Manuscrito 512
Manuscrito 512
Manuscrito 512
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2 4 POSSVEL INTERPRETAO DAS INSCRIES NO MANUSCRITO 512
escal-la, e transp-la foi possvel apenas por acaso, pelo 2.1 A Moeda de Ouro e O Rapaz Ajoe-
fato de um negro que acompanhava a comitiva ter feito lhado
caa a um animal e encontrado na perseguio um cami-
nho pavimentado em pedras que passada por dentro da O nico objeto mencionado pela expedio de bandei-
montanha rumo a um destino ignorado. rantes, que foi encontrado ao acaso, e descrito cuidado-
Aps atingir o topo da montanha de cristal os bandeiran- samente na carta consiste em uma grande moeda confec-
tes avistaram uma grande cidade, que a princpio con- cionada em ouro. Tal objeto, de existncia e destino in-
fundiram com alguma pole j existente da costa brasi- cgnitos, trazia emblemas em sua superfcie: cravados
leira e devidamente colonizada e civilizada, todavia ao na pea havia em uma face o desenho de um rapaz ajoe-
inspecion-la vericaram uma lista de estranhezas entre lhado, e no reverso combinados permaneciam as imagens
ela e o estilo local, alm do fato de estar em alguns tre- de um arco, uma coroa, e uma echa.
chos completamente arruinada, e absoluta e totalmente
vazia: seus prdios, muitos deles com mais de um andar
jaziam abandonados e sem qualquer vestgio de presena 2.2 Trechos integrais do Manuscrito 512
humana, como mveis ou outros artefatos.
A entrada na cidade era possvel apenas por meio de so- (...) collumna de pedra preta de grandeza extraordinaria,
mente um caminho, macadamizado, e ornado na entrada e sobre ella huma Estatua de homem ordinario, com huma
com trs arcos, o principal e maior ao centro, e dois me- mao na ilharga esquerda, e o brao direito estendido, mos-
nores aos lados; o autor do texto expedicionrio observa trando com o dedo index ao Polo do Norte; em cada canto
que todos traziam inscries em uma letra indecifrvel no da dita Praa est uma Agulha, a imitao das que uza-
alto, que lhes foi impossvel ler dada a altura dos arcos, e vo os Romanos, mas algumas j maltratados, e partidos
menos ainda reconhecer. como feridas de alguns raios. (...)
pelos caldeus nas suas impresses em tesouros escondi- Relao histrica de uma occulta e grande povoa-
dos, entre outros usos[2][3] ). So lidas e traduzidas como o antiqussima sem moradores, que se descobriu
segue:[4][5] no anno de 1753, nos sertes do Brazil ; copiada de
um manuscripto da Bibliotheca Publica do Rio de
1. Kuphis -- Ptolomaico corrupto: Perfumes de Fra- Janeiro. Em: Revista do Instituto Histrico e Geo-
grncia. grco do Brasil, Tomo I, 1839, p. 150-. (em linha,
contedo, PDF, 21MB)
2. Hedysmos -- Ptolomaico corrupto: Ervas Arom-
ticas e Temperos.
6 Ligaes Externas
3. Khrys Phlkioun -- Alfabeto de Scorpio: Tesouraria
de Ouro.
Manuscrito 512, digitalizado em alta resoluo, in-
4. Asem Ephedria -- Ptolomaico corrupto: Casa- tegralmente pela Biblioteca Nacional.
guarda para barras de prata no-estampadas.
Langer, Johnni (2002). A Cidade Perdida da
Bahia: mito e arqueologia no Brasil Imprio: 126
152. doi:10.1590/S0102-01882002000100008.
5 Referncias ISSN 1806-9347. Consultado em October 19, 2013
Verique data em: |access-date= (ajuda)
[1] Paula Filho, Diomrio Gervsio de. Manuscrito 512. (em
linha) Paula Filho, Diomrio Gervsio de. Manuscrito 512.
(em linha)
[2] (em ingls) Section. VIII. The alphabet of Scorpio, (v.
orig. p. 61.) This alphabet was very much used by the
Chaldeans in their impressions on hidden treasures, and
in their books and writings concerning the secret inu-
ence of the planet Mars. This alphabet was transmitted
by spiritual inspiration through Marshimine to the sooth-
sayer Arbiasios, the Nabathean. (Ahmed ibn 'Ali ibn al
Mukhtar ibn 'Abd al Karim)
[3] (em ingls) Ahmed ibn 'Ali ibn al Mukhtar ibn 'Abd al
Karim (called Ibn Wahshiyah). Ancient alphabets & hi-
eroglyphic characters explained: with an account of the
Egyptian priests, their classes, initiation, & sacrices, in
the Arabic language. W. Bulmer & co., 1806. pp. [11],
61. (Livro Google)
[4] (em ingls) Childress, David Hatcher. Lost cities & an-
cient mysteries of South America. Book 3 of Lost cities
series. Adventures Unlimited Press, 1986. P. 294. (em
linha)
5.1 Bibliograa
ANNIMO. Relao histrica de uma oculta e
grande povoao antiqussima sem moradores, que
se descobriu no ano de 1753. Na Amrica [...] nos
interiores [...] contiguos aos [...] mestre de campo
e sua comitiva, havendo dez anos, que viajava pelos
sertes, a ver se descobria as decantadas minas de
prata do grande descobridor Moribeca, que por culpa
de um governador se no zeram patentes, pois que-
ria uzurpar-lhe esta glria, e o teve preso na Bahia
at morrer, e caram por descobrir. Veio esta not-
cia ao Rio de Janeiro no princpio do ano de 1754..
Bahia/Rio de Janeiro: Fundao Biblioteca Nacio-
nal do Brasil, documento n. 512, 1754.
4 7 FONTES DOS TEXTOS E IMAGENS, CONTRIBUIDORES E LICENAS
7.2 Imagens
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png Licena: Public domain Contribuidores: Relao histrica de uma occulta e grande povoao antiqussima sem moradores, que se
descobriu no anno de 1753, nos sertes do Brazil ; copiada de um manuscripto da Bibliotheca Publica do Rio de Janeiro. In: Re-
vista do Instituto Histrico e Geogrco do Brasil, Tomo I, 1839, p. 150-. (online, contents, PDF, 21MB) Artista original: Des-
conhecido<a href='//www.wikidata.org/wiki/Q4233718' title='wikidata:Q4233718'><img alt='wikidata:Q4233718' src='https://upload.
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//www.wikidata.org/wiki/Q4233718' title='wikidata:Q4233718'><img alt='wikidata:Q4233718' src='https://upload.wikimedia.
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