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PARECER N /2015/PF/UFPA/PGF/AGU
Processo n 23073.046772/2013-62
Interessada: Ronaldo De Sousa Moreira Baia
Assunto: Relatrio Final - PAD
Ementa: I- Administrativo. II Processo
Administrativo Disciplinar para apurar
possvel acumulao ilegal de cargos
pblicos. III- Aprovao do Relatrio Final.
IV- Advertncia. V- Parecer GQ-145, da
AGU. VI. Lei 8.112/90.
Senhora Procuradora Chefe,
1. Submete-se a esta Procuradoria, para prvio exame e parecer, nos termos do art. 1,
pargrafo nico da Lei Complementar n 73/93, o presente procedimento administrativo
disciplinar, submetido ao rito sumrio, instaurado com vistas apurao de provvel
acumulao ilegal de cargos pblicos pelo servidor RONALDO DE SOUSA MOREIRA BAIA.
2. O interessado ocupa o cargo de Professor do Magistrio Superior submetido ao regime de
Dedicao Exclusiva, em regime de 40 horas semanais e outro vnculo junto a Polcia Militar
do Par, que o servidor alega ser considerado cargo tcnico.
3. Assim sendo, tendo em vista a impossibilidade de acumulao de cargo pblico civil com
cargo pblico militar, conforme o art. 142, III da Constituio Federal e a Nota Tcnica n
380/2009/COGES/DENOP/SRH/MP, a Coordenadoria de Legislao e Orientao NormativaCLON/PROGEP, recomendou a instaurao de Processo Administrativo Disciplinar para
apurar indcios de infrao ao Regime de Dedicao Exclusiva pelo servidor.
4. Integram os autos, ainda, os seguintes documentos:

Portaria N 1.175/2015 de 20/03/2015, que instaura a Comisso de

Processo Administrativo Disciplinar (fl. 19);

Boletim da CPPAD de 26/03/2015 (fl. 20/22);

Ata de Instalao e deliberao (fl. 23);

Portaria n 01/2015 CPAD de 26/03/2015 (fl. 24);

Memorando N 01/2015 CPAD de 27/03/2015 (fl. 25);

Memorando N 02/2015 CPAD de 27/03/2015 (fl. 26/27);

Ficha funcional da servidora Hilma Helena Costa de Souza (fl. 41);

Mandato de Citao de 29/08/2014 (fl. 42);

Termo de Indiciao de 27/08/2014 (fl. 45);

Declarao de Vistas e Recebimento de Cpias de 01/09/2014 (fl. 46);

Defesa da servidora Hilma Helena Costa de Souza de 03/09/2014 (fls.

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45/53);

Relatrio Final de 12/10/2014 (fls. 64/79);

Termo de Encerramento do processo de 12/10/2014 (fls. 80).

5. o relatrio.

II Dos Fundamentos
6. Em sede de procedimento administrativo voltado averiguao de ocorrncia de
irregularidade disciplinar, a atuao da Consultoria Jurdica restringe-se verificao da
adequao deste aos preceitos legais e s garantias previstas na Constituio da Repblica,
notadamente ao que concerne no relatrio final. Trata-se de exame que tem a finalidade de
identificar possveis vcios que comprometam a validade dos atos praticados no processo,
sendo, pois, atividade instrumental, desempenhada com escopo de colaborar no julgamento
pela autoridade Superior. Cita-se a ementa do Parecer AGU GQ 177, vinculante:
Parecer-AGU n GQ-177, vinculante: Ementa: (...) O entendimento externado por
Consultoria Jurdica, no respeitante a processo disciplinar, constitui-se em simples ato
de assessoramento e no se reveste do poder de vincular a autoridade julgadora.

7. Pois bem. Versando o presente processo sobre possvel acumulao ilegal de cargos,
determina a Lei 8112/90, a observncia do rito sumrio previsto no art. 133, que comporta
as seguintes fases:
I)
II)
III)

Instaurao;
Instruo sumria;
Julgamento.

8. Nesse sentido, insta verificar no caso concreto se o procedimento disciplinar sumrio

desenvolveu-se dentro do princpio da legalidade.
9. Quanto ao aspecto formal, no foram observados quaisquer vcios que viessem a ensejar a
nulidade do feito, que foi conduzido observando todas as formalidades e prazos impostos
pela legislao de regncia. Do mesmo modo, teve-se o cuidado de resguardar o princpio
da ampla defesa e do contraditrio, garantidos constitucionalmente indiciada, sendo ela
notificada de todos os atos e diligncias realizadas.
10. O presente processo administrativo iniciou-se com a publicao em 14 de agosto de 2014,
atravs da Portaria n 3.380/2014 (fl. 33), ato formalizador da instaurao do procedimento,
pela autoridade competente.
11. Examinando-se os termos da Portaria n 3.380/2014 e os documentos que lhes foram
subsequentes, constata-se a designao de dois servidores estveis para compor a

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Comisso Processante.
12. Reconhecida a legalidade da instaurao da comisso processante, cumpre admitir tambm
a regularidade do inqurito administrativo, ao menos nas fases de instruo, defesa e
concluso.
13. Com efeito, acusada devidamente citada da instaurao do processo disciplinar (fl. 42)
foi oportunizada a apresentao de defesa e a produo de provas para o esclarecimento
dos fatos (45/53), nos termos do inciso LV, d art. 5, da CF:
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes;

14. Quanto ao mrito, a servidora, na defesa de fls. 45/53, afirma que exerce o cargo de Auxiliar
de Enfermagem na Universidade Federal do Par, lotada no Hospital Joo de Barros Barreto,
com carga horria de 30 horas semanais, e o cargo de Auxiliar de Sade, com carga horria
de 30 horas semanais, no Hospital Militar do Estado do Par. Dessa forma, afirma que a
soma dos cargos acumulados de 60 horas semanais.
15. A interessada anexou aos autos para embasar sua defesa: Portaria n 2361/2006 (fls.
57/58); Decreto n 4.836/2003 (fl. 59); Declarao do Hospital Universitrio Joo de Barros
Barreto (fl. 60); e Declarao do Hospital Militar do Estado (fls. 62/63).
16. Inicialmente, em sua exposio de motivos (fls. 01/12), a servidora apresentou a Portaria n
1772/2014 (fl. 09), desta IFES, no qual consta a sua nomeao para o Cargo de Auxiliar de
Enfermagem, em regime de 40 (quarenta) horas semanais. Entretanto, em sede de Defesa
perante a Comisso de Processo Administrativo Disciplinar, a servidora apresentou
declarao (fl. 60), em que consta jornada de trabalho de 30 (trinta) horas semanais.
17. A Comisso Processante, em seu Relatrio Final, expe que os diretores dos hospitais
universitrios tem utilizado a Portaria n 2.361/2006 (fl. 57), que estaria respaldada pelo
Decreto n 4.836/2003 (fl. 59) documentos apresentados na defesa da servidora para
validar a jornada de 30 horas semanais. Entretanto, conforme esclarece a Comisso
Processante (fl.70), tal Decreto e Portaria no foram totalmente recepcionados
administrativamente, prova disso que no houve alterao no Sistema SIAPE e a PROGEP
aponta carga horria de 40 horas semanais para os servidores lotados em hospitais
universitrios.
18. A servidora, em sua defesa, alegou ainda a legalidade da tipificao da acumulao de
cargos pblicos pautado no Parecer n 145-GQ da Advocacia Geral da Unio. Sobre o tema,
vejamos:
19. A acumulao ilegal de cargos pblicos, expressamente vedada pelo art. 37, XVI,
da Constituio Federal, caracteriza uma situao que se protrai no tempo, motivo pelo qual
passvel de ser investigada pela Administrao a qualquer tempo, a teor do que dispe o

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art. 133, caput, da Lei 8.112/90.

Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumulao ilegal de cargos,

empregos ou funes pblicas, a autoridade a que se refere o art. 143
notificar o servidor, por intermdio de sua chefia imediata, para apresentar
opo no prazo improrrogvel de dez dias, contados da data da cincia e, na
hiptese de omisso, adotar procedimento sumrio para a sua apurao e
regularizao imediata, cujo processo administrativo disciplinar se
desenvolver nas seguintes fases:
(Redao dada pela Lei n 9.527, de
10.12.97)
(...)

20. Ressalta-se que no se discute a possibilidade de acumulao dos cargos em questo, eis
que devidamente autorizado pela Constituio Federal, sendo o objeto deste Parecer apenas
o aspecto relacionado compatibilidade de horrio.
21. A questo posta nos autos possibilidade de acumulao constitucional de cargos/empregos
pblicos cuja soma de jornadas de trabalho ultrapasse 60 horas semanais, uma vez
comprovadas a compatibilidade de horrios e a ausncia de prejuzos s atividades
exercidas em cada um dos cargos j foi examinada pela Advocacia-Geral da Unio.
22. Com efeito, no Parecer AGU GQ-145, de 1998, assinado pelo Advogado-Geral da Unio e
devidamente ratificado pelo Presidente da Repblica, ficou decidido que, em se tratando de
acumulao constitucional de cargos/empregos pblicos, no pode haver um somatrio total
de carga horria superior a 60h semanais.
23. O entendimento firmado no ato normativo editado pelo Advogado-Geral da Unio, e que
vincula toda a Administrao Pblica Federal, no sentido de que possvel estabelecer
limite de tempo nico para todos os servidores sujeitos possibilidade de acumulao de
cargos/empregos pblicos, sendo desnecessrio observar as circunstncias que envolvem
cada caso concreto.
24. Esse limite de tempo nico, aplicvel a todos os servidores, indecentemente de suas
profisses, deve ser de 60h semanais, por aplicao analgica da CLT, uma vez que a
referida limitao proteo conferida ao trabalhador, e consequncia da condio
humana e da dignidade que lhe intrnseca.
25. Assim que o art. 59 da CLT estabelece que a durao normal do trabalho poder ser
acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas), mediante acordo
escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho,
enquanto que o art. 66 do cdex laboral estipula que entre 2 (duas) jornadas de trabalho
haver um perodo mnimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

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26. Corroborando a legislao laboral e o entendimento exarado no Parecer AGU GQ-145, de
1998, confiram-se os seguintes julgados do Tribunal de Contas da Unio:
(...) conquanto o texto constitucional, para efeito da verificao da
compatibilidade de horrios, no aluda expressamente durao mxima da
jornada de trabalho, as condies objetivas para a acumulao de cargos
devem ser aferidas sob uma tica restritiva, porquanto a hiptese constitui
exceo regra geral de no-acumulao.
(AC-0155-03/05-1)
Admisso. Acumulao de dois cargos pblicos privativos da rea de sade.
Jornada de trabalho de setenta e cinco horas semanais. Ilegalidade da
admisso. Dispensa de devoluo dos valores percebidos. Determinaes.
(...) embora a Consolidao das Leis do Trabalho - CLT no seja diretamente
aplicvel a servidores pblicos stricto sensu, ao menos demonstra a
necessidade de se fixar mximo e mnimo, respectivamente, para os tempos
dirios de labor e de descanso - arts. 59 e 66 da CLT -, que, desrespeitados,
geram, em ltima instncia, comprometimento da eficincia do trabalho
prestado.
7. Por analogia quela Norma Trabalhista, destaco a coerncia do limite de
sessenta horas semanais que vem sendo imposto pela jurisprudncia desta
Corte, uma vez que, para cada dia til, ele comporta onze horas consecutivas
de descanso interjornada - art. 66 da CLT -, dois turnos de seis horas - um
para cada cargo, obedecendo ao mnimo imposto pelo art. 19 da Lei n.
8.112/1990, com a redao dada pela Lei n. 8.270, de 17/12/1991 - e um
intervalo de uma hora entre esses dois turnos destinada alimentao e
deslocamento, fato que certamente no decorre de coincidncia, mas da
preocupao em se otimizarem os servios pblicos, que dependem de
adequado descanso tanto dos funcionrios celetistas quanto dos estatutrios.
(AC-2133-32/05-1)
Com relao jornada de trabalho de 76 (setenta e seis) horas semanais
supostamente exercida pela senhora Maria Jos Bezerra, cabe ressaltar que a
jurisprudncia deste Tribunal tem admitido como limite mximo em casos de
acumulao de cargos ou empregos pblicos a jornada de trabalho de 60
(sessenta) horas semanais, conforme: Acrdos 533/2003; 2.047/2004,
2.860/2004; 2.861/2004; 155/2005; 933/2005 2.133/2005; 544/2006, todos
da 1 Cmara, entre outros.
(AC-0054-02/07-2)

27. No mesmo sentido, confira-se o seguinte precedente do Supremo Tribunal Federal:

MANDADO DE SEGURANA. ATO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO QUE
CONSIDEROU ILEGAL APOSENTADORIA E DETERMINOU A RESTITUIO DE
VALORES. ACUMULAO ILEGAL DE CARGOS DE PROFESSOR. AUSNCIA DE
COMPATIBILIDADE DE HORRIOS. UTILIZAO DE TEMPO DE SERVIO PARA
OBTENO DE VANTAGENS EM DUPLICIDADE (ARTS. 62 E 193 DA LEI N.
8.112/90). M-F NO CONFIGURADA. DESNECESSIDADE DE RESTITUIO
DOS VALORES PERCEBIDOS. INOCORRNCIA DE DESRESPEITO AO DEVIDO
PROCESSO LEGAL E AO DIREITO ADQUIRIDO.
1. A compatibilidade de horrios requisito indispensvel para o
reconhecimento da licitude da acumulao de cargos pblicos. ilegal a

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acumulao dos cargos quando ambos esto submetidos ao regime de 40
horas semanais e um deles exige dedicao exclusiva.
(...)
6. Segurana parcialmente concedida.
(MS 26085, Relator(a): Min. CRMEN LCIA, Tribunal Pleno, julgado em
07/04/2008, DJe-107 DIVULG 12-06-2008 PUBLIC 13-06-2008 EMENT VOL02323-02 PP-00269 RTJ VOL-00204-03 PP-01165)

28. V-se, pois, que o entendimento consolidado no Parecer AGU GQ-145 absolutamente
legtimo e se coaduna perfeitamente com o entendimento da jurisprudncia do TCU e do STF
sobre o tema.
29. Alm de o parecer normativo da AGU ora mencionado ser consentneo com o entendimento
do TCU e do STF sobre a matria em discusso nos presentes autos, vale destacar que, de
acordo com a Lei Complementar n 73/1993, que instituiu a Lei Orgnica da Advocacia-Geral
da Unio, os pareceres normativos da AGU, quando assinados pelo Presidente da Repblica,
vinculam toda a Administrao Pblica Federal. Confira-se o que diz a lei:
Art. 40. Os pareceres do Advogado-Geral da Unio so por este submetidos
aprovao do Presidente da Repblica.
1 O parecer aprovado e publicado juntamente com o despacho presidencial
vincula a Administrao Federal, cujos rgos e entidades ficam obrigados a
lhe dar fiel cumprimento.
30. Assim, no restam dvidas de que o Parecer AGU GQ-145, de 1998, que cuida exatamente

do assunto posto em discusso nos presentes autos, tem carter vinculante para toda a
Administrao Pblica Federal e deve ser respeitado.

31. Nada obstante, a Comisso Processante, em seu Relatrio Final, expe que a servidora
considerada culpada, uma vez que no apresentou at o perodo legal de defesa a opo
por um dos cargos ocupados. Ademais, reitera que a Comisso de PAD em rito sumrio est
adstrita ao art. 40, 1, da Lei Complementar n 73, de 10/02/1993.
32. Assim, verifica-se que a CCPAD conclui que a servidora em tela infringiu o 6o do art. 133 da
Lei 8.112/1990, por no fazer a opo por um dos cargos ocupados no prazo legal de
apresentao da defesa. Vejamos:

Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumulao ilegal de cargos,

empregos ou funes pblicas, a autoridade a que se refere o art. 143
notificar o servidor, por intermdio de sua chefia imediata, para apresentar
opo no prazo improrrogvel de dez dias, contados da data da cincia e, na
hiptese de omisso, adotar procedimento sumrio para a sua apurao e
regularizao imediata, cujo processo administrativo disciplinar se
desenvolver nas seguintes fases:
(Redao dada pela Lei n 9.527, de
10.12.97)

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6o Caracterizada a acumulao ilegal e provada a m-f, aplicar-se a pena de demisso, destituio ou cassao de aposentadoria ou
disponibilidade em relao aos cargos, empregos ou funes
pblicas em regime de acumulao ilegal, hiptese em que os rgos
ou entidades de vinculao sero comunicados.
(Includo pela Lei
n 9.527, de 10.12.97)

33. Dessa forma, Comisso Sindicante tendo utilizado todos os meios legtimos e necessrios
para a indicao de responsvel pelo desaparecimento, mediante trabalho pautado na
imparcialidade, impessoalidade e com estrita observncia aos princpios constitucionais do
devido processo legal, da ampla defesa, do contraditrio e outros que norteiam o Processo
Administrativo Disciplinar, autoriza a aplicao no caso em tela do artigo 127, III, da Lei
8.112/90, in verbis:
Art. 127. So penalidades disciplinares:
I - advertncia;
II - suspenso;
III demisso
(...)

III - CONCLUSO
34. A vista de todo o exposto, destacando-se acurada e minuciosa anlise dos autos e a
robustez das provas ali carreadas, conclumos que:
35. Foi observado o contraditrio e a ampla defesa e houve regularidade no procedimento
adotado;
36. No relatrio final, foram observadas as questes fticas e jurdicas, relacionadas ao objeto
da apurao, suscitadas na defesa;
37. Inexistiu vicio processual, e em momento algum a defesa experimentou prejuzo;
38. O procedimento foi adequadamente conduzido e as diligncias foram suficientes, com vistas
completa elucidao dos fatos;
39. As concluses da comisso foram plausveis quanto s provas que basearam a convico de
seus membros, em relao conduta da servidora e a correta concluso que a servidora
Hilma Helena Costa de Souza infringiu o disposto no pargrafo 6 do art. 133 da Lei n
8.112/90.
40. Assim, diante do exposto e de tudo mais que dos autos consta, considerando que a
Comisso Processante desenvolveu tempestivamente e com excelente qualidade o seu

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trabalho, esclarecendo todos os fatos relativos ao deslinde da questo quanto acumulao
ilegal de cargos pela servidora, estando, portanto, tanto o procedimento quanto o relatrio
em consonncia com o que prescreve a Lei n 8.112/90, opinamos pela aprovao do
Relatrio Final, que sugeriu a penalidade de Demisso.
considerao superior.
Belm, 19 de setembro de 2014.

Sandro Alex de Souza Simes

Procurador Federal
SIAPE 1257895