Prática 3
Prática 3
Prática 3
1 - Introduo: Cristalizao fracionada um mtodo de refino de substncias baseado em diferenas de solubilidade. Se duas ou mais substncias so dissolvidas em um solvente, elas iro cristalizar na soluo precipitando-se a diferentes taxas. Cristalizao pode ser induzida por mudanas em concentrao e temperatura. A cristalizao fracionada pode ser usada em purificao ou anlise qumica. Ao falarmos em cristais no podemos deixar de pensar na sua beleza e, consequentemente, sua estrutura e que essas so o resultado das ligaes qumicas ( que so foras atrativas que ocorrem entrem os tomos quando seus eltrons de valncia se reorganizam no fenmeno da reao qumica) e de toda a energia envolvida neste processo. Aqui nos referimos as ligaes inicas que so formadas quando um ou mais eltrons so transferidos de um tomo para outo, gerando ons positivos(ctions) e negativos (nions). A energia total de uma reao onde h formao de substncias inicas pode ser imaginada como a soma de trs etapas individuais: 1. a ionizao do tomo que ir gerar o ction ( energia de ionizao do elemento) 2. a adio de um (ou mais) eltrons ao tomo gerador do nion( a energia aqui a afinidade eletrnica do elemento) 3. a formao de pares de ons Vale lembrar que compostos inicos, tm as seguintes caractersticas:
Apresentam forma definida, so slidos nas condies normais; Possuem altos pontos de fuso e de ebulio; Dissolvem-se em gua; Conduzem corrente elctrica quando dissolvidos em gua ou fundidos.
1 - Cristais do NaCl
3 - Sequncia de imagens (crescimento de cristais de nitrato de potssio) visto ao microscpio, onde o seu crescimento foi relativamente rpido devido s condies de temperatura. Como se pode observar, o tamanho do cristal aumenta progressivamente ao passar do tempo.
2 Objetivos: A partir das solubilidades diferentes dos compostos podemos separar substncias diferentes. Temperatura influencia na solubilidade, pois na maioria dos compostos com o aumento da temperatura ocorre o aumento da solubilidade. 3 Materiais Bcker Esptula Vidro de relgio Funil de vidro Termmetro de -10 C 110C Papel de filtro Suporte universal Agitador magntico Basto magntico (peixinho) 1 Microscpio estereoscpico (Lupa) Balana de preciso Bico de Bunsen Trip Tela de amianto Copo plstico pequeno Gelo Nitrato de Sdio ( NANO3) Cloreto de Potssio (KCl) gua destilada
4 Procedimento 1. Em um becker de 100 ml misturou-se 8,5g de NaNO3 + 7,5g de KCl e 25 ml de gua. A mistura foi agitada com o auxlio do agitador magntico at a solubilizao. 2. Em seguida o Becker foi colocado em banho de gelo e gua para que a soluo fosse resfriada at 10C, verificando a temperatura com o termmetro e verificando o incio da formao de cristais. Aps o trmino da cristalizao, filtrou-se rapidamente a soluo gelada. Os cristais foram depositados
) O estreo microscpio um instrumento tico associado a um sistema de epi-iluminao e de transiluminao (incidente e transmitida), que permite a visualizao ampliada e tridimensional dos objetos sob observao.O estreo microscpio utilizado para exames macroscpicos de plantas , folhas, controle e qualidade de matrias-primas fitoterapicas de industrias, pesquisas agrcolas, medicina, biologia, botnica, veterinria, geologia, arqueologia,
3.
4. 5. 6.
cuidadosamente em papel de filtro para secagem e seu aspecto foi observado na Lupa( Figura 3) Evaporou-se o filtrado at cerca da metade do volume original e filtrou-se rapidamente, quente, recolhendo o filtrado em um Becker.Os cristais obtidos foram, tambm, secos em papel de filtro e sua forma foi observada na Lupa, comparando com os cristais obtidos anteriormente. Os slidos foram recolhidos em frascos separados, identificados, para serem usados posteriormente. Os cristais do KNO3(Nitrato de Potssio) tem aspecto pontiagudos, identificado o composto de acordo com o grfico de solubilidade. A segunda formao cristalina foi identificada como NaCl (Cloreto de Sdio).
K + + NO3 K + + Cl Na + + Cl Na + + NO3
MKCl = M
=
3. Com base no grfico de solubilidade temos: Composto mais solvel a temperatura ambiente ( 20C): NaNO3 Composto menos solvel a 100C : NaCl A temperatura em que o KNO3 e o NaCl tm a mesma solubilidade molar : 45C.
6 Discusso/Concluso O termo solubilidade ou coeficiente de solubilidade refere-se capacidade que tem uma substncia de se dissolver em outra. Sua medida descreve a quantidade de soluto
que se dissolve em uma quantidade especfica de solvente, e determinadas presso e temperatura. J que o aumento da temperatura favorece, de modo geral, a solubilidade dos slidos indispensvel especificar a solubilidade de uma substncia acompanhada da temperatura em que se determinou sua medida. No ponto em que h o limite mximo de um soluto dissolvidos em quantidade conhecida do solvente a soluo chamada de saturada, e qualquer quantidade adicional do mesmo soluto ir depositar-se no fundo do recipiente(soluo supersaturada). As solues nas quais a quantidade de soluto dissolvida no atingiu o limite de solubilidade so denominadas insaturadas. Quando dissolvemos Nitrato de sdio e o cloreto de Potssio em gua, o processo de dissoluo ocorre porque as molculas do solvente colocam-se entre os ons nitrato, sdio , cloro e potssio enfraquecendo a atrao entre os ons, ocasionando o desmoronamento do retculo inico, dispersando os ons sdio, nitrato, cloro, potssio na massa lquida.
- Bnus
5 Foto da 1 etapa da prtica 3 Qumica A realizada no Laboratrio do Cederj Polo Pira - Alunas: Flaviana e Rosa
7 Referncias Bibliogrficas
Kotz, John C., Treicher Jr., Paul.,Weaverm Gabriela C. Qumica e Reaes Qumicas, vol. 1, 6 Ed. Cengage Learning, 2010