncológicas..................... Erro! Indicador não definido.
SUMÁRIO
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1. ESTRUTURA.................................................................................................................................07
2. INTRODUÇÃO................................................................................................................................08
3. OBJETIVOS DO PROGRAMA.......................................................................................................09
3.1. OBJETIVOS GERAIS................................................................................................................09
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................................09
4. ATRIBUIÇÕES DO RESIDENTE..............................................................................................................11
4.1. ENFERMARIA.......................................................................................................................................11
4.2. AMBULATORIOS.................................................................................................................................12
4.3. PEQUENAS CIRURGIAS......................................................................................................................12
4.4. CENTRO CIRURGICO..........................................................................................................................13
4.5. PLANTÕES.............................................................................................................................................14
4.6. RELAÇÃO DOS RESIDENTES 2017/2018..........................................................................................15
5. AVALIAÇÃO PERIÓDICA.........................................................................................................................16
6. ATRIBUIÇÃO DOS ESTÁGIOS E CARGA HORÁRIA.........................................................................17
6.1. ESTÁGIOS DO PRIMEIRO ANO.........................................................................................................17
6.2. ESTÁGIOS DO SEGUNDO ANO.........................................................................................................32
7. PROGRAMA TEÓRICO..............................................................................................................................38
8. FÉRIAS...........................................................................................................................................................42
9. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO............................................................................................43
10. EQUIPE CIRÚRGICA..................................................................................................................................43
11. REGIMENTO INTERNO.............................................................................................................................44
12. ENCERRAMENTO.......................................................................................................................................49
13. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA.....................................................................................................................49
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1. ESTRUTURA
SERVIÇO DE UROLOGIA
Chefia: Prof. João Batista Gadelha de Cerqueira
7
2. INTRODUÇÃO
Esse manual contém informações úteis para a sua formação enquanto médico
residente ingressante no Programa de Cirurgia Geral (PROCIGE) do Hospital
Universitário Walter Cantídio, quanto as atividades a serem desenvolvidas ao longo dos
próximos dois anos.
Sempre que julgar necessário o você poderá recorrer a este manual, aos residentes
veteranos, ao seu supervisor direto e demais médico staffs dos serviços, lembrando ainda
que o serviço conta com cirurgiões de plantão 24h por dia.
Neste momento se inicia mais uma etapa do seu processo de formação o qual terá
impacto em toda a sua vida profissional dentro e fora do HUWC.
8
3. OBJETIVOS DO PROGRAMA
9
• Promover aquisição de habilidade na desenvoltura das técnicas operatórias necessária
ao tratamento das principais afecções cirúrgicas;
• Capacitar para a realização de procedimentos invasivos com finalidade diagnóstica
e/ou terapêutica, eletivos ou de urgência, de competência do cirurgião geral;
• Capacitar a prestação de assistência pós-operatória do ponto de vista hidroletrolítico,
metabólico, nutricional, de prevenção e de tratamento de infecções e complicações
clínicas e cirúrgicas e de outras medidas de suporte necessárias ao paciente cirúrgico;
• Promover o primeiro contato com as diferentes especialidades cirúrgicas;
• Orientar a importância de preencher adequadamente o prontuário do doente de modo
que a evolução possa ser acompanhada por todos os membros da equipe assistencial e
que os dados permitam auferir informações do ponto de vista científico e médico-
legal;
• Orientar a organização didática de apresentações de casos e temas em visitas e sessões
científicas;
• Motivar a atualização dos conhecimentos científicos através de livros textos, artigos
científicos, discussões de casos, visitas às enfermarias, apresentação de seminários e
aquisição de conhecimentos baseados em evidência científica;
• Motivar e orientar a publicação de trabalhos científicos;
• Orientar o exercício da profissão dentro de rigorosos princípios éticos;
• Orientar a capacidade de lidar com ansiedade, dúvidas, medos e pudores próprios e
dos pacientes sob seus cuidados, além de exercício ético nas diversas condições e
situações do treinamento;
• Estimular o trabalho em equipe, valorizando a atuação de todos seus membros no
resultado do melhor atendimento ao paciente;
• Orientar o reconhecimento e respeito à hierarquia das equipes multidisciplinares e
multiprofissionais de saúde no contexto de assistência e ensino;
• Orientar o respeito aos seus superiores e subordinados em obediência aos princípios de
disciplina e de hierarquia existentes nos serviços;
• Orientar a capacidade de lidar com a ambivalência deste período de desenvolvimento
profissional (médico/“aluno”).
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4. ATRIBUIÇÕES DO RESIDENTE
4.1. ENFERMARIA
11
Pacientes de alta hospitalar: O residente junto a equipe é responsável pela
avaliação e alta hospitalar do paciente, bem como garantir seu acompanhamento
ambulatorial sequencial. Deve ainda orientar a prescrição de medicamentos, atestados,
orientar os cuidados com o curativo e drenos.
4.2. AMBULATÓRIOS
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As segundas feiras o cirurgião orientador é o Dr. Delano e as sextas feiras é a Dra.
Carla.
O residente designado para estar no centro cirúrgico deve chegar as 7:00h para as
cirurgias da manhã e as 13:00h para as cirurgias da tarde.
Ele é responsável pelos cuidados do paciente bem como verificação das condições
ótimas relativas ao procedimento.
Deve checar se o paciente já foi chamado ao centro cirúrgico, se está em posse dos
exames pré-operatórios e de imagem, deve ainda fazer a identificação no paciente do
local a ser operado e se certificar de que o mesmo está ciente quanto ao procedimento ao
qual ele será submetido.
O residente deve estar sempre ciente de qual procedimento cirúrgico ele irá realizar,
auxiliar ou acompanhar, devendo sempre antes ter estudado a anatomia e a técnica
cirúrgica de tal procedimento além da teoria que envolver a patologia de base, mostrando
comprometimento com seu aprendizado e podendo ser avaliado positivamente durante o
ato cirúrgico.
13
O residente deve estar sempre ciente de qual procedimento cirúrgico ele irá realizar,
auxiliar ou acompanhar, devendo sempre estar preparado teoricamente para o mesmo.
4.5. PLANTÕES
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eletiva no dia seguinte, bem como seus exames pré-operatórios e condição clínica
adequada à realização do procedimento.
Horários dos plantões : Manhã (7-13h), Tarde (13-19h), MT (07-19h) e Noturno (19-
07h).
A falta ao plantão, sem justificativa, é considerada falta grave.
A escala mensal deve ser entregue à direção do hospital através do e-mail:
[email protected]
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5. AVALIAÇÃO PERIÓDICA
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6. ATRIBUIÇÃO DOS ESTÁGIOS E CARGA HORÁRIA
ESTÁGIOS DURAÇÃO
CIRURGIA GERAL 10 MESES
URGÊNCIAS TRAUMÁTICAS E NÃO TRAUMÁTICAS 4 MESES
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO 1 MÊS
CIRURGIA CARDÍACA E DO TÓRAX 4 MESES*
UROLOGIA 1 MÊS
CIRURGIA VASCULAR 1 MÊS
CIRURGIA PLÁSTICA 1 MÊS
CIRURGIA PEDIÁTRICA 1 MÊS
TERAPIA INTENSIVA 1 MÊS
PROCTOLOGIA 1 MÊS
CIRURGIA DIGESTIVA 1 MÊS
FÉRIAS 2 MESES
TOTAL 24 MESES
ESTÁGIOS DURAÇÃO
CIRURGIA GERAL 4 MESES
URGÊNCIAS TRAUMÁTICAS E NÃO TRAUMÁTICAS 2 MESES
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO 1 MÊS
CIRURGIA CARDÍACA E DO TÓRAX 4 MESES*
UROLOGIA 1 MÊS
CIRURGIA VASCULAR 1 MÊS
TERAPIA INTENSIVA 1 MÊS
PROCTOLOGIA 1 MÊS
FÉRIAS 1 MÊS
TOTAL 12 MESES
17
6.1.1. CIRURGIA GERAL, ONCOLÓGICA E CIRURGIA TORÁCICA:
• Tempo: 4 meses
• Serviço: Cirurgia Geral
• Chefe/ Preceptor Responsável: Profa. Annya Costa Araújo de Macedo Goes
• Serviço: Cirurgia Oncológica
• Chefe/ Preceptor Responsável: Prof. Marcelo Leite Vieira Costa
• Serviço: Cirurgia Torácica
• Chefe/ Preceptor Responsável: Dr. Newton de Albuquerque
• Atividades semanas do serviço com a participação efetiva e direta do
Residente de Cirurgia Geral:
Tabela 3: Rotina semanal dos serviços de cirurgia geral, oncológica, torácica, cardíaca e bariátrica.
18
HUWC
19
Nefrectomia X
Pleurodese X
Procedimentos de pele e subcutâneo X
Salpingo-ooforectomia X
Simpatectomia X X
Toracotomia X X
Toracoscopia X X
Toracotomia para esofagectomia X
Traqueostomia X X
Vagotomia Superseletiva X
Válvula Anti-refluxo X
20
Tabela 5: Rotina semanal do serviço de cirurgia de cabeça e pescoço
21
6.1.3. CIRURGIA DE URGÊNCIA - INSTITUTO JOSÉ FROTA
• Tempo: 1 mês
• Serviço: Cirurgia
• Chefe/ Preceptor Responsável: Dr. Heládio Filho
• Atividades do serviço com a participação efetiva e direta do Residente de
Cirurgia Geral:
T
Emergência Emergência Emergência Emergência Emergência
(até 19h)
22
6.1.4. CIRURGIA VASCULAR
• Tempo: 1 mês
• Serviço: Cirurgia Vascular
• Chefe/ Preceptor Responsável: Dr. Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho
• Atividades do serviço com a participação efetiva do Residente de Cirurgia Geral:
ESCALA DE
N PLANTÕES
HUWC
23
Procedimentos cirúrgicos/ diagnósticos a ser realizados pelo Residente de Cirurgia
Geral nesse Serviço:
6.1.5. COLOPROCTOLOGIA
• Tempo: 1 mês
• Serviço: Cirurgia
• Chefe/ Preceptor Responsável: Dr. Lusmar Veras Rodrigues
• Atividades do serviço com a participação efetiva e direta do Residente de
Cirurgia Geral:
24
Tabela 9: Rotina semanal do serviço de coloproctologia
25
Nesse serviço, o residente desenvolverá a habilidade de realizar um exame
proctológico adequado, aprenderá a conduzir clinicamente doenças benignas orificiais e
colorretais (hemorróida, fissuras, prolapso retal, constipação) bem como quando indicar
tratamento intervencionista nesse contexto. Deverá ainda aprender as indicações e
métodos de rastreio do câncer colo retal, bem como as técnicas cirúrgicas utilizadas nos
procedimentos acima listados.
Procedimento Realizar
Acesso Central X
Drenagem de tórax X
PAM X
Traqueostomia X
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Nesse serviço, o residente deverá aprender a conduzir os pacientes cirúrgicos em
pós-operatório imediato com necessidade de terapia intensiva, bem como, pacientes que
tenham retornado a essa unidade por complicação clínica ou cirúrgica pós operatória.
Irá manejar drogas vasoativas, antibioticoterapia de largo espectro, ventilação
mecânica, parada cardiorespiratória, rebaixamento do nível de consciência, suporte ao
paciente crítico e instável.
6.1.7. UROLOGIA
• Tempo: 1 mês
• Serviço: Cirurgia
• Chefe/ Preceptor Responsável: Dr. João Batista
• Atividades do serviço com a participação efetiva e direta do Residente de
Cirurgia Geral:
27
Procedimentos cirúrgicos/ diagnósticos a ser realizados pelo Residente de Cirurgia
Geral nesse Serviço:
28
Tabela 15: Rotina semanal do serviço do Frotinha de Messejana
T ESCALA DE
Emergência Emergência Emergência Sem Emergência
(até PLANTÕES
atividades
19h) HUWC
ESCALA DE
N PLANTÕES
HUWC
29
6.1.9. CIRURGIA CARDÍACA
• Tempo: 4 meses
• Serviço: Cirurgia Cardíaca
• Chefe/ Preceptor Responsável: Dr. Josué de Castro
• Atividades do serviço com a participação efetiva e direta do Residente de
Cirurgia Geral:
30
de enxertos com canulação de vasos, de suporte circulatório intraoperatório, de Cirurgia
Minimamente Invasiva aplicada a procedimentos cardiovasculares e de Procedimentos
Cirúrgicos Cardiovasculares, em especial procedimentos valvares e de revascularização.
ESTÁGIOS DURAÇÃO
CIRURGIA GERAL 6 MESES
URGÊNCIAS TRAUMÁTICAS E NÃO TRAUMÁTICAS 2 MESES
CIRURGIA PLÁSTICA 1 MÊS
CIRURGIA PEDIÁTRICA 1 MÊS
CIRURGIA DIGESTIVA 1 MÊS
FÉRIAS 1 MÊS
TOTAL 12 MESES
31
- CC - CC - CC - CC - Seminário (Dra.
Sala Dr Roque Sala Dra Denissa Sala Dr Eugênio Sala Dr Heládio Carla)
Sala Dr Ponciano / - Seminário Técnica Sala Dra Annya (Bariátrica 15/15 - Ambulatório (Dr
Sala Pediatria cirúrgica (Dr. / Dr Marcelo dias) Irapuan)
(15/15dias) Márcio e Dr. Castro - Ambulatório - Visita Dr Irapuan
T - Ambulatório Delano) (Dr. Marcelo
(Dr Mazon) Leite e Dr.
Marcelo N.)
- Pequenas
cirurgias
(Dr Irapuan)
N ESCALA DE PLANTÕES HUWC
Tabela 20: Participação do residente nos procedimentos de cirurgia geral e oncológica 2º ano
32
Herniorrafia Epigástrica X
Herniorrafia Femoral X
HerniorrafiaIncisional X X
Herniorrafia Inguinal X X
Herniorrafia Umbilical X
Histerectomia X X
Jejunostomia X
Laparotomia Exploradora X
Nefrectomia X X
Salpingo-ooforectomia X
Toracotomia para esofagectomia X
Válvula Anti-refluxo X X
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-CC -CC LIVRE Ambulatório -CC
Sala Dr Sala Dr Elan (Dr Odilo) Sala Dr
T
Fernando -CC Marcos
Sala Dr Gustavo Aurélio
N ESCALA DE PLANTÕES HUWC
T
Emergência Emergência Emergência Sem Emergência
(até
atividades
19h)
34
Tabela 23: Participação do residente nos procedimentos no Frotinha de Messejana 2º ano
T
(até 19h) Emergência Emergência Emergência Emergência Emergência
35
Procedimentos cirúrgicos/ diagnósticos a ser realizados pelo Residente de Cirurgia
Geral nesse Serviço:
36
Tabela 26: Participação do residente nos procedimentos de cirurgia plástica 2º ano
M
Emergência Emergência Emergência Emergência Emergência
T
(até às Emergência Emergência Emergência Emergência Emergência
17h
N ESCALA DE PLANTÕES HUWC
37
Tabela 28: Participação do residente nos procedimentos de cirurgia pediátrica 2º ano
7. PROGRAMA TEÓRICO
Os seminários são realizados em dois turnos semanais, as terças feiras e sextas feiras à tarde
(13h), e são de presença obrigatória para os residentes do primeiro e do segundo ano,
independente do serviço no qual estejam integrados, com exceção do residente que esteja em
atividade do Serviço de Cirurgia Geral e Oncológica ou nos rodízios do IJF e Frotinha de
Messejana no mesmo horário.
Às terças-feiras à tarde, ocorre sob a supervisão do Dr. Márcio Barreira as aulas práticas no
laboratório de habilidades com simuladores de videolaparoscopia, discussões de casos
clínicos pré definidos e seminários de que devem ser ministrados pelos residentes dentro do
contexto de Técnicas cirúrgicas, seguindo o seguinte cronograma:
38
tipos de fio, pontos
cirúrgicos em cirurgia
aberta (incluindo
anastomose vascular)
4. 21/03/2017 Acesso venoso central, Mayara
traqueostomia,
dissecção arterial e
venosa, drenagem de
tórax e toracocentese
5. 28/03/2017 Procedimentos de pele Anna Allyci
em pequena cirurgia –
Biópsia de linfonodo,
lipomas, nevos, cistos
sebáceos, CBC, CEC,
retalhos em pequena
cirurgia
6. 04/04/2017 Cateteres, sondas, Arthur
drenos, OPME
7. 11/04/2017 Princípios da Daniel
Laparoscopia e pontos
laparoscópicos
8. 18/04/2017 Anatomia Tomográfica Radiologista convidado
9. 25/04/2017 Estação de Práticas Dr Márcio e Dr Delano
10. 02/05/2017 Casos Clínicos Bruno
11. 09/05/2017 Amputações de Guilherme
membros, incluindo
hemipelvectomia
12. 16/05/2017 Hérnias inguinais / Mykaelle
parede abdominal
13. 23/05/2017 Estação de Práticas Dr Márcio e Dr Delano
14. 30/05/2017 Casos Clínicos Alana
15. 06/06/2017 Apresentação de Artigos George
16. 13/06/2017 Colecistectomia, Mayara
Patologias benignas de
vias biliares, Derivações
biliodigestivas
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17. 20/06/2017 Tratamento cirúrgico Anna Allyci
das patologias malignas
e benignas do estômago
+ Fundamentos de
cirurgia Bariátrica
18. 27/06/2017 Estomas, Terapia Arthur
Nutricional e Cirurgia,
Fístulas
19. 04/07/2017 Estação de Práticas Dr Márcio e Dr Delano
20. 11/07/2017 Casos clínicos Patrícia
21. 18/07/2017 Apresentação de artigos Nathalya
22. 25/07/2017 Tratamento cirúrgico Lucas
das patologias malignas
e benignas do esôfago
23. 01/08/2017 Tratamento cirúrgico Daniel
das patologias malignas
e benignas do apêndice
24. 08/08/2017 Pancreatite aguda e Guilherme
crônica
25. 15/08/2017 Estação de Práticas Dr Márcio e Dr Delano
26. 22/08/2017 Casos clínicos Bruno
27. 29/08/2017 Apresentação de artigos Alana
28. 05/09/2017 Melanoma, Sarcoma e Patrícia
demais Tumores de
Partes Moles
29. 12/09/2017 Tireoidectomia e George
esvaziamento cervical
30. 19/09/2017 Pancreatectomia distal + Lucas
Esplenectomia
31. 26/09/2017 Estação de Práticas Dr Márcio e Dr Delano
32. 03/10/2017 Casos clínicos Nathalya
33. 10/10/2017 Apresentação de artigos Guilherme
34. 17/10/2017 Tratamento cirúrgico Mykaelle
dos Tumores
Periampulares
40
Às sextas- feiras à tarde, ocorrem sob a supervisão da Dra. Carla Camila, devem ser
realizados pelo residente, dentro do contexto de temas teóricos propostos pelo Colégio
Brasileiro de Cirurgiões para o programa de residência de cirurgia Geral:
41
(cistos de vias biliares, estenose de via biliar,
hepatolitíase)
18. (21/07) Arthur Hemorragia Digestiva Alta (não abordar
DUP) e Baixa
19. (28/07) Daniel Doença Ulcerosa Péptica
20. (04/08) Alana DRGE
21. (11/08) George Afecções Benignas do Esôfago
22. (18/08) Patrícia Abdome agudo
23. (25/08) Lucas Doença Inflamatória Intestinal
24. (01/09) Nathalya Pancreatite Crônica/Cirurgia do Baço
25. (15/09) Bruno Cirurgia Bariátrica e Metabólica
Módulo V: Miscelânia
34. (01/12) Patrícia Bases da Cirurgia Pediátrica I (patologias
cirúrgicas abdominais e inguinoescrotais)
35. (08/12) Lucas Princípios da cirurgia Vascular I (DAOP)
36. (15/12) Nathalya Princípios da cirurgia Vascular II
(Insuficiência Venosa , TVP, pé diabético)
8. FÉRIAS
Conforme a escala definida antes do início do programa, cada médico-residente R1 e R2
terá direito a um mês de férias, com duração de 30 dias.
42
9. TRABALHO DE CONCLUSÃO
Ao final do programa de Residência Médica, o médico residente deverá apresentar, por
escrito e oral, um artigo publicado em revista científica como autor principal. A apresentação
deverá ser realizada na área específica do programa com a presença do supervisor que
certificará o (a) residente. O não cumprimento desta exigência implicará na retenção do
certificado de conclusão da residencia médica, até que a mesma seja cumprida.
10.EQUIPE CIRÚRGICA
O programa de residência de cirurgia geral do HUWC conta com uma excelente equipe
de cirurgiões assistentes que atuam diretamente na formação do residente de cirurgia geral.
Segue a lista com o contato de cada integrante do grupo.
Cirurgião Contato
Alan Pontes 988090999
Annya Macedo 999919117 / 988603060
Alexandra 988169980
Carla Camila 988190002
Daniel Araújo 986556231
Delano Gurgel 988229299
Denissa Gomes 996740772
Diego Costa 988679504
Eugênio Lincoln 999817178
Heládio Feitosa Neto 999946196
Irapuan Teles 988157600
Jader Mendonça 999923410
José Orlando 981112557
Jovita Veras 988393029
Lara Veras 996161673
Magno Vieira 988381806
Marcelo Castro 987682982
43
Marcelo Leite 991126734
Marcelo Nogueira 999952367
Márcio Barreira 991514975
Marcos Aurélio 999867813
Paulo Everton 996334100
Ponciano 988613079
Renato Mazon 999330046
Roque 988972011
11.REGIMENTO INTERNO
Art. 16o - Os pós-graduandos de residência médica serão designados de acordo com o ano
que está cursando relativo ao número total de anos de cada programa.
44
(sessenta) horas de atividades previstas no artigo 3o do Capítulo II;
III – Usufruir um (01) mês de férias por ano de atividade em período estabelecido pelo
Supervisor do Programa de Residência Médica e comunicado à Secretaria da COREME;
§ - Os 30 (trinta) dias de férias consecutivos, não acumuláveis, serão iniciados sempre no
primeiro dia do mês escolhido e em conformidade com as necessidades do serviço, por ano de
atividades e a serem gozadas durante o mesmo ano.
IV – Dispor de alimentação e moradia em uma das instituições dos HUs-UFC/ Ebserh, onde
seu programa de residência médica se desenvolve;
§ Conforme clausula nona do termo de acordo da CNRM de 31 de dezembro de 2015, será
regulamentado que ao final do prazo de 02 (dois) anos (até 2017), todas as instituições de
saúde que propõem programas de residência possam ofertar moradia aos médicos residentes
em cumprimento ao inciso III, § 5o, Art.4o da Lei 6.932.1981.
V - Receber uma bolsa de estudos no valor especificado pela CNRM/MEC;
VI – Usufruir de licença médica, para tratamento de saúde, devidamente comprovada e na
forma da Lei., pois o médico residente é filiado ao Regime Geral de Previdência Social -
RGPS como contribuinte individual;
Submeter à apreciação do Supervisor do Programa de Residência Médica e também da
COREME o pedido de licença para afastamento não superior a quinze dias, por motivos
relevantes, fazendo-o por escrito e com antecedência de sete (07) dias salvo em situações de
urgência. A licença médica para tratamento de saúde não superior a quinze dias ocorrerá sem
prejuízo da bolsa.
§ 1o Após o 15o dia de licença, o residente deverá dirigir-se à perícia do INSS que avaliará o
afastamento e a liberação do benefício. Nesse período, superior a 15 dias, a bolsa ficará
suspensa, retornando ao término da licença para atender a complementação do estágio do
residente.
VII - O médico-residente tem direito à licença paternidade de 05 (cinco) dias.
VIII - A médica-residente tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias.
§ 1o A instituição de saúde responsável por programas de residência médica poderá prorrogar,
nos termos da Lei no 11.770, de 09 de setembro de 2008, quando requerido pela médica-
residente, o período de licença-maternidade em até 60 (sessenta) dias.
§ 2o O tempo de residência médica será prorrogado por prazo equivalente à duração do
afastamento do médico residente por motivo de saúde ou licença gestante ou qualquer tipo de
licença.
IX - O médico-residente tem direito à licença de 08 (oito) dias consecutivos por casamento.
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X - O médico-residente tem direito à licença de 08 (oito) dias consecutivos por morte de
parente em primeiro grau.
XI - Licença para interesse particular, não remunerada, por um período máximo de 01 (um)
mês consecutivo, ou seja, 30 (trinta) dias consecutivos, após análise e aprovação da
COREME;
XII - Participar, respeitando as necessidades do serviço, como membro de reuniões nacionais
da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR).
XIII - Participar de Congressos, Simpósios, Seminários, Cursos e outros eventos na sua área
de atuação, até 02 (dois) eventos científicos por ano, desde que solicitado com antecedência
de 60 (sessenta) dias, respeitando a necessidade do serviço e a autorização do Supervisor do
programa de residência médica e do Coordenador Geral da COREME.
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IX - Vincular-se como autônomo e comprovar mensalmente os recolhimentos ao Regime da
Previdência Social sem o que de sua bolsa será decrescido o adicional de 11% (onze por
cento) pago a título de compensação previdenciária;
X - Avaliar anualmente, quando solicitado pelo supervisor de Programa a atuação dos
preceptores em formulário oportunamente fornecido pelo COREME;
XI - Cumprir os horários de entrada e saída que lhe forem atribuídos – PONTO
ELETRÔNICO; XII - Participar obrigatoriamente de todas as atividades desenvolvidas pelo
programa de residência médica;
XIII - Apresentar-se no tempo devido, portando encaminhamento aos locais de treinamento
fora dos HUs e cumprir as normas e determinações ali vigentes durante toda a sua
permanência;
XIV - Tratar com respeito e consideração os seus superiores, preceptores, funcionários,
pacientes e familiares;
XV - Cumprir as tarefas que lhes forem destinadas, sempre sob a orientação do supervisor ou
preceptores dos programas de residência médica.
Art. 18o - Será obrigatória a confirmação da frequência diária através do ponto eletrônico nas
dependências dos HUs-UFC/ Ebserh, respeitando a carga horária máxima semanal de 60
(sessenta) horas. Essa frequência será encaminhada à secretaria da COREME assinada pelo
residente e pelo seu supervisor até o 2o dia útil de cada mês subsequente. Na impossibilidade
do ponto eletrônico a frequência deverá ser realizada manualmente na folha de registro diário
e entregue na secretaria da
COREME assinada pelo residente e pelo seu supervisor até o 2o dia útil de cada mês
subsequente.
§ 1o - Em caso de estágio fora das instalações da instituição em que esteja matriculado, o
Médico residente deverá assinar a folha de frequência que deverá ser devolvida à Secretaria
da COREME no dia 1o de cada mês subsequente.
§ 2o - Ao ser encaminhado para realizar estágio fora da instituição em que esteja matriculado
deverá levar o encaminhamento da Secretaria da COREME.
§ 3o - O cumprimento da jornada de treinamento em serviço ficará sujeita ao controle e à
fiscalização pela COREME em conjunto com a GEP e com o Setor Pessoal dos HUs-UFC/
Ebserh;
§ 4o - Nos casos em que o médico residente necessite faltar ou se ausentar de suas atividades
deverá fazê-lo mediante comunicação prévia e por escrito ao Supervisor do programa de
residência médica e deve ser analisada pelo coordenador da COREME.
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§ 5o - O residente que deseje participar de evento científico deverá enviar à COREME um
requerimento com local, data e nome do evento. Essa demanda precisa ser feita com
antecedência de 60 (sessenta) dias para que se avalie a viabilidade da liberação.
§ 6o - Toda falta deverá ser reposta. A frequência do médico residente deve ser integral.
Art. 19o – O médico residente deve passar por avaliações práticas e escritas mensais que
deverão ser aplicadas pelo Supervisor do Programa de residência médica. Em seguida deverão
ser assinadas pelo residente e seu supervisor e entregues na secretaria da COREME.
§ 1o - O médico residente deverá estar atento a este fato, pois sua progressão anual ficará
sujeita a sua aprovação nestas avaliações. Tais avaliações deverão ser entregues pelos
supervisores, nos prazos estipulados, à Secretaria da COREME. O não cumprimento desta
exigência implicará na retenção do certificado de conclusão da residência médica, até que a
mesma seja cumprida.
Art. 20o - Para conclusão do programa de Residência Médica, o médico residente deverá
defender o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a uma banca examinadora composta pelo
orientador e mais dois avaliadores os quais poderão ser professores, médicos da instituição ou
convidados.
Para a emissão de certificado de conclusão de residência essas instituições (HUs-
UFC/Ebserh) exigem além da defesa do TCC, a publicação de 01 (um) artigo em revista
científica indexada (WebQualis). O artigo deverá ter sido desenvolvido durante o
programa de residência médica.
§ 1o - No momento de acolhimento dos novos médicos residentes, os mesmos assinarão o
termo de compromisso sobre a apresentação e publicação do artigo científico.
§ 2o - O residente deverá apresentar o projeto de pesquisa para desenvolver o artigo de
conclusão no segundo semestre do primeiro ano do programa da residência médica, tempo
suficiente para a submissão junto ao Comitê de Ética em Pesquisa.
§ 3o - A defesa do TCC será submetida à banca examinadora composta pelo orientador e mais
dois avaliadores os quais poderão ser professores, médicos da instituição ou convidados. O
orientador deverá ser escolhido pelo residente podendo ser o supervisor do programa ou outro
médico do corpo clínico do hospital.
§ 4o - O residente deverá entregar a secretaria da residência médica a Carta de Aceite emitida
pelo periódico para a publicação do artigo apresentado, a fim de constar na sua ficha
cadastral.
§ 5o - O não cumprimento desta exigência implicará na retenção do certificado de
conclusão da residência médica, até que a mesma seja cumprida
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12.ENCERRAMENTO
Ao final do programa, o residente deverá estar apto a executar, sem supervisão, todos
os procedimentos cirúrgicos explicitados, além de ter atingido todos os objetivos listados
anteriormente, tendo-se tornado um profissional competente para atuar como cirurgião geral
nos diversos ambientes cabíveis a essa área de atuação.
• Townsend, C.M.; Beauchamp, R. D.; Evers, B.M.; Mattox, K.L. Sabiston Tratado de
• Cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 19ª edição. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2015. Volumes 1 e 2.
• Zollinger, R. M. Jr.; Ellison, C. Atlas de Cirurgia. 9ª edição. Guanabara Koogan, 2013
• Utiyama, E. M.; Rasslan, S.; Birolini, D. Procedimentos Básicos em Cirurgia. 2ª edição.
Manole, 2012.
• Townsend, C.M.; Evers, B.M. Atlas de Técnica Cirúrgica. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011
• Zinner, M.J.; Ashley, S. W. Maingot Cirurgia Abdominal. 11ª edição. Revinter, 2011.
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