Calculos CA, To, TP .Escada, Telhado
Calculos CA, To, TP .Escada, Telhado
Calculos CA, To, TP .Escada, Telhado
Piso: é a superfície horizontal aonde pisamos com o nosso pé ao subir uma escada. São
conhecidos também como degraus da escada;
Espelho: é a superfície vertical entre um piso (degrau) e outro. Aonde batemos com a
ponta do nosso pé ao subir uma escada;
Patamar: é a superfície horizontal mais cumprida que os pisos (degraus). Servem como
descanso ao subir uma escada que vence uma grande altura. Nem toda escada possui
patamar;
Guarda-corpo: é o elemento vertical ao longo das escadas que serve de proteção para
as pessoas não cairem da escada;
Corrimão: é um elemento presente no guarda-corpo da escada e serve para as pessoas
apoiarem as mãos ao subir ou descer uma escada.
Macete 01: Jamais calcule uma escada pela sua Diagonal! É fazer e errar!
O Cálculo das escadas se divide em duas etapas:
Etapa 01: Cálculo do conforto da escada
Para o cálculo do conforto de escadas (ao subir ou descer) utilizamos a Fórmula de
Blondel que é uma relação entre o tamanho do piso e do espelho da escada. O piso de
uma escada comum varia de 25cm a 30cm e o espelho de 16cm a 18cm. Vejam a fórmula
e um exemplo abaixo:
Por fim, nos resta calcular o número de pisos da escada. O número de pisos é o número
de espelho menos 1, veja:
Número de pisos:
Se o número de espelhos da nossa escada é 16, qual será o número de pisos? 15.
Num. P = Num. E – 1
Num. P = 16 – 1
Num. P = 15
Ou seja, a escada terá 15 pisos (degraus) de 28cm de comprimento.
onde:
Num. P = número de pisos
Num. E = número de espelhos
Resumo:
Em resumo, a escada do exemplo terá:
- 15 pisos com 28cm de comprimento;
- 16 espelhos com 18cm de altura;
- Para vencer uma distância vertical do piso do 1 pavimento ao piso do 2 pavimento de
288cm. Veja um croqui da escada que tomamos como exemplo:
Ex:171.77/382.60=0.448954
Vazio. Acredito ser este o ponto culminante da arquitetura como um todo. Por
mais que enchamos o mundo de construções, tudo deve se encerrar no espaço
que “sobra” entre elas. É no vazio entre as paredes de uma casa que vivemos.
E no vazio entre as edificações é que transitamos. A edificação em si, portanto,
deve ser pensada e concebida de modo a preservar estes espaços da melhor
maneira. Não por acaso, o arquiteto e hisotriador italiano Bruno Zevi (1918-
2000), afirmou que o grande protagonista do fato arquitetônico é o espaço
vazio onde se vive. Tal afirmação sugere que o conjunto arquitetônico deve ser
pensado de dentro para fora. Este cuidado com o espaço vazio (tanto interno
quanto externo à edificação) revela uma preocupação maior com o indivíduo
que nele irá viver. Nesse contexto, o espaço é pensado como uma unidade,
levando-se em conta as necessidades das pessoas e a harmonia com o
entorno. Tais características definem a chamada Arquitetura Orgânica, da qual
Zevi era partidário, e tem como representante maior um dos grandes arquitetos
do século XX: Frank Lloyd Wright. Norte-americano, Wright (1867-1959) foi o
autor de verdadeiros marcos da arquitetura mundial do século passado, como
a residência Edgar Kaufmann, mais conhecida como Casa da Cascata
(Fallingwater House, 1935) e o museu Guggenheim de Nova York (1959).
PAISAGEM.
CASA RIO BRANCO PARANHOS, ARTIGAS, 1943. O USO DO TIJOLO POSSIBILITAVA UM CUSTO MENOR
O nome Mies Van Der Rohe não é incomum aos mais antenados no mundo do
Mies Van Der Rohe seguiu uma concepção de linhas puras na arquitetura. Isto
do uso de concreto bruto, Mies Van Der Rohe consegue, graças a suas linhas,
“Formaremos uma escola sem separação de gêneros que criam barreiras entre
Este foi o primeiro manifesto da escola, redigido em 1919 por Gropius. Ou seja,
era uma escola alemã que se destacou pelas transformações no design, artes
plásticas e arquitetura.
Em sua época, Mies Van Der Rohe foi rejeitado, pois não seguia o espírito
estilo de Mies era definido por ele mesmo como “pele e osso”. Uma técnica
Em relação aos espaços internos, podemos dizer que ele buscava uma
conexão visual, trabalhando para que o ambiente externo e interno não fosse
Aqui temos um pouco sobre a vida e a obra deste criador de estilo particular,
que trabalhou tanto com o clássico e regional, quanto atuou na vanguarda da
Frank O. Gehry nasceu em Toronto, mas mudou-se com a família para Los
Angeles em 1947. Estudou arquitetura na Faculdade do Sul da Califórnia e
posteriormente especializou-se em design na Universidade de Harvard.
A arquitetura de Frank Gehry é aquela que por mais complicada que se pareça
ser para o espectador, dificilmente as pessoas ao passar por elas não
expressem alguma repugnância em crer.A intenção de Gehry é de que as
pessoas primeiramente se deparassem, antes de perceber que esta se
tratando de uma arquitetura. Ela deve proporcionar uma surpresa, uma
emoção.
Nos anos 1970, Gehry projetou diversas residências, incluindo sua própria
casa em Santa Mônica, na Califórnia. Nessa época estava acontecendo um
crescente desencanto com o modernismo, fazendo com que os arquitetos e
proprietários passassem a procurar algo novo. Justamente o que o arquiteto
Frank Gehry estava propondo: um repensar radical do que podia ser a
arquitetura.
Desenvolveu assim, projetos de grande inventividade para edifícios públicos,
tornando-se um dos fundadores do Desconstrutivismo, tendência na
arquitetura que rompe com a tradição e resgata o papel da emoção.
Vivemos em um planeta que tem cada vez menos coisas a nos oferecer em
uma época onde mais pessoas, muitas ainda por nascer, almejam consumir
mais. A capacidade do planeta em proporcionar alimentos, água e
combustíveis se reduz de forma dramática, enquanto a população da China e
Índia disparam e migram das zonas rurais para as urbanas, fenômeno que
acontece igualmente em países da América do Sul, da Ásia e em alguns da
África. Para atender as diferenças sociais entre os que têm muito e aqueles
que pouco ou nada têm será necessário o aumento massivo da produção e o
conseqüente consumo de energia. Não fora isso suficiente, nossas cidades
enfrentam outro problema: a fúria da natureza provocada pelas mudanças
climáticas. Países onde se consome mais, como Estados Unidos, Europa e
Japão, têm uma expectativa de vida maior, menos mortalidade infantil, uma
educação mais ampla e liberdade política. Poderíamos dizer que o aumento do
consumo enérgico visto dessa forma é um fator de estabilização do planeta,
pois se trata de uma obrigação moral prover as populações dos países em
desenvolvimento desses benefícios.
Infelizmente, uma fada madrinha não surgirá para transformar nossos edifícios
em modelos de sustentabilidade. Esses monstros consomem 45% ou mais da
energia gerada e essa cifra sobe para 75% se considerarmos o movimento das
pessoas ou bens que se deslocam entre os edifícios na cidade. A resposta
para um futuro sustentável está na fusão da arquitetura com as infraestruturas
(uma combinação de vias, espaços cívicos e transporte público que unem os
diversos edifícios). O desafio atual é proporcionar mais urbanização com
energia mais limpa. É preciso atender os 40% da população mundial que não
desfrutam de serviços sanitários, 25% que não têm eletricidade, 17% que
vivem sem água potável e um terço que mora em favelas ou de forma quase
primitiva.
O futuro do arquiteto
Isolado, o arquiteto não tem mais poder a não ser o de tentar convencer os
decisores. Mas cabe ao arquiteto ter uma visão mais integrada e pode
desempenhar um papel crucial dentro das equipes multidisciplinares que se
encarregarão de abordar este tema no futuro. Será possível que essas equipes
evoluam e passem a colaborar com o setor privado e com os políticos como
consultores? Será que essas consultorias se desenvolverão a partir do mundo
da arquitetura ou da engenharia? De qualquer forma qualquer que seja o
modelo será um desafio apaixonante.
MODERNISMO
MODERNISMO EM BRASÍLIA
Oscar Niemeyer revoluciona a construção de Brasília (1956-1960) um canteiro
experimental desta fascinante aventura de concepção de formas estruturais,
realizáveis em grande parte pelo gênio criador do engenheiro Joaquim
Cardozo. A parceria com Cardozo começou em 1940, no conjunto de projetos
desenvolvidos para o bairro da Pampulha, em Belo Horizonte. Juscelino
Kubitschek, prefeito de Belo Horizonte, convocou Oscar Niemeyer para os
projetos de arquitetura e, eleito presidente do Brasil, em 1955, teve como meta
a transferência da capital do país do Rio de Janeiro. Novamente, será
Niemeyer o arquiteto escolhido para elaborar os projetos arquitetônicos dos
principais edifícios governamentais, que aliado ao plano urbanístico, produto
de um concurso público divulgado em setembro de 1956, dará origem à nova
capital.
PLANO PILOTO
Brasília toma forma no plano urbanístico desenhado por Lúcio Costa e na
genialidade criativa de Niemeyer, que imprime a sua marca nos principais
monumentos arquitetônicos, construídos, em grande parte, nos quatro anos
que antecederam à inauguração da cidade. Será ao longo do eixo Monumental,
que corta o Plano Piloto no sentido leste/oeste, que o seu traço singelo
continuará a pincelar o céu do cerrado ao longo destes 46 anos.
O projeto de Lucio Costa ordena o espaço baseado nas escalas de uso, dentro
da qual cada função urbana cria estruturas morfológicas próprias e
identificáveis: a “monumental coletiva” (edifícios públicos), a “residencial-
cotidiana” (superquadras de moradia), a “gregária-concentrada” (espaço de
lazer), e a “bucólica” (isolada, para recreação a beira do lago).
A característica fundamental do projeto está nessa ordenação de escalas de
uso principal que não responde somente apenas a densidade populacional,
mas ao tratamento da paisagem através do emprego daquilo que chama de
técnicas “rodoviárias e paisagísticas”. Este tratamento consiste, por um lado,
em garantir uma condição de vida mais reservada no interior das
superquadras, que ficariam protegidas por densas cintas de árvores em seu
perímetro. E por outro, em expor como imagem da cidade apenas a sua parte
cívica.
O partido do projeto baseou-se no cruzamento de dois eixos, “nasceu do gesto
primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-
se em ângulo reto.” sendo adaptada a topografia local.
O Palácio da Alvorada (1956-1957), residência oficial do Presidente da
República, começou a ser executado antes mesmo de aprovado o Plano Piloto
de Lúcio Costa, e foi a primeira edificação definitiva a ser construída na nova
capital. Segundo Niemeyer, a concepção da obra está na forma dos suportes
que além de atender às exigências funcionais,caracterizam o edifício e
conferem uma leveza tal que eles parecem destacados do solo e apenas
pousados na superfície de apoio. As colunas externas de mármore branco,
emoldurando as fachadas,possuem a forma de uma parábola de 4º grau, mas
esta forma plástica perfeita só foi possível pela genialidade de Cardozo, que
conseguiu obter o efeito desejado por Niemeyer criando apoios internos que
recebessem maior parte das cargas e aliviando a solicitação dos pilares da
fachada, passam a ter função secundária, recebendo apenas as cargas mais
eves da cobertura e a da laje do passadiço perimetral, elevada de um etro e
cinqüenta do solo. Neste trecho, a laje de cobertura não apresenta
continuidade com a laje da parte interna. Ela é curva e se afina em direção à
borda, reduzindo ainda mais a carga transferida para a fachada. Nos pilares
internos, recuados da fachada e dissimulados por um invólucro externo de aço,
se concentra a função principal do suporte.
PALÁCIO DO PLANALTO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ----
CATEDRAL DE BRASÍLIA
CATEDRAL DE BRASÍLIA
MODERNISMO EM SÃO PAULO
A arquitetura moderna desenvolveu-se em São Paulo graças a existência dos
Jardins. Bairros estritamente residenciais, compostos por terrenos amplos e
arborizados, ficavam em imensas áreas das zonas sul e oeste da cidade.
COPAN
Projetado na década de 50 pelo arquiteto Oscar Niemeyer com a colaboração
de Carlos Alberto Cerqueira Lemos, o edifício COPAN surgiu num período em
que a cidade de São Paulo apresentava uma dinâmica de transformação e
crescimento espantosos (Mendonça, 1999). Com o avanço da industrialização
para fora dos limites da cidade juntamente a grande especulação imobiliária
em torno do centro, verificaram-se dois aspectos marcantes desta época: Uma
intensa expansão na malha urbana e o adensamento populacional com
verticalização da área central (Piccini, 1999).
Forma sinuosa do COPAN quebrando ângulos retos do centro da capital
paulista, tem a marca de seu criador. O gosto pela linha curva é uma das
pricipais características da obra de Oscar Niemeyer que escreveu: “não é o
ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível… o que me atrai é
uma curva livre e sensual…” (Niemeyer, 1998). O brise soleil utilizado serve,
além de proteção solar, para enfatizar a fachada ondulada. Este recurso já
tinha sido usado por Niemeyer antes no edifício Montreal, também na cidade
de São Paulo (Valle, 2000).
CONJUNTO PEDREGULHO —–
O projeto mostra a preocupação com o homem, já no final dos anos 40. Reidy
e Portinho defendiam que “habitar não se resume à vida no interior de uma
casa”, propondo a composição entre moradia e o espaço externo, promovendo
a instalação de serviços complementares às famílias na mesma área dos
edifícios residenciais. A Obra contou com técnicas de engenharia avançados
para a época. Foi construído no Morro do Pedregulho em São Cristóvão, Rio
de Janeiro, o Conjunto do Pedregulho destinou-se a atender à demanda
habitacional de funcionários públicos do Estado. É constituído por sete
edifícios: três residenciais, quatro de serviço e áreas de lazer e piscina.
MODERNISMO NO PARANÁ
Residência em Curitiba —-
Construída entre 1953 e 1957, na Rua da Paz, a casa, atualmente sede do
Instituto G Arquitetura, foi projetada para o médico João Luiz Bettega, em 1949.
Com desenho e disposição arquitetônica incomum para a época, a residência
criou polêmica e gerou críticas. Nela, todos os ambientes são voltados para a
face que mais luz solar recebe em Curitiba, a face Noroeste. Para alguns,
apenas “um caixote de vidro e concreto”, com a frente marcada em cor
vibrante, um vermelho queimado. Porém, na ótica dos especialistas, atualizada
e modernizada pela visão de “um mestre” que soube “mixar em seus projetos
arquitetônicos as convicções políticas e estéticas”. Escada semelhante, de
construção complexa e de grande valor estético, fora projetada por Artigas em
outra casa, em São Paulo. No entanto, nessa residência, a escada localizava-
se na área social. Já na casa da família Bettega, a escada fazia parte do setor
de serviço, nos fundos, dotando-o de uma importância não imaginada
anteriormente.
ArquiteturaContemporânea
- Platibanda:
Moderna: apenas para esconder coberturas
Contemporânea: destacar os acessos, o topo, muitas vezes com
função apenas decorativa
- Tratamento reservatórios:
Moderna: não tinha preocupação com o tratamento ou em esconder
os reservatórios.
Contemporânea: inclusão espacial do reservatório no restante da
edificação incorporando ao seu volume
- tratamento sacadas:
Moderna: sacadas eram apenas elementos adicionados
Contemporânea: sacadas incorporadas ao prédio, dando ritmo,
organicidade,e diferenciação a edificação.
- Diferenciação do acesso:
Moderna: acesso muitas vezes era lateral ou escondido pois não
tinha um grande relevância na obra
Contemporânea: acesso destacado e diferenciado em relação ao
resto da edificação, seja por cor, textura ou volume.
- Utilização de cores:
Moderna: cores servem para isolamento do entorno, normalmente
branca ou ausência de cor (brutalismo)
Contemporânea: cores servem para integração com entrono, alem de
servirem para destacar partes da edificação como o topo a base ou as
estruturas por exemplo.