Carta Patente

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SGT PM ALMEIDA

DECRETO Nº 3.477 DE 28 DE MAIO DE 1999

Dispõe sobre a lavratura, a apostila e a expedição da Carta-Patente aos Oficiais


da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ, usando das atribuições que lhe são
conferidas pelo Art. 42, § 1º da Constituição Federal, combinado com o Art. 45, § 2º, e
Art. 135, incisos V e X da Constituição Estadual.
DECRETA:
Art. 1º - A Carta-Patente é o diploma confirmatório dos direitos, honras,
vantagens, prerrogativas e deveres inerentes aos postos de Oficiais da ativa, da
reserva e reformados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Pará, e de quitação com o serviço militar, nos termos da lei.
Art. 2º - A Carta-Patente será conferida aos Oficiais na promoção ao posto inicial
e nos casos de admissão destes.
Art. 3º - A Carta-Patente a ser conferida aos atuais Oficiais da ativa, da reserva e
reformados será de acordo com os seus respectivos postos.
Art. 4º - As promoções em vida aos postos subsequentes serão confirmadas
mediante apostila por carimbo no verso da Carta-Patente do Oficial.
Parágrafo Único – A Promoção post-mortem será confirmada por certidão do
respectivo ato.
Art. 5º - Serão registradas na apostila as alterações correspondentes ao histórico
constante da Carta-Patente, até a efetivação da transferência para a reserva ou reforma
do Oficial.
Art. 6º - Para a confecção da Carta-Patente, será utilizado o papel
apergaminhado (40 quilos), em forma de caderno com duas folhas, nas medidas de
210mm x 297mm, com o emblema da Corporação impresso em marca d’água e no alto,
ao centro, o brasão do Estado, recebendo, ainda em posição de destaque, no alto à
esquerda o Selo Nacional.
Parágrafo Único - Os modelos de Carta-Patente, apostila por carimbo e folhas
de apostila obedecerão aos elementos e características constantes do anexo deste
Decreto.
Art. 7º - O texto principal da Carta-Patente, folha de apostila por carimbo
consignará somente dados que representem atributo ou situação militar do Oficial, de
efeito permanente sobre os elementos constitutivos da Carta-Patente, tais como: nome
posto, quadro e outros dados contidos no ato que motivaram a lavratura, bem como os
elementos de identificação do referido ato.
Art. 8º - Não será fornecida segunda via da Carta-Patente ou de folha de
apostila.
Parágrafo único. A Carta-Patente não será anexada a processo de qualquer
natureza, ressalvados os casos de ordem judicial ou através de fotocópia devidamente
autenticada.
Art. 9º - É vedada a aposição, na Carta-Patente ou na folha de apostila, de
quaisquer anotações, assinaturas, carimbos ou registros não previstos neste Decreto e
instruções posteriores.
Art. 10 – Os Oficiais que perderem o posto e a patente deverão ter a Carta-
Patente e a folha de apostila cassadas.
Parágrafo único. A Organização a que pertencer o oficial deverá recolher os
documentos de que trata este artigo e encaminhá-los ao Setor de Pessoal da
Corporação, que fornecerá Certidão de Situação Militar ao interessado.
Art. 11 – A folha de apostila referente à transferência para a inatividade
consignará, obrigatoriamente, o tempo de serviço discriminado, expresso em ano, mês
e dia, por extenso, conforme o constante no respectivo processo.
Art. 12 – A Carta-Patente ou folha de apostila, quando extraviada ou inutilizada,
será substituída por uma certidão, fornecida pelo Setor de Pessoal da Corporação,
mediante requerimento do interessado.

DECRETO Nº 3.477/99
SGT PM ALMEIDA

Art. 13 – A lavratura e a expedição de Carta-Patente, folha de apostila e


respectivas certidões são atribuições do Setor de Pessoal da Polícia Militar e do Corpo
de Bombeiros Militar.
Art. 14 – São autoridades competentes para a assinatura dos documentos
mencionados no artigo anterior.
I – Carta-Patente: O Governador do Estado; e
II – Folha de apostila por carimbo e certidões: O responsável pelo Setor de
Pessoal da Corporação.
Art. 15 – Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandos-Gerais da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, por intermédio de proposta fundamentada do
responsável pelo Setor de Pessoal da Corporação.
Art. 16 – Os Comandos-Gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar
baixarão instruções complementares dentro do prazo de 30 (trinta) dias, destinadas ao
fiel cumprimento deste Decreto.
Art. 17 – Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 18 – Revogam-se as disposições em contrário.
Palácio do Governo, 28 de maio de 1999.

ALMIR GABRIEL
Governador do Estado
* Transcrito D.O.E nº 28.978 de 04 de junho de 1999

DECRETO Nº 3.477/99

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