Catolicismo Romano Uma Analise Critica Lloyd Jones FINAL 1
Catolicismo Romano Uma Analise Critica Lloyd Jones FINAL 1
Catolicismo Romano Uma Analise Critica Lloyd Jones FINAL 1
O Dr. Lloyd-Jones neste texto claro e direto. Tudo que afirma tem
base nas Escrituras e nas prprias doutrinas catlicas, que permanecem
as mesmas desde sempre (contrrio ao que muitos evanglicos, at hoje,
parecem acreditar). Roma pode ter mudado exteriormente, mas
continua doutrinariamente condenando o protestantismo como heresia
perniciosa, ainda que o atual Papa Francisco aparentemente no se
lembre disso.
Armando Marcos
Criador e editor chefe de Projeto Castelo Forte
Outubro de 2017, 500 ano da Reforma Protestante
Catolicismo
Romano
Uma Anlise Crtica
Sermo proferido em Maio de 1963 por
2
Os melhores materiais para se conhecer de fato as doutrinas catlicas romanas so seu Catecismo da
Igreja Catlica e suas diversas encclicas, bulas e conclios (material citado em abundncia nesta obra).
As Muitas Faces de Roma
1. Idolatria e Superstio
3
Alguns exemplos de condenao idolatria: xodo 20; Levtico 19:4; Deuteronmio 27:15; Salmos
115:4-8; Isaas 42:8, 45:2; I Corinitios 10:7; I Joo 5:21, entre tantos outros. Martin Lloyd-Jones, aqui,
trata da questo mais material dos dolos na igreja catlica romana, mas tambm pode ser visto de
forma mais ampla. Ken Sande, citado por C. J. Mahaney, diz Em termos bblicos, um dolo alguma
outra coisa, que no Deus, na qual empregamos nosso corao (Lc. 12:29, 1 Co. 10:6), que nos motiva (1
Co. 4:5), que nos controla ou governa (Sl. 119:133), ou a qual servimos (Mt. 6:24).
FONTE: <http://www.monergismo.com/textos/pecado_tentacao/idolatria_mahaney.htm>.
4
xodo 20:4: No fars para ti imagem de escultura, nem alguma semelhana do que h em cima nos
cus, nem em baixo na terra, nem nas guas debaixo da terra.
5
A igreja catlica romana diferencia os termos Latria (do grego latreou, adorar) como culto
direcionado devida e unicamente a Deus (i. e. a Trindade como um todo) dos termos Dulia (do grego
douleuo, venerar ou honrar), prestada aos santos em geral, e Hiperdulia, uma especial e
preeminente venerao, prestada a Maria em particular. Na Constituio Dogmtica Lumem Gentium
do Concilio Vaticano II, diz-se sobre o culto de hiperdulia a Maria: Este culto, tal como sempre existiu
na Igreja, embora inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adorao, que se presta por
igual ao Verbo encarnado, ao Pai e ao Esprito Santo, e favorece-o poderosamente. Na verdade, as vrias
formas de piedade para com a Me de Deus, aprovadas pela Igreja, dentro dos limites de s e recta
doutrina, segundo os diversos tempos e lugares e de acordo com a ndole e modo de ser dos fiis, tm a
virtude de fazer com que, honrando a me, melhor se conhea, ame e gloria fique o Filho, por quem tudo
existe (cfr. Col. 1, 15-16) e no qual aprouve a Deus que residisse toda a plenitude (Col. 1,19), e tambm
melhor se cumpram os seus mandamentos.. Nota-se claramente que a igreja catlica romana, ao inserir
Maria em tal posio, divide a glria de Cristo indevidamente, sendo assim idoltrica, pois a insere e os
santos numa posio irregular, por assim dizer.
imagens, esttuas, formas e representaes6. Quem j visitou uma de
suas grandes catedrais deve ter visto pessoas cometendo esse tipo de
idolatria.
6
A igreja catlica, tanto no ocidente (sob Roma) quanto no oriente (sob Constantinopla) aceitou o uso
de imagens, esttuas e cones aproximadamente entre os sculos V e VI. Especula-se que este costume
advm das honrarias dadas aos mrtires cristos, ou que foi simplesmente uma adaptao das
adoraes idoltricas dos pagos recm-convertidos. No sculo VIII, porm, os imperadores do oriente
deram apoio a movimentos contrrios venerao de imagens e cones, fato que levou ao chamado
movimento iconoclasta (termo que significa quebrador de cones, imagens). Chegar a esse ponto
dependeu muito do nimo do imperador bizantino da poca, e s teve fim no II Concilio de Niceia, que
condenou os iconoclastas como hereges, estipulando regras e incentivos ao uso de imagens, cones,
esttuas. Nas igrejas ortodoxas do oriente, os cones so a norma, e no se aceitam esttuas. No
obstante, a ideia de venerao a mesma.
7
Joo Calvino, nas Institutas da Religio Crist, declara Por isso, quando os homens, na forma de
imagens, fazem uma representao tanto de Deus quanto da criatura e prostra-se diante dela para
venera-la, porque j foi fascinado por certa superstio. Foi por essa razo que o Senhor proibiu no
somente levantar-se esttuas modeladas para representa-lo, mas proibiu consagrarem-se gravuras de
qualquer espcie, para serem usadas como objetos de adorao. Pela mesma razo, tambm, no
preceito da Lei, junta-se outra parte a respeito da adorao dessas representaes, pois to logo foi
inventada essa forma visvel de Deus, o passo seguinte foi o de atribuir-lhe poder, Os seres humanos so
nscios a tal ponto, que identificam Deus com tudo o que o representa, e, por isso, no pode acontecer
outra coisa seno adorarem a essa representao de Deus! suprfluo discutir se simplesmente se
adora o dolo ou se se adora a Deus no dolo, pois, seja qual for o pretexto, quando se proporcionam
honras divinas a um dolo, sempre idolatria. E pelo fato de Deus no querer ser cultuado de maneira
supersticiosa, recusa-se a Ele aquilo que se oferece aos dolos.
FONTE: <http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/abominavel_calvino.htm>.
Testamentos, to condenado quanto a idolatria; no obstante, o
catolicismo romano a encoraja com deliberao 8.
8
Martin Lloyd-Jones concorda plenamente com J. C. Ryle, que afirmou: Sim, a idolatria um dos mais
clamorosos pecados dos quais a Igreja de Roma culpada. Digo isso com pleno reconhecimento de
nossas falhas como protestantes, inclusive no pouca idolatria em nossas fileiras. Mas quando falamos
de idolatria formal, reconhecida e sistematizada, francamente devemos falar de catolicismo romano.
Idolatria ter imagens e retratos de santos nas igrejas e reverenci-los sem base nem precedente
algum para isso nas Escrituras. Portanto, afirmo que h idolatria na Igreja de Roma. Idolatria invocar a
virgem Maria e aos santos e dirigir-se a eles utilizando uma linguagem que nas Escrituras reservada
somente para a Santssima Trindade. Portanto, afirmo que h idolatria na Igreja de Roma. Idolatria
inclinar-se diante de coisas materiais e atribuir a elas um poder e uma santidade muito superiores aos
que eram atribudos, por exemplo, arca da aliana ou ao altar de sacrifcios do Antigo Testamento; e
um poder e uma santidade completamente alheios Palavra de Deus. Portanto, afirmo que h idolatria
na Igreja de Roma. FONTE: <http://www.projetoryle.com.br/idolatria/>.
9
De acordo com o Catecismo da Igreja Catlica, 776. Como sacramento, a Igreja instrumento de
Cristo. assumida por Ele como instrumento da redeno universal (202), o sacramento universal da
salvao (203), arrogando para si a posio de nico canal para a salvao de todos.
10
Conforme suas doutrinas oficiais, o IV Conclio de Latro (1215) afirma: Canon I: [...] H apenas uma
Igreja universal dos fiis, fora da qual absolutamente ningum salvo [...] Canon III: Ns
excomungamos e anatematizamos toda heresia erguida contra a santa, ortodoxa e Catlica f sobre a
qual ns, acima, explanamos. E no Catecismo da Igreja Catlica diz-se 168 Pode algum salvar-se
fora da Igreja Catlica, Apostlica, Romana? RESPOSTA: No. Fora da Igreja Catlica, Apostlica,
Romana, ningum pode salvar-se, como ningum pde salvar-se do dilvio fora da arca de No, que era
figura desta Igreja. FONTE: <http://www.montfort.org.br/bra/veritas/igreja/foradaigreja/>.
encontra na igreja catlica romana. Ela somente sabe o que a
Verdade; ela a descreve e ela e somente ela pode e consegue defini-la
e interpret-la11.
11
De acordo com a Dei Verbum, documento elaborado e sancionado pelo Papa Paulo VI no Conclio
Vaticano II, considerado atualmente a principal regra sobre a relao da Bblia, tradio e magistrio na
Igreja Catlica Romana, diz-se Com efeito, tudo quanto diz respeito interpretao da Escritura, est
sujeito ao juzo ltimo da Igreja, que tem o divino mandato e o ministrio de guardar e interpretar a
palavra de Deus.
FONTE: <http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-
ii_const_19651118_dei-verbum_po.html>.
Adendo: interessante notar como o atual Papa Francisco reconfirmou esse ensinamento em 2013 ao
afirmar que a interpretao das escrituras no pode ser apenas um esforo intelectual individual, mas
deve ser sempre confrontado, inserido e autenticado pela tradio viva da Igreja.
FONTE: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/04/papa-francisco-diz-que-apenas-igreja-e-capaz-
de-interpretar-escrituras.html>.
12
Na Exortao ao Conhecimento da Sagrada Escritura, escrita por Thomas Cranmer no Livros das
Homilias, declara-se: Uma exortao leitura e exame diligentes das Sagradas Escrituras. Rejeitem a
corrupo dos homens carnais, os quais somente se preocupam com o seu exterior. Ouam e leiam de
modo reverente as Sagradas Escrituras, as quais so o alimento da alma (Mateus 4.4). Busquem
diligentemente a fonte da vida no Antigo e no Novo Testamentos, e no se v para os poos ftidos das
tradies dos homens em busca de justificao e de salvao.
FONTE:<http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/03/exortacao-ao-conhecimento-das-sagradas-
escrituras-parte-1-reforma-500/>.
13
Conferir a nota <4> sobre o assunto.
como os protestantes afirmam, que toda a revelao cessou com o
que temos no Novo Testamento. Ela reivindica uma revelao
contnua e continuada e, por isso, no hesita em afirmar que voc
deve acrescentar ensinamentos vrios Verdade das Escrituras. Ao
dizer que a Bblia a Palavra de Deus, a igreja catlica romana
afirma que a tradio por ela criada e acrescentada coigual em
autoridade e igualmente peremptria14. E assim que ela se afasta
da bblia, a saber, tomando-a e declarando acrscimos e tradies
que negam o prprio ensino bblico. aqui que a sutileza toma
lugar.15
14
De acordo com a Dei Verbum: 9. A sagrada Tradio, portanto, e a Sagrada Escritura esto
ntimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, derivando ambas da mesma fonte divina,
fazem como que uma coisa s e tendem ao mesmo fim.
15
Nas palavras de Dei Verbum, Esta tradio apostlica progride na Igreja sob a assistncia do
Esprito Santo. E por conta de ser pela tradio que a Igreja, com seu magistrio, interpreta as
Escrituras, ela alega poder avanar atravs das eras nas coisas que o Esprito Santo viria a revelar (em
uma interpretao errnea de Joo 14). Quanto tradio ser to vinculativa quanto a Escritura, a Dei
Verbum afirma que ambas Escrituras sagradas e tradio devem ser recebidas e veneradas com
igual esprito de piedade e reverncia.
2.2. O Papado
A segunda manifestao e consequncia lgica desse tipo de
totalitarismo o Papa, com todo o ensinamento sobre sua figura. A
igreja catlica romana o afirma como Vigrio de Cristo 16, o
descendente espiritual direto do Apstolo Pedro17 (Sucesso
Apostlica), aquele que retm toda a sua autoridade. Ora, no me
permito distrair-me com indagaes sobre a posio que esta
instituio atribui ao prprio Pedro; ao invs disso, afirmo que este
o seu credo, a saber, esta pessoa, a quem eles chamam de Santo
Padre (a despeito de as Escrituras ensinarem precisamente que no
devemos chamar a ningum neste mundo de Pai, pois o nico Pai
o Pai que est nos cus)18, seu Santo Pai, o Vigrio de Cristo. A
igreja catlica romana diz ainda que quando o papa declara algo de
modo excatedra, durante os conclios entre cardeais, ele
permanece infalvel. Esta doutrina foi definida em 1870, embora
nela acreditassem bem antes.19
16
Vigrio de Cristo (em latim, Vicarius Christi). Um vigrio um servo que representa um superior,
administrando a posio no lugar do verdadeiro soberano; aos sinnimos inclui-se representante ou
enviado.
17
O Catecismo da Igreja Catlica declara: 869. A Igreja apostlica: est edificada sobre alicerces
duradouros, que so os Doze apstolos do Cordeiro; indestrutvel; infalivelmente mantida na
verdade: Cristo quem a governa por meio de Pedro e dos outros apstolos, presentes nos seus
sucessores, o Papa e o colgio dos bispos e tambm 882. O Papa, bispo de Roma e sucessor de S.
Pedro, princpio perptuo e visvel, e fundamento da unidade que liga, entre si, tanto os bispos como a
multido dos fiis. Com efeito, em virtude do seu cargo de vigrio de Cristo e pastor de toda a Igreja, o
pontfice romano tem sobre a mesma Igreja um poder pleno, supremo e universal, que pode sempre
livremente exercer.
18
O ttulo de Santo Padre comumente utilizado conjuntamente ao termo Sua Santidade. No h
registros sobre qualquer motivo especial para se utilizar esse tratamento seno uma atitude carinhosa
(ou, talvez, uma submisso alm da conta) para com o bispo de Roma.
19
A infalibilidade do Papa foi promulgada pelo Conclio Vaticano I, 1839. Por isso Ns, apegando-nos
Tradio recebida desde o incio da f crist, para a glria de Deus, nosso Salvador, para exaltao da
religio catlica, e para a salvao dos povos cristos, com a aprovao do Sagrado Conclio, ensinamos
e definimos como dogma divinamente revelado que o Romano Pontfice, quando fala ex cathedra, isto ,
quando, no desempenho do ministrio de pastor e doutor de todos os cristos, define com sua suprema
autoridade apostlica alguma doutrina referente f e moral para toda a Igreja, em virtude da
assistncia divina prometida a ele na pessoa de So Pedro, goza daquela infalibilidade com a qual Cristo
quis munir a sua Igreja quando define alguma doutrina sobre a f e a moral; e que, portanto, tais
declaraes do Romano Pontfice so por si mesmas, e no apenas em virtude do consenso da Igreja,
A partir de ento, conforme definido, os seus pronunciamentos
passaram ao patamar da infalibilidade, considerados to infalveis
quanto a prpria Palavra de Deus e o prprio Senhor Jesus, pois,
afinal, ele o Vigrio, o representante de Cristo na terra. Percebam,
o poder da igreja est encabeado por este nico homem, que, de
acordo com 2 Tessalonicenses 2, fala como sendo Deus. O papa
adorado pelas pessoas; elas se ajoelham diante dele, expressando um
sentimento de adorao que somente deve ser dirigida seno ao
Deus Todo-Poderoso20.
2.3. O Sacerdcio
irreformveis. 1840. [Cnon]: Se, porm, algum ousar contrariar esta nossa definio, o que Deus no
permita, - seja excomungado..
FONTE: <http://www.montfort.org.br/bra/documentos/concilios/vaticano1/>. Tecnicamente, essa
prerrogativa foi usada oficialmente apenas em 1950 quando ocorreu a proclamao do Dogma da
Assuno de Maria. No obstante, mesmo antes j era motivo de polmica e os protestantes a
condenavam veementemente como sendo hertica. Mesmo depois de 1870, alguns cardeais catlicos
romanos no concordaram com a doutrina. Uma curiosidade que a expresso ex cathedra significa
da cadeira, isto , o trono episcopal de Pedro, que se encontra na Baslica de So Pedro e
conservado num relicrio.
20
Note o contraste de tal atitude com o que foi registrado em Atos 10:25-26: E aconteceu que,
entrando Pedro, saiu Cornlio a receb-lo, e, prostrando-se a seus ps o adorou. Mas Pedro o levantou,
dizendo: Levanta-te, que eu tambm sou homem.
21
No Catecismo da Igreja Catlica, o Sacerdcio um dos 7 (sete) sacramentos, o Sacramento das
Ordens, algo que os protestantes ou rejeitaram por completo, mantendo somente o Batismo e a Ceia
(com a variedade de interpretaes), ou remanejaram para uma categoria de sinal sacramental,
que somos todos sacerdotes: Mas vs sois a gerao eleita, o
sacerdcio real, a nao santa, o povo adquirido, para que
anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a
sua maravilhosa luz. No, Roma diz, vocs so os leigos, e no
sacerdcio; somente os nossos padres que so sacerdotes 22.
inferior a um sacramento pleno (a ttulo de exemplo, Igreja Anglicana). No Catecismo da Igreja Catlica,
h a diferena:1592. O sacerdcio ministerial difere essencialmente do sacerdcio comum dos fiis,
porque confere um poder sagrado para o servio dos mesmos fiis. Os ministros ordenados exercem o
seu servio junto do povo de Deus pelo ensino (munusdocendi), pelo culto divino (munusliturgicum) e
pelo governo pastoral (munusregendi).
22
O Catecismo da Igreja Catlica declara: 897. Por leigos entendem-se aqui todos os cristos com
excepo dos membros da ordem sacra ou do estado religioso reconhecido pela Igreja, isto , os fiis
que, incorporados em Cristo pelo Baptismo, constitudos em povo de Deus e feitos participantes, a seu
modo, da funo sacerdotal, proftica e real de Cristo, exercem, pela parte que lhes toca, na Igreja e no
mundo, a misso de todo o povo cristo (437). Ao ler o Catecismo, percebe-se que tentam incluir o
povo leigo numa espcie de funo sacerdotal inferior, contrrio ao ensino protestante.
23
O Catecismo da Igreja Catlica declara: 1238. A gua baptismal ento consagrada por uma orao
de epiclese (ou no prprio momento, ou na Viglia Pascal). A Igreja pede a Deus que, pelo seu Filho, o
poder do Esprito Santo desa a esta gua, para que os que nela forem baptizados nasam da gua e
do Esprito (Jo 3, 5).
24
O Catecismo da Igreja Catlica declara: 1411. S os sacerdotes validamente ordenados podem
presidir Eucaristia e consagrar o po e o vinho, para que se tornem o corpo e o sangue do Senhor:
1412. Os sinais essenciais do sacramento eucarstico so o po de trigo e o vinho da videira, sobre os
quais invocada a bno do Esprito Santo, e o sacerdote pronuncia as palavras da consagrao ditas
por Jesus durante a ltima ceia: Isto o meu corpo, que ser entregue por vs... Este o clice do meu
sangue.... 1413. Pela consagrao, opera-se a transubstanciao do po e do vinho no corpo e no
sangue de Cristo. Sob as espcies consagradas do po e do vinho, o prprio Cristo, vivo e glorioso, est
presente de modo verdadeiro, real e substancial, com o seu corpo e o seu sangue, com a sua alma e a
sua divindade (254).
os mesmos, mas a substncia fora alterada para o corpo de Cristo25.
Tudo isso o resultado do milagre operado pelo sacerdote, ele que
tem o poder para operar tamanha maravilha.
2.4. Os Sacramentos
25
Essa citao de acidente e substncia foi alegada por So Toms de Aquino, partindo de
pressupostos da filosofia aristotlica, com os quais ele tentou explicar que os acidentes, as aparncias
exteriores dos elementos da Ceia permanecem os mesmos tanto em aparncia, cor e sabor, mas a
essncia propriamente dita dos elementos, por meio da consagrao do sacerdote, transformava-se no
corpo e no sangue de Cristo. Isso foi negado pelos reformadores, primeiro por Lutero de forma mais
atenuada e, posteriormente, por Zunglio, de forma radical. Calvino, por sua vez, sintetizou ambas as
doutrinas num meio termo reformado.
26
A explicao para no se dar vinho ao povo, mas unicamente a hstia, que a igreja romana, para
proteger o sangue eucarstico de Jesus da profanao (de ser derramado), legitimou a participao de
uma s espcie para a comunho dos leigos em geral. O prof. Felipe Aquino explica: preciso entender
que no Po consagrado Jesus est em plenitude: corpo, sangue, alma e divindade; assim, quem
Comunga o Po eucarstico comunga plenamente. Da mesma forma, Jesus est em plenitude apenas no
2.5. Confisso
30
O Catecismo da Igreja Catlica declara sobre a orao da Ave-Maria: 2677. Santa Maria, Me de
Deus, rogai por ns.... Com Isabel, tambm ns ficamos maravilhados: E de onde me dado que
venha ter comigo a Me do meu Senhor? (Lc 1, 43). Porque nos d Jesus, seu Filho, Maria Me de
Deus e nossa Me; podemos confiar-lhe todas as nossas preocupaes e pedidos: Ela ora por ns como
orou por si prpria: Faa-se em Mim segundo a tua palavra (Lc 1, 38). Confiando-nos sua orao,
abandonamo-nos com Ela vontade de Deus: Seja feita a vossa vontade. Rogai por ns, pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Pedindo a Maria que rogue por ns, reconhecemo-nos pobres
pecadores e recorremos Me de misericrdia, Santssima. Confiamo-nos a Ela agora, no hoje
das nossas vidas. E a nossa confiana alarga-se para lhe confiar, desde agora, a hora da nossa morte.
Que Ela esteja ento presente como na morte do seu Filho na cruz e que, na hora do nosso passamento,
Ela nos acolha como nossa Me (27), para nos levar ao seu Filho Jesus, no Paraso.
31
Em 1854, o papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, definiu o dogma da Imaculada Conceio de Maria.
Diz-se no ponto 41, parte na qual este definido: Depois de implorarmos com gemidos o Esprito
consolador; por sua inspirao, em honra da santa e indivisvel Trindade, para decoro e ornamento da
Virgem Me de Deus, para exaltao da f catlica, e para incremento da religio crist, com a
autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apstolos Pedro e Paulo, e com a Nossa,
declaramos, pronunciamos e definimos: A doutrina que sustenta que a beatssima Virgem Maria, no
primeiro instante da sua Conceio, por singular graa e privilgio de Deus onipotente, em vista dos
mritos de Jesus Cristo, Salvador do gnero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado
original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos
os fiis. FONTE: <http://www.montfort.org.br/bra/documentos/decretos/20060220/>.
Coincidentemente, em 1858, em Lourdes (Frana), uma apario de Maria para uma jovem
camponesa teria confirmado a doutrina oficial, pois ela se revelou, dizendo Eu sou a Imaculada
Conceio. Esse dogma j havia sido amplamente discutido na histria da Igreja crist: rejeitado por
Santo Anselmo, afirmado muito confusamente por So Toms de Aquino, e rejeitado no protestantismo
e na Igreja Ortodoxa Oriental.
32
Em 01 de novembro de 1950, na constituio apostlica Munificentissimus Deus, o papa Pio XII
declarou a Assuno de Maria como um dogma: Pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos
Santos Apstolos Pedro e Paulo e em nossa prpria autoridade, pronunciamos, declaramos e definimos
como sendo um dogma revelado por Deus: que a Imaculada Me de Deus, a sempre Virgem Maria,
tendo completado o curso de sua vida terrena, foi assumida, corpo e alma, na glria celeste.Deve-se
notar que tal dogma foi definido aps sculos sem base bblica slida e com tradio desconexa, mas Pio
estabelece a doutrina da Virgem Maria, tornando-a por demais
importante, de tal modo que a Pessoa do Senhor Jesus Cristo
ofuscada.
2.7. Os Santos
XII usou de opinies de bispos de sua poca e pesquisas entre o clero para afirm-lo. Desde a declarao
solene acerca da infalibilidade papal pelo Conclio Vaticano, proferida pela primeira vez em 1870, foi a
nica vez em que um papa fez uso, ex cathedra, da prerrogativa de forma oficial. Martin Lloyd-Jones
critica tal recurso no texto.
33
Declara-se no Concilio de Trento: 984. Manda o Santo Conclio a todos os bispos, aos encarregados
do ensino e aos que mantm cura, que instruam diligentemente os fiis, sobretudo no que diz respeito
intercesso e invocao dos Santos, venerao das suas Relquias e ao uso legtimo das Imagens...
Ensinem-lhes que os Santos reinam juntamente com Cristo e oferecem a Deus suas oraes pelos
homens, que bom e til invoc-los com splicas e recorrermos s suas oraes, ao seu socorro e auxlio,
para obtermos benefcios que a Deus devem ser pedidos por intermdio de Seu Filho Jesus Cristo Nosso
Senhor, nico Redentor e Salvador nosso.
34
Perceba como nos 39 Artigos da Igreja da Inglaterra, artigo 14, nega-se claramente esse conceito:
ARTIGO XIV DAS OBRAS DE SUPERERROGAO: As obras voluntrias, que excedem os Mandamentos
de Deus, e que se chamam Obras de Supererrogao, no se pode ensinar sem arrogncia e impiedade;
porque por elas declaram os homens que no s rendem a Deus tudo a que so obrigados, mas tambm
a favor dele fazem mais do que, como rigoroso dever, lhes requerido; ainda que Cristo claramente
disse: Quando tiveres feito tudo o que vos est ordenado dizei: Somos servos inteis.
mritos a fim de suprir a deficincia e a falta que se encontra em ns.
Assim, tem-se a adorao aos santos, a orao aos santos e a
dependncia dos santos. Percebe? O mrito de Jesus Cristo no
suficiente, mas voc precisa ter algo extra, um qu a mais; o mrito
do Salvador, portanto, necessita de ser complementado 35.
35
Note que o Catecismo da Igreja Catlica diz 2009. A adopo filial, tornando-nos, pela graa,
participantes da natureza divina, pode conferir-nos, segundo a justia gratuita de Deus, um verdadeiro
mrito. Trata-se de um direito derivante da graa, o direito pleno do amor que nos faz co-herdeiros de
Cristo e dignos de obter a herana prometida da vida eterna (64). Os mritos das nossas boas obras
so dons da bondade divina (65). A graa precedeu; agora restitui-se o que devido [...] Os mritos
so dons de Deus (66). O documento transforma a graa de Cristo em um mrito ao homem,
divergindo assim grandemente do que Paulo diz em Romanos 4 sobre a justificao de Abro.
3. Justificao
36
Calvino, nas Institutas da Religio Crist, diz que a justificao pela f somente a principal
dobradia sobre a qual a religio se dependura, de modo que devotemos uma maior ateno e
preocupao para com ela.
FONTE: <http://www.monergismo.com/textos/justificacao/justificacao_heber.htm>.
37
Um grande exemplo desta confuso o documento Evanglicos e Catlicos Juntos, assinado por
vrios ministros em 1994, no qual a doutrina da justificao pela f somente no evidenciada, mesmo
que no documento diga-se algo a respeito.
contribuindo em certa medida para sua justificao38. Eles assim
creem e isso ensinam. Mas ns, protestantes, unssonos bblia,
dizemos: Como est escrito: No h um justo, nem um sequer
(Romanos 3:10), Porque todos pecaram e destitudos esto da
glria de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graa,
pela redeno que h em Cristo Jesus (Romanos 3:23-24). Em
Isaas 64:6 lemos: Mas todos ns somos como o imundo, e todas as
nossas justias como trapo da imundcia; e todos ns murchamos
como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos
arrebatam. Ou, como o apstolo Paulo escreve aos filipenses,
nossas melhores obras so como esterco, refugo, sem valor. No,
no, nada disso!, diz Roma. Elas possuem o seu valor, sero
contabilizadas, ajudaro as nossas almas39.
38
O Concilio de Trento declara: 834. Cn. 24. Se algum disser que a justia recebida no se conserva
nem to pouco se aumenta diante de Deus pelas boas obras, mas que as boas obras somente so frutos
e sinais da justificao que se alcanou, e que no causa do aumento da mesma seja excomungado
[cfr. n 803].
39
Perceba que o Concilio de Trento declara: 836. Cn. 26. Se algum disser que os justos no devem
esperar de Deus a retribuio eterna pelas boas obras feitas em Deus, pela misericrdia do mesmo
Senhor e merecimentos de Jesus Cristo, se perseverarem at ao fim, obrando bem e observando os
preceitos divinos seja excomungado [cfr. n 809].
40
O Catecismo da Igreja Catlica declara: 1266. A Santssima Trindade confere ao baptizado a graa
santificante, a graa da justificao.
41
Nas decises do Concilio de Trento, -nos informado: Cap. 4 A justificao do pecador .796. Nestas
palavras se descreve a justificao do pecador, como sendo uma passagem daquele estado em que o
homem, nascido filho do primeiro Ado, [passa] para o estado de graa e de adoo de filhos (Rom 8,
15) de Deus por meio do segundo Ado, Jesus Cristo, Senhor Nosso. Esta transladao, depois da
no importa, so-lhe dadas justia e retido perfeitas, o pecado
original da pessoa cancelado e voc recebe justia e retido
positivas. Alis, de acordo com a igreja romana, no se trata da
justia de Cristo, mas, sim, da justia que Deus elaborou para
aqueles que so batizados. Eles no so vestidos com a justia de
Cristo, e sim feitos justos e retos aos olhos de Deus42. da que
advm a denncia de que o ensino protestante acerca da justificao
pela f somente uma heresia perniciosa.
43
O Concilio de Trento declara: 826. Cn. 16. Se algum disser que com absoluta e infalvel certeza h
de ter aquele grande dom da perseverana final, sem o ter sabido por especial revelao seja
excomungado [cfr. n 805 s].
disso, diz Roma, no o suficiente! O problema dos pecados
cometidos aps o batismo de outra alada. Mas, ento, o que devo
fazer a respeito deles? claro, devo ir ao sacerdote e fazer confisso,
pois ele somente poder lidar com eles44.
44
O Concilio de Trento declara sobre o perdo dos pecados aps o batismo: 807. Aqueles que pelo
pecado perderam a graa da justificao, que haviam recebido, podero novamente ser justificados
[cn. 29] se, excitados por Deus, procurarem recuperar a graa perdida por meio do sacramento da
Penitncia, em virtude do merecimento de Cristo. Este modo de justificao a reparao do que caiu,
sendo com muito acerto denominada pelos Santos Padres de "segunda tbua depois do naufrgio da
graa perdida"8. Pois, para os que depois do Batismo caem em pecados, instituiu Jesus Cristo o
sacramento da Penitncia com as palavras Recebei o Esprito Santo; queles a quem perdoardes os
pecados, ser-lhes-o perdoados, e queles a quem os retiverdes, ser-lhes-o retidos (Jo 20, 22-23). Por
onde se deve ensinar que a Penitncia do cristo depois da queda muito se distingue do Batismo, e que
nela est contida no s a renncia e a detestao dos pecados, ou o corao contrito e humilhado (Sl
50, 19), mas tambm a confisso sacramental dos mesmos, ao menos em desejo [in voto], que se h de
cumprir a seu tempo, a absolvio sacerdotal e anda a satisfao por jejuns, oraes, esmolas e outros
piedosos exerccios da vida espiritual, no em lugar do castigo eterno, que com a culpa perdoado pela
recepo do sacramento ou pelo desejo de receb-lo, mas em lugar do castigo temporal [cn. 30], que,
como ensinam as Sagradas Letras, nem sempre perdoado todo como sucede no Batismo queles
que, ingratos graa de Deus, contristaram o Esprito Santo (Ef 4, 30) e no recearam violar o templo de
Deus (1 Cor 3, 17).
libertar-me deste meu pecado que permanece sem perdo, ou seja,
os pecados que cometi aps ser batizado45.
45
Sobre o Purgatrio, o Catecismo da Igreja Catlica declara: III. A purificao final ou Purgatrio 1030.
Os que morrem na graa e na amizade de Deus, mas no de todo purificados, embora seguros da sua
salvao eterna, sofrem depois da morte uma purificao, a fim de obterem a santidade necessria para
entrar na alegria do cu. 1031. A Igreja chama Purgatrio a esta purificao final dos eleitos, que
absolutamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da f relativamente ao
Purgatrio sobretudo nos conclios de Florena (622) e de Trento (623). A Tradio da Igreja, referindo-se
a certos textos da Escritura fala dum fogo purificador:e no Concilio de Trento afirma: 840. Cn. 30. Se
algum disser que a todo pecador penitente, que recebeu a graa da justificao, de tal modo
perdoada a ofensa e desfeita e abolida a obrigao pena eterna, que no lhe fica obrigao alguma de
pena temporal a pagar, seja neste mundo ou no outro, no purgatrio, antes que lhe possam ser abertas
as portas para o reino dos cus seja excomungado [cfr. n 807].
Consequncias Horrveis
46
No original, Continental Sunday. A expresso refere-se prtica comumente encontrada na Europa
continental, e contrria viso do Domingo dos puritanos, dos reformadores entre outros cristos
ortodoxos. De acordo com o dicionrio digital Merriam-Webster, em traduo livre, a Expresso que
remete ao dia de Domingo como observado na Europa continental, geralmente sem restries especiais
impostas sobre aes pblicas e cveis. Prtica esta que contrasta com o costume britnico e
americano.
novas abordagens para com o catolicismo romano? No temos de
nos alegrar com o fato de que seja possvel para todos ns, apesar
dos pesares, nos unirmos como cristos contra o comunismo?
47
Smithfield um bairro localizado ao noroeste de Londres. Trata-se de um local aberto usado na Idade
Mdia para execuo de muitos mrtires religiosos. John Foxe relata vrios casos da poca de Maria I, a
Sangunria, em seu livro O Livro dos Mrtires.
queimados na fogueira; John Bradford 48 entre outros foram
martirizados ao denunciarem a igreja catlica romana justamente
naquele lugar. Vocs estaro renegando seus prprios antepassados,
dando-lhes as costas e dizendo: vocs estavam errados, vocs foram
enganados!. Cuidado, vejam bem o que vocs esto fazendo. No
sejam engodados pelos argumentos capciosos de Roma.
48
John Bradford (1510-1555) foi um reformador ingls, e chegou a ser capelo do Rei Eduardo VI. Ele foi
preso na Torre de Londres pela acusao de agitao, no reinado da rainha catlica Maria Tudor. Seu
martrio na fogueira se deu no dia 01 de julho de 1555.
Roma Nunca Muda
49
Sempereadem uma expresso do latim que, traduzida, significa sempre o mesmo. Foi usada no
reinado de Elizabeth I como lema. FONTE: <http://www.avenirinstitute.info/avenirology/semper-
eadem-semper-in-motu>.
acrescentou ensinamentos aos que ela j havia promulgado no
sculo 16, entre os quais est a infalibilidade papal. No, no existem
mudanas na igreja de Roma. E se uma denominao mundial vier
existncia neste mundo, ser porque a igreja catlica romana j ter
engolido todas as demais e as tragado ignorncia!
50
O famoso Evangelista Billy Graham era muito conhecido por suas imensas campanhas evangelistas;
em 1963 ele j havia feito algumas em Londres. Lloyd-Jones no aceitou o convite do prprio Graham
para juntar-se a ele em seus empreendimentos na Inglaterra. O Dr. criticava o evangelismo superficial e
principalmente a associao de Graham com catlicos romanos nas campanhas, tanto na estrutura
quanto na liderana dos eventos. Sua crtica se baseia literalmente em algo que Billy Graham pregava, a
saber, que ao se converter, os novos crentes deveriam buscar uma igreja imediatamente, ainda que
fosse uma catlica romana.
Existe somente um ensino, um poder que consegue resistir a
este engano horrendo: o que a bblia chama de toda a armadura de
Deus, uma demonstrao bblica, doutrinria e teolgica da
Verdade neotestamentria. Foi dessa forma que combateram no
sculo 16. Lutero no era um mero evangelista superficial, mas, sim,
um telogo de poder. E assim tambm o foi Calvino, e todos os
demais. Foi este maravilhoso conjunto da Verdade, estruturado em
detalhes e apresentado ao povo, que enfraqueceu e at mesmo
abalou a igreja de Roma. Nada menos do que isso suficiente ao
cenrio atual.
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