Plano de Manejo Da RPPN Fazenda Bom Retiro
Plano de Manejo Da RPPN Fazenda Bom Retiro
Plano de Manejo Da RPPN Fazenda Bom Retiro
CRDITOS TCNICOS
Apoio
Proprietrios da RPPN
Equipe tcnica
Equipe de Apoio
Estagirios
Coordenao Tcnica
APRESENTAO
Este o Plano de Manejo da RPPN Fazenda Bom Retiro e foi elaborado seguindo as
exigncias do Sistema Nacional de Unidades de Conservao da Natureza (SNUC),
institudo pela Lei N 9.985, de 18 de Julho de 2000 e da sua regulamentao Decreto N
4.340, de 22 de Agosto de 2002, alm das recomendaes estabelecidas pelo IBAMA
(2004) no Roteiro Metodolgico para Elaborao de Plano de Manejo para Reservas
Particulares do Patrimnio Natural.
No primeiro captulo esto apresentadas as informaes referentes contextualizao da
RPPN Fazenda Bom Retiro nos cenrios municipal e estadual, incluindo seu
enquadramento no Mosaico do Mico-Leo Dourado, na Mata Atlntica e no SNUC. Alm
disso, encontram-se as informaes gerais tais como localizao, acesso, histrico da
criao e aspectos legais.
O segundo captulo apresenta os resultados do diagnstico da rea da Fazenda Bom Retiro
e da RPPN, a caracterizao dos seus fatores biticos e abiticos, com informaes
detalhadas sobre a fauna e a flora, que refletem a situao atual da conservao da
biodiversidade e dos recursos naturais. So apresentadas as informaes sobre sua
infraestrutura, equipamentos, servios e atividades. O diagnstico da RPPN a base para a
declarao de sua significncia, em termos de representatividade e de sua importncia
ecolgica, entre outros atributos.
O terceiro captulo composto pelo Zoneamento e os Programas de Manejo de forma a
subsidiar a gesto da RPPN e permitir que a mesma atinja seus objetivos de criao e
especficos.
SUMRIO
Lista de Quadros
QUADRO 1.1 -
QUADRO 1.2 -
QUADRO 1.3 -
QUADRO 1.4 -
QUADRO 2.1 -
QUADRO 2.2 -
QUADRO 2.3 -
QUADRO 2.4 -
QUADRO 2.5 -
QUADRO 2.6 -
QUADRO 3.1
QUADRO 3.2
Lista de Tabelas
TABELA 2.1 -
TABELA 2.2 -
TABELA 2.3 -
TABELA 2.4 -
TABELA 2.5 -
TABELA 2.6 -
TABELA 2.7 -
Produto Interno Bruto na Regio RPPN Fazenda Bom Retiro (em Reais) .......................... 75
TABELA 2.8 -
TABELA 2.9 -
TABELA 2.10 -
TABELA 2.11 -
TABELA 2.12 -
TABELA 2.13 -
TABELA 3.1
Lista de Grficos
GRFICO 2.1 -
Famlias com maior riqueza de espcies na regio da RPPN Bom Retiro .......................... 38
GRFICO 2.2 -
GRFICO 2.3 -
GRFICO 2.4 -
GRFICO 2.5 -
GRFICO 2.6 -
GRFICO 2.7 -
GRFICO 2.8 -
GRFICO 2.9 -
GRFICO 2.10 -
GRFICO 2.11 -
GRFICO 2.12 -
GRFICO 2.13 -
Lista de Figuras
FIGURA 1.1 -
FIGURA 1.2 -
FIGURA 1.3 -
FIGURA 1.4 -
FIGURA 1.5 -
FIGURA 1.6 -
FIGURA 1.7 -
FIGURA 2.1 -
FIGURA 2.2 -
FIGURA 2.3 -
FIGURA 2.4 -
FIGURA 2.5 -
FIGURA 2.6 -
FIGURA 2.7 -
FIGURA 2.8 -
FIGURA 3.1
Lista de Fotografias
FOTOGRAFIA 1.1 - Vista do lado do fragmento florestal pertencente RPPN ................................................... 11
FOTOGRAFIA 1.2 - Vista lateral da rea da RPPN com a Serra dos Quarenta ao fundo ................................... 12
FOTOGRAFIA 1.3 - Pequena ponte sobre o Rio Aldeia Velha, referencia geografia que marca a
divisa entre os municpios de Silva Jardim e Casimiro de Abreu ......................................... 15
FOTOGRAFIA 1.4 - Porteira da Fazenda Bom Retiro .......................................................................................... 16
FOTOGRAFIA 1.5 - Outro ngulo da porteira da Fazenda Bom Retiro................................................................ 16
FOTOGRAFIA 1.6 - Vista do prtico de entrada para a vila de Aldeia Velha, localizado na margem
da rodovia BR 101 ............................................................................................................... 24
1.6
Introduo ............................................................................................................................................... 11
Localizao da RPPN ............................................................................................................................. 15
Unidades de Conservao Prximas RPPN ........................................................................................ 20
Outras Iniciativas de Conservao Vizinhas RPPN ............................................................................. 20
Acessos RPPN ..................................................................................................................................... 23
1.5.1 Transporte Rodovirio.................................................................................................................. 26
1.5.2 Transporte Areo ......................................................................................................................... 27
Histrico de Criao e Aspectos Legais da RPPN .................................................................................. 29
2.3
2.4
2.5
2.6
2.7
2.8
2.9
2.10
2.11
2.12
2.13
2.14
2.15
3.8
3.9
Lista de Siglas
AM - Amaznas
AMLD - Associao Mico-Leo-Dourado
ANA - Agencia Nacional de guas
APA - rea de Proteo Ambiental
APN - Associao do Patrimnio Natural
ARIE - rea de Relevante Interesse Ecolgico
CEPF - Critical Ecosystem Partnership Fund / Fundo de Parceria para Ecossistemas
Crticos
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico
CO2 - Dixido de Carbono
CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura
DAP - Dimetro a Altura do Peito
DIREC - Diretoria de Ecossistemas
DSG - Diretoria de Servio Geogrfico do Exrcito
EAR - Estgio Avanado de Regenerao
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria
EMR - Estgio Mdio de Regenerao
EPI - Equipamento de Proteo Individual
FCA - Ferrovia Centro Atlntica
IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
ICMBIO - Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade
ICMS - Imposto Sobre Mercadorias e Servios
INEA - Instituto Estadual do Ambiente
INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
IUCN - International Union for Conservation of Nature/Unio Internacional para
Consevao da Natureza
KM - Quilmetro
MAB - Man and the Biosphere/O Homem e a Biosfera
MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
MMA - Ministrio do Meio Ambiente
ONG - Organizao No Governamental
OSCIP - Organizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico
PAP - Permetro a Altura do Peito
PSA - Pagamento de Servios Ambientais
RB - Reserva Biolgica
RBMA - Reserva da Biosfera da Mata Atlntica
REBIO - Reserva Biolgica
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FOTOGRAFIA 1.2 -
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QUADRO 1.1 -
Nome do Proprietrio:
Nome do Representante:
Endereo da Sede:
Estrada do Macharet Km 1
Distrito:
Aldeia Velha
Endereo para
correspondncia:
Telefone:
(22) 2668-2803
E-mail:
Pgina na Internet:
www.reservabomretiro.com
rea da Propriedade:
556,5 hectares
rea da RPPN:
472,00 hectares
Principal municpio de
acesso:
Casimiro de Abreu
Estados abrangidos:
Rio de Janeiro
Municpios abrangidos:
Casimiro de Abreu
Silva Jardim
Coordenadas do
quadrante:
Ato de Criao*:
Bioma:
Mata Atlntica
Ecossistema:
16 Km
25 Km
1 ) Carro
2 ) nibus (at a rodoviria de Casimiro de Abreu)
Atividades ocorrentes:
Municpio:
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Fax:
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FOTOGRAFIA 1.4 -
FOTOGRAFIA 1.5 -
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FIGURA 1.2 -
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FIGURA 1.3 -
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FIGURA 1.5 -
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FIGURA 1.6 -
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FOTOGRAFIA 1.6 -
FOTOGRAFIA 1.7 -
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FOTOGRAFIA 1.8 -
A seguir sero detalhados os acessos a RPPN com origem nos demais municpios vizinhos:
Origem: Maca
A partir do centro da cidade de Maca pegar a rodovia RJ 168 seguindo at encontrar a
rodovia BR 101. Seguir por esta rodovia em sentido sul, passar pela cidade de Casimiro
de Abreu, e na altura do Km 215, pegar a estrada Aldeia Velha (8Km), e ao final a
estrada do Macharet e seguir por 1Km at encontrar a entrada da fazenda.
Origem: Araruama
A partir do centro da cidade de Araruama pegar a estrada Araruama Rio Bonito, segue at
encontrar a rodovia RJ 124 (tambm conhecida por Via Lagos). Seguir por esta rodovia at
encontrar a rodovia BR 101, na cidade de Rio Bonito. Seguir, em sentido nordeste, pela
rodovia BR 101 at chegar ao Km 215. Entrar na estrada de Aldeia Velha, seguir por 8Km
e ao final, entrar na estrada do Macharet at a entrada da fazenda (1Km).
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QUADRO 1.3 -
Distncia Km
Rio de Janeiro
128
Niteri
114
Maca
57
Casimiro de Abreu
16
Silva Jardim
25
Araruama
69
Cabo Frio
85
Nova Friburgo
58
Distncia (km)*
Cidades
So Paulo
564
Belo Horizonte
488
(*) Distncias percorrendo-se as menores estradas e rodovias asfaltadas, at a rodoviria de Casimiro de Abreu
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Localidade
Aeroporto
Tipo
Pista
Maca
Maca
S.Pedro dAldeia
Casimiro de Abreu -
Cabo Frio
Tozana Agropecuria
Privado
Cabo Frio
Pblico
INFRAERO
Asfalto
Pblico
INFRAERO
Asfalto
Pblico
INFRAERO
Asfalto
Campos
Goitacazes
Pblico
Administrao
Umberto Modiano
INFRAERO
Asfalto
Militar
Marinha
Concreto
Privado
Cascalho
Cascalho
Transporte Ferrovirio
A regio onde se insere a RPPN Fazenda Bom Retiro cortada pela Ferrovia Centro Atlntica
(FCA), passando a cerca de 12 quilmetros de distncia da fazenda. A FCA corta, em direo
leste-oeste, toda a extenso da Reserva Biolgica Poo das Antas, localizada prxima a RPPN
(cerca de 5 Km). A malha operada pela Ferrovia Centro Atlntica pertencia a antiga Rede
Ferroviria Federal S/A (RFFSA) e originria da antiga Estrada de Ferro Leopoldina. Hoje
a FCA controlada pela Vale que a utiliza para transportar diferentes cargas tais como:
soja, bauxita, calcrio, cimento, fosfato, fertilizantes, ferro-gusa, petroqumicos e lcool,
entre outros.
No existe nenhum trem na regio da RPPN que se destine a transporte de passageiros ou
ao turismo.
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FIGURA 1.7 -
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Aps a Fazenda Bom Retiro ser reconhecida oficialmente como Unidade de Conservao,
foram dados os primeiros passos para gerar contatos com instituies que se tornariam
parceiras no compromisso da RPPN Fazenda Bom Retiro de valorizar a vida silvestre
atravs da pesquisa cientfica, da educao ambiental e do ecoturismo. J em 1993, foi
assinado um Termo de Compromisso com a ONG Fundao Pr-Natureza - FUNATURA
para conceder RPPN Fazenda Bom Retiro o Ttulo de Santurio de Vida Silvestre.
Em 1994, houve a celebrao de Convnio com a Universidade do Estado do Rio de
Janeiro- UERJ, o qual possibilitou aos estudantes de biologia a viabilizao de projetos de
iniciao cientfica financiados pelo CNPq para conduo de estudos sobre espcies da
fauna presentes na RPPN Fazenda Bom Retiro.
Nesta poca, surgiu a parceria com o Jardim Zoolgico do Rio de Janeiro e de Niteri para
realizar a soltura de animais silvestres na RPPN Fazenda Bom Retiro, como meio de
reintroduo ao habitat natural aps o perodo de quarentena.
Merece destaque especial a parceria realizada com a Associao Mico Leo Dourado, a
qual j conta com aproximadamente 26 anos desde o primeiro contato at as atuais
iniciativas intentadas para viabilizar as atividades ecotursticas e garantir a sustentabilidade
financeira da RPPN. Atravs desta parceria, em 1994, foi introduzido um casal de micoslees-dourados na Fazenda Bom Retiro. Tratou-se da primeira experincia de introduo
desta espcie acima de 200 metros de altitude, a qual foi to bem-sucedida que j rendeu
muitos filhotes ao longo destes anos.
Em 1998, a RPPN Fazenda Bom Retiro conquistou o prmio CREA-RJ de Meio Ambiente.
Em 1998, o CREA-RJ concedeu RPPN Fazenda Bom Retiro o Ttulo de Sede do Centro
de Referncia do Movimento de Cidadania pelas guas de Casimiro de Abreu/Silva Jardim.
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FIGURA 2.2 -
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FIGURA 2.3 -
FIGURA 2.4 -
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A Fazenda Bom Retiro possui Reserva Legal definida, a qual se encontra em um bom
estado de conservao, tendo a maior parde da vegetao classificada como Estgio
Avanado de Sucesso e algumas reas Como Estgio Mdio de Sucesso. As reas de
Preservao Permanente, como Mata Ciliar, encostas com inclinao superior a 45 e topos
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FOTOGRAFIA 2.2 -
FOTOGRAFIA 2.3 -
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de Mata Atlntica, no municpio de Silva Jardim - RJ, Brasil - 2002 e Florstica e Estrutura
da comunidade arbustivo-arbrea de dois remanescentes em regenerao de Floresta
Atlntica secundria na reserva biolgica de Poo das Antas, Silva Jardim, Rio de Janeiro 2008.
Alm disso, foi realizado um trabalho de campo para anlise da estrutura florestal da RPPN
baseado no levantamento da vegetao do local em duas parcelas permanentes de 100 m,
uma em rea em estgio mdio de recuperao e outra em uma em estgio avanado de
recuperao e baseado em uma amostra aleatria onde totalizavam-se 640m de trilha com
indivduos arbreos marcados aleatoriamente a cada 20m. Neste trabalho foram amostrados
248 indivduos pertencentes a 64 espcies distribudas em 30 famlias.
Totalizaram-se 438 espcies encontradas na regio da RPPN Fazenda Bom Retiro/Casimiro
de Abreu e os gneros mais comuns nos stios estudados foram: Ocotea (19) e Nectandra
(7) (Lauraceae), Trichilia (6) (Meliaceae), Eugenia (17) e Myrcia (9) (Myrtaceae)
caracteristicamente secundrias tardias; Guatteria (6) (Annonaceae), Psychotria (6)
(Rubiaceae) - secundrias iniciais e Miconia (9) (Melastomataceae) e Inga (9) (Fabaceae) gnero caracterstico de quase todos os estgios sucessionais, porm com predominncia
de espcies secundrias iniciais. O QUADRO 2.1 apresenta a abundncia dos indivduos
distribudos por famlia, gnero e espcie.
QUADRO 2.1 -
Gneros
Espcies
67
231
438
Abundncia
N de espcies
50
63
45
40
40
30
21
20
20
14
14
13
10
0
Famlias
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50
40
27,5%
30
20
9,4%
10
0
espcies de uso
econmico
espcies
ameaadas
de extino
espcies
endmicas
USO ECONMICO
ENDMICAS
Astrocaryum aculeatissimum
Guatteria xylopioides
Ilex paraguariensis
Cyathea corcovadensis
Joannesia princeps
Dalbergia nigra
Inga bullata
Inga leptantha
Inga platyptera
Inga sellowiana
Melanoxylon brauna
Sclerolobium denudatum
Sclerolobium beaurepairei
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ESPCIES
USO ECONMICO
Banara brasiliensis
ENDMICAS
x
Casearia pauciflora
Ocotea puberula
Ocotea silvestris
Ocotea pretiosa
Cariniana legalis
Couratari pyramidata
x
x
Lecythis lanceolata
Cedrela fissilis
Cedrela odorata
Aureliana fasciculata
Solanum cinnamomeum
Chrysophyllum splendens
Micropholis crassipedicellata
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3%
3%
6%
6%
6%
17%
17%
14%
14%
7%
7%
meliaceae
piperaceae
outros
no identificados
heliconiaceae
lauraceae
melastomataceae
fabaceae
myrtaceae
rubiaceae
sapindaceae
Espcies
rvore
56
31
Arbusto
22
Herbcea*
Trepadeira
Apenas Heliconea sp. (Heliconeaceae) foi considerada herbcea quanto ao hbito, sendo
representada por 6 indivduos. Foram identificadas 4 espcies com hbito trepador, todas
representadas por apenas 1 indivduo, so elas: Amphilophium crucigerum (L.)
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12%
23%
piperaceae
fabaceae
19%
melastomataceae
19%
13%
2%
6%
6%
sapotaceae
rubiaceae
phytolaccaceae
outros
no identificados
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TABELA 2.2 -
Espcies
rvore
75
33
Arbusto
50
Trepadeira
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AP
AR e AP
Famlias
17
20
27
Espcies
30
48
61
A parcela em estgio mdio de recuperao apresenta densidade igual a 0,88 ind/m. Esta
parcela apresenta Lauraceae e Piperaceae como principais famlias, representadas por 15
indivduos cada. A parcela em estgio avanado de recuperao apresenta densidade igual
a 1,28 ind/m, conforme pode ser observado no QUADRO 2.3 - Famlias mais abundantes
nas parcelas. Esta parcela tem como principais representantes 32 indivduos da famlia
Piperaceae, seguido por Fabaceae (16) e Rubiaceae (19), sendo esta famlia representada
por uma nica espcie: Palicourea marcgravii A. St. Hil.
QUADRO 2.3 -
Parcela em recuperao
Piperaceae
Piperaceae
Meliaceae
Fabaceae
Lauraceae
Rubiaceae
Melastomataceae
Sapotaceae
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2.2.2 Fauna
2.2.2.1 Introduo e Aspectos Metodolgicos
O procedimento adotado para caracterizar a Fauna da RPPN constituiu-se por um
levantamento secundrio realizado, basicamente, por revises bibliogrficas e consultas a
pesquisadores, que trabalham ou j trabalharam na regio, e s colees do Museu
Nacional e da UFRJ.
A Reserva est situada numa rea considerada Prioridade de Conservao e Uso
Sustentvel - Extremamente Alta, no bioma Mata Atlntica, regio com alto grau de
endemismo e grandes probabilidades de encontro de espcies ainda no descritas pela
cincia. E, apesar de ter sido, em parte, desmatada para fins madereiros e cultivo das
monoculturas de caf e banana, desde 1984 foram iniciados os processos para garantir a
conservao da rea natural da fazenda com o objetivo de conservar a diversidade
biolgica.
Em 1994, foram iniciados estudos sobre a fauna da RPPN por estudantes de biologia da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que, em Convnio com a RPPN Fazenda Bom
Retiro, viabilizou projetos de iniciao cientfica, com suporte do CNPq. Desses projetos
resultaram: uma lista da composio das serpentes (LACERDA, 1994), estudos da variao
circadiana da mesofauna de solo (SARMENTO, 1994) e da produtividade de artrpodes
(MARQUES, 1994), alm de um levantamento preliminar dos lepidpteros diurnos
(MARTINS et al., 1995) e de ter sido encontrado pela pesquisadora Sonia Mansur, em
janeiro de 1995, uma espcie de caramujo considerada extinta pela literatura. Em 1997, foi
realizado um estudo ecolgico do Trypanosoma cruzi (RANGEL, 1997) e em 2001 um sobre
flebotomneos (SOUZA et al., 2001) por pesquisadores da Fundao Oswaldo Cruz. Foi
elaborada tambm uma lista preliminar de aves (PACHECO, 1995) e um diagnstico da
avifauna (VIEIRA, 2003). Pelo convnio com o Instituto de Biologia da Universidade Federal
do Rio de Janeiro so ministradas, na RPPN, aulas prticas de disciplinas de zoologia e
ecologia. Essas aulas permitiram o acmulo de conhecimento em diversas reas resultando
em listas preliminares de fauna (insetos aquticos e peixes [comunicao pessoal
Caramaschi], aves [comunicao pessoal Serpa]), que brevemente sero publicadas. Foi
uma das localidades de estudo de um projeto sobre mamferos de restingas e matas
adjacentes (PESSOA et al., 2011). Atravs de espcimes depositados em museus, foi
possvel o estudo taxonmico de uma espcie de inseto aqutico da ordem Heteroptera
(MOREIRA e RIBEIRO, 2009) e o conhecimento de algumas espcies da ordem Plecoptera
(NESSIMIAN, 2009).
A RPPN Fazenda Bom Retiro , tambm, importante rea de reintroduo, manejo e
monitoramento do mico-leo-dourado (Leontopithecus r. rosalia), em parceria com a
Associao Mico Leo Dourado. Alm de ser rea de reintroduo de outras espcies de
animais silvestres, aps passarem por perodos de quarentena nos zoolgicos do Rio de
Janeiro e de Niteri.
2.2.2.2 Invertebrados
Os inventrios de artrpodes no Brasil so poucos e insuficientes para se ter uma real
resposta da diversidade e abundncia deste grupo, em parte devido a enorme diversidade
desses animais nos biomas neotropicais e, tambm, por existirem poucos especialistas para
cada grupo de artrpode, onde em muitos casos, especialistas trabalham apenas com
determinadas famlias. Isso, associado carncia de bibliografias atualizadas, bem
elaboradas e ilustradas, faz com que a determinao especfica dos artrpodes seja
impossvel de ser realizada por pessoal que no trabalhe diretamente com o grupo em
questo. Alm do que, seus pequenos tamanhos corporais ampliam a importncia da escala
espacial, fazendo com que levantamentos realizados em determinadas reas no devam ser
extrapolados para reas vizinhas, mesmo que as caractersticas ambientais nos induzam a
isso.
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Na rea da RPPN Fazenda Bom Retiro a maioria dos trabalhos realizados com artrpodes
no chegou a identificar esses animais ao nvel de espcie. Desta forma, para os estudos da
mesofauna de solo e da variao circadiana de artrpodes, os animais foram identificados
at a categoria de ordem. Para os insetos aquticos, alguns espcimes foram identificados
at o nvel taxonmico de gnero, mas para a maioria, por enquanto, s se chegou ao nvel
de famlia (com. pess. Erika Carasmashi, Laboratrio de Ecologia de Peixes, UFRJ). Alm
desses trabalhos, temos dois trabalhos j publicados: um sobre insetos flebotomneos, que
identificou uma espcie do gnero Brumptomyia e nove do gnero Lutzomyia (SOUZA et al.,
2001). O outro trabalho identificou duas espcies de insetos heteropteros da famlia
Veliidade, do gnero Rhagovelia (MOREIRA e RIBEIRO, 2008)
A unio de todos esses trabalhos resultou na composio de quadro no ANEXO 1, que
apresenta o conhecimento sobre invertebrados na RPPN Fazenda Bom Retiro.
Os flebotomneos so insetos importantes por serem vetores de algumas doenas aos
humanos
e
animais,
principalmente
a
leishmaniose
(Agncia
Fiocruz
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=354&sid=6, em 20/09/2012).
Das espcies presentes na RPPN L. hirsuta encontrada predominantemente em rea de
floresta, enquanto L. migonei, L. intermedia e L. whitmani ocorrem predominantemente em
reas peridomiciliares, estas duas ltimas so consideradas importantes vetores de
leshimaniose cutnea americana. L. migonei foi a nica espcie no encontrada em floresta
e L. misionensis o primeiro registro de ocorrncia no estado do Rio de Janeiro (SOUZA et
al., 2001).
O trabalho de Moreira e Ribeiro (2008) identificou duas espcies de insetos heteropteros da
famlia Veliidade, do gnero Rhagovelia: R. hambletoni e R. robusta. A espcie Rhagovelia
hambletoni era descrita ocorrendo somente no estado de Minas Gerais, sendo este trabalho
o primeiro a registrar a espcie no estado do Rio de Janeiro. J a espcie Rhagovelia
robusta s era registrada na Argentina, Paraguai e, no Brasil, nos Estados de Gois, Minas
Gerais e Santa Catarina, sendo a regio da RPPN Fazenda Bom Retiro o nico local no
estado do Rio de Janeiro com registro de ocorrncia da espcie (MOREIRA e RIBEIRO,
2008). Essas espcies de percevejos aquticos so parte importante na fauna dos
ecossistemas, uma vez que servem de alimento para outros grupos como peixes, anfbios,
rpteis, aves, mamferos e outros artrpodes. Alm disso, tambm atuam no controle
biolgico de larvas e pupas de mosquitos vetores de doenas (OLIVEIRA et al., 2010).
Cabe informar que insetos aquticos so os que tm todo ou parte do seu ciclo de vida em
habitats aquticos, quer seja dentro ou sobre a gua e as espcies dependentes de gua
so as que apresentam uma dependncia especfica de hbitats aquticos (OLIVEIRA et al.,
2010). Por sua importncia nos ecossistemas aquticos esses espcimes tem sido
estudados nas aulas prticas de ecologia de peixes, sendo que alguns j foram
identificados, inclusive, ao nvel de gnero, outros, por enquanto, so conhecidos at o nvel
de famlia, porm os estudos ainda esto acontecendo e, para breve, aguardamos mais
informaes sobre esse grupo animal.
O interesse em pesquisas com artrpodes como ferramenta para o monitoramento
ambiental vem crescendo ultimamente, diferentes autores comentam sobre o potencial valor
dos artrpodes como resposta de presses antrpicas em ambientes naturais, comprovando
que esses animais respondem mais rapidamente as mudanas no ambiente do que os seres
com ciclo longo, alm de poderem ser mais facilmente observados e capturados (INEA,
2010). Esses aspectos nos trazem a esperana de um maior conhecimento futuro sobre
este grupo to grande, diverso e importante de nossa fauna.
2.2.2.3 Vertebrados
Ictiofauna
O laboratrio de ecologia de peixes da Universidade Federal do Rio de Janeiro vem
realizando aulas prticas de ecologia na rea da RPPN. Atravs destas aulas acumulou-se
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Ordem Siluriformes
Ordem Perciformes
Herpetofauna
Os estudos realizados com a herpetofauna da regio da RPPN Fazenda Bom Retiro se
resumem ao trabalho de introduo ao estudo das serpentes da rea. Este trabalho teve um
esforo de avistamento de quatro dias por ms durante o perodo de um ano (entre outubro
de 1994 a setembro 1995), quando as trilhas eram percorridas nos perodos diurno e
noturno para a busca das serpentes. Como resultado foram encontradas 15 espcies de
serpentes, como apresentado em quadro no ANEXO 1, pertencentes a quatro famlias
(Boidae, Colubridae, Elapidae e Viperidae). A diversidade de espcies nas famlias pode ser
observada no GRFICO 2.6.
GRFICO 2.6 - Diversidade de espcies de Serpentes nas famlias encontradas na
RPPN Fazenda Bom Retiro
65%
Boidae
7%
14%
14%
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Colubridae
Elapidae
Viperidae
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FOTOGRAFIA 2.6 -
Anseriformes
Galliformes
Ciconiiformes
Cathartiformes
Falconiformes
Gruiformes
Charadriiformes
Columbiformes
Psittaciformes
Cuculiformes
Strigiformes
Caprimulgiformes
Apodiformes
Trogoniformes
Coraciiformes
Galbuliformes
Piciformes
Passeriformes
1%
2%
1%
60%
4%
7%
1%
2%
3%
2%
3%
2%
2% 6%
2% 3% 1%1%
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1%
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Mastofauna
Apesar de mamferos ser um dos grupos mais bem estudados de organismos vivos do Brasil
ser o pas com maior diversidade deste grupo no mundo, ainda existem algumas lacunas em
nosso conhecimento sobre o grupo.
A rea da RPPN Fazenda Bom Retiro localizado num dos hotspots de diversidade, que
a Mata Atlntica.
Espcies de mdio e grande porte so as mais afetadas pelo desenvolvimento urbano,
devido a seus maiores valores cinegticos, grande vagilidade e incapacidade de
coexistncia com adensamentos urbanos (PESSOA et al., 2011).
Por outro lado os pequenos mamferos, grupo que inclui principalmente roedores,
marsupiais e quirpteros, em conjunto representam a maior diversidade da mastofauna a
nvel local. Apesar dessa maior diversidade e dos esforos da ltima dcada esse grupo
ainda pouco conhecido.
Roedores so muito diversificados, apresentam espcies com distribuio restrita, com
maior probabilidade de endemismo. Marsupiais apresentam distribuio mais ampla.
Quirpteros, provavelmente tem sua diversidade local relacionada a complexidade dos
hbitats disponveis.
Pessoa et al. (2011), apresentaram resultados de dois projetos cujos esforos de coleta
foram realizados entre setembro de 2007 e maro de 2010. Dentre as localidades estudadas
se incluia a Fazenda Bom Retiro onde foram encontradas onze espcies de pequenos
mamferos, conforme pode ser observado em quadro no ANEXO 1. Porm, devido
metodologia utilizada, no foram encontradas as espcies Bradypus torquatus (preguia),
nem qualquer espcie de primata incluindo Leontopithecus rosalia (mico-leo-dourado),
espcies reconhecidamente presentes na rea.
Os resultados encontrados neste trabalho, para esta localidade, mostram pouca diferena
na diversidade de famlias entre as ordens encontradas. As ordens Carnivora,
Didelphimorphia e Chiroptera foram representadas por uma famlia, cada uma. Somente
Rodentia foi representada por duas famlias. Porm existe uma diferena na diversidade de
espcies nas ordens encontradas como pode ser observado no GRFICO 2.8. A ordem
Rodentia foi a de maior diversidade e Carnivora a de menor diversidade, apresentando
somente uma espcie (Leopardus pardalis). Esses resultados espelham a metodologia
empregada neste estudo e no a real situao da mastofauna da regio, sendo necessrios
mais estudos para um melhor conhecimento desse importante grupo.
GRFICO 2.8 - Diversidade de espcies de mamferos nas ordens estudadas na
RPPN Fazenda Bom Retiro
Ordem Carnivora
Ordem Didelphimorphia
Ordem Rodentia
Ordem Chiroptera
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Porque foi criada esta UC, suas Instituies Parceiras e Pesquisas Desenvolvidas.
A Mega-Biodiversidade e Endemismo da Mata Atlntica
Por qu a Floresta Fbrica de gua?.
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Dentro do escopo da pesquisa cientfica, diversas universidades levam seus alunos para
aulas prticas de zoologia, ecologia, botnica, desenvolvimento sustentvel:
Alm das aulas prticas, a RPPN Fazenda Bom Retiro foi tema de diversas monografias e
teses:
Monografias de graduao/TCC
PUJOL, Ana Cristina de Castro. A Comunidade de Aldeia Velha e a RPPN Fazenda Bom
Retiro. Rio de Janeiro: Departamento de Geografia, Puc-RJ, 1999.
ALMEIDA, Karine Ramos de. A RPPN como modelo importante para o Ecoturismo:
Estudo de caso da fazenda Bom Retiro Aldeia Velha RJ. 2005. Trabalho de Concluso
de Curso. (Graduao em turismo) - Centro Universitrio Plnio Leite. Orientador:
Marcello de Barros Tom Machado.
Dissertaes de Mestrado
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III Encontro de pesquisadores da Reserva Biolgica de Poo das Antas, Silva Jardim,
RJ. Ecologia dos Flebtomos (diptera: psychodidoe). Vetores de Leishmaniose na
Reserva Biolgica de Poo das Antas, Silva Jardim e na Reserva Particular do
Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro, Casimiro de Abreu, RJ: um estudo comparativo.
Agosto de 1996 a abril de 1997.
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FIGUEIREDO, Nomia de Oliveira. Implantao de Equipamentos em reas Protegidas Estudo das Ambincias de Lazer e de Turismo. II Seminrio de reas Protegidas e
Incluso Social - SAPIS. 6 a 8 de dezembro de 2006.
SOUZA, Nataly A., Colho, Claudia A. Andrade, Vilela, Maurcio L e Rangel, Elizabeth.
The Phlebotominae Sand Fly (Diptera: Psychodidae) Fauna of Two Atlantic Rain Forest
Reserves in the State of Rio de Janeiro, Brazil. Memria do Instituto Oswaldo Cruz, vol.
96, n. 3, Rio de Janeiro, Apr. 2001, p. 319-324.
PACHECO, J. F., et. al. Lista Preliminar das aves da Fazenda Bom Retiro, Casimiro de
Abreu, Rio de Janeiro, Coleo 1995.
MESQUITA, Carlos Alberto Bernardo; Vieira, Maria Cristina Weyland. RPPN - Reservas
particulares do patrimnio natural da mata atlntica. So Paulo : Conselho Nacional da
Reserva da Biosfera da Mata Atlntica, 2004.
VIEIRA, Maria Cristina Weyland e SILVA, Bruno Rezende. A Contribuio das RPPN
Pesquisa Cientfica e a Conservao da Biodiversidade. IN: CASTRO, Rodrigo e
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BBC de Londres. Entrevista com Luiz Nelson Faria Cardoso, proprietrio da RPPN Bom
Retiro, 1995.
Rede Globo local, RJ-TV. Dia do meio ambiente. Catao do lixo nos rios com crianas
da escola local, 1996.
Rede Globo local, RJ-TV. Conscientizao Ambiental realizada pelo Grupo Geaav na
entrada de Aldeia Velha com apoio da Sociedade Ecolgica de Aldeia Velha, RPPN
Fazenda Bom Retiro, Batalho Florestal e Centro de Cidadania pelas guas de Aldeia
Velha, 2000.
Rede Globo local, RJ-TV. I Mobilizao dos Ambientalistas de Aldeia Velha contra o
incndio que estava destruindo a mata que fornece gua para a comunidade de Aldeia
Velha, com o apoio do Prev-fogo, Ibama, bombeiros de Casimiro de Abreu e da RPPN
Fazenda Bom Retiro, 2001.
Rede Globo local, RJ-TV. Ameaa e agresso ao ambientalista Luiz Nelson Faria
Cardoso, proprietrio da RPPN Bom Retiro, em Aldeia Velh, 2001.
TV Universitria. Programa Rizoma UFRJ. Entrevista com Luiz Nelson Faria Cardoso,
proprietrio da RPPN Bom Retiro, canal 16 da NET, 2002.
Balaio Brasil. Matria sobre a RPPN Bom Retiro. Canal 54 NET, 2002.
Rede Globo, RJ-TV. Pssaros silvestres so soltos na RPPN Bom Retiro no Dia da Mata
Atlntica, 2002.
SBT. Programa SBT em ao. Matria sobre a RPPN Bom Retiro, 2003.
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Globo News. Programa Cidades e Solues. RPPN. Entrevista com Luiz Nelson Faria
Cardoso, proprietrio da RPPN Bom Retiro. 7 de janeiro de 2007.
Jornais:
Folha dos Municpios. Aldeia Velha Comemora Semana do Meio Ambiente. 12 de junho
de 1995.
Folha dos Municpios. Reserva Biolgica realiza palestra na RPPN Bom Retiro. 15 de
agosto de 1995.
Jornal de Rio das Ostras. Patrimnio Natural vai receber turistas, 20 de maro de 1996.
Niteri. O Estado do Rio de Janeiro Rural. Paraso Rural em Aldeia Velha. Agosto de
1996.
Jornal do Meio Ambiente. Carta do Leitor. Santurio de Vida Silvestre em Aldeia Velha.
Dezembro de 1996.
Folha dos Municpios. RPPN e Associao Mico Leo Dourado. 1 a 7 de maio de 1997.
Folha dos Municpios. Fazenda Bom Retiro recebe Prmio de Meio Ambiente. 2 a 9 de
dezembro de 1998.
Globo. Boa Viagem. Mais uma floresta no Rio. Quinta-feira, 2 de setembro de 1999.
Globo. Norte Fluminense. Iniciativa Privada para Salvar Micos. Domingo, 15 de agosto
de 1999.
Imprensa local. Silva Jardim. Encontro debate turismo em Aldeia Velha. 24 de maro de
1999.
Imprensa local. Imprensa local. Silva Jardim. Carta do Leitor: Aldeia Velha, Natureza e
Turismo, 10 de maio de 2000.
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Revistas:
Meio & Ambiente. Ecoturismo. Aldeia Velha. Sociedade Investe no Turismo. Ano 1, n. 2,
maro de 1999.
Meio & Ambiente. Proprietrios de RPPNs Querem Mudana na Lei. Ano 2, n. 4, junho
de 2000, p. 116.
Brasil, 500 anos de Histria Ambiental. No Rio de Janeiro, RPPN ajuda a salvar MicosLees-Dourados. Suplemento da Revista Senac e Educao Ambiental, n.2,
maio/agosto de 2000.
Boletins:
UERJ em Questo. Pesquisa Preserva a Mata Atlntica. Ano VI, n. 20. Dezembro de
1993/maro de 1994. Coordenao de Comunicao Social e Publicaes, p. 5.
Free News. Turisnews. Estado do Rio de Janeiro. Casimiro de Abreu: Uma Maravilha
entre Serras. Agosto de 1999.
Notcias da Bacia de Campos. Um Santurio de Vida Silvestre. Ano XIX, n. 182, outubro
de 2006.
Programa na Rdio:
Documentrio:
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Publicaes:
Quem faz o que pela Mata Atlntica - 1990-2000 : Projeto Avaliao dos Esforos de
Conservao, Recuperao e Uso Sustentvel dos Recursos Naturais da Mata Atlntica
/ organizador Joo Paulo Ribeiro Capobianco... [et.al]. - So Paulo : Instituto
Socioambiental, 2004, p. 119.
Bacias Hidrogrficas dos Rios So Joo e das Ostras. guas, Terras e Conservao
Ambiental. Paulo Bidegain, Claudio Michael Volcker - Rio de Janeiro: Consrcio
Intermunicipal para Gesto das Bacias Hidrogrfics da regio dos Lagos, Rio So Joo e
Zona Costeira, s/d, p. 91 e p. 101.
Minha Terra Protegida. Histria das RPPNs da Mata Atlntica, pp. 160-167.
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Ecoturismo
Passeios guiados pelo proprietrio da RPPN pela principal trilha interpretativa chamada
Caminho da Floresta, onde contada toda a histria de regenerao espontnea
daquele pedao de Mata Atlntica, um ambiente de pasto e bananal h 20 anos
passados. A trilha segue at alcanar a floresta primitiva existente na Fazenda. H,
ainda, outra trilha que conduz ao mirante Bom Retiro, local para desfrutar de fontes, de
cascatas provenientes da prpria fazenda. H ainda o Caminho das guas, aberto para
trazer gua para o funcionamento da extinta serraria. Este caminho to perfeito que
parece que a gua sobe o morro.
Recuperao ambiental
Recomposio da Mata Ciliar. Em 2009, foi elaborado um termo de compromisso entre a
Associao Mico Leo Dourado e a RPPN Bom Retiro para restaurao de
aproximadamente 5 ha de reas de pastagem localizadas ao longo do Rio Aldeia Velha,
no interior da Fazenda Bom Retiro.
2.8 Parcerias
A RPPN Fazenda Bom Retiro foi criada com o apoio da Associao Mico-Leo-Dourado
(AMLD). Assim que o Decreto de criao foi publicado, a ONG FUNATURA concedeu
RPPN Fazenda Bom Retiro o ttulo de Santurio de Vida Silvestre. Desde ento vrias
parcerias institucionais foram estabelecidas, uma delas com a Associao Mico-LeoDourado (AMLD) que j dura 26 anos. Entre as instituies parceiras esto:
Universidade Estcio de S
Zoolgico de Niteri
Conservao Internacional
Projeto Terrapia
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2.10 Pessoal
A RPPN conta com dois empregados, sendo que um deles est em perodo de experincia
com apenas 3 meses de servio, conforme apresenta o QUADRO 2.4. Os dois funcionrios
tem como funo a manuteno das trilhas, das hortas, dos viveiros e os servios gerais
que forem necessrios para manuteno da infraestrutura.
QUADRO 2.4 -
Nome do
Funcionrio
Funo
Idade
Tempo de
Servio
Escolaridade
Capacitao
Roberto Lino da
Conceio
Servios Gerais
64 anos
8 anos
Primeiro Grau
Curso de
Agrofloresta
Wilson da Silva
Servios Gerais
32 anos
3 meses
Primeiro Grau
Curso de
Agrofloresta
A RPPN no dispe de nenhum funcionrio cedido por meio de parceria com ONGs ou
instituies de ensino e/ou pesquisa.
Alm dos funcionrios a RPPN conta, no momento, com 3 estagirios que se dedicam ao
trabalho no sistema agroflorestal, na horta orgnica, no viveiro de mudas e na
compostagem, que so orientados pela Sr. Aline Chaves. Nas FOTOGRAFIAS 71 e 72 do
Anexo Fotogrfico, podem-se observar as estagirias trabalhando no sistema agroflorestal.
2.11 Infraestrutura
A RPPN Fazenda Bom Retiro est situada numa rea de montanha, denominada de Serra
dos Quarenta, sendo totalmente coberta por vegetao densa e dentro de seus limites no
se encontra nenhuma infraestrutura. A maioria das atividades so desenvolvidas na rea da
fazenda. As pesquisas de fauna e flora e caminhadas ecolgicas tambm so desenvolvidas
na rea da RPPN.
Assim, apresenta-se a seguir a Infraestrutura da Fazenda que utilizada para as diversas
atividades. A FIGURA 2.6 apresenta a infraestrutura da Fazenda.
A Fazenda Bom Retiro conta com duas reas destinadas ao camping. O camping menor
est situado em frente a sede, proximo ao lago, ao viveiro de mudas, aos campos de futebol
e voley e prximo ao alojamento coraao de me. A rea de camping principal fica a poucos
metros da porteira da fazenda.
A sede da fazenda possui uma varanda com uma grande mesa e cadeiras destinadas a
refeies e reunies de trabalho. A sede tambm possui uma biblioteca, uma sala de jogos,
sala de vdeo, uma sala de estar com lareira e uma cozinha pouco equipada. No possui
geladeira nem fogo, visto ser destinada a culinria de alimentao viva. Alm desta
cozinha possui mais 3, sendo 2 nos campings e uma na casa do gestor
A fazenda tem dois alojamentos, um mais estruturado, chamado de Cabana dos Visitantes,
composto de quatro sutes (quarto e banheiro) equipadas com uma cama de casal e duas
de solteiro, um ventilador e uma varanda com rede. O segundo alojamento, denominado
Corao de Me, foi feito por meio de Bioconstruo, com 22 camas de solteiro, 6 banheiros
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e ventiladores de teto. Dentro da sede da fazenda tem 3 suites equipadas com 3 camas de
casal e 5 de solteiro. No total so 49 vagas para dormir.
Para atividades de educao ambiental, existe um auditrio situado ao lado da porteira de
entrada. O auditrio est equipado com bancos rsticos de madeira de abacateiro e um
espao dedicado memria da fazenda, onde podem-se observar antigas peas utilizadas
pela serraria Bom Retiro.
No tocante a edificaes de lazer, a fazenda dispe de uma sala de meditao chamada
Fluir, toda construda por madeira e bambus, e uma sauna xamnica erguida com tcnicas
de bioconstruo. Acompanhando a sauna xamnica, encontra-se duas duchas com gua
direto da fonte. Tambm so de gua direta da fonte outra ducha, localizada prxima
sede, e a fonte da Paz Universal.
Em frente sauna xamnica est localizado o aqurio natural onde crescem plantas como
taboa e chapu de couro. Outro lago natural est localizado prximo sede e em frente
horta.
Para atividades de recuperao e conservao a fazenda possui um viveiro de mudas e ao
lado um laboratrio de homeopatia rural (remdios naturais para animais e plantas), onde
so pesquisadas e cultivadas plantas e ervas medicinais, ambos prximos sede. Um
pouco mais ao sul, mas sempre prximo a sede, encontra-se a rea destinada ao projeto de
agroecologia, onde so cultivadas mudas de palmito Jussara e retirados materiais
destinados a bioconstruo.
A fazenda possui duas casas de ferramentas que armazenam materiais para manuteno e
reparos.
No que se refere a circulao interna, a fazenda possui uma estrada chamada Alameda dos
Alecrins, que liga a porteira de entrada sede. uma estrada de terra, mas que permite a
circulao de veculos. Logo aps da ponte sobre o Rio Aldeia Velha encontra-se um
caminho que de acesso rea de Agroecologia e, seguindo pela Alameda dos Alecrins,
chega-se ao incio da Trilha Interpretativa chamada Caminho da Floresta. A partir da
Alameda dos Alecrins tambm se pode ter acesso aos caminhos que levam ao Alojamento
dos Visitantes. Na FIGURA 2.7 pode-se observar o Mapa de Circulao Interna.
O sistema de saneamento da fazenda fossa, filtro e sumidouro e o recolhimento de
resduos slidos feito pela prefeitura. No existe nenhum programa de coleta seletiva pois,
quando recolhidos, os resduos so novamente misturados, inutilizando sua seleo. Quanto
aos resduos orgnicos, so retirados e destinados compostagem.
O fornecimento de energia eltrica feito pela empresa AMPLA e suficiente para alimentar
as necessidades da fazenda. No entanto, o objetivo substituir a energia eltrica
convencional por fontes de energia alternativa. O projeto a implantao de painis de
clulas fotovoltaicas (energia solar) e turbina de gua.
A fazenda no possui cercas.
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FIGURA 2.6 -
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FIGURA 2.7 -
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QUANTIDADE
Botas
6 pares
Perneiras
6 pares
Faces
6 unidades
Lanternas de mo
3 unidades
Lanternas de testa
3 unidades
Primeiros Socorros
2 Kits
Aluguel de alojamento;
Ecoturismo;
Visitao;
Trilhas;
Venda de mudas;
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Regio de Governo
Microrregio Geogrfica
Municpios
Bacia do So Joo
Casimiro de Abreu
Silva Jardim
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Aspectos Demogrficos
Com base nos dados do Censo 2010 elaborado pelo IBGE, a TABELA 2.4 apresenta uma
avaliao geral dos atuais aspectos demogrficos na Regio da RPPN.
Nos dois municpios considerados observa-se uma expressiva diferena entre a populao
total, sendo que o municpio de Casimiro de Abreu possui uma populao 39,61% maior que
Silva Jardim, o que equivale a 14.013 habitantes.
Quanto distribuio por sexos, as populaes dos dois municpios da Regio da UC
seguem o padro de equidade da populao brasileira, sendo que em Casimiro de Abreu
existe uma discreta diferena a favor das mulheres, ao contrrio de Silva Jardim onde os
homens esto em maior nmero.
Considerando a situao urbano/rural, a Regio RPPN apresenta uma populao
predominantemente urbana (78,7% de habitantes), situao, de certo modo, semelhante aos
demais municpios do Estado do Rio de Janeiro. Por outro lado, chama ateno a
caracterstica de ruralidade da populao de Silva Jardim, com 24,5%, estabelecida em rea
rural.
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TABELA 2.4 -
Regio da UC
Municipios
Total
Homens
Mulheres
Urbana
Rural
Casimiro de Abreu
35.373
17.436
17.937
28.533
6.840
Silva Jardim
21.360
10.810
10.550
16.126
5.234
Silva Jardim
90,00
80,00
Percentage
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
URBANA
1
80,66
2
75,50
RURAL
19,34
24,50
Populao 2010
Aumento Percentual
Total
Urbana
Rural
Total
Urbana
Rural
Total
Urbana
Rural
Casimiro de Abreu
22.152
18.337
3.815
35.373
28.533
6.840
59,7%
55,6%
79,3%
Silva Jardim
21.265
14.215
7.050
21.360
16.126
5.234
0,4%
13,4%
-25,8%
O GRFICO 2.10 facilita a visualizao dos aspectos que mais se destacam nos dados
numricos.
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Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Total
0,00%
Urbana
13,40%
20,00%
Rural
0,40%
Casimiro de Abreu
Silva Jardim
-20,00%
-25,80%
-40,00%
Regio da APA
Municpios
REA
(km2)
Populao
(n hab)
Densidade
(hab/km2)
IDH
Casimiro de Abreu
463,500
35.373
76,32
0,781
Silva Jardim
938,336
21.360
22,76
0,731
FONTES: IBGE. Censo 2010: Resultados Preliminares. - IPEA. Relatrio do Desenvolvimento Humano. 2009.
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Aspectos Econmicos
Considerando os valores do PIB total, verifica-se grande disparidade entre os dois
municpios. Casimiro de Abreu tem um produto quase nove vezes maior do que o de Silva
Jardim.
Quanto aos valores per capta, a variao vai de menos de R$ 8 000,00 (oito mil reais) a ate
pouco mais de R$ 48 000,00 (quarenta e oito mil reais).
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A TABELA 2.7 apresenta os municpios da Regio da UC, seus PIBs, seus PIBs / per capta
e os principais setores econmicos que os constituem. Para possibilitar a comparao est
includa a representao percentual dos valores.
TABELA 2.7 Municpios
Da
Regio da UC
C. de Abreu
Silva Jardim
Industria
Servios
1.155.753 mil
80,51%
250.207 mil
Impostos
21.323 mil
17,43%
PIB
PIB/C
1.435.588 mil
1,49%
100,00%
14.548 mil
130.363 mil
8.029 mil
160.314 mil
9,08%
81,32%
5,01%
100,00%
48.156,33
7.235,03
FONTE: Informaes Socioeconmicas dos Municpios do Estado do Rio de Janeiro. SEBRAE-RJ, 2010
Casimiro de Abreu tem o maior PIB per capta, com grande parte da populao envolvida em
atividades relacionadas explorao de petrleo e gs, direta ou indiretamente. Silva
Jardim tem a populao em sua maioria envolvida com o terceiro setor e com um PIB bem
mais modesto.
O GRFICO 2.13 representa graficamente a composio do produto interno bruto de cada
municpio.
Silva
Agropecuria
Industria
Casimiro de
Servios
0,00%
Impostos
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
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MUNICIPIOS
Casimiro de Abreu
Silva Jardim
EDUCAO
Educao Infantil
31
32
Ensino Fundamental
24
21
Ensino Mdio
12
Ensino Superior
SADE
Hospitais Gerais
15
Estabelecimentos Hoteleiros
17
Cinemas
Teatros
Museus
Bibliotecas
4
2
2
1
TURISMO e CULTURA
FINANCEIRO e COMUNICAO
Agencias Bancarias
Agencias de Correio
EDUCAO
Considerando o tamanho das populaes municipais e as estruturas disponveis, a maior
parte dos municpios da Regio da UC parece adequadamente servida quanto ao ensino
bsico: Educao Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Mdio. O nmero de matrculas
somente inclui as faixas etrias esperadas nestas fases da educao formal.
Do mesmo modo em relao ao numero de professores alocados em cada um dos nveis, a
situao parece boa.
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Os dados referentes a estas etapas da educao formal esto expostos na TABELA 2.9 e
incluem escolas publicas e particulares.
TABELA 2.9 -
Unidades
de
Ensino,
Professores,
Matriculas
e
Rateio
Alunos/professores nos municpios no Estado, por Nvel de Ensino
Unidades
(N)
Professore
s
(N)
Matricula
s
(N)
Alunos
Professores
(rateio
municipal)
Alunos
Professores
(rateio
estadual)
MUNICIPIOS
Nvel de Ensino
Casimiro de
Abreu
Creche
E.Infantil
E. Fundamental
E.Fund.Estadual
E.Fund.Municip
al
E. Mdio
Rede Estadual
16
15
24
6
12
7
4
57
55
342
92
174
160
123
834
1058
5825
1018
3817
1979
1827
14,6
19,2
17,0
11,1
21,9
12,4
14,9
17,5
16,6
19,1
16,9
23,3
12,8
15,1
Silva Jardim
Creche
E.Infantil
E. Fundamental
E.Fund.Estadual
E.Fund.Municip
al
E. Mdio
Rede Estadual
17
15
21
18
2
2
0
28
41
228
161
56
47
0
329
595
3711
2706
917
477
0
11,8
14,5
16,3
16,8
16,4
10,1
0
17,5
16,6
19,1
16,9
23,3
12,8
15,1
Com vistas a compensao da baixa escolaridade das populaes em outras faixas etrias,
isto , tamanho do contingente populacional maior de 15 anos com poucos anos de estudo
ou mesmo analfabetos, existe o Programa de Educao de Jovens e Adultos desenvolvido
pelo Ministrio da Educao e as Secretarias de Estados e Municpios.
Na Regio da RPPN, a procura por este Programa apresenta os quantitativos expressos na
TABELA 2.10.
TABELA 2.10 - Programa de Educao de Jovens e Adultos (EJA)
MUNICIPIOS
Ensino Fundamental
Ensino Mdio
Casimiro de Abreu
1801
350
451
Silva Jardim
1045
753
292
SADE
Os municpios da Regio da UC fazem parte do Sistema Nacional de Sade e contam com
Gesto Plena Estadual, podendo operar os Sistemas DATASUS de Ateno Bsica
(SIA/SIAB).
A estrutura de sade existente na Regio est descrita na TABELA 2.11.
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Municpios
Casimiro de Abreu
Silva Jardim
15
Clinica/Ambulatrio Especializado
Consultrio Isolado
Hosp. Especializado
Hospital Geral
Hospital Dia
Policlnica
Posto de Sade
Pronto-Socorro Especializado
Pronto-Socorro Geral
Alm das estruturas declaradas, as populaes da rea dispem dos seguintes profissionais
de sade, conforme pode ser observado na TABELA 2.12.
TABELA 2.12 - Quadro de Profissionais de Sade Declarado pelos Municpios
Profissionais
Municpios
Casimiro de Abreu
Silva Jardim
Anestesista
12
Cirurgio Geral
13
Clinico Geral
57
31
Ginecologista/ Obstetra
41
Medico de Famlia
18
Pediatra
28
Psiquiatra
Radiologista
Cirurgio Dentista
26
26
Enfermeiro
47
18
Fisioterapeuta
20
31
Fonoaudilogo
Nutricionista
15
Farmacutico
21
Assistente Social
13
Psiclogo
13
Auxiliar de Enfermagem
57
26
Tcnico de Enfermagem
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Municpios
Regio
Cred.
Imp.
%
Cobertura
Cred.
Imp.
%
Cobertura
Cred.
Imp.
C. de Abreu
68
56
100
11
100
Silva Jardim
56
56
100
100
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FIGURA 2.8 -
Pode-se observar que os fragmentos na regio serrana e nas encostas que formam o incio
da Serra do Mar se encontram bem conservados, apresentando grandes extenses de
reas preservadas e com muitas reas de conexo entre os fragmentos ou, pelo menos, os
fragmentos isolados se encontram bastante prximos dos fragmentos maiores conectados
entre si.
A regio de baixada, por sua vez, caracterizada pela presena de fragmentos menores e
mais distantes entre si, com menor grau de conectividade. Vale ressaltar, no entanto, a
existncia da Reserva Biolgica Poo das antas, um grande fragmento florestal em regio
de baixada. A Reserva Biolgica Unio, tambm presente no entorno da RPPN Fazenda
Bom Retiro outra importante rea de Floresta Ombrfila de Baixada bem preservada. Os
fragmentos florestais compreendidos entre as duas Rebios podem funcionar como Stepping
Stones, ou seja, pontes de ligao entre os fragmentos maiores para diversas espcies. No
entanto, para espcies caractersticas de matas bem preservadas, a matriz existente entre
os fragmentos se torna uma barreira geogrfica, impedindo a disperso de indivduos entre
as populaes e, portanto, impedindo o fluxo gnico que de extrema importncia para a
manuteno da viabilidade gentica de pequenas populaes. A fragmentao de habitats
o segundo maior responsvel pela perda de biodiversidade. Isso se deve no somente a
perda de rea relativa a esta fragmentao, mas tambm inviabilidade das populaes
aps esta fragmentao. O nmero de indivduos de algumas espcies podem se tornar to
baixos que, se no forem capazes de disperso para outros fragmentos onde haja
populaes de sua espcie, estas espcies se tornaro inviveis e fadadas extino local.
Outro problema associado fragmentao a perda de diversidade gentica devido
diminuio da troca gentica entre populaes de fragmentos isolados entre si. As
populaes menores de fragmentos pequenos tm maiores possibilidades de ocorrncia de
endocruzamento levando depauperao da carga gentica destas populaes,
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3. PLANEJAMENTO DA RPPN
3.1 Viso geral do processo de planejamento
O Plano de Manejo da RPPN Bom Retiro foi elaborado de acordo com o Roteiro
Metodolgico para Elaborao de Planos de Manejo para Reservas Particulares do
Patrimnio Natural (MMA, 2004).
O conhecimento sobre a RPPN e a Regio onde est inserida, foi gerado na anlise dos
dados e informaes existentes e nos trabalhos de campo, consultas ao proprietrio e a
outros atores sociais, incluindo consulta na Oficina Participativa e em vrias reunies
tcnicas. Este conhecimento levou a possibilidade de caracterizar ambientalmente a rea da
RPPN e da Fazenda onde est inserida, assim como a sua contextualizao nos cenrios
internacional, federal e estadual, com destaque principalmente para a sua
representatividade e significncia no SNUC, na Mata Atlntica e sua Proteo. As atividades
que so realizadas na RPPN e na Fazenda, associadas ao conhecimento obtido permitem
propor um planejamento para a gesto da UC que vai direcionar a gesto e que dever ser
contnuo, gradativo, flexvel e participativo. A abordagem metodolgica adotada a do
planejamento com Programas de Ao para a RPPN que incluem atividades que so
desenvolvidas na rea da RPPN e na Fazenda Bom Retiro. A maioria das atividades na
Fazenda para apoio a RPPN e obteno de recursos para a gesto.
O Planejamento se inicia com a avaliao estratgica da RPPN, atravs da anlise da sua
situao geral em relao aos fatores internos (pontos fracos e pontos fortes) e externos
(ameaas e oportunidades) que impulsionam ou dificultam a consecuo dos objetivos da
RPPN. Os fatores internos e externos identificados atravs da avaliao estratgica da UC
subsidiam a definio de estratgias e aes de manejo necessrias a sua efetiva gesto e
esto sistematizados na Matriz de Anlise Estratgica, apresentada no QUADRO 3.1 e no
QUADRO 3.2.
A monitoria e a avaliao do Plano de Manejo so aes fundamentais para a aquisio de
novas informaes para a reviso do Plano de Manejo e retroalimentam o manejo da UC.
Os indicadores de monitoramento esto apresentados por Programa.
At o desenvolvimento deste Plano de Manejo, a RPPN no dispe de nenhum instrumento
sistematizado de planejamento, para a conservao e gesto da rea da RPPN. A sua
manuteno est baseada nas atividades que so desenvolvidas pelo proprietrio na
Fazenda Bom Retiro em que se insere a Unidade e na captao de recursos para projetos
especficos.
3.2 Avaliao Estratgica da Unidade de Conservao
Este item apresenta os resultados da anlise da situao geral da RPPN com relao aos
fatores, tanto internos quanto externos, que impulsionam ou dificultam a consecuo dos
objetivos da sua criao e seus objetivos especficos.
Os fatores do cenrio interno so divididos em pontos fracos e pontos fortes, que
condicionam o manejo da RPPN. Os fatores do cenrio externo so divididos em
oportunidades e ameaas, que auxiliam ou dificultam o cumprimento dos objetivos da
criao da UC.
Para a anlise dos fatores internos da RPPN sob o ponto de vista estratgico,
consideraram-se:
Pontos Fracos
Fenmenos ou condies inerentes RPPN que comprometem ou dificultam o alcance
de seus objetivos.
Pontos Fortes
Fenmenos ou condies inerentes RPPN, que contribuem ou favorecem seu manejo.
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Oportunidades
Fenmenos ou condies externos RPPN que contribuem ou favorecem o alcance de
seus objetivos.
Ameaas
Fenmenos ou condies externos RPPN, que comprometem ou dificultam o alcance
de seus objetivos.
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QUADRO 3.1
Ambiente Externo
Premissas
Pontos Fracos
Ameaas
Defensivas ou de Recuperao
Infraestrutura limitada
Falta de delimitao com cerca em reas vulnerveis da RPPN e Cerca implantada junto SJA 023 (Estrada da Aldeia Velha).
da Fazenda.
Levantamento de pontos vulnerveis elaborado.
Nmero limitado de visitantes.
Cerca implantada.
Dificuldade de acesso a atendimento mdico.
Inexistncia de seguro.
continua...
...continuao
Ambiente Interno
Ambiente Externo
Premissas
Pontos Fracos
Ameaas
Defensivas ou de Recuperao
Deficincia de divulgao.
Deficincia de sinalizao.
Sinalizao implantada.
Deficincia de comunicao.
QUADRO 3.2
Ambiente Externo
Premissas
Pontos Fortes
Oportunidades
Ofensivas ou de Avano
Infraestrutura ampliada.
Segurana implementada e nmero de pessoas envolvidas nas
atividades aumentado.
Localizao.
Fcil acesso.
Proximidade de grandes centros.
continua...
...continuao
Ambiente Interno
Ambiente Externo
Premissas
Pontos Fortes
Oportunidades
Ofensivas ou de Avano
Infraestrutura ampliada.
Presena de recursos hdricos, com cachoeiras e gua cristalina, Programa de Comunicao e Divulgao da RPPN, voltado
para divulgao nacional e internacional, elaborado e
tpicos de montanha.
implementado.
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Geomorfologia;
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das espcies residentes, migratrias, raras, endmicas e/ou ameaadas de extino, bem
como garantir a perenidade dos recursos hdricos.
As atividades permitidas so a pesquisa cientfica, a proteo e a fiscalizao.
Normas
As atividades humanas sero limitadas proteo, ao monitoramento, fiscalizao
e pesquisa cientfica, incluindo-se educao ambiental. As atividades permitidas
no podero comprometer a integridade dos recursos naturais.
No sero permitidas quaisquer intalaes de infraestrutura, salvo aquelas
destinadas as aes de proteo, fiscalizao e pesquisa. (Ex. aceiros, trilhas,
pontes e pontos de apoio)
No permitida a visitao exceto para atividades especficas de educao
ambiental.
Os grupos para os estudos cientficos, observao de animais e educao ambiental
em pontos estratgicos devero ser inferiores a 8 pessoas, de forma a minimizar o
impacto humano no ambiente.
permitida a captao de gua para uso nas atividades de apoio ao visitante e
rotina da RPPN.
vedado:
-
A edificao;
A minerao; e
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A minerao; e
A minerao;
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rea A
No caso da RPPN Fazenda Bom Retiro, a rea A no faz parte da RPPN propriamente dita,
uma rea onde est a estrutura de apoio a RPPN. So permitidas todas as atividades que
no coloquem em risco os objetivos da RPPN. So permitidas as atividades mltiplas de
educao ambiental e turismo sustentvel, cursos, reunies e eventos sustentveis
variados. Os estudos cientficos, meditao, prticas alternativas, observao de animais,
recreao em contato com a natureza, prticas agroecolgicas, a educao e interpretao
ambiental, o contato e treinamento nos princpios da alimentao viva e orgnica, entre
outras formas de utilizao indireta dos recursos naturais e culturais.
rea B
Esta rea margeia, com dez metros de cada lado, a trilha de acesso a Zona Silvestre,
chamada de caminho da floresta.
TABELA 3.1
Zona
Zona Silvestre
Zona de Proteo
Zona de Recuperao
Zona de Visitao
Estrada
Total
Percentagem
81,64
7,39
0,36
10,60
100,00
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rea na RPPN
444,07
8,55
0
19,73
0
472,35
Percentagem
94,01
1,81
0,00
4,18
0
100,00
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FIGURA 3.1
Mapa de Zoneamento
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Zona de Proteo
Descrio
Esta zona formada por duas reas (rea A e rea B) que esto localizados da poro
oeste e noroeste na Fazenda Bom Retiro, respectivamente. As duas reas juntas possuem
41,14 ha representando 7,39% da rea total da Fazenda. A rea A, constituda por um
morro, est inserida somente na Fazenda e possui 30,44 ha. Localiza-se a oeste da Estrada
SJA-023 e do rio Aldeia Velha, constituindo o limite oeste da propriedade. formada por
Floresta Ombrfila Densa em estgio avanado, mdio e inicial. Tambm possui uma
pequena rea mida coberta por vegetao rasteira. A rea B, baixa e plana, est inserida
majoritariamente na rea da RPPN. Sua rea total possui 10,70 ha, sendo que deste
montante, 8,55 ha esto localizados dentro da rea da RPPN e 2,15 ha na rea somente da
Fazenda. formada por Floresta Ombrfila Densa em estgio avanado e mdio,
vegetao herbceo-arbustiva e mata ciliar. Parte do rio Aldeia Velha est localizado nesta
zona.
Delimitao
rea A
Inicia-se no ponto de interseo entre a margem direita da estrada SJA 023 (tambm
conhecida como Estrada Aldeia Velha Lumiar) e o limite noroeste da Fazenda, no Ponto 1
nas coordenadas E: 777.641,99 m e N: 7.514.458,71 m com azimute 210 40' 49,18''.
Segue beirando a margem direita da SJA 023, por 673,54 m at encontrar o limite sudoeste
da Fazenda, distante 132 metros ao norte da cidade de Aldeia Velha, no Ponto 2, nas
coordenadas E: 777.314,73 m e N: 7.513.907,11 m com azimute 319 01' 19,10''. Deste
ponto segue beirando o limite oeste da Fazenda, por 1.617,70, localizado oeste da estrada
SJA 023, passando prximo Fazenda da Andorinha, at encontrar novamente o Ponto 1 e
fechando o polgono.
rea B
Inicia-se na base da Serra dos Quarenta, no limite noroeste da Fazenda, prximo a curva de
180 metros de altitude, no Ponto 1, nas coordenadas E: 778.266,24 m e N: 7.514.958,76 m
com azimute 246 13' 26,68''. Desce para a curva de 160 metros, em linha reta por 113,50 m
at encontrar o Ponto 2, nas coordenadas E: 778.162,37 m e N: 7.514.913,00 m com
azimute 200 07' 42,25''. Segue beirando a mesma curva por 330,70 m at encontrar o
Ponto 3, nas coordenadas E: 778.053,04 m e N: 7.514.614,70 m com azimute 273 02'
02,90'' . Continua descendo at encontrar a curva de 120 metros, em linha reta por 81,80
at o Ponto 4, nas coordenadas E: 777.971,35 m e N: 7.514.619,03 m com azimute 224
02' 12,40''. Segue beirando a curva de 120 metros, por 75,71, at encontrar o Ponto 5, nas
coordenadas E: 777.918,72 m e N: 7.514.564,60 m com azimute 310 39' 44,15'' de onde
segue, em linha reta por 146,78 m, atravessa o rio Aldeia Velha at encontrar o Ponto 6,
localizado na margem direita do rio, nas coordenadas E: 777.807,38 m e N: 7.514.660,24 m
com azimute 222 22' 52,57''. Segue beirando a margem direita do rio Aldeia Velha, por
145,23 m at encontrar o Ponto 7, localizado na interseo entre o rio Aldeia Velha e o
limite noroeste da Fazenda, nas coordenadas E: 777.706,61 m e N: 7.514.548,01 m com
azimute 34 19' 36,24''. Deste ponto segue beirando todo limite noroeste da Fazenda, por
836,50 m, at encontrar novamente o Ponto 1 e fechando o polgono,
Zona de Recuperao
Descrio
Esta zona formada por uma nica rea localizada na poro centro-oeste da Fazenda e a
leste da Estrada SJA-023. Nesta Zona esto situados parte do rio Aldeia Velha, parte da
estrada de acesso a sede da Fazenda, a porteira, a ponte e o refeitrio. a zona de menor
extenso, totalizando 2,00 ha, correspondendo a 0,36% do total da rea, estando inserida
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somente na Fazenda A zona formada por mata ciliar em estgio inicial e mdio, sendo
nesta rea desenvolvido o projeto de recuperao da vegetao nas margens do rio Aldeia
Velha.
Delimitao
Inicia-se na margem esquerda da estrada SJA 023, numa rea mida, no Ponto 1, nas
coordenadas E: 777.650,57 m e N: 7.514.412,13 m com azimute 90 16' 21,31''. Segue em
linha reta por 54,65 m, atravessa o rio Aldeia Velha at encontrar o Ponto 2, nas
coordenadas E: 777.705,22 m e N: 7.514.411,87 m com azimute 203 43' 08,08''. Deste
ponto segue por 210,30 m acompanhando o curso da margem esquerda do rio Aldeia Velha,
por sempre mantendo uma distncia de 15 metros do rio, at encontrar a curva de 80
metros altitude e a estrada de entrada da Fazenda, prximo a guarita, no Ponto 3, nas
coordenadas E: 777.629,90 m e N: 7.514.240,44 m com azimute 238 30' 55,96''. Continua
acompanhando o curso do rio Aldeia Velha, por 153,77m, sempre mantendo a distncia de
15 metros da margem, at encontrar o Ponto 4, nas coordenadas E: 777.503,73 m e N:
7.514.163,17 m com azimute 270 55' 43,94''. Deste ponto segue, em linha reta por 55,52 m,
atravessa novamente a o rio Aldeia Velha e segue at encontrar a margem esquerda da
estrada SJA 023, no Ponto 5, nas coordenadas E: 777.448,22 m e N: 7.514.164,07 m com
azimute 51 09' 40,16''. Segue beirando a margem esquerda da estrada, por 180,44 m, at
encontrar a entrada da Fazenda, no Ponto 6, nas coordenadas E: 777.586,42 m e N:
7.514.275,34 m com azimute 25 07' 30,10''. Continua seguindo a margem esquerda da SJA
023, por 151,09 m at encontrar o Ponto 1, e fechando o polgono.
Zona de Visitao
Descrio
Esta zona formada por duas reas (rea A e rea B). As duas reas juntas possuem
58,98 ha representando 10,60% do total da Fazenda. A rea A est localizada na poro
centro - sudoeste da Fazenda e a leste da Estrada SJA-023. formada por rea mida com
vegetao rasteira e vegetao herbceo-arbustiva. Nesta rea est situada toda a
infraestrutura da Fazenda, tais como a sede, o viveiro de mudas, os alojamentos, os
campings, quadra de volei, duchas naturais, Sauna Xamnica, Templo de Meditao Fluir
de Bambu. Tambm est situada parte do rio Aldeia Velha. A rea possui 47,58 ha, dos
quais 9,39 ha esto localizados na RPPN e 38,19 na Fazenda.
A rea B formada pela trilha Caminho da Floresta acrescida de uma rea de 10 metros de
cada lado que acompanha todo seu trajeto. Possui 11,40 ha dos quais 10,33 esto situados
na RPPN e 1,07 na Fazenda. Esta rea se estende desde o incio da trilha, prximo da sede
e segue at o limite leste da Fazenda, localizado no topo da Serra dos Quarenta. Nos
primeiros 2.370 metros de extenso, esta acompanha o curso do Crrego do Cardoso at
chegar a um divisor de guas. Aps o divisor de guas passa a acompanhar um rio tributrio
da margem direita do Ribeiro dos Quarenta de Baixo, por cerca de 1.470 metros. Atravessa
o Ribeiro dos Quarenta de Baixo e sobe a vertente at o limite leste da Fazenda.
Delimitao
rea A
Inicia-se na margem esquerda do rio Aldeia Velha, cerca de 128 metros ao norte da quadra
de volei e a 15 metros a oeste da Estrada SJA-023, numa rea de terra mida, no Ponto 1,
nas coordenadas E: 777.811,08 m e N: 7.514.657,31 m com azimute 130 44' 17,59''.
Segue em linha reta por 142,06 m at encontrar a curva altimtrica de 120 metros no Ponto
2, nas coordenadas E: 777.918,72 m e N: 7.514.564,60 m com azimute 181 14' 01,84''.
Deste ponto passa a beirar a curva altimtrica de 120 metros por 387,45 m at encontrar a
rea B da Zona de Visitao, no Ponto 3, nas coordenadas E: 777.911,62 m e N:
7.514.234,95 m com azimute 293 57' 59,59''. Passa a contornar a rea B da Zona de
Visitao em sei limite noroeste, por 114,52 m at o Ponto 4, nas coordenadas E:
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Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
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Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
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Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
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Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
coordenadas E: 780.064,82 m e N: 7.515.053,82 m com azimute 258 54' 03,15; segue por
142,85 m at encontrar um divisor de gua, perto da nascente de um rio tributrio da
margem direita do Ribeiro dos Quarenta de Baixo, no Ponto 96, nas coordenadas E:
779.924,64 m e N: 7.515.026,32 m com azimute 250 46' 56,83; segue por 403,55 m at o
Ponto 97, nas coordenadas E: 779.543,58 m e N: 7.514.893,49 m com azimute 255 55'
50,06; segue por 146,57 m at o Ponto 98, nas coordenadas E: 779.401,41 m e N:
7.514.857,86 m com azimute 246 15' 52,71; segue por 50,46 m at o Ponto 99, nas
coordenadas E: 779.355,22 m e N: 7.514.837,55 m com azimute 233 55' 54,12; segue por
36,03 m at o Ponto 100, nas coordenadas E: 779.326,10 m e N: 7.514.816,34 m com
azimute 242 55' 25,34; segue por 80,69 m at o Ponto 101, nas coordenadas E:
779.254,25 m e N: 7.514.779,61 m com azimute 233 47' 57,51; segue por 37,67 m at o
Ponto 102, nas coordenadas E: 779.223,85 m e N: 7.514.757,36 m com azimute 249 44'
18,29; segue por 72,42 m at o Ponto 103, nas coordenadas E: 779.155,91 m e N:
7.514.732,28 m com azimute 245 46' 23,51; segue por 55,46 m at o Ponto 104, nas
coordenadas E: 779.105,33 m e N: 7.514.709,52 m com azimute 257 30' 34,54; segue por
32,37 m at o Ponto 105, nas coordenadas E: 779.073,73 m e N: 7.514.702,52 m com
azimute 235 47' 15,11; segue por 64,49 m at o Ponto 106, nas coordenadas E:
779.020,40 m e N: 7.514.666,26 m com azimute 252 03' 50,35;
segue por 21,79 m at o Ponto 107, nas coordenadas E: 778.999,67 m e N: 7.514.659,55
m com azimute 264 14' 11,02; segue por 53,77 m at o Ponto 108, nas coordenadas E:
778.946,17 m e N: 7.514.654,15 m com azimute 249 00' 39,34;
segue por 26,33 m at o Ponto 109, nas coordenadas E: 778.921,59 m e N: 7.514.644,72
m com azimute 227 49' 48,84; segue por 14,46 m at o Ponto 110, nas coordenadas E:
778.910,87 m e N: 7.514.635,01 m com azimute 242 37' 13,34; segue por 75,50 m at o
Ponto 111, nas coordenadas E: 778.843,83 m e N: 7.514.600,29 m com azimute 231 50'
15,73; segue por 158,64 m at o Ponto 112, nas coordenadas E: 778.719,10 m e N:
7.514.502,27 m com azimute 240 28' 09,71;
segue por 95,86 m at o Ponto 113, nas coordenadas E: 778.635,69 m e N: 7.514.455,02
m com azimute 247 45' 24,98; segue por 92,99 m at o Ponto 114, nas coordenadas E:
778.549,62 m e N: 7.514.419,82 m com azimute 241 08' 49,25; segue por 88,05 m at o
Ponto 115, nas coordenadas E: 778.472,50 m e N: 7.514.377,33 m com azimute 207 44'
46,06; segue por 23,65 m at o Ponto 116, nas coordenadas E: 778.461,49 m e N:
7.514.356,40 m com azimute 240 08' 45,50; segue por 11,07 m at o Ponto 117, nas
coordenadas E: 778.451,89 m e N: 7.514.350,89 m com azimute 266 08' 34,55; segue por
23,93 m at o Ponto 118, nas coordenadas E: 778.428,01 m e N: 7.514.349,28 m com
azimute 253 16' 27,46; segue por 33,18 m at o Ponto 119, nas coordenadas E:
778.396,23 m e N: 7.514.339,73 m com azimute 236 46' 48,56; segue por 45,96 m at o
Ponto 120, nas coordenadas E: 778.357,78 m e N: 7.514.314,55 m com azimute 242 59'
54,27; segue por 45,20 m at o Ponto 121, nas coordenadas E: 778.317,51 m e N:
7.514.294,03 m com azimute 247 41' 05,88; segue por 78,51 m at o Ponto 122, nas
coordenadas E: 778.244,88 m e N: 7.514.264,22 m com azimute 223 25' 55,38; segue por
27,65 m at o Ponto 123, nas coordenadas E: 778.225,87 m e N: 7.514.244,14 m com
azimute 203 35' 32,14; segue por 14,14 m at o Ponto 124, nas coordenadas E:
778.220,21 m e N: 7.514.231,18 m com azimute 236 45' 14,68; segue por 9,30 m at o
Ponto 125, nas coordenadas E: 778.212,43 m e N: 7.514.226,08 m com azimute 256 51'
45,49; segue por 22,26 m at o Ponto 126, nas coordenadas E: 778.190,75 m e N:
7.514.221,02 m com azimute 268 43' 56,24; segue por 40,68 m at o Ponto 127, nas
coordenadas E: 778.150,08 m e N: 7.514.220,12 m com azimute 256 49' 06,49; segue por
70,08 m at o Ponto 128, nas coordenadas E: 778.081,85 m e N: 7.514.204,14 m com
azimute 270 59' 50,87; segue por 58,02 m at o Ponto 129, nas coordenadas E:
778.023,84 m e N: 7.514.205,15 m com azimute 291 40' 37,06; segue por 32,49 m at o
Ponto 130, nas coordenadas E: 777.993,65 m e N: 7.514.217,15 m com azimute 309 21'
57,96; segue por 24,71 m at o Ponto 131, nas coordenadas E: 777.974,55 m e N:
7.514.232,82 m com azimute 276 21' 11,02; segue por 24,58 m at o Ponto 132, nas
coordenadas E: 777.950,12 m e N: 7.514.235,54 m com azimute 268 29' 49,21; segue por
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Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Neste Plano de Manejo foram definidos nove Programas de Manejo que se apresentam de
forma resumida no QUADRO 3.3 e seus objetivos gerais Para cada Programa esto
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Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Programa
Objetivo geral
Administrao
Propiciar a gesto adequada, garantindo a funcionalidade da RPPN e o atendimento dos seus objetivos
de criao e especficos, no que se refere ao provimento de recursos humanos, infraestrutura,
equipamentos, organizao e controle de processos administrativos e financeiro, dando suporte aos
demais programas.
Proteo e
Fiscalizao
Manter a RPPN protegida de invases humanas e animais, e exercer o controle das atividades que
possam ameaar o patrimnio natural alm de assegurar a integridade dos funcionrios, estagirios,
voluntrios, pesquisadores e visitantes.
Pesquisa
Aumentar o conhecimento cientfico sobre a rea da RPPN e sua biodiversidade, de forma a subsidiar
os demais programas de proteo, manejo e gesto.
Comunicao e
Divulgao
Recuperao
Ambiental
Identificar, mapear e definir o grau de degradao na rea da Fazenda, em especial na margem do Rio
Aldeia Velha de forma a desenvolver projetos especficos de recuperao de reas degradadas e
consolidar o Programa que j est em andamento.
Educao,
Interpretao
Ambiental;
Ampliar as atividades atuais, com o objetivo geral de integrar a RPPN com a comunidade da regio, de
forma a sensibiliz-la sobre a importncia da RPPN na conservao dos recursos naturais, do Bioma
da Mata Atlntica, em especial na regio Serrana e de Baixada e ainda o seu papel na conservao do
Mico-Leo-Dourado, das espcies ameaadas de extino e endmicas, e da importncia do Rio
Aldeia Velha. Alm de demonstrar o uso e o manejo dos recursos naturais com prticas
conservacionistas, mostrando como contribuir para o desenvolvimento social e econmico em bases
conservacionistas.
Turismo, Visitao
e Recreao
Proporcionar aos visitantes oportunidades para a recreao em contato com a natureza, o turismo
ecolgico e agroecolgico, a educao e interpretao ambiental, a realizao de aulas no campo, o
contato e treinamento nos princpios da alimentao viva, entre outras formas de utilizao indireta dos
recursos naturais e culturais.
Monitoramento
Integrar todas as atividades desenvolvidas na RPPN, atravs dos resultados obtidos ao longo do
tempo, de forma a identificar os melhores indicadores para avalio da Qualidade do ambiente alm de
subsidiar a avaliao da implementao do Plano de Manejo.
Sustentabilidade
econmica
Desenvolver atividades que possibilitem a captao e gerao de recursos financeiros para apoiar e
executar as atividades previstas no Plano de Manejo.
Objetivo Geral
Propiciar a gesto adequada, garantindo a funcionalidade da RPPN e o atendimento dos
seus objetivos de criao e especficos, no que se refere ao provimento de recursos
humanos, infraestrutura, equipamentos, organizao e controle de processos
administrativos e financeiro, dando suporte aos demais programas.
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Plano de Manejo da
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Objetivos Especficos:
-
Indicadores de Desempenho
-
Km de cerca construdos;
Sistema de Sinalizao
2.
3.
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Plano de Manejo da
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Infraestrutura e Manuteno
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Equipamentos
11.
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Plano de Manejo da
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12.
Fazer gestes junto a TELEMAR na TIM para que o sistema telefnico seja mais
eficiente.
13.
Regimento interno
14.
15.
16.
17.
Cooperao Interinstitucional
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
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Plano de Manejo da
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25.
26.
27.
Gesto financeira
28.
29.
Criar uma OSCIP e/ou ONG para a gesto compartilhada da RPPN e facilitar a
elaborao de projetos e a captao / aplicao de recursos.
30.
31.
32.
Gesto ambiental
33.
Estgio e Voluntariado
34.
35.
36.
37.
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Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Objetivo geral
Manter a RPPN protegida de invases humanas e animais, e exercer o controle das
atividades que possam ameaar o patrimnio natural alm de assegurar a integridade
dos funcionrios, estagirios, voluntrios, pesquisadores e visitantes.
Objetivos especficos
-
Dotar a RPPN dos meios e estratgias necessrios para que a mesma esteja
protegida contra os incndios florestais e implementar medidas para impedir ou
controlar sua ocorrncia;
Indicadores de desempenho
-
Manter a parceria formal com a Guarda municipal das Prefeituras da regio para que
participem da vigilncia na RPPN.
40.
Manter a parceria formal com a Unidade de Polcia Ambiental, IBAMA e Chefias das
Unidades de Conservao da regio em especial RB Poo das Antas, RB Unio e
APA da Bacia do Rio So Joo, Mosaico do Mico-Leo-Dourado, para que nas aes
de fiscalizao incluam a rea da RPPN, com o objetivo da Proteo e Fiscalizao da
RPPN.
41.
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42.
43.
44.
45.
46.
47.
Adquirir e manter na RPPN kit de primeiros socorros, que deve conter, no mnimo, os
seguintes produtos: gua oxigenada, gua sanitria, lcool, algodo, aspirina,
paracetamol, antialrgico, bicarbonato, bolsa de gua quente, bolsa de gelo,
esparadrapo, gaze esterilizada, mercrio cromo, pinas, seringas descartveis.
48.
50.
Estabelecer parceria com os vizinhos limtrofes da RPPN para estarem alerta quanto
ao risco de incndios e participarem juntos de medidas de preveno de incndios.
51.
53.
54.
55.
Objetivo geral
Melhorar a comunicao entre a RPPN, Regio e as instituies nacionais e
internacionais, que de alguma forma tenham relao ou potencial de envolvimento com a
UC, e com o pblico em geral.
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Objetivos especficos
-
Indicadores de desempenho
-
Elaborar uma pgina para a rede mundial de computadores para divulgao das
informaes da RPPN.
Norma(s) especfica(s):
Devero ser divulgadas as atividades rotineiras e seus respectivos resultados
(como nmero de visitantes, atividades desenvolvidas e demais aes de gesto e
manejo, eventos prximos, datas de cursos e palestras, etc.), resumo do Plano de
Manejo, bem como das formas de comunicao direta com a UC (e-mails, sites,
telefones, endereos) criando um canal aberto entre as comunidades e a UC.
57.
58.
59.
60.
61.
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62.
63.
Objetivo geral
Aumentar o conhecimento cientfico sobre a rea da RPPN e sua biodiversidade, de
forma a subsidiar os demais programas de proteo, manejo e gesto.
Objetivos especficos
-
Gerar conhecimento para o manejo das reas de trilhas, cachoeiras e outras reas
de visitao da RPPN e da Fazenda, neste ltimo caso denominada Zona de
Visitao no Zoneamento;
Gerar conhecimento sobre uso de recursos naturais da floresta que possam vir a ser
utilizados em produtos ecolgicos de base sustentvel, em remdios naturais,
terapias alternativas e alimentao viva.
Indicadores de desempenho
-
Nmero de publicaes/ano;
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66.
67.
Solicitar e manter na Sede da RPPN cpias, que podem ser em meio digital, de todas
as pesquisas realizadas, inclusive cpias de fotografias, filmagens e outros materiais
utilizados em suas pesquisas, para o acervo da RPPN.
Norma(s) especfica(s):
A RPPN dever receber todas as listagens de produo cientfica (trabalhos
publicados, trabalhos no prelo, captulos de livros, livros publicados, dissertaes
de mestrado e teses de doutorado) geradas pelas pesquisas orientadas e/ou
produzidas em quaisquer instituies que atuem na RPPN.
68.
69.
Todas as pesquisas devem ser Georreferenciadas, e seus dados devem fazer parte do
Banco de Dados da RPPN.
70.
71.
72.
73.
74.
75.
76.
77.
78.
79.
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80.
81.
82.
83.
84.
85.
86.
87.
88.
Fazer gesto nas instituies de pesquisa que j atuam na RPPN para que faam a
divulgao dos resultados parciais e finais das pesquisas desenvolvidas no mesmo,
para o pblico local, nacional e internacional, por meio de palestras, seminrios e
cartilhas, material didtico, entre outros, e tambm com linguagem simples adequada
ao pblico leigo.
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Plano de Manejo da
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Norma(s) especfica(s):
Os trabalhos publicados sobre as pesquisas realizadas na RPPN devero incluir,
obrigatoriamente, crditos para a UC, de acordo com as normas do ICMBio.
89.
Objetivo geral
Identificar, mapear e definir o grau de degradao na rea da Fazenda, em especial na
margem do Rio Aldeia Velha de forma a desenvolver projetos especficos de
recuperao de reas degradadas e consolidar o Programa que j est em andamento.
Objetivos especficos
-
Indicadores de desempenho
-
91.
92.
Fazer gestes junto ao IBAMA, para compensar a rea na margem do Rio Aldeia
Velha onde foi construdo o Centro de Educao Ambiental com a rea onde est
sendo desenvolvido o Projeto de recuperao de rea degradada e /ou outra rea que
possa vir a ser recuperada (mesmo externa a rea da Fazenda considerada neste
plano e que tambm pertena ao proprietrio), e ou ainda contribuir com mudas para
projetos de recuperao de reas degradadas que venham a ser definidas pelo
IBAMA.
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93.
94.
95.
96.
Selecionar espcies vegetais nativas para serem plantadas nestas reas, devendo
seu desenvolvimento ser acompanhado conforme as normas de pesquisa e
monitoramento deste Plano e seguindo tcnicas cientificamente recomendadas.
97.
Objetivo geral
Ampliar as atividades atuais, com o objetivo geral de integrar a RPPN com a
comunidade da regio, de forma a sensibiliz-la sobre a importncia da RPPN na
conservao dos recursos naturais, do Bioma da Mata Atlntica, em especial na regio
Serrana e de Baixada e ainda o seu papel na conservao do Mico-leo-dourado, das
espcies ameaadas de extino e endmicas, e da importncia do Rio Aldeia Velha.
Alm de demonstrar o uso e o manejo dos recursos naturais com prticas
conservacionistas, mostrando como contribuir para o desenvolvimento social e
econmico em bases conservacionistas.
Objetivos especficos
-
Indicadores de desempenho
-
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100. O Programa dever orientar-se para o cumprimento dos objetivos da RPPN para
contribuir na manuteno dos seus pontos fortes e oportunidades existentes e para a
reverso dos pontos fracos e ameaas;
101. As atividades desenvolvidas neste Programa devem apoiar e complementar os demais
Programas previstos neste Plano de Manejo, principalmente os Programas de
visitao e de Sustentabilidade;
102. As atividades de Educao e Interpretao Ambiental devem ser desenvolvidas
mediante o uso de todos os meios de comunicao disponveis, de forma a despertar
o interesse do pblico-alvo pelas atividades de Manejo e Proteo da RPPN;
-
Dever ser dada nfase ao uso mltiplo dos recursos naturais e as tcnicas de
SAFs;
Dever ser divulgado o uso de alimentao viva, inclusive com produtos oriundos
das prticas agroecolgicas.
103. O Programa deve ter material educativo para as atividades especificas de Educao e
Interpretao Ambiental integrado com o Programa de Comunicao e Divulgao.
104. Distribuir material informativo/educativo para os educadores e alunos que participarem
das atividades do Programa, para os visitantes e ainda para o pblico em geral, em
eventos como palestras e campanhas.
105. Adquirir bibliografia e materiais
desenvolvimento das atividades.
pedaggicos
em
geral
para
auxiliar
no
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Objetivo geral
Proporcionar aos visitantes oportunidades para a recreao em contato com a natureza,
ecoturismo, a educao e interpretao ambiental, a realizao de aulas no campo, o
contato e treinamento nos princpios das prticas permaculturais, agroecolgicas e da
alimentao viva, entre outras formas de utilizao indireta dos recursos naturais e
culturais.
Objetivos especficos
-
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Indicadores de desempenho
-
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Plano de Manejo da
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Objetivo geral
Integrar todas as atividades desenvolvidas na RPPN, atravs dos resultados obtidos ao
longo do tempo, de forma a identificar os melhores indicadores para avalio da
Qualidade do ambiente alm de subsidiar a avaliao da implementao do Plano de
Manejo.
Objetivos especficos
-
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Indicadores de desempenho
-
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De proviso: aquele que prev a capacidade de prover bens como gua, frutas, razes,
castanhas, fitofrmacos, mel, madeira, as fibras e a matria prima para a gerao de
energia (lenha, carvo e leos).
De suporte: so os que contribuem com outros servios como para a formao de solos,
ciclagem de nutrientes, polinizao e disperso de sementes.
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Objetivo geral
Desenvolver atividades que possibilitem a captao e gerao de recursos financeiros
para apoiar e executar as atividades previstas no Plano de Manejo.
Objetivos especficos
-
Indicadores de desempenho
-
Valores arrecadados/ms.
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para
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Plano de Manejo da
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Referncias Bibliogrficas
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L. Structure of the Shrub-Arboreal Component of an Atlantic Forest Fragment on a Hillock
in the Central Lowland of Rio de Janeiro, Brazil. Intercincia, apr 2009, Volume 34, n 4.
IUCN - International Union for Conservation of Nature and Natural Resources. The IUCN
Red List of Threatened SpeciesTM. Disponvel em <http://www.iucnredlist.org/>. Acesso
agosto de 2012.
Ministrio do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos e da Amaznia Legal - MMA. Sistema
Nacional de Unidades de Conservao da Natureza - SNUC: Lei n 9.985, de 18 de
julho de 2000; decreto n 4.340, de 22 de agosto de 2002. 2 ed. Aum.
Braslia: MMA/SBF, 2002. 52 p.
Ministrio do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos e da Amaznia Legal - MMA. Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais - IBAMA. Roteiro Metodolgico
Para Elaborao de Plano de Manejo para Reservas Particulares do Patrimnio
Natural: 2004. 955p.
Ministrio do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos e da Amaznia Legal - MMA /
Secretaria de Biodiversidade e Florestas - MMA/SBF. reas Prioritrias para
Conservao, Uso Sustentvel e Repartio dos Benefcios da Biodiversidade
Brasileira. Braslia: MMA/SBF, 2007.
MITRAUD, S. [Org.] (2003) Manual de Ecoturismo de Base Comunitria: ferramentas
para um planejamento responsvel. Braslia: WWF. 473p.
NEVES, G. M. S.; PEIXOTO, A. L. Florstica e Estrutura da Comunidade Arbustivo-Arbrea
de Dois Remanescentes em Regenerao de Floresta Atlntica Secundria na Reserva
Biolgica de Poo das Antas, Silva Jardim, Rio de Janeiro. Pesquisas, Botnica n 59:
71-112. So Leopoldo: In stituto Anchietano de Pesquisas, 2008.
REGO, V.B.S. 2007. Parasos perdidos ou preservados: a conquista da cidadania em
ambientes de proteo ambiental. II SAPIS. Rio de Janeiro, Programa Eicos / UFRJ.
Novembro / 2014
Pgina 125
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
ANEXO 1
Novembro / 2014
Pgina 126
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
QUADRO A1 -
ESPCIE
Astronium graveolens
ANACARDIACEAE
Schinus terebenthifolius
Tapirira guianensis
Annona cacans
Cymbopetalum brasiliense
Duguetia pohliana
Duguetia riedeliana
Guatteria sp.
Guatteria australis
ANNONACEAE
Guatteria candolleana
Guatteria xylopioides
Guatteria latifolia
Guatteria nigrescens
Oxandra reticulata
Rollinia dolabripetala
Rollinia laurifolia
Xylopia sericea
Aspidosperma parvifolium
Geissospermum laeve
Himatanthus lancifolius
Himatanthus bracteatus
APOCYNACEAE
Malouetia arborea
Rauvolfia grandiflora
Tabernaemontana catharinensis
Tabernaemontana laeta
Tabernaemontana hystrix
AQUIFOLIACEAE
Ilex paraguariensis
ARACEAE
Epipremnum pinnatum
ARALIACEAE
Gilibertia sp.
Astrocaryum aculeatissimum
ARECACEAE
Attalea humilis
Euterpe edulis
Polyandrococos caudescens
Asteraceae sp.
Gochnatia polymorpha
ASTERACEAE
Piptocarpha macropoda
Vernonanthura discolor
Vernonanthura difusa
Adenocalymma subsessilifolium
Amphilophium crucigerum
BIGNONIACEAE
Cybistax antisyphilitica
Jacaranda bracteata
Jacaranda macrantha
Jacaranda puberula
Novembro / 2014
Pgina 127
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
FAMLIA
ESPCIE
Memora peregrina
Sparattosperma leucanthum
Tabebuia sp. 3
Tabebuia chrysotricha
Tabebuia heptaphylla
Tabebuia serratifolia
BOMBACACEAE
BORAGINACEAE
BROMELIACEAE
BURSERACEAE
CAESALPINACEAE
CANNABACEAE
CARICACEAE
CECROPIACEAE
CELASTRACEAE
Chorsia speciosa
Pseudobombax grandiflorum
Cordia sellowiana
Cordia trichoclada
Aechmea weilbachii
Protium heptaphyllum
Protium brasiliense
Peltrogyne angustiflora
Schizolobium parahyba
Trema micrantha
Jacaratia heptaphylla
Jacaratia spinosa
Cecropia glaziovii
Cecropia hololeuca
Maytenus longifolia
Maytenus samydaeformis
Chrysobalanaceae sp. 1
Chrysobalanaceae sp. 2
Couepia venosa
CHRYSOBALANACEAE
Hirtella angustifolia
Hirtella hebeclada
Licania octandra
Parinari excelsa
CLETHRACEAE
Clethra scabra
Calophyllum brasiliense
Garcinia gardneriana
Garcinia brasiliensis
Kielmeyera excelsa
CLUSIACEAE
Symphonia globulifera
Tovomitopsis paniculata
Tovomita paniculata
Vismia aff. martiana
Vismia guianensis
CONNARACEAE
Bernardinia fluminensis
CUNONIACEAE
Lamanomia ternata
CYANTHEACEAE
Cyathea corcovadensis
Sloanea garckeana
ELAEOCARPACEAE
Sloanea guianensis
Sloanea monosperma
ERYTHROXYLACEAE
Erythroxylum pulchrum
Erythroxylum citrifolium
Novembro / 2014
Pgina 128
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
FAMLIA
ESPCIE
Erythroxylum cuspidifolium
Erythroxylum coelophlebium
Alchornea sidifolia
Alchornea glandulosa
Alchornea triplinervia
Actinostemon verticillatus
Aparisthmium cordatum
Croton floribundus
Glycydendron esprito-santense
Hieronyma alchorneoides
Hieronyma oblonga
EUPHORBIACEAE
Mabea fistulifera
Pera glabrata
Pera leandrii
Pera heteranthera
Pogonophora schomburgkiana
Sapium glandulatum
Sebastiania commersoniana
Senefeldera verticillata
Tetraplandra leandrii
Tetraplandra riedelii
Tetrorchidium rubrivenium
Acacia sp.
Acacia polyphilla
Acacia plumosa
Apuleia leiocarpa
Albizia polycephalla
Andira anthelmia
Andira fraxinifolia
Andenanthera macrocarpa
Bauhinia fortificata
Bauhinia fusconervis
Bauhinia sp.
Cassia ferruginea
FABACEAE
Centrolobium robustum
Copaifera langsdorffii
Copaifera lucens
Chamaecrista ensiformis
Caesalpinia echinata
Dalbergia nigra
Exostyles venusta
Enterolobium contortisiliquum
Erythrina speciosa
Goniorrhachis marginata
Hymenaea courbaril
Inga edulis
Inga tenuis
Novembro / 2014
Pgina 129
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
FAMLIA
ESPCIE
Inga thibaudiana
Inga marginata
Inga striata
Inga bullata
Inga leptantha
Inga platyptera
Inga sellowiana
Lonchocarpus cultratus
Moldenhawera floribunda
Melanoxylon brauna
Mimosa bimucronata
Myrocarpus frondosus
Ormosia cf. minor
Ormosia fastigiata
Peltogyne angustiflora
Plathymenia foliolosa
Pseudopiptadenia contorta
Plathymiscium floribundum
Platycyanus regnelli
Platypodium elegans
Pithecellobium pedicellare
Pterocarpus rohrii
Piptadenia gonoacantha
Piptadenia sp.
Piptadenia paniculata
Peltophorum dubium
Swartzia simplex
Swartzia oblata
Swartzia apetala
Swartzia flaemingii
Stryphnodendron polyphyllum
Sclerolobium denudatum
Sclerolobium rugosum
Sclerolobium beaureipairei
Senna multijuga
Senna australis
Tachigali paratyensis
Tachigalli pilgeriana
Machaerium nyctitans
FABOIDEAE
Machaerium brasiliensis
Machaerium fulvovenosum
Machaerium pedicellatum
Banara serrata
Banara brasiliensis
FLACOURTIACEAE
Carpotroche brasiliensis
Casearia arborea
Casearia sylvestris
Novembro / 2014
Pgina 130
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
FAMLIA
ESPCIE
Casearia commersoniana
Casearia aff. pauciflora
HELICONEACEAE
Heliconea sp.
HUMIRIACEAE
Ventanea spp
ICACINACEAE
Leretia cordata
LACISTEMACEAE
Lacistema pubescens
Aniba firmula
Aiouea saligna
Aydendron floribundum
Beilschmiedias stricta
Cryptocarya aschersoniana
Cryptocarya moschata
Cryptocarya saligna
Cinnamomum triplinerve
Endlicheria paniculata
Lauraceae sp.1
Lauraceae sp.2
Lauraceae sp.3
Licaria armeniaca
Licaria sp.
Nectandra megapotamica
Nectandra membranaceae
Nectandra oppositifolia
Nectandra puberula
Nectandra rigida
Nectandra sp.
LAURACEAE
Nectandra grandiflora
Ocotea aciphylla
Ocotea aniboides
Ocotea diospyrifolia
Ocotea elegans
Ocotea laxa
Ocotea odorifera
Ocotea divaricata
Ocotea schottii
Ocotea glaziovii
Ocotea daphnifolia
Ocotea sp.
Ocotea sp.1
Ocotea sp.2
Ocotea brachybotrya
Ocotea puberula
Ocotea velutina
Ocotea martiana
Ocotea pretiosa
Ocotea polyantha
Persea americana*
Novembro / 2014
Pgina 131
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
FAMLIA
ESPCIE
Persea sp.
Phyllostemonodaphne geminiflora
Urbanodendron cf. bahiense
Urbanodendron verrucosum
Cariniana legalis
Cariniana sp. 1
Cariniana estrellensis
LECYTHIDACEAE
Couratari pyramidata
Lecythis sp. 1
Lecythis lanceolata
Lecythis lurida
Lecythis pisonis
LOGANIACEAE
LYTHRACEAE
MALPIGHIACEAE
Strychnos sp.
Lafoensia densiflora
Lafoensia glyptocarpa
Malpighiaceae sp. 1
Malpighiaceae sp. 2
Ceiba speciosa
Ceiba crispiflora
Hydrogaster trinervis
MALVACEAE
Luehea conwentzii
Luehea divaricata
Luehea grandiflora
Quararibea turbinata
Henriettea saldanhaei
Miconia cinnamomifolia
Miconia holosericea
Miconia hypoleuca
Miconia lepidota
Miconia prasina
MELASTOMATACEAE
Miconia sp.
Miconia sp. 1
Miconia sp. 2
Miconia sp. 3
Tibouchina granulosa
Tibouchina arborea
Tibouchina mutabilis
Cabralea canjerana
Cedrela fissilis
Cedrela odorata
Guarea guidonea
MELIACEAE
Guarea macrophylla
Guarea kunthiana
Meliaceae sp. 1
Trichilia elegans
Trichilia martiana
Trichilia lepidota
Novembro / 2014
Pgina 132
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
FAMLIA
ESPCIE
Trichilia casaretti
Trichilia silvatica
Trichilia ramalhoi
Mollinedia puberula
Mollinedia schottiana
Mollinedia sp
MONIMIACEAE
Mollinedia oligantha
Brosimum guianense
Ficus insipida
Ficus obtusiuscula
Helicostylis tomentosa
MORACEAE
Moraceae sp 1
Maclura tinctoria
Naucleopsis oblongifolia
Pseudolmedia hirtula
Sorocea guilleminiana
Sorocea hilarii
MYRISTICACEAE
Virola oleiifera
Myrsine coriacea
Myrsine umbellata
MYRSINACEAE
Myrsine schwackeana
Myrsine venosa
Rapanea ferruginea
Campomanesia guaviroba
Calyptranthes lucida
Calyptranthes brasiliensis
Calyptranthes cf. lanceolata
Calyptranthes sp.
Eugenia cachoeirensis
Eugenia dichroma
Eugenia expansa
Eugenia magnifica
MYRTACEAE
Eugenia friburgensis
Eugenia macahensis
Eugenia puncifolia
Eugenia tinguyensis
Eugenia brasiliensis
Eugenia stigmatosa
Eugenia umbrosa
Eugenia oblata
Eugenia speciosa
Eugenia uniflora
Eugenia sp. 1
Novembro / 2014
Pgina 133
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
FAMLIA
ESPCIE
Eugenia sp. 2
Eugenia sp. 3
Gomidesia spectabilis
Gomidesia sp.
Myrcia fallax
Myrcia hexasticha
Myrcia recurvata
Myrcia rostrata
Myrcia anceps
Myrcia splendens
Myrcia racemosa
Myrcia sp.
Myrcia sp. 1
Marlierea edulis
Marlierea obscura
Plinia edulis
Psidium guiineense
Psidium cattleianum
Psidium Eugeniaefolia
Syzygium jambos*
Andradea floribunda
NYCTAGINACEAE
Guapira nitida
Guapira opposita
OCHNACEAE
Ouratea olivaeformis
OLACACEAE
Heisteria perianthomega
Tetrastylidium grandifolium
PHYTOLACCACEAE
Phytolacca dioica
Seguieria langsdorffii
Piper amalago
Piper arboreum
Piper hispidum
PIPERACEAE
Piper sp
Piper sp 2
Piper sp 3
Piper sp 4
PROTEACEAE
QUIINACEAE
Roupala sculpta
Roupala montana
Quiina glaziovii
Bathysa mendoncaei
Bathysa meridionalis
Bathysa cuspidata
Bathysa nicholsonii
RUBIACEAE
Coussarea nodosa
Coussarea sp.
Faramea sp.
Faramea multiflora
Genipa americana
Novembro / 2014
Pgina 134
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
FAMLIA
ESPCIE
Palicourea marcgravii
Psychotria nuda
Psychotria sessilis
Psychotria velloziana
Psychotria carthagenensis
Psychotria sp.1
Psychotria sp.2
Randia armata
Rudgea recurva
Rudgea sp. 1
Rudgea sp. 2
Simira sp. 1
Dictyoloma vandellianum
Faramea latifolia
Fagara rhoifolia
RUTACEAE
Pilocarpus pennatifolios
Rutaceae sp. 1
Rustia formosa
Zanthoxylum rhoifolium
Allophyllus sp.
Allophyllus edulis
Cupania oblongifolia
Cupania racemosa
Cupania furfuracea
Cupania schizoneura
SAPINDACEAE
Cupania emarginata
Cupania vernalis
Matayba juglandifolia
Matayba guianensis
Sapindaceae sp. 2
Serjania fuscifolia
Talisia sp. 1
Toulicia laevigata
Chrysophyllum flexuosum
Chrysophyllum splendens
Chrysophyllum lucentifolium
Ecclinusa ramiflora
SAPOTACEAE
Micropholis crassipedicellata
Pouteria bangii
Pouteria caimito
Pouteria torta
Pouteria sp. 1
Pouteria sp. 2
Picramnia sp.
SIMAROUBACEAE
Picramnia sp.1
Picramnia aff. gardneri
Picramnia glazioviana
Novembro / 2014
Pgina 135
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
FAMLIA
ESPCIE
Simarouba amara
Simaba sp
Siparuna guianensis
Siparuna brasiliensis
SIPARUNECEAE
Siparuna sp. 1
Siparuna reginae
Aureliana fasciculata
Cestrum amictum
Metternichia princeps
SOLANACEAE
Solanum swartzianum
Solanum inaequale
Solanum cinnamomeum
SYMPLOCACEAE
Symplocos variabilis
THYMELIACEAE
Daphnopsis gemmiflora
URTICACEAE
Pourouma guianensis
Aegiphila sellowiana
Citharexylum myrianthum
VERBENACEAE
Vitex sp. 1
Vitex polygama
VIOLACEAE
Rinorea guianensis
Vochysia laurifolia
VOCHYSIACEAE
Qualea dichotoma
QUADRO A2 -
ESPCIE
Cybistax antisyphilitica
Jacaranda bracteata
BIGNONIACEAE
Sparattosperma leucanthum
Tabebuia chrysotricha
Tabebuia heptaphylla
Alchornea glandulosa
Alchornea triplinervia
EUPHORBIACEAE
Aparisthmium cordatum
Mabea fistulifera
Pera glabrata
Pera leandrii
Apuleia leiocarpa
Albizia polycephalla
Andira fraxinifolia
Dalbergia nigra
FABACEAE
Machaerium brasiliensis
Plathymenia foliolosa
Pseudopiptadenia contorta
Platycyanus regnelli
Pithecellobium pedicellare
Novembro / 2014
Pgina 136
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
FAMLIA
ESPCIE
Swartzia simplex
Swartzia apetala
Nectandra oppositifolia
Nectandra puberula
LAURACEAE
Nectandra rigida
Ocotea aniboides
MELASTOMATACEAE
Miconia cinnamomifolia
Tibouchina mutabilis
Cabralea canjerana
MELIACEAE
Guarea guidonea
MORACEAE
Brosimum guianense
Myrcia fallax
MYRTACEAE
Myrcia anceps
Syzygium jambos*
Bathysa mendoncaei
RUBIACEAE
Psychotria velloziana
SAPOTACEAE
Chrysophyllum flexuosum
QUADRO A3 -
USO ECONMICO
Astrocaryum aculeatissimum
Himatanthus bracteatus
Malouetia arborea
Rauvolfia grandiflora
Tabernaemontana catharinensis
Combustvel
Indstria Farmacutica: bioproduo de alcalides indlicos
Medicina/Ornamentao/Reflorestamento/Construo/Combu
stvel
Tabernaemontana laeta
Medicina/Ltex
Tabernaemontana hystrix
Astronium graveolens
Schinus terebinthifolius
Tapirira guianensis
Annona cacans
Medicina
Construo/Combustvel/Arborizao
Urbana/Medicina/Paisagismo
Arborizao/Reflorestamento/Alimentao/Recurso para
fauna/Medicina: antibitico, antifngico, cicatrizante,
balsmico, depurativo e hipotensivo
Recurso para fauna/Medicina/Recuperao de
reas/Construo
Construo/Alimentao/Reflorestamento
Guatteria sp.
Guatteria candolleana
Xylopia sericea
Gochnatia polymorpha
Vernonanthura discolor
Reflorestamento/Arborizao/Construo/Combusto
Ilex paraguariensis
Cybistax antisyphilitica
Paisagismo/Medicina/Combustvel
Novembro / 2014
Pgina 137
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
ESPCIES
USO ECONMICO
Jacaranda bracteata
Construo
Jacaranda macrantha
Paisagismo/Melfera/Medicina
Jacaranda puberula
Sparattosperma leucanthum
Tabebuia sp. 3
Construo/Reflorestamento/Ornamentao
Reflorestamento/Melfera/Combustvel
Construo/Ornamentao/Medicina: expectorante
Tabebuia chrysotricha
Tabebuia heptaphylla
Tabebuia serratifolia
Construo/Arborizao/Paisagismo.
Celulose/Recuperao de reas
degradadas/Paisagismo/Melfera
Pseudobombax grandiflorum
Cordia sellowiana
Cordia trichoclada
Protium heptaphyllum
Medicina
Resina/Medicina: expectorante, antiinflamatrio, cicatrizante,
antimicrobiano e altiulceroso.
Protium brasiliense
Protium spruceanum
Cecropia glaziovii
Cecropia hololeuca
Cecropia pachystachya
Resina
Medicina: antiinflamatrio e analgsico
Medicina: bronquite, coqueluche, clicas hepticas, Mal de
Parkinson e diarria/Alimentao/Recurso para fauna
Paisagismo/Arborizao/Construo/Celulose/Medicina:
cardiotnica, diurtica, tnica, anti-hemorrgica, adstringente,
emenagoga, antidisenterica, anti-asmtica, anti-tussigena,
anti-gonorreica, anti-leucorreia.
Ornamentao/Alimentao/Reflorestamento
Licania octandra
Construo
Parinari excelsa
Clethra scabra
Calophyllum brasiliense
Garcinia gardneriana
Medicina: purgativo/Ornamentao/Alimentao/Recuperao
de reas degradadas/Melfera/Construo
Paisagismo/Melfera/Bio-combustvel/Medicina: lceras,
reumatismo, cicatrizante, efeitos sobre o vrus HIV.
Medicina: para processos inflamatrios, infeces, dores e
inchaos.
Garcinia brasiliensis
Symphonia globulifera
Tovomita paniculata
Vismia guianensis
Alimentao/Melfera
Medicina: reumatismo, dermatose, impingen e ferimento com
inseto.
Jacaratia heptaphylla
Alimentao
Jacaratia spinosa
Alimentao/Medicina
Lamanonia ternata
Schizolobium parahyba
Trema micrantha
Alchornea glandulosa
Alchornea triplinervia
Croton floribundus
Reflorestamento/Melfera/Construo/Celulose/Medicina
Hieronyma alchorneoides
Construo
Novembro / 2014
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Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
ESPCIES
USO ECONMICO
Hieronyma oblonga
Construo
Joannesia princeps
Arborizao/Reflorestamento/Medicina: purgativo/Construo
Mabea fistulifera
Pera glabrata
Pera heteranthera
Sapium glandulatum
Sebastiania commersoniana
Sloanea monosperma
Acacia sp.
Alimentao/Medicina/Ornamentao/Tintas/Perfumes/Constr
uo/Controle de eroso
Acacia polyphylla
Melfera/Celulose/Combustvel/Ornamentao/Arborizao/R
ecuperao de reas degradadas/Medicina: trata tosse
Apuleia leiocarpa
Carpintaria/Construo/Ornamentao
Albizia polycephala
Combustvel/Construo/Alimentao/Medicina
Andira anthelmia
Arborizao/Melfera/Alimentao/Medicina: anti-helmtico,
drstico, emtico, febrfago, laxante, narctico, piscicide,
veneno e purgativo.
Andira fraxinifolia
Paisagismo/Arborizao/Reflorestamento
Anadenanthera macrocarpa
Bauhinia forficata
Construo/Combustvel/Resina/Arborizao/Melfera/Medicin
a
Medicina: antidiabtico, cicatrizante, cistites e afeces
urinrias, diurticas, hipocolesteromiantes, malria,
parasitoses intestinais, elefantase, adstringente, diarria,
expectorante e controle da diurese.
Bauhinia fusconervis
Cassia ferruginea
Centrolobium robustum
Copaifera langsdorffii
Arborizao/Paisagismo
Ornamentao/Construo/Paisagismo/Arborizao
Construo/Combustvel/Arborizao/Paisagismo
Medicina: anti-inflamatrio, bactericida, tratamento de cncer,
cicatrizante, expectorante, diurtico, laxativo, estimulante,
emoliente e tnico/Marcenaria/Reflorestamento para
recuperao de reas/Melfera
Copaifera lucens
leos Essencias/Ceras
Chamaecrista ensiformis
Caesalpinia echinata
Combustvel
Corantes/Construo/Combustvel/Resina/Melfera/Paisagism
o/Arborizao Urbana
Dalbergia nigra
Marcenaria/Construo/Paisagismo
Exostyles venusta
Enterolobium contortisiliquum
Arborizao/Paisagismo
Melfera/Recuperao de reas
degradadas/Construo/Combustvel/Celulose/Medicina/Arbo
rizao
Erythrina speciosa
Paisagismo/Melfera
Goniorrhachis marginata
Hymenaea courbaril
Inga edulis
Construo
Construo/Recurso para fauna/Alimentao/Medicina:
diarria, tosse, bronquite, problemas de estmago, antifngico e para tratamento de cncer/Recuperao de reas
degradadas
Alimentao/Ornamentao/Combustvel
Inga capitata
Inga vera
Inga marginata
Alimentao
Medicina: anti-sptica/Recuperao de reas
degradadas/Recurso para fauna/Ornamentao/Melfera
Medicina: anti-lcera, adstringente e
Novembro / 2014
Pgina 139
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
ESPCIES
USO ECONMICO
hemosttico/Arborizao/Alimentao/Recuperao de reas
degradadas/Melfera
Lonchocarpus cultratus
Melanoxylon brauna
Construo/Medicina
Mimosa bimucronata
Machaerium nictitans
Melfera/Combustvel/Arborizao/Medicina:
abortiva/Recuperao de reas degradadas/Restaurao de
ambientes fluviais ou riprios
Myrocarpus frondosus
Construo/Melfera/Perfumes/Blsamo/Medicina
Peltogyne angustiflora
Plathymenia foliolosa
Pseudopiptadenia contorta
Platycyamus regnelli
Medicina: antioxidante/Construo
Ornamentao/Medicina: digestivo estomacal e anti-trmico.
Platypodium elegans
Pterocarpus rohrii
Piptadenia gonoacantha
Construo/Melfera
Celulose/Combustvel/Paisagismo/Recuperao de reas
degradadas
Construo/Combustvel/Ornamentao/Melfera/Recupera
oi de reas
Peltophorum dubium
Construo/Celulose/Paisagismo
Swartzia oblata
Alimentao/Melfera
Swartzia apetala
Paisagismo
Stryphnodendron polyphyllum
Sclerolobium denudatum
Medicina
Melfera/Celulose/Construo/Paisagismo/Recuperao de
solos
Sclerolobium rugosum
Senna multijuga
Carpotroche brasiliensis
Casearia arborea
Ornamentao/Construo
Construo/Corante/Arborizao/Recuperao de reas
Medicina/Paisagismo/Recurso para fauna
Melfera/Medicina: cicatrizante, anti-sptico, antimicrobiano,
fungicida, tnicas, depurativas, anti-reumtica e antiinflamatria/Restaurao de ambientes riprios
Casearia sylvestris
Casearia pauciflora
Medicina
Aniba firmula
Aiouea saligna
Olos essenciais/Medicina/Construo
Reflorestamento/Alimentao/ConstruoRecuperao de
reas degradadas
Beilschmiedia fluminensis
Cryptocarya aschersoniana
Lauraceae sp.1
Tecnologia/Construo
Nectandra megapotamica
Alimentao
Nectandra membranacea
Combustvel/Celulose/Arborizao/Recuperao de reas
Nectandra oppositifolia
Construo/Combustvel
Nectandra puberula
Construo/Combustvel
Nectandra rigida
Recuperao de reas
Ocotea divaricata
Recuperao de reas
Ocotea sp.
Ocotea puberula
Construo
Medicina/Veterinria/Construo/Recurso para
Novembro / 2014
Pgina 140
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
ESPCIES
Ocotea velutina
USO ECONMICO
fauna/Recuperao de reas
Construo/Arborizao/Recuperao de reas
Ocotea pretiosa
Medicina
Persea americana
Cariniana legalis
Alimentao/Medicina
Construo/Medicina/Paisagismo/Reflorestamento
Cariniana estrellensis
Reflorestamento/Paisagismo
Lecythis lanceolata
Construo
Lecythis pisonis
Alimentao/Construo/Medicina
Lacistema pubescens
Medicina: antioxidante/Combustvel
Lafoensia glyptocarpa
Ornamentao/Recuperao de reas
degradadas/Arborizao/Construo
Strychnos sp.
Medicina
Cabralea canjerana
Cedrela fissilis
leos
Essenciais/Construo/Melfera/Arborizao/Recuperao de
reas degradadas
Cedrela odorata
Construo/leos Essenciais
Guarea guidonea
Guarea macrophylla
Trichilia elegans
Inseticida
Trichilia lepidota
Construo
Campomanesia guaviroba
Paisagismo/Melfera/Medicina/Recurso para
fauna/Alimentao
Calyptranthes sp.
leos Essenciais
Calyptranthes grandifolia
Eugenia magnifica
Arborizao/Paisagismo
Eugenia punicifolia
Eugenia brasiliensis
Alimentao/Arborizao/Reflorestamento/Construo/Recom
posio de matas ciliares
Eugenia stigmatosa
Alimentao
Eugenia umbrosa
Ornamentao
Eugenia speciosa
Alimentao/Reflorestamento
Eugenia uniflora
Myrcia rostrata
Myrcia splendens
Alimentao/Reflorestamento/Recuperao de reas
degradadas/Ornamentao/Medicina
Combustvel/Melfera/Arborizao/Recuperao de reas
degradadas/Restaurao de ambientes fluviais ou riprios
Recurso para fauna/leos essenciais/Reflorestamento
Myrcia sp.
leos essenciais
Myrtaceae sp.1
Combustvel
Marlierea obscura
Plinia edulis
Psidium guineense
Alimentao/Reflorestamento
Psidium cattleianum
Alimentao/Ornamentao
Syzygium jambos
Alimentao/Medicina
Brosimum guianense
Coussapoa microcarpa
Novembro / 2014
Pgina 141
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
ESPCIES
USO ECONMICO
Ficus insipida
Construo/Medicina
Ficus adhatodifolia
Helicostylis tomentosa
Maclura tinctoria
Alimentao/Ltex.
Alimentao/Alucingeno/Ltex com uso medicinal
Alimentao/Reflorestamento/Ornamentao/Recurso para
fauna
Sorocea guilleminiana
Medicina
Ceiba speciosa
leo vegetal/Ornamentao/Reflorestamento
Ceiba crispiflora
Ornamentao/Paisagismo
Eriotheca pentaphylla
Paisagismo/Melfera
Luehea divaricata
Luehea grandiflora
Quararibea turbinata
Miconia cinnamomifolia
Alimentao
Construo/Melfera/Arborizao/Reflorestamento
Miconia lepidota
Combustvel
Tibouchina granulosa
Tibouchina mutabilis
Paisagismo/Construo
Myrsine coriacea
Myrsine umbellata
Medicina/Ornamentao/Construo/Recuperao de
encostas
Myrsine venosa
Rapanea ferruginea
Mollinedia schottiana
Medicina
Siparuna guianensis
Combustvel/Medicina
Siparuna brasiliensis
Medicina/Inseticida
Magnolia ovata
leos Essenciais
Virola oleifera
Medicina
Virola gardneri
Medicina/Construo/Reflorestamento
Guapira opposita
Piper amalago
leos essenciais/Medicina
Piper arboreum
leos Essenciais/Medicina
Roupala sculpta
Construo/Tecnologia
Roupala montana
Medicina/Ornamentao/Recomposio da
vegetao/Construo
Seguieria langsdorffii
Arborizao/Reflorestamento
Bathysa autralis
Arborizao/Medicina
Bathysa nicholsonii
Medicina: antifngico
Genipa americana
Medicina/Alimentao
Psychotria nuda
Psychotria carthagenensis
Randia armata
Dictyoloma vandellianum
Medicina
Alimentao/Medicina: cansao, falta de ar, gonorria,
reumatismo e inflamaes.
Combustvel/Arborizao/Paisagismo/Recuperao de reas
degradadas
Fagara rhoifolia
Zanthoxylum rhoifolium
Combustvel/Medicina
Construo/Melfera/Reflorestamento/Recurso para fauna
Novembro / 2014
Pgina 142
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
ESPCIES
USO ECONMICO
leos essenciais/Medicina: febre, hipertenso, disenteria,
problemas hepticos, ictercia e
inflamaes/Combustvel/Alimentao/Melfera/Recuperao
de reas degradadas
Allophylus edulis
Cupania oblongifolia
Cupania racemosa
Cupania emarginata
Matayba guianensis
Toulicia laevigata
Recomposio vegetal/Melfera
Aureliana fasciculata
Cestrum bracteatum
Metternichia princeps
Ornamentao/Arborizao
Solanum pseudoquina
Ornamentao/Arborizao/Recuperao de reas
degradadas
Chrysophyllum flexuosum
Medicina: antioxidante
Chrysophyllum lucentifolium
Construo
Chrysophyllum gonocarpum
Ecclinusa ramiflora
Combustvel
Pouteria caimito
Pouteria torta
Pouteria gardneri
Alimentao/Reflorestamento
Simarouba amara
Pourouma guianensis
Aegiphila sellowiana
Alimentao
Melfera/Medicina/Recurso para fauna
Citharexylum myrianthum
Vitex polygama
QUADRO A4 -
AMEAADAS/EXTINTAS
Astrocaryum aculeatissimum
baixo risco
Guatteria xylopioides
vulnervel
Ilex paraguariensis
Cyathea corcovadensis
Joannesia princeps
em pergigo
vulnervel- Agricultura e aquacultura
Dalbergia nigra
Vulnervel
Inga bullata
Vulnervel
Inga leptantha
Vulnervel
Inga platyptera
Em perigo
Inga sellowiana
Em perigo
Melanoxylon brauna
Vulnervel
Plathymenia foliolosa
Sclerolobium denudatum
Sclerolobium beaurepairei
em pergigo
Banara brasiliensis
Casearia pauciflora
em pergigo
Ocotea aciphylla
baixo risco
Novembro / 2014
Pgina 143
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Ocotea puberula
baixo risco
Ocotea silvestris
vulnervel
Ocotea pretiosa
Phyllostemonodaphne geminiflora
em pergigo
Urbanodendron verrucosum
vulnervel
Cariniana legalis
Couratari pyramidata
Lecythis lanceolata
baixo risco/
Lecythis lurida
Cedrela fissilis
Cedrela odorata
Trichilia casaretti
Trichilia silvatica
Trichilia ramalhoi
vulnervel
Brosimum glaziovii
Naucleopsis oblongifolia
vulnervel
Pseudolmedia hirtula
Sorocea guilleminiana
vulnervel
Aureliana fasciculata
Solanum pseudoquina
baixo risco
Solanum cinnamomeum
baixo risco
Chrysophyllum flexuosum
Chrysophyllum splendens
Micropholis crassipedicellata
QUADRO A5 -
Espcies endemicas
Espcies
Endemismo
Espcies
Endemismo
Astrocaryum aculeatissimum
Mata Atlntica
Cryptocarya saligna
Attalea humilis
Mata Atlntica
Ocotea aniboides
Polyandrococos caudescens
Mata Atlntica
Ocotea elegans
Mata Atlntica
Himatanthus bracteatus
Mata Atlntica
Ocotea laxa
Mata Atlntica
Malouetia arborea
Mata Atlntica
Ocotea divaricata
Mata Atlntica
Rauvolfia grandiflora
Mata Atlntica
Ocotea daphnifolia
Mata Atlntica
Duguetia pohliana
Ocotea brachybotrya
Mata Atlntica
Duguetia riedeliana
Ocotea dispersa
Mata Atlntica
Guatteria australis
Mata Atlntica
Ocotea silvestris
Mata Atlntica
Guatteria candolleana
Mata Atlntica
Ocotea pretiosa
Mata Atlntica
Guatteria xylopioides
Mata Atlntica
Urbanodendron bahiense
Mata Atlntica
Guatteria latifolia
Mata Atlntica
Urbanodendron
verrucosum
Rollinia dolabripetala
Mata Atlntica
Couratari pyramidata
Novembro / 2014
Pgina 144
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Espcies
Endemismo
Espcies
Endemismo
Adenocalymma
subsessilifolium
Mata Atlntica
Lecythis lanceolata
Mata Atlntica
Jacaranda bracteata
Mata Atlntica
Calyptranthes lanceolata
Mata Atlntica
regional
Jacaranda macrantha
Calyptranthes grandifolia
Mata Atlntica
Jacaranda puberula
Eugenia dichroma
Mata Atlntica
Aechmea weilbachii
Eugenia expansa
Mata Atlntica
Eugenia magnifica
Mata Atlntica
Mata Atlntica
Eugenia macahensis
Eugenia stigmatosa
Mata Atlntica
Cordia trichoclada
Cecropia glaziovii
Couepia venosa
Bernardinia fluminensis
Mata Atlntica
Eugenia umbrosa
Mata Atlntica
Cyathea corcovadensis
Mata Atlntica
Myrcia hexasticha
Mata Atlntica
Garcinia brasiliensis
Mata Atlntica
Myrcia recurvata
Mata Atlntica
Kielmeyera excelsa
Myrcia anceps
Tovomitopsis paniculata
Marlierea obscura
Mata Atlntica
Marlierea suaveolens
Mata Atlntica
Plinia edulis
Mata Atlntica
Maytenus longifolia
Maytenus communis
Actinostemon verticillatus
regional
Ceiba crispiflora
Eriotheca pentaphylla
Senefeldera verticillata
Mata Atlntica
Hydrogaster trinervis
Mata Atlntica
Erythroxylum cuspidifolium
Mata Atlntica
Luehea conwentzii
Erythroxylum coelophlebium
Mata Atlntica
Henriettea saldanhaei
Glycydendron
espiritosantense
Bauhinia fusconervis
Mata Atlntica
Miconia cinnamomifolia
Mata Atlntica
Mata Atlntica - regional
Mata Atlntica
Copaifera lucens
Mata Atlntica
Tibouchina granulosa
Caesalpinia echinata
Mata Atlntica
Tibouchina arborea
Dalbergia nigra
Mata Atlntica
Tibouchina mutabilis
Exostyles venusta
Mata Atlntica
Mollinedia schottiana
Mata Atlntica
Hymenaea courbaril
Mollinedia oligantha
Piptocarpha macropoda
Virola gardneri
Mata Atlntica
Inga tenuis
Mata Atlntica
Guapira nitida
Mata Atlntica
Inga bullata
Tetrastylidium
grandifolium
Mata Atlntica
Inga leptantha
Mata Atlntica
Inga platyptera
Inga sellowiana
Mata Atlntica
Bathysa mendoncaei
Machaerium pedicellatum
Mata Atlntica
Bathysa nicholsonii
Moldenhawera floribunda
Mata Atlntica
Psychotria nuda
Mata Alntica
Machaerium nictitans
Mata Atlntica
Rudgea recurva
Mata Atlntica
Ormosia minor
Ouratea oliviformis
Roupala sculpta
Cupania furfuracea
Mata Atlntica
Mata Atlntica - regional
regional
Peltogyne angustiflora
Mata Atlntica
Cupania schizoneura
Plathymenia foliolosa
Mata Atlntica
Cupania emarginata
Mata Atlntica
Novembro / 2014
Pgina 145
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Espcies
Endemismo
Espcies
Endemismo
Swartzia oblata
Mata Atlntica
Toulicia laevigata
Sclerolobium denudatum
Mata Atlntica
Metternichia princeps
Tachigali paratyensis
Mata Atlntica
Solanum cinnamomeum
Mata Atlntica
Tachigali pilgeriana
Chrysophyllum flexuosum
Mata Atlntica
Tachigali denudata
Mata Atlntica
Chrysophyllum splendens
Mata Atlntica
Banara brasiliensis
Micropholis
crassipedicellata
Mata Atlntica
Carpotroche brasiliensis
Beilschmiedia fluminensis
Beilschmiedia stricta
QUADRO A6 -
Picramnia gardneri
Mata Atlntica
Mata Atlntica regional
Picramnia glazioviana
Mata Atlntica
Aegiphila sellowiana
NOME POPULAR
FAMLIA
ESPCIE
DR
DA
Angico
Fabaceae
1,639344262
0,5
Aperta ruo
Piperaceae
13
21,31147541
6,5
Aperta ruo
Piperaceae
Piper sp.
1,639344262
0,5
Aperta ruo
Piperaceae
Piper sp. 2
1,639344262
0,5
Arco de pipa
Sapindaceae
6,557377049
Arranha gato
Fabaceae
Acacia plumosa
1,639344262
0,5
Caet
Heliconeaceae
Heliconea sp.
9,836065574
Camar
Asteraceae
Gochnatia polimorpha
1,639344262
0,5
Cambot grande
Anarcadiaceae
3,278688525
10
Cambot mido
sp 1
3,278688525
11
Cambuc do mato
Myrtaceae
3,278688525
12
Canela amarela
Lauraceae
3,278688525
13
Canela sabi
Lauraceae
11
18,03278689
5,5
14
Carrapeta
Meliaceae
4,918032787
1,5
15
Ceboleira
Phytolaccaceae
Phytolacca dioica L.
1,639344262
0,5
16
Cedro rosa
Meliaceae
Cedrela odorata
3,278688525
17
Cip pente de
macaco
Bignoniaceae
1,639344262
0,5
18
Cip timb
Sapindaceae
1,639344262
0,5
sp 2
19
Copa rosa
1,639344262
0,5
20
Erva lagarto
Salicaceae
3,278688525
21
Erva rato
Rubiaceae
8,196721311
2,5
22
Erva rato 2
sp 3
1,639344262
0,5
23
Erva rato 3
sp 4
1,639344262
0,5
24
Erva rato 4
sp 5
1,639344262
0,5
25
Feijo Preto
Fabaceae
sp 6
1,639344262
0,5
26
Jibia
Araceae
Epipremnum pinnatum
1,639344262
0,5
27
Munjolo gamb
Mimosaceae
Piptadenia sp.
1,639344262
0,5
28
Munjolo jacar
Mimosaceae
1,639344262
0,5
Novembro / 2014
Pgina 146
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
J. F. Macbr
29
Nega mina
Siparuneceae
Siparuna guianenses
3,278688525
30
Pixirico
Melastomataceae
Miconia sp.
16
26,2295082
QUADRO A7 -
Nome popular
Famlia
Espcie
Dr
Da
Aperta ruo
Piperaceae
14
22,95081967
Myrtaceae
Psidium Eugeniaefolia
1,639344262
0,5
Aricurana
Euphorbiaceae
1,639344262
0,5
Bapeba costela
de velho
Sapotaceae
Pouteria sp. 1
9,836065574
Bapeba osso
Sapotaceae
Pouteria sp. 2
1,639344262
0,5
Bico de pato
Papilionoidaeae
1,639344262
0,5
Bicuba sangue
Miristicaceae
3,278688525
Cabi
Fabaceae
Leguminosa 4
1,639344262
0,5
Cambi vinhtico
Fabaceae
10
16,39344262
10
Cambot mido
sp 1
1,639344262
0,5
11
Canela abacate
Lauraceae
3,278688525
12
Canela azeite
sp 2
4,918032787
1,5
13
Ceboleira
Phytolaccaceae
Phytolacca dioica L.
4,918032787
1,5
14
Cip arame
Bignoniaceae
Memora peregrina
3,278688525
15
Copa rosa
sp 3
8,196721311
2,5
16
Erva de rato
Rubiaceae
19
31,14754098
9,5
17
Erva lagarto
Salicaceae
1,639344262
0,5
18
Fedegoso
Caesalpinaceae
Senna australis
4,918032787
1,5
19
Guarapa
Caesalpinoideae
4,918032787
1,5
20
Imbi preto
Annonaceae
1,639344262
0,5
21
Ipeque marfim
Apocynaceae
1,639344262
0,5
22
Jaborandi
Rutaceae
1,639344262
0,5
23
Jacarand cip
Fabaceae
Machaerium fulvovenosum
6,557377049
24
Jussara
Arecaceae
Euterpe edulis
1,639344262
0,5
25
Maminha de
porca
Rutaceae
3,278688525
26
Munjolo jacar
Mimosaceae
4,918032787
1,5
27
Nega mina
Siparuneceae
Siparuna guianenses
4,918032787
1,5
28
Pata de vaca
Fabaceae
Bauhinia sp.
3,278688525
29
Pimenta longa
Piperaceae
Piper sp 1
12
19,67213115
30
Pimenta longa 2
Piperaceae
Piper sp 2
3,278688525
31
Pimenta longa 3
Piperaceae
Piper sp 3
3,278688525
32
Pimenta longa 4
Piperaceae
Piper sp 4
3,278688525
33
Pixirica
Melastomataceae
Miconia sp.
6,557377049
34
Pixirica 2
Melastomataceae
Miconia sp.1
1,639344262
0,5
35
Pixirica 3
Melastomataceae
Miconia sp.2
1,639344262
0,5
Novembro / 2014
Pgina 147
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Nome popular
Famlia
Espcie
Dr
Da
Pixirico
Melastomataceae
Miconia sp.3
1,639344262
0,5
37
Roxinho
Caesalpinoideae
1,639344262
0,5
38
Samambaia
Pteridophyta
sp 4
1,639344262
0,5
39
No identificada 1
sp 5
1,639344262
0,5
36
40
No identificada 2
sp 6
1,639344262
0,5
41
No identificada 3
sp 7
1,639344262
0,5
42
No identificada 4
sp 8
1,639344262
0,5
Subfilo Clitelata
Classe Oligochaeta
Filo Mollusca
Classe
Gastropoda
Ordem Pulmonata
Familia Megaspiradae
Megaspyra sp
Filo Arthropoda
Ordem Isopoda
Subfilo Crustacea
Classe
Malacostraca
Infra-ordem
Caridea
Ordem
Decapoda
Famlia Palaemonidae
Macrobrachium sp.
Famlia Atyidae
Potimirim sp.
Atya sp.
Superclasse
Hexapoda
Ordem Homoptera
Ordem Hymenoptera
Famlia Formicidae
Ordem Mallophaga
Ordem Orthoptera
Ordem Thysanura
Ordem Isoptera
Ordem Dermaptera
Subfilo Atelocerata
Classe Insecta
Ordem Psocoptera
Ordem Anoplura
Ordem Siphonaptera
Subordem
Gerromorpha
Famlia Belostomatidae
Subordem
Nepomorpha
Famlia Veliidae
Rhagovelia robusta
Rhagovelia hambletoni
Ordem Hemiptera
Ordem Trichoptera
Novembro / 2014
Famlia Leptoceridae
Famlia Hidropsychidae
Pgina 148
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Famlia Philopotamidae
Ordem Megaloptera
Ordem Coleoptera
Subordem
Anisoptera
Ordem Odonata
Subordem
Zygoptera
Ordem Ephemeroptera
Famlia Corydalidae
Famlia Psephenidae
Famlia Elmidae
Famlia Libellulidae
Famlia Gomphidae
Famlia Coenogrionidae
Famlia Megapodagrionidae
Famlia Baetidae
Famlia Tipulidae
Famlia Chironomidae
Famlia Simulidae
Ordem Diptera
Ordem Lepidoptera
Famlia Psychodidae
Brumptomyia guimaraesi
Lutzomyia longipalpis
Lutzomyia fischeri
Lutzomyia shannoni
Lutzomyia barrettoi
Lutzomyia intermedia
Lutzomyia whitmani
Lutzomyia hirsuta
Lutzomyia monticola
Lutzomyia misionensis
Famlia Piralydae
Famlia Gripopterygidae
Gripopteryx cancellata
Gripopteryx reticulata
Tupiperla tessellata
Ordem Plecoptera
Famlia Perlidae
Anacroneuria furfurosa
Anacroneuria subcostalis
Kempnyia gracilenta
Kempnyia varipes
Classe
Diplopoda
Classe
Chilopoda
Classe
Entognatha
Ordem Protura
Ordem Acarina
Classe
Arachinida
Ordem Aranae
Ordem Pseudoscorpionida
Ordem Opiliones
QUADRO A9 -
Novembro / 2014
Pgina 149
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Filo Chordata
Sub-filo Vertebrata
Infra-filo Gnathostomata
Super-classe Osteichthyes
Classe Actinopterygii
Sub-classe Neopterygii
Super-ordem Ostariophysi
Ordem Characiformes
Famlia Characidae
Astyanax sp.
Astyanax teaniatus
Famlia Crenuchidae
Subfamlia Characidiinae
Characidium sp.
Famlia Erythrinidae
Hoplias malabaricus
Ordem Siluriformes
Famlia Loricariidae
Subfamlia Hypoptopomatinae
Schizolecis guntheri
Famlia Trichomycteridae
Subfamlia Trichomycterinae
Trichomycterus sp.
Famlia Heptapteridae
Rhamdioglanis frenatus
Super-ordem Acanthopterygii
Ordem Cyprinodontiformes
Famlia Poeciliidae
Phalloceros sp.
Phallaceros caudimaculatus
Ordem Perciformes
Famlia Cichlidae
Geophagus brasiliensis
Crenicichla cf. lacustris
Famlia Gobiidae
Awaous tajasica
Ordem Symbranchiformes
Famlia Synbranchidae
Synbranchus marmoratus
Nome Popular
Ordem Squamata
Boidae
Novembro / 2014
Pgina 150
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Boa constrictor
jiboia
Corallus hortulanus
cobra suaubia
Colubridae
Philodryas olfersii
cobra verde
Tripanurgos compressus
falsa coral
Chironius fuscus
cobra-cip
Chironius bicarinatus
cobra cip
Helicops trivittatus
Mastigodryas bifossatus
jararacuu do brejo
Liophis miliaris
cobra d'gua
Clelia cleelia
muurana
Xenodon neuwiedii
falsa jararaca
Elapidae
Micrurus corallinus
cobra coral
Viperidae
Bothrops jararaca
jararaca
Borhrops jararacussu
jararacuu
Anseriformes
Galliformes
Ciconiiformes
Cathartiformes
Falconiformes
11
Gruiformes
Charadriiformes
Columbiformes
Psittaciformes
Cuculiformes
Strigiformes
Caprimulgiformes
Apodiformes
13
Trogoniformes
Coraciiformes
Galbuliformes
Piciformes
Passeriformes
119
QUADRO A12 - Lista de Espcies de aves encontradas na RPPN Fazenda Bom Retiro
Nome do txon
Nome popular
Tinamiformes
Tinamidae
Crypturellus obsoletus
inhambuguau
Novembro / 2014
Pgina 151
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Nome do txon
Nome popular
Anseriformes
Anatidae
Dendrocygna viduata
Irer
Amazonetta brasiliensis
p-vermelho
Galliformes
Cracidae
Penelope superciliaris
Jacupemba
Ciconiiformes
Ardeidae
Butorides striata
socozinho
Bubulcus ibis
gara-vaqueira
Ardea alba
gara-branca-grande
Syrigma sibilatrix
Maria-faceira
Egretta thula
gara-branca-pequena
Ciconiidae
Ciconia maguari
maguari
Cathartiformes
Cathartidae
Cathartes aura
urubu-de-cabea-vermelha
Cathartes burrovianus
urubu-de-cabea-amarela
Coragyps atratus
urubu-de-cabea-preta
Falconiformes
Accipitridae
Leucopternis lacernulatus
gavio-pombo-pequeno
Heterospizias meridionalis
gavio-caboclo
Parabuteo unicinctus
gavio-asa-de-telha
Rupornis magnirostris
gavio-carij
Buteo albicaudatus
gavio-de-rabo-branco
Spizaetus melanoleucus
gavio-pato
Falconidae
Caracara plancus
caracar
Milvago chimachima
carrapateiro
Herpetotheres cachinnans
acau
Falco sparverius
quiriquiri
Falco femoralis
falco-de-coleira
Gruiformes
Aramidae
Aramus guarauna
caro
Rallidae
Aramides saracura
saracura-do-mato
Laterallus viridis
san-castanha
Cariamidae
Cariama cristata
seriema
Charadriiformes
Charadriidae
Vanellus chilensis
quero-quero
Scolopacidae
Novembro / 2014
Pgina 152
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Nome do txon
Gallinago undulata
Nome popular
narcejo
Jacanidae
Jacana jacana
jaan
Columbiformes
Columbidae
Columbina talpacoti
rolinha-roxa
Patagioenas picazuro
pombo
Leptotila verreauxi
juriti-pupu
Leptotila rufaxilla
juriti-gemedeira
Geotrygon montana
Pariri
Psittaciformes
Psittacidae
Forpus xanthopterygius
tuim
Brotogeris tirica
periquito-rico
Pionus maximiliani
maitaca-verde
Cuculiformes
Cuculidae
Piaya cayana
alma-de-gato
Crotophaga major
anu-coroca
Crotophaga ani
anu-preto
Guira guira
anu-branco
Tapera naevia
Saci
Strigiformes
Tytonidae
Tyto alba
coruja-da-igreja
Strigidae
Megascops choliba
corujinha-do-mato
Pulsatrix koeniswaldiana
murucututu-de-barriga-amarela
Athene cunicularia
coruja-buraqueira
Caprimulgiformes
Nyctibidae
Nyctbius griseus
urutau
Caprimulgidae
Nyctidromus albicollis
bacurau
Apodiformes
Apodidae
Streptoprocne zonaris
taperuu-de-coleira-branca
Panyptila cayennensis
andorinho-estofador
Trochilidae
Ramphodon naevius
beija-flor-rajado
Glaucis hirsutus
balana-rabo-de-bico-torto
Phaethornis idaliae
rabo-branco-mirim
Phaethornis ruber
rabo-branco-rubro
Eupetomena macroura
beija-flor-tesoura
Aphantochroa cirrochloris
beija-flor-cinza
Florisuga fusca
beija-flor-preto
Anthracothorax nigricollis
beija-flor-de-veste-preta
Novembro / 2014
Pgina 153
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Nome do txon
Nome popular
Thalurania glaucopis
beija-flor-de-fronte-violeta
Hylocharis cyanus
beija-flor-roxo
Amazilia fimbriata
beija-flor-de-garganta-verde
Trogoniformes
Trogonidae
Trogon surrucura
surucu-variado
Trogon rufus
surucu-de-barriga-amarela
Coraciiformes
Alcedinidae
Megaceryle torquatus
martim-pescador-grande
Chloroceryle amazona
martim-pescador-verde
Chloroceryle americana
martim-pescador-pequeno
Momotidae
Baryphthengus ruficapillus
juruva-verde
Galbuliformes
Galbulidae
Galbula ruficauda
ariramba-de-cauda-ruiva
Bucconidae
Nystalus chacuru
joo-bobo
Piciformes
Ramphastidae
Ramphastos vitellinus
tucano-de-bico-preto
Pteroglossus aracari
araari-de-bico-branco
Picidae
Picumnus cirratus
pica-pau-ano-barrado
Melanerpes candidus
pica-pau-branco
Veniliornis maculifrons
picapauzinho-de-testa-pintada
Colaptes campestris
pica-pau-do-campo
Celeus flavescens
pica-pau-de-cabea-amarela
Dryocopus lineatus
pica-pau-de-banda-branca
Passeriformes
Thamnophilidae
Thamnophilus palliatus
choca-listrada
Thamnophilus ambiguus
choca-de-sooretama
Dysithamnus stictothorax
choquinha-de-peito-pintado
Myrmotherula gularis
choquinha-de-garganta-pintada
Myrmotherulla axillaris
choquinha-de-flanco-branco
Myrmotherula urosticta
choquinha-de-rabo-cintado
Myrmotherula unicolor
choquinha-cinzenta
Herpsilochmus rufimarginatus
chorozinho-de-asa-vermelha
Drymophila squamata
pintadinho
Terenura maculata
zided
Conopophagidae
Conopophaga melanops
cuspidor-de-mscara-preta
Scleruridae
Sclerurus scansor
vira-folha
Dendrocolaptidae
Novembro / 2014
Pgina 154
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Nome do txon
Nome popular
Dendrocincla turdina
arapau-liso
Sittasomus griseicapillus
arapau-verde
Xiphorhynchus fuscus
arapau-rajado
Furnariidae
Furnarius figulus
casaca-de-couro-da-lama
Furnarius rufus
joo-de-barro
Synallaxis spixi
joo-tenenm
Certhiaxis cinnamomeus
curuti
Phacellodomus rufifrons
joo-de-pau
Philydor atricapillus
limpa-folha-coroado
Xenops minutus
bico-virado-mido
Xenops rutilans
bico-virado-carij
Tyrannidae
Mionectes oleagineus
abre-asa
Mionectes rufiventris
abre-asa-de-cabea-cinza
Leptopogon amaurocephalus
cabeudo
Hemitriccus orbitatus
tiririzinho-do-mato
Myiornis auricularis
miudinho
Todirostrum poliocephalum
teque-teque
Todirostrum cinereum
ferreirinho-relgio
Phyllomyias fasciatus
piolhinho
Elaenia flavogaster
guaracava-de-barriga-amarela
Camptostoma obsoletum
risadinha
Tolmomyias sulphurescens
bico-chato-de-orelha-preta
Tolmomyias flaviventris
bico-chato-amarelo
Platyrinchus mystaceus
patinho
Myiobius barbatus
assanhadinho
Hirundinea ferruginea
gibo-de-couro
Lathrotriccus euleri
enferrujado
Cnemotriccus fuscatus
guaracavuu
Fluvicola nengeta
lavadeira-mascarada
Machetornis rixosa
suiriri-cavaleiro
Legatus leucophaius
bem-te-vi-pirata
Myiozetetes similis
bentevizinho-de-penacho-vermelho
Pitangus sulphuratus
bem-te-vi
Myiodynastes maculatus
bem-te-vi-rajado
Megarynchus pitangua
neinei
Empidonomus varius
peitica
Tyrannus melancholicus
suiriri
Tyrannus savana
tesourinha
Rhytipterna simplex
vissi
Myiarchus ferox
maria-cavaleira
Attila rufus
capito-de-sara
Cotingidae
Procnias nudicollis
araponga
Pipridae
Manacus manacus
rendeira
Novembro / 2014
Pgina 155
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Nome do txon
Chiroxiphia caudata
Nome popular
tangar
Tityridae
Schiffornis turdina
flautim-marrom
Pachyramphus castaneus
caneleiro
Pachyramphus polychopterus
caneleiro-preto
Pachyramphus marginatus
caneleiro-bordado
Pachyramphus validus
caneleiro-de-chapu-preto
Vireonidae
Cyclarhis gujanensis
pitiguari
Vireo olivaceus
juruviara
Hylophilus thoracicus
vite-vite
Hirundinidae
Pygochelidon cyanoleuca
andorinha-pequena-de-casa
Atticora tibialis
calcinha-branca
Stelgidopteryx ruficollis
andorinha-serradora
Progne chalybea
andorinha-domstica-grande
Tachycineta leucorrhoa
andorinha-de-sobre-branco
Troglodytidae
Troglodytes musculus
corrura
Pheugopedius genibarbis
garrincho-pai-av
Turdidae
Turdus flavipes
sabi-una
Turdus rufiventris
sabi-laranjeira
Turdus leucomelas
sabi-barranco
Turdus amaurochalinus
sabi-poca
Turdus albicollis
sabi-coleira
Mimidae
Mimus saturninus
sabi-do-campo
Motacillidae
Anthus lutescens
caminheiro-zumbidor
Coerebidae
Coereba flaveola
cambacica
Thraupidae
Saltator maximus
tempera-viola
Nemosia pileata
sara-de-chapu-preto
Trichothraupis melanops
ti-de-topete
Tachyphonus cristatus
ti-galo
Tachyphonus coronatus
ti-preto
Ramphocelus bresilius
ti-sangue
Thraupis sayaca
sanhau-cinzento
Thraupis ornata
sanhau-de-encontro-amarelo
Thraupis palmarum
sanhau-do-coqueiro
Pipraeidea melanonota
sara-viva
Tangara brasiliensis
cambada-de-chaves
Tangara seledon
sara-sete-cores
Tangara cayana
sara-amarela
Tersina viridis
sa-andorinha
Novembro / 2014
Pgina 156
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
Nome do txon
Nome popular
Dacnis cayana
sa-azul
Hemithraupis ruficapilla
sara-ferrugem
Hemithraupis flavicollis
sara-galega
Conirostrum speciosum
figuinha-de-rabo-castanho
Emberizidae
Zonotrichia capensis
tico-tico
Ammodramus humeralis
tico-tico-do-campo
Sicalis flaveola
canrio-da-terra-verdadeiro
Emberizoides herbicola
canrio-do-campo
Volatinia jacarina
tiziu
Sporophila lineola
bigodinho
Sporophila caerulescens
coleirinho
Tiaris fuliginosus
cigarra-do-coqueiro
Cardinalidae
Habia rubica
ti-do-mato-grosso
Caryothraustes canadensis
furriel
Parulidae
Parula pitiayumi
mariquita
Basileuterus culicivorus
pula-pula
Icteridae
Cacicus haemorrhous
guaxe
Gnorimopsar chopi
grana
Molothrus orizyvorus
irana-grande
Molothrus bonariensis
vira-bosta
Fringillidae
Euphonia chlorotica
fim-fim
Euphonia violacea
gaturamo-verdadeiro
Euphonia xanthogaster
fim-fim-grande
Euphonia pectoralis
ferro-velho
Estrildidae
Estrilda astrild
bico-de-lacre
Passeridae
Passer domesticus
pardal
NOME POPULAR
Ordem Carnivora
Felidae
Leopardus pardalis
Jaguatirica
Ordem Didelphimorphia
Didelphidae
Marmosops incanus
cuca
Metachirus nudicaudatus
cuca-cauda-de-rato
Philander frenatus
gamb
Ordem Rodentia
Novembro / 2014
Pgina 157
Plano de Manejo da
Reserva Particular do Patrimnio Natural Fazenda Bom Retiro
NOME DO TXON
NOME POPULAR
Cricetidae
Akodon cursor
rato-da-mata
Nectomys squamipes
rato d'gua
Oligoryzomys nigripes
rato do mato
Erethizontidae
Sphiggurus villosus
ourio-cacheiro
Ordem Chiroptera
Phillostomidae
Carollia perspicillata
morcego
Desmodus rotundus
morcego vampiro
Sturnira lilium
morcego
Novembro / 2014
Pgina 158