Aplicação Da Teoria Da Confiabilidade PDF
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Aplicação Da Teoria Da Confiabilidade PDF
So Carlos
2006
A meus pais, Lenize e Luiz,
e meus avs, Ana e Lzaro.
Agradecimentos
FERREIRA, L.M. (2006). Development of truck weight limits for concrete bridges
using reliability theory. Ph.D. Thesis Escola de Engenharia de So Carlos,
Universidade de So Paulo, So Carlos, 2006.
The increase in gross weight limits allowed by Brazilian legislation and the
appearance of new truck configurations in last years require the assessment of bridges
structural safety when submitted to real traffic. This thesis verifies the performance of
the bridges under DER-SP jurisdiction using the reliability index and obtains truck
weight limits in order to guarantee its structural integrity. The superstructure of
reinforced and prestressed concrete bridges, classes 36 and 45, is considered. The
ultimate limit state is verified in cross sections submitted to critical positive and
negative bending moments. In case of prestressed bridges, the tension limit state in
concrete is added. To represent the real traffic, a live load model is developed based on
weighting data collected from stations located at highways of the state of Sao Paulo.
Multiple presence of vehicles over the bridge and different relations between weights
are admitted. The statistical parameters of resistance are determined using the Monte
Carlo technique. The gross weight limits are presented in the form of equations, known
as bridge formulas, to be applied on any group of two or more consecutive axles. The
results indicate restrictions to the traffic of some vehicles, especially the 740 kN and
19,80 meters length roadtrain. Considering only the serviceability limit state, bridges
class 45 exhibit lower weight limits due to the load factors recommended by the code
during design.
Figura 2.1 - Comparao entre a bridge formula oficial (para vrios N), a TTI
formula e a equao do TRB 11
Figura 2.2 - Comparao entre a TTI formula, o TRB e a equao de
Ghosn (2000) 12
Figura 2.3 - Definio do ndice de confiabilidade 16
Figura 2.4 - Probabilidade de falha e margem de segurana 17
Figura 2.5 - Alternativas para a reduo da probabilidade de falha 18
Figura 2.6 - Aproximao FORM para funes no-lineares de estado limite 20
Figura 2.7 - Diviso da funo distribuio acumulada 22
Figura 2.8 - Exemplo de um sistema em srie 24
Figura 2.9 - Exemplo de um sistema em paralelo 25
Figura 2.10 - Carregamento HS-20 da AASHTO (1996) 32
Figura 2.11 - ndices de confiabilidade obtidos a partir da AASHTO (1996) 33
Figura 2.12 - Cauda superior da distribuio de momentos fletores 37
Figura 2.13 - Extrapolao para vida til de 50 anos 38
Figura 2.14 - Extrapolao para momento fletor negativo para vo de 9 metros 44
Figura 2.15 - Mdia dos mximos momentos fletores para vos nicos
devido a um caminho isolado 45
Figura 2.16 - Mdia dos mximos momentos fletores em 75 anos devido
a um ou dois caminhes em uma faixa de trfego 47
Figura 2.17 - Carga mvel de projeto na AASHTO LRFD 49
Figura 2.18 - Bias para momento fletor positivo, 75 anos de vida til 49
Figura 2.19 - Bias para fora cortante, 75 anos de vida til 49
Figura 2.20 - Bias para momento fletor negativo, 75 anos de vida til 50
Figura 2.21 - Coeficiente de impacto em funo das deformaes 51
Figura 3.1 - Discretizao do tabuleiro de uma ponte 72
Figura 3.2 - Carregamento crtico para momento mximo na longarina 73
Figura 3.3 - Dimenses das lajes para dimensionamento 83
Figura 3.4 - Seo transversal dividida em fatias na zona comprimida 91
Figura 3.5 - Relao tenso x deformao do concreto compresso 92
Figura 3.6 - Relaes tenso x deformao das armaduras ativa e passiva 92
Figura 3.7 - Resultados obtidos para a ponte de 5 vigas, ordem 2
(SA TE V20 TR2) 93
Figura 3.8 - Papel de probabilidade normal - f ck = 15 MPa 99
Figura 3.9 - Papel de probabilidade lognormal - f ck = 15 MPa 99
Figura 3.10 - Papel de probabilidade normal - f ck = 18 MPa 99
Figura 3.11 - Papel de probabilidade lognormal - f ck = 18 MPa 100
Figura 3.12 - Papel de probabilidade normal - f ck = 20 MPa 101
Figura 3.13 - Papel de probabilidade lognormal - f ck = 20 MPa 101
Figura 3.14 - Papel de probabilidade normal - f ck = 25 MPa 101
Figura 3.15 - Papel de probabilidade normal - f ck = 30 MPa 102
Figura 3.16 - Papel de probabilidade normal - f ck = 35 MPa 102
Figura 3.17 - Bias para a resistncia compresso do concreto 102
Figura 3.18 - Coeficiente de variao para a resistncia compresso do
concreto 103
Figura 3.19 - Bias recomendada para a resistncia compresso do concreto 104
Figura 3.20 - Coeficiente de variao recomendado para a resistncia
compresso do concreto 104
Figura 3.21 - Relaes momento-curvatura para a ponte de 2 vigas, ordem 1
(SA TE V10 TR2) 107
Figura 4.1 - Ilustrao da nomenclatura dos caminhes 112
Figura 4.2 - Rodotrem com comprimento de at 30m e PBTC de at 740 kN 113
Figura 4.3 - Bitrenzo com comprimento de at 30m e PBTC de at 740 kN 113
Figura 4.4 - Bitrem com comprimento de at 19,80m e PBTC de at 570 kN 113
Figura 4.5 - Resumo das planilhas de pesagem 114
Figura 4.6 - Proporo entre os caminhes previamente selecionados 114
Figura 4.7 - Caminho 2I3 para 450 kN 115
Figura 4.8 - Caminho 2S3 curto para 415 kN 116
Figura 4.9 - Caminho 2S3 longo para 415 kN 116
Figura 4.10 - Caminho 3S3 curto para 450 kN 116
Figura 4.11 - Caminho 3S3 longo para 450 kN 116
Figura 4.12 - Caminho 2S2 para 330 kN 117
Figura 4.13 - Bitrem para 570 kN 117
Figura 4.14 - Distribuio de peso bruto para o caminho 3S3 118
Figura 4.15 - Extrapolao para diversos perodos (3S3) 119
Figura 4.16 - Extrapolao segundo Nowak (1999) para o caminho 3S3 120
Figura 4.17 - Extrapolao para o caminho 2I3 121
Figura 4.18 - Extrapolao para o caminho 2S3 curto 121
Figura 4.19 - Extrapolao para o caminho 2S3 longo 121
Figura 4.20 - Extrapolao para o caminho 3S3 curto 122
Figura 4.21 - Extrapolao para o caminho 3S3 longo 122
Figura 4.22 - Extrapolao para o caminho 2S2 122
Figura 4.23 - Extrapolao para o bitrem 123
Figura 4.24 - Caminho 3S3 curto 124
Figura 4.25 - Sentido do trfego e disposio das faixas 127
Figura 4.26 - Resultados do weight-in-motion durante o fechamento e a
operao de uma balana fixa 135
Figura 6.1 - Comparao entre os momentos fletores mximos para 2
carregamentos: M ( caso a ) > M (caso b ) . 151
Figura 6.2 - Representao de um veculo real no software STRAP 152
Figura 6.3 - PBTC para a ponte de 2 vigas SA TE V10 TR2
(concreto armado, classe 45) 153
Figura 6.4 - PBTC LAJE - Momento fletor positivo 154
Figura 6.5 - PBTC LAJE - Momento fletor negativo 154
Figura 6.6 - PBTC - VIGA T 2 VIGAS - Momento fletor positivo 155
Figura 6.7 - PBTC - VIGA T 2 VIGAS - Momento fletor negativo 155
Figura 6.8 - PBTC - VIGA T 5 VIGAS - Momento fletor positivo 155
Figura 6.9 - PBTC - VIGA T 5 VIGAS - Momento fletor negativo 156
Figura 6.10 - PBTC - SEO CELULAR - Momento fletor positivo 156
Figura 6.11 - PBTC - SEO CELULAR - Momento fletor negativo 156
Figura 6.12 - PBTC - LAJE ELU - Concreto protendido 157
Figura 6.13 - PBTC VIGA T 5 VIGAS ELU - Concreto protendido 158
Figura 6.14 - PBTC SEO CELULAR ELU - Concreto protendido 158
Figura 6.15 - PBTC LAJE ELS - Concreto protendido 159
Figura 6.16 - PBTC VIGA T 5 VIGAS ELS - Concreto protendido 159
Figura 6.17 - PBTC SEO CELULAR ELS - Concreto protendido 159
Figura 6.18 - Limites inferiores das curvas W x B LAJE 167
Figura 6.19 - Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 2 VIGAS 168
Figura 6.20 - Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 5 VIGAS
(com transversinas) 168
Figura 6.21 - Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 5 VIGAS
(sem transversinas) 168
Figura 6.22 - Limites inferiores das curvas W x B VIGA T SEO 169
CELULAR
Figura 6.23 - Limites inferiores das curvas W x B LAJE 169
Figura 6.24 - Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 5 VIGAS
(com transversinas) 170
Figura 6.25 - Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 5 VIGAS
(sem transversinas) 170
Figura 6.26 - Limites inferiores das curvas W x B VIGA T SEO
CELULAR 170
Figura 6.27 - Limites inferiores das curvas W x B LAJE 171
Figura 6.28 - Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 5 VIGAS
(com transversinas) 171
Figura 6.29 - Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 5 VIGAS
(sem transversinas) 172
Figura 6.30 - Limites inferiores das curvas W x B VIGA T SEO
CELULAR 172
Figura 6.31 - Casos crticos para o estado limite ltimo 176
Figura 6.32 - ECPLs para o estado limite ltimo 176
Figura 6.33 - Casos crticos para o estado limite de servio 177
Figura 6.34 - ECPLs para o estado limite de servio 177
Figura 6.35 - Comparao entre equaes para o ELU 180
Lista de tabelas
1 INTRODUO 1
1.1 Consideraes iniciais 1
1.2 Objetivos 3
1.3 Justificativas 4
1.4 Metodologia 5
1.5 Organizao do texto 6
2 REVISO BIBLIOGRFICA 8
2.1 Histrico da bridge formula 8
2.2 Teoria da confiabilidade 13
2.2.1 Introduo 13
2.2.2 Confiabilidade de elementos estruturais 14
2.2.3 Tcnicas de simulao 20
2.2.3.1 Mtodo de Monte Carlo 20
2.2.3.2 Amostragem por hipercubo latino (latin hypercube) 21
2.2.3.3 Mtodo de Rosenblueth (2K+1) 22
2.2.4 Anlise de sensibilidade 22
2.2.5 Confiabilidade dos sistemas estruturais das pontes 23
2.2.5.1 Sistemas em srie 24
2.2.5.2 Sistemas em paralelo 25
2.2.5.3 Gerao dos modos de falha 26
2.2.5.4 Mtodo da superfcie de resposta 27
2.2.5.5 Redundncia nas superestruturas de pontes 27
2.3 Determinao do desejvel (alvo) para elementos individuais 30
2.4 Carga permanente 34
2.5 Carga mvel 36
2.5.1 O modelo de Nowak e Lind (1979) 37
2.5.2 O modelo de Ghosn e Moses (1985) 38
2.5.3 O modelo de Moses e Ghosn (1985) 39
2.5.4 O modelo de Nowak (1999) 43
2.5.4.1 Momentos fletores e foras cortantes em pontes com 1
faixa de trfego 45
2.5.4.2 Momentos fletores e foras cortantes em pontes com 2
faixas de trfego 47
2.5.5 O modelo de Crespo-Minguilln e Casas (1997) 51
2.5.6 O modelo de Hwang e Koh (2000) 52
2.6 Resistncia das sees transversais 54
B N
W = 2,224 + 12 N + 36 (1.1)
0,3048 ( N 1)
onde:
W: peso bruto total em kN para qualquer grupo de dois ou mais eixos consecutivos;
B: comprimento, em metros, do grupo de eixos consecutivos;
N: nmero de eixos do grupo em questo.
1.2 Objetivos
1
A palavra bridge refere-se configurao interna do veculo, e no estrutura da ponte.
Introduo 4
de-prova cilndricos;
9 Determinao dos parmetros estatsticos da resistncia flexo de sees
transversais mais solicitadas por momento fletor positivo e negativo;
9 Desenvolvimento de um modelo de carregamento mvel a partir de pesagens de
veculos de carga em rodovias concedidas iniciativa privada, de modo a prever a
mxima solicitao a que as pontes esto sujeitas ao longo de sua vida til.
Compara-se o modelo proposto e o carregamento normativo brasileiro, de modo a
verificar como os critrios atuais de projeto refletem as condies reais de trfego;
9 Quantificao da segurana em sees transversais submetidas representao do
trfego real por intermdio do ndice de confiabilidade .
1.3 Justificativas
A pesquisa proposta tem interesse prtico, haja visto que o trfego de caminhes
com peso bruto total superior ao peso dos veculos normativos estipulados na NBR-
7188 (1984) pode colocar em risco a segurana estrutural das pontes existentes. Os
resultados dos relatrios tcnicos elaborados por El Debs et al. (2001, 2003a, 2003b)
confirmam essa possibilidade e comprovam a atualidade do tema proposto. So
necessrios ento estudos que auxiliem na misso de disciplinar a circulao de veculos
pesados e colaborar na poltica de restries ao trfego.
Um outro aspecto a ser destacado o fato de que apenas a considerao do peso
bruto se demonstra incapaz de fornecer indicaes da segurana de uma obra de arte. A
relao entre peso bruto e comprimento de aplicao do carregamento fundamental
para uma correta interpretao do problema. Por exemplo, um caminho de 740 kN
pode danificar ou no uma estrutura, dependendo do seu comprimento e da disposio
das suas cargas. Quanto mais concentradas as aes, maior o risco. A definio da
Introduo 5
1.4 Metodologia
caminhes efetuadas pela Centrovias Sistemas Rodovirios S/A nas rodovias SP-310 e
SP-225. Os mximos pesos brutos so extrapolados para o perodo de vida til das
estruturas atravs do uso do papel de probabilidade normal. Consideram-se os efeitos de
1 ou 2 caminhes sobre as pontes. As probabilidades de presena simultnea foram
obtidas atravs da literatura disponvel. O procedimento, elaborado durante estgio de 6
meses na University of Michigan, Estados Unidos, admite caminhes em fila,
caminhes lado a lado e diferentes propores entre seus pesos. Pontes de tabuleiro
estreito e tabuleiro largo tambm so diferenciadas.
A segurana, medida em termos do ndice de confiabilidade , calculada
atravs do mtodo de Rackwitz-Fiessler. Em todas as pontes verifica-se o estado limite
ltimo. Nas pontes de concreto protendido, acrescenta-se o estado limite de formao de
fissuras.
A anlise dos resultados permite a fixao de um ndice de confiabilidade
desejvel, entendido como o valor mnimo que o efeito dos caminhes considerados
seguros devem respeitar em todas as obras de arte.
Nesse contexto, a ECPL representa uma envoltria admissvel para as relaes
entre peso bruto e comprimento do grupo de eixos, de modo a garantir que o ndice de
confiabilidade seja sempre maior ou igual ao desejvel.
De acordo com Noel et al. (1986), a primeira legislao federal dos Estados
Unidos a respeito do peso de caminhes estava contida no Federal Aid Highway Act de
1956. Esse documento estipulava que nenhum recurso seria fornecido para o Sistema
Interestadual de rodovias em estados que permitissem a circulao de veculos com
pesos superiores a 80,06 kN para eixos simples, 142,3 kN para eixos tandem e 325,9 kN
para o peso bruto total.
Em 1964, o Highway Research Board preparou e enviou ao Congresso o House
Document 354, contendo um estudo detalhado sobre a indstria de transportes e as
regulamentaes relativas operao de caminhes pesados. Alm disso, reconhecia o
grande capital investido nesses caminhes e sua importncia para o comrcio do pas. A
recomendao mais importante constante nesse documento foi a Table B, uma tabulao
de pesos admissveis para grupos de eixos, dependendo do nmero de eixos e do
comprimento total do grupo de eixos em questo, a ser adotada para o Sistema
Interestadual. Outra sugesto foi o aumento do limite de peso dos eixos simples para
88,96 kN e dos eixos tandem para 151,2 kN.
Apenas em 1975 o Congresso Americano atendeu a essas recomendaes, ao
Reviso bibliogrfica 9
mesmo tempo em que autorizou o aumento do peso bruto total do veculo para 356 kN.
Acredita-se que o propsito foi restabelecer a perda de produtividade da indstria com a
imposio do limite de velocidade de 88,5 km/h em dezembro de 1973.
A legislao mais recente sobre o assunto a Surface Transportation Assistance
Act, de 1982, que mantm os limites de peso estabelecidos em 1975 e determina que o
peso de grupos de eixos consecutivos seja regulado atravs da bridge formula (v.
equao 1.1). Cabe destacar que a equao (1.1) a mesma que deu origem aos valores
estipulados na Table B.
O objetivo era evitar acrscimo superior a 5% na tenso admissvel de projeto
para pontes projetadas com o veculo HS-20 (critrio utilizado nas rodovias
interestaduais) e a 30% nas pontes projetadas com o veculo H-15 (utilizado
principalmente em rodovias secundrias, sujeitas a baixo trfego de caminhes
pesados). De acordo com Ghosn (2000), essa equao considerada bastante
conservadora, pois algumas localidades (a provncia de Ontrio e o estado de Michigan,
entre outras) permitem cargas superiores s fornecidas pela equao (1.1) para pontes
projetadas de acordo com os mesmos procedimentos (AASHTO, 1996) e essas
estruturas no vm apresentando problemas estruturais, nem mesmo deteriorao
acentuada.
Entre as crticas cabveis bridge formula, James et al. (1986) citam:
a) Caso o limite de 356 kN para o peso bruto total do veculo seja removido ou
aumentado, a equao (1.1) no proporciona segurana s pontes HS-20. Ou seja, a
bridge formula oficial no foi desenvolvida para W > 356 kN . Ressalta-se que esse
limite aparentemente arbitrrio, ainda de acordo com James et al. (1986);
b) Alguns veculos curtos de mltiplos eixos que respeitam a equao (1.1) podem
causar acrscimos de tenso consideravelmente maiores que 30% nas pontes H-15.
Esse fato alertado apenas atravs de uma nota de rodap no House Document 354;
c) Apesar do peso por eixo diminuir quando o nmero de eixos aumenta, mantendo-se
constante o peso e o comprimento do veculo, os momentos fletores em pontes de
viga podem ser superiores. Trata-se, portanto, de uma inconsistncia da formulao.
Buscando corrigir essas deficincias, James et al. (1986) prope uma nova
equao, conhecida como TTI formula:
Reviso bibliogrfica 10
De acordo com Moses e Ghosn (1987) e Ghosn (2000), a TTI formula mais
eficaz ao satisfazer os mesmos acrscimos de tenso convencionados anteriormente.
Vale salientar que James et al. (1986) no consideraram nenhuma eventual deteriorao
devido idade das pontes e mantm os limites de peso para eixos simples e tandem
estipulados pela legislao (limites estes estabelecidos tendo-se em vista critrios de
desgaste do pavimento e que no dizem respeito segurana estrutural das pontes).
Mesmo assim, os autores prevem um aumento na deteriorao do pavimento das
pontes caso sua proposta fosse colocada em prtica.
Considerando apenas as pontes HS-20 (ignoram-se as pontes H-15, que possuem
menor capacidade, permitindo-se portanto caminhes mais pesados), James et al. (1986)
ainda prope uma terceira frmula, posteriormente adotada pelo TRB (1990):
500
450 Eq. (1.1) - 2 eixos
400 Eq. (1.1) - 3 eixos
350
Peso bruto (kN)
Eq. (1.1) - 4 eixos
300 Eq. (1.1) - 5 eixos
250 Eq. (1.1) - 6 eixos
200 Eq. (1.1) - 7 eixos
150 Eq. (1.1) - 8 eixos
100 TTI
50 TRB
0
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
Figura 2.1 Comparao entre a bridge formula oficial (para vrios N), a TTI formula e
a equao do TRB.
Analisando-se a figura 2.1, nota-se que a TTI formula mais restritiva que a
bridge formula oficial para grupos com mais de 4 eixos e comprimentos curtos,
conforme objetivo proposto por seus autores. Outra observao que a equao
proposta pelo TRB (1990) bastante permissiva em relao s demais, embora continue
sendo recomendado o limite de 356 kN para o peso bruto total (caminhes mais pesados
necessitariam de permisso especial).
No entanto, a origem dos percentuais de acrscimo de tenso permitidos (5% e
30%) no est bem documentada; parecem ser arbitrrios, sem que haja uma
justificativa coerente para os valores adotados. Ghosn (2000) indica a aplicao da
teoria da confiabilidade para a obteno de resultados mais racionais, considerando-se
as condies reais de trfego (probabilidade de presena simultnea de veculos nas
pontes e sua posio relativa) e as resistncias efetivas dos elementos estruturais. Dessa
forma, Ghosn et al. (1995) e Ghosn (2000) obtm:
800
700
600
Peso bruto (kN) 500
TTI
400
TRB
300
Ghosn (2000)
200
100
0
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
Figura 2.2 Comparao entre a TTI formula, o TRB e a equao de Ghosn (2000).
c) Escolha de uma srie de pontes tpicas, com diferentes critrios de projeto, vos,
configuraes, materiais (concreto, ao, madeira) e capacidade portante, formando
uma amostra representativa das pontes do pas. Para reduzir a quantidade de dados a
serem manipulados, Ghosn (2000) desenvolve sua bridge formula tendo como
referncia elementos de pontes em ao simplesmente apoiados. O efeito da
formulao em outras configuraes de pontes verificado em um segundo estgio;
d) Atravs da teoria da confiabilidade segue-se a determinao da envoltria de
esforos que produza o alvo desejvel;
e) Calibrao da bridge formula de maneira que o efeito do trfego produzido pela
equao no ultrapasse a envoltria obtida anteriormente;
f) Verificao das conseqncias da implantao da bridge formula no conjunto de
pontes da malha viria, incluindo-se o efeito da fadiga;
g) Contagem do nmero de pontes deficientes sob a nova regulamentao. Esse total
deve ser compatvel com os recursos disponveis para manuteno.
2.2.1 Introduo
vista que possvel ocorrer uma determinada conjuntura ou somatria de efeitos que a
leve a runa (estado limite ltimo) ou a no preencher seus requisitos como desejado
(estado limite de utilizao). Nesse contexto, a misso da engenharia adotar um nvel
de segurana adequado tendo-se em vista as limitaes financeiras existentes. A
considerao das incertezas e a busca pela segurana ideal so objetivos da teoria da
confiabilidade.
De acordo com Nowak e Collins (2000), confiabilidade de uma estrutura a sua
habilidade em atender a seus requisitos de projeto durante sua vida til ou a
probabilidade que a estrutura no ir falhar em desempenhar suas funes.
O correto entendimento da teoria da confiabilidade pressupe o conhecimento
de conceitos probabilsticos e estatsticos que no sero aqui tratados, mas que podem
ser encontrados em livros especficos (ANG e TANG, 1975; BENJAMIN e CORNELL,
1970) ou mais superficialmente em livros sobre confiabilidade (NOWAK e COLLINS,
2000; THOFT-CHRISTENSEN e BAKER, 1982).
Z = R S (2.4)
onde:
Z: margem de segurana;
R: capacidade ou resistncia;
S: solicitao, demanda ou efeito total do carregamento.
0
Pf = P[R < S] = P[ Z 0] = f Z (z) dz = FZ (0) (2.6)
onde:
f Z (z) : funo densidade de probabilidade da varivel Z;
+
Pf = FR (x ) f s (x ) dx (2.7)
onde:
Reviso bibliogrfica 16
Ghosn e Frangopol (1999) afirmam que a equao (2.7) pode ser entendida
como o exame de todos os x valores que o efeito do carregamento S pode tomar
(portanto x varia entre e + ), sendo que para cada valor de x so contados os
casos em que R menor que x, FR ( x ) . Confiabilidade definida como a probabilidade
que R seja maior que S, ou seja, 1 Pf .
No entanto, o grande nmero de variveis aleatrias envolvidas em muitos
problemas prticos torna bastante difcil a obteno da funo conjunta de densidade de
probabilidade e a integrao da equao (2.6) quase sempre invivel.
Alternativamente, mede-se a segurana estrutural em funo do ndice de confiabilidade
, definido como a menor distncia da origem do espao das variveis padronizadas at
a superfcie de falha (v. figura 2.3). No caso de duas variveis apenas ( Z = R S) , a
superfcie de falha uma linha correspondente a z(r, s) = 0 , onde:
R R
r= (2.8)
R
S S
s= (2.9)
S
R r
R-S=0
z=0
R S s
S
Domnio de
falha Domnio de
45 R S falha
R
S
a) Espao fsico b) Espao padronizado
R S
Pf = = Z = [ ] (2.10)
2 R + 2S Z
e
Z
= (2.11)
Z
onde:
: distribuio normal padronizada;
: representa a mdia das respectivas variveis;
: representa o desvio-padro das respectivas variveis.
f Z (z)
Z: margem de
Z Z segurana S R
Probabilidade
de falha
.Z
0 Z
Figura 2.4 Probabilidade de falha e margem de segurana.
S R
S R
n
z(X1 ,..., X n ) = a 0 + a 1 X1 + ... + a n X n = a 0 + a i X i (2.12)
i =1
n
a 0 + a i Xi
i =1
= (2.13)
n
(a i x ) 2 i
i =1
n
z
z(X1 ,..., X n ) z( x 1* ,..., x *n ) + (X i x *i ) (2.14)
i =1 X i ( x1* ,...x*n )
limite, ou seja, eram obtidos diferentes betas para diferentes estados limites
relacionados ao mesmo problema. Em 1974, Hasofer e Lind corrigiram essa deficincia,
propondo que a funo de estado limite seja avaliada no ponto de projeto, definido na
superficie de falha z = 0 . Como o ponto de projeto no conhecido a priori, so
necessrias iteraes para o clculo do ndice de confiabilidade. Trata-se de um
problema de otimizao restrita (minimizao de uma distncia sujeito a condio de
z = 0 ), cujo algoritmo mais conhecido o de Rackwitz-Fiessler.
Por definio, o ndice de confiabilidade deve ser determinado no espao das
variveis aleatrias normalizado e no correlacionado. No caso de variveis aleatrias
que no sigam distribuies normais, a idia bsica transformar sua mdia e seu
desvio-padro em valores equivalentes distribuio normal, ou seja, so usados na
anlise parmetros da distribuio normal equivalente no ponto de projeto.
Em muitas aplicaes, algumas variveis so correlacionadas, podendo afetar
significativamente o valor de . Como exemplo, Thoft-Christensen e Baker (1982)
citam uma viga submetida a duas cargas estatisticamente independentes. Embora essas
cargas sejam independentes, o valor da fora cortante e do momento fletor em um
determinado ponto da estrutura so variveis correlacionadas. Nesse caso, elas devem
ser transformadas em variveis no correlacionadas equivalentes.
Maiores detalhes sobre o mtodo de Rackwitz-Fiessler, a transformao em
distribuio normal equivalente e a transformao de variveis correlacionadas podem
ser encontrados, por exemplo, em Neves (2004), Nowak e Collins (2000) e Thoft-
Christensen e Baker (1982).
Uma vez obtido o ndice de confiabilidade e o ponto de projeto, a probabilidade
de falha pode ser calculada atravs dos seguintes mtodos:
a) FORM (First Order Reliability Method): a funo de estado limite substituda por
um hiper-plano tangente a ela no ponto de projeto. A probabilidade de falha dada
por: Pf = () . No caso de funes lineares de estado limite e variveis normais e
no correlacionadas, o resultado exato. Em se tratando de funes no-lineares, a
aproximao depende da curvatura da funo na vizinhana do ponto de projeto (v.
figura 2.6);
Reviso bibliogrfica 20
r r
z=0
Domnio de Domnio de
falha falha
z=0
ponto de projeto ponto de projeto
FORM
FORM
s s
a) A favor da segurana b) Contra a segurana
Figura 2.6 Aproximao FORM para funes no-lineares de estado limite.
De acordo com Nowak e Collins (2000), a idia bsica dessas tcnicas simular
numericamente algum fenmeno e observar o nmero de vezes que um evento de
interesse acontece. Esse procedimento bastante til quando as funes de estado limite
so muito complicadas (altamente no-lineares). A seguir, apresenta-se uma breve
descrio de algumas tcnicas. Outros aspectos importantes podem ser encontrados em
Nowak e Collins (2000), Tabsh (1990) e Tantawi (1986), entre outros.
z i = 1 (u i ) (2.15)
Reviso bibliogrfica 21
e
x i = X + zi X (2.16)
onde:
z i : nmero aleatrio de uma distribuio normal padro;
a) O valor de uma varivel aleatria, a partir tanto de uma funo claramente definida
quanto de um algoritmo qualquer;
b) A probabilidade de falha, como sendo a proporo entre o nmero de vezes que a
funo de estado limite menor que zero e o nmero total de simulaes;
c) O ndice de confiabilidade, a partir da plotagem da funo de estado limite em um
papel de probabilidade.
FX (x)
1
P P P
Figura 2.8 Exemplo de um sistema em srie. (NOWAK e COLLINS, 2000)
Cada mecanismo de colapso pode ser representado por uma funo de estado
limite, sendo que o ndice de confiabilidade calculado para cada um dos dois modos.
Os resultados obtidos so 3,43 para o primeiro modo e 3,47 para o segundo modo. Vale
destacar que os valores encontrados so bem superiores ao menor ndice de
confiabilidade encontrado para um elemento ( = 1,52 para momento fletor no meio do
segundo vo), o que confirma que o beta calculado sem a considerao do sistema
estrutural como um todo reduz significativamente o verdadeiro nvel de segurana.
No exemplo em questo, a estrutura ir falhar se ocorrer pelo menos um dos
mecanismos de colapso (ou ambos). Assim, a runa do sistema estrutural modelada
por dois modos correlacionados (existem variveis comuns s duas equaes de estado
limite) em srie, e a probabilidade de runa de todo o sistema ser maior que a
probabilidade de runa de cada um dos modos independentemente, ou seja, o ndice de
confiabilidade de todo o sistema ser menor que o beta de cada modo isoladamente.
Nesse caso, o ndice de confiabilidade para o sistema resulta igual a 3,26.
por uma carga mvel de elevada magnitude, fadiga ou ainda devido coliso de
algum veculo.
De maneira geral, as diversas normas de pontes ignoram o efeito do sistema
estrutural integrado e lidam apenas com elementos individuais, ou seja, desprezam a
interao entre os componentes estruturais que formam o sistema. A fim de preencher
esta lacuna, diversos estudos pretendem relacionar o nvel de redundncia com a
capacidade dos diversos elementos estruturais atravs da introduo dos chamados
coeficientes de sistema (GHOSN e MOSES, 1998; GHOSN et al., 1994; GHOSN et al.,
1997). Os coeficientes de sistema so multiplicadores da resistncia nominal dos
elementos estruturais, determinados a partir do grau de segurana e da redundncia do
sistema completo da ponte. De acordo com Ghosn et al. (1994), os coeficientes de
sistema premiam projetos redundantes permitindo menores capacidades dos
elementos que fazem parte deste sistema, enquanto penalizam projetos no-
redundantes requerendo um dimensionamento mais conservativo dos componentes
estruturais.
Ghosn e Moses (1998) enumeram os estados limites a serem verificados para
garantir adequada redundncia e segurana do sistema:
u = lt elemento (2.18a)
u 0,85 (2.19a)
f 0,25 (2.19b)
d 2,70 (2.19c)
(1987): como o custo adicional para aumentar a capacidade de pontes com pequenos
vos muito menor que o custo para elevar a capacidade de pontes com grandes vos,
maiores betas para pontes de pequenos vos poderiam ser desejveis. Outra alternativa
a escolha do ndice de confiabilidade baseada na redundncia do sistema estrutural da
ponte em questo (GHOSN e MOSES, 1998): elementos estruturais que fazem parte de
pontes no-redundantes deveriam ter maiores ndices de confiabilidade.
Bruhwiler e Bailey (2002) propem um mtodo para a determinao do beta
desejvel na avaliao de pontes existentes. A filosofia definir alvo como funo do
risco associado com a runa das pontes, baseando-se em dados histricos de riscos
associados s runas e o risco aceito pelo pblico em atividades do cotidiano. O
procedimento envolve os seguintes passos:
( Pf = 10 3 ) a 4,7 ( Pf = 10 6 ).
1
Rn = (G n + Q n + I n ) (2.20)
0,55
onde:
R n : resistncia nominal necessria;
Caminho HS-20
142,3 kN 142,3 kN
35,6 kN
Carregamento militar
106,8 kN 106,8 kN
1,2 m
Converso de unidades utilizada: 1 ft = 0,3048 m
1000 lb = 4,448 kN
figura 2.11, variam de 2,5 (vo de 9m) a 4,2 (vo de 61m), indicando que pontes com
pequenos vos apresentam maior risco quando projetadas com os critrios acima
descritos. A justificativa para esse fato reside no mtodo de clculo, que utiliza apenas
um coeficiente de segurana, independentemente se a carga pode ser estimada com
maior ou menor preciso (carga permanente e carga mvel). Vos pequenos, possuindo
relativamente menor carga permanente, possuem portanto betas menores. A mdia do
ndice de confiabilidade para todos os vos 3,58. Nesses clculos, foi considerado um
fator de crescimento do trfego, de maneira a prever um aumento no peso de caminhes
e no volume de trfego com o passar dos anos.
4,50
4,00
3,50
3,00
2,50
Beta
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00 Vo (m)
0 10 20 30 40 50 60 70
Figura 2.11 ndices de confiabilidade obtidos a partir do mtodo das tenses
admissveis da AASHTO (1996).
5
R n = 1,3 [G n + (Q n + I n )] (2.21)
3
tempo, ela deve ser tratada com varivel aleatria, uma vez que seus valores exatos no
so precisamente conhecidos (devido a variaes nas densidades dos materiais e
variaes nas dimenses dos elementos estruturais) e o seu efeito na estrutura envolve
certo grau de incerteza (devido diferena entre as condies de apoio reais e as
consideradas no projeto, continuidade e ao efeito das etapas de construo nas tenses
geradas na estrutura). De acordo com Ghosn (1999), as incertezas decorrentes da anlise
estrutural so chamadas de incertezas da modelagem. Embora essas incertezas sejam
significativas para todas as aes, no caso da carga mvel e de outras aes transientes
que seu efeito mais notado. Ghosn (1999) ainda afirma que no h mtodos usuais
para a considerao das incertezas de modelagem nem mesmo dados estatsticos
disponveis. Um procedimento possvel a introduo de uma nova varivel aleatria,
cujos dados seriam obtidos da comparao entre os resultados da anlise estrutural e a
resposta experimental das pontes (GHOSN, 1999). Essas incertezas aqui discutidas
fazem com que o risco calculado no seja o real, e sim um risco de referncia, embora
os resultados obtidos sejam consistentes.
O efeito da carga permanente deve incluir o peso prprio da estrutura, o
revestimento da pista e outros elementos no-estruturais conectados permanentemente
estrutura. Imbsen et al. (1987), atravs de uma anlise de sensibilidade, comprovam que
a parcela mais importante da carga permanente (a que mais influi no ndice de
confiabilidade) o peso prprio da estrutura. Porm, de maneira geral, variaes nos
parmetros da carga permanente produzem menor variao no ndice de confiabilidade
do que variaes nos parmetros da resistncia e da carga mvel, indicando que maior
empenho deve ser dispendido na avaliao dessas duas ltimas variveis.
Devido aos diferentes graus de variabilidade, Nowak (1999) separa os
componentes da carga permanente da seguinte forma:
Este mtodo utiliza dados de uma inspeo do trfego em Ontrio, 1975. Para a
previso do mximo esforo nas pontes em 50 anos de vida til, os momentos fletores
calculados a partir dos dados do trfego real so extrapolados, pois o perodo de
medio bem inferior vida til considerada. Assumindo-se que a cauda superior da
distribuio (L 50 ) seja exponencial:
FL50 ( x ) = 1 e x (2.22)
0.0
Log do n de caminhes
0.5
1.0 Vo = 60 m
1.5
-7.0
-6.0
Log do n de caminhes
-5.0
-4.0 6 caminhes
-3.0 5 caminhes
-2.0 4 caminhes
-1.0 Extrapolao
0.0
1.0
2.0 Mcaminho /MOHBDC
0.0 0.5 1.0 1.5
Ghosn e Moses (1985) ressaltam a teoria dos processos estocsticos como uma
ferramenta til para a anlise de estruturas submetidas a carregamentos aleatrios. A
tcnica utilizada baseada no modelo de renovao de Markov, capaz de ser adaptado
para considerar tanto o modelo de chegada de caminhes ponte (medido ou
idealizado) quanto s caractersticas dos caminhes (pesos e espaamento dos eixos). A
distribuio de probabilidade do mximo efeito da carga mvel determinada para o
tempo de vida til da estrutura. Todas as possveis localizaes dos caminhes na ponte
Reviso bibliogrfica 39
probabilidade obtida dos histogramas de peso bruto. Dado as posies dos caminhes e
o peso de todos os caminhes no evento, o mximo efeito calculado atravs da linha
de influncia da ponte e associado a uma probabilidade (probabilidade da faixa ocupada
pelo caminho principal, vezes a probabilidade condicional das faixas ocupadas pelos
caminhes seguintes, vezes a probabilidade da posio longitudinal do veculo na ponte,
vezes a probabilidade dos pesos brutos). Esse procedimento assume independncia
entre as posies relativas dos caminhes e os pesos brutos e entre os pesos brutos dos
diferentes caminhes no evento.
O clculo do esforo na seo mais solicitada executado para todas as
combinaes de caminhes na ponte e para todos os pesos dos caminhes. Seguindo
essa metodologia, obtido um histograma que fornece o efeito (momento fletor, por
exemplo) associado a sua probabilidade. A distribuio de probabilidade do mximo
efeito para a vida til de projeto da estrutura, dependente do nmero de eventos de
carregamento por dia e da vida til, dada por (Thoft-Christensen e Baker, 1982):
G m (T ) = Fx ( x ) N (2.23)
onde:
G m (T ) : distribuio acumulada do mximo momento fletor para a vida til da ponte;
Como resultado das simulaes, a mdia do momento fletor total obtido com o
mximo carregamento na vida til da ponte para um trfego de caminhes geral em uma
certa localidade dada aproximadamente por:
Reviso bibliogrfica 41
M = a m W0,95 H (2.24)
onde:
a: representa o momento fletor mximo devido ao caminho padro usado no
estudo com peso bruto igual a uma unidade. Depende do tipo de caminho e
do vo;
m: fator de correo que reflete a variao entre o efeito de um caminho
aleatrio sobre a ponte e o efeito produzido pelo caminho utilizado na
simulao. mais significativo para vos pequenos, onde o espaamento e o
pesos dos eixos torna-se mais importante. Tambm funo do vo;
W0,95 : percentil caracterstico de 95% do peso bruto dos caminhes. considerado
aleatrio para refletir possveis erros na estimativa da varivel e para refletir
valores diferentes de uma localidade para outra;
H: relao entre a mediana do mximo momento fletor durante a vida til e o
mximo momento fletor devido a um caminho padro com peso bruto igual a
W0,95 . Assim, H a varivel aleatria que considera a presena simultnea de
M = a m H W0,95 i g Gr (2.25)
Os valores das variveis aleatrias encontrados nas tabelas 2.2 e 2.3 foram
obtidos para uma vida til de 50 anos baseando-se em dados de peso em movimento
Reviso bibliogrfica 42
s
g= (2.26)
D
onde:
g: fator que multiplica o efeito do carregamento de uma nica linha longitudinal de
rodas (uma linha de rodas definida como metade do carregamento total de uma
faixa de trfego);
s: espaamento entre as vigas, de centro a centro;
D: constante que depende do tipo e da geometria da ponte.
Por exemplo, quando uma ponte projetada para duas ou mais faixas de trfego
e o espaamento entre as vigas menor que 4,3 m, D igual a 1,68 para o caso de vigas
Reviso bibliogrfica 43
de ao com seo transversal tipo I. Assim, considerando-se uma ponte com duas faixas
de trfego, vo de 29 m e espaamento entre vigas igual a 1,12 m (PCI, 1997):
1,12
g= = 0,67 linhas de roda/viga = 0,33 faixas de trfego/viga
1,68
extrapolao
Inverso da funo distribuio normal padro
5
4
3 dados obtidos
2 75 anos
1 50 anos
5 anos
0 1 ano
6 meses
-1 2 meses
-2 1 ms
2 semanas
-3 1 dia
-4
1 2
Momento / Momento HS-20
Figura 2.14 Extrapolao para momento fletor negativo para vo de 9 metros.
(NOWAK, 1999)
Reviso bibliogrfica 45
A partir dos grficos, so feitas tabelas que fornecem a relao entre o esforo
causado pelo caminho observado e o esforo obtido com o carregamento HS-20 (bias),
para vrios vos e perodos. Uma dessas tabelas ilustrada na figura 2.15, que mostra a
mdia dos momentos fletores mximos para vos nicos devido a um caminho isolado.
Grficos semelhantes podem ser obtidos para fora cortante em vos nicos e momento
fletor negativo em vos contnuos. A partir desses dados o coeficiente de variao
tambm determinado.
2.5 75 anos
Momento mdio / HS2
2.0 50 anos
5 anos
1.5 1 ano
6 meses
1.0
2 meses
0.5 1 ms
2 semanas
0.0 Vo (m) 1 dia
0 10 20 30 40 50 60
Figura 2.15 Mdia dos mximos momentos fletores para vos nicos devido a um
caminho isolado. (NOWAK, 1999)
Para pontes com uma faixa de trfego, o mximo efeito (momento fletor ou
fora cortante) causado por um caminho isolado ou por dois (ou mais) caminhes em
fila. No caso de mltipla presena, necessrio o conhecimento da distncia entre os
veculos e a relao entre seus pesos. Por exemplo, Nowak e Hong (1991) alertam que
os caminhes podem possuir similaridades (serem do mesmo dono, com a mesma
configurao de eixos e mesma carga), podem viajar em grupos e, portanto, podem ser
altamente correlacionados quanto ao peso. Salienta-se que grau de correlao
entendido como o grau de dependncia linear entre duas variveis aleatrias.
Dessa forma, o mximo efeito o maior dos seguintes casos:
a) Caminho isolado, com efeito igual ao mximo momento fletor (ou fora cortante)
em 75 anos;
Reviso bibliogrfica 46
b) Dois caminhes (um atrs do outro), com pesos inferiores ao do caminho isolado e
com headways (distncia do eixo traseiro do veculo que est na frente ao eixo
dianteiro do caminho que vem atrs) variando entre 4,5 e 30,5 metros. Para
headways inferiores a 15 metros os caminhes esto muito prximos (veculos
parados ou com velocidade reduzida) e assim no considerada a parcela dinmica.
Trs graus de correlao entre os pesos foram considerados: sem correlao ( = 0) ,
correlao parcial ( = 0,5) e correlao total ( = 1) .
Tabela 2.4 Parmetros para os caminhes em uma faixa de trfego. (NOWAK, 1999)
N de caminhes Correlao Caminho N z T
1 - - 20.000.000 5,33 75 anos
T1 300.000 4,50 1 ano
=0
T2 1 0,00 mdia
T1 150.000 4,36 6 meses
2 = 0,5
T2 1.000 3,09 1 dia
T1 30.000 3,99 1 ms
=1
T2 30.000 3,99 1 ms
2.5
1.5
1 caminho
1.0 2 caminhes
0.5
0.0 Vo (m)
0 10 20 30 40 50 60
Figura 2.16 Mdia dos mximos momentos fletores em 75 anos devido a um ou dois
caminhes em uma faixa de trfego. (NOWAK, 1999)
9 Todo dcimo quinto caminho est na ponte simultaneamente com outro caminho
lado-a-lado;
9 Considerando as ocorrncias simultneas, a cada 10 vezes os caminhes so
parcialmente correlacionados e a cada 30 vezes eles esto totalmente
correlacionados com relao ao peso.
Tabela 2.5 Parmetros para pontes com duas faixas de trfego. (NOWAK, 1999)
N de faixas
Correlao Faixa N z T
carregadas
1 - - 20.000.000 5,33 75 anos
L1 1.500.000 4,83 5 anos
=0
L2 1 0,00 mdia
L1 150.000 4,36 6 meses
2 = 0,5
L2 1.000 3,09 1 dia
L1 50.000 4,11 2 meses
=1
L2 50.000 4,11 2 meses
Os resultados das simulaes indicam que, para vigas interiores, o caso com dois
caminhes totalmente correlacionados lado-a-lado crtico, mas com perodo de
recorrncia igual a 2 meses em vez de 75 anos.
De acordo com Nowak (1999), a relao entre a mdia (valor obtido atravs de
inspeo no trfego) e o valor nominal especificado pela AASHTO (1996) no
consistente, variando entre 1,5 e 2,1. Ainda segundo esse autor, desejvel que as
normas especifiquem um fator de bias uniforme. Com esse objetivo, vrios modelos de
carga mvel foram testados em Nowak (1999) para serem utilizados na AASHTO
(1994). O novo modelo adotado est na figura 2.17, com a bias variando entre 1,2 e 1,5,
dependendo do tipo de esforo solicitante. A figura 2.18 compara a bias para momento
fletor positivo considerando a AASHTO (1996) e o modelo proposto. Na figura 2.19 a
mesma comparao feita para fora cortante e na figura 2.20 para momento fletor
negativo. Os trs grficos comprovam a maior uniformidade do modelo proposto.
Reviso bibliogrfica 49
1,2 m
2,5
2,0
1,5
AASHTO (1996)
Bias
AASHTO (1994)
1,0
0,5
Vo (m)
0,0
0 10 20 30 40 50 60
Figura 2.18 Bias para momento fletor positivo, 75 anos de vida til. (NOWAK, 1999)
2,5
2,0
1,5
Bias
AASHTO (1996)
1,0 AASHTO (1994)
0,5
0,0 Vo (m)
0 10 20 30 40 50 60
Figura 2.19 Bias para fora cortante, 75 anos de vida til. (NOWAK, 1999)
Reviso bibliogrfica 50
2,5
2,0
0,5
0,0 Vo (m)
0 10 20 30 40 50 60
Figura 2.20 Bias para momento fletor negativo, 75 anos de vida til. (NOWAK, 1999)
1,0
deformao esttica
Coeficiente de impacto
0,8 deformao dinmica
0,6
0,4
0,2
0
20 40 60 80 100 120
Deformao ( )
a) Proporcionar um modelo amplo, vlido para a anlise dos estados limites ltimo e
de servio mais importantes (resistncia flexo e estado limite de fissurao
inaceitvel), alm do estado limite de fadiga. Esta meta atingida atravs de dois
passos: (1) o efeito do fluxo real de trfego sobre a ponte simulado em funo do
tempo e; (2) os mximos resultados obtidos no passo anterior para perodos curtos
so extrapolados para valores mximos representativos de longos perodos de
retorno;
b) Incluir as correlaes mais importantes existentes no trfego real: correlaes entre
veculos em uma faixa, entre diferentes faixas, entre o dia da semana e as condies
do trfego, o tipo dos veculos, etc;
c) Ser adaptvel s caractersticas especficas de uma certa localidade (importante na
avaliao de pontes existentes);
d) No necessitar de grandes quantidades de dados sobre o fluxo real de trfego;
e) No permitir sobreposio de veculos;
f) Possibilitar a anlise do efeito do carregamento em pontes de vo pequeno, mdio e
grande.
obteno dos esforos em projetos (normas), mas ressaltam que a carga distribuda deve
ter sua magnitude diminuda com o aumento do vo, de modo que os momentos fletores
calculados no superestimem o efeito do trfego real. Ainda recomendam que os dados
do trfego sejam obtidos em diferentes localidades devido sua elevada variabilidade.
onde:
A s : rea de ao;
R = Rn MFP (2.28)
onde:
M: fator do material;
F: fator de fabricao;
P: fator de anlise.
R = FM P (2.29)
: desvio-padro
2
Siriaksorn, A. (1980). Serviceability and reliability analysis of partially prestressed concrete beams.
PhD dissertation, The University of Illinois at Chicago Circle.
Reviso bibliogrfica 58
A fora cortante ltima e as relaes entre fora cortante e deformao por cisalhamento
tambm podem ser obtidas por simulao. Maiores detalhes podem ser vistos em
Nowak, Yamani e Tabsh (1994) e Nowak (1999).
Na tabela 2.8 esto os parmetros estatsticos utilizados por Nowak (1999). A
resistncia R considerada como uma varivel aleatria lognormal.
0,60
Laje
10 m
1 macia
TE 8,00
0,60
Laje
10 m
2 macia
TL 12,00
Laje
1,20
20 m
3 vazada
TE
8,00
Laje
1,20
20 m
4 vazada
TL
12,00
0,60
Laje
macia 10 m 10 m 10 m
5
TE 8,00
0,60
Laje
macia 10 m 10 m 10 m
6
TL 12,00
1,20
Laje
7 vazada 20 m 20 m 20 m
TE 8,00
1,20
Laje
20 m 20 m 20 m
8 vazada
TL
12,00
Resistncia dos elementos estruturais 64
0,18
2 vigas
1,20
1 2TR:0,8 10 m
TE 0,35
6,20
8,00
0,18
2 vigas 20 m
2,00
2TR:0,8
TE
2 0,45
6,20
8,00
0,18
2 vigas 3m 10 m 3m
0,90
3 2TR:0,8
TE 0,35
6,20
8,00
0,18
2 vigas
1,60
5m 20 m 5m
4 2TR:0,8
TE
0,45
6,20
8,00
0,18
2 vigas
2,20
5 4TR:0,8
5m 30 m 5m
TE
0,45
6,20
8,00
0,18
2 vigas
2,60
0,45 7m 40 m 7m
6
6TR:0,8
TE
6,20
Resistncia dos elementos estruturais 65
0,18
2 vigas
2,00
7 3TR:0,8
20 m 20 m 20 m
TE
0,40
6,20
8,00
0,18
2 vigas
2,50
8 30 m 30 m 30 m
TE 3TR:0,8
0,45
6,20
8,00
0,18
2 vigas
9
3,00
40 m 40 m 40 m
TE 5TR:0,8
0,50
6,20
12,00
0,25
2 vigas
1,20
10 m
10 TR:0,8
TL 0,40
7,60
12,00
0,25
2 vigas
2,00
20 m
11 2TR:0,8
TL
0,45
7,60
12,00
0,25
2 vigas
0,90
TR:0,8
12 3m 10 m 3m
TL 0,40
7,60
Resistncia dos elementos estruturais 66
0,25
2 vigas
1,60
13 2TR:0,8
5m 20 m 5m
TL
0,45
7,60
0,25 12,00
2 vigas
2,20
5m 30 m 5m
14 3TR:0,8
TL
0,45
7,60
12,00
0,25
2 vigas 7m 40 m 7m
15 0,45 2,60
TL 4TR:0,8
7,60
12,00
0,20
2 vigas
2,00
16 2TR:0,8
20 m 20 m 20 m
TL
0,40
7,60
12,00
0,20
2 vigas
2,50
17 30 m 30 m 30 m
3TR:0,8
TL
0,45
7,60
12,00
0,20
2 vigas
3,00
18 40 m 40 m 40 m
TL 4TR:0,8
0,50
7,60
Resistncia dos elementos estruturais 67
0,18
2 vigas
2,20
19 2TR:0,8 5m 20 m 25 m 20 m 5m
TE
0,45
6,20
12,00
0,20
2 vigas
2,20
20 2TR:0,8
5m 20 m 25 m 20 m 5m
TL
0,45
7,60
8,00
0,18
2 vigas
2,50
21 5m 25 m 30 m 25 m 5m
TE 3TR:0,8
0,45
6,20
12,00
0,20
2 vigas
2,50
22 2TR:0,8
5m 25 m 30 m 25 m 5m
TL
0,45
7,60
12,00
0,20
2 vigas
2,50
30 m 30 m
23 3TR:0,8
TL
0,45
7,60
Resistncia dos elementos estruturais 68
0,15
5 vigas 10 m
1
0,70
2TR:0,8 0,15
TE
0,20
0,50 1,90
8,00
0,15
5 vigas 20 m
2
1,35
0,15
TE 2TR:0,8
0,20
0,50 1,90
8,00
0,15
5 vigas
3 0,15 30 m
2,10
TE 2TR:0,8
0,20
0,50 1,90
8,00
0,15
5 vigas 40 m
4 0,18
2,50
TE 4TR:0,8
0,20
0,60 1,90
12,00
0,15
5 vigas
10 m
5
0,70
0,15 2TR:0,8
TL
0,20
0,50 2,90
12,00
0,15
5 vigas
6 20 m
1,35
0,15
2TR:0,8
TL
0,20
0,50 2,90
12,00
0,15
5 vigas
7 30 m
2,10
0,15
TL 2TR:0,8
0,20
0,50 2,90
12,00
0,15
5 vigas
8 40 m
2,50
0,18
TL 4TR:0,8
0,20
0,60 2,90
Resistncia dos elementos estruturais 69
0,15
5 vigas
9
2,00
30 m 30 m 30 m
3TR:0,8
TL
0,35 2,90
8,00
0,15
5 vigas
10
2,00
5m 25 m 30 m 25 m 5m
2TR:0,8
TE
0,35 1,90
12,00
0,15
5 vigas
11
2,00
5m 25 m 30 m 25 m 5m
2TR:0,8
TL
0,35 2,90
12,00
0,20
2 clulas 20 m
1
1,40
0,16
TL 0,20
12,00
0,20
2 clulas 30 m
2 0,16
1,70
TL 0,25
12,00
0,20
2 clulas 40 m
3
2,00
0,16
TL 0,30
12,00
0,20
2 clulas
4 30 m 30 m 30 m
1,40
0,16
0,20
TL
12,00
0,20
4 clulas
30 m
5
1,70
0,16
0,25
TL
8,00
0,25
1 clula
6 20 m
1,40
0,16
0,20
TE
8,00
0,25
1 clula
7 30 m
1,70
TE
0,16
0,25
8,00
0,25
1 clula
8 40 m
2,00
TE 0,30
0,16
Resistncia dos elementos estruturais 71
0,25
1 clula
9 30 m 30 m 30 m
1,40
0,16
0,20
TE
8,00
0,20
3 clulas
30 m
10
1,70
0,16
TE 0,25
3.3.1 Laje
a) Pontes com vo de 10 metros: seo transversal macia com altura total de 0,60 m;
Resistncia dos elementos estruturais 74
b) Pontes com vo de 20 metros: seo transversal macia com altura total de 1,20 m.
Neste caso, a determinao do peso prprio foi feita com base em uma seo
transversal macia, com altura igual a 0,80 m, de maneira a garantir uma resposta
similar quela que seria obtida com a seo transversal vazada real.
3.3.2 Viga T
anteriores (EL DEBS et al., 2003a e 2003b) demonstram que a fora cortante menos
crtica, assim como o momento de toro nas pontes celulares. Assume-se assim que,
uma vez respeitados os limites para a flexo, os demais esforos estejam
automaticamente verificados.
Os resultados do processamento a serem utilizados no dimensionamento para
cada tipo de seo transversal esto nas tabelas 3.5 a 3.8.
Legenda:
n: Ordem
Mperm: Momento fletor devido s aes permanentes (kN.m/m)
M36: Momento fletor devido ao trem-tipo da classe 36 (kN.m/m)
M45: Momento fletor devido ao trem-tipo da classe 45 (kN.m/m)
: Coeficiente de impacto
SA: Simplesmente apoiada
C3: Contnua com 3 tramos iguais
TE: Tabuleiro estreito
TL: Tabuleiro largo
V__: Vo(s)
MC: tabuleiro macio
VZ: tabuleiro vazado
Resistncia dos elementos estruturais 78
Legenda:
SAB: Simplesmente apoiada com balanos C2: Contnua com 2 tramos iguais
C3B: Contnua com 3 tramos desiguais e balanos TR: Nmero de transversinas
Resistncia dos elementos estruturais 79
a) Introduo da segurana
Resistncia dos elementos estruturais 81
A segurana das pontes com relao resistncia (estado limite ltimo), era feita
antigamente, antes de 1978, considerando um coeficiente de segurana nico (global)
de 1,65 para as cargas permanentes e de 2,0 para as cargas mveis, tendo em vista a
natureza distinta desses dois carregamentos. Assim, as cargas mveis possuam um
coeficiente de segurana 1,2 (aproximadamente 2,0/1,65) vezes o coeficiente de
segurana nico (global) das cargas usuais (cargas permanentes e outras cargas
variveis).
A NB-1 de 1978 no explcita neste aspecto e a norma de aes e segurana
nas estruturas NBR-8681, de 1984, no faz esta diferenciao. Assim, nas pontes
projetadas entre 1978 e 1984, poca da mudana da NB-6, a considerao deste
coeficiente adicional de 1,2 ficou por conta da interpretao do projetista. Como a no
considerao do coeficiente 1,2 corresponderia a projetar a ponte com menor
capacidade portante, pode-se julgar que esta hiptese dificilmente tenha acontecido.
Desta forma, neste estudo considerou-se o coeficiente de 1,2 no clculo do efeito das
aes mveis referente Classe 36.
A partir de 1984, com as cargas da nova NB-6 (NBR-7188), pode-se supor que
as pontes foram projetadas sem a diferena de coeficientes, uma vez que a classe de
maior carga passou da Classe 36 para a Classe 45 (aproximadamente, 36 x 1,2).
Com a entrada em vigor da nova NB-2 (NBR-7187, de 1987), aparece novamente
uma diferena na segurana com a considerao do coeficiente de ponderao de 1,35
para as aes permanentes e de 1,50 para as aes da carga mvel em se tratando do
estado limite ltimo. No entanto, como a NB-1/78 especificava coeficiente de
ponderao de 1,40 para as aes permanentes e de 1,40 para as aes variveis, as
pontes projetadas aps 1986 podem ter sido projetadas com qualquer uma das duas
alternativas.
A partir de 2003, a nova NBR-8681 (aes e segurana nas estruturas) mantm o
coeficiente de 1,50 para as cargas mveis, mas estabelece 1,30 para aes permanentes
em pontes cujo peso prprio da estrutura supera 75% da totalidade das aes
permanentes.
Levando todos esses aspectos em considerao, o resumo dos casos
considerados inicialmente para anlise est na tabela 3.10. Destaca-se que o caso de
classe 45 entre os anos de 1984 e 1986 de pouca probabilidade de ocorrncia e,
portanto, de menor interesse.
Resistncia dos elementos estruturais 82
Adotou-se em todos os casos ao CA-50A e a altura til foi suposta igual a 90%
da altura total.
Admitindo-se que o primeiro perodo tenha incio em 1960 e se estenda at
1978, seu dimensionamento deve seguir as prescries da NB-1 (1960), que traz em seu
texto, entre outras, as seguintes hipteses:
0,15
1,20
8,00 12,00
a) Tabuleiro estreito b) Tabuleiro largo
impostas pela fora cortante. Como este estudo no contempla tal esforo, o critrio
aqui adotado foi a mnima largura necessria para que a seo (retangular) trabalhe com
armadura simples para momento fletor negativo em todos os perodos considerados.
No caso de seo transversal em 5 vigas, ser admitido que todas as longarinas
so armadas igualmente e que no possuem mesa inferior no caso de concreto armado.
As pontes de seo celular sero armadas como viga. Aquelas que foram
modeladas como uma nica barra tero sua seo composta por uma mesa com largura
igual soma das larguras colaborantes das suas nervuras, e largura da alma
correspondente a soma das larguras das nervuras. De maneira similar s pontes de 2
vigas, houve um engrossamento das almas das clulas, alm de um aumento na
espessura da mesa inferior, nas regies de momento negativo.
c) Considerao da fadiga
prticas para sua considerao. Alm disso, a anlise requer medies do trfego, que
possui caractersticas significativamente variveis de lugar para lugar, inviabilizando a
utilizao de resultados obtidos por pesquisadores de outros pases. A anlise da fadiga
em pontes de concreto submetidas ao trfego real de caminhes foge ao escopo deste
trabalho e requer portanto um estudo especfico, que fica como sugesto para futuras
pesquisas.
A maneira encontrada nesta tese para contornar este problema a no
verificao da fadiga durante o dimensionamento (uma eventual majorao das reas de
ao devido ao repetida do carregamento mvel no ser considerada) e
posteriormente tambm ao longo da anlise de confiabilidade. Em sntese, a questo da
fadiga ficar a parte e se deve ter isso em mente ao analisar os resultados obtidos. De
qualquer forma, assume-se estar a favor da segurana, principalmente no caso de pontes
com pouco tempo de exposio ao trfego e que possuam caractersticas usuais.
Considerando-se que a resistncia fadiga diminui com o aumento do nmero de ciclos,
as pontes possuem maior capacidade portante em suas primeiras idades. Esse fator no
est sendo considerado e portanto o ndice de confiabilidade calculado estar
subestimado para pontes jovens. No entanto, salienta-se que essas afirmaes partem
do princpio que os critrios normativos para o clculo da fadiga durante o projeto das
estruturas existentes estejam adequados.
De acordo com informaes obtidas do meio tcnico, cerca de 95% dos projetos
de pontes em concreto protendido se utilizam de protenso limitada e apenas 5% deles
fazem uso de protenso completa. Visando a atender grande parte dos casos e a reduzir
o nmero de anlises, neste trabalho todas as pontes de concreto protendido tero
protenso limitada. Admitem-se ainda peas com aderncia posterior (ps-trao).
Como usual em projetos de concreto protendido, o dimensionamento ser feito
com base nos estados limites de servio e posteriormente se dar a verificao do estado
limite ltimo.
At 1984, o projeto das pontes de concreto protendido, na superposio dos
Resistncia dos elementos estruturais 86
efeitos das aes permanentes com o efeito da carga mvel, para verificar as condies
de protenso completa ou limitada, considerava o coeficiente de 1,2 (acrescido do
impacto) no efeito da carga mvel, j comentado no item 3.4.1.
Entre 1984 e 1986, considera-se que no h diferena no tratamento das aes
permanentes e do carregamento mvel, e portanto o coeficiente 1,0 para os dois casos.
Em 1987, a NBR-7187 estabelece que, na combinao quase-permanente de
aes o efeito da carga mvel deve ser multiplicado por 0,4, enquanto que na
combinao freqente o fator multiplicativo 0,8, em se tratando de pontes rodovirias.
Destaca-se que essas recomendaes contradizem as prescries da NBR-8681 (1984),
que fornece 0,2 e 0,4, respectivamente. De acordo com informaes de projetistas, a
norma de aes e segurana nas estruturas de 1984 no foi utilizada, nesse aspecto, para
o clculo de pontes.
A partir de 2003, seguem-se as recomendaes da nova NBR-8681. Os
coeficientes multiplicativos da carga mvel so 0,3 para a combinao quase-
permanente e 0,5 para a combinao freqente.
O resumo das situaes previstas est na tabela 3.12. Em todos os casos deve
ainda ser considerado o coeficiente de impacto.
aquele utilizado em obras de concreto armado, pode ser visto na tabela 3.14. Para sua
definio, admite-se que as pontes em laje e em seo celular so moldadas no local,
enquanto que as pontes em 5 vigas so formadas por elementos pr-moldados de
canteiro. Nesse ltimo caso, considera-se uma resistncia inferior do concreto para a
laje do tabuleiro.
Perodo At 1977 1978 a 1983 1984 a 1986 1987 a 2002 A partir de 2003
Classe 36 36 45 45 45
Laje
5 vigas 25 25 30 30 35
Celular
5 vigas
(tabuleiro)
18 18 20 20 25
2
Compresso: c f cj , sendo f cj f ck
3
9 Aps todas as perdas de protenso:
Trao: t 2 f ct para protenso limitada (para protenso completa, t 0 )
f ck
Compresso: c
2
onde:
f ck
f ct : tenso mnima de ruptura do concreto trao simples, podendo ser dada por .
10
Deve tambm ser feita a verificao das tenses considerando-se apenas a carga
permanente aps as perdas de protenso, devendo ser obedecidas s condies de
protenso completa. No caso de pontes rodovirias, a NBR-116 estabelece ainda que
no so permitidas tenses de trao sob a ao de metade das cargas acidentais
acrescidas do impacto.
A partir de 1987, devem-se respeitar os estados limites enunciados na tabela
3.13, alm do estado limite de compresso excessiva logo aps a aplicao da
protenso. Admite-se a resistncia do concreto trao na flexo igual a 1,2 f ctk , onde
igual a 0,85 f ck (cimento CP-II, estiramento dos cabos 10 dias aps a moldagem),
c) Considerao da fadiga
b) Seo celular: as pontes com 20 m de vo tiveram sua altura reduzida para 1,20 m e
a altura das pontes de 40 m foi fixada em 2,20 m.
Seo Diagrama de
transversal deformaes
0,2% 0,35% c
Figura 3.5 Relao tenso x deformao do concreto compresso.
s s
f ptk
f yk f pyk
3.8.2 Resultados
Para a classe 36, o perodo crtico no bem definido e depende de cada caso.
Resistncia dos elementos estruturais 93
Em relao classe 45, o perodo de 1984 a 1986 foi excludo da anlise por ser de
baixa probabilidade de ocorrncia. Dentre os ltimos 2 perodos restantes, aquele que se
inicia a partir de 2003 possui sistematicamente menor resistncia e portanto apenas ele
ser considerado nos clculos. Ressalta-se, no entanto, que a diferena entre os diversos
perodos no significativa.
A ttulo de ilustrao, as relaes momento-curvatura que podem ser obtidas a
partir da diviso da seo transversal em fatias so exemplificadas na figura 3.7. O
procedimento consiste em aumentar gradativamente a deformao na fibra superior da
seo at se atingir o limite de 0,35%. Nesse caso, utilizou-se 140 passos de deformao
e a contribuio do concreto tracionado antes da fissurao foi desprezada.
4000
M omento (kN.m)
3000
Classe 45
2000 Classe 36
1000
0
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12
-3
Curvatura (10 rad/cm)
Figura 3.7 Relao momento-curvatura para a ponte de 5 vigas, ordem 2
(SA TE V20 TR2).
f c 28 = f ck + 1,65 d (3.1)
onde:
d : desvio-padro de dosagem.
importantes.
conforme figuras 3.8 a 3.11. Em cada grfico so mostrados a bias (v. definio no item
2.4) e o coeficiente de variao (CV).
Inverso da distribuio Normal
4
3
2
1
0 Bias = 1,20
-1
CV = 0,10
-2
-3
-4
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Resistncia compresso (MPa)
4
3
2
1
0
Bias = 1,21
-1
CV = 0,11
-2
-3
-4
2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
Logartmo da resistncia compresso (MPa)
4
3
2
1
0
Bias = 1,15
-1
CV = 0,08
-2
-3
-4
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Resistncia compresso (MPa)
A anlise das figuras 3.8 e 3.9 mostra que para f ck = 15 MPa a distribuio
notada e se torna mais difcil a identificao do tipo de distribuio, que poderia ser
auxiliada com um nmero maior de amostras. Ainda nesse caso, recomenda-se a
distribuio lognormal.
Em concretos com resistncia caracterstica igual a 20 MPa a distribuio
normal a que mais se adequa aos dados (v. figuras 3.12 e 3.13), sendo utilizada
tambm em outros estudos.
Concretos com resistncia superior seguem a tendncia observada e so
descritos pela distribuio normal (v. figuras 14 a 16). Ressalta-se que no caso de
f ck = 35 MPa o nmero de amostras muito reduzido e assim os resultados devem ser
4
3
2
1
0
Bias = 1,17
-1
CV = 0,12
-2
-3
-4
2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
Logartmo da resistncia compresso (MPa)
4
3
2
1
0
Bias = 1,12
-1
CV = 0,09
-2
-3
-4
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Resistncia compresso (MPa)
4
Inverso da distribuio normal
3
2
1 Bias = 1,07
0 CV = 0,09
-1
-2
-3
-4
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Resistncia compresso (MPa)
Figura 3.16 Papel de probabilidade normal - f ck = 35 MPa .
dois outros trabalhos encontrados na literatura esto nas figuras 3.17 e 3.18,
respectivamente.
1,40
1,35
1,30
1,25 Dados obtidos
Bias
0,16
0,14
0,12
0,10 Dados obtidos
CV
0,08 Now ak et al. (2005)
0,06 Now ak e Szerszen (2001)
0,04
0,02
0,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
fck (MPa)
Figura 3.18 Coeficiente de variao para a resistncia compresso do concreto.
1,30
1,25
1,20
Bias
1,15
1,10
1,05
1,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40
fck (MPa)
Figura 3.19 Bias recomendada para a resistncia compresso do concreto.
0,14
0,12
0,10
0,08
CV
0,06
0,04
0,02
0,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40
fck (MPa)
Figura 3.20 Coeficiente de variao recomendado para a resistncia
compresso do concreto.
O resumo dos parmetros estatsticos adotados por este trabalho e que sero
utilizados nas simulaes est na tabela 3.26. Embora a maior parte dos dados tenham
sido extrados da bibliografia, a varivel que apresenta maior variabilidade (resistncia
3
Siriaksorn, A. (1980). Serviceability and reliability analysis of partially prestressed concrete beams.
PhD dissertation, The University of Illinois at Chicago Circle.
Resistncia dos elementos estruturais 106
3500 3500
3000 3000
Momento (kN.m)
Momento (kN.m)
2500 2500
2000 2000
1500 1500
1000 Classe 36 1000 Classe 45
500 500
0 0
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10
-3 -3
Curvatura (10 rad/cm) Curvatura (10 rad/cm)
Figura 3.22 Relaes momento-curvatura para a ponte de 2 vigas, ordem 1
(SA TE V10 TR2).
veculo, o dia e a hora da pesagem, o peso bruto total combinado (PBTC) e o peso bruto
por eixo. Os veculos so identificados atravs de um cdigo, ainda no padronizado
nacionalmente, da seguinte forma:
nSm: um cavalo mecnico com n eixos transporta uma unidade rebocada do tipo
semi-reboque (S) de m eixos, sendo o total de eixos da composio dado por
n+m (v. figura 4.1a). A substituio da letra S pela letra I indica que os m eixos
do semi-reboque esto espaados de pelo menos 2,40m, aumentando assim sua
carga permitida por eixo de 85 kN (eixos em tandem) para 100 kN (eixos
isolados);
a) 2S3 b) 3C2
Por representarem mais de 55% dos casos em que o cdigo omitido das tabelas
e por serem grande parte dos veculos vendidos atualmente, os bitrens foram
identificados um a um. Assim, a porcentagem de veculos no classificados atravs de
cdigos se reduz para 0,9% do total.
Os caminhes a serem considerados no desenvolvimento do modelo de carga
mvel sero apenas aqueles que aparecem com maior peso e em maior nmero nas
planilhas de pesagem da Centrovias, conforme procedimento j adotado por outros
autores (HWANG e KOH, 2000). Considera-se que a no incluso de todos os
caminhes na anlise no traz prejuzos ao modelo proposto, haja visto que os veculos
que sero utilizados, alm de serem crticos, so representativos do universo de
caminhes existentes.
Na figura 4.5 mostrada a proporo dos caminhes que aparecem nas planilhas
em nmero superior a 1% do total de veculos amostrados e que possuem ocorrncias de
PBTC maiores que o peso do veculo normativo da classe 45 (2I3, 2S3, 3S3, 2S2 e
bitrem), os caminhes no classificados (rodotrem, bitrenzo, entre outros) e aqueles
que, embora classificados, no tem interesse sob o ponto de vista da segurana das
pontes (outros) devido ao reduzido nmero de ocorrncias ou principalmente devido ao
Carregamento mvel 114
seu baixo peso bruto. O limite de 450 kN (referente a classe 45) arbitrrio e tem a
funo de selecionar previamente os caminhes com maior potencial para comprometer
a segurana estrutural das obras de arte.
100
90
Caminhes amostrados (%)
80
70 2001
60 2002
50 TOTAL
40
30
20
10
0
s
m
s
do
3
ro
tre
2I
2S
3S
2S
ca
ut
Bi
if i
O
ss
cla
o
N
100
90
Caminhes considerados (%)
80
70
60 2001
50 2002
40 TOTAL
30
20
10
0
2I3 2S3 3S3 2S2 Bitrem
60 kN 100 kN 85 85 85 kN
60 kN 100 kN 85 85 85 kN
60 kN 85 kN 85 kN 85 85 85 kN
60 kN 85 kN 85 kN 85 85 85 kN
60 kN 100 kN 85 kN 85 kN
60 kN 85 kN 85 kN 85 kN 85 kN 85 kN 85 kN
6
5
extrapolao deve atingir est determinado. A idia que caso todos os caminhes
fossem amostrados durante 50 anos, o caminho mais pesado estaria na cota z.
Por exemplo, a porcentagem do caminho 3S3 no total de pesagens 4,55%.
Dessa forma, em 50 anos:
1 / N 3S3 = 1,505 10 7
z = 5,12
O procedimento, que pode ser realizado para qualquer perodo de tempo, est na
figura 4.15.
6
5
Inverso da distribuio normal
4 3S3
3 50 anos
2 5 anos
1 1 ano
0 2 meses
-1 1 ms
-2 1 dia
-3
-4
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Peso bruto (kN)
6
5
6
5
6
5
Inverso da distribuio normal
4
2S3
3
50 anos
2 z = 0.009645x - 1.551929
5 anos
1
1 ano
0
2 meses
-1 1 ms
-2 1 dia
-3
-4
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Peso bruto (kN)
6
5
Inverso da distribuio normal
4
2S3
3
50 anos
2 z = 0.009645x - 1.551929
5 anos
1
1 ano
0
2 meses
-1
1 ms
-2
1 dia
-3
-4
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Peso bruto (kN)
6
5
6
5
Inverso da distribuio normal
4
3 3S3
2 50 anos
1 z = 0.004462x + 0.307542 5 anos
0 1 ano
2 meses
-1
1 ms
-2
1 dia
-3
-4
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Peso bruto (kN)
6
5
Inverso da distribuio normal
4
2S2
3
50 anos
2
5 anos
1 z = 0.003753x + 1.030809 1 ano
0 2 meses
-1 1 ms
-2 1 dia
-3
-4
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Peso bruto (kN)
6
5
O resultado mostra que o caminho mais pesado o 2S2, apesar de sua carga
permitida ser apenas 330 kN.
Os dados tambm permitem a anlise dos pesos por eixo. Porm, devido a sua
grande aleatoriedade, a distribuio do peso bruto se dar a partir da seguinte equao:
224,1
CV3S3 = = 0,222 (50 anos)
1009,1
Admite-se para este trabalho que o caminho principal seja um 3S3 curto.
Ocorrendo uma presena simultnea, ser considerado que o segundo caminho seja um
2S3 curto, pois o total de caminhes 2S3 representa aproximadamente 30% do total de
caminhes observados.
Os caminhes, seu respectivo peso por eixo e coeficiente de variao, de acordo
com cada hiptese de presena simultnea, esto na tabela 4.5.
Tabela 4.5 Peso por eixo (kN) e coeficiente de variao dos caminhes para anlise de
presena simultnea.
Caminho principal Caminho secundrio
84,9 120,3 120,3 120,3 120,3 120,3 81,0 135,0 114,7 114,7 114,7
Em fila
98,5 139,5 139,5 139,5 139,5 139,5 59,7 99,5 84,6 84,6 84,6
3S3: PBTC = 796,0 kN - CV = 0,281 2S3: PBTC = 413,0 kN - CV = 0,052
84,9 120,3 120,3 120,3 120,3 120,3 81,0 135,0 114,7 114,7 114,7
3S3: PBTC = 686,4 kN - CV = 0,327 2S3: PBTC = 560,1 kN - CV = 0,185
Lado a lado
comprimento e com menos faixas, nem sequer existe espao para o posicionamento de 3
caminhes.
Assim, considera-se que o caso de 3 ou mais caminhes no seja imprescindvel
para a anlise do carregamento mvel e a segurana das pontes possa ser
confiavelmente medida atravs do posicionamento de 1 ou 2 veculos apenas. No
entanto, este estudo contempla a insero de um terceiro caminho em pontes de
tabuleiro largo e descreve sua implicao na obteno das ECPLs. Em se tratando de
um complemento do trabalho, esse tema abordado no apndice C.
Considerando-se todas as pontes, na classe 36, a bias varia entre 0,69 e 1,80. Na
classe 45, os valores esto entre 0,49 e 1,42. A grande variabilidade apresentada
justifica-se pela diversidade de sistemas estruturais, esquemas longitudinais, vos e
largura de tabuleiro. Destaca-se que, devido s caractersticas do carregamento
normativo brasileiro, a bias tende a diminuir com o aumento do vo.
Conclui-se que o trem-tipo atual (classe 45) resulta em diferentes nveis de
segurana das sees transversais de acordo com as caractersticas da ponte. No entanto,
a variao se reduz bastante quando se considera, por exemplo, apenas pontes
simplesmente apoiadas.
Por fim, as pontes com maiores bias no so necessariamente as mais crticas
para a obteno das ECPLs devido presena do peso prprio.
a) Fornece a distncia entre eixos, o peso por eixo e o peso total de cada veculo, a
velocidade, o volume de trfego e as ocorrncias de mltipla presena sobre a ponte
(embora nesse ltimo caso ele no registre os veculos individualmente);
b) Resultados suficientemente precisos (20% para peso por eixo e 5% para peso bruto);
c) No detectado pelos motoristas;
4
ARAJO, J.J. Simulao dos impactos do trfego de veculos comerciais sobre a infra-estrutura
rodoviria. Tese (Doutorado) Escola de Engenharia de So Carlos, Universidade de So Paulo, So
Carlos. Em andamento.
Carregamento mvel 135
4 4
operao operao
3 3
fechamento
2 2
fechamento
1 1
0 0
z
-1 -1
-2 -2
-3 -3
-4 -4
50 100 150 200 250 200 400 600 800 1000
Peso por eixo (kN) Peso bruto (kN)
eR = r * ln R eR = r * (1 ln(r*) + ln R )
onde:
2 ln
2
ln R = ln1 + 2R ln R = ln( R ) R
2
R
4) Determinar as variveis padronizadas
r * eR q * q
z1* = z *2 =
eR q
g
G i= G1= eR G 2= Q
Z i ponto de projeto
6) Calcular
=
{G}T {z *} = eR Q
{G}T {G} ( eR ) 2 + Q
2
{} = {G} 1 =
eR
2 =
Q
{G}T {G} ( eR ) 2 + Q
2
( eR ) 2 + Q
2
z *i = i
9) Calcular o novo ponto de projeto nas coordenadas originais para n-1 variveis
r* = er + z1* er = er + 1 er
10) Determinar o valor da varivel remanescente fixando z = 0
Anlise de confiabilidade 139
onde:
CVQ : coeficiente de variao de Q;
QP+ I = ( QP 2 + I 2 )1 2 (5.2)
onde:
QP = CVQP m LP (5.3)
I = CVI m I (5.4)
m QP; m I : mdia de QP e da parcela dinmica, respectivamente.
Para pontes com uma faixa de trfego, Nowak (1999) utiliza CVQP+ I = 0,19
para a maioria dos vos e 0,205 para vos muito pequenos. Em pontes com duas faixas
de trfego, CVQP+ I = 0,18 na maioria dos vos e 0,19 em vos muito pequenos.
S = E (G 1 + G 2 + Q + I) (5.6)
onde:
G1 : efeito do peso prprio da estrutura;
O coeficiente de variao de S :
G1+G 2+Q+ I = ( G
2
1 + G 2 + QP + I )
2 2 12
(5.8)
onde:
1g1 : tenso na borda inferior devido ao peso prprio;
P I
M g1 + M g 2 + 1 M q + + P e p = M r
A y1
onde:
Anlise de confiabilidade 146
M r : momento de fissurao.
P I
( )
M r + + P e p M g1 + M g 2 + 1 M q = 0
A y1
(5.10)
1,2 f ct ,m I c
M r ,m = (5.11)
yt
onde:
limite ltimo e do estado limite de servio. As tabelas tambm indicam que os menores
ndices de confiabilidade relativos ao estado limite de formao de fissuras so
negativos e inferiores aos encontrados por Nowak, Szerszen e Park (1998).
Seguindo tendncia que j ocorria no caso de concreto armado e no estado limite
ltimo no caso de concreto protendido, as pontes em laje apresentam maiores ndices de
confiabilidade se comparadas pontes semelhantes de outros sistema estruturais.
O efeito favorvel das transversinas nas pontes em 5 vigas novamente
verificado.
De acordo com James et al. (1986), a frmula perfeita seria aquela que
permitisse todo veculo trafegar com um peso cujo efeito coincidisse com os momentos
fletores pr-estipulados. No entanto, pontes crticas em relao s demais limitam o
peso bruto admissvel e comandam as ECPLs.
Em resumo, as equaes devem ser obtidas de maneira que representem, o mais
fielmente possvel, o efeito que caminhes reais causam estrutura e que o ndice de
Obteno das ECPLs 150
q (kN/m) Pi = q n. B (kN)
B B
As etapas para a obteno das ECPLs, a serem aplicadas a cada obra de arte da
base de dados do DER-SP (momentos fletores positivos e negativos), so as seguintes:
Mt
6) Calcular o peso limite com: W = B;
Mr
7) Aps repetir as etapas anteriores para diversos valores de B, plotar as curvas W
versus B. Acrescentando-se todas as pontes da base de dados, obtida a envoltria
que os pesos brutos devem respeitar para que se garanta um ndice de confiabilidade
maior ou igual a alvo;
8) Encontrar uma expresso algbrica que represente, de maneira simples, a envoltria
anteriormente obtida.
2000 2000
Beta = 2,5 B = 20m
1750 1750
Beta = 3,0 B = 15m
1500 Beta = 3,5 1500 B = 10m
Beta = 4,0
PBTC (kN)
PBTC (kN)
1250 1250 B = 5m
Beta = 4,5
1000 1000
750 750
500 500
250 250
0 0
0 5 10 15 20 25 30 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0
Comprimento do grupo de eixos (m) Beta
Os pesos brutos admissveis considerando-se alvo igual a 4,0 esto nas figuras
6.4 a 6.11. Cada figura contm todas as pontes correspondentes ao sistema estrutural e
ao tipo de esforo. Os nmeros nas legendas correspondem ordem da ponte. (v.
tabelas 3.1 a 3.4).
1500
1250
1
1000 2
PBTC (kN)
3
750
4
500 5
45 = 4 6
Laje - CA - M+ 7
250
8
0 (v. tabela 3.1)
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
Figura 6.4 PBTC LAJE - Momento fletor positivo.
1500
1250
1000
PBTC (kN)
5
750 6
7
500 8
45 = 4
(v. tabela 3.1)
250 Laje - CA - M-
0
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
1500
1 2
1250 3 4
5 7
1000
PBTC (kN)
8 10
750 11 12
13 14
500 16 17
45 = 4 19 20
250
2V - CA - M+ 21 22
0 23
0 5 10 15 20 25 30 (v. tabela 3.2)
Comprimento do grupo de eixos (m)
1500
3 4
1250
5 7
1000 8 12
PBTC (kN)
13 14
750
16 17
500
45 = 4 19 20
250 2V - CA - M- 21 22
23
0
0 5 10 15 20 25 30 (v. tabela 3.2)
1500
1250
1 2
1000 5 6
PBTC (kN)
9 10
750
11 12
500 13 16
250 45 = 4 17
5V - CA - M+ (v. tabela 3.3)
0
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
2500
45 = 4
2250
5V - CA - M-
2000
PBTC (kN)
9
1750
10
1500 11
1250 (v. tabela 3.3)
1000
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
Figura 6.9 PBTC - VIGA T 5 VIGAS - Momento fletor negativo.
1500
1250
1000
PBTC (kN)
750 4
6
500
9
250 45 = 4
(v. tabela 3.4)
Celular - CA - M+
0
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
2500
2250
2000
PBTC (kN)
4
1750
9
1500 (v. tabela 3.4)
1250 45 = 4
Celular - CA - M-
1000
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
1500
1250
1000
PBTC (kN)
750 3
4
500
45 = 4 (v. tabela 3.1)
250 Laje - CP - M+
0
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
1500
1250 2 3
4 6
1000
PBTC (kN)
7 8
750
13 14
500 15 17
45 = 4 18 19
250 5V - CP - M+
(v. tabela 3.3)
0
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
1500
1250
1000
PBTC (kN)
1 2
750 3 5
6 7
500
8 10
45 = 4
250 Celular - CP - M+ (v. tabela 3.4)
0
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
1750
1500
1250
PBTC (kN)
1000 3
750 4
0
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
1750
1500 45 = 0,5 2 3
1250 5V - CP - M+
4 6
PBTC (kN)
1000 7 8
750 13 14
500 15 17
18 19
250
(v. tabela 3.3)
0
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
1750
45 = 0,5
1500
Celular - CP - M+
1250
1 2
PBTC (kN)
1000 3 5
750 6 7
500 8 10
0
0 5 10 15 20 25 30
Comprimento do grupo de eixos (m)
3S3 85 85 85 85 85 85 85 85 60 kN 85 85 85 85 85
1,25 1,25 1,4 2,8 1,25 1,25 4,2 m 1,4 2,8 1,25 1,25
85 85 85 85 85 85 85 85 85 85
1,25 3,09 1,25 1,41 5,46 1,25 3,09 1,25
Bitrem
60 kN 85 85 85 85 85 85
3,16 m 1,41 5,46 1,25 3,09 1,25
2S2 85 85 85 60 kN 85 85 85
7,05 1,25 4,2 m 7,05 1,25
Bitrenzo 60 kN 85 85 85 85 85 85 85 85
3,06 m 1,25 7,03 1,25 1,25 6,15 1,25 1,25
Rodotrem 60 kN 85 85 85 85 85 85 85 85
3,975 m 1,45 4,95 1,25 3,05 1,25 5,55 1,25
Os resultados podem ser vistos na tabela 6.2 para momento fletor positivo e na
tabela 6.3 para momento fletor negativo. Quando a coluna diferena indica valor
positivo, a representao adotada (11 eixos) est a favor da segurana. Caso contrrio, o
momento fletor devido ao caminho real maior que o efeito de 11 eixos igualmente
espaados e carregados.
Obteno das ECPLs 162
A anlise das tabelas indica que, na maior parte das vezes, a representao
adotada est a favor da segurana, especialmente nas pontes simplesmente apoiadas sem
balanos. Nota-se, por sua vez, que as maiores diferenas contra a segurana ocorrem
em pontes de pequenos vo entre apoios. A medida que esses vos aumentam de
comprimento, a diferena negativa tende a diminuir em mdulo. Destaca-se tambm
que a relao entre o vo da ponte e o comprimento do grupo de eixos considerado
influi na verificao: quando essa relao tende a 1, maior a ocorrncia de desvios
contra a segurana.
Alerta-se ainda que, muitas vezes, o comprimento do grupo de eixos e a ponte
considerada, apesar de estarem contra a segurana, no correspondem ao caso crtico
para a obteno das ECPLs. Ou seja, para aquele comprimento de grupo de eixos, os
limites inferiores so impostos por outra estrutura. A anlise da tabela 6.2 tambm
demonstra que apenas as pontes em concreto armado necessitam de alguma correo.
Finalmente, destaca-se que a localizao sobre a ponte de um caminho real ou
de eixos igualmente espaados e carregados, para a obteno de momentos fletores
mximos, pode ser diferente.
segurana, atravs da reduo dos pesos admissveis de acordo com a diferena entre o
momento fletor devido ao caminho real e quele proveniente da representao adotada.
Nas situaes a favor da segurana, no houve correo nos valores obtidos
inicialmente.
Nas pontes em 5 vigas, diferenciam-se as pontes com transversinas e sem
transversinas.
Um resumo dos casos analisados para concreto armado est nas figuras 6.18 a
6.22. Contemplam-se as classes 36 e 45, e alvo igual a 3, 3,5 e 4. As linhas cheias
correspondem ao momento fletor positivo e as linhas tracejadas referem-se ao momento
fletor negativo.
1500 1500
1250 1250
PBTC (kN)
1000 1000
PBTC (kN)
750 750
500 500 =3
= 3,5
250 Classe 36 250 Classe 45 =4
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
M+: linhas cheias
M-: linhas tracejadas B (m) B (m)
Figura 6.18 Limites inferiores das curvas W x B LAJE.
Obteno das ECPLs 168
1500 1500
1250 1250
1000
PBTC (kN)
1000
PBTC (kN)
750 750
500 500 =3
= 3,5
250 Classe 36 250 Classe 45 =4
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
M+: linhas cheias
M-: linhas tracejadas B (m) B (m)
1500 1500
1250 1250
1000
PBTC (kN)
1000
PBTC (kN)
750 750
500 500 =3
= 3,5
250 250
Classe 36 Classe 45 =4
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
M+: linhas cheias
M-: linhas tracejadas B (m) B (m)
Figura 6.20 Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 5 VIGAS
(com transversinas).
1500 1500
1250 1250
1000
PBTC (kN)
1000
PBTC (kN)
750 750
500 500 =3
250 250 = 3,5
Classe 36 Classe 45 =4
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
M+: linhas cheias B (m) B (m)
Figura 6.21 Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 5 VIGAS
(sem transversinas).
Obteno das ECPLs 169
1500 1500
1250 1250
PBTC (kN)
1000 1000
PBTC (kN)
750 750
500 500 =3
= 3,5
250 Classe 36 250 Classe 45 =4
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
M+: linhas cheias
M-: linhas tracejadas B (m) B (m)
Figura 6.22 Limites inferiores das curvas W x B VIGA T SEO CELULAR.
As figuras 6.23 a 6.26 mostram os limites inferiores para o estado limite ltimo
das pontes em concreto protendido, referentes ao momento fletor positivo.
1500 1500
1250 1250
1000
PBTC (kN)
1000
PBTC (kN)
750 750
500 500 =3
= 3,5
250 Classe 36 250 Classe 45 =4
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
Figura 6.23 Limites inferiores das curvas W x B LAJE.
Obteno das ECPLs 170
1500 1500
1250 1250
PBTC (kN)
PBTC (kN)
1000 1000
750 750
500 500 =3
= 3,5
250 Classe 36 250 Classe 45 =4
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
Figura 6.24 Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 5 VIGAS
(com transversinas).
1500 1500
1250 1250
PBTC (kN)
1000
PBTC (kN)
1000
750 750
500 500 =3
= 3,5
250 Classe 36 250 Classe 45 =4
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
Figura 6.25 Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 5 VIGAS
(sem transversinas).
1500 1500
1250 1250
PBTC (kN)
PBTC (kN)
1000 1000
750 750
500 500 =3
= 3,5
250 Classe 36 250 Classe 45 =4
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
Figura 6.26 Limites inferiores das curvas W x B VIGA T SEO CELULAR.
Obteno das ECPLs 171
1500 1500
1250 1250
PBTC (kN)
PBTC (kN)
1000 1000
750 750
500 500 = 0,0
= 0,5
250 Classe 36 250 Classe 45
= 1,0
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
Figura 6.27 Limites inferiores das curvas W x B LAJE.
1500 1500
= 0,0
1250 1250 = 0,5
= 1,0
PBTC (kN)
1000
PBTC (kN)
1000
750 750
500 500
250 Classe 36 250 Classe 45
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
Figura 6.28 Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 5 VIGAS
(com transversinas).
Obteno das ECPLs 172
1500 1500
= 0,0
1250 Classe 36 1250
= 0,5
PBTC (kN)
PBTC (kN) 1000 1000 = 1,0
750 750
500 500
250 250
Classe 45
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
Figura 6.29 Limites inferiores das curvas W x B VIGA T 5 VIGAS
(sem transversinas).
1500 1500
= 0,0 Classe 45
1250 Classe 36 1250 = 0,5
= 1,0
PBTC (kN)
PBTC (kN)
1000 1000
750 750
500 500
250 250
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
Figura 6.30 Limites inferiores das curvas W x B VIGA T SEO CELULAR.
com o valor determinado anteriormente, admite-se desejvel igual a 3,5 para sistemas
redundantes.
As relaes entre os ndices de confiabilidade discutidos acima e as
probabilidades de falha podem ser vistas na tabela 6.4.
1500 1500
Laje - CA
1250 1250 2 vigas - CA
5 vigas CTR - CA
PBTC (kN)
PBTC (kN)
1000 1000
5 vigas STR - CA
750 750 Celular - CA
Laje - CP - ELU
500 500
5 vigas CTR - CP - ELU
250 Classe 36 250 Classe 45 5 vigas STR - CP - ELU
Celular - CP - ELU
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
1000
900
W45 = 26,23 B + 233,86
800
700
PBTC (kN)
600
500 Classe 45
Classe 36
400
W36 = 23,94 B + 195,14
300
200
100
0
0 5 10 15 20 25 30
B (m)
1500 1500
1250 1250
PBTC (kN)
1000 1000
PBTC (kN) Laje - CP - ELS
750 750 5 vigas CTR - CP - ELS
500 5 vigas STR - CP - ELS
500
Celular - CP - ELS
250 Classe 36 250 Classe 45
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
1000
900
800
W36 = 20,19 B + 319,09
700
PBTC (kN)
600
500 Classe 36
400 Classe 45
W45 = 20,09 B + 213,62
300
200
100
0
0 5 10 15 20 25 30
B (m)
1000
900
800
700
PBTC (kN)
TTI
600
TRB
500
400 Ghosn (2000)
300 ECPA - Classe 45
200 ECPA - Classe 36
100
0
0 5 10 15 20 25 30
B (m)
Figura 6.35 Comparao entre equaes para o ELU.
7 CONSIDERAES FINAIS E CONCLUSES
7.1 Concluses
onde:
W: mximo peso bruto em kN para qualquer grupo de eixos consecutivos;
B: comprimento do grupo de eixos (m).
Consideraes finais e concluses 183
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APNDICE A Pesagem de veculos:
Autoban, Autovias e Rodonorte
Apndice A 194
A.1.1 Autoban
A.1.2 Autovias
A.1.3 Rodonorte
100
90
Caminhes amostrados (%)
80
Autoban
70
Autovias
60 Rodonorte
50 Centrovias
40
30
20
10
0
2I3 2S3 3S3 2S2 Bitrem Outros
Figura A1 Resumo das amostragens de acordo com cada conjunto de dados.
100
90
6
5
Inverso da distribuio normal
4 2I3
3
2 Autoban
Autovias
1 Rodonorte
0
-1
-2
-3
-4
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Peso bruto (kN)
6
5
6
5
Inverso da distribuio normal
4
3 3S3
2
1 Autoban
Autovias
0 Rodonorte
-1
-2
-3
-4
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Peso bruto (kN)
6
5
Inverso da distribuio normal
4
3 2S2
2
1 Autoban
Autovias
0 Rodonorte
-1
-2
-3
-4
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Peso bruto (kN)
6
5
6
5
Inverso da distribuio normal
4
2S3
3
50 anos
2
5 anos
1 z = 0,009152x - 1,633378 1 ano
0 2 meses
-1 1 ms
-2 1 dia
-3
-4
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Peso bruto (kN)
6
5
Inverso da distribuio normal
4 3S3
3 50 anos
2 5 anos
1 1 ano
0 z = 0,019249x - 7,425666 2 meses
-1 1 ms
-2 1 dia
-3
-4
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Peso bruto (kN)
81,0 135,0 114,7 114,7 114,7 84,9 120,3 120,3 120,3 120,3 120,3
Em fila
89,2 148,7 126,4 126,4 126,4 56,5 80,0 80,0 80,0 80,0 80,0
2S3: PBTC = 617,1 kN 3S3: PBTC = 456,5 kN
81,0 135,0 114,7 114,7 114,7 84,9 120,3 120,3 120,3 120,3 120,3
2S3: PBTC = 560,1 kN 3S3: PBTC = 686,4 kN
Lado a lado
probabilidades iguais (ordem 10). Quanto ponte de ordem 11, embora o peso do
veculo principal seja menor, as diferenas no comprimento do caminho e no
coeficiente de variao, justificam a ligeira reduo nos betas.
Apesar do reduzido nmero de pontes analisadas, nota-se que pequenas
modificaes na presena simultnea de caminhes praticamente no alteram os ndices
de confiabilidade.
Considera-se que o modelo de carregamento mvel, devido aos 3 casos
considerados (caminho isolado, caminhes em fila e caminhes lado a lado), alm das
diferentes relaes entre seus pesos brutos, tem capacidade de representar o trfego real
nos sistemas estruturais estudados.
APNDICE C Presena simultnea de 3 veculos
Apndice C 207
a) 1 caminho isolado;
b) 2 caminhes em fila;
c) 3 caminhes lado a lado.
O veculo 2S2 mdio mostrado na figura C1. Apesar do peso bruto no ser
elevado, seu coeficiente de variao significativo
C.3 ECPLs
1500 1500
Laje - CA
1250 1250 2 vigas - CA
5 vigas CTR - CA
PBTC (kN)
PBTC (kN)
1000 1000
5 vigas STR - CA
750 750 Celular - CA
Laje - CP - ELU
500 500
5 vigas CTR - CP - ELU
250 Classe 36 250 Classe 45 5 vigas STR - CP - ELU
Celular - CP - ELU
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
Figura C2 Casos crticos para o estado limite ltimo
Apndice C 210
1000
900 W45 = 25,23 B + 225,56
800
700
PBTC (kN)
600
500 Classe 45
400 Classe 36
W36 = 22,35 B + 179,43
300
200
100
0
0 5 10 15 20 25 30
B (m)
Figura C3 ECPLs para o estado limite ltimo.
1500 1500
1250 1250
PBTC (kN)
1000 1000
PBTC (kN)
Laje - CP - ELS
750 750 5 vigas CTR - CP - ELS
5 vigas STR - CP - ELS
500 500
Celular - CP - ELS
250 Classe 36 250 Classe 45
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
A envoltria dos menores pesos brutos relativos classe 36 pode ser bem
representada por uma reta que contenha esses pontos. Quanto classe 45, o conjunto de
pontos melhor descrito por 2 retas de inclinaes diferentes. Nesse caso, os PBTCs
relativos B igual a 2,5, 12,5 e 30 metros fixam os parmetros das equaes. Os limites
de peso podem ser vistos na figura C5 e na tabela C2.
1000
900
W36 = 21,69 B + 280,72
800
700
PBTC (kN)
600
500 Classe 36
400 Classe 45
W45 = 25,21 B + 86,88
300
200
W45 = 12,80 B + 241,96
100
0
0 5 10 15 20 25 30
B (m)
70
60
50
PBTC (kN)
40
Classe 36
30 Classe 45
20
10
0
0 5 10 15 20 25 30
B (m)
As conseqncias do emprego das ECPLs nos veculos tpicos esto nas tabelas
C3 e C4.
Apndice C 213
1500 1500
Laje - CA
1250 1250 2 vigas - CA
5 vigas CTR - CA
PBTC (kN)
1000
PBTC (kN)
1000
5 vigas STR - CA
750 750 Celular - CA
Laje - CP - ELU
500 500
5 vigas CTR - CP - ELU
250 Classe 36 250 Classe 45 5 vigas STR - CP - ELU
Celular - CP - ELU
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
1500
1000
PBTC (kN)
750 Classe 45
Classe 36
500 W36 = 38,90 B + 296,07
250
0
0 5 10 15 20 25 30
B (m)
1500 1500
1250 1250
PBTC (kN)
1000 1000
PBTC (kN)
Laje - CP - ELS
750 750 5 vigas CTR - CP - ELS
5 vigas STR - CP - ELS
500 500
Celular - CP - ELS
250 Classe 36 250 Classe 45
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
B (m) B (m)
A melhor reta que representa os pontos inferiores da figura D3, para as classes
36 e 45, est na figura D4, e os PBTCs resultantes das ECPLs para alguns
comprimentos de grupos de eixos esto na tabela D2.
Apndice D 218
1500
PBTC (kN)
1000
750 Classe 36
Classe 45
500 W45 = 33,54 B + 422,65
250
0
0 5 10 15 20 25 30
B (m)
Ressalta-se que as equaes propostas nesse apndice devem ter seu uso
limitado a situaes especficas, particularmente voltadas verificao de veculos
especiais. O procedimento desenvolvido no requer que esses caminhes transitem
obrigatoriamente pelo centro da ponte.
APNDICE E Tabelas complementares
Apndice E 220
Tabela E15 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) LAJE CA M+
B 1 2 3 4 5 6 7 8
2,5 574,8 557,1 861,0 970,0 525,8 538,6 725,4 839,91
Classe 36 - = 3
5,0 717,1 698,1 970,1 1113,3 676,1 696,8 835,4 985,64
7,5 903,8 885,5 1084,1 1262,6 870,8 900,3 951,7 1140,18
10,0 1161,1 1133,4 1208,1 1423,2 1116,0 1154,1 1077,7 1306,30
12,5 - - 1348,0 1600,8 - - 1218,6 1488,71
15,0 - - 1512,9 1805,0 - - 1380,1 1693,83
17,5 - - 1713,0 2046,6 - - 1569,5 1928,34
20,0 - - 1943,2 2320,4 - - 1777,8 2190,30
2,5 490,1 469,2 698,1 779,8 452,2 463,8 592,5 692,32
Classe 36 - = 3,5
Tabela E15 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) LAJE CA M+
B 1 2 3 4 5 6 7 8
2,5 617,3 599,4 864,9 972,8 571,0 584,6 756,6 884,51
Classe 45 - = 3
5,0 770,2 751,0 974,5 1116,5 734,2 756,2 871,4 1037,98
7,5 970,7 952,6 1089,1 1266,2 945,6 977,1 992,6 1200,73
10,0 1247,1 1219,3 1213,5 1427,2 1211,9 1252,6 1124,0 1375,68
12,5 - - 1354,1 1605,3 - - 1271,0 1567,77
15,0 - - 1519,7 1810,2 - - 1439,5 1783,79
17,5 - - 1720,8 2052,4 - - 1637,0 2030,75
20,0 - - 1952,1 2327,0 - - 1854,2 2306,63
2,5 529,9 509,0 703,3 782,5 494,3 506,2 622,0 734,37
Classe 45 - = 3,5
Tabela E16 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) LAJE CA M-
=3 = 3,5 =4
B
5 6 7 8 5 6 7 8 5 6 7 8
2,5 850,6 856,2 1453,4 1512,4 742,8 747,5 1215,4 1262,9 644,8 648,6 995,3 1032,0
5,0 934,0 940,6 1484,5 1546,1 815,7 821,2 1241,4 1291,1 708,1 712,6 1016,6 1055,0
7,5 1103,9 1111,3 1539,9 1608,6 964,1 970,2 1287,8 1343,2 836,9 841,8 1054,5 1097,6
10,0 1108,1 1112,8 1623,8 1700,0 967,7 971,5 1357,9 1419,6 840,0 843,0 1112,0 1160,0
Classe 36
12,5 1126,0 1131,3 1742,3 1828,9 983,3 987,6 1457,1 1527,2 853,6 857,0 1193,2 1247,9
15,0 1206,2 1211,9 1878,4 1924,8 1053,3 1058,0 1570,8 1607,3 914,4 918,1 1286,3 1313,4
17,5 1349,7 1356,4 1841,8 1892,1 1178,7 1184,2 1540,3 1580,0 1023,2 1027,5 1261,3 1291,1
20,0 1495,8 1503,1 1837,4 1894,2 1306,3 1312,2 1536,6 1581,7 1133,9 1138,7 1258,3 1292,5
22,5 - - 1857,2 1920,2 - - 1553,2 1603,4 - - 1271,9 1310,2
25,0 - - 1900,3 1969,5 - - 1589,2 1644,6 - - 1301,4 1343,9
27,5 - - 1965,1 2040,6 - - 1643,3 1704,0 - - 1345,7 1392,4
30,0 - - 2051,0 2132,9 - - 1715,2 1781,0 - - 1404,6 1455,4
2,5 827,8 834,0 1289,5 1355,12 721,5 726,9 1061,5 1114,95 624,9 629,4 850,6 892,69
5,0 909,0 916,3 1317,0 1385,38 792,3 798,6 1084,2 1139,85 686,2 691,5 868,8 912,62
7,5 1074,4 1082,5 1366,2 1441,34 936,4 943,4 1124,7 1185,89 811,0 817,0 901,2 949,48
10,0 1078,4 1084,0 1440,6 1523,27 939,9 944,8 1185,9 1253,30 814,0 818,1 950,3 1003,46
12,5 1095,8 1102,0 1545,8 1638,75 955,1 960,4 1272,5 1348,32 827,2 831,7 1019,7 1079,53
Classe 45
15,0 1173,9 1180,5 1666,5 1724,69 1023,1 1028,9 1371,9 1419,03 886,1 891,0 1099,3 1136,15
17,5 1313,5 1321,3 1634,1 1695,40 1144,9 1151,6 1345,2 1394,92 991,5 997,2 1077,9 1116,85
20,0 1455,7 1464,2 1630,2 1697,28 1268,8 1276,1 1342,0 1396,47 1098,8 1105,1 1075,3 1118,09
22,5 - - 1647,8 1720,53 - - 1356,4 1415,60 - - 1087,0 1133,40
25,0 - - 1686,0 1764,73 - - 1387,9 1451,97 - - 1112,2 1162,52
27,5 - - 1743,4 1828,48 - - 1435,2 1504,41 - - 1150,1 1204,51
30,0 - - 1819,7 1911,11 - - 1498,0 1572,41 - - 1200,4 1258,95
Apndice E 248
Tabela E17 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 2 VIGAS CA M+
B 1 2 3 4 5 7 8 10 11 12 13 14 16 17 19 20 21 22 23
2,5 454,8 639,8 443,4 580,0 810,7 550,6 720,7 419,2 630,6 408,6 620,5 890,4 571,8 769,1 559,0 583,2 610,4 635,7 682,4
5,0 539,7 690,7 530,1 629,6 853,5 605,7 768,2 492,9 676,3 486,6 668,7 936,8 620,0 813,6 610,8 628,7 657,3 677,7 721,4
7,5 666,8 753,6 657,5 689,5 903,7 671,3 821,6 604,1 734,2 602,7 729,4 991,5 681,0 866,4 670,7 684,5 710,2 727,1 767,6
Classe 36 - = 3
10,0 846,8 827,5 857,2 759,5 959,1 747,7 880,2 762,2 803,9 782,1 802,2 1052,6 753,9 925,5 738,0 748,9 768,5 782,6 819,5
12,5 - 915,9 - 842,6 1020,3 837,3 944,3 - 888,1 - 889,4 1120,3 841,3 991,1 814,7 822,4 832,4 844,1 877,0
15,0 - 1024,1 - 943,7 1088,7 944,3 1015,3 - 991,2 - 995,9 1196,1 946,5 1064,4 901,0 906,5 902,9 912,9 941,3
17,5 - 1159,3 - 1069,0 1165,3 1073,7 1094,2 - 1119,9 - 1128,1 1280,9 1074,5 1146,1 997,3 1002,4 981,0 989,4 1013,0
20,0 - 1320,0 - 1229,4 1252,4 1223,8 1182,8 - 1273,2 - 1297,2 1377,0 1222,9 1237,9 1107,9 1112,1 1067,8 1075,1 1093,6
22,5 - - - - 1352,0 - 1282,5 - - - - 1486,6 - 1341,5 1233,3 1237,4 1164,3 1170,7 1184,7
25,0 - - - - 1467,1 - 1395,6 - - - - 1613,0 - 1459,1 1377,6 1380,0 1271,5 1277,6 1288,3
27,5 - - - - 1601,9 - 1525,0 - - - - 1760,8 - 1593,7 - - 1390,7 1397,1 1407,0
30,0 - - - - 1761,9 - 1665,3 - - - - 1935,9 - 1741,4 - - 1523,1 1530,3 1537,5
2,5 388,6 535,2 384,6 491,8 677,2 463,0 601,4 342,6 509,3 341,2 516,0 738,6 476,0 639,3 469,6 486,0 512,2 529,9 565,6
5,0 461,1 577,8 459,8 533,9 713,0 509,4 641,1 402,8 546,2 406,3 556,1 777,0 516,2 676,3 513,1 524,0 551,6 564,9 597,9
7,5 569,7 630,3 570,2 584,7 754,9 564,6 685,6 493,7 592,9 503,2 606,6 822,4 566,9 720,1 563,5 570,5 596,0 606,1 636,2
Classe 36 - = 3,5
10,0 723,5 692,2 743,5 644,0 801,2 628,8 734,5 622,9 649,2 653,1 667,1 873,1 627,7 769,2 620,0 624,2 644,9 652,3 679,2
12,5 - 766,1 - 714,5 852,3 704,2 788,1 - 717,2 - 739,6 929,2 700,4 823,7 684,4 685,4 698,5 703,6 726,9
15,0 - 856,7 - 800,2 909,5 794,2 847,3 - 800,5 - 828,2 992,1 788,0 884,7 756,9 755,5 757,7 760,9 780,2
17,5 - 969,8 - 906,5 973,4 903,1 913,1 - 904,4 - 938,1 1062,4 894,6 952,6 837,8 835,4 823,2 824,7 839,6
20,0 - 1104,1 - 1042,4 1046,2 1029,3 987,0 - 1028,2 - 1078,7 1142,1 1018,1 1028,9 930,7 926,9 896,1 896,1 906,4
22,5 - - - - 1129,4 - 1070,3 - - - - 1233,1 - 1115,0 1036,0 1031,3 977,1 975,9 981,9
25,0 - - - - 1225,6 - 1164,7 - - - - 1337,9 - 1212,7 1157,2 1150,1 1067,0 1064,9 1067,8
27,5 - - - - 1338,2 - 1272,6 - - - - 1460,5 - 1324,6 - - 1167,1 1164,5 1166,2
30,0 - - - - 1471,8 - 1389,7 - - - - 1605,7 - 1447,4 - - 1278,2 1275,6 1274,4
Apndice E 249
Tabela E17 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 2 VIGAS CA M+
B 1 2 3 4 5 7 8 10 11 12 13 14 16 17 19 20 21 22 23
2,5 328,7 439,5 331,7 411,6 554,5 383,7 492,5 273,1 398,3 280,2 420,6 598,6 388,9 520,3 388,6 397,7 423,1 433,5 458,9
5,0 390,1 474,5 396,5 446,8 583,9 422,2 525,0 321,1 427,1 333,7 453,2 629,8 421,7 550,4 424,6 428,7 455,6 462,1 485,1
7,5 481,9 517,6 491,8 489,3 618,2 467,8 561,5 393,6 463,7 413,4 494,4 666,5 463,2 586,1 466,3 466,8 492,3 495,9 516,2
Classe 36 - = 4
10,0 612,0 568,4 641,2 539,0 656,1 521,1 601,5 496,6 507,7 536,5 543,7 707,6 512,8 626,1 513,0 510,7 532,7 533,7 551,1
12,5 - 629,1 - 598,0 697,9 583,6 645,3 - 560,9 - 602,8 753,1 572,2 670,4 566,4 560,8 577,0 575,6 589,8
15,0 - 703,5 - 669,7 744,8 658,1 693,8 - 626,0 - 675,0 804,0 643,8 720,0 626,3 618,1 625,9 622,5 633,0
17,5 - 796,4 - 758,7 797,1 748,4 747,8 - 707,3 - 764,7 861,0 730,8 775,3 693,3 683,5 680,0 674,8 681,2
20,0 - 906,7 - 872,5 856,7 852,9 808,3 - 804,1 - 879,2 925,6 831,8 837,4 770,2 758,3 740,2 733,1 735,5
22,5 - - - - 924,9 - 876,4 - - - - 999,3 - 907,5 857,3 843,8 807,1 798,4 796,7
25,0 - - - - 1003,6 - 953,7 - - - - 1084,3 - 987,0 957,6 941,0 881,4 871,2 866,3
27,5 - - - - 1095,8 - 1042,1 - - - - 1183,7 - 1078,1 - - 964,1 952,7 946,2
30,0 - - - - 1205,2 - 1138,0 - - - - 1301,4 - 1178,0 - - 1055,9 1043,6 1034,0
2,5 506,4 662,6 503,6 629,4 826,7 596,7 734,8 483,8 674,9 487,1 696,5 933,3 641,5 818,0 607,5 656,7 653,4 712,7 744,1
5,0 600,9 715,4 602,1 683,3 870,4 656,5 783,3 568,9 723,8 580,1 750,6 981,9 695,6 865,3 663,8 707,9 703,6 759,8 786,6
7,5 742,4 780,4 746,7 748,2 921,5 727,5 837,7 697,2 785,7 718,5 818,7 1039,2 764,0 921,4 729,0 770,7 760,2 815,2 837,0
942,8 857,0 973,6 824,2 978,0 810,4 897,4 879,7 860,3 932,4 900,4 1103,3 845,9 984,3 802,1 843,3 822,6 877,4 893,6
Classe 45 - = 3
10,0
12,5 - 948,5 - 914,3 1040,4 907,5 962,8 - 950,3 - 998,3 1174,2 943,8 1054,0 885,4 926,0 891,0 946,3 956,4
15,0 - 1060,6 - 1024,1 1110,2 1023,4 1035,2 - 1060,7 - 1117,8 1253,6 1061,9 1132,0 979,2 1020,6 966,5 1023,4 1026,5
17,5 - 1200,6 - 1160,1 1188,3 1163,8 1115,7 - 1198,5 - 1266,3 1342,5 1205,6 1218,9 1083,9 1128,6 1050,1 1109,3 1104,7
20,0 - 1367,0 - 1334,0 1277,1 1326,4 1205,9 - 1362,5 - 1456,0 1443,2 1372,1 1316,5 1204,1 1252,2 1143,0 1205,3 1192,6
22,5 - - - - 1378,7 - 1307,7 - - - - 1558,1 - 1426,7 1340,3 1393,3 1246,4 1312,6 1291,9
25,0 - - - - 1496,1 - 1423,0 - - - - 1690,6 - 1551,8 1497,1 1553,8 1361,1 1432,3 1404,8
27,5 - - - - 1633,5 - 1554,9 - - - - 1845,6 - 1694,9 - - 1488,7 1566,3 1534,3
30,0 - - - - 1796,6 - 1698,0 - - - - 2029,1 - 1852,1 - - 1630,4 1715,7 1676,6
Apndice E 250
Tabela E17 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 2 VIGAS CA M+
B 1 2 3 4 5 7 8 10 11 12 13 14 16 17 19 20 21 22 23
2,5 436,6 556,9 440,4 537,9 695,1 505,9 614,8 402,6 550,2 414,2 586,8 778,7 541,0 685,2 514,7 554,2 552,6 601,8 623,1
5,0 518,0 601,2 526,5 583,9 731,9 556,6 655,3 473,4 590,1 493,3 632,3 819,3 586,6 724,8 562,4 597,5 595,0 641,5 658,7
7,5 640,0 655,8 653,0 639,4 774,9 616,8 700,9 580,2 640,5 611,0 689,8 867,2 644,3 771,8 617,6 650,5 642,9 688,4 700,9
Classe 45 - = 3,5
10,0 812,8 720,2 851,4 704,3 822,4 687,0 750,9 732,1 701,4 792,9 758,6 920,6 713,4 824,5 679,6 711,7 695,7 740,8 748,3
12,5 - 797,1 - 781,4 874,9 769,4 805,6 - 774,8 - 841,1 979,8 796,0 882,9 750,2 781,5 753,5 799,1 800,8
15,0 - 891,3 - 875,1 933,6 867,7 866,1 - 864,8 - 941,7 1046,0 895,6 948,2 829,6 861,4 817,4 864,2 859,6
17,5 - 1009,0 - 991,3 999,2 986,7 933,5 - 977,1 - 1066,8 1120,2 1016,7 1021,0 918,3 952,5 888,1 936,7 925,0
20,0 - 1148,8 - 1140,0 1073,9 1124,5 1009,0 - 1110,8 - 1226,7 1204,2 1157,1 1102,8 1020,1 1056,8 966,7 1017,7 998,6
22,5 - - - - 1159,3 - 1094,1 - - - - 1300,1 - 1195,0 1135,6 1175,9 1054,1 1108,3 1081,8
25,0 - - - - 1258,0 - 1190,6 - - - - 1410,7 - 1299,8 1268,4 1311,3 1151,1 1209,4 1176,3
27,5 - - - - 1373,6 - 1300,9 - - - - 1540,0 - 1419,7 - - 1259,0 1322,6 1284,7
30,0 - - - - 1510,8 - 1420,7 - - - - 1693,1 - 1551,3 - - 1378,9 1448,7 1403,9
2,5 373,4 460,1 383,6 454,6 574,2 423,6 505,2 329,0 436,2 348,3 486,6 636,3 449,5 563,5 430,7 461,0 461,1 500,8 512,5
5,0 443,1 496,7 458,6 493,5 604,6 466,0 538,5 386,9 467,8 414,9 524,4 669,5 487,5 596,1 470,5 497,0 496,5 533,9 541,8
7,5 547,4 541,9 568,7 540,5 640,1 516,5 575,9 474,2 507,8 513,8 572,0 708,6 535,4 634,7 516,7 541,1 536,5 572,8 576,6
10,0 695,2 595,1 741,5 595,3 679,3 575,2 617,0 598,3 556,1 666,8 629,0 752,2 592,8 678,0 568,6 592,0 580,5 616,5 615,5
Classe 45 - = 4
12,5 - 658,6 - 660,4 722,7 644,2 662,0 - 614,2 - 697,5 800,6 661,4 726,1 627,7 650,1 628,7 665,0 658,8
15,0 - 736,4 - 739,7 771,1 726,5 711,7 - 685,6 - 781,0 854,7 744,2 779,8 694,1 716,6 682,0 719,1 707,1
17,5 - 833,7 - 837,9 825,4 826,1 767,0 - 774,6 - 884,7 915,3 844,8 839,6 768,3 792,4 741,0 779,5 760,9
20,0 - 949,2 - 963,6 887,0 941,5 829,1 - 880,7 - 1017,2 984,0 961,5 906,9 853,5 879,1 806,6 846,9 821,4
22,5 - - - - 957,6 - 899,0 - - - - 1062,4 - 982,8 950,1 978,2 879,5 922,3 889,9
25,0 - - - - 1039,2 - 978,3 - - - - 1152,7 - 1068,9 1061,3 1090,9 960,4 1006,5 967,6
27,5 - - - - 1134,6 - 1069,0 - - - - 1258,3 - 1167,5 - - 1050,5 1100,6 1056,8
30,0 - - - - 1247,9 - 1167,4 - - - - 1383,4 - 1275,8 - - 1150,5 1205,6 1154,9
Apndice E 251
Tabela E18 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 2 VIGAS CA M-
B 3 4 5 7 8 12 13 14 16 17 19 20 21 22 23
2,5 341,2 428,6 473,3 1111,7 1426,7 301,9 414,4 466,2 1183,7 1659,8 1261,5 1373,5 1379,9 1586,7 1865,9
5,0 - 600,7 663,8 1135,3 1440,0 - 576,4 649,3 1209,3 1674,4 1282,0 1396,4 1395,2 1604,3 1882,3
7,5 - - - 1177,6 1463,3 - - - 1254,6 1701,2 1317,6 1436,6 1422,7 1635,5 1912,5
Classe 36 - = 3
10,0 - - - 1241,3 1496,9 - - - 1322,9 1740,0 1370,7 1494,5 1460,9 1680,1 1956,0
12,5 - - - 1332,0 1541,4 - - - 1419,8 1792,0 1440,2 1572,5 1511,6 1738,9 2014,3
15,0 - - - 1459,6 1599,1 - - - 1554,9 1859,5 1538,2 1675,9 1577,8 1814,6 2090,1
17,5 - - - 1635,3 1671,9 - - - 1721,3 1944,7 1657,8 1808,9 1661,5 1909,7 2185,7
20,0 - - - 1597,8 1763,4 - - - 1685,3 2051,5 1807,5 1969,6 1765,9 2027,9 2305,7
22,5 - - - 1577,9 1877,7 - - - 1666,3 2185,1 1781,4 1934,6 1895,1 2173,5 2455,8
25,0 - - - 1582,4 2021,2 - - - 1672,5 2351,0 1765,0 1917,1 1936,8 2225,2 2611,1
27,5 - - - 1612,1 2060,7 - - - 1704,6 2390,9 1764,2 1921,7 1895,9 2178,9 2525,4
30,0 - - - 1665,4 2035,1 - - - 1761,5 2363,1 1782,7 1949,2 1875,1 2155,7 2466,9
2,5 290,8 366,4 407,6 946,8 1183,8 246,3 345,9 395,0 1002,0 1394,0 1071,6 1168,3 1145,6 1332,5 1546,0
5,0 - 513,6 571,7 966,9 1194,9 - 481,1 550,1 1023,7 1406,3 1089,0 1187,8 1158,4 1347,3 1559,6
7,5 - - - 1002,9 1214,2 - - - 1062,1 1428,8 1119,2 1222,0 1181,2 1373,6 1584,6
Classe 36 - = 3,5
10,0 - - - 1057,1 1242,1 - - - 1119,9 1461,3 1164,4 1271,2 1212,9 1411,0 1620,7
12,5 - - - 1134,4 1279,0 - - - 1201,9 1505,0 1223,4 1337,5 1255,0 1460,4 1669,0
15,0 - - - 1243,1 1326,9 - - - 1316,3 1561,7 1306,6 1425,5 1309,9 1523,9 1731,8
17,5 - - - 1392,7 1387,3 - - - 1457,2 1633,2 1408,2 1538,6 1379,4 1603,9 1811,0
20,0 - - - 1360,7 1463,2 - - - 1426,7 1723,0 1535,4 1675,3 1466,1 1703,1 1910,4
22,5 - - - 1343,8 1558,1 - - - 1410,6 1835,1 1513,3 1645,5 1573,4 1825,4 2034,7
25,0 - - - 1347,6 1677,1 - - - 1415,8 1974,5 1499,3 1630,7 1608,0 1868,8 2163,4
27,5 - - - 1372,9 1709,9 - - - 1443,0 2008,0 1498,6 1634,6 1574,1 1829,9 2092,4
30,0 - - - 1418,4 1688,7 - - - 1491,2 1984,6 1514,4 1657,9 1556,8 1810,4 2044,0
Apndice E 252
Tabela E18 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 2 VIGAS CA M-
B 3 4 5 7 8 12 13 14 16 17 19 20 21 22 23
2,5 245,7 310,4 348,3 795,7 959,7 196,2 283,9 330,5 835,2 1148,6 897,2 979,3 929,6 1098,0 1250,0
5,0 - 435,1 488,5 812,6 968,8 - 394,9 460,3 853,2 1158,7 911,8 995,7 939,9 1110,2 1261,1
7,5 - - - 842,8 984,4 - - - 885,2 1177,3 937,1 1024,4 958,4 1131,9 1281,2
Classe 36 - = 4
10,0 - - - 888,4 1007,0 - - - 933,4 1204,1 974,9 1065,6 984,2 1162,7 1310,4
12,5 - - - 953,3 1037,0 - - - 1001,8 1240,1 1024,3 1121,2 1018,3 1203,4 1349,5
15,0 - - - 1044,6 1075,8 - - - 1097,1 1286,8 1094,0 1195,0 1062,9 1255,8 1400,3
17,5 - - - 1170,4 1124,7 - - - 1214,5 1345,8 1179,0 1289,8 1119,3 1321,6 1464,3
20,0 - - - 1143,6 1186,3 - - - 1189,1 1419,7 1285,5 1404,3 1189,6 1403,4 1544,7
22,5 - - - 1129,3 1263,2 - - - 1175,7 1512,1 1267,0 1379,4 1276,6 1504,2 1645,2
25,0 - - - 1132,5 1359,7 - - - 1180,1 1627,0 1255,3 1366,9 1304,8 1539,9 1749,3
27,5 - - - 1153,8 1386,3 - - - 1202,7 1654,6 1254,7 1370,2 1277,2 1507,9 1691,9
30,0 - - - 1192,0 1369,1 - - - 1242,9 1635,3 1267,9 1389,8 1263,2 1491,8 1652,7
2,5 401,8 488,1 507,3 1141,5 1437,3 373,0 495,3 516,8 1306,5 1778,6 1295,2 1477,6 1392,0 1709,0 1946,9
5,0 - 684,2 711,5 1165,7 1450,7 - 689,0 719,8 1334,8 1794,2 1316,2 1502,3 1407,5 1728,0 1964,1
7,5 - - - 1209,1 1474,2 - - - 1384,9 1823,0 1352,7 1545,6 1435,2 1761,7 1995,5
1274,5 1508,1 1460,2 1864,5 1407,3 1607,8 1473,8 1809,7 2040,9
Classe 45 - = 3
10,0 - - - - - -
12,5 - - - 1367,7 1552,9 - - - 1567,1 1920,2 1478,6 1691,7 1524,9 1873,0 2101,8
15,0 - - - 1498,6 1611,0 - - - 1716,3 1992,6 1579,2 1803,0 1591,7 1954,5 2180,9
17,5 - - - 1679,0 1684,3 - - - 1900,0 2083,8 1702,0 1946,1 1676,1 2057,0 2280,6
20,0 - - - 1640,5 1776,5 - - - 1860,2 2198,3 1855,7 2118,9 1781,5 2184,3 2405,8
22,5 - - - 1620,1 1891,7 - - - 1839,2 2341,4 1828,9 2081,3 1911,8 2341,1 2562,4
25,0 - - - 1624,7 2036,2 - - - 1846,1 2519,3 1812,0 2062,5 1953,9 2396,8 2724,5
27,5 - - - 1655,2 2076,0 - - - 1881,5 2562,0 1811,2 2067,4 1912,6 2347,0 2635,1
30,0 - - - 1710,0 2050,3 - - - 1944,3 2532,2 1830,2 2097,0 1891,6 2321,9 2574,0
Apndice E 253
Tabela E18 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 2 VIGAS CA M-
B 3 4 5 7 8 12 13 14 16 17 19 20 21 22 23
2,5 347,9 422,6 439,4 979,2 1202,6 313,8 423,1 442,4 1123,2 1515,2 1109,2 1271,7 1165,1 1456,5 1633,2
5,0 - 592,4 616,2 999,9 1213,9 - 588,6 616,1 1147,5 1528,5 1127,2 1292,9 1178,1 1472,6 1647,6
7,5 - - - 1037,1 1233,5 - - - 1190,5 1553,0 1158,5 1330,2 1201,2 1501,4 1673,9
Classe 45 - = 3,5
10,0 - - - 1093,3 1261,8 - - - 1255,3 1588,4 1205,2 1383,8 1233,6 1542,3 1712,1
12,5 - - - 1173,2 1299,3 - - - 1347,2 1635,8 1266,3 1455,9 1276,3 1596,2 1763,1
15,0 - - - 1285,5 1347,9 - - - 1475,4 1697,5 1352,4 1551,7 1332,2 1665,7 1829,5
17,5 - - - 1440,2 1409,3 - - - 1633,4 1775,2 1457,6 1674,8 1402,9 1753,0 1913,1
20,0 - - - 1407,2 1486,4 - - - 1599,2 1872,7 1589,2 1823,6 1491,1 1861,5 2018,1
22,5 - - - 1389,7 1582,8 - - - 1581,1 1994,6 1566,3 1791,2 1600,1 1995,2 2149,5
25,0 - - - 1393,7 1703,7 - - - 1587,0 2146,1 1551,8 1775,0 1635,4 2042,6 2285,4
27,5 - - - 1419,8 1737,0 - - - 1617,5 2182,6 1551,1 1779,3 1600,8 2000,2 2210,4
30,0 - - - 1466,8 1715,5 - - - 1671,5 2157,1 1567,4 1804,7 1583,3 1978,8 2159,2
2,5 299,7 363,6 378,1 830,3 985,8 260,5 357,8 374,9 954,6 1271,7 938,2 1081,9 955,6 1223,2 1342,6
5,0 - 509,6 530,3 847,9 995,1 - 497,7 522,1 975,2 1282,9 953,4 1100,0 966,2 1236,7 1354,4
7,5 - - - 879,4 1011,1 - - - 1011,8 1303,4 979,9 1131,7 985,2 1260,8 1376,1
10,0 - - - 927,0 1034,4 - - - 1066,9 1333,1 1019,4 1177,3 1011,7 1295,2 1407,4
Classe 45 - = 4
12,5 - - - 994,8 1065,1 - - - 1145,0 1373,0 1071,1 1238,7 1046,8 1340,5 1449,4
15,0 - - - 1090,1 1105,0 - - - 1254,0 1424,7 1143,9 1320,2 1092,6 1398,9 1503,9
17,5 - - - 1221,3 1155,3 - - - 1388,2 1490,0 1232,9 1424,9 1150,6 1472,2 1572,7
20,0 - - - 1193,3 1218,5 - - - 1359,1 1571,8 1344,2 1551,5 1222,9 1563,3 1659,0
22,5 - - - 1178,4 1297,5 - - - 1343,8 1674,1 1324,9 1523,9 1312,3 1675,5 1767,0
25,0 - - - 1181,8 1396,6 - - - 1348,8 1801,3 1312,6 1510,2 1341,3 1715,4 1878,8
27,5 - - - 1204,0 1423,9 - - - 1374,7 1831,8 1312,0 1513,8 1312,9 1679,8 1817,1
30,0 - - - 1243,8 1406,3 - - - 1420,6 1810,5 1325,8 1535,4 1298,5 1661,8 1775,0
Apndice E 254
Tabela E19 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 5 VIGAS CA M+
B 1 2 5 6 9 10 11 12 13 16 17
2,5 395,8 549,8 416,3 534,4 785,3 579,7 666,7 376,9 498,8 466,5 557,4
5,0 487,0 609,1 497,5 581,1 838,6 637,8 719,4 459,7 550,0 558,7 606,2
7,5 612,4 677,9 617,8 638,3 900,1 702,3 780,5 576,1 609,8 695,7 665,7
Classe 36 - = 3
10,0 787,9 755,8 785,2 704,9 968,3 773,1 848,6 740,4 678,5 885,3 735,3
12,5 - 845,5 - 783,5 1042,6 849,9 923,1 - 758,4 - 817,8
15,0 - 951,8 - 878,7 1124,9 933,3 1005,3 - 853,1 - 917,3
17,5 - 1080,0 - 995,8 1215,7 1023,7 1095,7 - 968,1 - 1040,2
20,0 - 1232,2 - 1133,8 1316,9 1122,0 1195,7 - 1104,5 - 1184,9
22,5 - - - - 1430,5 1228,9 1306,2 - - - -
25,0 - - - - 1558,2 1344,8 1427,9 - - - -
27,5 - - - - 1702,8 1469,8 1561,8 - - - -
30,0 - - - - 1859,7 1606,3 1710,1 - - - -
2,5 336,8 462,7 337,6 425,8 641,3 485,2 548,1 322,1 416,8 386,6 446,7
5,0 414,4 512,6 403,4 463,1 684,9 533,9 591,4 392,9 459,7 463,0 485,9
7,5 521,1 570,6 501,0 508,7 735,1 587,8 641,6 492,4 509,6 576,5 533,5
Classe 36 - = 3,5
10,0 670,4 636,2 636,7 561,8 790,8 647,1 697,6 632,9 567,1 733,6 589,4
12,5 - 711,6 - 624,4 851,5 711,4 758,9 - 633,8 - 655,4
15,0 - 801,1 - 700,3 918,7 781,2 826,4 - 713,0 - 735,2
17,5 - 909,0 - 793,6 992,9 856,8 900,8 - 809,1 - 833,7
20,0 - 1037,1 - 903,5 1075,6 939,1 982,9 - 923,1 - 949,7
22,5 - - - - 1168,3 1028,6 1073,8 - - - -
25,0 - - - - 1272,6 1125,6 1173,8 - - - -
27,5 - - - - 1390,7 1230,2 1283,9 - - - -
30,0 - - - - 1518,9 1344,5 1405,8 - - - -
Apndice E 255
Tabela E19 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 5 VIGAS CA M+
B 1 2 5 6 9 10 11 12 13 16 17
2,5 283,4 383,5 266,4 327,3 509,2 399,3 439,8 272,9 342,4 314,4 346,4
5,0 348,8 424,9 318,3 355,9 543,8 439,3 474,6 332,8 377,6 376,6 376,8
7,5 438,6 472,9 395,3 391,0 583,7 483,7 514,8 417,1 418,7 468,9 413,7
Classe 36 - = 4
10,0 564,2 527,3 502,4 431,8 627,9 532,5 559,8 536,1 465,9 596,7 457,0
12,5 - 589,8 - 480,0 676,1 585,4 608,9 - 520,7 - 508,2
15,0 - 664,0 - 538,3 729,5 642,8 663,2 - 585,7 - 570,1
17,5 - 753,4 - 610,0 788,4 705,0 722,8 - 664,7 - 646,5
20,0 - 859,6 - 694,5 854,0 772,7 788,7 - 758,4 - 736,5
22,5 - - - - 927,7 846,4 861,7 - - - -
25,0 - - - - 1010,5 926,1 941,9 - - - -
27,5 - - - - 1104,3 1012,3 1030,3 - - - -
30,0 - - - - 1206,0 1106,3 1128,1 - - - -
2,5 447,7 585,7 496,6 617,1 880,8 617,4 776,4 426,1 537,7 541,1 630,8
5,0 550,8 648,8 593,4 671,0 940,6 679,3 837,7 519,8 592,9 648,0 686,1
7,5 692,7 722,2 737,0 737,1 1009,6 747,9 908,8 651,4 657,4 806,8 753,4
10,0 891,1 805,2 936,7 814,0 1086,0 823,4 988,1 837,2 731,5 1026,8 832,3
Classe 45 - = 3
Tabela E19 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 5 VIGAS CA M+
B 1 2 5 6 9 10 11 12 13 16 17
2,5 385,1 496,2 412,2 502,6 730,8 520,3 650,0 367,8 452,8 455,8 515,2
5,0 473,8 549,7 492,6 546,5 780,5 572,5 701,3 448,6 499,3 545,9 560,4
7,5 595,9 611,8 611,7 600,4 837,7 630,3 760,9 562,2 553,6 679,6 615,3
Classe 45 - = 3,5
10,0 766,5 682,2 777,4 663,0 901,1 693,9 827,3 722,5 616,1 864,9 679,7
12,5 - 763,1 - 736,9 970,3 762,8 900,0 - 688,5 - 755,9
15,0 - 859,1 - 826,5 1046,9 837,7 980,1 - 774,5 - 848,0
17,5 - 974,8 - 936,6 1131,4 918,8 1068,2 - 878,9 - 961,6
20,0 - 1112,1 - 1066,4 1225,6 1007,0 1165,6 - 1002,8 - 1095,4
22,5 - - - - 1331,3 1103,0 1273,4 - - - -
25,0 - - - - 1450,1 1207,0 1392,0 - - - -
27,5 - - - - 1584,8 1319,2 1522,6 - - - -
30,0 - - - - 1730,8 1441,7 1667,2 - - - -
2,5 328,5 414,8 335,9 398,7 593,2 432,0 534,7 315,2 375,8 378,7 410,4
5,0 404,2 459,5 401,3 433,5 633,5 475,3 576,9 384,4 414,4 453,6 446,4
7,5 508,3 511,5 498,4 476,3 680,0 523,4 625,9 481,8 459,4 564,8 490,2
10,0 653,9 570,3 633,4 526,0 731,4 576,1 680,5 619,2 511,2 718,7 541,5
Classe 45 - = 4
Tabela E20 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 5 VIGAS CA M-
=3 = 3,5 =4
B
9 10 11 9 10 11 9 10 11
2,5 1934,1 1554,2 1961,9 1615,1 1287,8 1651,2 1320,1 1041,4 1363,7
5,0 1949,4 1570,1 1977,7 1627,9 1301,0 1664,5 1330,6 1052,1 1374,7
7,5 1975,6 1592,9 2007,6 1649,8 1319,9 1689,7 1348,4 1067,3 1395,5
10,0 2013,6 1627,0 2053,5 1681,5 1348,1 1728,2 1374,4 1090,1 1427,3
Classe 36
12,5 2065,5 1673,4 2116,7 1724,8 1386,5 1781,5 1409,8 1121,2 1471,3
15,0 2134,8 1737,6 2200,8 1782,8 1439,7 1852,2 1457,1 1164,2 1529,7
17,5 2224,6 1820,0 2308,7 1857,7 1508,1 1943,1 1518,4 1219,5 1604,8
20,0 2339,7 1926,5 2446,8 1953,9 1596,3 2059,2 1597,0 1290,8 1700,7
22,5 2485,9 2022,9 2620,2 2075,9 1676,1 2205,2 1696,8 1355,4 1821,2
25,0 2671,5 1994,8 2634,7 2230,9 1652,9 2217,4 1823,5 1336,6 1831,3
27,5 2697,7 1979,5 2589,6 2252,8 1640,2 2179,5 1841,3 1326,4 1800,0
30,0 2671,6 1976,7 2569,0 2231,0 1637,9 2162,1 1823,5 1324,5 1785,6
2,5 2134,6 1543,5 2116,8 1815,6 1284,8 1804,5 1520,2 1045,2 1515,3
5,0 2151,6 1559,3 2133,8 1830,0 1298,0 1819,0 1532,3 1056,0 1527,5
7,5 2180,5 1581,9 2166,1 1854,6 1316,8 1846,5 1552,8 1071,3 1550,7
10,0 2222,4 1615,8 2215,5 1890,3 1344,9 1888,7 1582,7 1094,2 1586,1
12,5 2279,6 1661,9 2283,8 1939,0 1383,3 1946,9 1623,4 1125,4 1634,9
Classe 45
15,0 2356,2 1725,6 2374,4 2004,1 1436,4 2024,2 1678,0 1168,5 1699,8
17,5 2455,3 1807,5 2490,9 2088,4 1504,5 2123,5 1748,5 1224,0 1783,2
20,0 2582,4 1913,3 2639,9 2196,4 1592,6 2250,4 1839,0 1295,6 1889,8
22,5 2743,7 2009,0 2826,9 2333,7 1672,2 2409,9 1953,9 1360,4 2023,7
25,0 2948,6 1981,1 2842,6 2507,9 1649,0 2423,2 2099,8 1341,6 2034,9
27,5 2977,5 1965,9 2794,0 2532,5 1636,4 2381,8 2120,4 1331,3 2000,2
30,0 2948,6 1963,1 2771,7 2508,0 1634,1 2362,8 2099,9 1329,4 1984,2
Apndice E 258
Tabela E21 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) SEO CELULAR CA M+
=3 = 3,5 =4
B
1 4 6 9 1 4 6 9 1 4 6 9
2,5 906,3 1269,8 689,2 831,0 707,0 1039,3 547,8 664,0 524,5 826,5 417,4 510,5
5,0 961,0 1329,8 738,0 876,5 749,7 1088,4 586,6 700,4 556,2 865,6 447,0 538,5
7,5 1034,5 1405,4 799,3 930,6 807,1 1150,3 635,3 743,6 598,8 914,8 484,1 571,7
10,0 1126,2 1493,0 871,7 991,3 878,6 1222,0 692,9 792,1 651,8 971,9 528,0 609,0
Classe 36
12,5 1230,3 1592,6 959,0 1057,4 959,8 1303,5 762,2 844,9 712,1 1036,7 580,8 649,6
15,0 1357,7 1705,7 1068,3 1132,9 1059,2 1396,0 849,1 905,3 785,8 1110,3 647,0 696,0
17,5 1520,9 1827,7 1207,0 1218,4 1186,6 1495,9 959,4 973,6 880,3 1189,7 731,0 748,5
20,0 1721,3 1968,2 1369,3 1315,5 1342,9 1610,9 1088,4 1051,1 996,2 1281,2 829,3 808,2
22,5 - 2129,8 - 1426,1 - 1743,1 - 1139,5 - 1386,4 - 876,1
25,0 - 2315,8 - 1552,5 - 1895,4 - 1240,5 - 1507,5 - 953,8
27,5 - 2530,6 - 1697,9 - 2071,2 - 1356,7 - 1647,3 - 1043,1
30,0 - 2750,1 - 1846,5 - 2250,9 - 1475,5 - 1790,2 - 1134,4
2,5 1025,9 1488,5 752,3 933,2 819,1 1253,7 606,8 764,0 629,8 1036,6 472,7 608,3
5,0 1087,8 1558,9 805,6 984,4 868,6 1312,9 649,8 805,9 667,8 1085,6 506,2 641,7
7,5 1171,1 1647,5 872,5 1045,1 935,1 1387,6 703,8 855,6 718,9 1147,4 548,2 681,3
10,0 1274,8 1750,2 951,5 1113,3 1017,9 1474,1 767,6 911,4 782,6 1218,9 597,9 725,7
12,5 1392,6 1866,9 1046,8 1187,5 1112,0 1572,4 844,4 972,2 854,9 1300,2 657,8 774,1
Classe 45
15,0 1536,9 1999,5 1166,1 1272,3 1227,2 1684,1 940,7 1041,6 943,5 1392,5 732,8 829,4
17,5 1721,6 2142,5 1317,5 1368,3 1374,7 1804,5 1062,8 1120,2 1056,9 1492,1 827,9 892,0
20,0 1948,4 2307,3 1494,7 1477,3 1555,8 1943,2 1205,7 1209,4 1196,1 1606,8 939,2 963,0
22,5 - 2496,6 - 1601,5 - 2102,8 - 1311,1 - 1738,7 - 1044,0
25,0 - 2714,7 - 1743,5 - 2286,4 - 1427,4 - 1890,6 - 1136,5
27,5 - 2966,5 - 1906,8 - 2498,5 - 1561,0 - 2066,0 - 1242,9
30,0 - 3223,8 - 2073,7 - 2715,2 - 1697,7 - 2245,2 - 1351,8
Apndice E 259
Tabela E22 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) SEO CELULAR CA M-
=3 = 3,5 =4
B
4 9 4 9 4 9
2,5 3017,0 2017,7 2536,3 1672,2 2090,3 1352,3
5,0 3044,6 2036,2 2559,4 1687,6 2109,3 1364,8
7,5 3094,5 2069,7 2601,4 1715,3 2143,9 1387,2
10,0 3166,2 2118,2 2661,7 1755,5 2193,6 1419,7
Classe 36
12,5 3261,7 2182,9 2742,0 1809,2 2259,8 1463,1
15,0 3385,5 2266,9 2846,0 1878,8 2345,5 1519,4
17,5 3541,2 2370,8 2976,9 1964,8 2453,4 1589,0
20,0 3736,2 2501,0 3140,8 2072,8 2588,5 1676,3
22,5 3978,0 2663,7 3344,1 2207,6 2756,0 1785,3
25,0 4270,9 2865,9 3590,3 2375,1 2958,9 1920,8
27,5 4398,8 2953,3 3697,9 2447,6 3047,6 1979,4
30,0 4352,8 2918,7 3659,2 2419,0 3015,7 1956,2
2,5 3350,5 2186,9 2857,9 1842,5 2400,6 1523,3
5,0 3381,1 2207,0 2884,0 1859,5 2422,5 1537,3
7,5 3436,5 2243,3 2931,3 1890,0 2462,2 1562,6
10,0 3516,2 2295,9 2999,2 1934,3 2519,3 1599,2
12,5 3622,2 2366,0 3089,7 1993,4 2595,3 1648,0
Classe 45
Tabela E23 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) LAJE CP - ELU M+
=3 = 3,5 =4
B
3 4 3 4 3 4
2,5 1206,5 1437,1 1055,1 1265,8 914,4 1106,3
5,0 1359,4 1649,5 1188,8 1452,8 1030,3 1269,7
Classe 36
7,5 1519,1 1870,6 1328,5 1647,5 1151,4 1440,0
10,0 1692,8 2108,5 1480,4 1857,1 1283,0 1623,1
12,5 1888,9 2371,6 1651,9 2088,8 1431,6 1825,7
15,0 2119,9 2674,2 1853,9 2355,3 1606,7 2058,6
17,5 2400,3 3032,1 2099,1 2670,6 1819,2 2334,1
20,0 2722,9 3437,7 2381,3 3027,8 2063,7 2646,3
2,5 1066,8 1298,7 923,0 1135,1 789,4 982,8
5,0 1201,9 1490,6 1040,0 1302,8 889,4 1128,0
7,5 1343,2 1690,5 1162,2 1477,5 993,9 1279,2
Classe 45
Tabela E24 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 5 VIGAS CP ELU - M+
B 2 3 4 6 7 8 13 14 15 17 18 19
2,5 709,3 988,1 1564,1 825,2 1079,6 1513,3 636,9 912,3 1404,3 746,1 969,5 1327,1
5,0 785,8 1057,3 1648,3 897,4 1138,7 1575,8 702,3 974,9 1477,1 811,5 1025,3 1380,1
7,5 874,6 1134,2 1738,8 985,8 1209,4 1646,8 778,7 1044,1 1555,7 891,1 1090,0 1441,0
Classe 36 - = 3
10,0 975,2 1217,9 1831,6 1088,7 1288,5 1721,4 866,5 1119,4 1639,0 984,4 1161,6 1507,1
12,5 1090,8 1307,9 1926,7 1210,0 1374,8 1799,8 968,4 1201,2 1727,2 1094,7 1240,2 1578,3
15,0 1228,0 1406,1 2024,7 1357,1 1470,6 1883,2 1089,4 1291,0 1820,7 1228,0 1325,7 1655,6
17,5 1393,4 1513,7 2127,1 1537,9 1577,1 1972,4 1236,2 1389,7 1920,2 1392,5 1421,3 1739,0
20,0 1589,7 1633,3 2235,2 1750,9 1697,4 2068,3 1410,5 1499,5 2026,6 1586,2 1529,4 1829,5
22,5 - 1768,1 2349,2 - 1834,5 2171,6 - 1622,8 2140,9 - 1652,4 1927,9
25,0 - 1920,5 2473,1 - 1991,3 2285,1 - 1762,7 2263,9 - 1793,7 2035,1
27,5 - 2095,6 2609,9 - 2173,3 2410,7 - 1924,2 2397,7 - 1958,8 2152,7
30,0 - 2291,1 2761,0 - 2373,7 2550,6 - 2104,0 2544,0 - 2138,5 2282,3
2,5 614,2 857,6 1368,1 698,0 910,3 1281,4 547,6 787,0 1224,2 624,4 804,5 1108,2
5,0 680,4 917,7 1441,7 759,0 960,1 1334,3 603,9 841,0 1287,6 679,1 850,8 1152,6
7,5 757,3 984,4 1520,9 833,9 1019,7 1394,5 669,5 900,7 1356,2 745,7 904,5 1203,4
Classe 36 - = 3,5
10,0 844,4 1057,1 1602,0 920,9 1086,5 1457,7 745,0 965,6 1428,8 823,8 963,9 1258,6
12,5 944,5 1135,2 1685,2 1023,5 1159,2 1524,0 832,7 1036,2 1505,7 916,1 1029,1 1318,0
15,0 1063,3 1220,5 1770,9 1147,9 1240,0 1594,6 936,6 1113,6 1587,3 1027,6 1100,1 1382,6
17,5 1206,5 1313,8 1860,5 1300,8 1329,8 1670,1 1062,9 1198,8 1674,0 1165,3 1179,4 1452,2
20,0 1376,5 1417,7 1955,0 1481,0 1431,2 1751,4 1212,7 1293,5 1766,7 1327,4 1269,1 1527,9
22,5 - 1534,6 2054,7 - 1546,8 1838,8 - 1399,9 1866,3 - 1371,2 1610,1
25,0 - 1666,9 2163,1 - 1679,0 1934,9 - 1520,6 1973,6 - 1488,5 1699,6
27,5 - 1818,9 2282,8 - 1832,4 2041,3 - 1659,8 2090,2 - 1625,4 1797,8
30,0 - 1988,6 2415,0 - 2001,4 2159,8 - 1814,9 2217,8 - 1774,6 1906,0
Apndice E 262
Tabela E24 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 5 VIGAS CP ELU - M+
B 2 3 4 6 7 8 13 14 15 17 18 19
2,5 527,0 737,1 1185,7 581,6 754,6 1067,5 465,9 671,3 1056,9 513,1 653,1 906,8
5,0 583,8 788,8 1249,5 632,4 796,0 1111,6 513,8 717,4 1111,7 558,1 690,6 943,1
7,5 649,8 846,1 1318,1 694,7 845,3 1161,7 569,7 768,3 1170,8 612,8 734,2 984,7
Classe 36 - = 4
10,0 724,5 908,6 1388,5 767,2 900,7 1214,4 633,9 823,7 1233,6 677,0 782,4 1029,8
12,5 810,4 975,8 1460,6 852,7 961,0 1269,7 708,4 883,9 1299,9 752,8 835,4 1078,5
15,0 912,3 1049,0 1534,8 956,4 1028,0 1328,5 796,9 950,0 1370,3 844,5 893,0 1131,3
17,5 1035,2 1129,3 1612,5 1083,8 1102,4 1391,4 904,3 1022,6 1445,2 957,6 957,4 1188,3
20,0 1181,0 1218,5 1694,4 1233,9 1186,4 1459,0 1031,8 1103,4 1525,3 1090,9 1030,2 1250,2
22,5 - 1319,0 1780,8 - 1282,3 1531,9 - 1194,2 1611,3 - 1113,0 1317,4
25,0 - 1432,8 1874,7 - 1391,9 1612,0 - 1297,1 1703,8 - 1208,2 1390,6
27,5 - 1563,4 1978,4 - 1519,1 1700,6 - 1415,9 1804,6 - 1319,4 1471,0
30,0 - 1709,2 2093,0 - 1659,2 1799,3 - 1548,3 1914,7 - 1440,5 1559,6
2,5 625,5 856,3 1381,9 734,4 988,2 1413,8 610,9 782,5 1236,9 679,5 837,9 1284,4
5,0 692,9 916,3 1456,3 798,6 1042,3 1472,1 673,6 836,2 1301,0 739,0 886,1 1335,8
7,5 771,2 982,9 1536,3 877,3 1106,9 1538,5 746,8 895,6 1370,2 811,5 942,0 1394,6
10,0 859,9 1055,5 1618,3 968,9 1179,4 1608,2 831,1 960,2 1443,6 896,4 1003,9 1458,6
Classe 45 - = 3
12,5 961,8 1133,5 1702,3 1076,8 1258,4 1681,4 928,8 1030,4 1521,3 996,9 1071,8 1527,5
15,0 1082,8 1218,6 1788,8 1207,7 1346,1 1759,3 1044,8 1107,4 1603,7 1118,2 1145,7 1602,3
17,5 1228,7 1311,8 1879,4 1368,6 1443,5 1842,6 1185,6 1192,0 1691,3 1268,1 1228,3 1683,1
20,0 1401,8 1415,5 1974,8 1558,2 1553,6 1932,3 1352,8 1286,3 1785,0 1444,5 1321,7 1770,7
22,5 - 1532,3 2075,6 - 1679,1 2028,8 - 1392,0 1885,6 - 1428,0 1866,0
25,0 - 1664,4 2185,0 - 1822,6 2134,8 - 1512,0 1994,0 - 1550,1 1969,7
27,5 - 1816,1 2305,9 - 1989,2 2252,2 - 1650,5 2111,9 - 1692,8 2083,5
30,0 - 1985,5 2439,5 - 2172,6 2382,9 - 1804,8 2240,7 - 1848,1 2209,0
Apndice E 263
Tabela E24 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 5 VIGAS CP ELU - M+
B 2 3 4 6 7 8 13 14 15 17 18 19
2,5 535,7 733,6 1196,0 613,3 824,6 1188,0 523,3 664,9 1066,4 562,5 681,4 1068,7
5,0 593,5 785,0 1260,3 666,9 869,8 1237,1 577,1 710,5 1121,7 611,8 720,6 1111,4
7,5 660,6 842,1 1329,6 732,6 923,7 1292,9 639,9 761,0 1181,4 671,8 766,1 1160,4
Classe 45 - = 3,5
10,0 736,5 904,3 1400,5 809,1 984,2 1351,4 712,0 815,9 1244,7 742,1 816,4 1213,6
12,5 823,9 971,1 1473,3 899,2 1050,1 1413,0 795,7 875,5 1311,6 825,2 871,7 1271,0
15,0 927,5 1044,0 1548,1 1008,5 1123,3 1478,4 895,1 940,9 1382,7 925,7 931,7 1333,2
17,5 1052,4 1123,9 1626,5 1142,9 1204,6 1548,4 1015,8 1012,8 1458,2 1049,7 998,9 1400,4
20,0 1200,7 1212,7 1709,1 1301,2 1296,5 1623,7 1159,0 1092,9 1539,0 1195,8 1074,9 1473,3
22,5 - 1312,8 1796,3 - 1401,2 1704,8 - 1182,8 1625,8 - 1161,3 1552,6
25,0 - 1426,0 1891,0 - 1521,0 1793,9 - 1284,7 1719,2 - 1260,7 1638,9
27,5 - 1556,0 1995,6 - 1660,0 1892,6 - 1402,4 1820,8 - 1376,7 1733,6
30,0 - 1701,1 2111,2 - 1813,1 2002,4 - 1533,5 1931,9 - 1503,0 1837,9
2,5 453,5 620,4 1023,0 502,4 674,3 979,8 443,3 556,4 908,1 455,5 537,8 870,1
5,0 502,4 663,8 1078,0 546,3 711,2 1020,3 488,8 594,6 955,1 495,5 568,7 904,9
7,5 559,2 712,1 1137,3 600,1 755,3 1066,3 542,0 636,8 1005,9 544,0 604,6 944,8
10,0 623,5 764,7 1197,9 662,8 804,8 1114,6 603,1 682,7 1059,8 601,0 644,3 988,1
Classe 45 - = 4
12,5 697,4 821,2 1260,2 736,6 858,6 1165,3 674,0 732,6 1116,9 668,3 687,9 1034,8
15,0 785,1 882,8 1324,2 826,2 918,5 1219,3 758,2 787,3 1177,4 749,7 735,3 1085,5
17,5 890,9 950,4 1391,2 936,2 985,0 1277,1 860,4 847,5 1241,7 850,1 788,4 1140,1
20,0 1016,4 1025,5 1461,9 1065,9 1060,1 1339,2 981,7 914,5 1310,5 968,4 848,3 1199,5
22,5 - 1110,1 1536,4 - 1145,8 1406,0 - 989,7 1384,3 - 916,5 1264,0
25,0 - 1205,8 1617,5 - 1243,7 1479,5 - 1075,0 1463,9 - 994,9 1334,3
27,5 - 1315,7 1707,0 - 1357,3 1560,9 - 1173,5 1550,4 - 1086,5 1411,4
30,0 - 1438,4 1805,8 - 1482,5 1651,4 - 1283,2 1645,0 - 1186,2 1496,4
Apndice E 264
Tabela E25 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) SEO CELULAR CP ELU - M+
B 1 2 3 5 6 7 8 10
2,5 1065,5 1450,9 1987,7 1137,3 645,0 855,3 1372,5 976,9
5,0 1129,8 1507,0 2043,6 1218,5 690,7 893,6 1417,1 1038,7
7,5 1216,3 1578,2 2113,2 1303,9 748,0 939,3 1469,2 1103,6
Classe 36 - = 3
10,0 1324,1 1661,3 2192,1 1394,5 815,8 990,2 1525,7 1173,0
12,5 1446,5 1756,1 2279,4 1491,4 897,5 1046,9 1586,6 1248,2
15,0 1596,3 1858,4 2371,9 1596,9 999,8 1112,0 1654,2 1331,5
17,5 1788,2 1976,4 2473,3 1713,2 1129,6 1186,3 1728,3 1424,4
20,0 2023,7 2113,7 2586,8 1843,3 1281,5 1271,8 1810,0 1529,4
22,5 - 2273,8 2712,8 1990,6 - 1370,7 1899,8 1649,4
25,0 - 2461,4 2852,8 2159,2 - 1486,1 1998,9 1788,0
27,5 - 2684,2 3008,9 2355,4 - 1622,9 2109,0 1950,6
30,0 - 2917,2 3183,4 2570,1 - 1759,3 2231,7 2127,1
2,5 905,5 1232,9 1698,9 916,3 515,0 678,0 1151,5 812,4
5,0 960,2 1280,5 1746,8 981,7 551,5 708,4 1188,9 863,7
7,5 1033,7 1341,0 1806,3 1050,5 597,3 744,6 1232,6 917,7
Classe 36 - = 3,5
Tabela E25 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) SEO CELULAR CP ELU - M+
B 1 2 3 5 6 7 8 10
2,5 757,1 1029,6 1429,1 712,8 395,9 515,0 945,3 659,4
5,0 802,8 1069,4 1469,3 763,6 424,0 538,1 976,0 701,1
7,5 864,3 1119,9 1519,3 817,2 459,2 565,6 1011,9 744,9
Classe 36 - = 4
10,0 940,8 1178,8 1576,1 873,9 500,8 596,3 1050,9 791,7
12,5 1027,8 1246,1 1638,8 934,7 550,9 630,4 1092,7 842,5
15,0 1134,2 1318,7 1705,3 1000,8 613,7 669,6 1139,3 898,7
17,5 1270,6 1402,4 1778,2 1073,7 693,4 714,4 1190,4 961,4
20,0 1438,0 1499,9 1859,8 1155,2 786,6 765,9 1246,7 1032,3
22,5 - 1613,5 1950,4 1247,6 - 825,4 1308,5 1113,2
25,0 - 1746,6 2051,0 1353,2 - 894,9 1376,7 1206,8
27,5 - 1904,7 2163,3 1476,2 - 977,3 1452,6 1316,5
30,0 - 2070,0 2288,8 1610,7 - 1059,4 1537,1 1435,7
2,5 1173,3 1601,3 2082,6 1214,7 694,1 889,0 1362,2 1017,0
5,0 1244,2 1663,2 2141,2 1301,4 743,3 928,9 1406,4 1081,3
7,5 1339,4 1741,8 2214,2 1392,7 805,0 976,3 1458,1 1148,9
10,0 1458,1 1833,5 2296,9 1489,4 877,9 1029,3 1514,3 1221,1
Classe 45 - = 3
Tabela E25 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) SEO CELULAR CP ELU - M+
B 1 2 3 5 6 7 8 10
2,5 1007,4 1375,4 1789,5 989,5 561,2 709,8 1141,9 850,6
5,0 1068,2 1428,6 1839,9 1060,1 600,9 741,6 1179,0 904,3
7,5 1150,0 1496,0 1902,5 1134,5 650,8 779,5 1222,4 960,8
Classe 45 - = 3,5
10,0 1251,8 1574,8 1973,6 1213,2 709,8 821,8 1269,4 1021,2
12,5 1367,6 1664,6 2052,2 1297,6 780,8 868,8 1320,0 1086,7
15,0 1509,2 1761,7 2135,4 1389,3 869,8 922,9 1376,3 1159,2
17,5 1690,6 1873,4 2226,7 1490,5 982,8 984,6 1438,0 1240,1
20,0 1913,3 2003,6 2328,9 1603,7 1114,9 1055,5 1505,9 1331,5
22,5 - 2155,4 2442,4 1731,9 - 1137,6 1580,6 1436,0
25,0 - 2333,3 2568,4 1878,6 - 1233,4 1663,1 1556,6
27,5 - 2544,4 2708,9 2049,2 - 1346,9 1754,7 1698,2
30,0 - 2765,3 2866,1 2236,1 - 1460,1 1856,8 1851,9
2,5 853,4 1164,7 1515,5 782,1 439,3 545,0 936,5 695,8
5,0 904,9 1209,7 1558,1 837,9 470,4 569,5 966,9 739,7
7,5 974,2 1266,9 1611,2 896,7 509,5 598,6 1002,5 786,0
10,0 1060,5 1333,6 1671,4 958,9 555,7 631,0 1041,0 835,4
Classe 45 - = 4
Tabela E26 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) LAJE CP - ELS M+
=0 = 0,5 =1
B
3 4 3 4 3 4
2,5 816,1 1018,9 664,4 846,3 526,3 688,8
5,0 919,4 1169,4 748,5 971,3 592,9 790,6
Classe 36
7,5 1027,5 1326,2 836,5 1101,5 662,6 896,6
10,0 1144,9 1494,9 932,1 1241,6 738,4 1010,6
12,5 1277,6 1681,4 1040,1 1396,6 823,9 1136,7
15,0 1433,8 1895,9 1167,3 1574,8 924,7 1281,7
17,5 1623,5 2149,7 1321,7 1785,5 1047,0 1453,3
20,0 1841,7 2437,2 1499,4 2024,4 1187,7 1647,7
2,5 785,8 1003,1 637,7 833,6 502,9 678,9
5,0 885,4 1151,4 718,5 956,7 566,6 779,2
7,5 989,5 1305,7 803,0 1085,0 633,2 883,7
Classe 45
Tabela E27 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 5 VIGAS CP ELS - M+
B 2 3 4 6 7 8 13 14 15 17 18 19
2,5 568,1 735,4 1025,9 606,7 780,7 1034,1 519,3 685,6 942,0 549,9 696,7 915,6
5,0 629,3 786,9 1081,0 659,7 823,4 1076,8 572,7 732,7 990,7 598,1 736,8 952,2
7,5 700,4 844,1 1140,5 724,8 874,5 1125,4 634,9 784,7 1043,5 656,7 783,3 994,2
Classe 36 - = 0
10,0 781,0 906,5 1201,3 800,4 931,8 1176,4 706,5 841,3 1099,4 725,4 834,7 1039,8
12,5 873,6 973,5 1263,7 889,6 994,1 1229,9 789,6 902,8 1158,5 806,7 891,2 1088,9
15,0 983,4 1046,5 1327,9 997,7 1063,4 1286,9 888,2 970,2 1221,3 904,9 952,6 1142,3
17,5 1115,9 1126,6 1395,1 1130,6 1140,4 1347,9 1008,0 1044,4 1288,0 1026,2 1021,3 1199,8
20,0 1273,2 1215,6 1466,0 1287,2 1227,4 1413,4 1150,1 1127,0 1359,4 1169,0 1099,0 1262,3
22,5 - 1315,9 1540,8 - 1326,6 1484,0 - 1219,7 1436,0 - 1187,4 1330,2
25,0 - 1429,4 1622,0 - 1439,9 1561,6 - 1324,8 1518,5 - 1288,9 1404,1
27,5 - 1559,7 1711,8 - 1571,5 1647,4 - 1446,1 1608,3 - 1407,5 1485,3
30,0 - 1705,1 1810,9 - 1716,5 1743,0 - 1581,3 1706,4 - 1536,7 1574,7
2,5 461,7 598,3 836,1 466,6 597,7 792,4 417,4 552,2 764,9 413,9 516,4 682,9
5,0 511,5 640,2 881,1 507,4 630,4 825,1 460,3 590,1 804,5 450,2 546,1 710,2
7,5 569,3 686,8 929,5 557,4 669,5 862,3 510,3 632,0 847,3 494,4 580,5 741,5
Classe 36 - = 0,5
10,0 634,8 737,5 979,1 615,6 713,4 901,4 567,9 677,6 892,7 546,1 618,7 775,5
12,5 710,0 792,0 1030,0 684,2 761,1 942,4 634,7 727,1 940,8 607,3 660,5 812,2
15,0 799,4 851,5 1082,3 767,3 814,2 986,1 713,9 781,5 991,7 681,2 706,1 851,9
17,5 907,0 916,6 1137,1 869,6 873,1 1032,8 810,2 841,2 1045,9 772,5 757,0 894,9
20,0 1034,8 989,0 1194,8 990,0 939,7 1083,0 924,4 907,7 1103,9 880,0 814,6 941,5
22,5 - 1070,6 1255,8 - 1015,6 1137,1 - 982,3 1166,1 - 880,1 992,1
25,0 - 1162,9 1322,0 - 1102,4 1196,5 - 1067,0 1233,1 - 955,3 1047,3
27,5 - 1269,0 1395,2 - 1203,2 1262,3 - 1164,7 1306,0 - 1043,2 1107,8
30,0 - 1387,3 1476,0 - 1314,1 1335,6 - 1273,6 1385,7 - 1139,0 1174,5
Apndice E 269
Tabela E27 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 5 VIGAS CP ELS - M+
B 2 3 4 6 7 8 13 14 15 17 18 19
2,5 367,6 475,1 663,2 342,9 434,8 575,7 327,6 432,6 603,9 294,3 356,3 475,1
5,0 407,3 508,4 698,8 372,9 458,6 599,5 361,3 462,3 635,2 320,1 376,8 494,1
7,5 453,3 545,4 737,2 409,7 487,0 626,5 400,5 495,1 669,0 351,5 400,6 515,9
Classe 36 - = 1
10,0 505,4 585,7 776,6 452,4 518,9 654,9 445,7 530,8 704,8 388,3 426,9 539,5
12,5 565,4 628,9 816,9 502,8 553,7 684,7 498,1 569,6 742,7 431,9 455,7 565,0
15,0 636,5 676,1 858,4 563,9 592,3 716,4 560,3 612,1 783,0 484,4 487,2 592,7
17,5 722,2 727,9 901,8 639,1 635,1 750,4 635,9 658,9 825,7 549,3 522,3 622,6
20,0 824,0 785,4 947,7 727,6 683,6 786,8 725,5 711,0 871,5 625,8 562,0 655,0
22,5 - 850,2 996,0 - 738,8 826,1 - 769,5 920,6 - 607,2 690,2
25,0 - 923,5 1048,5 - 801,9 869,3 - 835,8 973,5 - 659,1 728,6
27,5 - 1007,7 1106,5 - 875,2 917,1 - 912,4 1031,1 - 719,8 770,7
30,0 - 1101,7 1170,6 - 955,9 970,3 - 997,6 1094,0 - 785,8 817,1
2,5 489,2 676,3 951,7 564,5 750,3 1044,7 482,6 595,6 871,5 444,1 628,1 967,7
5,0 541,9 723,7 1002,9 613,8 791,4 1087,8 532,2 636,5 916,7 483,0 664,2 1006,4
7,5 603,1 776,3 1058,0 674,3 840,5 1136,9 590,1 681,7 965,5 530,4 706,2 1050,8
10,0 672,5 833,7 1114,5 744,7 895,5 1188,4 656,6 730,8 1017,2 585,9 752,5 1099,0
Classe 45 - = 0
12,5 752,2 895,3 1172,4 827,7 955,4 1242,5 733,9 784,2 1071,9 651,6 803,5 1150,9
15,0 846,8 962,5 1231,9 928,3 1022,0 1300,1 825,5 842,9 1130,0 730,9 858,8 1207,3
17,5 960,9 1036,1 1294,3 1052,0 1096,0 1361,6 936,8 907,3 1191,7 828,8 920,8 1268,1
20,0 1096,3 1118,0 1360,0 1197,7 1179,6 1427,9 1068,8 979,0 1257,7 944,1 990,8 1334,1
22,5 - 1210,2 1429,4 - 1274,9 1499,2 - 1059,5 1328,6 - 1070,5 1405,9
25,0 - 1314,6 1504,8 - 1383,9 1577,5 - 1150,9 1405,0 - 1162,0 1484,0
27,5 - 1434,4 1588,0 - 1510,3 1664,3 - 1256,3 1488,0 - 1269,0 1569,8
30,0 - 1568,2 1680,0 - 1649,6 1760,8 - 1373,7 1578,8 - 1385,4 1664,3
Apndice E 270
Tabela E27 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) 5 VIGAS CP ELS - M+
B 2 3 4 6 7 8 13 14 15 17 18 19
2,5 389,0 543,7 767,0 428,0 570,1 802,7 383,9 468,8 699,4 316,6 453,3 731,7
5,0 431,0 581,8 808,2 465,4 601,3 835,8 423,3 501,0 735,6 344,3 479,3 761,0
7,5 479,7 624,1 852,6 511,3 638,6 873,5 469,4 536,5 774,7 378,1 509,6 794,5
Classe 45 - = 0,5
10,0 534,9 670,2 898,1 564,7 680,4 913,1 522,3 575,2 816,3 417,7 543,0 831,0
12,5 598,3 719,7 944,8 627,6 726,0 954,7 583,7 617,3 860,2 464,5 579,8 870,2
15,0 673,5 773,8 992,8 703,9 776,6 998,9 656,6 663,4 906,8 521,0 619,8 912,8
17,5 764,2 833,0 1043,0 797,7 832,8 1046,2 745,1 714,1 956,3 590,8 664,5 958,8
20,0 871,9 898,8 1096,0 908,2 896,3 1097,1 850,2 770,6 1009,3 673,0 715,0 1008,8
22,5 - 973,0 1151,9 - 968,7 1151,9 - 833,9 1066,2 - 772,5 1063,0
25,0 - 1056,8 1212,7 - 1051,5 1212,1 - 905,8 1127,4 - 838,6 1122,1
27,5 - 1153,2 1279,8 - 1147,6 1278,7 - 988,8 1194,1 - 915,7 1187,0
30,0 - 1260,8 1353,9 - 1253,4 1352,9 - 1081,2 1267,0 - 999,8 1258,4
2,5 300,5 424,6 598,6 307,6 409,7 585,8 296,9 355,1 542,8 204,4 298,1 521,0
5,0 332,9 454,3 630,7 334,4 432,1 609,9 327,4 379,5 571,0 222,3 315,2 541,8
7,5 370,5 487,4 665,4 367,4 458,9 637,4 363,0 406,4 601,4 244,1 335,1 565,7
10,0 413,1 523,4 700,9 405,7 489,0 666,3 403,9 435,7 633,6 269,7 357,1 591,7
Classe 45 - = 1
12,5 462,1 562,0 737,3 451,0 521,7 696,7 451,4 467,5 667,7 299,9 381,3 619,6
15,0 520,2 604,2 774,8 505,8 558,1 728,9 507,8 502,5 703,8 336,4 407,5 650,0
17,5 590,3 650,4 814,0 573,2 598,5 763,5 576,3 540,9 742,3 381,5 436,9 682,7
20,0 673,5 701,9 855,3 652,6 644,1 800,6 657,5 583,6 783,4 434,6 470,2 718,3
22,5 - 759,8 899,0 - 696,2 840,6 - 631,6 827,6 - 508,0 756,9
25,0 - 825,3 946,4 - 755,7 884,5 - 686,1 875,1 - 551,4 799,0
27,5 - 900,5 998,7 - 824,7 933,1 - 748,9 926,9 - 602,2 845,1
30,0 - 984,5 1056,6 - 900,8 987,3 - 818,9 983,4 - 657,4 896,0
Apndice E 271
Tabela E28 PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) SEO CELULAR CP ELS - M+
B 1 2 3 5 6 7 8 10
2,5 923,5 1028,3 1243,2 1177,4 633,3 698,3 841,5 787,3
5,0 979,3 1068,0 1278,2 1261,3 678,2 729,6 868,9 837,1
7,5 1054,3 1118,5 1321,8 1349,8 734,5 766,9 900,8 889,4
Classe 36 - = 0
10,0 1147,6 1177,4 1371,1 1443,6 801,1 808,5 935,5 945,3
12,5 1253,7 1244,6 1425,7 1543,9 881,2 854,7 972,8 1005,9
15,0 1383,6 1317,1 1483,6 1653,1 981,7 907,9 1014,2 1073,0
17,5 1549,9 1400,7 1547,0 1773,4 1109,2 968,6 1059,7 1147,9
20,0 1754,1 1498,0 1618,0 1908,2 1258,3 1038,4 1109,8 1232,5
22,5 - 1611,5 1696,8 2060,7 - 1119,2 1164,8 1329,2
25,0 - 1744,4 1784,3 2235,2 - 1213,4 1225,6 1440,9
27,5 - 1902,3 1882,0 2438,3 - 1325,1 1293,1 1572,0
30,0 - 2067,5 1991,1 2660,5 - 1436,4 1368,3 1714,2
2,5 745,9 805,9 963,1 907,4 473,4 494,2 623,1 609,2
5,0 791,0 837,1 990,2 972,1 506,9 516,4 643,3 647,7
7,5 851,5 876,6 1023,9 1040,3 549,0 542,8 667,0 688,1
Classe 36 - = 0,5
Tabela E28 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) SEO CELULAR CP ELS - M+
B 1 2 3 5 6 7 8 10
2,5 584,7 602,4 705,4 666,1 331,8 312,4 423,0 446,9
5,0 620,1 625,7 725,3 713,6 355,3 326,4 436,8 475,2
7,5 667,5 655,2 750,0 763,7 384,8 343,1 452,8 504,9
Classe 36 - = 1
10,0 726,6 689,7 778,0 816,7 419,6 361,7 470,3 536,6
12,5 793,8 729,1 809,0 873,5 461,6 382,4 489,0 571,1
15,0 876,0 771,6 841,8 935,2 514,3 406,2 509,8 609,1
17,5 981,4 820,5 877,8 1003,4 581,0 433,4 532,7 651,6
20,0 1110,6 877,5 918,1 1079,6 659,2 464,6 557,9 699,7
22,5 - 944,0 962,8 1165,9 - 500,7 585,5 754,6
25,0 - 1021,9 1012,5 1264,6 - 542,9 616,1 818,0
27,5 - 1114,4 1067,9 1379,5 - 592,9 650,0 892,4
30,0 - 1211,1 1129,8 1505,2 - 642,7 687,8 973,1
2,5 877,9 960,5 1162,6 1151,1 582,7 629,7 759,0 733,1
5,0 930,9 997,7 1195,3 1233,2 624,0 657,9 783,6 779,4
7,5 1002,2 1044,8 1236,0 1319,8 675,8 691,5 812,4 828,1
10,0 1090,9 1099,8 1282,2 1411,4 737,1 729,0 843,7 880,2
Classe 45 - = 0
Tabela E28 (continuao) PBTC (kN) em funo do comprimento do grupo de eixos (m) SEO CELULAR CP ELS - M+
B 1 2 3 5 6 7 8 10
2,5 704,8 743,8 888,7 884,8 427,6 431,4 546,6 559,7
5,0 747,3 772,6 913,7 948,0 457,9 450,8 564,4 595,1
7,5 804,5 809,1 944,8 1014,5 495,9 473,8 585,1 632,3
Classe 45 - = 0,5
10,0 875,8 851,7 980,1 1084,9 540,8 499,5 607,6 672,0
12,5 956,7 900,3 1019,1 1160,3 595,0 528,1 631,9 715,2
15,0 1055,8 952,7 1060,5 1242,4 662,8 560,9 658,8 762,8
17,5 1182,8 1013,2 1105,8 1332,8 748,9 598,4 688,3 816,1
20,0 1338,6 1083,6 1156,5 1434,1 849,6 641,6 720,9 876,3
22,5 - 1165,7 1212,9 1548,7 - 691,4 756,6 945,0
25,0 - 1261,9 1275,5 1679,9 - 749,7 796,1 1024,4
27,5 - 1376,1 1345,3 1832,5 - 818,6 839,9 1117,6
30,0 - 1495,5 1423,3 1999,5 - 887,4 888,8 1218,7
2,5 547,7 545,5 636,8 646,9 290,3 254,9 352,1 401,9
5,0 580,8 566,6 654,7 693,1 310,9 266,3 363,6 427,3
7,5 625,2 593,3 677,0 741,7 336,7 279,9 376,9 454,0
10,0 680,6 624,6 702,3 793,2 367,2 295,1 391,4 482,5
Classe 45 - = 1