Duplo Eterico PDF
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O Duplo Etrico
Major Arthur E. Powell - ndice Geral
Captulo I
Descrio Geral
Captulo II
Prna ou Vitalidade
Captulo III
Os centros de foras
Captulo IV
O centro esplnico
Captulo V
O centro da base da espinha dorsal
Captulo VI
O centro umbilical
Captulo VII
O centro cardaco
Captulo VIII
O centro larngeo
Captulo IX
O centro situado entre os superclios
Captulo X
O centro situado no alto da cabea
Captulo XI
Excrees
Captulo XII
Sinopse dos resultados
Captulo XIII
Kundalini
Captulo XIV
A tela atmica
Captulo XV
O nascimento
Captulo XVI
A morte
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Captulo XVII
As curas
Captulo XVIII
O mesmerismo
Captulo XIX
Conchas e escudos protetores
Captulo XX
A mediunidade
Captulo XXI
A obra do Dr. Walter J. Kilner
Captulo XXII
Faculdades etricas
Captulo XXIII
Magnetizao de objetos
Captulo XIV
O ectoplasma
Captulo XV
Concluso
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O Duplo Etrico Prefcio
Prefcio
O objetivo deste livro apresentar ao estudante de Ocultismo uma sntese coerente de todos, ou quase todos, os
conhecimentos que se referem ao duplo etrico e fenmenos conexos, transmitidos humanidade atravs da moderna
literatura teosfica e de pesquisas psquicas.
Estes conhecimentos esto dispersos em grande nmero de livros e artigos. Destes, foram consultados uns quarenta.
O autor deseja observar que sua obra uma simples compilao; limitou-se a reunir, pelo assunto, textos que so de
autoria de outros.
Este mtodo apresenta muitas vantagens. Numa poca to ativa como a nossa, poucas pessoas tm lazer, ainda que o
queiram, para manusear inmeros trabalhos, reunir ensinamentos e disp-los num todo coerente.
Assim, pois, de real interesse que uma pessoa execute essa tarefa, de que as demais aproveitaro com economia de
tempo e esforo.
Esta obra revela muita informao nova, pela associao de fragmentos, de procedncias diversas, e sob a mo do
compilador, no mosaico assim formado, esboam-se motivos definidos.
Seu trabalho, necessariamente intensivo, destaca certos fatos isolados, que no apresentam individualmente valor ou
interesse; mas, aproximados, formam um conjunto substancial e til.
A exposio metdica dos conhecimentos atuais permite apontar as lacunas existentes que, assim evidenciadas, atrairo
a ateno de outros investigadores, incitando-os a completar o trabalho j realizado.
O autor procurou apresentar com escrupulosa exatido os materiais reunidos. Em muitos casos empregou os prprios
termos dos autores que consultou.
Adaptou ou resumiu quando julgou conveniente, de acordo com o contexto, e omitiu as aspas, para evitar que o texto se
fizesse pesado e desagradvel.
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O Duplo Etrico - Descrio Geral
Descrio Geral
Todo estudante de Ocultismo sabe que o homem possui diversos corpos ou veculos, que lhe possibilitam manifestar-se
nos diferentes planos da natureza: planos fsico, astral, mental e outros.
O ocultista verifica que a matria fsica apresenta sete graus ou ordens de densidade, denominados:
Atmico
Subatmico
Super-etrico
Etrico
Gasoso
Lquido
Slido
Todos estes graus de densidade esto representados na composio do veculo fsico, que, assim, comporta duas
divises bem distintas: o corpo denso, composto de slidos, lquidos e gases, e o corpo etrico ou duplo etrico, como
tambm chamado, constitudo pelas quatro ordens mais tnues de matria fsica.
Pretendemos estudar nos seguintes captulos este duplo etrico, sua natureza, aparncia e funes, as suas relaes
com os outros veculos e com o Prna ou Vitalidade; o seu nascimento, desenvolvimento e declnio; o papel que
desempenha em certos mtodos de cura, no magnetismo, na mediunidade e nas materializaes; as faculdades que pode
adquirir; enfim, os diversos e numerosos fenmenos etricos que lhe dizem respeito.
Em resumo, veremos que, embora necessrio vida do corpo fsico, o duplo etrico no , a bem dizer, um veculo de
conscincia independente. Veremos tambm que ele recebe e distribui a fora vital proveniente do Sol, ligando-se
intimamente sade fsica; que possui certos chakras ou centros de fora que lhe so prprios, cada qual
desempenhando uma determinada funo; que a lembrana da existncia vivida em sonho depende principalmente da
matria etrica; que exerce importante influncia na constituio do veculo astral, destinado ao Ego em via de
reencarnao; que, semelhante ao corpo fsico, morre e se decompe, permitindo assim "alma" passar a outra etapa de
sua viagem cclica; que se acha particularmente associado aos tratamentos pelo vitalismo ou magnetismo, e pelo
mesmerismo, determinando a cura, a anestesia ou o transe; que fator principal dos fenmenos das sesses espritas,
como o mover de objetos, produo de golpes e outros sons, e as materializaes de todo gnero; que o desenvolvimento
das faculdades etricas proporciona poderes novos e revela muitos fenmenos etricos, dos quais poucas pessoas tm
experincia; que por meio da matria do corpo etrico, possvel magnetizar objetos, como se faz com os seres vivos;
enfim, que o corpo etrico fornece os elementos da substncia conhecida por ectoplasma.
Tm-se dado diversos nomes ao duplo etrico. Nas primeiras obras teosficas , muitas vezes, chamado corpo astral, o
homem astral ou Linga Sharira.
Nos escritos mais recentes no se do mais estas denominaes ao duplo etrico, pois pertencem realmente ao corpo
formado de matria astral, ao corpo de Kama dos hindus. O estudante que ler a Doutrina Secreta e outros livros antigos
deve, pois, prevenir-se para no confundir os dois corpos inteiramente diferentes, chamados hoje duplo etrico e corpo
astral.
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O termo hindu que bem traduz "duplo etrico" Prnamyakosha, ou veculo do Prna; em alemo Doppelganger.
Depois da morte, separado do corpo fsico denso, a "alma do outro mundo", o "fantasma", a "apario" ou "espectro dos
cemitrios". Em Raja Yoga, o duplo etrico e o corpo denso unidos so chamados o Sthlopdhi, isto , o Updhi inferior
de Atma.
Toda parcela slida, lquida ou gasosa do corpo fsico est cercada por um invlucro etrico; o duplo etrico, como indica
o seu nome, , pois, a reproduo exata da forma densa. Ultrapassa a epiderme de mais ou menos um quarto de
polegada. Entretanto, a aura etrica ou Aura da Sade, como tambm chamada, ultrapassa, normalmente, a epiderme,
de vrias polegadas.
Fato importante a assinalar: o corpo denso e o duplo etrico variam concomitantemente em qualidade; por conseguinte,
quem se aplique a purificar o corpo denso, aperfeioar, ao mesmo tempo e automaticamente, a sua contraparte etrica.
Na composio do duplo etrico entram todas as categorias de matria etrica, porm em propores que variam
grandemente, dependendo de vrios fatores, tais como a raa, a sub-raa e o tipo da pessoa a tambm o Karma
individual.
Eis as nicas indicaes obtidas at aqui pelo compilador, sobre as propriedades e funes particulares dos quatro graus
de matria etrica:
O quadro seguinte, de autoria de F. T. Peirce, publicado em The Theosophist de maio de 1922, provavelmente exato:
muito provvel, porm, que o tomo fsico deva ser deslocado para o subplano gasoso, passando os nucleons para o
etrico e os mesons para super-etrico. Neste caso, podia haver duas hipteses quanto aos subplanos atmico e
subatmico: o elctron ou seria mantido no atmico, cabendo o subplano imediato a uma partcula ainda no estudada,
intermediria entre o meson e o elctron, e de massa vinte vezes maior do que a da ltima dessas partculas, ou passaria
para o subatmico, correspondente ao atmico, foton e neutrino, cuja massa se supe que seja 0,20 vezes ou vinte vezes
menor do que a do elctron. A ltima hiptese parece ser a mais vivel.
O duplo etrico de cor roxa acinzentada ou azul acinzentada plida, fracamente luminosa e de contextura grosseira ou
delicada, conforme o seja a do corpo fsico denso.
Tem duas funes principais: a primeira a de absorver o Prna ou Vitalidade e envi-lo a todas as regies do corpo
fsico; a segunda a de servir de intermedirio ou ponte entre o corpo fsico e o corpo astral, transmitindo a este a
conscincia dos contatos sensoriais fsicos e, outrossim, permitindo a descida ao crebro fsico e ao sistema nervoso da
conscincia dos nveis astrais e dos superiores ao astral.
Alm disto, no duplo etrico se desenvolvem certos centros, por meio dos quais o homem pode tomar conhecimento do
mundo etrico e dos inmeros fenmenos etricos.
importante verificar que, embora o duplo etrico seja simplesmente uma parte do corpo fsico, no pode, normalmente,
servir de veculo independente de conscincia, no qual o homem viva ou atue. Possui apenas uma conscincia difusa,
disseminada em todas as suas partes. desprovido de inteligncia, e quando se separa da contra-parte densa, no pode,
por isso, servir de intermedirio ao mental.
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por isso, servir de intermedirio ao mental.
Como veculo do Prna ou Vitalidade e no da conscincia mental, no pode, sem prejuzo da sade, separar-se das
partculas densas, s quais transmite as correntes vitais. Alis, nas pessoas normais e de boa sade, difcil a separao
do duplo etrico e do corpo denso, e aquele incapaz de se afastar do mais denso, ao qual pertence.
Nas pessoas a quem chamamos mdiuns de efeitos fsicos ou de materializaes, o duplo se destaca muito facilmente e
a matria etrica constitui ento a base de numerosos fenmenos de materializao.
O duplo etrico pode ser separado do corpo fsico denso por um acidente, pela morte, pela anestesia e pelo mesmerismo.
No caso de anestsicos, a insensibilidade conseqncia forada da expulso do duplo etrico do corpo fsico, pois o
duplo o trao de unio entre o crebro e a conscincia superior.
Demais, a matria etrica assim expulsa leva consigo o corpo astral, amortecendo igualmente a conscincia neste
veculo; assim, quando o anestsico cessa de atuar, no subsiste, em geral, na conscincia cerebral nenhuma recordao
do tempo que passou no veculo astral.
Tanto um precrio estado de sade como uma excitao nervosa podem tambm determinar a separao quase
completa do duplo etrico, ficando a contraparte densa fracamente consciente (transe), segundo a quantidade maior ou
menor de matria etrica expulsa.
A separao do duplo etrico e do corpo denso produz geralmente, neste ltimo, grande diminuio de vitalidade. O duplo
ganha a vitalidade perdida pelo corpo denso.
"Quando um indivduo treinado projeta o seu duplo, o corpo parece inerte; o mental "absorvido"; os olhos ficam sem
expresso; o corao e os pulmes funcionam fracamente e, muitas vezes, produz-se grande queda na temperatura. Num
caso destes, extremamente perigoso fazer qualquer rudo sbito ou entrar bruscamente no quarto, pois o duplo, pela
reao instantnea, volta ao corpo, o corao palpita convulsivamente, e pode sobrevir a morte".
to estreita a ligao entre os corpos denso e etrico, que uma leso neste se traduz por uma leso naquele, fenmeno
este curioso, conhecido sob o nome de repercusso. Sabe-se que a repercusso igualmente possvel com o corpo
astral; em certas condies, a leso deste ltimo se reproduz no corpo fsico denso.
No entanto, parece provvel que a repercusso ocorre somente no caso de materializao perfeita, em que a forma por
igual visvel e tangvel, mas no quando tangvel embora no visvel, ou visvel embora no tangvel.
Convm tambm lembrar que s se verifica o caso acima quando se utiliza da matria do duplo etrico para a forma
materializada. Quando tal materializao formada de matria extrada do ter do ambiente circundante, uma leso na
forma em nada afetar o corpo fsico, tal qual em nada atingir um homem um dano feito sua esttua de mrmore.
Convm lembrar que a matria etrica, embora invisvel vista ordinria, , entretanto, puramente fsica; da ser afetada
pelo frio e pelo calor, bem como por cidos fortes.
Pessoas de membros amputados queixam-se s vezes, de dores nas extremidades do membro cortado, isto , no lugar
que este ocupava.
A razo disto que a contraparte etrica do membro amputado no foi retirada com a parte fsica densa. O clarividente
observa que a parte etrica continua visvel e sempre no mesmo lugar; por isto, estmulos apropriados despertam, neste
membro etrico, sensaes que so transmitidas conscincia.
Aps haver estudado a natureza e os modos de atividade do Prna (Vitalidade), ocupar-nos-emos mais cmoda e
satisfatoriamente de outros fenmenos relacionados com o duplo etrico, tais como sua sada do corpo denso, as suas
emanaes e outros fatos.
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O Duplo Etrico - Prna ou Vitalidade
Prna ou Vitalidade
(Ver os diagramas I, II, III, IV, V)
Os ocultistas sabem que existem pelo menos trs foras independentes e distintas, emanadas do Sol, que chegam ao
nosso planeta.
Podem existir outras em nmero infinito ao que ningum se ope no estado atual dos nossos conhecimentos porm,
estamos bem certos de trs, a saber:
1. Fohat ou eletricidade:
2. Prna ou Vitalidade.
Sob o nome de Fohat esto includas todas as energias fsicas, conhecidas e conversveis entre si, como a eletricidade, o
magnetismo, a luz, o calor, o som, a afinidade qumica, o movimento, etc.
Prna ou Vitalidade uma fora vital cuja existncia no foi ainda oficialmente reconhecida pelos cientistas ortodoxos do
Ocidente, embora alguns suspeitem de sua realidade.
Kundalini, ou fogo serpentino, conhecido apenas de poucas pessoas; a cincia ortodoxa ocidental ignora-o
completamente.
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Cada uma destas foras se manifesta em todos os planos do sistema solar.
Estas trs foras permanecem distintas e nenhuma delas, em nosso plano, pode se transformar em outra. Este um fato
muito importante, que no deve ser esquecido pelo estudante.
Demais, estas trs foras nada tm de comum com as Trs Grandes Efuses. Estas representam esforos especiais da
Divindade Solar, enquanto Fohat, Prna e Kundalini parecem antes resultar de Sua vida e representar Suas qualidades
manifestadas sem esforo visvel.
Prna palavra snscrita, derivada de pra (para fora) e de an (respirar, mover-se, viver). Assim pra-an, Prna, significa
soprar; sopro de vida ou energia vital so os equivalentes portugueses mais aproximados do termo snscrito.
Como para os pensadores hindus no h seno uma nica Vida, uma s Conscincia, designou-se por Prna o Eu
Supremo, a energia do nico, a Vida do Logos.
Por conseguinte, a vida em cada plano pode se denominar o Prna deste plano, sendo Prna o sopro vital de cada ser.
"Eu sou Prna... Prna vida", diz Indra, o grande Deva, Chefe da hierarquia vital no mundo inferior.
No tratado Mundakopanishad se diz que de Brahman, o nico, procede Prna ou a Vida. Prna tambm definido como
Atma em sua atividade centrfuga: "Do Atma nasceu Prna" (Prashnopanissad). Prna, diz-nos Shankara, Kriyshakti
shakti da ao e no a do saber.
Prna est colocado entre os sete Elementos, que correspondem s sete regies do universo, aos sete invlucros de
Brahman, etc., a saber: Prna, Manas, ter, Fogo, Ar, gua e Terra.
Os hebreus mencionam o "sopro da Vida" (Ne-phesh) insuflado nas narinas de Ado. Entretanto, o Nephesh no
propriamente o Prna isolado, porm combinado com o princpio Kama. Ambos reunidos formam a "centelha vital", que
"o sopro da vida no homem, nos animais ou insetos; o sopro da existncia fsica e material".
Traduzido em termos mais ocidentais, Prna, no plano fsico, a vitalidade, a energia integrante que coordena as
molculas e clulas fsicas e as rene num organismo definido; o "Sopro da Vida" no organismo, ou antes, a poro do
Sopro da vida universal, de que organismo humano se apropria durante o breve perodo de tempo que denominamos
"Vida".
Sem a presena de Prna, no poderia existir corpo fsico formando um todo completo, agindo como uma s entidade;
sem Prna, o corpo seria, quando muito, um agregado de clulas independentes.
Prna as rene e as associa num todo nico e complexo, percorrendo as ramificaes e malhas da tela vital, cintilante e
dourada, de finura inconcebvel, beleza delicada, constituda por um s fio de matria bdica, por um prolongamento do
Sutratma e nas malhas do qual vm se justapr os tomos mais grosseiros.
Prna absorvido por todos os organismos vivos; uma determinada quantidade de Prna necessria para a sua
existncia; no , pois, de maneira alguma, um produto da vida; pelo contrrio, o animal vivo, a planta, etc., que so
seus produtos. Se existir em excesso no sistema nervoso, podem sobrevir a doena e a morte; se for escasso, o
esgotamento e, finalmente, a morte so a conseqncia.
H. P. Blavatsky compara Prna, energia ativa produzindo todos os fenmenos vitais, ao oxignio, o produtor da
combusto e o agente qumico ativo em toda a vida orgnica.
Ela compara tambm o duplo etrico, veculo inerte da vida, ao azoto, gs inerte existente no ar, que, misturado ao
oxignio, tem por funo adapt-lo respirao dos animais, e que faz parte da composio das protenas.
A crena popular do gato possuir "sete flegos" devida a ter ele quantidade extraordinria de Prna; o mesmo fato
parece ter valido a este animal, no Egito, atributos sagrados.
No plano fsico, este Prna, esta fora vital, constri todos os minerais. ele que provoca a diferenciao e a formao
dos diversos tecidos dos corpos das plantas, dos animais e dos homens. Estes tecidos revelam sua presena por seu
poder de responder s excitaes exteriores.
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poder de responder s excitaes exteriores.
A associao do Prna astral e do Prna fsico cria a matria nervosa que , fundamentalmente, a clula, e confere a
faculdade de sentir o prazer e o sofrimento.
Pelo efeito do pensamento, as clulas estendem-se em fibras, e o prna, cujas pulsaes recebem o influxo dessas fibras,
composto de prna fsico, astral e mental.
Nos tomos do plano fsico, o prna segue as espirilas. Durante a primeira Ronda de nossa cadeia terrestre, o primeiro
grupo de espirilas dos tomos fsicos entra assim em atividade, sob a influncia da Vida mondica, que verte da Trada
espiritual. por este grupo de espirilas que fluem as correntes prnicas "sopros de vida" que agem sobre a parte
densa do corpo fsico. Na segunda Ronda, o segundo grupo de espirilas entra em atividade e torna-se o campo de ao
das correntes prnicas que agem sobre o duplo etrico. Durante estas duas Rondas no h ainda nada quanto s
formas, que se possa chamar sensaes de prazer ou de dor. Na terceira Ronda, o terceiro grupo de espirilas entra em
atividade, e somente neste momento que aparece o que compreendemos por sensaes. por intermdio destas
espirilas que a energia kmica, ou energia dos desejos, pode afetar o corpo fsico, e que o prna kmico pode circular e
colocar assim o corpo fsico em comunicao direta com o astral. Durante a quarta Ronda, desperta-se o quarto grupo de
espirilas, e o prna kma-mansico circula livremente, preparando-as para o uso que delas ser feito na construo do
crebro fsico, o qual mais tarde se tornar o instrumento do pensamento.
Certas prticas de Ioga (cujo emprego exige muita prudncia, pois elas poderiam ocasionar leses no crebro), provocam
o desenvolvimento dos quinto e sexto grupo de espirilas, que servem de canais a formas mais elevadas de conscincia.
preciso no confundir as sete espirilas do tomo com os "verticilos", em nmero de dez, dos quais trs grosseiros e sete
mais delicados. Nos trs primeiros circulam correntes das diversas eletricidades, enquanto que os sete seguintes
correspondem a ondas etricas de todo gnero som, luz, calor, etc.
A Doutrina Secreta fala de Prna como vidas "invisveis" e "gneas" que fornecem aos micrbios "a energia vital
construtora" e lhes permitem tambm construir clulas fsicas. Quanto s dimenses, a menor bactria est para uma
"vida gnea" como um elefante para o microscpico infusrio. "Toda coisa visvel neste universo foi construda por estas
vidas, desde o homem primordial, consciente e divino, at os agentes inconscientes que constroem a matria".
Um tomo tambm uma "Vida"; sua conscincia a conscincia do Terceiro Logos. Um micrbio uma "Vida", e sua
conscincia a conscincia do Segundo Logos, adaptada e modificada plos Logos planetrio e "o esprito da terra".
A Doutrina Secreta fala tambm de um "dogma fundamental" de cincia oculta: "O Sol, diz ela, o reservatrio da Fora
Vital; do Sol emanam as correntes vitais que vibram atravs do organismo de todo ser vivo neste mundo".
Eis como se exprimia Paracelso sobre Prna: "Todo microcosmo est potencialmente contido no Liquor Vitae, fluido
nervoso... no qual se encontram a natureza, a quantidade, o carter e a essncia de todos os seres".
As folhas de salgueiro de Nasmyth, so os reservatrios de energia vital solar. O verdadeiro sol est escondido atrs do
sol visvel e gera o fluido vital que circula atravs de todo o nosso sistema no decurso de um ciclo de dez anos.
O ariano dos tempos antigos cantava que Surya, "ocultando-se atrs de seu Iogue, cobre-lhe a cabea para que ningum
o veja".
A vestimenta dos ascetas hindus, de cor amarela avermelhada com partes rseas, representa o prna no sangue
humano; o smbolo do princpio vital contido no sol, ou o que hoje chamamos a cromosfera, a regio "cor de rosa".
Os prprios centros nervosos so naturalmente nutridos pelo "veculo do alimento" ou o corpo denso, mas prna a
energia soberana que torna esse veculo obediente e o modela, como o exige o Eu, cuja sede a inteligncia superior.
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energia soberana que torna esse veculo obediente e o modela, como o exige o Eu, cuja sede a inteligncia superior.
importante notar que, apesar da presena dos nervos no corpo fsico, no este que possu a faculdade de sentir.
Como veculo, o corpo fsico no sente; simples receptor de impresses. O corpo exterior recebe o impacto, porm! no
em suas clulas que reside a faculdade de sentir o prazer ou o sofrimento, salvo de maneira muito vaga, amortecida e
"macia", despertando sensaes vagas e difusas, como, por exemplo, a da fadiga geral.
Os contatos fsicos so transmitidos pelo prna ao interior; so agudos, penetrantes, picantes, especficos, muito
diferentes das sensaes lerdas e difusas derivadas das prprias clulas.
, pois, invariavelmente, o prna que d aos rgos fsicos a atividade sensorial, e que transmite as vibraes externas
aos centros sensrios situados no kma, na bainha, imediatamente vizinha do prna, o Manomayakosha. graas ao
duplo etrico que o prna segue os nervos do corpo e permite-lhes, assim, agir como transmissores, no somente dos
impactos exteriores, como da energia motora proveniente do interior.
a circulao das correntes vitais prnicas nos duplos etricos dos minerais, dos vegetais e dos animais, que faz sair, de
seu estado latente, a matria astral que participa da estrutura de seus elementos atmicos e moleculares, e produz,
assim, um "estremecimento". Este permite que a Mnada da forma se aproprie dos materiais astrais; enfim, destes ltimos
os espritos da natureza constituem u'a massa vaporosa, o futuro corpo astral.
No mineral, a matria astral associada ao tomo astral permanente to pouco ativa e a conscincia a est to
profundamente adormecida, que no h atividade perceptvel entre o astral e o fsico.
Nos vegetais superiores parece existir vaga sensao interna do sistema nervoso, porm o desenvolvimento deste to
pequeno, que apenas lhe permite funes rudimentares.
Nos animais, a conscincia astral muito mais desenvolvida afeta os duplos etricos e, por estas vibraes etricas, o
sistema nervoso, vagamente esboado nas plantas, estimulado.
Assim, os impulsos engendrados pela conscincia que quer passar por experincias do nascimento a vibraes
astrais, e estas, por sua vez, produzem vibraes na matria etrica. O impulso provm da conscincia, mas como esta
ainda incapaz de empreender a construo do sistema nervoso, esse trabalho comeado pelos espritos de natureza
etrica, sob a direo dos Seres luminosos do terceiro reino elemental e a do Logos trabalhando atravs da Alma-grupo.
Em primeiro lugar, aparece no corpo astral um centro que tem por funo receber e responder s vibraes que passam
ao duplo etrico, onde do nascimento a turbilhes etricos, que atraem parcelas de matria fsica mais densa e acabam
por formar uma clula nervosa, e enfim, grupos de clulas.
Estes centros fsicos, ao receber vibraes do mundo exterior, reenviam os impulsos aos centros astrais, aumentando
assim suas vibraes. Os centros fsicos e astrais agem e reagem, pois, uns sobre os outros; cada um deles se torna
assim mais complexo e aumenta o mbito de sua utilidade.
Destas clulas nervosas se constitui o sistema simptico, plos impulsos emanados do mundo astral, como vimos; mais
tarde, o sistema crebro espinal ser formado plos impulsos provenientes do mundo mental.
O sistema simptico permanece sempre ligado diretamente aos centros astrais, mas importante assinalar que estes
centros nada tm de comum com os chakras ou rodas astrais. So simplesmente agregados contidos nos invlucros
astrais e que formam os comeos dos ncleos destinados a construir os rgos no corpo fsico.
Destes ncleos (que no so os chakras) se formam dez rgos fsicos: cinco tm por funo receber impresses do
mundo externo em snscrito Jnnendriyas, literalmente, os "sentidos do conhecimento" isto , centros sensrios no
crebro, que esto ligados aos olhos, ouvidos, lngua, nariz e pele; e cinco outros para transmitir as vibraes da
conscincia ao mundo externo os Karmendriyas, ou os sentidos da ao, ou "centros sensrios" que engendram a
ao; os centros motores no crebro, que esto ligados aos rgos sensrios das mos, ps, laringe, rgos da gerao
e de excreo.
O estudante deve observar com ateno que o prna que segue os nervos inteiramente independente e distinto do
chamado magnetismo do homem, ou fluido nervoso, pois este nasce no prprio corpo.
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Este fluido nervoso ou magnetismo mantm a circulao de matria etrica pelas ramificaes nervosas ou, mais
exatamente, pelo envoltrio de ter que cerca os nervos; esta circulao parece-se muito com a do sangue nas veias.
Assim como o sangue conduz o oxignio, o fluido nervoso transporta o prna para todo o corpo.
Alm disso, se as partculas do corpo fsico denso se reformam constantemente e so substitudas por outras, fornecidas
plos alimentos, gua e ar, da mesma forma as partculas do duplo etrico mudam-se continuamente e so substitudas
por partculas novas, introduzidas no corpo com os alimentos ingeridos e o ar respirado, e com o prna, sob a forma
denominada glbulo da vitalidade, como passamos a explicar.
Prna ou vitalidade existe em todos os planos fsico, astral, mental, etc. Prna, a Vida nica, "o cubo ao qual esto
presos os sete raios da roda universal" (Hino a Prna, Atharva Veda, XI, 4). Porm, aqui vamos nos ocupar apenas de
sua aparncia e mtodos de operao no plano inferior, o fsico.
Deve tambm notar-se que no plano fsico o prna tambm stuplo, isto , existem sete variedades de prna.
J vimos que o prna absolutamente independente e distinto da luz, do calor. Todavia, sua manifestao no plano fsico
parece depender da luz solar: quando esta abundante, o prna tambm o ; quando ela est ausente, o prna
igualmente o est.
O prna que emana do sol penetra em alguns dos tomos fsicos ltimos, que flutuam, inumerveis, na atmosfera
terrestre. Esta fora prnica, j o dissemos, "penetra" no tomo fsico, porm no o faz por fora; ela provm de uma
dimenso superior, a quarta; para o clarividente ela d a impresso de brotar do interior do tomo.
Assim, duas foras penetram no tomo pelo interior: (1) a fora de Vontade do Logos, que mantm a forma prpria do
tomo; (2) a fora prnica.
importante notar que o prna provm do Segundo Aspecto da Divindade Solar, enquanto que a fora de vontade emana
do Terceiro Aspecto.
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O efeito do prna sobre os tomos difere inteiramente dos da eletricidade, da luz, do calor ou de outras expresses de
Fohat.
A eletricidade, ao fazer irrupo nos tomos, desvia-os e os mantm de certa maneira; ela impe-lhes, igualmente,
determinada velocidade vibratria. Toda variedade de Fohat, como a eletricidade, a luz, ou o calor, determina a oscilao
de todo tomo.
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A Fora de Vitalidade aumenta a vida do tomo e dota-o de poder atrativo.
A amplitude dessa oscilao enorme, comparada com o tamanho do tomo em si; preciso compreender que estas
foras agem de fora, sobre o tomo.
Os estudantes de ocultismo conhecem a forma e a estrutura do tomo fsico ltimo, a menor das partculas materiais
constitutivas do plano fsico, cujas combinaes determinam outras diversas, que chamamos slidos, lquidos, gases, etc.
Por isso, nos diagramas deste livro, estes tomos fsicos ltimos aparecem apenas em esboo.
A energia prnica emanada do Sol penetra em certos tomos de nossa atmosfera e torna-os luminosos.
Tais tomos, dotados dessa vida adicional, possuem uma sxtupla potncia de atrao, incorporando imediatamente seis
outros tomos ao seu redor.
Ficam dispostos de forma particular, que d lugar, segundo a expresso da Qumica Oculta, a um hiper--meta-
protoelemento, ou combinao de matria no subplano subatmico.
Esta combinao, no entanto, difere de todas as observadas at aqui, pois a fora que a cria e mantm provm do
Segundo Aspecto da Divindade Solar e no do Terceiro.
Esta forma denominada Glbulo de Vitalidade, e est representada no diagrama V, ampliao de uma figura da Qumica
Oculta.
Este pequeno grupo a prola excessivamente brilhante sobre a serpente masculina ou positiva do elemento qumico
oxignio; forma tambm o corao do globo central no rdio.
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Em virtude de seu brilho e de sua extrema atividade, podem esses glbulos ser vistos difundidos na atmosfera, por
qualquer pessoa que se d ao trabalho de olhar. Seu nmero imenso, sobretudo em dias ensolarados.
A melhor maneira de discerni-los desviar o olhar do sol e fixar o foco visual a alguns ps de distncia, num fundo livre de
cu.
J fizemos observar que a fora vivificante desses glbulos inteiramente diferente da luz; no obstante, parece que no
pode se manifestar sem ela.
Quando o Sol brilha, a vitalidade brota e se renova sem cessar, e os glbulos so gerados em quantidades incrveis. Ao
passo que em tempo nublado se nota grande diminuio no nmero dos glbulos formados, e durante a noite a operao
parece estar inteiramente suspensa.
Assim, pode-se dizer que durante a noite vivemos do estoque gerado na viglia e, embora o esgotamento completo desse
estoque parea praticamente impossvel, h diminuio evidente do mesmo numa longa sucesso de dias nublados.
Naturalmente, ao elemental fsico que cabe a tarefa de defender o corpo e de assimilar a vitalidade, como veremos
detalhadamente no prximo captulo. Enquanto o corpo fsico est acordado, os nervos e msculos mantm-se tensos,
prontos a funcionar instantaneamente; quando est adormecido, o elemental permite que os nervos e msculos se
relaxem, e ocupa-se especialmente em assimilar a vitalidade. Isto explica a influncia poderosamente restauradora do
sono, mesmo quando breve.
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prontos a funcionar instantaneamente; quando est adormecido, o elemental permite que os nervos e msculos se
relaxem, e ocupa-se especialmente em assimilar a vitalidade. Isto explica a influncia poderosamente restauradora do
sono, mesmo quando breve.
O trabalho do elemental mais proveitoso nas primeiras horas da noite, quando a vitalidade abundante.
No ciclo cotidiano, esta mingua mais entre meia noite e o levantar do sol; por isto que tantos agonizantes expiram neste
intervalo; da, tambm, o ditado: do: "Uma hora de sono antes da meia noite vale por duas depois." No inverno, o prna
menos abundante do que no vero.
Por outro lado, como o prna est difundido no somente no plano fsico, mas em todos os demais, a emoo, a
inteligncia, a espiritualidade estaro no seu pice sob um cu puro, quando a luz solar lhes d sua assistncia
inestimvel. Podemos mesmo acrescentar que as cores do prna etrico correspondem, at certo ponto, s tonalidades
existentes no nvel astral.
por isto que os bons sentimentos e os pensamentos retos reagem sobre o corpo fsico e o ajudam a assimilar o prna, e
assim a conservar-se sadio e vigoroso.
Uma viva luz parece, pois, projetar-se aqui, sobre s relaes estreitas que unem, por um lado, a sade espiritual, mental
e emocional, e por outro, a sade do corpo fsico. Lembremo-nos das bem conhecidas palavras de Nosso Senhor, o
Buda, de que o primeiro passo no caminho do Nirvana uma sade fsica perfeita.
Depois de carregado, o glbulo de vitalidade torna-se um elemento subatmico e no parece sujeito a nenhuma
diminuio ou modificao, enquanto no for absorvido por algum ser vivo.
Antes de abordar o estudo de um assunto extremamente interessante e importante, como o da absoro do prna no
corpo fsico, preciso primeiro estudar, no duplo etrico, o mecanismo que torna possvel essa absoro.
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O Duplo Etrico - Os Centros de Foras
Os Centros de Foras
(Ver diagramas VI, VII, VIII, IX)
No duplo etrico, assim como em cada um de nossos corpos, encontram-se certos centros de fora ou Chakras, segundo
a denominao snscrita, palavra que significa "roda" ou "disco giratrio."
Os chakras esto situados na superfcie do duplo etrico, a cerca de seis milmetros da superfcie do corpo fsico. Ao olhar
clarividente aparecem como depresses em forma de pires, constituindo vrtices.
As foras que se difundem atravs dos chakras so essenciais vida do duplo etrico. Por isso todos os indivduos
possuem esses centros de fora, embora o grau de seu desenvolvimento varie muito em cada indivduo. Quando no
esto desenvolvidos, brilham foscamente, e suas partculas etricas, animadas de movimento lento, formam o vrtice
apenas suficiente para a manifestao da fora e nada mais. Por outro lado, nos indivduos adiantados, eles fulguram e
palpitam com viva luz, brilhando como pequenos sis. Neste caso, sua dimenso varia de 5 a 15 centmetros.
Nos recm-nascidos, so crculos minsculos do tamanho de uma moeda comum, pequenos discos, que mal se movem e
escassamente brilham.
Os chakras etricos tm duas funes distintas: uma, absorver e distribuir o prna no corpo etrico, e da ao corpo fsico,
para manter a vida deste. A segunda funo consiste em trazer conscincia fsica a qualidade inerente ao centro astral
correspondente.
A impossibilidade de transmitir memria cerebral fsica a lembrana das experincias astrais, explica-se pelo insuficiente
desenvolvimento dos centros etricos.
Muitas pessoas, perfeitamente despertas e conscientes no plano astral, levam existncia ativa no corpo astral. Entretanto,
ao voltarem ao corpo fsico adormecido, dificilmente uma recordao mnima da vida astral se lhes infiltra no crebro
fsico, e isto porque a ponte etrica necessria no est construda.
Quando os centros etricos esto completamente desenvolvidos, o crebro conserva a recordao integral das
experincias astrais.
Parece no haver conexo alguma entre a atividade e o desenvolvimento dos chakras etricos, de um lado e as qualidade
morais, do outro; os dois desenvolvimentos so perfeitamente distintos.
Cada centro do corpo astral corresponde a um centro etrico. Porm, como o centro astral um turbilho ou vrtice a
quatro dimenses, estende-se em direo diferente; por conseguinte, no coextensivo com o centro etrico, embora em
parte coincida com ele.
Os centros etricos esto sempre situados na superfcie do corpo etrico, porm o centro astral est, freqentemente, no
interior do corpo astral.
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Depresso em forma de taa, ou de vrtice, super-duplo eltrico, isto , acima da superfcie do corpo fsico de 5 a 6
milmetros. Funo: Transmite foras do astral ao etrico. N. B. Centros semelhantes existem em todos os veculos
ou corpos.
J vimos no captulo segundo que h sete variedades de Prna, cada uma encontrando-se representada em todos os
chakras; porm, cada variedade predomina grandemente sobre as outras, em cada chakra.
O Prna precipita-se perpendicularmente no centro do chakra; "jorra", seria talvez o termo mais preciso, pois a fora
passa do plano astral para o etrico. Do centro do chakra, a fora irradia-se ento perpendicularmente sua primitiva
direo, isto , no plano da superfcie do duplo etrico, em linha reta e em numerosas direes, semelhantes a raios de
roda. O nmero destes raios difere com o chakra.
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Os raios dividem o chakra em vrios segmentos, como ptalas de flor; da que nas obras hindus os chakras sejam
descritos como semelhantes a flores.
Assim como um m, enrolado por um fio de induo, produz neste fio uma corrente cuja direo perpendicular ao eixo
do m, assim a fora primria do Prna, penetrando no vrtice, induz foras secundrias no plano do chakra.
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Estas foras secundrias giram em redor do chakra, passando por cima e por baixo dos raios, assim como o vime que
constitui o fundo de um cesto circular, passa alternativamente por cima e por baixo das varetas que se irradiam do centro.
Cada uma das foras secundrias que giram na concavidade de chakra possu seu comprimento de onda particular; alm
disto, em vez de se mover em linha reta, ela se propaga em ondulaes relativamente grandes, cada uma delas sendo um
mltiplo dos comprimentos de ondas menores que ela compreende.
Os comprimentos de onda so infinitesimais: existem provavelmente milhares numa s ondulao, porm a proporo
exata ainda no pde ser determinada.
Seu aspecto geral, ondulado e irisado, lembra o do ncar, ou ainda certa espcie de vidro veneziano.
Diz-se, freqentemente, que os chakras correspondem a certos rgos fsicos, aos que lhes esto mais prximos; porm,
como j advertimos, os chakras no se encontram no interior do corpo, e sim, na superfcie do duplo etrico.
Os nmeros 8, 9 e 10 referem-se aos rgos inferiores, que no so empregados pelos estudantes da magia "branca"
no obstante, existem escolas que fazem uso deles. Os perigos atinentes a este chakras so to graves, que
consideramos o seu despertar o maior dos infortnios.
O fluxo de vitalidade em qualquer chakra, ou atravs dele, inteiramente independente e distinto do desenvolvimento do
chakra, provocado pelo despertar de Kundalini, que se descrever no Captulo XIII.
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Vamos agora estudar os chakras sucessivos; examinaremos a estrutura, aparncia, funo de cada um e as faculdades
que lhe so associadas.
Por motivos que sero explicados adiante, ser de toda vantagem comear o estudo pelo 3 centro, situado perto do bao.
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O Duplo Etrico - O Centro Esplnico
O Centro Esplnico
(V diagramas X, XI, XII, XIII)
O centro esplnico tem seis raios, e, por conseguinte outras tantas ptalas ou ondulaes. Tem aspecto particularmente
brilhante e fulgura como um Sol.
Ele nico no sentido de ter a importante funo de absorver todos os glbulos de vitalidade da atmosfera, desintegr-las
em seus tomos componentes, e distribui-los, carregados do Prana transmutado e especializado, pelas diferentes partes
do corpo fsico.
Os glbulos de vitalidade penetram primeiramente no chakra esplnico onde so fracionados nos 7 tomos componentes,
e cada tomo est carregado de uma das sete variedades de Prana; estes tomos so ento captados pelas foras
secundrias em rotao e fiados ao redor do chakra.
As sete diferentes espcies de Prana tm as seguintes cores: violeta, azul, verde, amarela, alaranjada, vermelha
carregada e rsea.
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Assinale-se que as cores no correspondem exatamente s do espectro solar; fazem lembrar, antes, as combinaes de
cores que vemos em nveis mais elevados, nos corpos causal, mental e astral.
O ndigo do espectro solar est repartido entre os raios violeta e azul do prana, enquanto que o vermelho do espectro se
acha separado em dois: o prana rseo e o vermelho carregado.
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Cada um dos seis raios se apodera ento de uma variedade de tomos e envia-a ao chakra ou parte do corpo que tem
necessidade dela.
Isto se d com apenas seis espcies de tomos; quanto stima, ou tomo vermelho carregado, engolfa-se no centro ou
vrtice do prprio chakra esplnico, donde distribudo para todo o sistema nervoso.
Os tomos de colorao rsea so os tomos originais que primeiramente atraram os seis outros para formar o glbulo.
Os tomos carregados de Prana rseo so, certamente, a vida do sistema nervoso; esta variedade de plana que um
homem pode lanar num outro (ver Captulo XII).
Se os nervos no recebem em abundncia este Prana rseo, tornam-se sensitivos e extremamente irritveis; o paciente
fica presa de grande agitao e o menor rudo, o menor contato so para ele um suplcio.
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O prana especializado de uma pessoa sadia produz alvio imediato ao inundar os nervos do doente.
Embora existam sete diferentes variedades de prana, h, todavia, apenas cinco principais correntes, tais como so
descritas em alguns livros hindus, pois, aps a sada do chakra esplnico, o azul e o violeta unem-se numa corrente
nica, e o alaranjado e o vermelho carregado, se fundem em uma outra corrente.
A medida que as diversas espcies de tomos carregados de prana so distribudos nos pontos onde so necessrios,
descarrega-se o seu prana de maneira semelhante da descarga da eletricidade.
O prana vitaliza o duplo etrico e, por meio dele, o corpo fsico denso; a sade das diversas regies do corpo depende,
em grande parte, da quantidade de prana distribudo. O papel desempenhado por este fato considervel na
conservao do vigor fsico e, nas curas, ele de importncia capital. Estudaremos isto na seo consagrada s curas e
ao mesmerismo.
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Os tomos carregados de prana rseo vo se empalidecendo medida que percorrem os mesmos e deixam seu
contedo prnico. Finalmente deixam o corpo atravs dos poros e de outras maneiras, constituindo assim a chamada
aura da sade, emanao branca-azulada, representada no livro O Homem Visvel e Invisvel.
No homem de sade vigorosa, o centro esplnico funciona to vigorosamente, que o nmero de partculas carregadas de
prana muito superior s suas necessidades. As partculas no empregadas so expulsas do corpo em todas as
direes, pela aura da sade, juntamente com as esvaziadas do prana.
Tal homem , para os que o cercam, uma fonte de fora e sade; constantemente e sem o saber, ele derrama sua
vitalidade em toda pessoa que dele se aproxime.
Este processo pode ser intensificado pelas pessoas que se aplicam metodicamente cura de outros, seja por passes
mesmricos, seja por outros mtodos, que sero expostos em detalhes em outro captulo.
Sabe-se igualmente que, alm das partculas mencionadas acima, pequenas parcelas de matria fsica densa so
continuamente expulsas do corpo humano, pela transpirao inconsciente e por outras maneiras. O clarividente percebe-
as sob a aparncia de tnue nvoa acinzentada. Muitas partculas so cristalinas e, por conseguinte apresentam formas
geomtricas; uma das mais comuns a do cloreto de sdio, ou sal comum, que toma a forma de cubos.
Pelo contrrio, a pessoa incapaz, por uma razo qualquer, de por si mesma especializar a quantidade suficiente de prana,
age, freqente e inconscientemente, como uma esponja. Seu elemental fsico subtrai a vitalidade de toda pessoa sensitiva
que se encontre em sua proximidade; a vtima sofre as conseqncias. Este fenmeno explica em grande parte as
sensaes de cansao e abatimento que se sente na vizinhana de pessoas de temperamento fraco, que possuem a
perniciosa e vamprica faculdade de drenar a vitalidade de outros. Isto mesmo pode acontecer, e muitas vezes de maneira
mais grave, em sesses espritas.
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O reino vegetal tambm absorve a vitalidade, mas geralmente parece utilizar-se de uma frao mnima.
Muitas rvores, sobretudo o pinheiro e o eucalipto tomam desses glbulos quase os mesmos princpios que a parte
superior do corpo etrico humano, rejeitando todos os tomos suprfluos, carregados de prana rseo, dos quais elas no
tm necessidade. por isto que a vizinhana dessas rvores extremamente salutar s pessoas que sofrem
esgotamento nervoso.
A aura da sade, constituda pelas partculas expulsas do corpo, desempenha papel til, qual o de proteger o homem
contra a invaso dos germes mrbidos.
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contra a invaso dos germes mrbidos.
Em estado de sade, estas partculas so projetadas em linha reta, atravs dos poros, e do assim, aura da sade, o
aspecto estriado, pois a sua direo perpendicular superfcie do corpo.
Enquanto as linhas permanecem firmes e retas, o corpo parece estar quase completamente ao abrigo das ms influncias
fsicas, tais como os germes causadores de doenas; estes so literalmente repelidos e arrastados pela corrente
centrfuga da fora prnica.
Mas, se a fraqueza, grandes fadigas, ferimentos, desnimos ou excessos de uma vida desregrada, tornam necessrio que
um volume considervel de prana venha reparar a delapidao ou as leses fsicas, e se, por conseguinte, a quantidade
emitida sofre sria diminuio, os raios da aura da sade decaem e os germes perniciosos podem abrir uma passagem
com relativa facilidade (1)
Em The Science of Breath (Cincia da Respirao), traduzida por Rama Prasad, diz-se que a distncia natural da
superfcie do corpo periferia do "halo" de Prana de dez "dedos" durante a inspirao, e de doze durante a expirao.
Em outras ocasies, as distncias so dadas assim: ao comer e falar, 18; ao andar, 24; ao correr, 42; na coabitao, 65;
ao dormir, 100. Diz-se que a distncia diminui quando o homem domina o desejo, obtm os oito Siddhis, etc. Embora no
haja certeza alguma, parece provvel que o "halo" mencionado seja a aura da sade.
Entretanto, como as distncias parecem exageradas, a medida em dedos deve se referir espessura e no ao
comprimento do dedo. Isto permitir conciliar as medidas acima e as observaes dos investigadores modernos.
A matria etrica e o prana so muito sensveis vontade humano. , pois, muito possvel a gente proteger-se contra as
influncias nocivas mencionadas, parando, por um esforo de vontade, a irradiao de vitalidade no limite exterior da aura
da sade, e transformando esta aura num muro ou casca impenetrvel aos germes mrbidos, e impedindo, ao mesmo
tempo, um pequeno esforo adicional ser suficiente para constituir um envoltrio impenetrvel s influncias astrais ou
mentais.
A questo das cascas etricas to importante, que ser necessrio voltarmos logo ao assunto, para nos ocuparmos dele
com mais vagar; no momento, estamos nos limitando a estudar a aura da sade.
O desenvolvimento do centro esplnico permitir ao homem lembrar-se dos deslocamentos astrais, verdade que muito
incompletamente; a faculdade associada ao centro astral corresponde de viajar conscientemente em corpo astral.
As vagas recordaes, que muitos referem, de ter deliciosamente atravessado o espao voando, tm freqentemente por
causa um leve ou acidental estmulo do chakra esplnico.
Mencionemos de passagem que o centro astral correspondente ao bao tem, tambm, por funo, vitalizar todo o corpo
astral.
1 - Ver o Homem Visvel e Invisvel, Lmina XXV, de C. W. Leadbeater, que a vitalidade seja subtrada por algum vizinho
inclinado ao vampirismo.
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O Duplo Etrico - O Centro da Base da Espinha Dorsal
O primeiro centro, o chakra situado na base da espinha dorsal, possui uma fora primria que irradia quatro raios, dando
ao centro a aparncia de estar dividido em quatro quadrantes; com depresses entre eles, como uma cruz, smbolo
freqentemente empregado para representar este centro.
Quando sua atividade completa, este centro tem uma cor vermelha-alaranjada intensa, que faz lembrar bastante a
corrente de vitalidade (vermelha-alaranjada carregada) enviada pelo centro esplnico.
Acrescentemos que existe sempre semelhante correspondncia entre a cor da corrente de vitalidade, fluindo para um
centro, e a cor do mesmo centro.
Alm da cor vermelha-alaranjada carregadas, este centro recebe ainda uma corrente de vitalidade escarlate carregada,
como se o espectro se dobrasse em crculo e as cores recomeassem uma oitava abaixo.
Deste centro, o raio vermelho-alaranjado vai aos rgos genitais e proporciona energia natureza sexual; parece tambm
penetrar no sangue e manter o calor corporal.
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O Duplo Etrico - O Centro Umbilical
O Centro Umbilical
(Ver diagrama XVI)
O segundo centro, situado no umbigo (ou no plexo solar), recebe uma fora primria que se irradia em dez direes,
apresentando assim dez ondulaes ou ptalas.
Sua cor predominante uma curiosa mistura de vrias tonalidades do vermelho, contendo tambm muito de verde.
Do centro esplnico recebe um raio verde que invade tambm o abdome e vivifica o fgado, os rins, os intestinos e, de
modo geral, o aparelho digestivo; concentra-se particularmente no plexo solar.
Este centro tem imediata relao com os sentimentos e emoes, de diversas naturezas.
O centro astral correspondente, uma vez desperto, d a faculdade de perceber certa sensibilidade a todas as espcies de
influncias, porm sem ainda nada que se parea compreenso precisa advinda das faculdades inerentes vista e ao
ouvido.
Quando, pois, o centro etrico se torna ativo, o homem no corpo fsico comea a ter conscincia das influncias astrais;
sente vagamente a benevolncia ou a hostilidade; ou, ainda, o carter agradvel de certos lugares e desagradvel de
outros, sem saber absolutamente o porqu.
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O nome em snscrito deste centro Manipra.
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O Duplo Etrico - O Centro Cardaco
O Centro Cardaco
(Ver diagrama XVII)
Este chakra possui doze raios; amarelo dourado, brilhante. Recebe o raio amarelo do centro esplnico; quando a
corrente abundante e forte, imprime energia e regularidade.
Fluindo ao redor do centro cardaco, o raio amarelo impregna igualmente o sangue e por ele conduzido a todas as
regies do corpo. Dirige-se tambm ao crebro, impregnando-o, embora seu alvo principal seja a flor de doze ptalas,
situada no centro do stimo e mais elevado chakra.
O centro astral correspondente, quando desperto, confere ao homem a faculdade de admitir, de acolher com simpatia e
compreenso instintiva, os sentimentos de outras entidades astrais.
Assim, o centro etrico permite ao homem, em sua conscincia fsica, sentir as alegrias e tristezas de seus semelhantes,
e, s vezes mesmo, reproduzir em si mesmo, por simpatia, os sofrimentos e dores fsicas de outrem.
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O Duplo Etrico - O Centro Larngeo
O Centro Larngeo
(Ver diagrama XVIII)
O chakra de dezesseis raios e, por conseguinte, de dezesseis ptalas ou divises, o quinto. Sua cor tem muito de azul,
porm o efeito geral prateado brilhante, um pouco da claridade lunar caindo sobre a gua ondulante.
Recebe do chakra esplnico o raio violeta-azul. Este parece dividir-se depois; o azul claro atravessa e vivifica o centro da
garganta, enquanto o azul carregado e o violeta prosseguem at o crebro.
O azul claro d sade s regies da garganta. fora e elasticidade das cordas vocais num grande cantor, ou orador,
por exemplo, acompanham o brilho e a atividade particular deste raio.
O azul carregado consumido nas regies inferiores e centrais do crebro, enquanto que o violeta inunda as regies
superiores e parece comunicar vigor especial ao chakra do alto da cabea, distribuindo-se principalmente nas 960 ptalas,
que cercam exteriormente este centro.
O pensamento e a emoo de tipo espiritual elevado parecem depender, sobretudo do raio violeta.
O despelar do centro astral correspondente d a faculdade de ouvir os sons do plano astral, isto , a faculdade que no
mundo astral produz efeito semelhante ao que denominamos audio do mundo fsico.
Quando o centro etrico est desperto, o homem em sua conscincia fsica ouve vozes que s vezes lhe fazem todas as
espcies de sugestes. Pode ouvir msica, ou outros sons menos agradveis.
Quando funciona plenamente, o homem se torna clariaudiente nos planos etrico e astral.
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O pensamento contum estimulado pelo raio azul, misturado com parte do amarelo (proveniente do centro cardaco).
Em certas formas de idiotice, o curso do amarelo e do azul violeta para o crebro est quase que completamente
interrompido.
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O Duplo Etrico - O Centro situado entre os Superclios
O sexto centro, situado entre os superclios, tem 96 raios. Entretanto, as obras hindus descrevem-no apenas com duas
ptalas, sem dvida porque d a impresso de estar repartido em duas partes. Destas, uma de colorao
predominantemente de rosa, embora com muito de amarelo; na outra, predomina uma espcie de azul violceo.
O autor no conseguiu encontrar nenhuma descrio referente fonte donde sai a corrente prnica que aflui a este
centro, embora na Vida Interna se mencione que a aparncia azul-violcea metade deste centro esteja em estreita
harmonia com as cores dos tipos particulares de vitalidade que o vivificam. Parece tratar-se aqui do raio azul-carregado (e
violeta?) que passa pelo centro da garganta e vai at o crebro.
O desenvolvimento do centro astral correspondente confere a faculdade de perceber nitidamente a natureza e a forma
dos objetos astrais, em vez de sentir vagamente a sua presena.
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O despertar do centro etrico permite ao homem comear a ver objetos e ter, acordado, vrias espcies de vises de
certos lugares ou pessoas.
A faculdade notvel de aumentar ou diminuir o objeto examinado depende deste centro; descrev-la-emos no captulo
sobre a viso etrica.
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O Duplo Etrico - O Centro situado no Alto da Cabea
Este Centro, o stimo, situado no alto da cabea, constitudo diferentemente dos outros. Os livros hindus chamam-no
ltus de mil ptalas, embora o nmero exato de fora primria seja 960. Alm disso, possui uma espcie de vrtice
secundrio ou atividade menor, com doze ondulaes prprias.
Quando plenamente desperto, talvez o mais brilhante de todos os chakras apresentando todas as gamas possveis de
coloraes indescritveis e vibrando com rapidez quase inconcebvel. A poro central, de um branco deslumbrante,
apresenta um tom dourado em seu centro.
Este chakras recebe, em sua parte externa, o raio violeta que passa pelo centro larngeo; em sua parte central recebe o
raio amarelo proveniente do centro cardaco.
O despeitar do centro astral correspondente o coroamento da vida astral, pois confere ao homem a plenitude de suas
faculdades.
Em certos tipos humanos, os chakras astrais correspondentes ao sexto e stimo chakras etricos, convergem ambos para
o corpo pituitrio, sendo este ltimo rgo, praticamente, o nico elo direto entre o plano fsico e os planos superiores.
Em outros tipos humanos, no entanto, conquanto o sexto chakra esteja ligado ainda ao corpo pituitrio (ou hipfise), o
stimo inclina-se ou desvia-se at coincidir com o rgo atrofiado, chamado glndula pineal. Esta se torna, ento, nas
pessoas desse tipo, a ponte de comunicao direta com o plano mental inferior, sem aparentemente passar, como
comum, pelo plano astral intermedirio, ao que parece. Da a importncia atribuda plos ocultistas, algumas vezes, ao
desenvolvimento da glndula pineal.
O despertar do centro etrico permite ao homem deixar pelo mesmo o corpo fsico, com plena conscincia, e tambm
voltar ao estado normal, sem perd-la, de forma que a conscincia ter continuidade de dia e noite.
O motivo real da tonsura prescrita pela Igreja Catlica Romana deixar descoberto o chakra brahma-randra, de maneira a
dar plena liberdade energia psquica, a qual em suas meditaes os candidatos se esforam por despelar.
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O Duplo Etrico - Excrees
Excrees
(Ver diagrama XXI)
Assim como o corpo fsico denso absorve os seus alimentos do material recebido e elimina os detritos
atravs dos cinco rgos excretores, que so a pele, os pulmes, o fgado, os intestinos e os rins, assim
tambm o corpo etrico assimila o material que lhe suprido por meio de alimentao fsica e da absoro
do glbulo de vitalidade, e elimina seus detritos atravs dos vrios canais.
O Diagrama XXI ilustra tais excrees, cujos resultados podem ser assim descritos:
Pela respirao e pelos poros so expulsas, ao mesmo tempo, as partculas branco-azuladas de que o
prna foi extrado, outras ainda carregadas de prna rseo, mas suprfluas s necessidades do corpo, e
tambm os tomos provenientes dos raios azuis empregados pelo centro da garganta.
Pelos rgos excretores inferiores passam os tomos esvaziados provenientes do raio verde e do aparelho
digestivo, e tambm, no caso do homem comum, tomos do raio vermelho-alaranjado.
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Pelo alto da cabea, escapam os tomos provenientes dos raios azuis carregados e violceos.
O Duplo Etrico - Sinopse dos Resultados
Para comodidade e fcil referncia dos estudiosos, damos adiante, em forma tabelar, um sumrio
dos processos descritos nos captulos II a XI.
Por fim, o Diagrama XXIII mostra um perfil do corpo humano com a posio aproximada dos
centros etricos, das correntes de vitalidade e outras informaes teis.
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O Duplo Etrico Kundalini
Kundalini
Como j vimos, Kundalini ou o Fogo Serpentino uma das foras emanantes do Sol, inteiramente independente
e distinta de Fohat e de prna, e que, no estado atual dos nossos conhecimentos, acreditamos incapaz de ser
convertido em qualquer dessas duas energias.
Aparece ao clarividente, literalmente, como uma torrente de fogo lquido, percorrendo o corpo. Seu trajeto
normal uma espiral, semelhante s curvas de uma serpente; "Me do Mundo" nome bastante apropriado,
porque por ela que podem ser vivificados nossos diversos veculos.
Pode-se ver um antigo smbolo da coluna vertebral e de Kundalini, no tirso, basto com uma ponta cuniforme na
extremidade. Na ndia encontramos o mesmo smbolo: o basto a substitudo por um bambu, com sete ns,
que naturalmente representam os sete chakras ou centros de fora.
Em certos mistrios, em lugar do tirso se empregava um tubo de ferro que se supunha conter fogo.
A insgnia dos barbeiros, smbolo certamente muito antigo, com suas faixas em espiral e a protuberncia
terminal, tem a mesma significao, segundo dizem, pois o barbeiro moderno o sucessor dos antigos
cirurgies, que praticavam tambm a alquimia, cincia outrora mais espiritual do que material.
Kundalini existe em todos os planos que conhecemos e parece apresentar igualmente sete camadas ou graus
de potncia.
O corpo astral era, na origem, uma espcie de massa quase inerte, sem a mais vaga conscincia, sem
nenhuma capacidade definida de ao e sem conhecimento preciso do mundo ambiente. Sobreveio depois o
despertar de Kundalini no plano astral, no chakra correspondente as da base da espinha dorsal. Esta fora se
encaminhou ento para o segundo centro, o umbigo e o vitalizou, acordando, assim, no corpo astral, a
faculdade de sentir, de ser impressionado por todas as espcies de influncias, porm sem lhe dar ainda a
compreenso precisa.
Kundalini passa da ao terceiro centro (esplnico), ao quarto (cardaco), ao quinto (garganta), ao sexto (entre os
superclios) e ao stimo (no alto da cabea), despertando em cada um as diferentes faculdades descritas nos
captulos precedentes.
O mecanismo que nos d a conscincia do que se passa no astral interessante e merece ser bem
compreendido pelos estudantes. No corpo fsico, possumos rgos especiais, localizados, cada um, em regio
fixa e particular: rgos da vista, do ouvido, etc. Mas no corpo astral reina uma disposio completamente
diferente, pois no h ahi necessidade de rgos especializados para conseguir os resultados desejados.
A matria do corpo astral est em constante movimento; as partculas deslizam e turbilhonam como as da gua-
fervendo, e passam todas, sucessivamente, pelos centros de fora. Por conseguinte, cada um! Destes centros
confere, s partculas do corpo astral, a faculdade de responder a determinada categoria de vibraes,
correspondentes ao que no mundo fsico chamamos vibraes da luz, do som, do calor, etc.
Quando, pois, os centros astrais so vivificados e se pem a funcionar, conferem as diversas faculdades
matria toda do corpo astral, de tal forma que este se torna capaz de exercer seus atributos em qualquer regio.
por isto que o homem, aluando em seu corpo astral, pode ver tanto os objetos colocados sua frente, como
atrs, em cima e embaixo, sem precisar voltar a cabea. No se pode, pois, definir os chakras ou centros como
rgos sensrios, no -sentido vulgar do termo, embora proporcionem ao corpo astral faculdades sensoriais.
Entretanto, mesmo quando estes centros astrais esto plenamente despertos, no resulta, de maneira alguma,
que o homem possa transmitir ao corpo fsico a menor conscincia da ao dos mesmos.
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que o homem possa transmitir ao corpo fsico a menor conscincia da ao dos mesmos.
Na realidade, em sua conscincia fsica ele pode muito bem ignorar por completo essa ao.
O nico modo de transmitir ao crebro fsico a conscincia das experincias astrais se d pelo prvio despertar
e ativamento dos centros etricos correspondentes.
O mtodo d despert-los exatamente o mesmo adotado no corpo astral, isto , pelo despertar de Kundalini,
que dorme na matria etrica, no chakra situado prximo da base da espinha dorsal.
O despertar de Kundalini resulta do ativamento do centro na base da espinha, mediante um esforo prolongado
e persistente da vontade. Desperto Kundalini, sua fora tremenda vivifica sucessivamente os demais centros.
O efeito produzido sobre estes centros o de conferir conscincia fsica as faculdades despertas pelo
desenvolvimento dos centros astrais correspondentes.
Mas, para obter estes resultados, necessrio que o fogo serpentino passe de chakra em chakra, em certa
ordem e maneira variveis segundo os tipos humanos.
Os ocultistas, que conhecem os fatos por experincia prpria, so extremamente cuidadosos em no dar a
indicao quanto ordem em que o fogo serpentino deve passar atravs dos chakras.
A razo disto que h muitos e srios perigos, cuja gravidade no deve ser ocultada, para aqueles que
despertam Kundalini, acidental ou prematuramente. Fazem-se as mais/solenes advertncias a quem cogite em
fazer qualquer tentativa deste gnero, antes do momento azado ou sem a direo de um Mestre ou um ocultista
experimentado.
Antes do despertar de Kundalini, absolutamente essencial que o homem tenha atingido certo grau de pureza
moral e tambm sua vontade seja suficientemente forte para dominar esta fora. Alguns dos perigos
relacionados com o fogo serpentino so puramente fsicos. Seu movimento descontrolado produz
freqentemente intensas dores fsicas e pode at facilmente romper tecidos e destruir a vida fsica. Pode
igualmente prejudicar os veculos superiores ao fsico.
Um dos efeitos muito freqentes de seu despertar prematuro dirigir-se ele para as regies inferiores, em lugar
de se elevar para as partes superiores do corpo; excita, desta forma, paixes menos desejveis, estimula-as e
intensifica-as a tal ponto que o homem no lhes pode resistir. Nas garras dessa fora, ele to impotente,
quanto o nadador nas mandbulas de um tubaro.
Esses homens se tornam stiros, monstros de depravao, porque esto a merc de uma fora de todo
desproporcional capacidade da resistncia humana. provvel que alcancem certos poderes supranormais,
mas estes s serviro para p-los em contato com seres subumanos, com os quais no deve a humanidade
manter intercmbio. E para safar-se desta sujeio, poder ser necessrio mais de uma encarnao.
H uma escola de magia negra que, com este propsito, se utiliza de Kundalini, porm os adeptos da Boa Lei,
ou Magia Branca, jamais fazem uso dos centros de fora inferiores empregados por esta escola.
Alm disto, o desenvolvimento prematuro de Kundalini intensifica tudo na natureza humana e afeta mais
prontamente as qualidades ms do que as boas. No corpo mental, por exemplo, desperta facilmente a ambio
e esta logo cresce excessivamente; e o grande aumento da inteligncia acompanhado de orgulho anormal e
satnico.
Kundalini no uma fora comum, mas algo de irresistvel. O ignorante que, por infelicidade, a despertar, deve
imediatamente consultar uma pessoa competente. Segundo os dizeres do Hathayogapradipika, "Ela conduz os
iogues libertao e os tolos escravido".
Algumas vezes o fogo serpentino se desperta espontaneamente; sente-se ento um calor morno, e em casos
raros, pode comear a mavimentar-se por si.
Neste ltimo caso, apareceriam provavelmente dores intensas, pois os canais no esto preparados para a
passagem do fogo serpentino, e este tem que abrir caminho queimando grande massa de detritos etricos,
processo este necessariamente doloroso.
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processo este necessariamente doloroso.
Em tais casos, a fora fluir usualmente de baixo para cima, pelo interior da coluna vertebral, em lugar de seguir
o curso em espiral, que o ocultista aprende a faz-lo seguir. preciso, se possvel, deter, por um esforo de
vontade, esta marcha ascendente; porm se no se conseguir isto, o que provvel, a corrente sair sem
dvida pela cabea e se perder na atmosfera, sem qualquer outro dano seno um enfraquecimento. Talvez
possa tambm causar perda momentnea da conscincia. Entretanto, os perigos realmente graves provm, no
do fluxo ascendente, mas do descendente.
Em cada encarnao preciso renovar o domnio de Kundalini, pois em cada vida os veculos so novos,
porm quem j o conseguiu -completamente uma vez, a repetio lhe ser mais fcil.
A formao do elo entre a conscincia fsica e a do EGO tem tambm suas correspondncias nos nveis
superiores. No EGO corresponde sua ligao com a conscincia da Mnada, e na Mnada, com a
conscincia do Logos.
A idade no parece afetar o desenvolvimento dos chakras por meio de Kundalini, mas a sade uma
necessidade, pois s um corpo vigoroso pode suportar a tenso.
A Tela Atmica
(Ver diagrama XXIV)
Como j vimos, a relao entre os chakras do corpo astral e os do duplo etrico muito estreita. Entre estas
duas sries de chakras e interpenetrando-os de maneira difcil de descrever, existe uma tela ou filtro de textura
muito cerrada, formada de uma s camada de tomos fsicos muito comprimidos e permeados de uma
variedade especial de prna.
O prna que passa normalmente do astral ao fsico, tal que pode, com toda a facilidade, atravessar o filtro
atmico , porm este ope uma barreira absoluta a qualquer outra fora incapaz de empregar a matria atmica
dos dois planos.
O filtro assim uma proteo, proporcionada pela natureza, a fim de impedir a abertura prematura da
comunicao entre os planos astral e fsico.
Sem esta sbia previso, todas as espcies de experincias astrais invadiriam a conscincia fsica, o que para
a maioria dos homens s seria prejudicial.
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A qualquer momento uma entidade astral poderia introduzir foras que o indivduo comum no estaria
preparado para enfrentar, ou que excedessem sua capacidade de controle. Tal indivduo estaria sujeito
obsesso por qualquer entidade astral que deseja-se apossar-se de seu veculo.
O filtro atmico uma defesa eficaz contra estas possibilidades indesejveis. Nas condies normais, serve
tambm para impedir que chegue a conscincia do crebro fsico a lembrana de nossas atividades durante o
sono.
Pode acontecer que, em sua volta, o corpo astral consiga provocar uma momentnea impresso no duplo
etrico e no corpo fsico denso, de tal maneira que este, ao acordar, tenha uma lembrana clara, embora breve.
Em geral a lembrana se apaga rapidamente; quanto mais o homem se esforar em ret-la, menos o
conseguir, pois cada esforo produz no crebro fsico, vibraes que tendem a amortecer as subtis vibraes
astrais.
, pois, evidente que qualquer leso no filtro protetor um grave desastre. Pode produzir-se de diferentes
maneiras.
Toda emoo violenta, ou de carter malfico, que provoque no corpo astral uma espcie de exploso, pode
produzir uma leso que rompa esta delicada membrana, e ento, como diremos, enlouquecer o indivduo
afetado. Um susto enorme, um acesso de clera, pode produzir efeito semelhante.
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O Duplo Etrico - O Nascimento
O Nascimento
Poderemos agora abordar proveitosamente o estudo do duplo etrico, em relao com o
nascimento e a morte do corpo fsico.
Quem tenha estudado o mecanismo da reencarnao, sabe que, no caso do corpo etrico,
intervm um fator que no atua no caso dos corpos astral e mental. O duplo etrico destinado ao
Ego reencarnante antecipadamente construdo por um elemental, que a forma-pensamento
conjunta dos Quatro Devarajas, cada um dos quais governa um dos quatro subplanos etricos
da matria fsica. A principal tarefa deste elemental construtor preparar o molde etrico no qual
se formaro as partculas fsicas do novo corpo a nascer.
A forma e a cor deste elemental variam nas diferentes fases. Na primeira, ele exprime a forma e
a dimenso do corpo que deve construir. Ao ver esta espcie de pequeno boneco no princpio,
ao redor e depois no interior do corpo da me, os clarividentes tomaram-no, algumas vezes,
erradamente, pela alma da criana; na realidade o molde de seu futuro corpo fsico.
Quando o feto encheu completamente o molde e est pronto para nascer, comea o
desenvolvimento da forma na nova fase, apresentando as dimenses, o tipo e as condies do
corpo, tal como ser no momento em que o elemental o deixar, depois de terminada a sua
tarefa. Aps a partida do elemental, todo o crescimento ulterior do corpo estar a cargo do
prprio EGO.
Em ambos os casos o prprio elemental serve de molde. Suas cores representam, em grande
parte, as qualidades requeridas no corpo a construir, e sua prpria forma tambm, em geral, a
destinada ao corpo. Ao terminar o seu trabalho, cessa a energia que mantinha a coeso de suas
molculas, e o elemental desagrega-se.
Para determinar a qualidade de matria etrica que entrar na constituio do corpo etrico, dois
pontos devem ser considerados: primeiro, o tipo de matria, encarado sob o ponto de vista dos
Sete Raios ou divises verticais, a seguir, a qualidade de matria, encarada sob o ponto de vista
de delicadeza ou grosseria, divises horizontais. O primeiro tipo, o do raio, determinado pelo
tomo fsico permanente, no qual esto impressos o tipo e o sub-tipo. O segundo determinado
pelo karma passado do indivduo; o elemental construtor est encarregado de produzir um corpo
adequado aos requisitos da pessoa. Em suma, o elemental representa a poro de karma
(prrabda) individual que deve ser expresso no corpo fsico. Da seleo operada pelo elemental
construtor dependem, por exemplo, inteligncia natural ou a estupidez, a calma ou a
irritabilidade, a energia ou a indolncia, a sensibilidade ou a inrcia do corpo. As potencialidades
hereditrias esto latentes no vulo materno e no espermatozide paterno; o elemental extrai
deles os elementos necessrios ao caso.
Embora o elemental esteja, desde o incio, encarregado do corpo a construir, o EGO no entra
em relao com sua futura habitao seno mais tarde, pouco antes de seu nascimento fsico.
Se as caractersticas a impor pelo elemental so poucas, ele pode retirar-se logo, e deixar o
corpo a cargo do Ego. Pelo contrrio, se for preciso muito tempo para desenvolver as limitaes
exigidas, o elemental pode permanecer com o encargo
53 do corpo at o stimo ano.
Se as caractersticas a impor pelo elemental so poucas, ele pode retirar-se logo, e deixar o
corpo a cargo do Ego. Pelo contrrio, se for preciso muito tempo para desenvolver as limitaes
exigidas, o elemental pode permanecer com o encargo do corpo at o stimo ano.
A no ser que o elemental esteja encarregado de obter um resultado especial nas feies, como
a beleza excepcional ou o contrrio, o principal trabalho neste sentido sero os pensamentos da
me e as formas-pensamentos que flutuam ao redor dela.
O novo corpo astral posto em relao com o duplo etrico logo na primeira fase, e exerce
grande influncia sobre sua formao; por intermdio dele tambm o corpo mental age sobre o
sistema nervoso.
A Morte
Como j temos assinalado, o duplo etrico pode, em certas condies, ser separado do corpo
fsico denso, continuando, no entanto, preso a ele por um fio ou cordo de matria etrica.
Quando sobrevm a morte, a tela vital bdica, acompanhada do prna, desprende-se da matria
fsica densa e recolhe-se no corao, ao redor do tomo permanente.
tomo, tela bdica e prna, elevando-se pelo Sushumna-nadi secundrio, atingem o terceiro
ventrculo cerebral, depois o ponto de juno das suturas parietal e occipital, e finalmente
abandonam o corpo.
A tela vital bdica continua a envolver o tomo permanente fsico, no corpo causal, enquanto
aguarda o dia em que ser formado novo corpo fsico.
A retirada do duplo etrico, acompanhado, sem dvida, do prna, destri a unidade integral do
corpo fsico: desde ento este no representa mais do que uma massa de clulas
independentes. A vida destas ltimas no sofre interrupo alguma, e a prova disto dada pelo
fato muito conhecido de que s vezes os pelos de um cadver continuam a crescer.
J que, com a retirada do duplo etrico, o prna cessa de circular, as vidas inferiores, isto , as
clulas, emancipam-se e comeam a desagregar o corpo, at ento bem organizado.
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clulas, emancipam-se e comeam a desagregar o corpo, at ento bem organizado.
No momento da morte, o corpo est, pois, mais vivo do que jamais o fra; vivo em suas
unidades, porm morto como organismo. No dizer de Elifas Levi: "Tranformao atesta
movimento, e todo movimento revela vida. O cadver no se decomporia se estivesse morto;
todas as molculas que o compem esto vivas e lutam por sua separao". (Isis sem vu, II. )
Durante a retirada do duplo, e tambm depois, toda a vida passada do homem passa
rapidamente em revista ante a Ego, revelando cada rinco esquecido de memria, todos os
segredos, quadro aps quadro, acontecimento aps acontecimento. Em alguns segundos, o
EGO rev toda sua existncia, verifica os xitos e fracassos, amores dios; nota a tendncia
predominante no conjunto, e afirma o pensamento diretor de sua vida, determinando a regio em
que passar a maior parte de sua existncia pstuma. Como diz o Kaushitakopanishad, na
ocasio da morte, prna recolhe tudo, e retirando-se do corpo, entrega-o ao Conhecedor, que
o receptculo de tudo.
Neste estgio, sucede geralmente uma curta fase de tranqila inconscincia, devida separao
da matria etrica e de sua mistura com o corpo astral, o que impede o homem de funcionar
tanto no mundo fsico como no astral. Certas pessoas se libertam da envoltura etrica em alguns
instantes; outras repousam nele durante horas, dias e at semanas; mas o comum levar
apenas algumas horas.
Com o perpassar dos dias, os princpios superiores desprendem-se pouco a pouco do duplo, e
este, por sua vez, torna-se um cadver etrico que fica nas proximidades do corpo denso, e
ambos se decompem ao mesmo tempo.
Estes espectros etricos vem-se freqentemente nos cemitrios, ora como nevoeiros, ora como
clares, violceos ou branco-azulados, e apresentam freqentemente aspecto desagradvel,
devido ao estado mais ou menos adiantado de sua decomposio.
Uma das grandes vantagens da incinerao a de, pela destruio do corpo fsico, tirar ao corpo
etrico seu centro de atrao, facilitando sua rpida decomposio.
Se um homem for bastante insensato para agarrar-se vida fsica e mesmo ao seu prprio
cadver, a conservao deste pela inumao ou embalsamento constitui, para ele, grande
tentao e facilita enormemente suas deplorveis intenes.
Com o tempo, apesar de seus esforos, gasta-se a casca etrica, mas, em geral, no antes de
haverem sofrido horrorosamente.
H pessoas caridosas, entre os mortos e outros, que procuram ajudar esses infelizes, mas
raramente o conseguem.
O desencarnado que estiver nessas condies, poder tentar pr-se em relao com o mundo
fsico, por intermdio de um mdium, embora, geralmente, os guias espirituais deste se
oponham com todas as suas foras, pois sabem que o mdium se expe obsesso ou loucura.
s vezes, uma mdium inconsciente, geralmente moa sensitiva, pode encontrar-se "tomada",
porm a tentativa s bem sucedida quando o EGO da jovem perdeu o seu domnio sobre os
veculos, por ter ela se deixado arrastar por pensamentos ou paixes indesejveis.
Outras vezes tambm, a alma humana, errando por esse triste mundo, pode chegar a obsedar
parcialmente um animal, escolhido entre os menos desenvolvidos, como o gado, porcos,
carneiros embora gatos, ces ou macacos tambm possam ser utilizados.
Parece que este fato, nos tempos modernos, isto , na Quinta Raa (a ariana), substitui a
horrorosa existncia dos vampiros, verificada entre as populaes da Quarta Raa (a atlante).
A associao com um animal permite ao defunto libertar-se somente pouco a pouco e mediante
considerveis esforos, efetuados provavelmente durante muitos dias.
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O Duplo Etrico - As Curas
As Curas
Como j dissemos, um homem de sade robusta emite, sem cessar, emanaes vitais
suscetveis de ser absorvidas por outras pessoas, cujo vigor aumentar; essas emanaes
podem ainda curar pequenos incmodos ou, pelo menos, favorecer a cura.
Mas, como as correntes prnicas podem ser submetidas vontade, possvel pessoa dirigir
conscientemente os fluxos de vitalidade que nela tm sua fonte e tambm aumentar a sua
intensidade. Dirigindo-os a um paciente enfraquecido, porque seus rins no funcionam
normalmente, h a probabilidade de auxiliar eficazmente o seu restabelecimento. A vitalidade
adicional, transmitida pelo curador, mantm em funo o mecanismo fsico do paciente, at que
este fique bem restabelecido, para especializar o prna do qual tem necessidade.
A cura de pessoas dbeis por outras vigorosas pode, portanto, ser, em certos casos,
determinada pela simples aproximao fsica; o fenmeno pode ser ou inteiramente automtico e
inconsciente, ou favorecido e acelerado de um modo quase ilimitado, por um esforo consciente.
Muitas vezes se pode causar muito benefcio, apenas derramando no paciente copiosas
correntes de vitalidade, que vo inundar o seu organismo. O operador pode ainda dirigi-las a
determinada regio, que se ache em ms condies. O simples aumento da circulao prnica
basta para curar muitas afeces pouco graves. As molstias nervosas denotam sempre um
desequilbrio do duplo etrico; as perturbaes digestivas e a insnia no tm outra origem. As
dores de cabea no habitualmente causadas por um estado congestivo, seja do sangue, seja
do fluido vital, chamado, s vezes, magnetismo. Uma corrente abundante projetada pelo curador
cabea do paciente, suprime a enxaqueca, levando consigo a matria congestionada.
Um mtodo ainda mais eficaz consiste em criar o rgo na matria mental e depois incorpor-lo
na matria astral, e em seguida densific-la por meio da matria etrica. Finalmente, deve
encher-se o molde de elementos gasosos, lquidos e slidos, utilizando-se os materiais
disponveis no corpo e tomando do exterior o que faltar.
Eis um modo prtico e eficaz de empreender uma cura pelo magnetismo: ao paciente, colocado
em posio confortvel, sentado ou deitado, recomenda-se-lhe banir tanto quanto possvel toda
tenso muscular. Ser melhor, ainda, que se instale numa poltrona de braos slidos e lisos; o
operador senta-se de lado, sobre um dos braos da poltrona, ficando um pouco mais alto do que
o paciente. Com as mos comea, ento, a efetuar passes sobre o corpo do doente, ou sobre a
regio afetada, e faz um esforo de vontade para retirar do corpo a matria etrica
congestionada ou enferma.
Estes passes podem ser executados sem tocar o indivduo, embora haja vantagem em repousar
a palma da mo, suave e levemente, sobre a epiderme. Aps cada passe, o operador deve
tomar a precauo de expelir para longe a matria etrica assim retirada, sem o que poderia
conserv-la consigo e logo sofreria pessoalmente os males de que libertou o paciente, fato este
que j se tem verificado muitas vezes.
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Exemplificando: o operador, aps suprimir a dor de um dente ou de um membro do paciente, no
demora a sentir dor idntica, no dente ou no membro correspondente.
A. P. Sinnett cita um caso interessante. Uma senhora, aps ter sido curada de reumatismo
crnico, estabeleceu-se numa regio da Europa, distante donde residia o magnetizador, que
morreu quatro anos mais tarde. Imediatamente a enfermidade voltou a manifestar-se com a
mesma virulncia na antiga paciente.
Parece que o magnetismo mrbido retirado do corpo da doente pelo operador, no fra
destrudo, tendo permanecido durante anos na proximidade da aura do mesmo, e aps a morte
deste voltou ao seu antigo centro.
Basta, em geral, sacudir vivamente as mos para o solo, afastando-as de si. O magnetismo pode
ainda ser abandonado numa bacia cheia de gua, tendo-se, naturalmente, o cuidado de
esvaziar, logo a seguir, o seu contedo.
Ser recomendvel, aps esta primeira parte do tratamento, lavar as mos antes de passar
seguinte, que a parte positiva.
Diz-se que possvel dirigir o magnetismo malso para certas categorias de elementais que o
utilizaro. A parbola bblica do rebanho de porcos seria uma descrio alegrica disto.
De certo, ser melhor, segundo pensamos, proceder assim, a deixar o magnetismo doentio perto
da aura de quem efetuar a cura ou de outras pessoas que se encontrem nas proximidades.
Uma variante de tratamento, que particularmente til nos casos de congesto local, consiste
em colocar as mos em cada lado da regio enferma e fazer passar, da mo direita para a
esquerda, uma corrente de magnetismo purificador, que expulsa a matria congestionada.
Aps esta preparao, a pessoa que vai efetuar a cura, procura derramar o seu fluido magntico
e o seu prna pessoal sobre o paciente.
Isto pode ser feito, como precedentemente, por meio de longos passes, sobre todo o corpo do
enfermo, ou passes curtos sobre a zona atingida. Pode-se ainda empregar as duas mos,
fazendo passar a corrente da mo direita para a esquerda, atravessando a parte do corpo que
precise de tratamento.
O estudante compreender, sem dificuldade, quanto desejvel que goze boa sade a pessoa
que deva efetuar a cura; sem isto, arrisca-se a transmitir ao paciente parte de seu magnetismo
malso.
preciso notar que, nas curas magnticas, as roupas, sobretudo os tecidos de seda, constituem
obstculo corrente; o paciente deve, pois, segundo o permitirem as circunstncias, estar
vestido o menos possvel.
H, sem dvida, outras maneiras de agir sobre o corpo etrico, pois os corpos mental, astral e
fsico esto to estreitamente associados que um deles pode certamente afetar os outros.
De modo geral, pode-se dizer que tudo o que favorece a sade fsica, reage favoravelmente
sobre os veculos superiores. Msculos no exercitados, por exemplo, tendem no s a
degenerar, como ainda a produzir congesto do magnetismo; isto produz no duplo etrico um
ponto fraco, que pode dar passagem a germes perniciosos, como os de uma infeco.
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ponto fraco, que pode dar passagem a germes perniciosos, como os de uma infeco.
Igualmente, a m sade mental ou astral quase sempre, mais cedo ou mais tarde, se traduz em
doena fsica. A pessoa predisposta a "agitar-se" astralmente, isto , a desperdiar sua energia
em emoes, preocupaes e confuses por motivos insignificantes, arrisca-se a perturbar o
corpo astral de outras pessoas sensveis. Alm disso, freqentemente esta contnua agitao
astral reage sobre o corpo fsico, por intermdio do corpo etrico e d origem a diversas
molstias nervosas.
Todas as afeces especficas dos nervos, por exemplo, tm diretamente por causa as
preocupaes, inteis, que bem depressa desapareceriam se se pudesse ensinar ao paciente a
conservar os seus veculos em calma e em paz.
A cura magntica quase que se confunde com o. mesmerismo, que examinaremos a seguir.
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O Duplo Etrico O Mesmerismo
O Mesmerismo
O estudante deve distinguir com preciso a diferena perfeitamente ntida e definida entre
hipnotismo e mesmerismo.
O hipnotismo, cuja denominao deriva da palavra grega hupnos (sono), , literalmente, a arte
de adormecer. Consiste, de ordinrio, numa paralisia nervosa, provocada por ligeiro esforo
imposto aos nervos oculares e outros. No constitui perigo em si mesmo, embora possa
naturalmente servir a fins ilcitos ou culposos. Torna muitas vezes o paciente insensvel ao
sofrimento e pode proporcionar repouso salutar ao sistema nervoso. Em princpio, o paciente
conduzido voluntariamente a esse estado, cujo efeito mais importante submet-lo em maior ou
menor grau ao domnio do magnetizador. Dentro de limites que variam conforme o
temperamento e o carter do paciente, o grau de hipnose e o poder e habilidade do operador,
este pode impor sua vontade.
Esta anestesia mesmrica j tem permitido efetuar operaes cirrgicas de importncia maior ou
menor.
O estudo talvez mais conhecido deste gnero de operaes, encontra-se numa obra publicada
em 1842 pelo Dr. Esdaile, intitulada: Mesmerism in India.
Outro cirurgio, o Dr. Elliotson, praticou tambm numerosas operaes empregando a anestesia
mesmrica, h cerca de trs quartos de sculo, em Londres. Nesta poca, o clorofrmio era
desconhecido e toda sala de operaes era uma cmara de torturas.
Interessantes relatos da obra desses dois inovadores vm referidos no livro The Rationale of
Mesmerism, de A. P. Sinnett, que muito recomendamos a nossos leitores.
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passa ao operador, que faz com que sua vontade seja cumprida pelo magnetizado.
Suponhamos, por exemplo, que um brao tenha sido mesmerizado e o fluido magntico do
paciente tenha sido substitudo pelo do operador. Se a mo deste ltimo for ferida, o paciente
pode sentir o efeito, porque tem ligado ao seu crebro o ter nervoso do operador. Por
conseguinte, ao receber a mensagem transmitida pelo crebro do operador, imagina que ela lhe
trazida pelo seu prprio ter nervoso, e assim o sente. Este fenmeno habitualmente
chamado simpatia magntica; a literatura especial sobre este assunto est cheia de exemplos
deste gnero.
Estas s servem para concentrar o fludo e, talvez, para ajudar a imaginao do operador, pois
tudo o que a favorea, fortifica a convico, a qual constitui a base principal do pensamento em
ao. O mesmenizador hbil pode, no entanto, magnetizar sem fazer nenhum passe, bastando-
lhe, para obter os resultados desejados, olhar o paciente e emitir-lhe a sua vontade.
O mecanismo etrico do corpo parece apresentar duas divises distintas: uma inconsciente,
ligada ao grande simptico, e outra consciente, ou voluntria, ligada ao sistema crebro-
espinhal. Parece tambm que possvel mesmenizar a segunda, mas no a primeira. O
mesmerizador no pode, pois, em geral, influenciar no paciente as funes vitais normais, tal
como a respirao ou a circulao do sangue.
Da talvez o motivo de a Teosofia nos dizer que no corpo fsico o prna existe sob duas formas
principais: no duplo etrico, o prna vigorisador, e no corpo denso, o prna automtico.
Assim como no caso das curas magnticas, naturalmente em extremo desejvel que o
mesmerizador seja fisicamente so. Com efeito, derrama no paciente no s o prna, mas
tambm as suas emanaes pessoais, donde a possibilidade de transmitir-lhe uma enfermidade.
Alm disto, como as matrias astral e mental so igualmente transmitidas, tambm o podem ser
as doenas morais e mentais.
O mesmerismo, praticado exclusivamente para cura por pessoas que saibam o que fazem e
jamais abusem de seu poder, apresenta muitas vantagens. Com outras finalidades, de certo, seu
emprego deve ser desaconselhado.
O mesmerismo possui uma vantagem sobre a cura pela vontade. Quando as energias desta so
infundidas no corpo fsico, corre-se o risco de levar a doena aos veculos mais sutis, donde ela
procede e, assim, impedir o resultado final no plano fsico, de males que tm sua origem no
mental e nas emoes. O mesmerismo, como processo de cura, no oferece este perigo.
Os monges, sentados em crculo ou formando um quadrado, seguram nas mos uma corda, da
qual pendem barbantes que mergulham numa grande bacia cheia de gua. Os monges vo se
substituindo e recitando textos sagrados durante vrios dias, sem interrupo, conservando
nitidamente no pensamento a inteno de abenoar.
A gua, aps ter sido assim magnetizada fortemente, distribuda aos assistentes; uma pessoa
doente poder tambm segurar um dos fios ligados corda.
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doente poder tambm segurar um dos fios ligados corda.
Poucas pessoas o sabem fazer conscientemente, sem dvida, pelo menos no Ocidente. Mas
esse fato explica, pelo menos em parte, que certas pessoas tenham "boa mo" nas culturas de
plantas e flores.
Este fenmeno tem tambm outras causas mais comuns: a prpria composio do duplo etrico
e de outros veculos, e tambm a afinidade da pessoa com os elementais. Destes so mais
amigos seus aqueles cujo elementos predominem nos veculos da pessoa.
Alm disto, certas pessoas, que sofrem de falta de vitalidade, possuem a faculdade, que em
geral elas prprias no percebem, de subtrair a seus vizinhos suas reservas de prna. Se tais
pessoas, semelhantes a vampiros, apenas se apoderassem de partculas etricas inutilizadas e
normalmente eliminadas pelo corpo, no haveria nisso inconveniente algum. Mas a suco
muitas vezes to intensa, que toda a circulao prnica da vtima acelerada e partculas rseas
so retiradas antes que seu contedo prnico tenha sido assimilado. Um vampiro vido pode,
assim, em poucos minutos, deixar a vtima completamente exausta.
Quase nada aproveita da vitalidade que furta aos outros, porque o seu prprio sistema tende a
dissip-la antes de a ter convenientemente assimilado.
H casos anormais em que uma entidade estranha procura apossar-se e obsedar o corpo fsico
de uma pessoa. Pode-se dar o caso tambm de haver necessidade de dormir num carro de
estrada de ferro, por exemplo, onde estejam pessoas do tipo vampiro ou cujas emanaes sejam
grosseiras ou indesejveis. Finalmente, o estudante pode ser obrigado e freqentar lugares onde
haja doenas.
Certas pessoas so a tal ponto sensitivas, que chegam a reproduzir em seu prprio corpo os
sintomas apresentados por outras, que se acham enfraquecidas ou doentes. H ainda outras
que sofrem muito com as mltiplas vibraes emitidas nas grandes cidades.
Em todos os casos acima, uma concha etrica pode ser utilizada com grande proveito, para
autoproteo. preciso, entretanto, no esquecer que a concha etrica, tolhendo a entrada da
matria etrica, impede tambm a sua sada e, por conseguinte, as nossas prprias emanaes
etricas, muitas das quais so txicas, ficaro encerradas nessa concha.
Esta criada por um esforo de vontade e de imaginao. Consegue-se isto de duas maneiras:
ou densificando a periferia da aura etrica que reproduz, em ponto maior, a forma do corpo; ou
ento, constituindo, com materiais tomados ao ambiente, um ovide de matria etrica.
prefervel o segundo processo, embora exija esforo muito mais intenso e conhecimento mais
completo da maneira como a matria fsica modelada pela vontade.
Os estudantes que desejem proteger seus corpos fsicos durante o sono, por meio de uma
concha etrica, devem tomar o cuidado de form-la com matria etrica e no matria astral.
Conta-se o caso de um estudante que cometeu este erro; em conseqncia, o corpo fsico ficou
sem nenhuma proteo, enquanto o seu possuidor saa em corpo astral dentro de uma concha
impenetrvel, que impedia totalmente sua conscincia cativa de receber e transmitir algo do
exterior.
A formao da concha etrica, antes de ir dormir, pode facilitar a transmisso das experincias
do Ego conscincia de viglia, impedindo os pensamentos que, flutuando no mundo etrico,
incessantemente assaltam nossos veculos, penetrando no crebro etrico adormecido e
misturando-se aos pensamentos deste mesmo crebro.
A parte etrica do crebro, onde funciona a imaginao criadora, desempenha papel ativo nos
sonhos, sobretudo nos que so provocados por impresses externas ou por qualquer presso
interna nos vasos cerebrais. Estes sonhos tm em geral carter dramtico, pois tudo o que est
acumulado no crebro fsico entra em ao pelo crebro etrico, que arranja, dissocia e
recompe esses elementos a seu bel-prazer, e forma assim o mundo inferior dos sonhos.
Durante o sono, a parte etrica do crebro est ainda mais merc das correntes de
pensamentos exteriores. Os meios indicados acima permitiro ao estudante evitar estes
inconvenientes.
Em certos casos, no ser necessrio envolver todo o corpo; bastar constituir uma pequena
armadura local, para se preservar de um determinado contato.
H pessoas sensitivas que no podem dar apertos de mo sem sentir vivo sofrimento. Neste
caso, pode-se formar um escudo temporrio de matria etrica, por um esforo de vontade e de
imaginao, o qual proteger completamente a mo e o brao contra a entrada de toda partcula
carregada de magnetismo indesejvel.
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Escudos deste gnero podem proteger contra o fogo; mas, para isto, preciso ter conhecimento
muito mais completo de magia prtica.
Estes escudos de matria etrica (cuja camada mais fina se presta de tal modo manipulao
que se torna absolutamente impenetrvel ao calor) podem ser assim estendidos sobre as mos,
os ps, ou ainda sobre as pedras ardentes ou outras substncias empregadas em cerimnias de
andar sobre o fogo, ainda em uso em certas partes do mundo.
A Mediunidade
Mdium, a pessoa anormalmente constituda, cujos corpos etrico e fsico denso podem ser
facilmente deslocados. O duplo eltrico deslocado fornece, em grande parte, a base fsica aos
fenmenos de materializao.
Em geral, formas assim materializadas quase no se afastam do mdium, pois a matria que as
constitui sofre uma atrao que no cessa de repux-las para o corpo do qual procedem; tanto
que, se a figura materializada permanecer por muito tempo afastada do mdium, desagrega-se,
e a matria com a qual foi formada volta instantaneamente sua fonte.
As formas destes gneros s podem resistir por alguns instantes s intensas vibraes de uma
luz forte.
A mediunidade , em suma, perigosa e, por sorte, relativamente rara; acarreta grande tenso e
perturbaes no sistema nervoso. Quando o duplo etrico deslocado, em realidade ele se
divide em dois. No poderia ser inteiramente separado do corpo fsico denso, sem disso resultar
a morte, porque a fora vital, ou prna, no pode circular sem a presena de matria etrica. A
retirada parcial do duplo suficiente para deixar o corpo denso em sono letrgico e quase
suspender as funes vitais; este perigoso estado seguido naturalmente de um esgotamento
extremo.
O espantoso desperdcio de vitalidade devido supresso dos meios que permitem ao prna
circular, explica a prostrao dos mdiuns aps uma sesso e tambm porque muitos deles
acabam por incorrer no vcio da embriagues. Pedem aos estimulantes a satisfao da imperiosa
necessidade de energia, provocada pelo seu sbito enfraquecimento.
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William Crookes, pgina 41 de sua Researches (Pesquisas), escreveu o seguinte: "Aps ter
verificado o penoso estado de prostrao nervosa e corporal em que algumas dessas
experincias deixaram o Sr. Home, aps t-lo visto deitado no cho, quase sem sentidos, plido
e mudo, como duvidar de que a evoluo da fora psquica seja acompanhada de um
desperdcio correspondente de fora vital?
Nas sesses espritas, o clarividente v o duplo etrico que sai, em geral, do lado esquerdo do
mdium, porm, s vezes, da superfcie toda do corpo este duplo que, muitas vezes,
constitui o "esprito materializado", modelado facilmente e de diversas maneiras pelos
pensamentos dos assistentes, aumentando a sua fora e vitalidade quando o mdium est
mergulhado em transe profundo. Habitualmente no intervm nenhum esforo consciente por
parte dos assistentes; no obstante, o resultado pode ser sistematicamente obtido. Assim, H. P.
Blavastsky relata que, durante os notveis fenmenos obtidos na granja dos Eddy, ela modelou
sistematicamente a forma do "esprito", que foi visto pelos assistentes, sob diversas aparncias.
A matria etrica, modelada em formas deste gnero, embora invisvel vista ordinria, pode,
entretanto, impressionar uma chapa fotogrfica, porquanto esta sensvel a certos
comprimentos de ondas luminosas, no perceptveis vista humana. esta a explicao de
todos os casos verificados, em que "formas de espritos" apareceram em negativos de retratos
fotogrficos comuns.
Para que do corpo fsico possa ser subtrada grande quantidade de matria, sem perigo de
morte, preciso que haja absoluta passividade. O mdium, em geral, conserva-se bem
consciente, no fundo, mas a menor tentativa de afirmar a individualidade ou de pensar de
maneira contnua, enfraquece imediatamente a forma que est materializada ou f-la voltar
fonte originria. Um choque ou perturbao sbita ou qualquer tentativa para agarrar a "forma-
esprito", so extremamente perigosos e podem mesmo produzir a morte.
Alm da matria etrica, acontece muitas vezes que certa quantidade de matria fsica,
principalmente gasosa e lquida, retirada do corpo do mdium. Citam-se casos em que,
durante a materializao, o corpo do mdium diminua visivelmente de volume, enquanto o
aspecto deprimido, enrugado, do rosto, oferecia, diz-se, espetculo singularmente horrvel e
penoso. Colocado numa balana, o corpo do mdium nesses casos acusa diminuio de peso,
que pode chegar at a vinte quilos, enquanto que o peso da forma materializada demonstrava
aumento pelo menos igual a essa quantidade, e geralmente at mais, sem dvida pelo fato de
certa poro de matria densa haver sido retirada dos corpos dos assistentes. Num caso muito
conhecido, o "esprito" materializado carregou o corpo do mdium, Sr. Eglinton.
Para uma entidade astral que quer "manifestar-se" ou produzir um fenmeno qualquer no plano
fsico, o mdium serve para fornecer a matria etrica indispensvel; esta age como
intermediria, para trazer as foras astrais matria fsica.
Coisa anloga se passa, quando um brio falecido se acerca de uma taverna e se reveste de um
vu de matria etrica, a fim de poder absorver o odor de lcool, de que tanto sente
necessidade. Incapaz de ter as sensaes do lcool, como os vivos, ele impele outros a se
embriagarem, a fim de poder entrar parcialmente em seus corpos fsicos, obsed-los e assim
desfrutar diretamente, uma vez mais, o gosto e as demais sensaes da bebida, que tanto
deseja.
Algumas vezes, a matria tomada ao mdium basta apenas para formar uma mo etrica ou
dedos, que seguram um lpis e escrevem, ou para permitir golpes, ou ainda derrubar ou
deslocar objetos, e assim por diante.
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Em geral a matria etrica e a fsica densa retiradas do mdium servem para materializar uma
forma astral, o bastante para torn-la visvel aos assistentes; a forma que ento se v no ,
pois, slida, porm constituda simplesmente por uma pelcula delgada.
indiscutvel que salvo, talvez, casos mui raros e tomadas todas as precaues possveis, as
prticas da mediunidade so prejudiciais e s vezes extremamente perigosas. Devemos, no
entanto, reconhecer que por meio de tais prticas uma multido de pessoas aprenderam a
conhecer a realidade do mundo invisvel e a continuidade da vida aps a morte, ou pelo menos a
crer nestes fatos. Por outro lado, porm, deve-se salientar que este conhecimento ou crena
poderia talvez ser obtido por outros meios menos perigosos.
Jamais um oculista experimentado, pertencente a uma escola de "magia branca", agiria sobre o
duplo etrico de algum, a fim de obter uma materializao, nem tampouco provocaria uma
perturbao no seu, para se tornar visvel distncia. Lembrar-se-ia de condensar e construir ao
redor de seu corpo astral uma quantidade de ter do ambiente suficiente para permitir a
materializao e, em seguida, por um esforo de vontade, impor-lhe esta forma pelo tempo que
fosse necessrio.
A maior parte dos "espritos-guias" sabem muito bem os perigos que correm os mdiuns e, para
proteg-los, tomam todas as precaues possveis.
Os prprios "espritos" sofrem, algumas vezes, quando a forma materializada , por exemplo,
tocada ou ferida, devido associao estreita que se estabelece entre a matria etrica da
forma materializada e a matria astral pertencente ao corpo dos "espritos".
verdade que, naturalmente, nenhuma arma fsica pode afetar um corpo astral, porm, uma
leso na forma materializada pode ser transmitida ao corpo astral pelo fenmeno conhecido
como "repercusso".
Citam-se casos em que uma entidade estranha, encarnada ou no, se apoderou do corpo de um
homem adormecido e se serviu dele para seus fins pessoais. numa pessoa apresentando as
caractersticas medinicas que seria mais fcil esse gnero de agresso.
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O Duplo Etrico - A Obra do Dr. Walter J. Kilner
Neste captulo resumimos os princpios gerais e as descobertas desse autor. Para maiores
detalhes, sobretudo quanto maneira de empregar os retculos coloridos, aconselhamos ao
leitor o estudo de obra j referida.
Notemos um pronto interessante: o Dr. Kilner afirma no possuir grau algum da faculdade de
clarividncia. Nada havia lido sobre a aura humana, antes de ter examinado mais de sessenta
doentes; afirma que seus mtodos so puramente fsicos, e podem ser aplicados por qualquer
pessoa que esteja disposta a investigar.
O operador olha a luz, por alguns minutos ou mais, atravs de um retculo de cor carregada;
examinando em seguida, o paciente, atravs de uma ampola de cor clara, consegue perceber a
sua aura.
O uso destes anteparos parece afetar a vista, a princpio temporariamente, e depois de maneira
permanente, a ponto de acabar o operador vendo a aura sem se servir deles. No obstante,
aconselhvel us-los com toda prudncia, pois os olhos tendem a ficar muito doloridos.
preciso usar uma luz atenuada, difusa, proveniente de um s ponto, situada, de preferncia,
atrs do observador; habitualmente basta para que se veja distintamente o corpo. Um fundo
negro sem brilho , em geral, necessrio, embora algumas observaes exijam um fundo
branco. A pessoa em observao deve estar colocada a uns 30 centmetros frente do fundo, a
fim de que sejam evitadas as sombras e outras iluses de tica.
Na prtica, verifica-se que as mudanas de cor nas auras tm por efeito mudar a cor da faixa
que apresenta o tom complementar. Utilizando-se estes processos com habilidade, possvel
verificar muitos fatos relacionados com a aura, que escapariam observao, empregando-se
somente os retculos coloridos.
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4. Verde esmeralda, com l c/c. de carmim.
A observao revela que a aura apresenta trs partes distintas, chamadas pelo Dr. Kilner:
1. O duplo etrico.
2. A aura interna.
3. A aura externa.
O duplo etrico, visto atravs dos retculos coloridos, tem a aparncia de uma faixa escura em
contato imediato com o corpo, cujos contornos segue exatamente. Sua largura a mesma em
toda a extenso; em geral de 1, 5 a 5 milmetros; varia segundo as pessoas e tambm numa
s pessoa, sob condies variveis. perfeitamente transparente e nitidamente estriado. Linhas
de um belo rseo, muito delicadas, parecem matizar o intervalo entre as estrias. A cor rsea
contm certamente mais azul do que o carmim. Parece provvel que as linhas so em si
mesmas luminosas. At agora no se notou, no duplo etrico, nenhum atributo ou modificao
que pudesse ajudar o diagnstico.
A Aura Interna comea no rebordo exterior do duplo etrico, embora parea, muitas vezes, tocar
o prprio corpo. Apresenta geralmente largura uniforme, de 5 a 10 centmetros, s vezes um
pouco menos, ao longo dos membros, e segue os contornos do corpo. relativamente mais
larga nas crianas do que nos adultos. Sua estrutura granular; os grnulos so
excessivamente finos e dispostos maneira de estrias. As estrias so paralelas entre si e
perpendiculares superfcie do corpo, e aos feixes, estando as mais compridas no centro e os
mais curtos por fora, com borda arredondada. Esses feixes esto amontoados, dando assim
aura um contorno crenado. Nenhuma cor se notou nas estrias. Em casos de doena, so menos
visveis.
A aura interna a parte mais densa da aura propriamente dita; nas pessoas de sade robusta, ,
em geral, nitidamente acentuada e mais ampla.
A Aura Externa comea no rebordo externo da aura interna, e ao contrrio da Aura Interna, varia
consideravelmente em tamanho.
Ao redor da cabea ultrapassa, em geral, de cerca de 25 milmetros o plano dos ombros; nos
lados e atrs do tronco tem cerca de 10 a 12 centmetros de largura, e um pouco menos na parte
dianteira do corpo, cujos contornos acompanha de perto. , s vezes, um pouco mais estreita
nos membros inferiores. Sua largura a mesma nos braos e nas pernas, porm geralmente
mais larga nas mos e ultrapassa de muito, freqentemente, a extremidade dos dedos.
A aura feminina geralmente muito mais larga nas partes laterais do corpo e sua largura
mxima encontra-se na cintura; tambm mais larga atrs do que na frente; a parte mais larga
est na concavidade lombar, onde forma freqentemente uma convexidade.
O Dr. Kilner acha que a forma ovide mais perfeita; os desvios resultam de insuficiente
evoluo. A delicadeza e a transparncia caracterizam a aura de tipo superior.
As crianas tm auras cuja largura, em proporo altura, maior do que nos adultos. Alm
disto tm, sobretudo os meninos, uma aura interna quase to larga quanto a externa, a ponto de
se tornar, s vezes, difcil distingu-las.
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se tornar, s vezes, difcil distingu-las.
As pessoas inteligentes possuem, em geral, auras maiores do que as medocres; isto mais
notvel ao redor da cabea. Quanto mais acinzentada a aura, tanto mais o indivduo obtuso
ou de mentalidade dbil.
s vezes pode ser discernida uma nvoa excessivamente leve, ultrapassando de muito a aura
externa. S foi observada em pessoas cuja aura excepcionalmente extensa e parece sr uma
continuao da aura externa. O Dr. Kilner chama-a aura ultra-externa.
Foram observados raios, placas, correntes luminosas, que emanam de diversas partes do corpo;
umas vezes aparecem e desaparecem rapidamente; outras vezes persistem. As placas parecem
sempre incolores. Os raios tambm o so em geral, embora, s vezes, apresentem alguns
matizes. Neste ltimo caso, a aura habitualmente muito densa. Existem trs variedades:
Primeira Raios ou placas, mais claros do que a aura circundante, inteiramente separados do
corpo; apesar disto, ficam-lhe muito prximos, aparecem na aura e so envolvidos por ela. A
mais comum de suas formas a alongada, com o eixo de maior comprimento paralelo ao corpo.
Seus lados so geralmente ntidos e coincidem exatamente com o bordo da aura interna:
confundem-se muitas vezes com a aura vizinha.
A Aura Interna no interior do Raio perde geralmente, porm nem sempre o seu aspecto estriado
e torna-se granular. Quanto mais alongado o Raio, tanto mais grossos se tornam os grnulos.
Segunda Raios provenientes de uma regio do corpo e dirigindo-se para outra no muito
distante. Estes raios so geralmente os mais brilhantes. Podem, por exemplo, ser vistos fluindo
do corpo a um brao, ou, se o brao est dobrado, da axila ao punho.
Num caso, o Raio da mo de uma pessoa para a de outra, era de cor amarela brilhante, que
mudou para uma cor de rubi transparente.
O Dr. Kilner verificou tambm que, em condies similares, porm mais dificilmente, pde
perceber uma nvoa ou aura azulada envolvendo os ms, sobretudo nos plos; uma aura
amarela ao redor de um cristal de nitrato de urnio; uma aura azulada ao redor de clulas
galvnicas, e ao redor de um condutor qualquer reunindo os dois plos e tambm no espao
compreendido entre dois fios ligados respectivamente a cada um dos plos.
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1. que a aura interna apresenta organizao estriada, enquanto a externa absolutamente
nebulosa;
3. que o rebordo externo da aura interna crenado, no se dando o mesmo com o da aura
interna;
4. que h raios emanando da aura interna, porm nunca se verificou sua origem na aura
externa, nem sua passagem aura interna.
O Dr. Kilner distingue, pois: a fora urica n. l (1AF) que faz nascer a aura interna; 2. a
fora urica n. 2 (2 AF) que produz a aura externa.
1 AF parece agir com energia extrema em uma regio delimitada. Um aumento local desta fora
permite projetar raios conscientemente, por um esforo de vontade.
2 AF mais mvel e seu campo de ao mais vasto do que o de l AF; parece inteiramente
independente da vontade.
Diversos estados de sade, gerais ou locais, agem sobre essas foras e, por meio delas, sobre
as auras, porm no o fazem necessariamente da mesma maneira sobre as auras interna e
externa.
Uma afeco local pode fazer desaparecer todas as estrias da aura interna, que fica ento opaca
e mais densa, e muda de cor. Pode tambm apresentar listras grosseiras, muito diferentes das
estrias finas que caracterizam o estado de sade normal. Enfim, pode produzir uma falha na
aura interna.
Uma afeco que interesse grande parte do corpo pode tornar a aura interna mais estreita de um
lado do corpo do que do outro; ao mesmo tempo, surgem modificaes na contextura e muitas
vezes na cor da aura interna.
As variaes da aura externa, devidas a 2 AF, so menos acentuadas do que as da aura interna.
A largura pode diminuir, porm nunca desaparecer; a cor tambm pode mudar. Uma alterao
sofrida por uma grande parte do corpo pode modificar inteiramente a forma da aura externa. Esta
pode tornar-se mais estreita, sem que a aura interna seja afetada, porm se a aura interna se
encolhe, sucede o mesmo com a externa.
As alteraes nas auras podem ser causadas por doenas. Na histeria, a aura externa mais
larga nos flancos do tronco; sua largura diminui bruscamente perto do pbis, e forma-se uma
protuberncia na regio lombar.
Uma contrao da aura interna sinal invarivel de doena grave. Observa-se, algumas vezes,
verdadeira ruptura na aura.
A aura interna quase no muda de forma e de tamanho, porm sua textura muda bastante. A
aura externa varia mais freqentemente e de maneira mais acentuada, na forma e no tamanho,
porm a alterao quase imperceptvel na textura.
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Em caso de enfermidade, o primeiro sintoma mrbido a diminuio ou a perda completa das
estrias; concomitantemente, os grnulos parecem mais grossos, porque os menores se
aglomeram.
A preparao da vista por meio de retculas dificulta a apreciao exata das variaes de cor na
aura. Parece que a gama das tonalidades vai do azul ao cinzento, e que a cor depende mais do
temperamento e das faculdades mentais do que das alteraes na sade fsica. Quanto maior
for a energia mental, tanto mais azulada a aura; a deficincia de energia mental traduz-se na
aura pela cor cinzenta.
Certas experincias feitas pelo Dr. Kilner provaram no somente que os raios podiam ser
emitidos de diferentes regies do corpo, por um esforo de vontade, mas tambm que esse
esforo podia fazer variar a cor de um raio ou de uma parte da aura. Desta maneira foram
produzidos o vermelho, o amarelo e o azul. A cor azul a mais fcil e a amarela a mais difcil de
ser produzida.
Um estudo atento dos resultados obtidos pelo Dr. Kilner revela que os mesmos esto
perfeitamente de acordo com as observaes obtidas por clarividncia. O Dr. Kilner, entretanto,
parece ter estudado com mais mincia, em certos pontos, a estrutura da aura e os efeitos nela
produzidos pelas doenas.
O que o Dr. Kilner chama Duplo Etrico, , evidentemente, o veculo a que os clarividentes do
esse mesmo nome. As estrias da aura interna do Dr. Kilner so claramente idnticas s aura da
sade (ver o Captulo IV). O que o Dr. Kilner chama Aura Externa formado, segundo
pensamos, por partculas etricas esvaziadas de seu prna e tambm por qualquer matria
etrica expulsa do corpo (ver o Captulo XI, Excrees). Convm o estudante comparar as
gravuras da aura da obra do Dr. Kilner com as da sade do livro de Leadbeater, O Homem
Visvel e Invisvel, lmina XXIV.
razovel pensar-se que, se os mtodos do Dr. Klner forem aperfeioados, permitiro que se
perceba fisicamente:
1. os chakras etricos;
Como o Dr. Kilner mencionou a dificuldade de se perceber a aura sobre um fundo de msculos,
perguntamo-nos se no seria possvel obter-se um fundo conveniente, colorido, de qualquer
maneira, a pele da pessoa observada.
O Dr. Kilner acrescenta que o nico fim de suas pesquisas foi utilizar a aura como um meio de
diagnstico.
, pois, provvel que, levadas mais longe, essas observaes revelassem propriedades da aura
que, embora sem utilidade para o diagnstico, apresentassem, todavia interesse cientfico.
Os fatos observados:
4. que a prpria cor dos raios depende da vontade parecem indicar mais um pequeno
passo progressivo nas curas magnticas e mesmricas.
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passo progressivo nas curas magnticas e mesmricas.
Faculdades Etricas
As faculdades etricas so prolongamentos dos sentidos fsicos ordinrios, que permitem ao seu
possuidor perceber "vibraes" que pertencem parte etrica do plano fsico. Estas impresses
so recebidas pela retina do olho, afetando, sem dvida, sua matria etrica.
Em certos casos anormais, outras regies do corpo etrico podem responder s vibraes to
facilmente ou mesmo mais facilmente que o olho. Isto, em geral, devido a um desenvolvimento
astral parcial, e as sees sensveis do duplo etrico coincidem, quase sempre, com os chakras
astrais.
O duplo etrico est em relao muito estreita com o sistema nervoso; toda ao exercida sobre
um, reage imediatamente sobre o outro. Na clarividncia inferior, a perturbao nervosa afeta
quase inteiramente o sistema simptico.
Nas raas mais evoludas, a vaga sensibilidade desaparece, comumente, medida que as
faculdades mentais se expandem.
Mais tarde, quando o homem espiritual comea a se desenvolver, ele recobra a faculdade de
clarividncia, porm, desta vez, a faculdade precisa e exata, submissa vontade, e exercida
por um dos rgos sensrios. Toda ao nervosa pertence quase exclusivamente ao sistema
crebro-espinhal. As formas inferiores de psiquismo encontram-se mais freqentemente nos
animais e nos indivduos de escassa inteligncia. O psiquismo histrico e irregular devido
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falta de desenvolvimento do crebro e predominncia do grande simptico: como as grandes
clulas ganglionares deste sistema contm forte proporo de matria etrica, elas so
facilmente afetadas pelas vibraes astrais mais grosseiras.
por um dos rgos sensrios. Toda ao nervosa pertence quase exclusivamente ao sistema
crebro-espinhal. As formas inferiores de psiquismo encontram-se mais freqentemente nos
animais e nos indivduos de escassa inteligncia. O psiquismo histrico e irregular devido
falta de desenvolvimento do crebro e predominncia do grande simptico: como as grandes
clulas ganglionares deste sistema contm forte proporo de matria etrica, elas so
facilmente afetadas pelas vibraes astrais mais grosseiras.
A viso etrica pode ser temporariamente estimulada, por exemplo, no delirium tremens; o
homem que dele sofre pode ver seres etricos e tambm astrais. As serpentes e outras vises
horrveis, vistas em casos semelhantes, so quase sempre criaturas de tipo muito baixo que
absorvem com delcia as emanaes alcolicas provindas do corpo do brio.
Deve-se notar que o duplo etrico particularmente sensvel aos elementos constitutivos das
substncias alcolicas.
s vezes, uma pessoa que tenha a grande felicidade de conseguir atrair a amizade dos espritos
etricos da natureza, pode, com a assistncia deles, obter fugitivos lampejos de clarividncia
temporria.
Quase todos eles amam a msica; h alguns que so particularmente atrados por certas
melodias.
O Sr. Leadbeater narra que viu na Siclia jovens pastores tocando flautas de Pan, fabricadas por
eles mesmos, cercados por um auditrio de fadas que volteavam alegremente, sem que os
jovens provavelmente o suspeitassem. No entanto, os camponeses freqentemente vem
espritos da natureza, como o atesta a literatura de muitos povos.
Diz-se que esta prtica seguida pela tribo Zuni, dos ndios de pela vermelha, americanos. (1).
O baro de Reichenbach, em meados do sculo XIX, relata que encontrou mais de sessenta
pessoas capazes de ver essas emanaes. Algumas percebiam tambm emanao bastante
semelhante provinda de ms fsicos, de cristais e de fios de cobre, uma de cuja extremidade
estava ao sol. Em geral, os observadores permaneciam encerrados durante horas num quarto
escuro, a fim de tornar a retina mais sensvel.
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Alguns sbios franceses, que no podiam normalmente enxergar os raios N, conseguiram-no
aps ter passado 3 ou 4 horas na obscuridade.
Notemos aqui que os raios N so devidos s vibraes do duplo etrico, que levantam ondas no
ter circundante. Os animais, as flores e os metais desprendem raios N, porm cessam de faz-
lo sob a ao do clorofrmio. Esses raios no so jamais emitidos por um cadver. Lembremo-
nos tambm de que os anestsicos, como o clorofrmio, expulsam a matria etrica do corpo
fsico, impedindo assim, naturalmente, a emanao dos raios.
A plena e controlada posse da viso etrica permite ao olhar atravessar a matria fsica: um
muro de tijolos, por exemplo, no parece mais consistente do que uma leve bruma; possvel
descrever-se o contedo de uma caixa fechada e ler-se uma carta lacrada; com um pouco de
prtica, consegue-se tambm encontrar uma passagem determinada num livro fechado.
At certa distncia, a terra transparente viso etrica; assim, fcil a quem a possua
observar a uma considervel profundidade, tal qual em gua lmpida. Isso lhe permite enxergar,
por exemplo, um bicho entocado no subsolo, ou descobrir ali um lenol de carvo ou metal. Mas
a transparncia dos corpos no total.
A vista etrica percebe a presena de muitas entidades dotadas de corpos etricos, tais como os
espritos da natureza de ordem inferior. Nesta categoria se incluem todas as fadas, gnomos e
duendes de que tanto se fala nas regies montanhosas da Esccia, Irlanda e outros pases.
Existe uma classe de graciosas fadas, de corpos etricos, que se elevaram na escala evolutiva
atravs das ervas, cereais, formigas e abelhas, e minsculos espritos da natureza. De fadas
etricas evoluiro para salamandras ou espritos do fogo, depois para silfos ou espritos do ar, e
mais tarde passam para o reino anglico.
As fadas apresentam numerosas e diversas formas, porm, o mais das vezes sua forma
humana e o tamanho reduzido. Distinguem-se, em geral, por algum membro ou trao que se
mostra grotescamente exagerado. A matria etrica plstica e facilmente modelada pelo
pensamento; da poderem elas, vontade, assumir quase todos os aspectos.
Possuem, no entanto, formas que lhes so peculiares e das quais. se revestem, quando no tm
razes para adotar outras.
Para tomar uma forma diferente da sua, a fada fixa o pensamento na imagem ntida da forma
desejada; desde que relaxe a ateno, volta aparncia normal.
A matria etrica no obedece instantaneamente energia mental, como o faz a matria astral.
Pode-se dizer que a matria mental se modifica com o pensamento; a matria astral tambm se
modifica, mas to rapidamente que o observador ordinrio no o percebe; porm com a matria
etrica a viso pode seguir, sem dificuldade, o crescimento ou a diminuio.
Um silfo astral passa "como relmpago" de uma a outra forma; uma fada etrica cresce ou
diminui rapidamente, mas no instantaneamente.
O tamanho de uma fada etrica pode variar apenas dentro de certos limites, se bem que vastos.
Uma fada de doze polegadas (0, 30 m) de altura poderia crescer e atingir o tamanho de seis ps
(l, 98 m), porm custa de considervel esforo, que ela no poderia manter alm de alguns
minutos.
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Dentre as correntes de vida em evoluo, h uma que, aps ter deixado o reino mineral, em vez
de passar para o reino vegetal, reveste veculos etricos localizados no interior da terra, vivendo
no centro de rochas que em nada lhe impede os movimentos nem a viso.
Mais tarde, continuando embora a viver nessas massas rochosas, esses seres ficam mais perto
da superfcie terrestre; os mais desenvolvidos podem mesmo, de vez em quando, destacar-se
momentaneamente dos demais.
Esses gnomos, que foram algumas vezes percebidos e mais vezes talvez ouvidos nas cavernas
ou nas minas, tornam-se visveis, seja materializando-se por meio de um vu de matria fsica,
seja porque o observador tenha temporariamente adquirido a clarividncia etrica. Seriam vistos
com mais freqncia, se no fosse sua antipatia invencvel pela vizinhana dos seres humanos,
sentimento partilhado por todos os espritos da natureza, salvo os de tipos mais inferiores.
Alguns destes ltimos no oferecem encanto algum sob o ponto de vista esttico; massas
informes de bocas imensas, escancaradas e vermelhas, nutrindo-se das asquerosas emanaes
etricas do sangue e da carne em putrefao. Seres rapaces, semelhantes a crustceos, de cor
vermelho-pardacenta, planando acima das casas de m reputao. Monstros ferozes,
semelhantes a polvos, que se deleitam com as cenas de embriagues e as emanaes alcolicas.
Os seres que desempenham o papel de divindades de tribos, ou so aceitas como tais, aos
quais se oferecem sacrifcios sangrentos, ou se queimam alimentos, de preferncia crneos, no
passam de tipos de baixssima categoria, dotados de corpos etricos, pois s por meio destes
podem absorver as emanaes fsicas, das quais se alimentam ou deleitam.
As lendas que falam em ungentos ou drogas que aplicados aos olhos permitem ver fadas, tm
um fundo de verdade. Nenhum ungento passado nos olhos pode abrir a viso astral, se bem
que certas frices feitas em todo o corpo ajudem o corpo astral a separar-se do fsico, com
plena conscincia deste. Mas tal aplicao aos olhos fsicos poderia facilmente estimular a viso
etrica.
A viso etrica torna perceptveis vrias cores inteiramente novas, de todo diferentes das do
espectro solar que conhecemos e, por conseguinte, impossveis de ser descritas na linguagem
habitual. Em certos casos, estas outras cores se combinam com as que nos so familiares, a
ponto de duas superfcies, que viso ordinria parecem idnticas, revelam-se diferentes
viso etrica.
Ao qumico dotado de viso etrica se abria um mundo completamente novo sua observao,
e ele poderia manipular substncias etricas como agora manipula gases ou lquidos.
O oceano, a montanha, a floresta, a cascata, possuem cada um seu tipo especial de vida, astral
ou etrica, assim como a visvel ou fsica, e por conseguinte, tm suas impresses e influncias
prprias.
H um fundo de verdade na tradio de que vigorizante dormir sob um pinheiro, com a cabea
para o norte, pois as correntes magnticas, dirigidas sob suave presso superfcie da terra,
deslindam gradualmente as confuses locais e, fortificando as molculas do corpo astral e do
duplo etrico, proporcionam repouso e calma.
Existe uma espcie de mar magntica, um fluxo e refluxo de energia magntica entre o Sol e a
Terra, cujos pontos de mudana so ao meio dia e meia-noite.
As grandes correntes etricas, em sua incessante passagem pela superfcie da terra, de um plo
a outro, possuem um volume que torna sua potncia to irresistvel quanto a da mar
ascendente. Ora, h mtodos que permitem utilizar sem perigo essa prodigiosa energia, embora
tentativas imprudentes para se apoderar dela apresentem grande perigo.
Ademais, ao transformar matria grosseira em outra mais sutil, a vasta reserva de energia
potencial dormente pode ser liberada e empregada, assim como a energia calrica latente pode
ser liberada por uma modificao nas condies da matria visvel.
Invertendo-se o processo de que falamos, possvel fazer passar a matria do estado etrico
para o slido, e assim produzir um fenmeno de materializao.
Esta faculdade s vezes utilizada em certos casos urgente, em que o homem em corpo astral,
um "auxiliar invisvel", tem necessidade de agir sobre a matria fsica. Para isso, preciso que
ele seja capaz de um esforo contnuo de concentrao. Se deixa o pensamento relaxar, por
meio segundo, a substncia da forma materializada voltar instantaneamente ao seu estado
primitivo.
Se um objeto fsico, aps ter passado condio etrica, puder voltar sua forma antiga,
porque a essncia elemental foi mantida na mesma forma: com a supresso da energia mental,
a essncia desempenha o papel de um molde, ao qual vm de novo se juntar as partculas
solidificantes.
Todavia, se um objeto slido levado ao estado gasoso por meio do calor, a essncia elemental
constituinte do objeto se dissolve. No que a essncia em si possa ser afetada pelo calor, mas
porque, aps a destruio de seu corpo temporrio slido, ela volta ao seu grande reservatrio
planetrio.
Da mesma forma, os princpios superiores do homem, sobre os quais nem o calor nem o frio tm
a menor ao, so expulsos do corpo fsico, quando este destrudo pelo fogo.
Assim, nada impede de reduzir um objeto fsico condio etrica, depois transport-lo de um
lugar a outro, mesmo atravs da matria slida, por exemplo, um muro de tijolos, por uma
corrente astral, e isto muito rapidamente. Com a retirada da energia desintegrante, a presso
etrica obriga a matria a retomar sua condio primitiva.
Na maioria dos casos, ao tornar-se algum etericamente mais sensitivo, alm do aumento de
sua viso, h uma modificao correspondente e simultnea nos demais sentidos. Da a
afirmao dos astrlogos de que as influncias planetrias, ao dilatarem ou congestionarem a
atmosfera etrica, tornam as condies para a meditao mais favorveis no primeiro caso e
menos no segundo.
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menos no segundo.
O efeito da viso etrica difere por completo do da viso astral, pois nesta intervm um elemento
inteiramente novo, freqentemente denominado "quarta dimenso".
Com a viso astral um cubo, por exemplo, visto achatado, e so visveis todas as suas faces
externas e partculas internas. Ao passo que com a viso etrica, apenas se v atravs dos
objetos, e a espessura da matria atravs da qual se observa afeta apreciavelmente a nitidez da
viso. Tais condies em nada afetam a viso astral.
A viso etrica pode ainda servir para aumentar os objetos. O mtodo consiste em transferir
diretamente ao crebro etrico as impresses da matria etrica da retina. Pela concentrao da
ateno sobre uma ou vrias partculas etricas, o rgo emprega do e o diminuto objeto
examinado adquirem dimenses semelhantes.
Um mtodo mais comum, porm que exige desenvolvimento superior, consiste em projetar do
centro do chakra situado entre os superclios, um tubo flexvel de matria etrica, tendo em sua
extremidade um tomo que serve de lente. Tal tomo deve ter suas sete esprilas plenamente
desenvolvidas. Pode-se dilatar ou contrair o tomo vontade. Como esta faculdade pertence ao
corpo causal, preciso, quando a lente formada por um tomo etrico, a intercalao de um
sistema de contrapartes refletoras.
Este mesmo poder comporta uma extenso: o operador pode ento, concentrando a conscincia
no foco amplificador, projet-lo ao longe.
Disposio diferente permite diminuir, e assim perceber, um objeto grande demais para ser visto
imediatamente pela vista comum.
Simboliza este poder a pequena serpente que se projeta do centro frontal da mitra do antigo
Fara do Egito.
do tipo etrico grande parte da clarividncia demonstrada pelas entidades que se manifestam
nas sesses espiritistas, lendo trechos de algum livro fechado.
Uma das variedades de telepatia de tipo etrico, e pode tomar uma de duas formas: Na
primeira se cria uma imagem etrica, que pode tornar-se visvel a um clarividente; na segunda,
as ondas etricas geradas pela imagem criada irradiam e, ao chocar-se em outro crebro
etrico, tendem a reproduzir nele a mesma imagem.
A glndula pineal o rgo do crebro utilizado para a transferncia do pensamento, tanto para
a sua transmisso como recepo. Quando algum pensa insistentemente numa idia,
produzem-se vibraes no ter, nas quais impregnam a glndula, estabelecendo nela uma
corrente magntica, que lhe suscita um ligeiro estremecimento ou sensao de arrepio. Esta
sensao indica que o pensamento est claro e suficientemente forte para ser transmitido. Na
maioria das pessoas, a glndula pineal no est ainda plenamente desenvolvida, o que se dar
no decurso da evoluo.
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O Duplo Etrico - Magnetizao de Objetos
Magnetizao de Objetos
O magnetismo ou fluido vital do homem pode servir no s para mesmerizar ou curar seus
semelhantes, como para impregnar de maneira anloga os objetos fsicos.
De fato, todo objeto em contato imediato com um indivduo absorve o magnetismo deste ltimo
e, por conseguinte, tende a despertar, na pessoa que o usa, os mesmos sentimentos ou os
mesmos pensamentos de que est impregnado.
Isto explica naturalmente, pelo menos em parte, a ao dos talisms, dos "amuletos" e das
relquias, como tambm os sentimentos de devoo e religioso respeito, que s vezes emanam
literalmente das paredes das velhas igrejas e catedrais, em que cada pedra, verdadeiro talism
cumulado de venerao e de piedade do construtor, foi consagrado pelo bispo e reforado pelas
formas-pensamentos devocionais de sucessivas geraes durante milhares de anos.
O processo jamais se interrompe, embora poucas pessoas sejam conscientes disto. Assim, por
exemplo, os alimentos tendem a absorver o magnetismo das pessoas que o manipulam ou deles
se aproximam. Da o verdadeiro motivo das regras severas observadas pelos hindus, que evitam
comer em presena de pessoas pertencentes a uma casta inferior, ou nada consomem que
tenha sofrido o magnetismo da mesma.
Para o ocultista, a pureza magntica to importante quanto a limpeza fsica. Alimentos como o
po e as massas so particularmente suscetveis de absorver o magnetismo da pessoa que os
prepara, pois pelas mos que o magnetismo se escoa com maior intensidade.
Certos estudantes de ocultismo, a fim de impedir, tanto quanto possvel, qualquer mistura
magntica, procuram servir-se mesa exclusivamente de seus prprios utenslios, e no
permitem, tambm, que pessoa alguma lhes corte o cabelo sem que seu magnetismo tenha
recebido sua aprovao.
As pedras preciosas, que representam o que o reino mineral produziu de mais perfeito, so
muito suscetveis de receber e reter impresses.
Por outro lado, as jias podem ser reservatrios de influncias boas e desejveis. Assim, as jias
gnsticas, empregadas h dois mil anos nas cerimnias iniciticas, conservam, at hoje, sua
poderosa eficcia magntica. Alguns escaravelhos egpcios tambm a conservam, embora
sejam muito mais antigos que as jias gnsticas.
A perturbao e a irritao que derivam disso, para os corpos astral e mental, foram comparadas
aos efeitos produzidos pelo bombardeamento das emanaes de rdio sobre o corpo fsico.
As moedas de cobre e de bronze, assim como as notas velhas e sujas, apresentam os maiores
inconvenientes. O nquel conserva as influncias perniciosas menos que o cobre; a prata e o
ouro, ainda menos.
Citemos ainda as roupas de cama, como exemplo da maneira pela qual os objetos fsicos
absorvem e espalham influncias magnticas. Muitas pessoas tm observado que,
freqentemente, os sonhos penosos tinham por causa a utilizao de travesseiro que fora usado
por pessoa pouco recomendvel. Se se usar l, seja como cobertor, seja como roupa, nunca
deix-la em contato imediato com a pele, pois a l saturada de influncias animais.
Para preparar metodicamente um talism, preciso, em primeiro lugar, limpar todo o objeto de
sua atual matria etrica, fazendo-o atravessar uma pelcula de matria etrica especialmente
criada por um esforo de vontade. Com o desaparecimento da antiga matria ou magnetismo, o
ter ordinrio da atmosfera ambiente toma o seu lugar, pois existe uma presso etrica que
corresponde presso atmosfrica, porm infinitamente mais poderosa.
Age-se semelhantemente com as matrias astral e mental; o objeto torna-se ento, por assim
dizer, uma folha branca sobre a qual se pode escrever o que se quiser. O operador, ento,
colocando sua mo direita sobre o objeto, carrega-o das qualidades especiais que deseja
comunicar ao talism. Um ocultista experimentado pode fazer isto tudo quase instantaneamente,
por um poderoso esforo de vontade; outros necessitaro de muito mais tempo.
Talism vinculado o magnetizado de maneira a p-lo e mant-lo em estreita ligao com quem
o preparou, a fim de que se converta numa espcie de posto avanado de sua conscincia.
Graas a este vnculo, o usurio do talism pode enviar um pedido de ajuda ao seu preparador,
ou este pode emitir-lhe uma corrente de influncia por meio do mesmo talism. Este tipo de
talism facilitaria o que a Cincia Crist chama "tratamento distncia".
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talism facilitaria o que a Cincia Crist chama "tratamento distncia".
Em casos raros se pode ligar um talism fsico ao corpo causal de um Adepto, tal qual se fez
com os talisms enterrados em vrios pases por Apolnio de Tia-na, h uns 1900 anos, para
que a fora irradiada pelos mesmos preparasse esses lugares como centros de grandes
acontecimentos no futuro. Alguns destes centros j tm sido utilizados, e outros o sero num
futuro prximo, em conexo com a obra do Cristo que h de vir.
Importantes santurios so, em geral, erigidos no lugar onde viveu algum santo ou se deu algum
acontecimento notvel, como uma Iniciao, ou onde haja relquias de um grande personagem.
Em todos os casos, foi criado um centro de influncia magntica poderosa, que persistir
durante milhares de anos.
Deve-se ter tambm em mente que, como a matria fsica do homem est em contato muito
ntimo com a astral e mental, a aspereza ou grosseria no veculo fsico implica quase
necessariamente numa condio correspondente nos demais veculos. ' Da a grande
importncia para o ocultista da limpeza tanto fsica como magntica ou etrica.
A "gua benta", em uso em certas igrejas crists, oferece exemplo notvel de magnetizao,
visto que a gua se carrega prontamente de magnetismo. As instrues dadas no rito romano
explicam claramente que o padre deve primeiramente "exorcizar" o sal e a gua, isto , purific-
los de todas as ms influncias; depois, fazendo o sinal da cruz, deve abenoar os elementos,
isto , verter neles o seu prprio magnetismo, com a inteno de expulsar deles todos os
pensamentos e sentimentos maus.
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bom notar que o sal contm cloro, elemento "gneo"; da que a gua, o grande dissolvente, em
combinao com o fogo, grande consumidor, seja de grande eficcia como agente purificador.
Idias precisamente semelhantes envolvem outras cerimnias da Igreja crist, como o batismo,
em que se benze a gua e se faz o sinal da cruz sobre ela; a consagrao das Igrejas e dos
tmulos, dos vasos do altar, dos ornamentos sacerdotais, dos sinos, do incenso; na confirmao,
na ordenao dos padres e na consagrao dos bispos.
No batismo da Igreja catlica liberal, o sacerdote faz o sinal da cruz sobre a testa, a garganta, o
corao e o plexo solar da criana. Isto abre os chakras etricos correspondentes, de maneira
que se expandem at o tamanho de uma pequena moeda, e depois comeam a brilhar e a girar
como nos adultos.
Alm disto, a gua magnetizada, ao tocar a fronte, faz vibrar com violncia a matria etrica,
estimula o crebro e, por meio do corpo pituitrio, afeta o corpo astral, e a seguir, por este, o
corpo mental.
Mais tarde, o sacerdote, ao ungir o alto da cabea, com a crisma, transforma o chakra em uma
espcie de peneira, que rejeita as influncias, sentimentos ou partculas mais grosseiros,
enquanto que, por um esforo de vontade, fecha os quatro centros que foram abertos.
A uno feita pela crisma sobre a cabea de um bispo destina-se a influenciar o brahmarandra
chakra, ou centro coronrio, de tal forma que, em vez da depresso como de um pires, se torne
parecido com um cone saliente, tal qual se nota muitas vezes nas esttuas do Senhor Buda.
A ordenao de um clrigo tem por objeto, sobretudo, agir sobre o corpo etrico; a do porteiro,
sobre o astral; a do leitor, o mental, e a do exorcista, sobre o corpo causal.
Ao ser ordenado, o exorcista recebe uma assistncia que lhe permite fortalecer seu poder
curador.
Houve outrora, parece, um costume (origem do atual processo romano de ungir os rgos dos
sentidos) que consistia em selar todos os chakras no corpo do agonizante, para impedir que
depois entidades ms se apossassem do cadver e dele se servissem para prticas de magia
maligna.
provvel que muitas afeces nervosas possam ser melhoradas com leo consagrado, assim
como curadas muitas enfermidades etricas por meio da "Uno".
No bculo de um Bispo, em cujo remate curvo se acham jias engastadas, a energia etrica
irradiada pelas jias to pronunciada, que no de se surpreender se efetuem curas ao
simples contato do bculo.
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O Duplo Etrico - O Ectoplasma
O Ectoplasma
Ectoplasma (do grego ektos, exterior, e plasma, molde; isto , "modelado fora do corpo") o
nome dado matria quase toda etrica, seno inteiramente, que se desprende ou exsuda do
mdium e se emprega na manifestao de fenmenos espiritistas.
O falecido doutor em Cincias naturais, W. J. Crawford, descreve em seus livros The Reality
of Psychic Prenomena (1916), Experiments in Psychical Science (1918), e Psychic Structures
(1921) as minuciosas e magistrais pesquisas por ele empreendidas sobre fenmenos de
levitao e pancadas de mesa. Os desejosos de maiores detalhes podero encontr-los nesses
livros; aqui podemos dar apenas um breve resumo de tais estudos, no que se relacionam com o
nosso tema.
O Dr. Crawford encarou os problemas de levitao de mesa, etc., como simples problemas de
mecnica, e valendo-se de dispositivos registradores de energia, tanto mecnicos como
eltricos, conseguiu descobrir, por deduo de suas observaes, o modus operandi das
"estruturas psquicas" empregadas. Numa etapa bem posterior, ele pde comprovar suas
dedues por viso direta e fotografias, como se expor a seu devido tempo.
A maior parte do ectoplasma se obtm comumente da mdium, embora seja suplementado por
uma pequena poro extrada de todos ou da maioria dos presentes sesso.
Conquanto completamente invisvel vista comum, o ectoplasma pode, s vezes, ser perceptvel
ao tato. descrito como viscoso, reptlico, frio, quase oleoso, como se a atmosfera estivesse
impregnada de partculas de matria morta e desagradvel.
O dimetro das extremidades das hastes psquicas projetadas da mdium pode variar entre 12
milmetros e 22 centmetros. A sua extremidade livre parece capaz de assumir vrias formas e
graus de rijeza: planas ou convexas, circulares ou convexas; e macias como carne tenra ou rijas
como ferro. O tronco da haste tangvel beira de algumas polegadas da extremidade livre,
mas da para a outra extremidade se torna intangvel, embora resista, puxe, empurre, tosquie e
vergue.
Crawford acha provvel que as hastes consistam de feixes de fios delicados, intimamente unidos
e aderidos entre si. A energia psquica segue os fios e d ao conjunto a rigidez de uma viga, que
pode ento ser deslocada vontade pelas energias postas em ao no corpo da mdium.
Certas experincias fazem pensar que a extremidade de uma haste consiste numa pelcula
espessa, ou mais ou menos elstica, esticada sobre uma armao delgada, um pouco denteada
e elstica.
A elasticidade desta pelcula limitada; submetida a um esforo excessivo, ela pode romper-se;
a moldura denteada fica ento exposta.
O fato de um electroscpio poder ser descarregado se for tocado por uma haste, prova que esta
desempenha o papel de condutor de corrente eltrica de alta tenso, que se descarrega no solo
pelo corpo do mdium ao qual se encontre ligada.
Por outro lado, uma haste colocada atravs das terminais de um circuito de campainhas, no as
faz soar, mostrando assim que ela ope grande resistncia a uma corrente de baixa tenso.
A luz branca destri comumente as formaes de hastes: mesmo os raios luminosos refletidos
de uma superfcie onde se aplique fora psquica, interferem nos fenmenos. A luz vermelha, no
entanto, se no for demasiado forte, parece no prejudicar a estrutura psquica; nem tampouco a
danifica a luz emanada de pintura luminosa que se haja exposto ao sol durante algumas horas.
As estruturas so, em geral, inteiramente invisveis, embora s vezes seja possvel entrev-las.
J se tem conseguido fotograf-las luz de magnsio, mas preciso tomar precaues com a
mdium, a fim de poup-la. A luz de magnsio, ao atingir o ectoplasma, provoca na mdium um
choque muito mais violento quando a estrutura est em ao, do que no caso oposto.
A rigidez de uma haste varia conforme a iluminao. A extremidade dura funde-se parcialmente,
por assim dizer, quando a haste exposta luz.
As hastes podem ser retas ou curvas; podem ainda ficar suspensas no ar, rgidas, mostrando
assim que para conservar a rigidez elas no tm necessidade de se apoiar sobre corpos
materiais.
No caso em que posto em ao o mtodo do modilho (1. mtodo), todo esforo mecnico
transferido ao mdium, ou mais exatamente, a maior parte deste esforo; parte bem menor cabe
aos assistentes.
possvel verificar-se isto por aparelhos mecnicos ordinrios, tais como as balanas de molas
e outras. Se u'a mesa, por exemplo, for levantada inteiramente por meio do modilho, produzir
aumento do peso do mdium de cerca de 95 por cento do peso da mesma e o dos assistentes
aumentar proporcionalmente.
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e outras. Se u'a mesa, por exemplo, for levantada inteiramente por meio do modilho, produzir
aumento do peso do mdium de cerca de 95 por cento do peso da mesma e o dos assistentes
aumentar proporcionalmente.
Se, por outro lado, as hastes so aderidas ao solo, o peso da mesa levantada se transmite
diretamente ao solo, e o peso do mdium, em lugar de aumentar, diminui. Esta diminuio
devida ao peso do ectoplasma formador da haste, uma de cujas extremidades se apia no solo.
Quando a fora transmitida por uma haste para manter um objeto, como u'a mesa, solidamente
fixo ao solo, a diminuio do peso do mdium, aps as observaes, tem atingido at 18 quilos.
Noutra ocasio, em que a estrutura ectoplstica no foi utilizada, o peso do mdium diminui de
27 quilos, ou seja, quase a metade de seu peso normal.
Os modilhes so geralmente empregados para mover ou levantar objetos leves, porm, quando
estes so pesados, ou quando se trata de transmitir uma fora considervel, as hastes so
fixadas ao solo, produzindo o dispositivo em alavanca. A fora empregada atinge muitas vezes a
50 quilos.
A produo desses fenmenos parece dar como conseqncia perda permanente de peso, tanto
do mdium como dos espectadores, porm que no ultrapassa algumas onas (ona = 28, 35
grs. ) Os assistentes podem perder mais peso do que o mdium.
Em geral, quando se coloca um objeto material qualquer dentro do espao ocupado pela haste, a
comunicao entre esta e o mdium imediatamente interrompida e a haste se desintegra.
Entretanto, um objeto delgado como um lpis pode passar impunemente atravs da parte vertical
da haste, porm no atravs da parte que se encontra entre o mdium e a mesa. A interferncia
nesta ltima parte pode lesar fisicamente o mdium.
Para que uma haste possa tocar ou aderir ao solo ou a uma mesa, sua extremidade deve ser
preparada de modo particular para que fique mais densa do que o resto da haste. Isto parece
difcil, ou pelo menos exige tempo e fora; por conseguinte, os pontos a agarrar devem ser
sempre reduzidos ao mnimo.
O sistema de agarrar por suco, como se pode facilmente demonstrar pela argila mole, de
que falaremos adiante. As vezes, escutam-se "aspiradores" escorregando pela superfcie da
madeira ou agarrando novos pontos.
A impresso feita pela haste muito mais ntida do que a que se poderia conseguir pelos meios
ordinrios; parece-se com a que se obteria, se uma matria fina e viscosa, estendida sobre o
tecido da meia e depois de seca, tivesse sido em seguida comprimida contra a argila.
A haste pode tambm reproduzir a impresso dos dedos, embora seu tamanho possa no
corresponder dos dedos normais, e seus contornos podem ser muito mais ntidos ou mais
regulares do que os obtidos pelas impresses digitais ordinrias.
Golpes, indo dos mais leves at os executados com a fora de um martelo, outros rudos ainda,
podem ser produzidos por hastes semi-flexveis, com extremidades adequadamente preparadas,
com as quais se batem nos objetos materiais.
A produo dos golpes acompanhada de diminuio de peso do mdium; esta diminuio, que
pode ser de dez ou mais quilos, parece ser diretamente proporcional intensidade do golpe.
A produo de golpes determina no mdium uma reao mecnica, como se ele fosse
empurrado para trs ou golpeado. A reao pode-se traduzir por movimentos involuntrios dos
ps. Entretanto, o efeito sentido pelo mdium no se parece em nada com o que lhe causado
pela levitao de objetos.
Os golpes violentos produzidos por uma haste de grande tamanho no so, em geral, dados
rapidamente. Ao contrrio, os golpes leves, produzidos em geral por uma ou vrias hastes finas,
podem ser produzidos com incrvel rapidez; os "operadores" parecem perfeitamente senhores
das hastes.
Em geral a produo destes fenmenos impe certa tenso a todos os assistentes, como o
demonstram as sacudidas espasmdicas, algumas vezes muito fortes, que todas as pessoas do
crculo fazem sucessivamente, antes da levitao.
A separao e a retirada de matria etrica dos corpos dos assistentes parecem operar-se por
sacudidas, e at certo ponto todos so afetados.
Segundo W. J. Crawford, uma entidade que disse ter sido mdico quando em vida, falando pelo
mdium (em estado de transe para este efeito), declarou que na produo dos fenmenos, eram
empregadas duas espcies de substncias: uma era tirada em quantidade bastante grande, do
mdium e dos assistentes, e era-lhes restituda, quase integralmente, no fim da sesso. A outra
s podia ser tirada do mdium e, como se compe da substncia mais vital das clulas
nervosas, no podia ser extrada seno em quantidade mnima, sem o que o mdium teria que
sofrer ms conseqncias; sua estrutura destruda no fenmeno; ela no pode, pois, ser
restituda ao mdium. Esta afirmao no foi nem verificada nem confirmada, de maneira
alguma; damo-la pelo que vale.
W. J. Crawford imaginou e empregou com grande sucesso o "mtodo dos corantes" para traar
os movimentos do ectoplasma. Possuindo este a faculdade de aderir fortemente uma
substncia como o carmim pulverizado, pe-se este corante em seu caminho, o que d em
resultado uma pista corada.
Descobriu-se, assim, que o ectoplasma saa da parte inferior do tronco do mdium e tornava a
entrar pela mesma regio. Sua consistncia era bastante grande, pois tem fora para rasgar
meias e outras roupas; algumas vezes, ele arranca fios inteiros da meia, de vrias polegadas de
comprimento (polegada = 25, 30 mm), leva-os e deposita-os num recipiente de argila colocado a
certa distncia dos ps do mdium.
O ectoplasma desce ao longo das pernas e penetra nos sapatos; passa entre a meia e a sola,
onde houver espao suficiente. Se, pelo caminho, apoderou-se do p corado, ele o deposita em
todos os pontos em que o p, a meia e o calado esto em estreito contato, isto , onde no
encontra lugar para passar.
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encontra lugar para passar.
W. J. Crawford est convencido de que na produo dos fenmenos espritas, duas substncias,
pelo menos, so empregadas:
Do corpo do mdium emana uma substncia, a princpio amorfa ou polimorfa. Ela pode
apresentar o aspecto de uma pasta dctil, de verdadeira massa protoplsmica, espcie de gelia
tremulante, de simples blocos, de fios delgados, de cordas, de raios estreitos e rgidos, de faixa
larga, de membrana, de tecido, de rede dobrada e franjada.
A natureza filamentosa ou fibrosa dessa substncia foi muitas vezes observada. Apresenta-se
branca, negra, ou cinzenta; s vezes aparecem as trs cores juntas: a branca a talvez mais
freqente. Parece luminosa. Em geral parece ser inodora; no entanto desprende, s vezes, odor
particular e impossvel de ser descrito.
Ao tacto, ela pode mostrar-se mida ou fria, viscosa ou glutinosa, mais raramente seca e dura.
Quando se dilata, suave e um pouco elstica; quando forma cordas, dura, nodosa e fibrosa.
Pode-se senti-la passar sobre a mo corno uma teia de aranha; os fios so ao mesmo tempo
rgidos e elsticos. mvel, com um movimento rastejante como o de rptil, embora se mova s
vezes brusca e rapidamente. Uma corrente de ar pode p-la em movimento. Se for tocada,
produz reao dolorosa no mdium. de sensibilidade extrema; aparece e desaparece com a
rapidez do relmpago. particularmente sensvel luz, embora, no entanto, s vezes os
fenmenos resistam luz do dia. Pode-se fotograf-la luz do magnsio, embora o sbito claro
produza um choque repentino no mdium.
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Durante a produo do fenmeno, a cabina em que se encontra o mdium fica geralmente na
obscuridade, porm as cortinas so muitas vezes abertas.
Fora da cabina, emprega-se a luz vermelha, e algumas vezes mesmo a luz branca, at a
intensidade de cem velas.
A substncia emana de todo o corpo do mdium, mas especialmente dos orifcios naturais e das
extremidades, do alto da cabea, dos seios, da ponta dos dedos. O ponto de partida mais
habitual e mais fcil de se verificar a boca, a superfcie interna das bochechas, as gengivas e o
cu da boca.
A substncia parece influencivel tanto pela direo geral da sesso como pelo tema dominante
nos pensamentos dos assistentes. Alm disso, o mdium, geralmente em estado hipntico,
extraordinariamente sensvel influncia da sugesto.
Em certos casos descobriram-se fragmentos de pele, cuja origem humana foi reconhecida ao
exame microscpico.
Alm disto, encontram-se, algumas vezes, outras substncias, tais como ps cosmticos, ou
fragmentos provenientes das roupas do mdium.
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O Duplo Etrico Concluso
Concluso
J considervel a soma de informaes atualmente acessveis, tanto sobre o corpo etrico
como sobre os fenmenos etricos em geral. No obstante, o estudante srio logo se apercebe
ser muito mais vasto o campo de futuras pesquisas do que as pequenas reas suas at agora
exploradas.
Tendo em vista a ntima influncia que a estrutura, nutrio e sade do corpo etrico exercem
tanto na sade fsica como em seu funcionamento e no dos demais corpos com ele
relacionados, sem dvida evidente que a pesquisa de toda a espcie de fenmenos etricos
conduzir a descobertas de sumo interesse para a Cincia e enormes benefcios para o homem.
Ante ns se acham vrios mtodos para levarmos a cabo tais pesquisas. O primeiro deles o da
observao clarividente direta, em diferentes nveis. Diante do rpido progresso de certos
setores culturais da raa humana, provvel que em futuro no muito distante sero numerosas
as pessoas dotadas de faculdades etricas.
Os mtodos adotados por W. J. Crawford poderiam muito bem ser novamente tentados por
outros experimentadores, e fornecer resultados complementares aos j maravilhosos obtidos por
esse hbil investigador.
Geralmente, muito admitido que os fenmenos desse gnero podem, facilmente, apresentar
para o mdium um srio perigo, tanto sob o ponto de vista fsico, como sob outros; alm disso,
as materializaes assim obtidas tm um carter claramente repugnante. De outro lado, pode se
retrucar que, se os mdiuns consentem em sacrificar-se pelo interesse da Cincia, esta tem o
direito de aceitar semelhantes sacrifcios. Alm disso, a Cincia no leva em conta o carter
desagradvel ou no, apresentado pelos fenmenos naturais. Todavia, preciso reconhecer
que, atualmente, os mais eminentes instrutores espirituais no aprovam as sesses de
espiritismo. Ainda aqui seria possvel replicar que, em pocas passadas, as virgens vestais, os
adivinhos, os "profetas" e outros mdiuns, foram amparados e aprovados pelas altas
autoridades. Portanto, a este respeito no proporemos nenhuma concluso dogmtica.
As possibilidades de curar por meio do conhecimento dos fenmenos etricos parecem quase
ilimitadas. Em muitas molstias fsicas, emocionais ou mentais, o emprego do tratamento vital ou
magntico, como tambm do mesmerismo e do hipnotismo, se harmonizaria com o movimento
geral das idias neste sentido. O emprego do mesmerismo para produzir a anestesia, em caso
de operaes, etc., a fim de substituir o ter, o gs ou o clorofrmio, pareceria apresentar muitas
vantagens.
licito supor, tambm, que a cincia da Osteoplatia, combinada com o estudo dos centros de
fora e do fluxo vital no corpo humano, desse preciosos resultados.
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fora e do fluxo vital no corpo humano, desse preciosos resultados.
As notveis descobertas do Dr. Abrams, que parecem ter sido aceitas, pelo menos em parte,
pelo corpo mdico, afiguram-se capazes de conferir humanidade atual, acumulada de males,
benefcios quase incalculveis. Embora, como julgamos, no paream totalmente provados,
afigura-se-nos que os mtodos empregados pelo sistema Abrams agem, direta ou indiretamente,
sobre o corpo etrico e por meio dele.
O recente restabelecimento de prticas curativas em diversas Igrejas crists, a nosso ver, faz
nascer grandes esperanas. Ora, indubitvel que esses mtodos, no sendo de modo algum
exclusivamente fsicos, fazem, no entanto, at certo ponto, uso de matria etrica.
A ateno recentemente prestada a um mais amplo emprego do Sol, tem estreita relao com o
que sabemos a respeito da origem solar das emanaes prnicas, sua difuso na atmosfera e
sua absoro pelos seres vivos.
Um conhecimento mais profundo dos fenmenos etricos e vitais pode produzir uma alterao
radical de atitude, relativamente ao emprego, na medicina ou na alimentao, de substncias
que passaram pelos organismos animais ou dele derivam.
razovel supor que essas substncias frgeis chamadas vitaminas, devam suas propriedades
benfazejas presena nelas, sob uma ou outra forma, do prna, ou talvez ainda, qualidade da
matria etrica nelas contida.
No seria exagero afirmar que futuramente o corpo etrico, onde reside por assim dizer o
princpio vital em seu aspecto fsico, ocupar, neste assunto, um lugar igual ou maior do que o
atualmente conferido ao corpo fsico denso. A energia em conexo com o ter poder,
evidentemente, ser aplicada a diversos fins; intil insistir. Entretanto, o estudante de ocultismo
se lembrar de uma advertncia que lhes foi dada: no ser permitido ao homem libertar
energias quase incalculveis, latentes na matria atmica, sem a certeza, de que sero
empregadas para servir a causa do bem e no como meio de destruio. Infelizmente foi esta
ltima aplicao que orientou, no passado, muitas descobertas cientficas.
tambm evidente que o descobrimento dos estados etricos da matria vai abrir novos
horizontes, tanto qumica como fsica. Ela poder mesmo prestar servios na fabricao de
todos os produtos alimentcios, de condutores e isoladores eltricos, tecidos para roupas e
muitas outras substncias diariamente empregadas.
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muitas outras substncias diariamente empregadas.
Finalmente, no s pelo seu valor intrnseco, mas tambm como passo prvio a mais altos
conhecimentos, a aceitao da existncia do corpo etrico pelos cientistas ortodoxos, e o estudo
de sua constituio e funes (ousamos dizer que nem um nem outro tardar muito) podero
constituir slidos fundamentos sobre os quais se erguer, qual imensa superestrutura, o
conhecimento das coisas ultrafsicas. Porque (adaptando e resumindo os pargrafos finais do
livro O Iddio do Lotus Branco), o que h de vir maior, mais majestosamente misterioso do que
o passado. Em progresso lento e imperceptvel, os Instrutores dos homens haurem sua vida de
fontes mais puras e extraem suas mensagens mais diretamente da alma da existncia. A vida
contm mais do que a imaginao humana pode conceber. O verdadeiro boto de vida cresce
at mais que a estatura do homem, e suas razes bebem das profundezas do rio da vida. No
corao dessa flor o homem ler os segredos das foras diretoras do plano fsico, e dentro dele
ver escrita a cincia da fortaleza mstica.
Ele aprender como expor as verdades espirituais e penetrar na vida de seu Eu superior. Poder
tambm aprender como conservar em si a glria desse Eu superior, e bem assim reter a vida
neste planeta enquanto este durar, se necessrio. E poder manter a vida no vigor da virilidade,
at completar toda a sua tarefa. Ento ter ensinado a todos os buscadores da luz estas trs
verdades:
A alma humana imortal, e o seu futuro algo cujo crescimento e esplendor no tm limites.
Cada ser humano o seu prprio legislador absoluto; o seu prprio outorgador de glrias ou
ignomnias, o decretador de sua vida, seu prmio e seu castigo.
Estas verdades, to grandiosas como a prpria vida, so, no entanto, to simples como a mais
simples mente humana. Ministre-se o alimento do conhecimento a todos os que se sintam
famintos por ele.
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