O Que A Bíblia Tem A Dizer Sobre Disciplina Na Igreja
O Que A Bíblia Tem A Dizer Sobre Disciplina Na Igreja
O Que A Bíblia Tem A Dizer Sobre Disciplina Na Igreja
excomunho?
Pergunta: "O que a Bblia tem a dizer sobre disciplina na igreja / excomunho?"
Resposta: Excomunho a remoo formal de um membro de uma igreja e a separao
informal da companhia daquele ex-membro. Mateus 18:15-20 descreve o procedimento
e a autoridade da igreja para fazer isso. Essa passagem ensina que um indivduo
(geralmente a parte ofendida) para se dirigir quele que o ofendeu. Se ele/ela no se
arrepender, ento duas ou trs devem ir confirmar a situao e a recusa de
arrependimento. Se ainda no h arrependimento, o caso deve ser levado diante da
igreja. Esse processo nunca "desejvel", do mesmo modo que um pai nunca tem gosto
em ter que disciplinar seus filhos. No entanto, frequentemente uma necessidade. O
propsito no de ser malvado ou demonstrar um atitude de sou mais santo que voc.
Particularmente, para ser feito em amor por aquela pessoa, em obedincia e honra a
Deus, e com temor devoto pelo bem das outras pessoas na igreja.
A Bblia nos d um exemplo da necessidade de excomunho em uma igreja local, a
igreja na cidade de Corinto (1 Corntios 5:1-13). Nessa passagem, o Apstolo Paulo
tambm ensina alguns motivos por trs do uso bblico de excomunho. Uma razo (no
encontrada diretamente na passagem) pelo testemunho de Jesus Cristo (e Sua igreja)
diante dos incrdulos. Quando Davi pecou com Bate-Seba, uma das consequncias de
seu pecado que Deus menciona que o nome do nico Deus verdadeiro blasfemado
pelos inimigos de Deus (2 Samuel 12:14). Um segundo motivo que pecado como
cncer; se permitido a existir, espalha pelo corpo da mesma forma que um pouco de
fermento faz levedar toda a massa (1 Corntios 5:6-7). Paulo tambm explica que Jesus
nos salvou para que possamos ser separados do pecado, para que possamos ser "sem
levedura" ou livres daquilo que faz apodrecer espiritualmente (1 Corntios 5:7-8). O
desejo de Cristo para a Sua noiva, a Igreja, que ela seja santa e irrepreensvel (Efsios
5:25-27). Excomunho tambm para o bem a longo prazo do que est sendo
disciplinado pela igreja. Paulo, em 1 Corntios 5:5, explica que excomunho uma
forma de entregar a Satans para a destruio da carne, a fim de que o esprito seja
salvo no Dia do Senhor {Jesus}. Isso significa que de alguma forma excomunho pode
envolver Deus usando Satans (ou um de seus demnios) como uma ferramenta de
disciplina para fisicamente trabalhar na vida do pecador para que verdadeiro
arrependimento possa acontecer em seu corao.
s vezes a ao disciplinar da igreja bem sucedida em trazer aflio e verdadeiro
arrependimento. Quando isso acontece, o indivduo capaz de ser restaurado
comunho. Aquele envolvido na passagem de 1 Corntios 5 se arrependeu, e Paulo
encorajou a igreja a restaur-lo comunho da igreja (2 Corntios 2:5-8). Infelizmente,
a ao disciplinar, mesmo quando feita em amor e da forma correta, nem sempre bem
sucedida em fazer com que tal restaurao acontea, mas ainda necessria para
realizar os outros bons propsitos acima mencionados.
Provavelmente todos ns j fomos testemunhas do comportamento de uma criana que
permitida a fazer tudo o que quer com pouca (s vezes nenhuma) disciplina. No nada
bonito de se ver! Nem tal forma de paternidade, pois desgraa a criana a um futuro
triste. Tal comportamento vai atrapalhar a criana de formar relacionamentos
significantes e de atuar bem em qualquer tipo de ambiente, quer seja socialmente ou em
uma profisso. Da mesma forma, disciplina na igreja, mesmo que no seja prazerosa ou
fcil, no s necessria, mas um ato de amor tambm. Alm disso, comandada por
Deus.
https://www.gotquestions.org
/Portugues/disciplina-naigreja.html
Disciplina na Igreja
Pr. Joo A. de Souza Filho
Disciplina na Igreja
Introduo
Nossas igrejas esto sempre tendo problemas relacionados disciplina
de membros. Se a igreja fiel e bblica ao disciplinar, h a necessidade
de que todos os membros compreendam as bases bblicas para tanto; se
a igreja falha, necessrio que todos se conscientizem das razes
dadas pelas Escrituras para a aplicao da disciplina e dos perigos e
conseqncias de negligenci-la. Esse , portanto, um tema sempre
relevante. No se trata de um caminho opcional para a administrao
da igreja, mas de uma trilha necessria, que deve ser entendida,
acatada, apoiada e aplicada, para que tenhamos sade espiritual em
nosso meio.
O exerccio da disciplina na igreja algo to importante que o
reformador Joo Calvino a considerou, ao lado da proclamao da
Palavra e da administrao dos sacramentos, uma das marcas que
distinguem a igreja verdadeira da falsa. Ou seja, na igreja falsa no
somente est ausente a pregao das inspiradas Escrituras e os
sacramentos so antibblicos, ou incorretamente administrados, mas ela
negligente, tambm, na preservao de sua pureza moral e
doutrinria. A igreja, s vezes, no segue os passos e objetivos de
disciplina eclesistica delineados na Palavra de Deus. Quando
negligencia essa rea, passa a abrir mo da identidade peculiar dos seus
membros, perante o mundo. O resultado que a autoridade na pregao
real.
h. O objetivo final - No podemos esquecer o objetivo final de Paulo
com a disciplina, especificado no versculo 5: "...a fim de que o esprito
seja salvo no Dia do Senhor Jesus." O objetivo era a salvao daquela
alma disciplinada. Essa deve ser tambm a nossa viso: conscincia da
necessidade da disciplina, percepo dos perigos da sua falta de
aplicao, apoio sua aplicao correta no caso de comportamento
anticristo contumaz, orao e desejo de arrependimento pelo
disciplinado.
2. A autodisciplina e o ensino de Jesus sobre os passos da disciplina
na igreja
Jesus Cristo, em Mateus 18.15-22, nos deu, de uma forma bem
detalhada e inteligvel, os passos necessrios para o exerccio da
disciplina corporativa (na igreja). Entretanto, antes que o pecado se
concretize em aes contra algum e antes que atinja um carter
pblico, a Palavra de Deus nos d admoestaes sobre o exerccio da
autodisciplina. A palavra grega traduzida como temperana ou
autocontrole (egkratea - um dos aspectos do fruto do Esprito, em Gl
5.23) significa, apropriadamente, a disciplina exercida pela prpria
pessoa, quer pelo estabelecimento de limites prprios, que no devem
ser ultrapassados, quer na avaliao dos prprios pensamentos e
atitudes que, se concretizados, prejudicariam algum e desagradariam a
Deus. O livro de Provrbios nos fala sobre a importncia de controlar
nosso prprio esprito (16.32), nossa lngua (17.27 - "reter as palavras")
e nossa ira (19.11 - "tardio em irar-se" na Verso Corrigida).
Certamente o exerccio coerente da autodisciplina, na vida dos
membros da igreja, reduz a necessidade da disciplina eclesistica.
O texto de Mateus 18.15-22, diz o seguinte:
Se teu irmo pecar contra ti, vai argi-lo entre ti e ele s. Se ele te
ouvir, ganhaste a teu irmo. Se, porm, no te ouvir, toma ainda
contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou
trs testemunhas, toda palavra se estabelea. E, se ele no os atender,
dize-o igreja; e, se recusar ouvir tambm a igreja, considera-o como
gentio e publicano.
Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra ter sido ligado
nos cus, e tudo o que desligardes na terra ter sido desligado nos
cus.
Em verdade tambm vos digo que, se dois dentre vs, sobre a terra,
concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem,
ser-lhes- concedida por meu Pai, que est nos cus. Porque, onde
estiverem dois ou trs reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.
Ento, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, at
quantas vezes meu irmo pecar contra mim, que eu lhe perdoe?
At sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: No te digo que at sete vezes,
mas at setenta vezes sete.
Os passos ensinados pelo nosso Senhor Jesus Cristo, para aplicao em
nossa vida comunitria, como membros da igreja visvel, so esses:
Passo 1 - Contato individual, pessoa a pessoa . Em Mt 18.15, lemos:
"Se teu irmo pecar contra ti, vai argi-lo entre ti e ele s. Se ele te
ouvir, ganhaste a teu irmo". No devemos esperar que a parte
ofensora venha pedir perdo, quando pecar contra ns. Jesus nos ensina
que ns, quando ofendidos, devemos tomar a iniciativa para ter uma
conversa discreta e individual com o nosso ofensor. Essa admoestao,
em si s, j importante para o nosso crescimento em santificao.
Abordar o ofensor vai contra o nosso orgulho, mas uma atitude tpica
da humildade que Cristo requer de ns, como cristos. Cristo no
oferece garantias de que teremos sucesso, mas se o ofensor der ouvidos
nossa admoestao individual, ganharemos o irmo, no sentido em
que o impediremos de cometer pecados mais srios contra outros, bem
como construiremos um relacionamento mais slido, em Cristo, com
aquele irmo ou irm.
Passo 2 - Contato com dois ou trs . O versculo 16 aprofunda o
contato e o envolvimento corporativo no processo de disciplina. Ele
deve ocorrer se o contato individual for infrutfero, se o irmo ou irm
no der ouvidos abordagem prescrita anteriormente. O v. 16 diz: "Se,
porm, no te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para
que, pelo depoimento de duas ou trs testemunhas, toda palavra se
estabelea". Quando a hora certa de passar do passo 1 ao passo 2?
Devemos pedir a Deus discernimento e sabedoria para ver quando no
h mais progresso no contato individual e est caracterizado que a parte
ofensora no "quer ouvir". Nesse caso, a abordagem deve ser exercida
com mais uma ou duas pessoas, como "testemunhas". Sero
testemunhas do problema ocorrido, ou testemunhas do contato que est
sendo realizado? Creio que no so testemunhas do problema, pois se o
fossem a questo j seria pblica e no limitada s duas pessoas, como
indica o v. 15. So pessoas que devero testemunhar e participar do
encaminhamento do processo de disciplina, da exortao, do
aconselhamento, objetivando que o faltoso "oua". No so
testemunhas silentes. O verso fala do "depoimento" delas.
Passo 3 - Contato com a Igreja . O versculo 17 apresenta uma
mudana enorme no encaminhamento da questo. O faltoso recusou a
admoestao individual e a conjunta de dois ou trs membros. Jesus,
ento, determina: "... se ele no os atender, dize-o igreja...". O "dizer
igreja", em uma estrutura presbiteriana, equivale a relatar ao
Conselho. Em uma estrutura congregacional, relatar Assemblia. Em
qualquer situao, o relato, agora, deve ser feito pelo primeiro irmo ou
irm e pela outra ou outras testemunhas, envolvidas no Passo 2. A
dos incautos.
Pois a vossa obedincia conhecida por todos; por isso, me alegro a
vosso respeito; e quero que sejais sbios para o bem e smplices para o
mal.
E o Deus da paz, em breve, esmagar debaixo dos vossos ps a
Satans. A graa de nosso Senhor Jesus seja convosco.
Paulo especifica o perigo existente nas palavras daqueles que procuram
os seus prprios interesses, mas falam suavemente, com palavras de
elogio, enganando o corao dos incautos.
No livro de Apocalipse, 2.12-16, Joo registra as palavras de Cristo,
advertindo a Igreja de Prgamo, e a todas as nossas igrejas (2.17),
contra aqueles que procuram incitar o povo de Deus a prticas
contraditrias f crist. Ali lemos:
Ao anjo da igreja em Prgamo escreve: Estas coisas diz aquele que
tem
a espada afiada de dois gumes:
Conheo o lugar em que habitas, onde est o trono de Satans, e que
conservas o meu nome e no negaste a minha f, ainda nos dias de
Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vs, onde
Satans habita.
Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens a os que
sustentam a doutrina de Balao, o qual ensinava a Balaque a armar
ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas
aos dolos e praticarem a prostituio.
Outrossim, tambm tu tens os que da mesma forma sustentam a
doutrina dos nicolatas.
Portanto, arrepende-te; e, se no, venho a ti sem demora e contra eles
pelejarei com a espada da minha boca.
A meno doutrina de Balao, no v. 14, identifica o ensinamento dos
que possuem motivos pessoais, rasteiros, aqueles que, mesmo com
linguajar que aparenta honrar a Deus, no esto preocupados com a
santificao da igreja, mas se empenham em destruir as linhas
demarcatrias de comportamento que identificam o povo de Deus e os
distinguem do mundo ("comerem coisas sacrificadas aos dolos e
praticarem a prostituio"). A doutrina dos nicolatas igualmente
condenada (v. 15). Essa tambm uma referncia aos que advogavam
uma vida dissoluta e imoral no seio da igreja. Na carta anterior ( igreja
de feso), as obras dos nicolatas foram condenadas. Agora a meno
contra a sua doutrina. Notem que a condenao e a chamada ao
or Samuel Davidson
Fonte:
Revista Amados
Publicado com
autorizao
para o nosso bem e para o bem da Sua obra na terra e se um de seus filhos desviar-se desta ordem,
Deus o corrige.
notvel que na primeira referncia em o Novo Testamento sobre a Igreja local (Mt 18:15-17), e
tambm na ltima (Ap 3:19), o assunto sobre a necessidade de disciplina na Igreja local. Mesmo
quando os apstolos estavam na terra havia necessidade de disciplina nas igrejas, e esta foi muito severa,
como quando Ananias e Safira morreram em Jerusalm por causa da sua mentira (At 5:1-11). Deus no
tolera pecado na igreja. Tambm nas cartas de Paulo h muito escrito sobre este assunto. Mesmo
Tessalnica, que foi chamada de "modelo para todos os crentes da Macednia e da Acaia" (I Ts 1:7)
tinha problemas tambm (I Ts 5:14 e II Ts 3:6).
Destas consideraes podemos concluir que este assunto, embora pesado, muito importante e por isto
vamos estudar o que as Escrituras nos ensinam, fazendo algumas perguntas e procurando as respostas
bblicas.
O que disciplina?
A palavra "disciplina" vem da palavra grega que quer dizer "uma mente s". Assim "disciplinar" quer
dizer "consertar os pensamentos" da pessoa que no est pensando certo de forma a corrigir a sua atitude
e coloc-la no caminho certo. Deus quer que seus filhos pensem e ajam conforme a Sua ordem. Deve ser
claro que o elemento principal na disciplina no o castigo. Geralmente este processo traz tristeza e dor,
mas depois, quando a lio entendida, traz alegria e 'fruto pacfico" (Hb 12:11).
H pelo menos trs tipos de disciplina mencionadas na Bblia:
Disciplina Divina, onde Deus mesmo corrige os Seus filhos pessoalmente (At 5:1-11).
Satans o "acusador dos irmos" e s vezes a liderana da igreja sofre seus ataques neste sentido.
Quando h certeza do caso que merece disciplina no deve haver demora em aplic-la. Isto tem de ser
feito sem parcialidade, seja presbtero, filho de presbtero ou qualquer outra pessoa (I Tm 5:21).
Quais so os casos que precisam disciplina?
Assim como existem muitas doenas fsicas que precisam de tratamento diferenciado, assim tambm
acontece neste assunto. Cada caso deve ser considerado e disciplinado como a Bblia ensina.
a) Casos merecendo a separao da comunho. Esta a disciplina mais severa e somente deve ser
aplicada em casos gravssimos. So trs estes casos:
1) Recusar reconhecer o erro de ofensa a outro irmo (Mt 18:15-17). Notamos os trs passos. O
irmo ofendido visita quem o ofendeu e procura resolver o problema entre eles. Se no houver
reconhecimento do erro, ele volta trazendo duas testemunhas. Se ainda no for reconhecido o
erro, o caso levado publicamente perante a igreja e a pessoa colocada fora da comunho at
que reconhea o erro.
2) Imoralidade, Avareza, Idolatria, Maledicncia, Bebedeira, Roubo (I Co 5:11). Estes pecados
so disciplinados quando h provas de ATOS COMETIDOS. Alguns destes casos, como avareza,
idolatria e maledicncia so mais difceis para provar, mas devem ser tratados.
3) Blasfmia (I Tm 1:20). "Entregar a Satans" colocar fora da comunho da igreja (I Co 5:5).
"Blasfmia" ensinar doutrina errada sobre a pessoa e Obra do Senhor Jesus Cristo. Isto no se
refere a pessoas que tm diferentes idias sobre assuntos secundrios.
b) Casos no merecendo a separao da comunho. Felizmente a maioria dos problemas no precisam
de separao da comunho
1) Tropeo (Gl 6:1). Neste caso o pecado no foi planejado e no era costume da pessoa agir
assim. Muitos novos convertidos tropeam por falta de conhecimento da Palavra e precisam de
conselhos da liderana da igreja.
2) Dvidas sobre doutrina (Jd 16-23). Certas pessoas ouvindo vrios ensinos em outros lugares
revelam dvidas sobre a doutrina. Estas pessoas no so falsos ensinadores, mas precisam de
compaixo e esclarecimento.
3) Desordenado ( II Ts 3:6-14). Esta pessoa intromete na vida de outros; ou no quer trabalhar
para ganhar a sua vida material; passa muito tempo nas casas dos outros falando o que no deve;
usa a Palavra publicamente para atacar outros. Toda a igreja deve mostrar que no est gostando
do seu comportamento e no deve dar oportunidades para ele.
4) Repreenso Pblica ( I Tm 5:20). Esta disciplina mais forte e sria no caso de algum que
continua nos erros j mencionados depois de ser avisado pela igreja. A referncia pode ter
aplicao especial aos presbteros, mas serve para todos.
5) Homem faccioso (Tt 3:10-11). Esta pessoa quer sempre dominar a igreja. Exige coisas sem
base na Palavra de Deus. Facilmente faz "greve" quando no consegue o que quer e procura
levar outros para o seu lado. Ele deve receber at dois avisos da liderana da igreja e, se
continuar, toda a igreja deve unir e mostrar que no tolera seu comportamento. Com isto, ou ele
se retira, ou muda seu comportamento.
6) Quem causa diviso (At 20:29,30; 16:17-20). s vezes pessoas carnais usam a comunho da
igreja para carregar discpulos atrs de si, visando formar outro trabalho onde possam ser
preeminentes. So lobos disfarados e muito perigosos, por isto so servos de Satans. A igreja
deve afastar-se deles que, no recebendo ateno, pararo de causar diviso e vo embora.
A Restaurao do Pecados (II Co 2:5-11; II Co 7:9-12).
Um dos motivos principais da disciplina sempre a restaurao. Por isto deve sempre ser aplicada num
esprito de amor e de humildade. No caso de um irmo afastado da comunho, a igreja o observa
querendo ver sinais de arrependimento e mudana de atitude. Quando ele demonstrar esta mudana a
igreja deve receb-lo de volta comunho.
Notamos que este tempo decidido pela igreja e no por quem foi disciplinado. Em outros casos
menores a disciplina aplicada deve logo produzir melhora no comportamento e mostrar que houve
restaurao completa.
Comunho entre as Igrejas Locais
Embora uma igreja local no tenha parte na disciplina de algum de outra igreja, este assunto pode
afetar outras igrejas. s vezes a pessoa no aceita a disciplina e procura mudar para outra igreja. Cartas
de recomendao so necessrias e algum em disciplina no deve ser recebido logo por outra igreja.
Pode ser necessrio comunicao entre as lideranas. No caso de igrejas novas e que ainda no tenham
presbteros, seria melhor buscar ajuda de irmos reconhecidamente maduros e respeitados para cooperar.
melhor do que administrar uma disciplina erradamente. Vemos este exemplo nas cartas paulinas.
http://www.irmaos.net/estudos/disciplina.html
Fonte:
Introduo
2.
Por que a Igreja importante? Que diferena ela faz? Em primeiro lugar, podemos
dizer que a igreja extremamente importante neste mundo porque fornece o contexto
em que ocorre a cura substancial nas relaes interpessoais. na igreja local que
pessoas de diferentes idades, origens, etnias, culturas, formaes e nveis sociais so
convidadas a viver em plena harmonia, formando uma verdadeira famlia.
Marcos Mendes Granconato
Ao observar essa sentena podemos ainda afirmar que neste sentido nenhuma
outra instituio pode se comparar a Igreja. A Igreja nica por sua essncia e pela
prtica dela. A vida da Igreja consiste em um organismo organizado que visa cada um
dos seus integrantes e por meio deles busca glorificar a Deus em todas as suas
atividades. Por essa razo a Igreja mantinha-se unidade e compartilhava seus bens e
realizava ao social.
A unidade descrita por Lucas em um possvel hebrasmo era s um o corao e
a alma, significa acordo total (1Cr.12.38). A comunidade Crist era exemplo para a
sociedade em que estava inserida, o cuidado dos mais necessitados era prioritrio na
igreja, mas no obrigatria. Ao que tudo indica, a Unidade da Igreja Primitiva, o
cuidado com o necessitado era voluntrio. Note que ningum considerava
exclusivamente seu nem uma das cousas que possua. Apesar de no considerar como
sendo seu, ainda estava sob seu domnio. O que o texto sugere seno que o cristo era
dono de seus bens, at o momento em que sentisse ser mais apropriado abrir mo
deles[1]. Isso se chama cuidado social e parte das atividades da Igreja Primitiva e
deve inspirar a prtica da Igreja Contempornea, no que tange os prprios irmos em
Cristo. Sendo assim, podemos nos lembrar do texto de Tiago que nos instrui da seguinte
maneira: A religio pura e sem mcula, para com nosso Deus e Pai, esta: visitar os
rfos e as vivas nas suas tribulaes (Tg.1.27a; cf. Dt.14.29; J.31.32;
Is.58.7;Ez.18.5-9; Mt.25.35-40; Hb.13.2; Tg.2.15).
O sistema adotado pela igreja Primitiva era o seguinte: O cristo que observasse
a necessidade de um irmo, venderia algo seu e concederia o valor aos apstolos para
que distribussem o produto entre os necessitados. Ou seja, a liderana da Igreja era
responsvel por administrar o produto das ofertas dos cristos e assim conceder aos
irmos que padeciam necessidades. Dessa forma, os primeiros cristos conseguiram
com que no houvesse nenhum necessitado entre eles (v.34). Portanto podemos concluir
que aos cristos cabe o papel de ofertar em conformidade com aquilo que tem
observado, mas tal contribuio deve ser administrada pela liderana da Igreja de forma
que ela distribua o produto entre os necessitados.
Os versos 36 e 37 so importantssimos aqui, pois eles ilustram tudo o que havia
sido dito anteriormente sobre a vida da igreja. Ou seja, Em Barnab Lucas comprova as
atividades sociais da Igreja Primitiva. Contudo, em termo de literatura lucana, o
exemplo de Barnab colocado como um padro a ser contrastado. A inteno de Lucas
com essa colocao de Barnab ressaltar a imprudncia de Ananias e Safira, que tem
sua histria relatada pouco frente.
3.
A busca pela glria, o srdido amor pela auto-imagem e, a cobia pelo ouro
fundamentadas na mentira e no perjrio so demonstraes claras da falta de temor.
Sua conseqncia no poderia ser menos severa, seu resultado no poderia ser
melhor.
Marcelo Berti
Em princpio a morte dupla de Ananias e Safira nos mostra que no cabe igreja
procurar saber os pensamentos secretos de seus membros. Deus cuidar do que fica
escondido nas mentes dos homens. Nenhuma hipocrisia pode ser encoberta dos santos
olhos de Deus (Ef.5.13)[4]
I. Errando o alvo
A igreja crist tem sido acusada de ser o nico exrcito que atira nos
seus feridos.(6) O grau de verdade dessa acusao , muitas vezes,
devido a mal-entendidos com relao disciplina eclesistica. Tais
mal-entendidos esto presentes em pelo menos dois grupos: 1) os
que aplicam a disciplina, e 2) os que sofrem a aplicao da mesma.
Como cada caso deve ser analisado individualmente, s nos cabe
aqui listar os mal-entendidos mais comuns em relao disciplina
eclesistica.
A. Disciplina e Despotismo
Com a subida ao poder do Partido Nacional na frica do Sul, em 1948,
a segregao foi legalizada em nome da disciplina. Como resultado,
foi sancionado o aprisionamento de negros sem nenhum julgamento
formal.(7) Isso no foi disciplina, mas despotismo.
Concluso
Laney adverte para o fato de que a disciplina como um
medicamento muito forte: pode trazer a cura ou causar maior
dano.(18) Nenhum profissional mdico, porm, se recusa a aplicar
um medicamento que pode curar o seu paciente apenas porque o
mesmo forte. Tambm, nenhum doente faz opo pela morte ou
pela continuidade da doena se a vida e a cura podem estar to
prximas.
Uma sria reflexo bblica sobre a disciplina eclesistica evidencia
dois princpios bsicos. Primeiro, que a disciplina na igreja no uma
opo, mas sim uma ordenana e, conseqentemente, uma bno
divina (Hb 12.5-7). Segundo, que a disciplina requer profundo amor
por parte da igreja que a aplica e semelhante humildade e
quebrantamento por parte daquele que disciplinado (2 Co 2.5-11).
One Response to A Disciplina na Igreja !!! - parte 1.
1. on 19 jan 2009 at 6:34 am Fique por dentro Ofensor Blog Archive
O Caminho Cristo A Disciplina na Igreja !!! - parte 1.
[...] Nesse caso, o ofensor tido como gentio (a quem no era permitido fique
por dentro clique aqui. Fonte: [...]
http://www.caminhocristao.com/?p=292
O prprio Deus um Juiz. Ele o foi no Jardim do den, e ns permanecemos sob o seu
justo juzo enquanto nos mantivermos em nossos pecados. No Antigo Testamento Deus
julgou tanto naes como indivduos e no Novo Testamento ns cristos somos
advertidos de que nossas obras sero julgadas (veja 1 Corntios 3). Em amor Deus
disciplina Seus filhos, e em ira Ele condenar os mpios (veja Hebreus 12). claro que,
no ltimo dia, Deus se revelar como Juiz definitivo (veja Apocalipse 20). Em todo esse
julgamento, Deus nunca est errado, Ele sempre justo (veja Josu 7; Mateus 23; Lucas
2; Atos 5; Romanos 9).
Para muitos, hoje, surpreendente descobrir que Deus planeja que outros julguem
tambm. Ao Estado dada a responsabilidade de julgar (veja Romanos 13). Somos
chamados a julgar a ns mesmos (veja 1 Corntios 11:28; Hebreus 4; 2 Pedro 1:5).
Tambm somos chamados a julgar uns aos outros na igreja (embora no do modo
definitivo com que Deus julga). As palavras de Jesus em Mateus 18, de Paulo em 1
Corntios 5-6, e muitas outras passagens claramente mostram que a igreja deve exercer
julgamento internamente e que esse julgamento tem propsitos de redeno, no de
vingana (Romanos 12:19). No caso do homem adltero em Corinto e dos falsos
mestres em feso, Paulo disse que eles deveriam ser excludos da igreja e deveriam ser
entregues a Satans de forma que eles pudessem ser melhor instrudos e suas almas
pudessem ser salvas (veja 1 Corntios 5; 1 Timteo 1).
No nenhuma surpresa que devamos ser ensinados a julgar. Afinal de contas, se ns
no podemos dizer como um cristo no deve viver, como poderemos dizer como ele ou
ela deve viver? Uma das minhas preocupaes em relao aos programas de discipulado
de muitas igrejas que eles esto como que vertendo gua em baldes furados - toda a
ateno se volta ao que vertido, sem preocupao sobre como recebido e mantido.
Um escritor do movimento de crescimento de igrejas resumiu recentemente a sua
recomendao para ajudar uma igreja a crescer: "Abra a porta da frente e feche a porta
dos fundos." Com isso ele quer dizer que ns deveramos trabalhar para tornar a igreja
mais acessvel s pessoas e fazer um melhor trabalho de acompanhamento. As duas
metas so boas. Entretanto, a maioria dos pastores de hoje j desejam ter igrejas com
tais portas da frente abertas e portas dos fundos fechadas. Por outro lado, tentar seguir
um modelo bblico deveria nos conduzir a seguinte estratgia: "Feche a porta da frente e
abra a porta dos fundos." Em outras palavras, torne mais difcil unir-se igreja por um
lado, e mais fcil ser excludo, por outro. Tais aes ajudaro a igreja a recuperar sua
cativante e divinamente planejada distino do mundo.
"Esta disciplina deveria se refletir primeiramente na maneira como ns,
igrejas, aceitamos novos membros. Exigimos que aqueles que esto se
tornando membros sejam conhecidos por ns como pessoas que esto
vivendo vidas que honram a Cristo? Entendemos a seriedade do
compromisso que ns estamos fazendo com eles e que eles esto fazendo
conosco?"
claro que qualquer tipo de disciplina eclesistica pode ser mal feita. No Novo
Testamento, somos ensinados a no julgar outros por motivos que ns mesmos
imputamos a eles (veja Mateus 7:1), ou julgar uns aos outros em assuntos que no so
essenciais (veja romanos 14 e 15). Esse assunto est repleto de problemas de aplicao
pastoral, mas ns precisamos lembrar que tudo na vida crist difcil e sujeito a abusos.
Nossas dificuldades no deveriam servir como desculpas para no haver a prtica. Cada
igreja local tem a responsabilidade de julgar a vida e os ensinamentos de seus lderes, e
at mesmo de seus membros; particularmente na medida em que qualquer um deles
possa comprometer o testemunho da igreja quanto ao Evangelho (veja Atos 17; 1
Corntios 5; 1 Timteo 3; Tiago 3:1; 2 Pedro 3; 2 Joo).
Disciplina eclesistica bblica simplesmente obedincia a Deus e uma simples
confisso de que ns precisamos de ajuda. Seguem cinco razes positivas para tal
disciplina corretiva na igreja. Seu propsito positivo (1) para o indivduo que est
sendo disciplinado, (2) para outros cristos na medida em que vem o perigo do pecado,
(3) para a sade da igreja como um todo e (4) para o testemunho corporativo da igreja.
E, acima de tudo, (5) nossa santidade deve refletir a santidade de Deus. Ser membro da
igreja deveria significar alguma coisa, no para nosso orgulho, mas por causa do nome
de Deus. Disciplina eclesistica bblica outra marca de uma igreja saudvel.
http://www.bomcaminho.com/md009.asp
Disciplina
A Igreja deve apoiar os padres dos Cristos
Se teu irmo pecar (contra ti), vai argi-lo entre ti e ele s. Se ele te ouvir, ganhaste a
teu irmo. Se, porm, no te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que,
pelo depoimento de duas ou trs testemunhas, toda palavra se estabelea. E, se ele no
os atender, dize-o igreja; e, se recusar ouvir tambm a igreja, considera-o como
gentio e publicano. Mateus 18.15-17
O conceito cristo de disciplina tem a mesma amplitude da palavra latina disciplina, que
significa toda a extenso dos mtodos educativos, instrucionais e de treinamento que a
formao de um discpulo requer. Quando a teologia Reformada ressalta a importncia
da disciplina na igreja, insistindo que no h sade espiritual sem ela e que ela uma
marca vital da verdadeira igreja, ela tem mais coisa em mente do que processos
punitivos contra pessoas imorais e hereges. Somente onde as disciplinas pessoais de
aprendizado e devoo, culto e comunho, justia e servio esto sendo ensinadas com
firmeza num contexto de ateno e responsabilidade (Mt 28.20; Jo 21.15-17; 2 Tm 2.1426; Tt 2; Hb 13.17) h lugar apropriado para o disciplinamento judicial. Todavia, o
Novo Testamento mostra claramente que nesse contexto judicial o disciplinamento
encontra lugar apropriado ao amadurecimento das igrejas e dos indivduos (1 Co 5.1-13;
2 Co 2.5-11; 2 Ts 3.6,14,15; Tt 1 10-14; 3.9-11).
Jesus instituiu a disciplina na igreja autorizando os apstolos a ligarem e desligarem
(isto , proibirem e permitirem, Mt 18.18) e a declararem os pecados perdoados ou
retidos (Jo 20.23). As chaves do reino, dadas primeiramente a Pedro e definidas como
poder para ligar e desligar (Mt 16.19), tm sido comumente entendidas como autoridade
para formular doutrina e impor disciplina, autoridade dada presentemente por Cristo