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CONTEC
Comisso de Normalizao
Tcnica
SC - 17
Tubulao
Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomisso Autora.
As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, a
seo, subseo e enumerao a ser revisada, a proposta de redao e a
justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os
trabalhos para alterao desta Norma.
A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO
S. A. - PETROBRAS, de aplicao interna na PETROBRAS e Subsidirias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e servios,
conveniados ou similares conforme as condies estabelecidas em
Licitao, Contrato, Convnio ou similar.
A utilizao desta Norma por outras empresas/entidades/rgos
governamentais e pessoas fsicas de responsabilidade exclusiva dos
prprios usurios.
Apresentao
As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Tcnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidirias), so
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidirias, so aprovadas pelas
Subcomisses Autoras - SC (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidirias) e homologadas pelo Ncleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS
est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so
elaboradas em conformidade com a Norma Tcnica PETROBRAS N-1. Para informaes completas
sobre as Normas Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS.
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
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Sumrio
1 Escopo ............................................................................................................................................... 10
2 Referncias Normativas .................................................................................................................... 10
3 Termos e Definies.......................................................................................................................... 14
4 Condies Gerais .............................................................................................................................. 17
4.1 Introduo ............................................................................................................................ 17
4.2 Qualificao de Procedimentos e Inspetores ...................................................................... 17
4.3 Reparos e Dispositivos Auxiliares de Montagem................................................................. 18
4.4 Rastreabilidade .................................................................................................................... 19
4.5 Requisitos Gerais de Qualidade .......................................................................................... 20
4.6 Tolerncia Dimensional ........................................................................................................ 21
4.7 Interveno em Tubulaes em Servio ou em Operao .................................................. 23
5 Recebimento, Armazenamento e Preservao de Materiais ............................................................ 23
5.1 Controle do Material Recebido............................................................................................. 23
5.2 Inspeo por Amostragem ................................................................................................... 24
5.3 Tubos ................................................................................................................................... 25
5.4 Flanges ................................................................................................................................. 25
5.5 Conexes ............................................................................................................................. 26
5.6 Vlvulas ................................................................................................................................ 27
5.7 Purgadores ........................................................................................................................... 29
5.8 Juntas de Vedao............................................................................................................... 30
5.9 Juntas de Expanso ............................................................................................................. 30
5.10 Filtros .................................................................................................................................. 31
5.11 Peas de Insero entre Flanges - PETROBRAS N-120 .................................................. 32
5.12 Parafusos e Porcas ............................................................................................................ 32
5.13 Suportes de Mola ............................................................................................................... 33
5.14 Outros Componentes de Tubulao .................................................................................. 34
6 Fabricao ......................................................................................................................................... 34
6.1 Especificao dos Spools .................................................................................................... 34
6.2 Soldagem, END e TT ........................................................................................................... 35
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Figuras
Figura 1 - Tolerncias Dimensionais ..................................................................................................... 22
Figura 2 - Boca-de-Lobo Penetrante ..................................................................................................... 37
Figura 3 - Boca-de-Lobo Sobreposta .................................................................................................... 38
Figura 4 - Montagem dos Cachorros .................................................................................................. 42
Figura 5 - Batoque .............................................................................................................................. 43
Figura 6 - Folga em Junta Tipo Encaixe para Solda ............................................................................. 51
Figura 7 - Exemplo de Perfil de Medio de Dureza ............................................................................ 54
Figura D.1 - Faixas ................................................................................................................................ 83
Figura D.2 - Chapas .............................................................................................................................. 84
Figura D.3 - Tubo ou Barra.................................................................................................................... 84
Figura D.4 - Joelho ................................................................................................................................ 85
Figura D.5 - T para Solda de Topo ...................................................................................................... 85
Figura D.6 - Luva ................................................................................................................................... 85
Figura D.7 - T para Encaixe de Solda ................................................................................................. 85
Figura D.8 - Flange ................................................................................................................................ 86
Figura D.9 - Curva ................................................................................................................................. 86
Figura D.10 - Vlvula ............................................................................................................................. 86
Figura G.1 - Lubrificao na Montagem .............................................................................................. 111
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Tabelas
Tabela 1 - Rastreabilidade Requerida para os Componentes da Tubulao ....................................... 19
Tabela 2 - Classificao dos Fluidos Conforme NR-13 ........................................................................ 69
Tabela A.1 - Classes de Inspeo para Tubulaes conforme ASME B31.3....................................... 72
Tabela A.2 - Tipo e Extenso do Exame por Tipo de Solda ................................................................. 73
Tabela B.1 - Codificao de Amostragem............................................................................................. 76
Tabela B.2 - Plano de Amostragem Simples - Baseado na Qualidade Limite para o Risco do
Consumidor Aproximadamente Igual a 5 % ..................................................................... 77
Tabela D.1 - Cdigo de Cores para Identificao de Materiais de Tubulao ..................................... 88
Tabela E.2 - Classificao dos Servios e Fluidos, Conforme a ASME B31.3..................................... 91
Tabela E.3 Classificao das Padronizaes da PETROBRAS N-76 conforme NR-13, ASME B31.3
e Anexo A desta Norma ................................................................................................. 92
Tabela G.1 - Tolerncia Dimensional (conforme o ASME PCC-1) ..................................................... 109
Tabela G.2 - Classe de Presso #150 ................................................................................................ 115
Tabela G.3 - Classe de Presso #300 ................................................................................................ 116
Tabela G.4 - Classe de Presso #600 para Junta Espiralada ............................................................ 117
Tabela G.5 - Classe de Presso #600 para Junta RTJ ...................................................................... 117
Tabela G.6 - Classe de Presso #900 para Junta Espiralada ............................................................ 118
Tabela G.7 - Classe de Presso #900 para Junta RTJ ...................................................................... 118
Tabela G.8 - Classe de Presso #1 500 ............................................................................................. 119
Tabela G.9 - Classe de Presso #2 500 ............................................................................................. 120
Tabela G.10 - Estojos em Ao Inox ASTM A193 B8 CL2 ................................................................... 120
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condies mnimas exigveis para a fabricao, montagem, manuteno,
condicionamento, inspeo e testes de tubulaes metlicas em unidades industriais,
compreendendo: instalaes de explorao e produo em plataformas martimas, reas de
processo, reas de utilidades, parques de armazenamento e instalaes auxiliares, terminais, bases
de armazenamento, estaes de bombeamento, estaes de compresso e estaes reguladoras de
presso e de medio de vazo de gs (city-gates), alm de instalaes de superfcie de dutos, tais
como:
a) instalaes de vlvulas intermedirias de bloqueio e/ou reteno;
b) instalaes de lanadores/recebedores de PIGs.
1.2 Esta Norma no se aplica a:
a) tubulaes no metlicas;
b) tubulaes metlicas que sejam especficas de sistemas de instrumentao e controle,
conforme o estabelecido na PETROBRAS N-57;
c) tubulaes de despejos sanitrios;
d) tubulaes de drenagem industrial de instalaes terrestres normalizadas pela
PETROBRAS N-38;
e) tubulaes pertencentes a equipamentos fornecidos pelo sistema de pacote
(compactos), conforme estabelecido na PETROBRAS N-57;
f) oleodutos e gasodutos, exceto s instalaes de dutos citadas em 1.1 (ver PETROBRAS
N-464 e N-462).
1.3 Esta Norma se aplica s atividades previstas em 1.1 iniciadas a partir da data de sua edio.
1.4 Esta Norma contm Requisitos Tcnicos e Prticas Recomendadas.
2 Referncias Normativas
Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para
referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas,
aplicam-se as edies mais recentes dos referidos documentos.
NR-13 - Caldeiras, Vasos de Presso e Tubulaes;
NR-15 - Atividades e Operaes Insalubres;
NR-18 - Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo;
NR-20 - Segurana e Sade no Trabalho com Inflamveis e Combustveis;
NR-26 - Sinalizao de Segurana;
PETROBRAS N-12 - Embalagem e Preservao de Vlvulas;
PETROBRAS N-38 - Critrios para Projetos de Drenagem, Segregao, Escoamento e
Tratamento Preliminar de Efluentes Lquidos de Instalaes Terrestres;
PETROBRAS N-42 - Projeto de Sistema de
Equipamento e Instrumentao, com Vapor;
Aquecimento
Externo
de
Tubulao,
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Montagem,
Instalao
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No
Destrutivos - Qualificao
Certificao
de
ISO 8249 - Welding - Determination of Ferrite Number (FN) in Austenitic and Duplex FerriticAustenitic Cr-Ni Stainless Steel Weld Metals;
ISO 12944-2 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 2: Classification of Environments;
ISO 15156-1 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 1: General Principles for Selection of
Cracking-Resistant Materials;
ISO 15156-2 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 2: Cracking-Resistant Carbon and Low-Alloy
Steels, and the Use of Cast Irons;
ISO 15156-3 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 3: Cracking-Resistant CRAs (CorrosionResistant Alloys) and Other Alloys.
ISO 17024 - Conformity Assessment - General Requirements for Bodies Operating
Certification of Persons;
ISO 17945 - Petroleum, Petrochemical and Natural Gas Industries - Metallic Materials
Resistant to Sulfide Stress Cracking in Corrosive Petroleum Refining Environments;
API 570 - Piping Inspection Code: In-Service Inspection, Rating, Repair, and Alteration of
Piping Systems;
API RP 578 - Material Verification Program for New and Existing Alloy Piping System;
API RP 686 - Recommended Practices for Machinery Installation and Installation Design;
API RP 945 - Avoiding Environmental Cracking in Amine Units;
API RP 1110 - Recommended Practice for the Pressure Testing of Steel Pipelines for the
Transportation of Gas, Petroleum Gas, Hazardous Liquids, Highly Volatile Liquids or Carbon
Dioxide;
API RP 1111 - Design, Construction, Operation, and Maintenance of Offshore Hydrocarbon
Pipelines;
API SPEC 6A - Specification for Wellhead and Christmas Tree Equipment;
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API STD 936 - Refractory Installation Quality Control-Inspection and Testing Monolithic
Refractory Linings and Materials;
API TR 938C - Use of Duplex Stainless Steels in the Oil Refining Industry;
ASME BPVC Section V - Nondestructive Examination;
ASME BPVC Section VIII, Division 1 - Rules for Construction of Pressure Vessels;
ASME BPVC Section IX - Qualification Standard for Welding and Brazing Procedures,
Welders, Brazers, and Welding and Brazin Operators Welding and Brazin Qualifications;
ASME B1.1 - Unified Inch Screw Threads;
ASME B1.20.1 - Pipe Threads, General Purpose;
ASME B16.1 - Gray Iron Pipe Flanges and Flanged Fittings Classes 25, 125, and 250;
ASME B16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 through NPS 24Metric/Inch
Standard;
ASME B16.11 - Forged Fittings, Socket-Welding and Threaded;
ASME B16.20 - Metallic Gaskets for Pipe Flanges Ring-Joint, Spiral-Wound, and Jacketed;
ASME B16.21 - Nonmetallic Flat Gaskets for Pipe Flanges;
ASME B16.34 - Valves-Flanged, Threaded, and Welding End;
ASME B16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 through NPS 60 Metric/Inch
Standard;
ASME B31.1 - Power Piping;
ASME B31.3 - Process Piping;
ASME B31.4 - Pipeline Transportation Systems for Liquids and Slurries;
ASME B31.8 - Gas Transmission and Distribution Piping Systems;
ASME PCC-1 - Guidelines for Pressure Boundary Bolted Flange Joint Assembly;
ASME PCC-2 - Repair of Pressure Equipment and Piping;
ASTM A53/A53M - Standard Specification for Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped, ZincCoated, Welded and Seamless;
ASTM A106/A106M - Standard Specification for Seamless Carbon Steel Pipe for HighTemperature Service;
ASTM A193/A193M - Standard Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting for
High Temperature or High Pressure Service and Other Special Purpose Applications;
ASTM A262 - Standard Practices for Detecting Susceptibility to Intergranular Attack in
Austenitic Stainless Steels;
ASTM A380/A380M - Standard Practice for Cleaning, Descaling, and Passivation of
Stainless Steel Parts, Equipment, and Systems;
ASTM A1038 - Standard Test Method for Portable Hardness Testing by the Ultrasonic
Contact Impedance Method;
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AWS D10.10/D10.10M - Recommended Practices for Local Heating of Welds in Piping and
Tubing;
DNV OS F101 - Submarine Pipeline Systems;
MSS SP-25 - Standard Marking System for Valves, Fittings, Flanges and Unions;
MSS SP-44 - Steel Pipeline Flanges;
MSS SP-55 - Quality Standard for Steel Castings for Valves, Flanges, Fittings and Other
Piping Components - Visual Method for Evaluation of Surface Irregularities;
NACE MR0103/ISO 17945 - Petroleum, Petrochemical and Natural Gas Industries - Metallic
Materials Resistant to Sulfide Stress Cracking in Corrosive Petroleum Refining
Environments;
NACE SP0472 - Methods and Controls to Prevent In-Service Environmental Cracking of
Carbon Steel Weldments in Corrosive Petroleum Refining Environments;
NFPA-30 - Flammable and Combustible Liquids Code;
SSPC PAINT 20 - Zinc-Rich Coating Type I Inorganic and Type II Organic.
3 Termos e Definies
Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definies.
3.1
certificado de qualidade de material
registro dos resultados de ensaios, testes e exames, exigidos pelas normas e realizados pelo
fabricante do material
3.2
chapa de bloqueio
chapa de ao da mesma especificao do material da tubulao, soldada na extremidade da
tubulao, de acordo com qualquer dos detalhes de soldagem de tampos planos da
ASME BPVC Section VIII, Division 1, usada para bloquear o fluido no teste de presso
3.3
condicionamento
conjunto de operaes prvias necessrias para deixar as tubulaes, equipamentos e sistemas em
condies apropriadas para iniciar as atividades de pr-operao, operao ou hibernao
3.4
dispositivos auxiliares de montagem
dispositivos, soldados ou no tubulao, usados provisoriamente, com a finalidade de garantir o
alinhamento e ajuste das diversas partes a serem soldadas
3.5
END
Ensaio No Destrutivo
3.6
EV (Exame Visual)
END de EV, conforme PETROBRAS N-1597
14
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3.7
fabricao
montagem de peas (spools) de tubulaes em fbricas ou oficinas de campo (pipe shop)
3.8
inspeo de recebimento
inspeo realizada, segundo critrio de amostragem preestabelecido, onde so verificadas as
caractersticas principais dos diversos materiais de tubulao, antes de sua aplicao
3.9
junta de vedao definitiva
junta que se prev ficar definitivamente instalada na tubulao desde a montagem at a operao
3.10
junta de vedao provisria
junta que se prev ser substituda antes da entrada da tubulao em operao
3.11
lote para amostragem
conjunto de peas idnticas, entregues numa mesma data, do mesmo fabricante e, quando for o
caso, de uma mesma corrida
3.12
LP (Lquido Penetrante)
END com LP, conforme PETROBRAS N-1596
3.13
MS
Metal de Solda, conforme definido pela PETROBRAS N-1438
3.14
PM (Partcula Magntica)
END com partculas magnticas, conforme PETROBRAS N-1598
3.15
PMI (Positive Material Identification)
teste de reconhecimento de aos e ligas metlicas, conforme ABNT NBR 16137
3.16
P-number
agrupamento de materiais de base para soldagem baseado em sua soldabilidade conforme definido
pelo ASME BPVC Section IX
3.17
procedimento de execuo
documento emitido pela empresa executante dos servios que define os parmetros e as suas
condies de execuo
3.18
RX (Radiografia)
END com radiografia, conforme PETROBRAS N-1595 ou N-2820 e N-2821
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3.19
sobrecomprimento
comprimento adicional deixado nos spools fabricados visando permitir eventuais ajustes no campo
3.20
spool
subconjunto de uma linha, formado pelo menos por uma conexo e um trecho de tubo, ou
2 conexes, que montado em fbricas ou oficinas de campo (pipe shop)
3.21
temperatura de teste
temperatura do lquido de teste, definida pela mdia de uma srie de medies efetuadas no
reservatrio. Para teste pneumtico, a temperatura do material da tubulao durante o teste
3.22
teste de presso
teste realizado ao final da montagem da tubulao, de forma a verificar a sua estanqueidade e sua
integridade. Podem ser de trs tipos:
a) teste hidrosttico (TH): teste realizado com fluido essencialmente incompressvel, na
forma lquida (geralmente gua), em presses superiores s de projeto (normalmente 1,5
vezes a presso de projeto);
b) teste pneumtico: teste realizado com fluido compressvel, gasoso (geralmente ar ou
nitrognio), em presses superiores s de projeto (normalmente 1,1 vezes a presso de
projeto). Requer consideraes de segurana adicionais dada elevada energia
armazenada pela compresso de fluidos gasosos;
c) teste hidropneumtico: teste realizado com mistura de fluido lquido e gasoso, nas
mesmas condies de presso do teste hidrosttico e sujeito s restries de segurana
do teste pneumtico.
3.23
teste operacional (initial service leak test)
teste realizado quando a tubulao colocada em operao, com fluido, presso e temperatura de
operao. Esse teste est restrito s tubulaes em Categoria de Servio D (conforme ASME B31.3)
3.24
TT
Tratamento Trmico
3.25
tubulao em servio
tubulao no desativada que j tenha operado, podendo estar ou no em operao no momento
considerado
3.26
US (Ultrassom)
END com ultrassom, conforme PETROBRAS N-1594
3.27
ZAC
Zona Afetada pelo Calor, conforme definido pela PETROBRAS N-1438
16
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4 Condies Gerais
4.1 Introduo
4.1.1 Os servios de recebimento, armazenamento, fabricao, montagem, manuteno,
condicionamento, TT, limpeza, inspeo e testes em sistemas e componentes de tubulao devem
ser executados de acordo com os procedimentos correspondentes de execuo, elaborados em
conformidade com esta Norma. Devem tambm estar em conformidade com os documentos de
projeto, com as padronizaes de material de tubulao da PETROBRAS aplicveis, com a NR-13, e
com os requisitos de segurana previstos na ABNT NBR 6494, na NR-18 e nas normas PETROBRAS
de segurana aplicveis. Para obras fora do Brasil a legislao de segurana pertinente deve ser
seguida, alm dos requisitos contratuais referentes segurana.
4.1.2 Os requisitos listados nessa Norma so essencialmente complementares aos das normas de
tubulao ASME B31.1 e ASME B31.3. O uso dessa norma em trechos projetados como dutos
(ASME B31.4 e ASME B31.8, por exemplo) deve ser cercado de cuidados adicionais, de forma que
no haja conflito com os requisitos dessas normas.
4.1.3 Devem tambm ser atendidos os requisitos dos seguintes Anexos desta Norma:
a) Anexo A: define os critrios para seleo do tipo e extenso dos exames no destrutivos;
b) Anexo B: contm as orientaes para o exame por amostragem dos componentes da
tubulao;
c) Anexo C: apresenta o contedo bsico dos procedimentos de execuo;
d) Anexo D: determina a codificao por cores para identificao dos materiais;
e) Anexo E: lista a classificao das padronizaes de materiais e fluidos da PETROBRAS
N-76 segundo as NR-13 e ASME B31.3, alm da indicao da classe de inspeo
aplicvel;
f) Anexo F: contm requisitos suplementares para a execuo de teste pneumtico das
linhas;
g) Anexo G: contm os requisitos para o gerenciamento e execuo de ligaes
flangeadas.
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4.2.3 A pintura e isolamento trmico devem seguir as prescries das normas PETROBRAS
aplicveis ao projeto. Para executar inspeo de pintura no Brasil, a qualificao e a certificao
devem ser pelo Sistema Brasileiro de Qualificao e Certificao em Corroso e Proteo
ABRACO, conforme ABNT NBR 15218, pelo Sistema Nacional de Qualificao e Certificao
Corroso e Proteo (SNQC-CP). Para servios executados no exterior, a qualificao e certificao
devem ser conforme estabelecido acima ou por entidades internacionais independentes que atendam
aos requisitos da ISO/IEC 17024, sendo neste caso requerida a aprovao prvia da PETROBRAS.
Tcnicos de qualidade em isolamentos trmicos e refratrios. para executar atividades relacionadas
com isolamentos trmicos e refratrios, devem ser treinados e qualificados conforme API STD 936.
4.2.4 Para executar controle dimensional no Brasil, na rea de tubulao, a qualificao e a
certificao devem ser pelo Sistema Brasileiro de Qualificao e Certificao de Pessoal em END ABENDI, conforme ABNT NBR 15523. Para servios executados no exterior, a qualificao e
certificao devem ser conforme estabelecido acima ou por entidades internacionais independentes
que atendam aos requisitos da ISO/IEC 17024, sendo neste caso requerida a aprovao prvia da
PETROBRAS;
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4.4 Rastreabilidade
4.4.1 Todas as juntas soldadas devem ser identificadas com o cdigo do(s) soldador(es) ou
operador(es) de soldagem conforme a PETROBRAS N-133, sendo que a mesma identificao deve
constar dos mapas de controle.
4.4.2 As juntas devem tambm ter identificada a Instruo de Execuo e Inspeo de Soldagem
(IEIS) utilizada. As juntas devem ser identificadas tambm quando liberadas para soldagem e aps a
soldagem. As juntas devem ter numerao sequencial de modo a permitir a rastreabilidade de cada
junta, por conjunto de tubulao.
4.4.3 Em obras em que forem utilizados sistemas informatizados para o controle de execuo de
ENDs nas juntas soldadas, suficiente a indicao da Especificao do Procedimento de Soldagem
(EPS) a ser empregada em cada junta, sendo dispensvel a emisso de IEIS.
4.4.4 A menos que especificado de forma diferente pela PETROBRAS, deve ser atendido o seguinte
requisito de rastreabilidade para os componentes de tubulao:
Rastreabilidade total
Origem reconhecida
X (Notas)
X (Notas)
X (Notas)
X (Notas)
X (Notas)
X
X
-
Tubos
Flanges
Conexes
Demais acessrios e Componentes
Vlvulas
Juntas de Expanso
Suportes de Mola
Estojos e porcas
Juntas no metlicas
Juntas metlicas
X, com certificado
X
X, com certificado
4.4.5 Para fins de aplicao de rastreabilidade devem ser seguidas as seguintes definies:
a) Rastreabilidade Total (RT) para os itens classificados com rastreabilidade total, deve
ser assegurada uma exata correlao entre cada item e seus dados fundamentais (por
exemplo: certificados, exames, ensaios, lotes, data de fabricao, corrida, validade)
desde a matria-prima at o produto acabado, voltada utilizao a qualquer momento.
A rastreabilidade geralmente realizada atravs de marcao fsica dos componentes, e
assegurada durante toda a durao do trabalho do contrato e tambm aps a montagem
e testes finais.
b) Rastreabilidade Limitada (RL) para os itens classificados com rastreabilidade limitada,
esto envolvidas todas as fases do processo produtivo desde o recebimento at sua
montagem e teste finais. No necessrio, entretanto, manter a rastreabilidade aps o
trmino do trabalho relativo ao contrato.
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c) Origem Reconhecida (OR) para os itens classificados com origem reconhecida, deve
ser assegurado que a aquisio tenha sido realizada em um fornecedor qualificado. A
rastreabilidade assegurada atravs das marcaes efetuadas nos itens, conforme
requisitos normativos. Podem ser requeridos certificados, mas no requerida a
correlao entre os certificados e cada item individual.
4.4.6 considerada satisfatria a realizao da rastreabilidade da aplicao de tubos, conexes e
acessrios de tubulao atravs de relatrios associados e desenhos de fabricao (em detrimento
da necessidade da marcao fsica dos componentes). Nesse caso a metodologia de rastreabilidade
deve ser detalhada em procedimento de rastreabilidade especfico aprovado pela PETROBRAS. Os
relatrios devem ser elaborados pelo Inspetor Dimensional certificado.
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4.5.9 Na entrada de vasos, compressores, turbinas, bombas e outros equipamentos que possam ser
prejudicados por detritos e que no tenham sido isolados do sistema devem ser colocados filtros
temporrios de acordo com a PETROBRAS N-118. Estes filtros devem ficar no sistema durante o
teste de presso, limpeza, pr-operao e incio de operao.
4.5.10 Em casos especiais em que no seja admitida qualquer contaminao pelo fluido de limpeza
ou de teste, devem ser instalados dispositivos de isolamento considerando os limites dos
subsistemas na entrada e sada dos equipamentos.
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5.2.4 Para os casos em que se supe que a qualidade do produto superior quela especificada, o
uso de planos de amostragem dupla ou mltipla podem reduzir o tamanho da amostra. Para sua
aplicao devem ser consultadas as tabelas de planos de amostragem duplo ou mltiplo baseadas na
qualidade-limite, para o risco de consumidor 5 %, constantes na ABNT NBR 5427, para a seleo do
tamanho das amostras e os valores limites de aceitao e rejeio. [Prtica Recomendada]
5.3 Tubos
5.3.1 Devem ser verificados se todos os tubos esto identificados, por pintura, de acordo com o
Anexo D e com as seguintes informaes: especificao completa do material, dimetro e espessura.
Se o lote possuir apenas um tubo identificado, esta identificao deve ser transferida para os demais.
NOTA A identificao por cores de tubos de aos carbono para uso comum no obrigatria nas
obras de manuteno de unidades em operao, em servios sendo executados sob a
responsabilidade das prprias Unidades de Negcio (ver nota explicativa no Anexo D).
5.3.2 Devem ser verificados certificados de qualidade do material de todos os tubos, inclusive o
laudo radiogrfico de tubos com costura e o certificado do TT, quando exigido, em confronto com a
especificao aplicvel. Deve-se verificar a rastreabilidade entre os certificados de usina e as corridas
anotadas nos tubos.
5.3.3 Devem ser verificadas, por amostragem (ver 5.2) se as seguintes caractersticas dos tubos
esto de acordo com as especificaes, normas e procedimentos aplicveis:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
espessura;
dimetro;
circularidade em ambas as extremidades;
chanfro ou extremidades roscadas;
reforo das soldas;
estado das superfcies internas e externas (mossa e corroso);
empenamento;
estado do revestimento;
perpendicularidade do plano de boca.
5.3.4 Os tubos devem ser armazenados de acordo com a ABNT NBR 16212. Adicionalmente, o
armazenamento dos tubos revestidos internamente deve seguir a orientao do fabricante.
5.3.5 Os bisis dos tubos devem ser protegidos, no recebimento, contra corroso, com aplicao de
uma fina pelcula de revestimento orgnico transparente e removvel.
5.3.6 As extremidades rosqueadas devem ser protegidas, no recebimento, com graxa anticorrosiva e
com luva plstica, luva de ao ou tiras de borracha, devendo ser esta proteo verificada a cada
6 meses.
5.4 Flanges
5.4.1 Devem ser verificados se todos os flanges esto identificados, por pintura, de acordo com o
Anexo D e tm identificao estampada de acordo com a especificao dos ASME B16.5,
ASME B16.47 e MSS SP-25 ou MSS SP-44 e com as seguintes caractersticas: tipos de face,
especificao do material, dimetro nominal, classe de presso, espessura, placa (TAG) do
instrumento (para flanges de orifcio) e marca do fabricante.
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5.5 Conexes
5.5.1 Deve ser verificado se todas as conexes esto identificadas, por pintura, de acordo com o
Anexo D e se esto identificadas com os seguintes dados:
a)
b)
c)
d)
5.5.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade do material, inclusive o laudo radiogrfico e
o certificado de TT de todas as conexes, quando exigido, em confronto com as especificaes
aplicveis. Deve-se verificar a rastreabilidade entre os certificados de usina e as corridas anotadas
nas conexes.
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5.5.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver 5.2), se as seguintes caractersticas das conexes
esto de acordo com as especificaes, normas e procedimentos aplicveis:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
5.5.4 Os bisis das conexes devem ser protegidos, no recebimento, contra corroso, com aplicao
de uma fina pelcula de revestimento orgnico transparente e removvel.
5.5.5 As roscas das conexes devem ser protegidas, no recebimento, utilizando graxa anticorrosiva
ou uma fina pelcula de revestimento orgnico transparente e removvel.
5.5.6 O armazenamento deve ser feito de modo a evitar acmulo de gua dentro das conexes e
contato direto entre elas e com o solo.
5.6 Vlvulas
5.6.1 Verificao da Embalagem
5.6.1.1 Para vlvulas embaladas conforme Anexo A da PETROBRAS N-12 no ato do recebimento
deve se realizar a abertura da embalagem e se proceder com a inspeo de recebimento e
preservao conforme 5.6.2 e 5.6.3.
5.6.1.2 Para vlvulas embaladas conforme Anexo B da PETROBRAS N-12 deve-se realizar o
seguinte:
5.6.1.2.1 As vlvulas que tenham sido embaladas de forma individualizada devem preferencialmente
ser mantidas dentro da embalagem original, tomando-se o cuidado de no danific-la. Deve-se
verificar a embalagem quanto integridade, a identificao da vlvula e a documentao descrita em
5.6.2.4.
5.6.1.2.2 As vlvulas embaladas em caixas, com embalagem individualizada por vlvula, podem ser
removidas da caixa e guardadas em prateleira (mantendo-se a proteo da embalagem
individualizada).
5.6.1.2.3 A abertura da embalagem individualizada deve ser retardada at a iminncia da instalao
da vlvula. Uma vez aberta a embalagem que protege a vlvula, proceder com a inspeo de
recebimento e a preservao da vlvula da maneira descrita em 5.6.2 e 5.6.3.
5.6.2 Inspees e Testes no Recebimento
5.6.2.1 No recebimento no requerida a repetio de testes de presso de corpo ou testes de
estanqueidade, nem com gs nem com lquido, similares aos testes de aceitao em fbrica (FAT).
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5.6.2.6 Deve ser verificado, por amostragem, se as seguintes caractersticas das vlvulas esto de
acordo com as especificaes, normas e procedimentos aplicveis:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
5.6.2.7 Vlvulas e atuadores recebidos separadamente podem ser montados como conjunto vlvulaatuador fora das instalaes do fabricante. Nesse caso o conjunto deve ser testado quanto ao seu
funcionamento aps essa integrao.
5.6.2.8 Todas as vlvulas devem ser fornecidas com a documentao de fabricao e o laudo de
liberao em fbrica conforme Plano de Inspeo e Testes Padro PETROBRAS e Requisito de
Inspeo Padro de Vlvulas PETROBRAS N009. A documentao de fabricao e o laudo devem
estar assinados pelo Inspetor de Fabricao da modalidade IF-AT qualificado conforme Sistema
Nacional de Qualificao e Certificao de Pessoal.
5.6.2.9 Vlvulas que no atendem a algum dos critrios descritos em 5.6.2.3 a 5.6.2.8 devem ser
rejeitadas no recebimento.
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5.7 Purgadores
5.7.1 Deve ser verificado se todos os purgadores esto identificados por plaqueta, contendo as
seguintes caractersticas: tipo do purgador, classe de presso, material e existncia de filtro. Deve-se
verificar a rastreabilidade entre os certificados do fabricante e os purgadores.
5.7.2 Deve ser verificado se consta no corpo de todos os purgadores a indicao do sentido do fluxo.
No caso de falta, esta indicao deve ser providenciada.
5.7.3 Devem ser verificadas, por amostragem (ver 5.2), as seguintes caractersticas do purgador:
a) dimenses do purgador, principalmente a distncia entre as extremidades, devendo
estar de acordo com o catlogo do fabricante;
b) estado geral e limpeza do purgador.
5.7.4 O armazenamento de purgadores deve ser feito em local abrigado em sua embalagem original
ou em prateleiras, protegidos contra avarias mecnicas e oxidao.
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espessura;
dimetro interno e externo;
passo (juntas espiraladas ou corrugadas);
espaadores das juntas metlicas (dimetro externo e espessura);
todas as dimenses da junta;
dureza da junta tipo anel (JA), conforme PETROBRAS N-1693.
5.8.4 Deve ser verificada a compatibilidade do certificado de qualidade do material de todas as juntas
de vedao com a especificao aplicada.
5.8.5 O armazenamento das juntas deve ser feito em local abrigado de modo a evitar
amassamentos, avarias mecnicas e trincas. As juntas metlicas devem, tambm, ser protegidas
contra corroso.
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5.9.3 Deve ser verificada a compatibilidade dos certificados de qualidade do material de todas as
juntas de expanso com a especificao aplicada. Deve-se verificar a rastreabilidade entre os
certificados do fabricante e as juntas.
5.9.4 As faces usinadas dos flanges das juntas de expanso devem ser protegidas contra corroso
conforme recomendado no 5.4.6.
5.9.5 Os bisis das extremidades das juntas de expanso devem ser protegidos contra corroso no
recebimento, utilizando uma fina pelcula de revestimento orgnico transparente e removvel.
5.9.6 O armazenamento das juntas de expanso deve ser feito em rea abrigada de modo a evitar
danos, com especial ateno proteo do fole, mantendo-se tirantes ou outros dispositivos
provisrios de travamento fornecidos pelo prprio fabricante, a fim de proteg-lo.
5.9.7 As roscas dos tirantes de travamento, as ligaes aparafusadas dos anis de equalizao
(quando existirem) e as articulaes das juntas de expanso devem ser protegidas contra corroso
da mesma forma conforme determinado no 5.4.6.
5.10 Filtros
5.10.1 Devem ser verificados se todos os filtros esto identificados de acordo com a codificao do
projeto.
5.10.2 Devem ser verificadas, por amostragem (ver 5.2), se as seguintes caractersticas do filtro
esto de acordo com as normas adotadas pelo projeto:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
5.10.3 Deve ser verificada a compatibilidade dos certificados de qualidade do material de todos os
filtros com a especificao aplicada. Deve-se verificar a rastreabilidade entre os certificados do
fabricante e os filtros.
5.10.4 As faces usinadas dos filtros devem ser protegidas contra corroso conforme determinado no
5.4.6.
5.10.5 Os bisis das extremidades dos filtros devem ser protegidos contra corroso, no recebimento,
utilizando uma fina pelcula de revestimento orgnico transparente e removvel.
5.10.6 O armazenamento dos filtros deve ser feito em suas embalagens originais, em local abrigado,
de modo a evitar danos.
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5.11.5 As faces das peas de insero devem ser protegidas contra corroso utilizando graxa
anticorrosiva ou uma fina pelcula de revestimento orgnico transparente e removvel, no recebimento
e a cada 90 dias.
5.11.6 As faces das peas de insero devem ser protegidas no recebimento contra avarias
mecnicas utilizando-se discos de madeira prensada impregnada com resina.
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5.13.5 As articulaes dos suportes de mola do tipo carga constante devem ser lubrificadas no
recebimento, de acordo com as recomendaes do fabricante.
5.13.6 Os suportes de mola devem ser armazenados em local abrigado e seguro sem que sejam
retirados seus limitadores temporrios.
6 Fabricao
6.1 Especificao dos Spools
6.1.1 A diviso das linhas em spools deve seguir as recomendaes expressas nessa Norma,
exceto quando os desenhos de fabricao dos spools forem executados pela Projetista.
6.1.2 Todas as derivaes, bocas-de-lobo e cortes em ngulo devem ser includas nos spools (as
soldas no campo devem preferencialmente estar limitadas a soldas de topo ou de encaixe). Os
detalhes dos cortes em chanfros para bocas-de-lobo devem estar conforme as Figuras 2 ou 3. A
fabricao e inspeo devem ser conforme 7.1.11.
6.1.3 Para cada linha a ser dividida, devem ser previstos, sempre que possvel, graus de liberdade
nas 3 direes ortogonais, a fim de facilitar as ajustagens de campo.
6.1.4 As dimenses e pesos dos spools devem ser limitados em funo da capacidade dos meios
de transporte e elevao de cargas disponveis.
6.1.5 Deve ser includo o maior nmero possvel de soldas nos spools, a fim de minimizar a
quantidade de soldas de campo, principalmente as que devem sofrer TT.
6.1.6 A distncia mnima permitida entre soldas de penetrao (inclui soldas circunferenciais e de
derivaes) deve ser de 4 vezes a espessura do tubo ou 100 mm, o que for maior. Soldas em
distncias menores devem ser submetidas aprovao prvia da PETROBRAS e inspecionadas
conforme o A.3.3 desta Norma.
6.1.7 A distncia mnima entre derivaes deve respeitar o disposto no projeto.
6.1.8 Quando previsto o ensaio de US nas soldas de campo, estas soldas no devem ser localizadas
nas ligaes entre tubo e conexo.
6.1.9 Na fabricao dos spools, deve ser analisada a necessidade de sobrecomprimento.
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6.4 Rastreabilidade
6.4.1 Todas as soldas e a numerao dos spools nos quais o sistema est dividido devem ser
assinaladas nos isomtricos pela executante dos servios. A numerao deve permitir adequada
rastreabilidade.
6.4.2 Os spools devem ser identificados de modo claro e durvel e de acordo com o sistema de
identificao especificado no procedimento de execuo. A identificao deve conter no mnimo o
nmero do isomtrico e o nmero do spool.
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6.7 Curvamento
6.7.1 O uso de curvamento a frio em substituio fabricao soldada de spools somente pode ser
empregado com aprovao da PETROBRAS.
6.7.2 O uso de curvamento por induo em substituio fabricao soldada de spools pode ser
realizada conforme ABNT NBR 16165. Deve ser apresentado procedimento aprovado de curvamento
para aprovao da PETROBRAS.
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7 Montagem
7.1 Geral
7.1.1 As tubulaes no devem ser montadas fora das tolerncias recomendadas em 4.6., exceto
quando previsto no projeto o pr-tensionamento (cold spring), que deve ser detalhado em
procedimento especfico.
7.1.2 Os parafusos e as porcas empregados na montagem devem ser os especificados em projeto e
devem estar perfeitamente identificados. No devem ser empregados elementos de fixao
temporrios que no estejam de acordo com o especificado em projeto.
7.1.3 Antes da montagem deve ser verificado, topograficamente, se os suportes de tubulao
(metlicos ou de concreto) esto de acordo com o projeto.
7.1.4 O estado geral da superfcie dos spools vindos da fabricao deve ser inspecionado antes da
montagem, quanto a avarias no transporte.
7.1.5 O desalinhamento das juntas soldadas de campo deve estar conforme procedimento de
soldagem qualificado.
7.1.6 Tubos ou conexes fabricados no campo devem ser avaliados conforme os requisitos do
cdigo de projeto aplicvel, de acordo com o escopo de aplicao dos ASME na Figura 1 da
PETROBRAS N-57.
7.1.7 Ligaes entre tubos, ou entre tubos e conexes, que apresentem variaes dimensionais fora
dos limites tolerados, principalmente com relao aos dimetros, devem ser verificados previamente
conforme a norma de projeto aplicvel.
7.1.8 A utilizao de conexes fabricadas no campo, tais como curvas em gomos, bocas-de-lobo e
redues, s permitida quando indicado no projeto.
7.1.9 Todas as soldas de conexes fabricadas no campo devem ser examinadas conforme a classe
de inspeo aplicvel tubulao (ver Anexo A desta Norma).
7.1.10 Os detalhes dos cortes em chanfros para bocas-de-lobo devem estar conforme as Figuras 2
ou 3.
7.1.11 A soldagem e inspeo das bocas-de-lobo devem obedecer seguinte sequncia:
a) o anel de reforo, caso seja previsto, s deve ser montado aps a concluso e exame da
solda entre os tubos de ligao:
este anel de reforo deve possuir um furo de 1/4, roscado NPT, para permitir teste de
estanqueidade e desgaseificao;
o furo deve ser preenchido com graxa aps o teste;
b) o comprimento mximo da derivao, medido a partir da geratriz superior do tubo
principal, deve ser tal que permita a inspeo visual da penetrao do passe de raiz da
solda com o tubo principal;
c) o comprimento mnimo deve estar de acordo com o 6.1.6 desta Norma;
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d) o passe de raiz da solda deve ser inspecionado visualmente, incluindo sua penetrao,
sem que esta interrupo comprometa o procedimento de soldagem;
e) aps a concluso da solda entre os tubos, devem ser realizados exames conforme a
classe de inspeo aplicvel tubulao (ver Anexo A desta Norma);
f) concludas satisfatoriamente as etapas anteriores, deve ser montado o anel de reforo,
quando previsto, atendidas as dimenses mnimas das soldas em ngulo conforme a
norma de projeto, de acordo com o escopo de aplicao dos ASME na Figura 1 da
PETROBRAS N-57.
7.1.12 As curvas em gomos devem atender aos requisitos da norma de projeto aplicvel.
7.1.13 A correo de desalinhamentos do eixo de tubulao de at 20 mm pode ser feita pelo
mtodo de aquecimento localizado com chama, utilizando maarico tipo chuveiro, desde que
atendidas s exigncias dos 7.1.13.1 a 7.1.13.5.
7.1.13.1 A temperatura mxima deve ser controlada por meios apropriados e deve ser limitada a
600 C.
7.1.13.2 Caso seja aplicado o martelamento, deve ser utilizada uma chapa intermediria para
proteo da pea.
7.1.13.3 Exame com partculas magnticas ou LP deve ser executado na regio que foi aquecida,
aps correo do desalinhamento.
7.1.13.4 Para materiais no enquadrados pela norma de projeto aplicvel em P-number 1, este
mtodo de correo s pode ser empregado mediante aprovao da PETROBRAS. Nestes casos, ou
quando exigido pela norma de projeto aplicvel, deve ser medida a dureza nas reas aquecidas. Os
resultados devem estar dentro dos limites permitidos pela norma de projeto aplicvel, caso contrrio
deve ser realizado TT de acordo com a Seo 10 desta Norma.
7.1.13.5 O mtodo de aquecimento localizado com chama para correo de desalinhamento no
pode ser empregado nos casos abaixo:
a) quando exigido o teste de impacto para o material do tubo ou acessrio;
b) em tubulaes para servio com H2S, H2, NaOH, HF, monoetanolamina (MEA),
Dietanolamina (DEA) ou categoria M do ASME B31.3;
c) em tubulaes de aos inoxidveis ou ligas de nquel;
d) para materiais normalizados ou temperados e revenidos.
7.1.14 Quando possvel, o ponteamento deve ser realizado direto no chanfro; caso contrrio, devem
ser utilizados dispositivos auxiliares de montagem, que permitam a contrao transversal da solda,
principalmente nos aos-liga, visando minimizar a possibilidade do aparecimento de trincas no passe
de raiz.
7.1.15 Quando forem utilizados dispositivos auxiliares de montagem do tipo cachorro devem ser
atendidos os requisitos dos 7.1.15.1 a 7.1.15.4.
7.1.15.1 A espessura do cachorro deve ser no mximo igual ao do maior dos seguintes valores: a
metade da espessura do tubo, ou 5 mm.
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7.1.15.2 Os cachorros devem ser de material similar ao do tubo (mesmo P-number). Caso isto
no seja possvel, deve ser feito um revestimento, na regio de contato com o tubo, com metal
depositado de composio qumica compatvel com o tubo. A espessura do revestimento deve ser
igual ou maior que a altura do cordo usado no ponteamento.
7.1.15.3 Cada cachorro deve ser montado com uma inclinao de 30 em relao linha de centro
da tubulao e soldado alternadamente conforme Figura 4.
7.1.15.4 A remoo do cachorro seja feita atravs de esmerilhamento da solda com o disco de
corte, evitando-se o uso da talhadeira ou martelamento que podem levar ao arrancamento de material
da espessura do tubo.
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3, para dimetro at 4;
4, para dimetro acima de 4 at 14;
5, para dimetro acima de 14 at 24;
para dimetro acima de 24, distncia de 300 mm entre dispositivos.
7.3 Flanges
7.3.1 Os flanges devem ter suas faces protegidas contra choques mecnicos e corroso conforme o
5.4.6 e, aps a remoo desta proteo, devem ser examinados criteriosamente.
7.3.2 Salvo indicao em contrrio, os flanges so montados no tubo, de maneira que os planos
vertical ou horizontal que contm a linha de centro da tubulao dividam igualmente a distncia entre
os furos dos parafusos do flange.
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7.3.3 Quando usados flanges sobrepostos, estes flanges devem ser soldados interna e externamente
na tubulao, de maneira que a extremidade do tubo fique afastada da face do flange de uma
distncia igual parede do tubo mais 3 mm. A solda interna deve ser executada de maneira que a
face do flange no exija reusinagem.
7.3.4 Os flanges de orifcio devem ser montados com as tomadas posicionadas conforme a
PETROBRAS N-1882.
7.3.5 A solda interna dos tubos com os flanges de orifcio deve ter o seu reforo interno esmerilhado
rente com o tubo. No caso de linhas j existentes deve-se procurar uma sequncia de montagem que
permita o esmerilhamento da solda, principalmente no flange a montante da placa.
7.3.6 Flanges de ao acoplados com flanges de ferro fundido devem ser montados com cuidado para
evitar que se danifique o flange de ferro fundido. Nestas montagens devem ser usadas juntas de face
inteira (full face).
7.3.7 No permitido o acoplamento de flange de face com ressalto com flange de face plana.
7.3.8 As peas de insero entre flanges devem ter suas faces compatveis com as faces dos
flanges entre os quais so montados.
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7.4.5 Todas as vlvulas, exceto esfera e macho, devem ser transportadas, armazenadas e montadas
na posio fechada. As vlvulas soldadas tubulao devem, entretanto, estar abertas quando da
execuo da solda.
7.4.6 As vlvulas que possuam elementos passveis de destruio pelo aquecimento, como vlvulas
esfera de pequeno dimetro, devem ter esses elementos desmontados antes do incio da soldagem e
tratamento trmico, exceto quando prevista extenso para soldagem.
7.4.7 No momento da montagem as vlvulas devem estar devidamente preservadas conforme
procedimento especfico aprovado.
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mantidas
travadas
7.8.3 As juntas de expanso devem ter sua parte corrugada protegida por madeira, aps a
montagem. Esta proteo deve s ser removida antes do incio da operao do sistema.
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7.11.3 Aps a concluso do revestimento, a vala deve ser re-aterrada com material adequado, isento
de pedras soltas, razes, restos de eletrodos ou outras impurezas que possam danificar o
revestimento da tubulao.
7.11.4 A vala da tubulao deve ser perfeitamente compactada, a fim de evitar deformaes futuras.
7.11.5 Quando da compactao, o tubo deve estar apoiado para evitar deformaes ou esforos
excessivos devidos prpria compactao.
7.12.1 Contaminao
Todo e qualquer sinal de contaminao deve ser removido das superfcies internas e externas de
componentes e das soldas em ao inoxidvel, seja por meio de limpeza mecnica ou limpeza
qumica. O teste de sulfato de cobre (ASTM A380/A380M) pode ser empregado para deteco dos
locais contaminados com ferro ou xido de ferro.
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7.13.3 Todas as conexes necessrias instalao de instrumentos devem ter classe de presso
compatvel com a das linhas onde sero instaladas.
7.13.4 A instalao dos instrumentos deve ser realizada conforme PETROBRAS N-858.
NOTA Recomenda-se que a instalao somente seja realizada aps as etapas de teste de presso
e limpeza das linhas, uma vez que durante a execuo dessas etapas os instrumentos devem
ser removidos. [Prtica Recomendada]
8 Soldagem
8.1 Requisitos Gerais de Soldagem
8.1.1 A soldagem deve estar de acordo com a PETROBRAS N-133. Os consumveis de soldagem
devem ser manuseados de acordo com a PETROBRAS N-133.
8.1.2 Os cortes e o biselamento para solda devem ser usinados ou esmerilhados. Para os
aos P-number 1, 3 e 4, aceitvel o oxicorte, desde que seja feita uma limpeza posterior do bisel.
8.1.3 Defeitos de laminao e deformaes nas extremidades dos tubos e conexes devem ser
verificados visualmente, antes da soldagem, devendo ser retirada a parte do tubo defeituosa ou
reparada a extremidade.
8.1.4 Os pontos de solda podem ser incorporados solda final quando utilizado o processo
Tungsten Inert Gas (sigla em ingls, TIG). Para os demais processos os pontos de solda devem ser
removidos. Caso sejam incorporados devem ser inspecionados visualmente, de acordo com a
PETROBRAS N-1597 quanto correta penetrao, e devem estar isentos de qualquer defeito. No
caso de spools que forem transportados com componentes apenas ponteados, este exame deve ser
feito no campo, imediatamente antes da soldagem.
8.1.5 No so permitidos depsitos de cobre nas soldas, chanfros, tubos ou outros acessrios.
Devem ser providenciados meios de ligao de cabos de solda e fixao de terra de modo a evitar
centelhamentos.
8.1.6 No permitida a interrupo da soldagem antes que se tenha completada, pelo menos, a
segunda camada de solda.
8.1.7 Em juntas do tipo encaixe para solda deve ser deixada uma folga entre o tubo e as conexes
com cerca de 1,5 mm (ver Figura 6), antes do incio da soldagem.
8.1.8 O excesso de penetrao de solda no deve ultrapassar os valores da norma de projeto
aplicvel. Para os casos de servio com HF, H2, H2S, NaOH, MEA, DEA ou categoria M do
ASME B31.3 o excesso de penetrao no deve ser maior que 1,5 mm.
8.1.9 Para fluidos enquadrados na categoria M do ASME B31.3 no permitida a utilizao de
matajunta fixo ou removvel, nem de inserto consumvel para juntas soldadas de topo.
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1,5 mm
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9 Inspeo
9.1 Ensaios No Destrutivos (END)
9.1.1 Antes da realizao de qualquer END, todas as juntas soldadas do trecho liberado devem ser
examinadas visualmente para ser verificado se o estado da superfcie est de acordo com a
preparao requerida pelo ensaio a ser realizado e isenta de defeitos superficiais.
9.1.2 As soldas devem ser ensaiadas quanto ao tipo de ensaio e quanto extenso previstos na
norma de projeto aplicvel. Para tubulaes projetadas conforme ASME B31.1 ou ASME B31.3 os
exames devem ser complementados conforme indicado no Anexo A. Todo reparo deve estar
concludo e reensaiado antes da realizao do teste de presso.
9.1.3 Os critrios de aceitao dos resultados dos ensaios realizados devem ser os estabelecidos
pela norma de projeto aplicvel.
9.1.4 Os ENDs devem ser executados conforme procedimentos elaborados de acordo com as
PETROBRAS N-1591, N-1593, N-1594, N-1595, N-1596, N-1597, N-1598 e ABNT NBR 16137, e
conforme normas de projeto aplicveis.
9.1.5 Para os materiais de P-number 3, 4, 5A, 5B, 5C e 15E os ENDs que aprovam a junta devem
ser realizados aps o TT aplicvel (se aplica aos ensaios volumtricos, como US e RX, e aos ensaios
superficiais, como LP e PM).
9.1.6 Quando indicado ensaios por amostragem, deve ser atendido, no caso de rejeio do ensaio, o
critrio de aumento da amostragem (penalizao) da norma de projeto aplicvel. Quando inexistente
um critrio de penalizao no cdigo de projeto, adotar o critrio do cdigo ASME B31.3.
9.1.7 Para a soldagem de materiais P-number 3, 4, 5A, 5B, 5C e 15E, quando for realizado END por
amostragem e o resultado indicar necessidade de reparo devido a defeito caracterstico de trinca de
reaquecimento, deve ser aumentada a amostragem de END da seguinte forma:
a) para cada junta reprovada mais duas juntas devem ser inspecionadas. As novas juntas a
serem inspecionadas devem ser selecionadas dentre as que possuem maior similaridade
com aquela que apresentou a trinca de reaquecimento, preferencialmente buscando a
mesma corrida do consumvel de soldagem;
b) caso alguma das novas juntas inspecionadas mostre o mesmo fenmeno de trinca de
reaquecimento, todas as juntas soldadas com o mesmo consumvel devem ser 100 %
inspecionadas;
c) a seleo das novas juntas a serem radiografadas deve ser realizada pelo inspetor de
soldagem nvel 2 e aprovada pela fiscalizao da PETROBRAS.
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9.2.2 O teste de reconhecimento de aos e ligas metlicas deve ser realizado em 100 % dos tubos e
acessrios de tubulao (menos para os aos carbono) aps a montagem completa da linha ou
sistema e antes da execuo do teste hidrosttico.
9.2.3 O teste de reconhecimento de liga deve abranger tambm a verificao do metal depositado
em todas as juntas soldadas dos materiais indicados acima.
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13
12
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1,
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0,
5
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9.5.2 A verificao deve ser realizada por amostragem (10 %). Os lotes devem ser agrupados por
procedimento de soldagem e por soldador. Em caso de rejeio de uma solda outras duas juntas do
mesmo lote devem ser avaliadas. Caso haja nova rejeio, todo o trabalho do soldador deve ser avaliado.
9.5.3 Devem ser realizadas pelo menos trs medidas por junta, nas posies 0 , 90 e 180 , no
centro da solda. Deve-se complementar a medio com uma medio realizada nos metais de base
adjacentes solda.
9.5.4 Os teores de ferrita devem estar conforme especificado em projeto. Na ausncia de um
requisito especfico (tcnico ou contratual) deve estar na faixa entre 35 % e 65 %.
9.5.5 O equipamento empregado na medio deve estar calibrado para medies na faixa
especificada. Devem ser atendidos os requisitos da ISO 8249 para a calibrao do equipamento.
10 Tratamentos Trmicos
10.1 Requisitos Gerais
10.1.1 Deve ser efetuado TT nas juntas soldadas onde requerido pelas normas de projeto ou em
funo de servio especial.
10.1.2 Nas tubulaes em servio com H2S, deve ser efetuado o TT, dependendo do valor de dureza
obtido na condio como soldado da junta, conforme critrios definidos em 9.4.
10.1.3 Para tubulaes de ao carbono e ao Cr-Mo em servio com H2, soda custica e com DEA
deve ser efetuado o TT nas regies de solda e nas regies trabalhadas mecanicamente a frio, a
menos que especificado de outra forma pelo projeto. Os parmetros do TT devem ser conforme
norma aplicvel.
10.1.4 Os tratamentos trmicos podem ser feitos em fornos ou localizados, estes atravs de induo
ou com resistncia eltrica. Para promover o aquecimento no permitido o uso de reaes
exotrmicas que no permitem o controle dos parmetros do tratamento, como taxa de aquecimento
e resfriamento e temperatura de patamar (por exemplo, o uso de reaes como a aluminotermia ou
termite).
10.1.5 Os termopares e os aparelhos de registro e controle de temperatura, empregados nos
tratamentos trmicos, devem estar calibrados.
10.1.6 As taxas de aquecimento e resfriamento, bem como a temperatura e o tempo do patamar,
devem estar de acordo com o requerido pela norma de projeto aplicvel. Para o TT de aos-carbono
(P-Number 1) em servio com H2S a temperatura de patamar deve ser 630 C 10 C.
10.1.7 Os spools de ao Cr-Mo que passaro por TT no podem ser movimentados no perodo
compreendido entre o trmino da soldagem e a realizao do tratamento, exceto quando for aplicado
o ps-aquecimento.
10.1.8 Aps a remoo dos termopares as reas devem ser inspecionadas por LP ou PM.
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10.2 TT em Forno
10.2.1 Antes do TT deve-se proteger as faces dos flanges contra a oxidao acelerada pelo aumento
de temperatura. Deve-se tambm suportar convenientemente a tubulao, evitando tenses
indevidas.
10.2.2 Deve ser fixado um termopar a cada pea a ser tratada no forno, e esse termopar deve ser
instalado ao lado de uma das juntas. No caso de peas com componentes de espessuras diferentes,
devem ser instalados termopares em ambos os lados da junta.
10.2.3 A atmosfera do forno deve ser controlada durante o tratamento, de forma a evitar alteraes
metalrgicas dos materiais sendo tratados.
10.3 TT Localizado
10.3.1 Antes da realizao de qualquer TT localizado deve ser emitido um procedimento especfico
para esse fim, devidamente aprovado por inspetor de soldagem nvel 2.
10.3.2 Devem ser seguidos os requisitos da AWS D10.10/D10.10M para a determinao das
grandezas relativas ao TT para cada junta a ser tratada, a saber:
a)
b)
c)
d)
e)
10.3.3 Quando for usado aquecimento por resistncia eltrica, o termopar deve ser devidamente
protegido contra esta fonte de calor, atravs de isolamento adequado.
10.3.4 Antes do TT deve-se tamponar os tubos para evitar correntes de ar, bem como proteger
contra oxidao acelerada as faces dos flanges que venham a ser aquecidos. Deve-se tambm
suportar convenientemente a tubulao, evitando tenses indevidas nas regies aquecidas. As
vlvulas envolvidas devem permanecer abertas.
10.3.5 Deve ser emitido relatrio individual para os tratamentos trmicos localizados, listando todas
as grandezas do 10.3.2.
11 Teste de Presso
Antes de ser iniciada a operao, e aps a concluso da fabricao ou montagem, todas as linhas
devem ser submetidas a um teste de presso. Linhas projetadas conforme ASME B31.3, e
enquadradas como fluido categoria M, devem, alm do teste de presso, ser submetidas a um teste
de estanqueidade conforme ASME Section V Article 10 (sensitive leak test). Linhas que devem
sofrer limpeza qumica devem ser limpas antes da execuo do teste de presso. Tubulaes
enquadradas na classe de inspeo I (fluidos Categoria D) no precisam ser submetidas a teste de
presso, devendo, nesse caso, ser submetidas ao teste operacional (3.22)
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disposio
do(s)
inspetor(es)
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11.2.6 Alguns equipamentos, tais como vasos, trocadores de calor, separadores, filtros, bombas,
turbinas ou outro qualquer equipamento instalado na linha, j testados, que no causem dificuldades
ao teste do sistema de tubulaes, podem ser retestados simultaneamente com o sistema de
tubulaes a que esto conectados. A presso de teste no deve exceder, em nenhum ponto, a
presso de teste permitida para os equipamentos e deve atender norma de projeto da tubulao
especfica.
11.2.7 Antes do teste, devem ser removidos os seguintes equipamentos e acessrios: purgadores,
separadores de linha, instrumentos (inclusive vlvulas de controle e vlvulas atuadas em geral),
controladores pneumticos e todos os dispositivos que causem restrio ao fluxo (tais como placa de
orifcio e bocal de mistura). Os discos de ruptura, vlvulas de segurana e de alvio devem ser
isolados do sistema ou removidos. Todas as partes retiradas devem ser substitudas por peas
provisrias, onde necessrio.
11.2.8 Deve ser prevista a instalao de filtros temporrios, conforme descrito em 4.5.9.
11.2.9 Em tubulaes que possuam linhas de aquecimento, estas devem ser testadas
preferencialmente com vapor, a fim de se verificar a estanqueidade e a garantia de fluxo em todos os
pontos do sistema, alm de sua flexibilidade.
11.2.10 Nos limites do sistema de teste, o fluido de teste deve ser bloqueado atravs de flange cego,
raquete, tampo, chapa de bloqueio ou bujo. Os bloqueios devem ser executados nos pontos
indicados pelo projeto. As raquetes devem ser selecionadas de acordo com a PETROBRAS N-120.
As chapas de bloqueio (ver 3.2) devem ser dimensionadas atravs do ASME Section VIII - Division 1,
conforme o detalhe utilizado.
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NOTA
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Para linhas de classe 150 pode se empregar as vlvulas de bloqueio instaladas na linha
para delimitar o sistema de teste hidrosttico. Ressalta-se que nesse caso a presso de
teste hidrosttico no pode exceder a presso de teste de estanqueidade da vlvula
(segundo o certificado da mesma), e a linha a jusante da vlvula deve estar aberta para a
atmosfera.
11.2.11 As ligaes flangeadas refeitas aps o teste hidrosttico, nos limites do sistema de teste,
aps a remontagem de equipamentos e acessrios removidos para o teste, e na entrada de
equipamentos isolados para o teste, devem ser verificadas quanto sua estanqueidade durante a
pr-operao.
11.2.12 Todas as vlvulas, com exceo daquelas mencionadas no 11.2.7, devem estar sujeitas ao
teste de presso, inclusive as de bloqueio situadas nos limites do sistema, que devem ser
raqueteadas no flange jusante do sistema em teste. No teste de presso so verificados a ligao
da vlvula com a linha, o corpo e o engaxetamento.
11.2.13 As vlvulas de reteno devem ser pressurizadas no sentido da abertura; se isto no for
possvel, deve-se travar a parte mvel na posio aberta, manter a pressurizao via by-pass da
vlvula de reteno ou remover os internos. As vlvulas do tipo esfera devem ser mantidas
parcialmente abertas. Todas as outras vlvulas devem ser mantidas na posio totalmente aberta
durante o teste.
11.2.14 As juntas de expanso, quando se constituem no elemento mais fraco do sistema do ponto
de vista de resistncia presso de teste, devem ser isoladas ou substitudas por carretel temporrio.
Quando submetidas ao teste, devem ser travadas e suportadas temporariamente, para evitar
excessiva distenso e abaulamento do fole.
11.2.15 Todas as partes estruturais definitivas (suportes, apoios e restries, incluindo os pendurais,
guias, batentes e ncoras, conforme 7.2) devem estar montadas e ligadas ao sistema de tubulaes
antes do teste de presso.
11.2.16 Deve-se fazer uma inspeo de todo o sistema de suportes das tubulaes para se avaliar
previamente o seu comportamento quando da aplicao do fluido de teste que, por ser
frequentemente mais pesado que o fluido circulante constitui a maior carga esttica que age sobre os
mesmos. Quando no houver certeza de que a suportao da tubulao foi projetada para os
esforos resultantes do teste hidrosttico, uma anlise da suportao deve ser realizada.
11.2.17 Tubulaes projetadas para vapor ou gs, e que sejam testadas com gua, em geral
necessitam que se usem suportes provisrios adicionais. A verificao de necessidade ou no desta
suportao adicional deve fazer parte da APR mencionada em 11.1.1.
11.2.18 Suportes de molas ou de contrapeso devem estar travados durante o teste.
11.2.19 Devem ser instalados, no mnimo, 2 manmetros, sendo um no ponto de maior elevao e
outro no ponto de menor elevao do sistema.
11.2.20 Devem ser usados manmetros adequados presso de teste de tal forma que a leitura da
presso esteja entre 1/3 e 2/3 da escala, que as divises sejam, no mximo, de 5 % da presso do
teste, com mostrador de dimetro mnimo igual a 75 mm. Os manmetros devem estar em perfeitas
condies, testados e aferidos, sendo que o prazo de validade da aferio deve ser no mximo de
3 meses.
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11.2.21 Todas as junes de sistemas de tubulao (por exemplo: juntas soldadas, flangeadas e
roscadas) devem ser deixadas expostas, sem isolamento ou revestimento, para exame durante o
teste. permitida a pintura das juntas soldadas nos casos de sistemas de tubulao no enterradas.
A pintura deve estar restrita aplicao da tinta de fundo, no podendo ser base de epxi. As
tubulaes enterradas devem ficar com as ligaes expostas (e sem pintura), exceto as ligaes
enclausuradas em concreto que j tiverem sido testadas previamente de acordo com esta Norma. No
entanto, as tubulaes que operam enterradas devem, durante o teste, ser adequadamente
suportadas.
NOTA
Sistemas que devem ser submetidos a teste de estanqueidade no podem ter suas juntas
pintadas antes dessa etapa.
11.2.22 As juntas de vedao a serem utilizadas no teste hidrosttico devem atender o prescrito em
7.5 desta Norma.
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11.4.3.2 O fluido deve ter ponto de fulgor maior ou igual ao maior dos seguintes valores:
a) 0 C;
b) temperatura do teste acrescida de 10 C;
c) temperatura ambiente acrescida de 10 C.
11.4.3.3 O fluido deve ter ponto de congelamento igual ou menor que a temperatura de teste
subtrada de 25 C.
11.4.3.4 Caso seja necessrio fazer reparos evidenciados pelo teste, deve ser dada especial ateno
desgaseificao e inertizao da linha antes do incio do reparo.
62
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11.6.3 Quando necessria a manuteno da presso por um perodo de tempo durante o qual o
fluido empregado possa sofrer expanso trmica devido insolao, devem ser tomadas precaues
para o alvio da presso.
11.6.4 No permitido o martelamento de tubulaes durante o teste de presso.
11.6.5 No caso de deteco de defeitos no teste de presso, o sistema deve ser despressurizado,
drenado, e o local do defeito secado, antes do incio do reparo. Em tubulaes verticais aceitvel
reduzir o nvel do lquido de teste abaixo do local do reparo, desde que aprovado pela PETROBRAS,
exceto no caso previsto no 11.4.3.4. Toda a tubulao reparada deve ser reinspecionada e retestada.
11.6.6 Antes do enchimento ou do esvaziamento do sistema, os suspiros devem ser abertos para
evitar respectivamente a formao de bolses de ar ou de vcuo no interior da tubulao.
11.6.7 O teste pneumtico, quando autorizado, deve ser realizado conforme Anexo F desta Norma.
11.6.8 Aps o teste e remoo dos bloqueios, a tubulao deve ser identificada como testada, em
local de fcil visualizao.
11.6.9 Aps o teste, deve ser complementada a proteo (pintura/isolamento/revestimento) das
ligaes expostas.
11.6.10 Devem ser remontados os elementos e acessrios que foram retirados para execuo do
teste de presso e removidos os travamentos das juntas de expanso, das vlvulas de reteno, dos
suportes de mola e demais dispositivos auxiliares de teste.
11.6.11 O reaterro de ruas e diques, abertos para passagem de tubulaes, somente pode ser
iniciado aps o teste de presso e o revestimento da tubulao.
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12 Condicionamento
12.1 Verificaes Finais
12.1.1 As vlvulas devem ser re-engaxetadas nos seguintes casos:
a) quando especificado pela projetista a utilizao de gaxetas especiais diferentes das
existentes na vlvula;
b) aps uma estocagem ou preservao deficiente, com longa durao ou com algum
condicionante operacional.
12.1.2 O sistema de tubulaes deve ser inspecionado para verificar se a execuo da limpeza est
de acordo com o 12.2. Recomenda-se o uso de videoscopia (boroscopio) para essa atividade.
12.1.3 As ligaes entre tubo previstas para serem eletricamente isoladas devem ter seus elementos
isolantes (juntas, buchas e arruelas) verificados quanto correta identificao e localizao nas
instalaes.
12.1.4 Deve ser verificado se todas as juntas de vedao provisrias foram substitudas pelas
definitivas especificadas pelo projeto.
12.2.1 Geral
Antes da limpeza da tubulao, deve ser elaborada uma APR, considerando a captao do fluido, o
descarte para o ambiente e o plano de contingncia para o caso de falha ou acidentes. A limpeza das
tubulaes deve ser executada de acordo com procedimento de limpeza que atenda, pelo menos, s
seguintes recomendaes gerais:
a) a limpeza das linhas deve ser executada, de preferncia, por conjunto ou sistema de
tubulaes, visando a remoo de depsitos de ferrugem, pontas de eletrodos, salpicos
de solda, escrias, poeiras, rebarbas e outros corpos estranhos do interior das
tubulaes;
b) o sistema de limpeza deve incluir todos os pontos internos da tubulao, inclusive locais
onde existam drenos e suspiros;
c) a limpeza interna pode ser realizada com gua, ar comprimido, vapor, nitrognio,
produtos qumicos (tais como soluo de detergentes, cidos inibidos e solues
alcalinas), ou com leo, incluindo ou no dispositivos tipo PIG, conforme o
procedimento da executante;
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12.3 Secagem
12.3.1 As linhas devem ser secas com a passagem de ar seco ou nitrognio sempre que a
possibilidade de gua retida no sistema comprometer a qualidade do produto ou a integridade dos
equipamentos, quando da entrada em operao.
NOTA
12.3.2 Aps a aceitao do teste hidrosttico, deve ser realizado o esvaziamento da tubulao,
mantendo-se abertos os drenos e os suspiros. Vlvulas e equipamentos, sujeitos acumulao de
gua, devem ser tratados adequadamente.
12.3.3 Em linhas de gs natural, o esvaziamento deve ser feito por meio de ar comprimido, para
outros produtos deve ser conforme projeto ou procedimento.
NOTA
e monitorada via
no projeto ou no
orvalho medido for
de secagem ou o
A secagem de linhas de gs natural deve ser feita com o emprego de ar super seco (ponto
de orvalho igual ou inferior a -50 C) ou emprego de nitrognio (ponto de orvalho igual ou
inferior a -60C) at que o ponto de orvalho medido seja igual ou inferior a -39 C.
12.3.4.1 Durante a secagem, devem ser feitas medies at que o ponto de orvalho se aproxime
assintoticamente da temperatura de ponto de orvalho do gs seco empregado, quando ento a
sopraqem com ar seco ou nitrognio deve ser interrompida. Depois de concluda esta etapa, deve ser
realizada uma nova medio aps perodo especificado em procedimento ou no projeto, a fim de
verificar se houve estabilizao do ponto de orvalho no valor especificado. Para linhas de gs natural,
o perodo entre medies dever ser de 24 horas.
12.3.4.2 Caso o ponto de orvalho no se estabilize aps este perodo, fazer novas medies
considerando o mesmo perodo de tempo, enquanto o ponto de orvalho apresentar valor inferior ao
especificado at que ocorra a estabilizao. Se o ponto de orvalho se elevar acima do valor
especificado, refazer o processo de secagem.
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12.3.4.3 Aps a estabilizao do ponto de orvalho, o sistema deve ser inertizado com gs inerte
compatvel com o fluido para aguardar a pr-operao. Caso a pr-operao no ocorra
imediatamente aps a inertizao, novas medies de ponto de orvalho devem ser executadas antes
do incio da operao.
12.3.4.4 O ponto de orvalho deve ser medido na presso atmosfrica, utilizando um medidor
eletrnico, com faixa de medio compatvel com o ponto de orvalho do fluido utilizado na secagem e
provido de certificado de calibrao emitido pelo fabricante.
13 Documentao
13.1 O certificado de aceitao, emitido por conjunto de tubulaes, deve conter, no mnimo, as
seguintes informaes:
a) identificao das tubulaes integrantes;
b) certificado de concluso de montagem emitido por conjunto de tubulaes testado (ver
13.2);
c) registro das no conformidades geradas na montagem;
d) identificao dos certificados de pintura;
e) identificao dos certificados de teste (ver 13.3);
f) registro de execuo da limpeza e condicionamento;
g) identificao dos certificados de isolamento trmico.
13.2 O certificado de concluso de montagem, emitido por conjunto de tubulaes testado, deve
conter, no mnimo, as seguintes informaes:
a) identificao das tubulaes integrantes do conjunto de tubulaes testado e nmero do
fluxograma de teste;
b) indicao dos materiais empregados (permitindo rastreabilidade ao certificado de
qualidade);
c) indicao do procedimento de montagem utilizado;
d) indicao dos procedimentos de soldagem utilizados;
e) indicao do registro de inspeo utilizado (contendo nmero das juntas, dos
soldadores, dos procedimentos de END e percentuais de ensaio);
f) indicao dos registros e certificados de TT e ensaios correspondentes;
g) indicao dos registros e certificados de pr-tensionamento.
13.3 O certificado de teste deve conter, no mnimo, as seguintes informaes:
a) data do teste;
b) conjunto de tubulaes testado;
c) fluxograma de teste, indicando a localizao dos manmetros e limites do sistema em
teste;
d) condies de teste (fluido, presso e temperatura);
e) resultado do teste, com os respectivos registros de acompanhamento;
f) procedimento utilizado.
13.4 O certificado de TT deve conter, no mnimo, as seguintes informaes:
a)
b)
c)
d)
e)
data da execuo;
identificao das linhas, spools ou juntas tratadas;
curva de TT (temperatura X tempo);
resultado de ensaios de dureza aps o tratamento;
registro de acompanhamento;
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data de realizao;
identificao das linhas;
deformao aplicada;
temperatura da linha;
aprovao da conformidade com o projeto;
procedimento utilizado.
Classe B
Classe C
Classe D
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Fluido Normal
Ao carbono (Nota 2)
Classe de Presso
150#
300#
600#
900#
1500#
2500#
Servio
a Alta
Presso
Todos
---
---
---
---
---
---
II
II
II
II
IV
IV
IV
P-No
Ao C-1/2Mo e 1/2Cr-1/2Mo
II
II
II
II
IV
IV
IV
Ao 1...2Cr-Mo
II
II
II
II
IV
IV
IV
Ao 21/4...9Cr-Mo
II
II
II
II
IV
IV
IV
Ao 9Cr-Mo-V
Ao inoxidvel martenstico (tipo
410)
Ao inoxidvel ferrtico (tipo 405)
15E
IV
IV
IV
IV
IV
IV
IV
II
II
II
II
IV
IV
IV
II
II
II
II
IV
IV
IV
Ao 21/4Ni
9A
II
II
II
II
IV
IV
IV
Ao 31/2Ni
9B
II
II
II
II
IV
IV
IV
Ao 5Ni
11A-SG2
IV
IV
IV
IV
IV
IV
IV
Ao 9Ni
11A-SG1
IV
IV
IV
IV
IV
IV
IV
Ao inoxidvel austentico
II
II
II
II
IV
IV
IV
10H
II
II
II
II
IV
IV
IV
Ligas de Nquel
41...45
II
II
II
II
IV
IV
IV
Ligas de Cobre
- Linhas de gs inflamvel em
instalaes martimas/navais
- Linhas com hidrognio (Nota 3)
31...35
II
II
---
---
---
---
---
Todos
II
II
IV
IV
IV
IV
IV
Todos
III
III
IV
IV
IV
IV
IV
Todos
IV
IV
IV
IV
IV
IV
---
Todos
IV
IV
IV
IV
IV
IV
---
Todos
IV
IV
IV
IV
IV
IV
---
Ao inoxidvel duplex/superduplex
NOTA 1
NOTA 2
NOTA 3
NOTA 4
Para materiais no listados a PETROBRAS deve ser consultada quanto classe de inspeo a ser
utilizada.
Para servios com H2S (conforme definido na ISO 17945 ou ISO 15156-1 ou ISO 15156-2 ou ISO
15156-3 e para servios em baixa temperatura (<-29C) deve-se adotar a classe de inspeo III para as
classes de presso 150# a 900#.
Linhas cujo fluido transportado contenha hidrognio, em qualquer concentrao e temperatura.
Exemplos de Fluido Categoria M: fluidos na fase gs com 500 ppm ou mais de H2S, fluidos na fase
liquido com 30 000 ppm (3 %) ou mais de H2S, cido sulfrico e cido fosfrico. A designao do fluido
nessa categoria deve ser informada ou ratificada pela Unidade.
A.3.6 Para as linhas projetadas conforme ASME B31.3 e enquadradas na classe de inspeo IV, o
EV deve atender aos critrios de aceitao do cdigo, adicionando-se que so considerados
inaceitveis os seguintes tipos de descontinuidades: trinca, falta de fuso e falta de penetrao.
A.3.7 Quando houver impossibilidade tcnica de aplicao de partculas magnticas (como em
soldas de encaixe em pequeno dimetro) conforme percentual aplicvel indicado na Tabela A.2, o
exame por LP pode ser usado na mesma extenso.
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A.3.8 Quando aprovado pela PETROBRAS, o exame por US pode ser usado em substituio ao
radiogrfico, desde que atendidos os requisitos da norma de projeto aplicvel, bem como os
seguintes requisitos especficos:
a) deve ser adotado o critrio de aceitao de projeto aplicvel, adicionando-se que
descontinuidades planares com nvel de refletividade maior que 20 % de amplitude
avaliadas como trinca, FF ou FP devem ser reprovadas independentes do comprimento;
b) para Servio Cclico Severo e Alta presso: deve-se utilizar a tabela K341.3.2. do
ASME B31.3 e adotar a tcnica de ultrassom computadorizada com registro conforme
item K344.6.3 do ASME B31.3.
A.3.9 A inspeo por ultrassom de soldas com microestrutura austentica, de granulao grosseira, e
materiais com fenmeno de anisotropia deve atender ao seguinte:
a) devem ser utilizados blocos de referncia soldados com refletores do tipo furo cilndrico
(SDH). A solda do bloco de referncia deve ser realizada com o mesmo processo de
soldagem e respectivos parmetros da solda a ser inspecionada. O certificado de
calibrao do bloco deve referenciar a EPS utilizada em sua fabricao;
b) para a qualificao do procedimento de inspeo deve ser previsto corpo de prova
contendo descontinuidades representativas do processo de soldagem com dimenses
prximas ao limite de aceitao. Esse requisito dispensvel para a condio de
inspeo em junta de topo tubo x tubo com acesso pelos dois lados;
c) antes de seu uso deve ser feita a demonstrao do procedimento de inspeo
PETROBRAS.
A.3.10 A aplicao usual do US envolve a inspeo de juntas tubo x tubo com dimetro 2 e
espessura 5 mm e para juntas tubo x conexo com dimetro 8 e espessura 5 mm. Para solda
fora das faixas especificadas acima, bem como para a inspeo em materiais de mdia e alta liga
(> 5% em peso de elementos de liga) deve ser elaborado procedimento especfico, respaldado em
ensaios em corpos-de-prova representativo, que deve ser aceito pela PETROBRAS.
PNumber
II
Tipos de exame
exigidos
EV
EV
RX
1
US (Nota 6)
PM
Dureza
EV
RX
US (Nota 6)
3, 4
(Nota 7) PM
Dureza
PMI
EV
RX
5, 6, 7,
US (Nota 6)
15E
PM
(Nota 7)
Dureza
PMI
EV
8, 9A, 9B, RX
US (Nota 6)
10H,
41-45,
LP
31-35
Dureza
PMI
73
-PBLICO-
N-115
REV. H
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PNumber
3, 4
(Nota 7)
III
5, 6, 7,
15E
(Nota 7)
8, 9A, 9B,
10H,
41-45,
31-35
IV
3, 4, 5, 6,
7, 15E
(Nota 7)
8, 9A, 9B,
10H
11A-SG1,
11A-SG2,
41-45
NOTA 1
NOTA 3
NOTA 4
NOTA 5
NOTA 6
NOTA 7
EV
RX
US (Nota 6)
PM
Dureza
EV
RX
US (Nota 6)
PM
Dureza
PMI
EV
RX
US (Nota 6)
PM
Dureza
PMI
EV
RX
US (Nota 6)
LP
Dureza
PMI
EV
RX
US (Nota 6)
PM
Dureza
EV
RX
US (Nota 6)
PM
Dureza
PMI
EV
RX
US (Nota 6)
LP
Dureza
PMI
Como soldas de boca-de-lobo e outras derivaes entende-se, para efeito da Tabela A.2:
a)
b)
c)
d)
NOTA 2
Tipos de exame
exigidos
Quando utilizados detalhes suscetveis a exame radiogrfico (soldas de topo com penetrao,
como te, selas, conexo extrudada ou integral para solda de topo) as soldas devem ser
inspecionadas como as circunferenciais, e no de derivao.
Soldas em ngulo incluem, entre outras, as soldas de encaixe, soldas de selagem de conexes
rosqueadas e soldas de flanges sobrepostos.
Solda entre o suporte e a superfcie do tubo.
Para aos inoxidveis do tipo Duplex e Superduplex, aps o passe de raiz da solda deve ser
realizado o EV (necessrio emitir relatrio).
Vlido para as soldas das Nota 1 a) e c).
Para os materiais P-Number 3, 4, 5A, 5B, 5C e 15E, todos os ensaios previstos devem ser
executados aps TT, exceto o EV de solda.
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-PBLICO-
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REV. H
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A.4 Amostragem
A.4.1 Quando for indicado o exame por amostragem na Tabela A.2, deve ser examinada toda a
circunferncia ou todo o comprimento do nmero de juntas que corresponderem ao percentual
indicado, em relao ao nmero total de juntas do lote.
A.4.2 Um lote definido como sendo o nmero total de juntas executadas em um perodo no maior
do que 3 meses, agrupadas por soldador, por processo de soldagem e por metal de base
(P-Number).
A.4.2.1 As juntas de fabricao e de campo devem ser agrupadas em lotes separados.
A.4.2.2 No caso de penalidades, a amostragem progressiva deve ser aplicada ao mesmo soldador e
dentro do mesmo lote onde foi detectada a solda com defeito. Cada amostra adicional corresponde
inspeo de uma junta inteira.
A.4.3 Se o ndice de reprovao das juntas inspecionadas exceder o limite de 5 % (ndice da obra,
medido semanalmente) ento todos os percentuais de inspeo da Tabela A.2 passam a ser 100 %.
Os percentuais de inspeo podem voltar ao valor da Tabela somente se o ndice de reprovao da
obra cair para menos de 2,5 % em 3 medies semanais consecutivas.
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-PBLICO-
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Anexo B - Amostragem
B.1 Objetivo
Fornecer um roteiro para determinao do tamanho da amostra e dos limites de aceitao e rejeio,
apresentado, de forma simplificada, as tabelas mais aplicveis das ABNT NBR 5425,
NBR 5426 e NBR 5427, para a amostragem solicitada pelo em 5.2 desta Norma.
B.2 Amostragem
B.2.1 A amostragem deve ser executada conforme estabelecido na ABNT NBR 5426. As ABNT
NBR 5425 e NBR 5427 apresentam informaes complementares visando facilitar a aplicao da
inspeo por amostragem da ABNT NBR 5426, podendo ser empregadas como ferramentas
auxiliares.
B.2.2 Os tamanhos da amostra e os critrios de aceitao e rejeio devem ser definidos, para cada
componente de tubulao, de acordo com as caractersticas de amostragem estabelecidas em 5.2
desta Norma e em funo do tamanho do lote.
B.2.3 Os tamanhos da amostra e os critrios de aceitao e rejeio podem ser obtidos atravs das
Tabelas B.1 e B.2.
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
8
15
25
50
90
150
280
500
1 200
3 200
10 000
35 000
150 000
500 000
acima de 500 000
Cdigo literal de
amostragem
A
B
C
D
E
F
G
H
J
K
L
M
N
P
Q
B.3.2 Entrar na Tabela B.2 com o cdigo literal de amostragem obtido em B.3.1 e com a Qualidade
Limite (QL), obtendo-se ento:
a) o tamanho da amostra;
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-PBLICO-
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B.3.4.1 O cdigo literal do tamanho de amostra obtido na Tabela B.1 baseado no tamanho do
lote (200): cdigo G.
B.3.4.2 Utilizando a Tabela B.2, para QL = 10 e para o cdigo G conclui-se que:
a) tamanho de amostra = 32;
b) Re = 1;
c) Ac = 0.
2
3
5
D
E
F
8
13
20
G
H
J
32
50
80
K
L
M
N
P
Q
Qualidade limite
4,0
10
15
Ac Re
Ac Re
Ac Re
0 1
0 1
0 1
1 2
3 4
1 2
3 4
7 8
125
200
315
1 2
3 4
5 6
7 8
12 13
21 22
12 13
21 22
500
800
1 250
12 13
21 22
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-PBLICO-
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Onde:
usar o primeiro plano abaixo da seta. Se a nova amostragem requerida for igual ou
maior do que o nmero de peas constituintes do lote, inspecionar 100 %;
usar o primeiro plano acima da seta;
Ac o nmero de peas defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote;
Re o nmero de peas defeituosas (ou falhas) que implica na rejeio do lote.
B.3.5 Exemplo 2:
a)
b)
c)
d)
B.3.5.1 O cdigo literal do tamanho de amostra obtido na Tabela B.1 baseado no tamanho do
lote (70): cdigo E.
B.3.5.2 Utilizando a Tabela B.2, para QL = 10 e para o cdigo E conclui-se que:
a) a tabela indica uma amostra de 13 tubos para a inspeo por amostragem. Ela tambm
indica, porm, que o plano deve ser alterado, pois para esse QL encontramos uma seta
para baixo nessa linha. Deve-se adotar o primeiro plano abaixo da seta;
b) novo tamanho de amostra = 32;
c) Re = 1;
d) Ac = 0.
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-PBLICO-
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C.2 Contedo
C.2.1 Procedimento de Inspeo de Recebimento de Materiais de Tubulao
a)
b)
c)
d)
e)
f)
objetivo;
definies;
normas aplicveis;
anlise da documentao de controle de qualidade correspondente;
descrio dos itens, de cada material, a serem inspecionados;
definio da abrangncia da inspeo, por tipo e material: percentual de peas
examinadas;
g) descrio do processo de inspeo, por item a ser inspecionado (visual, dimensional);
h) relao dos padres de aceitao de cada material: exigncias das normas
correspondentes; caractersticas das RMs;
i) indicao de material liberado/rejeitado:
forma de identificao;
local de armazenamento.
objetivo;
definies;
normas aplicveis;
definio do local de armazenamento, por tipo e caractersticas dos materiais;
condies de armazenamento, por tipo, de material: empilhamento mximo; inclinao
quando necessrio; distncia entre as peas e/ou entre estas e piso; tipos de apoio;
f) proteo contra queda e/ou avarias mecnicas: cuidados; suportao; amarrao;
g) preservao, por tipo de material: tamponamento; proteo de superfcies com graxa,
tinta ou uma fina pelcula de revestimento orgnico transparente e removvel; proteo
contra chuva e/ou calor.
objetivo;
definies;
normas aplicveis;
equipamentos auxiliares de montagem: tipos, descrio, capacidade e quantidade;
instrumentos utilizados: tipos, faixa de utilizao e quantidade;
dispositivos auxiliares de montagem e de ajustagem para solda: tipos, descrio, funo,
quantidade; cuidados na fixao e remoo;
caractersticas dos processos de corte empregados;
sequncia de fabricao e de montagem de reas e sistemas de tubulao: linhas
envolvidas; material de base; faixas de dimetro e espessura;
mtodo de controle de execuo de junta soldada por soldador;
mtodo de identificao e rastreabilidade de materiais e spools;
relao dos procedimentos de soldagem que devem ser utilizados em funo das
variveis do material, espessura;
relao dos procedimentos de inspeo que devem ser utilizados;
79
-PBLICO-
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objetivo;
definies;
normas aplicveis;
definio dos locais a serem tensionados;
equipamentos utilizados: tipo e capacidade;
mtodo de execuo: caractersticas particulares: aplicao da carga; medio dos
esforos e deslocamentos;
g) cuidados com materiais, equipamentos e pessoal: preveno quanto a sobrecarga e
proteo pessoal.
objetivo;
definies;
normas aplicveis;
caractersticas dos suportes: tipos, materiais e dimenses bsicas;
caractersticas dos equipamentos empregados: tipos; capacidade e quantidade;
caractersticas do processo de fabricao: corte; solda; ensaios e tolerncias;
caractersticas de montagem: posicionamento; montagem e solda; tolerncias;
ajustagem dos suportes de mola e selagem em suportes tipo bero.
objetivo;
definies;
normas aplicveis;
iamento de peas e spools: meios de iamento; material empregado; locais de
amarrao; equipamentos de iamento e carga mxima admissvel;
e) equipamentos de transporte;
f) arrumao para transporte: posicionamento relativo das peas e spools, amarrao e
proteo mecnica;
g) aspecto de segurana: cuidados; proteo de equipamentos e pessoal.
objetivo;
definies;
normas aplicveis;
equipamentos, materiais e dispositivos auxiliares empregados: tipos; caractersticas;
funo e quantidade;
e) instrumentos utilizados: tipos; quantidade local e modo de instalao; faixa de utilizao;
f) preparao dos servios: posicionamento das peas, spools e equipamentos;
interligaes eltricas das fontes de aquecimento;
g) preparao das juntas: posicionamento e forma de fixao dos termopares; montagem
das fontes de aquecimento; montagem e fixao do isolamento;
80
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
objetivo;
definies;
normas aplicveis;
equipamentos de teste e dispositivos auxiliares: tipos, caractersticas; funo e
quantidade;
instrumentos utilizados: tipos, quantidade e faixa de utilizao e aferio;
descrio dos componentes a serem testados: corpo; sede; contravedao;
fluido de teste: tipo; temperatura e grau de pureza;
presses de teste: mnima empregada e mxima admissvel;
preparativos e precaues quanto aos aspectos de segurana: bloqueios; equipamentos
e cuidados para proteo pessoal;
meios de execuo do teste: pressurizao; durao, verificaes e critrios de
aceitao;
caractersticas particulares do mtodo do teste;
providncias aps a realizao do teste: secagem; proteo anticorrosiva e proteo
mecnica.
objetivo;
definies;
normas aplicveis;
equipamentos de teste e dispositivos auxiliares:
tipos, caractersticas; funo e quantidade;
drenos e suspiros;
e) instrumentos utilizados: tipos quantidade; local de instalao e faixa de utilizao;
f) definio dos sistemas de teste: limites; linhas envolvidas; equipamentos e vlvulas
includos e excludos ou modificados;
g) fluido usado no teste: tipo; temperatura; grau de limpeza e salinidade; volume; local de
captao e descarte; compatibilidade com o meio ambiente;
h) presses de teste: a mnima admissvel e mxima permitida;
i) preparativos e precaues quanto aos aspectos de segurana: bloqueios; suportao
provisria; acessos; interligaes para enchimento, pressurizao; drenagem;
equipamentos e cuidados para proteo pessoal;
j) meios de execuo do teste: pressurizao; durao; verificaes; aceitao e rejeio;
k) caractersticas particulares do mtodo de teste;
l) providncias aps a realizao do teste: drenagem; remoo de dispositivos auxiliares e
preservao; lavagem da tubulao;
m) coordenador ou responsvel tcnico.
81
-PBLICO-
N-115
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objetivo;
definies;
normas aplicveis;
equipamentos de lavagem e dispositivos auxiliares: tipo; caractersticas; capacidade;
quantidade e funo;
instrumentos utilizados: tipos; quantidade; local de instalao e faixa de utilizao;
definio dos sistemas de lavagem: limites; linhas envolvidas; equipamentos includos e
excludos;
fluido de lavagem: tipo; temperatura e grau de pureza;
critrio de execuo: vazo e durao;
preparativos e precaues quanto aos aspectos de segurana: bloqueios; acessos;
suportao provisria; interligaes; equipamentos e cuidados para proteo pessoal;
meios de execuo da lavagem: evoluo do processo; verificaes no fludo e na
tubulao e critrios de aceitao;
caractersticas particulares do processo de lavagem;
providncias aps execuo da lavagem: drenagem; remoo de equipamentos e
dispositivos auxiliares e preservao.
objetivo;
definies;
normas aplicveis;
fluxograma do(s) sistema(s) com respectivos bloqueios;
fases da limpeza (alcalina, cida, neutralizante, apassivante);
solues de limpeza (natureza qumica, concentrao, temperatura e tempo) para cada
fase;
g) mtodos de limpeza contendo informaes tais como: pontos de injeo, drenagem
sentido e velocidade de fluxo para cada fase;
h) equipamentos e instrumentos auxiliares (tais como: bombas mangotes, tanques,
termmetros);
i) forma de diluio e injeo das solues;
j) controle da qualidade a ser feito em cada fase (periodicidade, mtodos de anlise
critrios de aceitao);
k) mtodo e local para drenagem das solues, bem como forma de neutralizao e
cuidados implementados para evitar que partculas soltas, removidas do sistema, se
depositem nos pontos baixos da tubulao ou em longos trechos horizontais;
l) cuidados de segurana a serem observados (tais como: isolamento da rea,
equipamentos de proteo e pontos de gua corrente);
m) mtodo de preservao do(s) sistema(s) limpo e desmontagem dos dispositivos
auxiliares de limpeza;
n) quando a preservao for feita por pressurizao com nitrognio, definir a presso a ser
mantida no(s) sistema(s).
82
-PBLICO-
N-115
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Nos casos em que a cor primria e a cor secundria so idnticas, as faixas primrias e
secundrias devem apresentar um distanciamento entre ambas.
Onde:
1 - Cor primria: faixa com largura de 20 mm;
2 - Cor secundria: faixa com largura de 10 mm.
83
-PBLICO-
N-115
REV. H
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-PBLICO-
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REV. H
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-PBLICO-
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D.2.3.2 Para peas e componentes com dimetro maior que 2, pintar as faixas de identificao no
dorso da pea, como nas Figuras D.8 e D.9.
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-PBLICO-
N-115
REV. H
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-PBLICO-
N-115
REV. H
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Material
Ao Carbono
(ver Nota 1)
Austenticos
Ferrticos/
Martensticos
Aos Inoxidveis
Ao liga
Duplex
Ao liga/barras
API 5L Grau B
ASTM A 106 Grau B
ASTM A 671 CC 60
ASTM A 333 Grau 6
Tubos
API 5LX-52
API 5LX-60
API 5LX-65
API 5LX-70
ASTM A 216 WCB
ASTM A 234 WPB
Acessrios
ASTM A 105
ASTM A 350 LF2
ASTM A 234 WPL6
C - 0,5 % Mo - P1 - WC1
0,80 % Cr - 0,65 % Mo - 1.1Ni - WC4
0,90 % Cr - 1,20 % Mo - 1.0Ni - WC5
1,00 % Cr - 0,50 % Mo - P12 - WC6
1,25 % Cr - 0,50 % Mo - P11 - WC11
2,25 % Cr 1,00 % Mo - P22 - WC9
3,00 % Cr 1,00 % Mo - P21
5,00 % Cr 0,50 % Mo - P5 - C5
7,00 % Cr 0,50 % Mo - P7
9,00 % Cr 1,00 % Mo - P9 - C12
5% Ni
9% Ni
AISI 304
AISI 304 Gr.L
AISI 304 Gr.H
AISI 308
AISI 309
AISI 310
AISI 310 Gr.S
AISI 316
AISI 316 Gr.L
AISI 317
AISI 317 Gr.L
AISI 321
AISI 347
AISI 405
AISI 410
AISI 410 Gr.S
AISI 420
AISI 430
AISI 440 Gr.C
UNS 32750/32760
UNS 31803
AISI 4140
AISI 4340
AISI 8620
AISI D6
88
Nota 1
Branco
Nota 1
Amarelo
Azul
Verde
Laranja
Cor
Secundria
Branco
Verde
Amarelo
Laranja
Azul
Vermelho
Cinza
Preto
Branco
Verde
Vermelho
Laranja
Amarelo
Branco
Cinza
Azul
Laranja
Verde
Rosa
Roxo
Amarelo
Vermelho
Marrom
Bege
Preto
Azul
Amarelo
Laranja
Branco
Cinza
Preto
Alumnio
Verde
Rosa
Bege
Roxo
Vermelho
Marrom
Branco
Verde
Alumnio
Rosa
Vermelho
Azul
Amarelo
Preto
Laranja
Amarelo
Verde
Rosa
-PBLICO-
N-115
Tabela D.1 - Cdigo de Cores
(Continuao)
REV. H
para
Identificao
07 / 2016
de
Materiais
Cor
Primria
Material
Ligas de nquel
MONEL 400
(3
HASTELLOY ALLOY B-2
HASTELLOY ALLOY C-276
HASTELLOY ALLOY C-22
HASTELLOY ALLOY G
(4
INCOLOY 800
INCOLOY 800H
INCOLOY 825
Vermelho
Rosa
Ferro fundido
de
Tubulao
Cor
Secundria
Laranja
Verde
Marrom
Branco
Azul
Amarelo
Rosa
Cinza
Roxo
Preto
Rosa
NOTA A identificao desses materiais por meio de cdigo de cores obrigatria somente nos casos de obras e
servios executados por empresas contratadas para os projetos de investimento da PETROBRAS. Para
obras e servios sob a responsabilidade das prprias Unidades de Negcio, envolvendo a manuteno
das unidades em operao, a identificao por cores desses materiais optativa.
1)
INCONEL o nome comercial do tipo adequado fabricao de liga metlica de boa resistncia corroso,
tenso de ruptura e estabilidade trmica. uma marca registrada da Special Metals Corporation. Esta
informao dada para facilitar aos usurios desta Norma e no constitui um endosso por parte da
PETROBRAS ao produto citado. Podem ser utilizados produtos equivalentes, desde que conduzam aos mesmos
resultados.
2)
MONEL uma marca comercial da Special Metals Corporation. Esta informao dada para facilitar aos
usurios desta Norma e no constitui um endosso por parte da PETROBRAS ao produto citado. Podem ser
utilizados produtos equivalentes, desde que conduzam aos mesmos resultados.
3)
HASTELLOY registada a marca de nome de Haynes International. Esta informao dada para facilitar aos
usurios desta Norma e no constitui um endosso por parte da PETROBRAS ao produto citado. Podem ser
utilizados produtos equivalentes, desde que conduzam aos mesmos resultados.
4)
INCOLOY marca registrada do grupo de empresas Special Metals Corporation. Esta informao dada para
facilitar aos usurios desta Norma e no constitui um endosso por parte da PETROBRAS ao produto citado.
Podem ser utilizados produtos equivalentes, desde que conduzam aos mesmos resultados.
89
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
E.1 Classificao Segundo a NR-13 (Redao dada pela Portaria MTE n. 594, de 28 de
Abril de 2014)
E.1.1 Para efeito da NR-13, os fluidos transportados so classificados em categorias segundo a
classe de fluido e o potencial de risco, da forma detalhada na Tabela E.1.
Classe A
Classe B
Classe C
Classe D
a)fluidosinflamveis;
b)fluidoscombustveiscomtemperaturasuperiorouiguala200C;
c)fluidostxicoscomlimitedetolernciaigualouinferiora20ppm;
d)hidrognio;
e)acetileno.
Fluidos combustveis com temperatura inferior a 200C;
Fluidos txicos com limite de tolerncia superior a 20 ppm.
Vapor de gua, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.
Outro fluido no enquadrado acima.
E.1.2 Quando se tratar de mistura deve ser considerado para fins de classificao o fluido que
apresentar maior risco aos trabalhadores e instalaes, considerando-se sua toxicidade,
inflamabilidade e concentrao.
E.1.3 Os requisitos da NR-13 devem ser atendidos para as tubulaes ou sistemas de tubulao
interligados a caldeiras ou vasos de presso, que contenham fluidos de classe A ou B.
E.1.4 A classificao dos fluidos em inflamveis ou combustveis deve ser realizada conforme ABNT
NBR 17505-1, NFPA-30 e NR-20,da seguinte forma:
a) lquido inflamvel: aquele que possui ponto de fulgor 37,8 C;
b) gs inflamvel: entra em ignio com ar a 20 C e presso atmosfrica de 101,3 kPa
(1 ATM);
c) fluido combustvel: aquele que possui ponto de fulgor > 37,8 C;
E.1.5 A determinao da toxicidade dos fluidos deve ser feita conforme NR-15 - Atividades e
Operaes Insalubres, Anexo 11. Na ausncia de informaes na NR-15 acerca do fluido pode-se
alternativamente consultar a ficha de informaes de segurana de produtos qumicos (FISPQ)
aplicvel.
90
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
Categoria M
Alta
Temperatura
Alta Presso
Alta Pureza
Fluido Normal
NOTA 1 Para o propsito do cdigo considera-se que prejudicial ao tecido humano se, havendo
a exposio ao fluido causada por uma condio operacional esperada, pode ocorrer
danos pele, aos olhos, ou outras mucosas, e que isso pode ocasionar dano irreversvel
a menos que medidas restaurativas imediatas sejam tomadas (como lavar com gua,
administrar antdotos ou medicao).
NOTA 2 A temperatura crtica dos materiais dada pelo cdigo ASME B31.3, que basicamente
indica que a temperatura 25C abaixo daquela em que as propriedades do materiais
so dependentes do tempo conforme indicado nas tabelas de propriedades mecnicas
do prprio cdigo.
91
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
125
80
AC
AC
Galvanizado
Sistema de dilvio.
AC
Ab
125
80
Ac
125
65
Ad
125
80
AC c/
Concreto
Ae
125
80
AC c/ Epoxi
gua decationizada.
Af
125
38
AC c/
Ebonite
Ag
125
38
AC c/ Epoxi
92
Observao
Classificao
Segundo ASME
B31.3
Classe de
inspeo desta
Norma
Material do tubo
Temp. mxima
Temp. mnima
0
Servio
Classificao
segundo NR-13
Aa
Classe de presso
Padronizao
Nota 1
II
Nota 1.
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
Temp. mxima
Material do tubo
400
AC
Bb
150
80/
150
AC
Bc
150
260
AC
Bd
150
260
AC
Be
150
180
AC
Bf
150
400
AC
Bg
150
-45
300
AC
Bh
150
80
AC
Bj
Bm
150
150
0
-29
80
400
AC
AC
Bo
150
260
AC
Bq
150
80
AC
B
C
A
D
B
D
93
D
D
C
D
A
D
C
B
B
B
D
II
II
II
II
Observao
Temp. mnima
150
Classificao
segundo ASME
B31.3
Classe de
inspeo desta
Norma
Classe de presso
Ba
Servio
Classificao
Segundo NR-13
Padronizao
Nota 2
Nota 3
Nota 2
Nota 2
II
II
Nota 3
III
Nota 4
II
Nota 3
N
N
II
II
II
Nota 2
Nota 2
-
Nota 5
IV
Nota 6
II
Nota 3
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
Temp. mxima
Material do tubo
0
0
0
400
150
260
Ac
AC
AC
Cd
300
260
AC
Ce
300
400
AC
Cf
Cg
Ch
250
300
300
0
-45
0
100
300
204
Ci
250
65
Cj
250
65
Cm
300
-29
400
AC
AC
AC
AC c/
Concr
eto
AC c/
Epoxi
AC
Co
300
260
AC
Ea
600
400
AC
Ec
600
400
AC
Ed
Ee
Eh
Ei
Ej
600
600
600
600
600
0
0
0
0
-29
400
260
150
100
400
AC
AC
AC
AC
AC
Eo
600
260
AC
B
A
B
D
B
C
D
D
A
A
Observao
Temp. mnima
300
300
300
Classificao
segundo ASME
B31.3
Classe de
inspeo desta
Norma
Classe de presso
Ca
Cb
Cc
Servio
Classificao
segundo NR-13
Padronizao
N
N
N
N
N
II
II
II
II
II
II
N
N
N
II
IV
II
Nota 4
-
II
Nota 3
II
Nota 3
B
B
II
Nota 2
Nota 2
II
IV
Nota 6
D
B
C
D
B
B
A
A
B
B
N
N
N
N
N
N
N
N
N
II
II
II
II
II
II
II
II
II
Nota 2
Nota 2
Nota 2
Nota 8
Nota 8
Nota 2
Nota 2
II
IV
94
A
A
Nota 2
Nota 2
Nota 2
Nota 3
Nota 5
Nota 5
Nota 6
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
Temp. mxima
Material do tubo
0
0
0
0
0
400
400
100
400
100
AC
AC
AC
AC
AC
Fg
900
260
AC
Fo
Go
900
1500
260
260
AC
AC
La
150
540
5% Cr
Lb
150
-40
425
304L
Lc
Ld
Le
150
150
150
-60
0
0
180
450
450
3,5% Ni
316L
317L
95
B
D
A
B
A
B
Observao
Temp. mnima
900
900
900
900
900
Classificao
segundo ASME
B31.3
Classe de
inspeo desta
Norma
Classe de presso
Fa
Fb
Fc
Fd
Ff
Servio
Classificao
segundo NR-13
Padronizao
N
N
N
N
N
II
II
II
II
II
II
IV
II
IV
IV
IV
Nota 6
B
A
B
A
D
C
B
A
B
B
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
II
IV
II
IV
II
II
II
II
II
II
Nota 2
Nota 7
Nota 2
Nota 7
A
A
B
A
A
Nota 5
Nota 6
Nota 2
B
A
Nota 2
Nota 8
Nota 2
Nota 8
Nota 2
Nota 5
Nota 6
Nota 2
Nota 5
Nota 3
Nota 2
Nota 2
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
Temp. mxima
Material do tubo
540
5% Cr
Mb
300
425
304L
Mc
Md
Me
Oa
300
300
300
600
-60
0
0
0
180
450
450
510
3,5% Ni
Od
Pa
Pb
Pd
600
900
900
900
538
510
538
538
316L
317L
P11
347
P11
347
347
96
Observao
Temp. mnima
300
Classificao
segundo ASME
B31.3
Classe de
inspeo desta
Norma
Classe de presso
Ma
Servio
Classificao
segundo NR-13
Padronizao
B
A
N
N
II
IV
Nota 2
Nota 7
II
A
B
B
C
B
N
N
N
N
N
II
II
II
II
II
Nota 2
Nota 2
Nota 2
II
Nota 5
IV
Nota 6
A
C
A
N
N
N
IV
II
IV
Nota 7
IV
Nota 5
IV
Nota 6
IV
Nota 7
IV
Nota 5
IV
Nota 6
Nota 7
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
Classe de presso
Temp. mnima
Temp. mxima
Material do tubo
Servio
Qa
1500
530
P11
Qb
Ra
1500
2500
538
538
347
347
IV
IV
Nota 7
IV
Nota 5
IV
Nota 6
IV
Nota 7
IV
Nota 5
IV
Nota 6
Observao
Classificao
segundo ASME
B31.3
Classe de
inspeo desta
Norma
Classificao
segundo NR-13
Padronizao
Xa
15
30
PVC
Produtos Qumicos
TH
Nota 9
Xb
125
200
Cobre
Trao de Vapor
TH
Nota 9
Xe
PN16
40
PEAD
TH
Nota 9
Xf
125
60
PRFV
gua Industrial
TH
Nota 9
NOTA 1
NOTA 2
NOTA 3
NOTA 4
NOTA 5
NOTA 6
NOTA 7
NOTA 8
NOTA 9
Se a presso de projeto for superior a 10,55 kgf/cm2, o fluido deve ser enquadrado como Categoria N da
ASME B31.3, e Classe de Inspeo II desta Norma.
Acima de 200 C classificado como Fluido A na NR-13.
Se a presso de projeto for inferior a 10,55 kgf/cm2, e a temperatura estiver entre -29 C e 186 C o
fluido pode ser enquadrado como Categoria D da ASME B31.3, e Classe de
Inspeo I desta Norma.
Classe de Inspeo III desta Norma devido ao servio em baixa temperatura
(<-29C).
NR-13 classe A considerando-se LT<20ppm.
NR-13 classe A considerando-se LT<20ppm. Categoria M da ASME B31.3 em concentrao superior a
500ppm no gs ou 3% no lquido.
Classe de Inspeo IV desta Norma devido ao servio com hidrognio.
Em unidades ou instalaes de explorao e produo, as linhas de gs natural com classe de presso
igual ou maior que 600 devem ser includas na classe de inspeo IV.
Sem inspeo de juntas, comente teste hidrosttico ao final da montagem.
97
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
F.2 Definies
F.2.1 Teste Hidrosttico
Teste com objetivo de avaliar a resistncia ou estanqueidade do sistema de tubulao, com uso de
um fluido de teste essencialmente incompressvel, na forma lquida; usualmente gua.
98
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
99
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
E 2,5 x Pat x V 1 a
Pat
(F.1)
Onde:
E a energia armazenada (Joules);
Pa a presso atmosfrica absoluta (101 000 Pa);
Pat a presso de teste absoluta (Pa);
V o volume total sob teste (m3).
A energia armazenada pode ser convertida em quilogramas equivalentes de TNT, atravs da
seguinte relao:
TNT
E
4266920
(F.2)
100
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
(F.3)
Uma rea de excluso inferior calculada pela relao acima pode ser admitida se:
a) for utilizada uma metodologia de clculo da onda de choque baseada em norma
internacional, e a presso da onda de choque no limite da rea de excluso for inferior a
0,5 psi;
b) o sistema de tubulao estiver em rea confinada e for calculado que as paredes que o
envolvem podem conter a onde de choque em caso ruptura catastrfica.
Pessoal diretamente envolvido no teste pneumtico pode ter acesso rea de excluso, desde que:
a) estejam definidas no procedimento de teste pneumtico as funes e as atividades das
pessoas que podem adentrar na rea de excluso e o tempo de permanncia das
mesmas na rea de excluso;
b) haja um controle via credenciamento das pessoas diretamente envolvidas no teste
pneumtico, com estas portando em local visvel documento ou crach que as identifique
como autorizadas para adentrar na rea de excluso;
c) o acesso no ocorra nos momentos de pressurizao.
Os instrumentos de controle e monitoramento de presso do teste pneumtico devem estar
localizados obrigatoriamente fora da rea de excluso.
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
102
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
G.2 Definies
G.2.1 Junta de Vedao
Refere-se ao elemento de vedao, inserido entre as superfcies da ligao aparafusada.
G.2.3 Estojo
Onde nesse anexo houver referncia a estojo, as recomendaes valem tambm para parafusos ou
outros elementos de fixao similares.
103
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
104
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
105
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
O mtodo de aperto de estojos com torque controlado [como em c) acima] associado com controle de
alongamento do estojo ou medio de controle de carga [ver G.12.3] pode ser utilizado como
substituto do tensionamento hidrulico de estojos de ligaes flangeadas crticas.
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
Para os casos em que no existe valor de torque tabelado para as condies especficas de uma
determinada ligao flangeadas, a CONTRATADA deve calcular o torque a ser aplicado em cada
montagem, considerando as especificidades de cada junta. Estes valores devem ser includos no
Procedimento de Aperto de Ligaes flangeadas e nos Registros de Montagem de Junta (onde
aplicvel).
107
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
Se uma equipe de montagem de juntas for designada a apertar uma junta que j tenha sido
previamente pr-montada por profissional sem qualificao, primeiramente esta junta deve
ser completamente desmontada de forma a executar as atividades de inspeo aqui citadas.
Depois disso, a junta pode ser remontada e finalmente apertada.
108
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
1,5 mm mximo
0,8 mm mximo de
diferena entre a mais
larga e a mais estreita
Paralelismo
3 mm mximo
espessura
da
junta
comprimida,
uniformemente atravs das faces do flange,
usando um carregamento externo equivalente a
menos que 20 % da meta total de carga no
estojo em montagem.
109
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
G.9.5 Lubrificao
Nenhuma conexo aparafusada deve ser montada e apertada sem a aplicao de lubrificao
adequada. Estojos que sejam revestidos com Teflon ou outro revestimento auto-lubrificante devem
ser montados conforme prescrito pelo fabricante.
110
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
O lubrificante deve ser quimicamente compatvel com os materiais dos estojos/porcas/arruelas. Para
aplicaes em que haja componentes em ao inoxidvel deve-de garantir que o lubrificante no
contenha zinco em sua composio.
A menos que autorizado pela PETROBRAS, deve ser empregado lubrificante base de molibdnio.
Para a elaborao das Tabelas G.2 e G.10 foi considerado um valor de coeficiente de atrito de
=0,12. Valores diferentes de coeficiente de atrito implicam necessariamente na necessidade de
correo nos valores de torque.
Cuidado particular deve ser tomado para evitar que o lubrificante possa contribuir com fratura por
corroso sob tenso, corroso galvnica, ou sofrer autoignio na presena de oxignio. Tambm
deve se assegurar que o lubrificante esteja adequado faixa esperada de temperatura de servio.
Antes que o lubrificante seja aplicado nas roscas de porcas e arruelas, as porcas devem girar
livremente mo passando do local aonde iro se fixar aps o aperto. Caso as porcas no girem
livremente mo, verifique a causa e faa as correes/substituies necessrias.
Deve-se aplicar lubrificante de forma generosa e completamente s faces de contato da porca e nas
roscas em ambas as extremidades dos estojos, alm do local onde as porcas permanecero fixas
(Figura G.1). O lubrificante deve ser aplicado depois que os estojos estejam inseridos atravs dos
furos dos estojos do flange para evitar possibilidade de contaminao com partculas slidas que
possam gerar torque de reao indesejado. Lubrificao deve ser aplicada independentemente do
mtodo de aperto utilizado.
Superfices a serem
lubrificadas
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
112
-PBLICO-
N-115
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07 / 2016
113
-PBLICO-
N-115
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114
-PBLICO-
N-115
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07 / 2016
Espiralada
Classe
Material do flange
Inox
NPS do
Qtd. NPS do Torque Torque Torque Torque Torque Torque
flange estojos estojo (30 %) (70 %)
final
(30 %) (70 %)
final
1/2
150
AC e AL
1/2
15
30
45
15
30
45
3/4
1/2
15
30
45
15
30
45
1/2
15
40
55
15
30
45
1 1/2
1/2
25
65
90
20
45
65
5/8
50
130
180
40
90
130
5/8
50
130
180
50
130
180
5/8
50
130
180
30
80
110
3/4
100
220
320
90
200
290
3/4
100
220
320
90
210
300
10
12
7/8
150
350
500
110
250
360
12
12
7/8
150
350
500
120
270
380
14
12
250
550
800
170
400
570
16
16
250
550
800
140
340
480
18
16
1 1/8
350
750
1 100
200
500
700
20
20
1 1/8
350
750
1 100
200
460
660
24
20
1 1/4
500
1 100
1 600
300
650
950
115
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
Espiralada
300
Classe
Material do flange
AC e AL
Inox
NPS do
Qtd. NPS do Torque Torque Torque Torque Torque Torque
flange estojos estojo (30 %) (70 %)
final
(30 %) (70 %) Final
1/2
1/2
15
35
50
15
30
45
3/4
5/8
25
60
90
25
60
85
5/8
30
70
110
25
60
85
1 1/2
3/4
50
130
180
50
110
150
5/8
40
100
140
30
65
95
3/4
80
190
270
60
130
190
3/4
100
220
320
70
170
250
12
3/4
100
220
320
70
170
250
12
7/8
150
350
500
120
270
380
10
16
250
550
800
170
400
570
12
16
1 1/8
350
750
1100
250
550
800
14
20
1 1/8
300
650
950
180
410
580
16
20
1 1/4
400
950
1350
300
650
950
18
24
1 1/4
450
1 050
1500
300
750
1 050
20
24
1 1/4
500
1 100
1600
300
750
1 050
24
24
1 1/2
800
1 800
2600
500
1 150
1 700
116
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
Espiralada
600
Classe
Material do flange
AC e AL
Inox
NPS do
Qtd. NPS do Torque Torque Torque Torque Torque Torque
flange estojos estojo (30 %) (70 %)
final
(30 %) (70 %)
final
1/2
3/4
1
1 1/2
2
3
4
6
8
10
12
14
16
18
20
24
4
4
4
4
8
8
8
12
12
16
20
20
20
20
24
24
1/2
5/8
5/8
3/4
5/8
3/4
7/8
1
1 1/8
1 1/4
1 1/4
1 3/8
1 1/2
1 5/8
1 5/8
1 7/8
15
30
40
70
40
80
150
250
350
400
450
450
700
900
800
1 100
40
70
80
160
100
190
350
550
750
950
1 000
1 100
1 500
2 100
1 900
2 600
55
100
120
220
140
280
500
800
1 100
1 350
1 400
1 550
2 200
3 000
2 800
3 800
15
25
25
50
40
80
130
180
300
350
350
400
500
800
700
1 100
30
60
60
110
100
190
310
430
650
800
800
900
1 150
1 900
1 700
2 600
45
85
85
150
140
270
450
610
900
1 150
1 150
1 250
1 700
2 800
2 400
3 700
RTJ
Inox
Classe
AC e AL
NPS do
Qtd. NPS do Torque Torque Torque Torque Torque Torque
Flange estojos Estojo (30%) (70%)
Final
(30%) (70%)
Final
600
Material do flange
1/2
3/4
1
1 1/2
2
3
4
6
8
10
12
14
16
18
20
24
4
4
4
4
8
8
8
12
12
16
20
20
20
20
24
24
1/2
5/8
5/8
3/4
5/8
3/4
7/8
1
1 1/8
1 1/4
1 1/4
1 3/8
1 1/2
1 5/8
1 5/8
1 7/8
25
40
50
70
50
100
150
250
350
500
450
500
600
800
800
1400
55
90
110
170
130
220
350
550
750
1100
1050
1200
1500
1800
1900
3200
117
75
130
150
240
180
320
500
800
1100
1600
1500
1750
2200
2600
2700
4600
15
25
30
50
40
80
130
180
300
350
350
400
500
800
700
1100
35
65
70
120
100
190
310
430
650
800
800
900
1150
1800
1700
2600
50
90
100
170
140
270
450
610
900
1150
1150
1250
1700
2600
2400
3700
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
Espiralada
900
Classe
Material do flange
AC e AL
Inox
NPS do
Qtd. NPS do Torque Torque Torque Torque Torque Torque
Flange estojos estojo (30 %) (70 %)
final
(30 %) (70 %)
final
2
3
4
6
8
10
12
14
16
18
20
24
8
8
8
12
12
16
20
20
20
20
20
20
7/8
7/8
1 1/8
1 1/8
1 3/8
1 3/8
1 3/8
1 1/2
1 5/8
1 7/8
2
2 1/2
90
120
200
250
400
350
400
500
600
1 000
1 100
1 900
200
280
500
600
900
800
950
1 150
1 400
2 400
2 500
4 500
290
410
700
850
1250
1150
1400
1650
2 000
3 400
3 500
6 500
90
120
200
250
400
350
400
500
600
1 000
1 100
1 900
200
270
460
600
900
800
950
1 150
1 400
2 400
2 500
4 500
290
380
660
850
1 250
1 150
1 400
1 650
2 000
3 400
3 500
6 500
RTJ
900
Classe
Material do flange
AC e AL
Inox
NPS do
Qtd. NPS do Torque Torque Torque Torque Torque Torque
Flange estojos Estojo (30 %) (70 %) Final (30 %) (70 %) Final
2
3
4
6
8
10
12
14
16
18
20
24
8
8
8
12
12
16
20
20
20
20
20
20
7/8
7/8
1 1/8
1 1/8
1 3/8
1 3/8
1 3/8
1 1/2
1 5/8
1 7/8
2
2 1/2
130
150
300
350
550
500
500
800
1000
1500
1800
3 400
300
350
650
750
1 300
1 200
1 100
1 900
2 300
3 600
4 100
8 000
118
430
500
950
1 100
1 900
1 700
1 600
2 700
3 300
5 100
5 900
11 500
90
120
200
250
450
450
450
600
800
1 300
1 600
2 900
210
270
460
600
1 050
1 050
1 050
1 400
1 900
3 000
3 700
6 800
300
380
660
850
1 500
1 500
1 500
2 000
2 800
4 300
5 200
9 700
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
RTJ
1500
Classe
Material do flange
AC e AL
Inox
NPS do
Qtd. NPS do Torque Torque Torque Torque Torque Torque
Flange estojos estojo (30 %) (70 %) Final (30 %) (70 %)
final
1/2
3/4
70
150
220
50
110
150
3/4
3/4
80
190
260
60
130
180
7/8
110
250
360
80
180
250
1 1/2
170
390
560
120
270
390
7/8
140
320
460
90
210
300
1 1/8
300
700
1 000
200
460
660
1 1/4
500
1 100
1 600
350
800
1150
12
1 3/8
500
1 150
1 700
500
1 150
1600
12
1 5/8
900
2 200
3 200
800
1 900
2 800
10
12
1 7/8
1 300
3 000
4 300
1 300
3 000
4 300
12
16
1 700
3 900
5 600
1 600
3 700
5 200
14
16
2 1/4
2 400
5 500
7 900
2 100
4 900
7 000
16
16
2 1/2
3 300
7 700
11 000
2 900
6 800
9 700
18
16
2 3/4
4 100
9 500
13 600
3 900
9 100
13 000
20
16
5 400
12 600
18 000
5 100
11 900
16 900
24
16
3 1/2
8 200
19 100
27 200
7 500
17 500
25 000
119
-PBLICO-
N-115
REV. H
07 / 2016
RTJ
AC e AL
Inox
NPS do
Qtd. NPS do Torque Torque Torque Torque Torque Torque
flange estojos estojo (30 %) (70 %)
final
(30 %) (70 %)
final
1/2
3/4
100
220
320
90
220
310
3/4
3/4
100
220
320
100
220
320
7/8
150
350
500
150
350
500
1 1/2
1 1/8
350
750
1100
350
750
1100
200
500
750
160
370
520
1 1/4
450
1 000
1 450
350
850
1 250
1 1/2
800
1 800
2 600
600
1 400
2 000
1 700
4 000
5 800
1 600
3 700
5 200
12
1 600
3 800
5 500
1 600
3 700
5 200
10
12
2 1/2
3 200
7 500
10 700
3 100
7 300
10 400
12
12
2 3/4
4 600
10 700
15 400
4 600
10 700
15 200
2500
Classe
Material do flange
Espiralada
NPS
CL150
CL300
CL600
1/2
30
35
40
3/4
30
60
70
35
75
80
1 1/2
65
130
150
130
95
140
170
190
110
RTJ
CL900
CL1500
CL600
110
50
120
90
190
100
340
170
290
290
140
270
380
570
250
380
660
290
250
610
680
300
380
680
10
360
570
12
380
680
14
570
16
CL900
CL1500
CL2500
150
300
180
300
250
380
390
680
300
300
520
270
380
660
1 000
900
380
660
1 000
1 350
1000
610
680
1 000
1 000
680
1 000
1 000
1 000
1 000
1 000
1 000
1 000
1 000
1 000
580
1 000
1 350
1 000
1 350
480
950
1 350
18
680
1 000
20
660
1 000
24
950
1 350
NOTA
usar
CL1500
usar
CL1500
1 350
120
-PBLICO-
N-115
REV. H
NDICE DE REVISES
REV. A, B, C e D
No existe ndice de revises.
REV. E
Partes Atingidas
Descrio da Alterao
1.2
Includo
Captulos 2 e 3
Revisados
4.1 e 4.2
Revisados
4.5 e 4.6
Revisados
4.10 e 4.14
Revisados
4.20.2
Revisado
4.24 e 4.25
Revisados
Revisados
5.4.4 a 5.4.7
Revisados
5.5.4 e 5.5.6
Revisados
5.6.2
Revisado
5.6.3 e 5.6.5
Includos
5.6.5.1 e 5.6.5.2
Includos
5.6.6
Revisado
5.6.6.2
Revisado
5.6.7 e 5.6.8
Includos
5.6.9
Revisado
5.7.1 a 5.7.3
Includos
5.8.1 a 5.8.3
Includos
5.9.4
Includo
5.10 e 5.11
Includos
5.12.2 e 5.12.3
Revisados
5.12.4 e 5.12.5
Includos
5.13.6
Includo
6.1
Revisado
6.1.1
Revisado
6.1.3 a 6.1.6
Revisados
7.1.4 e 7.1.7
Revisados
IR 1/5
07 / 2016
-PBLICO-
N-115
REV. H
REV. E
Partes Atingidas
Descrio da Alterao
Revisados
Revisados
7.1.8.3 e 7.1.8.4
Revisados
7.1.9.4 e 7.1.9.5
Revisados
7.2.2 e 7.2.7
Revisados
7.3.4
Revisado
7.3.6 a 7.3.8
Revisados
7.4.1
Revisado
7.5.2 e 7.5.3
Includos
7.6.6
Revisado
7.9.4
Revisado
7.10.1
Revisado
9.3 a 9.5
Revisados
9.6.1 e 9.6.2
Revisados
9.7
Revisado
Revisados
9.9
Revisado
Revisados
FIGURA 7.1
Revisado
11.1.1 a 11.1.5
Revisados
Revisado
11.1.19
Includo
11.1.20
Revisados
11.1.21 e 11.1.22
Includos
11.2.1
Revisado
11.3.1 e 11.3.2
Revisados
Revisados
11.4.1 e 11.4.3
Revisados
11.5.1 e 11.5.5
Revisados
IR 2/5
07 / 2016
-PBLICO-
N-115
REV. H
REV. E
Partes Atingidas
Descrio da Alterao
11.6.2 e 11.6.3
Includos
12.1.2 a 12.1.4
Includos
12.3.1
Revisado
13.1 e 13.3
Revisados
ANEXOS A e B
Revisados
REV. F
Partes Atingidas
Descrio da Alterao
Seo 1 e 2
Revisados
3.17 a 3.22
Includos
4.1
Revisado
4.2
Includo
4.3
Revisado
4.4 e 4.5
Includo
Figura 1
Revisada
4.26
Revisado
5.1
Includo
5.2.1 e 5.2.2
Revisados
5.2.3
Includo
5.2.4
Renumerado e revisado
5.3.1 e 5.3.5
Revisados
5.3.7
Eliminado
Revisados
5.4.7
Eliminado
5.5.4 e 5.5.5
Revisados
5.5.6
Eliminado
5.6.4 e 5.6.5
Revisados
5.6.12
Includo
Revisados
6.2
Revisados
9.1
Renumerado e revisado
9.1.1 a 9.1.3
Renumerados
9.1.4 e 9.1.5
Renumerado e revisado
IR 3/5
07 / 2016
-PBLICO-
N-115
REV. H
REV. F
Partes Atingidas
Descrio da Alterao
9.2 e 9.3
Includos
7.1.11
Revisado
7.1.11.4
Includo
Figura 6
Revisada
Renumerado e revisado
10.1.4
Includo
10.1.5
Renumerado
10.2 e 10.3
Includos
Eliminadas
11.1.1 a 11.1.3
Includos
11.1.4
Renumerado
11.1.5 a 11.1.7
Includos
11.2.1
Includo
11.2.2 a 11.2.10
Renumerados
11.2.11
Renumerado e revisado
11.2.12 e 11.2.13
Renumerados
11.2.15 a 11.2.21
Renumerados
11.3.1
Renumerado e revisado
11.3.2
Renumerado
11.4.1 a 11.4.3
Renumerados
11.5.1 a 11.5.3
Renumerados
11.6.1 a 11.6.11
Renumerados
11.7.1
Renumerado
11.7.2 a 11.7.4
Renumerado e revisado
11.7.5
Includo
12.3.1 a 12.3.4.4
Includos
Tabela A.1
Revisada
A.2
Revisado
Tabela A.2
Revisada
A.3.2
Renumerado
A.4.9 e A.4.10
Includos
IR 4/5
07 / 2016
-PBLICO-
N-115
REV. H
REV. F
Partes Atingidas
Descrio da Alterao
B.1 e B.2.1
Revisados
Tabela B.1
Revisado
B.3.5
Includo
C.2.2, enumerao g)
Revisado
REV. G
Partes Atingidas
Descrio da Alterao
Revisado
3.24
Includo
7.6.1
Revisado
7.6.1.1 e 7.6.1.2
Includos
7.6.2 a 7.6.8
Revisados
7.6.8.1 e 7.6.8.2
Includos
8.10
Includo
9.1.6 a 9.1.8
Includos
9.1.8.1 a 9.1.8.3
Includos
9.3.1
Revisado
9.3.1.3 a 9.3.1.11
Includos
9.3.2
Revisado
9.3.2.1 a 9.3.2.8
Includos
9.3.3
Revisado
9.3.4
Revisado
9.3.4.1 a 9.3.4.2
Includos
9.3.5
Revisado
9.3.6 a 9.3.10
Eliminados
10.1.1 e 10.1.5
Revisados
10.1.6 a 10.1.8
Includos
10.3.5
Includo
Revisados
Revisadas
REV. H
Partes Atingidas
Todas
Descrio da Alterao
Revisadas
IR 5/5
07 / 2016