Livreto Retiro de Ingresso P1
Livreto Retiro de Ingresso P1
Livreto Retiro de Ingresso P1
POSTULANTES
COMUNIDADE DE ALIANA
Assistncia de Formao
Formao Intra-Comunitria
Pgina
Introduo Maria Emmir Nogueira
Pgina
Captulo I Formao do Postulantado Natureza, fins e meios Maria
Emmir Nogueira
Pgina
Captulo II Formao Comunitria e Pessoal e a competncia e
autoridade do FC e FP Maria Goretti Queiroz
Pgina
Captulo III Projeto de Vida Pessoal como Instrumento de Formao
Maria Emmir Nogueira
Pgina
Captulo IV Principais caractersticas da Identidade do Carisma
Shalom Maria Emmir Nogueira
Pgina
Captulo V - Comunho de Bens, uma questo espiritual Moyss
Azevedo e Carmadlio Silva de Souza
Pgina
Anexo I - Celebraes do gape e Berak - Cristiano Pinheiro Bed
Pgina
Anexo II S a Radicalidade tem Sentido Maria Emmir Nogueira
Pgina
Anexo III Perguntas e respostas sobre a Comunho de Bens Setor
Providncia
Pgina
Anexo IV Quase Cem Perguntas sobre a Reciclagem Assessoria de
Formao
Querido Irmo,
Fao uma s carta de introduo para os formadores e formandos de
P1, j que todos comeamos juntos a maravilhosa aventura de seguirmos
Jesus radicalmente na magnfica vocao Shalom.
Como sabem, este um roteiro para o Retiro de Ingresso no
Postulantado I da Comunidade Catlica Shalom, a ser feito de preferncia em
um final de semana, cujo roteiro deve ser seguido fielmente, uma vez que h
muito contedo novo para pouco tempo. No entanto, como cada pessoa ficar
com seu exemplar deste retiro para tirar dvidas posteriores, essencial que
eles peguem o bsico e sejam orientados a utilizar este material como manual
de consulta ao longo de sua vida vocacional.
Os principais objetivos deste retiro so:
a. ter nosso primeiro contato com a identidade da vocao Shalom j
como postulantes
b. conhecer melhor os mecanismos de formao e de vivncia
comunitria da vocao que nos preparamos para abraar
c. saber quem so nossas autoridades para nos relacionarmos bem
com elas
d. saber o que a vocao espera de ns
e. conhecer um pouco melhor a equipe de formao de nossa clula e
os irmos de clula que caminharo conosco durante os prximos
anos
Com abertura para adaptaes que, entretanto, no podem modificar o
contedo ou a metodologia- propomos as seguintes alternativas de horrio:
Opo I - Retiro Fechado comeando na sexta noite
Sexta-feira
18:30 chegada
19:00 jantar
20:00 apresentao com fotos da famlia trazidas para o retiro
(pequenos grupos ou todos juntos). O formador precisa avisar com
antecedncia que levem as fotos para o retiro.
Sbado
06:30 despertar
07:00 Eucaristia
08:00 Desjejum
S a Radicalidade tem
12:30 Almoo
14:30 DVD Goretti sobre a Formao Comunitria e Pessoal e a
competncia e autoridade do FC e FP
15:15 Lanche
15:45 Leitura do Captulo II Formao Comunitria e Pessoal e a
competncia e autoridade do FC e FP ( em grupos de 3)
16: 15 Tira-dvidas (clula reunida expe suas dvidas e a equipe de
formao da clula esclarece)
17:00 DVD Emmir sobre o Plano de Vida Pessoal como instrumento de
formao
17:45 Em grupos de 3, leitura do Captulo III Plano de Vida Pessoal
como Instrumento de Formao e elaborao de um Plano de Vida
Pessoal para a Mariquita e o Juanito, conforme indicao do Captulo III,
com a superviso da equipe de formao passando por cada grupo
18:45 Banho e descanso
19:00 Jantar com celebrao do gape e Berak conforme orientao
no Anexo I
20:00 Orao Comunitria
21:00 Momento de Fraternidade (a cargo da equipe de formao da
clula, uma gincana sobre Nossa Senhora, preparada pela equipe de
formao da clula)
22:30 Recolher-se
Domingo
06:30 Despertar
07:00 Eucaristia Dominical
07:45 - Desjejum caprichado, porque o Dia do Senhor!
08:30 Laudes (mesma orientao do sbado, mas com um dos salmos
do domingo)
4
acesse
nosso
portal:
Quando comunicar-se conosco, diga sempre seu nome, sua clula e sua
cidade. Lembre-se que seu contato mais prximo, aquele a quem deve recorrer
em primeira instncia, seu formador comunitrio.
Foi com carinho enorme que ns, da Assessoria de Formao e a
equipe de formao de sua clula preparamos este retiro para voc. uma
grande alegria e motivo de louvor a Deus voc e cada um de ns termos sido
criados com a mesma vocao.
Shalom! Deus o abenoe!
Maria Emmir Nogueira
capacidade de iniciativa;
b) na maturidade vocacional
capacidade de comprometer-se e
adequadamente com os irmos de clula;
de
relacionar-se
c) Na maturidade espiritual
capacidade de parresia;
b.
c.
d.
e.
A obedincia s autoridades;
f.
g.
h.
i.
j.
11
COMPETNCIA
7. Pastoreio
comunitrio.
10. Abrangncia
acompanhamento
vivncia comunitria.
13. Autoridade.
16. Discernimento.
5. FORMADOR
6. FORMADOR
COMUNITRIO
PESSOAL
8. atribuio inerente sua 9. No de sua
misso.
competncia.
do 11. Acesso pleno.
12. Tem
acesso
da
limitado.
14.
um
recurso
da
Comunidade para com o
formando e do formando para
com a Comunidade e tem
autoridade reconhecida a nvel
da estrutura da Comunidade.
17. Reconhecido perante a
Comunidade, inclusive com
responsabilidade
de
emitir
pareceres.
15. um recurso
pessoal do formando
e
exerce
sua
autoridade a nvel
pessoal sobre ele.
18. um auxlio aos
discernimentos feitos
pelo
formando,
sendo-lhe vedada a
emisso
de
pareceres.
21.
de
sua
competncia,
podendo ser feita pelo
formador comunitrio,
12
pessoal faz-lo.
13
Um pouco de histria
A importncia da formao pessoal na Comunidade Catlica Shalom
no somente inovadora como indiscutvel. Ela o principal instrumento do
formando a nvel pessoal com relao sua formao vocacional e para a
santidade. Juntamente com a orao pessoal e a vida comunitria,
instrumento de valor incomparvel para o auto-conhecimento e a maturidade
humana.
A formao pessoal deve ter como caracterstica o seguimento da vida
do formando, tendo bem claros os objetivos que se precisa atingir no somente
naquele encontro formativo, mas a mdio e longo prazo. Muito freqentemente,
porm, a correria da vida, os inmeros formandos e a falta de maturidade
humana e vocacional do formando dificultam muitssimo a clareza de viso
quanto aos objetivos de sua formao pessoal especfica. O resultado que
formando e formador ficam perdendo tempo precioso com problemas pontuais
ou, pior ainda, no conseguem discernir aquele problema pontual em um
contexto maior de vontade de Deus para a vida do formando. Esta
circunstncia triste coloca ambos em uma situao de desestmulo e
desorientao.
Ao longo da tradio da vocao Shalom e, mesmo antes de sua
fundao, durante o ministrio do Moyss junto aos jovens do Colgio
Cearense, na segunda metade dos anos 70, tem-se procurado ler a vontade de
Deus na vida do formando atravs de sua Histria da Salvao Pessoal, hoje
feita segundo a metodologia do Tecendo o Fio de Ouro, com vistas a tudo
ordenar para o amor.
A partir de 2003, com a adoo do mtodo, foi encontrada uma
metodologia para ajudar formando e formador a, uma vez detectados os
desafios que o formando enfrenta a nvel pessoal, familiar, vocacional,
espiritual, profissional, traar objetivos bem claros para sua vida segundo a
vontade de Deus. A esta metodologia chamamos Plano de Vida Pessoal, ou
PVP.
Objetivos do PVP
Este Plano, que deve ser feito por cada formando com a ajuda e
orientao de seu formador e revisto pelo menos uma vez por ms, antes e
depois da formao pessoal, tem por objetivo:
a. tornar claras, para o formando e formador, as dificuldades
enfrentadas pelo formando em todos os nveis de sua vida
b. tornar clara a vontade de Deus para cada um desses nveis
14
15
16
17
COMO
ESTOU
COMO
DEVO/QUERO
ESTAR
QUANDO VOU
FAZER
Relaciona
mento
com as
pessoas
Irritado com
quem no
pensa ou
age como eu
gostaria
Aberto,
tolerante,
paciente,
acolhedor do
diferente
1.Na orao
pessoal
2.diante de Deus,
questionar o que h em
mim que no tolera os
limites dos outros
3.pequenos atos de amor
que mostre afeto e
apreciao por eles
4.chamar alguns para um
lanche ou cinema
2.durante a
prxima
adorao
3.aniversrios,
natal, pscoa,
etc.
4.no comeo
de cada ms,
quando recebo
dinheiro
Engajame Sem
Engajado em
nto
ministrio na um ministrio
Obra
Missa
Diria
No consigo Fiel
ir missa
todos os dias
Computad Fico at a
or e TV
madrugada
Leitura
Diligente com
relao
leitura, que
ajuda a minha
formao
humana e
espiritual
No
encontro
tempo para
ler ou durmo
durante a
leitura
Na prxima
reunio de
clula
1.At as 22:30
2.Sempre que
for requisitado
ou perceber a
necessidade
de um deles
18
1.a partir da
prxima 2
feira
2.a partir da
prxima 6
feira (j acertei
com o ministro)
3.amanh de
manh j
marco na
4.Reconciliar-me com meu
sacristia da
passado
parquia
4.durante as
adoraes
semanais
COMO
ESTOU
COMO
DEVO/QUERO
ESTAR
QUANDO VOU
FAZER
1.Relacion
amento
com as
pessoas
Irritado com
quem no
pensa ou
age como eu
gostaria
Aberto,
tolerante,
paciente,
acolhedor do
diferente
1.Na orao
pessoal
Menos
irritado com
o Joo e a
Marta, mas
continuo
irritado com
a Francisca
Aberto,
tolerante,
paciente e
acolhedor com
todos,
inclusive dom
a Francisca e
o porteiro do
meu prdio
2.diante de Deus,
questionar o que h em
mim que no tolera os
limites dos outros
3.pequenos atos de amor
que mostre afeto e
apreciao por eles
4.chamar alguns para um
lanche ou cinema
5.Penitncia pelo que em
mim resiste Francisca
6.Dar minha camisa de
listras para o porteiro e
perguntar se sua filha saiu
2.durante a
prxima
adorao
3.aniversrios,
natal, pscoa,
etc.
4.no comeo
de cada ms,
quando recebo
dinheiro
5.s 6as feiras
6. amanh
tarde, no turno
dele
19
do hospital, dispondo-me a
ajudar
2.Engaja
mento
3.Missa
Diria
Sem
Engajado em
ministrio na um ministrio
Obra
ok
Engajei-me
no ministrio
de msica
Na prxima
reunio de
clula
ok
ok
No consigo Fiel
ir missa
todos os dias
Devo ter
faltado umas
trs vezes
neste ltimo
ms. Acordei
tarde.
4.Comput
ador e TV
5.Leitura
Fico at a
madrugada
Diligente com
relao
leitura, que
ajuda a minha
formao
humana e
espiritual
1.At as 22:30
2.Sempre que
for requisitado
ou perceber a
necessidade
de um deles
3.Sempre que
se apresentar a
ocasio
4.sempre que
for ler
20
1.a partir da
prxima 2
feira
2.a partir da
prxima 6
feira (j acertei
com o ministro)
3.amanh de
manh j
marco na
4.Reconciliar-me com meu
sacristia da
passado
parquia
3.Mandar celebrar missas
por minha libertao
4.durante as
adoraes
semanais
Reconciliado
1.examinar
minha
conscincia
para ver se
estou sendo
ganancioso ou
avarento
2.depois disso,
conversar com
ela com calma
1.amanh,
durante minha
orao pessoal
e na confisso
que marquei
para 6 feira
2. quando
acabar a
confisso, vou
direto para a
casa dela
8.Relacionamento Preocupado
Livre e
1.evitar
1.sempre que
com os bens
com meu futuro confiante como pensamentos
me ocorrerem
os pardais
com relao ao 2.idem e
que vai ser de tambm
21
mim
2.evitar
pensamentos e
desejos de ser
muito, muito
rico
3.ser fiel
comunho de
bens e ao
fundo de
evangelizao
quando
encontrar meu
primo rico
3.assim que
receber meu
salrio
1.a partir da
prxima 2
feira
2.a partir da
prxima 6
feira (j acertei
com o ministro)
3.amanh de
manh j
marco na
4.Reconciliar-me com meu
sacristia da
passado
parquia
5. Rezar com Is 43 todos
4.durante as
os dias, suplicando a
adoraes
cura
semanais
5.Todos os
dias
22
COMO
ESTOU
COMO
DEVO/QUERO
ESTAR
QUANDO VOU
FAZER
23
Estou certa de que, agora, voc est apto para fazer seu PVP e usufruir
de uma vida na qual voc colabora, humildemente, com a graa de Deus para
tornar-se uma pessoa mais madura e santa em todos os nveis. Assim , Assim
seja!
24
O que um Carisma
Chama-se de Carisma uma graa nova, original e especial que Deus d
Sua Igreja para suprir as necessidades de um tempo especfico de sua
histria. Por exemplo:
a. na Idade Mdia, diante de uma hierarquia da Igreja afeita a riquezas,
posse de ttulos de nobreza, posse de terras e nepotismo, Deus
suscitou o Carisma Franciscano, cuja identidade a pobreza, a
evangelizao, o louvor.
b. na Idade Moderna, quando Lutero e Calvino fizeram a Reforma
Protestante, Deus suscitou importantes carismas cuja identidade
ligada defesa da f, como os jesutas ou orao e sacrifcio pela
Igreja, como os Carmelitas descalos.
c. nos nossos tempos, diante da imensa necessidade da Nova
Evangelizao preconizada por Paulo VI, Deus fez surgir vrios
Carismas em diversas Comunidades Novas, entre eles o Carisma
Shalom, para responderem ao apelo da Igreja e sede de Deus da
humanidade.
O que um fundador
uma pessoa que recebe de Deus no somente a graa de trazer em si
um Carisma novo para a Igreja, mas tambm a graa de fund-lo, isto , inicilo e dar-lhe seus contornos segundo a vontade de Deus, atraindo discpulos ao
redor do Carisma.
O que um co-fundador
uma pessoa que recebe de Deus no somente a graa de trazer em si
um Carisma novo para a Igreja, mas tambm a graa de, por seu seguimento
do fundador, como discpulo seu, ser usado por Deus para confirmar e clarificar
o Carisma. Alguns dizem que ele o espelho do fundador.
O que uma vocao
Com relao pessoa, um chamado de Deus para viver um Carisma
de uma forma especfica, como discpulo do fundador.
Com relao ao grupo de pessoas que a vive, a forma especfica e
concreta de viver o Carisma.
Assim, existe a Vocao Shalom e algumas pessoas recebem de Deus o
chamado a viverem esta Vocao. Estas pessoas tm a vocao Shalom.
Como descubro que tenho uma vocao
A minha vocao minha identidade mais profunda, aquilo que eu sou
mais genuinamente e, portanto, aquilo que devo tornar-me cada dia mais
25
Unidade,
Evangelizao
so
26
27
28
pelos mritos da Sua Paixo, Morte e Ressurreio. Porm para ela ser real
precisa tornar-se concreta atravs da unidade uns com os outros.
Amai-vos uns aos outros como eu vos amei. A medida do amor um
amor sem medidas, toda a graa espiritual que Ele derrama sobre ns e gera
uma comunho fraterna, doao aos outros, tambm materialmente. Se existe
comunho espiritual, existe tambm comunho material, do contrrio, a
comunho espiritual fantasiosa. Viver a salvao viver a comunho de
amor com Deus e os irmos de forma espiritual e material, atravs da
comunho de bens espirituais e materiais.
Faamos um estudo na Palavra de Deus sobre a comunho de bens:
Lv 27, 30-31:
No antigo testamento vive-se sombra do que se iria viver nos Atos dos
Apstolos. Os judeus no estavam, ainda, preparados para viver a comunho
de bens. Portanto, o dzimo que davam fielmente ao templo apenas um sinal
daquilo que seria vivido plenamente com a vinda de Jesus.
Quando Jesus chega, comea a mudar o relacionamento do homem com
os bens. Jesus fala com clareza sobre a obra de comunho de amor que, com
a graa da salvao, o homem estava preparado para agora viver.
Como Jesus deseja que o homem viva?
Lc 12, 22-32:
Atravs desta passagem do Evangelho, Jesus nos revela que Deus Pai.
Ele cuida de ns. Faamos a nossa parte e Ele nos dar o que necessitamos.
Jesus comea a inaugurar o tempo da revelao de que Deus Pai e cuida de
seus filhos. Ele deu a capacidade, a inteligncia, mas tudo vem Dele. Jesus
faz-nos reconhecer quem o dono de tudo, por isto no sejamos arrogantes
e orgulhosos.
Lc 16, 13:
Neste texto, Jesus nos ensina que no podemos servir a Deus e ao
dinheiro. Devemos centrar-nos no Pai, no no dinheiro. Ou acreditamos que o
Pai cuida de ns, ou vivemos como o mundo, como o pago, tendo o dinheiro
como dolo. O discpulo de Jesus no pode ter o dinheiro como um dolo, como
Mamon.
Lc 6, 36:
O dinheiro no mau em si. Ele tem uma finalidade: a generosidade. O
discpulo de Jesus deve ser generoso, vive aquilo para o qual foi criado. Os
seus bens tm a finalidade de servir e o Pai que tudo v ir abeno-lo. A
medida que ns usarmos ser a medida que Deus utilizar para conosco. Se
fizermos pouco pelo Pai e pelos irmos, pouco o Senhor far por ns. Se
fizermos muito, muito o Senhor far por ns. Quanto mais nos doamos, mais
partilhamos, mais Deus nos abenoa. A caracterstica do discpulo de Jesus
dividir, partilhar, libertar-se de sua insegurana com relao prpria vida e
confiar inteiramente em Deus.
At 20, 35:
Atravs destas palavras Jesus vem nos fazer entender que o caminho da
felicidade no ficar centrado em si mesmo, mas dar-se e dar. Jesus s se
29
entrega, s se doa e Ele quer que os seus discpulos vivam isto com seus bens
materiais. H uma felicidade, uma beno, uma graa que brota do ato de
partilhar, da vivncia da comunho de bens.
Lc 12, 33-34:
Com estas palavras Jesus grita para ns: Faam para vocs uma
caderneta de poupana imperecvel, uma aplicao segura, tesouro inaltervel
no cu, porque esta atitude mostrar aonde est o seu corao. Onde est
ele? No medo? Na insegurana? Na incapacidade de amar com os seus bens?
O seu tesouro deve estar no outro no em voc mesmo, deve estar em Deus.
Lc 21, 1-4:
Jesus considera que a capacidade de amar com os bens no acontece
somente quando sobra, mas tambm nos momentos de necessidades. A viva
deu tudo que ela tinha para viver. Se ela foi capaz de dar na penria, o que ela
seria capaz de dar na abundncia? A partilha deve acontecer quando tudo est
bem, mas tambm quando tudo est difcil.
Lc 12, 16-21:
Jesus censura a ambio desmedida, a busca do enriquecimento como um
fim. O homem dessa passagem rico para si mesmo, mas no rico para
Deus. O rico para Deus aquele que partilha, que sabe socorrer, que sabe que
tudo o que tem de Deus. O homem rico para Deus sabe que apenas
administrador dos bens.
Lc 16, 9-12:
O administrador injusto faz amigos com o dinheiro injusto. Jesus no
aprovou a injustia que ele cometeu, mas quer nos dizer para fazermos amigos
com os nossos bens, com o dinheiro que ele nos deu. Que o dinheiro de vocs
sirva para socorrer, partilhar. Se fores fiel no pouco que tm Eu lhes darei
muito. Se pegamos o nosso dinheiro somente para ns esse dinheiro injusto,
porque na realidade, ele todo de Deus. A maneira como os homens
relacionam-se com os seus bens sinal de que so ou no discpulos
verdadeiros de Jesus. O verdadeiro discpulo de Jesus no ludibria a Deus com
o que de Deus.
I Tm 6, 17-19:
A nossa esperana no deve estar nos bens, mas em Deus. Os bens
devem ser usados como instrumentos para a nossa salvao.
II Cor 9, 6-12
Jesus vem nos falar que devemos viver como a Trindade vive, em
santidade, assim seremos abenoados por Deus. Estamos vivendo como Deus
quer quanto aos bens? No viver a comunho de bens no ser feliz.
A comunho de bens uma dimenso indispensvel da comunho de
amor. Se temos a misso de levar os irmos a fidelidade na orao, no Estudo
Bblico, tambm uma misso nossa levar os irmos a comunho de bens.
30
ANEXO I
CELEBRAES GAPE E BERAK
(Para as famlias da Comunidade)
Cristiano Pinheiro
INTRODUO
Uma vez por semana a famlia se rena para celebrar a presena de
Deus em seu meio. Como Igreja domstica louve o Senhor, medite a sua
Palavra e nela encontre a fora de encarnar na sua vivncia familiar o projeto
divino a seu respeito. A esta celebrao chamamos Berak. (ECCSh 153)
Em nossos Estatutos encontramos um convite
s famlias da
Comunidade a celebrarem a presena de Deus em seu meio. Cultivar a orao
no algo acidental, , no entanto, fundamental para que as famlias cumpram,
de fato, sua misso como vocao Shalom no seio da Igreja e no mundo.
Na Comunidade Shalom, chamamos este momento de orao familiar
de Berak. J h bastante tempo, vrios casais da Comunidade de Vida e
Aliana tem sentido necessidade de direcionamentos concretos para a
realizao desta celebrao. Este o motivo pelo qual propomos o presente
roteiro.
De forma alguma podemos esgotar em um simples roteiro toda a riqueza
que esta celebrao pode vir a se tornar no meio de nossas famlias. Longe de
querer obstruir a espontaneidade prpria dos momentos familiares,
acreditamos que este roteiro pode servir para iluminar a celebrao do Berak.
No precisamos ir muito longe para encontramos o esprito desta
celebrao. Ao citar o Berak, os Estatutos j definem sua ndole e indicam seu
itinerrio: Como Igreja domstica louve o Senhor, medite a sua Palavra e
nela encontre a fora de encarnar... o projeto divino a seu respeito.
Pelo louvor e pela meditao da Palavra - pontos fortes que devem
constituir o Berak a famlia torna-se um ambiente favorvel para a ao do
Esprito que vem encarnar nela o projeto do Pai.
I LOUVOR
Como Igreja domstica louve o Senhor...
Reunidos no oratrio de sua casa, pais e filhos iniciam a celebrao do
Berak com um momento de louvor a Deus.
Este louvor deve ser marcado pelo grato reconhecimento dos feitos do
Senhor no interior da famlia e da realidade comunitria na qual est inserida.
Para motivar este momento inicial, os pais devem, previamente, escolher
um salmo de louvor na Palavra de Deus. Amparada e impulsionada pelas
31
32
Respondeu o doutor: Aquele que usou de misericrdia para com ele. Ento
Jesus lhe disse: Vai, e faze tu o mesmo.
Leitura: Este o momento de compreender o que o texto diz.
Atentamente, a famlia far a leitura, identificando os personagens, o ambiente,
o que Jesus fez/disse e diante de quem etc. Que os pais despertem o interesse
dos filhos por meio de perguntas tais como: Quem estava conversando com
Jesus? Como foi a histria que Jesus contou? Quantas pessoas passaram pelo
homem que foi assaltado? Quem o ajudou?
Obviamente, a reflexo sobre o texto deve se dar segundo a faixa etria
e a capacidade de compreenso dos filhos. Que no se use uma linguagem
muito infantil para filhos adolescentes, nem uma linguagem difcil para crianas.
O importante que toda a famlia assimile bem o trecho a ponto de memorizar
o que foi lido.
Vale pena ressaltar a necessidade de tornar o momento da leitura
dinmico, atraente e participativo.
Meditao: O que o texto nos diz como famlia? Este o ponto em que
todos devem se questionar acerca do que a Palavra quer comunicar para ns.
Os pais indagam a si mesmos e a seus filhos sobre a repercusso daquela
Palavra em cada um. Por exemplo: Filho, o que mais te chamou ateno nessa
parbola que Jesus conta? Filha, que parte mais te impressionou nesses
textos? Com que personagens vocs se identificaram? Por que? As nossas
atitudes se assemelham as de que personagem? etc.
O degrau da meditao deve se tornar uma verdadeira partilha de vida,
na qual todos expressam seus sentimentos e entendimentos em relao
Palavra e falam do que esto vivendo e experimentando.
Esta uma oportunidade para que todos aprendam a falar de si
mesmos a partir da Palavra. Que cada um se sinta livre para expor suas
impresses, sendo acolhido na prpria maneira de pensar e se expressar,
sentindo que sua partilha importante e construtiva para o todo.
Embora seja um momento de partilha livre e at mesmo subjetiva, os
pais devem, com muita sabedoria, evitar que a Palavra possa vir a sofrer
interpretaes errneas.
Orao: O que a Palavra nos faz dizer? interessante que se releia o
texto e que se d um novo rumo partilha iniciada: como responder quilo que
a Palavra nos comunicou? Que todos sejam motivados a falar de como podem
concretizar aquele trecho do Evangelho em suas vidas. A palavra fez com que
eu percebesse minha indiferena aos necessitados. Quero mudar. Quero ser
mais solcito aos meus irmos/colegas/amigos... O problema do sacerdote e do
levita era uma grande preocupao consigo mesmos. O samaritano fez o que
devia: renunciou quilo que ele tinha. Preciso abrir mo de tanta coisa
suprflua em favor de pessoas mais necessitadas do que eu (em favor do meu
irmo/ primo/pai/filho)... Jesus disse para que eu fizesse o mesmo que o
samaritano. Quero faz-lo...
Aps a partilha e a reflexo, os pais podem conduzir uma breve orao
para que a famlia apresente a Deus seus novos propsitos. A orao deve ser
livre e espontnea. Os pais rezam pelos filhos, podem pedir para que os filhos
rezem por eles...
33
III CONTEMPLAO
...encontre a fora de encarnar na sua vivncia familiar o projeto divino a seu
respeito.
A contemplao no se trata de um momento isolado dos demais,
antes conseqncia direta de todo o caminho de leitura, compreenso,
meditao e orao com a Palavra de Deus.
Deus age! Que a famlia fique atenta aos frutos que Ele deseja gerar em
cada celebrao. Como um degrau que depende unicamente de Deus, a
contemplao dom, cabendo assim famlia apenas uma abertura para que
Deus fale e opere.
Recordamos que a finalidade do Berak, segundo os nossos Estatutos,
que a famlia encontre pela meditao da Palavra, a fora de encarnar na
sua vivncia familiar o projeto divino a seu respeito. Portanto, imprescindvel
que a famlia, na orao, esteja atenta para escutar os desgnios de Deus
sobre ela e partilhe sobre isso.
IV CONSAGRAO FAMLIA DE NAZAR
Pode-se finalizar o Berak fazendo um ato de consagrao Famlia de
Nazar. Propomos uma pequena orao que pode, ou no, ser utilizada pela
famlia neste momento. Caso se ache mais oportuno, a famlia pode finalizar
este momento com uma outra devoo mariana.
famlia de Nazar! Famlia das famlias, de onde nos vem o Salvador.
Quo dignas tornam-se todas as famlias por tua causa! Casa de Nazar,
casa da fecundidade plena, casa onde residem a f e a esperana. Torna a
nossa casa uma escola de caridade e humildade, ambiente de servio e
de paz.
Justo Jos, modelo de esposo e pai, rogai por ns!
Bendita Maria, cone de fecundidade e ternura, rogai por ns!
Amado Jesus, conduz-nos no caminho da santidade e do amor.
Sagrada Famlia de Nazar, rogai por ns!
Amm!
V CONSIDERAES IMPORTANTES
Obviamente, nem todas as famlias da CA e da CV podem seguir risca a
estrutura da celebrao tal como descrevemos. Por exemplo: Famlias da CA
nas quais um dos cnjuges no pertence Comunidade e no tem
familiaridade com nossa maneira carismtica de orar; famlias com filhos em
situaes de rebeldia ou indiferena etc.
O importante para se viver o Berak no cumprir o roteiro, mas fazer de
tudo para seguir o caminho do louvor e da escuta da Palavra. Mas como?
34
35
ANEXO II
S A RADICALIDADE TEM SENTIDO
Maria Emmir Nogueira
36
Hoje, vinte anos depois, fcil constatar como ele tinha razo e como
era proftico seu ensinamento. Vemos que aqueles que antes de entrar para a
comunidade tomaram a deciso pelo seguimento radical de Jesus Cristo tm
nela o alicerce de sua casa e a vitria de sua batalha. Muitos, porm, que
entram por fantasia ou com outras motivaes, no terminaram de construir a
casa ou acabam por contemporizar com o inimigo. Pouco a pouco os projetos
pessoais, os desejos no crucificados, a amizade com os valores do mundo
corroem seus poucos tijolos e tiram a fora de seus soldados.
Uma blusa com ou sem manga, uma comunho de bens doada ou
retida, uma sada noite para um lugar devido ou indevido, de per si parecem
inofensivos. Vistos sob a perspectiva da radicalidade evanglica que nossa
vocao exige, porm, tornam-se arma de batalha, argamassa forte que une
tijolos sem brechas entre eles. Uma simples renncia a uma cava, compra de
um bem suprfluo, a uma diverso mundana, podem fazer a tremenda
diferena entre uma vocao vivida at o final da vida ou abandonada pela
metade da caminhada.
Decidir-se a no contemporizar ou, para utilizar a linguagem de So
Paulo, no ter amizade com o mundo, com nossos projetos pessoais, com
nossa carne, com as concupiscncias, o passo essencial para quem quer
viver a vocao Shalom que exige, absolutamente, a radicalidade evanglica.
Sem a radicalidade evanglica, sem o seguimento radical de Jesus em sua
maneira de viver, em sua pobreza, obedincia, castidade no existe a vivncia
da vocao Shalom. Sem seguir radicalmente a Jesus em sua incansvel
parresia; em seu tomar a cruz, renunciando, ao toma-la por amor, a todos os
seus direitos de Deus e de homem, no se vive a vocao Shalom.
A grande tentao contemporizar. Tentar harmonizar o seguimento de
Jesus e os projetos pessoais, gostos, desejos, reivindicaes de direitos,
desobedincia velada, pobreza aparente, castidade mitigada, esta a grande
tentao. Ela comea a aparecer sorrateiramente, disfarada de boas
intenes e se instala em uma vivncia morna e mitigada que ameaa a
vocao de todos. Tudo o que morno, tudo o que mitigado, tudo o que
contemporizado vai de encontro nossa vocao. Isso o Moyss j havia
deixado bem claro ao escrever Obra Nova com sua admoestao aos covardes
e sua exortao radicalidade e renncia at o sacrifcio dos galhos verdes.
Nos incios, era bem mais fcil enxergar os perigos, contar os dez
inimigos que ultrapassavam nossas tropas, contabilizar a quantidade de tijolos,
medir a resistncia dos alicerces. Com o crescimento da comunidade, tudo isso
se dilui e nos coloca na contingncia da re-escolha da radicalidade absoluta.
Como finalizou o Moyss, h vinte anos:
Assim, pois, qualquer um de vs que no renuncia a tudo o que possui
no pode ser meu discpulo.
Voc no conseguiria ouvi-lo dizer:
Assim, pois, isto , desta forma e somente desta forma, no de outra
forma, mas desta forma, qualquer um de vs qualquer um, voc ou eu,
qualquer um de ns que no renuncia a tudo, tudo, no a metade, no a uma
parte, mas tudo, tudo o que tem, tudo o que , tudo! No pode ser discpulo de
Jesus. No tem como segui-lo. No tem como ser como Ele, que deixou tudo
39
para seguir a vontade do Pai. No tem como viver a magnfica vocao que
Nosso Senhor nos deu! Esta vocao exige, exige a radicalidade evanglica,
exige o sacrifcio de ns mesmos, de tudo o que somos e temos, exige o
seguimento radical de Jesus Cristo Nosso Senhor.
Por isso, pense bem antes para no desistir depois. Conte seus tijolos,
verifique sua argamassa, conte suas tropas e jamais, jamais contemporize com
o mundo, com a carne, com o mal, com voc mesmo! Jamais! Do contrrio, o
sal perder o seu sabor, pois:
O sal uma coisa boa, mas se ele perder o seu sabor, com que o
recuperar? No servir nem para a terra nem para adubo, mas lanar-se-
fora.
No percamos nosso sabor. Ele no nosso. de Deus. Deus quem
no-lo d. No percamos a radicalidade evanglica. Do contrrio, nossa
vocao no servir para a nada, nem para ns mesmos, nem para a
humanidade e acabaremos, ns mesmos, por lan-la fora, por desperdi-la
tristemente.
Quem tem ouvidos para ouvir, oua!
Amm. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
As palavras podem ser as que nosso fundador usaria atualmente. A
memria pode me trair. No entanto, atesto que, h vinte anos, sob os arcos da
Maria Tomsia, para a comunidade de Aliana e, anteriormente, na pequena
sala da Repblica do Lbano, para a comunidade de Vida, foi isso o que pregou
o Moyss sobre Lc 14, 24-35, explicando que era preciso a deciso de tudo
deixar antes de aventurar-se. Sim, foi isso o que ele nos ensinou, afirmando
que na vocao Shalom, ou vivamos a radicalidade evanglica do seguimento
de Jesus Cristo, ou no viveramos a magnfica vocao a que Deus nos
chama.
40
ANEXO III
PERGUNTAS MAIS COMUNS SOBRE A COMUNHO DE
BENS
Setor Providncia
41
Quem diz que no faz comunho de bens por ganhar pouco, dificilmente o
faria se ganhasse muito. (Annimo)
5) Como um desempregado expressa sua Comunho de Bens
financeiramente se no possui recursos?
- Com criatividade! Mesmo desempregado Deus sempre faz s mos destes
irmos algum tipo de recurso que poder, ento, ser partilhado. Aqui a questo
no o valor, mas a fidelidade e o desejo de comunho.
6) A Comunho de Bens calculada a partir do rendimento lquido ou
bruto?
- A palavra calcular no adequada para a Comunho de Bens. Em 1995, a
comunidade, reunida em Assemblia, decidiu que esta comunho seria de, no
mnimo, 15% para os membros da comunidade, mas no falou em clculos.
7) No possuo rendimentos fixos, ganho por comisso. Como fazer
minha devoluo?
- Devolva em proporo ao recebido. Nada impede, por exemplo, que no
mesmo ms voc faa trs ofertas ou mais que corresponda, juntando tudo,
sua devoluo mensal. Tenha apenas o cuidado de registrar isso em seu
envelope de Comunho de Bens.
8) Posso juntar tudo e fazer minha comunho de bens no final do ano?
- A periodicidade que mais traduz a dimenso de socorro s necessidades da
obra e da Igreja a mensal. No entanto, em casos excepcionais, esta
devoluo anual acolhida com gratido pela obra.
9) Nunca fiz comunho de bens. Pretendo iniciar neste ms, Como fazer
com os meses anteriores?
- Os meses anteriores pertencem ao perodo que antecedeu sua nova
conscincia e mentalidade; Entregue-o misericrdia de Deus e seja fiel a
partir de agora.
10) Devo fazer comunho de bens de ganhos extras como 13 salrio,
frias, etc?
- Sim.
11) Posso colocar no envelope apenas o primeiro nome?
- No. Todo o nosso controle feito pelo seu nome completo (nome todo) ou
pelo seu grupo de orao. Para nosso controle interno fundamental que voc
preencha de forma legvel, todos os dados do envelope, inclusive os telefones
para nossa confirmao de recebimento.
12) A Comunho de Bens obrigatria?
- Para os membros da comunidade, de P1 a Compromissos Perptuos, sim.
um sinal concreto de sua entrega total e incondicional a Deus, do seu sim
vocao e de sua opo pela radicalidade evanglica que coloca o amor ao
prximo como o grande mandamento do Evangelho.
42
43
- Com sabedoria e criatividade, daquilo que ela recebe de seu marido e dos
recursos que ela administra em seu lar.
20) A Comunidade Shalom tambm faz sua Comunho de Bens?
- Sim.
21) A que se destinam os recursos da Comunho de Bens?
- Os recursos so administrados pelo Economato Geral da Comunidade que o
utiliza para as despesas normais de manuteno da estrutura de evangelizao
e formao da Obra, que inclui o aluguel, luz, telefone, manuteno dos
missionrios, combustvel, e tudo o que a Obra com o porte do Shalom
necessita para cumprir sua misso.
22) Existem outras formas de ajudar a Comunidade Shalom, alm da
Comunho de Bens?
- Sim. No Setor da Providncia Shalom, temos o departamento de DOAES,
cujo objetivo de captar e receber todo tipo de doao: material de escritrio,
gnero alimentcio, higiene pessoal, material de limpeza, etc, a serem
direcionados Comunidade de Vida e setores da Obra.
Voc pode nos ajudar com doaes ou indicando nomes de pessoas ou
empresas que realizam ou queiram fazer algum tipo de doao.
Para maiores informaes procure o responsvel pela providncia na sua
misso, ou, caso seja de Fortaleza, entre em contato conosco atravs dos
telefones (85) 3452.6116 / 3087.9006 falar com Glria Geovane ou Gilson ou
ainda atravs de nosso e-mail: [email protected]
23) Como um estudante, que no trabalha, pode devolver seu dzimo?
- Sabemos que normalmente estudante no possui renda, mas, vez por outra,
ganha algo de seus pais como mesada, ajuda para lanches, passeios, etc.
Voc pode fazer sua partilha da Comunho de Bens e deixar de lanchar alguns
dias para realizar sua partilha.
44
ANEXO IV
QUASE CEM PERGUNTAS SOBRE A RECICLAGEM
Assessoria de Formao
Formao Intracomunitria
Setor da Reciclagem
46
Porm, NEM TODOS PENSAM que valha a pena deixar a famlia e o trabalho
por dez dias a fim de receber novas e necessrias graas de Deus que
beneficiaro tanto pessoa quanto ao trabalho e famlia muitssimo mais do
que uma lembrancinha trazida de alm mar! Chovem acusaes baseadas nos
valores do mundo. Como em um passe de mgica, a famlia, o trabalho, os
estudos passam a ter mais valor do que a escolha e o chamado de Deus que,
em seu amor fiel e coerente jamais nos colocaria em situaes que trouxessem
risco a valores que Ele mesmo preza tanto, como a famlia (que Ele mesmo
instituiu, em Gnesis 1 e 2), o trabalho (tambm institudo por Ele, em Gnesis
1, 2 e 3) e os estudos como meio de promoo da dignidade do homem e da
construo da justia e da paz, como ensina a Doutrina Social da Igreja.
De certa forma, nossa fraqueza deixa-se contaminar pela mentalidade do
mundo e sujeita-se inverso dos valores que ns prprios escolhemos e
reconhecemos como perptuos, constantes, construtores de nossas famlias,
da sociedade e do Reino de Deus. Rapidamente esquecemos a opo radical
de nossa vocao, esquecemos que nos consagramos a Deus, que foi Ele
quem nos escolheu, que a Sua Vontade vem sempre em primeiro lugar e que
as autoridades da vocao so a Sua Voz para ns. Assim, a mentalidade do
mundo abala a nossa f, nossa confiana e nosso abandono em Deus! Camos
facilmente em enganos, cegueiras e buscamos justificativas para nossa tibieza
em valores lcitos que, no entanto, so utilizados por ns para justificar nossos
medos, apegos, distores da compreenso da imensa responsabilidade de,
perante Deus e a Igreja, abraar uma vocao e uma consagrao.
4) POSSO FAZER RECICLAGEM COM MEU NOIVO(A), NAMORADO(A), OU
CONJUGE?
O Responsvel Local responsabilizar-se- pelos noivos, namorados ou
casados que queiram fazer a reciclagem juntos. Pois, como sabemos, desde o
incio da reciclagem recomendado que casais evitem fazer juntos a
reciclagem a fim de poderem crescer em sua intimidade pessoal com Deus.
5) AFINAL, A RECICLAGEM MOMENTO DE PERDAS OU DE GANHOS?
As duas coisas. No Evangelho, o ganho est sempre associado com a perda.
O mesmo acontece em nossas vidas: tudo o que bom exige um preo, uma
renncia. Assim, o gro de trigo tem de morrer para gerar vida, quem quer
seguir Jesus tem de deixar pai, me, bens, terras, filhos e filhas, quem quer ser
discpulo de Jesus deve carregar, com alegria, a cruz de perder todos os
direitos, quem quer passar em um concurso tem de estudar muito, quem quer
ter filhos deve renunciar ao prprio conforto, etc.
Estamos dispostos a sacrifcios e renncias quando reconhecemos que os
fazemos por um valor maior, por um lucro mais significativo que justifique a
perda. Esta verdade toma propores absolutas quando vemos Jesus
descrevendo a economia do seu Reino: quem quiser ser exaltado, que se
humilhe, quem quiser ser o maior de todos torne-se o servo de todos, quem
quiser ser feliz, lave os ps de seus irmos.
Devemos sempre orar e rememorar a frase de So Paulo: Sei em quem
coloquei minha confiana e posso dar-lhes a razo de minha esperana.
Teremos, ento, o corao aberto para as graas imensas das reciclagens,
quando Deus nos d tanto por pura misericrdia. As renncias que fazemos
para l estar no compram esta graa, mas so o selo do nosso sim, a
47
marca de nossa opo incondicional pelo Senhor, que abre para ns e para os
nossos as portas do cu e as comportas da graa de Deus.
6) SE ASSIM, PORQUE A MAIORIA DAS PESSOAS ESCOLHE FAZER
AS LTIMAS RECICLAGENS?
Porque no sabem ou nunca meditaram sobre o que foi escrito nas respostas
acima. Assim, acham que seu trabalho, seus estudos, sua famlia, so mais
importantes que sua vocao e, infelizmente, na verdade, no escolhem fazer
as ltimas reciclagens do ano, mas vo adiando sua reciclagem (s vezes com
razes justas, s vezes com aparentes justificativas) e deixam para fazer as
ltimas reciclagens.
7) VERDADE QUE AS PRIMEIRAS RECICLAGENS SO AS QUE MAIS
DO FRUTO? OU O FATO QUE NAS PRIMEIRAS RECICLAGENS OS
PREGADORES ESTO AINDA TREINANDO E QUE AS LTIMAS, POR
ISSO, SO AS MELHORES?
O que faz uma reciclagem ser melhor ou menos boa no a prtica do
pregador, nem dos responsveis pelas dinmicas, celebraes e motivaes.
Uma reciclagem ser to melhor quanto nosso corao estiver aberto para as
graas que Deus, sempre fiel, tem reservadas para que sejamos mais santos
na vivncia de nossa vocao. Porm, h fatores externos que, sem a menor
sombra de dvida, fazem com que as primeiras reciclagens sejam melhores
que as ltimas. Para citar alguns:
O grande nmero de pessoas que faz as ltimas reciclagens prejudica o
acompanhamento individual, as confisses, a ateno durante as palestras
e motivaes, o bom desempenho nas atividades de fraternidade, o
relacionamento santo entre irmos (o nvel de tenso sobe intensamente), a
qualidade do servio de cozinha e de limpeza, alm de favorecer o calor, a
m acomodao nos dormitrios, o racionamento de gua para os banhos,
a m qualidade das cadeiras, a inadequao do servio de som
O fato de ocorrerem no final do ano traz as seguintes conseqncias: pouca
disponibilidade de padres para a confisso e eucaristia (os sacerdotes neste
perodo esto sobrecarregados com missas de crisma, formatura,
casamentos, encerramento de cursos, natal, etc.); o clima muito mais
quente favorece o calor, a indisposio, o cansao e o desconforto; no final
do ano, ns todos estamos mais cansados do ano inteiro de trabalho; o final
do ano, para muitos, significa tenses extras com provas, concursos,
oramentos, balancetes, demisses, contrataes, dcimo terceiro, festas,
casamentos e missas de parentes e amigos, confraternizaes de final de
ano, etc.
O fato de serem as ltimas reciclagens do ano e de mais de cinqenta por
cento das pessoas (!) no terem pago todas as prestaes das reciclagens
traz uma situao de inadimplncia , o que piora a qualidade dos servios e
da alimentao, situaes estas que se agravam ainda mais se
considerarmos que temos de contratar maior nmero de empregados, o que
onera os custos de forma no prevista no oramento feito no incio do ano.
Quanto aos pregadores mais ou menos treinados uma mentalidade que
de forma nenhuma se adequa ao que vemos em nosso carisma, pois
estamos mais que acostumados a constatar que as melhores pregaes
so aquelas nas quais o Esprito Santo rasga nossos esquemas e nos d -
48
de ltima hora - o seu prprio. Poder-se-ia mesmo dizer que nas primeiras
reciclagens os pregadores esto mais motivados e entusiasmados, mais
bem dispostos e gratos a Deus pela novidade que Ele lhes envia a pregar.
8) POR QUE FOI ESTABELECIDA A MARGEM ENTRE 80 E 85 PESSOAS
PARA FAZER A RECICLAGEM?
Um nmero menor que 80 pessoas causa prejuzo reciclagem, pois embora a
despesa com alimentao diminua, as despesas com energia, gua,
combustvel (transporte de sacerdotes, acompanhadores e pregadores) e
funcionrios continua a mesma. A margem mxima, de 85, deve-se
impossibilidade do Stio Santo Afonso abrigar um nmero superior a este com
conforto relativo e gua e energia para todos.
9) O QUE ACONTECER SE ESTA MARGEM FOR ULTRAPASSADA?
Se tivermos menos de 80 inscritos, a reciclagem no se realizar, o que
superlotar as reciclagens seguintes. Se tivermos mais de 85, permanecero
na reciclagem os primeiros 85 inscritos.
10) QUAL A ESTRUTURA BSICA DA RECICLAGEM?
Manhs de silncio, meditao e orao, sempre revendo e atualizando
aspectos da vida vocacional; tardes de atualizao nos documentos da Igreja,
e formao na teologia, na doutrina ou em aspectos da vocao; noites de
fraternidade.
11) QUAL A FINALIDADE DAS MANHS?
A principal finalidade recompor e fortalecer nossa vida espiritual e vocacional
atravs da Eucaristia, da orao, da meditao, das motivaes, dos textos,
acompanhamentos e adorao. As manhs, assim, so dedicadas orao,
silncio, meditao, encontro com Deus. O silncio deve ser absoluto.
12) POR QUE A DIMENSO DO SILNCIO?
Porque Deus nos leva ao deserto e nos fala ao corao, como fez com Osias,
e porque est presente na brisa suave, como fez com Elias. Especialmente,
tambm, porque somos chamados a ser contemplativos na ao e sem uma
profunda dimenso de silncio e contemplao em nossas vidas no viveremos
nossa vocao da maneira que Deus quer.
O nosso silncio deve ser, assim, fecundo, uma total abertura de nosso ser
inteiro para a ao da graa de Deus. diminuirmos para que o Senhor cresa
em ns e para que todo o nosso ser se concentre naquilo que da Sua
vontade e oua com clareza a Sua voz. um empobrecimento e um
escondimento de ns prprios que, com certeza, nos trar grandes graas.
13) O QUE A MEIA VOZ?
falar-se em voz baixa e somente o que for estritamente necessrio. A voz
baixa permitida ao despertar e durante o caf da manh (exatamente porque
teremos necessidade de pedir que se passe um alimento, etc.) e exigida a
partir das 22:30, quando acabam as atividades do dia, a fim de termos um sono
adequado e reparador e de prepararmos nossas almas para o silncio do dia
seguinte. No entanto, a meia voz no significa de forma nenhuma que
49
podemos falar sobre qualquer assunto em voz baixa. Significa que podemos
pedir e responder somente o essencial em voz baixa. Comparada ao silncio,
digamos que a meia voz um mal necessrio, no sentido de que o melhor
seria nada dizer.
14) O QUE QUEBRAR O SILNCIO?
comunicar-se, por qualquer que seja o meio, com outra pessoa que no seja
Deus. Isto inclui bilhetes, recados, gestos, olhares, etc.
15) O QUE SO AS LAUDES E PORQUE AS UTILIZAMOS?
Laudes so oraes com os Salmos da Liturgia das Horas que todos os
consagrados e milhes de leigos utilizam todas as manhs. Ns as utilizamos
para estar em comunho com a Igreja inteira.
16) QUAL A FINALIDADE DA MOTIVAO E DO TEXTO DAS MANHS?
, no tempo mximo de 30 minutos, fornecerem pistas para a orao e reflexo
que a elas se seguem.
17) COMO DEVE SER FEITA A ORAO PESSOAL DEPOIS DA
MOTIVAO E A MEDITAO DEPOIS DO TEXTO?
A orao que se segue motivao (breve palestra da manh a que nos
referimos acima) deve ser como nossas regras ensinam, apenas dirigidas para
o tema que foi proposto pelo pregador.
A meditao, que uma forma de orao que exige mais do nosso intelecto,
deve ser feita tendo por base o texto, a partir do qual se ora. importante lerse o texto inteiro, sublinhar as partes mais importantes e depois retomar parte
por parte, tendo por prioridade aquela que mais lhe tiver tocado.
Algumas vezes voc receber um contedo que leva meditao, mas que
no necessariamente um texto teolgico, narrativa ou dissertao. Neste
caso, proceda conforme as orientaes recebidas no prprio material.
18) PORQUE DEVO REZAR FORA DOS QUARTOS?
Porque a carne fraca, a reciclagem cansativa e voc vai acabar dormindo ou
ficando em uma posio que no favorea a orao e meditao. Alm disso, a
iluminao dos dormitrios inadequada leitura.
19) O QUE FAZER SE NO SEI OU NO POSSO LER OU ESCREVER?
Voc deve procurar o coordenador interno da reciclagem e comunicar-lhe sua
dificuldade. Muito provavelmente ele encontrar um irmo para ajud-lo.
20) SOMOS DISPENSADOS DO ESTUDO
BBLICO DURANTE A
RECICLAGEM?
Pela prpria dinmica da reciclagem, o estudo bblico dirio substitudo pelas
pregaes, meditaes e oraes durante os nove dias da reciclagem.
21) PRECISO FICAR DIANTE DO SANTISSIMO EXPOSTO APS A
PREGAO DA MANH?
Voc livre para ficar diante do Santssimo ou no, conforme sinta-se melhor.
S no poder ficar nos dormitrios e dever estar presente na adorao
comunitria.
50
51
52
53
54
55
No, por todas as razes expostas acima. Como Deus fiel, os anjos ao seu
servio enviaro do cu a voc e a todos os seus as mensagens de vida
eterna, as nicas verdadeiramente imprescindveis.
46) POSSO ABORDAR O PREGADOR OU OS COORDENADORES NO
PERODO DA MANH?
Por tudo o que j foi dito, claro que no.
47) E SE EU PRECISAR ASSINAR DOCUMENTOS IMPORTANTES
DURANTE A RECICLAGEM?
Faa tudo para que isso no seja necessrio. H vrios meios para isso:
procuraes que podem ser feitas com antecedncia, por exemplo. Se voc
tivesse de fazer uma longa viagem para as Filipinas, seu funcionrio
certamente no iria at l para voc assinar um documento. Na reciclagem
voc est em uma viagem muito mais intensa e muito mais distante de sua
firma do que se estivesse em viagem s Filipinas.
48) E SE ACONTECER ALGUM IMPREVISTO COM MINHA FAMLIA OU NO
MEU TRABALHO?
O coordenador de estrutura e da reciclagem discerniro se o acontecimento
grave o bastante para atrapalhar sua reciclagem. Se for, eles discerniro com
voc o que fazer. Nosso objetivo no lhe prejudicar, mas proporcionar-lhe
condies de encontrar-se honestamente com Deus.
49) EM CASO DE RECEBER UM NO DOS COORDENADORES DA
RECICLAGEM, POSSO TELEFONAR PARA MEU FORMADOR PESSOAL,
DE CLULA, RESPONSVEL LOCAL, PARA A EMMIR OU PARA O
MOYSS A FIM DE QUE ELES MODIFIQUEM A DECISO DA
AUTORIDADE DA RECICLAGEM?
Coloque-se no lugar da autoridade da reciclagem: voc gostaria de ver sua
autoridade questionada ou desonrada diante de outras autoridades da obra?
Coloque-se no lugar do seu formador pessoal, de clula, da Emmir ou do
Moyss: voc no se sentiria imensamente constrangido com a situao e
muito pouco vontade para discernir sobre um assunto que voc no est
acompanhando e cujos detalhes desconhece? Coloque-se no seu prprio
lugar: que nvel de maturidade humana e espiritual esta sua atitude revelaria?
50) QUEM RESPONSVEL POR MIM NA RECICLAGEM?
Em primeiro lugar, Deus e voc mesmo, pois os Estatutos dizem que voc
agente de sua formao. Depois, seu Assistente Local ou Responsvel Local,
representados pelo Coordenador da reciclagem.
51) POSSO AUSENTAR-ME DO LOCAL ONDE EST HAVENDO A
RECICLAGEM, PARA TOMAR UM POUCO DE AR OU FAZER COOPER L
FORA?
Na parbola narrada pela Bblia, as virgens que foram comprar o perfume na
ltima hora, buscar um pouco de ar l fora, encontraram os portes fechados.
No h santidade sem disciplina interior e exterior! Alm disso, os arredores do
stio no so seguros e os portes permanecem fechados para impedir a
entrada de animais.
56
57
Quanto s dietas que no tiverem por motivo problemas de sade (dietas para
emagrecimento, etc.) pedimos que voc mesmo modere sua alimentao com
a comida que for servida a todos, pois, infelizmente, no temos estrutura e
pessoal para cuidar de vrios tipos de dieta e nem para guardar seu material
na dispensa, geladeira ou freezer. Caso isso no seja possvel, solicitamos que
voc mesmo leve suplementos como: leite desnatado, queijo especial ou ricota,
manteiga light, adoante, granolas, aveias e outros cereais.
63) POSSO ENTRAR NA COZINHA PARA FAZER MEU PRPRIO
ALIMENTO?
No, pois nem voc ter tempo para isso, nem dispomos de pessoal e rotina
para fazer alimentos especiais. Alis, no se pode entrar na cozinha por
nenhum motivo.
64) POSSO ABORDAR ALGUM QUE TRABALHE NA COZINHA PARA
QUE ME PREPARE ALGO ESPECIAL OU PARA QUE GUARDE UM
PRODUTO ESPECIAL NA GELADEIRA, OU QUE RESERVE ALGUM
ALIMENTO PARA MIM?
Alguns dos nossos funcionrios queixam-se de que so constantemente
abordados durante as reciclagens para um dos fins acima. Ressaltam que se
oferece at dinheiro em troca deste favor. Se isso aconteceu, um triste sinal
de que as pessoas no entenderam ainda o que seja a reciclagem, a pobreza,
a modstia, a obedincia, a caridade, o respeito ao direito do irmo e ao seu
trabalho.
Quanto a produtos medicinais que precisem ser guardados na geladeira ou no
freezer, devem ser entregues ao coordenador de estrutura da reciclagem.
Nosso freezer e nossa geladeira so insuficientes para guardarmos todos os
produtos a serem consumidos pela reciclagem e no tm, portanto, espao
para guardar nada extra, a no ser medicamentos que devem ser mantidos na
geladeira, como soros, vacinas, remdios, etc.
65) POSSO LEVAR COMIDA PARA OS QUARTOS?
No h restries em retirar-se qualquer alimento da Reciclagem, mesmo o
servido, para os quartos, desde que este v ser integralmente consumido por
voc. Quanto ao que voc quiser trazer de sua casa, cabe a voc avaliar. Em
ambos os casos necessrio guardar o alimento de forma que no venha a
prejudicar seus companheiros de quarto exalando odores, atraindo baratas,
formigas ou sujando o aposento.
66) POSSO LANCHAR E FAZER OUTRAS REFEIES NO MEU QUARTO?
O lanche, assim como todas as refeies, so momentos comunitrios. O
correto que voc permanea no ambiente onde todos esto lanchando.
67) POSSO COMER NA SALA DE PALESTRAS?
Ponha-se no lugar do pregador: a ateno das pessoas tirada pelo chiclete,
biscoito ou chocolate que esto passando de mo em mo. Ponha-se no lugar
do seu irmo que est em dieta por razes de sade: o alimento passado de
mo em mo vai trazer-lhe, certamente, algum conflito. Ponha-se no lugar de
voc mesmo: distraindo-se em comer desnecessariamente quando deveria
59
ocupar-se de ouvir o que Deus est dizendo e perdendo uma boa oportunidade
para crescer no autodomnio e vencer a gula.
68) QUE FAZER SE ESTOU DOENTE?
Caso sua doena no seja crnica, melhor no comparecer quela
reciclagem e inscrever-se para uma prxima. Se voc portador de alguma
enfermidade crnica, avise este fato por ocasio da inscrio.
69) QUE FAZER SE ADOEO DURANTE A RECICLAGEM?
Procure a coordenao. Ela o medicar ou levar ao hospital mais prximo.
70) QUE FAZER SE EU NECESSITAR DE UM MEDICAMENTO DURANTE A
RECICLAGEM?
Procure o coordenador, que o levar pessoa da secretaria. Ela telefonar
para a farmcia mais prxima e perguntar o valor de sua encomenda para
voc poder pag-la quando chegar. Quando o medicamento for entregue, ela o
levar at voc.
71) ACONSELHVEL TOMAR-SE REMDIO PARA PREVINIR A
CONSTIRPAO INTESTINAL DURANTE A RECICLAGEM?
Algumas pessoas tiveram problemas de sade por tomarem medicamentos
deste tipo durante a reciclagem. Assim, melhor, antes da reciclagem,
consultar seu mdico, caso normalmente sofra deste problema. Porm, a
melhor soluo sempre uma alimentao leve e muito lquido, alm de breves
caminhadas pela manh e pela tarde..
72) NO POSSO DORMIR EM REDE NEM COM VENTILADOR. QUE DEVO
FAZER?
Em sua ficha de inscrio h local para este tipo de observaes. Porm,
somente se voc preench-lo claramente poderemos providenciar
acomodaes adequadas s suas necessidades.
73) TENHO PROBLEMA DE RONCO / USO UM RESPIRADOR PARA
DORMIR. O QUE DEVO FAZER?
Avise este fato no momento de sua inscrio e no se preocupe. cada vez
mais comum pessoas utilizarem respiradores durante o sono.
74) COMO FEITO O PAGAMENTO DA RECICLAGEM?
Atravs de boletos, em 10 prestaes de 30 reais, que voc recebe no incio do
ano formativo.
75) A QUEM DEVO PAGAR AS RECICLAGENS?
Ao Representante da Reciclagem em sua clula ou nos eventos e Assemblias
Gerais, nos quais h sempre um representante da Reciclagem.
Em Fortaleza, tambm na Escola de Formao, Rua Baro de Aracati, 1304,
entre a Av. Stos Dumont e Rua Padre Luis Figueiras, ao lado do Jornal O
Estado.
76) VERDADE QUE SOMENTE PARTICIPA DA RECICLAGEM QUEM
ESTIVER COM AS PRESTAES EM DIA?
60
61
62
63
64