O documento discute a história do planejamento urbano no Brasil desde o início do século XX. Afirma que muitas reformas e evoluções das cidades não foram resultado de planejamento real, e sim de ações isoladas que promoveram segregação. Também critica projetos como o SERFHAU e o BNH por crescerem horizontalmente sem planejamento, causando mais segregação. Explora as diferentes leis e abordagens ao planejamento urbano ao longo do tempo.
O documento discute a história do planejamento urbano no Brasil desde o início do século XX. Afirma que muitas reformas e evoluções das cidades não foram resultado de planejamento real, e sim de ações isoladas que promoveram segregação. Também critica projetos como o SERFHAU e o BNH por crescerem horizontalmente sem planejamento, causando mais segregação. Explora as diferentes leis e abordagens ao planejamento urbano ao longo do tempo.
O documento discute a história do planejamento urbano no Brasil desde o início do século XX. Afirma que muitas reformas e evoluções das cidades não foram resultado de planejamento real, e sim de ações isoladas que promoveram segregação. Também critica projetos como o SERFHAU e o BNH por crescerem horizontalmente sem planejamento, causando mais segregação. Explora as diferentes leis e abordagens ao planejamento urbano ao longo do tempo.
O documento discute a história do planejamento urbano no Brasil desde o início do século XX. Afirma que muitas reformas e evoluções das cidades não foram resultado de planejamento real, e sim de ações isoladas que promoveram segregação. Também critica projetos como o SERFHAU e o BNH por crescerem horizontalmente sem planejamento, causando mais segregação. Explora as diferentes leis e abordagens ao planejamento urbano ao longo do tempo.
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No texto Uma contribuio para a historia do planejamento urbano no
Brasil do autor Flavio Villaa, nos prope voltar na historia do Brasil
considerando algumas coisas que antes no se era pensando, como imaginar que muitas das reformas politicas e evoluo das cidades teriam sido em funo de um planejamento, e no o que relata Villaa. O autor defende sua teoria, aponta situaes e mostra que o estado prope solues, abre o acesso s habitaes sociais, loteamentos, e na verdade nada dessas atitudes so consideradas planejamento urbano, afinal so obras isoladas e no promovem uma infraestrutura adequada para populao, abrindo portas para a segregao populacional. O SERFHAU e o BNH juntos impactaram os espaos urbanos, no eram planejados, cresciam horizontalmente e consequentemente para a segregao urbana, e isso uma situao bastante criticada pelos autores. Na lei 6766 (lei de loteamento urbano, ou rgo fiscalizador), de grande importncia tendo vigor at hoje, embora alguns bairros antigos no tinham tido sua influencia, pois no uma lei especifica de planejamento. A lei de planejamento tem 4 pontos que abrange todo espao urbano, continuidade de execuo, interferncia da ao sobre a populao, sendo um papel importante para a esfera politica municipal, essa diretriz dada na constituio federal de 1988, como dever municipal. Desenvolve-se em 1950 um projeto de integrao entre vrios objetos dos planos urbanos, essa integrao foi denominador comum desse planejamento, porem vrios dos casos no passou apenas por discursos como o Planejamento Urbano (Stricto Senso) que foi uma corrente de discursos desembocando nos planos diretores e foi uma rea restrita, no progrediu, exceto o zoneamento, que considerada outra corrente. As leis de zoneamento tiveram inicio no RJ e em SP, e por meio deste foi sendo expulsos os cortios do centro, formando seu zoneamento, o planejamento buscava favorecer as classes altas, no era considerado plano diretor, embora todo discurso inclua um plano de zoneamento, porem no considerado planejamento, por que no tratava a cidade como um todo. No projeto de construo de cidades novas, tambm dentro do planejamento, implica na cidade de Belo Horizonte, por exemplo, que em 1987 foi planejada baseada nas origens barrocas, com referencia das cidades da Europa, j Braslia veio planejada com preceitos modernista, e assim nova cidades foram sendo planejada seguida de uma nova etapa, afastando do plano tpico e sendo atrado por novas caractersticas projetuais. A terceira etapa do Urbanismo Sanitarista invadiu as casa de baixa renda para melhoriak da sade, ai surge a diferenciao com o planejamento do bairro como, por exemplo, o Higienpolis em So Paulo (Higie= Higiene e Nopolis= Cidade). O autor torna dizer que o plano diretor no pode se confundido com planejamento urbano no se classifica com as aes no planejadas. Assim tambm no podem se confundir Urbanismo, que foca em projetos, tcnicas e k se divide em 3 perodos. O primeiro perodo marcado pelo embelezamento da cidade, destruindo as cidades coloniais, exaltando a burguesia. Nesse primeiro perodo houve uma subdiviso, substituindo a cidade bela por cidades funcionais, beneficiando sempre as classes dominantes. O segundo perodo teve inicio em 1930, marcado pela ideologia do planejamento com bases cientifica tentando a soluo para os problemas urbanos. Nesse perodo na era Vargas as politicas promoviam descries com arquitetos sobre os planos habitacionais e urbanos. O ultimo perodo marcado pelo perodo anterior, havendo a discusso sobre propostas definitivas configuradas na constituio federal em 1988. Desde 1930 o pas tem uma viso catica de crescimento e necessita de aes integradas, afirmando assim mais uma observao, que as classes favorecidas se desenvolvem de acordo com seus interesses, com relao a transportes, infraestruturas, facilitando a dominao nas esferas publicas. As classes dominantes usam disso para manipular as situaes como se fosse favorvel a populao. Em 1940 o plano diretor se difunde sendo ressuscitado na constituio federal, sendo absorvido pela sociedade. As mudanas de nomenclaturas apenas confundem a massa porem tudo a mesma coisa. **As primeiras dcadas do sc. XX marcaram o nascimento das classes operarias, com as influencias dos europeus que vinham em busca de promoes de empregos os operrios em 1917-1919 marcaram a historia, no querendo ser condicionados os limites das classes dominantes desde 1930. O surgimento da conscincia popular urbana no Brasil muito claro segundo as literaturas, em 1930 no perodo da revoluo marca uma situao peculiar, um contraste entre a crescente organizador e conscincia da classe popular urbana e de outro lado a fragilidade dominante. O Brasil se encontrava em uma situao na qual os grupos econmicos no tinham exclusividade do poder. Nas dcadas subsequentes a burguesia assumia cada vez mais o domnio da sociedade Brasileira. Incidentalmente a organizao da cidade seria fruto da cincia e de um plano, a favela se forma como uma cidade satlite de formao espontnea, avessa a toda e qualquer regra de higiene. Confirma ento a viso ideolgica apresentada pela classe dominante. Para substituir o planejamento antigo, reformularam-se os conceitos para abranger toda cidade e no apenas alguns bairros. Portanto os planos de 1930 veio se declinando, porem surge a proposta de um novo tipo de plano, sendo o plano diretor e o urbanismo multidisciplinar. Assim inicia-se um novo perodo, indo at a dcada de 1990, perodo do plano intelectual, contendo boas ideias, base cientifica e tcnico. 1930-1990 dividido em 3 subperodos, o Urbanismo e do Plano diretor (1930-1965), o dos super planos (1965-1971) e o do Plano sem Mapa(1971-1992) No perodo do embelezamento, com origem renascentista vindo da Frana e das referencias europeias, tinham uma ideia de um planejamento ideolgico, impondo classes dominantes capitalistas. 1Fase 1906 ascenso, acesso s casas, trabalho sem beleza, obras de transportes. 2Fase declnio 3Fase ... 1930 Vinha com a ideia da disseminao Urbana com plano Diretor( vindo da Frana), entra algumas habitaes sociais, a classe dominante ainda liderava e executava. 1965- Na ditadura militar, tambm tinham planos para ambas as classes, as cidades era organismo social, bnh, serfal, super planos ideolgicos criados por intelectuais, longos, manipulando as massas escrevendo textos em outras lnguas para a sociedade, era um plano multidisciplinar, abrangia varias intenes e havendo apenas as mudanas das nomenclaturas. 1971-1992 Mudaram as caractersticas dos planos, eram projetos de lei feitos pelos funcionrios publico para funcionar. Conscincia popular e a disseminao da ideia; Na verdade o perodo comea em 1970 cansados dos planos no executados, em 1988 com a constituio federal com movimentos populares redemocratizando o Brasil, o congresso abriu as portas para a sociedade participar da constituio federal, relacionando as parte urbana (reforma urbana) que teve uma ementa com mais 160mil assinaturas, foi cortado algumas partes mas foi regulamentada as aes urbanas at hoje. 1990 pra ca a gente vem em uma 3 fase de planejamento democrtico com participao popular.
Produzir Casas Ou Construir Cidades? Desafios para Um Novo Brasil Urbano. Parâmetros de Qualidade para A Implementação de Projetos Habitacionais e Urbanos. FERREIRA, 2002.