O documento discute a pronúncia do sânscrito, uma língua antiga da Índia. Ele explica que o sânscrito tem 14 vogais e 36 consoantes, tornando-o complexo de pronunciar para não-falantes. Ele também fornece exemplos de como pronunciar as vogais e consoantes do sânscrito.
O documento discute a pronúncia do sânscrito, uma língua antiga da Índia. Ele explica que o sânscrito tem 14 vogais e 36 consoantes, tornando-o complexo de pronunciar para não-falantes. Ele também fornece exemplos de como pronunciar as vogais e consoantes do sânscrito.
O documento discute a pronúncia do sânscrito, uma língua antiga da Índia. Ele explica que o sânscrito tem 14 vogais e 36 consoantes, tornando-o complexo de pronunciar para não-falantes. Ele também fornece exemplos de como pronunciar as vogais e consoantes do sânscrito.
O documento discute a pronúncia do sânscrito, uma língua antiga da Índia. Ele explica que o sânscrito tem 14 vogais e 36 consoantes, tornando-o complexo de pronunciar para não-falantes. Ele também fornece exemplos de como pronunciar as vogais e consoantes do sânscrito.
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A pronncia do snscrito
Pedro Kupfer
Os primeiros falantes do snscrito arcaico foram os ryas ou
arianos, fundadores da civilizao vdica. Os mais antigos textos da Humanidade, os Vedas, datam da Idade Vdica, entre o stimo e o quarto milnio aC. Foram transmitidos com surpreendente exatido ao longo dos milnios por tradio oral, e transcritos apenas durante o II milnio aC.
William James, que descobriu a origem comum das lnguas indo-
europias e foi o primeiro estudioso desta lngua, escreveu em 1786: A lngua snscrita, seja qual for a sua antiguidade, possui uma estrutura maravilhosa; mais perfeita que o grego, mais rica que o latim e mais elegantemente refinada que ambos, ela mantm ao mesmo tempo com ambas lnguas, tanto no que se refere raiz dos verbos quanto s formas gramaticais, uma afinidade mais forte que a que pudssemos esperar qui por mero acidente. To forte que nenhum fillogo poderia analisar as trs lnguas sem chegar convico de que procedem de uma mesma fonte, que talvez j no exista.
Ao longo da sua existncia, essa lngua evoluiu e depurou-se:
samskrita significa precisamente refinado, por oposio s lnguas prakritas, naturais, vernculas, porm faladas secularmente. Assimilou todavia influncias de linguagens dravdicas e austro-asiticas como o munda (da mesma famlia que as lnguas Mon-Khmer, da sia Oriental), do qual herdou, entre muitas outras, as palavras lingam (signo, falo), pj (oferenda) e mayra (pavo). Trata-se de uma lngua erudita que a partir do final da Idade Vdica passou a ser utilizada apenas pelos detentores do conhecimento filosfico e religioso. Isto cria uma srie de dificuldades em relao interpretao do sentido de muitas expresses que no possuem uma traduo direta e precisa em lnguas ocidentais. Originalmente preservado como lngua sagrada, o snscrito passa a ser utilizado igualmente com propsitos seculares a partir do perodo clssico da civilizao indiana. Com o surgimento da escrita ngar , usado para redigir tratados sobre ritual, filosofia, gramtica, astronomia, legislao, etc. O snscrito clssico, vigente nessa poca, se diferencia do mais antigo, falado no perodo vdico.
O snscrito consta de quatorze vogais e trinta e seis consoantes,
o que o torna um tanto hermtico para os no iniciados: as nuances de pronncia chegam a ser imperceptveis aos ouvidos desabituados. Conseqentemente, muitos dos seus sons so irreproduzveis em outros idiomas. No possui acentuao marcada ou forte mas apenas uma sucesso de slabas curtas e longas, com inflexes tnicas e musicais. O acento sobre a vogal implica alongamento. Os termos utilizados neste livro foram transcritos da sua forma original, conforme a transliterao adotada para o ingls, a fim de conseguir a pronunciao figurada mais aproximada possvel dos sons snscritos. Escolhemos o modelo da transliterao inglesa por ser este o mais amplamente difundido na prpria ndia.
A terminao em a determina palavras masculinas ou neutras, o
final i ou pode ser tanto masculino quanto feminino ou neutro, enquanto as palavras terminadas em so na maioria femininas. Os o e e se pronunciam sempre fechados.
Omitimos alguns fonemas, como os r e l vogais, pois a sua
incluso implicaria a utilizao de sinais diacrticos inexistentes nas nossas grficas. Alguns sons no possuem equivalente em portugus, pelo que precisamos colocar exemplos em ingls. A transliterao fica ento assim:
Vogais e ditongos:
A aberta, curta, como em tatu (prna);
aberta, longa, como em arte (prna);
E sempre fechada, como em dedo (asteya);
I curta, como em idia (Shiva);
longa, como em ali (nd);
O sempre fechado, como em iodo (Yoga);
U como em unio (udna);
longa, como em aude (kmbhaka);
AI ditongo, como em vai (kaivalya);
AU ditongo, como em pauta (nauli).
Consoantes:
K como em Karina (karma);
KH aspirada, como em ingls, broke-heart (Smkhya);
G gutural, como em guirlanda (Gt);
GH aspirada, como em ingls, big-house (Gheranda);
N sem nasalizar a vogal precedente (nanda);
CH se pronuncia como em tch (chakra);
CHH tambm como em tch (mrchchh);
J palatal, se pronuncia como em Djalma (japa);
unicamente antes ou depois de consoantes palatais, como em
senha (jna);
T com a lngua no palato, como em terra (tantrika);
TH dental aspirada, como em ingls, lighthouse (hatha);
D com a lngua nos dentes, como em dedo (danta);
DH aspirada, como em ingls, bloodhorse (dhran);
P labial, como em posto (praka);
PH labial aspirada, como em ingls, top-half (phla);
B labial, como em bomba (bandha);
BH aspirada, como no ingls, nib-head (bhta);
M nasalizada, como em tambm (samskra);
Y semivogal: se pronuncia como o i em viola (yuga);
R sempre como se estivesse no meio da palavra, como em vidro
(rja);
L como em iluminar (kundalin);
V se pronuncia como em volta (vsan);
W igual a narrow, em ingls (tattwa);
S tem o som de ss, como em passo (sana);
SH tem o som de ch, como em Sheila (shanka).
H sempre aspirado, como em happy (anhata);
Z, Q, F so letras e sons que no existem em snscrito. Tm
origem persa e foram assimiladas tardiamente, durante a invaso muulmana. Se aparecerem em alguma palavra, no snscrito! Um exemplo: faquir.