Ppa - D Territorial Volume II - Visão Estratégica Nacional
Ppa - D Territorial Volume II - Visão Estratégica Nacional
Ppa - D Territorial Volume II - Visão Estratégica Nacional
Braslia
2008
Copyright 2008 Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto
Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desde que citada a
fonte.
Catalogao: DIBIB/CODIN/SPOA/MP
185 p.
CDU: 338.2
Equipe Tcnica responsvel pela elaborao deste volume:
II
Sumrio
PREFCIO......................................................................................................... 9
APRESENTAO.......................................................................................... 13
LISTA DE SIGLAS......................................................................................... 17
1. INTRODUO........................................................................................... 19
2. METODOLOGIA DE CONSTRUO
DA VISO ESTRATGICA NACIONAL................................................ 21
2.1 Modelo Terico de Foresight do CGEE.............................................21
2.2 Desenvolvimento Metodolgico de Elaborao
da Viso Estratgica Nacional.....................................................................24
2.3 Principais Conceitos Adotados ............................................................27
3. VALORES E OBJETIVOS ESTRATGICOS..................................... 31
4. BASES DA ESTRATGIA TERRITORIAL DE
DESENVOLVIMENTO................................................................................ 37
4.1 Fundamentos Gerais...............................................................................37
4.2 Referncias Territoriais...........................................................................48
5. REFERENCIAIS DE FUTURO PARA A CONSTRUO
DE ESTRATGIAS NACIONAIS.............................................................. 83
5.1 Imperativos Globais e Linha do Tempo..............................................83
5.2 Fatos Portadores de Futuro...................................................................95
5.3 Escolhas Estratgicas e Determinantes Nacionais............................97
6. VISO ESTRATGICA NACIONAL E A CONCEPO
DO PAS QUE QUEREMOS.....................................................................103
6.1 Construo do Brasil Policntrico......................................................112
6.2 Vetores de Desenvolvimento Territorial............................................116
7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS...................................................145
8. ANEXO I PARTICIPANTES DE DISCUSSES..........................157
9. ANEXO II VETORES DE DESENVOLVIMENTO
TERRITORIAL X FATOS PORTADORES DE FUTURO .............. 161
10. ANEXO III LINHA DO TEMPO POR HORIZONTE
TEMPORAL...................................................................................................171
11. ANEXO IV RELAO DE DIRETRIZES ESTADUAIS
COMPILAO..............................................................................................175
Volume II - Viso Estratgica Nacional
PREFCIO
Nos anos 70 e 80, o Brasil perdeu sua capacidade de planejamento com a crise
da dvida e a hiperinflao. Na dcada de 90, o pas alcanou a estabilidade
da moeda com o Plano Real, mas foram necessrias fortes medidas de ajuste
fiscal que tiraram do Estado brasileiro sua capacidade de investimento e
afetaram fortemente o crescimento econmico, prejudicando a retomada das
aes de planejamento.
9
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Tanto na rea social, como nas polticas educacionais, de sade, ou nas questes
de infra-estrutura e segurana, os diagnsticos dos territrios deveriam ser a
primeira referncia para a delimitao da ao e a priorizao dos gastos,
garantindo que a populao beneficiada com a ao pblica seja a que mais
necessita da ajuda do Estado e no apenas aqueles mais bem capacitados
institucionalmente.
10
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APRESENTAO
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
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LISTA DE SIGLAS
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1. INTRODUO
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Entrevistas estruturadas 5
2 As discusses, entrevistas e workshops foram realizados no mbito do Mdulo 2 Viso Estratgica Nacional e
Mdulo 4 Estudos Prospectivos Setoriais e Temticos Referenciados no Territrio do Projeto do Estudo da Dimenso
Territorial para o Planejamento.
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
22
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23
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
24
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3 Estes produtos foram elaborados no mbito do Mdulo 2 - Viso Estratgica Nacional do Projeto do Estudo da
Dimenso Territorial para o Planejamento.
25
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
Configurao territorial
Compreende a distribuio de elementos, processos e relaes sociais no
territrio em um dado momento (Coraggio, 1980).
Determinantes nacionais
So questes de mbito nacional, sobre as quais se tem governabilidade e que
condicionam opes e escolhas estratgicas do pas.
27
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Gargalos nacionais
So obstculos que dificultam a operacionalizao de estratgias, planos e
programas ou que afetam diretamente os seus resultados.
Imperativos globais
So questes relacionadas com o planejamento nacional sobre as quais se tem
pouco ou nenhum controle, ou ingerncia, e que restringem as possibilidades
de modelar o futuro.
Organizao Territorial
Compreende uma configurao territorial para a qual possvel identificar as
relaes legais e fenmenos que a explicam.
Prospeco
A atividade prospectiva se define como um processo mediante o qual se
chega a uma compreenso mais plena das foras que moldam o futuro de
longo prazo e que devem ser levadas em conta na formulao de polticas, no
planejamento e na tomada de deciso. A atividade prospectiva est, portanto,
estreitamente vinculada ao planejamento (Coates, 1985).
28
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Regio
A regio resultado da prtica dos detentores do poder e da prtica social
coletiva que demarca um territrio. Corresponde a um nvel de agregao
das coletividades locais e seus territrios no interior do Estado-Nao,
que tem em comum as diferenas de base econmica, poltica e cultural em
relao s demais, capazes de gerar uma identidade prpria da populao, que
se manifesta numa finalidade social e poltica prpria e em modos especficos
de relacionamento com o poder hegemnico (Becker, 1986).
Tendncias
So padres evidenciados a partir da anlise da ocorrncia de eventos no
passado. Permitem estabelecer previses sobre o futuro, construdo na hiptese
de que as coisas mudam na mesma direo e no mesmo ritmo que no passado e
no presente. (University of Arizona, 2007; Prospectiva Madrid 2014, 2006).
Territrio
O conceito tem varias razes, mas medida que se construram e se
consolidaram os Estados-Nao, o territrio passou a ser identificado com
sua base geogrfica, o sustentculo fsico da soberania nacional. Territrio
o espao da prtica. Por um lado, o produto da prtica espacial, que inclui a
apropriao efetiva ou simblica de um espao e implica a noo de limite
componente de qualquer prtica , manifestando a inteno de poder sobre
uma poro precisa do espao. Por outro lado, tambm um produto usado,
vivido pelos atores, utilizado como meio para sua prtica. A territorialidade
humana uma relao com o espao que tenta afetar, influenciar ou controlar
aes a partir do controle do territrio. a face vivida do poder.
Territrio da estratgia
So territrios abrangentes definidos como tal por realar os traos
fundamentais da organizao territorial do pas. Justificam-se no estudo
por servirem de base para o delineamento dos vetores estratgicos de
desenvolvimento, relacionando-se com as escalas macro e sub-regionais que
referenciam as carteiras de investimento.
Valores
So virtudes desejveis ou caractersticas bsicas positivas que se quer adquirir,
preservar e incentivar (Unicamp, 2004).
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
7 No incio do segundo mandato do Presidente Lula, foi lanado o Programa de Acelerao do Crescimento PAC, que
abrange o perodo de 2007-2010 e visa promover o desenvolvimento por meio de um amplo conjunto de investimentos em
infra-estrutura e um grupo de medidas de incentivo e facilitao do investimento privado. O seu lanamento ocorreu quando
o Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento j estava em sua fase final e no ser objeto de anlise na concepo
da Viso Estratgica Nacional, que tem uma perspectiva de mdio e longo prazos. Por outro lado, constitui um elemento
fundamental da elaborao da Carteira de investimentos (Mdulo 5 do Projeto de Estudo da Dimenso Territorial para o
Planejamento).
31
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Democracia;
Liberdade;
Eqidade;
Identidade Nacional;
Sustentabilidade;
Respeito diversidade sociocultural;
Soberania.
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
8 A hierarquia entre o primeiro objetivo e os demais no nasce aqui, mas na Agenda Nacional de Desenvolvimento
(AND). A idia de um enfrentamento prioritrio das desigualdades como meio de transformar o Brasil surgiu com fora
na agenda aprovada pelos empresrios, sindicalistas, pesquisadores, gestores pblicos e outras lideranas expressivas da
sociedade brasileira que integram o CDES.
34
Volume II - Viso Estratgica Nacional
35
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
9 Para uma anlise do modelo de substituio de importaes, cf. Furtado (1972 e 1974), Tavares e Serra (1972),
Rodriguez (1981), Mantega (1984) e Bielschowsky (1988).
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
A estratgia de crescimento por consumo de massa tem boas chances de xito, mas
requer a implementao de polticas de distribuio de renda e de investimentos
fixos e em inovao tecnolgica. So esses os dois mbitos fundamentais, j que
neles residem as principais barreiras sua operao: i) So historicamente frgeis
os mecanismos de transmisso do aumento de produtividade aos rendimentos das
famlias trabalhadoras; ii) Tem sido muito baixa a propenso a investir e a
inovar na economia brasileira.
10 Segundo a Pesquisa de Inovao Tecnolgica PINTEC 2005 (IBGE 2005), apenas 5.046 empresas declaram
dispndios em P&D no Brasil.
11 Cf. IBGE (2005), Negri et alli (2006) e Dahlman (2007).
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
12 Segundo Maddison (1989), o Brasil foi o pas que mais cresceu no mundo entre 1900 e 1980.
41
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
13 Debate semelhante foi travado no seio da Unio Europia e est relatado nas posies do Relatrio Sapir, que
apresentou proposta para reconciliar os preceitos de eqidade e crescimento na estratgia de investimentos dos Fundos
Estruturais. Cf. Sapir et alli (2003)
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
14 Para Riker (1987, p. 15) a vantagem do federalismo que no se opera uma unio fraca e instvel entre as partes, como
nas Alianas, nem uma submisso total, com seus problemas de fraca identidade interna, como no Imprio. O pacto de
poder situa-se, dessa forma, no meio do espectro de opes de organizao dos Estados nacionais.
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
15 O Marco Inicial do Estudo, CGEE (2006), aborda no Captulo Territrio e Desenvolvimento algumas dessas
caractersticas emergentes da nova abordagem territorial.
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
O territrio ganha agora maior expresso para ajudar a promover, neste pas
de grandes contrastes e desigualdades, uma substantiva reverso de valores e
um refinamento de estratgias que condicionam e fazem convergir as escolhas
associadas trajetria desejada de desenvolvimento.
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
Boa Vista
Macap
Equador Belm
Sao Lus
Manaus
Fortaleza
Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Peru Rio Branco Porto Velho Macei
Palmas
Aracaju
Salvador
Brasilia
Bolvia Cuiab
Goinia
B
Porto Alegre
Argentina Uruguai
49
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Boa Vista
Macap
Belm
So Luis
Manaus Fortaleza
Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Salvador
Braslia
Cuiaba
Goinia
Rio de Janeiro
So Paulo Brasil
Microrregies Geogrficas
Curitiba % de pessoas com mais de 15 anos
de idade e com menos de 4 anos
de estudo em 2000
Florianpolis 0.00 - 18.00
18.01 - 25.30
52.11 - 63.20
63.21 - 74.55
Rodovias
Fonte: IBGE - Censo Demogrfico 2000 (originalmente produzido pelo Ministrio da Integrao Nacional para a PNDR)
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
A ttulo de exemplo, toma-se o Cartograma 2, que relaciona para cada uma das
558 microrregies geogrficas a proporo da populao com mais de quinze
anos de idade e menos de quatro anos de estudo. Como esse, o Ministrio
da Integrao Nacional desenvolveu, nas mesmas bases, vrios outros
cartogramas que seguem o mesmo desenho bsico, incluindo o prprio mapa
de referncia da Poltica Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).
Boa Vista
Macap
Equador Belm
Sao Lus
Manaus
Fortaleza
1 Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Porto Velho
Peru Rio Branco Macei
Palmas
Aracaju
Salvador
Porto Alegre
Argentina Uruguai
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
Boa Vista
Macap
Belm
So Luis
Manaus Fortaleza
Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Porto Velho Macei
Rio Branco Palmas Aracaj
Salvador
Braslia
Cuiaba
Goinia
Rio de Janeiro
So Paulo
Brasil
Curitiba Microrregies Geogrficas
densidade populacional ( Hab/Km2 )
0.00 - 1.00
Florianpolis
1.01 - 11.00
11.01 - 29.00
Porto Alegre 29.01 - 54.00
54.01 - 219.00
219.01 - 5500.00
Rodovias
Fonte: IBGE - Censo Demogrfico 2000 (originalmente produzido pelo Ministrio da Integrao Nacional para a PNDR)
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Boa Vista
Macap
Equador Belm
Sao Lus
Manaus
3B Fortaleza
1 Teresina Natal
2B1 Joo Pessoa
Recife
Peru Rio Branco Porto Velho Macei
Palmas
2B2 Aracaju
Salvador
Bolvia Cuiab
Goinia Brasilia
2A
Campo Grande Belo Horizonte
3A Vitria
Paraguai Rio de Janeiro
So Paulo
Curitiba
Chile
Florianpolis
Porto Alegre
Argentina Uruguai
54
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Boa Vista
Macap
Belm
So Luis
Manaus Fortaleza
Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Porto Velho Macei
Rio Branco Palmas Aracaj
Salvador
Braslia
Cuiab
Goinia
82.53 - 95.80
95.81 - 100.00
Rodovias
Fonte: IBGE - Censo Demogrfico 2000 (originalmente produzido pelo Ministrio da Integrao Nacional para a PNDR)
Alguns outros indicadores concorrem tambm para dar suporte s linhas que
ordenam esses seis grandes compartimentos territoriais. A extensa diagonal
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
que atravessa todo o territrio, desde Porto Velho at o litoral capixaba, logo
acima de Vitria, marcando a desigualdade social em termos econmicos e de
acesso s redes de circulao, informao, proviso de servios pblicos etc.,
divide tanto o anel litorneo quanto o central.
56
Volume II - Viso Estratgica Nacional
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
58
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Boa Vista
Macap
Belm
So Luis
Manaus Fortaleza
Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Salvador
Braslia
Cuiab
Goinia
Territrios
Rio de Janeiro
So Paulo Bioma Amaznico
Centro-Oeste
Curitiba
Centro-Norte
Semi-rido
Florianpolis
Litoral Sul-Sudeste
Litoral Norte-Nordeste
Porto Alegre
59
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Boa Vista
Macap
Belm
So Luis
Manaus Fortaleza
Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Porto Velho Macei
Rio Branco Palmas Aracaj
Salvador
Braslia
Cuiab
Goinia
Rio de Janeiro
So Paulo
Curitiba Territrios
Bioma Amaznico
Florianpolis Centro-Oeste
Centro-Norte
Semi-rido
Porto Alegre
Litoral Sul-Sudeste
Litoral Norte-Nordeste
60
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Pode-se dizer que h trs desafios principais que se colocam para as sociedades
futuras. Tais desafios esto interconectados e amplificam ou provocam mudanas
abruptas, riscos e respostas no-lineares s ameaas que enfrentamos:
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
21 So questes relacionadas com o planejamento nacional sobre as quais se tem pouco ou nenhum controle, ou
ingerncia, e que restringem as possibilidades de modelar o futuro.
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
22 CADERNOS NAE. Projeto Brasil em 3 Tempos. Braslia: Ncleo de Assuntos Estratgicos da Presidncia da
Repblica, Secretaria de Comunicao de Governo e Gesto Estratgica, 2004. 120 p.
23 Os trechos compilados foram divulgados em trabalho publicado na revista Estudo Avanados (Caderno NAE,
2004), no qual os coordenadores do estudo sobre a dimenso global do projeto BR3T - Sebastio Cruz e Ricardo Sennes
- indicam algumas das linhas de fora que devero estabelecer o elo entre o sistema internacional presente e o que haver
no futuro, em um horizonte de vinte anos.
24 O termo global muito amplo. Globais so todos os processos, econmicos, sociais, polticos e culturais - alm
daqueles que emergem na relao do homem com a natureza - que transcendem o territrio de um ou de alguns
Estados.
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
25 O mtodo Delphi explora a experincia coletiva dos membros de um grupo em um processo interativo, em que se
busca a efetiva utilizao do julgamento intuitivo, com base nas opinies de especialistas e de pessoas que tenham interesse
pelo tema estudado. A consulta repetida algumas vezes at se alcanar o consenso e reduo do vis individual, de
idiossincrasias e de respostas que evidenciem ignorncia sobre o assunto abordado. O dissenso muitas vezes acatado por
representar opinio privilegiada.
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
De acordo com esse estudo, o Brasil o nico pas, dentre os BRICs, cuja
experincia de crescimento recente tem sido significativamente menor do que
as taxas projetadas. Nos ltimos 50 anos, a taxa mdia de crescimento do
PIB brasileiro chegou a 5,3%, mas vem caindo, particularmente ao longo da
ltima dcada, quando a taxa mdia de crescimento foi de 2,9%. A excessiva
dependncia do financiamento externo e o endividamento pblico durante
a crise do petrleo e durante o Plano Real tornaram o esforo de ajuste
particularmente difcil. Isso explica, em parte, a forte queda nas taxas de
crescimento. O processo de ajuste tambm causou reduo nos investimentos,
o que contribuiu para a depreciao do capital, com importantes conseqncias
para a produtividade.
Integrao Sul-Americana
As vises de futuro quanto a Amrica do Sul foram obtidas, principalmente,
a partir dos estudos realizados pelo National Intelligence Council (NIC) e
pela Iniciativa para a Integrao da Infra-estrutura Regional Sul-Americana
(IIRSA), alm de outros estudos prospectivos realizados por instituies
latino-americanas.
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
O governo Lula tem reforado a idia de que a Amrica do Sul deve ser vista
como referncia regional da poltica externa brasileira. Em seu discurso de
posse, ao identificar a construo de uma Amrica do Sul politicamente
estvel, prspera e unida como prioridade da Poltica Externa, apontou a
revitalizao do Mercosul como um meio para esse processo, e no mais
um fim em si mesmo. Afirmou, ainda, que o Brasil apoiaria os arranjos
institucionais necessrios para que possa florescer uma verdadeira identidade
do Mercosul e da Amrica do Sul.
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
Por outro lado, Brasil e Chile aparecem na maioria dos estudos em situao de
destaque: o primeiro, pelo tamanho do pas e de sua economia e, sobretudo,
pelo seu potencial de crescimento; o segundo, pelos resultados apresentados
nos ltimos anos com altos ndices de crescimento econmico.
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Nos anos 90, o Pas retoma esforos para constituir uma capacidade de
planejar com uma perspectiva de mais longo prazo e motivar pensadores
nacionais a refletirem sobre o futuro do pas e do mundo. Um exemplo disso
o documento Brasil 2020, elaborado conjuntamente com o Programa
Avana Brasil do Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso,
contendo cenrios prospectivos para um horizonte de 20 anos.
27 MP, 2002. Dentre as iniciativas dos diferentes governos, destacam-se o Plano Salte (1947), do Governo Eurico Dutra,
que foi o primeiro ensaio de planejamento econmico do Brasil; o Plano de Metas do Governo Juscelino Kubistcheck
(1956); e os Planos Nacionais de Desenvolvimento (I e II) dos governos Mdici e Geisel.
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
Para fins deste projeto, a leitura dos pressupostos da AND fornece elementos
preciosos para a eleio de premissas e determinantes nacionais que devero
orientar a abordagem da dimenso territorial do desenvolvimento nacional no
planejamento governamental de longo prazo, em particular no que se refere
carteira prioritria de projetos a serem inseridos nos prximos PPAs.
28 CDES/SRI/PR (2006).
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
Dos estudos considerados, fica claro que o grande desafio do Brasil retomar
o crescimento da economia de maneira vigorosa e permanente, reduzindo
assimetrias sociais, e, para tal, recuperar a capacidade de planejamento do
pas, em seus aspectos tcnicos, institucionais e culturais. Trata-se, portanto,
da adoo de instrumentos institucionalizados de planejamento, fundamentais
para o aperfeioamento da capacidade de pensamento estratgico do Estado.
81
Volume II - Viso Estratgica Nacional
29 Mdulo 2 Viso Estratgica Nacional; Mdulo 3 Regies de Referncia; Mdulo 4 Estudos Prospectivos Setoriais
e Temticos por Regio de Referncia.
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
A linha do tempo definida neste trabalho cobre apenas uma pequena amostra
do que est por vir. Buscou-se selecionar aqueles eventos, identificados a
partir da anlise de resultados de estudos realizados, que tm uma correlao
mais intensa com os elementos constitutivos da Viso Estratgica Nacional.
Em alguns casos, os eventos representam vises diferenciadas, porque no
estamos falando de um futuro, mas de futuros possveis.
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
1% ao ano. (2010, Foresight 2020). Emigrao de habitantes de pases ricos intensificada. (2025,
Migraes dos pases pobres para os pases ricos intensificada. WFS).
(2010, WFS). Robs e ambientes inteligentes melhoram os cuidados e a
Demografia e Infra-estrutura Social
Gripe aviria: mutao gentica provoca contgio de humanos independncia dos idosos. (2025, WFS).
para humanos e 25 milhes de pessoas podem ser infectadas. A Terra tem cerca de 8 bilhes de habitantes, 60% deles vivendo
(2012-2015, Millenium Project). em cidades. Nos pases em desenvolvimento este percentual de
70 milhes de Baby Boomers comea a se aposentar nos Estados 80%. (2027, ONU).
Unidos. (2014, Toossi)
Nvel 2007-2015 2016-2027
Um bilho de pessoas vivem em favelas, 90% nos pases em
desenvolvimento dos quais 40% na ndia ou China. (2007,
Millenium Project).
Pela primeira vez, a populao mundial urbana supera a rural. O Brasil tem 55 milhes de contribuintes e 20 milhes de
(2008, ONU). beneficirios da Previdncia Social. (2020, IPEA).
A taxa de declnio da fora de trabalho japonesa passa a ser de A populao acima de 50 anos maior do que a de jovens e
Nacional
85
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
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Volume II - Viso Estratgica Nacional
Foresight 2020).
Os empregados nas empresas pertencem a quatro geraes
O nmero de mulheres nas universidades supera o de homens.
diferentes. (2012-2015, WFS).
(2027, Millenium Project).
Passa a vigorar, nos Estados Unidos, a idade mnima de 65 anos
para aposentadoria. (2027, Giambiagi).
Haver grande evoluo nas taxas de inovao, reduzindo, cada vez mais,
o tempo entre as descobertas e suas aplicaes, entre os laboratrios e a
produo comercial, com profundos impactos na sade, segurana, negcios
e comrcio. Em outras palavras, novas concepes oriundas da convergncia
tecnolgica ou da transdisciplinaridade do conhecimento estaro em marcha,
revolucionando a base tcnico-cientfica da sociedade e mesmo os princpios
da aprendizagem e capacitao cientfica e tecnolgica.
87
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
O mercado global da nanotecnologia chega a 2,6 trilhes de qualquer lugar (ubquo). (2020, Rand).
dlares. (2012, NAE). Produo de energia a partir de hidrognio responde por 25% da
50% da populao mundial tem acesso internet. (2015, matriz energtica mundial. (2020, CGEE).
Cincia, Tecnologia e Inovao
(2010, Intel).
Biodiesel responde por 35% da matriz energtica nacional..
Brasil investe 2% do PIB em CT&I. (2010, CGEE).
(2016, CGEE)
Brasil forma 15 mil doutores por ano. (2010, CAPES).
INPE ter lanado 11 novos satlites (2020, JC Online)
Lanamento do satlite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestre
CBERS4. (2011, INPE).
Internet: novo padro de IP (Ipv6) adotado no pas. (2011, IETF).
O Brasil responsvel por 1% do mercado nanotecnolgico,
correspondendo a US$ 26 bilhes. (2012, NAE).
88
Volume II - Viso Estratgica Nacional
89
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
5.1.5 ENERGIA
A demanda de energia, at 2027, aumentar em torno de 60% em relao
a 2000, devido ao crescimento da populao mundial e ao progresso
econmico. Os combustveis fsseis respondero por 40% das emisses de
CO2, em 2020. O petrleo, o carvo e o gs natural devero permanecer
como as fontes energticas mais utilizadas, devendo esta ltima apresentar
um crescimento expressivo.
No longo prazo, a energia nuclear ser uma opo energtica importante, para
fazer face s necessidades mundiais sem a conseqente gerao de dixido
de carbono e outros poluentes da atmosfera. No entanto, alguns problemas
precisam ser resolvidos: os custos relativamente altos; os efeitos adversos
percebidos pela sociedade em relao segurana, meio ambiente e sade;
90
Volume II - Viso Estratgica Nacional
DOE).
Consumo de etanol alcana 88,6 bilhes de litros. ( 2025, CGEE).
Aumento significativo das fontes renovveis, energia nuclear e
hidrognio na matriz energtica mundial. (2027, CGEE).
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Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
5.1.6 MEIO-AMBIENTE
O aquecimento global constitui, sem dvida, um imperativo na medida em
que seu controle pelo homem de eficcia relativa e incerta e de resultados
obtidos somente no longo prazo. Os esforos para mitigao desse problema,
a serem realizados nas prximas duas ou trs dcadas, determinaro em
grande parte o aumento da temperatura global mdia no longo prazo e os
impactos correspondentes (secas, inundaes, elevao do nvel mdio dos
mares, perda de biodiversidade, alteraes em ecossistemas etc.).
92
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Vale a pena frisar que outros problemas ambientais como, por exemplo, a
anunciada escassez da gua, no so apenas imperativos da natureza, mas,
sobretudo, problemas decorrentes do padro de consumo, do planejamento
e da gesto dos recursos. Esto, portanto, associados s aes humanas,
potencialmente passveis de correo.
5.1.7 AGROINDSTRIA
Haver alimentos em quantidade suficiente para alimentar a populao mundial
em crescimento, mas a distribuio no ser igualitria e milhes de pessoas em
algumas regies do mundo (frica, Sul da sia) permanecero famintas.
Centralidade da China na China na nova dinmico dos fluxos de Agricultura representa 70% do uso da gua (2016-2027,
comrcio de alimentos. (2008-2011, Foresight Institute). Mdulo 4).
Comercializao de alimentos funcionais e nutracuticos. (2008- Maior instabilidade nas safras de commodities por causa das
Global
93
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
94
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Millenium Project).
A privacidade do cidado ameaada pela evoluo das
TICs (2012-2015, WFS)
95
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Demografia e infra- Fluxo internacional de pessoas, destruio e contato do homem com ecossistemas naturais no antropizados
FPF 2
estrutura social aumentam possibilidades de surgimento de novas doenas e pandemias associadas a doenas existentes.
Metropolizao policntrica transforma o fenmeno das cidades mundiais e requalifica a hierarquia de conexo
FPF 3
dos nodos relevantes que articulam e comandam as redes da ordem global.
Alteraes nos padres de consumo em mercados locais e globalizados induzem constituio de mecanismos
controlados pela sociedade de regulao, padronizao, normalizao, voltados para a qualidade, segurana e FPF 4
sustentabilidade de produtos industrializados e commodities.
Aumento da mobilidade pessoal e da movimentao de carga em mbitos local, regional e global leva a uma
integrao inteligente (comunicao wireless, por exemplo) e maior articulao dos sistemas de transporte
FPF 5
areo, rodovirio, ferrovirio, aquavirio e dutovirio: a logstica - entendida como vetor de produo, transporte e
processamento - redesenha as redes de infra-estrutura.
Economia e infra- Crescimento da economia global com base nas finanas e na tecnologia acirra as desigualdades de renda entre
FPF 6
estrutura logstica indivduos, potencializa conflitos na sociedade e recupera espaos de regulao estatal.
Uso intensivo de produtos derivados da biodiversidade brasileira altera padres de competitividade nas indstrias
FPF 7
de fitoterpicos, cosmticos, alimentos e produtos madeireiros.
O uso estratgico dos recursos naturais, tais como gua e outros minerais de aplicao industrial e energtica
FPF 8
acirram conflitos locais e globais.
Segmento de pequenas e mdias empresas de base tecnolgica - motor dinmico de desenvolvimento econmico
FPF 9
acoplado s reas de bio, nano e TICs e na convergncia entre elas - valoriza as dimenses intangveis do capital.
Convergncia tecnolgica (NBIC - Nano, Bio, TICs e Cogno) como elemento transformador dos sistemas de
FPF 10
produo industrial, o que requer novo perfil de recursos humanos e novo patamar de capacitao tecnolgica.
Valorizao do meio rural a partir do desenvolvimento de rotas alternativas para a produo de substncias por
FPF 11
vias biotecnolgicas, que anteriormente eram obtidas por rotas de produo qumica.
Cincia, Tecnologia
e Inovao
Conhecimento como determinante da capacidade do pas em inovar implica passar grandes contingentes de
FPF 12
pessoas de nvel mdio para nveis superiores de formao.
96
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Atingimento de limites globais de extrao e produo de derivados de fontes fsseis provocam o surgimento
Energia de estratgias agressivas de produo de energia a partir de fontes alternativas (hidrognio, nuclear, biomassa, FPF 16
elica, solar, entre outras).
Alterao das relaes e novas formas de teletrabalho com o uso intensivo de TICs ampliam as possibilidades de
FPF 17
flexibilizao e terceirizao em vrios setores da economia.
Educao e
Emprego simultneo para quatro geraes de trabalhadores reconfigura o mercado de trabalho. FPF 18
Trabalho
Competncias, habilidades e atitudes (CHA) so mais valorizadas pelo mercado de trabalho em geral,
FPF 19
reposicionando o valor da educao formal.
Uso concorrente da terra para a produo de energia e alimentos e avano das possibilidades de explorao dos
FPF 20
recursos do mar alteram padres existentes de produo e consumo de alimentos (energticos e proticos) e de energia.
Agroindstria
Baixa disponibilidade de mo-de-obra no meio rural fortalece modelos de produo de base tecnolgica e familiar
FPF 21
para o provimento de alimentos e matrias-primas alinhadas com necessidades futuras.
Integrao fsica da Amrica do Sul provoca aumento do fluxo de bens, pessoas e capital no continente, em
FPF 22
especial nas articulaes com a regio andina e caribenha.
Questes econmicas (energia), sociais (pobreza, direitos humanos) e ambientais (clima, biodiversidade,
Ordem Global e desertificao, gua) de natureza global levam ao fortalecimento de estruturas de governana multilaterais e FPF 23
Governana aumento da participao de movimentos sociais organizados.
Questes associadas aos limites do interesse pblico e da gesto privada em reas estratgicas como recursos
hdricos, biodiversidade, ordenamento territorial, entre outros implicam o desenvolvimento de novos modelos FPF 24
institucionais de gesto e governana.
97
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
98
Volume II - Viso Estratgica Nacional
EE 2 Orientar o sistema produtivo em direo a um novo padro de comportamento que favorece a inovao e a competitividade sistmica.
Fortalecer as opes integradoras da logstica, com base na multimodalidade dos transportes, na diversificao de fontes de energia e
EE 3
na integrao sul-americana.
EE 4 Superar gargalos nas telecomunicaes e promover a difuso dos servios e a incluso digital das pessoas.
Conceder prioridade s aes voltadas para a melhoria da qualidade de vida nos meios urbano e metropolitano (habitao, saneamento
EE 9
e transportes pblicos).
Buscar a universalizao e a melhoria da qualidade no atendimento populao na educao, na sade e na assistncia social,
EE 10
respeitando as diversidades tnicas, sociais e culturais.
99
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
100
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Por fim, a dcima escolha estratgica, como no poderia deixar de ser, recai
sobre o conjunto das polticas sociais, com nfase na sade, educao e
assistncia social, em busca de almejados objetivos de universalizao do
atendimento populao e de resgate da dvida social para os segmentos
menos favorecidos.
101
Volume II - Viso Estratgica Nacional
103
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
O futuro desejado para o Brasil em 2027 pode ser antevisto pela intensidade
da modificao da configurao do territrio nacional observada em 2007
frente aos impulsos provocados pelos imperativos globais, determinantes
nacionais e fatos portadores de futuro e, sobretudo pelas iniciativas
desdobradas dos vetores de desenvolvimento que incidem sobre os seis
territrios da estratgia definidos.
104
Volume II - Viso Estratgica Nacional
105
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Boa Vista
Macap
Belm
So Luis
Manaus Fortaleza
Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Porto Velho Macei
Rio Branco Palmas Aracaj
Salvador
Braslia
Cuiab
Goinia
Rio de Janeiro
So Paulo
Curitiba Brasil - Macrorregies
Renda Domiciliar Percapita 2027
392.347 - 507.864
507.865 - 1230.268
106
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Boa Vista
Macap
Belm
So Luis
Manaus Fortaleza
Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Porto Velho Macei
Rio Branco Palmas Aracaj
Salvador
Braslia
Cuiab Goinia
Rio de Janeiro
So Paulo
Brasil - Macrorregies
Curitiba Renda Domiciliar Percapita 2027
93.82 - 133.663
Florianpolis 133.664 - 220.785
220.786 - 292.222
392.347 - 507.864
507.865 - 1290.382
107
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Boa Vista
Macap
Belm
So Luis
Manaus Fortaleza
Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Porto Velho Macei
Rio Branco Palmas Aracaj
Salvador
Braslia
Cuiab
Goinia
Rio de Janeiro
So Paulo
Brasil - Macrorregies
Curitiba Renda Domiciliar Percapita 2027
90.006 - 133.663
Florianpolis 133.664 - 220.785
220.786 - 292.222
392.347 - 507.864
507.865 - 920.000
108
Volume II - Viso Estratgica Nacional
109
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Boa Vista
Macap
Belm
So Luis
Manaus Fortaleza
Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Porto Velho Macei
Rio Branco Palmas Aracaj
Salvador
Cuiab Braslia
Goinia
57.229 - 63.192
Florianpolis
47.687 - 57.228
32.094 - 47.686
Porto Alegre 23.484 - 32.093
16.753 - 23.483
15.233 - 16.752
110
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Boa Vista
Macap
Belm
So Luis
Manaus Fortaleza
Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Porto Velho Macei
Rio Branco Palmas Aracaj
Salvador
Braslia
Cuiab Goinia
47.687 - 57.288
Florianpolis
32.094 - 47.686
23.484 - 32.093
15.234 - 16.752
0.00 - 15.233
111
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
112
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Boa Vista
Macap
Belm
Manaus So Luis Fortaleza
Teresina Natal
Joo Pessoa
Recife
Rio Branco
Porto Velho Macei
Palmas Aracaju
Salvador
Cuiaba Braslia
Goinia
113
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
114
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Boa Vista
Macap
Santarm So Luis
Belm
Fortaleza
Manaus
Marab
Tabatinga Itaituba
Imperatriz
Sousa
Crajuba -
Araguana Crato - Recife
Cruzeiro do Sul Juazeiro do Norte -
Eliseu Martins
Barbalha
Porto Velho
Juazeiro Petrolina
Rio Branco Palmas
Novos macropolos
Braslia Vitria da Conquista
Aglomeraes sub-regionais
Cuiaba Montes Claros
Aglomeraes Locais
Goinia Tefilo Otoni
Aglomeraes Geopolticas
Uberlndia
Belo Horizonte
Macrorregies
Campo Grande Belm-So Lus
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Brasil Central
So Paulo
Brasil Central Ocidental
Cascavel
Curitiba Extremo Sul
Fortaleza
Chapec
Manaus
Recife
Santa Maria Porto Alegre Rio de Janeiro
Salvador
So Paulo
Territrios Estratgicos
115
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
116
Volume II - Viso Estratgica Nacional
117
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Venezuela
Guiana
Guiana
Suriname
Francesa
Colmbia Boa Vista
Oiapoque
Rorainpolis Macap
Cabea do Cachorro
Santarm
Maraj
Manaus Abaetetuba
Tef
Itaituba
Nvel Sub-regional
Cruzeiro do Sul Nvel Local
Nvel Geopoltico
Rio Branco
Macrorregies
Belm - So Luis
Manaus
Peru
118
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Transformao das dbeis redes de cidades em um sistema FP1; FP2; FP3; FP4;
VDT
urbano, adensando-as e dotando-as de capacidade de prover FP5; FP13; FP17; EE3; EE4; EE9; EE10 O1; O2; O4
14
servios e equipamentos bsicos para a populao e produo. FP18
119
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Uma leitura das diretrizes retiradas dos PPA 2008-2011 dos estados do
Amazonas e do Par demonstra existir compatibilidade entre diretrizes
e orientaes estratgicas propostas no Estudo para esse territrio. Como
exemplo, apresentam-se algumas das formulaes que guardam afinidade
com os vetores de desenvolvimento definidos para esse territrio.
ESTADO DO AMAZONAS
Desenvolvimento de logstica de exportao, visando ao aumento da competitividade;
Recuperao da capacidade cientfica e tecnolgica do Estado, visando atender s demandas tanto da indstria de tecnologia de ponta,
quanto das potenciais atividades produtivas relacionadas ao manejo da biodiversidade pelas comunidades locais do interior do Amazonas;
Incentivo formao de arranjos produtivos para o manejo sustentvel da biodiversidade do Amazonas com vistas gerao de emprego e
renda para as populaes do interior do Estado;
Promoo de infra-estrutura (transporte, energia, comunicaes) adequada s necessidades da produo e do consumo, considerando as
caractersticas de cada regio.
120
Volume II - Viso Estratgica Nacional
121
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
122
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Belm
So Luis
Sobral
Fortaleza
Mossor
Natal
Joo Pessoa
Recife
Macei
Aracaju
Salvador
Macropolos Consolidados
Novos Macro-plos
Macrorregies
Belm - So Luis
Ilhus - Porto Seguro Fortaleza
Recife
Salvador
123
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Fortalecimento e intensificao das mltiplas relaes que o FP5; FP15; FP16; FP20; FP23;
VDT 3B.2 EE3; EE5; EE6 O1; O2;
territrio mantm com o mar e os ambientes costeiros. FP24
Adensamento tecnolgico e comercial de novas e velhas FP4; FP10; FP11; FP12; FP17;
VDT 3B.3 EE1; EE2; EE4; EE7 O1; O4
cadeias produtivas regionais. FP20; FP21
Distribuio ampla de ativos estratgicos (educao, terra, FP1; FP5; FP8; FP12; FP16; EE4; EE7; EE8; EE9; O1; O2;
VDT 3B.5
infra-estrutura e cultura). FP19; FP23; FP24 EE10 O5
Nos planos de governo dos Estados do Cear, Pernambuco e Bahia podem ser
identificadas diretrizes com forte relao com os vetores de desenvolvimento
previstos para o litoral norte-nordestino:
124
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Desenvolvimento econmico e organizao do territrio com incluso social (infra-estrutura hdrica, energia, transporte e
comunicao, logstica, transporte intermunicipal, desenvolvimento urbano e regional);
ESTADO DE PERNAMBUCO
Preocupao com a interiorizao do desenvolvimento;
Democratizao do Estado (educao, cultura e diversidade, poltica de esportes, sade, direito moradia e saneamento,
saneamento bsico, segurana pblica e combate violncia, Programa Delegacias Inteligentes, Programa Segurana da
Mulher, Programa Segurana das Minorias, cidadania e direitos sociais);
ESTADO DA BAHIA
Apoio produo e melhorias habitacionais em parcerias; cooperativas urbanas e rurais; assistncia tcnica
autoconstruo; subsdios para produo de material de construo;
Coibio do desmatamento, ocupaes irregulares em reas de ocupao permanente na zona costeira, pesca predatria,
poluio das guas; corredor da Mata Atlntica;
Aumento de incentivos para APLs, TIC, redes de biotecnologia e meio ambiente, desenvolvimento de tecnologias alternativas
e limpas de energia; criao de centros de transferncia de tecnologia (CTT);
Concepo da cultura como elemento gerador de emprego e renda; financiamento da comercializao e da produo do
artesanato, regulamentao do micro crdito cultural.
125
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
126
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Santa Luzia
Marab
Imperatriz
Araguana
Floriano-Uruui
Palmas
So Felix do Araguaia
Novos Macropolos
Nvel Sub-Regional
Barreiras Nvel Local
Macrorregies
Belm-So Luis
Brasil-Central
Fortaleza
127
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Recuperao e aproveitamento das grandes extenses de terra FP8; FP14; FP15; FP16; EE1; EE2; O1; O2;
VDT 2B1.2
degradadas ou abandonadas. FP21; FP23 EE6; EE7 O3; O5
Ocupao sustentvel dos cerrados com adensamento tecnolgico FP4; FP7; FP10; FP11; FP20; EE1, EE2; O1; O3;
VDT 2B1.3
da economia agro-silvo-pastoril. FP21 EE6; EE7; EE8 O5
128
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Escolhas
Ordem Vetores Fatos Portadores de Futuro Objetivos
Estratgicas
EE3; EE4;
Fortalecimento dos novos ncleos urbanos e de sua conectividade FP1; FP3; FP5; FP13; FP17;
VDT 2B1.4 EE8; EE9; O1; O2;
interna, ampliando a oferta de servios pblicos essenciais. FP18; FP24
EE10
Montagem de uma competncia tcnico-cientfica dedicada aos FP4; FP10; FP11; FP12; EE1; EE2; O1; O3;
VDT 2B1.5
problemas do territrio FP13; FP14; FP19 EE3; EE4; EE7 O4;
A anlise da relao das estratgias previstas para esse territrio segue tambm
apoiada no plano do Estado do Par, mas com pequenas inseres oriundas
dos planos dos Estados da Bahia e do Mato Grosso. As principais linhas
diretivas dos planos estaduais esto listadas no Quadro 17:
129
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
130
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Quixad
Caxias Teresina Jaguaribe
Sudoeste Potiguar
Arcoverde
Caruaru
Serto Alagoano
Arapiraca
Petrolina-Juazeiro
Paulo Afonso
Seto Sergipano
Vitria da Conquista
Nvel Sub-Regional
Nvel Local
Montes Claros
Macrorregies
Belo Horizonte
Fortaleza
Tefilo Otoni
Recife
Salvador
131
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
132
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Dinamizao de atividades adequadas ao ambiente e s FP4; FP9; FP11; FP16; FP20; O1; O2;
VDT 2B2.2 EE2; EE7; EE8
culturas regionais. FP21 O3; O4
Adensamento da base cientfico-tecnolgica da regio, com FP7; FP9; FP10; FP11; FP12; O1; O2;
VDT 2B2.4 EE1; EE2; EE4
reforo ao ensino tcnico-profissional. FP13; FP17; FP19 O4
ESTADO DE PERNAMBUCO
Infra-estrutura para o desenvolvimento e auto-sustentabilidade hdrica (gua e saneamento; poltica de transportes; energia para o desenvolvimento;
poltica ambiental);
Democratizao do estado (educao, cultura e diversidade, poltica de esportes, sade, saneamento bsico, cidadania e direitos sociais, gesto
democrtica do estado)
Interiorizao do desenvolvimento;
ESTADO DA BAHIA
Saneamento (construo de aguadas, cisternas, reservatrios de estocagem da gua pluvial e de enxurradas na zona rural; suporte a poltica de oferta
de gua para as cidades com mais de 5 mil hab, em parceria com governos municipal e federal, atravs de sistemas de adutoras e poos artesianos);
Meio ambiente (revitalizao do rio So Francisco, saneamento ambiental; implementao de ZEE, corredores ecolgicos da caatinga, poltica florestal;
educao ambiental com estratgias para o setor formal e informal);
Transportes (melhoria da rede estadual de estradas, inclusive vicinais; criao de centros de distribuio e armazenamento; implantao do corredor
leste-oeste, especialmente de ferrovias, direcionado para os portos baianos de Aratu, Ilhus e Mara; apoio logstico construo do anel ferrovirio
de So Flix e Cachoeira, integrao do estado com o Oceano Pacfico; construo e ampliao de aeroportos);
Sade (implantao de cursos tcnicos de radiologia, sade bucal e ampliao da oferta de auxiliar e tcnico de enfermagem, implantao de cursos
de residncia mdica nos hospitais dos plos regionais).
133
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
134
Volume II - Viso Estratgica Nacional
na construo dessas novas relaes com os pases vizinhos. Por tudo isso,
consolidar a ocupao agroindustrial contempornea, diversificando-a e
ampliando suas bases de sustentao tecnolgica e financeira constitui o
outro vetor estratgico para o desenvolvimento da rea.
Cabe lembrar que o territrio conta com uma poderosa aglomerao urbana
em torno de um arco que liga Braslia, Anpolis e Goinia. De um lado, a
aglomerao disputa espaos com a fora centrpeta maior que emana do
plo de So Paulo, mas, de outro, compe-se com a rea de influncia direta
desse plo, no eixo que alcana Ribeiro Preto e da ao Tringulo Mineiro
que integra o territrio aqui considerado - e ao sul de Gois. Por essa
via, uma estrutura produtiva industrial, h muito ancorada na agropecuria,
comea a tomar forma diferente, avanando por setores de maior densidade
tecnolgica, como os do complexo metal-mecnico. Tambm crescente o
peso dos servios sofisticados que ganham terreno a partir das duas capitais
e se replicam em Campo Grande, Cuiab e nas cidades mais importantes de
Gois e do Tringulo Mineiro, como Uberlndia.
135
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Porto Velho
Alta Floresta
Vilhena
Ji-Paran
Sinop
Barra do Gara
Cuiab
Rondonpolis
Braslia
Bolvia
Goinia
Pantanal Rio Verde
Uberlndia
Campo Grande
Macropolos Consolidados
Novos Macropolos
Dourados Nvel Sub-Regional
Paraguai
Macrorregies
Brasil-Central
Brasil-Central Ocidental
136
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Desenvolvimento de Iniciativas que apontem caminhos para FP6; FP20; FP21; FP23; O1; O2;
VDT 2A.3 EE7; EE8
superar os problemas fundirios e ambientais FP 24 O3; O5
Fortalecimento dos elos que estruturam o arco Braslia-Anpolis- FP3; FP5; FP9; FP10; EE1; EE2; EE4; EE9;
VDT 2A.4 O1; O2;
Goinia e conformam a hierarquia da rede urbana do territrio. FP12; FP23 EE10
O1; O6;
Explorao de projetos comuns com pases vizinhos no esprito da FP2; FP3; FP5; FP6;
VDT 2A.5 EE3; EE8 O7
Integrao sul-americana FP8; FP22
137
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Por fim, a relao das diretrizes manifestas nos planos estaduais demonstra
sua compatibilidade com os vetores estratgicos do territrio descritos
anteriormente:
ESTADO DE GOIS
Economia competitiva e expanso de investimentos e empregos (infra-estrutura; transporte/logstica e energia; agronegcio; indstria, comrcio e servios;
minerao; turismo);
Qualidade ambiental e responsabilidade social (meio ambiente e responsabilidade social; reverso da degradao ambiental e do esgotamento dos
recursos naturais;
Educao universalizadora de oportunidades;
Conhecimento e inovao tecnolgica (cincia e tecnologia/educao superior);
Interiorizao do desenvolvimento e cidades sustentveis (desenvolvimento regional/urbano e apoio aos municpios; saneamento bsico);
Rede de proteo e incluso social (desenvolvimento e incluso social);
Economia competitiva e expanso de investimentos e empregos (comrcio exterior e relaes internacionais).
138
Volume II - Viso Estratgica Nacional
139
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Destaque especial deve ser dado aos transportes urbanos, cujos investimentos
requeridos parecem ter se iniciado. Congestionamentos, deficincias de
equipamentos e outros problemas ajudam a reforar a sensao de caos
urbano presente nas metrpoles. Dessa forma, mudar as condies de vida
dos grandes centros urbanos e construir bases mais integradoras para os
diversos segmentos sociais que convivem nesses ambientes outro vetor
fundamental ao desenvolvimento do Sudeste-Sul.
140
Volume II - Viso Estratgica Nacional
da parte mais ao sul (cartograma 22): Cascavel (PR), Chapec (SC) e Santa
Maria (RS). Com isso, uma proposta de reconfigurao das reas de influncia
anteriores passaria pela consolidao desses novos ncleos, que atuariam
tanto no reforo de fluxos mais ao interior do territrio, quanto criao de
vnculos mais estreitos com os pases vizinhos.
Governador Valadares
Norte Capixaba
Belo HorizonteIpatinga
So Jos do Rio Preto Divinpolis
Itapetininga
Paraguai Volta Redonda
Cascavel Ponta Grossa
Guarapuava Curitiba
Joinville
Chapec
Blumenau
Tubaro
Santa Maria Caxias do Sul
Porto Alegre
Bag-Uruguaiana
Pelotas
Macropolos Consolidados
Uruguai Nvel Sub-Regional
Macrorregies
Belo Horizonte
Extremo Sul
Rio de Janeiro
So Paulo
141
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Consolidao das articulaes das cidades mundiais do pas FP3; FP5; FP6;
O1; O4;
VDT 3.2 com as redes estabelecidas e plos do Cone Sul, ampliando as FP10;FP13; FP17; FP22; EE3; EE9; EE10
O6; O7
condies de insero global autnoma. FP23
Mudana nas condies de vida nos grandes centros urbanos FP1; FP2; FP3; FP4; FP6;
EE4; EE5; EE9; O1; O2;
VDT 3.4 com maior integrao social, acesso a servios pblicos e FP12; FP13; PF17; PF18;
EE10 O4;
reduo da violncia. PF19; PF23
Explorao sustentvel dos recursos do mar e dos ambientes FP5; FP15; FP16; FP20;
VDT 3.5 EE3; EE5; EE6 O1; O2;
costeiros. FP23; FP24
Por fim, uma amostra das diretrizes dos planos de governo selecionados32 serve
para apreender as relaes entre as agendas estaduais vis--vis as estratgias
previstas para esse territrio, por meio dos seus vetores de desenvolvimento:
32 Os Planos de governos considerados foram dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, So Paulo, Paran e Rio
Grande do Sul.
142
Volume II - Viso Estratgica Nacional
ESTADO DE SO PAULO
Implantao de agncias regionais de desenvolvimento;
Implantao de infra-estrutura de pesquisa regional e servios especializados;
Desenvolvimento de projetos de produo mais limpa nas indstrias paulistas;
Promoo de estudos de prospeco de demandas locais e regionais.
ESTADO DO PARAN
Criao de maiores vnculos entre os centros de P&D e o setor produtivo, da expanso da infra-estrutura porturia, da melhoria do sistema rodovirio do
Estado e do acesso de empresas locais ao crdito de longo prazo;
Ampliao do emprego, da cidadania e da solidariedade para o conjunto dos paranaenses.
143
Volume II - Viso Estratgica Nacional
7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
145
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
146
Volume II - Viso Estratgica Nacional
147
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
148
Volume II - Viso Estratgica Nacional
149
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
HARVEY (1999), D.; The limits to capital. London, Verso, 2nd edition
(1st edition, Oxford, Basil Blackwell, 1982).
150
Volume II - Viso Estratgica Nacional
151
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
152
Volume II - Viso Estratgica Nacional
153
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
154
Volume II - Viso Estratgica Nacional
155
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Participantes Instituio
Alexandre Furtado de Azevedo Ministrio do Planejamento
Alice Utida Manica Ministrio do Planejamento
Aline Diniz Amaral Ministrio de Desenvolvimento Social
Aloysio Novais de Carvalho Silva Ministrio do Planejamento
Ana Cristina G. Saraiva Ministrio da Educao
Ana Lcia Brito UFRJ
Andre Luiz Moreira Persegona IP CONSULTORES
ngela Maria Cohen Uller COPPE/UFRJ
Antnio Carlos Filgueira Galvo CGEE
Antonio Jose Teixeira CGEE
Ari Gorenstein Academia/Especialistas
Ariel Ceclio Garces Pares Ministrio do Planejamento
Armando Avena UFBA
Beatrice Kassar do Valle Ministrio do Planejamento
Belmiro Castro Filho USP
Bertha Koiffmann Becker UFRJ
Braulio Dias Ministrio de Meio Ambiente
Bruno Morreti Ministrio do Planejamento
Carlos Americo Pacheco UNICAMP
Carlos Antnio Brando UNICAMP
Carlos Augusto Grabois Gadelha FIOCRUZ
Carlos Nobre INPE
Carmem Silvia Correa Bueno CGEE
Claudio Beato UFMG
Claudio Egler UFF
Claudio Schuller Maciel UNICAMP
Clelio Campolina Diniz UFMG
Constantino Cronemberger Mendes CGEE
Cristiane Vieira Machado FIOCRUZ
157
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Participantes Instituio
Cristiano Angelis Ministrio do Planejamento
Cristina Lopes FINEP
Dalci Maria dos Santos CGEE
Dalmo Marcelo de Albuquerque Lima Consultor
Dbora Nogueira Beserra Ministrio do Planejamento
DemetriosChristofidis UNB
Durval Luiz C. Bravio Ministrio do Trabalho
Eduardo Fagnani UNICAMP
Eduardo Rodrigues da Silva Ministrio do Planejamento
Eduardo Sarmento EMBRAPA
Eduardo Tadao Takahasi UNICAMP
Elaine de Melo Xavier Ministrio do Planejamento
Elisa Malafaia Ministrio do Trabalho
Erminia Maricato USP
Ernesto Carrara Junior Ministrio do Planejamento
Esper Abro Cavalheiro CGEE
Eugenio Andrade Vilela dos Santos Ministrio do Planejamento
Fernado Rizzo CGEE
Flvia Maia Jesini CGEE
Francisco Chang Kae Jung Ministrio do Planejamento
Gerson Narcizo Ministrio do Planejamento
Gilda Massari Coelho CGEE
Guilherme Delgado IPEA
Gustavo Teixeira Lino Ministrio do Planejamento
Gustavo Viana Machado Ministrio do Planejamento
Heloisa Costa UFMG
Hugo Paulo N. L. Vieira CGEE
Igor Vinicius de Souza Geracy Ministrio do Planejamento
Isadora Louzada Hugueney Lacava Ministrio do Planejamento
Joo Carlos Machado SNSA
Jorge Guilherme Franscisconi AXIS
Jos Barat Academia/Especialistas
Jos Carlos Barreto Ministrio do Planejamento
Jos Galizia Tundisi IIE
Jos Martins Rodrigues Ministrio do Planejamento
Jos Rivaldo Melo de Frana Ministrio da Saude
Junia Santa Rosa Ministrios das Cidades
Katia Bernardo Esteves Min. Comunicaes
158
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Participantes Instituio
Leandro Freitas Couto Ministrio do Planejamento
Leila A. swerts Ministrio do Meio Ambiente
Lelio Fellows Filho CGEE
Leo Kessel Ministrio da Educao
Lucia Carvalho Pinto de Melo CGEE
Lucia Maria Modesto Pereira Ministrio do Desenvolvimento Social
Luiz Carlos R. Ribeiro Ministrio do Trabalho
Luiz Cesar Loureiro de Azeredo IPEA
Luiz Chomenko FZA
Luiz Fernado Arantes Paulo Ministrio do Planejamento
Manuel Fernando Soares Lousada Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio
Marcelo Aires EMBRAPA
Marcelo Felipe Moreira Persegona IP CONSULTORES
Marcelo Khaled Poppe CGEE
Marcelo Ottoni Durante Ministrio da Justia
Mrcia Catarina David Ministrio do Meio Ambiente
Marcio de Miranda Santos CGEE
Marcio Gimene de Oliveira Ministrio do Planejamento
Marco Antonio Moreira West Ministrio da Justia
Marco Flvio da Cunha Resende UFMG
Maria Angela Campelo de Melo CGEE
Maria Aparecida Stalivieri FINEP
Maria Carlota de Souza Paula CDS/UNB
Maria da Gloria Gohn UNICAMP
Maria do Carmo Bezerra UNB
Maria Elenita Nascimento CGEE
Maria Ieda Costa Diniz Ministrio da Educao
Maria Izabel da Costa Fonseca CGEE
Maria Jos de Freitas Ministrio do Desenvolvimento Social
Mariana Meirelles Nemrod Guimares Ministrio do Planejamento
Mario Benjamn Vera Wall Ministrio do Planejamento
Maurcio Carneiro de Albuquerque Ministrio do Planejamento
Mauro Borges Lemos UFMG
Mauro Cezar Nogueira Ministrio do Planejamento
Mauro Nogueira Ministrio do Planejamento
Neila Cruvinel Palhares CGEE
Nelia Pamplona CGEE
Olga Cristina Lopes de I. Novion Ministrio do Planejamento
159
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Participantes Instituio
Otavio Gondim Pereira da Costa Ministrio do Planejamento
Paulo Csar Gonalves Egler CGEE
Pedro Luiz de Barros Silva UNICAMP
Raquel Porto Mendes Fonseca Ministrio do Planejamento
Regina Gusmo CGEE
Ricardo Ruiz UFMG
Roberto Vizentin Ministrio do Meio Ambiente
Rodrigo Ferreira Simes UFMG
Romualdo Portela de Oliveira USP
Ronaldo C. Garcia IPEA
Rosana Barros Boani Pauluci CGEE
Silvana Macedo Ministrio do Meio Ambiente
Silvia Velho CGEE
Sofia Lerche Vieira UEC
Sonia Draibe UNICAMP
Tnia Bacelar UFPE
Tania Braga UNICAMP
Thereza Carvalho UFF
Valria Rezende de C. Ferreira Ministrio do Planejamento
Victor Alexander Contarato Burns BNDES
160
Volume II - Viso Estratgica Nacional
social.(VTD 1.2)
161
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
162
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Mudana nas condies de vida nos grandes centros urbanos com maior
integrao social, acesso a servios pblicos e reduo da violncia. (VDT 3A 4)
163
"TERRITRIO DA
Litoral Norte-Nordestiono (3B) Bioma Flotestal Amaznico (1)
ESTRATGIA"
DIMENSES
costeiros. (VTD 3B 2)
regionais. (VTD 3B 3)
inovao social.(VTD 1.2)
TERRITORIAL
Modernizao e diversificao
o planejamento integrado das
164
virtual em paralelo s relaes cotidianas entre pessoas). (FPF 13)
industrializados e commodities.(FPF 4)
Uso estratgico dos recursos naturais, tais como gua e outros minerais de
aplicao industrial e energtica acirra conflitos regionais e globais. (FPF 8)
O uso estratgico dos recursos naturais, tais como gua e outros minerais de
aplicao industrial e energtica acirra conflitos globais. (FPF 9)
"TERRITRIO DA
Serto Semi-rido Nordestino (2B2) Centro-Norte (2B1)
ESTRATGIA"
2B2 4)
2B1 3)
2B1 2)
(VDT 2B2 3)
(VDT 2B2 2)
(VDT 2B2 1)
(VDT 2B1 1)
DIMENSES
x
TERRITORIAL
Centro-Norte (2B1)
recursos humanos e novo patamar de capacitao tecnolgica.(FPF 10)
165
Universalizao da incluso digital altera profundamente os padres de educao,
comrcio, governana e de relacionamento social (Relacionamento virtual em
paralelo s relaes cotidianas entre pessoas). (FPF 13)
Uso estratgico dos recursos naturais, tais como gua e outros minerais de
aplicao industrial e energtica acirra conflitos regionais e globais. (FPF 8)
O uso estratgico dos recursos naturais, tais como gua e outros minerais de
aplicao industrial e energtica acirra conflitos globais. (FPF 9)
"TERRITRIO DA
Litoral Sudeste-Sul (3A) Centro-Oeste (2A)
ESTRATGIA"
(VDT 3A 4)
(VTD 2A 3)
DIMENSES
financeira. (VTD 2A 2)
TERRITORIAL
Consolidao da ocupao
Centro-Oeste (2A)
recursos humanos e novo patamar de capacitao tecnolgica.(FPF 10)
166
Universalizao da incluso digital altera profundamente os padres de educao,
comrcio, governana e de relacionamento social (Relacionamento virtual em
paralelo s relaes cotidianas entre pessoas). (FPF 13)
Uso estratgico dos recursos naturais, tais como gua e outros minerais de
aplicao industrial e energtica acirra conflitos regionais e globais. (FPF 8)
O uso estratgico dos recursos naturais, tais como gua e outros minerais de
aplicao industrial e energtica acirra conflitos globais. (FPF 9)
"TERRITRIO DA
Litoral Norte-Nordestiono (3B) Bioma Flotestal Amaznico (1)
ESTRATGIA"
3B 4)
DIMENSES
costeiros. (VTD 3B 2)
regionais. (VTD 3B 3)
inovao social.(VTD 1.2)
TERRITORIAL
Modernizao e diversificao
capacidade de prover servios
167
global e estimula novos sistemas de gesto integrada dos recursos hdricos.
(FPF 15)
2B2 4)
2B1 3)
2B1 2)
(VDT 2B2 3)
(VDT 2B2 2)
(VDT 2B2 1)
(VDT 2B1 1)
DIMENSES
x
TERRITORIAL
Centro-Norte (2B1)
biomassa, elica, solar, entre outras). (FPF 16)
168
global e estimula novos sistemas de gesto integrada dos recursos hdricos.
(FPF 15)
(VDT 3A 4)
(VTD 2A 3)
DIMENSES
financeira. (VTD 2A 2)
TERRITORIAL
Consolidao da ocupao
Centro-Oeste (2A)
produo de energia a partir de fontes alternativas (hidrognio, nuclear,
Energia
169
conflitos regionais e fome, mas valoriza esse recurso como uma commodity
global e estimula novos sistemas de gesto integrada dos recursos hdricos.
(FPF 15)
171
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
172
Volume II - Viso Estratgica Nacional
173
Volume II - Viso Estratgica Nacional
VDT 2A.1 Fortalecimento da malha logstica - Economia Competitiva e Expanso de - investimento em infra-estrutura e
associada aos transportes e Investimentos e Empregos (Transporte/Logstica logstica.
energia e Energia)
VDT 2A.3 Ampliao dos esforos no ensino - educao universalizadora de oportunidades - poltica social do Estado
profissional e nas competncias - Conhecimento e Inovao Tecnolgica (C&T/ - inovao e desenvolvimento tecnolgico
cientficas e tecnolgicas dedicadas Educao Superior)
- Cultura, Movimento e Cidadania (Cultura;
Esporte e Lazer)
- Planejamento, Avano de Gesto e Qualidade
dos servios Pblicos (Gesto Pblica;
Regulao de Servios Pblicos)
- Parceria Estratgia para o Desenvolvimento
(Incluso Econmica)
VDT 2A.5 Explorao de projetos comuns - Economia Competitiva e Expanso de - integrao com o mercado mundial de
com pases vizinhos no esprito da Investimentos e Empregos (Comrcio Exterior e alimentos e energia.
Integrao sul-americana Relaes Internacionais;) - incipiente expanso do mercado interno;
175
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Relaes dos vetores do Litoral Norte-Nordestino e do Semi-rido com os Planos de Governos Estaduais
Vetores Litoral
Ordem CE PE BA
Norte-Nordestino
VDT 3B.1 Promoo - Desenvolvimento Econmico - Interiorizao do - Turismo (valorizao da cultura
de setores (emprego e renda, micro Desenvolvimento: Instrumentos popular e diversidade cultural)
competitivos e pequenas empresas, de Ao - Desenvolvimento social (fomento
com alto poder desenvolvimento rural, pesca - Infra-estrutura para o de atividades econmicas, de
de gerao de e aqicultura, desenvolvimento desenvolvimento e auto- insero social pelo trabalho)
emprego e renda. industrial, modernizao do sustentabilidade hdrica (gua - Habitao (produo e
comrcio e servios, turismo e Saneamento, Poltica de melhorias habitacionais em
sustentvel) Transportes, Energia para parcerias; cooperativas urbanas
- Educao, Cincia e Tecnologia o Desenvolvimento, Poltica e rurais; assistncia tcnica
(Educao Bsica, Educao Ambiental) autoconstruo)
Superior, Educao Profissional - Sade (consrcios municipais;
Tecnolgica e Agrotcnica; CT&I) produo pblica de
medicamentos, implantao de
redes laboratoriais)
VDT 3B.3 Adensamento - Educao, Cincia e Tecnologia - Democratizao do estado - Rural (desenvolvimento rural
tecnolgico (Educao Bsica, Educao (Educao, Cultura e Diversidade, sustentvel identificado com a
e comercial Superior, Educao Profissional Direito Moradia e Saneamento, territorialidade; Reforma Agrria;
de novas e Tecnolgica e Agrotcnica; CT&I) Saneamento bsico) Agricultura Familiar; Servios de
velhas cadeias - Desenvolvimento Econmico - Desenvolvimento econmico Assistncia Tcnica e Extenso
produtivas e Organizao do Territrio com para todos Rural (ATER); Fiscalizao
regionais Incluso Social (Infra-estrutura - Interiorizao do do Trabalho Rural, Apoio a
hdrica, energia, transporte e Desenvolvimento: Instrumentos Agropecuria)
comunicao, logstica, transporte de Ao - Desenvolvimento social (idem)
intermunicipal, desenvolvimento - Educao (aumento de incentivos
urbano e regional); em C&T para APLs, TIC, redes de
biotecnologia e meio ambiente,
desenvolvimento de tecnologias
alternativas e limpas de energia;
criao de CTT)
176
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Relaes dos vetores do Litoral Norte-Nordestino e do Semi-rido com os Planos de Governos Estaduais
Vetores Litoral
Ordem CE PE BA
Norte-Nordestino
VDT 3B.5 Distribuio - Educao, Cincia e Tecnologia - Desenvolvimento econmico - Educao (idem)
ampla de ativos (idem) para todos - Transporte (idem)
estratgicos - Cultura - Interiorizao do - Sade (idem)
(educao, terra, - Desenvolvimento Econmico Desenvolvimento: Instrumentos - Cultura (conceber a cultura como
infra-estrutura e e Organizao do Territrio com de Ao elemento gerador de emprego e
cultura) Incluso Social (idem); - Democratizao do Estado (idem) renda; financiar a comercializao
- Assistncia Social e Segurana e a produo do artesanato,
Alimentar (Rede de Servios regulamentar o microcrdito
scio-assistenciais; Pessoas com cultural)
deficincias especiais; Idosos; - Turismo (idem)
Segurana familiar) - Desenvolvimento social (idem)
Vetores Serto
Ordem Semi-rido CE PE BA
Nordestino
VDT 2C.2 Dinamizao - Meio ambiente - Democratizao do estado - Meio ambiente (implementar
de atividades - Desenvolvimento Econmico (Educao, Cultura e Diversidade, ZEE, corredores ecolgicos da
adequadas ao e Organizao do Territrio com Poltica de Esportes, Sade, caatinga, poltica florestal)
ambiente e Incluso Social (idem) Saneamento bsico, Cidadania - Cultura (idem)
cultura regionais. - Planejamento e gesto e Direitos Sociais, Gesto - Turismo (idem)
- Cultura Democrtica do Estado) - Desenvolvimento social (idem)
- Desenvolvimento Econmico - Interiorizao do - Rural: (idem)
(Turismo sustentvel) Desenvolvimento: Instrumentos
de Ao
177
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Vetores Serto
Ordem Semi-rido CE PE BA
Nordestino
VDT 2C.3 Logstica voltada - Desenvolvimento Econmico - Infra-estrutura para o - Transporte (melhorar rede
para a soluo e Organizao do Territrio com desenvolvimento e auto- estadual de estradas, inclusive
dos problemas de Incluso Social (energia, transporte sustentabilidade hdrica (idem) vicinais; criar centros de
circulao. e comunicao, logstica, - Democratizao do estado distribuio e armazenamento;
transporte intermunicipal); (Gesto Democrtica do Estado) implantar corredor Leste-Oeste,
- Planejamento e gesto especialmente de ferrovias,
direcionado para os portos
baianos de Aratu, Ilhus e Mara;
apoio logstico construo do
anel ferrovirio de So Flix e
Cachoeira, integrar o estado com
o Oceano Pacfico; construo e
ampliao de aeroportos)
VDT 2C.4 Adensamento da - Educao, Cincia e Tecnologia - Democratizao do estado (idem) - Educao (idem)
base cientfico- (Educao Bsica, Educao - Interiorizao do - Sade (idem)
tecnolgica da Superior, Educao Profissional Desenvolvimento: Instrumentos
regio. Tecnolgica e Agrotcnica; CT&) de Ao
- Cultura
- Sade
VDT 2C.5 Esforo decisivo - Educao, Cincia e Tecnologia - Democratizao do estado (idem) - Educao (escola de tempo
em educao e (idem) - Interiorizao do integral; bibliotecas em escolas
ensino tcnico- Desenvolvimento: Instrumentos estaduais abertas comunidade;
profissional de Ao ampliar redes de escolas tcnicas;
fortalecimento dos programas
de ps-graduao e atrair
novos investimentos federais
para implantao de novas
universidades e escolas tcnicas
federais)
- Meio Ambiente (educao
ambiental com estratgias para o
setor formal e informal)
- Sade (implantar cursos tcnicos
de radiologia, sade bucal e
ampliao da oferta de auxiliar e
tcnico de enfermagem, implantar
cursos de residncia mdica nos
hospitais dos plos regionais)
- Turismo (programa de
qualificao tecnolgica)
178
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Relao dos vetores Bioma Amaznico (Territrio Estratgico 1) com o PPA Estadual
VDT 1.1 Revoluo tcnico-cientfica associada Conservao dos ecossistemas como -Fortalecer o Plo Industrial de Manaus
biodiversidade, para valorizar princpio da estratgia econmica; com foco na produo de componentes
decisivamente os produtos da floresta e valorizao dos recursos naturais, sociais eletrnicos, e o desenvolvimento de
suas guas e culturais para o desenvolvimento. logstica de exportao.
-Recuperar a capacidade cientfica e
tecnolgica no Estado visando atender
s demandas tanto da indstria de
tecnologia de ponta, quanto das
potenciais atividades produtivas
relacionadas ao manejo da biodiversidade
pelas comunidades locais do interior do
Amazonas.
VDT 1.2 Empreendedorismo regional abrindo Universalizao dos servios essenciais; -Incentivar a formao de arranjos
espao para novas fronteiras de inovao garantia de oportunidades a todos e produtivos para o manejo sustentvel da
social. garantia de renda como resultado de biodiversidade do Amazonas com vistas
dinamizao e diversificao econmica. gerao de emprego e renda para as
Buscar novo modelo de desenvolvimento populaes do interior do Estado.
econmico, por meio da diversificao da -Promover a integrao das aes
matriz produtiva existente e dinamizao desenvolvidas pelos rgos de governo,
das zonas de conservao. com vistas implementao sinrgica e
Diversificar a matriz produtiva existente bem sucedida do Programa Zona Franca
nos espaos de expanso e consolidao, Verde em todas as suas dimenses:
buscando os objetivos de: social, econmica e ambiental.
Contribuir com os supervits comerciais -Incentivar a criao e o fortalecimento de
do Brasil expanso e agregao de valor micro e pequenas empresas, com vistas
no setor minerrio; fortalecimento do substituio da importao de produtos
turismo; agronegcio diferenciado e de baixa complexidade tecnolgica, bem
regulado; como reduo da informalidade das
Ampliao do mercado de consumo empresas e seus trabalhadores.
de massa: apoio a agricultura familiar -Criar condies para o aproveitamento
na gerao de alimentos; polticas de do potencial turstico-ecolgico e cultural
emprego e renda articuladas com a amazonense, com vistas gerao de
economia solidria; apoio aos Arranjos oportunidades de trabalho e renda.
Produtivos Locais como prioridade na -Implementar estratgia de segurana
poltica industrial e de inovao; alimentar na entre-safra do pescado para
Dinamizar a nova economia scio- atender as populaes mais carentes.
ambiental
Superar os limites dos piores indicadores
sociais e de oferta de servios pblicos;
VDT 1.3 Logstica integrada e adequada s Convergncia territorial como mtodo de -Prover infra-estrutura (transporte,
especificidades da regio, envolvendo o orientao da alocao dos investimentos energia, comunicaes) adequada s
planejamento integrado das atividades de pblicos e privados com vistas a uma necessidades da produo e do consumo.
produo, circulao e processamento da organizao do territrio mais equilibrada;
produo. Adequao da estratgia para cada
realidade regional, respeitando os
aspectos scio-ambientais.
179
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Relao dos vetores Bioma Amaznico (Territrio Estratgico 1) com o PPA Estadual
VDT 1.4 Transformao das dbeis redes Integrao de polticas e programas, -Melhorar a qualidade e a humanizao
de cidades em um sistema urbano, visando otimizar os resultados da do atendimento em sade, com nfase
adensando-as e dotando-as de aplicao dos recursos pblicos, por na recuperao e construo da infra-
capacidade de prover servios e meio da convergncia territorial e da estrutura hospitalar de mdia e alta
equipamentos bsicos para a populao focalizao em torno de pblico alvo complexidade em plos regionais e na
e produo. delimitado; municipalizao da ateno bsica.
-Melhorar as condies de moradia e
saneamento bsico e assegurar o uso
sustentvel dos recursos hdricos.
-Implantar um novo modelo de escola,
tendo como foco a qualidade do ensino.
-Melhorar a segurana da populao
com implementao de polticas pblicas
integradas de preveno violncia.
VDT 1.5 Inovao institucional relacionada ao - Atuao articulada com a estratgia -Implementar, em parceria com governo
fortalecimento da presena do Estado e nacional; federal, municpios e poderes judicirio
de seus instrumentos de ordenamento - Coexistncia de duas economias, e legislativo, polticas integradas para
como o zoneamento ecolgico- identificadas no espao delimitado pelo soluo das questes fundiria, indgena
econmico. Macrozoneamento Ecolgico-Econmico: e ambiental.
i) Matriz produtiva existente ocupando -Implementar um novo modelo de gesto
at 35% do territrio paraense; ii) Nova pblica para o Estado do Amazonas
Economia Scio-Ambiental (Economia orientado para o cidado e pautado pela
Amaznida) ocupando, no mnimo, 65% transparncia, participao e controle da
do territrio paraense sociedade.
-Recuperar a capacidade de
planejamento e gesto do Estado
com foco na incorporao de tcnicas
modernas de gesto e na qualificao
dos servidores.
-Ampliar capacidade de financiamento
das aes governamentais, mediante
estabelecimento de parcerias com
Governo Federal, Iniciativa Privada e
Organizaes No-Governamentais.
Relao dos vetores Centro-Norte (Territrio Estratgico 2B1) com o PPA 2008-2011 Estadual
Ordem Vetores PA
VDT 2B1.1 Uso intensivo e ampliao da logstica disponvel -Novo modelo de desenvolvimento econmico, diversificao da matriz
com a estruturao de uma economia minero- produtiva e dinamizao das zonas de conservao, novo marco legal de
agroindustrial ativa. regularizao de atividades, gerao de emprego e renda, investimentos
para aumento de produtividade inovadora e maior presena em mercados,
com compromisso de consistncia fiscal.
VDT 2B1.2 Recuperao e aproveitamento das grandes -Diversificar a matriz produtiva existente nos espaos de expanso e
extenses de terra degradadas ou abandonadas. consolidao, buscando os objetivos de:
-Dinamizar a nova economia scio-ambiental, com a melhoria da qualidade
de vida e gesto pblica descentralizada;
-Superar os limites dos piores indicadores sociais e de oferta de servios
pblicos
180
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Relao dos vetores Centro-Norte (Territrio Estratgico 2B1) com o PPA 2008-2011 Estadual
Ordem Vetores PA
VDT 2B1.3 Ocupao sustentvel dos cerrados com -Conservao dos ecossistemas como princpio da estratgia econmica;
adensamento tecnolgico da economia agro-silvo- valorizao dos recursos naturais, sociais e culturais para o desenvolvimento.
pastoril. -Universalizao dos servios essenciais; garantia de oportunidades a todas
e todos e garantia de renda como resultado de dinamizao e diversificao
econmica.
-Convergncia territorial como mtodo de orientao da alocao dos
investimentos pblicos e privados com vistas a uma organizao do territrio
mais equilibrada;
-Adequao da estratgia para cada realidade regional, respeitando os
aspectos scioambientais.
-Produtos e servios gerados pela nova economia pressupondo conservao
dos ecossistemas existentes e valorizao dos servios ambientais;
VDT 2B1.4 Fortalecimento dos novos ncleos urbanos e de sua -Integrao de polticas e programas, visando otimizar os resultados da
conectividade interna, ampliando a oferta de servios aplicao dos recursos pblicos, por meio da convergncia territorial e da
pblicos essenciais. focalizao em torno de pblico alvo delimitado;
VDT 2B1.5 Montagem de uma competncia tcnico-cientfica -Atuao articulada com a estratgia nacional;
dedicada aos problemas do territrio -Coexistncia de duas economias, no espao delimitado pelo
Macrozoneamento Ecolgico-Econmico: i) Matriz produtiva existente
ocupando at 35% do territrio; ii) Nova Economia Scio-Ambiental
(Economia Amaznida) ocupando, no mnimo, 65% do territrio paraense.
181
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Relao dos vetores do Litoral Sudeste-Sul (Territrio 3A) com os Planos de Governos e PPA Estaduais
PR (PPA 2004-
Ordem Vetores MG RJ RS SP (PPA 2004-2007)
2007)
VDT Fortalecimento - Pessoas - Gesto pblica - Inovao, Cincia Educao, Do ponto de vista dos
3A.1 das instrudas, com tecnologia e Tecnologia Inovao objetivos estratgicos,
competncias qualificadas e da informao (Interiorizao e Cultura: a nfase estar
em CT&I, saudveis (Ensino comunicao a do processo de articulao de centrada:
mobilizando-as fundamental e servio do cidado gerao tecnolgica programas que I - na reduo do
para apoiar mdio, Ensino (Governo Eletrnico e difuso da assegurem o custo como uma das
bases de C,T&I superior, Cultura, e Modernizao da inovao) desenvolvimento condies principais
de outras Sade, Esportes) Gesto, Estado Digital, - Tecnologia da cientfico e de melhoria da
partes do Pas. - Empresas Incluso digital, informao tecnolgico competitividade
dinmicas e Fomento ao Setor - Educao no Estado e sistmica visando
inovadoras: de Tecnologia da - Modernizao da uma maior atrao de novos
pacto pela Informao) gesto pblica e capacitao da investimentos e
competitividade - Desenvolvimento governo eletrnico sua populao, sem comprometer o
(Infra-estrutura Econmico Infra - Associativismo, uma vez que equilbrio fiscal;
de transporte -Estrutura Logstica cooperativismo e tais fatores so, II - na reduo das
e logstica, (Energia, Aeroportos, redes na atualidade, desigualdades sociais
Programas de Portos, Ferrovias e determinantes no s como um dos
C&T, Programas Rodovias); Formao para a aspectos da reduo
de fomento e Qualificao de Mo competitividade do custo, mas tambm
produtivo, de Obra (Qualificao econmica. pela melhoria contnua
Desenvolvimento Profissional, Educao da qualidade de vida
agrcola, Energia, Superior, Ensino da populao paulista;
Emprego, Turismo) Profissional) III - na reduo
- Equidade entre - Cincia e Tecnologia das desigualdades
pessoas e regies (Desenvolvimento regionais;
(Programas Cientfico, A Inovao IV - na qualificao de
destinados aos Tecnolgica, Cincia sua mo-de-obra.
segmentos sociais e Tecnologia para
mais vulnerveis, o Desenvolvimento
Desenvolvimento Regional, Atualizao
metropolitano, Permanente de
regional e Professores)
consolidao da
rede de cidades)
182
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Relao dos vetores do Litoral Sudeste-Sul (Territrio 3A) com os Planos de Governos e PPA Estaduais
PR (PPA 2004-
Ordem Vetores MG RJ RS SP (PPA 2004-2007)
2007)
VDT Consolidao - Empresas - Transportes (Rede - Tecnologia da -Infra-estrutura e Estratgias principais:
3A.2 do dinmicas e atual de transportes, informao meio ambiente: Busca de sintonia
policentrismo inovadoras (idem) Transporte rodovirio) - Modernizao da criao de estreita das aes do
apoiado na - Equidade entre - Gesto pblica gesto pblica e maiores vnculos PPA s demandas e
qualidade pessoas e regies com tecnologia governo eletrnico entre os centros potencialidades das
da logstica (Segurana da informao - Agropecuria de P&D e o setor diferentes regies do
existente alimentar, Reforma comunicao a servio (rea de produtivo, da territrio do Estado
olhando as agrria). do cidado (idem) Biotecnologia; expanso da Ao mais articulada
redes do Cone - Desenvolvimento Controle da infra-estrutura entre os diferentes
Sul. Economico sanidade animal porturia, rgos de Governo. A
(interiorizao do e vegetal; da melhoria atuao integrada dos
desenvolvimento Diversificao do sistema instrumentos setoriais
econmico, de culturas; rodovirio do de ao promove
Petrleo, Gs e Cooperativismo e Estado e do maior eficincia das
Recursos Minerais, associativismo) acesso de polticas pblicas.
Petroqumica, Plsticos - Exportaes empresas locais Melhoria da
e Qumica, Indstria (Estimular ao crdito de interface com o
Naval e Mercante, fortemente o longo prazo. setor privado e
Agricultura, Pecuria e aumento do valor administraes
Pesca); Infra -Estrutura agregado das municipais de modo a
Logstica (Energia, exportaes) potencializar parcerias
Aeroportos, Portos, - Transportes e e investimentos no
Ferrovias e Rodovias) Sistemas Logsticos Estado.
(Recuperar a Promoo da
capacidade de articulao e
investimento do convergncia dos
Tesouro; captao programas do Governo
de novos recursos Federal com os do
internacionais e Plano Plurianual do
desenvolvendo Estado
solues de
parceria com a
iniciativa privada
e os municpios
(como nos casos de
PPPs e Pedgios
Comunitrios)
- Turismo
- Modernizao da
gesto pblica e
governo eletrnico
183
Estudo da Dimenso Territorial para o Planejamento
Relao dos vetores do Litoral Sudeste-Sul (Territrio 3A) com os Planos de Governos e PPA Estaduais
PR (PPA 2004-
Ordem Vetores MG RJ RS SP (PPA 2004-2007)
2007)
VDT Aprimoramento - Equidade entre - Desenvolvimento - Tecnologia da -Expanso Iniciativas para
3A.3 da estrutura pessoas e regies Economico informao Produtiva - aprimorar polticas
scio-produtiva (idem) (Interiorizao do - Modernizao da estmulos regionais:
e estmulo a - Cidades limpas desenvolvimento gesto pblica e ampliao Articular a
projetos de e seguras econmico, governo eletrnico de sua base implantao de
integrao com (Segurana Infra -Estrutura - Agropecuria produtiva agncias regionais de
pases vizinhos. pblica) Logstica (Energia, (idem) (agricultura, desenvolvimento;
- Empresas Aeroportos, Portos, - Exportaes indstria, Criar condies
dinmicas e Ferrovias e Rodovias) (Estimular comrcio, de competitividade,
inovadoras: - Gesto pblica fortemente o servios) via identificando e
pacto pela com tecnologia aumento do valor crescimento dos monitorando as aes
competitividade da informao agregado das investimentos para a eliminao
(idem) comunicao a servio exportaes) e aumento da de gargalos que
do cidado (idem) - Transportes e produtividade restringem as
- Transportes (Rede Sistemas Logsticos oportunidades
atual de transportes, (idem) regionais;
Transporte rodovirio) - Turismo Implantar infra-
estrutura de pesquisa
regionais e servios
especializados;
Promover a
implantao de
processos que
incorporem proteo
ambiental e a
segurana industrial;
Promover o
aprimoramento tcnico
aos municpios e
gesto;
Desenvolver projetos
para orientar a
aplicao de recursos
de fundos regionais;
184
Volume II - Viso Estratgica Nacional
Relao dos vetores do Litoral Sudeste-Sul (Territrio 3A) com os Planos de Governos e PPA Estaduais
PR (PPA 2004-
Ordem Vetores MG RJ RS SP (PPA 2004-2007)
2007)
VDT Mudana nas - Cidades limpas - Turismo - Associativismo, -Emprego, Desenvolver projetos
3A.4 condies e seguras (Desenvolvimento cooperativismo e Cidadania e de produo mais
de vida nos (Segurana Institucional, redes Solidariedade limpa nas indstrias
grandes centros pblica, Habitao, InfraEstrutura de - Turismo - ampliao do paulistas;
urbanos Saneamento, Meio Apoio, Fomento ao - Educao emprego, da Promover articulao
com maior ambiente) Turismo, Sistema de - Segurana cidadania e da dos programas
integrao - Equidade entre Informao ao Turista, - Sade solidariedade de atendimento
social pessoas e regies Promoo e Marketing - Saneamento para o s comunidades
(idem) do Turismo) - Habitao conjunto dos indgenas.
- Pessoas - Defesa civil - Igualdade social e paranaenses. Desenvolver
instrudas, - Cultura terceiro setor - Gesto estudos, pesquisa e
qualificadas e - Transportes (Rede - Inovao, Cincia Do Estado - monitoramento de
saudveis (idem) atual de transportes, E Tecnologia promover a regies sujeitas a
Transporte rodovirio, (Interiorizao reestruturao situaes de risco;
Barcas, Trens, Metr, do processo de da administrao Apoiar a implantao
Integrao) gerao tecnolgica pblica, do sistema integrado
- Desenvolvimento e difuso da ampliando de hidrometeorologia
Economico (idem) inovao) sua eficincia, do ESP;
- Energia eficcia e Promover estudos
- Indstria, efetividade; de prospeco de
Comrcio e ampliar a demandas locais e
Servios (Poltica de capacidade de regionais.
Fomento agrcola; gesto do Estado
Polticas de
fomento industrial;
Combinar polticas
de promoo da
competitividade nos
setores tradicionais
com polticas de
estmulo para
a capacitao
competitiva
das empresas
e para novos
investimentos)
185
SPI Ministrio
do Planejamento