Como Eu Adotei o Minimalismo e Joguei Tudo Fora
Como Eu Adotei o Minimalismo e Joguei Tudo Fora
Como Eu Adotei o Minimalismo e Joguei Tudo Fora
H tempos eu vinha flertando com a ideia de me tornar um minimalista. J estava lendo blogs sobre o
assunto h alguns anos. J estava seguindo pessoas que so referncias nesse estilo de vida e tendo
contato com o seu contedo e as suas ideias diariamente atravs do Twitter e do Facebook.
Durante esse tempo, eu havia tomado algumas atitudes que diminuram a quantidade de itens que eu
tinha na minha casa e na minha vida. Doei muitas roupas e joguei muita tralha fora, mas ainda havia
muitas roupas para doar e muita tralha para jogar fora.
Finalmente, em um fim de semana qualquer no incio do ano de 2014, eu tomei a deciso de fazer a
maior faxina que havia feito em 30 anos (minha me disse que foi a primeira faxina que fiz em 30
anos). Em dois dias, um sbado e um domingo, esvaziei gavetas, estantes, prateleiras, mesa e um
guarda-roupas inteiro.
Agora sim eu estava no caminho de um minimalismo verdadeiro e no somente de um simulacro de
minimalismo. Esse artigo um relato da minha entrada oficial para o clube dos minimalistas.
( baguna geral do ambiente). Com um nmero menor de bens eu seria capaz de manter as coisas em
ordem com muito mais facilidade e a limpeza do ambiente seria muito mais fcil.
Alm disso as roupas e os itens que fossem doados estariam servindo para outras pessoas, em vez de
ficarem somente ocupando espao, acumulando poeira e dificultando a manuteno do ambiente.
O minimalismo , sobretudo, uma escolha lgica.
Metodologia
A primeira coisa que preciso fazer nesse ponto me desculpar por no ter feito fotos do processo
enquanto ele acontecia.
Eu estava to atarefado e concentrado que simplesmente esqueci de registrar os grandes sacos de lixo,
as pilhas de livros, CDs e DVDs e a considervel montanha de roupas para doao.
O mtodo usado foi simples e direto:
1. Separei todas as roupas que seriam doadas e as entreguei para minha me (ela j tinha para
quem doar);
2. Vasculhei cada prateleira e gaveta do meu guarda-roupas, coloquei em grandes sacos de lixo
toda a tralha intil que pude encontrar e coloquei em cima da mesa os itens que iriam
permanecer para organiz-los depois. O guarda-roupas ficou vazio;
3. Retirei todos os livros, CDs e DVDs da minha estante e os coloquei sobre a mesa para organizlos depois (estou doando tudo aos poucos);
4. Removi todos os itens no essenciais da minha mesa de trabalho (muita coisa!);
5. Com o aspirador de p e um pano molhado limpei todo o guarda-roupa;
6. Levantei a cama, desmontei a mesa e, com o aspirador de p, um pano de cho e um
desinfetante, limpei meticulosamente todo o quarto, incluindo paredes e teto.
Todo esse processo levou dois dias. Um dos motivos para isso foi a minha falta de experincia com
faxinas e um outro motivo foi que eu, deliberadamente, escolhi fazer desse processo um momento de
curtio e no de sofrimento: tomei cerveja e ouvi lbuns e mais lbuns de todas a vertentes do Metal
que voc puder imaginar. Eu me diverti um bocado!
Tenho poucas coisas. Isso me faz tomar decises mais rapidamente (para sair de casa em um dia
normal, por exemplo, preciso apenas escolher entre duas calas jeans e uma das oito camisetas que
possuo) e economiza recursos diversos. Ter muitos bens materiais consome ateno, energia mental e
fsica e recursos financeiros.
O maior de todos os benefcios, no entanto, foi a abertura da possibilidade de concentrar o meu foco
naquilo que mais importante para mim. Estou trabalhando mais e melhor no meu negcio e
dedicando-me mais ao Mude.nu, aos meus estudos e aos meus treinos de Triathlon.
Estou convicto de que esse fim de semana de trabalho continuar me pagando dividendos por muitos e
muitos meses e anos. Estou convicto de que ele representou um ponto de ruptura mais importante do
que posso imaginar nesse momento.
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