Dimensionamento Viga - Grupo 06
Dimensionamento Viga - Grupo 06
Dimensionamento Viga - Grupo 06
PATO BRANCO
2022
ANA CAROLINA ZANELLA
BIANCA DE CAMPOS
ISADORA CASSIA PICOLOTO
PATO BRANCO
2022
Lista de Figuras
1.2.2. Cimento:
Para definir o tipo de cimento a ser utilizado, levou-se em consideração as
características de um cimento que impedisse a corrosão da armadura, devido a
Matinhos - PR ser uma cidade litorânea. Portanto, conforme Neville (2016), é de
suma importância um concreto com baixa porosidade e consequentemente baixa
absorção de fluídos para regiões litorâneas. Desta forma, adotamos o cimento
Portland CP IV 32-RS, caracterizado por ser resistente a ataque de cloretos e
sulfatos.
1.2.3. Agregado graúdo:
Para definir o agregado, deve-se levar em conta a disponibilidade de matéria
prima na região. Sendo assim, ao analisar o Cadastro Nacional de Produtores de
Brita (2015), no Paraná é usual usinas que utilizam da rocha Basalto, portanto o
agregado graúdo escolhido para produzir a viga de CA será Brita 1, advindo de
rocha Basáltica.
𝑀𝑞2 = − 9, 0 𝑘𝑁. 𝑚
( )
𝐹𝑑 = γ𝑔𝐹𝑔𝑘 + γε𝑔𝐹ε𝑔𝑘 + γ𝑔 𝐹𝑞1𝑘 + ∑ ψ0𝑗 · 𝐹𝑞1𝑘 + γε𝑞ψ0ε𝐹ε𝑔𝑞
Tendo que “F” representa as ações atuantes e, neste caso, estas ações são os
momentos, usou-se a nomenclatura “M”. Ainda, como não há cargas permanentes
nem cargas variáveis especiais e há apenas um carregamento variável, a equação
simplificada é a seguinte:
𝑀𝑑 = γ𝑔𝑀𝑔𝑘 + γ𝑞𝑀𝑞𝑘
Onde:
γ𝑔= coeficiente de ponderação das ações no ELU para carga permanente;
𝑓𝑐𝑘 30
𝑓𝑐𝑑 = = = 21, 43 𝑀𝑃𝑎
γ𝑐 1,4
𝑓𝑦𝑘 500
𝑓𝑦𝑑 = = = 434, 78 𝑀𝑃𝑎
γ𝑠 1,15
𝑀𝑑
𝑑𝑚𝑖𝑛 =
( )
2 2
λ · β𝑙𝑖𝑚
α𝑐· 𝑓𝑐𝑑· 𝑏𝑤· λ · β𝑙𝑖𝑚− 2
Onde:
𝑀𝑑= momento de cálculo;
concretos até C50, este valor é de 0,85 segundo a NBR 6118 (2014)s;
𝑓𝑐𝑑= resistência de cálculo do concreto;
𝑀𝑑
𝑑𝑚𝑖𝑛 = 0,2509· 𝑓𝑐𝑑· 𝑏𝑤
𝑀𝑑1 125,02×10
3
𝑑𝑚𝑖𝑛1 = 0,2509· 𝑓𝑐𝑑· 𝑏𝑤
= 6 =
0,2509·21,43×10 ·0,25
𝑀𝑑2 3
54,32×10
𝑑𝑚𝑖𝑛2 = 0,2509· 𝑓𝑐𝑑· 𝑏𝑤
= 6 =
0,2509·21,43×10 ·0,25
Como a altura útil mínima necessária de 30,50 cm é maior, esta será adotada
para os cálculos posteriores.
1,25
𝑑 = 45 − 4 − 0, 63 − 2
𝑑 = 39, 745 𝑐𝑚
Como o d = 39,75 cm, sendo este maior que o 𝑑𝑚í𝑛 = 30,50 cm, não se faz
( )
2 2
λ ·𝑥
𝑀𝑑 = α𝑐 · 𝑓𝑐𝑑 · 𝑏𝑤 · λ · 𝑥 · 𝑑 − 2
λ = 0, 8 𝑒 α𝑐 = 0, 85
2
𝑀𝑑 = (0, 68 · 𝑥 · 𝑑 − 0, 272𝑥 ) · 𝑓𝑐𝑑 · 𝑏𝑤
𝑀𝑑2 54,32
𝐾𝑀𝐷2 = = = 0, 0642
2 3 2
𝑓𝑐𝑑· 𝑏𝑤 · 𝑑 21,43×10 ·0,25 · 0,3975
Índices KMD KX KZ ε𝑐 ε𝑠
Pela Tabela do KMD, para o momento máximo negativo, com o valor (x/d) =
0,0916 < 0,45, o dimensionamento está dentro do limite de ductilidade. Ainda, como
ε𝑠 = 10, 000 e ε𝑐 = 1, 0083 < 3,5 ‰, o dimensionamento pode ser feito pois está no
domínio 2.
Também, ainda pela Tabela do KMD, para o momento máximo positivo, com
o valor (x/d) = 0,2354 < 0,45, o dimensionamento está dentro do limite de
ductilidade. Além disso como ε𝑠 = 10, 000 e ε𝑐 = 3, 0787 < 3,5 ‰ o
2
𝐴𝑠1 = 7, 986 𝑐𝑚
𝑀𝑑2 52,32×10
3
2
𝐴𝑠2 = = = 0, 0003142 𝑚
6
𝑓𝑦𝑑· 𝐾𝑍 · 𝑑 434,78×10 · 0,9634 · 0,3975
2
𝐴𝑠2 = 3, 142 𝑐𝑚
ϕ𝑡,𝑒𝑠𝑡 = 6, 3𝑚𝑚;
𝑉𝑞, 𝑚á𝑥 (𝑏𝑖𝑎𝑝𝑜𝑖𝑎𝑑𝑜) = 21, 8 𝑘𝑁 e 𝑉𝑔, 𝑚á𝑥 (𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑜) = − 12 𝑘𝑁 para as cargas variáveis.
Onde:
𝑉𝑆𝑑= força cortante solicitante de cálculo;
𝑉𝑆𝑑(𝑏𝑖𝑎𝑝𝑜𝑖𝑎𝑑𝑜) = 131, 6 𝑘𝑁
𝑉𝑆𝑑(𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑜) = 72, 52 𝑘𝑁
3.2. Força cortante resistente de cálculo - relativa à ruína das diagonais
comprimidas de concreto (𝑉𝑅𝑑2)
Para este trabalho, será adotado o Modelo de Cálculo I, por ser o mais
conservador, no qual o valor das bielas (diagonais comprimidas de concreto = θ) são
fixadas em 45° e o valor da inclinação dos estribos (α) pode variar de 45° a 90°.
Adotou-se α = 90° por ser a forma mais comum de ser utilizada pela facilidade de
execução. Para o cálculo do VRd2, tem-se a seguinte equação:
Onde:
𝑓𝑐𝑘
α𝑉2 = 1 − 250
Como o 𝑉𝑅𝑑2 é o mesmo tanto para o trecho biapoiado quanto para o trecho em
balanço, tem-se:
𝑓𝑐𝑘
𝑉𝑅𝑑2 = 0, 27 · (1 − 250
) · 𝑓𝑐𝑑 · 𝑏𝑤 · 𝑑
30
𝑉𝑅𝑑2 = 0, 27 · (1 − 250
) · (21, 43) · (250) · (397, 45)
𝑉𝑅𝑑2 = 505930, 79 𝑁
𝑉𝑅𝑑2 = 505, 93 𝑘𝑁
3.3. Força cortante de cálculo - relativa à ruína por tração diagonal (𝑉𝑅𝑑3):
Sendo que 𝑉𝑅𝑑3 é dado, de acordo com a Norma 6118 (2014), pela seguinte
soma:
𝑉𝑅𝑑3 = 𝑉𝐶 + 𝑉𝑆𝑤
Onde:
𝑉𝐶= parcela de força cortante absorvida por mecanismos complementares ao da
treliça;
𝑉𝑆𝑤= parcela resistida pela armadura transversal (estribos);
Onde:
𝑓𝑐𝑡𝑑= força do concreto tradicional de cálculo;
De acordo com Item 8.2.5 da NBR 6118 (2014), tem-se as seguintes relações:
𝑓𝑐𝑡𝑘, 𝑖𝑛𝑓
𝑓𝑐𝑡𝑑 = γ𝑐
Onde:
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = resistência à tração direta média;
𝑓𝑐𝑡𝑘, 𝑖𝑛𝑓= resistência à tração característica do concreto para quando não se tem
“Valores dos Coeficientes γ𝑐 e γ𝑠” da NBR 6118 (2014), é γ𝑐= 1,4 para combinações
normais do concreto.
Portanto, é possível realizar-se o seguinte cálculo, com 𝑓𝑐𝑘 em MPa, e 𝑏𝑤 e d em
metros:
Onde:
𝑉𝑆𝑑 = a força cortante solicitante de cálculo;
comprimidas de concreto;
𝑉𝑅𝑑2 = a força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína por tração diagonal;
𝑉𝑆𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2
𝑉𝑆𝑤≥ 45, 26 𝑘𝑁
Dessa forma, no trecho biapoiado a armadura transversal deve resistir a uma força
cortante de 45,26 kN.
𝑉𝑆𝑤≥ − 13, 82 𝑘𝑁
𝐴𝑠𝑤,𝐼 𝑉𝑠𝑤
α𝑠𝑤,𝐼 = 𝑠
= 0,9 · 𝑑 · 𝑓𝑦𝑤𝑑 · (𝑠𝑒𝑛 α +𝑐𝑜𝑠 α)
com 𝑓𝑦𝑤𝑑 ≤ 435 𝑀𝑃𝑎
Onde:
α𝑠𝑤,1 = área da armadura transversal por espaçamentos de estribos;
estribos).
𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡,𝑚
ρ𝑠𝑤 = 𝑏𝑤· 𝑠 · 𝑠𝑒𝑛 α
≥ 0, 2 · 𝑓𝑦𝑤𝑘
Onde:
𝑓𝑦𝑤𝑘 = resistência característica ao escoamento do aço da armadura transversal;
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = resistência média à tração do concreto para concretos de classe até C50
2/3
onde 𝑓𝑐𝑡,𝑚= 0,3 𝑓𝑐𝑘 , conforme o ítem 8.2.5 da NBR 6118 (2014).
𝐴𝑠𝑤 2/3
0,3 𝑓𝑐𝑘
ρ𝑠𝑤 = 0,25 · 𝑠 · 𝑠𝑒𝑛 α
≥ 0, 2 · 500
𝐴𝑠𝑤 2/3
0,3 ·30
ρ𝑠𝑤 = 𝑠
≥ 0, 2 · 0, 25 · 𝑠𝑒𝑛 90 500
𝐴𝑠𝑤 −4
ρ𝑠𝑤 = 𝑠
≥ 2, 896 · 10 𝑚²/𝑚 = 2, 896 𝑐𝑚²/𝑚
𝐴𝑠𝑤,1 −4
α𝑠𝑤, 𝐼 = 𝑠
= 2, 892 · 10 𝑚²/𝑚 = 2, 892 𝑐𝑚²/𝑚
𝑏𝑤
5𝑚𝑚 ≤ ϕ𝑡 ≤ 10
200
5𝑚𝑚 ≤ ϕ𝑡 ≤ 10
5𝑚𝑚 ≤ ϕ𝑡 ≤ 20𝑚𝑚
Portanto:
𝑆𝑚á𝑥 = 0, 6 · 𝑑 ≤ 300𝑚𝑚
Portanto:
𝑆𝑚á𝑥 = 0, 6 · 𝑑 ≤ 300𝑚𝑚
Portanto:
𝑠𝑡𝑚á𝑥 = 0, 6 · 𝑑 ≤ 350𝑚𝑚
Portanto:
𝑠𝑡𝑚á𝑥 = 0, 6 · 𝑑 ≤ 350𝑚𝑚
𝐴𝑠𝑤,𝐼
𝐴𝑠𝑤 = 𝑛 · 𝐴𝑠ф𝑡 com α𝑠𝑤,𝐼 = 𝑠
𝑛 ·𝐴𝑠ф𝑡
𝑠= α𝑠𝑤
Onde
𝑠 = espaçamento entre estribos;
𝑛 = número de ramos do estribo;
𝐴𝑠ф𝑡 = área da seção transversal de ф𝑡;
2 · π · 0,63² (𝑐𝑚²)
𝑠= 𝑐𝑚²
4 · 2,896 ( 𝑚
)
transversal mínima resultou em um valor maior que o das áreas calculadas. Como
os espaçamentos são menores que o espaçamento máximo, é utilizado o
espaçamento de 21,5 cm.
𝑉ã𝑜1 = 1, 325 𝑚
Número de estribos:
132,5
𝑛º = 21,50
= 6, 16 ≃ 7 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠
Espaçamento final:
132,5
𝑠 = 7
= 18, 92 𝑐𝑚
𝑉ã𝑜2 = 4, 65𝑚
Número de estribos:
456
𝑛º = 21,5
= 21, 21 ≃ 22 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠
Espaçamento final:
456
𝑠 = 22
= 20, 72 𝑐𝑚
𝐿 = 121, 86 𝑐𝑚
𝑑 39,475
ℎ
= 45
= 0, 877 > 0, 8
𝐴𝑠𝑚á𝑥 = 4% · 𝐴𝑐
𝐴𝑠𝑚á𝑥 = 45 𝑐𝑚²
Como o item anterior podemos concluir que as áreas de aço calculadas nos
capítulos anteriores são maiores que a mínima calculada acima, para o trecho
biapoiado é de 7,896 cm² e para o trecho em balanço é 3,142 cm².
Solução Pretendida: 4 ɸ 16 mm
Solução Pretendida: 2 ɸ 16 mm
𝑎ℎ ≥ 20𝑚𝑚
ϕ𝑙 = 16 𝑚𝑚
1, 2 · 19 = 22, 8𝑚𝑚
● Espaçamento vertical:
𝑎𝑣 ≥ 20𝑚𝑚
ϕ𝑙 = 12, 5 𝑚𝑚
0, 5 · 19 = 9, 5𝑚𝑚
𝑏𝑤−2·(𝑐+ϕ𝑡) − (𝑛·ϕ𝑙)
𝑎ℎ = 𝑛−1
25−2·(4+0,63) − (4·1,60)
𝑎ℎ = 3
= 3, 11 𝑐𝑚
𝑏𝑤−2·(𝑐+ϕ𝑡) − (𝑛·ϕ𝑙)
𝑎ℎ = 𝑛−1
25−2·(4+0,63) − (2·1,6)
𝑎ℎ = 1
= 12, 54 𝑐𝑚
4.5. Correções:
ϕ𝑙
𝑑 = ℎ − 𝑐 − ϕ𝑡,𝑒𝑠𝑡 − 2
1,6
𝑑 = 45 − 4 − 0, 63 − 2
𝑑 = 39, 57 𝑐𝑚
- KMD
𝑀𝑑 125,02
𝐾𝑀𝐷 = = = 0,149
2 3 2
𝑓𝑐𝑑· 𝑏𝑤 · 𝑑 21,43×10 ·0,25 · 0,3957
Com isso, de acordo com a Tabela do KMD tem-se, para KMD= 0,1450:
KX =0,2354 < 0,45 OK DUCTILIDADE!
KZ =0,9058
ε𝑐 = 3, 07‰
ε𝑠 = 10 ‰ (Domínio 2)
𝑀𝑑 125,02×10
3
−4 2
𝐴𝑠,𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 = = = 8, 02 · 10 𝑚
6
𝑓𝑦𝑑· 𝐾𝑍 · 𝑑 434,78×10 · 0,9058 · 0,3957
𝐴𝑠,𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 = 8, 02 𝑐𝑚²
ϕ𝑙
𝑑 = ℎ − 𝑐 − ϕ𝑡,𝑒𝑠𝑡 − 2
1,6
𝑑 = 45 − 4 − 0, 63 − 2
𝑑 = 39, 57 𝑐𝑚
- KMD
𝑀𝑑 54,32
𝐾𝑀𝐷 = = = 0,0647
2 3 2
𝑓𝑐𝑑· 𝑏𝑤 · 𝑑 21,43×10 ·0,25 · 0,3957
Com isso, de acordo com a Tabela do KMD tem-se, para KMD= 0,0600:
KX =0,0916 < 0,45 OK DUCTILIDADE!
KZ =0,9634
ε𝑐 = 1, 0083‰
ε𝑠 = 10 ‰ (Domínio 2)
𝑀𝑑 54,32×10
3
−4 2
𝐴𝑠,𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 = = = 3, 27 · 10 𝑚
6
𝑓𝑦𝑑· 𝐾𝑍 · 𝑑 434,78×10 · 0,9634 · 0,3957
𝐴𝑠,𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 = 3, 27 𝑐𝑚²
Onde:
𝑀𝑠𝑒𝑟= momento da combinação frequente de serviço
Portanto, temos:
𝐹𝑑,𝑠𝑒𝑟 = 26, 5 + (0, 6 · 8)
Com o auxílio do programa Ftool, foi feita a análise da viga com o novo
carregamento, obtendo o esquema abaixo:
Figura 12 - Diagrama do Momento Fletor (kN.m) para Combinação de Serviço
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 = 0, 7 · 𝑓𝑐𝑡,𝑚
2/3
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0, 3 · 𝑓𝑐𝑘
Onde:
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓= resistência à tração característica do concreto quando não se tem
2/3
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0, 3 · 30
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 2, 896𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 = 0, 7 · 2, 896
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 = 2, 027𝑀𝑃𝑎
−3 4
𝐼𝑐 = 1, 898 × 10 𝑚
6 −3
1,5 · 2,027×10 · 1,898×10
𝑀𝑟 = 0,225
𝑀𝑟 = 25648, 3067 𝑁. 𝑚
Logo, como 81, 0 𝑘𝑁. 𝑚 > 25, 648 𝑘𝑁. 𝑚, ocorre fissuração na seção devido ao
momento positivo. E para o momento negativo temos que
35, 2 𝑘𝑁. 𝑚 < 25, 648 𝑘𝑁. 𝑚 portanto nesse trecho em balanço não ocorre
fissuração
Ainda pelo Ítem 17.3.3.2 da NBR 6118 (2014), tem-se que a estimativa da
abertura de fissuras é dada por:
● 𝑏𝑖 = 3, 11 + 1, 6 = 4, 71 𝑐𝑚
1,6
● ℎ𝑖 = 4 + 0, 63 + 2
= 5, 43 𝑐𝑚
● De acordo com o Item 17.3.3.2 da NBR 6118 (2014), uma área 𝐴𝑐𝑟𝑖 do
dado por:
ℎ𝑠 = 7, 5 · 1, 6 = 12 𝑐𝑚
Sendo que para o menor valor de 𝑤𝑘 utiliza-se o menor valor de 𝐴𝑐𝑟𝑖, tem-se:
● 𝑀𝑠𝑒𝑟 = 81, 0 𝑘𝑁 · 𝑚
1,6
● 𝑑 = 45 − 4 − 0, 63 − 2
= 39, 57 𝑐𝑚
equação a seguir:
2
𝑥𝐼𝐼𝑏𝑤
2
+ 𝐴𝑠α𝑒𝑥𝐼𝐼 − 𝐴𝑠α𝑒𝑑 = 0
2
𝑥𝐼𝐼·25
2
+ 8 · 15· 𝑥𝐼𝐼 − 8 · 15 · 39, 57 = 0
' ''
𝑥𝐼𝐼 = 15, 91 𝑐𝑚 e 𝑥𝐼𝐼 =− 25, 9 𝑐𝑚
4
𝐼𝐼𝐼 = 100736, 04 𝑐𝑚
−3 4
𝐼𝐼𝐼 = 1, 01 · 10 𝑚
15·81,0·(0,3957−0,1591)
σ𝑠𝑖 = −3
1,01·10
● ϕ𝑖 = 16 𝑚𝑚
da NBR 6118 (2014), tem-se que ղ𝑙1 = 2, 25 para uma barra nervurada
de CA-50.
● De acordo com o Item 8.3.5 da NBR 6118 (2014), o módulo de
elasticidade do aço é de 𝐸𝑠𝑖 = 210 𝐺𝑃𝑎.
● Para o cálculo da resistência média à tração do concreto, utiliza-se a
equação seguinte:
2/3
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0, 3 · 𝑓𝑐𝑘
2/3
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0, 3 · 30
2
ρ𝑟𝑖 = 82,10
ρ𝑟𝑖 = 0, 0244
16 284,62 4
𝑤𝑘2 ≤ 12,5·2,25
· 3 · ( 0,0244 + 45) = 0, 161 𝑚𝑚
210·10
● Trecho em balanço:
2. 𝑙 2. 1500
250
= 250
= 12𝑚𝑚
● Trecho biapoiado:
𝑙 5000
250
= 250
= 20𝑚𝑚
Com o auxílio do programa Ftool, foi efetuado a análise da viga com o novo
9
carregamento e os valores de E=210GPa, I=1, 898 · 10 e seção de 25x45cm, foram
obtidos os seguintes esquemas.
Figura 14 - Diagrama de Momento Fletor (Ftool) em kN.m para Combinação Quase
Permanente de Serviço.
𝑀𝑠𝑒𝑟 𝑄𝑃(𝑏𝑎)
=33,4kN·m
−
𝐶·𝑞·𝐿
δ𝑠𝑒𝑟 𝑄𝑃(𝑏𝑖)
= 𝐸𝐼
=0,475mm
−
𝐶·𝑞·𝐿
δ𝑠𝑒𝑟𝑄𝑃(𝑏𝑎)
= 𝐸𝐼
=0,323mm
−
Item 17.3.2.1.1 da NBR 6118 (2014). Com isso, são necessários os seguintes
valores:
● De acordo com o Item 8.2.8 da NBR 6118 (2014), α𝑖 pode ser calculado pela
seguinte equação:
𝑓𝑐𝑘
α𝑖 = 0, 8 + 0, 2 · 80
<1
30
α𝑖 = 0, 8 + 0, 2 · 80
<1
α𝑖 = 0, 875 < 1
𝐸𝑐𝑖 = 1, 2 · 5600 · 30
seguinte equação:
𝐸𝑐𝑠 = α𝑖 · 𝐸𝑐𝑖
−3 4
● Momento de inércia da seção bruta do concreto de 𝐼𝑐 = 1, 898 · 10 𝑚 .
6 −3
1,5 · 2,896·10 · 1,898·10
𝑀𝑟 = 0,225
𝑀𝑟 = 36644, 05 𝑁. 𝑚
2
𝑥𝐼𝐼𝑏𝑤
2
+ 𝐴𝑠α𝑒𝑥𝐼𝐼 − 𝐴𝑠α𝑒𝑑 = 0
2
𝑥𝐼𝐼·25
2
+ 4 · 15· 𝑥𝐼𝐼 − 4 · 15 · 39, 57 = 0
' ''
𝑥𝐼𝐼 = 12, 07 𝑐𝑚 e 𝑥𝐼𝐼 =− 17, 07 𝑐𝑚
4
𝐼𝐼𝐼(𝑏𝑎) = 60028, 47 𝑐𝑚
−3 4
𝐼𝐼𝐼(𝑏𝑎) = 6, 00 · 10 𝑚
3 3
(𝐸𝐼)𝑒𝑞 = 𝐸𝑐𝑠
⎰
⎱ ( )
𝑀𝑟
𝑀𝑎
⎡
𝐼𝑐 + ⎢1 −
⎢
⎣
( ) 𝑀𝑟
𝑀𝑎
⎤ ⎱
⎥𝐼 ≤ 𝐸 𝐼
⎥ 𝐼𝐼⎰
⎦
𝑐𝑠 𝑐
δ𝑚𝑎𝑥·𝐸𝐼
𝐹𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑖𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑡𝑎−𝑄𝑃 = (𝐸𝐼)𝑒𝑞
- Para o trecho biapoiado (bi):
−3
0,475·210000·1,898·10
𝐹𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑖𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑡𝑎−𝑄𝑃(𝑏𝑖) = 35,623
−3
0,323·210000·1,898·10
𝐹𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑖𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑡𝑎−𝑄𝑃(𝑏𝑎) = 18,774
Dessa forma, é possível calcular o fator que multiplica a flecha imediata (α𝑓 ).
∆ξ
α𝑓 = 1+50ρ'
1,32
α𝑓 = 1+50 · 0
α𝑓 = 1, 32
● Trecho em balanço:
2. 𝑙 2. 1500
350
= 350
= 8, 57𝑚𝑚
● Trecho biapoiado:
𝑙 5000
350
= 350
= 14, 28𝑚𝑚
Com o auxílio do programa Ftool, foi efetuado a análise da viga com o novo
9
carregamento e os valores de E=210GPa, I=1, 898 · 10 e seção de 25x45cm, foram
obtidos os seguintes esquemas.
𝑀𝑠𝑒𝑟 𝑄𝑃(𝑏𝑎)
= 9 kN·m
−
𝐶·𝑞·𝐿
δ𝑠𝑒𝑟 𝑄𝑃(𝑏𝑖)
= 𝐸𝐼
=0,128mm
−
𝐶·𝑞·𝐿
δ𝑠𝑒𝑟 𝑄𝑃(𝑏𝑎)
= 𝐸𝐼
=0,086mm
−
seguintes valores:
● α𝑖 = 0, 875 < 1, conforme calculado acima;
−3 4
- Para o trecho em balanço é de 𝐼 = 6, 00 · 10 𝑚
𝐼𝐼(𝑏𝑎)
-
Dessa forma, é possível calcular o valor de (𝐸𝐼) :
𝑒𝑞
3 3
(𝐸𝐼)𝑒𝑞 = 𝐸𝑐𝑠
⎰
⎱ ( )
𝑀𝑟
𝑀𝑎
⎡
𝐼𝑐 + ⎢1 −
⎢
⎣
( ) 𝑀𝑟
𝑀𝑎
⎤ ⎱
⎥𝐼 ≤ 𝐸 𝐼
⎥ 𝐼𝐼⎰
⎦
𝑐𝑠 𝑐
δ𝑚𝑎𝑥·𝐸𝐼
𝐹𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎−𝑄𝑃 = (𝐸𝐼)𝑒𝑞
𝐹𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎−𝑄𝑃(𝑏𝑎) = 1, 06 𝑚𝑚
De acordo com o Item 17.3.2.1.2 da NBR 6118 (2014) a flecha total é obtida a
Dessa forma, é possível calcular o fator que multiplica a flecha imediata (α𝑓 ).
∆ξ
α𝑓 = 1+50ρ'
1,32
α𝑓 = 1+50 · 0
α𝑓 = 1, 32
𝐹𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝑄𝑃(𝑏𝑖) = 3, 65 𝑚𝑚
Como 13,573 mm < 20 mm é verificado o caso quanto à deformação
excessiva da viga para o trecho biapoiado.
𝐹𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝑄𝑃(𝑏𝑎) = 1, 06 · (1 + 1, 32)
𝐹𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝑄𝑃(𝑏𝑎) = 2, 459 𝑚𝑚
Sendo:
η1: Conformação superficial da barra ( Tabela 8.3) = 2,25 para o aço CA-50
trabalho) = 1,448
η3 = 1
𝑓𝑏𝑑 = 2, 25 · 0, 7 · 1 · 1, 448
𝑓𝑏𝑑 = 2, 28 𝑀𝑝𝑎
η3 = 1
𝑓𝑏𝑑 = 2, 25 · 1 · 1 · 1, 448
𝑓𝑏𝑑 = 3, 26 𝑀𝑝𝑎
ϕ · 𝑓𝑦𝑑
𝑙𝑏 = 4 · 𝑓𝑏𝑑
≥ 25 · ϕ
● Para o trecho biapoiado - zona de boa aderência (de 1,5m até 6,5m):
1,6 · 434,78
𝑙𝑏 = 4 ·3,26
≥ 25 · 1, 6
𝑙𝑏 = 53, 34 ≥ 40 𝑐𝑚
16 53 76 37 53
Fonte: Autoria própria.
𝑎𝑙 = 0, 5 · 𝑑 ≤ 0, 5 · 𝑑 · 𝑐𝑜𝑡𝑔θ ≤ 𝑑
Sendo assim:
a) Não se aplica por não haver momento positivo
b) 𝑅𝑠𝑑 = ( )· 𝑉 + 𝑁
𝑎𝑙
𝑑 𝑑 𝑑
𝑅𝑠𝑑 = ( 0,1972
0,3945 ) · 72, 52 · 1, 4 + 0 = 50, 75
𝑅𝑠𝑑 50,75
Portanto: 𝐴𝑠,𝐴𝑝𝑜𝑖𝑜 = 𝑓𝑦𝑑
= 3 = 1, 16 𝑐𝑚²
434,78·10
mínimo exigido.
Onde:
α = 1, 0 para barras sem gancho.
𝑙𝑏 = 53, 34 𝑐𝑚 para regiões de boa aderência, sem gancho e para ϕ 16𝑚𝑚
𝐴𝑠,𝑐𝑎𝑙𝑐 = 2, 67 𝑐𝑚²
𝐴𝑠,𝑒𝑓 = 4 𝑐𝑚²
0, 3 · 𝑙𝑏 = 0, 3 · 53, 34 = 16 𝑐𝑚
100𝑚𝑚 = 10 𝑐𝑚
2,67
𝐼𝑏,𝑛𝑒𝑐 = 1 · 53, 34 · 4
≥ 16 (𝑐𝑚)
Com isso, esta será a solução adotada visto que 𝐼𝑏,𝑛𝑒𝑐,𝑔 < 𝐼𝑏,𝑒𝑓 . Porém, na
prática ancora- se reto a partir da face do pilar com o valor de 𝐼𝑏,𝑒𝑓 = 31 𝑐𝑚 para
Onde:
𝐼𝑏𝑎, 𝑔 = 𝐼𝑏,𝑛𝑒𝑐,𝑔 = 24, 92 𝑐𝑚 (adotado para execução)
Onde:
Diâmetro do pino de dobramento:ϕ𝑖 = 8ϕ conforme a Tabela 9.1 da NBR
6118 (2014).
Substituindo os valores, tem-se:
𝑙𝑏𝑎,𝑔 = 24, 92 −
8·1,6
2
+ ( 2·π
4
·
8·1,6
2 ) + 8 · 1, 6
𝑙𝑏𝑎,𝑔 = 41, 37 𝑐𝑚 ≈ 42𝑐𝑚
𝐿𝑔𝑎𝑛𝑐ℎ𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ( )· (
2·π
4
5·1,6
2 ) + 8 · 1, 6ϕ = 19, 083𝑐𝑚 ≃ 20𝑐𝑚
𝐿ϕ16,𝑔 = 670, 5 𝑐𝑚
𝐿ϕ16,𝑔 = 660, 5 𝑐𝑚