PRÉ VIGÍLIA+2003 Prog.

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rea Programa de Jovens

UEB REGIO SO PAULO

Ramo Pioneiro
PR-VIGLIA PIONEIRA
O que a Pr-viglia?
uma atividade de reflexo que se desenvolve noite com durao aproximada de 12 horas.
Apesar de inspirada nas reflexes dos Cavaleiros Medievais, trata-se de uma oportunidade sria
para que os Pioneiros reflitam sobre sua Promessa Escoteira, sua vida e seus desafios. Visa
estimular sua insero na Sociedade de hoje e no remeter o Pioneiro ao passado. Procura ajudlo a projetar-se em um futuro planejado.
Para que serve?
uma preparao para que o escudeiro possa fazer mais tarde, de forma mais consciente, sua
Viglia Pessoal antes da Investidura.
Para os Pioneiros j investidos, serve como oportunidade de reafirmao de propsitos definidos
em momentos anteriores.
Para os Padrinhos, serve como momento de orientao de seus afilhados.
Qual o traje usado pelos Pioneiros?
Numa pr-viglia, assim como em qualquer outra atividade ou cerimnia, os Pioneiros devem
usar somente seu uniforme ou traje escoteiros. Podem ser usados ponchos escoteiros e agasalhos
no caso de clima frio.
Como em qualquer atividade ou cerimnia pioneira, no so admitidas fantasias medievais.
Fantasias podem, eventualmente, ser usadas somente em brincadeiras ou festas, nunca em
atividades do Programa do Ramo Pioneiro.
Baden-Powell utilizou como referncia a prtica dos valores preconizados pelos Cavaleiros
Medievais somente porque so valores universais que transcendem fronteiras e os limites do
tempo.
Elementos Medievais so s vezes utilizados em "Cavernas Pioneiras", mas devem ser
entendidos somente como elementos decorativos.
Onde deve ser realizada uma Pr-Viglia?
Deve-se escolher um ambiente agradvel, que comporte o nmero previsto de participantes e
lhes oferea um espao para recolhimento e reflexo.
A decorao dever ser discreta e composta somente por elementos escoteiros.
Quando possvel, podem ser utilizados tapetes e almofadas que tornem o ambiente mais
confortvel.
O local tambm dever permitir acender um pequeno fogo que ser mantido vivo at o
encerramento da atividade.
Quando deve ser realizada uma Pr-Viglia?
A Pr-Viglia Regional realizada anualmente no sbado mais prximo ao Dia do Pioneiro (29
de junho).
Ao realiz-la simultaneamente em toda a Regio Escoteira, buscamos reforar o elo invisvel que
entrelaa todos os Cls e todos os Pioneiros da Fraternidade Mundial.
Alm dessa atividade anual, cada Cl pode realizar uma Pr-Viglia sempre que sentir
necessidade de reforar o esprito de reflexo de seus Pioneiros ou quando houver Escudeiros
aguardando essa atividade para prosseguir em sua evoluo pioneira.

Quem responsvel pela organizao da Pr-Viglia?


A Pr-Viglia Regional pode ser organizada pelos Cls de um Plo de Desenvolvimento sob a
coordenao de um de seus Cls com orientao do Coordenador do Ramo Pioneiro no Plo ou
dos Mestres do Cl organizador.
Tambm pode ser realizada envolvendo Cls que possuem maior afinidade por estarem
fisicamente ou conceitualmente mais prximos. Nesse caso, a coordenao pode ser feita por
uma equipe de interesse mista ou pelo Cl anfitrio.
Quando a Pr-Viglia realizada somente por um Cl, a Comisso Administrativa (COMAD) ou
uma Equipe de Interesse pode assumir a coordenao.
Quem participa?
Todos os membros do Cl devem ser estimulados a participar de todas as pr-viglias em que o
Cl estiver presente.
Seniores e Guias em Ponte Pioneira tambm podem ser convidados.
responsabilidade dos Padrinhos acompanhar seus afilhados tambm nessa atividade.
Quantas vezes necessrio participar de uma Pr-Viglia?
No mnimo, anualmente, por ocasio da Pr-Viglia Regional e tantas vezes quanto for
organizada pelo Cl. Afinal, o Pioneiro um ser em constante mutao e a reflexo e o
autoconhecimento so elementos essenciais de seu desenvolvimento.
Quem elabora a Programao da Pr-Viglia?
A Pr-Viglia Regional (Regio de So Paulo) elaborada pela Equipe Regional de Mestres sob
a coordenao do Coordenador Regional do Ramo Pioneiro.
Quando realizada dentro do Cl, pode ser adotada a programao de uma Pr-Viglia Regional
anterior. Alternativamente, os Mestres, junto com os Pioneiros Investidos, podem elaborar um
novo roteiro, desde que a estrutura bsica da programao seja preservada.
Quem coordena a Pr-Viglia?
Essa atividade deve ser coordenada por Pioneiros Investidos, sob a orientao dos Mestres.
O que compem a programao de uma Pr-Viglia?
A atividade se desenvolve em torno de um tema central escolhido a cada evento.
A programao dividida em trs buscas segundo as trs partes da Promessa Escoteira.
Cada uma das Buscas realizada em dois momentos, um coletivo e outro individual.
As Buscas so:
O Pioneiro e Deus,
O Pioneiro e a Sociedade,
O Pioneiro frente a si mesmo.
Qual o material necessrio?
Roteiro com a Programao da Pr-Viglia,
Cpia dos textos e mensagens para todos os participantes,
Uma Bblia ou outro livro sagrado,
Mesa Pioneira,
Pira para o Fogo,
Livros Escoteiros ou de apoio,
Msicas escolhidas em funo do tema central,
Aparelho de som,
Velas e material de decorao do ambiente.

19:00 h

06:00 h
07:00 h

Roteiro Bsico de uma Pr-Viglia


Abertura: boas vindas, bandeira e orao
Breve explanao sobre Pr-Viglia e sobre o tema central escolhido
Diviso das equipes para o Fogo de Conselho
gape (uma pequena refeio) para estimular a fraternidade e a integrao dos
participantes.
Durante toda a atividade devero estar disponveis bebidas quentes como ch, caf
ou chocolate, para ajudar os participantes a se manterem despertos.
Preparao das apresentaes para o Fogo de Conselho de acordo com o tema
central da Pr-Viglia.
(Esquetes humorsticos ou msicas agitadas so desaconselhados para se garantir o
clima de reflexo inerente atividade).
Abertura do Fogo de Conselho Pioneiro e acendimento da Pira
Apresentaes das equipes
Primeira Busca: O Pioneiro e Deus
Reflexo coletiva (pode ser feita em pequenos grupos quando o nmero de
participantes grande)
Plenria para apresentao das concluses
Reflexo Individual (o relatrio dessa busca no tornado pblico)
Segunda Busca: O Pioneiro e a Sociedade
Reflexo coletiva
Plenria
Reflexo Individual
Intervalo para um ch com bolachas.
Terceira Busca: O Pioneiro frente a si mesmo
Reflexo coletiva
Plenria
Reflexo Individual: Deserto
Redao do Compromisso Individual para os prximos 12 meses
(Uma cpia deve ser entregue aos Mestres durante o Culto)
Culto
Desjejum

PR-VIGLIA REGIONAL 2003


SUGESTO DE PROGRAMAO
Tema: LIBERDADE DE EXPRESSO
18:00
18:30

---30

19:00

20

19:20
19:25
20:20

05
55
35

21:55
21:00

05
60

22:00

60

Horrio de chegada ao local Escola Sinh Junqueira


- Marcar data do Conselho
- Luars
- Diviso das Equipes
Abertura: boas vindas, bandeira e orao.
Apresentao geral sobre a dinmica da Pr-Viglia (o que , como se
processa e o que se espera do jovem que passa por esse momento de
reflexo).
Leitura do texto de ambientao
Cano: A viagem
Jantar
Preparao das esquetes para o Fogo de Conselho.
Tema: Liberdade de Expresso
Sorteio do Pioneiro Invisvel
Fogo de Conselho
(As equipes apresentaro seus esquetes e essas apresentaes podero ser
intercaladas por canes que mantenham o clima da atividade.)
Primeira Busca Coletiva: Deus, onde ests?
Leitura do texto Crer em Deus (extrado da revista Veja, de 2/4/1997)
Discusso em equipes (30)
Relatrio em plenrio (30)

No h nada que ensinar, porque no se pode transmitir F


como se transmitem os conhecimentos de matemtica. Aceite o
mistrio da F e o universo se revelar.
23:00
23:05

05
30

Cano: Se eu quiser falar com Deus


Primeira Busca Individual: Pensando em Deus
Leitura do texto de Ramakrishna
Reflexo individual
Relatrio escrito

O mais rpido e eficiente meio de promover a prosperidade e


a satisfao de um povo enviar ondas de pensamentos de
amor para todas as criaturas de Deus. (Todos reunidos, poderiam
23:35
23:00

05
60

24:00
24:05

05
30

24:35

05

fazer a corrente sugerida pela frase acima, por um minuto)


Cano: Pelos Caminhos do Mundo
Segunda Busca Coletiva: Crticos, censores e livres pensadores
Leitura do texto
Discusso em pequenos grupos (30)
Relatrio em plenrio (30)
Cano: Metamorfose Ambulante
Segunda Busca Individual: Crtica ou desejo de censurar?
Leitura do poema: Cano de Vidro, de Mrio Quintana
Reflexo individual
Relatrio escrito
Cano: Novo Tempo, Ivan Lins

24:40

20

01:00

60

02:00
02:05
02:25

05
20
90

03:55
04:15
04:25

20
20
50

05:15
05:25
06:00
06:20

10
35
20
30

06:50

10

07:00

60

Lanche
(Nos intervalos para lanche, deve-se manter o clima de reflexo. Aconselhase que se coloquem msicas suaves como fundo.)
Terceira Busca Coletiva: Pensar e Repensar
Leitura do texto
Discusso em pequenos grupos (de preferncia diferentes dos anteriores)
Relatrio em plenrio
Cano: Pioneiros
Lanche
Terceira Busca Individual: Deserto
Leitura dos textos: Cuco Humano e a Gangorra, extrados do livro
Caminho Para o Sucesso, de Baden-Powell, pginas 151 e 154
Reflexo individual
Relatrio escrito
Lanche
Leitura e comentrio da mensagem Uma Histria Indiana
Plenria sobre o Cl Discusso Coletiva (30) e Relatrio Individual (20)
para entrega (sem colocar nomes)
- Leitura da Mensagem O Ch
Cano: Caminho Pioneiro
Redao do Compromisso Individual para os prximos doze meses
Preparao do Culto
Culto
Leitura de um texto ou orao que seja significativa aos participantes da
atividade
Ofertrio silencioso
Depoimentos individuais espontneos
Canes (que estejam de acordo com o culto escolhido e, de preferncia,
alegres, pois o momento de alegria por mais um degrau conquistado na
busca do conhecimento)
Encerramento da Pr-Viglia (pode ser lida alguma mensagem escolhida
pelos Mestres ou pelo coordenador da atividade)
Cano: Cano do Cl
Caf da Manh

TEXTO DE AMBIENTAO

Os monges zen, quando querem meditar, sentamse diante de uma rocha: Agora vou esperar esta
rocha crescer um pouco, pensam.
Diz o mestre: Tudo nossa volta est mudando
constantemente. A cada dia o sol ilumina um
mundo novo. Aquilo que chamamos rotina est
repleto de novas propostas e oportunidades. Mas
no percebemos que cada dia diferente do
anterior.
Hoje, em algum lugar, um tesouro o espera. Pode
ser um pequeno sorriso, pode ser uma grande
conquista - no importa. A vida feita de
pequenos e grandes milagres. Nada aborrecido,
porque tudo muda constantemente. O tdio no
est no mundo, mas na maneira como vemos o
mundo.
Como
escreveu
T.S.Eliot:
Percorrer
muitas
estradas/ voltar para casa/ e olhar tudo como se
fosse pela primeira vez.
(Paulo Coelho, in Maktub)

PRIMEIRA BUSCA COLETIVA

DEUS ONDE ESTS?


Crer em Deus
... A experincia de Deus no necessariamente pacfica ou apaziguadora. a f
no a ausncia de dvida, diz o rabino Sobel. eu como rabino, tenho muitos
problemas com Deus, como Deus deve ter tambm problemas comigo. Mas nem
por isso desisto. Fao da minha dvida a vontade de conhecer melhor.Sobel disse
que, quando perdeu a me, questionou a justia de Deus: Por qu? depois
entendeu que a pergunta no era Por qu?, mas Para qu. aprendi que a dor
deve servir a uma finalidade maior. Existe uma misso na vida e essa misso
enriquecida pela dor.
O mesmo raciocnio o rabino emprega com relao ao Holocausto do povo judeu
sob o nazismo. seis milhes de judeus foram massacrados e sol continuou a
brilhar e grama a crescer. A f leviana esvazia nesse momentos como um balo de
ar espetado pela agulha da realidade. Mas a f levou o povo judeu a se reerguer das
cinzas. Crer significa viver com Deus, contra Deus, jamais sem Deus.
(in revista Veja, reportagem especial Crer em Deus, 02/04/1997)

Discutam a afirmao feita na ltima frase do texto: Crer significa viver com Deus, contra
Deus, jamais sem Deus.
Discutam como a relao de cada um com Deus. A dvida costuma estar presente?
Pensem e discutam em pequenos grupos sobre como conseguimos escutar o que Deus tem
a nos dizer.
Ser interessante se todos puderem e quiserem colocar exemplos de como Deus tem se
revelado a cada um.
Outro ponto a ser discutido a relao existente entre Deus e Amor (no sentido universal).

Diz o insensato no seu corao:


No h Deus.
Corrompem-se e praticam abominao;
J no h quem faa o bem.
Do cu olha o Senhor para os filhos dos homens,
para ver se h quem entenda,
se h quem busque a Deus.
Extrado do Salmo 14

Concordam com as afirmaes J no h quem faa o bem e se h quem busque a Deus?


Por qu?

PRIMEIRA BUSCA INDIVIDUAL


PENSANDO EM DEUS
Como acontece que os homens falem de tantos deuses,
enquanto s existe um nico Deus?
O Mestre lhe responde:
Olhai, diz ele, todas essas pessoas que descem diariamente para as margens do
Ganges. Uns colocam a gua em um cntaro, outros a tomam em uma tigela
ou simplesmente no oco da mo; a gua toma a forma do recipiente que a
contm e, no entanto, a mesma gua.
Acontece o mesmo com a pessoa de Deus.
(Ramakrishna)

Questione se :
E voc, acredita ser o seu Deus o correto? Por qu?
Onde voc encontra, ou tenta encontrar, provas da existncia de Deus?
Na Promessa Escoteira, temos ...cumprir meus deveres para com Deus.... Voc j se
perguntou que inteno teve B-P ao nos deixar esse recado?
Nas vezes em que voc no est feliz, como voc se relaciona com Deus?

SEGUNDA BUSCA COLETIVA


CRTICOS, CENSORES E LIVRES PENSADORES
No concordo com uma palavra sequer do que dizeis, mas
defenderei at a morte o vosso direito de diz-las. (Voltaire)
Crtica arte de julgar manifestaes intelectuais. Censura
(Dicionrio Aurlio)

Se a crtica, por definio, censura como pode existir a crtica


construtiva? No seria uma maneira de mascarar o desejo de
censurar? Ou a crtica apenas o livre exerccio de apontar
coisas erradas e, portanto, no deve ser impedida? Afinal, no
livre o pensamento e no deve ser livre a expresso? Qual o limite
entre a crtica e a simples agresso verbal (falar mal de algum
ou algo, sem fundamentar nem argumentar quase
xingamento)? A verso construtiva da crtica no seria, na
verdade, o outro nome para elogio?
Questionem-se:
Como exercitar a crtica entre meus companheiros do Cl Pioneiro?
A crtica pode abalar a estrutura do Cl? Ou pode ser o instrumento de
fortalecimento da honestidade?
Toda a crtica bem vinda?
A crtica pode ser exagerada?
Todas as crticas que ouvimos e fazemos so sempre bem
fundamentadas?
So sempre maduras ou muitas vezes atos de um momento impensado?

SEGUNDA BUSCA INDIVIDUAL


CRTICA OU DESEJO DE CENSURAR?
Cano de Vidro
E nada vibrou...
no se ouviu nada...
nada...
Mas o cristal nunca deu o mesmo som.
Cala, amigo...
Cuidado, amiga...
Uma palavra s
Pode tudo perder para sempre.
to puro o silncio agora!
(Mrio Quintana)

Questione-se:
Eu sei criticar?
Eu sei escutar a crtica?
Quantas vezes refleti honestamente sobre as crticas que recebi?
Quantas vezes refleti honestamente antes de fazer crticas?
Qual o caminho para criticar e ser criticado de maneira adulta?
Eu sei perceber o momento de ficar calado? E o momento e o modo de
falar?

TERCEIRA BUSCA COLETIVA


PENSAR E REPENSAR
O que preciso ser natural e calmo
na felicidade ou na infelicidade,
sentir como quem olha,
pensar como quem anda.
(O guardador de rebanhos, Fernando Pessoa)

O pensamento semelhante ao ato de andar. O primeiro passo to importante


quanto o primeiro pensamento. Ambos so difceis porque nunca foram feitos.
Mas fundamentais para todos ns. Caminhar com as prprias pernas Caio
Viana Martins e pensar por sua prpria cabea so aes fundamentais na
construo da personalidade do pioneiro. O agente transformador da sociedade,
que trabalha na construo de um mundo melhor, precisa caminhar com suas
pernas e pensar por si mesmo. Em outras palavras, a criao da conscincia.
Discutam:
O que pensamento crtico? Significa rejeitar tudo o que existe ou simplesmente
analisar a sociedade a nossa volta e a, sim, rejeitar ou aceitar a sociedade?

TERCEIRA BUSCA INDIVIDUAL


DESERTO
O Cuco-Humano
O Cuco-humano geralmente uma espcie de gente superior que, numa
questo, s v o lado que lhe interessa e o de mais ningum. um homem
interessado em si prprio, que quer apenas impor sua vontade ao mundo;
aproveita-se do trabalho da gente mais humilde em seu prprio benefcio, ou
ento afasta os outros que possam estar a caminho de conquistar as coisas que
ele deseja.
Voc encontra o Cuco-humano de vrias formas: fanticos, polticos
demaggicos, pedantes intelectuais, esnobes sociais e outros extremistas.
Quanto a esses Cucos h dois perigos:
Um que voc pode ser iludido e seguir a sua liderana.
O outro que voc pode se tornar um Cuco.
(Caminho para o Sucesso, Baden-Powell, pg. 151)

A Gangorra
So esses extremados pontos de vista o que lhe podem dar as pessoas que esto
nas extremidades opostas da gangorra poltica. Isto , so eles os Cucos que
fazem barulho pelo mundo e, dessa forma, atraem a ateno de todos os bandos
de pssaros.
Felizmente, porm, para a nao h uma calma poro de homens de bom senso
no centro, entre os extremistas, que embora no falando alto, pensam,
tranqilamente, com a prpria cabea; trabalhadores sensatos, empregadores
humanos e benfeitores com esprito pblico; em outras palavras, um grupo de
cidados que se empenha no bom cumprimento das suas obrigaes e no auxlio
mtuo pelo bem da comunidade. esse o elemento firme que mantm o
equilbrio entre os extremos.
(Caminho para o Sucesso, Baden-Powell, pg. 154)

Questione-se:
Tenho pensado por minhas prprias idias?
Tenho buscado entender o que acontece a minha volta, buscando mais
informaes, de forma a ter condies de julgar por mim mesmo? Ou
tenho aceitado passivamente, por preguia at, o que outras pessoas
afirmam ser verdade?
Tenho encontrado Cucos-humanos em minha vida? Como costumo agir
ao encontr-los? Sou facilmente iludido?
J fui, alguma vez, rotulado? Ser que eu posso explicar ou dimensionar
como algum que tem rtulos deve sentir-se?

O Ch
Acontece algumas vezes que no achamos bom o ch.
Descobre-se a causa quando se chega ao fundo da xcara:
era o acar.
No estava faltando, mas estava no fundo.
Teria sido necessrio mexer.
Talvez o que esteja faltando a nossa vida
tenha ficado no fundo.
Nossa vida talvez no tenha sabor porque no temos
a coragem de ir ao fundo das coisas ou porque no queremos.
Fazemos caretas como ao tomar ch sem acar.
Precisamos fazer o esforo de mexer a vida,
de tocar nos segredos de Deus em ns.
(autor desconhecido)

Cancioneiro
Cano do Cl
F Dm G7m C7 F
F Dm G7m C7 F

Em uma montanha, bem perto do cu


se encontra uma lagoa azul,
que s a conhecem aqueles que tm
a dita de estar em meu cl.
F Gm C F
F Gm C7 F

Laia, laraia, laraia, laraia...


A sede de riscos que nunca se acaba,
As rochas que h a escalar,
O rio tranqilo que canta e que chora
Jamais poderei olvidar
No alto da serra, na gruta escondida,
Foi l que eu fiz o meu lar.
Subindo e descendo em corda ligeira,
Eu vi o meu cl acampar.
noite, sentados ao p da fogueira,
Crepita a alma escoteira.
Pioneiros meditam, definem a trilha
E fazem a sua viglia.
O sol nos aponta um caminho de sonho.
O vento nos leva a andar.
O brilho de vivas estrelas repete
O eco de nosso cantar.

Pioneiros
CGC

Somos Pioneiros por opo.


Temos o Escotismo no corao
E um lema a cumprir
O ideal de BP... Servir!
C G C

Somos companheiros e esta unio


Cada vez mais forte nos torna irmos,
Partilhando emoes,
Entoando canes e assim...
C G C G C Am C Am C

Com a mochila e a forquilha, eu vou


Procurar nova trilha e, ento,
Enfrentar desafios, vencer,
Reforar sempre o meu querer,
Fazer melhor!...
As altas montanhas vou escalar
E do mar o fundo vou pesquisar
Vou crescer muito mais...
Eu vou me superar... ser feliz!

A Viagem
C G D G C C7 F C G ... C

Eu vim de longe pra encontrar o meu caminho.


Tinha um sorriso e o sorriso ainda valia.
Achei difcil a viagem at aqui
Mas eu cheguei... mas eu cheguei.
Eu vim depressa, eu no vim de caminho.
Eu vim a jato, no asfalto desse cho.
Achei difcil a viagem at aqui
Mas eu cheguei... mas eu cheguei.
Eu vim por causa daquilo que no se v.
Vim nu, descalo, sem dinheiro e, o pior,
Achei difcil a viagem at aqui
Mas eu cheguei... mas eu cheguei.
Eu tive ajuda que voc nem acredita.
Deu-me a esperana de chegar at aqui.
Vim caminhando, aqui estou, me decidi:
Eu vou mudar... eu vou mudar.

Pelos Caminhos do Mundo


C Am F C Am C F G
C Am F C Am C F G

Pelos caminhos do Mundo, existem o mal e o


bem
Ajude sempre que possa, no olhe como e a
quem.
Entre verdade e mentira, voc precisa vencer.
Pague com amor toda a ira endereada a voc.
Refro
F G C Am ... F G C

Fao assim e vivo sempre a cantar, lalalaia


Um sorriso cabe em qualquer lugar (bis)
Fale de amor onde esteja, sorria quanto puder.
Que a mo direita no veja o que a esquerda
fizer
Quem d ao pobre empresta, faa do estranho
um irmo

Caminho Pioneiro
Meu caminho aqui, meu destino
seguir
Nesta vida que eu escolhi e, ento,
Com o Escotismo no meu corao,
Vou servir meu irmo com amor verdadeiro.
Eu sou Pioneiro, eu sou Pioneiro.
O Escotismo pra mim a razo da vida e, assim,
O meu cl melhor eu vou deixar
Como todo o lugar que eu passar
E, assim, vou cumprir meu ideal escoteiro.

Novo Tempo
No novo tempo, apesar dos castigos,
Estamos crescidos, estamos atentos
Estamos mais vivos pra nos socorrer.
No novo tempo, apesar dos perigos,
Da fora mais bruta, da noite que assusta,
Estamos na luta pra sobreviver.
Refro
Pra que nossa esperana seja mais que vingana,
Seja sempre o caminho que se deixa de herana.
No novo tempo, apesar dos castigos,
De toda a fadiga, de toda a injustia,
Estamos na briga pra nos socorrer.
No novo tempo, apesar dos perigos,
De todos pecados, de todos enganos,
Estamos marcados pra sobreviver.
Refro
No novo tempo, apesar dos castigos,
Estamos em cena, estamos nas ruas,
Quebrando as algemas pra nos socorrer.
No novo tempo, apesar dos perigos,
Agente se encontra cantando na praa,
Fazendo pirraa pra sobreviver.

Seu quiser falar com Deus


Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a ss
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os ns,
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mos vazias
Tenho que Ter a alma e o corpo nus
Se, eu quiser falar com Deus
Tenho que acertar a dor
Tenho que comer o po
Que o diabo amassou
Tenho que virar o co
Tenho que lamber o cho
Dos palcios, dos castelos suntuosos
Dos meus sonhos,
Tenho que viver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar do mau tamanho
Alegra meu corao
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos cus
Sem cordas para segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar

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