Relatorio Panorama I - Mocambique
Relatorio Panorama I - Mocambique
Relatorio Panorama I - Mocambique
Relatrio Panorama I
MTF/GLO/345/BMG
RELATRIO PANORAMA I
M O A M B I Q U E
1
MTF/GLO/345/BMG
Relatrio Panorama I
MTF/GLO/345/BMG
M O A M B I Q U E
RELATRIO PANORAMA I
Elaborado
Por
E. Mnica MAGAUA
2
TABELA DE CONTEDO
2.1 Estrutura legal e rgos Consultivos para as Estatsticas Agrrias e Alimentares ............. 16
3.2. Estatsticas sobre a pecuria e preos de produtos ao produtor, grossista e a retalho para
exportao e importao.......................................................................................................... 26
3
3.5. Recursos Hdricos .................................................................................................................... 29
3.7. Disponibilidade alimentar para o consumo humano, comrcio externo e populao ......... 31
ANEXOS ...................................................................................................................................................... 39
4
TABELA DE QUADROS
Quadro 4: Nmero de exploraes por espcie animal segundo tipo de explorao ............. 26
Quadro 11 : Rede de estradas urbanas e classificadas de acordo com o tipo de piso (km) ... 32
Quadro 12 : No de exploraes com acesso ao crdito para prtica agrcola segundo a fonte de
crdito..................................................................................................................................... 33
Quadro 14 : Nmero de exploraes por cultura alimentar bsica (1000 exploraes) ........ 40
Quadro 16 : rea cultivada por cultura alimentar bsica, segundo provncia ....................... 41
Quadro 17 : Percentagem da rea de cultivo por cultura em relao ao total da provncia ... 41
Quadro 22 : Distribuio das percentagens das culturas por tipo de explorao ................... 43
5
Quadro 25 : Continuao do quadro 24 para os anos de 2003 2010 ................................... 44
Quadro 29 : Exportaes do ramo da silvicultura, expl. florestal e activ relac; 10^3 Mt e a preos
correntes ................................................................................................................................. 46
Quadro 30: Classificao da FAO e sua converso para a classificao nacional de bens e servios
................................................................................................................................................ 47
6
LISTA DE ABREVIATURAS
AF Agregados Familiares
AE rea de Enumerao
BM Banco de Moambique
Moambique
Reviso 4
DE Direco de Economia
7
Incaj Instituto de Fomento do caju
Comunidade Europeia
SH Sistema Harmonizado
8
1. O SISTEMA ESTATSTICO NACIONAL
No obstante ser pacfico admitir-se como bvia a necessidade dos pases disporem de um sistema
estatstico nacional, nunca ser de mais insistir que essencial poderem dispor, em tempo
oportuno, de informaes quantitativas convenientemente organizadas para a tomada de decises a
todos os nveis. Na verdade, os dirigentes polticos, os administradores pblicos e privados, os
investigadores e os parceiros sociais, entre outros, no podero cumprir as suas funes com
eficcia e eficincia se no dispuserem de estatsticas adequadas sobre as tendncias passadas dos
problemas de que se ocupam, bem como sobre o seu estado actual e previses de evoluo.
A lei supra citada cria o SEN e estabelece o seu mbito, seus objectivos, princpios, define os seus
rgos e suas competncias, estabelece a recolha extraordinria de dados e transgresses
estatsticas, no mbito da produo de estatstica oficial, da a denominao de Lei de bases do
SEN.
So objectivos do SEN:
9
O SEN assenta-se nos seguintes princpios bsicos:
O INE deve informar aos utilizadores estatsticos sobre as fontes e os mtodos utilizados na sua
produo:
Quanto aos rgos de consulta existe o, Conselho Superior de Estatstica, CSE, que se rene em
plenrio, ordinariamente uma vez por semestre, e extraordinariamente sempre que for necessrio.
O CSE presidido pelo Primeiro-Ministro ou pelo membro do Governo em quem este delegar as
respectivas funes e composto pelos seguintes vogais:
Presidente do INE
Um representante do Banco de Moambique
Um representante de cada rgo central do estado
Dois representantes de universidades nacionais e serem indicados pelo conselho Nacional
do Ensino Superior
Representantes de associaes empresariais at ao mximo de trs, dos quais um da rea de
indstria, agricultura e do comrcio.
O presidente do CSE poder convidar, sempre que necessrio, outras entidades.
O CSE rene por convocao do seu Presidente sob proposta do Presidente do Instituto Nacional
de Estatstica. Segundo o artigo 16 da Lei n7/96 de 5 de Julho, o CSE o rgo do Estado que
superiormente orienta e coordena o SEN.
10
Dentre as atribuies do SEN destacam-se:
As deliberaes do CSE tomadas no exerccio das suas competncias previstas sob a forma de
resolues nas alneas a) e c), e sob a forma de recomendaes na alnea d) referidas no nmero
anterior, so publicadas no Boletim da Repblica. Por proposta do Presidente do Instituto
Nacional de Estatstica, o Conselho Superior de Estatstica nomear um funcionrio do Instituto
para desempenhar as funes de Secretrio do Conselho.
rgos do SEN:
O INE, na sua qualidade de rgo executivo central do SEN, uma instituio pblica, dotada de
personalidade jurdica e autonomia tcnica, administrativa e financeira. No exerccio das suas
funes, o INE goza de autonomia tcnica nos termos do princpio do SEN definido no artigo 8 da
Lei n 7/96, de 5 de Julho, podendo tornar disponveis, divulgar e difundir as estatsticas
produzidas, salvaguardando o princpio do segredo estatstico nos termos previstos nos artigos 7 e
14 daquela lei.
Delegao de competncias
Para a prossecuo das suas atribuies, o INE pode delegar funes oficiais de recolha,
apuramento e difuso de dados estatsticos noutros servios pblicos que sero designados rgos
Delegados do INE, ODINE.
11
Nos casos em que a delegao de competncias comporta a funo da difuso de estatsticas,
ficam os respectivos rgos Delegados do INE obrigados a submeter aprovao tcnica do INE
as estatsticas produzidas antes de proceder sua difuso.
No exerccio das suas competncias estatsticas oficiais enquanto rgo do SEN nos termos do n
3 do artigo 15 e do artigo 20, ambos da Lei n 7/96, de 5 de Julho, aplicam-se ao BM, os
princpios bsicos do SEN. A produo das estatsticas oficiais monetrias e cambiais, a cargo do
BM, fica sujeita ao princpio da coordenao tcnica do INE atento o imperativo da sua integrao
no clculo das Contas Nacionais da responsabilidade deste.
Este rgo cria-se quando est prestes a realizao do Recenseamento Geral da Populao e
Habitao e extingue-se quando terminam as suas actividades. O ltimo Gabinete Central do
Recenseamento integrou, para alm de quadros do INE, representantes dos Ministrios da
Administrao Estatal, Defesa, Agricultura, Obras Pblicas e Habitao, Planificao e
Desenvolvimento e Polcia da Repblica de Moambique.
A condio crucial para assegurar que as actividades estatsticas sejam geridas eficientemente sob
estas circunstncias, ter uma imagem clara dos prximos desenvolvimentos e integr-los num
plano estratgico. Em Moambique, o plano estratgico ora em vigor o Plano Estratgico do
Sistema Estatstico Nacional 2008-2012, o anterior era referente ao perodo de 2003 2007.
12
A viso do actual plano ser a principal referncia estatstica para o desenvolvimento nacional. A
misso de responder em tempo oportuno s necessidades de informao dos utilizadores e
promover a cultura estatstica nacional.
Importa salientar que o PESEN foi submetido para apreciao e aprovao do Conselho de
Ministros em 2007 e depois foi ratificado. Vrias iniciativas e sistemas que promovem as
melhores prticas estatsticas, e que servem de ferramenta para o desenvolvimento de planos
estratgicos foram desenvolvidos (h poucos anos atrs) por organizaes internacionais.
Sobre a Iniciativa 1:
Princpios fundamentais das estatsticas oficiais Este princpio adoptado pela UNSC (United
Nations Statistical Commission), que d orientaes sobre os valores fundamentais e princpios a
serem seguidos para se poder produzir estatsticas teis, de alta qualidade e que sejam credveis
para os utilizadores.
DQAF providenciado pelo FMI, fornece uma estrutura muito detalhada para avaliar a qualidade
das estatsticas desde a sua ferramenta institucional at a disseminao de dados. Como forma de
obter a qualidade do produto estatstico, existe a cobertura do SDDS e GDDS sobre vrios
conjuntos de dados econmicos:
Para cada uma das dimenses atrs referidas o GDDS descreve as prticas de disseminao de
dados e uma descrio resumida das metodologias usadas, nomeadamente os dados, acesso ao
pblico, integridade e qualidade.
13
A ferramenta que visa sobre a qualidade das estimativas de contas nacionais cobre todos os
aspectos do ambiente estatstico ou seja a infra-estrutura em que os dados so recolhidos,
processados e disseminados, atravs da integrao de aspectos de qualidade da instituio e da
qualidade dos produtos.
A ferramenta tem uma estrutura gradual que comea com um conjunto de pr-requisitos e 5
dimenses de qualidade:
Antes de se construir um plano estratgico, deve-se fazer uma anlise aos pontos fortes e fracos do
SEN. A anlise deve focalizar nos seguintes aspectos:
Inclui a gesto, coordenao do sistema estatstico, relaes com os utilizadores, organizao dos
institutos de estatstica, promoo das estatsticas oficiais, organizao dos programas nacionais,
formao, gesto das Tecnologias de Informao e Comunicao, ferramentas de qualidade e
medio da realizao dos sistemas estatsticos, coordenao do trabalho estatstico internacional,
cooperao tcnica e formao.
O SEN est em processo de reforma e segue os termos da Carta Africana de Estatstica e dos
princpios das Naes Unidas. Carta Africana um instrumento jurdico de regulao da
actividade estatstica no continente africano e que servir de meio de advocacia para o
desenvolvimento da estatstica em frica.
14
Quadro 1: As melhores prticas estatsticas recomendadas internacionalmente
Imputao de observaes em falta Devem ser baseados com base em relevantes tcnicas
e ajustamentos no resposta estatsticas
15
2 SITUAO DE REFERNCIA PARA O SISTEMA DE
ESTATSTICAS AGRRIAS E ALIMENTARES
A avaliao dos sistemas agrcolas e estatsticos nacionais no contexto da base conceptual indica
que urge a necessidade de melhorar a capacitao institucional em estatstica dos pases de modo a
permitir que estes reconstruam as suas capacidades para fazerem face aos novos desafios. A
avaliao mostra tambm a necessidade de se melhorar a coordenao entre instituies de
estatstica nacional e outros produtores de estatsticas agrcolas.
O INE realizou o III Recenseamento geral da populao e habitao em 2007 e com a publicao
dos resultados do Censo, serviram para identificar entre vrios aspectos, os agregados familiares
que praticam a agricultura, sua localizao geogrfica. O CAP 2009/2010, utilizou o Censo da
populao e habitao, como base para amostra_me. A amostra total do CAP foi de
aproximadamente 35.020 pequenas e mdias exploraes. As grandes exploraes foram
inquiridas na sua totalidade em todo o Pas. As mdias exploraes foram inquiridas na totalidade
nas reas de enumerao seleccionadas e para as pequenas foi feita uma amostra fixa de 10
Agregados Familiares.
O quadro legal da insero das estatsticas Agrrias est assente em duas bases legais: Por um lado,
a lei 6/97, a lei estatstica e cria o Sistema Estatstico Nacional, no centro do qual se encontra o
Instituto Nacional de Estatstica (INE) como rgo reitor e que, luz da lei pode delegar
competncias a rgos e instituies especficas na produo e disseminao de certas estatsticas
sectoriais. o caso concreto da produo das estatsticas agrrias que est delegada no Ministrio
da Agricultura, mais precisamente a Direco de Economia (DE) a responsabilidade da produo
das estatsticas correntes, numas base anual e intra-anual atravs do Trabalho de Inqurito
Agrcola (TIA) e atravs de outras operaes como o SIMA.
Para alm da Lei 6/97 o quadro orgnico do Ministrio da Agricultura estabelece que Direco
de Economia tem a responsabilidade de produo directa das estatsticas agrrias e da coordenao
da actividade estatstica de outras instituies pertencentes ou subordinadas ao Ministrio da
Agricultura. o caso vertente das estatsticas dos sectores de caju, do algodo, das florestas, do
acar que so produzidas directamente pelas instituies que supervisam estas reas,
nomeadamente, o Instituto de Fomento do caju (Incaj), o Instituto de Algodo de Moambique,
da Direco Nacional de Terras e Florestas (DNTF) e o Centro de Promoo da Agricultura
Comercial (CEPAGRI) e posteriormente a Direco de Economia globaliza e harmoniza.
O Departamento de Culturas e Aviso Prvio que est inserido na Direco Nacional dos Servios
Agrrios o rgo responsvel pelo prognstico das culturas que erroneamente so, at aqui,
tomadas como estimativas finais da produo agrcola, situao que est sendo alterada luz do
Plano Director de Estatsticas Agrrias em processo de desenho.
16
A Direco de Economia produz estatsticas atravs do seu Departamento de Estatstica que
realiza o Inqurito Agrcola anual atravs do TIA e realiza a recolha de dados sobre preos dos
produtos agrcolas atravs do SIMA (Sistema de Informao de Mercados Agrcolas). O nvel
central apoiado nas suas actividades estatsticas do sector agrrio atravs das Direces
Provinciais de Agricultura (DPAs) e Servios Distritais de Actividades Econmicas (SDAEs).
No que se refere aos rgos consultivos para Estatsticas agrrias neste momento ainda no
existem ainda rgo consultivos formalmente criados somente para as estatsticas agrrias.
Contudo, os que esto funcionando so:
O Conselho Coordenador do Ministrio da Agricultura, que se rene uma vez por ano sob
a direco do Ministro da Agricultura e os participantes de nvel central e provincial se
pronunciam sobre diversos assuntos incluindo sobre estatsticas quando agendado;
O Conselho Consultivo, que se realiza semanalmente sob a direco do Ministro da
Agricultura e aprecia diversos assuntos incluindo o das Estatsticas Agrrias, quando
agendado;
O Conselho Tcnico, que se realiza semanalmente sob a direco do Secretrio
Permanente aprecia diversos assuntos incluindo o das Estatsticas Agrrias, quando
agendado.
A estrutura do Sistema de estatsticas Agrrias est em conformidade com o que foi descrito acima
no ponto anterior. A Estrutura ilustra que as estatsticas do sector agrrio maioritariamente so
realizadas pelo Ministrio da Agricultura da forma como mostra o quadro que segue:
1 Kiregyera, B et al Uma Avaliao do Sistema Nacional de Informao Agrria de Moambique. Relatrio de Avaliao,
Maio2007
17
Quadro 2: Os principais actores da produo das estatsticas agrrias e alimentares no
MINAG
Refira-se que o exerccio de elaborao do PDEA preconiza a reviso da presente estrutura uma
vez que a recomendao do estudo acima mencionado de integrao de todos os rgos do
MINAG responsveis pela produo de estatsticas agrrias sob a coordenao da Direco de
Economia.
18
Enormes quantidades de dados estatsticos e informao em todos os aspectos do sector agrcola e
da populao rural so necessrios para a elaborao dos processos de desenvolvimento no pas.
Particularmente, dados e informao agrcola so necessrios para:
O actual estado das estatsticas agrrias caracterizado por uma bipolarizao. Por um lado, existe
uma base de dados de informao estatstica obtida atravs de inquritos de amostra TIA
(Trabalho de Inqurito Agrcola) que usa uma metodologia universalmente aceite, mas a
informao no disponibilizada oportunamente. Por outro lado, previses de produo de
culturas, calculadas usando uma metodologia diferente, so regularmente geradas e disponveis
oportunamente atravs do Sistema de Aviso Prvio (Aviso Prvio). Portanto os utilizadores de
estatsticas agrcolas recorrem a uma ou outra fonte de informao para abordar aos mesmos
assuntos, resultando em situaes onde so usados nmeros diferentes para representar o mesmo
indicador para o sector agrcola. O problema torna-se mais evidente quando diferentes fontes
mostram grandes discrepncias nas suas estimativas e tendncias como aconteceu em 2005
quando a produo de cereais foi estimada em 1,900,000 toneladas pelo Aviso Prvio comparada
com 1,137,000 pelo TIA, uma diferena de 67% . Os objectivos deste estudo so:
Moambique tal como outros pases em desenvolvimento, ainda enfrentam srios problemas de
analfabetismo. Grande parte da mo-de-obra empregada na agricultura, possui ou o nvel primrio
de escolaridade ou nenhum. Existe uma concentrao de recursos humanos qualificados nas
grandes cidades e alguns a trabalharem em reas que no so da sua formao.
19
2.5. Recursos no humanos disponveis
O valor dos dados estatsticos assenta na sua utilizao para a formulao e monitoria de polticas
de desenvolvimento da agricultura. Uma das reas de maior fraqueza tem sido a rea de
disseminao. Os dados do Censo Agro-Pecurio so disseminados atravs de seminrios
especficos, CDs, brochuras e Web. Os dados do TIA tm sido disseminados tambm atravs de
seminrios e CDs, mas ainda no so publicados em brochuras. Os analistas seniores, quer das
universidades quer pesquisadores independentes tm acesso a base de dados para as suas anlises
e estudos salvaguardando contudo o princpio de confidencialidade e segredo estatstico.
O SIMA tem publicitado a sua informao sobre mercados e preos de produtos agrcolas com
uma regularidade semanal, quer atravs de brochuras (quente-quente) quer atravs da rdio e
televiso. O Aviso prvio tambm publica com rapidez e regularidade a informao sobre o aviso
prvio.
O estudo do Kiregyera que temos vindo a nos referir faz uma forte recomendao de melhorar a
disseminao dos dados sobre agricultura e alimentao atravs de suportes electrnicos que
incluem Web, CD suportes em papel, brochuras, anurios estatsticos, pequenos relatrios rpidos
e de fcil consulta, os medias entre outros meios de modo a faz-la chegar aos usurios em tempo
til, nos momentos em que eles precisam dela. Importante disseminar os dados para todos os
nveis, isto desde o nvel central, provincial e distrital. Por outro lado recomendado continuar a
melhor o acesso aos dados produzidos atravs de desenvolvimento de bases de dado amigveis e
acessveis aos distintos usurios.
20
2.7. Modalidades de promoo de Dilogo Usurio-Produtor
Pode-se afirmar que existe a promoo de dilogo utilizador - produtor na medida em que no acto
da disseminao dos resultados das grandes operaes, so convidados os principais utilizadores
para a divulgao dos resultados das pesquisas, realizam-se conferncias de imprensa. Importa
referir que, no mbito das competncias e princpios do SEN, o MINAG e o INE tm colaborado
desde o princpio das operaes estatsticas de grande vulto.
Desde os anos 1990, Moambique tem recebido assistncia tcnica de diferentes organizaes,
nomeadamente:
A FAO tem prestado assistncia tcnica e metodolgica com particular destaque para os Censos
Agro pecurios que tem sido uma aco conjunta entre o Instituto Nacional de Estatstica, INE e o
Ministrio da Agricultura. A assistncia relaciona-se com a metodologia do Censo (amostragem,
conceitos e definies, desenho de questionrio), no treinamento dos tcnicos nacionais para a
recolha, anlise e disseminao. Tambm a FAO tem prestado especial apoio na formulao do
Plano Director de Estatsticas Agrrias, PDEA, e em algumas aces de formao a nvel da
regio africana.
21
Cooperao Italiana
A cooperao Italiana tambm foi envolvida nas actividades dos Censos agro pecurios de
1999/2000 e 2009/10 em aces ligadas ao processamento de dados e publicao.
Atravs do projecto GDDS o Baco mundial prestou assistncia tcnica ao pessoal Moambicano
envolvido em actividade relacionadas com estatsticas agrcolas, particularmente formando
pessoal a nvel provincial em estatsticas bsicas.
22
3. DADOS, FONTES DE DADOS, E METADADOS DAS
ESTATSTICAS SOBRE ALIMENTAO E AGRICULTURA
Tendo em conta as grandes operaes, quer inquritos agrcolas, censos agro pecurios como
tambm s fontes administrativas, o caso do Ministrio do Comrcio e do SIMA, Sistema de
Informao de Mercados Agrcolas, foi possvel inventariar as fontes de dados para as estatsticas
agrrias. O TIA, Trabalho de Inqurito Agrcola uma actividade Estatstica de recolha de dados e
informao estatstica oficial que realizada pela Direco de Economia sob a delegao de
competncias pelo INE- Instituto Nacional de Estatstica e tem uma periodicidade anual,
exceptuando-se nos anos em que se realiza o CAP (Censo Agro-Pecurio).
O TIA tem sido realizado em 1996, 2002, 2003, 2005, 2006, 2007 e 2008. Os dois objectivos
bsicos do TIA so: recolher dados sobre a produo agrcola, rea cultivada e pecuria; e recolher
dados sobre indicadores para uso pelo PROAGRI e o PARPA. O questionrio do TIA adaptado
a cada ano com o apoio dos principais utilizadores de dados no Ministrio da Agricultura para
assegurar que as necessidades de anlise de dados esto sendo satisfeitas. Em 2002 e 2003, 80
distritos de 138 foram amostrados para o TIA. Comeando em 2005, a amostra foi aumentada para
94 distritos. O resultado final foi um aumento no nmero de pequenas e mdias famlias
entrevistadas de 4,935 (2003) para 6,248 (2006). Tambm para o TIA de 2006 toda a entrada de
dados foi realizada no campo. A metodologia de recolha de dados do TIA inclui o uso do
equipamento de GPS para a medio do tamanho de machamba e rea plantada com culturas. Os
dados de produo dependem da informao fornecida pelo respondente. A natureza da
tendenciosidade da memria uma rea que necessita de ser mais estudada, mas no caso de
culturas que so vendidas, os camponeses parecem fornecer informao mais precisa. dada
grande prioridade formao do pessoal de inqurito. A qualidade de dados comprometida pelo
grande tamanho do questionrio e a dependncia na memria do respondente. Um dos aspectos
principais com respeito ao TIA a falta de oportunidade.
O TIA 2003, foi uma sub-amostra do CAP 1999/2000 e cobriu cerca de 4.935 Agregados
Familiares nos 80 Distritos seleccionados na classe de pequenas e mdias exploraes e todas as
grandes exploraes no Pas. O TIA 2005, foi uma sub-amostra do CAP 1999/2000 e cobriu cerca
de 6.935 Agregados Familiares nos 94 Distritos seleccionados na classe de pequenas e mdias
exploraes e todas as grandes exploraes no Pas. O TIA 2006, foi uma sub-amostra do
CAP1999/2000 e cobriu cerca de 6.248 Agregados Familiares nos 94 Distritos seleccionados na
classe de pequenas e mdias exploraes e todas as grandes exploraes no Pas. TIA 2007: foi
uma sub-amostra do CAP e cobriu cerca de 6.149 Agregados Familiares na classe de pequenas e
mdias exploraes e todas as grandes exploraes no Pas.
23
Com base nos TIAs, foi possvel obter informao da produo agrcola das principais culturas
bsicas praticadas nas pequenas e mdias exploraes nas quais se destacam:
O milho, produzido por cerca de 80% dos 3,6 milhes de exploraes e ocupa cerca de
41% da rea total cultivada com culturas alimentares bsicas. Esta cultura representa cerca
de 83% da produo de cereais. a cultura mais importante e mais preferida na
alimentao dos moambicanos. Cerca de 46% de agregados familiares rurais tem no
milho a sua preferncia de consumo
A mandioca, produzida por cerca de 75% dos agregados familiares, AF, rurais e
considerada a segunda cultura mais importante no grupo das culturas alimentares bsicas.
Constitui preferncia de cerca de 44%. dos AFs rurais moambicanos. Ela ocupa 24% da
rea total cultivada com culturas alimentares bsicas.
A Mapira, produzida por cerca de 30% de exploraes preferida por cerca de de 2% dos
AFs de Moambique com maior destaque para as Provncias de Sofala, Manica, Cabo
Delgado e Niassa.
O Arroz, produzido por cerca de 20% de exploraes com maior destaque para as
provncias de Zambzia, Sofala, Cabo Delgado e Nampula. Ele representa 11% do total de
cereais. O arroz constitui produto de preferncia no consumo, por cerca de 8% dos AFs
rurais.
Aviso prvio
O facto de haver Unidades diferentes no Ministrio usando mtodos diferentes para recolha de
dados afecta naturalmente a consistncia de dados nos mesmos indicadores agrcolas usados pelas
Unidades. Para propsitos de consistncia e comparabilidade de dados, devem ser usados os
mesmos mtodos, por exemplo, mtodos de amostragem e ponderao para o CAP, TIA e Aviso
24
Prvio. Isto no est a acontecer, da a falta de consistncia nos dados agrcolas produzidos pelas
diferentes Unidades.
O CAP 2009-2010 cobriu todo o territrio nacional, em todas as provncias, distritos e postos
administrativos do Pas, abarcando as zonas rurais e urbanas, incluindo a Cidade de Maputo, pela
primeira vez.
A amostra total foi de aproximadamente 3.500 grandes e mdias exploraes e 35.020 pequenas
exploraes. As grandes exploraes foram inquiridas na sua totalidade, isto , a 100% em todo o
Pas. As mdias exploraes foram inquiridas na totalidade (100%) nas reas de enumerao
seleccionadas e para as pequenas foi feita uma amostra fixa de 10 Agregados Familiares (AF) para
cada rea de enumerao em todos distritos, com uma proporo probabilstica baseada no
tamanho, onde o tamanho corresponde ao nmero de agregados familiares na rea de enumerao
(AE). Deste nmero, dois AF foram-lhes medidas as machambas, para se proceder posteriormente
ao ajustamento da rea declarada pelo AF.
O CAP seguiu a metodologia modular tendo sido definidos seis Mdulos Complementares
nomeadamente, Culturas, Pecuria, Mo-de-obra, Aquacultura, Segurana Alimentar e Prticas e
Servios Agrcolas, sendo os dois primeiros os mais extensos e exaustivos. Para estes mdulos foi
desenhada uma amostra bietpica e representativa ao nvel distrital.
25
3.2. Estatsticas sobre a pecuria e preos de produtos ao produtor, grossista e a retalho
para exportao e importao.
Alm de fontes administrativas, o CAP tambm recolhe informao referente aos efectivos
pecurio. O quadro abaixo apresenta o nmero de exploraes por espcie animal. De acordo com
o CAP 2009/2010
26
Quadro 5: Percentagem da distribuio dos animais por tipo de explorao
Quanto informao sobre preos, existe o SIMA, que semanalmente recolhe e publica
informao sobre os mercados agrcolas no pas e regio. Com base no SIMA possvel obter no
domnio dos preos:
O Ministrio das Pescas vem contribuindo para o melhoramento do conhecimento sobre o sector
atravs dos censos da pesca artesanal desde o ano de 1990. Os censos tm sido realizados sob a
coordenao do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca de Pequena Escala (IDPPE).
Numa primeira fase os censos foram realizados a nvel provincial, cobrindo todas provncias com
excepo de Manica. A partir de 1998 uma segunda fase de recenseamentos iniciou com o
objectivo de actualizar a informao disponvel. Em 2002 e 2003 teve lugar a terceira fase onde
foram cobertas guas martimas e interiores respectivamente.
27
Os Censos da Pesca Artesanal constituem um processo de levantamento de informaes de
carcter socioeconmico, tecnolgico e em certa medida ecolgico, atravs de realizao de
inquritos nos Centros de Pesca e junto das comunidades pesqueiras. O objectivo principal dos
censos da pesca artesanal produzir e disponibilizar, principalmente, informaes
socioeconmicas e tecnolgicas, como por exemplo: nmero de Centros de Pesca; Nmero de
pescadores; Nmero de embarcaes, Nmero de unidades e artes de pesca; Tipos de
processamento existentes.
Estas informaes so usadas por diferentes instituies e agentes intervenientes para efeitos de
planificao, definio de estratgias, prioridades de interveno, monitoria das actividades e
avaliao do impacto dos programas implementados no mbito das atribuies do sector das
pescas em geral e, em particular do IDPPE. So tambm um grande contributo para o Sistema
Nacional de Estatsticas da Pesca Artesanal (SNEPA), na medida em que podero ser usados para
as estimativas das capturas artesanais e a avaliao de recursos pesqueiros e tambm para a
estimativa da produo nacional artesanal.
Tipo de formao florestal existente em Moambique: Floresta alta, floresta baixa, matagais,
pradarias, mangais e vegetao de dunas.
28
Quadro 7 : rea reflorestada (hectares) por ano 2006-2008
partida, sendo a gua um recurso renovvel estaria sempre disponvel para o homem utilizar. No
entanto, como o consumo tem excedido a renovao da mesma, actualmente verifica-se um stress
hdrico, ou seja, falta de gua doce principalmente junto aos grandes centros urbanos e tambm a
diminuio da qualidade da gua, sobretudo devido poluio hdrica por esgotos domsticos e
industriais.
Para alm das precipitaes que variam de 400 mm ao ano em algumas regies semi-ridas para
1200-1500 mm e que constituem a fonte principal do fornecimento de gua s culturas, existem
vrios rios que cruzam o pas particularmente no sentido Oeste-Este, desaguando no Oceano
ndico, sem no entanto quase na sua totalidade, ser usado para a rega. Trata-se dos rios Rovuma,
Lrio, Ligonha, Licungo, Zambeze, Save, Limpopo, Incomati, entre outros. Em termos de
disponibilizao de informao, o Compendio das estatsticas do ambiente fornece a quantidade de
chuva por rea especifica
Moambique tem um total de 36 milhes de hectares de terra arvel, dos quais apenas cerca de 6
milhes esto sendo cultivados, ou seja cerca de 16%. Dos 3.3 milhes de hectares de terra
potencial para irrigao apenas 50 mil hectares esto sendo usados para tais propsitos. Cerca de
12 milhes de hectares so classificados como pastagens naturais. As florestas cobrem uma rea
de 46.4 milhes de hectares, sendo 20 milhes de hectares de florestas produtivas e 8.8 milhes de
hectares reas de conservao. O compendio de estatsticas ambientais produzido conjuntamente
entre o INE e o Ministrio do ambiente, fornece a informao sobre a aptido e uso da terra.
29
Quadro 8 : Aptido e uso da terra
51% do pas coberto por florestas densas (densas decduas, abertas, mangais, reas inundadas);
19% do territrio ocupado por outras formaes lenhosas;
15% da terra ocupada pela agricultura
12% ocupadas por pradarias
3% outras reas (reas urbanas)
O sector da agricultura
O quadro seguinte apresenta dados do MADER/DAP (2001) com base no inqurito agro-pecurio
de 1999/2000 que registou a existncia de cerca de 3.054.106 pequenas exploraes agrcolas. As
exploraes de dimenso mdia foram estimadas em 10.180 no CAP/2000 e 37.296 no TIA/2002.
As grandes exploraes situavam-se em 429 unidades, para ambas as fontes de informao.
30
Quadro 9 : Sumrio das caractersticas chave do sector da agricultura em Moambique
1999-2000
O Ministrio da Indstria e Comrcio mais uma fonte administrativa que o pas tem e que dispe
de uma base de dados contendo informao sobre a disponibilidade de alimentos. As estatsticas
do comrcio externo so fornecidas pelo INE e dispe apenas valores dos bens.
Quanto aos dados de populao, cabe ao INE a produo e divulgao desses resultados. Para os
anos em que no se realizam o recenseamento geral da populao, o INE dispe de projeces e
esto disponveis ate 2040 Quanto as estatsticas do trabalho, cabe ao INE a sua produo e
divulgao. Os censos realizam-se de dez em dez anos, e nos anos intermdios realiza-se inqurito
a forca de trabalho que nos fornece indicadores do trabalho.
O CAP 2009/2010 fornece o nmero de exploraes agrcolas que utiliza pesticidas, fertilizantes.
No tem disponvel a quantidade utilizada nem a proveniente desses insumos. O uso da rega,
fertilizantes e pesticidas constituem um importante ingrediente para a melhoria da produo e da
produtividade agrcola.
Em Moambique, tal como atrs nos referimos, abunda a agricultura de familiar (para o auto-
consumo) e o uso insumos pequeno como mostra o quadro se segue.
31
Quadro 10 : Uso de insumos nos anos 2001 a 2003
32
Crdito economia por sector de actividade econmica
Quadro 12 : No de exploraes com acesso ao crdito para prtica agrcola segundo a fonte
de crdito.
33
3.8. Descrio do sistema nacional de cdigos de produtos e
3.9. Classificao /nomenclaturas nacionais e ligaes para classificaes nacionais
Para o detalhe a nvel de produtos, dispe-se da Classificao Nacional de Bens e Servios (CNBS)
baseada na Central Product Classification e para o comrcio externo: (a) SH, sistema harmonizado;
(b) CTCI, Classificao tipo do comrcio internacional; (c) CGCE, classificao das grandes
categorias econmicas.
Os antecedentes da CNBS remontam a Julho de 1989, altura em que foi publicada, pela ento
Direco Nacional de Estatstica (DNE) ao abrigo do Decreto-Lei n 22/82 de 22 de Julho, a
Classificao de Actividades e Produtos (CAP). Esta classificao surgiu da necessidade de se
ajustar o Sistema de Informao Estatstica Nacional (SIEN) s exigncias nacionais do momento
e inclua no mesmo documento a classificao das actividades econmicas e a classificao de
produtos.
As profundas mudanas ocorridas nos ltimos anos no tecido econmico, quer a nvel nacional,
quer a nvel internacional, determinaram a necessidade de se introduzir ajustamentos na CAP de
forma a possibilitar o desenvolvimento e consolidao do SEN.
A CNBS-Rev.1 foi aprovada pela resoluo n 6/99 do Conselho Superior de Estatstica (CSE),
reunido em Sesso Ordinria a 13 de Outubro de 1999.
34
Apoio na determinao do consumo aparente;
Ajuda na definio da classificao econmica CAE;
Ela apresenta cinco nveis estruturais: Diviso (dois dgitos), Grupo (trs dgitos), Classe (quatro
dgitos), Subclasse (cinco dgitos) e por ltimo a Categoria (seis dgitos). A CCIO um
instrumento de base indispensvel para desenvolver aces de produo estatstica, condicionando
tambm, de forma significativa, a qualidade e a comparabilidade das informaes estatsticas. Tem
como objectivos principais:
O sistema de codificao adoptado na CCIO numrico e tem cinco nveis. Comea no nvel
diviso com dois dgitos, desce em rvore ao grupo (trs dgitos), segue se a classe (quatro
dgitos), a subclasse (cinco dgitos) e por ltimo o nvel mais elementar, a categoria com seis
dgitos, como apresentado no quadro seguinte numa correspondncia directa cdigo/
designao/nvel.
35
Tambm usa a classificao das construes, classificao das profisses de Moambique. Para o
detalhe a nvel de funo, dispe-se classificao de actividades econmicas, CAE:
36
4. VISO GERAL DAS NECESSIDADES DO USURIO
RELACIONADAS AS ESTATSTICAS AGRRIAS
E ALIMENTARES EM MOAMBIQUE.
4.1. Tomadores de deciso do sector pblico & 4.2 Tomadores de deciso do sector privado
Para os decisores, tem havido a preocupao e interesse na melhoria da qualidade das estatsticas
agrrias, razo pela qual se tem dado prioridade realizao de inquritos agrcolas, conduo de
estudos e formaes relacionados com a rea.
Que se conduza inquritos agrcolas anuais alinhados com os Censos Agrcolas e muito
bem planeados;
Que o governo aloque os recursos necessrios para a conduo dos inquritos para que
sejam de acordo as boas prticas para a recolha, tratamento e disseminao de informao.
Que se avalie a qualidade dos dados administrativos para complementar os dados
estatsticos.
37
6. FACTORES IMPORTANTES PARA O SUCESSO DO PROJECTO
CountrySTAT MOAMBIQUE
Em geral, a formulao de projectos pode ser vista como uma parte integrante de um processo
mais amplo e focado de planificao do desenvolvimento. Portanto, existe uma relao lgica
entre projecto e as polticas, estratgias e os programas de desenvolvimento.
A anlise das exigncias de cada alternativa ao nvel dos recursos que obriga a mobilizar um
processo complexo dada a multiplicidade de aces que podem compor esse projecto e da
variedade de tais recursos (tempo, meios humanos, meios financeiros, equipamentos, etc.).
Vrios factores concorrem para o sucesso do projecto. Para que este seja bem sucedido
necessrio:
1) Que se melhore o mtodo da recolha de dados nos inquritos anuais e nos Censos decenais;
2) Que se melhore a capacidade analtica e crtica dos dados agrcolas de modo a evitar
discrepncias. Para tal, necessria capacitao dos recursos humanos a todos nveis: central,
provincial, distrital, etc.;
3) Que a disseminao dos resultados seja em tempo oportuno e que satisfaa os utilizadores;
38
ANEXOS
O ndice de Preos no Consumidor (IPC) um indicador que ilustra a evoluo objectiva dos
preos num determinado perodo de tempo, de um conjunto de bens e servios, de qualidade
constante, representativo da estrutura de consumo de uma determinada populao e num
determinado espao geogrfico.
Um IPC mede as variaes nos preos dos bens e servios que as famlias consomem. Estas
variaes nos preos afectam o poder de compra real dos rendimentos dos consumidores e o seu
bem-estar. Como os preos de diferentes bens e servios no variam todos na mesma taxa, um
ndice de preos apenas pode reflectir o movimento mdio.
O cabaz actual do IPC foi derivado do Inqurito ao Oramento Familiar 2008/2009. O cabaz
composto por vrios produtos tanto bens como servios que foram escolhidos de acordo com a sua
representatividade.
Resultante do trabalho de anlise do IOF, foram apurados para o cabaz Nacional 320 bens e
servios; para o da Cidade de Maputo, o painel de produtos constitudo por 286 produtos ; O
painel de bens e servios que serve de base para a recolha de preos em Nampula, constitudo
por 185 produtos. Para Beira, o painel de bens e servios que serve de base para a recolha de
preos constitudo por 240 produtos.
Para a agregao dos ndices adoptou-se a frmula Laspeyres, que um ndice com ponderaes
fixas obtidas a partir do painel de bens e servios estabelecido para o perodo base. Duma maneira
geral, a classe de Alimentao e Bebidas no alcolicas detm maior nmero de bens e servios,
que ronda entre os 37% e 39% nos diferentes cabazes.
O SIMA comeou como um projecto da MSU, Michigan State University em 1992 e a partir de
2004 passou a ser oramentado pelo MINAG. O SIMA tem para o sector agrcola, entre outros, os
seguintes objectivos:
39
Em termos de metodologia:
Faz recolha semanal dos preos para produtos bsicos usando uma ficha de inqurito meio-
estruturada
Somente 2 feira para mercados com caractersticas retalhistas e produtores
2a e 6a feiras para mercados com todas caractersticas (Retalhistas produtores e grossistas)
Trs comerciantes so inquiridos aleatoriamente no Mercado; caso o nmero existente for
maior que 3 mas se forem menor ou igual a 3 so inqueridos todos.
Tem cobertura nacional e faz recolha em 25 mercados (distritos) incluindo todas as cidades
capitais
Nveis grossistas, retalhistas (mercados), e produtores; So monitorados cerca de 28 produtos
bsicos. Faz-se a evoluo dos produtos com o tempo (aspectos qualidades)
O SIMA semanalmente faz a recolha de informao de mercado; Faz o seu tratamento da
informao, verificao e respectiva disseminao.
40
Quadro 16 : rea cultivada por cultura alimentar bsica, segundo provncia
Cultura Niassa C. Delgado Nampula Zambzia Tete Manica
Total (ha) 272.105 255.397 507.966 581.328 395.718 343.745
Milho 148.640 97.548 136.396 193.371 237.404 213.726
Arroz 13.541 29.503 28.900 127.727 923 2.101
Feijo Nhemba 15.227 28.715 71.265 26.178 36.440 28.194
Feijo Manteiga 28.572 388 8.690 12.407 29.917 9.953
Mapira 26.389 42.382 60.658 31.732 31.882 47.465
Mexoeira 3.433 2.591 2.172 2.475 11.925 9.937
Amendoim 9.567 30.595 132.578 27.374 36.829 20.244
Feijo Boer 22.593 18.720 41.434 154.243 8.735 4.246
Feijo Jugo 4.143 4.955 25.873 5.821 1.663 7879
41
Quadro 19 : Percentagem em relao ao total do pas
42
Quadro 22 : Distribuio das percentagens das culturas por tipo de explorao
Cultura Pequenas Mdias Grandes Total
Algodo 98,77 1,21 0,02 100,00
Girassol 98,33 1,61 0,06 100,00
Cana- de- acar 99,12 0,85 0,03 100,00
Tabaco 99,20 0,79 0,01 100,00
Sisal 99,22 0,73 0,05 100,00
Soja 99,02 0,95 0,03 100,00
Ch 99,10 0,00 0,90 100,00
Gengibre 98,81 1,19 0,00 100,00
Trigo 98,57 1,38 0,05 100,00
Gergelim 99,02 0,97 0,01 100,00
Paprica 98,64 0,00 1,36 100,00
Jatropha 96,76 3,24 0,00 100,00
43
Quadro 24 : Valor Acrescentado Bruto da agricultura, produo animal, silvicultura e pescas e respectivo peso
no Produto Interno Bruto.
PIB, produto interno bruto 36.611.168 43.981.346 51.351.327 57.951.470 65.630.830 84.368.362 99.478.978
Peso da prod agrcola no PIB 0,23 0,23 0,21 0,19 0,15 0,14 0,19
Peso da prod animal no PIB 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,03 0,03
Peso da silvicultura no PIB 0,04 0,04 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02
peso da silvicultura no
PIB 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02
44
Quadro 26 : Exportaes da agricultura em mil meticais e a preos correntes
Milho 165.130 31.962 64.370 73.877 396.115 126.816 78.324 18.084 9.973
Arroz em casca 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Mapira, mexoeira e
outros cereais em grau 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Amendoim 2.860 30.246 3.798 87.280 6.093 190.759 68.688 89.655 38.159
Cana de acar 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tabaco-folha 567.112 501.014 937.903 946.955 1.107.744 1.290.863 156.840 1.933.302 4.060.073
Mandioca 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outros tubrculos e
razes 81 7.995 13 0 26 7 49.788 49.788 1
Feijo 8.127 8.923 17.405 29.816 33.272 52.579 311.408 1.571.769 10.518
Produtos hortcolas 6.438 7.669 6.023 12.047 11.630 2.499 500.938 15.983 500
Castanha de caju 221.835 335.878 207.740 252.311 364.860 572.436 541.094 622.359 750.591
Ch-folha 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Frutas frescas 52.900 40.967 54.152 446.879 197.068 239.626 953.072 953.072 4.382
Outros produtos
agrcolas de uso
industrial 106.674 176.256 277.800 214.849 375.944 575.788 51.387 5.399 6.911
Outros produtos
agrcolas no
industriais 27.021 26.872 35.782 41.541 40.802 146.846 10.568 63.571 29.374
45
Quadro 27 : Pesos da exportao de produtos agrcolas
Exp_prod/ Exp_agric 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Trigo 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00
Milho 0,11 0,02 0,03 0,02 0,11 0,04 0,03 0,00 0,00
Arroz em casca 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Mapira, mexoeira e
outros cereais em grau 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Algodo-caroo 0,23 0,28 0,27 0,34 0,30 0,00 0,01 0,12 0,02
Amendoim 0,00 0,02 0,00 0,03 0,00 0,06 0,02 0,01 0,01
Copra e coco 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Cana de acar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Tabaco-folha 0,36 0,30 0,43 0,29 0,31 0,40 0,06 0,32 0,81
Mandioca 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros tubrculos e
razes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00
Feijo 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,11 0,26 0,00
Produtos hortcolas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,18 0,00 0,00
Castanha de caj 0,14 0,20 0,09 0,08 0,10 0,18 0,20 0,10 0,15
Ch-folha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Frutas frescas 0,03 0,02 0,02 0,14 0,05 0,07 0,34 0,16 0,00
Outros produtos
agrcolas de uso
industrial 0,07 0,11 0,13 0,07 0,10 0,18 0,02 0,00 0,00
Outros produtos
agrcolas no
industriais 0,02 0,02 0,02 0,01 0,01 0,05 0,00 0,01 0,01
Exp_ agric/ total_exp 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,05 0,04 0,08 0,06
Quadro 29 : Exportaes do ramo da silvicultura, expl. florestal e activ relac; 10^3 Mt e a preos correntes
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Silvicultura, explorao florestal e
activ_ relac 304.323 260.499 497.472 481.775 626.888 605.521 911.746 155.513 205.931
Lenha e carvo vegetal 0 42 97 157 474 24 1.295 199 5
Madeira em toros e outros produtos da
silvicultura 304.323 260.457 497.374 481.618 626.414 605.497 910.451 155.314 205.926
46
Quadro 30: Classificao da FAO e sua converso para a classificao nacional de bens e servios
Codigo de
Mozambique FAO
CNBS Ver.2 Nome da cultura Crop group COD Crop name
Cereals
01 11 1 2 0 0 Milho em gro 56 Maize
01 12 0 0 0 0 Arroz, casca 27 Rice
01 11 1 1 1 0 Trigo em gro 15 Wheat
01 11 1 9 1 0 Mapira 83 Sorghum
01 11 1 9 2 0 Mexoeira 79 Miltet
Horticules
01 13 9 5 2 0 Alho comum 406 Garlic
01 13 9 1 3 0 Alface 372 Lettuce
01 13 9 5 1 0 Cebola 402 Onion
01 13 9 5 4 1 Cenoura 426 Carrot
01 13 9 1 2 1 Couve - repolho 358 Cabbage
01 13 9 3 51 Tomate para consumo em fresco 388 Tomato
01 13 9 3 52 Tomate para a indstria 388 Tomato
01 13 9 3 1 0 Pepino 397 Cucumbers
01 13 9 2 2 0 Melancia 567 Watermelon
01 13 9 2 1 0 Melo e meloa 568 Melon
Oilseed
01 11 2 2 2 0 Sementes de amendoim 242 Peanut
01 11 2 2 1 0 Sementes de soja 236 Soybean
Roots and tubers
01 13 1 0 1 0 Mandioca fresca 125 Cassava
01 13 1 0 2 0 Mandioca seca 125 Cassava
01 13 9 8 3 1 Batata-semente 116 Potatoes
01 13 9 8 3 2 Outra batata, excepto batata-doce 116 Potatoes
Razes e tubrculos comestveis com elevado teor de
01 13 9 8 90 amido e inulina, n.e. 116 Potatoes
01 13 9 8 1 0 Batata Doce 122 Sweet potato
01 13 9 8 2 0 Inhame 137 Yams
Pulses
01 11 2 1 1 2 Feijo nhemba 195 Cow peas
Feijo boer 197 Pigeon Peas
Feijp jugo 203 Bambara bean
01 11 2 1 1 1 Feijo manteiga 176 Beans dry
Sugar crop
01 14 0 0 0 0 Cana de Aucar 156 Sugar cane
Fruits
01 21 0 1 0 0 Banana 486 Banana
01 21 0 2 0 0 Anans 574 Pineapple
01 22 0 1 0 0 Laranja 490 Orange
01 22 0 3 0 0 Limes e limas 497 Lemon
01 22 0 2 0 0 Tangerina 495 Mandarin
01 21 0 4 0 0 Manga 571 Mango
01 21 0 5 0 0 Papaia 600 Papaya
01 23 9 4 0 0 Maa 515 Apple
01 21 0 3 0 0 Abacate 572 Avocado
01 23 9 3 0 0 Uva 560 Grape
01 23 9 5 0 0 Pras 521 Pear
Permanet crop
47
01 25 9 1 0 0 Caf 656 Green Coffee
01 24 0 2 0 0 Coco 249 Coconuts
Live Animals
01 41 01 20 Vitelos 866 Veal
01 41 01 11 Vacas Leteiras
01 41 01 19 Outras Vacas
01 41 01 31 Bovinos de Raa brava (Louros
01 41 01 39 Outros bovinos machos N.E
01 42 02 00 Caprinos vivos 1016 Goats
01 44 01 11 Galinhas poadeiras (excepto do mato) 1057 Chickens
01 44 01 12 Outras galinhas, (excepto do mato) 1057 Chickens
01 44 01 13 Pintos, (excepto do mato) 1057 Chickens
01 44 01 14 Frangos e galos (excepto do mato) 1057 Chickens
01 44 01 19 Outros Galinaceos (excepto do mato) 1057 Chickens
01 44 01 20 Galinhas do mato 1057 Chickens
01 42 0 1 0 0 Ovinos vivos 976 Sheep
01 44 0 1 5 0 Peru 1079 Turkey
01 43 0 0 10 Sunos co m menos de 20kgde peso, vivos (Leites) 1034 Pig
01 43 0 0 20 Outros suinos no reprodutores 1034 Pig
01 43 0 0 30 Suinos reprodutores 1034 Pig
Slaughtered
animals
carcaas, meias carcaas e quartos de bovinos,
10 10 1 1 11 frescas ou refrigeradas 867 Meat of Veal
Outras peas de carne bovino (mesmo desiossado),
10 10 1 1 19 frescas ou refrigeradas 867 Meat of Veal
carcaas, meias carcaas e quartos de bovinos,
10 10 1 1 21 congelados 867 Meat of Veal
Outras peas de carne bovino (mesmo desiossado),
10 10 1 1 29 congelados 867 Meat of Veal
Carne de animais da espcie caprina, fresca,
10 10 1 4 10 refrigerada 1017 Meat of Goats
10 10 1 4 20 Carne de animais da espcie caprina, e congelada 1017 Meat of Goats
Meat of
10 10 2 1 11 Frangos e galinhas inteiros, frescos ou refrigerados 1058 Chicken
Frangos e galinhas em pedaos, frescos ou Meat of
10 10 2 1 12 refrigerados 1058 Chicken
Carcaas e meias carcaas de suno, fresca ou
10 10 1 2 11 refrigerada 1035 Meat of Pig
Vos, pernas, ps e respectivos pedaos de suno, no
10 10 1 2 12 desossados, frescos ou refrigerados 1035 Meat of Pig
Lombos de suno e seus pedaos, frescos ou
10 10 1 2 13 refrigerados 1035 Meat of Pig
Barrigas (entremeadas) de suno e seus pedaos,
10 10 1 2 14 frescas ou refrigeradas 1035 Meat of Pig
10 10 1 2 19 Outras peas de suno n.e., frescas ou refrigeradas 1035 Meat of Pig
10 10 1 2 21 Carcaas e meias carcaas de suno, congeladas 1035 Meat of Pig
Vos, pernas, ps e respectivos pedaos de suno, no
10 10 1 2 22 desossados, congelados 1035 Meat of Pig
10 10 1 2 23 Lombos de suno e seus pedaos, congelados 1035 Meat of Pig
Barrigas (entremeadas) de suno e seus pedaos,
10 10 1 2 24 congeladas 1035 Meat of Pig
10 10 1 2 29 Outras peas de suno n.e., congeladas 1035 Meat of Pig
Products from
48
live animals
COW MILK,
WHOLE
01 41 0 3 0 0 Leite de vaca em natureza 882 (Fresh)
Ovos de galinha com casca, frescos (excepto para
01 44 0 2 1 0 incubao) 1062 HEN EGGS
01 49 1 2 0 0 Mel natural 1182 Honey bee
Selected
Processed
products
Cane sugar,
Acar em bruto (de cana e beterraba), em formas raw,
10 73 0 1 0 0 slidas, sem aromatizantes nem corantes 158 centrifugal
leo de girassol e suas fraces, refinados, no
10 40 1 5 4 0 quimicamente modificados 268 Sunflower
01 16 1 1 0 0 Semente de algodo 331 Cottonseed
Vegetable oils
10 40 1 1 10 leo de soja bruto, no quimicamente modificado 340 nes
leo de amendoim bruto, no quimicamente Vegetable oils
10 40 1 1 20 modificado 340 nes
Vegetable oils
10 40 1 1 30 Azeite virgem (bruto) no quimicamente modificado 340 nes
leos de girassol e de crtamo brutos, no Vegetable oils
10 40 1 1 40 quimicamente modificados 340 nes
leo de algodo bruto e suas fraces, no Vegetable oils
10 40 1 1 50 quimicamente modificado 340 nes
leos de nabita, de colza e de mostarda e suas Vegetable oils
10 40 1 1 60 fraces, brutos, no quimicamente modificados 340 nes
Vegetable oils
10 40 1 1 70 leo de palma bruto, no quimicamente modificado 340 nes
leo de cco (leo de copra) e suas fraces, brutos, Vegetable oils
10 40 1 1 80 no quimicamente modificados 340 nes
Outros leos vegetais n.e e respectivas fraces Vegetable oils
10 40 1 1 90 bruto, no quimicamente modificado(3) 340 nes
01 11 1 3 0 0 Cevada 51 Beer Barley
Other
Crops/Product
Tobacco,
01 15 00 10 Tabaco total ou parcialmente destalonado 826 leaves
Tobacco,
01 15 00 20 Outro tabaco no manufacturado 826 leaves
01 23 1 1 0 0 Castanha de Caju 217 Cashew nut
49
Quadro 31 : Metadados de referncia de produtos vegetais
Conceitos, Frequncia
Cdigo da Cobertura Fonte de Mtodo de
Descrio Contacto Definies e Tratamento de dados de recolha
Matriz Geogrfica dados difuso
Classificaes de dados
50
Nmero de
exploracoes por
CAPQ2.3 culturas alimentar
bsica segundo o tipo
de exploracao
A recolha de dados do CAP 2009-
2010 foi levada a cabo de Janeiro a
Novembro de 2010 pelo INE em
parceria com o MINAG, tendo
beneficiado de assistncia tcnica e
financeira da FAO, do Fundo
Comum de Apoio ao ao SEN e do
Governo. Nesta operao foram
rea cultivada por realizadas duas operaes
cultura alimentar principais, nomeadamente
144CAP314
bsica segundo a entrevista geral dos mdulos
provncia complementares (adicionais) e a
medio de reas a cerca de 20%
dos agregados familiares com
machambas nas reas de
enumerao seleccionadas. Os
dados sobre a agricultura dizem
respeito campanha agrcola
2009/2010 e os da pecuria ao ano
civil 2010.
rea cultivada por
Seguiu-se a METODOLOGIA
CAPQ2.2 provncia segundo o
MODULAR (FAO, WCA 2010)
tipo de exploracao
Nmero de
exploracoes por Para a medio das machambas foi
144CAP013 classe de rea usado o GPS em substituio das
cultivada segundo o bssolas e/ou fitas mtricas.
tipo de exploracao
Nmero de
exploracoes por
CAP09Q1.3 classe de rea
cultivada e tipo de
exploracao
Nmero de
144CAP411 exploracoes por
rvore de fruta
51
Nmero de cajueiros
por provncia
144CAP412
segundo tipo de
exploracao
Nmero de coqueiros
por provncia
144CAP421
segundo tipo de
exploracao
Nmero de
exploracoes por tipo
144CAP52
de arvore de fruta
segundo provncia
Nmero de
exploracoes agro-
144CAPQ11 pecuarias por
provncia e tipo de
exploracao
rea cultivada por
144CAP313 hortcola segundo
tipo de exploracao
Produo de produtos
144CPD030
vegetais derivados
Nmero de
exploracoes por
provincia segundo
tipo de meios de
144CAP092
mecanizacao ou de
transporte que
utilizam por
provincia
Os dados sobre a produo das culturas so fornecidos pelo ministrio da Agricultura atravs da Direco de Economia.
Cabe a esta direco a globalizao de toda a produo agrria e a produo de relatrios peridicos, triemestrais, semestrais e anuais
52
Quadro 32 : Metadados de referencia de produtos animais e derivados
Frequncia
Cdigo da Conceitos, Definies e Cobertura Mtodo de de recolha
Matriz Descrio Contacto Classificaes Geogrfica Tratamento de dados Fonte de dados difuso de dados
A Direco de Economia e
a Direco Nacional de
Direco de Servios Veterinrios do
Economia e ministrio da Agricultura
Direco Nacional Nacional produz dados sobre
de Servios efectivos pecurios e Relatrios Decienal,
Veterinrios, fornece informao sobre a em papel; anual,
Nmero de Ministrio da produo de produtos CAP, TIA e Arrolamento pgina Trimestral,
144CPD035 animais vivos Agricultura pecurios pecurio electrnica semestral
Efectivos
Pecurios por
especie segundo
144CAP073 a provncia
Nmero de
animais vivos por
nvel
FAO
administrativo 1,
144SPD035 produto e ano
Nmero de
exploracoes por
espciepecuria
e tipo de
144CAP071 exploracao
Nmero de Decenal,
exploracoes por Nacional, CAP, TIA, Fontes anual,
espcie animal e [email protected]
Provincial Administrativas(DNSV) semestral,
144CAP072 provncia trimestral
Produo de
144CPD050 carne
144CPD060 Produo de leite
Produo de
144CPD070 ovos
A Direco dos Servios Veterinrios, produtos com periodicidade informao sobre os efectivos pecurios
Existe informao sobre a vacinao do gado, banhos carraceddas e produo de carne e ovos.
53
Quadro 33 : Metadados de referncia do comrcio externo
Conceitos, Frequncia
Contacto
Cdigo da Definies e Cobertura Fonte de Mtodo de de recolha
Matriz Descrio Classificaes Geogrfica Tratamento de dados dados difuso de dados
Valor de Importao de
A recolha de dados est a cargo das
produtos agrcolas e INE, DESE Sistema
Alfndegas de Moambique.
144CTR010 produtos de origem animal Harmonizado INE
Valor de Exportao de
produtos agrcolas e [email protected] Utiliza a nomenclatura internacional, o SH
144CTR015 produtos de origem animal FAO
Valor de Re-exportao de
O INE faz o processamento de acordo com a Web page e Trimestral
produtos agrcolas e Nacional origem, destino, valor e posterior publicao em papel e anual
144CTR020 produtos de origem animal
Valor de Importao de
144CTR025 Animais Vivos
Valor de Exportao de
144CTR030 Animais Vivos
Valor de Re-exportao de
144CTR035 Animais Vivos Direco
Nacional
Valor Importado de das
144CMA020 maquinaria Alfndegas
Valor Exportado de
144CMA030 maquinaria
54
Quadro 34 : Metadados de referncia de informao sobre a populao
Conceitos, Frequncia
Cdigo da Definies e Cobertura Fonte de Mtodo de de recolha
Matriz Descrio Contacto Classificaes Geogrfica Tratamento de dados dados difuso de dados
Populao total [email protected]
Homens Segue os Recensea
Mulheres INE,DEMOVIS
conceitos mento
Populao rural [email protected]
144CPO010 recomendados Nacional Geral da
Populao urbana
Populao agrcola pelas Naes Os Censos tm periodicidade decenal. Aps Populao
Unidas, recolha e tratamento dos dados faz-se e Cd, papel,
Populao no agrcola FNUAP projeces da popuao Habitao webpage Decenal
Com o Censo da populao no s se fazem projeces da populao como tambm se compilam vrios indicadores scio demogrficos.
O Censo fundamental para o desenho da amostra me.
Alm da informao fornecida pelo Ministrio da Industria e comrcio, existe o PES, Plano Econmico e social que
um documento do Ministrio da Planificao e Desenvolvimento em que todos os outros ministrios
devem reportar as produes sectoriais, suas metas de produo e o grau de realizao da produo em relao ao planificado
55
Quadro 36 : Metadados de referncia sobre os preos
Conceitos, Frequncia
Cdigo da Definies e Cobertura Fonte de Mtodo de de recolha
Matriz Descrio Contacto Classificaes Geogrfica Tratamento de dados dados difuso de dados
Valor da Produo de
aquacultura de guas
144CFI040 interiores
56
Quadro 38 : Metadados de referncia de informao sobre o valor acrescentado
Conceitos, Frequncia
Cdigo da Definies e Cobertura Fonte de Mtodo de de recolha
Matriz Descrio Contacto Classificaes Geogrfica Tratamento de dados dados difuso de dados
Inquritos,
Valor Agregado por setor relatrios
144CVA010 (preos constantes) De acordo com os procedimentos constantes sectoriais,
Valor Agregado por setor no Sistema de contas Nacionais das Naes IPC, TIA, Webpage e Trimestra,
144CVA020 (preos correntes) [email protected] ISIC,CPC Nacional Unidas, SNA93 PES papel anual
Ministrio da Coordenao
Ambiental E INE/DESE; Publicao
http:\www.micoa.gov.mz; nica de
144CLI010 rea - Uso da terra Ministrio da Agricultura Compndio sobre
Papel as estatsticas
2004 do ambiente
Trimestral,
Quantidade da Produo de Minag, Direco Nacional de Produz dados sobre produo florestal, fauna Webpage e Semestral,
144CFO010 produtos florestais Terras e Florestas Nacional bravia e terras. Relatrios papel Anual
57
BIBLIOGRAFIA
5. Kiregyera, B e tal Uma Avaliao do Sistema Nacional de Informao Agrria de Moambique. Relatrio de
Avaliao, Maio2007
6. World Bank, 2009. Study paper; Economics of adaptation to climate change, EACC.
Contactos:
58