Concilio de Niceia

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Esta Apostila é de suma importância para todos aqueles que almejam

ser esclarecidos de toda a verdade.


O Novo Testamento esta bem harmonizado?
CONCILIO DE NICEIA

A maioria dos escritores cristãos da atualidade, suprimiu a verdade


sobre o desenvolvimento dos cristianismo e ocultaram os esforços de
Constantino para conter o caráter vergonhoso dos presbíteros que agora
são chamados de “pais da igreja” (Catholic Encyclopédia, Farley ed., vol
XIV, pp. 370-1).

“Eles foram enlouquecidos, disse Constantino”

Registros antigos revelam a verdadeira natureza dos presbíteros (que


antigamente se chamavam “pais da igreja”) e a pouca consideração em
que foram realizados os concílios, foi sutilmente reprimida por
modernos historiadores da igreja.

Na realidade eles foram os companheiros mais rústicos, ensinando


estranhos paradoxos. Eles declararam abertamente que ninguém
estava apto ao ouvir seus discursos, pois eram ignorantes, eles nunca
apareciam nos círculos dos mais sábios, mas se infiltravam entre os
ignorantes, incultos, divulgando nas praças, feiras, e mercados...
(Contra Celsum [“Against Celsus”], origem of Alexandria, c. 251, BKI, p
LXVII, Bk III, p. XLIV).

Grupos de presbíteros tinham criado muitos deuses e muitos senhores


(ver 1Cor. 8,5) e numerosas seitas religiosas existiam, e cada uma com
suas diferentes doutrinas (ver Gal 1,6).

Grupos de presbíteros entraram em confronto sobre os atributos de


seus “vários deuses”, e criaram vários altares para competir com outros
grupos. O que nos dá a entender que esses presbíteros que estavam em
outras localidades ainda não difundiam apenas uma única religião,
isso é claro no período do IV século.

No ponto de vista de Constantino havia várias facções(seitas) e ele


começou a desenvolver uma religião abrangente durante o período de
confusão. Em uma época de ignorância crassa, com nove décimos dos
povos da Europa analfabetos, isso foi apenas um dos problemas de
Constantino. (Catholic Encyclopédia, pecci ed., vol III p. 299, passim).

Simplesmente não havia nenhuma religião cristã no tempo de


Constantino, e a igreja reconhece que o conto de sua “conversão” e
“batismo” é inteiramente lendário. (Catholic Encyclopédia, Farley ed., vol
XIV, pp. 370-1).

Constantino nunca adquiriu conhecimento teológico sólido, e dependia


fortemente de seus assessores em questões religiosas. (Catholic
Encyclopédia, New Edition, vol XII, p. 576, passim).
De acordo com Eusébio (260-339), Constantino observou que entre os
presbíteros havia facções, brigas e era necessário estabelecer um estado
mais religioso, mas ele não conseguiu trazer um acordo entre as
facções. (Life of constatine, op. Cit., pp. 26-8).

Seus conselheiros avisaram que as religiões dos presbíteros tinham que


ser destituídas com fundamentos, e que precisavam estabelecer uma de
forma oficial. Constantino, então, viu neste sistema um fuso de dogmas
fragmentado, a oportunidade de criar uma nova religião, e que, se
ligasse ao estado, neutro em termos de conceito e para protegê-lo por
lei.
Quando conquistou o oriente em 324, enviou seu conselheiro religioso
espanhol, Osius de Córdoba, a Alexandria com cartas para vários
bispos exortando-os a fazer as pazes entre si. A missão falhou e
Constantino provavelmente por sugestão de Osius, em seguida, emitiu
um decreto ordenando a todos os presbíteros e seus subordinados que
viessem a cidade de Nicéia, na província romana de Bitinia na Ásia
menos.
Eles foram instruídos a trazer com eles os testemunhos que
discursavam para a multidão em códice (para a proteção durante a
longa viajem) e entregá-los a Constantino no momento da chegada em
Nicéia(The Catholic Dictionary, Addis and Arnold, 1917, “Council of
Nicaea” entry). Seus escritos totalizaram ao todo dois mil duzentos e
trinta e um pergaminhos, e contos lendários de deuses salvadores, bem,
como um relatório das doutrinas discursadas por eles. (Life of
constantine, op. Cit., Vol II, p. 73; N&PNF, op. Cit., vol I, p. 518).

PRIMEIRO CONCILIO DE NICEIA, E OS REGISTROS DESAPARECIDOS

Assim o primeiro encontro na historia eclesiástica foi convocada e hoje,


é conhecido como o concilio de Nicéia. Foi um evento bizarro que
forneceu muitos detalhes sobre o pensamento clerical desde o inicio e
apresentavam uma imagem clara do clima intelectual vigente na época.

Foi nessa reunião que o cristianismo nasceu, e as decisões tomadas no


momento, é que são difíceis de calcular. Cerca de quatro anos antes de
presidir o conselho, Constantino havia sido iniciado na ordem religiosa
do sol invictos, um dos dois cultos de prosperidade que consideravam o
sol como único deus supremo na época do imperador, (e o outro foi o
mitraismo). Por causa da sua adoração ao sol ele instruiu Eusébio a
convocar a primeira das três sessões no solstício de verão, em 21 de
junho de 325. (Catholic Encyclopédia, New Edition, vol I, p.792;
Ecclesiastical History, Bishop Louis Dupin, Paris, 1686, vol. I, p. 598).
De acordo com os registros, Eusébio ocupou a primeira cadeira a direita
do imperador, e proferiu o discurso inaugural em nome do imperador.
(Catholic Encyclopédia, Farley ed., vol V, pp. 619-620).

Houve presbíteros britânicos no conselho, mais muitos delegados


gregos, e também setenta bispos do oriente, outros representaram a
Ásia, a África e outros pequenos grupos vieram de outras áreas.
(Ecclesiastical History, ibid.).

Foi nessa assembléia, com tantas ramificações representadas, que um


total de 318 bispos, sacerdotes, diáconos e exorcistas se reuniram para
debater e decidir sobre um sistema de crença unificada, que englobava
apenas um único deus. (An Apology for Chistianity, op. Cit.).

Por esta altura uma enorme variedade de “textos discutíveis” (Catholic


Encyclopédia, New Edition, Gospel and Gospels) circulava entre os
presbíteros e eles apoiavam uma grande variedade de deuses e deusas
orientais e ocidentais como: baal, júpiter, Apolo, minerva, ares, mitra,
teos, Hermes, thamús, Yao, saturno etc.(God’s Book of Eskra, anon.,
ch.XLVIII, paragraph 36).
A intenção de Constantino em Nicéia era a criação de um deus
totalmente novo, para o seu império, que uniria todas as religiões sobre
uma única divindade. Os presbíteros foram convidados para debater e
decidir quem seria o novo deus, os delegados discutiram entre si, e
expressando motivos pessoais para inclusão de determinados escritos
que promovessem os traços mais delicados de sua própria divindade
especial.
Ao longo da reunião, alguns uivavam e o debate se tornava mais
acalorado e os nomes dos 53 deuses foram apresentados para
discussão. (God’s Book of Eskra, Prof. S. L. Macguire’s translation,
Salisbury, 1922, chapter XLVIII, paragraphs 36-41).

Constantino era o espírito dominante em Nicéia, e ele finalmente


decidiu por um novo deus para eles. Ele determinou que o nome do
grande deus druida “hesus”, deveria ser juntado com o deus oriental
Krishna (krishna que em sânscrito é cristo), e assim hesus krishna
seria o nome oficial do novo deus romano, a votação foi realizada e
ambas as divindades se tornaram um único deus. O novo deus foi
proclamado e ratificado por Constantino.(Acta Concilii Nicaeni, 1618).
OS EVANGELHOS

Constantino então instruiu Eusébio de organizar a compilação de um


conjunto uniforme de novos escritos desenvolvidos a partir dos aspectos
primários dos textos religiosos submetidos ao concilio.

Suas instruções eram, examinai-vos estes livros, e tudo que for bom
neles que mantenham, mas tudo que for mal seja rejeitado. O que é
bom em um livro, unir-vos com os outros que sejam também (unificar).

E será a doutrina do meu povo, que eu recomendo a todas as nações, e


assim não haverá mais guerras por outras religiões. (God’s book of
Eskra, op. Cit.; chapter XLVIII, paragraph 31).
“Torna-os surpreendentes”, disse Constantino, e os livros foram
escritos em conformidade. (Life of constatine, Vol IV. Pp 36-39).

Constantino acreditava que a coleção de mitos uniria as outras religiões


sobre uma historia representativa. Eusébio (que era o um dos pais da
igreja) então solicitou aos escribas produzirem cinqüenta cópias,
escritas em códices e pergaminho de forma legível e portátil (que
pudesse se mover com aquele material), e os escribas realizaram sua
arte. (Life of constatine, Vol IV. Pp 36). E eles eram os “novos
testemunhos”, e esta é a primeira menção em 331 do novo testamento
no registro histórico, (vemos então que aqui já estava o processo
encaminhado, pois a Canon só veio em 363).
Com as suas instruções cumpridas, Constantino então decretou aos
presbíteros, que os manuscritos mais antigos não oficializados por ele,
fossem queimados, e declarou que se encontrasse com qualquer homem
algum manuscrito antigo, que seria cortado sua cabeça. (Life of
constatine, Vol III; pg. 29).
Isso se vê que os escritos dos presbíteros anteriores ao concilio de
Nicéia não existem mais, com exceção de alguns fragmentos que
sobreviveram.
Alguns registros sobreviveram e eles forneceram implicações alarmantes
para os documentos antigos da igreja. O concilio de Nicéia terminou em
meados de novembro de 326, enquanto outros alegam que a luta para
estabelecer um deus era tão forte que se estendeu para quatro anos e
sete meses, desde seu inicio em junho de 325. (Secrets of the Christian
Fatheres, op. cit.).
Registros históricos revelam que houve um alto interesse em criar o
cristianismo, ( A Smaller Classical Dictionary, J. M. Dent, London,
1910, p, 161; Encyclopedia of the Romam Empire, Matthew Bunson
Facts on file, New york 1994, p, 86). No entanto não foi chamado de
cristianismo até o século xv.(How the Great Pan Died Professor Edmond
S. Bordeaux [Vatican archivist]. Mille Meditations, USA, MCMLXVIII,
p, 45-7). Ao longo dos séculos seguintes novos testemunhos de
Constantino foram interpolados e adicionados em outros escritos.
(Catholic Encyclopédia, Farley ed., vol VI, pp. 135-137; also, Pecci Ed,,
Vol II pp. 121-122).

Em 397, João crisóstomo “conhecido” como boca de ouro, reestruturou


os escritos de Apolônio de tiana, um sábio do primeiro século, e o
inseriu como parte do novo testamento. (Secrets of the Christian
Fathers, op, cit). O nome latinizado de Apolônio é Paulus, e hoje a igreja
chama os escritos das epistolas de Apolônio, de as epistolas de Paulo.
Apolônio teve um companheiro de nome Damis, um escriba Assírio que
é o Demas do novo testamento. (2 Tm 4,10).(A Latin English Dictionary
J. T. Whit and J. E. Riddle, Ginn & Heath, Boston, 1880).
A igreja admite que as epistolas de Paulo sejam falsificações, dizendo:
“mesmo as epistolas genuínas foram interpoladas para dar peso as
opiniões pessoais de seus autores”. (Catholic Encyclopédia, Farley ed.,
vol VII, pp. 645).

Da mesma forma Jerônimo declarou que os atos dos apóstolos, o quinto


livro do novo testamento foi falsamente escrito. (The Letters of Jerome,
Library of the Fatters, Oxford Movement, 1833-45 Vol. V pp, 445).

Caro leitor, com estes argumentos citados acima, podemos ver que os
escritos originais em hebraico e Aramaico dos conhecidos textos do
Novo Testamento, foram manipulados e queimados, restando ainda
poucos pergaminhos, como uma forma cruel de apagar e dar base as
inumeras doutrinas cristãs, fundadas em fraudulentos concilios,
tentando apagar assim os verdadeiros registros dos seguidores do
messias de Ysrael, sendo assim, temos um percentual de textos não
adulterados de Yeshua e seus seguidores.

Que nós possamos analizar estes textos, e compara-los com os escritos


do Tanak, para que possamos assim absorver o que realmente
aconteceu, ou se cumpriu na vida deste personagem judeu de Nazaré
chamado Yeshua.

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