Apostila Aulas Praticas Eletrotecnica 2015 1 PDF
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ADE FEDER
RAL DO CE
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PARTAME ENTO DE E
ENGENHARRIA ELÉTR
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ELE
ETROTÉCN NICA
APOST
TILA DE E
ELETROTÉCNICA
A
GU
UIA DE LA
ABORAT
TÓRIO
FORTALEZA
2014
SUMÁRIO
PRÁTICA 0 .......................................................................................................... 03
PRÁTICA 1 .......................................................................................................... 04
PRÁTICA 2 .......................................................................................................... 12
PRÁTICA 3 .......................................................................................................... 17
PRÁTICA 4 .......................................................................................................... 21
PRÁTICA 5 .......................................................................................................... 24
PRÁTICA 6 .......................................................................................................... 30
PRÁTICA 7 .......................................................................................................... 39
PRÁTICA 8 .......................................................................................................... 47
PRÁTICA 9 .......................................................................................................... 52
2
Prática 00 – Normas de Utilização do Laboratório
Objetivo
- Conhecer as normas de utilização do laboratório.
Obs.: evite usar adornos metálicos nas mãos ou pulsos. De modo a evitar choques
elétricos devido a contatos acidentais em partes vivas dos circuitos das
práticas.Caso exista algum empecilho físico como gesso ou pinos metálicos (nos
membros superiores/inferiores), por exemplo, o aluno deverá comunicar ao
professor de laboratório para saber se pode ou não ser dispensado das aulas
práticas.
Todo tipo de distração (susto, grito, contato físico como um empurrão, por exemplo)
não será tolerado. Caso isso ocorra, o aluno ou grupo de alunos que cometeram tal
atitude serão impreterivelmente obrigados a se retirar.
3
Prática 01 – Introdução ao uso do Laboratório
Objetivo
- Conhecer as bancadas, painéis, alguns componentes elétricos e aparelhos de medição;
- Familiarização com a elaboração e medição de circuitos elétricos.
Bancadas do Laboratório
O laboratório, atualmente, possui quatro bancadas;
Cada bancada possui uma tomada monofásica, uma saída trifásica 191Vca de linha e
uma saída trifásica de 380Vca de linha;
A saída trifásica de 191Vca é alimentada por um transformador trifásico que é ligado
através de um disjuntor trifásico no seu primário;
A saída trifásica de 380Vca é alimentada diretamente pela concessionária local
(COELCE). E suas fases podem ser utilizadas individualmente através do acionamento
de disjuntores monofásicos.
Cada bancada comporta no máximo dois painéis de montagem;
E cada bancada deve ser destinada para, no máximo, quatro alunos.
OBS:
- Sempre ler as práticas, tanto os procedimentos laboratoriais quanto os
questionários, antes das aulas de laboratório;
- Qualquer dúvida com relação aos procedimentos laboratoriais e os questionários
podem e devem ser tirados com o professor ou monitor presente.
Procedimentos laboratoriais.
1.1- Utilizando um multímetro, ou alicate volt-amperímetro, meça a tensão nos bornes
da saída trifásica de 380Vca (Figura 1.1) e preencha a Tabela 1.1.
4
Figura 1.1
Tabela 1.1
Tensão (V)
Neutro-FaseA
Neutro-FaseB
Neutro-FaseC
FaseA-FaseB
FaseA-FaseC
FaseB-FaseC
1.2- Energize o transformador do painel A (Figura 1.2) e meça a tensão nos bornes do
seu secundário utilizando o voltímetro do painel A. Meça, também, a tensão no primário
desse mesmo transformador utilizando um voltímetro do painel e preencha a Tabela
1.2. Obs.: Bp – bobina do enrolamento primário, Bs – bobina do enrolamento
secundário.
5
Figura 1.2
Tabela 1.2
Tensão (V)
Primário
Secundário
Resultados:
1.4- Escolha uma lâmpada qualquer (60W, 100W, 150W ou 200W), monte o circuito da
Figura 1.3 e meça a corrente utilizando tanto o alicate volt-amperímetro quanto o
amperímetro do painel A. Preencha a Tabela 1.3.
Informe alâmpadaescolhida: .
6
Figura 1.3
Tabela 1.3
Corrente (A)
Alicate Volt-amperímetro
Amperímetro do painel A
1.5- Escolha três lâmpadas quaisquer (60W, 100W, 150W ou 200W) e monte,
seqüencialmente, os circuitos das Figuras1.4, 1.5 e 1.6e, para cada circuito, meça
(utilizando o amperímetro e voltímetro do painel e, depois, o alicate volt-amperímetro)
as correntes e tensões em cada uma das lâmpadas.
7
Figura 1.4
Figura 1.5
8
Amperímetro e voltímetro do painel:
- correntes em L1, L2 e L3: , , ;
- tensões em L1, L2 e L3: , , .
Alicate volt-amperímetro:
- correntes em L1, L2 e L3: , , ;
- tensões em L1, L2 e L3: , , .
Figura 1.6
1.7- Monte o circuito da Figura 1.7 ajustando o varivolt para 10Vca na sua saída e
preencha a Tabela 1.4.
9
Figura 1.7
Tabela 1.4
Tensão (V) Corrente (A)
Primário
Secundário
1.8- Escolha uma lâmpada qualquer (60W, 100W, 150W, 200W) e, utilizando o
wattímetro do painel B, monte o circuito da Figura 1.8 e anote a indicação do
wattímetro.
10
Figura 1.8
Questionário
2- A respeito do item ‘1.2’, qual voltímetro, do painel A, foi usado para medir a tensão
no secundário do transformador e qual voltímetro foi usado para medir a tensão no
primário do transformador? Por quê? Comercialmente, como esse transformador é
conhecido?
3- Ainda com relação ao item ‘1.2’ o que aconteceria se a fase e o neutro fossem
comutados entre os bornes do primário do transformador? Podemos ligar a fase e o
neutro no secundário desse transformador? Explique. E se energizássemos o secundário
desse transformador (nos seus bornes extremos, “0V-12V”) com uma tensão de 12Vca,
que tensão teríamos no primário do transformador?
5- Comente os resultados da Tabela 1.3 com o professor e conclua qual dos dois
aparelhos de medição seria ideal para uma medição mais precisa da corrente do circuito
da Figura 1.3. Por quê?
11
6- Reescreva os resultados dos circuitos ‘1, 2 e 3’ do item ‘1.5’. Quais são as lâmpadas
L1, L2 e L3?
12
Prática 02 – Leis de Ohm e de Kirchhoff – Painel A
Objetivo
- Verificação prática da lei de Ohm;
- Verificação prática das leis de Kirchhoff;
- Familiarização com o comportamento de cargas não lineares.
Material utilizado
- Multímetro;
- Alicate volt-amperímetro;
- Voltímetro e amperímetro do painel.
Procedimentos laboratoriais.
2.1- Com base na Figura 2.1, escolha um resistor qualquer do painel A (4R7, 15R,
22R), uma tensão qualquer no secundário do transformador (6V ou 12V), e preencha a
Tabela 2.1. Verifique a Lei de Ohm, e atente para a máxima capacidade de dissipação
do resistor bem como o fundo de escala dos aparelhos de medição escolhidos.
Figura 2.1
Tabela 2.1
Vs (V)
Resistência (Ω) (Tensão Corrente (A) Potência
nosecundário) dissipada (W)
Valores
Nominais
13
Valores
Medidos
Tolerância do resistor escolhido:
2.2- Utilizando os três resistores do painel A (4R7, 15R, 22R) e escolhendo uma tensão
qualquer no secundário do transformador (6V ou 12V), monte o circuito da Figura 2.2
e preencha a Tabela 2.2. O circuito deve ser montado de maneira que a máxima
capacidade de dissipação de potência dos resistores não seja ultrapassada e que os
valores de tensão e corrente não ultrapassem o fundo de escala dos aparelhos de
medição utilizados.
Figura 2.2
Tabela 2.2
VS (V)
(Tensão no secundário V1 (V) V2 (V) IR1 (A) IR2 (A) IR3 (A)
do transformador)
Nominal
Medido
14
2.3- Monte o circuito da Figura 2.3 utilizando lâmpadas distintas (no caso: 60W,
100W, 150W, e 200W) e preencha a Tabela 2.3.
Figura 2.3
Tabela 2.3
VT (V) IT (A) IL1 (A) IL2 (A) IL3 (A) IL4 (A)
Nominal
Medido
15
- Os valores nominais de correntes nas lâmpadas bem como IT nominal podem ser
obtidos a partir de Pn e Vn, indicados nas próprias lâmpadas.
2.4- Monte o circuito da Figura 2.4 com lâmpadas distintas (60W, 100W, 150W, e
200W) e preencha a Tabela 2.4.
Figura 2.4
Tabela 2.4
VT (V) IT (A) VL1 (A) VL2 (A) VL3 (A) VL4 (A)
Nominal
Medido
16
- Rd: resistência de operação da lâmpada, Rd = VT/I, onde VT e I são os valores
medidos de tensão e corrente na lâmpada;
- O valor nominal de IT pode ser obtido a partir de Pn e Vn, indicados nas próprias
lâmpadas.
Questionário
2- Com relação ao resistor utilizado noitem ‘2.1’, com base nos seus dados de carcaça
(resistência, máxima potência dissipada, e tolerância), mostre os valores máximos e
mínimos de corrente e tensão que o resistor suporta. Aresistência medida do resistor
escolhido está dentro da faixa de tolerância indicada em sua carcaça?
4- Com base nos resultados da Tabela 2.2, as leis de Kirchhoff (para correntes e
tensões) são válidas na prática? Comente.
5-No item ‘2.3’ observamos que podemos encontrar a resistência nominal da lâmpada
através da fórmula P = VI, e dos valores nominais de tensão e potência dissipada
indicados em sua carcaça. Comente os resultados obtidos na Tabela 2.3 analisando,
também, as leis de Ohm e Kirchhoff.
17
Prática 03 – Circuitos com Cargas Resistivas, Indutivas e Capacitivas – Painel B
Objetivo
- Verificação do funcionamento de cargas do tipo: resistivas, indutivas e capacitivas.
Material utilizado
- Multímetro;
- Alicate volt-amperímetro;
- Voltímetro e amperímetro de painel;
- Varivolt.
Procedimentos laboratoriais.
3.1- Monte um circuito resistivo utilizando o resistor do painel B e o varivolt da
bancada (como indicado na Figura 3.1). Aplique uma tensão na saída do varivolt de
forma que o resistor suporte a potência fornecida a ele e que seja possível medir os
valores de corrente e tensão (utilizando os instrumentos de medição do painel) no
mesmo. Preencha a Tabela 3.1.
Figura 3.1
Tabela 3.1
Tensão de saída Corrente(A) Resistência(Ω)
doVarivolt (V)
Valor Nominal
Valor Medido
3.2- Monte um circuito L utilizando o indutor de 120mH do painel e o varivolt da
bancada (como indicado na Figura 3.2). Aplique uma tensão na saída do varivolt de
forma que seja possível medir os valores de corrente e tensão (utilizando os
instrumentos de medição do painel) no mesmo. Preencha a Tabela 3.2. OBS.: para as
montagens seguintes utilize o mesmo indutor de 120mH.
18
Figura 3.2
Tabela 3.2
Tensão de saída Corrente(A) Reatância(Ω)
do Varivolt (V)
Valor Nominal
Valor Medido
Figura 3.3
Tabela 3.3
19
Tensão de saída Corrente Reatância
do Varivolt (V) (A) (Ω)
Valor
Nominal
Valor
Medido
3.4- Monte um circuito RLC série utilizando os componentes das três montagens
anteriores do painel e o varivolt da bancada (como indicado na Figura 3.4). Aplique
uma tensão na saída do varivolt de forma que seja possível medir os valores de corrente
e tensão (utilizando os instrumentos de medição do painel, multímetro, ou o alicate
amperímetro) no mesmo. Preencha a Tabela 3.4.
Figura 3.4
Tabela 3.4
Tensão de
saída Corrente no Tensão no Tensão no Tensão no
do Circuito Resistor Indutor Capacitor
Varivolt (A) (V) (V) (V)
(V)
Valor
Nominal
Valor
Medido
20
3.5- Monte um circuito RLC paralelo utilizando os componentes do circuito anterior do
painel e o varivolt da bancada (como indicado na Figura 3.5). Aplique uma tensão na
saída do varivolt de forma que seja possível medir os valores de corrente e tensão
(utilizando os instrumentos de medição do painel) no mesmo. Preencha a Tabela 3.5.
Figura 3.5
Tabela 3.5
Tensão de Corrente
Corrente no Corrente no Corrente no
saída total do
Resistor Indutor Capacitor
do Circuito
(A) (A) (A)
Varivolt (V) (A)
Valor
Nominal
Valor
Medido
Questionário
21
Prática 04– Correção do Fator de Potência – Painel B
Objetivo
- Verificar na prática o conceito de fator de potência.
Material utilizado
- Multímetro;
- Alicate volt-amperímetro;
- Wattímetro, voltímetro e amperímetro do painel;
- Varivolt;
- Medidor de cosφ.
Procedimentos laboratoriais.
4.1- Monte um circuito RL série utilizando o resistor e o indutor de 120mH do painel B
e o varivolt da bancada (como indicado na Figura 4.1). Aplique uma tensão na saída do
varivolt de forma que o resistor suporte a corrente fornecida a ele e que seja possível
medir os valores de corrente e tensão (utilizando os instrumentos de medição do painel).
Depois calcule qual dos dois capacitores existentes no painel B (5µF ou 30µF) reduz a
corrente total (corrente que sai do varivolt) ao máximo. (OBS.:aplique o mesmo valor
de tensão na saída do varivolt para os dois casos, com e sem capacitor) Preencha a
Tabela 4.1.
Figura 4.1
Tabela 4.1
Tensão de saída Corrente
do Total
Varivolt (V) (A)
Valor Nominal
Valor Medido
22
Capacitor usado: Tensão de saída Corrente
(µF) do Total
Varivolt (V) (A)
Valor Nominal
Valor Medido
Figura 4.2
Tabela 4.2
Leitura do
Tensão Medida Corrente Medida Potência Medida
Medidor de cosφ
23
Tabela 4.3
Leitura do
Indutância Capacitor Tensão Corrente Potência
Medidor de
Desconhecida Escolhido Medida Medida Medida
cosφ
Questionário
1- Que nome é dado ao ato de diminuir a carga reativa e com isso diminuir a corrente
total consumida pelo circuito?
3- Quais faixas de horário e que tipo de excessos de reativos são cobrados pela
concessionária local? Qual o limite mínimo de fator de potência estipulado pela norma
da concessionária vigente?
24
Prática 05 – Circuitos Polifásicos – Painel B
Objetivo
- Familiarização com os circuitos polifásicos;
- Análise das leis de Ohm e Kirchhoff para circuitos polifásicos.
Material utilizado
- Multímetro;
- Alicate volt-amperímetro;
- Voltímetro e amperímetro do painel.
Procedimentos laboratoriais.
5.1- Monte o circuito da Figura 5.1 (Obs.: escolha uma lâmpada incandescente
qualquer) e faça as seguintes medições: tensão sobre a lâmpada, corrente que entra na
lâmpada pela fase e corrente que sai da lâmpada pelo neutro. Com essas medições
preencha a Tabela 5.1.
Figura 5.1
Tabela 5.1
Tensão (V) Corrente na Fase (A) Corrente no Neutro (A)
5.2- Monte o circuito da Figura 5.2 (Obs.: escolha duas lâmpadas incandescentes
quaisquer) e faça as seguintes medições: tensão sobre cada lâmpada, corrente que entra
pela fase em cada lâmpada, a corrente que passa pelo neutro e a tensão entre as fases.
Com essas medições preencha a Tabela 5.2.
25
Figura 5.2
Tabela 5.2
Tensão (V) Corrente na Fase (A)
Lâmpada 1
Lâmpada 2
5.3- Monte o circuito da Figura 5.3 (Obs.: escolha três lâmpadas quaisquer desde
que as três sejam iguais) e faça as seguintes medições: tensão sobre cada lâmpada,
tensão entre as fases, corrente em cada lâmpada e a corrente que passa no neutro. Com
essas medições preencha a Tabela 5.3.
26
Figura 5.3
Tabela 5.3
Tensão (V) Corrente na Lâmpada (A)
Lâmpada 1
Lâmpada 2
Lâmpada 3
5.5- Troque uma lâmpada do circuito anterior por outra de potência diferente e repita as
mesmas medições do item ‘5.3’. Então, preencha a Tabela 5.4.
Tabela 5.4
Tensão (V) Corrente na Lâmpada (A)
Lâmpada 1
Lâmpada 2
Lâmpada 3
27
5.7- Monte o circuito da Figura 5.4 (Obs.: escolha seis lâmpadas quaisquer
desde que as seis sejam iguais) e faça as seguintes medições: tensão entre as fases,
tensão sobre cada uma das lâmpadas, corrente em cada ramo de lâmpadas e a corrente
que passa em cada fase que alimenta o circuito. Com essas medições preencha a Tabela
5.5.
Figura 5.4
Tabela 5.5
Tensão (V) Corrente (A)
Ramo AB
Ramo BC
Ramo CA
5.8- Troque uma lâmpada do circuito anterior por outra de potência diferente e repita as
mesmas medições do item ‘5.7’. Então, preencha a Tabela 5.6. Observe o que
aconteceu com a luminosidade das lâmpadas.
Tabela 5.6
Tensão (V) Corrente (A)
Ramo AB
Ramo BC
Ramo CA
5.9- Com relação à definição de seqüência positiva ou ‘ABC’, desenhe o diagrama
fasorial das tensões de fase e de linha no Quadro 5.1.
Quadro 5.1
Questionário
1- Com relação ao item ‘5.1’, que conclusão pode ser tomada a respeito da tensão,
corrente de fase, e corrente de neutro em cima da lâmpada? Existe alguma discrepância
com as leis de Kirchhoff?
3- Qual a relação matemática entre as tensões em cima de cada lâmpada e a tensão entre
as fases no item ‘5.2’? E qual é a relação matemática entre as correntes de cada lâmpada
29
e a corrente no neutro? Quais os termos técnicos usados para distinguir essas duas
tensões?
6- Qual a relação matemática entre a tensão entre duas fases e a tensão em cima de uma
lâmpada, para a configuração montada no item ‘5.3’? Os resultados da Tabela 5.3
conferem com essa relação matemática?
10- O caso do item ‘5.4’ foge da relação matemática encontrada na questão ‘7’?
Comente os resultados da Tabela 5.4 com relação a essa pergunta.
11- Ao retirar o neutro, item ‘5.6’, há alguma alteração quanto à luminosidade, tensão
ou corrente? Explique.
12- Tendo em vista os resultados dos itens ‘5.4’ e ‘5.6’, se faz importante em um
sistema de carga trifásica (instalação elétrica de um condomínio, por exemplo) que as
carga nas fases estejam equilibradas? Comente. Cite alguma carga trifásica totalmente
equilibrada que não precise do condutor de neutro.
13- No item ‘5.7’ temos um sistema trifásico a três condutores (fases A, B, e C). Qual o
nome dado a configuração em que a carga trifásica se encontra?
14- Qual a relação matemática entre a tensão entre duas fases e a tensão em cima de
duas lâmpadas conectadas em série em um mesmo ramo, para a configuração montada
no item ‘5.7’? E qual a relação matemática entre a corrente em uma das fases e a
corrente em uma das lâmpadas? Os resultados da Tabela 5.5 conferem com essas
relações matemáticas?
16- Por que para a montagem do circuito no item ‘5.7’ foram utilizadas duas lâmpadas
para cada ramo do circuito trifásico e não uma lâmpada como no circuito do item ‘5.3’?
30
Prática 06 – Instalações Elétricas Residenciais– Painel C
Objetivo:
- Familiarização com a instalação de equipamentos elétricos, diagramas unifilares e
multifilares e simbologia de instalações elétricas;
Material utilizado:
- Fios;
- Alicate de corte;
- Alicate para desencapamento;
- Fita Isolante;
- Chave de Fenda;
- Alicate amperímetro.
Procedimentos laboratoriais.
6.1- Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por um interruptor de uma
seção:
(a)
(b)
Figura 6.1 - Instalação de uma lâmpada incandescente acionada com um interruptor de
uma seção. (a) Diagrama multifilar, (b) Diagrama unifilar em Planta Baixa.
31
Na planta baixa disponível na Figura 6.2, desenhe a ligação dos condutores. Utilizando
o painel tipo C efetue a montagem do circuito no laboratório.
(a)
(b)
32
Figura 6.3 - Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas por um
interruptorde dupla seção. (a) Diagrama multifilar, (b) Diagrama unifilar em Planta
Baixa.
No esquema disponível na Figura 6.4 desenhe a ligação dos condutores. Utilizando o
painel tipo C monte o circuito no laboratório.
(a)
33
(b)
Figura 6.5 - Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas por um interruptor
de uma seção. (a) Diagrama multifilar, (b) Desenho em Planta Baixa.
No esquema disponível na Figura 6.6 desenhe a ligação dos condutores. Utilizando o
painel tipo C monte o circuito no laboratório.
(a)
34
(b)
Figura 6.7 - Instalação de uma lâmpada incandescente acionadas por um interruptor
paralelo ou “TREE-WAY”. (a) Diagrama multifilar, (b) Desenho em Planta Baixa.
No esquema disponível na Figura 6.8 desenhe a ligação dos condutores. Utilizando o
painel tipo C monte o circuito no laboratório.
(a)
35
(b)
Figura 6.9 - Instalação de campainha. (a) Diagrama multifilar, (b) Desenho em Planta
Baixa.
No esquema disponível na Figura 6.10 desenhe a ligação dos condutores. Utilizando o
painel tipo C monte o circuito no laboratório.
(a)
36
(b)
Figura 6.11 - Instalação de tomada 2P+T. (a) Diagrama multifilar, (b) Desenho em
Planta Baixa.
No esquema disponível na figura 6.12 desenhe a ligação dos condutores. Utilizando o
painel tipo C monte o circuito no laboratório.
Questionário
1-Faça o desenho das ligações dos condutores do esquema presente na Figura 6.13.
2-Identifique os erros na planta baixa da Figura 6.14. Observe também os erros que
estão em desacordo com a norma NBR5410 e explique-os.
37
Figura 6.13
Figura 6.14
38
Anexos: Tabela 1 – Simbologia gráfica.
39
Objetivo:
- Familiarização com Projeto de Instalações Elétricas Residenciais.
Material utilizado:
- Fios;
- Alicate de corte;
- Alicate para desencapamento;
- Fita Isolante;
- Chave de Fenda;
- Alicate amperímetro.
Introdução teórica
Continuação da Tabela 1
Potência
Área
Local Quantidade mínima mínima Observações
(m2)
(VA)
Admite-se que o ponto de
Varanda Qualquer 1 100
tomada não seja instalado na
40
própria varanda, mas próxima
ao seu acesso, quando, por
causa da construção, ela não
comportar ponto de tomada.
No caso de salas de estar, é
possível que um ponto de
1 para cada 5m, ou fração de tomada seja usado para
Salas e perímetro, espaçadas tão alimentação de mais de um
Qualquer 100
dormitórios uniformemente quanto equipamento. Por isso, é
possível recomendável equipá-las com
a quantidade de tomadas
necessárias.
Quando a área do cômodo ou
1 ponto de tomada para cada
da dependência só for igual ou
5m, ou fração de perímetro,
inferior a 2,25m2, admite-se
se a área da dependência for
Demais que esse ponto seja
Qualquer superior a 6m2, devendo 100
dependências posicionado externamente ao
esses pontos serem espaçados
cômodo ou à dependência, no
tão uniformemente quanto
máximo a 80cm da porta de
possível
acesso.
- A instalação elétrica de uma residência deve ser dividida em circuitos terminais. Isso
facilita a manutenção e reduz a interferência entre pontos de luz e tomadas de diferentes
áreas. Conforme as recomendações da norma NBR 5410, a previsão dos circuitos
terminais deve ser feita da seguinte maneira:
o Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de pontos
de tomadas e dos circuitos independentes;
o Todos os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de
serviço, lavanderias e locais semelhantes devem ser atendidos por
circuitos exclusivos;
o Todo ponto de utilização previsto para alimentar equipamento com
corrente nominal superior a 10A, de modo exclusivo ou ocasional, deve
constituir um circuito independente;
o Além desses critérios, o projetista precisa considerar também as
dificuldades referentes à execução da instalação.
Procedimentos laboratoriais.
7.1- Elabore o Projeto Elétrico da Residência abaixo:
41
Figura 7.1
Tabela 2
42
7.3- Faça a divisão dos circuitos terminais, de acordo com o quadro de cargas
determinado e preencha a Tabela 3.
Tabela 3
7.4- De acordo com a divisão dos circuitos e a planta baixa projetada preencha a Tabela
4.
Tabela 4
Fator de
Corrente Nº de Corrente Seção do
Potência Potência Fator de Disjuntor correção
de Projeto circuitos Corrigida fio
(VA) (W) Potência (A) (circuitos
(A) agrupados (A) (mm2)
agrupados)
Circuito 1
Circuito 2
Circuito 3
Circuito 4
7.5- Determine a seção dos condutores para o condutor neutro e de proteção. Preencha
Tabela 5.
Tabela 5
Seção do condutor de
Seção da fase (mm2) Seção do neutro (mm2)
proteção (mm2)
Circuito 1
Circuito 2
Circuito 3
Circuito 4
Tabela 6
Carga total instalada Condutor mínimo de Disjuntor geral
Tipo de fornecimento
(kW) alimentação (mm2) (A)
43
7.7- Desenhe o Diagrama Unifilar do Projeto Elétrico Elaborado:
44
ANEXOS
NOTA: Quando o ramal de ligação for maior que 30 m e menor que 40 m, usar o
condutor indicado com (*)
NOTAS:
1: Para carga instalada acima de 70 kW, consultar a Coelce sobre a caixa de medição a
ser instalada;
2: Cabos unipolares instalados em eletroduto de PVC rígido ou corrugado, enterrado no
solo a 300 mm dasuperfície.
45
(Tabela 36: Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de
referência A1, A2, B1, B2, C e D – NBR 5410)
46
Tabela A4 (Tabela 58: Seção mínima do condutor de proteção – NBR 5410)
47
Prática 08– Luminotécnica: Ligação de Lâmpada Fluorescente com Reator
Convencional e Eletrônico – Painel D
Objetivo
- Conhecer e familiarizar-se com os tipos mais comuns de acionamento de lâmpadas
fluorescentes;
- Conhecer a célula fotoelétrica.
Material utilizado
- Multímetro;
- Alicate volt-amperímetro;
- Wattímetro, voltímetro e amperímetro;
- Medidor de cosφ.
Procedimentos laboratoriais.
8.1- Monte o circuito da Figura 8.1 e comente com o professor sobre a montagem de
forma que seja possível esclarecer o princípio de funcionamento do circuito e responder
às perguntas do questionário relativo a essa montagem. Preencha a Tabela 8.1.
Figura 8.1
Tabela 8.1
Corrente (A) Potência (W) F.P. (cosφ)
Nominal
Medido
48
8.2- Monte o circuito da Figura 8.2 e comente com o professor sobre os resultados e
observações que foram obtidos com essa montagem. Preencha a Tabela 8.2.
Figura 8.2
Tabela 8.2
Corrente (A) Potência (W) F.P. (cosφ)
Nominal
Medido
Lux: .
Figura 8.3
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Tabela 8.3
Corrente (A) Potência (W) F.P. (cosφ)
Nominal
Medido
8.4- Monte o circuito da Figura 8.4 e comente com o professor sobre a montagem de
forma que seja possível esclarecer o princípio de funcionamento do circuito e responder
às perguntas do questionário relativo a essa montagem. Preencha a Tabela 8.4.
Figura 8.4
Tabela 8.4
Corrente (A) Potência (W) F.P. (cosφ)
Nominal
Medido
Lux: .
Questionário
4- Após permanecer ligada por um certo tempo, a lâmpada do circuito da Figura 8.1 é
desligada por um aluno. Essa mesma lâmpada é então usada por outro aluno no mesmo
50
circuito da Figura 8.1. No entanto, esse aluno montou o circuito de forma errada
(esquecendo-se do reator) de maneira que a lâmpada foi diretamente ligada à rede. O
que aconteceu? Explique.
7-Que outras observações foram obtidas do circuito da Figura 8.2 com relação ao
circuito da Figura 8.1.
11- Ainda com relação ao circuito (e, também, os componentes utilizados no mesmo) da
Figura 8.4, seria possível acionar uma carga (iluminação) cuja potência fosse cerca de
3000W utilizando a configuração do circuito da Figura 8.4, explique? Caso não seja
possível comente uma solução para este problema.
12-Faça um comentário com relação à eficiência luminosa dos dois tipos de lâmpadas
utilizadas nesta prática (fluorescente e incandescente).
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Prática 09 – Partida direta de motores CA
Objetivo
- Conhecer e familiarizar-se com contatores, reles térmicos, botoeiras e motores
trifásicos;
- Verificar o funcionamento dos motores trifásicos de indução;
- Verificar o funcionamento de comandos de partida direta e com reversão de giro;
Material utilizado
- Multímetro;
- Motor de indução;
- Contator;
- Relé térmico
- Botoeira.
Introdução:
Em comandos elétricos trabalhar-se-á bastante com um elemento simples que é o
contato.
A partir do mesmo é que se forma toda lógica de um circuito e também é ele quem dá
ou não a condução de corrente. Basicamente existem dois tipos de contatos, listados a
seguir:
i. Contato Normalmente Aberto (NA): não há passagem de corrente elétrica na posição
de repouso, como pode ser observado na figura 9.1(a). Desta forma a carga não estará
acionada.
ii. Contato Normalmente Fechado (NF): há passagem de corrente elétrica na posição de
repouso, como pode ser observado na figura 9.1(b). Desta forma a carga estará
acionada.
Procedimentos laboratoriais:
Componentes: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 1
contator (K1), 1 botoeira NF (S0), 01 botoeira NA (S1), 1 Motor trifásico (M1).
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Figura 9.2
Componentes: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 2
contatores (K1 e K2), 1 botoeira NF (S0), 2 botoeiras NA (S1 e S2), 1 Motor trifásico
(M1).
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Figura 9.2
Questionário:
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