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LITERATURA 2 ANO
1. (UFPA) Gonalves Dias, no prlogo aos Primeiros c) trata-se de um poema intensamente autobiogrfico.
cantos, dentre outras coisas, afirma: ... adotei todos os d) desenvolve o forte amor platnico de Lindia.
ritmos da metrificao portuguesa e usei deles como e) trata-se de um poema pico, no qual o indianismo
me pareceram quadrar melhor com o que eu pretendia exaltado.
exprimir...
2. (Cesgranrio-RJ) Dei o nome de Primeiros cantos s a) O Romantismo foi um dos mais importantes
poesias que agora publico, porque espero que no sero as movimentos literrios do Ocidente.
ltimas. b) O Humanismo apresentou grandes cronistas, tendo
Muitas delas no tm uniformidade nas estrofes, porque como centro de interesse o prprio homem, voltado
menosprezo regras de mera conveno; adotei todos os para si mesmo.
ritmos da metrificao portuguesa e usei deles como me c) No Romantismo, a razo comea a tomar o lugar
pareceram quadrar melhor com o que eu pretendia exprimir. dos sentimentos como instrumento de anlise do
No tm unidade de pensamento entre si, porque foram mundo.
compostas em pocas diversas - debaixo de cu diverso - e d) O Classicismo foi um movimento cultural em que se
sob a influncia de impresses momentneas. imitavam os autores clssicos gregos e romanos da
Antiguidade.
Assinale a afirmativa falsa: e) No Arcadismo, combatiam-se os rebuscamentos da
linguagem, o jogo de palavras vazias de significado
a) O segundo pargrafo do texto expressa o e as construes de difcil entendimento.
individualismo da potica romntica.
b) O segundo pargrafo do texto reivindica a relao
dinmica entre a forma e o significado do discurso 6. (FMU-FIAM-FAAM-SP) O homem de todas as
potico. pocas se preocupa com a natureza.
c) O segundo pargrafo do texto apresenta Cada perodo a v de modo particular. No
proposies cujo contedo ser repudiado no Romantismo, a natureza aparece como:
sculo XX pelo Modernismo.
d) O terceiro pargrafo do texto rejeita implicitamente a) um cenrio cientificamente estudado pelo homem;
a potica clssica e sua concepo da validade a natureza mais importante que o elemento
absoluta e universal dos critrios estticos. humano.
e) O terceiro pargrafo do texto expressa a potica b) um cenrio esttico, indiferente; s o homem se
romntica e sua convico da relatividade dos projeta em busca de sua realizao.
conceitos estticos, sujeitos a circunstncias de c) um cenrio sem importncia nenhuma; apenas
espao e tempo. pano de fundo para as emoes humanas.
d) confidente do poeta, que compartilha seus
sentimentos com a paisagem; a natureza se
3. (UFPE) A respeito de I-Juca Pirama, o poema de modifica de acordo com o estado emocional do
Gonalves Dias, podemos afirmar que: poeta.
e) um cenrio idealizado onde todos so felizes e os
a) trata-se de um poema lrico em que no se poetas so pastores.
percebem momentos de intensa dramaticidade.
b) no h multiplicidade de ritmos e metros,
caracterizando a monotonia formal.
7. (Fuvest-SP) Aponte a alternativa incorreta sobre o texto acima.
No permita Deus que eu morra / Sem que eu a) Todos os versos em redondilha menor recriam, por
volte para l; / Sem que desfrute os primores / meio do ritmo, o canto de guerra.
Que no encontro por c; / Sem qu'inda aviste as b) Ao interlocutor dado um tratamento respeitoso,
palmeiras, I Onde canta o Sabi. no s pelo vocativo guerreiros, mas tambm por
vs, sujeito implcito na forma verbal ouvi.
a) Aponte um aspecto temtico da poesia lrica de c) O primeiro verso, constituindo o objeto direto de
Gonalves Dias que ressalta no texto. ouvi, tem a sua definio detalhada nos versos 3, 4,
b) Onde l? E c? 5 e 6.
d) Trata-se de um grito herico do eu, sem relao
com o outro, o que est expresso nos verbos, todos
8. (MACK-SP) em primeira pessoa do singular.
e) A reiterao das rimas em i, mais a repetio da
figura das selvas ajudam a criar, nesse contexto, o
No me escutas, Jatir! nem tardo acodes
efeito de uma fala marcada pelo ritmo solene.
voz do meu amor, que em vo te chama!
Tup! l rompe o sol! do leito intil
A brisa da manh sacuda as folhas! 11. (FESP-SP) As poesias de lvares de Azevedo
(Gonalves Dias) desenvolvem atmosferas variadas, que vo do lirismo
mais ingnuo ao erotismo, com toques de ironia,
I. Trata-se de um lamento por um amor no-cor tristeza, zombaria, sensualidade, tdio e humor. Estas
respondido, que se expressa em figuras de caractersticas demonstram:
rejeio, como leito intil.
II. O adjunto adverbial relacionado ao verbo chamar a) carga de brasilidade do seu autor.
atenua a ideia da inutilidade da espera amorosa, b) a preocupao do autor com os destinos do pas.
que subsidia todo o texto. c) os aspectos neoclssicos que ainda persistem nos
III. O nome do amado apresentado em tom de versos desse autor.
queixa por meio do vocativo do verso I. d) o ultrarromntico, marcante nesse autor.
IV. No verso 4, h a sugesto de que a espera intil e) o aspecto social de seus versos.
durou um dia inteiro.
FASES
29. (UFMT) A poesia romntica no Brasil tem sua
trajetria tradicionalmente dividida em trs geraes de
1) Condoreirismo.
poetas. Com base nos principais poetas, suas obras e
sua temtica, julgue os itens a seguir. 2) Mal-do-sculo.
3) Idealizao da mulher.
a) Gonalves Dias, em I-Juca Pirama, exalta o ndio 4) Indianismo.
como smbolo da nacionalidade. 5) Mitificao do passado.
b) A gerao byroniana, impregnada de negativismo,
dvida, desiluso, teve na obra de Castro Alves sua VERSOS
maior representatividade.
c) Tambm Gonalves de Magalhes, com ( ) Ah! Vem, plida virgem, se tens pena
sentimentalismo e religiosidade, fez parte da De quem morre por ti, e morre amando
gerao do mal-do-sculo. Eu quero ao p de ti sentir o mundo;
d) lvares de Azevedo e Casimiro de Abreu [nos teus suspiros.
apresentaram as tenses tpicas da segunda Sentir as viraes do paraso
gerao, o primeiro de forma mais acentuada, o Beijar-te nos cabelos soluando
segundo de forma mais amena. E no teu seio ser feliz morrendo.
e) Nas poesias O navio negreiro, Vozes d' frica, ( ) Tu choraste em presena da morte?
Saudao a Palmares, o poeta dos escravos usou Em presena de estranhos choraste?
um estilo vigoroso em favor do negro oprimido. No descende o cobarde do forte;
Pois choraste, meu filho no s!
Possas tu, descendente maldito
30. (Puccamp-SP) De uma tribo de nobres guerreiros,
Implorando cruis forasteiros,
Oh! eu quero viver, beber perfumes Seres presa de vis Aimors.
Na flor silvestre, que embalsama os ares; ( ) Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Ver minh'alrna adejar pelo infinito, Da minha infncia querida
Qual branca vela n'amplido dos mares. Que os anos no trazem mais!
No seio da mulher h tanto aroma ... ( ) Enfim a terra livre! Enfim l do Calvrio
Nos seus beijos de fogo h tanta vida ... A guia da liberdade, no imenso itinerrio,
- rabe errante, vou dormir tarde Voado Calpe brusco as cordilheiras grandes,
Das cristas do Himalaia aos pncaros dos
sombra fresca da palmeira erguida. [Andes!
Mas uma voz responde-me sombria: Quebraram-se as cadeias, livre a terra
Ters o sono sob a ljea fria. [inteira,
A humanidade marcha com a Bblia por ( ) Um dos traos marcantes de sua poesia a
[bandeira: fora oratria, que os versos seguintes
So livres os escravos... quero empunhar a exemplificam: ...L do campo deserto da batalha
[lira, / Uma voz se elevou clara e divina: Eras tu -
Quero que est'alma ardente um canto liberdade peregrina! / Esposa do porvir - irm do
[audaz desfira, sol!..."
Quero enlaar meu hino aos murmrios ( ) ( ) Empregando linguagem extremamente
[dos ventos, inovadora, transportou uma lenda latino-
As harpas das estrelas, ao mar, aos americana para o cenrio de Wall Street, no
[elementos! poema Guesa errante.
( ) Eu deixo a vida como deixa o tdio
Do deserto, o poento caminheiro a) 1, 2, 4, 3, 6.
- Como as horas de um longo pesadelo b) 3, 5, 2, 4, 1.
Que se desfaz ao dobre de um sineiro. c) 1, 2, 5, 3, 4.
d) 3, 2, 5, 4, 1.
A sequncia correta encontrada para a classificao : e) 1, 5, 2, 3, 6.
a) 2, 1, 5, 4, 3
b) 3, 4, 1, 5, 2 34. (Fuvest-SP) Tomadas em conjunto, as obras de
c) 3, 4, 5, 1, 2 Gonalves Dias, lvares de Azevedo e Castro Alves
d) 2, 4, 5, 3, 1 demonstram que, no Brasil, a poesia romntica:
e) 2, 5, 1, 3, 4
a) pouco deveu s literaturas estrangeiras,
consolidando de forma homognea a inclinao
32. (UFRS) Sobre O navio negreiro, de Castro Alves, sentimental e o anseio nacionalista dos escritores
correto afirmar que: da poca;
b) repercutiu, com efeitos locais, diferentes valores e
a) denuncia o trfico escravista, opondo o passado de tonalidades da literatura europeia: a dignidade do
liberdade na frica ao presente degradante do homem natural, a exacerbao das paixes e a
cativeiro no navio. crena em lutas libertrias;
b) discute o carter de marinheiros, cuja ambio os c) constituiu um painel de estilos diversificados, cada
levaria a abandonar a pesca de baleias para se um dos poetas criando livremente sua linguagem,
dedicar ao trfico de escravos. mas preocupados todos com a afirmao dos ideais
c) denuncia a violncia da escravido em uma srie abolicionistas e republicanos;
de cenas cujo personagem central Zumbi, o lder d) refletiu as tendncias ao intimismo e morbidez de
do quilombo de Palmares. alguns poetas europeus, evitando ocupar-se com
d) elogia os esforos intervencionistas da Gr- temas sociais e histricos, tidos como prosaicos;
Bretanha, que se dispunha at mesmo a apreender e) cultuou sobretudo o satanismo, inspirado no poeta
e afundar navios brasileiros envolvidos no trfico. ingls Byron, e a memria nostlgica das
e) defende a abolio da escravatura, o fim do Imprio civilizaes da Antiguidade clssica, representadas
e a declarao da Repblica, numa narrativa por suas runas.
libertria.
a) II est correta.
47. (Fuvest-SP) Era este um homem todo em propores b) III est correta.
infinitesimais, baixinho, magrinho, de carinha estreita e c) I e II esto corretas.
chupada, e excessivamente calvo; usava de culos, tinha d) I e III esto corretas.
pretenses de latinista, e dava bolos nos discpulos por d c e) II e III esto corretas.
aquela palha. Por isso era um dos mais acreditados na
cidade. O barbeiro entrou acompanhado pelo afilhado, que
ficou um pouco escabreado vista do aspecto da escola, que 50. (UFSM-RS) A partir da leitura de Dom Casmurro,
nunca tinha imaginado. de Machado de Assis, correto afirmar que:
(ALMEIDA, Manuel Antnio de. Memrias de um sargento de
milcias) a) a mulher, na viso do narrador, constitui-se em
perigo porque interfere nos domnios do homem.
Observando-se, neste trecho, os elementos b) se trata de um romance em que o narrador se faz
descritivos, o vocabulrio e, especialmente, a lgica da autor para criticar os valores morais de seu tempo.
exposio, verifica-se que a posio do narrador frente c) Dom Casmurro um narrador pessimista, porque
aos fatos narrados caracteriza-se pela atitude fracassa no seu relacionamento com Capitu.
d) a relao entre Bentinho e sua me desprovida
a) crtica, em que os costumes so analisados e de afetividade, porque ela se dedicava,
submetidos a julgamento. demasiadamente, s atividades religiosas.
b) lrico-satrica, apontando para um juzo moral e) a possibilidade do adultrio anula-se em face do
pressuposto. trgico desfecho da narrativa.
c) cmico-irnica, com absteno de juzo moral
definitivo.
d) analtica, em que o narrador onisciente prioriza seu 51. (Unicamp-SP) Capitu era Capitu, isto , uma
afastamento do narrado. criatura mui particular, mais mulher do que eu era
e) imitativa ou de identificao, que suprime a homem. Se ainda no o disse, a fica. Se disse, fica
distncia entre o narrador e o narrado. tambm. H conceitos que se devem incutir na alma do
leitor, fora de repetio.
(Machado de Assis, Dom Casmurro)
48. (Fuvest-SP) Indique a alternativa que se refere
corretamente ao protagonista de Memrias de um No trecho acima, o narrador, Bentinho, apresenta uma
sargento de milcias de Manuel Antnio de Almeida. interessante comparao ao leitor: "Capitu era (...)
mais mulher do que eu era homem". Considerando tal
a) Ele uma espcie de barro vital, ainda amorfo, a comparao, responda:
que o prazer e o medo vo mostrando os caminhos
a seguir, at sua transformao final em smbolo a) Que caractersticas do comportamento das duas
sublimado. personagens quando crianas permitem entender a
b) Enquanto cnico, calcula friamente o carreirismo afirmao de Bentinho?
matrimonial; mas o sujeito moral sempre emerge, b) Qual a diferena fundamental entre o Bentinho-
condenando o prprio cinismo ao inferno da culpa, narrador, que est escrevendo a histria de sua vida,
do remorso e da expiao. e o Bentinho-menino, que se surpreendia com o
c) A personalidade assumida de stiro a mscara de comportamento de Capitu?
seu fundo lrico, genuinamente puro, a ilustrar a
tese da "bondade natural", adotada pelo autor.
52. (PUC-SP) A respeito de Machado de Assis conta a definio do ertico contida no texto acima,
incorreto afirmar que: aponte os elementos que do origem a tal atmosfera
a) Romantismo.
b) Realismo. 62. (ITA-SP) Assinale a alternativa em que se
c) Naturalismo. completa erradamente a seguinte proposio:
d) Impressionismo.
e) Modernismo. Do romance O cortio pode-se dizer que:
a) um romance urbano.
59. (UFMA) b) o autor admite a influncia do meio no
comportamento do indivduo.
Jernimo soltou um mugido e caiu de borco, c) alcana a poca da escravido.
segurando os intestinos. d) Romo tudo, menos um ingrato.
e) o protagonista no se contenta com a ascenso
Matou! Matou! Matou! exclamaram todos, com econmica, quer a social tambm.
assombro.
11. D 41.
a) Seixas um heri quando, por exemplo, trabalha
12. E para saldar sua dvida com Aurlia.
b) uma obra romntica porque, em ltima anlise,
13. E temos um par amoroso s voltas com problemas que
impedem a concretizao do seu relacionamento.
14. E Superados esses problemas (financeiros), o amor
pode concretizar-se.
15. A
42. C
16. D
43. D
17. E
44. E
18. C
45. B
19. C
46. C
20. A
47. C
21. C
48. E
22. C
49. B
23. C
50. C
24.
a) Castro Alves 51.
b) Os versos revelam a escravido no Brasil do sculo a) Permitem entender a afirmao, as certezas de
XIX. Capitu e sua determinao, bem como as dvidas de
Bentinho e sua necessidade de opinies.
25. C b) O Bentinho narrador tornou-se um velho amargo;
o Bentinho menino era um adolescente encantado
26. E com a beleza e a magia de Capitu.
27. C 52. B
28. B 53. C
33. E 55. B
34. B 56. B
35. A 57. B
36. D 58. D
37. 59. A
a) lvares de Azevedo
b) Na segunda metade do sculo XIX 60. C
c) Andrada! arranca esse pendo dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares 61. E
d) Aliterao.
62. A
38. E
63. A
39. B