Producao de Perfumes
Producao de Perfumes
Producao de Perfumes
PRODUO DE PERFUMES
Curitiba,
Fevereiro/2016.
Bruna Zola Collao
Francielle Fernandes Pereira
Jos Luiz Romero
Marlene Nascimento Carvalho
Monik da Silva
PRODUO DE PERFUMES
Curitiba,
Fevereiro/2016.
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SUMRIO
Pgina
1. INTRODUO ---------------------------------------------------------------------------- 4
2. MATRIA PRIMA E PRODUTO ------------------------------------------------------ 7
3. PROCESSO DE PRODUO -------------------------------------------------------- 13
4. FLUXOGRAMA DO PROCESSO ---------------------------------------------------- 15
5. BALANO DE MASSA ------------------------------------------------------------------ 16
6. BALANO DE ENERGIA --------------------------------------------------------------- 17
7. DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS ------------------------------------- 18
8. LAYOUT ------------------------------------------------------------------------------------- 22
9. INDICE DE CUSTOS ECONMICOS ----------------------------------------------- 24
10. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS -------------------------------------------------- 30
3
1. INTRODUO
Notas de Cabea
Hesperideas (bergamota, laranja, tangerina) e tambm, lavanda, estrago,
louro e manjerico.
Notas de Corpo
4
Notas de Fundo
Extrait ou parfum
Eau de toilette
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVO
5
1.3 LOCALIZAO
1.4 INFRAESTRUTURA
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2. MATRIAS PRIMAS E PRODUTOS
2.1.1 gua
Para a fabricao de perfumes, gua-de-colnia, etc., deve-se utilizar
gua destilada para evitar impurezas que poderiam turvar o perfume.
2.1.2 lcool
um dos produtos mais utilizados na fabricao dos perfumes lquidos.
Devemos utilizar lcool na melhor qualidade para obteno de perfumes finos.
Recomenda-se a utilizao de lcool de cereais. Na ausncia deste, utiliza-se
lcool etlico de primeira qualidade.
2.1.3 Corantes
Para a colorao dos perfumes lquidos, usam-se, de preferncia,
solues alcolicas de corantes naturais, blsamo, resinas, etc. Ou
substncias vegetais, tais como aafro, clorofila, etc. Pode-se ainda, usar
anilinas sintticas, solveis no lcool, sendo que a soluo deve ser
preparada com antecedncia e filtrada.
2.1.4 Fixadores
So substncias de perfumes persistentes, que se utilizam nas
composies, com a finalidade de fixar as substncias de perfumes fugazes.
Na soluo comum de substncias olorantes em lcool, as mais volteis
evaporam-se em primeiro lugar, e o cheiro do perfume constitudo por uma
srie de impresses olfativas e no pelo conjunto de todas elas. Para
contornar esta dificuldade, adiciona-se soluo um fixador.
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Definem-se os fixadores como substncias de volatilidade mais baixa
que os leos odorferos, as quais retardam e uniformizam a velocidade de
evaporao dos diversos constituintes olorosos. Os fixadores usados so
secrees animais, produtos resinosos, leos essenciais e substncias
sintticas. Qualquer dos fixadores pode ou no contribuir para o cheiro do
produto final; quando contribuem, devem misturar-se fragrncia principal
complementando-a.
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Almscar zibata: o mais novo fixador animal, derivado das glndulas
do rato almiscareiro da Louisiana. Somente durante a Segunda Grande
Guerra o almscar zibata foi comercializado. Cerca de 90% dos materiais
insaponificveis das glndulas do rato almiscareiros consistem em
lcoois cclicos, inodoros, de cadeia grande, que se convertem em
cetonas, com um aumento de umas 50 vezes no cheiro caracterstico do
almscar. um substitutivo, ou um complemento, do almscar asitico.
Alguns deles:
Benzoaneto de amila;
Almscar cetona;
Heliotropina;
Fenilacetato de fenetila;
Almscar ambreta;
Hidroxicitronel;
steres do lcool cinmico;
Benzofenona;
Indol;
sferes do cido cinmico;
Vanilina Escatol;
Acetofenona;
Cumarina.
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proporo do antranilato de metila, enquanto o leo obtido por extrao
das flores pode conter at um sexto deste constituinte.
Os leos essenciais, me princpio, pouco se dissolvem em gua,
mas so solveis em solventes orgnicos. Muitas vezes, a solubilidade
em gua suficiente para dar um odor intenso soluo, como o
caso da gua de flor de laranja. Estes leos so muito volteis para
que destilem inalterados na maior parte dos casos, e tambm so
destilados a vapor. Podem ter colorao que vai do amarelo castanho
at o incolor. Um leo essencial, usualmente, misturado de
compostos, embora o l e o de gaultria seja quase o salicitado de
metila puro. Os ndices de refrao dos leos so elevados, chegando,
em mdia, a 1,5. Os leos tm uma ampla faixa de atividade tica,
destrogira e levogira.
Compostos que comparecem nos leos essenciais podem ser
classificados da seguinte forma:
steres: principalmente dos cidos benzico, actico, saliclico,
cinmico.
lcoois: linalol, geraniol, citronelol, terpinol, mentol, borneol.
Aldedos: citral, citronelal, b e n z a l d e d o , a l d e d o , cinmico,
a l d e d o cumnco, vanilina.
cidos: bemzico, cinmico, mirstico, isovalrico em estado livre.
Fenis: eugenol, timol, carvacrol.
Cetonas: carvona, mentona, pulegona, irona, fenchona, tujona, cnfora,
metilnonicetona, metilepcetona.
teres: cineol, ter interno (eucaliptol), anetol, safrol.
Lactonas: cumarina.
Terpenos: canfeno, pineno, limoneno, felandreno, cedreno.
Hidrocarbonetos: cimeno, estireno (fenileteno).
Nos vegetais vivos, os leos esto provavelmente relacionados
com o metabolismo, com a fertilizao ou com a proteo contra
inimigos. Qualquer parte das plantas, ou todas elas, pode conter o
leo. Encontram-se os leos essenciais nos botes, nas flores, nas
folhas, nas cascas, nos ramos, nos frutos, nas sementes, no lenho, nas
razes e nos rizomas em algumas rvores resinosas, aparecem nos
exsudatos.
2.1.5.2. Isolados
So compostos qumicos puros cuja fonte um leo essencial ou
outro material natural perfumado. Exemplos notveis so o eugenol, do
leo de cravo-da-ndia, o pineno, da terembitina, o anetol, do leo de
anis e o linalol, do leo da linaloa (e do leo de pau-rosa).
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2.1.5.3 Sintticos e Semissintticos usados em perfumes e agentes
spidos
crescente o nmero de constituintes dos perfumes e dos aditivos
spidos que se fazem mediante os procedimentos qumicos usuais.
Mais de 50% das fragrncias usadas nos perfumes modernos so
provenientes de composies contendo sintticos baratos.
Alguns constituintes so sintetizados quimicamente a partir de um
isolado ou de outros materiais naturais e classificados como
semissintticos. Exemplos so a vanilina, preparada do eugenol do
leo de cravo-da-ndia; a ionona, do citral do leo do capim-limo; e os
terpineis, da terebintina e do leo de pinho. Discutem-se a seguir
alguns dos sintticos mais importantes. Para correlacionar melhor os
mtodos e aparelhos de fabricao com os outros processos
semelhantes, os exemplos aqui apresentados agrupam-se pela
converso qumica mais importante.
2.2 PRODUTO
O produto final ser feito a partir de lcool etlico, gua destilada, fixador,
conservante e essncia com uma concentrao de 10%, do tipo Eau de
toilette, podendo durar de 4 at 6 horas na pele.
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3. PROCESSO DE PRODUO
3.2 FRACIONAMENTO
Aps a anlise, para cada produto a ser obtido, as matrias-primas so
previamente separadas e pesadas de acordo com as quantidades
necessrias, e encaminhadas produo.
3.3 MISTURADORES
Aps o fracionamento, as matrias primas so encaminhadas para os
misturadores para efetivamente serem transformadas em perfumes.
Uma ve z f ina lizad o , o lote produzido a m o st rad o e su b m e t i d o a
anlises fsico-qumicas e microbiolgicas (quando aplicvel), e, aps atestada
sua adequao, este encaminhado para macerao. Nos casos em que
o produto acabado no est de acordo com os padres
estabelecidos, o lote poder ser reprocessado a fim de atender s
exigncias/padro de qualidade e reaproveitado na fabricao de outros
produtos ou descartado.
3.4 MACERAO
O produto aps ser processado e analisado, macera durante 5 dias,
onde fica curtindo (macerando), assim como boas bebidas alcolicas. Este
processo importante, pois onde o perfume impregna a fragrncia. onde
o fluido se intensifica.
3.5 FILTRAO
A filtrao ser feita atravs de filtro eltrico para evitar impurezas no
produto final e o resduo proveniente ser destinado para devido tratamento.
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3.6 ENVASE
Aps a filtrao o produto ser enviado mquina de envase para
acondicionamento em frascos de vidros com caixas e embalado.
3.8 ARMAZENAMENTO
O produto, j acondicionado em embalagem para comercializao,
encaminhado para a rea de armazenamento, onde permanece at que seja
enviado ao cliente.
3.9 TRANSPORTE
Na expedio os produtos acabados sero enviados para o comrcio.
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4. FLUXOGRAMA DO PROCESSO
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5. BALANO DE MASSA
Perdas:
Conservante d = 1g/cm
1050 L 100%
X - 0, 1% 1,0 = m / 334.950 ml
X = 1,05 L M = 334.950 g = 334,95 kg
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6. BALANO DE ENERGIA
Q = m.c.T
gua c = 1 kcal/kgC
Q = 334,95 kg . 1 kcal/kgC . (7-25) C Q
= - 6.029,1 kcal
Q total = Q1 + Q2 + Q3 + Q4 + Q5
Q = (-6756,75) + (-812,83) + (-9,54) + (-15,9) + (-6029,1)
Q = - 13.624,12 kcal
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7. DIMENCIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS
Balana industrial
Macerador
5 maceradores com agitador de motor Weg, de hlice naval de rotao 1700 rpms,
sistema de refrigerao unidade Danfoss, totalmente em ao inox, isolao
trmica atravs de poliuretano expansivo, com tampa bipartida, capacidade de
1500 litros e motores de 2 hps.
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Filtro
Envasadora
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Recrave
2 recraves com pina de 15 mm e 20 mm, com chave Allen 2.5, manual, produo
mdia de 800 vidros/ hora, em ferro.
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Seladora
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8. LAYOUT
Piso Superior
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Piso Inferior
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9. INDICE DE CUSTOS ECONMICOS
9.1. Investimentos
Equipamentos: Terreno 650.000,00
Balana 40000,00 Edificaes 1.000.000,00
Tanque com Agitao 50000,00 Equipamentos 835.000,00
Maceradores 550000,00 Veculos 100.000,00
Filtro 35000,00 Instalaes Eltricas 60.000,00
Envasadora 70000,00 Instalaes Hidrulicas 50.000,00
Recrave 25000,00 Eq. Laboratrio 350.000,00
Seladora 15000,00 Eq. Escritrio 250.000,00
Outros Equipamentos 50000,00
Total de Equipamentos 835000,00 Total de Investimentos 3.295.000,00
9.2. Receita
Produtos Produo/ms Preo Unit. Total
Perfume 220000 18,40 4.048.000,00
Receita Total 4.048.000,00
9.3. Impostos
2.1 ICMS (alquota 18%) 728.640,00
2.2 PIS (alquota 1,65%) 66.792,00
2.3 CONFINS (alquota 3%) 121.440,00
Total de Impostos s/ Faturamento 916.872,00
9.4. Custos
9.4.1 Matria Prima
Matria Prima Qtidade ms Preo Unit. Total
lcool Etlico galo de 1 L 12.800 9,50 121.600,00
gua Destilada galo de 5
1.500 8,60 12.900,00
L
Essencia Frasco de 100 ml 23.150 18,60 430.590,00
Conservante pct 100 g 210 30,94 6.497,40
Fixador galo de 1 L 700 46,60 32.620,00
Total Matria Prima 604.207,40
9.4.2 Combustveis
Combustvel Qtidade ms Preo Unit. Total
Comb veculo (L) 1000 3,60 3.600,00
Total de Combustveis 3.600,00
9.4.3 Embalagens
Embalagens Qtidade ms Preo Unit. Total
Frasco de vidro 220000 3,50 770.000,00
Vlvula recrave Spray 220000 1,50 330.000,00
Etiqueta 220000 0,70 154.000,00
Embalagem Plstica 220000 0,80 176.000,00
Caixa 220000 1,20 264.000,00
Total Embalagem 1.694.000,00
9.4.5 Energia
Energia Eltrica p/ motores, iluminao e administrativo (alquota de 4% do receita) 110.000,00
converso
Sistema de Resfriamento - em kcal/ms 300.000 348,9 118,63
kwh
(R$ 0,34/kWh) Total Energia 110.118,63
9.4.6 Manuteno
Alquota do faturamento 2% Total Manuteno 80.960,00
9.4.8.1 Pr Labore
Encargos
Valor mensal 15.000,00 3.000,00 Total 18.000,00
20%
9.4.10 Depreciao
Alquota
Investimento Valor Custo mensal
%aa
Edificaes 1.000.000,00 4 3.333,33
Equipamentos 835.000,00 10 6.958,33
Veculos 100.000,00 20 1.666,67
Instalaes Eltricas 60.000,00 10 500,00
Instalaes Hidrulicas 50.000,00 10 416,67
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Equipamentos de
350.000,00 10 2.916,67
Laboratrio
Equipamentos de Escritrio 250.000,00 10 2.083,33
Total Depreciao 17.875,00
9.4.11 Seguro
Alquota
Item Valor Custo mensal
%aa
Edificaes 1.000.000,00 0,5 416,67
Equipamentos 835.000,00 1,0 695,83
Veculos 100.000,00 2,0 166,67
Instalaes Eltricas 60.000,00 1,0 50,00
Instalaes Hidrulicas 50.000,00 1,0 41,67
Eq. Escritrio Laboratrio 350.000,00 1,0 291,67
Equipamentos de Escritrio 250.000,00 1,0 208,33
Total Seguro 1.870,83
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9.5.1 Custos Industriais
Matria prima 604.207,40
Combustvel 3.600,00
Embalagens 1.694.000,00
gua/Esgoto 2.382,50
Energia Eltrica 110.118,63
Manuteno 80.960,00
Mo de Obra Direta 42.480,00
Despesas de
45.000,00
Laboratrio
Total 2.582.748,53
Custos Fixos
Receita - Custos Variveis X 100
PE =
69,97 %
9.8. Rentabilidade Lquida
Investimentos
RL =
2,96 %
9.9. Tempo de Retorno do Investimento
Tr =
/12 = 3.295.000,00 /12 = 2,82 Anos
Investimento
Lucro liquido
97.393,20
Ou
Tr =
/12 = /12 = 0,07 Anos
Investimento 3.295.000,00
Receita 4.048.000,00
1 5 10 15 20 22
Receita 184.000,00 920.000,00 1.840.000,00 2.760.000,00 3.680.000,00 4.048.000,00
Despesas 357.277,92 1.045.126,28 1.904.936,73 2.764.747,17 3.624.557,62 3.968.481,80
171.962,09 859.810,45 1.719.620,89 2.579.431,34 3.439.241,78 3.783.165,96
185.315,83 185.315,83 185.315,83 185.315,83 185.315,83 185.315,83
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Receita ou Despesas X Dias de Produo
9.000.000,00
8.000.000,00
7.000.000,00
6.000.000,00
5.000.000,00
4.000.000,00
3.000.000,00
2.000.000,00
1.000.000,00
0,00
1 5 10 15 20 22
Receita Despesas
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10. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS
http://www.connes.com.br/50/galpao-em-pinhais-650-m%C2%B2, Data da
pesquisa: 21/10/2015.
http://www.operfumistico.com.br/2011/08/criacao-do-perfume-e-suas.html, Data
da pesquisa: 21/10/2015 Autores: Beatriz Crepaldi - Flvia Lusa Ablas - Meiry
Emi Yasuda Data da publicao: agosto/2011.
http://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/exatas/quimica/a-fabricacao-de-
perfumes/, Data da pesquisa: 21/10/2015 - Autor: Ronaldo Bernardo Silva Data
da publicao: 17/11/2004.
https://airtonbc.wordpress.com/2009/10/09/perfumes-materias-primas-notas-e-
concentracoes/, Data da Pesquisa: 28/10/2015 Autor: Flvia Data da
puclicao: 09/10/2009.
http://marinasaraivaaa.jusbrasil.com.br/artigos/152373095/a-figura-do-socio-e-
administrador-na-sociedade-limitada, Data da pesquisa: 04/11/2015
http://lojaduperfume.com.br/processos-de-producao-do-perfume/, Data da
pesquisa: 04/11/2015. Autora: Thabita Marchezi
http://fep.if.usp.br/~profis/experimentando/diurno/downloads/Tabela%20de%20C
alor%20Especifico%20de%20Varias%20Substancias.pdf, Data da pesquisa:
15/12/2015
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